Universidade Federal do Amazonas Exercícios de Termodinâmica
Instituto de Ciências Exatas Departamento de Física
Problemas - Capítulo 2
Problemas – Seção 2.2 2.2-1 Encontre as três equações de estado para um sistema com a equação fundamental v0 S3 U . R 2 NV Solução São as equações que expressam os parâmetros intensivos em termos dos parâmetros extensivos independentes. Neste caso serão 3v 0 S 2 T U T S V,N R 2 NV v 3 P U P 02 S 2 V S,N R NV 3 U v 02 S2 N S,V R N V 2.2-2 Para o sistema do problema 2.2-1 determine em função de T, V e N. Das expressões para e T, encontramos 1 S 1 S T T 3 N 3 N e isolando S da equação de T, ou seja, Solução
SR
NV T 3v 0
encontramos R 1 R T NV T 3 N 3v 0 3 3v 0
V N
1/2
T 3/2
2.2-3 Mostre, através de um diagrama (em escala arbitrária), a dependência da pressão com o volume para temperatura fixa para o sistema do problema 2.2-1. Desenhe tais “isotermas”, correspondentes a dois valores da temperatura, e indique qual isoterma corresponde à temperatura mais elevada. Solução
Das expressões de P e T, encontramos P 1 S P 1 ST T 3 V 3 V Isolando S da expressão para T, encontramos R P 1 T R NV T 3 V 3v 0 3 3v 0 Como P é definido para N fixo, as isotermas são
N V
1/2
T 3/2
Exercícios de Termodinâmica
2
P
V
As isotermas crescem para cima. 2.2-4 Determine as três equações de estado para um sistema com equação fundamental u
s2 R
R v 20
v2.
Solução Neste caso, a equação fundamental é dada em termos de quantidades molares. A energia interna pode ser escrita como U US, V, N US, V, N Nu S , V , 1 Nus, v N N ou seja, US, V, N
R
S2 N
V2 N
R v 20
Logo, U S P U V T
V,N
u s
T 2 s R u P 2R v v s v 20
S,N
v
S 2 v 20 R 2 V 2 s 2 v 20 R 2 v 2 s 2 R v 2 R S,V S,V v 20 RN 2 v 20 Rv 20 Outra forma de encontrar : Considera-se U NusN, vN, onde sN S/N e vN V/N. Assim U Nu u N usN, vN u N u s u v N N v N N S,V s N u u u s v u u s v uN uN u s v u N s N v v N s v s N
U N
U N
u Ts Pv u 2
s 2 R v 2 R v 20
us, v.
2.2-5 Expresse em função de T e P para o sistema do problema 2.2-4. Solução
Da expressão da última linha do problema anterior u Ts Pv
s2 R
R v 20
v 2 Ts Pv
v2 Mas de T 2 s s R T e de P 2R v v 0 P. Logo 2 R 2 2R v0
u
Exercícios de Termodinâmica
s2 R R
1 4
3
R v 20
R T 2
2
v 2 Ts Pv R v 20
R 2 T 2 v 20 P 2 R
v 20 P 2R
1 4
2
T
R T2
2 R T P v0 P 2 2R
v 20 R
P2
2.2-6 Determine as três equações de estado para um sistema com equação fundamental v 0 s 2 s/R u v e . R Solução
Assim,
Da mesma forma que no problema anterior US, V, N Nus, v e portanto S v 0 S 2 NR US, V, N e . V R s 2 s seR v Rv V,N v s 2 P U u P v 0 s 2 e R uv R V S,N v s v S s S 3 e NR v 0 s 2 e R U v 02 v 2 R N S,V R VN T
U S
u s
T
v0 R
2 1 u s R
s R
su R
2.2-7 Indique esquematicamente a dependência da temperatura com o volume numa expansão adiabática quase-estática dS 0 para o sistema do problema 2.2-6. Solução
A temperatura é uma função dos parâmetros intensivos da forma T TS, V, N
Assim, T dS T dV T dN S V,N V S,N N S,V Para uma expansão quase-estática, dS 0, encontra-se dT T dV T dN V S,N N S,V Como S S e NR T v0 2N S R NV R então S T v 0 2NR S S e NR 2RN S U RNSV V NV 2 R2 S T v S 2 e NR 3NR S 3RN S U 0 N R3N3V R4N3V2 logo, S v S 2 NR 2RN S dV 3RN S dN dT 0 e V R RNSV R4N3V2 ou S S 2 2RN S v 0 T S 2 e NR dV2 S4 3 13 v 0 3RN Se NR dN R R RNS R N V V dV 1 Mas 2 c e então podemos escrever esquematicamente, V V dT
Exercícios de Termodinâmica
4
T a b3 c V V onde a, b e c são parâmetros que não dependem do volume. 2.2-8 Subsituindo as Eqs. (2.20) e (2.21) na Eq. (2.25), mostre que se obtém a forma apropriada da Eq. (2.6). Solução
As Eqs. (2.20), (2.21) e (2.25) saõ s S/N,
v V/N 1 us, v US, V, N N du Tds Pdv respectivamente. Então fazendo o que se pede, encontramos d U Td S Pd V 1 dU U2 dN T dS TS2 dN P dV PV2 dN N N N N N N N N N ou 1 dU T dS TS dN P dV PV dN U dN N N N N2 N2 N2 ou dU TdS PdV PV TS U dN N que é da forma da Eq. (2.6), isto é, dU TdS PdV dN, para um tipo de partícula. Pode-se mostrar que o termo entre parênteses é realmente , usando a propriedade de função homogêneo para U. De fato, US, V, N US, V, N Difenciando esta equação como relação a , US, V, N US, V, N Mas, US, V, N US, V, N S US, V, N V US, V, N N S V N US, V, N US, V, N US, V, N S V N S V N Como a propriedade da função homogênea vale para qualquer valor de , vamos fazer 1. Assim US, V, N US, V, N US, V, N S V N US, V, N S V N Usando as definições de derivadas parciais, encontra-se US, V, N TS PV N Portanto, substituindo-se na equação PV TS U encontra-se N PV TS TS PV N N como havíamos antecipado.
Problemas – Seção 2.3 2.3-1 Determine as três equações de estado na representação da entropia para um sistema com a equação fundamental u
v 1/2 0 R 3/2
s 5/2 . v 1/2
Solução Como a relação fundamental foi dada na representação da energia, podemos calcular os parâmetros intensivos nesta representação T,P, e fazer a transformação para a representação
Exercícios de Termodinâmica
5
da entropia F 0 ,F 1 , F 2 , através das relações F0 1 , F1 P , F2 T T T Assim, os parâmetros na representação da energia são 3 v 1/2 2 5 u u 5 0 s T 2 R 3/2 2 s s v v 1/2 5 s2 1 u 3 2 v s 2 v 5 1 u Ts Pv u u u u 2 2 onde na última linha usamos o resultado do problema 2.2-8 para o cálculo de . Agora podemos fazer as transformações indicadas: F 0 1 2 us F 0 1 2 S T 5 T 5 U 1 u 2 v F1 P 1 vs F 1 P 1 S T 5 T 5 V 5 u 2 s u F2 2 s F2 2 S 5 5 N T T 5 u 2 s que são as equações de estado na representação da entropia. P u v
v 1/2 0 R 3/2
1 2
2.3-2 Mostre, através de um diagrama (em escala arbitrária), a dependência da temperatura com o volume, para a pressão constante, para o sistema do problema 2.3-1. Desenhe essas “isóbaras” correspondentes a dois valores da pressão, e indique qual isóbara corresponde à maior pressão. Solução
De U Nu
encontramos U Nu N
S N V N
v 1/2 0 R 3/2
5/2 1/2
v 1/2 0 R 3/2
S 5/2 NV 1/2
As equações de estado são 3 S2 5 U 2 S V,N N V 5 v 1/2 2 1 U U 0 S 1 P 3 2 R 3/2 2 V V S,N NV 2 5 v 1/2 0 S2 U U N N S,V R 3/2 N2 V T
U S
v 1/2 0 R 3/2
5 2
De T e P encontramos T P
5 2 1 2
U S U V
5V S
v 1/2 0 R 3/2
5 S2 3 NV 2
Da expressão para P P 1 2
Exercícios de Termodinâmica
6
isolamos S 2 S 2 52
2 5
3 1 R 2 4 v0
N 2/5 P 2/5 V 3/5 N 2/5 P 2/5 V 3/5
Assim 3/5 2/5 PV T 5 PV 5 P V 2/5 2/5 3/5 2 S N P V N 5
Logo T P 3/5 V 2/5 T 10 3/5 V 2/5
T
V
As isóbaras crescem para cima. 2.3-3 Determine as três equações de estado na representação da entropia para um sistema com equação fundamental 2 2 u s 2 e v /v 0 . R Solução
Repetindo o procedimento do problema anterior, encontramos v2 2 T u 2 se v 0 2 us R s v v2 2 P u 2 s 2 e v 0 v2 2 uv2 R v s v0 v0 u Ts Pv u 2 us 2 uv2 v0
1 2s 2 v2 v
u
0
Portanto F 0 1 1 us F 0 1 1 S T T 2 2 U F1 P T
2 uv2 v0 2 us
F2 T
1 2s 2 v2 v0 u 2s
sv2 F 1 P SV T v0 N 2 v 20 u F2
T
V 1 1 2 S v 20
S N
Problemas – Seção 2.6 2.6-1 Por definição, a temperatura de um sistema composto de gelo, água e vapor d’água em
Exercícios de Termodinâmica
7
equilíbrio mútuo vale exatamente igual a 273, 16 K. A temperatura de um sistema gelo-água a 1 atm de pressão é então medida e obtém-se o valor 273, 15 K com imprecisao na terceira e quarta casas decimais. A temperatura de um sistema água-vapor d’água (i.e., água em ebulição) a 1 atm é também medida e vale 373, 15 K 0, 01 K. Calcule a temperatura do sistema água-vapor d’água com 1 atm de pressão, com seus prováveis erros, nas escalas Celsius, Fahrenheit absoluto e Fahrenheit. 2.6-2 A “constante de gás” R é uma constante cujo o valor é R 1, 986 cal/mol K ou R 1, 986 cal/mol o C. Expresse R em unidades de J/mol o F. 2.6-3 Dois sistemas particulares têm as seguintes equações de estado: 1 3 R N 1 2 U 1 T 1 e 1 5 R N 2 2 U 2 T 2 onde R é uma constante tendo o valor R 1, 986 cal/mol K. O número de mol do primeiro sistem é N 1 2 e do segundo, N 2 3. Os dois sistemas são separados por uma parede diatérmica e a energia total no sistema composto é de 6. 000 cal. Qual é a energia interna de cada sistema em equilíbrio? Solução
No equilíbrio (veja Eq. 2.37) 1 1 T 2 T 1
o que implica 3 R N 1 5 R N 2 3U 2 N 1 5N 2 U 1 2 U 2 2 U 1 A equação de conservação nos fornece U 1 U 2 U U 2 U U 1 Então N 1 U 1 3U 1 3N 5N 2 1 2 Substituindo U 6. 000 cal, N 2 e N 3, encontra-se 2 U 1 18 000 U 1 1714, 3 cal 6 15 Logo, U 2 6000 U 1 6. 000 1. 714, 3 4. 285, 7 cal 2.6-4 Dois sistema com as equações de estado dadas no problema 2.6-3 são separados por uma parede diatérmica. Os respectivos números de mols são N 1 2 e N 2 3. As temperaturas iniciais são T 1 250 K e T 2 350 K. Quais são os valores de U 1 e U 2 depois que o equilíbrio foi estabelecido? Qual é a temperatura de equilíbrio? Solução
Sejam as equações de estado do sistema 1 3 R N 1 2 U 1 T 1 1 5 R N 2 2 U 2 T 2 Para os valores iniciais da temperatura, podemos calcular os valores iniciais das energias internas de cada subsistema, usando as equações de estado e os números de mols. Logo, 1 1 U i 3 RN 1 T i 3 1. 986 2 250 1489. 5 cal 2 2 2 2 5 2 U i RN T i 5 1. 986 3 350 5213. 3 cal 2 2 Então,
Exercícios de Termodinâmica
8
1
2
U U i U i 1489. 5 5213. 3 6702. 8 cal No estado final de equilíbrio, as temperaturas são iguais. Por isto, 3 R N 1 5 R N 2 3U 2 N 1 5N 2 U 1 f f 2 U 2 2 U 1 f f e 1
2
Uf
Uf
U
Logo, 1
3 U Uf
1
N 1 5N 2 U f
1
Uf
3U
N 1 3N 1 5N 2
Substituindo os valores, encontramos U 1 3 6702. 8
2 6 15
1915. 1 cal
e U 2 U U 1 6702. 8 1915. 1 4787. 7cal As teperaturas finais serão T 1 2 3 T 2 2 5
U 1 2 1915. 1 321. 43 K 3 1. 986 2 RN 1 U 2 2 4787. 7 321. 43K 5 1. 986 3 RN 2
como se esperaria.
Problemas – Seção 2.7 2.7-1 Dois sistemas particulares têm as seguintes equações de estado 1 3 R N 1 , 2 U 1 T 1
P 1 R N 1 T 1 V 1
1 5 R N 2 , 2 U 2 T 2
P 2 R N 2 T 2 V 2
e
onde R 1, 986 cal/mol K. O número de mols do primeiro sistema é N 1 0, 5 e o do segundo, N 2 0, 75. Os dois sistemas estão contindos num cilindro fechado, separados por um pistão diatérmico móvel. As temperaturas inciais são T 1 200 K e T 2 300 K, e o volume total é de 20 litros. Qual é a energia e o volume de cada sistema em equilíbrio? Quanto vale a pressão e a temperatura? Solução
Das condições iniciais obtém-se 1 1 U i 3 RN 1 T i U 1 3 1. 986 0. 5 200 297. 9 cal 2 2 2 2 2 5 2 U i RN T i U i 5 1. 986 0. 75 300 1117. 1 cal 2 2 Portanto, a energia total do sistema (constante) vale 1
2
U U i U i 297. 9 1117. 1 1415 cal. No estado final de equilíbrio, tanto P quanto T são iguais nos dois subsistemas. Logo, 3 R N 1 5 R N 2 3N 1 U 2 5N 2 U 1 2 U 2 2 U 1 1 2 R N1 R N2 N 1 V 2 N 2 V 1 V V As outras duas equações são as condições de fechamento: U 1 U 2 U V 1 V 2 V
Exercícios de Termodinâmica
9
Daí podemos obter os quatro parâmetros que procuramos no estado final do sistema. Ou seja, 3N 1 U U 1 5N 2 U 1 N 1 V V 1 N 2 V 1 Então 1
Uf
1
Vf
N 1 5N 2 0. 285 71
3U
V
1
Uf
3N 1
N 1 N 2
1
Vf
N 1
3 1415
20
0. 5 3 0. 5 5 0. 75
0. 5 0. 5 0. 75
404. 28 cal
8. 0 litros
Os demais valores são: 2
Uf
2 Vf
1
U Uf V
1 Vf
2
Uf
2 Vf
1415 404. 28 1010. 7 cal 20 8 12 litros
Temperaturas finais: 1 Tf 1
Tf
1
Uf 1 2 T f 2 404. 28 271. 42 3 RN 1 3 1. 986 0. 5 2 Uf 1 1010. 7 2 Tf 2 271. 42 5 RN 2 5 1. 986 0. 75
Pressões finais: 1
1
2
2
1
R N1 T f Vf
2
R N2 T f Vf
Pf Pf
1
1. 986 0. 5 271. 42 33. 69 cal/litro 8
1
1. 986 0. 75 271. 42 33. 69 cal/litro 12
Pf Pf
Obs.: A unidade cal/litro vale 1 cal 4. 18 J 1 litro 10 3 m
3
portanto 1 cal/litro
4. 18 J/m 3 4. 18 10 3 Pa 10 3
Problemas – Seção 2.8 2.8-1 A equação fundamental de um tipo particular de sistema de dois constituintes é 3/2 S NA NR ln U 5/2V N 1 R ln N 1 N 2 R ln N 2 N N N N N1 N2
onde R 1, 986 cal/mol K e A é uma constante desconhecida. Um cilindro rígido fechado de volume total igual a 10 litros é dividido em duas câmaras de igual volume por uma membrana rígida diatérmica, permeável ao primeiro componente, mas impermeável ao segundo. Numa das câmaras, coloca-se 1 1 uma amostra do sistema com parâmetros iniciais N 1 0, 5, N 2 0, 75, V 1 5 litros e T 1 300 K. 2 2 Na segunda câmara coloca-se uma amostra com parâmetros iniciais N 1 1, N 2 0, 5, V 2 5 1 2 litros e T 2 250 K. Depois que o equilíbrio é estabelecido, quais são os valores de N 1 , N 1 , T, P 1 2 eP ? Solução
Seja a equação fundamental na representação da entropia
3/2 V N S N A N R ln U 5/2 N 1 R ln 1 N N
A entropia total é
N 2 R ln
N2 N
Exercícios de Termodinâmica
10 S S 1 S 2
Processo virtual: dS
1 2 1 dU 1 dN 1 1 dU 2 dN 2 1 1 1 1 2 2 T T T T
Condições de conservação U 1 U 2 constante dU 2 dU 1 1
2
N1 N1
2
1
constante dN 1
dN 1
Então dS
1 1 T 2 T 1
dU 1
1 2 2 1 T T 1
Como dS deve ser anular para valores arbitrários de dU 1 e dN 1 , no equilíbrio teremos 1 1 T 2 T 1 1 2 2 1 T T Equações de estado na representação da entropia: 1 S U T S T N 1 As diversas derivadas da entropia são: S 1 3 N 1 R 2 U 1 U 1 S 1 A R ln V 1 1 N 1 N 1
1
U 1 N 1
3/2
5 R R ln 2
N1 N 1
U 2 N 2
3/2
5 R R ln 2
N2 N 2
S 2 3 N 2 R 2 U 2 U 2 S 2 A R ln V 2 2 N 2 N 1
2
Desta forma podemos escrever as equações de estado: 1
1 3 N 1 R 2 U 1 T 1
1 1 A R ln V 1 1 T N
U 1 N 1
3/2
5 R R ln 2
N1 N 1
1 3 N 2 R 2 U 2 T 2
2 2 A R ln V 2 T 2 N
U 2 N 2
3/2
5 R R ln 2
N2 N 2
Para os subsistemas podemos escrever: 1
13/2 V 1 N 1 1 S 1 N 1 A N 1 R ln U 15/2 N 1 R ln 11 N 2 R ln N N 2 23/2 2 N 2 1 V S 2 N 2 A N 2 R ln U 25/2 N 1 R ln 11 N 2 R ln N N Valores finais dos parâmetros - condições de equilíbrio.
1
N2 N 1 2 N2 N 2
2
Exercícios de Termodinâmica 1 1 T 2 T 1 1 2 2 1 T T
11 3 N 1 R 3 N 2 R 2 U 1 2 U 2
V 1 N 1
A R ln
V 2 N 2
A R ln
3/2
U 1 N 1
5 R R ln 2
3/2
U 2 N 2
1
N1 N 1
5 R R ln 2
2
N2 N 2
ou, simplicando estas equações, encontramos N 1 N 2 U 1 U 2 e ln
V 1 N 1
U 1 N 1
3/2
V 2 N 2
ln
1
3/2
U 2 N 2
N1 N 1
ln
2
N2 N 2
ln
A última condição ainda pode ser escrita como 1 2 ln V 2 N 1 V N
1
3/2
N 2 U 1 N 1 U 2
ln
N 2 N 1
2
N 1 N 2
que resulta em V 1 N 2 V 2 N 1
1
3/2
N 2 U 1 N 1 U 2
N 2 N 1
2
N 1 N 2
Para V 1 V 2 N 2 U 1 N 1 U 2
3/2
1
N1
2
N2
Usando a condição N 1 N 2 N 2 U 1 N 1 U 2 U 1 U 2 temos N 2 U 1 U 2 N 1
3/2
1
N1
2 N2
1
N1
2
N2
Esta condição nos diz que o número de partículas do tipo 1 no subsistema 1 é igual ao número de partículas do tipo 2 no subsistema 2. Sabemos que 1
1
2
2
N N1 N2 N1 N2 N1 N2 ou, reunindo as duas equações 1
N1
2
1
2
N2
2
2
2
N 2 N 1 2N 2
1
N 1 N 2N 2 N 2 Para encontrarmos as energias, usamos as condições N 1 N 2 U 1 U 2 1 2 U U U Valores numéricos. As condições iniciais dadas foram:
Exercícios de Termodinâmica 1
N1
1 N2
12 2
0. 5
N1
1
0. 75
2 N2
0. 5
N 1 1. 25
N1
N2
N 2 1. 5
V 1 5 l
V 2 5 l
T 1 300 K
T 2 250 K
N N 1 N 2 2. 75
Cálculo da energia interna. Usando as equações de estado e as condições iniciais encontramos 1 S 1 3 R N 1 2 U 1 U 1 T 1 2 2 1 S 3 R N 2 2 2 2 U U T Podemos calcular a energia interna total do sistema 1 U 1 3 RN 1 T 1 U i 3 1. 986 1. 25 300 1117. 1 cal 2 2 2 3 2 2 2 U RN T U i 3 1. 986 1. 50 250 1117. 1 cal 2 2 Logo, 1
U Ui
2
Ui
2234. 2 cal
Assim, da condições
U 1
N 1 N 2 U 1 U 2 U 2 U U 2 U U 1
encontramos N 1 U U 1 N 2 U 1 que nos fornece a solução N 1 U N 1 N 2 Usando os valores numéricos U 2234. 2 cal, N 1 1. 25 e N 2 1. 5, encontra-se 1. 25 U 1 2234. 2 1015. 5 cal 1. 25 1. 5 e, portanto U 2 2234. 2 1015. 5 1218. 7 cal Número de mols. Das relações acima, encontramos U 1
1
N2
2
1
N1
2
1
N1
0. 5 mol
e 2
Temperaturas.
N 1 N 2N 2 N 2 2. 75 2 0. 5 1 0. 75 mol Usando a equação de estado 1 3 N 1 R 2 U 1 T 1
encontramos T 1 2 3 T 2 2 3 Usando a equação fundamental
1015. 5 U 1 2 272. 7 K 1 3 1. 25 1. 986 N R U 2 2 1218. 7 272. 7 K 3 1. 5 1. 986 N 2 R
3/2 V N S N A N R ln U 5/2 N 1 R ln 1 N N encontramos a equação de estado para cada subsistema
N 2 R ln
N2 N
Exercícios de Termodinâmica
13 P S N R T V V
ou 1 1 P 1 N RT 1. 25 1. 986 272. 7 135. 4 cal/l 1 5 V 2 2 1. 5 1. 986 272. 7 162. 5 cal/l P 2 N RT 5 V 2 Respostas: Valores finais
N1
1
0. 5 mols
2 N1
0. 7 mols
T 272. 7 K P 1 135. 4 cal/l P 2 162. 5 cal/l