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CapítuloUM

Às vezes AMOR é sobre compromisso e às vezes é sobre sacrifício. Na maioria das vezes é um pouco dos dois. Aprendi pelo método da‘tentativa-e-erro’. Outra coisa que aprendi, do jeito ‘tentativa-e-erro’? Não ligo o quanto tenho que me comprometer ou me sacrificar para estar com Rowen Sterling. Eu faço qualquer coisa para vê-la feliz. Para deixa-la viver seus sonhos. Para fazê-la sentir-se realizada. Para reconhecer que era tão malditamente especial para mim e eu tive que sofrer – uma profunda e latejante dor – enquanto estivemos separados. Ela era sagrada para mim. Para tratá-la como tal, fiz disto a minha prioridade. Era por isto que estava tomando meu segundo energético e tinha ambas as janelas davelha Bessie escancaradas, mesmo a temperatura estando perto de congelar lá fora. Era sexta-feira à noite. Risque isso. Era sábado de manhã cedo, muito cedo... e estava seguindo para o oeste. Rowen não gostaque eu dirijapor oito horas depois de um dia cheio no rancho. Bem, ela não gosta que eu dirija qualquer distância na velha Bessie. Então, fizemos um dos nossos todo-importante acordos e estabelecemos

que eu deixaria as manhãs de sábado para as minhas viagens mensais a Seattle. Isto era um problema. Eu não estava disposto a sacrificar uma noite com ela, então não iria adiante com este compromisso. Sacrificaria dormir e empurrar até a exaustão para chegar àmanhã de sábado em cada uma das seis viagens que eu tinha feito. Viu? Sacrifício e compromisso em torno de cada canto do relacionamento. Ela sempre resmunga um pouco, tenta argumentar de todas as maneiras possíveis e diz que eu arrisco minha vida para chegar 20 horas mais cedo do que o planejado, mas bastava um sorriso e um dar de ombros e ela derretia. Ela era louca pelo meu sorriso. Isso derrubava ela. Toda. Vez. Não estava acima de tudo admitindo que usaria aquele conhecimento para minha vantagem, quando me encontrei indo em direção a águas profundas com ela: um sorriso, um encolher de ombros, um aceno e ela estava em minhas mãos. Antes que alguém vá pensar que não estou jogando o jogo do amor, deixe-me registrar que eu estou – cento e vinte por cento do tempo – nas mãos de Rowen Sterling. Não importa o que ela faça, ou qual expressão facial se projete, ou quais palavras escolha, meu estado permanente é estar em suas mãos. Meloso e pegajoso em suas mãos. Nunca pensei que seria um maldito feliz, em uma forma glorificada de brinquedo nas mãos de uma menina. Ironias da vida, certo? Quando estou chegando à minha terceira bebida energética, vejo minha saída à distância. Estou tão exausto, mas me animo instantaneamente. Eu dirigi por

este caminho o suficiente para saber que o apartamento de Rowen está a 15 minutos de distância. Dez minutos se eu realmente empurrasse a velha Bessie acima de seu limite. Eu a puxava acima dos seus limites todas às vezes, e até agora, a velha Bessie nunca falhou. Passei a comunidade da faculdade que Rowen frequentou. Andei ao redor do campus algumas vezes com ela. É uma boa escola, o prédio de arte onde ela basicamente mora quando não está trabalhando é impressionante, mesmo para alguém como eu, que não conhece a diferença entre Monet e Manete, até que um certo alguém apaixonado pegou a responsabilidade de me ensinar história da arte. Aprendi mais sobre arte do que qualquer pessoa poderia imaginar que um cowboy de Montana saberia. Amava isso na Rowen. Amava isto sobre nós. Nós pegamos o que é normal, mediano e tudo o que era esperado... e viramos de cabeça para baixo. Nós não fazíamos nada só porque a sociedade esperava. Nós fizemos nossos próprios padrões e não nos preocupávamos em atender às expectativas da maioria sem nome. No momento que entrei na rua de Rowen, não tinha chegado a 50 milhas por hora. Nem sequer tentei recuar. Sabia, pelas tentativas anteriores, que voltar atrás seria um desperdício de esforços. Não poderia pular para trás justamente quando eu estava perto de ter Rowen em meus braços. Sensação estranha, pois quando ela estava bem perto, não conseguiria ir para ela rápido o suficiente. A velha Bessie praticamente pegou ar quando passei pela entrada do complexo de apartamentos. Quando chicoteei através dos velhos edifícios do complexo – que tinham desgastes suficientes para parecer ainda mais velho – percebi cada uma das luzes queimadas na calçada do edifício de Rowen.

Ela não tinha um carro, não pegava transporte público, exceto pelo ônibus Greyhound1 que pegava uma vez por mês para ir a Montana. Qual meio de transporte minha namorada escolhia para usar num dia chuvoso e cheio de tráfego em Seattle? Uma bicicleta. Sim, uma velha bicicleta, de uma marcha, que tinha encontrado no apartamento do complexo uma semana após ter se mudado. Isso me deixou desconfortável de todos os modos que um cara poderia ficar. Toda vez que pensava nela pedalando para escola ou indo para a loja de rosquinhas que ela trabalhava, ali não era exatamente um lado da cidade com baixa criminalidade e eu queria comprar um passe de ônibus ou um pequeno e confiável Honda. Ela havia recusado todas as minhas sugestões, qualquer tipo de transporte que não fosse a bicicleta. Ela era categórica e disse que eu estava sendo ridículo. Eu era categórico dizendo que ela estava sendo apenas tão ridícula. Então o que faço quando ela pensa que ela esta certa e eu penso que estou tão certo? Deixo passar. Rowen andava de bicicleta numa parte de Seattle que fazia meu estômago apertar em nós quando pensava. Não havia nenhum compromisso nisso. Tinha que sacrificar o que eu queria pelo o que ela queria, porque em última análise ninguém poderia controlar outra pessoa. Quanto mais um tentava controlar, mais o outro escorregava entre os dedos. Não deixaria Rowen escapar entre os meus por ser controlador, homem das cavernas e arrogante.

1

Greyhound Lines, Inc. É uma Empresa de Transporte terrestre de Passageiros norte-americana. Atende Mais de 3.700 destinos nos Estados Unidos, Canadá e México.

Não poderia e – talvez o que era mais essencial – eu não iria controlá-la. Então, controlaria as pequenas coisas que eu pudesse, quando ela decidiu que isto era o seu meio de transporte. Como por exemplo, cuidar dos postes queimados na calçada do seu apartamento. Ou checar seus pneus. Ou lubrificar as correntes. Ou ter certeza que ela mantém a lata de spray de pimenta que dei a ela, no dia em que se mudou no bolso de fora de sua mochila. E tomava conta das coisas que podia controlar e não perdia meu tempo tentando controlar as coisas que eu não podia. Isto era um conceito mais simples para aceitar do que era para executar. Quando chicotei no primeiro espaço vazio que achei para estacionarnão conseguia mais raciocinar, nem quando peguei minha mochila de pano no leito do caminhão. Quase me esqueci de desligar o carro e tirar a chave da ignição. Correndo para o apartamento de Rowen no primeiro andar, me atrapalhei com meu chaveiro. Ela me deu uma chave reserva depois de combinar com sua colega de quarto, Alex. Eu fiquei aliviado ao descobrir que Alex era abreviação de Alexandria. De novo, se Rowen tivesse escolhido morar com um colega de quarto homem, isto seria algo que não poderia controlar. Não teria gostado, mas confiava nela. Confiança não era algo que eu dava a alguém, era algo que tinha que me provar. E Rowen tinha provado de novo e de novo. Alex trabalhava na mesma loja de rosquinhas que Rowen. Ela ajudou Rowen a conseguir o emprego lá, e era noite de sexta feira, ela não passaria pela porta da frente até o raiar do sol. Alex viveu a vida como se estivesse saindo de moda, final de semana e todas as aventuras ilimitadas, ela aproveitava para não desperdiçar. Depois de destrancar a porta, entrei e fechei sem fazer barulho. Todas as luzes estavam apagadas, exceto pela

lâmpada na janela. O apartamento tinha o tamanho de uma caixa de sapato, mas Rowen e Alex fizeram um bom uso do espaço. Uma vez que tirei minhas botas e as deixei na porta, caminhei pelo cubículo da cozinha e fui para o quarto de Rowen. Ela sempre acendia uma vela de baunilha quando ela estava desenhando, pintando, modelando ou qualquer outro meio de arte em que estava trabalhando arduamente e eu podia sentir o cheiro disto. Eu havia associado com o cheiro de chegar em casa, em achar meu caminho de volta para ela. A porta estava meio aberta, como se ela soubesse que eu apareceria e estava esperando por mim. Deslizei para dentro e encostei-me à parede. Rowen não estava nem a 3 metros de mim, dormindo com uma das minhas camisetas brancas que parecia um vestido para ela, seu lençol emaranhado em suas pernas. Congelei naquele momento e apenas me deixei... admirá-la. Esta garota, esta mulher, era minha. E mesmo que isso fosse uma característica que eu era intensamente orgulhoso, era mais certo e orgulhoso de algo mais. Eu era dela. Isto não era uma questão. Nunca tive uma opção. Isto foi algo colocado em prática no dia que o universo foi criado, e milhares de anos depois, aqui estamos nós. Nós nos encontramos. Eu era dela, ela era minha, nós éramos um do outro. Isto era uma coisa poderosa que batia em mim em momentos como este. Sabia que era o tipo de profundidade que poderia me rotular como meloso, mas não dava a mínima. Se pessoas quisessem me chamar de meloso porque eu amava – AMAVA – a garota deitada na minha frente, então que o façam.

Depois de outro minuto, a dor da separação retornoume à sua presença. Observando e refletindo, o tempo acabou; eu precisava estar perto dela. Minha necessidade de estar com ela se tornou tão urgente que não tinha me incomodado de tirar meu jeans. Apenas abaixei na cama e deslizei no colchão até que cada centímetro de mim estava curvado sobre ela. Um braço escorregou debaixo dela enquanto o outro se enrolou nela. Respirei o primeiro fôlego que tinha perdido desde que disse tchau há duas semanas, quando eu deixei Montana. Minha intenção não era acordá-la, mas ela sempre acordava quase como se estivesse esperando por mim em seus sonhos. “Você não deveria estar aqui pelas próximas vinte horas,” ela disse numa pesada voz de sono. “A privação do sono. Caindo de sono no volante. Eu quero você vivo e com cada pedaço no lugar.” Sorri e pressionei meu rosto na curva de seu pescoço. Inalei a cheirei, e exalei, deixando-a ir. “Eu sei.” Eu apertei meus braços para senti-la mais sólida neles. “Você nunca me escuta.” Ela sussurrou, e isto era mais uma forma contente que descontente. Meu sorriso se espalhou. “Eu sei.” Ela piscou até seus olhos encontrarem os meus. Não podia respirar quando ela me olhava assim. Nunca fui capaz de descrever o quando aqueles olhos azuis expressavam emoções Estava me inclinando para cobrir sua boca com a minha quando sua mão pressionou ao lado do meu pescoço, me parando. “Eu fico feliz que você não faz.” “Eu sei,” eu respondi. “Eu também.” Segurei um sorriso por outro segundo antes de minha boca cair na dela. Rowen suspirou de novo e antes que eu desse permissão ao meu

corpo, havia me deslocado até estar segurando o meu peso sobre o dela. O ritmo do nosso beijo nunca diminuía. Suas mãos se moveram para a fivela do meu cinto ao mesmo tempo em que as minhas se moveram para sua camiseta. Rowen estava me beijando, me tocando e me amando de todas as maneiras que poderia um dia querer ser amado. Ela estava expressando seu amor de maneiras que eu nunca soube que existiam nos primeiros cinco anos da minha vida. Ela é o amor na forma humana e mesmo que eu pudesse dizer que ela estava meio dormindo e eu exausto, fiz amor com ela. Nós fomos devagar e guardamos cada toque como se fosse nossa primeira vez, de novo. Quando eu me movi para dentro dela, nossos suspiros combinados preencheram o quarto. E quando nossas respirações se tornaram mais pesadas, eu senti palavras não ditas em seus toques. Ela nunca amou ou nunca poderia amar ninguém como ela me amava. Rowen Sterling me consumia.

CapítuloDOIS

Não era nem sete horas da manhã e estava sorrindo. Na verdade, estava quase radiante. Nunca fui especialista sobre "expressão fácil exuberante". Então, conheci Jesse Walker. E agora eu sorria às 6:45 da manhã! Coloquei toda a culpa em cima dele, porque não pensei nisso quando ele estava em torno de mim sorrindo, ou seja, isso apenas éalgo que simplesmente sou incapaz defazer quando ele estapor perto. Eu carinhosamente o apelidei a Maldição do Sorriso de Jesse Walker. Não era uma doença para qual estava procurando uma cura. Depois de "dizer nossos olás" na noite passada, nós dois desmaiamos depois de cerca de dois batimentos cardíacos. Até quando tinha terminado o café da manhã, Jesse ainda não havia se mexido. Quase chequei seus pulsos, mas ele estava dormindo tão profundamente. Dormir para Jesse era cochilar alguns minutos após o amanhecer. Para ele ainda estar dormindo quando era quase sete horas, o cara tinha que estar tão abatido como uma pessoa poderia estar antes de desmaiar de exaustão. Quando o bacon chiou, tentei trabalhar um pouco minha raiva, ou pelo menos irritação, por Jesse ter dirigido por 800 quilômetros depois de estar acordado por 12 horas. Como de costume, não deu certo. Na verdade, parte de mim estava emocionada por ele ter desafiado a

exaustão para chegar mais cedo. Outra parte de mim, uma parte que parecia um pouco maior, preocupada que um dia, a nossa sorte iria desaparecer e algo terrível iria acontecer. Essa coisa de "sem sorte" é o que me preocupa! E não se aplica apenas a Jesse conduzir através de duas linhas de estado durante a madrugada. Ela atormenta meus pesadelos e os recessos mais sombrios de minha mente quando se tratava de Jesse e meu relacionamento. Tentei ignorá-la - aquela sensação de que o fundo certamente cairia debaixo de nós qualquer dia - esse pensamento penetrou em minha mente e se espalhou como um câncer. Sabia que a minha mentalidade naturalmente tendia para o pessimismo e que essas premonições decorrem disso, assim eu tentei, muito duro, sufocar o maligno pensamento em minha mente. Foi uma batalha constante. Nunca levei meu funcionamento sem sorte para esgotar os pensamentos de Jesse, e eu nunca quis. Eles eram meus demônios para lutar. Não que eu não quisesse a sua ajuda, era só que teria que trazê-lo ao inferno para fazer parte da batalha. Meu inferno pessoal ou qualquer outro, não era lugar para alguém como Jesse Walker. Então, lutava contra tudo isso sozinha, jurei a mim mesma que não iria deixar a pessoa autodestrutiva que tranquei por meses sair de sua gaiola e faria tudo que estivesse ao meu alcance para me certificar de que nunca correria da sorte, principalmente quando se tratava de Jesse. Sejam quais forem os obstáculos que enfrentemos, uma coisa era certa: ele estava ali agora. Ele optou por dar o seu amor para mim e isso me mudou para sempre, não importa o que acontecesse.

"Você me fez café da manhã quando você foi para Willow Springs, e você me faz café da manhã quando venho aqui. Você percebe que você está me mimando, certo?" Meu sorriso estava de volta em toda a sua glória anterior. "Eu faço." Eu desliguei o queimador antes de me virar. Jesse tinha conseguido encontrar o jeans, embora o botão de cima não estivesse fechado, mas ele ainda estava sem a camisa. Provavelmente porque joguei atrás da cabeceira da cama quando a tirei na noite passada. "Eu meio que gosto de mimar você." Disse. Seus olhos correram sobre mim de um modo lento, proposital. Não em um lascivo, eu-vou-tomar-você-agoramesmo, mas uma espécie de adoração. Duvido que em me acostume com ele me admirando daquela maneira. "Isso pode fazer um homem fraco." "Eu sei. Isso é tudo parte do meu plano maligno". Se era o olhar em seus olhos, ou a forma como ele parecia em nada mais do que um par descuidadamente situado de jeans apertados, eu simplesmente não podia deixar de me aproximar dele. "Plano maligno?" Seus braços enrolaram em volta de mim e ele me puxou para dar um beijo na minha testa. "Para deixar você fraco e covarde e, então, você cederá a todos os meus desejos, caprichos e vontades." Aninhei minha cabeça em seu peito enquanto enrolava meus braços ao redor dele. Seu calor espalhou paramim e eu sabia que se houvesse uma posição que eu gostaria de passar toda a eternidade, seria essa. "Odeio estragar isso para você, mas esse plano maligno está em funcionamento desde junho do ano passado, Rowen."

"Oh? Eu perdi o memorando?" "Eu sou fraco, covarde, e...facilmente dominado" Senti sua curva de sorriso em cima da minha cabeça "para todos os seus desejos, caprichos e vontades agora. Eu tenho sido. Sempre serei." "É mesmo?" "Somente para você", ele sussurrou em meu cabelo. "Para você, sou um homem fraco, fraco. Sou tão fraco que você poderia me quebrar com uma palavra. Você poderia me finalizar com um olhar. Você poderia me arruinar com um toque." Pensei que nós nascêssemos sabendo respirar e que era uma coisa instintiva. Mas naquele momento, tinha que me lembrar de como fazê-lo. "Você é fraco?" Ele era a pessoa mais forte que já tinha conhecido. Se ele era fraco, então não sei o que eu era. Incrivelmente ele beijou minha testa. "Para você". Depois de alguns momentos de reaprender a respirar, tanto por instinto quanto por necessidade saí do seu abraço para o prato do nosso café da manhã. "Bem, maldição. Lá se vai o meu plano maligno meticulosamente detalhado." Jesse riu. "O que você vai fazer com todo o seu tempo livre agora?" Olhando por cima do meu ombro, dei-lhe meu próprio olhar dos pés à cabeça. O meu não era tão inocente como o seu tinha sido. "Outras coisas más." Levantei uma sobrancelha para preencher os espaços em branco. Jesse não corou. Ele nem sequer piscou. Ele deu um sorriso. "Onde posso me inscrever para participar dessas outras maldades?"

Estava prestes a esquecer tudo sobre o café da manhã e correr de volta para o quarto, ou para o inferno, a decisão foi mais rápida quando a porta da frente se abriu. Por ela entrou minha peculiar companheira de quarto com um timing impecavelmente horrível. "ROWEN! Tire sua bunda sarcástica fora da cama! Está perdendo o dia!" As costas de Alex voltadas para nós quando ela tirou suas brilhantes botas pretas. O guarda-roupa de Alex era hardcore. Não acho que ela possuía uma única coisa que era de algodão. Ela usava couro, seda, tule, cetim. . . eu fiz menção ao couro? A menina era latino-americana, mas ela se vestia como um personagem de anime japonês. Viver com ela era tão colorido e aventureiro como seu guarda-roupa. "Hey. Alex. Abaixe um tom ou cinquenta" eu disse, acenando com uma espátula para ela. Estava de volta ao café da manhã, afinal ficar quente e forte com meu namorado não iria acontecer, já que Alex havia chegado. "O proprietário disse que se ele receber outra queixa de nossos vizinhos sobre o barulho que vem do nosso apartamento, nós receberemos um aviso de despejo." Alex fez um som impressionado quando ela lutou para sair de sua outra bota. "Ele disse isso a doze advertências atrás. Além disso, se ele nos expulsar, o pervertido doente não terá o prazer diário de espiar quando você passa por sua janela." A testa de Jesse enrugou. Ele não era um namorado ciumento, de uma forma possessiva e imbecil como eu já tive o desprazer de conviver, e isso era mais uma de suas inúmeras virtudes que eu apreciava. No entanto, ele era um namorado interessado. Para responder as suas

preocupações em silêncio, balancei a cabeça e revirei os olhos. Alex vendia drama quando ela estava se esgotando. Depois de lançar suas botas de lado, ela se virou e viu que não estava sozinha. É claro que o seu olhar permanecia sobre Jesse como o meu estava antes. Quando tinha contado até cinco e o seu olhar só estava a meio caminho, peguei uma das minhas panquecas e a arremessei em sua direção. "Falando de prazer diário..." Alex se desviou da panqueca voadora enquanto conseguia manter os olhos plantados em Jesse. "Caramba, eu sabia!" Um homem menor do que Jesse teria se contorcido, pela forma como ela estava comendo ele com os olhos. "Sabia o que, pervertida doente?" Ela revirou os olhos, ainda conseguindo mantê-los em Jesse. "Há realmente um Deus." Ela finalmente desviou o olhar para mim. Com um piscar de olhos, ela me deu um largo sorriso e caminhou em direção à cafeteira. Quando ela passou por Jesse, bateu na sua parte traseira tão forte que fez ambos, Jesse e eu, vacilamos. "E há um demônio, também." Ela balançou as sobrancelhas para mim, quando ela pegou uma xícara de café e a encheu. "Hey. Louca. Mantenha suas mãos para si mesma, ou irei fazer uma ordem de restrição." "O quê? Você está mantendo ele para si mesma. Realmente, Rowen, quando um homem seminu como este é seu delicioso “garoto-brinquedo” e está de pé na cozinha, alguém não pode manter suas mãos para si mesma. Homens como ele não foram postos neste planeta para que as mulheres pudessem manter suas mãos para si mesmas.”. "Homens como eu podem ouvir, você sabe", Jesse canalizou bem-humorado. "Podemos até mesmo falar.

Você sabe, no caso de alguém quiser emitir um bom dia ou um hey, como você está? antes de bater na minha bunda e me fazer sentir como um pedaço de carne." "Bom dia, Jesse. Ei, como você está?" Disse Alex revirando os olhos. Mesmo ela não podia deixar de sorrir em torno de Jesse. Era uma doença contagiosa. "Estou indo muito bem, Alex. Que bom que você perguntou." Jesse respondeu. "Então, o que vocês dois esquisitos decidiram sobre o que fazer com a sua manhã, antes de eu assediar sexualmente e agredir o seu namorado?" Eu suspirei exasperada quando levei Jesse e meus pratos à mesa. Viver com Alex era como viver com um circo de uma só mulher. Ela sempre era alta, sempre intensa e sempre divertida. "Alguma coisa esquisita." Ela riu em sua xícara de café. "Por favor, por favor, não parem por minha causa. Estou perfeitamente feliz em assistir a esquisitice que vocês estavam prestes a fazer. Basta fingir que não estou aqui." Ela saltou para cima do balcão e ficou confortável. "Vá medicar-se ou algo assim." Estava tentada a jogar outra panqueca nela, mas estava com fome. Eu já tinha desperdiçado uma panqueca e ela ainda não tinha se calado por um segundo. "Vamos lá! Eu nem disse nada." Bufou Alex. "Alex!" Atirei um olhar patético para Jesse, que estava silenciosamente rindo. "O quê, estressada?" “Medicação. Agora." Levantei minhas sobrancelhas e esperei. Alex não estava realmente em uso de medicação contrariando a crença popular - mas tinha aprendido a

construir limites saudáveis para não irritar a merda do outro. Ela ficou cerca de cinco segundos olhando-cobiçando Jesse e irritando a merda fora de mim. "Tudo bem. Seja egoísta assim e mantenha ele todo para você mesma." Ela deslizou para fora do balcão, deu em cada um de nós um beijo e se dirigiu para o quarto dela. "Droga. Espero que Julio esteja carregado. Preciso da minha ação Julio depois desse belo pedaço de bunda de cowboy". Eu balancei minha cabeça e mergulhei em minhas panquecas. "Julio?", perguntou Jesse, soando como se ele estivesse com medo de perguntar. Ele tinha razão de estar. "Não pergunte," eu disse, levantando minha mão. Na primeira semana que moramos no apartamento, corri para o quarto de Alex depois de ouvir seus gritos agudos. Vamos apenas dizer que não havia água sanitária suficiente para limpar a imagem da minha mente. Pronta para seguir em frente com o Julio e não conversar sobre o gigante-quente-rosa-vibrador, eu mudei o tema. "Como está à turma em casa?" O rosto de Jesse atenuou e seus olhos ficaram moles. "Casa" Ele baixou a garfada de panqueca de volta no prato. Dei de ombros e o olhei. Não que estivesse reclamando, mas não entendia o que tinha dito ou feito para gerar a expressão quente. "Você pensa em Willow Springs como isso? Como a sua casa?” Ah. Eu considerava sim, sem qualquer dúvida. E isso o fez feliz: chamar sua casa de minha casa.

Honestamente, onde quer que ele esteja ou onde quer que ele fosse era a minha casa. Poderia ter sido uma grande galinha em admitir para ele, mas suponho que, sem perceber, meio que já fiz. Meu maldito subconsciente e sua programação. "Mi casa es tu casa. Tu casa es mi casa. Certo? Em termos de definição de uma casa por Webster, suponho que Willow Springs seja o mais próximo de uma, como já tive". Eu disse com outro encolher de ombros. Sabia que a minha resposta foi a razão pela qual a sua expressão esperançosa caiu levemente. Também sabia que tinha acabado de atualizar ou seria rebaixar? - O meu status de galinha ao status de covarde, mas o esmagador, por vezes sufocante, sentimento que eu tinha por Jesse era difícil de admitir para mim mesma, muito menos a ele. Tinha ido viver uma vida anestesiada em um mundo preto-e-branco, para de repente, ser empurrada para um mundo mais estimulante, esmagador em cores vivas. Foi uma volta de cento e oitenta graus que tinha ocorrido em apenas seis meses. Não tinha me ajustado, no entanto, apesar de que a cada dia me adapto um pouco mais. Jesse colocou a mão sobre a minha. Ele apertou gentilmente. "Você está certa, Rowen. Sua casa é minha casa. E a minha casa é sua." Girei minha mão para enredar os dedos através dos seus. "Isso soa melhor em Inglês." "Nah. Soa melhor quando você diz isso." Seus olhos eram totalmente intencionais novamente, o que, é claro, fez meu estômago serpentear em uma centena de pequenos nós.

Finalmente, ele pegou o garfo o voltou a comer o seu café da manhã. "Todo mundo está bem", disse ele com a boca cheia de panqueca. "Mamãe e todas as meninas, obviamente, sentem a sua falta, e meu pai também sente, mas tenta não ser tão óbvio sobre isso. O que, é claro, o torna muito mais óbvio”. Eu ri. Neil era muito parecido com Jesse. Na superfície, ele parecia ser um cowboy durão que nunca tinha considerado chorar, mas no fundo, os dois eram um par de grandes pamonhas. Hippies no coração, como Jesse certa vez descreveu a si mesmo. "O sentimento é mútuo. Dê ao seu pai um abraço por mim quando você voltar. Só não deixe ser óbvio." Jesse acenou com a mão. "Obviamente". "Garth? Josie? Sunny? Vacas?" Falar de Willow Springs sempre me deixava com saudades. Gostava de Seattle e adorava estudar arte, mas nenhum lugar era como Willow Springs. Sabia, no fundo, que nenhum lugar jamais seria também. Cresci em Portland, mas me sentia tanto em casa como em um hotel. Não havia nada em Portland que eu desejasse nada que perdi. Não tinha ouvido falar da minha mãe desde que ela foi embora com o homem que tinha sido o catalisador para os meus cinco anos de comportamento autodestrutivo. Cortei o galho morto da minha vida e mesmo que não tenha sido uma decisão fácil, foi o caminho certo. Um caminho saudável. "Garth está... bem, Garth," Jesse disse com um encolher de ombros, "e eu não tenho visto Josie recentemente. Acho que ela está vendo um dos irmãos Mason, que, de volta ao Garth, o irrita bastante.”. Minhas sobrancelhas se juntaram. "Por que importa a Garth quem Josie está vendo ou não vendo?"

"Ele não se importaria se não fosse Mason." "E este Mason deve ser... fabricante e vendedor de metaanfetamina em um trailer degradado? Matador de aluguel? Louco delirante?" "Eles são de uma boa e genuína família com um pouco mais de dinheiro do que o resto de nós. Garth está convencido de que ninguém nessa família sabe diferenciar a frente de um cavalo da parte de trás de um." "Então Garth os odeia, por quê?" Minhas sobrancelhas ficaram ainda mais perto. "No caso de você não ter pego isso ainda... Garth é um pouco idiota." Jesse piscou enquanto tomava um gole de café. "Agora que você mencionou, acredito que peguei isso em algum lugar ao longo do caminho." Bati no meu queixo, não mascarando meu sarcasmo. "Ele é sutil." "Apenas a palavra que usaria para descrever Garth Black". Jesse balançou a cabeça quando ele riu, fazendo com que o cabelo sexy-como-todo-o-inferno caísse em sua testa. Me lembrei do jeito como tinha passado meus dedos por ele ontem à noite e o puxava quando... "E garoto Sunny sente falta de você, também. Claro." Limpei minha garganta, a mente, e estendi a mão para o copo de água na minha frente. "É claro." "As vacas ainda sentem a sua falta." "As vacas? Ok, agora sei que você está mentindo." "O quê? Elas sentem." Ele enfiou um pedaço de bacon na boca e sorriu para mim quando mastigou e engoliu.

"Elas sentem falta de você, porque elas podem sentir o quanto eu sinto." Revirei os olhos. "E elas têmsexto sentido para sentir a minha falta?" Eu passei muito tempo em torno de vacas no ano passado. Elas não me pareciam o tipo de espécie que sente falta de alguém. "As vacas são muito mais espertas do que as pessoas acreditam." Jesse tentou fingir estar insultado, mas tudo o que ele realmente conseguiu foi parecer divertido. "Disse o cowboy", murmurei. "Tudo bem, tudo bem. Se você estiver indo para insultar minhas vacas secretamente inteligentes, vamos passar para outra coisa." A voz de Jesse, como quase sempre era, foi bem humorada. Por um par de raras vezes, o ouvi levantar a voz. Sempre que ele fazia, parava e prestava atenção. "Para qual tema você gostaria de passar?", perguntei. Jesse olhou para minha xícara de café quase vazia, ele estava fora de sua cadeira e puxando a garrafa de café do suporte num momento depois. "E o que você tem planejado para o dia," ele disse quando encheu o meu copo. "Pike’s Place? Alki Beach? Centro da cidade?" "Cama?" Sugeri, embora fosse mais um pedido do que uma sugestão. Quando Jesse congelou por uma fração de segundos antes que seus olhos se arregalassem, poderia dizer que ele estava muito ansioso para conhecer esse pedido. "Isso é, tipo, um evento durante todo o dia que você tem em mente? Devo levar um pouco de comida e água para manter os nossos níveis de energia elevados?" Ele já estava

pegando um par de refrigerantes da geladeira antes de passar por um dos armários. Ele tirou uma caixa fechada de barras de granola. "É melhor você arrumar mais do que isso, Vaqueiro, para o que tenho planejado." Jesse engoliu, agarrando os primeiros alimentos que caíram em suas mãos e correu atrás de mim quando pulei para o quarto. Claro, que meu telefone tocou. "Ok, vamos lá!" Jesse praticamente gritou quando chequei ao meu telefone. Fiz uma careta quando eu vi quem estava ligando. Não era porque não gostava da pessoa do outro lado, mas sim porque sabia que tinha que atendê-la. Eu realmente não queria ter que atender. "Ignore-o". Jesse largou a braçada de lanches e bebidas na minha mesa. "Eu não posso." Peguei o telefone quando ele tocou novamente. "Por favor?", disse fazendo uma cara de cachorro triste. "Você não joga limpo." Esse olhar realmente não deveria ser permitido. Cheguei tão perto de desabar, apertar ignorar e Carpe Diem2. "Quando um cara está, literalmente, a dois segundos de pular na cama com sua namorada, ele não tem que jogar limpo." Jesse sentou na minha cadeira, me deu um pequeno sorriso e acenou para o meu telefone. "É melhor você responder a isso."

2

Carpe diem é uma frase em latim de um poema de Horácio, e é popularmente traduzido para colha o dia ou aproveite o momento.

"Este não é um cancelamento de atividades previamente agendadas. É apenas um atraso momentâneo", sussurrei antes de atender o telefone. "O que é um atraso momentâneo?", Disse a voz ao telefone. Ok, então acho que não tinha sussurrado um pouco antes de atender ao telefone. "Errr, nada. Eu estava conversando com outra pessoa." Sentei na extremidade da cama e sorri para Jesse, que estava girando círculos lentos na minha cadeira e batendo com o punho. "Quem? Essa sua companheira louca?" "Não. Não é Alex. Jesse está na cidade. Estava falando com ele." Houve um silêncio na outra extremidade. "Quem é Jesse?" Eu suspirei. Certamente tive que superar isso apenas algumas dezenas de vezes nesse ano escolar. "O meu namorado". Outro silêncio e, em seguida, um pequeno som de reconhecimento. "Oh, sim. O caipira de Montana, certo?" Estava começando a me arrepender de atender a ligação por outros motivos além, apenas, do prazer adiado. "Jesse não é um nome de menina?" Soltei um longo suspiro antes de responder. Jesse ouviu minhas respostas irritadase juntou as sobrancelhas quando ele me estudou. "Existe uma razão para que você esteja me ligando um pouco depois das sete da manhã de sábado, Jax?", perguntei.

A testa de Jesse enrugou de repente, mas voltou ao normal quase tão de repente. "Alguém não é uma pessoa matinal...” Jax murmurou. "Alguém está prestes a desligar." Minha resposta não foi um murmúrio. A risada baixa de Jax soou. Jax Jones era um T.A. para algumas das aulas de arte do primeiro ano. Ele era um artista extremamente talentoso, que poderia ter vindo a estudar ao lado dos melhores artistas do país. Por que ele tinha escolhido um colégio da comunidade em Seattle para assistir, eu não sei, mas os alunos afortunados o suficiente para acabar com ele como um T.A. aprendiam mais com Jax do que com o professor. Para minha sorte - ou nem tanta sorte no momento Jax tinha sido o T.A. para uma de minhas aulas em cada trimestre. Aprendi mais com ele do que com qualquer outra pessoa, então fechei os olhos para os seus defeitos e esperava que um pouco de sua genialidade com a arte iria apagá-los. Todos no campus sabiam dos defeitos de Jax Jones - ele bebia demais, ferrou muitas mulheres e, provavelmente, fez isso entre as aulas - mas ele nunca cruzou qualquer dessas linhas comigo, então deixei o homem ter seus defeitos. Não ia ser um daqueles que apontaram um dedo acusador em sua direção. Deus sabia que eu era um tiro longe da santidade. Jax Jones estava na outra extremidade do espectro de Jesse Walker. Poderia ter me levado 18 anos, mas descobri que gostava dos Jesse Walkers do mundo. "Quais são os planos que você tem para hoje?", Perguntou Jax, soando quase animado. Isso chamou a minha atenção. Jax se empolgava tanto quanto eu ficava exuberante.

"Um-" "Seja o que for, cancele. Cancele tudo", Jax interrompeu. "Sou capaz de arrumar uma oportunidade que um estudante do primeiro ano estaria cortando a garganta para conseguir". "Que tipo de oportunidade?" Perguntei lentamente, mantendo meus olhos em Jesse. Seus olhos estavam em mim, mas sua expressão não revelava nada. Ele era tão bom em manter suas emoções trancadas quando ele precisava. As únicas vezes que ele escolheu para fazer isso era quando uma dessas emoções mais escuras estava tentando aparecer. "Um dos meus velhos amigos, acabou de comprar o Underground. Você já ouviu falar do lugar, certo?” "Todo estudante de faculdade no estado já ouviu falar dele", respondi. Foi um verdadeiro tipo de lugar "underground". Os convidados entravam apenas por convite. Becos e um velho elevador eram a única maneira de entrar no lugar e havia uma festa para acabar com todos os partidos a cada sexta-feira e sábado à noite. Nunca tinha ido, mas ouvi a minha cota e, então, algo sobre isso. "Bem, acho que um estudante universitário vai ter sua arte em exposição na seção VIP por um mês inteiro a partir de hoje à noite?" "Uau. Você vai? Isso é grande, Jax. Parabéns." O Underground não era apenas um mercado de carne glorificado. Tinha sido um trampolim para dezenas de carreiras de artistas ao longo das últimas décadas. Tendo em conta que o Underground viu mais milionários em sua seção VIP do que qualquer cassinoem Vegas fez, uns montes de artistas com fome de talento venderam sua coleção inteira e foram colocados no radar artístico da alta sociedade.

"Não eu, Rowen." Ele riu, enquanto esperava. "Você. Você é o artista cujos sonhos de fama e glória, estão prestes a se tornar realidade." Estava chocada demais para responder de imediato. Corri através das palavras de Jax novamente. Se ele realmente disse que minha arte estaria em exposição no Underground? Se ele realmente disse... "Eu não tenho sonhos de fama e glória." Sim. Essa foi a resposta que dei a ele. A testa de Jesse voltou a enrugar. "Claro, que você tem. Você não pode pensar que sim, mas em algum lugar dentro de você, os sonhos de fama e glória estão apenas esperando para estourar livre. Todos nós temos esses tipos de sonhos." "Eu sou uma artista", respondi. "Então, você realmente tem sonhos de fama e glória tentando estourar livres". Ok, eu não ia discutir. Além disso, ele tinha acabado de dizer que a minha arte ia estar no Underground... hoje à noite? "Acho que eu poderia ter entendido mal. Soou como se você tivesse dito que a minha arte estaria em exposição hoje à noite? Você quis dizer no próximo fim de semana? Ou no próximo mês?" Normalmente, os artistas eram contratados para algo parecido com meses de antecedência para dar-lhes tempo para montar uma exposição coerente. "Eu quis dizer hoje à noite." Não, eu não tinha ouvido errado. "Como no mundo isso aconteceu? As pessoas normalmente não tem que esperar anos para expor as suas coisas no Underground? Como diabos vou montar uma coleção em, oh..." Chequei a hora no meu telefone. Meus olhos se arregalaram.

"Apenas cerca de 12 horas." Depois da minha última explosão, Jesse veio e se estabeleceu ao meu lado na cama, colocando o braço em volta da minha cintura. Tomei uma respiração, uma completa. Ele sempre conseguia acalmar os loucos com alguns níveis de loucura. Jax riu novamente. “O cara que deveria ter sua arte em exposição nesta noite teve uma overdose ontem à noite. Quando o cara que é dono do clube me ligou pedindo uma estrela em ascensão para preencher o lugar do morto viciado, adivinha quem estava na ponta da minha língua?" Havia tanta coisa errada nessa frase, eu não sabia por onde começar. Então, continuei com a minha simples resposta. "Eh, eu?" "Sim. Rowen Sterling. A estrela em ascensão. Sentimentos reprimidos de fama e glória. Sempre a pior pessoa para conversar por telefone. Você". O peso total do que estava acontecendo, finalmente, bateu-me. "Santa. Merda". "Sim. Puta merda é provavelmente o melhor tipo de resposta a isso." Coloquei minha cabeça no ombro de Jesse, tentando determinar se era tudo real. Quando sua cabeça inclinou para a minha, a realidade me atingiu. Eu não estava sonhando. "Então, o que agora?" Perguntei a Jax, esperando que ele tivesse alguma ideia, porque eu não tinha nada. "Aí está a minha menina." Ouvi o sorriso na voz de Jax.

"Já peguei alguns de seus projetos de aula que estavam por aí, mas vamos precisar de mais. Vamos precisar de pelo menos uma dúzia de diferentes peças, e nós precisamos estar no Underground pelas seis para começar tudo e deixar pronto antes das portas se abrirem as nove". A minha vida tinha tomado dezenas de curvas abruptas, então acho que teria que me acostumar a elas. Eu não estava. "Ok. Jesse e eu vamos ficar prontos e seguir direto para a escola o mais depressa que podemos”. "Por que você não deixa o insignificante para trás? Pela minha experiência com minhas dezenas de antecedentes, eles tendem a se meter e atrasar o processo. Vamos trabalhar mais rápido, se for só você e eu. Para não assustá-lo, mas se tivermos essa coisa feita hoje à noite, isso vai ser o milagre da década." "Sua confiança é inspiradora." Resmunguei. "Eu sou apenas grande assim." "Deixando Sua Grandeza ir agora. Eu estarei lá em meia hora." "Estarei esperando por terminar a chamada.

você", Jax disse antes

de

Joguei o telefone na cama e tentei descobrir o que estava acontecendo. Então, alguém se mexeu ao meu lado. "Deixe-me adivinhar. Mudança de planos?” Jesse estava sorrindo, mas sua voz traiu sua decepção. Balancei a cabeça e dei-lhe um olhar de desculpas. Ele deu a cama um olhar de desejo antes de cobrir meu rosto e dar um beijo suave na minha boca. "Há sempre um amanhã." Não que precisasse de um lembrete, mas momentos como esse, a bondade de Jesse Walker era muito óbvia.

"Amanhã. Você. Eu. Cama. Não deixá-la até que você tenha que pegar a estrada. Entendeu?" O sorriso de Jesse inclinou para um lado. "Como se você precisasse mesmo perguntar." Mais um beijo, daqueles demorados, depois se levantou. "Então. O que posso fazer?" Minha cabeça ainda estava sofrendo com aquele beijo, mas uma certa exposição de arte em um dos clubes mais famosos do país correram para a frente da minha mente. "Tenho que saltar para dentro do chuveiro. Você pode me pegar algumas roupas, um vestido ou algo de bom para hoje à noite?” Jesse ergueu as sobrancelhas. Me sentia tão transparente quando estava com ele que me esqueci que ele não sabia de tudo. "Isso foi Jax, um dos T.A. 's da escola. Ele conseguiu que minha arte fosse posta em exposição neste sonho de artista de um clube noturno. Esta noite. E ele precisa de mim para chegar à escola imediatamente e retirar algumas coisas, para que possamos ter tudo pronto cedo." Estava tão ocupada caminhando e correndo ao redor da sala, atirando coisas aleatórias na minha bolsa, que me levou alguns momentos para perceber as questões em seu rosto. Eu vi tantas perguntas lá, mas tive tão pouco tempo para respondê-las. Antes que descobrisse se precisava ficar e responder às suas perguntas não ditas ou se precisava me apressar e levar a minha bunda para a escola e responder as perguntas de Jesse mais tarde, com o rosto limpo. Ele disse, "Deixe-me saber o que você precisa. Quando você puder. Ok? “. Me senti parte aliviada e parte culpada por ele ter colocado as questões de lado.

"Tudo bem." Eu lhe soprei um beijo antes de sair correndo para o banheiro. "Claro que você não precisa de qualquer ajuda no chuveiro?" Ouvi a esperança em seu tom. Jesse foi sempre esperançoso, quando chegou a uma determinada parte do nosso relacionamento. "Não, se eu preciso para chegar à escola em menos de meia hora." Um suspiro longo e torturado me seguiu até o banheiro.

CapítuloTRÊS

Me dei alguns minutos para lamentar o que poderia ter acontecido antes de Rowen ir embora numa pressa maluca, então entrei no chuveiro... Ainda estava cheio de vapor e cheirava como o shampoo de ervas de Rowen. Então me dei mais alguns minutos de piedade. Então deixei tudo para trás, me disse para parar de agir como um bebê chorão e entrei no chuveiro com um ajuste de atitude. Na verdade, estava feliz por Rowen. Animado por ela. Nós tínhamos tido só alguns minutos para falar sobre o que tinha acontecido no telefone, mas, pelo que ela disse ter a sua arte em exposição era a grande oportunidade de uma vida. Quase um ano e ela já estava conseguindo “oportunidades de uma vida.” Para dizer a verdade, estava orgulhoso dela, seria uma amenização. Não apenas orgulhoso do que ela criara – sabia o quão talentosa ela era na primeira vez que eu, sorrateiramente, dei uma olhava no seu caderno de desenho, no verão passado – mas era por ela ter começado a perceber quão talentosa ela era. Iria encontrar com Rowen mais tarde no Underground, e, já que insisti para que ela dirigisse velha Bessie ao invés da sua bicicleta, pois estava chovendo lá fora, iria pegar uma carona com Alex. Eu gostava de Alex, mas frisei que estávamos literalmente “pegando uma carona”.

Essa manhã troquei todas as lâmpadas queimadas da calçada, afinei a bicicleta de Rowen e arrumei a torneira vazando na cozinha. Quando tinha terminado com tudo aquilo, já era hora do almoço. Ainda tinha outras nove horas antes que visse Rowen de novo. Depois de comer alguns sanduíches de pasta de amendoim, fiquei criativo. Não lidava muito bem com tempo ocioso. Como não havia uma coisa que restava a fazer lá fora, não tinha outra escolha senão começar a trabalhar no interior. Acho que lavei quase todas as peças de roupa que Rowen tinha. Apenas cinco cargas depois, eu dobrei, pendurei e guardei mais roupa feminina que jamais pensei que pudesse gerenciar em um único dia. Quando Alex entrou no quarto de Rowen me perguntando se sabia onde estavam as baterias C – eu não sabia, juro, não queria saber para que ela precisava delas, por aviso de Rowen na última noite – meu rosto ficou vermelho.

Alex me encontrou dispondo em camadas os sutiãs e calcinhas de Rowen no aparador. Não sabia por que tinha me tornado um “garoto escolar envergonhado”, por ter sido pego com uma calcinha na mão. Eu digo merda, já tive as mãos em cada par de calcinhas que Rowen tinha, mas o olhar que Alex me deu, fez-me sentir como um tipo particular de pervertido. Agradecidamente, depois de checar de que não planejava prová-la, o que me fez ficar 5 tons mais vermelho, Alex deixou o quarto em busca das tão necessitadas baterias. Depois do dever de lavanderia, eu enchi, corri e esvaziei a lavadora de louça. Passei a limpadora de vidro em todas as janelas e espelho do apartamento. Passei o aspirador de pó, esfreguei a cozinha e o banheiro e ainda tive tempo suficiente para esfregar a banheira. Além de suas roupas, não toquei no quarto de Rowen. Não porque eu não queria, mas porque sabia que ela não

iria querer. Ela não era bagunceira, mas não era particularmente organizada. Ela gostava de um pouco de caos na sua vida, seu quarto não era exceção. Risque

isso: ela gostava organizado na sua vida.

de

um

pouco

de

caos

Sempre fui tão ocupado fazendo algo relacionado ao gado, lá em Willow Springs, que nunca mergulhei nas tarefas domésticas do rancho. Depois daquele dia, tinha que admitir que o trabalho que a minha mãe e minhas irmãs faziam era mais difícil que o trabalho que nós homens fazíamos. Na verdade, o que elas faziam tornava o que eu fazia uma brincadeira de criança. Depois de tudo aquilo, precisava de outro banho. Era um pouco depois das oito horas, quando me dirigi para a sala de estar, esperando que Alex estivesse pronta para sair. As tarefas tinham feito um bom trabalho mantendo a minha mente longe de Rowen, mas, já que as minhas mãos não estavam ocupadas com algo, a dor da separação estava voltando com toda força. Alex estava sentada no sofá, um pé batendo furiosamente no chão, vestida com... Bom, eu não sei como classificar o que ela estava usando. Pelo menos ela estava usando roupa. Na sua maior parte. Ela deu uma olhada para mim, seus olhos ficaram arregalados e balançou a cabeça. “Uh-huh. Nem pensar. Vire e vai se trocar.” Ela mandou, me abanando para longe. Quando fiquei parado lá, inseguro do que dizer ou fazer, ela acrescentou, “Agora.”. Olhei para baixo para me certificar de que estava usando aquilo que eu lembrava de ter colocado. É. Jeans, camiseta branca, botas e o meu chapéu.

“Escute, Deus do Sexo, você está bem e tudo, e tenho certeza que esse visual funciona quando você está dançando quadrilha com Norma Jean, mas você tem que ir se trocar. Não serei responsável pelo que acontecerá com você se entrar naquele lugar vestido assim.” Um discurso de cinco segundos de Alex era como ler A Revolta de Atlas. Fui deixado com um monte de perguntas e não sabia qual perguntar primeiro. Então, ao invés de entrar numa discussão com ela, eu perguntei, “O que você quer que eu use?” “Outra coisa. Qualquer outra coisa.” Seu nariz se enrugou ao me inspecionar de novo. Talvez ela fosse alérgica a cowboy. Ainda bem que Rowen não era. Imaginei, nada que tinha embalado chegaria aos padrões de Alex, então, decidi tentar salvar algum tempo. “Escute, eu estou bem. Isto é o que uso em todos os lugares e, ao meu conhecimento, não tenho ofendido ninguém de forma abominável até agora.” “Eu acho isso difícil de acreditar,” Alex resmungou. “Agora você resmungando.

me

escute.”

Ela

não

estava

mais

“Não estou pedindo para você se trocar porque estou preocupada que você ofenda cada Seattleite 3 que passarmos – mesmo que você fizesse. Eu estou mandando você ir se trocar porque, se você entrar no Underground vestido assim...Você não sairá com um pedaço sequer.” Ela fez uma pausa longa o suficiente para tomar um fôlego, mas não o suficiente para que me expressasse. “Aqueles caras emos magrelos podem parecer inofensivos, mas eles são pequenas vadias vingativas quando estão reunidos.”

3

Qualquer pessoa que vive em, ou dentro de dez milhas da cidade de Seattle, WA.

Ah! Eu entendi. Ela estava preocupada que apanharia de caras que faziam compras em lojas de roupas diferentes das que eu ia. Alex pode ver o mundo de um jeito, mas eu, obviamente, via de outro modo. Homens, pelo menos os que conheci, não batiam em alguém só porque não concordavam com o senso de estilo de cada um. Se for assim que era ali, eu estava em águas desconhecidas. “Ei, sou um amante, não um lutador. Ficarei bem. De verdade.” Eu dei um passo em direção à porta, esperando que ela fosse me seguir. Aquela esperança foi em vão. “Então você realmente não vai lá assim, Sr. Amante não Lutador. Você precisa obter pelo menos um bom soco antes que ele mate você. Assim você pode morrer com dignidade.” Ela não iria deixar para lá. Obviamente. Se o caminho mais rápido para nos tirar de lá era eu me trocar, então tudo bem. Iria me trocar. Esperava que um par de jeans escuro e uma camisa azul iriam funcionar para ela, porque isso era o mais versátil que o meu guarda-roupa chegava a ser. “Tudo bem. Irei me trocar.” “Não tão rápido.” Ela saltou para cima do sofá e me seguiu. “Se você acha que vou deixar você mergulhar de volta na mochila cheia de Jeans cowboy, você tem outra coisa chegando.” Agarrando o meu antebraço, ela me dirigiu para o seu quarto. Era mais uma cripta que um quarto, e, nos primeiros poucos segundos, vi tantos adereços, fantasias e brinquedos de natureza safada que duvidei que um dia seria o mesmo. Enquanto Alex revirava o seu guardaroupa, fiz o máximo para focar no espaço vazio de carpete na frente das minhas botas.

Havia um par de algemas na esquerda e, na direita, um par de roupas intima que realmente perdeu o memorando sobre o que era pretendido cobrir, então me concentrei naquele 4x4 polegadas de carpete até sentir que estava começando a ficar vesga. “Aqui. Isso poderá funcionar.” Alex estendeu uma braçada de roupas de homem e esperou que eu as pegasse. “Brad não era muito musculoso como você, mas era tão alto.” “Brad?” Perguntei, percebendo meu erro muito tarde. Alex suspirou algo que estava perto de ser um gemido, no meu nível de conforto. “Meu antigo namorado. Quatro “ex” atrás. Ele era um maldito insaciável na cama. Ele costumava fazer essa coisa onde ele quase me levantou no ar antes ...” “Obrigado, Alex,” Interrompi, me dirigindo para a porta. Não tinha necessidade de saber mais sobre Brad e sobre ser insaciável na cama. “Irei experimentar estes e te encontrarei na sala de estar em cinco minutos.” Estava quase no hall, quando Alex me chamou. “Ooooh, espere!” Ela vasculhou embaixo da sua cama. “Botas!” “Eu já tenho botas,” Respondi bem antes dela jogar um par de botas pretas na minha direção. Consegui pegá-las antes que me acertassem no rosto. Okay, então elas eram botas, mas era basicamente o polo oposto do tipo que eu usava – bico arredondado, cano baixo e havia uma fivela abaixo do tornozelo. Botas de motoqueiro? Eu acho? “Nem todas as botas são criadas iguais,” Alex discutiu com meus pensamentos silenciosos. “E essas, Deus do Sexo, chutam a bunda das suas.”

De novo, eu poderia ter argumentado se soubesse que tinha uma chance remota de sair vitorioso.

CapítuloQUATRO

Senti como se tivesse acabado de ser mantido preso por um garoto e uma gangue de motociclistas e que fui usado, a maneira como olhei o resultado foi assustadora. Os jeans eram mais soltos do que estava acostumado, a camisa era de manga comprida mais apertada do que estava acostumado, e as botas. . . bem, elas não eram nada do que estava acostumado. Já para não falar do meu cabelo. Quando Alex veio para mim com uma garrafa de gosma, depois de ter surgido a partir de Sala de Rowen em insucessos estrangeiros, só apertei minha mandíbula, fechei os olhos e rezei que tudo ficaria bem em breve. Ainda não tinha arriscado um olhar no espelho. Se o meu cabelo estava como eu pressentia, não queria vê-lo. Eu estava vestido, mas me sentia nu. O chapéu faltando poderia ter tido algo haver com esse sentimento. "Sei que você não acredita em mim, mas você não precisa. Porque você é quente. Como fumar ', agora mesmo-molhei-minha-quente-calcinha ", disse Alex, correndo uma luz amarela em seu preto El Camino. Era tão antio como a Velha Bessie, mas não tinha envelhecido de forma graciosa. Alguns, doces recondicionados, carros clássicos transformam cada cabeça quando eles passam. O El Camino de Alex não era um desses. Era enferrujado, o motor fez um ruído como se um jarro de mármore tivesse

sido abandonado no interior do mesmo, e o espelho retrovisor pendurado por uma discussão. E o cheiro do interior? Vamos apenas dizer que foi ofensivo o suficiente para que eu tivesse andado com metade da minha cabeça para fora da janela no frio e chuvoso tempo desde que tinha deixado o apartamento. "Obrigada", respondi, mudando de posição pela centésima vez. O que vocês viram em jeans soltos estava perdido em mim. Nunca tinha estado em um par mais desconfortável. "Oh, vamos lá, Deus do Sexo. Dê uma pausa. O ato de autodepreciação está ficando velho rápido. Apenas admitaum pouco de arrogância, e vamos continuar com a noite. " Sabia que Alex e eu falamos a mesma língua, mas às vezes me perguntava se falamos diferente dialetos, porque não entendia metade do que ela dizia na maior parte do tempo. "Alex?" "Deus do Sexo", ela imitou. Expirava pelo meu nariz. "Porque o apelido?" "Que apelido?" Ela tomou umacurva tão acentuada que verifiquei por cima do ombro, com a finalidade de me certificar de que não tinha perdido o para-choque ou algo assim. "Deus do Sexo", eu murmurei. "Isso não é um apelido. Pensei que era o seu determinado nome ", disse ela com um sorriso maligno. Atirei-lhe um olhar exasperado. Ela se deliciou com o meu desconforto, por alguns segundos, antes de encolher. "Sinceramente? Porque você é um.”

Minhas sobrancelhas se juntaram. Não tinha percebido que era um dos meus identificadores para não-entendinada. De repente, ela bateu na parte de trás da minha cabeça. Não uma pancada, mas doeu o suficiente. Estava prestes a desencadear a frase favorita de Rowen quando sua companheira de quarto havia saído dos trilhos, quando ela me surpreendeu com mais uma pancada. Instável, foi a primeira palavra que me veio à mente. "Oww", eu disse, torcendo no meu lugar, para que ela não pudesse me surpreender com outro. "Avisei para cortar o ato de auto depreciação. Já é velho há dois minutos. Agora me faz violenta. " Deveria ter tomado um táxi. Ou o ônibus. Ou o inferno. "Quando te chamo Deus do sexo é porque você é um. Eu não dou elogios deliberadamente, especialmente elogios sexuais. Então, pare de agir como um humilde limpador de vagina e tome “Deus do sexo” como um homem”. Minhas sobrancelhas se uniram novamente, mas quando Alex levantou a mão, logo mudei minha postura rapidamente. "Bom garoto", ela elogiou, devolvendo a mão para o volante. "Qualquer homem que pode fazer uma menina fazer os sons, que ouvi provenientes de Rowen vindos do quarto, quando você está na cidade é um Deus do Sexo de boa-fé. Qualquer cara que faz uma garota se esvaziar até a próxima manhã, é um Deus do Sexo certificado. E qualquer cara que pode manter esse olhar nos olhos de Rowen, mesmo quando ele está longe, é a porra do rei dos deuses do sexo”. Não sabia o que responder a isso. Esse era o comportamentopadrão nas minhas conversas com Alex.

"Alguma pergunta?", Ela disse, enquanto continuei com a minha mudez temporária. "Não", disse finalmente, querendo dirigir a conversa para longe de Rowen e minha relação entre as folhas. Não tinha certeza de como me sentia sobre a audiência de Alex, testemunhando e sabendo as coisas que fiz para Rowen, então decidi tomar. . . Deus do sexo como um elogio e seguir em frente. Esperançosamente, seguimos em frente a partir dessa conversa. "Bom. Porque nós realmente não temos tempo para perguntas." Alex acelerou para um velho armazém e pisou no freio no último segundo. Bom Deus, foi um milagre termos chegado em uma única peça. "Por que isso?" "Porque uma vez que entrar, a música será tão alta que a única maneira de se comunicar é através de linguagem gestual, as expressões faciais, ou pancadas feias”. Registrei mais outra digna frase, de se encolher, de Alex. "Nós estamos aqui?" Olhei para o armazém novamente. Parecia que nenhum ser humano havia pisado nele em décadas. Sem luz transmitida de qualquer uma das janelas, e boa parte dele parecia estar se desintegrando do que em pé. Era o sonho de diretores de filmes de terror. "Bem-vindo ao Underground. O mais prestigiado clube da cidade". Um cara apareceu na Porta de Alex e abriu-a. Estacionamento com manobrista? Não tinha visto. "Não é exatamente o que você estava esperando?” Alex disse antes de correr para fora de seu assento. "Não exatamente." Abri minha porta e sai. "Não é muito visto de fora, mas espere só até chegar através das portas." Alex veio ao meu lado e me cutucou.

"Você nunca ouviu dizer que é o que está no interior que conta?” Olhei para ela e disse "Não sabia que se aplicava aos clubes.” ·. Ela teceu seu braço no meu e me puxou, para uma local, presumi eu, que fosse a entrada. "É aplica-se a tudo. Ah, e uma vez que estivermos no interior, fique perto, Cowboy. Você pode estar ostentando diferentes escavações, mas se os caras até mesmo pegarem uma lufada de bosta de vaca em você, sua bunda será a grama. " Rolei meus olhos. "Posso cuidar de mim mesmo. Este não é meu primeiro rodeio ". "Sim, dizendo 'rodeio' não está indo fazer as pessoas acreditarem que você não é um caipira." "Eu não sou um caipira", eu disse com naturalidade. Alex fez um som entre exasperada e irritada. "Não, você é uma dor autodepreciativa em minha bunda ". Sorri para mim mesmo. Alex era uma espécie de dor na minha bunda também, mas ela foi crescendo em mim. "Mas você me atura porque eu sou um deus do sexo. Certo? " "Você não é meu Deus do Sexo", ela bufou. "Não estou disposta a colher os benefícios de sualouca habilidade sexual, você só vai conseguir um passe livre de mim por um tempo, então forme acima ou envie para fora, Cowboy ". "Sim, Alex? Você me chamando de Cowboy não vai convencer a ninguém que eu não sou um burro caipira qualquer. "

"Seja como for, dor-na-Minha-bunda Walker", ela murmurou quando a porta se abriu e quando estávamos a alguns metros na frente dela. Ou tinha uma câmara na porta, um olho mágico, ou um poltergeist. 4

"E o meu aviso para ficar perto não era apenas porque os imbecis caras da gangue podem ir parar em você. As meninas de lá são a maior ameaça. Elascapturam sua visão e, a seguir, suas patinhas sujas estarão em cima de você, como se você fosse um degrau na escada para escalada social. E se alguém pega no vento que você é o Deus do Sexo, espero que você tenha resistência, Cowboy, porque até o último pau-louco e fêmeas vão te segurar e fazer coisas imundas com você. " Se houvesse uma maneira de voltar no tempo, teria viajado de voltahá 10 segundos atrás, para ter enfiado os dedos em meus ouvidos antes que Alex tivesse dito esta última parte. Felizmente, um cara que tinha quase o dobro do meu tamanho nos parou ao lado da porta. Ele não disse nada, mas Alex, obviamente, sabia o que ele estava esperando. Ela remexeu em sua bolsa e pegou o telefone. Rolou através de seus textos e piscou um na frente do cara. Sem sequer um aceno de cabeça, ele deu um passo para o lado e passamos. Descemos por uma longa sala escura e a cada passo que dávamos uma batida cada vez mais pesada se apertava em seu interior. Eu não poderia dizer se a música estava vindo de cima ou debaixo de nós, mas quando as paredes do corredor começaram a tremer, eu e Alex tínhamos certeza: ela estava muito alta. Finalmente, a câmara terminou em uma linha de elevadores que parecia, de alguma forma, ainda mais antiga do que o edifício. Eu e Alex seguimos para o único disponível-eu não tinha certeza se isso era porque a meia 4

Poltergeist é um tipo de evento sobrenatural que se manifesta deslocando objetos e fazendo ruídos.

dúzia de outros estavam em uso ou porque eram flagras e uma vez que eu tinha fechado a porta e a tela de metal, Alex apertado àtecla B no painel, o elevador empurrou em movimento.·. "Espera aí, Cowboy. Nós não estamos em Montana mais." Sim... Onde quer que fosse Montana parecia que estava do lado oposto do mundo. O elevador gritou e sacudiu por mais alguns minutos. A música zumbia mais alto, e o ar ficou mais pesado. O clube era um lugar para fugir, não correr, mas eu estava sorrindo. Eu estava ficando mais perto de Rowen. Quando o elevador parou com um solavanco, Alex abriu a porta de metal e eu consegui dar uma boa olhada no Underground. Percebi que seria um daqueles momentos em que tive que atravessar o inferno para chegar ao céu. "Este é o lugar", Alex gritou acima da música explodindo ao ponto que eu meio que esperava ver sangue escorrendo dos ouvidos das pessoas. Dei-lhe um curioso olhar. "Onde os ventos furo de coelho acima levando você." Ela acenou ao redor da sala. "Você chegou". Me senti mal por ter que gritar para uma mulher e um grito era a única maneira dela me ouvir, escolhi piscar e dar um polegar para cima em seu lugar. Ela revirou os olhos para o meu falso entusiasmo, agarrou meu cotovelo e fui conduzido pelo meio da multidão. O Underground era. . . bem, não parecia com nada que tivesse visto antes. Rowen tinha me levado a algumas badaladas, boca-a-boca, lugares ao redor de Seattle, mas nada disso. Certamente, nunca pensaria em colocá-lo num lugar como Montana. Uma grande noite em Montana incluía um grande celeiro, uma pista de dança alugada e uma banda country local.

O Underground era enorme, provavelmente o tamanho de um par de campos de futebol juntos. Tão grande como era, ainda se sentia pequeno, talvez porque só houvesse basicamente uma única sala. Havia milhares, talvez dezenas de milhares de pessoas, saltando para a música, balançando para a pessoa ao lado deles, movendo-se como ondas no oceano. Como se a massa de pessoas e o volume da música não fossem esmagadoras o suficiente, luzes estroboscópicas 5 saíam em torno de todoo quarto. Era diferente de qualquer lugar que eu já tinha ido, mas o veredicto ainda era se ele era um bom ou mau diferente. "Escolha o seu veneno!" Alex chamou, uma vez que já tínhamos trabalhado o nosso caminho para um dos bares. A música não estava explodindo tão alto lá, mas eu ainda sentia meu cérebro vibrando contra o meu crânio. "Eu só tenho vinte anos." Me inclinei para mais perto de Alex, então não precisei gritar. Ela me deu um só olhar. "E eu não tenho uma identidade falsa" Uma mais. Então? Esse foi mais pronunciado. Depois de alguns momentos, ela revirou os olhos à maneira Alex, ela tinha dominado o rolo de olho que me levou à conclusão de que a humanidade era ignorante. Aparentemente, ela acreditava que eu era. "Este não é o tipo do lugar que se verifica identidades." Indicando o bartender6 que tinha acabado de serpentear até nós, ela piscou para ele. "Nós temos um primeiro Underground temporizador em nossas mãos aqui." Os olhos do barman brilhavam, quando ele dirigiu sua atenção a mim. Comum sorriso que não estava acostumado a ser dirigido a mim, vindo de um cara, ele se moveu lentamente em sua posição.

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Estilo de luminosidade psicodélica Obartender (também conhecido como um barman) é uma pessoa que serve geralmente bebidas alcoólicas por trás do bar em um estabelecimento licenciado. 6

"Ele está obtendo a sua primeira cereja Underground esta noite, e eu tenho a honra de servir seu primeiro drink?" Ele me deu uma piscadela que me fez deduzir que estava mais para o meu tipo de “equipamento” do que o de Alex. Alex assentiu com a cabeça e empurrou meu braço. "Ele podia ser agora, mas esse cara não está saindo aqui com uma virgem.” ·. Agradeci-lhe com um sorriso apertado. "Bem, me pinteicomo Judy Garland e bati alguns chinelos vermelhos de rubi porque, querida, eu acabei desembarcando em Oz”, o barman disse com um aceno.·. Estava trabalhando minhas opções de respostas para questões neste departamento, estava praticamente esvaziando meu cérebro - quando cada nervo motor, de meu corpo, ficou em alerta. Tal mecanismo crescia a cada dia mais, dentro de mim, e isso só podia significar apenas uma coisa. Rowen estava por perto. "Você está bem em seu próprio país por um tempo", eu perguntei para Alex, que estava ordenando sua bebida. Ela estreitou os olhos, como se minha pergunta fosse insultante. "Sim, eu acho que posso segurar minha própria cota, se tiver um encontro com a Dorothy aqui." O barman piscou para mim, quando olhei para ele. Eu, certamente, não precisavame preocupar com ele tentando tirar vantagem de Alex se deixasse os dois sozinhos. Mas, por outro lado. . . No meio da multidão, acenei para os dois. Suas palavras de despedida? "Volte depressa." "Fora daqui com você."

Girando, tecia através da massa de corpos, aproximando-me de Rowen a cada passo. Não podia vê-la, mas não precisava. O sentimento dentro de mim disse tudo o que precisava saber. Ele não era como uma corda invisível que quando ela puxada, eu vinha, ou quando eu puxei, ela veio. Era mais como. . . um magnetismo. Quanto mais perto estávamos, mais forte a atração se tornava. Percebi a atração para o outro lado do clube onde umaárea menor foi separada do resto do lugar por um par de cortinas vermelhas. Aquela area era muito melhor iluminadado que a parte principal e longe de ser tão lotada. Algumas dezenas de pessoas vagavam, inspecionando alguns familiares e algumas pinturas e desenhos não tão familiar. Foi quando eu a vi. Ela estava de pé em frente de uma das pinturas, que não tinha visto ainda, e conversando com um casal de meia-idade que estava inspecionando a peça como se estivessem prevendo acima de sua lareira. Rowen olhou. . . bem, ela ainda fazia meu coração martelar como da primeira vez no verão passado. Caindo, como se eu não pudesse mesmo impedir caso ele quisesse cair. Ela estava com um vestido frisado preto e prata, um que tinha encontrado em uma loja de antiguidades no Queen Mary Colina, no mês passado, quando eu tinha estado com ela. Ela tinha roubado um olhar para aquele vestido como se fosse um farol iluminado farol.Depois de admirar por um tempo, ela anunciou que estava confiante de que ela devia ter possuído o vestido em uma vida anterior, aparentemente ela tinha sido uma melindrosa na década de 20 e que ela tinha que comprá-lo. Então, ela verificou o preço, franziu a testa, e colocou-o de volta. Saímos da loja de antiguidades sem o vestido e Rowen dirigiu-se para o café mais próximo para afogar suas mágoas em um cappuccino e um croissant. Pedi

licença para ir ao banheiro, retornei dez minutos depois de encontrá-la em uma colheita para o segundo croissant e coloquei o vestido em seu colo. O olhar em seu rosto naquela tarde chuvosa? Sim, era um que nunca esquecerei. Com exceção da noite que comprei, eu não a tinha visto nele. Ainda naquela noite, o vestido não exatamente permaneceu no local por muito tempo. Esta noite, porém, vê-la naquele vestido, sorrindo, conversando, e mostrando sua arte, então, obviamente, em seu elemento. . . Ela roubou qualquer fração do meu coração, que ainda poderia ter possuído. Rowen Sterling tinha todo o último pedaço de mim, e eu não queria de volta. O magnetismo sacudiu de volta à vida de uma maneira impressionante. Eu não podia deixar de ir até ela. Tinha dado dois passos em meio a centenas de pessoas, quando minha jornada chegou a um fim repentino. Um homem, que tinha a mesma cara de quem guardava a porta da frente,apareceucomo um gatinho quando parou diante de mim. "Este quarto é só para V.I.P.s. Só". Não poderia derramar o leite sobre o meu bife no café na parte da manhã, mas não era um fraco. Quandoo homem grande bateu o peito no meu para me parar, eu não era criança, mas saltei para trás uns bons cinco pés. Ok, então transportar fardos de feno, sacos de ração e 100 bezerros, não eram suficientes para segurar caras como aquele e pequenos SUVs. Anotado. O cara pode ter sido descendente de Golias. E Rowen estava há uma mera dezena de metros de distância. Eu não iriavoltar com um aviso. Avancei mais uma vez, para tentar contorná-lo. Naquela momento, ele agarrou meus ombros e me empurrou de volta.

"VIPs", disse ele lentamente, meio parecendo que estava esperando que eu tentar passar por ele novamente. "Não V.U.I.P.s. " Eu levantei uma sobrancelha. Parecia que um monte de gente não falava a mesma língua que eu por aí. "As pessoas sem importância," King Kong clarificou. Eu deixei esse insulto rolar para fora de minhas costas. Nunca me importei sobre o que estranhos pensavam de mim. Olhando por cima do ombro, peguei outro vislumbre de Rowen. "Minha namorada está lá. Ela é a única cuja arte está em exposição. " Kong estalou o pescoço para um lado, depois para o outro. "Filho", eu não sei de onde ele tirou me chamar de filho. Ele não poderia ter sido mais que um par de anos mais velhos do que eu. "Mesmo que fosse sua esposa , sua esposa de 20 anos que você descobriu que estava fodendo com seu melhor amigo em sua própria cama e você queria correr lá e mastiga-la, você não receberanada além de mim. " Eu inalei. Eu exalei. Algo disparou para a vida dentro de mim, algo que geralmente eu fazia um bom trabalho em reprimir. Esse ato, primeiro pensar segundo o instinto. Tomei outra respiração completa, defini minhas mãos em meus quadris e tentei manter o meu nível de voz. "Você por favor, vá dizer-lhe " Apontei para Rowen com meus olhos "que Jesse está aqui fora? Tenho certeza de que ela vai descobrir uma maneira de me tirar da lista V.U.I.P. . " O segurança virou e olhou para Rowen. Seu olhar ficou trancado em tempo suficiente para que as minhas mãos começassem a enrolar em punhos contraminha própria vontade.

"Essa é a sua namorada?" Seus olhos atropelaram Rowen de uma forma que qualquer indivíduo conseguia decifrar. Eleimaginou-a, ali mesmo, sem suas roupas. "Sim", consegui através de uma mandíbula apertada. O fogo dentro de mim cresceu, espalhando-se para todos os nervos. Ele fez um som mm-mm-MMM e, dentro de minha própria limitação, pude sentir que o fogo acabara de explodir. “Sua mulher fodeu um quinhão de homens. Não me importaria em entrar nessa linha. " Fiquei vermelho. Me senti vermelho. Eu era uma bola de emoções. Eu era uma esfera de. . . raiva. Uma parte da minha mente ainda trabalhou apenas o suficiente, para lembrar que não era o tipo de agir primeiro e fazer perguntas depois, mas fui rapidamente e facilmente dominado pela fúria. "Coisa errada para se dizer, cara." Meu braço atingido, volta automaticamente. " Coisa muito errada a se dizer." Teria sido um sucesso sólido. O cara ainda estava correndo os olhos por toda Rowen como se estivesse em suas mãos, ele não tinha a menor ideia que estava prestes a ter uma reunião com o meu punho, mas alguém se abaixou por detrás das cortinas, colocando-se entre nós com tanta naturalidade que duvidava que ele sabia que punhos estavam prestes a começarem a balançar. "Como vão as coisas por aqui. . . ? "Ele me olhou com uma nova cara e olhou para nós dois dando um olhar condescendente, ele pouco fez para abrir o meu punhos. "Eu não faria isso, menino, não aqui? " Parecia mais uma pergunta retórica, eu ignorei. "Você poderia ir buscar Rowen Sterling para mim, por favor?”

A nova cara que ele fez me inspecionou mais de perto. A partir de sua expressão, deduzi que ele não havia aprovado meu pedido. "Ela está no meio de uma mostra de arte, agora. Não é realmente o melhor momento.” O cara mal disse três frases para mim, e tudo sobre ele me irritou. Geralmente não era do tipo de pessoa que se irritava. "Sou o namorado dela. Poderia, por favor, apenas deixá-la saber que estou aqui?" Deslizei meu telefone para fora do meu bolso, novamente, para verificá-lo, ainda não tinha sinal. Ou estávamos tão abaixo da superfície das torres de celulares que não chegavam a esse ponto ou existia um dispositivos de bloqueio instalado no clube. Não tinha visto uma única pessoa com um telefone em seu ouvido ou digitar um texto. "Então. Você é o namorado com o nome de menina.” Coloquei meu celular de volta no bolso e forçando para não me morder implorei para ser liberado a entrar. Depois de um momento, senti que certas palavras, que estavam prestes a sair da minha boca, não seriam naturalmente minhas e eu iria me arrepender. "Sim. Esse sou eu, Jesse. Namorado de Rowen. O namorado com o nome de uma menina." Cada palavra dita aumentava um pouco mais o fogo que havia dentro de mim, cada palavra "autodepreciativa" me trouxe de volta a pessoa que conhecia. Ao contrário da máquina de raiva, que haviareprimido em momentos atrás. Pensava sobre trazer o Hulk para fora do cowboy. Um sorriso apareceu no rosto do rapaz. Imaginei que ele estava satisfeito, por eu ter concordado com a distinção de gênero do meu nome ou que não me levo muito a sério.

"Ei, não quis ofender. Não de verdade. Gosto de ficar perto de Rowen." Ele deu de ombros e deu uma rápida verificação sobre o ombro. "Eu esqueci, não estava aqui colado ao meu quadril a forma como temos sido durante todo o dia.” "Você é Jax", eu disse. "O primeiro e único." Ele apertou minha mão quando estendi a minha. Não posso não notá-lo, sobretudo, o seu aperto de mão. Meu pai sempre me disse que aperto de mão de um homem era uma extensão de si mesmo. Ele disse que a chave era fazer com que seu aperto de mão fosse firme o suficiente para que a outra pessoa saiba que você era forte, mas não tão firme a ponto de achar que você era um morto se fingindo de forte. O aperto de mão de Jax era tão malditamente leve que senti como se fizesse tremer um pedaço de madeira. Ele não escondeu o sorriso após a conclusão do nosso aperto de mão. Eu fiz. Seu pai, obviamente, não tinha lhe ensinado os pontos mais delicados do aperto de mão. "Esqueça sobre o comentário de 'colado no quadril'. Não se preocupe sobre isso. Nós não estávamos colados em ambos os quadris." Jax riu e bateu no meu braço. Ele tinha um aperto de mão ruim e um humor pior ainda. "Eu não estava." "Você não estava o que?" Jax perguntou depois de esperar, a fim de que eu desse mais detalhes. "Preocupado. Não estava preocupado quando você fez aquele comentário.” "Oh?" Jax me estudou novamente. Não sei o que ele estava estudando, mas não parecia que estava chegando a alguma resposta.

"Por que não? Você não sabe nada sobre mim. Talvez eu sou o tipo de cara que vive para ir atrás de garotas de outros caras." Ele ainda estava sorrindo, como se estivesse brincando comigo, mas algo nos olhos de Jax levou-me a acreditar que não estava brincando. "Você está certo. Eu não sei. Não sei que tipo de pessoa você é." Aproximei-me, fazendo óbvio que eu tinha Jax por umas boas três polegadas. "Mas não preciso saber, porque sei que tipo de garota Rowen é." Jax dispensou o gigante e parecia que estava pronto para jogar hacky-sack7 com a minha cabeça. "Rowen me apaixonada".

disse

que

estava

profundamente

"Isso é ótimo. Você se importaria de dizer a Rowen que o seu profundo namorado está a cinquenta metros de distância?" Espiei para dentro da sala. Ela ainda estava próxima ao mesmo quadro, conversando com um novo casal. Eu sorri. Jax seguiu meu olhar. "Claro, uma vez que eu consiga puxá-la para longe por um momento, vou deixá-la saber que você está aqui fora." Seu olhar permanecia em Rowen, mas não percebi o mesmo clarão em seus olhos que tinha visto no Bouncer's8. Havia algo mais, algo que quase me fez ficar desconfortável. "Ia deixar você aqui, mas…" Jax engatou seu polegar no Bouncer's quando ele recuou para o V.I.P. "Sala de regras são para ter regras." Assenti para Jax, uma onda se formou quando ele desapareceu atrás das 7 8

um tipo de jogo tipo peteca Exagerado

cortinas. Esperei que ele puxasse Rowen para o lado e dissesse que estava lá fora. Eu ainda estava esperando uma hora depois.

capítuloCINCO

"Onde ele estava?" Essas palavras consumiram minha mente, enquanto sorria para estranhos que elogiavam minhas obras. Naquela noite, carreira sensata, muito bem definida e épica, mas eu não poderia apreciá-la totalmente sem Jesse. Os altos da vida foram sempre duplicados quando ele estava ao meu lado, vivenciando ao mesmo tempo. Alex tinha enviado uma mensagem como convite, por isso, enquanto Jesse estivesse com ela, ele seria capaz de entrar, tudo o que ele teria que fazer era pedir e apontar na direção certa. Se Jesse estivesse no Underground, ele não estaria apenas encostado em um balcão do bar ou esparramado em uma das cadeiras chiques esperando por mim para chegar a ele. Jesse sempre vinha e me encontrava. Tinha ficado tão acostumada a ele, quase comecei a tomar isso como certo. Eu não poderia estar mais perdida, mas ainda gostava de que Jesse Walker me encontrasse. Mesmo que fosse apenas em uma sala de pessoas. "Qual foi sua requintado."

inspiração

para

o

presente?

Ele

é

A mulher do casal que estava acompanhando por... quanto tempo? Interrompeu meus pensamentos.

Não sei por que olhei por cima do ombro para a pintura que eles estavam olhando, eu sabia exatamente o que estava lá, mas ainda fiz. "Hum... bem, acho que você poderia dizer... eu." Eu estudei a pintura por um momento e depois sorri. Exibindo uma imagem como essa, senti como se fosse uma janela para a minha alma, me fez sentir como se eu fosse a pessoa que estava nua no meio de uma sala onde pessoas estavam olhando e apontando. Não era transparente, não gostaria de ser transparente, mas aprendi muito sobre isso com Jesse. Eu ainda não era boa nisso, mas para ele, estava trabalhando por isso. "Quanto é para levar?", perguntou a mulher, levantando a clutch9 cara e parecendo estar pronta para desembolsar o dinheiro ali mesmo. "Você teria que checar com Jax sobre isso." Apontei para Jax, que estava batendo papo com alguns riquinhos, vestido com seu traje Jax padrão. O cara vestido como ele era um membro honorário do Rat Pack. Ele ergueu a taça de champanhe quando me notou. "Ele disse que há vários compradores interessados, então ele está pegando os lances. Ou algo assim." Na verdade, ele estava além de mim. Quando tinha pintado aquele quadro, nunca o tinha destinado para qualquer outra pessoa, apenas para os meus olhos e os de Jesse. A pintura era mais uma terapia, mais um tipo de diário de cura do que uma peça para ser apresentada e vendida a quem pagasse mais. Antes, quando Jax e eu estávamos procurando as salas de arte em um estado de loucura, rezando para a divulgação de algumas peças 9

Bolsa de mão

extras que poderia mostrar, ele tinha encontrado, escondido na parte de trás da minha área de armazenamento de tinta a óleo no estúdio. Ele disse que era brilhante e não aceitaria nenhum dos meus argumentos para não colocá-lo em exibição. Jax parecia sempre conseguir o que queria. Ou talvez nunca conseguia. Fosse o que fosse, a pintura que estava escondida foi o destaque da noite. A mulher segurou o braço do marido e quase correu na direção de Jax. Eu amava arte. Amei estudar, refletir e criar. Eu, no entanto, não queria desfrutar de vendê-la. Ou esfregar os cotovelos com um monte de gente que tinha gasto mais em seus sapatos do que algumas famílias ganhavam para viver o ano todo. Era parte do acordo, no entanto. As pessoas ricas não queriam comprar apenas uma tela, eles queriam uma história para ir com ela. Queriam conhecer, apertar a mão e compartilhar a história com o artista por trás da tela. Eles queriam uma história para contar ao resto de seus amigos do Country Clube quando fossem cobiçar as telas penduradas em suas paredes. Uma vez que o Sr. e a Sra. Ansiosos tinham embaralhado sobre o Jax, peguei meu telefone e verifiquei. Não sabia o que estava esperando, nunca houve ou provavelmente nunca haveria recepção naquele lugar, mas isso não me impediu de verificar pela quadragésima segunda vez nas últimas horas. Nenhum sinal. Grande surpresa. Soltei um suspiro de frustração e tentei não deixar que meus pensamentos me levassem. Os que sugeriam que algo tinha acontecido com ele. Que o pedaço de lixo do carro de Alex não tinha freios e eles corriam pelas ruas de Seattle até o carro encontrar a água escura do Sound10. Ou que Alex tinha tomado um rumo errado, confundindo outro 10

Um braço do Oceano Pacífico

armazém antigo com o Underground, vagou dentro e foi atacada por uma gangue de meninos de rua. Minhamente estava em um trem descontrolado de preocupação. Amar alguém tanto quanto eu amava Jesse, fazia a escuridão do mundo parecer tão negro que nunca quis sair pela porta da frente. Em cada esquina tinha algum terror ameaçando tirar o que eu mais amava. Sabia que isso provavelmente não deveria ser assim, mas o mundo se tornou mais assustador desde que deixei o amor entrar em minha vida. Assustador por causa do medo da perda. De perdê-lo. De acordar para descobrir que a única luz brilhando na noite escura havia sido extinta "Onde está você, Jesse?", Sussurrei, mastigando meu lábio e os piores pensamentos de cenários me vieram à mente. Então, eu o senti. Quando ele respondeu à minha pergunta sem usar palavras. Jesse estava por perto e tudo dentro de mim soltou um suspiro de alívio. Varrendo a sala vi que ele não estava lá, o que significava... Meu olhar se desviou para a entrada. As cortinas vermelhas foram fechadas e eu vi as formas dos dois homens de pé atrás delas. Um deles tinha o tamanho de um maldito trator e o outro tinha... uma forma muito familiar. Corri em direção à entrada, evitando contato visual com todos por quem passei. Não podia, eu não iria responder a mais perguntas sobre inspiração, como estaria a minha carreira daqui a cinco anos ou se estaria interessada em fazer um nu de suas esposas. Estourei através das cortinas tentando ir devagar, pois estava usando saltos. Saltos e eu não funcionávamos perfeitamente. Eu deveria ter ido mais devagar.

De alguma forma consegui travar o meu pé no chão, realizar um giro desajeitado e estava prestes a cair de cara pela primeira vez na terra quando um par ágil e forte de braços me pegou.Esses braços, ou mais como o dono atrás deles, tinha me salvado de tantas quedas que perdi a conta. "Você sabe que eu adoro quando você cai em meus braços." Jesse me endireitou, mas me manteve perto. "Isso realmente alimenta esse complexo de herói que eu tento reprimir." Ele sorriu, o que fez meu estômago cair como no primeiro dia em que nos conhecemos. Quase um ano depois, meu estômago fez a mesma coisa. “E eu meio que gosto quando você está por perto para me segurar. Porque não dizer, que isso realmente alimenta esse complexo de donzela angustiada que tento tão dificilmente reprimir." "Os nossos segredos e os nossos complexos reprimidos estão seguros um com o outro." Estava indo para tocar na borda de seu chapéu quando parei. Não havia chapéu. Abaixando a mão para o seu cabelo, eu passei os dedos por ele. Será que Jesse tinha gel em seu cabelo? Eu teria apostado meu rim esquerdo que Jesse não tinha ideia do que era gel para cabelo. Quando meus olhos baixaram para encontrá-lo em uma henley de manga comprida com os primeiros botões abertos, eu não tinha certeza se tinha entrado em uma realidade alternativa: eu ou Jesse. “O que aconteceu com você?" Corri minhas mãos em torno dele. Moveram-se para baixo, e quando senti o material solto em torno de sua parte traseira, meus olhos se arregalaram. "Alex tomou posse de mim." Jesse balançou a cabeça, em seguida, sobressaltou quando eu dei um tapa em sua

bunda. Não fez o mesmo som e certamente não senti o mesmo. Quando se tratava de Jesse Walker, era jeans apertados ou nenhuma calça. "Alex", eu disse, seguido de um suspiro. "Sinto muito. Não deveria ter deixado você sozinho com ela." "Não se preocupe. Foi uma aventura, com certeza, e eu aprendi pelo menos uma dúzia de novas frases e palavras relacionadas com os atos que antecedem, as partes envolvidas, ou a realização efetiva de sexo." "Oh, Deus", eu gemi. Jesse não era um puritano, nem perto disso, mas ele era... doce. Isso era uma característica rara e algo a ser protegido. Passar uma hora com Alex Diaz poderia destruir isso. "Da próxima vez, prometo que não vou deixar você para trás com ela. Espere. O que estou dizendo? Não haverá uma próxima vez. Toda essa noite foi uma gigante e inesperada surpresa". Essa foi a primeira vez que tive alguns minutos para respirar fundo e deixar as últimas doze horas me pegar. Jax e eu mal tínhamos conseguido sair, mas ir para o lugar do artista do mês ,no subterrâneo como um calouro da faculdade não era o tipo de coisa que veria outra vez. "Parece que as coisas estão indo muito bem lá dentro. Não poderia contar quantas pessoas pararam e olharam para uma das suas peças por cinco, dez, quinze minutos à uma hora.Um cara olhou por tanto tempo, que eu comecei a me perguntar se ele tinha se transformado em uma estátua." Jesse olhou para mim com olhos orgulhosos. Orgulho genuíno. Me convenci há anos que não precisava da aprovação ou do orgulho de ninguém, mas isso não era verdade. Eu me importava com essas coisas, especialmente quando elas vinham de alguém que eu amava e admirava.

"Tem sido uma noite boa", respondi, experimentando um desejo tão intenso de beijá-lo que eu não podia ignorar. Então, eu não ignorei. Levantando na ponta dos pés, pressionei minha boca na sua até senti-la. No instante em que todo o meu corpo derreteu nele e eu já não podia dizer o que era Jesse e o que era eu. Eu não estava encontrando nele.

me

perdendo

nele,

estava

me

"E agora é uma grande noite." "Mm-hmm", Jesse murmurou, sorrindo com os olhos ainda fechados. O segurança passou por trás de Jesse, lembrando-me de onde estávamos, ou melhor, o lado das cortinas que estávamos. "O que você está fazendo aqui?" Perguntei a Jesse. Jesse esfregou a parte de trás do seu pescoço e parecia estar procurando as palavras certas. "Hum... Eu não estava exatamente na lista VIP". "O quê?" Fiz uma careta ao mesmo que deixei escapar um pequeno grito. "Você é a única pessoa que eu realmente queria ver e não o colocaram na lista VIP? Você está brincando comigo?" Jesse ainda parecia estar tentando escolher as palavras com cuidado. "Não?" A raiva que senti não tinha nada a ver com ele, mas tudo a ver com a culpa de quem quer que fosse que não colocou o nome de Jesse nessa lista. "Por que não disse a alguém?" Jesse indicou o monstro de tamanho exagerado.

"Eu tentei dizer ao Kong, mas não acho que ele fala. Ele desafia a dor." Enviei um olhar ao 'Kong', agarrei o braço de Jesse e marchei através das cortinas. Quando Kong avançou, deilhe um olhar 'não se atreva'. A única coisa que ele fez foi dar um passo atrás e olhar para longe. "Deus, Jesse, eu sinto muito. Há quanto tempo você estava esperando lá fora?" Ele ergueu um ombro enquanto examinava as fotos. "Não muito." "Não é possível quantificar muito?" Seu olhar fixo em uma imagem antes de nos guiar em direção a ela. Já tinha visto um monte de quadros. "Eu não sei. Uma hora? Talvez duas? Não foi muito tempo." "Uma hora? Ou duas?" Voltei a dar um pequeno grito. "Por que você simplesmente não estourou através da entrada e veio me encontrar?" Jesse parou na frente da pintura com uma expressão pensativa. "Eu não queria fazer uma cena. Hoje é tudo sobre você. Além disso, você bota muita fé em mim, se você acha que poderia ter passado pelo Godzila com troncos de árvores nos braços". Eu ri e apertei sua mão. Ninguém conseguia mudar o meu humor, como Jesse. Raiva em um segundo, risadas no próximo. Ele deu alguns passos mais perto, inclinando-se para parecer que ele estava estudando cada uma das pinceladas. Depois de alguns minutos, ele deu alguns passos para trás e olhou a pintura como um todo. Sua

testa estava alinhada, seus olhos curiosos, e sua boca plana, sem revelar nada. Dezenas de pessoas haviam inspecionado a mesma imagem, e nem uma vez meu coração tinha batido como agora. A transparência era difícil com qualquer pessoa, mas se um estranho visse em minhas profundezas e não gostasse do que tinha visto, não me importaria era mais fácil. Quando alguém com quem eu me preocupava, alguém com quem me preocupava mais do que a mim, via aquelas mesmas profundezas, sua conclusão era tudo. Jesse conheceu o bom, o mau e o feio em mim. Ele teve isso por um tempo e ele nunca, uma vez, virou as costas e foi embora. Isso era diferente embora. Essas foram as palavras, as histórias que disse a ele, lampejos do tempo que lhe tinha dado um assento na primeira fila. Ele nunca tinha visto o bom, o mau e o feio na tela em forma de uma pintura. Não poderia dizer exatamente como isso era diferente, mas era. Bem quando a ansiedade parecia que estava prestes a me rasgar ao meio, a boca de Jesse levantou de uma forma familiar e sua mão caiu da minha só para enrolar ao meu redor. "Você é linda", ele sussurrou, varrendo um beijo na minha testa. Engasguei com uma risada quando uma lágrima escapou de meu olho. "Em qual?" Estudei a foto com ele. Sua boca se moveu da minha têmpora para o meu ouvido. "Nos dois." Só assim, a ansiedade foi embora, expulsa pela aceitação abrangente que Jesse me mostrou. Ele me

aceitou como tinha sido no ano passado, ele me aceita como a mulher que sou hoje e eu sabia que ele iria aceitar a mulher que seria no futuro. Sua aceitação não vinha com uma data de validade. Uma figura deslizou em nossa frente. "Ah. Você está dentro. Bom para você." Jax levantou a taça de champanhe para Jesse antes de tomar um gole. "Espere. Você sabia que ele estava esperando lá fora?" Consegui segurar a enxurrada de emoções, até que recebi sua resposta. Quando Jax apenas levantou as sobrancelhas para mim, eu parei de segurar a enxurrada. "E você não o convidou a entrar?… Me diga?" Cruzei os braços e dei um passo em direção a Jax. Não sei o que estava pensando, não era como se um metro e meio com um inferno de alguns centímetros nos calcanhares fosse intimidante, mas queria estar em uma posição para intimidar. Jax Jones sabia o quanto eu queria que Jesse fosse uma parte do show, e, aparentemente, Jax Jones também tinha o conhecimento de que Jesse estava esperando do lado de fora daquelas cortinas. "Não era direito meu convidá-lo, e você tem estado ocupada à noite toda." Jax fez aquele encolher de ombros dele que nunca havia me incomodado antes. Se ele fizesse isso de novo, eu iria explodir. Deixando meu maldito convidado de honra fora por um par de horas garantia um inferno de muito mais do que um encolher de ombros. "Ocupada? Ocupada?" Eu disse, porque uma vez apenas não era suficiente.

"Deixe-me mostrar-lhe uma coisa. Uma coisa bem básica aqui." Marchando até Jax, bati em seu ombro, ergui as sobrancelhas e fiz um gesto em direção à entrada. "Ei, Rowen. Seu namorado, você sabe, aquele cara que você estava esperando durante a noite toda, justamente, está lá fora. Por que você não o convida?" Minha voz ainda não tremia, mas estava perto. Jesse veio atrás de mim e deixou cair às mãos sobre meus ombros. Não foi um gesto para me acalmar. Era um gesto para me dizer que estava segura. Droga, eu amava esse homem e ele tinha sido deixado de fora toda a noite graças ao cara que estava em minha frente, com uma expressão divertida que me fez querer dar-lhe um tapa. Me fez querer socá-lo. "Eu deixei cair a bola sobre essa coisa básica toda a minha vida. Desculpe, Rowen. Desculpe, namorado de Rowen." Jax levantou a taça de champanhe de novo e, nesse momento, drenou a coisa toda. Minhas sobrancelhas se juntaram. Conheci Jax, em setembro, e nós nunca tivemos um problema. De fato, em muitos aspectos, ele parecia ser a versão masculina de mim. Artístico, naturalmente cínico, com senso de humor seco, o mesmo gosto musical... mas, naquela noite, ele me irritou em um grande momento. A partir daquele sorriso presunçoso, ele também sabia disso. Não havia desculpas sobre isso. "Esse foi um movimento idiota de se fazer." Eu olhei para ele, pegando a mão de Jesse para evitar empurrar Jax. "Você sabe qual é a minha reputação no campus?" Jax perguntou, seus olhos castanhos escuros. "Por que você espera nada mais do que um movimento idiota de um idiota?"

Eu vacilei, como se suas palavras fossem uma bofetada. "O que diabos há de errado com você? Algum fio desengatou em seu cérebro nos últimos quinze minutos?" As mãos de Jesse ainda estavam em meus ombros, mas em vez de me atrasar, elas me seguraram firme. "Sim. Um fio foi desengatado em meu cérebro." Jax apontou o dedo indicador em sua têmpora. "Perdoe-me por ser humano. Não sou o seu infalível, cowboy perfeito." Sem nem um adeus, Jax fugiu de Jesse e de mim como se fôssemos radioativos. "O que diabos há errado com ele?" Eu perguntei mais para mim do que para Jesse. "O dia. Ele está apenas cansado. Tenho certeza de que amanhã ele vai acordar em seu habitual Jax quem quer que seja, tomar uma xícara de café, ligar e pedir desculpas. Então, vocês dois podem voltar a montar incríveis exposições de arte". Minha raiva passou como se um interruptor tivesse sido apertado. "Você sempre tem que ver o bom em todos nós?" "Não, eu não preciso. Eu só escolho. " Fui para os braços de Jesse. Não havia uma única ruga de preocupação em sua testa. A minha parecia que estava comprimida com centenas. "E você está com alguém como eu, por que? " "Porque tenho que estar com você." Sua resposta veio fácil, sem esforço. "E se amanhã de manhã eu acordar e você supostamente tiver voado pela janela?" "Não se preocupe", ele respondeu com um dar de ombros. "Não se preocupe?!" Revirei os olhos. "Sério?"

"Sério. Porque se eu tiver que voar pela janela, esta noite, ou amanhã, ou 50 anos a partir de agora, não vou a lugar nenhum, porque sempre quero estar com você. " Descansei minha cabeça contra seu peito quando um sorriso se formou. "Sinto que eu deveria manter a discussão porque é muito cedo para desistir, mas acho que não adianta argumentar com você, você meio que me tem com isso." "Sim. Você está certa. Eu realmente tenho você." Um dos braços de Jesse circulou minha cintura enquanto o outro pegou a minha mão. "Dance comigo". Isso não era uma pergunta. Ele já estava se movendo a um ritmo imaginário. "O quê? Não há nenhuma pista de dança. Quase não há música. Não somos milionários entediados vagando apenas para procurar algo para levantar o nariz." Eu gostava de dançar com Jesse. Não poderia facilmente admitir, mas dançar com Jesse foi uma das poucas coisas que me deu esperança de que o mundo não estivesse eminentemente condenado. "Vamos lá. Dance comigo." Quando ele usou esse tom, um pouco mais que um pedido, tinha aprendido meses atrás que era inútil começar uma luta. Eu perdia todas as vezes."Tudo bem," resmunguei meio a contragosto. Ficamos exatamente onde estávamos, na frente da pintura que me fez tão transparente quanto uma pessoa poderia ser, ele me levou em uma dança que sabia que nunca iria esquecer. Esse foi um daqueles momentos em que seria tatuado na minha memória para sempre. Estava vivendo mais e mais daqueles desde que conheci Jesse Walker. "Você sabe que eu amo dançar com você", ele sussurrou, esfregando o polegar sobre a minha parte inferior das costas.

"Você lembra da nossa primeira dança?" Senti o seu sorriso contra a minha testa. "Como eu poderia esquecer?"

capítuloSEIS

Às vezes Jesse ficava muito próximo, como na noite passada, quando ele se enrolou em volta de mim na cama e me segurou até que eu adormeci. E às vezes Jesse ficava muito longe, como naquela manhã quando acordei com uma cama vazia e lençóis frios. Não gostava dele começando uma viagem de 800 quilômetros às dez horas da noite, mas discutir com ele era inútil. Honestamente, só metade do meu coração queria discutir, porque era difícil discutir no tempo extra que passava com Jesse.Jesse tinha que estar de volta à fazenda na segunda-feira de manhã. Como ele não saiu até a noite de domingo, ele chegou em Willow Springs quase na hora do almoço. Isso significava que ele tinha dirigido por oito horas e trabalhado por doze horas sem dormir. Não que precisasse de confirmação, mas Jesse Walker era uma espécie de sobre-humano. Levantar da cama nas manhãs de segunda-feira sempre foi extremamente difícil. Acordei sabendo que poderia levar mais de um mês inteiro antes de nos vermos novamente. Tentei ir até o Rancho todo mês, porém algumas vezes, trabalho, escola, ou uma combinação de ambos tinha feito essas viagens impossíveis.

Essa segunda-feira, no entanto, foi um pouco mais fácil, pois as férias de primavera eram em menos de duas semanas, e começaria a passar uma semana inteira em Willow Springs. Só de pensar em Willow Springs fiquei com saudades de casa. Isso podia ser bobo dado que eu só passei três meses dos meus dezenove anos lá, mas era... casa. Ao menos toda a definição da palavra salvava esse tempo. Queria me dar um minuto para fazer beicinho, mas forcei minha bunda para fora da cama. Quanto mais cedo fosse para a aula, trabalho e minha rotina, mais cedo as férias da primavera iriam chegar. Espero. Depois de tomar banho e me vestir, enviei a Jesse um texto rápido ‘Não durma nas bostas de vaca. Saudades. Te amo mais’, bati na porta do quarto de Alex, arrumei o alarme do relógio da minha colega de quarto antes de destrancar minha bicicleta do corrimão do lado de fora, e eu estava em meu caminho. Jesse tinha trabalhado sua magia mensal na minha bicicleta. Ele devia ter substituído os freios, também, porque o mais leve toque quase me parava. O passeio para a escola levava apenas cerca de dez minutos, mas nas manhãs como essa, quando o céu parecia lançar o equivalente de chuva para um mês em uma hora, o passeio levava muito mais tempo. A maioria dos dias eu era capaz de ignorar a garoa constante. Ninguém reclamava sobre toda a vegetação exuberante, então nunca tinha entendido por que eles lançavam um ataque sobre a chuva que a tornou tão verde. Nenhuma beleza tinha começado desse jeito sem um pouco de feiura ocorrendo nos bastidores. Quando puxei até o prédio de arte, não acho que uma única parte de mim estava seca, incluindo minha calcinha, mas isso não me impediu de correr, uma vez que tinha trancado a minha bicicleta. Estava tão encharcada,

que esguichava, eu realmente, esguichei para a minha primeira aula. Não acho que uma única cabeça não se virou quando entrei esguichando. Na maioria dos dias, não invejava as crianças que eram levadas para a escola. Esse não era um daqueles dias. História da Arte do Renascimento era a minha primeira aula às segundas, quartas e sextas-feiras. A maioria das aulas de história na escola me colocava para dormir, mas a história da arte era totalmente diferente. Era uma classe com um tamanho bom, mas o professor conhecia cada um dos nossos primeiros nomes. Como o T.A., Jax estava disponível para grupos de estudo regulares e sessões de estudo. Sabia que estava alguns minutos atrasada e orei para que o Professor Murray não usasse sua piada padrão de ‘Agradável da sua parte se juntar a nós, Sr. ou Sra. isso e aquilo’ antes de correr em um assento. Quando abri a porta e dei um passo hesitante para dentro, parecia que tinha me safado. Nenhum Professor Murray com sua louca gravata borboleta. Nenhum dos cem estudantes debruçados em seus assentos. Ninguém, exceto eu. . . e alguém que não era nem um aluno, nem professor. Depois de sábado à noite, ele era alguém que eu não estava ansiosa para ver ainda. "Você não recebeu o e-mail?" Jax me chamou de sua mesa. Parecia que ele estava corrigindo provas. "Que e-mail? Aquele sobre você ser um idiota?" Sim, definitivamente não tinha terminado isso ainda. "Porque eu certamente não tenho um." Ele me deu aquele sorriso maroto dele. "Você não ouviu? Nem todo mundo tinha recebido esse email. Mas estava me referindo a um sobre o cancelamento

da aula do Professor Murray devido a um caso grave de gripe”. "Bem, não tinha experimentado esse seu jeito idiota até sábado à noite. Eu dei-lhe o benefício da dúvida e agora vejo o erro das minhas maneiras." Aquelas provavelmente não foram palavras sábias para se dizer ao homem responsável por muitas das notas de meus artigos, mas não me importo. Se o meu G.P.A. caísse, que assim seja. Dizer-lhe isso valeu a pena. "Eu sou quem eu sou. Não crio nenhuma desculpa. Não peço desculpas." Jax deixou cair sua caneta e se levantou de seu assento. Uma expressão que eu não estava acostumada a ver em seu rosto antes dele suspirar. "Eu não dou desculpas, salvo em uma exceção." Esperei um minuto para ele expor aquela exceção', mas a minha paciência tinha se esgotado.

'uma

"Estou em alfinetes e agulhas, Jax". Seus olhos subiram até os meus. A sala de aula nos separava, mas o olhar dele me fez contorcer. Muito intenso. "Você. Você é a única exceção. " Essas palavras pouco me tranquilizaram. interpretando mal sua expressão.

Estava

"Quero saber por quê?" Realmente não pensava assim. Ele deu de ombros. "Porque você me deu o benefício da dúvida. Você é a única exceção, pois ninguém antes de você me deu esse privilégio." Isso foi um pouco... profundo demais para uma manhã de segunda-feira.

"Sinto muito, Rowen. Eu fui um idiota na outra noite e mesmo que alguns digam que este é o meu constante estado, tento não dirigir minha babaquice em seu caminho". Como desculpas, essa foi uma muito boa, mas estava tendo um momento difícil para não rir. "Babaquice"? Eu repeti, caminhando para a frente da sala de aula. Bem, esguichando para a frente da sala de aula. "Onde diabos você pegou essa pérola?" "São os poderes que se tem quando se é alguém do meu nível, então eles criaram uma nova palavra inteira só para mim. Muito especial, certo?" Ele desculpou-se, assim o olhar pesado em seus olhos havia desaparecido, e ele estava de volta trocando brincadeiras espirituosas comigo. Estávamos bem. "Você é especial, tudo bem." Parei alguns metros na frente dele e mordi minha língua para não provocá-lo sobre sua roupa. O lema de Jax não era apenas se vestir para impressionar, ele vestiu para esmagar. Ele usava calças slim-fit, um colete de tweed e uma gravata skinny. Seu cabelo escuro estava meticulosamente estilizado, e não no estilo bagunçado eu-apenas-rolei-para-fora-da-cama-masrealmente-passei-uma-hora-e-meia-estilizando-meu-cabelo. Seu cabelo foi denominado como uma versão modernizada do topete do Elvis. A pele de Jax era livre de imperfeições, suas unhas nunca tinha sujeira debaixo delas e seus olhos escuros estavam cercados por um conjunto grosso de cílios escuros. Ele era bom para os olhos, como dezenas de meninas que tinham acordado ao lado dele poderiam atestar, mas ele não era o que você

chamaria de minha xícara de chá. Eu tinha um tipo e Jax não era isso. Jesse era o meu tipo. "Merda, Rowen. Você está criando um lago." Jax deu alguns passos para trás, dando para suas botas pretas brilhantes um olhar preocupado. Olhei para baixo e, com certeza, eu estava em uma poça de água impressionante. Pelo olhar dele, tinha vazado um galão de água da chuva. "É apenas água. Relaxa". "E estes são apenas D&Gs11." Jax correu para a pia na parte de trás e arrancou um punhado de toalhas de papel. Balancei minha cabeça, quase rindo. Jesse usava botas, porque elas foram feitas para ficarem sujas, duvidava que as botas de Jax tinham visto uma partícula de sujeira. Ajoelhando-se aos meus pés, Jax limpou a poça e então fez algo que eu não estava esperando. Depois que ele jogou as toalhas de papel molhadas de lado, ele agarrou seu casaco pendurado no encosto de sua cadeira e colocou sobre meus ombros. Era um casaco legal. Mesmo alguém como eu, que tinha comprado metade do meu guarda-roupa em lojas de segunda mão, podia ver isso. "Melhor?", ele perguntou. "Sim. Obrigada." Não esperava seu ato de preocupação e ele me deixou em um território desconhecido. "Então... a artista e o cowboy, hein? " Ah, lá estávamos nós. . Como ele era detestável, trocaria o incorrigível Jax pelo preocupado Jax, sempestanejar. 11

Marca Dolce&Gabanna

"Cuidado", eu avisei, dando-lhe um olhar. "O menino do interior e a menina da cidade." "Duplo cuidado." "O cara bom e o mau", nesse momento, eu o nivelei com um olhar, "a grande garota", corrigiu. Antes dele ir para mais uma rodada, cruzei os braços e limpei a garganta. "Você nunca ouviu falar que os opostos se atraem?" "Acho que ouvi dizer uma ou duas vezes. Você sabe o que eu ouvi muito mais?" Ele não esperou a minha resposta. "Os pássaros com as mesmas penas voam juntos." Ele não tinha que balançar o dedo entre nós dois para que o seu significado fosse óbvio. Isso não era uma discussão que iria ter com ele. Opostos, idênticos, e tudo mais, não era o princípio e o fim do por que um casal iria ou permaneceria juntos. O fator X, o agente de ligação real não podia ser rotulado, não podia ser medido. Será que Jesse e eu fazíamos sentido no papel? Provavelmente não. Jesse e eu éramos tão diferentes como duas pessoas poderiam ser? Provavelmente. Eu estava preocupada? Inferno, não. O que nos ligava não podia ser visto ou colocado em palavras. Era invisível. Nenhuma palavra tinha sido criada para isso. Sorte, destino, amor verdadeiro, almas gêmeas, foram glorificados, termos comerciais que vieram. Eu atribuía algumas palavras para o que nós compartilhamos, mas uma palavra que eu podia, uma palavra que eu senti no momento em que seus dedos entrelaçaram nos meus, é que era. . . eterno.

"Estou indo agora", engatei meu polegar na porta quando voltei para ele, "antes que volte para o território idiota." "Provavelmente é o melhor. Não quero que a minha profunda babaquice arruíne o igualmente profundo pedido de desculpas, uma vez-em-uma-vida, que acabei de fazer." "Eu gosto da maneira como você pensa." Tirei a jaqueta de Jax e a coloquei sobre uma das cadeiras.Jax bateu na têmpora antes de apontar em minha direção. "Eu gosto da maneira que você pensa." Seus olhos escuros brilhavam. "Pássaros de penas, sabe?" "Tchau, Jax." Não diminui a irritação no meu tom. "Você teve alguma resposta sobre o estágio no museu?" Só porque sua voz estava clara novamente que eu parei. "Ainda não. Provavelmente não consegui. Acho que eles já teriam deixado alguém saber." Eu tinha requerido uma posição de estágio de verão em um dos museus mais prestigiados na área de Seattle. Não tinha contado a ninguém que tinha requerido, nem mesmo Jesse, porque, francamente, me senti boba. A papelada afirmava claramente que eles estavam olhando para os estudantes de nível sênior, para não mencionar a parte mega-talentosa que um tipo amigável dos Recursos Humanos havia dito. Jax tinha aprendido sobre isso, porque o museu o tinha chamado para verificar minhas referências e ele havia verificado as mensagens do Professor de Murray naquele dia. "Se eles ainda não pediram para lhe dizer que você conseguiu, então a posição não foi preenchida." Gostaria de ter um centésimo da confiança que Jax tinha no meu trabalho.

"Tanto excesso de confiança?" "Tenho que pegar a folga para sua total falta dela", respondeu ele, deslizando as mãos nos bolsos. "Você é talentosa, Rowen. Você é um inferno de muito mais talentosa do que eu era na sua idade." Lutei contra a vontade de revirar os olhos. Jax era um T.A. para tantas aulas de arte, porque os professores estavam esperando mesmo,que um pouquinho do talento de Jax passasse para os alunos. "Você é o negócio real. Não deixe que ninguém, especialmente você mesma, dizer que é nada menos." Já que estávamos em outro tópico que eu gostava de evitar, continuei em direção à porta. "Tchau, Jax". "De verdade dessa vez?" Ele começou a manhã com aquele sorriso presunçoso, e ele estava terminando com o mesmo. Eu ouvi a maldita coisa em sua voz. "Morda-me", eu disse com um pouco mais de afabilidade do que eu pretendia. Jax riu. "Tchau, Rowen.”

capítuloSETE

"Hey, terra para Gatinho Açoitado Walker. Você poderia, por favor, parar de deixar as suas bolas em Seattle? Tenho tido pesadelos desde que eu vi esses caras indo para uma tenda em Brokeback.12 Você olhando para o fogo em frente a mim com um sorriso bobo no rosto, enquanto uma barraca aparece ao lado e você não está fazendo nada para aliviar meus medos de ficar em Brokeback'ed aqui fora." Estava no meio de um devaneio sobre Rowen e eu em um lugar feliz livre de idiotas. Dois segundos depois, estava abalado e livre desse devaneio para descobrir que estava do lado de um. 'Filtros'. Peguei um galho e o joguei nele. "Eles seriam um inferno de mais agradável de se estar ao redor." "Foda-se os Filtros", disse Garth. "Os filtros são para os caras que deixam seus testículos na cabeceira de sua namorada quando se levantam para ir embora." Suspirei e bebi o resto da minha Coca-Cola. Graças às temperaturas excepcionalmente quentes, a temporada de partos tinha começado algumas semanas mais cedo do que o normal, o que significava que todos nós em Willow Springs tínhamos que começar o nosso rodízio do turno da noite. Eu tinha sido o único "sortudo" emparelhado com Garth, embora não ache que 12

Referencia ao filme Brokeback Mountain .Filme norte-americano e canadense de 2005, um drama romântico que retrata o complexo relacionamento romântico de um casal do mesmo sexo na Região Oeste dos Estados Unidos entre 1963 e 1981.

coincidência tenha algo a ver com a gente sendo emparelhado, como o pai havia me dito. Sabia que ele esperava que Garth e eu voltássemos a ter o tipo de amizade que estava crescendo, e contra o que eu esperava, Garth e eu tínhamos feito algum progresso em toda a coisa perdoar e esquecer. No entanto, acho que meu pai não acreditava que tínhamos progredido o bastante. Acampando com Garth Black a algumas milhas de distância de qualquer coisa parecida que a vida humana era o caminho do progresso forçado, eu acho. Papai e mamãe ainda não sabiam pelo o que Garth e eu tínhamos caído. Esperava que eles nunca soubessem. O que foi feito, foi feito, isso estava atrás de todos nós e a única coisa que viria deles, se descobrissem sobre Garth e Josie, seria decepção e talvez um pouco de rancor. Isso tudo estava fora de questão de qualquer maneira. O que começou como uma tragédia terminou como uma vitória. Eu tinha perdido Josie. Perdi o meu melhor amigo. Eu tinha encontrado Rowen. Tudo tinha funcionado. "Ah, é bom jogar pelo caminho." Garth jogou para mim o galho que havia lhe dado. Me inclinei para fora do seu caminho. "Com esse lançamento de mulherzinha, você deve ter deixado seu pau para trás, também." "Se eu quisesse bater em você, eu iria." Garth soltou um sonoro suspiro. "Por favor. Diz o cara que não fez. " O próximo galho estava a um centímetro na frente de seu rosto antes que ele percebesse que eu tinha movido. Ele bateu na ponta do seu nariz antes de cair no chão. Garth fez um “huff”desurpresa, enquanto eu ria. "Essa foi uma puta jogada, Walker." Ele esfregou o nariz. "Então pare de dizer coisas merecedoras de uma."

"Droga". Garth agiu como se eu tivesse acabado de atirar uma faca em seu rosto, em vez de um pequeno galho. Ele nem havia batido com força suficiente para deixar uma marca vermelha. "Gatinho açoitado, putinha." "Eu não posso decidir se você é mais fácil de lidar bêbado ou sóbrio." Pisei na minha lata de Coca-Cola vazia e enfiei a mão no cooler para outra, oferecendo uma a Garth, também. Meu pai não se importava se os caras tinham uma ou duas cervejas na noite de vigia, mas minha mãe tinha abastecido o meu cooler para Garth. Ela sabia o que eu tinha aprendido anos atrás: Garth não fazia moderação. Pelo menos, não muito bem. Era tudo ou nada com Garth Black, e isso era parte do por que ser seu amigo era difícil. Era também o que fazia ser seu amigo muito divertido. "Bêbado. Sóbrio. Não importa. Não sou uma pessoa divertida para estar ao redor." "E eu aqui pensando que nós estávamos nos divertindo." "Foda-se, Walker". Garth sorriu firmemente. Sunny pegou esse tempo para voltar para onde ele estava pastando ao lado de Rebel, o cavalo de Garth. Na maioria das vezes, Garth e eu tínhamos que ter certeza de manter os nossos cavalos distantes porque quando se encontravam se olhavam de forma errada. No final do dia, eles pareciam trabalhar com isso o suficiente para pastar ao lado um do outro. Mais ou menos como os seus homólogos humanos poderiam se sentar em frente ao outro em uma fogueira e conversar "civilizadamente".

"Então? Rowen Sterling?" O sorriso de Garth inclinou-se para um lado. Não gostava particularmente daquele sorriso, sobretudo, quando ele seguia a menção de minha namorada. "Como é a primeira mulher da história do mundo que escolheu o mocinho ao invés do ferozmente bonito, pendurado-como-um-garanhão bad boy?" "Rowen é boa. Feliz com suas recentes escolhas de vida. Realmente feliz" Eu me esquivei da pedra que Garth jogou na minha direção. "Claro que ela não está idiota." "Ok, o xingamento era cativante a uns quinhentos idiotas atrás. Mais um, e você vai começar a machucar os meus sentimentos.” "Desculpe", disse Garth, inclinando o chapéu escuro sobre a testa. "Cabeça de merda". Garth sempre foi o tipo de cara que se ajustava ao que você não podia ensinar a um cachorro velho: “novos truques clichês” Mesmo quando eu o conheci, quando tínhamos oito anos. Alguém poderia dedicar toda a sua vida para tentar mudar Garth, e seria uma vida desperdiçada. Garth não mudou por ninguém, nem para si mesmo. "Rowen está ótima, na verdade. Ela teve uma enorme exposição de arte que veio no último minuto, quando eu estava lá um par de fins de semana atrás. Ela vendeu quase todas as peças. Um casal chegou a uma guerra de lances." Eu sorri para o fogo. "Deus, Garth, ela é tão malditamente talentosa. Você devia ter visto. Sei que o consenso geral é que as pessoas do interior não são nada, mas caipiras burros que não saberiam diferenciar Michelangelo de uma pintura por números, mas homem. Você poderia ser a pessoa cega

mais idiota do planeta e ainda sentir algo olhando para uma das suas peças." "Esse discurso de apreciação da arte não fez nada-nadapara aliviar meus medos Brokeback, Walker. Da próxima vez que você decidir se transformar em uma menina, me dê algum aviso, ok?” Garth tinha sido um dos meus melhores amigos há mais de uma década, mas na maioria das vezes, uma pedra teria sido um melhor companheiro. "Não me obrigue a arrastá-lo para a tenda e fazer as coisas de cowboy imundas com você." Eu pisquei para ele e soprei alguns beijos aéreos e Garth riu. "Você é um doente filho da puta, Jess. Eu sabia que havia uma razão do por que éramos amigos”. "Você quer dizer que não é porque nós levantamos um ao outro e trazemos para fora o melhor no outro?" Garth quase engasgou com o gole de Coca-Cola. “Não, isso não é definitivamente o laço que nos une, porque eu acho que você é um merda. Em tudo. Incrível.” "Obrigado, amigo." Garth levantou a lata na minha direção. "Assim, uma grande e sofisticada exposição de arte para Srta. Sterling, hein? Não é que eu me simpatize com mostras de arte, mas a maioria deles não jogam tudo junto no último minuto?" "Não, não penso assim. Acho que eles costumam ter pelo menos mais de 12 horas para cria-lo.” "Doze horas, hein? E cuja ideia genial foi de quem?” "Um dos T.A.s. de Rowen. Ela é amiga de Jax”.

Falar sobre Rowen me fez sentir sua falta ainda mais. Graças a Deus as férias de primavera estavam apenas a dois dias de distância. "Jax é um homem ou uma mulher?" "Um cara." "E é esse cara Jax... T.A. de Rowen ou amigo?" As palavras de Garth eram lentas e deliberadas. Não sabia de onde seu súbito interesse na vida escolar de Rowen tinha vindo. Eu dei de ombros. "Ambos." "Oh, o inferno não." Garth deu um tapa na perna. "Por favor, me diga que você não é tão burro, Walker. Por favor, não me diga que você acredita que este T.A. idiota tem emaranhado seu caminho para a vida da sua menina, porque ele realmente quer ser seu amigo." "Eles são amigos". "Claro, amigos para Rowen, mas você sabe do que ele está atrás." Garth fez uma pausa, esperando algo de mim, que nunca veio. Ele revirou os olhos. "Jax o T.A. pacote de merda está à procura de um pouco de ação amigos-combenefícios".

Senti a minha testa enrugar enquanto considerava o que ele tinha acabado de dizer. Não rotulava Jax como honrado, mas ele não parecia uma cobra também. Sim, ele tinha sido um pouco de um idiota por não dizer a Rowen que eu estava do lado de fora esperando por ela, mas isso não era realmente um grande negócio. Ou era? Garth tinha plantado uma semente e eu estava lembrando daquela noite com uma nova lente. Aquele demorado olhar que ele tinha dado a Rowen. A maneira

como ele havia estudado sua mão na minha. Sair do seu caminho para casualmente me insultar e me manter fora da sala. Será que Jax sente alguma coisa por Rowen, ou foi tudo uma série de coincidências? Eu não sabia. Eu não podia ter certeza. Enquanto não gostava da ideia de um cara colocando os movimentos em Rowen, eu confiava nela implicitamente. "Merda. E eu sou o único que mal se formou no colegial. Você pode ser inteligente Walker, mas você é burro para caralho quando se trata do resto." "Você se formou no colegial?" Eu fiz a minha melhor cara de surpresa. Sabia que Garth tinha se formado. Foi por pouco, mas isso não era porque ele não era inteligente. Ele só queria que todo mundo achasse que ele não era. Bem, isso. . . e as meninas. As meninas eram uma distração definitiva para Garth no colégio. Eles ainda eram. "Vai se foder, Walker." Inclinando-se para o bloco atrás dele, Garth deixou cair seu chapéu sobre o rosto. Acho que eu estava pegando o primeiro turno. "Você tem qualquer outro vernáculo colorido no seu vocabulário? Porque quando você o usa em cada frase, foda-se, realmente perde o seu poder." Garth suspirou, murmurando o que soou como um outro vernáculo colorido. "Tudo bem. Vá se ferrar, Walker. Como isso pode não ter mais poder?" "Melhor". Aplaudi algumas vezes. "Bravo". "Nós todos sabemos que você tem se estragado bastante com Rowen indo embora." Ele estava murmurando novamente, definitivamente fez para eu ouvir.

mas

ele

"Então, suponho que me dizendo para ir fazê-lo é redundante." Suspirando, me levantei e estiquei os braços acima da minha cabeça. "Onde diabos você está indo?" Garth chamou enquanto eu me dirigia para o campo. "Foder a mim mesmo", eu respondi com um aceno. Quando Garth não fez um retorno imediato, olhei por cima do meu ombro. Ele estava sentado, sua expressão uma mistura de choque e repugnância. "Black estou brincando. Estou indo apenas checar os cavalos." "Droga, Jess! Masturbação não é um brincadeira!”

assunto para

Eu ri quando me aproximei de Sunny e Rebel. Eles estavam mastigando, contentes com sua trégua temporária. "Voltando para a questão de meninos da cidade covardes que se movem em uma de nossas meninas... " Garth estava atrás de mim, caminhando através da grama alta com um par de maçãs. "É preciso colocar esse imbecil em seu lugar." "E o seu lugar seria?" Garth estendeu uma maçã para cada cavalo e me deu um sorriso malicioso. "Sob sua bota." "Eu não estou preocupado." Isso era um pouco de mentira. Quanto mais eu pensava sobre isso, mais Jax e seu relacionamento com Rowen me preocupava. "Você deve ficar".

"Eu confio em Rowen." "Bom para você". O sarcasmo de Garth não se perdeu em mim. Eu tive uma década para dirigir meu caminho. "Black...". "Olha, não estou dizendo que você não deve ou você está errado em confiar em Rowen. Na medida em que as meninas vão, ela seria a única a ganhar o selo de confiança. Mas esse T.A. idiota precisa de uma surra, não só porque ele não é digno de confiança, ele vai fazer tudo e qualquer coisa para selar o acordo com Rowen." Eu exalei. "E você tem tanta certeza disso, por quê?" "Ele é um homem. Ela é uma mulher. Ele vai sair do seu caminho para ela." Garth contou nos dedos. "Um cara não sai do seu caminho, a menos que ele esteja esperando, orando, ou esperando para ser pago em boquetes". "Garth!" "Tudo bem. A não ser que ele esteja esperando para pagar em felação." Ele me cutucou. "Melhor?" "Não, não é melhor. Eu prefiro que você não mencione Rowen, outro cara, e... favores sexuais na mesma frase nunca mais." Esse sentimento, de sentir meu sangue aquecendo, me bateu de novo. Eu não estava acostumado com essa sensação, mas isso aconteceu pela segunda vez em duas semanas. Não gosto de me sentir como uma bola de instintos, mas não podia controlá-lo. Meu corpo havia declarado guerra contra o meu cérebro. "Eu não estou tentando incomodá-lo, Jess. Estou tentando levá-lo a puxar a cabeça para fora de sua bunda. Sei que

você vê o mundo como um lugar cheio de unicórnios e arco-íris e merda, mas isso não é a realidade. O mundo é principalmente um lugar desagradável com pessoas desagradáveis. Não deixe que sua visão distorcida o impeça de ver uma cobra, por que é isso que ele realmente é." Garth parou por alguns instantes, e graças a Deus que ele fez, porque estava dizendo todo um inferno de um lote que mal tive tempo para processar. "Rowen ama o inferno fora de você, e eu posso ver o quanto você a ama. Parte de amar alguém é deixá-los fazer suas próprias coisas e confiar nelas. E parte de amar alguém é protegê-la dos lugares sombrios e pessoas." Garth colocou a mão sobre meu ombro. "Portanto, a proteja do pedaço de merda." Garth felizmente me deu um pouco de espaço depois de deixar que a mente me dobrasse. Ele marchou de volta para o fogo, e eu tentei, não consegui, e tentei novamente para descobrir o que tinha acabado de dizer. Depois de alguns minutos, eu deixei escapar um longo suspiro e voltei. Isso não era algo que ia trabalhar em uma noite. Isso era algo que precisaria de tempo para descobrir. Seu conselho foi ao contrário do que eu acreditava, mas ele fez um inferno de um monte de sentido, também. Parte da descrição do trabalho de amar alguém era os protegendo. Eu sabia disso. Eu vivi isso. Mas se eu tivesse como Garth sugeriu cego por um certo alguém, era necessário proteger Rowen? Jax era o tipo de pessoa que ela precisava ser protegida? Uma parte de mim disse que sim. Outra parte disse que não. Tinha certeza que a intensa batalha interna iria me rasgar ao meio, se não arquivasse o problema por algumas horas.

De qualquer forma, uma coisa era certa: eu teria muito mais atenção. Não tinha mais a cabeça na minha bunda onde dizia respeito à Jax. Garth estava esparramado no chão em sua mochila, parecendo que estava esperando para ter um cochilo, mas eu não deixaria ele dormir quando ele tinha ido embora e me dissolvido. Não queria falar mais sobre Jax, mas queria falar alguma coisa. Falar era um grande apaziguador de esforço para mim, para não mencionar o meu passatempo favorito. "Eu vi Josie ontem," eu comecei, na esperança de atrair Garth para Josie, Garth e eu tínhamos sido inseparáveis até... bem, até que meu melhor amigo e minha namorada dormiram juntos quando estava fora da cidade. "Ela parou para dizer oi para Jo." "Bom para Josie." Garth baixou o chapéu mais sobre o seu rosto, sua voz afiada. "Todos nós costumávamos ser amigos. Por que você está tão chateado com ela? Se alguém ainda deveria estar chateado, esse alguém seria eu" Ele bufou. "Sinto muito, alguns de nós não seguem essa besteira de ‘amor e luz’". "E talvez alguns de nós deveria..." Murmurei enquanto me jogava no chão. Garth sentou-se, de repente, nivelando-me com um olhar. "Ouça-me e ouça-me bem. Eu poderia ter ferrado, mas ela me fodeu. Ela fodeu-me bem, Walker." Sua voz era tão sombria quanto o seu último nome. Eu não conseguia muitas vezes obter uma resposta emocional real a partir de Garth, mas isso foi uma das poucas vezes.

"Eu não quero pensar sobre Josie, e tenho certeza que, merda, não quero falar sobre ela." Garth fez uma pausa longa, o suficiente para recomporse. Quando ele falou de novo, toda a emoção se foi. "Quero falar sobre esse quente pedaço de bunda que você tem a correr em torno de sua casa ajudando sua mãe. Agora ela é uma mulher que parece que sabe a diferença entre enroscando um cara e trepando com ele, sabe? Você está recebendo um pouco de ação lateral, enquanto Rowen está fora da cidade" Ele estava de volta ao seu habitual Garth. “Alguns de nós acredita em monogamia. Ser fiel." "Alguns fingem acreditar nisso, mas nenhum de nós realmente quer viver essa besteira." "Já tentou isso?" Eu perguntei, jogando mais alguns pedaços de madeira para o fogo. "E arruinar a coisa boa que eu vou ter?" Garth estendeu os braços. "Por que eu iria querer fazer isso?" "Porque você tem algumas qualidades redentoras, algumas outras além do seu encantador e escuro olhar. E você não está ficando mais jovem." Garth respondeu com o dedo médio. “Jess, Rowen é uma garota forte. Tão sólida quanto eu já conheci e uma das poucas que tinha até me feito considerar me estabelecer, mas estamos com vinte anos. " "Então?" Os olhos de Garth arregalaram como se eu tivesse ficado louco. "Você está me dizendo que está bem em saber que o seu pau nunca vai levantar-se perto e pessoalmente com uma outra menina de novo? Você está pronto para jogar fora

todas as belas conquistas em seu futuro por uma menina? " "Algo me diz que você pensa que eu sou louco, mas se você entrar em minhas botas por um segundo, você veria que você é." Garth fez uma careta. "Seja como for, covarde". "Seja como for, bastardo." Me inclinei na mochila atrás de mim. Talvez conversar com Garth Black não era o que eu precisava. Na esperança de concentrar minha atenção em identificar as constelações, olhei para o céu à noite por tanto tempo que tinha certeza que Garth estava dormindo. "Só para você saber, se precisar de um parceiro para chutar o traseiro do garoto da cidade no próximo ano, eu sou seu homem", disse Garth sobre o fogo diminuindo. "Ninguém mexe com o meu melhor amigo." "Melhor amigo, hein?" Olhei para ele. Ele ainda estava enrolado, olhos fechados e sem expressão. Mostrar emoção física era tóxico para Garth. "Você é meu único amigo, Jess. Você ganha o título de melhor por padrão"

capítuloOITO

Dada a loucura desenfreada de alimentos saudáveis na América, uma loja de Donuts, cuja especialidade era Bacon Maple Bar não deveria ter sido próspera. Especialmente em Seattle, onde as pessoas vão de bicicleta para o trabalho e comem Kale chips13 no jantar. Nós devíamos ter tido um acúmulo de manifestantes para fora pregando em frente, sobre como Mojo Donuts causava o entupimento das artérias na Grande área de Seattle e espalhava diabetes como se estivesse saindo de moda. Eu teria pensado que todo os extremistas com alimentação saudável teriam queimado o lugar antes de permitir que os seus filhos entrem em um edifício onde, sem brincadeira, eu pego um açúcar em alta e salpicava no ar, mas Mojo Donuts estava vivo e bem, era O Segredinho sujo de Seattle. Alex tinha se envolvido com o trabalho. Ela tinha trabalhado no Mojo desde o ensino médio, e quando ela me viu preenchendo fichas de candidaturas para um milhão e meio de cafés da cidade, ela soltou: um inferno, não. Rasgou a pilha em pedaços, e, basicamente, arrastou minha bunda para o Mojo. Ela não perguntou ao chefe, ela disse ao chefe que eu estava trabalhando lá. O patrão, Sid, não tinha argumentos. Ele nem sequer piscou um olho, ele me contou que eu estava começando naquela noite. 13

Couve frita

Sid era um cara bastante legal, eu acho. Ele foi uma dessas pessoas ricas de Seattle que pagaram um monte de dinheiro para olhar como eles viviam fora de uma barraca. Ele viveu em um desses condomínios modernos e dirigia um Volvo novinho em folha. Usava um monte de ervas, fumava muita maconha, e seus dreads eram maiores do que o meu cabelo umas seis polegadas. Para um cara que vendia perto de quatro mil rosquinhas por dia, parecia que nunca tinha comido uma. Ele não era magro, mas se ele perdeu dez quilos, ele devia ter sido. Apesar do exterior de –Eu sou um sem teto, e o fato que ele cheirava a maconha mascarado com patchouli 14 , o cara era como catnip 15 maldito para as mulheres. Felizmente, não era o meu tipo de catnip. Mesmo se eu não tivesse Jesse, se essa fosse a marca do cara para me atrair, seria necessário um exorcismo. Pena que minha companheira de quarto não tema mesma opinião. Nem ela nem Sid anunciaram seu relacionamento, eles eram basicamente uma relação conhecida como amigos-de-foda, mas eles com certeza não fazem muito para escondê-la, também. Como Alex, cujos olhos estavam concentrados na porta fechada do escritório de Sid, podia confirmar. Não tinha ideia de trabalhar as madrugadas em Mojo, mas tinha ideia do quão próximo ficaria com Sid e Alex. Eu não deveria ter que me preocupar em me sentir como uma terceira rodada no trabalho. . . Alex escorregou até um boneco de papelão em tamanho real. "Oh, Cherry, quer fazer amor selvagem comigo? ". Envolvendo a perna em torno dele, ela girou contra o 14

No Brasil, é o nome dado tanto a um conjunto de espécies de plantas do género Pogostemon quanto ao óleo essencial obtido de suas folhas.O aroma do patchuli é forte e, mesmo considerado agressivo por algumas pessoas, tem sido utilizado durante séculos em perfumaria. O seu aroma é considerado relaxante . 15 Catnipé um gênero botânico da família Lamiaceae, espécies nativas da Europa, África e Ásia. Também é conhecida por erva dos gatos, tendo em vista que os gatos domésticos são muito atraídos pelo odor dessa planta.1

papelão de acordo com a batida da música disco em segundo plano. Eu gemi e limpei os casos remanescentes de Donuts. Os que não vendemos no dia são jogados fora. Cada rosquinha é feita fresca ,naquele dia. "Chewbacca16? Sério?" Olhei para o quarto que era tão eclético e estranho como a seleção do Donut. "Você tem Luke 17 . Han 18 . Inferno, mesmo Vader 19 " Apontei para alguns dos outros cortes escalados de Star Wars ao redor da sala, "E você escolhe Chewy como seu aperto principal?" Alex não poderia ter olhado mais ofendida. Ela cruzou seus braços em torno daquela forma que era um bom pé mais alto do que ela e me deu um olhar de “Você fez o seu ponto”. "Ele nem sequer fala. Ele. . . rosna. . . ou algo assim."Eu tinha visto Star Wars uma vez e, depois de trabalhar em Mojo, sabia que nunca, jamais, iria querer vê-lo novamente. Sid era incondicional sobre filme coletor de parafernália sendo seu favorito Star Wars. Eu me senti como se estivesse vivendo Star Wars 30 horas por semana. "Ele não precisa. Seus olhos dizem tudo." "Claro que eles fazem." Alex agitou-se por minha causa, a roupa que ela inventara tinha muitos anéis de metais e ilhoses que pareciam uma orquestra, toda vez que ela se movia. "Você tem sorte de fazer tais huevoskickassrancheros20 ou então você teria ganhado um silencioso tratamento após 16

Na série Star Wars (Guerra nas Estrelas), Chewbacca (apelido: Chewie) é o co-piloto da nave Millenium Falcon (liderada por Han Solo) e um alienígena da raça Wookiee, oriundo do planeta Kashyyyk. 17 Luke Skywalker é um dos principais personagens da trilogia original de Star Wars 18 Han Solo é um personagem ficcional, protagonista dos livros e filmes de ficção científica da série Star Wars 19 Darth Vader é o principal vilão da série Star Wars 20 Um prato

sacanear meu "Sorte a minha." Eu não escondo meu sarcasmo.

Cherry".

Quando Alex continuou se dirigindo para a porta do escritório de Sid, peguei as restantes rosquinhas em tempo duplo. Mesmo com a disco music fluindo através do lugar, aprendi da maneira mais difícil que não queria estar dentro do mesmo edifício, quando eles chegassem lá. Até tentei tampões de ouvido, mas me convenci a aceitar que a única maneira de salvar os meus inocentes ouvidos daquela "gritaria" era me empurrar para fora da porta e esperar no beco até chegarem ao seu grito, xingamento final. Alex tinha acabado de fechar a porta quando agarrei o lixo com uma mão e a caixa de sobras de Donuts com o outro. Meu ritmo acelerado quando ouvi um grunhido vindo de trás da porta de Sid. Eu não poderia dizer se era Sid ou Alex. Assustador. Fiz isso com a porta de trás, chutei aberta e empurrei para o beco. Fiz questão de manter aberta a porta com um tijolo em ruínas para evitar ficar trancada para fora. Respirei fundo o cheiro de chuva encharcada de ar e senti uma bolha de emoção subir. Tinha que estar respirando um diferente ar amanhã à noite. Teremos só mais um dia e meio e depois significava que a temporada do verão estava aberta. Se eu pudesse ter pego um ônibus logo após minhas aulas, eu teria. Infelizmente, o primeiro ônibus a Montana não foi programado para sair até o finzinho da madrugada do dia seguinte. Jesse. Willow Springs. Uma semana inteira. Se havia um céu, eu estava prestes a encontrá-lo. Saindo dos meus devaneios, soltei a bolsa de lixo na lixeira. Estava prestes a atirar a caixa de Donuts dentro, quando um estranho e

surpreendente som veio de dentro do lixo. Um estranho e surpreso som humano. Em vez de correr de volta para dentro do Mojo, eu agarrei e segurei a borda da caçamba e me recompus até espreitar para dentro. Isso talvez não fosse a mais inteligente coisa para uma jovem mulher em um beco escuro sozinho fazer. O que quer que tenha feito aquele som não estava apressado para rastejar para fora. "Olá?" Eu chamei. A visão da sordidez dentro do lixo foi o suficiente para me nivelar e que não foi mesmo levado em consideração o cheiro. Lodo tóxico. Essa foi a única explicação. “Alguém está aí”? Logo em seguida, o saco que joguei dentro dele voou em cima de mim. Eu cai da caçamba de lixo para evitar tomar uma batida direta. "Sim! Alguém está aqui ", uma voz feminina rouca chamou. “Você está pensando que pode, apenas, jogar seu lixo em qualquer lugar que você quer? " Com tantas coisas fora da norma que me vem de uma vez, eu não poderia decidir o que era o mais estranho. Que alguém estava gritando para mim de dentro de um lixo, que alguém tinha acabado de usar um saco de lixo como uma arma contra mim, ou que eu era acusada de descartar lixo em uma...lixeira. "Um, você está bem? Você precisa de uma mão ou alguma coisa? “Eu não estava acostumada a falar com as pessoas acampadas em lixeiras. Eu não tinha certeza deque cortesias comuns eram habituais. "Uma vez que suas mãos são as únicas que apenas jogaram um saco de lixo na minha cabeça, não. . . não, eu não preciso de uma mão de você.

Finalmente, uma cabeça apareceu sobre a borda da caçamba. Embora o beco estava mal iluminado, eu ainda podia ver que a mulher não tinha visto o interior de um chuveiro há semanas. Possivelmente, até mesmo meses. "Oh meu Deus. Você está bem?"Eu só joguei um saco de lixo em uma pessoa. Eu tinha muito baixos pontos, mas isso foi um outro ponto em cima da lista. "Você vê alguma coisa sobre mim ou sobre a minha situação que iria levá-lo a acreditar que eu estou bem, mocinha?" Eu não tinha certeza se ela tinha me chamado de mocinha como um termo não carinhoso, ou porque alguns fios de arame tivessem cruzados e ela pensou que era o nome no meu crachá. Isso não parece ser o momento de esclarecer. Ou corrigi-la. “Aqui, deixe-me dar-lhe uma mão”.“Eu levantei minha mão e me aproximei”. "Eu não penso assim. Você já fez o suficiente." Então, em um movimento não tão gracioso me pego mordendo meu lábio inferior, ela se arrastou para cima e sobre a borda do lixo. Suas roupas eram tão sujas como ela e elas estavam, apenas, penduradas por fios. Seus sapatos de lona foram tão gastos que seus dedos começavam a aparecer para o lado de fora completamente. Nada sobre essa mulher, vindo de suas profundas rugas nos olhos sem emoção, dizia que ela viveu qualquer coisa, mas uma vida dura. "Hum. . . o que você estava fazendo lá?" Minhas habilidades vocais ficaram gravemente carentes.

* Mulheres nuas ou semi nuas em revistas, por exemplo. "Limpando a casa", foi a resposta dela cortada. Meu rosto caiu, assim como meu estômago revirou.

"É. . .essa é a sua. . . casa?" Eu jogava lixo nessa lixeira durante todo o ano. O pensamento de mim depositando lixo na pobre cabeça da mulher, há meses, não fez nada para aliviar meu estômago. "Calma aí, mocinha, antes de passar por cima de mim." A mulher deu um passo em minha direção. "Isso não é minha casa, era apenas a minha reserva para o jantar. " "Reserva para o jantar?" Disse a mim mesma, mas ela respondeu puxando uma barra de granola meio comida, uma de banana marrom e um saco quase vazio de sementes de girassol do bolso de seu gasto casaco. Por conta própria, os lanches teriam virado meu estômago, mas sabendo de onde eles vinham me fez sentir a queimadura de bile subindo em minha garganta. "Você está com fome?" Estava perguntando e dizendo alguma coisa super estúpida. "Se não estivesse com fome, você realmente acha que eu estaria aqui?" "Provavelmente não." Não sei se eu estava mais incomodada por seu tom irônico ou pela vergonha que sentia por ter roupas limpas e uma barriga cheia, quando pessoas como ela existia. Minha cabeça caiu, e notei a caixa de bolos marginalmente obsoletos entre o meu quadril e braço. "Aqui. Você quer isso? Eles foram feitos no início desta manhã. Eu estava indo para atira-los. " Não me sinto muito melhor oferecendo a uma mulher com fome uma dúzia de rosquinhas, o que ela precisava era de uma equilibrada, nutritiva refeição, mas era tudo

que eu tinha, e todos os locais de fastfood, dentro da curta distância, haviam fechado um par de horas atrás. "O quê? São aquelas rosquinhas? "A mulher deu um passo hesitante para a frente, com os olhos sacudindo a cada piscar de olhos. Ela quase me fez lembrar um gato selvagem, como se ela não confiasse em nada nem ninguém. "Yeah."Segureia caixa. Outro passo cuidadoso para a frente. "Elas estão. . .envenenadas? A pele enrugou entre as minhas sobrancelhas.

"

"Não." "O que há de errado com elas, então?" A mulher inspecionou-as até a última rosquinha suspeita. Eu dei de ombros. "São quase 24 horas de idade. " "Isso é tudo?" Ela disse como se não acreditasse que elas estavam imaculadamente limpas, mas suas mãos estavam se estendendo para elas. "Isso é tudo. Eu juro. " Quando a caixa foi para as mãos dela, ela embalou a caixa como se fosse um bebê e inclinou-se para o lixo. Como se ela decidisse que rosquinha devorar primeiro, ela manteve um olho em mim, observando, esperando, como se não fosse uma questão de se, mas esperando que eu fizesse algo de desonesto com ela. Depois de escolher uma frita de maçã, ela a devorou em três mordidas. Ela estava em sua segunda frito antes de eu soltar a respiração que estava segurando. "Se você vai ficar aí em pé olhando para mim a noite toda, conversa ou algo assim." Pedaços de rosquinha caiam fora de sua boca. "Falar sobre. . . o quê?" Droga. Eu estava seriamente na

corrida para a maior das coisas idiotas para se dizer a uma pessoa. "Alguma coisa. Nada. Eu não me importo. Eu não tenho muitas conversas com a pessoa do outro lado, você sabe." Duas rosquinhas para dentro e indo para a terceira. "A pessoa do outro lado?" Eu poderia muito bem manterme como a idiota. "O outro lado?" "A desilusão." Ela realmente parou de mastigar ao emitir esta fala. Pensei sobre a minha resposta, eu realmente pensei sobre, mas uma pergunta estava na ponta da língua. "E quem é a pessoa do lado da desilusão? " "Aquele que é convencido de que o mundo pode ser um conto de fada.” Fiquei em silêncio por alguns instantes. Talvez ela cometa um erro como forma de minha refutação. "Caso você esteja tentando descobrir qual de nós acredita em contos de fadas, deixe-me dizer uma coisa, mocinha. Os contos de fadas morreram para mim, desde antes você nascer. " "Eu não acredito em contos de fadas. Eu acredito em fazer o meu próprio maldito conto. " A mulher riu loucamente entre mordidas. "Você sera uma de nós em algum momento. Não será a última. " "O que não dura? A ideia ou a realidade? " "Ambos.” Suponho que se os nossos papéis fossem invertidos e eu estaria rolando em uma lixeira para o jantar, eu poderia ter sido apenas triste e melancólica. Inferno, tinha sido entorpecente a versão de tristeza e melancolia de um ano atrás. Eu não era mais aquela pessoa, embora, não gostasse da ideia de voltar. "E não consegue brincando consigo mesma que, por acaso, você encontrou um pedacinho perfeito da vida e que vai continuar a manter da mesma forma."

Eu perdi o controle de sua contagem de Donuts, mas certamente não parecia que ela estava a abrandar. "Perfeito não é real." "Eu conheci isso por um tempo. Perfeito é falso." Isso não foi uma revelação. "Não falso." Pela primeira vez, ela abaixou o Donuts e me nivelou com um olhar selvagem em seu olhos. "Só não no nosso mundo." Isso foi provavelmente o momento em que eu deveria sorrir, acenar um adeus e deixar a mulher com seus Donuts. Conforme o tempo provou, eu raramente ia com o que Eu "provavelmente" devia ter feito. "É perfeito não no... nosso mundo? " Ela balançou a cabeça uma vez, seus olhos indo até o encaixe da escala selvagem. "Então o mundo é perfeito?" Foi oficial. Eu soava como o mais novo membro do clube. Segurando a caixa de rosquinha com um braço, ela usou a outra para apontar para o chão. sua mão tremia. "O asfalto? Perfeito vem do asfalto? " Sim, eu percebi o quão estúpido que soou. A cabeça da mulher tremia quando ela apontou mais firmemente para o chão. "A sujeira?" Um movimento rápido de sua cabeça. "As placas sísmicas? " Outro tremer. "O núcleo fundido da terra? " Eu sabia com cada palpite que eu estava ficando cada vez mais e mais longe da minha cadeira de balanço, mas não tinha certeza de onde ela estava indo. Por ser alguma tagarelice qualquer, ela não dizia coisas muito coerentes.

Ela enfiou o dedo no chão mais uma vez antes de deixar escapar um longo suspiro. Eu estava obviamente sem esperança. "O lugar escuro. O lugar de eterna condenação ". "Inferno? Você está falando sobre o inferno? " Um aceno de cabeça. Já estava na hora. "Você quer dizer no figurativo ou literal do sentido? " Eu estava quase respondida. "Ambos."

com

medo

de

ter

essa

pergunta

E esse foi o meu louco ponto de tolerância. Não faço todo o céu e o inferno, salvos e condenados, música e dança. Ela poderia manter esta conversa com uma dúzia de rosquinhas que imaginei que lhe restava. Estava quase para dentro do Mojo quando ela falou de novo. "Só porque você se recusa a ver algo, não significa que ele não é real. " "E só porque você acha que ver algo não significa que ele é real também." Eu não estava acumulando pontos no departamento de vamos ser-louca-ou estar, mas algo sobre suas últimas palavras tinham me perturbado. "No passado, nós concordamos, mocinha." Sua voz não era de tremer mais. "Só porque você foi convencida de que você ama e é amado de uma forma que parece que vai durar para sempre não significa que ele vá. Isso não é real também. Existe tal coisa como o amor de vencimento-livre". Eu estava realmente arrependida de não fugir quando eu podia fazer isso. Por que as pessoas loucas tem que fazer muito sentido? Oh, sim. Porque o mundo era um doente louco e que te fode a maior parte do tempo.

CapítuloNOVE

Eu teria pensado que cada jornada de doze horas no bom e velho Greyhound iria ficar mais fácil, ou menos traumático, pelo menos, mas o oposto parecia verdade. Quando eu me arrastei para fora do ônibus, estava meio tentada a comprar um daqueles confiáveis carrosgalão de 5-100,000 quilômetros que Jesse tinha me incentivado a pegar no início do ano. Qualquer coisa para não me enfiar no meio de um casal de rapazes com porte de um linebacker21que pensou que perfume e funk era a sensação da temporada. Eu não tinha saído para fora do ônibus, mas eu ainda recebi a minha parte de olhares. Eu não tive quase tantos olhares, quando eu estava saindo de Seattle, mas lá fora. . . Bem, o meu, o estilo dark badalado não tinha feito o seu caminho a leste ainda. Em honra ha Montana, eu tinha as botas cowgirl que Jesse tinha me dado no verão passado. Desde, maravilha das maravilhas, o tempo estava quase verão do jeito que gosto, eu estava num vestido roxo, uma jaqueta quente de motoqueiro que eu tinha encontrado no Exército da Salvação no ano passado, e uma bolsa “Jeans Traseiro” (como eu tinha carinhosamente chamado ela).

21

posição no jogo de futebol americano

Depois de sofrer dois trimestres da minha cor natural do cabelo, eu escureci novamente. Não preto como antes, porque eu estava tentando me esconder atrás dele. Por causa. . . bem, era por que eu queria e eu podia. Jesse nãose importava com a cor do cabelo que eu tinha ou que já tivesse. Na verdade, ele provavelmente não teria se importado se meu cabelo caísse. Ele era nobre, como gostava disso. Eu estava no segundo para ser a última pessoa a sair do ônibus- Pequena Vitórias - e me deixei dar uma longa, profunda respiração. Montana ainda cheirava um pouco como bosta de vaca, mas nada era melhor que a sensação de pisar no solo de Montana e respirar o seu ar, sabendo que as minhas pessoas favoritas no mundo inteiro estavam dentro do alcance dos meus braços. "Há um par de pernas que um homem nunca poderia esquecer." Ok, algumas das minhas pessoas favoritas no mundo. E alguns dos meus não tão favoritos assim. "E há um rosto que uma mulher deseja não ver, se ela pudesse ter a opção de escolher.” "Rowen Sterling", disse ele com um sorriso escuro. Em suas roupas escuras. Com seus caminhos escuros. "Garth Black. Menos entusiasmo." Eu fiz com a certeza de não retornar o seu sorriso. Garth e eu tínhamos feito algum progresso sério no departamento de amizade, mas era uma espécie de competição para ver quem iria piscar primeira. Em vez de piscar, o perdedor era o primeiro a sorrir... e não aquele sorriso em cantos curvos que mostramos a maior parte do tempo. A emoção por trás que era o oposto de um sorriso.

Nós estávamos falando sobre quem conseguia destinar um real, honesto e bom sorriso para a outra pessoa em primeiro lugar. "Onde está Jesse?" Ele sempre vinha me buscar. Ele sempre tinha sido a primeira pessoa que eu via quando descia do ônibus. Ele estaria vestido com uma camiseta branca nova e ainda estaria cheirando ao frescor do chuveiro. Na verdade, era uma das minhas paisagens favoritas: Jesse Walker em toda a sua glória,esperando por mim Minha segunda visão favorita? A visão que tinha mais tarde da noite, quando todos os outros estavam dormindo. "Emergência". Garth levantou um ombro e agarrou minha mochila preta gigante de armazenamento, cheia de compartimentos. Eu congelei. "Que tipo de emergência?" Tantos diferentes tipos de situações de emergência poderia surgir a partir do tipo de trabalho que ele fazia que comecei a ter pesadelos recorrentes. Os primeiros correram pelo gado, depois a visão dele com um cavalo ao longo da borda de um penhasco, e o mais macabro de todos era o que eu já tinha visto em demasiados filmes de terror na minha vida-Jesse tropeçar e cair de em um tridente. Eu acordei em um suor frio, sempre que eu tinha aquele. "Relaxe, señorita. Nenhuma emergência envolvendo Jesse ou qualquer parte de seu corpo que você gostaria de obter loucamente com ele." Sua confiança, concisa como era, me descongelou. "O que aconteceu então? Quem estava envolvido? Eles irão ficar bem?"

Eu deslizei ao lado de Garth e combinava com seu ritmo no estacionamento. "Não sei." "Você não sabe". "Não". "Você não pensou em perguntar?" Meus olhos estavam procurando a velha Bessie. Quando percebi que seria a primeira que saia da estação de ônibus de Willow Springs sem a antiga lata enferrujada, eu me senti um pouco. . . triste. “Não". "Sério?" "Não". "Qualquer coisa que não seja não. Você gostaria de acrescentar?" "Não", respondeu ele, com os olhos brilhando. Eu gemia. É claro que ficaria presa com o mais enigmático cowboy já criado quando as palavras Jesse e emergência tinham chegado. Novamente. Não era o primeira vez que essas duas palavras foram unidas. Mesmo apesar de não envolvê-lo diretamente, que eu esperava nunca ter que ouvi-los combinados novamente. "Olha, antes de ir e começar a arrancar os cabelo escuros novamente, aqui está o negócio. Jesse me ligou umas duas horas atrás, disse que foi uma emergência e ele podia não ser capaz de estar aqui no tempo suficiente para buscá-la. Ele perguntou se o seu leal amigo, "-Garth prendeu o polegar em seu peito- "Iria precipitar-se, salvar o dia, e buscá-la. Fim da história. Alguma pergunta? "

Eu me senti um pouco melhor. Se a emergência de Jesse fosse ele sendo o espectador poderia conserta-se em algumas horas, perdido membros, pintas de perda de sangue e balas não o fariam estar envolvido. Eu espero. "Isso é tudo o que ele disse? Não havia mais alguma coisa?"

Paramos na porta traseira de um Ford velho pick-up. A partir da cor eu tinha um bom palpite sobre quem seria o seu proprietário. "Yeah. Havia algo mais." Garth levantou as sobrancelhas "Eu estou morrendo aqui, Black."

e

esperou.

Cruzei os braços e inclinei-me para a caminhonete. "Ele disse para manter as minhas mãos, bebidas e meu pau para mim mesmo ou ele vai me rasgar." Cruzei meus braços apertado e dei-lhe um severo olhar. "Tudo bem. Ele não disse pau. Só um homem de verdade, com um legítimo pau, usa esse nome quando se fala sobre o que oscila entre os joelhos. Eu acho que Jesse disse pintinho ou pequenino, ou algo assim." "Alguém já te disse que você está demasiadamente fixado no que você possui pendurado entre os joelhos?" Eu levantei uma sobrancelha para ele. Ele levantou duas para mim. "Aqui está um segredo, Rowen. Todos os homens, cada um, são fixados em seus Johnsons. Qualquer um que diga que está cheio de seu monstro” - Garth parou, mordeu o interior de seu rosto, e parecia estar funcionando para alguma coisa. "Se disser que está cheio dele. Sim, eles estão cheios dele." "Obrigado, pela versão editada de Garth Black." Eu lanceilhe um olhar curioso. "Se não há mais nada que você gostaria de acrescentar a esta conversa cintilante, importa-se se metermos o pé para fora daqui?" Comecei indo para a porta do passageiro quando Garth limpou sua garganta dramaticamente. "Na verdade, há algo que eu gostaria de acrescentar." Claro que há.

"O que?" "Quero repetir aquela noite de bebidas, cadeiras de gramado, e gemidos durante um quase beijo? " Seu sorriso era tão grande, os dentes iluminaram a noite. "Quer manter seus testículos?" Sorri um sorriso falso e exagerado como o que vem de mim. "Somente em dias que terminam em y * ". Garth riu e jogou minha bolsa em cima da caçamba de sua caminhonete.

*Em Inglês todos os dias terminam com a letra Y.

Não se fez o som batendo que eu estava acostumada a ouvir quando minha bolsa era jogada em cima da caçamba de um caminhão. Não, ele fez algo mais abafado, quase silencioso. Olhei na parte de trás que eu pisei em cima dentro da cabine. Bem, isso explicaria. "Meus olhos me enganam ou é um colchão na caçamba de sua caminhonete?" "Seus olhos não te enganam." Garth deslizou no assento do motorista. ”Por quê?" Eu perguntei desnecessariamente, torcendo ao redor e fixando o meu cinto. Garth sorriu para o pára-brisa. "O que você acha que um cara como eu estaria fazendo com um colchão na caçamba de sua caminhonete?" Meu nariz torceu. "Coisas sujas, eu acho." "Quanto mais sujo, melhor." Garth balançou suas sobrancelhas para mim antes de andar para fora do estacionamento. Eu poderia ter

perdido Montana cada minuto que eu estava longe daqui, mas eu não perdia os motoristas. Alguns raros minutos de silêncio. A escuridão das estradas e vibrações suaves do caminhão estavam embalando-me para dormir. Desde que eu tinha fechado na noite anterior a loja de Donuts, eu não tinha chegado em casa até quase duas horas da manhã. Meu ônibus saiu às sete horas, de modo que deixou três, talvez quatro horas de sono... que eu tinha começado talvez quinze minutos graças a senhora louca rastejando para fora da lixeira e dizendo várias merdas e coisas loucas que me manteve acordada toda noite. "Então? Como está com as núpcias chegando? Escolheu suas cores? " Eu abaixei a janela até a metade, o ar foi ficando um pouco pesado com Garth dentro da cabine. "Então? Como está a sua mão direita? Farto de você ainda?" "Eu sou canhoto." Revirei os olhos. "Como está a sua mão esquerda?" "Sinceramente?" Ele levantou a mão,inspecionando-a. "Um pouco negligenciada." "A pobre garota que você está vendo este mês é que está tentando para obter uma ordem de restrição no próximo mês?" Garth girou em torno de um canto em uma velocidade dos infernos e eu verifiquei para ter certeza de que não tinha perdido minha mochila. "Você muda aquela garota para a forma plural e eu vou dar-lhe uma lista de nomes. A única que eu lembro."

"Uau. Alguém está realmente tomado por tendências exageradas num nível totalmente novo.” Garth inclinou a cabeça para trás e riu um pouco. "Não sei o que faria sem você, Rowen. Minha confiança estava quase de volta com toda sua glória recuperada, até você sair do ônibus e começar a disparar insultos no meu caminho novamente." "Alguém tem que segurar esse complexo de Zeus que você tem, isto está ficando fora de controle." "Ficando fora de controle?" O tom de Garth me deu o equivalente verbal de um empurrãozinho. "Ficando cada vez mais fora de controle", eu esclareci. "Falando em ficar fora de controle, pelo que me lembro. . . " Eu já estava encolhendo. Aprendi que quando "isso me lembra" sai da boca de Garth Black com esse nível de sarcasmo, nada de bom poderia vir dele. "Jesse mencionou um famoso amigo seu, T.A., que você ficou em algum doce show no passado... uma mostra...rodeio...coisa assim". "Rodeio? Realmente, Black? " "Eu não sei como todos vocês chamam suas festas/dormir juntos/ ter encontro ou sei lá. Dá um tempo, Rowen. Eu não dou desculpas esfarrapadas.” "E eu não falo com idiotas," eu resmunguei. Da próxima vez que Jesse não puder me buscar e Garth Black vier eu vou mostra-lo seu lugar, estava pegando uma carona de volta para Willow Springs ou sendo expulsa à ponta pés. "Sua vontade de esquivar-se do assunto me leva à conclusão de que você está ficando desconfortável em

relação a um determinado amigo famoso, T.A. Oh, querido doce Jesus.

".

"Jax?" Me retorci no assento. "Você está falando de Jax?” "Yep. Esse é o único." Garth virou os dedos. "Esse é um grande fi..." Garth congelou com sua boca aberta. A pele entre as sobrancelhas vieram junto. "Fifi, fi, fi-fi-fi…" Ele era realmente um perdedor. Este foi um raro momento de se testemunhar com Garth Black e eu aproveitaria isso. "Fi, fi, fi... filho da puta? É essa a palavra que você estava querendo usar? Porque essa é uma das poucas que parece estar sempre na ponta da língua." "Essa é a única", disse Garth, capaz de formar palavras novamente. "E você estava tendo um momento difícil para dizê-lo porquê. . .?" Depois de alguns momentos de reflexão, ele bateu no volante. "Porque Jesse e eu fizemos uma aposta." "Uma aposta?" Oh, ótimo. Isso deve ser bom. "Sim. Uma aposta. Estavamos sentados num monte de vigília à noite nos campos, e acho que ele estava desgastado por minha inclinação para palavrões e eu estava entediado como todos os fi-" Ele pegou-se novamente mas conseguiu conter-se. "Eu não sei me impressiona mais o fato de você não ter dito a sua palavra favorita em 20 minutos ou que você acabou de usar corretamente a palavra inclinação. " “Deixe-se impressionar por tudo. Há impressionar quando estou por perto."

muito

que

se

"Chega de se autoproclamar. Volte a esta aposta." Garth acelerou através da estrada de Willow Springs tão rápido que eu quase perdi a entrada. "O que há para voltar? Jesse me fez apostar que eu não seria capaz de estar xingando por um mês inteiro, e eu aposto que ele não seria capaz de desistir. . . “O sorriso torto torcido no lugar”. "Que ele não seria capaz de quê?" "Isso é para eu saber e você descobrir. A parte importante é que vou ser declarado o vencedor amanhã, porque não há nenhuma maneira que Walker será capaz de segurar até o fim de sua aposta, esta noite. O último par de semanas, não foi grande coisa, mas hoje à noite? Ele está totalmente fu- Isso estava ficando velho. Frustrado. Hoje à noite ele será totalmente frustrado.” "Frustrado? Que diabos, Black? Quem é você e onde fez o caipira ir?" “Oh, Rowen, finalmente”. Minha autoestima está de volta ao esgoto onde pertence. Obrigado. “Garth bateu os freios do caminhão na frente da casa”. As luzes da varanda estavam amarelo de luz era transmitido Mesmo o da parte superior, ao lado lembrando-me das dezenas de noites

brilhando e o facho de todas as janelas. da chaminé. Eu sorri, que valem lembrar.

"Oh, e obrigado de verdade por ser a razão pela qual vou acordar o vencedor desta aposta. Te devo uma ". “Não, você não me deve uma”. Agora que sei sobre esta aposta entre vocês, rapazes, vou fazer de tudo para ter certeza de que Jesse saia na vitória. “Eu abri a porta e pisei no solo de Willow Springs”. Eu tive que lutar contra o desejo de abaixar e beijá-lo. "Tudo bem. Vamos combatê-la juntos. Fique por seu homem. Não importa para mim."

Garth pegou minha mochila para fora da cama e sorriu - Juro que ele realmente sorriu. "Venho de manhã, todos vocês vão cantar saudando Victor, ou você e Walker vão estar vesgos e serão torturados. Vou rir do meu jeito na próxima semana." "Dois minutos. Silêncio. Pense, você pode gerenciar?" É claro que já sabia a resposta. "Essa é uma negativa. Além disso, você não me deu os detalhes suculentos e ilícitos sobre o seu relacionamento com o pequeno Jax". Nunca subi os degraus em tal estado de irritação com o Walker. "O quê? Ele dá nota nos meus papéis? Às vezes falamos o que fizemos no fim de semana? Se você considerar que isso é suculento e ilícito, então você realmente precisa sair mais, Black." "Não jogue o seu cartão tímido comigo, Senhorita Wordly.Você e eu sabemos que um cara que não pergunta a uma menina sobre seu fim de semana, se ele não tem algumas travessuras na manga. Caras, são retos, não mantém as meninas como amigas, a menos que eles estão esperando para começar a entrar nas suas pernas." Deixei escapar um suspiro exasperado. Estávamos a poucos metros da porta da frente, tão perto que podia ouvir e sentir o cheiro, os sons e os aromas de voltar para casa... e as palavras de alguém estavam arruinando o momento. "Há tanta coisa errada com essa última frase que vou reprimir mentalmente para o resto da minha vida e entrar por aquela porta da frente como se você não tivesse falado loucamente a noite toda."

"Para provar ainda mais o meu ponto de que você está ciente das intenções subjacentes do Jax... Eu apresento a exposição número um." A mão de Garth brilhou para cima e para baixo até mim. "Excessivamente emocional". "Como é isso de ‘excessivamente emocional’"? Acenei meu dedo do meio na frente de seu rosto. “Provando meu ponto ainda mais.” "O quê? É isso que Jesse disse? Que ele se preocupa com Jax e meu relacionamento com ele?” Eu realmente não poderia imaginar isso. Jesse e ciúme viviam em lados opostos da galáxia. “Não, ele não disse isso”. Eu disse. "Os olhos escuros de Garth brilharam." "Só porque Jesse gosta de ver o melhor em todos não significa que eu preciso. Ele pode não ser preocupado com a cobra rastejando em direção a sua garota, mas eu sou. Eu estou dizendo a você, como um amigo, como um cara." Eu caguei algumas vezes em sua estimativa de si mesmo. “Esse cara é até bom. Não estou pedindo para você socar ele no queixo, eu não estou pedindo para você torcer seus testículos fora, estou pedindo que você mantenha sua guarda erguida, ok?.” Garth não só parecia preocupado, a sua expressão realmente combinava com seu tom de voz. Eu não estava acostumada a testemunhar a preocupação de Garth Black. Fiquei tão surpresa que poderia ter sido a única razão pela qual eu concordei. "Ok. Minha guarda está levantada." Sorri para ele quando estendi a mão para a maçaneta da porta.

"Feliz agora?" Eu percebi o meu erro um segundo tarde demais. "Eu ganhei”. Garth sorriu para mim. "Morda-me". Meu sorriso caiu. "Todos saúdam o Victor. " Garth mordeu o ar em minha direção. Eu lhe dei uma cotovelada no estômago enquanto empurrava a porta. Eu tinha o suficiente de Garth para o mês. Garth tinha vencido o nosso estúpido jogo infantil, mas ele com certeza não iria ganhar o que quer que tenha apostado com Jesse. Eu estava fazendo aquilo virar a prioridade. O saguão estava vazio e silencioso quando tomamos nosso primeiro passo dentro, mas não foi no momento em que tomamos o segundo. Um coro de que ela está aqui ecoou pela casa. Clementine e Hyacinth derraparam da sala de estar, seguido por Lily e Neil. Rose correu da cozinha, com um batedor em sua mão e farinha de varredura em seu rosto. Abracei os dois Walkers mais jovens que me abordaram. Eu poderia ter sido maior do que eles, mas eram cinco vezes mais forte que eu individualmente. Quando eles vieram para mim juntos, parecia que eles foram pelo menos uma centena de vezes mais fortes. Garth se afastou lentamente, como se os abraços o fizessem desconfortável. Em uma vida anterior, que tinha vivido menos de um ano atrás, eles teriam me feito tão desconfortável que eu teria sido permanentemente marcada. Eu não poderia obter o suficiente deles agora. Eu acho que estava recuperando o tempo perdido. "Rápido, meninas. A roubem antes que Jesse nos deixe para trás", Rose instruiu. Ela conseguiu um braço em torno de mim e me apertou bem forte

"Quando ele chegar aqui, ele vai trancá-la para longe e não vamos vê-la por um tempo. Eu não sabia que tinha um homem egoísta. " Dando-me uma piscadela, Rose foi em direção à cozinha. Estava familiarizada com o que veio a seguir. Apesar de o ônibus de Seattle chegar tarde, pelo menos tarde para o pessoal que tem de acordar às quatro da manhã, Rose sempre teve um prato quente de jantar esperando por mim. Enquanto me fartava em uma refeição caseira, o resto da família se reunia em torno da mesa da cozinha com um prato ou tigela e nós falávamos até os bocejos pegar as palavras que circulavam pela mesa. Neil sempre foi o primeiro a "bater o feno", como ele chamava. Clementine e Hyacinth estavam indo no próximo segundo, e eu senti que a única razão de Lily e Rose finalmente irem para a seus quartos era para que Jesse e eu pudéssemos ter algum tempo sozinho. Reunião de noite tinha se tornado uma honrada tradição. "Como está a escola?" Rose perguntou puxando um prato do micro-ondas coberto. "Tudo ótimo. Eu apenas tive um praticamente vendi todas as peças."

grande

show

e

Garth deve ter nos seguido porque eu ouvi ele pigarrear alto. Eu atirei-lhe um brilho de aviso.Ele respondeu com uma piscadela. "Jesse contou-nos sobre isso. Parecia que era um grande evento e ele disse que as peças que você tinha na exposição foram absolutamente incríveis". Rose definiu o fumegante prato de enchiladas na frente da minha cadeira na mesa de jantar. Sim, eles designaram-me um assento. Eu sabia que eles não pensam

muito do gesto, mas ele me deixou com os olhos turvos quando eu descobri. "Foi muito legal." Eu tive que remover cada aperto de morte de Walker de minha cintura para ir para baixo. Todos eles clamavam em seus lugares ao meu redor "Gostaria que pudéssemos ter visto. Não fui para Seattle desde então. . . bem, uma vez que tem tanto tempo que eu não posso mesmo lembrar. " Rose sentou perto de mim e me deu um daqueles sorrisos que eu não tinha certeza se já havia me acostumado. "Vamos levar toda a família ao longo e ter certeza de que acertaremos o próximo ", disse Neil. Ele aproximou-se da mesa com um prato de arroz crocante em uma mão e uma xícara de café na outra. Quando Neil não está trabalhando, ele quase sempre tem uma xícara de café na mão. "O que você acha, meninas? Irmos a uma viagem para a cidade grande da próxima vez que Rowen tiver uma grande e extravagante mostra de arte?" Três cabeças balançavam ansiosamente. "Está resolvido então. Espero que você não se importe de compartilhar seu apartamento com mais seis pessoas, Rowen." Neil me lançou uma piscadela quando ele tomou o seu lugar. "Neil..." Rose colocou uma mão em seu quadril, dando-lhe um olhar. "Eu sei que você não é um grande fã deles e gasta tão pouco tempo neles, quanto você pode, mas grandes cidades têm coisas realmente grandes, conhecidos como hotéis.

"Talvez pudéssemos alugar um par de quartos, poderíamos ficar loucos e alugar um par de quartos cinco estrelas." "Cinco estrelas?" A testa de Neil franziu. "Não importa. As meninas e eu vamos lidar com tudo isso. " "Ninguém ouviu falar de Jesse ainda?" Eu sabia que tinha sido uma virada abrupta da conversa. Eu tentei reprimir a pergunta, mas não saber os detalhes da emergência de Jesse que de alguma forma ele estava envolvido, estava me deixando inquieta. Todos deviam estar se mostrando “ok” ou os Walkers não teriam ido sobre seu negócio como de costume, mas duvidava que fosse capaz de comer um pedaço de jantar se eu não descobrisse o que estava acontecendo. "Eles devem estar puxando para cima a qualquer momento. Eu recebi um telefonema de Jo, anteriormente, dizendo que eles estavam vindo para casa", Rose respondeu. Eu suspirei. Ele estava em seu caminho. Jesse estaria aqui em breve. Situação de emergência tinha passado. "O que aconteceu?" "Jo não pode mascar chiclete e andar ao mesmo tempo", Garth murmurou. Ele estava sentado no outro lado no fim da mesa. Rose deu-lhe um olhar que eu acho que era para ser intimidante, mas era mais cheio de diversão materna. "Soa como um tornozelo torcido. Nós estávamos preocupados que algo havia sido quebrado, então um pequeno entorse foi um alívio. " "Quem é Jo? Jo como Josie?" Eu tinha chegado a conhecer todos os vaqueiros, e Jo não era um deles. "Não, não é Josie. Alguém que trouxe, somente para ajudar a mim e as meninas", Rose respondeu.

"Uau. Vá, Jo. Preciso conhecer esse cara que aceitou o desafio de manter-se com as quatro mulheres Walker." Foi quando eu ouvi um som familiar. Um estrondo, ruído atabalhoado acompanhado pelo som de trituração de cascalho. Apenas um caminhão no mundo poderia fazer esse patético som e ainda conseguir me deixar nervosa. "Você pode definitivamente conhecer Jo, mas acho que você vai ficar desapontada se você está procurando conhecer um cara", respondeu Rose. Eu parei de mastigar. "Jo não é um cara?" "Não. Jo definitivamente não é um cara ", disse Garth. Eu não estava olhando para ele, mas não tinha necessidade de fazer para saber o sorriso que estava no rosto de Garth. "Nós a chamamos de Jo, mas Jolene é seu nome. Ela só esteve conosco por algumas semanas, então é por isso que você não teve a chance de conhecê-la ainda." "E isso que levou Jesse à sala de emergência essa noite?" Lily assentiu. "Ela estava entregando o jantar dos caras, quando ela tropeçou em um buraco ou algo parecido. " "E Jesse era o único em torno para levá-la a emergência? " "Não, mas ele era o único corajoso o suficiente para conduzir a velha Bessie através do campos e na cidade". Eu defini o meu garfo no meu prato. "Jo estava dirigindo a velha Bessie?" "Ela dirige o tempo todo, quando ela leva a refeição dos rapazes." Lily me deu um olhar confuso, ela não conseguia entender por que eu parecia tão surpresa.

"Ela dirige a velha Bessie," eu repeti, mais para mim do que qualquer outra pessoa. Não sei por que foi tão perturbador. Talvez porque pensei que Jesse e eu fôssemos as únicas pessoas corajosas o suficiente para conduzi-lo, ou talvez porque, da forma como fez a voz de Garth, basicamente, tinha feito amor com o nome de Jo. Eu não tinha nenhuma ideia de que fosse alguma deusa com botas de cowgirl dirigindo o caminhão do meu namorado. "Ela também foi a Miss Montana no ano passado, só no caso de você estar se perguntando, ou esperando, que ela tivesse caído de uma árvore feia", Garth estava brincando com o meu desconforto. "Ela não está nem perto disso." Desejei que olhos e ouvidos inocentes não estivessem perto para me impedir de dizer e fazer as coisas que queria. "Ela também é uma ginasta, flexível, super flexível". Garth cruzou as mãos sobre a mesa e inclinou-se para dentro."E ela tem uma coisa para cowboys. Louro, cintas, uma variedade de cowboys sorrindo como idiotas... assim vocês meninas já têm algo em comum." Essas enchiladas não estavam me olhando tão apetitosas mais. Além de jogá-las na presunçosa cara de Garth, eu não via muita utilidade para elas. Estava no ponto entre considerar e agir na minha fantasia de enchiladas ao ar quando ouvi um par de passos subindo os degraus da frente. Um conjunto parecia certo, o outro conjunto... mancando. "Parece que tudo sobre Rowen foi acumulando para hoje à noite." Rose se levantou de sua cadeira. Eu me atirei para fora da mente. Fizemos como uma caravana e nos dirigimos para a porta da frente. Naquela hora, não era Garth levando o traseiro, ele estava levando a debandada.

Bastardo

oportunista.

Mal tive um segundo para chupar uma respiração e rolar meus ombros, antes de Clementine abrir a porta. "Jesse!" Ela gritou seu padrão de saudação ao irmão adoração. Não importava se ela tivesse passado dias ou segundos sem vê-lo. Sua saudação sempre manteve o mesmo nível de entusiasmo. Jesse tinha acabado de escalar o degrau mais alto e foi lentamente fazendo o seu caminho através da porta, ele não estava sozinho. A garota que eu assumi ser a Jo tinha um braço sobre seus ombros enquanto ela mancava pateticamente ao lado dele. Torci o tornozelo algumas vezes antes e nunca tive uma entorse constituída para me agarrara uma pessoa assim. A maneira que ela agarrou seu ombro e olhou para ele com aqueles grandes olhos de corça dela fez minhas garras virem para fora. Quando ela riu quando eles entraram pela porta da frente fizeram minhas garras estarem prontas para alguns graves cortes. "Veja o que eu quero dizer? Isso definitivamente não é um homem”, Garth sussurrou para mim, me cutucando nas costelas. "Oh, vá ter relações com a sua mão esquerda”, retruquei calmamente o suficiente para as meninas não ouvirem "Eu prefiro ter relações ergueu o queixo em direção a Jo.

com

ela",Garth

"Mas algo me diz que ela prefere ter relações com um diferente cowboy. Acorda, Rowen. Isso vale para o seu relacionamento com Jesse." Com um último empurrão, Garth passou através dos Walkers em direção a Jesse e Jo.

Assim que eles estavam no hall de entrada, os olhos de Jesse me procuraram. Eles trancaram quase imediatamente, e seu sorriso mudou-se em seu lugar, o que afugentou toda e qualquer dúvida e insegurança que tinha apodrecido dentro de mim. Garth subiu ao lado de Jo para aliviar Jesse, e antes do braço de Garth enrolar na cintura, Jesse estava se lançando em direção a mim. Tive tempo para dar um sorriso agradecido a Garth e observar o olhar de decepção no rosto de Jo. A garota realmente sente alguma coisa pelo meu namorado. Não é bom. Mas, então, tudo estava bem de novo. Os braços de Jesse enrolados em volta de mim antes de me levantar. " Sinto muito ter perdido sua chegada. Matou-me não estar lá para buscá-la." Perdoaria um milhão de vezes quando ele me abraçava dessa maneira. "Ser preso dentro de um veículo em movimento com Garth Black quase me matou também." Jesse riu na curva do meu pescoço, me apertou mais uma vez, em seguida, me colocou de volta para baixo. "Isso não vai acontecer de novo." "Vamos esperar que não. Vamos esperar que você não possa torcer o mesmo tornozelo duas vezes." Eu mudei apenas o suficiente para o lado para bloquear os olhos de um certo alguém que parecia incapaz de arrancar seus olho de uma certa parte de Jesse que me fez todas as tonalidades territoriais. Sabia que até a última mulher do universo gostaria de checar o traseiro de Jesse -inferno, provavelmente tinha sido a pior criminosa - mas essa menina. . . Bem, por alguma razão, ela estava verificando traseiro de Jesse e isso ficou sob a minha pele mais do que o resto.

Jesse e eu não fomos territoriais. Ou, pelo menos, nós não precisávamos. Parecia que eu seria a única a quebrar essa regra. "Oh, oi. Você deve ser Rowen, esse cara não para de falar sobre você." Jo circulou seu dedo na direção de Jesse. "Eu devo ser." Eu sai de trás de Jesse e me inclinei na frente dele. Sim, porque ali senti que poderia protegê-lo, a partir de tudo o que sentisse que precisava de proteção. "Não sei quem você é, apesar de tudo. Jesse não mencionou você." Garth deixou escapar um "Meeeooow", e tentou esconder o sorriso. Se meus braços fossem longos o suficiente, eu teria batido fora aquele sorriso de puta de seu rosto. "Oh, meu Deus. Onde estão as minhas maneiras?" Quando ela mancava no meu caminho, eu notei que ela não estava se agarrando em Garth como ela fazia em Jesse. Na verdade, ela mal o segurava. Para desgosto de Garth. "Eu sou Jolene. É muito bom, finalmente, conhecê-la." A menina curada milagrosamente parou na minha frente e sorriu, e caramba, ele não se parecia com um falso sorriso. Eu não conseguiria formar um sorriso falso deste em meu próprio rosto, por essa razão, ponderei que seria mais fácil odiar sua coragem. Aquele sorriso, junto com o maior par de olhos castanhos que eu já vi, tinham sido feitos para serem difíceis de ignorar. Quando seu olhar foi para Jesse e aquele sorriso cresceu, tornou-se um pouco mais fácil de novo. O que realmente queria fazer era pegar Jesse e fazer todas aquelas coisas a noite toda, que me fazem corar na parte da manhã.

Porque os Walkers estavam olhando para mim com preocupação crescente e Garth estava praticamente segurando a respiração por uma luta entre garotas, eu forcei um sorriso. "É bom conhecê-la, também." “Jesse me disse que você está indo para a escola em Seattle”? Tão logo eu assenti, ela acrescentou: "Em um colégio da comunidade, certo? " Isso era verdade, e eu não tinha vergonha de frequentar uma faculdade comunitária, enquanto arrumava dinheiro para uma escola de quatro anos, mas a forma que a Senhorita Cavalo Alto tinha dito isso... Bem, certamente parecia que ela quis dizer isso como um soco. "Afirmativo." Balancei para frente e para trás em meus calcanhares e dedos dos pés, um sinal claro de que eu estava ficando puta. "Eu também trabalho em uma loja de donuts onde faço o salário mínimo, e ando numa bicicleta mais velha que eu, desde que não possuo um carro. Oh, e quase toda a minha roupa veio de um brechó." Aqui. Se ela estivesse jogando um soco com o comentário da faculdade de comunidade, eu tinha acabado de virar alguns outros temas quentes. "Você está brincando comigo? Essa roupa é de uma loja econômica? De jeito nenhum. Eu nunca encontro nada de bom ou no meu tamanho." Desde que seu tamanho era magérrimo, com seios enormes, percebi que ela tinha um tempo difícil para encontrar coisas em seu tamanho. "E espere...é que..." Ela ampliou o olhar em minha bolsa Denim.

"Sim. É.” Eu dou palmadinhas possessiva. "Rose fez para mim a partir de um par de jeans velhos de Jesse." E seu olho começou a molestar minha bolsa. "Pensei que parecia uma visão familiar." Eu expirei lentamente. A visão familiar estava visitando o mesmo lugar de férias todos os anos, a forma como Jolene lançava aqueles olhares quentes para Jesse era outra coisa. "Então você está trabalhando aqui? Ajudando Rose e as meninas?" Eu senti outra pontada de possessividade. "Nada de colégio da comunidade para você então, hein? " "Acabei de voltar de quase um ano no Corpo de missão da Paz, e desde que tenho poucos meses antes de sair no meu próximo, então tinha muito de tempo em minhas mãos, a Rose perguntou se gostaria de ajudar". Jolene sorriu para Rose, que estava nos observando apenas como qualquer outra pessoa na sala estava: com guarda vigiada. "Estou emocionada de estar trabalhando em um dos ranchos mais renomados do Estado." Duas palavras. Beijo. Falso.Então, uma coisa registrada. "Você acabou de dizer que era do Corpo de Paz? Como um membro?" Seu sorriso se tornou meu caminho, e ela balançou a cabeça. "No ano passado." Sim. Eu estava indo para o inferno. "É algo como carreira vitalícia, esse tipo de coisa?"

Eu me formei com um casal de crianças que estavam indo para participar do Corpo de Paz, eles eram meninos ricos que achavam que estavam acima do material, capitalista, da mentalidade americana, mas, na verdade, eles só queriam irritar seus pais. Ambos estavam de volta em Portland e trabalhando no Drive-True de um Starbucks um mês depois. "Bem, pode ser. Eu só estou pensando em fazê-lo por um par de anos. Queria dar algo de volta antes que eu fizesse alguma coisa egoísta e comprometida com os sete anos de escola." Neil tinha voltado para a cozinha, provavelmente porque as guloseimas crocantes de arroz estavam chamando seu nome, e Clementineo seguiu. Todos os outros ainda estava cambaleando ao redor do hall de entrada, deixando Jolene e eu tendo nossa conversa. "A maioria das pessoas vão para a escola por sete anos?" Claro, o crítico pessimista dentro de mim escolhendo uma coisa para ser executada e não é a parte altruísta do Corpo de Paz. "Os que querem se tornar médicos, fazem." Seu sorriso estava me esfregando o caminho errado. Grande tempo. Poderia ter sido real, mas estava prestes a realmente removê-la se ela não escurecesse algumas centenas de volts. Corpo de Paz. Futuro M.D. lindo a décimo grau. Um beijo falso até às centésimas. Oh yeah, e ela estava tão quente pelo o meu namorado que poderia sentir seus ovários pulsando. O que Jesse Walker viu em mim que me definiu comoperfeita, eu não sei, mas eu não ia perder mais tempo tendo que comprovar. Jesse disse:

"Tem sido um longo dia para todos nós. Eu gostaria de dizer que é hora de envolvê-lo." Meu Deus, o homem teve um timing impecável. Eu estava na frente dele para perto de cinco minutos e ainda tinha que beija-lo. Isso era inaceitável. Claro, sua família estava cambaleando ao redor da sala, mas nós nunca deixaríamos isso nos parar. Nós atenuamos isso a um nível de PG quando foram para longe, mas toda razão de beijar o homem que fez ovários pulsarem perto e longe foi porque eu deixaria algumas sósias da Bela Adormecida da vida real fazerem uma bagunça com a minha cabeça. Não há mais bagunça. Espere, risque isso. Não há mais bagunça a menos que inclua Jesse Walker. "E por falar em envolvê-lo, você quer dizer que é hora de nós envolvermos algo não é? (colocar camisinha).” Rose circulou seus dedos para incluir todos no hall de entrada, exceto para Jesse e eu. A covinha de Jesse se formou quando deu um olhar acanhado a sua mãe. "Talvez?" "Oh, tudo bem. Suponho que você ganhou uma noite tranquila com Rowen, mas amanhã eu não vou dar tão facilmente." "Obrigado, mãe." As mãos de Jesse passeavam ao longo de meus ombros, e ele me guiou até a porta da frente. Alguém estava um pouco ansioso e não se preocupava com demonstrar. "Obrigado, mãe", eu disse, abaixando a minha voz em uma má tentativa de imitar Jesse. Consegui dar a Hyacinth e Lily abraços rápidos antes de Jesse me apresar através da porta.

"Eu tenho presentes para todos vocês. Vamos ter um encontro amanhã para meninas, nenhum menino permitido." Eu dei uma cotovelada nas costelas de Jesse levemente e ele gemeu como se fosse nada. "Parece bom?" "Parece ótimo", Lily respondeu, colocando seu cabelo atrás das orelhas. "Especialmente a parte dos meninos não serem permitidos" Hyacinth acrescentou, dando a Jesse um olhar acusador. "O, isso parece divertido. Eu mal posso esperar", Jolene deslizou, batendo palmas. Acho que deveria ter esclarecido a regra do encontro de meninas, como tu não cobiçarás os namorados das garotas. Eu me perguntei se poderia conseguir isso estampado em uma camisa que e se poderia usar em torno de um determinado alguém. "Vocês crianças serão boas agora. Eu odiaria ganhar uma aposta facilmente.” Garth piscou quando passamos por ele e Jolene. "Você não vai ganhar outra coisa hoje à noite, Black. Pegue aquele seu crânio e cabeça agora e vá." Rose estava seguindo as meninas na cozinha quando Jesse golpeou Garth no estômago. "Vai xingar já. Você sabe que está prestes a morrer mantendo tudo isso envenenado ai dentro". "Não, eu não penso assim. Hoje é a primeira noite de nossas duas últimas semanas e eu estou realmente delirando por nós termos feito aquela aposta." "Delirar? Que diabos, Black? O que aconteceu com você? ", perguntei. Jesse moveu sua boca fora da minha orelha.

"Está vendo? Isso já está acontecendo. Falando com palavras de meninas é o primeiro sinal de que ele está prestes a cair a partir de envenenamento.” Jesse passou os braços em volta do minha cintura e continuou para a porta. "Vamos lá, Black. Apenas o tire. Tudo vai acabar em breve, e eu prometo, não tripudiar na minha vitória. Muito." Garth fez um movimento bruto com a mão. Jolene encolheu-se e afastou-se, enquanto ele continuava bombeando o punho na frente de sua virilha. "Tome nota, Walker. Essa é a única ação que você vai receber por um tempo. " "E essa é a nossa deixa para sair." Jesse me guiou o resto do caminho para a varanda. "Boa noite, Jesse! Muito obrigado por tomar tão bem conta de mim." Pregos em um quadro é exatamente como as palavras de Jolene soaram para mim." "Vejo você no café da manhã." "Noite, noite, Jolene. Mantenha o tornozelo elevado. Você não gostaria de passar o verão com uma panturrilha desagradável", eu respondi antes que Jesse tivesse uma chance. "Foi muito bom conhecê-la." Eu sabia que o meu sarcasmo não foi perdido por Jesse ou Garth, mas nenhum deles deixaram que a minha despedida não fosse nada genuína. "Foi bom conhecê-la também, Rowen. Tenha uma boa noite." Quando um elenco mancando parecia que estava se movendo em nossa direção, eu corri para fechar a porta.

"Oh, eu pretendo." Certificando-se que a porta estava fechada firmemente. Eu passei meus braços em torno da cintura de Jesse. "Pretende quê?" Ele inclinou o chapéu para trás e o que vi em seus olhos fez o meu estômago querer ir para fora. "Terei uma boa noite. Terei o melhor tipo de noite que uma menina poderia ter com um cara como você." "Eu gosto de onde isso vai dar." "É melhor gostar mesmo. Porque nós não vamos longe." Eu empurrei Jesse até as costas de suas pernas alcançarem os balanços da varanda. Sim, ele ia ter isso, porque a minha necessidade por este homem estava me consumindo. Mantê-lo engarrafado quando ele estava dentro do alcance do meu braço era uma tarefa árdua, e foi totalmente impossível quando estávamos sozinhos e ele me agraciou com aquele olhar. Eu estava montando em seu colo antes dele, totalmente, cair no ritmo. "Eu realmente gosto de onde você quer chegar com isso." Sorrindo para ele, escorreguei seu chapéu e teci meus dedos em seu cabelo. "Eu senti sua falta." Seus olhos estavam fechados enquanto eu massageava seu couro cabeludo. "Bom". "Bom? Você está feliz Perdi você tão ruim que quase pulei da minha aula por alguns dias para subir em um ônibus apenas para que eu pudesse vê-lo por algumas horas antes que tivesse que virar e voltar para realidade?" “Sim. Eu estou feliz.”

Essa foi a primeira vez que Jesse tinha admitido estar contente por eu estar desconfortável. Eu tinha que estar perdendo algo. "Por quê?" Seus olhos se abriram e travaram nos meus. "Porque, Rowen. Porque o dia em que você me perder é o dia que estaremos condenados." As palavras de Jesse nunca deixavam de me surpreender. Ele via tudo um pouco diferente do que todos os outros..., mas o que ele via era tão certo. "Nesse caso, eu perdi, perdi, perdi, perdi, perdi você." Inclinando-me, eu beijei a ponta do seu nariz. "E eu nunca estive mais feliz em saber que você perdeu, perdeu, me perdeu." "Você esqueceu de alguns ‘perdeu’ aí.” O sorriso de Jesse se espalhou. "Então, eu estou perdoado por não pegar você hoje à noite no mesmo lugar que nos conhecemos?" A estação Greyhound bem no meio de Montana. O lugar que tínhamos nos conhecido. Pode não ser o ideal para a maioria dos romances, mas era o nosso lugar, e isso superava todo o resto. "Isso depende," eu disse antes de roçar meus lábios até seu queixo. Ele estremeceu. "Depende do que?" "Sobre quanto persuasivo você pode ser?" Minha boca se moveu para o outro lado de sua mandíbula. "Oh, eu posso ser persuasivo." Sua voz era áspera. Tão áspera que sabia o que ele queria fazer, o que tornou muito mais difícil me controlar.

Quando minha boca estava apenas perto de seu ouvido, beijei sua orelha. "Mostrar, não contar". As mãos de Jesse se moveram sobre meu quadril, quando ele me colocou em uma posição mais adequada. “Mostrando". Ele virou a cabeça, sua boca procurando a minha. Quando a encontrou, as semanas de separação e a tortura da antecipação derramaram em um beijo. Jesse expressou seu amor através de seu toque, ao contrário dos meninos, antes dele, que tinham apenas usado o "amor" como justificativa para tocar. Quando a boca de Jesse mudou-se com a minha, eu senti exatamente como ele se sentia sobre mim. Não importa quantas vezes eu tinha o beijado, eu nunca me acostumei com a magnitude do mesmo. Eu sabia que era algo que uma pessoa nunca poderia se acostumar, então fiz o meu melhor para apreciá-lo e estar no momento. Meus dedos se enroscaram em sua camisa e a puxei de dentro do seus jeans. Suas mãos deslizaram até minhas pernas, passando pela barra do meu vestido. Estávamos no balanço da varanda, uma parede nos separava de quem ainda estava na cozinha, mas ser pego tornava menos irresponsável do que parar o passeio que estávamos. Eu poderia ter realmente morrido de decepção se as mãos de Jesse baixassem e seus lábios parassem. Então eu pressionei, meus lábios fortemente contra os dele. Assim quando eu estava puxando sua camisa sobre a cabeça, a porta da frente se abriu. A figura saiu para a varanda e foi o suficiente para nos congelar no lugar. As luzes da varanda brilharam

novamente, e um sorriso tão largo e maníaco como o do Coringa se formou no rosto de Garth. Fechando a porta em primeiro lugar, ele caminhou em nossa direção. "Parece que eu cheguei dois minutos mais cedo para encontrar você perdendo a aposta, Walker." Eu, como uma idiota congelada, mantive a camisa de Jesse a meio caminho em sua volta. As mãos de Jesse deslizaram pelas minhas pernas, saindo da "zona de perigo", e elas pararam um pouco acima dos meus joelhos. "Fora daqui, Black. Vá procurar outra pessoa para atormentar. Eu estou ocupado." "Oh, eu posso ver o quão ocupado você está." Garth piscou para mim para um total de cinquenta mil vezes. "Siga em frente. Eu posso esperar até de manhã para ser declarado o vencedor." Ele foi arrogante em seu caminho descendo as escadas quando Jesse gritou: "Vamos. Você e eu sabemos que não há nenhuma maneira que você consiga ficar duas semanas sem xingar. É impossível para você, Garth". "É mesmo?" Garth fez uma pausa e levantou uma sobrancelha. "Mas chega de falar de mim. Vamos falar sobre você e como é impossível, fisicamente, para você ganhar essa aposta. Especialmente agora que a sua preciosa, quentepara-você Rowen está aqui." Garth deu outro longo olhar para Jesse e minha posição, sorriu e se dirigiu para sua caminhonete. Jesse estava no meio de um gemido quando Garth assobiou. "Posso sugerir gelo? Um saco grande do mesmo. Aplicar diretamente na área da virilha, e isso pode ajudar com o

nível de azul que suas bolas vão ficar se você considera ganhar essa aposta". As peças se encaixaram sobre a aposta de Jesse quando a caminhonete de Garth disparou para a vida. Até o momento em que ele estava na calçada, eu tinha dirigido um olhar tão severo quanto pude para Jesse. "Você fez uma aposta com Garth Black que você conseguiria ficar mais tempo sem sexo do que ele consegue, sem palavrões?" "Talvez?" "Talvez", eu gritei. "Talvez? Que tipo de resposta é essa, Jesse Walker?" Metade do rosto de Jesse enrugou. "Pareceu-me mais seguro do que um sim". Deixei escapar um longo suspiro. Não só estava irritada com Garth, mas eu ainda estava doendo de desejo por Jesse, minhas coxas estavam praticamente tremendo em torno de sua volta. Sim, a nossa posição não estava fazendo nada para acalmar meus hormônios. "O que no mundo fez você fazer esse tipo de aposta depravada com ele?" "Eu disse a ele uma noite, que eu apostava que ele não poderia ficar sem xingar por um dia, e ele virou-se e disse que apostava que eu não poderia ficar sem sexo por um dia." Jesse levantou um ombro. "Isso foi há duas semanas. Eu sabia que o sexo não seria... até que você chegou. Nenhuma vez eu achei que Garth Black poderia ficar duas semanas sem deixar cair uma profanação ao longo do caminho.” Fantástico. Eu não ia transar com meu namorado positivamente digno porque dois meninos se comportaram como idiotas.

Quando me mudei para sair de cima dele, ele parou meus esforços. Quando cai sobre o seu colo, o calor sacudiu em meu estômago. "O que Garth Black não sabe... ele não sabe." a mão de Jesse pressionou ao redor do meu rosto, e ele me trouxe mais perto. "Assim como eu não tenho ideia se ele está chicoteando palavrões quando ele está sozinho, ele não vai saber se é azar ou sorte o que estou recebendo quando eu estou." Quando os lábios de Jesse caíram sobre os meus, demorei um pouco para descongelar. Uma vez que eu fiz, eu cheguei tão perto de jogar minha solução por cima do meu ombro. Quando seus dedos teceram no meu cabelo, dando-lhe o menor puxão enquanto sua língua se movia em minha boca, eu quase esqueci meu nome, e muito menos a determinação desabrochando em algum lugar lá dentro. A determinação que tinha tudo a ver com não querer Garth Black vencendo. A outra mão de Jesse estava deslizando passando, a barra do meu vestido quando eu encontrei a força para puxar para trás. Só isso já deveria ter me feito ganhar medalha de ouro pela força de vontade. Se um jovem cowboy poderia ter um olhar mais decepcionado, eu não tinha visto. "Isto não é sobre mim, não querendo você dessa forma, dessa maneira, e todas as formas até que você me fizesse gritar seu nome pelo menos cinco vezes diferentes como eu esperava que fosse passar a noite", eu disse. Certo, isso só fez aquele olhar de decepção aumentar. "Trata-se de não deixar que o sorridente, arrogante, irritante Garth Black vença."

"Deixe-o ganhar. Eu não me importo." Jesse tentou me puxar de volta para ele. Tentei ter a palavra de ordem. "No entanto, eu me importo com isso. Nós. O que você estava prestes a fazer comigo de cinco maneiras diferentes hoje à noite, aparentemente." Entreguei-me a satisfação de um pequeno sorriso. Embora eu não gostasse de frustrar Jesse, eu amava saber que eu tinha poder sobre ele. Era o mesmo poder que ele tinha sobre mim. "Boa noite, Jesse." Eu plantei um beijo rápido em sua bochecha antes de me mudar para fora do balanço. Nós estávamos em um impasse. Nenhuma quantidade de discussão com ele mudaria minha mente, e era óbvio que nenhuma quantidade de argumentos me mudasse. "Sério?" Estendeu sua mão para a minha, e parecia que ele não podia acreditar que a noite tinha tomado um rumo tão drástico. "Sério." Eu olhei nos olhos dele para que ele pudesse ver o quão séria eu estava. Que isso sirva de lição: Não faça apostas com Garth Black que tenha a ver com Jesse e minha vida sexual. Ele segurou minha mão e olhou por mais alguns segundos, provavelmente esperando que eu fosse mudar de ideia. Quando isso provou ser um pensamento positivo, ele me puxou de volta para ele e foi para o final do balanço. "Venha aqui. Só porque não podemos, ou você não vai permitir, nos continuarmos o que estávamos fazendo não significa que temos de retirar-se para lados opostos da casa." Ele deu um tapinha no espaço ao lado dele. "Eu não quero perder o nosso tempo ficando longe. Nós já gastamos muito tempo assim". Palavras mais verdadeiras nunca tinham sido ditas.

"Você com certeza tem um jeito com as palavras, Walker. Se eu não estivesse totalmente comprometida com não deixar você perder esta aposta com Garth, você estaria recebendo a mesma sorte agora." Ele gemeu tão alto que os rancheiros que estavam na casa provavelmente ouviram isso. "Não é a coisa a se dizer a um cara que está se segurando por um fio." Eu me enrolei em uma bola no balanço e deitei minha cabeça em seu colo. Melhor travesseiro sempre. Ficamos em silêncio por um tempo, apenas o rangido ocasional do balanço e o eco distante do gado. Eu estava no meu lugar favorito em todo o mundo, ao lado da minha pessoa favorita no universo... Eu sentia uma forma rara de contentamento em momentos como esses. Como não havia mais nada que eu poderia querer. Como se a morte pudesse vir bater à minha porta e eu atravessasse para a outra vida sabendo que tinha vivido uma vida plena. Sentir esse tipo de coisa por uma pessoa era diferente, e intenso, e até mesmo um pouco assustador às vezes, mas não importa o que, eu sabia que era uma coisa acima de tudo: especial. Tanta coisa que eu o tinha fixado na categoria de sagrado. Jesse Walker era sagrado para mim. "Eu te amo, Rowen." O silêncio era tanto que suas palavras foram como um tsunami. Eu emaranhei meus dedos com os dele e sorri no meu estado semiadormecido. "Eu também te amo, Jesse." Eu cutuquei sua perna com meu ombro.

"Mas você ainda não estará recebendo uma trepada incrível hoje à noite." "Sim, sim. Eu sei." Ele riu suavemente e deu um aperto em meus dedos. "Mas isso não é exatamente um pobre substituto." Depois disso, eu me rendi e dormi rapidamente. Eu nunca tinha pesadelos quando Jesse estava por perto. Ele perseguia a todos.

CapítuloDEZ

Eu estava sonhando. Eu sabia que o que estava acontecendo não era real. Isso talvez tenha sido muito anos atrás, mas isso não era mais a minha realidade. O garoto assustado acorrentado ao cano de água naquele porão escuro e úmido, não era mais eu. Um garoto coberto na sua própria imundície, mais animal que humano, não era o homem que me tornei. O garoto guardando a única coisa que ele poderia chamar de sua, pronto e disposto a rasgar em pedaços qualquer pessoa ou qualquer coisa que pudesse tentar tirar isso dele, tinha sido minha vida em uma época. Mas não era mais. Já fazia anos que não tinha sonhos sobre minha vida antes que minha verdadeira família tinha me encontrado. Minha verdadeira família. Mas os sonhos tinham voltado. No passado com poucas semanas, eles aumentavam com frequência. Eu nunca tinha tido um enquanto dormia ao lado de Rowen... mas isso tinha mudado. Eu sacudi acordado suando frio, quase arquejando. Me levou um minuto para perceber que eu estava seguro e outro minuto para eu lembrar onde estava. Meu olhar saltou para Rowen, e meus braços a apertaram forte. Ela ainda estava enrolada, dormindo, metade no balanço, metade no meu colo. Uma expressão de paz no

rosto. O cobertor que eu tinha pegado da arca na porta tinha escorregado quase completamente. Eu agarrei a beirada e o puxei, prendendo-o debaixo de seu queixo. Eu a estudei por um minuto, incapaz de sacudir meu crescente senso de proteção. Como alguém que se importava com Rowen, claro que eu estava preocupado em mantê-la segura, mas meu desespero ia além disso. Era uma coisa um pouco mais sombria, alguma coisa não completamente benigna e desinteressada. Eu tinha batalhado com isso no passado, aquela proteção que eu posso fornecer, que ultrapassava a possessividade. Meus sentimentos de proteção por ela não era apenas para seu benefício, como eles tinham sido até recentemente. O novo senso de proteção junto com o sentimento de como ela fosse minha, de mais ninguém, não querendo que nada nem ninguém a procurasse e por medo de ela ser levada embora. Eu reconheci aquele sentimento atordoante como um demônio do meu passado. Um que pensei que tinha queimado. Um que eu obviamente não tinha. Isso me perturbou no âmago, mas eu assegurei a mim mesmo que pegaria o demônio antes que ele me pegasse. Conhecimento era poder, sabendo que aquele garotinho do meu passado estava tentando possuir Rowen de um jeito que não era aceitável ou saudável significava que tinha que estar em guarda para impedi-lo de ir mais longe. Seria melhor me afastar da vida dela completamente que sufocar diretamente a vida de Rowen. Morreria tentando se fosse necessário. Eu não iria voltar para aquela vida. Eu não iria afastar o que era mais importante para mim de volta também. “Parece que você precisa disso, querido.” Uma xícara de café fumegante apareceu na minha frente.

“E isso, também. Pode parecer excepcionalmente quente, mas as noites ainda estão bem frias.” Um cobertor pesado caiu sobre mim. “Obrigado, mãe.” Eu bocejei, peguei o café, forcei os pensamentos sombrios de volta para onde eles pertenciam: na caverna que eu os enterrei anos atrás. “Olhe para esse cabelo.” Mamãe brincou com algumas mechas, tentando fazê-lo se comportar, depois desistiu. “Não importava o que eu colocava no seu cabelo quando você era mais novo, ele sempre se comportava como queria.” “Boa coisa, eu vivo praticamente com um chapéu.” Eu tomei um longo gole de café, recuperando meu chapéu de onde ele tinha caído noite passada, e o colocando no lugar. “Vocês dois ficaram aqui fora a noite toda?” Eu assenti. “A noite toda. Eu tenho as mordidas de insetos e as marcas de frio para provar.” “Que bom que você é um cowboy duro e forte então.” Mamãe me deu um sorriso antes de beber seu próprio café. “Que bom.” Eu estiquei meus braços acima da cabeça. Eu estava rígido, também. “Que horas são?” “Quase seis.” “Tinha um dia de folga anunciado que eu não fiquei sabendo?” O fato de eu não ter sido acordado com um balde de água fria significava que eu tinha perdido algum tipo de memorando. “Não como um dia de folga, mas seu pai decidiu que hoje seria um dia divertido ter todos vocês, meninos, fazendo o café da manhã para nós garotas.”

Bem aí, um barulho de coisa quebrando veio da cozinha. “Eles estão trabalhando um pouco mais devagar que a gente. O café da manhã estará pronto na hora da janta.” Outro estampido, esse um pouco mais alto. Mamãe fez uma careta. “Ou talvez a tempo para o café da manhã de amanhã.” “Parece que é melhor eu ir lá e jogar minhas habilidades patéticas de cozinheiro na mistura. Eu tenho certeza que posso não arruinar uma torrada.” “Não. Fique.” Mamãe se afastou da grade como se ela fosse me parar fisicamente se eu tentasse me mover. “É bom te ver assim. Quando ela está com você.” Era meio legal me sentir assim quando Rowen estava por perto. “O quê? Eu sou desesperançoso ou algo do tipo o resto do tempo?” Ela riu um pouco alto, seu sorriso indo de mim para Rowen. “Não desesperançoso. Só meio que... perdido.” “Eu me sinto um pouco perdido quando ela não está por perto.” Meu abraço se apertou instintivamente. Eu não poderia decidir se isso era a possessividade do meu passado ou de hoje. “Eu sei como você se sente, Jess.” Os cantos dos olhos de mamãe se apertaram, como se ela tivesse se concentrando no que dizer, mas depois de um momento, eles foram eliminados. Quando ela não falou, eu disse, “Bem, as férias de verão estão chegando, e ela voltará por um bom tempo. Você não vai ter que me aturar vagando por aí como um cachorrinho perdido.”

“E depois das férias de verão? E em seguida?” “Ela voltará para a escola. Nós nos veremos tanto quanto pudermos, e o resto do tempo, eu serei um filhote perdido.” Mamãe tomou um longo gole do seu café. Ela normalmente não vira em um longo gole como os caras, o que significa que ela está protelando. Ela está apenas procurando o jeito certo de expressar o que ela quer dizer. “E quando Rowen terminar os estudos em uns anos... e então o quê?” Eu tinha uma resposta na ponta da minha língua para quase toda pergunta – eu tinha o dom da palavra depois de tudo – mas essa me deixou perplexo. Eu tinha dado a isso toneladas de pensamento, mas não tinha uma resposta para essa pergunta. Eu sabia o que eu queria. Eu também sabia o que Rowen queria. Grande parte dos desejos delas e dos meus se alinhavam, mas nossas colunas de compromissos eram difíceis de alinhar. Eu trabalhava em Willow Springs. Pecuária era o que eu conhecia. Estava no meu sangue e eu sabia que sempre seria assim. Rowen vivia, respirava, e sonhava arte. Isso era o que ela sabia, e isso era o que estava em seu sangue. Se quinhentas milhas da terra que nos separa decidisse se levantar e realocar um dia, isso faria o meu futuro e o de Rowen muito mais fácil de se encaixarem. Se Seattle e seu cenário de arte vibrante fosse uma distância fácil de Willow Springs, nossos problemas seriam resolvidos. Talvez não todos eles, mas ao menos alguns deles. “Eu acho que a gente não resolveu os detalhes ainda,” eu respondi para minha mãe. Eu teria coçado minha cabeça se isso não fosse um clichê horrível. “Está na hora de vocês começarem a pensar sobre o que vocês acham que não podem viver sem e o que realmente vocês não podem viver sem.”

Quando o rosto de mamãe ficava todo sério, como agora, aprendi a sentar e escutar. “Sabia que eu tinha que ter herdado meu gênio de você.” Seu rosto se suavizou quando ela sorriu. “E sua aparência impetuosa.” Eu gesticulei entre mamãe e eu que eram, como duas pessoas poderiam ser, tão opostas como o oposto poderia ser. Eu duvidava que a gente tinha um único fio de DNA que estaria ao menos perto de casar. “Obviamente.” Ela afagou minha bochecha enquanto ela seguia para a porta. “Eu vou deixar você voltar para suas mordidas de insetos e mordidas de frio, querido.” “Mãe?” Eu olhei para Rowen e bocejei. Ela parou com a mão na porta e sorriu, esperando. Eu queria contar a ela sobre os sonhos... os pesadelos. Eu queria admitir meus medos sobre porque eles voltaram. Eu queria que ela me confortasse do jeito que ela fazia no primeiro ano que eu cheguei em Willow Springs e acordava toda noite gritando. Eu queria que alguém soubesse... Mas admiti-los em voz alta para outra pessoa parece que estaria dando poder para os meus medos. Se eu os mantivesse para lá, eles iriam sumir eventualmente? Ou mantê-los para mim os faria ainda piores? Eu não sabia, e odiava aquele sentimento. Então em vez de trazer minha mãe para o mundo sombrio eu ressuscitei, forcei um sorriso. “Nada.” Entretanto, ela era observadora. Sempre foi, mas minha fraqueza em assumir para ela não fez nada além de colocar seu coração em alerta. Nessa hora, outro som alto

veio da cozinha: estremecemos.

despedaçando.

Mamãe

e

eu

“É melhor eu ir lá.” Eu levantei devagarzinho para não perturbar Rowen, que não tinha ao menos se mexido com o barulho. “Se tudo ficar queimado, uma bagunça não comestível, eu vou ao menos ter certeza que vai ter torradas e café.” Mamãe limpou sua sobrancelha. “Você é um bom filho.” Antes de seguir para a porta, eu olhei para Rowen, em paz, descansando, sem um medo no mundo. E aqui estava eu – ansioso, problemático, incerto. Não querendo dar a isso mais um pensamento, eu segui para a cozinha. Nenhum dos cheiros que eu associava com café da manhã estavam presentes quando eu pisei na cozinha-reduzida-a-sala-do-caos. O ar estava permeado com cheiro de queimado, e a fumaça saindo da frigideira e do forno contou o resto da estória. Isso não era café da manhã, era um massacre. Nós não tínhamos contratado todas as nossas mãos para o verão ainda, apenas uns dez caras, mais papai e Garth, estavam desajeitados em volta como se doméstico fosse um conceito estrangeiro. “É café da manhã, pessoal. Não uma cirurgia de peito aberto.” Eu fui para a pia lavar as mãos, esquivando de pilhas de massa e ovos crus no chão. Naquela hora tudo tinha sido dito e feito, mamãe e as meninas sempre teriam dez vezes mais trabalho que nós, homens, fizéssemos o café da manhã para elas. Mamãe tinha reclamando por ter achado massa de panqueca seca semanas depois do último café da manhã que nós “fizemos.” “Falou o cara de pé ali fazendo nada.” Garth não tirou os olhos da frigideira no fogão. Eu acho que ele estava

tentando fazer ovos mexidos. A única coisa que parecia mexida, entretanto, era sua expressão. “Bom ver você se preparando para seu futuro. Atrás de um fogão, espátula na mão.” Eu bati minhas mãos nos ombros de Garth e dei um aperto forte. Ele me ignorou. “Vá perturbar outro, Walker.” “Nervosinho. Se você ao menos reconhecesse há uma verdade no que eu acabei de dizer.” Enchi um copo com suco de laranja, virei em um gole, depois enchi outro. Eu precisava da minha vitamina C e energia para sobreviver a um dos piores cafés da manhã de toda a história. “Ao menos estou vivendo isso agora e guardando meu período de pau mandado para quando eu for feio e velho. Ao contrário de alguém que eu conheço.” “Você está me chamando de velho e feio?” Perguntei com uma cara séria. “Sim. E de pau mandado.” Garth empurrou os ovos com a espátula como se ele tivesse com medo de que eles voltassem à vida. “Eu também te amo, Black.” Terminando meu segundo copo de suco de laranja, eu coloquei o copo na pia. Garth resmungou sua resposta enquanto eu estava ombro a ombro com papai. Ele tinha uma expressão séria enquanto manuseava a chapa. “Onde você precisa de mim, capitão? Estou uniformizado e pronto para qualquer coisa.” Eu tive que cutuca-lo antes que ele me percebesse. “Oh. Oi, Jess,” O olhar de papai não se separava do punhado de panquecas escorridas na chapa.

“Dormiu bem?” Eu ri, lembrando de com quem eu fui dormir. “Dormi muito bem.” Depois lembrei do pesadelo que me sacudiu. Meu sorriso caiu, mas não o deixei sumir completamente. “Pau-mandado,” Garth disse com uma tosse alta. “Bom, bom. Fico feliz em ouvir isso.” Papai se afastou e me entregou a espátula. “Por que você não assume? Veja se você consegue fazer com que essas panquecas diabólicas se comportarem.” “Há quanto tempo você as está fazendo?” Eu tentei esconder meu divertimento. Ver um homem como o meu pai, quem eu tinha visto saltando na frente de um cavalo de carga, recuando ante um equipamento elétrico de cozinha como se fosse a coisa mais assustadora que ele tinha visto, era muito engraçado. “Vinte minutos. Talvez trinta.” Eu não sabia nada sobre cozinhar, mas sabia o bastante para saber que tinha alguma coisa errada com as panquecas terem levado meia hora para cozinhar. Estudando a chapa, eu vi o problema. “Ajudo se você ligar a chama, pai.” “Mas eu liguei,” defensiva.

Papai

disse,

parecendo

quase

na

Eu me lembrei de não rir. “E por isso, você tem um crédito parcial. Para ter crédito total, você precisa virar a chave.” Papai fez careta para a chapa. “Tudo bem, desde que você é o expert, você está no item panqueca. Eu serei o homem do café.”

Eu ri e virei à chave para a temperatura certa. “Você quer dizer que você vai beber o café.” “Alguém tem que ficar encarregado do controle de qualidade.” Eu lutei contra uma das espátulas que Garth foi acumulando quando a porta dos fundos abriu. Uma voz familiar exclamou, “Puta merda! Vocês estão fritando entranhas ou algo do tipo porque o cheiro vindo dessa cozinha estava queimando meu nariz antes mesmo de eu sair da minha caminhonete.” Eu estava quase cumprimentando Josie quando um ganido soou ao meu lado. Garth estava balançando sua mão furiosamente e encarando a frigideira. Ele estava mordendo a língua tão forte para não praguejar, ele parecia perto de derramar sangue. “Não tem vergonha em perder. Você levantou uma briga boa, mas quão longe você vai para se torturar?” eu disse. Depois de ter uma boa dose de abstinência noite passada, eu sabia que não tinha como suportar outra noite. “Vou me torturar completamente dois segundos há mais que você, Walker. Apenas o bastante para cantar vitória. Depois eu vou deixar sair cada última palavra que eu guardei.” Ele realmente era a pessoa mais teimosa que já conheci. “Eu não sei como sacudir sua mão assim, ia fazer alguma coisa boa. Outra coisa além de nos fazer rir.” Garth parou de sacudir a mão, me lançou um olhar penetrante e voltou para a geladeira. “Onde está a manteiga?”

Josie interceptou Garth na geladeira, agarrou seu pulso, e o direcionou a pia. “Manteiga?! Não, absolutamente não. Isso é, como, a pior possibilidade para colocar na queimadura.” “Hey, Nervosinha, você acha que poderia trancar esse instinto de maluca dentro de você o suficiente para me deixar cuidar dos meus machucados?” Garth tentou puxar sua mão de seu aperto, mas tudo o que aconteceu foi fazer com que Josie apertasse mais. “Hey, idiota, você acha que poderia guardar o sarcasmo e deixar alguém realmente ajuda-lo uma vez na sua vida?” Josie abriu a torneira e testou a água com seu pulso antes de colocar a mão de Garth. “Água fria? Sério? Não, manteiga é o que você coloca em queimaduras.” Apesar de ele ainda estar lutando, eu pude ver o alívio correr no rosto de Garth enquanto a água gelada corria pela sua mão. “Quem disse?” “Meu pai disse.” Josie praticamente bufou. “É, e todos nós sabemos que o seu pai merece o prêmio de pai do ano.” Todo o corpo de Garth endureceu antes de ele puxar sua mão do aperto de Josie. “Eu acho que já tive o bastante de você e de sua ajuda por duas vidas.” Josie não retrocedeu como a maioria das pessoas teria. Ela nem ao menos piscou quando Garth lançou seu olhar mais intenso para ela. “E eu já tive o bastante de você e sua falta de ajuda por três vidas.”

“Sem brigas na minha cozinha. Essa é a regra.” Mamãe e as meninas entraram na cozinha, fazendo seu melhor para não parecer estarrecida. A expressão no rosto de Clem compensou a ausência no das outras. De seu horror mais profundo, qualquer um pensaria que ela entrou e nos encontrou barbeando uma ninhada de filhotes. “Desculpa, Sra. Walker. Tem apenas uma coisa sobre Garth que desperta o pior de mim.” Josie fechou a torneira e olhou para as costas de Garth. “Finalmente. Um elogio.” Garth parou na frente do fogão de novo, agarrando a espátula como se isso fosse uma arma e a frigideira o inimigo. “Eu não sabia que era tentativa dos garotos para uma falha sequencial” – Josie praticamente cuspiu a última palavra para Garth – “cozinhar essa manhã. Eu apenas passei para ver Jo. Ela já está de pé?” “Estou de pé há duas horas, muito obrigada,” Jolene disse enquanto ela se juntava a todo mundo na cozinha. Quando Josie passou cumprimento preguiçoso.

por

mim,

ela

me

deu

seu

“Duas horas? O que no mundo você tem feito por duas horas? Deus sabe que você não estava lá fora colhendo ovos ou limpando os estábulos.” “Me aprontando.” “Para quê? Você está esperando que chova gostosões de Hollywood essa tarde ou algo do tipo?” Josie estava de mau humor. Ela era tão teimosa quanto Garth e poderia ser tão mau humorada quanto.

Quando ambos estavam assim, era bom manter tudo que era quebrável fora do alcance dos braços. “Não, mas uma garota nunca sabe quando seu futuro marido vai pôr os olhos nela pela primeira vez. Se esse dia for hoje, eu com certeza não queria que ele visse nada além de uma caipira.” Jolene veio para o meu lado. Eu estava olhando as panquecas como um falcão. Se nada mais pudesse, as panquecas poderiam ser comidas. “Oi, Jesse.” Eu assenti com reconhecimento. “Oi, Jolene. Como está o tornozelo?” Eu dei uma rápida olhada no curativo do tornozelo. Parecia bastante machucado, mas pelo menos era apenas uma torção. Depois do tombo que ela levou, eu estava com medo de que ela tivesse quebrado uma perna. “Está tudo bem. Graças a meu herói que assegurou que eu teria um rápido atendimento médico.” Jolene se inclinou mais perto. Assustado porque ela estava indo se ferir agora de novo, deslizei a chapa para baixo do balcão eu mesmo. A garota é um acidente anunciado. “Você precisa de alguma ajuda com elas?” Jolene mancou alguns passos mais perto. Não tinha mais como empurrar isso de algum jeito para outro lado. “Nah, eu acho que consigo. Por que você não se senta e fica confortável com o resto das meninas? É a nossa manhã de servir todas vocês. Ou ao menos tentar servir.” Olhando em volta para o esforço do café da manhã, eu pensei que talvez fosse hora de jogar a bandeira branca. Jolene chegou mais perto. Naquela proximidade, seu braço estava literalmente a meio pé de distância de chiar contra a frigideira. Eu não estava no humor para outra visita ao P.S. Talvez Garth estivesse. Oh, espera. Não, não

é provável. Eu sinto que Jolene está esperando que eu olhe para ela, mas as panquecas estão tão perto de ficar prontas que não poderia ter um minuto de distração. Sua mão se enrolou em torno do meu antebraço. “E se eu quisesse servir você?” Não sei pelo que estou mais confuso: suas palavras ou suas mãos no meu braço. Como no mundo deveria responder? Eu não sei se isso era Jolene ou mulheres em geral, mas nunca percebi o que elas queriam dizer entre as linhas. Eu estava apenas olhando para Garth por um pouco de ajuda quando senti aquele abalo familiar. Eu realmente suspirei com alívio. Baixei a espátula, esqueci as panquecas, e me virei para encontrar Rowen pairando na porta da cozinha. Seu olhar não estava em mim – estava em Jolene, e ela não parecia especialmente entusiasmada. Quando sua atenção virou para mim, todo seu rosto mudou. O meu espelhando o dela. “Hey, Cowboy. Você não me deu bom dia ainda.” Rowen atravessou a cozinha em direção a mim como uma mulher em uma missão. Eu empurrei o balcão e envolvi meus braços em volta dela quando ela estava perto o bastante. “Bom–” Isso foi tudo o que eu tive, antes que a boca de Rowen esmagasse a minha. Estava consciente sobre beijar – bem, dar uns amassos – com a minha namorada na frente de vinte pessoas por dois segundos antes que tudo desaparecesse. Tudo o que restava era Rowen, eu, e aquele beijo. Seus dedos brincaram com o cabelo da minha nuca enquanto meu foco era puxá-la mais perto quanto uma pessoa poderia estar contra a outra.

“Vão arrumar um quarto. Vai ser difícil o bastante engolir esse café da manhã sem ter vocês dois se sugando há sessenta centímetros de mim.” Ouvi as palavras de Garth, mas sua mensagem não foi registrada até ele atirar uma colher cheia de massa de panqueca na minha cara. Isso foi o suficiente para me trazer de volta a realidade e eu cowboy sorrindo sobre o ombro da minha namorada não era a realidade na qual eu queria estar. Especialmente depois do que eu aproveitei. “Ciúmes?” Eu olhei para Garth, mantendo Rowen perto. “Nem perto.” “Aqui vamos nós, Jesse. Deixa-me terminar isso para você.” Jolene levantou uma esponja molhada. O braço de Rowen cintilou na frente de Jolene, parando a ela e a esponja. “Eu cuido disso, Jolene. Se você quer alguma coisa para limpar, por que você não limpa esse sorriso afetado da cara do Black?” Depois, limpando um pouco da massa do meu rosto, Rowen levou seu dedo à boca. Me lançando um sorriso recatado, ela escorregou o dedo na boca e chupou a massa. Sugou lentamente. Um arrepio desceu por minhas costas. Deslizando seu dedo, ela se inclinou e sussurrou: “As panquecas estão queimando.” Ela me lançou uma piscadinha antes de seguir para a mesa e se sentar. “Oh” – ela parou, estalando os dedos. Pelo sorriso que ela deu, ela sabia, também. Uma vez que Rowen se sentou e eu estava apto a me mover de novo, me lancei sobre a chapa para descobrir que as panquecas não estava apenas queimadas. Elas tinham virado carvão. Então torrada com manteiga e

café é o que vai ser. É muito patético que isso seja o melhor que um bando de homens pode fazer depois de ter trabalhado duro por uma hora. “Hey, pai? Você acha que está tudo bem se eu fizer somente meio dia hoje?” eu lancei meia dúzia de pedaços de pão na torradeira industrial enquanto papai e alguns caras se serviam de café. “Claro. Deve estar calmo o bastante por aqui que eu estava planejando em dar meio dia de folga para todo mundo. Até para você.” Papai quase derramou uma xícara de café na Josie, mas graças a Deus, ela estava pronta para o pior. Ela segurou a xícara com ambas as mãos, deu um meio sorriso para o pai, e a colocou na mesa. Cuidadosamente. “O que você planejou para essa tarde, Jesse?” Josie perguntou, tomando um gole de seu café antes de dá-lo a Rowen para compartilhar. Alguém deve ter esquecido de dar uma xícara a ela. “Eu quero levar Rowen ao açude.” “Vai estar frio nessa época do ano. Por que você quer fazer uma coisa dessas?” Josie deu um tremido exagerado.

Porque eu quero ficar com a minha namorada, sozinho, e eu não me importaria em repetir algumas coisa que fizemos lá antes. Como nadar pelado. E o que vem com o nadar pelado... “Parece divertido. Quero me inscrever.” Pelo sorriso torto de Rowen, sabia que eu e ela estávamos na mesma onda. Pelo amor de Deus, espero que ela tenha mudado de ideia sobre toda a coisa de “não deixar o Garth ganhar.” O quê Garth não sabia não tinha que afetar a aposta. “Parece divertido para mim, também. Que horas todo mundo vai?” Jolene disse.

Rowen visivelmente se arrepiou com as palavras de Jolene, mas eu tentei não ser tão óbvio. Que parte de levar Rowen para nadar no açude não foi clara? Eu acho que se você fosse Jolene, nada disso. “Bem, eu meio que estava pensando somente em Rowen e – ” “Você sabe de uma coisa, isso parece ser bem legal. Estou nessa também.” Garth deu um sorriso largo quando olhei para ele. Eu sabia que ele não estava alheio; ele estava apenas sendo desagradável. “Tudo bem, tudo bem. Estou dentro, também,” Josie adicionou.“Eu apenas vou me certificar de estar usando meu macacão de neve.” Jolene aplaudiu. “Yay, isso vai ser divertido.” Rowen fez careta como se o aplauso ou o excitamento ou a combinação dos dois fosse pior do que unhas arranhando o quadro negro. “Isso vai ser divertido.” Garth me acotovelou nas costelas enquanto seguia para a lata de lixo. Virando a frigideira de cabeça para baixo, os ovos mexidos que poderiam ter sido jogados dentro. Eu apertei o maxilar. “Mal posso esperar.” Eu apenas fui de ter toda a tarde e noitinha livres para passar com Rowen para adicionar mais um par a mistura. O dia com certeza teria que melhorar a partir daqui, certo? “Eu espero que vocês gostem das suas torradas pretas, senhoras, porque é o jeito que o Jesse gosta de fazer.”

Garth atirou um pedaço de torrada carbonizada em mim, e eu a peguei antes de atingir minha bochecha. Apesar de que, morro acima pode não ser a condição das coisas.

CapítuloONZE

Eu estava em um dos meus lugares favoritos no mundo – pressionada forte contra Jesse – enquanto a velha Bessie seguia na estrada chão e Johnny Cash fluía dos autofalantes. O que tinha a minha esquerda e a minha frente era tão bom quanto eu imaginava. O que tinha a minha direita e atrás de mim... não chegava nem perto. Tanto para apenas uma tarde. Garth enfiou a cabeça pela janela traseira, e ele não teve escrúpulos em gritar a 15 centímetros da minha orelha. “Você acha que pode fazer essa lata velha passar de vinte? A minha barba vai crescer inteira antes de que cheguemos ao açude nesse passo.” “Sua mãe deveria ter te afogado no nascimento,” eu disse, batendo o chapéu de Garth sobre seus olhos. “Ela tentou. Não funcionou.” “Obviamente e infelizmente.” “Tanta raiva contra mim. Se eu não soubesse, eu pensaria que você tem uma queda por mim, ou algo do tipo.”

Garth fez aquela mexida com a sobrancelha que me enlouqueciam tanto que às vezes eu considerava seriamente em raspá-las enquanto ele dormia. “Ok. Basta. Eu vou ter que te aguentar o resto do dia, mas eu não vou te aguentar enquanto você fica irritando a Rowen.” Jesse empurrou a cara de Garth através da janela antes de fechá-la. Pela quinta ou sexta vez. Não importa quantas vezes nós fechássemos a coisa nele, o FDP maluco não se tocava. “Josie, você com certeza deve ser uma das minhas melhores amigas.” Eu lancei um olhar de aviso para Garth quando ele foi para a janela de novo. Então me ajuda... Mais uma vez e eu iria me rastejar na carroceria da caminhonete e iria atirá-lo para o lado. Logo depois de eu empurrar a Miss Montana. Eu duvidava que ela tinha piscado enquanto olhava Jesse através da janela. Depois daquelas acrobacias que ela fez no café da manhã, ela tinha realmente entrado para minha lista. “Duh.” Josie virou os olhos. “O que fez você trazer isso à tona?” “Porque se não fosse, eu ia odiar você agora mesmo por se convidar e convidar os dois entrões aí atrás.” “Garth, vulgo, O Idiota, se convidou. E Jo eu não poderia realmente desconvidar.” Josie mordeu o lábio inferior e mesmo assim ele tremeu. “E me desculpa, eu sei que não deveria me convidar assim, mas você é uma das minhas melhores amigas também, você sabe, né? Não é justo que Jesse te monopolize o tempo todo que você fique aqui.” “Eu sinto como se eu devesse me desculpar por isso, mas eu não seria exatamente sincero,”

Jesse disse, atirando os braços em volta do meu pescoço antes de chicotear em outra estrada de chão. Era tão devastado que eu mal podia identificar qual parte era estrada e qual não era. Sabia que Josie estava de implicância em grande parte, mas não completamente. Minhas visitas a Willow Springs tinham sido poucas e curtas, e eu só tinha algumas horinhas para passar com Jesse antes que eu tivesse que voltar de ônibus para Seattle. Mas Josie estava certa; isso não era justo. Apesar de eu saber que justo não era uma garantia na vida, tentava igualar o placar sempre que eu podia. Enrolando meu braço em volta do pescoço de Josie como Jesse estava em volta do meu, eu dei a ela um apertão.

“Duas coisas. Na verdade três. Me desculpe por não ter conseguido tempo para uma das minhas melhores amigas esse ano. Eu acho que estou feliz por você estar indo nadar no açude com a gente embora eu estivesse planejando recuperar o tempo perdido com o meu namorado.” Eu a cutuquei enquanto ela ria. “Mas eu não entendo e nem posso entender porque você não podia desconvidar Jolene. Não é como se ela fosse sua melhor amiga ou da família.” Eu estava tranquila com Josie ter arrastado Garth... bem, eu aceitava isso. Mas Jolene, a adoradora de Jesse? Eu acho que não. “Na verdade, somos ambos.” “São ambos o quê?” “Melhores amigas e família,” Josie respondeu com um encolher de ombros. “Você tá de sacanagem, né?” Eu olhei entre Josie e Jolene. “Sem sacanagem. Somos primas.” Bem, merda.

“Nós apenas somos melhores amigas porque quando você compartilha todo o verão com uma outra garota, compartilhando o tipo de coisas que garotas compartilham, bem... você meio que se torna melhor amiga por omissão.” “Você sabia disso?” Eu olhei para Jesse, ainda perplexa. Ele levantou um ombro. “É, quer dizer, Jolene fica na casa da família de Josie todo verão, menos ano passado quando ela estava com o Corpo da Paz. Vocês têm a mesma idade também, não é?” “Três meses de diferença,” Josie disse. “Cristo, você não é o especialista de Jolene,” resmunguei. Eu não estava realmente chateada com ele e sim com a situação. A garota que eu não queria a um quilômetro de distância do meu namorado estava muito atada a ela pelas circunstâncias. “E Jolene vem aqui todo o verão por que... ela gosta da paisagem?” Essa última parte não era exatamente uma pergunta. Era óbvio o quanto ela aproveitava a “paisagem”. “Ela cresceu em Missoula, mas gosta de passar os verões no campo. Ela geralmente apenas passa o verão aqui bagunçando comigo, mas quando ela descobriu que o Sr. Walker precisava de uma mão nessa temporada, ela praticamente pulou na oportunidade.” Eu me afundei um pouco demais no assento. “Eu aposto que sim.” A janela se abriu de novo. “Ei. Meu pau está prestes a cair por causa da subutilização aqui atrás. Você acha que a gente pode acelerar e chegar ainda esse ano?”

“Tchau, Garth e pau do Garth. Descanse em paz.” Eu não me importei em certificar se a cabeça dele estava fora antes de eu puxar e fechar a janela. “Josie, você está me dizendo que toda manhã, Jolene levanta e dirige mais ou menos vinte milhas para se escravizar numa cozinha, porque ela não tem outra forma melhor para passar o verão?” Não. Engulo. Essa. “Ela não está ficando na minha casa, Rabugenta.” Josie olhava de mim para Jesse como se fossemos sem noção. “Então onde diabos ela está ficando? Em uma tenda?” Talvez fosse o jeito do Corpo de Paz. Para cortar as emissões de carbono ou algo do tipo. “Ela está ficando nos Walkers. Onde vocês pensaram que ela estava ficando? Você deveria saber. Você estava trabalhando lá ano passado.” “Mas eu fiquei lá porque minha casa estava a dois estados de distância, Josie. Eles tiveram que se desviar do caminho para fazer um quarto para mim...” E aí alguma coisa que eu realmente não queria que estalasse, estalou. Me virei completamente no assento para que eu pudesse olhar, totalmente, para Jesse que estava cantando junto com Johnny Cash, tentando ficar fora da conversa. “Ah, inferno, não. Me diz – por favor me diz – que ela não está dormindo no seu quarto.” “Não é mais quarto,” Jesse respondeu, parecendo que ele estava construindo a resposta cuidadosamente. “Eu não dormia lá desde a última primavera antes de você vir. A única que pessoa que tem dormido lá é –” “Eu!” Eu não quis quebrar, mas ainda assim o fiz.

“Onde eu supostamente vou dormir agora? Ou eu vou ser expulsa? Talvez eu possa conseguir uma caminha no celeiro ou algo do tipo. Próximo dos cavalos.” Josie e Jesse olharam para mim como se eu tivesse perdido a cabeça. Até no meu estado apaixonado, sabia que eu estava próxima a isso. O quarto era... especial. Parecia ser meu, mais como nosso, e saber que alguma outra coisa estava ficando lá me fez sentir um monte de coisas que eu não gostava: raiva, ciúme, tristeza, e até um pouco de desespero. O último era o que mais me assustava. “O quê? Rowen, não, é claro que não. Calma.” A mão de Jesse segurou minha perna. “Você está ficando no meu quarto e eu estou dormindo no barracão com o resto dos rapazes. Eu deveria ter dito a você noite passada, mas a gente não foi exatamente para a cama...” Josie olhou pela janela e se mexeu. Eu bufei, “Acredite em mim, nós não fizemos nada noite passada para fazer você se mexer no seu assento. E nós não vamos fazer nada essa noite graças a uma aposta que ainda está de pé.” “Que aposta?” Josie assoviou. “Com ou sem aposta, nós não poderemos fazer nada essa tarde também graças à companhia dos melhores amigos, amigos por piedade” – eu agarrei a janela bem antes de Garth abri-la – “e arqui-inimigos. Sorte nossa.” “Que aposta?” Josie perguntou de novo. “Esquece isso. Para sua compreensão, e eu desejo para a minha, não tem aposta.” Eu realmente, realmente desejava que eu não soubesse sobre essa aposta estúpida.

“Eu ainda estou tentando entender como você e a Barbie Montana são primas e, em um movimento arrebatador, ela me afastou. Do meu quarto,” eu adicionei quando Jesse deixou sair um longo suspiro. “Ouça, eu sei que esta tem o gosto um pouco apurado, mas dê uma chance a Jolene, Rowen. Eu e você não começamos exatamente com o pé direito e olha onde estamos agora.” Lançando o braço em minha volta, e bagunçou meu cabelo. “É, é. O que eu faria sem amigos como você?” Coloquei meu cabelo de volta no lugar uma vez que ela já tinha acabado de bagunça-lo. “E quem é você para falar sobre pés certos e errados com a gente? Nós nos dávamos perfeitamente bem desde o início.” “Tanto faz, Rowen. Você pode não ter vindo direto e dito o que você pensava, mas o olhar nos seus olhos sim. Você me odiava para caralho porque você pensava que Jesse e eu ainda estávamos juntos. Encare isso – você foi uma vaca.” Meus olhos se arregalaram. “O quê? Eu não era. Eu era completamente civilizada.” “É, civilizada de acordo com os padrões de Henry Tudor.” Josie bufou. “Henry Tudor? Sério, Josie? Se você vai começar uma discussão comigo, é melhor você trazer o nível A.” Jesse estava sorrindo. Eu pude sentir isso saindo dele. “Rowen. Você era uma vaca. Não o tempo todo e não com todo mundo, mas todos nós sabemos que você é uma tremenda vaca quando quer.” Eu queria puxar aquela trança até aquele sorrisinho sair da cara dela. “Jesse...”

“Não, não. Não o coloque nisso.” Josie sacudiu o dedo no meu rosto. “Isso é entre eu e você.”

Eu fiquei em silêncio por um minuto, não por estar construindo um argumento contra ela, mas porque sabia que ela estava parcialmente certa. Okay, bastante certa. Fui uma vaca com ela no início. Eu tinha escondido isso com um sorriso – o que não fazia me sentir nada bem – e eu sabia que Josie não tinha sido a primeira a formar uma opinião B sobre mim. Desenvolvi essa parte como um mecanismo de defesa. Eu deixava pessoas entrarem na minha vida por períodos temporários, mas nunca tinha os deixado conhecer a verdadeira Rowen. Não até o último verão. Aí derrubei as paredes atrás das quais me escondia há tanto tempo. Apesar de cada dia ser uma batalha para deixa-las abaixadas, eu sabia que nunca me arrependeria por lutar essa batalha. Tinha derramado muitas das minhas camadas obscuras para que eu pudesse muito bem agitar uma outra. “Então sim, Rowen Sterling tinha sido uma grandessíssima filha da puta. Rowen Sterling não precisava ficar inteira. Ao menos não no último grau. Eu ainda guardo um pouquinho para deixar as coisas interessantes." “Tudo bem. Eu era uma vaca. O que eu posso fazer para ganhar o seu perdão?” Minha desculpa exagerada foi interrompida quando Josie jogou os braços em volta de mim e me abraçou apertado. “Você já ganhou,” ela disse com uma fungada.

Eu afaguei suas costas e fiz meu melhor para não sofrer. Atos aleatórios de afeição física ainda me atingem. Há apenas uma exceção para isso: Jesse. Não importa quantas vezes ele se esgueirou atrás de mim para me lançar sobre seu ombro ou se aproximar inesperadamente para beijar o canto da minha boca, eu não me contorcia sobre seu toque. Os de Josie, assim como de todo mundo, eu ainda estava me acostumando. “Apenas deixe sua chatice relaxar e tente conhecer Jolene. Ela não é tão ruim assim, eu prometo,” Josie disse. Fiz uma cara de dúvida, ganhando um puxão dela. “Comporte-se.” “Então, Jesse...” Eu comecei. Ele se preparou. “O quê você acha da Jolene?” Ele estava quase estremecendo quando respondeu, “Eu tenho um sentimento de que qualquer que seja a minha resposta, vou estar com problemas.” “Você está provavelmente certo. Então, porque você não escolhe a honesta?” Eu arqueei as sobrancelhas e esperei. Ele se moveu no assento e pigarreou. “Ela é okay, parece legal o bastante. Ela não derramou café no meu calo ainda, então é um ponto a seu favor, mas ela me impediu de te pegar noite passada, então isso, causou centenas de pontos negativos por outro lado.” Eu sabia que isso não seria romântico para grande parte das mulheres, mas para mim? Era o afrodisíaco mais potente. “Encoste.” “Por quê?” ele perguntou, já encostando. “Apenas encoste.”

Antes de Jesse parar completamente, eu já tinha tirado meu cinto e estava subindo no colo dele. Seus olhos se arregalaram bem na hora que a minha boca cobriu a dele, depois eles fecharam e seus lábios moveram contra os meus com puxões longos e ansiosos. Quando senti três pares de olhos na gente, e quando nossos corpos estavam saindo do nosso controle, saí e voltei pro meu assento. “O que foi isso?” ele perguntou, sem fôlego. Eu coloquei meu cinto no lugar. “Por ser tão malditamente incrível.” Jesse sacudiu a cabeça algumas vezes, e um baque alto soou acima da gente. Como alguma coisa golpeando o alto da cabine. Ou alguém. “É isso. Eu vou andando. Eu vejo vocês quando finalmente chegarem lá,” Garth gritou, socando a velha Bessie mais uma vez antes de pular da carroceria e marchar pela estrada. Nós três rimos de dentro da cabine. “Hey, Garth?” Eu gritei, colocando minha cabeça para for a da janela aberta de Jesse. “Eu sou uma vaca?” “Ha!” Ele gritou enquanto brilhando em seu caminho.

ele

seguia

pela

estrada,

“Seria uma H um desacordo ultrajante ou um acordo parcial sem compromisso?” Jesse tinha colocado a velha Bessie de volta na estrada e tinha apanhado Garth. Garth fez careta para gente, acelerando o passo. “Isso foi um H a ! de profundo, total, e inegável concordância.” Meu olhar tinha mal se formado quando Jesse acelerou tão forte que a Velha Bessie realmente derrapou na estrada de cascalho.

“O que foi isso, Ligeirinho?” Eu perguntei. Jesse riu muito quando ele checou o espelho retrovisor. “Para cada ação, existe uma reação igual ou oposta.” “Sim, Jesse, eu sei que você é o orador oficial da Escola Willow Springs, mas o que fez essa joia da física comer algumas estradas de chão?” “Foi a minha reação para a ação do Garth.” Seus olhos foram para o retrovisor de novo. Alguma coisa muito interessante parecia prender sua atenção. “Então a ação de Garth foi dizer que eu era uma vaca...” eu virei para achar uma densa nuvem de poeira obscurecendo a estrada toda. Era tão densa, que eu não podia encontrar Garth em lugar algum. “E minha reação foi dar cascalhento.”

a ele um

banho sujo e

“Como você pode ser tão perfeito? Isso está ficando realmente velho.” Dando a Jesse meu próprio sorriso malvado, ambos começamos a rir. Vou ter essa coisa de ação/reação em mente quando lidar com Garth. Ou algum outro babaca, para esse assunto. “Você não vai apenas deixa-lo, né?” Josie canalizou. “Acabamos de fazer isso,” Jesse respondeu. “O quê? Você não pode fazer isso. Ainda falta mais uma parte de milhas para o açude.” Eu dei uma olhada para Josie. Desde quando ela se importa com o bem-estar de Garth? De fato, estava bem certa até que seu nome estaria em primeiro lugar no abaixo-assinado para banir Garth Black da face da terra. “Exatamente. Então quando ele fizer isso, talvez ele se lembre de algumas das suas maneiras.” Jesse acelerou a

Velha Bessie. Desde que nós despejamos a bagagem, nós fomos cruzando. “Maneiras? Garth Black?” Josie disse as palavras, mas elas eram as mesmas na minha cabeça. O rosto de Jesse se enrugou ao considerar isso. “É, você está certa”. Mas se nada mais, ao menos isso vai deixa-lo puto para caralho e nos dar um pouco de folga-deGarth-Black. Josie suspirou. “Você é um animal, Jesse Walker.” “Ou, ou ou.” Eu sacudi minhas mãos na minha frente. “Você acabou de dizer que Jesse é um animal? E se as minhas orelhas por acaso não me enganaram, então o que – em um mundo onde Jesse Walkers é um animal –o que seria os Garth Blacks?” “Suas palavras, expressões, e gestos de mãos por acaso estão me incomodando, então eu não vou te dar uma resposta.” “Você e eu devemos ser as duas garotas vivas mais diferentes, mas ao menos temos Shakespeare em comum.” Finalmente, um sorriso surgiu no rosto de Josie. “É isso aí.” Alguns minutos depois, Jesse encostou na lateral da estrada em uma vaga que era tanto dupla quanto coberta. Eu não conseguia ver o açude, até mesmo porque estava a menos de cinquenta jardas na nossa frente porque um anel de salgueiros delineava toda a margem. Tinha um pequeno ponto onde uma pessoa podia se espremer e uma doca antiga que mal estava flutuando inteira na água. A multidão de árvores gigantes pareciam proteger qualquer coisa que estivesse ali dentro do mundo aqui fora.

Quando Jesse me levou ali no último verão, eu recusei diretamente quando ele me falou que nós teríamos que andar através das árvores o que parecia um pouquinho assustador de uma perspectiva de fora. Depois ele se despiu para “nadar”, os meus pés o seguiram magicamente. Uma vez que eu passei pelo perímetro dos salgueiros e olhei para isso, de dentro para fora, flutuando no meio da água, bem... era mágico. Isso se tornou o nosso lugar preferido. Tinha sido a primeira vez que eu estava apta a nadar desde que deixei a faculdade, mas nós fizemos várias visitas apenas para nos enroscar em um cobertor nas docas. “Vamos nos apressar e aproveitar um pouco da folga-doGarth.” Jesse escancarou a sua porta e agarrou minha mão para me ajudar a sair. “Eu aproveito toda a minha folga-do-Garth.” Josie foi para a porta traseira para abri-la para Jolene. “Como foi ai atrás, Aleijada?” “Apertado, eu acho. Garth teve que me ajudar a entrar. Alguém vai ter que me ajudar a sair já que ele ainda está provavelmente tossindo poeira.” Os olhos de Jolene seguiram para o meu certo alguém. “Bem, não olhe para mim. Eu não vou torcer meu tornozelo ajudando seu tornozelo ruim.” Josie cruzou os braços e deu uns passos para trás. Alguma melhor amiga-barra-prima. “Jesse?” Jolene disse devagar, com expectativa. “Se importa de ser cavalheiresco como sempre e colocar uma garota em seus próprios pés?” Eu nem tentei não rolar meus olhos. Sempre que essa garota abria a boca, um olho rolando aparecia.

“Claro. Sem problema.” Jesse me lançou um olhar nervoso antes de seguir para a porta traseira. Não estava irritada com Jesse. Sua boa vontade em ajudar qualquer pessoa a qualquer tempo era uma das coisas que mais amava nele. Ficava irritada com aqueles que tiravam vantagem das suas qualidades altruístas. Jolene realmente devorava a coisa toda, enrolando o braço em volta do pescoço dele, se aconchegando bem e apertado contra seu peito, fazendo aqueles malditos olhos de Bambi para ele como se ele fosse o pica-das-galáxias em todo o reino masculino... o que Jesse era. Mas isso é para eu saber, ninguém mais tinha que descobrir. Jesse fez sua boa ação do dia, mantendo suas mãos e braços em todas as áreas super. seguras de Jolene – sim, eu estava observando – e estava justamente colocando ela no chão quando ela segurou um pouco mais apertado. Subitamente tinha uma nuance perdida naquilo. “É uma longa caminhada por esse terreno acidentado. Se importa de me carregar pelo resto do caminho?” ela perguntou, praticamente batendo os cílios. “Eu odiaria torcer o outro tornozelo ou ver esses seus músculos serem desperdiçados.” Se eu não tivesse visto uma sombra especial de irritação, eu talvez tivesse vomitado um pouquinho. “Um... tem certeza que não consegue fazer isso? Não está assim tão ruim...” Jesse não precisava olhar para mim para me sentir fervendo. Tenho certeza que ele conseguia sentir isso exalando de mim, em ondas radioativas. “Oh. Tenho certeza.” Oh, eu sei que ela tinha. “Okay... bem...”

Jesse se virou lentamente, parcialmente estremecendo como se ele estivesse se estimulando. “Tudo bem para você se eu levar Jolene rapidinho e voltar para você e Josie?” Eu sabia que ele estava na verdade perguntando Você vai ficar puta além da medida se eu fizer isso? A resposta para isso era sim. E não. Jolene deve ter feito a lista depois, daquela manhã, de travessuras, mas ela apenas conseguiu o primeiro lugar na minha lista negra. Jesse... ele nunca esteve nem perto disso. Duvido que ele possa fazer alguma coisa para entrar nessa lista. Só porque uma mulherzinha intriguenta estava usando sua bondade contra ele mesmo não significava que ia responsabiliza-lo. “Sim. Ficaremos bem.” Eu fiz joinha para ele. Todo o corpo de Jesse relaxou. “Volte logo.” Ele me deu um beijo rápido enquanto seguia. Os cabelos de boneca Barbie de Jolene ficaram perigosamente perto dos meus dedos. Então pertinho assim eu tive que lutar contra a vontade de arrancar um pedaço bem largo deles. Apenas observei Jesse e Jolene se afastarem por um segundo,porque percebi que isso era uma visão real para um medo secreto: Jesse indo embora com uma garota tão perfeita para ele e me deixando para trás para imaginar se o meu tempo com ele foi alguma coisa que não um sonho. Isso era infundado, injusto e mostrava o quanto insegura poderia ser, mas isso estava lá. "Guarde suas garras, Nervosinha.” Josie me cutucou enquanto arrancava minha bolsa de praia da caminhonete.

“Você ainda pode me olhar nos olhos e me dizer que sua prima doce e inocente não está descaradamente dando em cima do meu namorado? Quer dizer, vamos lá, Dolly Parton escreveu uma maldita canção sobre uma garota chamada Jolene passeando e pegando alguns homens de mulheres menores. Não quero ser a garota a qual os homens trocam por alguns cachos flamejantes de uma garota ruiva.” Como uma velha música country de quarenta anos poderia ser tão profética eu não sabia, mas inferno se isso não parecia contar minha estória de vida nessas conjunturas. Por eu saber quem era Dolly Parton e quais músicas ela cantava demonstrava quanto tempo passei em Willow Springs e como eles amam suas cantoras icônicas. Josie arrancou sua regata colocando os seios em posição.

e

arrumou

o biquíni,

“Você é tão melodramática, Rowen. Alguém alguma vez te disse isso?” De fato, alguém tinha. No meu primeiro dia em Willow Springs, um certo cowboy talvez tenha me acusado disso. “Não. Nunca,” menti. “Ninguém nunca te disse que você tem a maldita cabeça nas nuvens?” “Eu fui acusada disso várias vezes, com certeza,” Josie gargalhou enquanto tirava seu casaquinho. Se despir na caminhonete era mais fácil. Menos para carregar para o açude. “Okay, vou admitir que Jolene está flertando com Jesse. Mas é assim que ela é. Ela é a garota que flerta com cada cara que ela tem contato. Ela tem feito isso há tanto tempo que ela nem percebe mais.” Eu puxei meu vestido de alcinhas e o atirei na cabine.

“Isso não é flertar. Isso não é ao menos uma queda inocente.” Eu sacudi as mãos para o lugar onde Jesse e Jolene tinham desaparecido nas árvores. “Isso é um caso grave de eu-quero-construir-um-santuáriopara-você-e-ter-uma-dúzia-de-bebês-seus.” “Por favor, Rowen, me dê um pouco de crédito. Um, eu sei que minha prima está querendo fazer sexo selvagem com seu namorado porque a garota não consegue manter um segredo para salvar sua vida, e dois, tem um código entre parentes aqui.” “Um código?” ajustei meu maiô, embora eu não tivesse tanto preenchimento quanto Josie. Meu bandô preto não fazia nada para aumentar o que eu tinha também. “Sim, um código. Você não sai com o ex da outra.” Não estava familiarizada com esse código, mas as pessoas de Montana fazia as coisas um pouco diferente. “Qual é o período disso? Semanas? Meses? Josie olhou no meu rosto e bateu as mãos nos meus ombros. “Nunca.” “Como nunca? Jamais?” “Existe outra forma que eu não sei?” Deixei para lá por um momento. Eu não estava certa se compraria isso, mas Josie claramente tinha, e ela não era boba. Talvez tenha mais alguns pontos que eu queira esclarecer, mas um cowboy apressado voltando do morro veio com cautela. “Isso foi um tempo recorde?” Ele parou na frente da Velha Bessie, quando registrou que eu estava vestindo, apenas, um maiô.

Um lento sorriso se posicionou. Um sorriso que me fazia sentir coisas que eu não deveria estar sentindo com essa estúpida aposta pairando sobre nós. “Como está a Jolene?” Eu perguntei. Jesse encolheu os ombros e disse: “Bem. Eu realmente não tenho certeza porque ela estava tão excitada para vir. Ela não quer ao menos entrar na água. Alguma coisa do tipo de não querer molhar o cabelo.” Se Jesse estava verdadeiramente perplexo com o porquê de Jolene estar tão ansiosa para vir, os homens eram realmente uma espécie sem noção. “Eu não sei sobre vocês duas, mas não quero sentar aqui e derreter mais tempo. Eu vou mergulhar.” Josie colocou seus óculos vermelhos e seguiu para o açude. Estava quente. Tão quente, senti um rastro de suor na minha nuca. “Hey, espera. A gente tá indo!” Jesse arrancou a camisa e estava tirando as botas quando eu passei por ele. Não perdendo a oportunidade, eu estapeei seu traseiro. “Vamos lá cowboy, é hora de nadar.” “Bem atrás de você. Só vou colocar meu short." Jesse estava desatando o cinto quando eu alcancei Josie. Ela levantou uma sobrancelha, seu olhar fixado nele. “Se precisar de alguma ajuda aí Jesse, nos deixe saber. Meu palpite é que você tem três voluntárias dispostas e ansiosas.”

“Vamos lá, devoradora de homens.” Eu empurrei os ombros de Josie depois dei outro quando ela olhou por cima dos ombros mais uma vez. “Eu acho que o gene do flerte corre no sangue da família.” “Você acertou,” Josie respondeu, mexendo o traseiro e sacudindo os braços em um ritmo imaginário, o resto do caminho pela trilha. Não sei se sou atraída pelos doidos ou se eles são atraídos por mim, mas tenho muitos amigos que se encaixam na categoria escapei-da-unidade-psiquiátrica. “Você acha de verdade que Garth vai ficar bem?” Josie perguntou enquanto nos entrelaçávamos através dos salgueiros. “Eu acho que Garth Black ficaria bem até mesmo se fosse infectado com o vírus do Ebola. Os malvados apenas se mantêm mantendo. Como o coelhinho da Energizer.” “Falando como alguém que sabe.” Josie deixou uma curtinha de galhos de salgueiro cair no meu rosto. “Peraí. Você está me chamando de malvada agora também? Eu achei que me dizer que eu era uma vaca não era o suficiente para uma tarde – agora você tem que me dizer que eu sou malvada?” Eu empurrei os galhos para o lado e olhei para suas costas. “Pare de me apunhalar pelas costas. Malvadinha,” ela adicionou. “Para referência futura, honestidade é superestimada. Demais no seu caso.” Josie gargalhou e parou tempo o bastante para eu alcança-la. Ela me deu um beijo surpresa no rosto. “Que bom que você me ama.”

Eu limpei minha bochecha e tentei afastar meu cotovelo quando ela entrelaçou o braço nele. Deveria saber melhor como começar uma briga. “Que bom,” eu suspirei, deixando ela me puxar pelo resto do caminho. Depois de ser açoitada, beijada e atacada por um exército de galhos de salgueiro, nos libertamos da parede de árvores. O açude estava tão raso que nem parecia ter água. As folhas de salgueiro estavam começando a florescer e a água parecia escura, quase preta, sem o habitual arcoíris de verde. Faltando cor ou não, ainda era lindo. Então uma figura acenou da doca e o lindo momento foi quase arruinado. “Já era hora de aparecer. Por que demorou tanto?” Jolene gritou. “A gente estava tendo um ménage. Desculpa,” saltei, fazendo Josie sufocar com o chiclete. “Jesse é um animal. Pergunte para a Josie.” Jolene riu nervosamente. Ela não tinha imergido no meu senso de humor seco como Josie tinha. “Cadê o Jesse?” “Com o Garth, agora.” Dessa vez, Jolene sufocou. “Brincadeirinha. Sem atos sexuais, favores, ou avanços foram feitos. Depois que você saiu.” Eu não pude me privar da última parte. Josie assoviou para mim enquanto corria para a doca. “Você esqueceu o seu maiô, Jo? Depois de tanto deliberar e experimentar uns quinhentos essa manhã?” “Não. Eu estou com ele,” Jo disse, abaixando a revista que ela estava folheando.

“E pelo quê a garota que odeia marquinhas está esperando?” Josie se estatelou próximo a sua prima em um canto da toalha de praia. Jolene captou a vista de alguma coisa sobre meu ombro. Eu não precisava checar quem era. O sorriso que estava para aparecer em seu rosto sumiu. “Eu não estava esperando por nada. Eu apenas não quis fazer isso ainda.” Jolene mancou até uma posição patética e fez sua manobra, imitando striptease. Essa era a garota com o corpo perfeito aproveitando o tempo para escorregar de suas roupas, ajeitando o maiô apenas para, ter certeza que cada olho da praia estava nela. Aquela que faz as gargantas de todos os garotos ficaram secas e os fazem rolar sobre seus estômagos para manter sua “aprovação” pelo show. Sim, isso era como Jolene estava se despindo com meu namorado se aproximando. Eu deveria ter empurrado a vagabunda no lago quando tive a chance. Antes de Jesse chegar para testemunhas. Apesar de saber que Jesse estava com seu short – e quanto menos roupa cobrindo Jesse Walker, melhor – eu não queria me virar. Eu não queria vê-lo olhar para outra garota enquanto ela se despia há algumas jardas de distância. Eu não queria vê-lo babando no canto da boca. Nenhum homem vivo poderia manter os olhos desviados quando uma garota como Jolene estava se despindo mostrando sua calcinha de lycra, então eu não poderia culpa-lo. Era assim.... bem, isso poderia quebrar um pedacinho do meu coração. É estúpido e clichê, eu sei, mas eu já senti essa dor no meu coração.

Quando encontrei a coragem para me virar, meus olhos trancaram nos dele... e os seus trancaram nos meus também. Sorrindo, ele correu até que estava bem na minha frente. Seus olhos não deixaram os meus por todo o caminho. Queria chorar de alívio. Queria chorar com o amor que eu tinha por esse garoto de pé na minha frente, um amor que, inconcebivelmente, crescia a cada dia. “Vem nadar comigo,” Jesse disse, me agarrando e me levantando até minhas pernas enrolar em volta da sua cintura. “Agora? Sem um sol para nos aquecer antes de pularmos na água congelada?” “Não. Eu preciso entrar agora.” Agarrei os bíceps de Jesse e segurei enquanto ele seguia para o final da doca. Quando passamos por Jolene, ele agiu como se ela nem estivesse lá. Ela por outro lado? Ela definitivamente sabia que ele estava lá. Ela estava correndo os olhos por tudo ali de novo. “Por quê? Qual é a pressa, Walker?” Não que eu me importasse, mas ambos sabíamos que a água pareceria como pequenas agulhas espetando nossa pele, até que nos acostumássemos. “Preciso me esfriar.” Minhas sobrancelhas se apertaram em confusão. Seus quadris bateram gentilmente com os meus, e eu entendi. “Ótimo. Agora eu preciso me esfriar.” “Bom timing, então.” “Bom timing para quê?” Os braços de Jesse se apertaram em minha volta antes de ele saltar no ar. “Para isso!”

A água não estava apenas congelado; era alguma outra coisa. Minha pele estava inapta para decidir se ela estava perto de queimar ou de congelar, mas não poderia me importar quando minha pele estava realmente pegando fogo. Quando Jesse me segurou perto, nada parecia importar. Quando nossas cabeças vieram à tona, nós puxamos o ar. Jesse me deixou ter uma segunda respiração antes de sua boca cobrir a minha. Eu nem percebia mais que estávamos na água, sem dizer que aquilo estava congelante. Afrouxei as pernas em volta dele apenas o suficiente para descer umas polegadas. Pelo que pareceu, a água não estava o esfriando muito. “Hey! Eu não me inscrevi para ver vocês sugarem um ao outro a tarde toda. Se separem e comportem-se,” Josie gritou da doca. “Então não olhe!” Eu me afastei de Jesse apenas o suficiente para gritar de volta. “Nós não nos inscrevemos para sermos três velas essa tarde!” Josie acenou com indiferença. “Tanto faz. Superem todo o amor que consome vocês dois e essas coisinhas. Nós já fizemos isso.” Josie ficou de pé, se alongou, e testou a água com o dedão. “Vamos fazer alguma coisa divertida.” Jesse e eu erguemos as sobrancelhas. “Diversão para todos nós. Não apenas para os tarados do grupo.” “Parece que você está tendo uma explosão aí nessa doca,” eu disse.

“Eu estou entediada e nós estamos aqui por longos dois minutos.” Eu não sei por que Josie tem estado tão ansiosa para seguir. Para onde a diversão estava indo, ela precisava ser criativa. “O que tem em mente, Josie?” Jesse perguntou, nos levando para a margem até conseguirmos tocar o fundo. “Ooo, eu sei!” Jolene exclamou na sua voz animada, com seu rosto excitado e seus olhos excitados. Excitada. Eca. “Vamos fazer uma batalha.” Poderia uma garota ser ainda mais As Gatinhas Enlouquecem? Primeiro o lento strip de qualidade pornô, e agora isso? Uma batalha? Cristo. “Aceito. Isso parece dez vezes mais divertido que ficar sentada nessa doca velha e frágil, apenas esperando para isso afundar.” Com isso, Josie jogou os óculos para o lado e pulou. Jolene demorou mais um minuto, tendo que tirar a proteção do tornozelo e fazendo um coque no cabelo. Depois de ajeitar seu maiô – pela enésima vez – ela correu para o final mais raso da doca e entrou com a água na altura dos joelhos. A forma que ela se moveu para baixo confirmou minha teoria que ela estava usando seu machucado no tornozelo para tudo que valesse a pena. Especialmente se isso rendesse uma corrida para os braços de Jesse Walker. “Nós vamos realmente fazer isso?” eu perguntei enquanto Josie remava para mim e Jesse. “Pode apostar seu traseiro maldisposto que vamos.” “Eu fico nos ombros, já que estou temporariamente inválida,” Jolene disse, caminhando para a gente.

Ela está indo para ficar permanentemente inválida antes que a semana acabe. “Bem você não vai montar nos meus ombros porque sua bunda parece ossuda, mas você é alta como uma Amazona. Encontre outros ombros,” Josie disse. “Parece que seremos você e eu então, Jesse.” E dessa forma, fomos todos emaranhados na sua teia. “Olá.” Eu acenei. “Tem uma pessoa aqui.” O quanto eu sabia que ela gostava de me ignorar. “Oh. Sim. Eu sei. Desculpa, Rowen, e sem ofensa, mas” – o sorriso de Jolene gritou em condescendência – “você é a menor de nós. Eu não acho que você é forte o bastante para me aguentar. Por que você não fica nos ombros da Josie?” Eu tive que morder o lábio. Tive que morder tão forte para impedir de vomitar o que eu queria responder. Eu não deixar passar sua escolha de palavras com me aguentar, e pela inclinação de sua sobrancelha, ela não queria que eu deixasse passar também. “Se abaixe um pouquinho, Jesse.” Praticamente se empurrando nos ombros dele, Jolene se jogou nele em menos de dois segundos. Tornozelo machucado, o caralho. “Segure firme as minhas pernas. Quanto mais firme melhor, porque eu não, e eu repito eu não, quero molhar o meu cabelo.” Jolene apenas cresceu ainda mais em todos os meus padrões de clichê para ela. Jesse me deu aquela olhada, uma que eu já estava familiarizada. O olhar que dizia Está tudo bem? Aquele que perguntava O quê você quer que eu faça? Aquele olhar o deixava ainda mais encantador. Respondendo com um balançar de cabeça, praticamente ensopei Josie enquanto subia em seus

ombros. Josie resmungou um pouco, me deu um puxão forte, e agarrou firme os meus joelhos. “Espero que você não se importe com o look de poodle molhado,” eu avisei a Jolene. Eu tampei o meu aviso com um sorriso enquanto Josie marchava para o Jesse e a Jolene. “Você obviamente não.” Jolene tampou o dela com um sorriso um tanto exagerado. Jesse estava segurando os tornozelos dela e sua testa estava enrugada como se ele não estivesse certo que isso seria uma boa ideia. “Você vai cair.” Eu estendi meus braços, ansiosa para derrubar Jolene de toda a altura dos ombros do meu homem. “Não. Você vai.” Com isso, os braços de Jolene foram para frente, e suas mãos voaram para o quadrado sobre a parte de cima do maiô. Eu estava caindo na água antes mesmo que eu pudesse gritar. Quanto eu emergi, Jesse estava indo para o meu lado com Jolene ainda em cima dele. “Rowen? Você está bem?” Josie crepitou na superfície ao meu lado. “Eu estou bem,” eu disse, cuspindo um litro de água do lago. “Ela está bem,” Jolene repetiu, olhando para baixo para mim. “De novo?” “De novo.” Subindo em Josie de novo, eu senti alguma coisa nova correndo nas minhas veias. Vingança? Determinação? Eu não sabia, mas isso não podia machucar. “Segure firme, Josie.”

Josie bufou. “É. E não dê uma batida como essa da próxima vez.” “Um, dois, três, quatro. Eu declaro guerra,” Jolene cantarolou enquanto Josie e eu nos aproximamos deles. “É guerra, tudo bem.” Dessa vez, eu não iria subestimar o quão longos seus braços de Professor Bugiganga eram. Ou sua força. Ela devia ter braços fracos, mas eu tinha esquecido o que o trabalho pesado do rancho faz com uma pessoa. “Sim, é” – Jolene se esquivou dos meus braços quando eles a alcançaram – “e você é a perdedora.” Dessa vez, levei a batida na barriga. Minhas costas na verdade estalaram com a força com a qual eu bati na água. Eu nunca senti tanta raiva quanto eu senti quando emergi. Ignorei a preocupação de Jesse e a expressão triunfante de Jolene quando subi na Josie pela terceira vez. Eu não seria a primeira a cair de novo. Essa foi a última. Não me importaria se ela iria arrancar meu cabelo ou quebrar minha clavícula. Eu não ia perder para Jolene. “Derrube essa vaca do seu cavalo, Rowen,” Josie murmurou para mim, tirando mechas molhadas de cabelo do seu rosto. “Ou de seu namorado gostoso.” “Estou planejando isso.” Jolene estava com as mãos nos quadris enquanto Josie e eu nos aproximávamos. “Se você quer, você pode.” Naquela vez, quanto me aproximei dele, ela veio para mim. Minhas mãos prenderam nos seus ombros e as dela empurraram minha clavícula. Não devia estar muito longe daquela premonição de clavícula quebrada.

Eu a empurrei com toda a minha força; ela me empurrou com tudo. Justamente quando eu estava certa que ela estava quase tombando para trás, ela se firmou. O mesmo para mim. Nós estávamos nisso por um bom minuto, em uma estratégia óbvia, quando uma de suas mãos moveu para baixo. A próxima coisa que soube, eu estava sem a parte de cima, e Jolene estava sacudindo meu tomara que caia sobre sua cabeça. Os olhos de Jesse se arregalaram enquanto os meus se estreitaram. Meu instinto era cobrir meu peito, e foi o que eu fiz por uns momentos. Sentada dessa forma, eu era um alvo fácil. Esquecendo todo orgulho e inibição, baixei meus braços e agucei meu olhar. Dando uma última sacudida no meu top, ela o arremessou para trás dela. “Oops.” Grudando no rosto aquele sorriso familiar demais, Jolene passou os dedos nos cabelos de Jesse. O cabelo que eu era super territorial. Movimento ruim. Eu deixei sair um rosnado baixo, incitando Josie a prosseguir, e dando aquele sorriso, acariciando seu cabelo de perua inútil com ambos os braços. Estava a menos de um pé de fazer contato quando Jolene saiu das costas de Jesse. Seu grito bem antes de ela cair na água foi um dos mais doces sons que eu já ouvi. Quando olhei para baixo para um cowboy envergonhado, eu encontrei as mãos de Jesse ainda abertas onde elas estava segurando os tornozelos de Jolene. Encolhendo os ombros, ele piscou para mim. “Ninguém bagunça com a minha garota.”

Quando Jolene emergiu, dei a ela um dos meus próprios sorrisos de vitória. Tanto para não deixar o cabelo dela molhado. Josie pulou para baixo e para cima comemorando, o que era tudo de bom, maravilhoso exceto... que eu ainda estava sem a parte de cima. Claro, esse foi o momento que Garth surgiu em meio aos salgueiros, e, é claro, eu e meu peito nu foram as primeiras coisas que ele mirou. “Woohoo! Bem na hora para o show grátis! Bom timing da minha parte!” Garth atirou, com as mãos em concha ao redor da boca. “Vai pro inferno, Garth!” eu gritei de volta, me cobrindo um momento antes das mãos de Jesse fazerem o mesmo. “Agora porque deveria ir quando acabei de posar no paraíso?” Garth arrancou a camisa em algum momento ao longo do caminho. Saindo de suas botas, ele atirou seu chapéu em um galho antes de passear pela doca. “Jesse, estou desapontado. Você nunca me disse que Rowen tinha um belo par de seios.” “Black...” Jesse avisou, indo em direção a Garth. “Walker,” Garth imitou. “Quer dizer, esses são de fato um ótimo parque de diversões se eu alguma vez já vi algum.” Movendo tão rápido como se fosse um borrão, Jesse agarrou a panturrilha de Garth e o puxou para a água. Garth estatelou na água, miraculosamente tentando não amaldiçoar. Josie e eu aplaudimos. Quando Garth emergiu e Jesse estava pronto e o afundou, nós aplaudimos ainda mais alto. “Eu vou chutar o seu traseiro!” Se ouvir Garth substituir “traseiro” por “rabo” não foi divertido o bastante, ouvi-lo dizer isso enquanto ele cuspia água era ainda melhor. “Não antes de eu chutar o seu.”

Jesse e Garth continuaram com sua guerra de homem, enquanto eu caí na água. Hora de procurar por um top perdido. “Hey, Jolene. Se importa de me dizer onde está o meu top?” Eu nadei até ela. Jolene puxou a faixa do seu cabelo e correu seus dedos por ela. Ela apontou o dedão sobre os ombros. “Lá atrás.” “É, eu percebi desde que você o atirou sobre suas costas. Se importa em ir e encontra-lo?” “Sim. Eu me importo. Não fui eu que o perdi.” Ela estava trabalhando furiosamente amansar a bagunça do seu cabelo molhado.

para tentar

“Não, mas foi você quem o arrancou e atirou na água escura.” Sem nada mais que um foda-se ou um tchau, Jolene seguiu para a margem. Jesse e Garth já estavam quase tendo companhia para a guerra na água. Josie nadou para o meu lado. “Vamos lá. Eu vou te ajudar a procurar. Ela deve estar com uma puta TPM.” Josie estalou os dedos no meu rosto, me molhando. “Depois desse ataque de pelanca, eu estou começando a imaginar.” “Por quê imaginar se isso é tão óbvio?” Josie e eu nadamos na direção de onde meu top se afundou, e alguém apareceu ao nosso lado. “Oláááá, moças.” Jesse tinha uma expressão exuberante que significava que ele deve ter ganhado a guerra na água. “Precisam de ajuda?” “Sim. Procurando meu top,” eu disse.

Os olhos de Jesse brilharam. “Acredito que eu tenha alguma experiência com isso.” Se eu corasse, teria acabado de corar pelo olhar que ele me deu. “Você é um caso regular de busca e salvamento.” “Eu cuido disso, Josie. Por quê você não vai salvar sua prima do Garth? Ele está com aquele olhar.” A cabeça de Josie virou bruscamente. “Se ele ao menos pensar em lançar um olhar sobre Jolene, eu talvez roube a ideia de Rowen e injeto o vírus Ebola nele.” Jesse levantou uma sobrancelha para mim. “Isso é uma figura de linguagem. Não que pretendesse fazer isso,” eu disse depois de Josie, que estava de pé. Garth tinha saído da água e estava ajudando Jolene a sair também, de fato, com aquele olhar. “Foi como eu entendi,” Josie atirou de volta. Pelo seu tom, acho que Josie não esqueceu aquele brilho nos olhos de Garth ainda. “Vamos ver se eu consigo achar o seu top. Por mais que eu não queira.” Jesse piscou antes de desaparecer na água. Nós nadamos tão longe da doca que estávamos quase do outro lado do açude. Uma cortina de salgueiros caia na água... e foi quando eu tive uma ideia. Eu estava nadando para os galhos quando Jesse emergiu. “Nada.” “Acho que foi mais por esse caminho,” respondi, sorrindo. “O quê? Sério? Você acha que aquilo boiou tão longe?” Jesse ficou de pé depois de mim.

“Mais longe.” Quando estava há uns pés de distância da frente dos galhos, mergulhei e nadei uns golpes antes de voltar. Os galhos se afundavam bastante na água, eles criaram uma piscina de um bom tamanho. Eles faziam uma barreira onde eu mal poderia dar uns amassos com Jesse do outro lado, deixando sozinhas as árvores na doca. Se eu não pudesse vê-los, isso significava que eles também não poderiam nos ver... eu apenas me movi um pouco mais perto da margem quando Jesse se juntou a mim no mundo privado. “Não tem jeito de isso ter chegado a essa distância,” ele disse, vindo na minha direção. “Eu sei.” Jesse me deu um olhar confuso. “Use sua imaginação.” “Oh, eu estou. Isso aí.” Ele estava sorrindo como o diabo quando ele parou na minha frente. Seus braços enlaçaram minha cintura, e ele me puxou para perto. “Mas você sabe, meu hormônio masculino move a minha imaginação diferente da sua, doce e inocente.” “Eu duvido disso,” eu sussurrei um pouco antes de cobrir sua boca com a minha. Traçando o contorno de seus lábios com minha língua, esperei por ele responder. Eu não precisei esperar muito. Uma mão foi mais para baixo e a outra mais para cima, e quando ambas encontraram o que procuravam, ele deu um aperto suave, juro eu estava quase jogando minha cabeça para trás e gemendo. A abstinência de ontem à noite estava fazendo a sessão de amassos da tarde especialmente intensa. Quando a boca de Jesse abaixou para o meu pescoço, eu entrelacei meus dedos nos seus cabelos molhados.

“Aposto que você está bem feliz pelo meu top ter sumido agora, né?” “Eu não posso imaginar em estar mais em acordo com alguma coisa agora.” Ele disse contra o meu pescoço, dando outro aperto suave para provar seu ponto. Naquela hora, um gemido escapou da minha boca. Quando o aperto de Jesse se intensificou no meu traseiro, encaixando com sucesso minha região mais ao sul contra a dele, eu cheguei tão perto do orgasmo, poderia ter rotulado o equivalente feminino a ejaculação precoce. “Jesse, ai meu Deus, sim.” Eu senti seu sorriso indicativo se formando, e depois sua mão deixou o meu seio. Praticamente morrendo por antecipação do que iria acontecer em seguida, eu não poderia esperar a alternativa: ele estava ocupado removendo seu calção. Quando seus dedos escorregaram minha calcinha para o lado e eu senti alguma coisa, ainda de novo, me colocando há um segundo de distância do meu orgasmo, eu forcei meu quadril para trás. Como meu cérebro estava apto a lembrar de alguma coisa agora, eu não entendia, mas isso foi uma maldição não uma benção. “Jesse,” eu assobiei. “Sim?” A pele entre suas sobrancelhas se vincaram tão profundo como nunca tinha visto. Inexplicavelmente também. Quando vai para esse aspecto do nosso relacionamento, nunca sou eu que aperto o freio. Ou eu não tinha até a noite passada. “Está esquecendo uma certa aposta que você fez com um certo alguém?” Jesse sorriu.

“Eu estava a dois segundos de distância de esquecer meu nome.” Idem. “Vamos lá, Rowen. Ele não vai saber. Eu não vou contar, você não vai contar, e mesmo se ele descobrisse, quem se importa? É só uma aposta estúpida.” “Uma aposta estúpida que você fez com um cara que eu não posso deixar ganhar nada. Está no meu código genético ou algo do tipo.” Ele suspirou. “Apenas esquece que eu mencionei isso alguma vez. Não existe aposta. Eu nem ao menos conheço um cara que seja tão idiota para apostar uma coisa dessas.” Os braços de Jesse apertaram em minha volta, me colocando de volta na posição. “Eu preciso estar perto de você, Rowen.” “Parece mais que você realmente precisa estar dentro de mim,” eu disse, deslizando suavemente minha mão para baixo. Seus olhos devem ter virado dentro da sua cabeça. Eu sacudi quando os dedos de Jesse escorregaram dentro da minha calcinha, circulando um certo ponto. “E parece como se você realmente, realmente precisa estar perto de mim.” Eu não teria nenhuma dúvida se claramente dissesse a Jesse que eu não estava a fim, ele teria se afastado imediatamente. Ele iria ter ficado feliz em dar uns amassos ou apenas ter ficado do meu lado. Ele nunca tinha forçado, culpado, ou me manipulado para fazer sexo, e eu sabia que ele nunca iria. Seu olhar torturado e sua reação foi um resultado de ele queria fazer sexo comigo. Querendo e querendo. A coisa era, eu realmente queria fazer sexo com ele. Ele estava certo quando disse realmente, realmente. Isso não

era apenas sobre satisfazer um desejo exagerado também, era um presente. Isso era sobre sentir o amor dele. Isso era sobre sentir a expressão física de amor que não era para os olhos de ninguém, mas para os nossos. Isso era sobre eu adorando ele e ele me adorando, e nós dois encontrando um alívio juntos que não poderíamos experimentar separados. Ao menos não do mesmo jeito. Era sobre estar no momento, e vivendo esse momento inteiramente. Era sobre sentir o infinito naqueles pequenos momentos que nós raramente compartilhávamos por causa da nossa localização e obrigações. Isso era sobre amar um ao outro de um jeito que poderíamos nos afogar nisso. “Segure esse pensamento.” Eu levantei meus dedos enquanto minha mente desesperada procurava por uma solução para toda essa bagunça de “aposta”. Jesse me deu uma olhada enquanto nadava para a direção oposta de onde ele obviamente queria que eu estivesse. “Parece que eu estou segurando alguma coisa.” Eu tentei segurar meu riso, mas eu acho que eu não estava muito afim. “Só um momento. Eu volto já.” “Não sei preocupe. Eu vou ficar bem. Eu vou ficar bem aqui. Molhado. Pelado.” Jesse se moveu na água rasa então eu tive uma bela vista da sua nudez molhada. “Pronto.” Virando para me encarar, ele me deu outra vista da parte “pronta”.

Eu olhei para longe e engoli o fogo subindo na minha garganta. “Bem, parece que você está pronto para se entreter enquanto estou indo.” “Eu deveria estar te entretendo,” ele falou antes de eu afundar. Eu não era uma boa nadadora. Decente com certeza, mas não teria recebido nenhuma medalha por desempenho. Rapidez, porém, era outra estória. Especialmente, que quanto mais rápido eu nadava, mais rápido eu poderia voltar para o que eu praticamente estava trêmula para voltar. Outro flash da nudez molhada esperando por mim há cinco jardas me fez ir ainda mais rápido. O ménage que Jesse e eu escapamos por estar longe da doca, imergindo em alguma diversão. Josie e Jolene estavam compartilhando uma toalha, e Garth estava esparramado na madeira lascada. “Hey, Black!” Eu gritei quando eu estava a uma dúzia de golpes atrás. “Hey o quê?” ele respondeu, sentando. Ele ainda estava com sua calça preta apertada. Até mesmo seu cinto ainda estava no lugar. “Esqueceu seu calção?” “Não. Eu não uso calções, shorts, ou qualquer outra coisa que seria normal pensar estar acima dos meus tornozelos. Eu sou um cowboy, porra. Nós não usamos shorts. Talvez queira transmitir isso para o calção lá nas árvores. Que desgraça.” “Por mais divertida que essa pequena questão possa ser – porque, vamos lá, nós dois sabemos que continuaremos com essa coisa de que cowboys não usam short – mas eu estou pressionada pelo tempo.”

Pressão definitivamente tem a ver com eu procurando Garth. Nadando para perto dele, cruzei meus braços sobre a doca e encontrei seu olhar. “Eu preciso que você faça uma coisa por mim.” Garth sorriu como o Grinch Armando seu plano de terror para a véspera do natal. “Eu perguntaria o que esse favor poderia ser, mas percebendo que você ainda está sem o top e eu acho que o posso ter escondido e provavelmente perdido meu short, eu acho que eu sei o que se passa na sua mente. Mais, você tem aquela coisa sobre você que diz que sua cabeça vai explodir se você não tiver um pouco de vitamina J em você rápido.” Eu joguei água na cara de Garth, agradecendo que Josie e Jolene estavam com seus fones de ouvido. Ao menos elas estavam aptas a bloquear o que saia da boca de Garth. “Maldição. Você sabe que você quer. Eu posso dizer pelo olhar no seu rosto que diz que sua cabeça vai explodir se você não gritar um FODA-SE! Para o mundo.” Ouvindo aquelas duas palavras, Garth quase suspirou de contentamento, seguido por um pequeno estremecer. Provavelmente com a retirada. “Agora porque eu iria querer fazer isso quando eu posso dizer que você e Jesse estão há uma calcinha de biquíni impedindo de me dar a vitória.” “Maldição, Garth.” “Não.” “Garth...” “Rowen,” ele debochou. “Vá divertir Jesse ou você mesma, porque não vou perder isso tão próximo do fim. Eu maldisse agora, e duas semanas sem maldizer terá sido por nada. Eu não vou

perder não apenas porque perder é um saco, mas aí vocês dois poderiam celebrar sua vitória brincando de esconder a cobra. Onde está a justiça nisso tudo?” “Garth...” Minhas unhas estavam afundando nas minhas palmas tão forte que eu estava perto de derramar sangue. “Rowen,” ele imitou, me dando língua. “Maldito! Por que você tem que ser tão difícil!” “Você está querendo uma explicação? Ou essa foi uma daquelas perguntas retóricas?” Inacreditável. Ele estava sorrindo, todo calmo. “Essa foi uma pergunta do tipo eu-não-me-importo-porque-você-é-tão-difícil-apenas-me-mostre-como-eu-possotirar-isso-de-você.” “Me desculpe, madame, eu não dou a mínima. Por que você não confere no próximo século?” Garth inclinou a cabeça e acenou. “Vai se fuder.” Ele levantou as sobrancelhas. “Ai meu Deus. Você chupa seu namorado com essa boca suja?” Ele mereceu mais uma pancada de água. “Vai pro inferno, Black.” “Jesse sortudo,” Garth disso com uma piscada. Eu estava obviamente indo a lugar nenhum com Garth. Na verdade, estava obviamente indo para algum lugar – para trás. Não na direção que eu estava esperando ir. Tomando uma respiração lenta, decidi fazer alguma coisa da minha lista de Nunca Querer Fazer: engolir meu orgulho na frente de Garth Black. A única coisa acima nessa lista? Adiar sexo com Jesse Walker.

“Por favor?” Sim, isso era mais difícil do que imaginei que seria. Somente uma palavra e isso já tinha queimado minha garganta. “Para um mal entendido, copo meio vazio desajusta com outro... por favor?” O sorriso cínico de Garth caiu do seu rosto. Estava funcionando. Meu lapso momentâneo de sinceridade estava indo exatamente como eu esperava: jogando Garth numa espiral. Ele estudou meu rosto por mais alguns segundos, tentando tanto me encarar e suas sobrancelhas quase quebraram com o suor. Depois ele soltou um longo suspiro, escorregando seu chapéu nas sobrancelhas, e sacudindo a cabeça. “Vocês mulheres e suas bocas vão ser a minha morte.” “Isso é o que eu estou pensando?” eu mordi o lábio para conter minha excitação. “Sim, é. Esse sou eu cortando minha própria garganta quando eu tenho meu oponente bem onde eu queria. Isso foi um desajustado levando uma pelo time desajustado.” Sabia disso o tempo todo. Eu esquecia disso ao longo do tempo, mas Garth não era esse casca grossa que ele queria que a gente acreditasse que ele era. “Obrigada.” Eu sorri aberto para ele. “Muito, muito.” “Tá, tá.” Ele acenou para mim indiferentemente. “Dê o fora daqui e vá foder com seu namorado.” “Bem, a coisa de honra foi bom enquanto durou”. “Foder, isso parece bom.” Garth pulou como se uma vida nova estivesse queimando dentro dele. Arqueando sua cabeça para trás, ele colocou as mãos em concha em volta da boca. “FODA, FODA, FODA!!! FODER, FODIDO, FODEDOR!”

Jolene e Josie deviam estar com a música estourando ou em coma porque Garth estava gritando tão alto, que o próximo CEP poderia ouvi-lo. “FODA!!!” “Acabou?” eu virei meu dedo na minha orelha. “Apenas me aquecendo, pensadora de topless.” “Eu vou deixa-lo com isso então. Divirta-se.” Eu me afastei da doca e comecei a nadar para um certo ajuntamento de árvores à distância. Eu só tinha mais algumas jardas quando eu parei. “Ei, Garth?” ele parecia que estava prestes a soltar mais uma rodada de palavrões. “Obrigada. Por se autoproclamar um imbecil, você é um cara bastante decente. De um desajustado para o outro, estou feliz por estarmos no mesmo time.” Pelo que pareceu, Garth iria ficar mais confortável em ter suas partes depiladas com cera que receber um elogio. Ele olhou para o nada e coçou a parte de traz do pescoço por um momento, desamparado. Como alguém poderia deixar Garth Black sem palavras? Fazendo um elogio. Finalmente, ele olhou na minha direção. “Rowen. Vá se fuder.” Suas palavras foram suavizadas com um sorriso e uma piscada. Em termos de palavras doces, isso foi o ápice no mundo de Garth. Antes que as coisas ficassem mais intensas com Garth, continuei a nadar de volta para Jesse. Se eu achei que tinha nadado rápido na ida, isso não tinha sido nada na viagem de volta. Não apenas tive Garth perdendo sua própria aposta de palavrões, mas Jesse estava há apenas umas braçadas de distância, pelado e ainda esperançoso... pronto.

Quando ressurgi depois do meu mergulho através dos galhos de salgueiro, eu não vi nada pelado ou pronto esperando por mim. De fato, estava começando a imaginar se eu escolhi a sessão de galhos errada quando alguém borbulhou atrás de mim. Eu quase pulei com a surpresa antes de aqueles braços fortes e familiares estarem em volta de mim. “Procurando por alguém?” Jesse baixou sua boca para minha orelha. “Sim. Mas você serve.” “Sei que eu deveria ao menos fingir que isso fere meus sentimentos, mas eu preciso confirmar alguma coisa antes.” Virei minha cabeça para trás e a deixei descansar nos ombros de Jesse enquanto sua mão viajava para baixo e para cima no meu corpo. “O quê você precisa confirmar?” “Isso foi o que acho que eu ouvi saindo da boca do Black?” “Sim. E pelo que parece, ainda está saindo da boca dele.” Parecia que Garth não estava apenas recuperando o tempo perdido, ele estava garantindo o futuro também. “E estou certo em achar que você teve alguma coisa a ver com isso?” As mãos de Jesse pararam de se mover, mas seus dedos começaram, e eles estavam prestes a me atirar no precipício. “Sim,” sussurrei, colocando um braço por trás do seu pescoço. “Sim, você é... ai meu Deus, você é boa.” Ele riu no meu pescoço, diminuindo o passo. “Quer dizer, sim, oh meu Deus, você está certa.”

Vamos lá, ele sabe que não pode esperar que uma frase lógica saia da minha boca quando ele vem com a boca fazendo essas coisas comigo. “Por quê? Por que era tão importante para você que eu não perdesse? Por que implorar para Garth me deixar ganhar?” Seus dedos pararam, e enquanto eu não podia ao menos pensar, isso não era no que eu queria concentrar meus esforços. “Pela mesma razão que era tão importante para você que não perdesse para Jolene. Pelo mesmo motivo que você a atirou das suas costas. Nós somos um time.” Eu me virei até estar de frente para ele. Segurando seu rosto, eu o beijei suavemente. “Ganhando ou perdendo, nós estamos nisso juntos. Certo?” Inclinando sua testa na minha, os olhos de Jesse suavizaram. “Ganhando, perdendo, no topo do mundo, ou debaixo de uma rocha... eu estou com você, Rowen Sterling. Até o fim.” Essa foi a minha vez de suavizar o olhar, embora os meus fossem tão longe que formaram lágrimas. “Até o fim.” Talvez fosse mais do que eu quisesse dizer, e talvez ele disse mais do que quisesse ter dito também, mas quando a boca de Jesse caiu na minha enquanto ele me segurava contra ele, nenhuma palavra foi deixada para trás. Quando Jesse entrou em mim, perdi tudo. Todas as palavras na ponta da língua. Todos os pensamentos girando na minha cabeça. Todo controle. A única coisa que eu sentia era Jesse e seu amor. Eu o beijei de volta, me movendo contra ele, esperando que isso fosse tudo o que ele sentia também. Isso não demorou muito, mas quando caímos um no outro, a última coisa que eu lembrei antes de gemer e a primeira

que eu me lembrava no fim, era que eu nunca amei outra pessoa como eu amava Jesse Walker.

CapítuloDOZE

As coisas podem mudar tão rápido. Muito rápido. Exemplo? As férias de primavera pareciam que iam durar para sempre num domingo à tarde enquanto fazíamos amor, e isso parecia, mas uma piscada mais tarde e eu estava em um ônibus indo para o oeste. As coisas mudam tão malditamente rápido. Especialmente as coisas boas. Aquela tarde no açude tinha sido um ponto alto, às doze horas voltando para casa no domingo seguinte tinha sido o baixo, e por alguma razão doentia, injusta, meu ponto baixo me seguiu na segunda. Bem, acho que na verdade era terça desde que já se passava da meia noite. Alex tinha acabado de desligar o sinal de Aberto e estava se servindo de outra xícara de café enquanto eu esvaziava o display de rosquinhas. Estava me movendo como uma lesma o dia todo, ao menos metade do tempo. Nem mesmo o primeiro dia do trimestre da primavera me animou, e fui a cada aula que me inscrevi. Arte, arte, e mais arte. Eu mencionei arte? Eu estava fazendo o que amava e me sobressaindo nisso. Estava na corrida para um dos estágios mais concorridos da cidade. Eu tinha bons amigos que estavam sempre dispostos a dar boas risadas. Eu era saudável, independente, e estava seguindo para frente apesar do meu passado.

Tinha mais uma coisa. Uma coisa monumental. Eu tinha o amor de um cara que redefiniu o que um bom homem era. Eu tinha o mundo na ponta dos dedos. Mas por que eu não podia sacudir o sentimento de que alguma coisa ia mudar? Como se eu tivesse voltado para a primavera de Seattle para encontrar meu inverno pessoal se instalando? Por que eu estava andando por aí esperando que o chão partisse sob os meus pés? Por que eu estava sentindo que a pessoa com a qual eu mais me importava estava escorregando pelos meus dedos? Provavelmente porque eu tive que dizer um tchau choroso para ele ontem de manhã, enquanto sabia que levaria duas semanas antes que eu pudesse vê-lo novamente. Eu estava de TPM, e as nuvens estavam negras desde que pisei naquela rodoviária. Era louco como os hormônios e o tempo podiam mudar todo o jeito de uma pessoa.

“Então, essa garota Jolene seguiu vocês a semana toda”? Alex sentou no display que eu estava limpando, continuando nossa conversa de antes. Tinha começado com o que fizemos nas férias de primavera, depois virou Jolene isso, Jolene aquilo. “O único lugar que a gente estava a salvo era do lado de dentro da porta.” Sorri com algumas lembranças enquanto meu coração doía. “Então, nós passamos grande parte do tempo atrás de portas fechadas.” “Sua coisinha promíscua.” Alex bateu na minha cabeça. “Obrigada?” “Então, o que você vai fazer sobre essa garota, Jolene, agora que você está há milhas de distância do seu namorado, a quem ela está provavelmente, agora,

batendo a cabeça com uma frigideira então ela pode enfiálo na cama e ter o que ela quer dele?” Estapeei sua mão, a mesma que bateu em minha cabeça. “Estou feliz por ter falado com você. Me sinto muito melhor. Tão tranquila agora.” Alex riu e torceu uma das alças de corrente que saia do seu bustiê de vinil preto. Esse era o primeiro dia do novo trimestre. Correntes, vinil, e redes de pesca modificadas. “Calma aí, gatinha.” “Talvez sim se você não estivesse aqui, fazendo o oposto de me acalmar com o suas premonições opostas para tranquilizar.” Ela riu novamente e parou quando ela viu a minha cara. “Tudo bem, vamos abordar isso racionalmente já que emocionalmente está te fazendo uma gata raivosa.” Ela bateu de leve no queixo por uns segundos, depois seus olhos se arregalaram. “Você está com medo do Jesse, realmente, ficar com a Jolene?” Depois de decidir se Alex estava falando sério, pensei um pouco na pergunta dela. Mas não precisava muito. “Não.” Isso era a verdade nua e crua. Jesse não tem um osso desleal no corpo. “Você está com medo de ele encher o rabo de cachaça e pular na cama dela na sua névoa alcoólica?” Rolei meus olhos. Jesse ficava tão bêbado com a frequência, quanto era desleal. “Não.” “Então, do que você está com medo exatamente?”

Essa era a pergunta que enviava o famoso soco na minha garganta. Do que diabos eu estava com medo? Por que estava desperdiçando meu precioso tempo esquentando sobre uma pessoa inconsequente? As linhas na minha testa estavam próximas de se tornarem permanentes. “Eu não sei.” Os olhos de Alex encontraram os meus. “Então, você não está preocupada sobre a relação futura entre Jesse e Jolene. Bom, teremos que ir ao fundo disso. Mas é melhor você prestar atenção, garota, porque isso é pauleira... mas você deveria estar preocupada sobre você e Jesse. Porque esse ciuminho, essa insegurança que você está, apenas vai machucar vocês dois.” E o segundo round do famoso soco na garganta. Eu pensei sobre o que Alex disse por tanto tempo, que a rosquinha na minha mão estava quase petrificando. Ela estava certa em cada um dos níveis que eu estava errada. Como esqueci disso? O que me impediu de ver isso? É a minha tendência em me afundar no lado ruim da vida? Merda, espero que não. Ou era porque eu amava tanto o Jesse que estava me tornando uma pessoa maluca resumida em pura emoção e instinto? Estava ansiosa para que qualquer uma dessas possibilidades pipocassem. “Merda. Quando você ficou tão esperta?” Me levantei como se a epifania tivesse me feito precisar de ar fresco. Alex desceu do balcão. “Errando bastante.” “Se essa for a medida para a esperteza de uma pessoa, eu deveria ser uma Einstein e meio.” “Okay, bem eu vivi e aprendi.” Minhas sobrancelhas se juntaram.

“Você está insinuando que eu não?” Alex parou a meio caminho do corredor, provavelmente seguindo para o escritório do Sid. “Veremos.” Ela me deu um sorrisinho antes de – sim – virar para o escritório de Sid e fechar a porta. Eu vou precisar daquele ar fresco por mais de uma razão. Segurando o lixo com uma mão, carreguei as rosquinhas velhas na outra e segui para a porta dos fundos. Ainda estava chovendo, mas ao menos diminuiu para uma garoa. Entre os acontecimentos das últimas vinte e quatro horas, a chuva, e a pura exaustão, eu não podia dar outro passo. A lixeira não estava nem há três metros de distância, mas poderia estar há doze quilômetros. Eu estava exausta. Abaixando o saco de lixo, me inclinei na parede de tijolos e tentei acalmar minha mente. A confusão estava instalada e estava se movendo rápido, se espalhando contagiosamente. Mesmo essa posição foi demais. Depois de cair no chão, enterrei minha cabeça entre os joelhos e me foquei em respirar. Por nenhuma razão sensata que pudesse apontar, meu mundo parecia que estava desabando, pedaço por pedaço. Ou eu precisava ter uma dose de Midol concentrada injetada na minha bunda ou ter oito horas inteiras de sono e acordar me sentindo normal. Ou normal para mim, ao menos. “Onde você esteve a semana toda?” Como um outro sinal que eu estava uma bagunça, mal percebi quando a voz estranha gritou comigo. Esfreguei meus olhos antes de olhar. Sem lágrimas, mas elas estavam próximas.

Provavelmente não deveria ter me surpreendido em ver a mulher sem teto vindo na minha direção, mas me surpreendi. Quase me convenci que ela e o que disse era uma alucinação. “Garota? Você me ouviu?” “Férias de primavera. Eu estava em Montana.” Minha voz era robótica e meus movimentos também. “Fazendo o quê?” A mulher parou na minha frente. A expectativa em seus olhos me diziam o que ela estava procurando e esperando. Levantei a caixa de rosquinhas. Ela tomou a caixa das minhas mãos, se encostou-se à parede e já tinha pegado uma rosquinha, antes de eu pensar numa resposta. “Vendo meu namorado. Visitando sua família e amigos, também.” Uma alta dose de saudade de casa me bateu. Eu amava minha vida em Seattle, mas nunca ansiei ou sofri por aqui como eu fazia com Willow Springs. “E como foi?” ela perguntou por cima de uma rosquinha de geleia. Eu não sabia por que estava sentada tento uma conversa semi-pessoal com uma pessoa sem teto que tinha me assustado para caramba, ela parece estar bem firme no seu embalo. “Ótimo. Eu tive uma semana incrível.” Ela terminou o resto da rosquinha de geleia antes de fazer a próxima pergunta. “Então, por que você está num beco sozinha parecendo que está prestes a chorar?” Literalmente não poderia escapar de pessoas perceptivas. Nem ao menos num beco de lixo no lado assustador de Seattle. “Eu estou confusa.”

“Confusa sobre o quê?” “Sobre tantas coisas.” Eu engoli. “Coisas sobre o seu namorado?” “Talvez... sim.” Suspirei e arranhei a ponta da minha bota contra o asfalto. “Eu não sei.” Essas três palavras resumiam meu estado de espírito. Parecia, depois de dezenove anos de vida, que eu não sabia merda nenhuma. Sentia como se eu soubesse ontem, mas hoje era outra estória. Não sabia por que eu estava tão chateada ou porque essa ansiedade baixou em mim, e realmente não sabia por que estava tendo uma conversa com uma estranha. Uma que comeu uma caixa de rosquinhas no jantar. “Me desculpe por dizer, garota,” ela começou, seus olhos furando os meus, “mas o amor não deveria parecer tão confuso. Não parece que isso seja tão difícil.” “Por que não?” Não estava concordando ou discordando; o veredicto ainda não foi formado. “Porque isso é amor,” ela disse com um encolher de ombros. “Isso deveria vir fácil.” Fiquei ali um pouco mais, pensando sobre o que ela falou. Parte de mim sabia que isso era verdade. Outra parte de mim gritava que isso era mentira. O amor deveria ser fácil? Ou deveria ser difícil? Deveria ao menos ser os dois? Em vinte e quatro horas, minha mente se tornou uma massa de confusão gigante.

CapítuloTREZE

Os pesadelos vinham todas as noites e o que era pior do que a sua frequência, é que Rowen, de alguma forma, fez o seu caminho para eles. Isso é um mundo e uma parte da minha vida que não queria que, de jeito nenhum, ela chegasse perto. Eu iria protegê-la a todo custo. Acordei assustado ontem à noite após um sonho corriqueiro. Eu estava no porão novamente, acorrentado ao cano, mais animal do que um menino, mas eu não estava sozinho. Ouvi outra corrente tinindo contra um tubo através da sala. Quando eu a vi, não havia como negar que era uma Rowen jovem. Ela estava chorando e enrolada numa bola e tremendo. Não importou quantas vezes eu a chamei, ou quão alto, ela não me ouvia. Ela não sabia que eu estava acorrentado ao lado oposto onde ela se encontrava. Então a porta do porão se abriu e escutei sapatos familiares descendo a escada. Quando os passos pararam no piso do porão, eles pausaram. Ao se moverem novamente, eles não estavam vindo em minha direção e sim na direção de Rowen. Lutei contra a minha barreira tão ferozmente que o couro ao redor do meu pescoço arrancou pedaços da minha pele. Gotas de sangue pontilhavam o chão, quando escutei o primeiro grito surgir do outro lado do cômodo. E depois, misericordiosamente, eu acordei rasgado.

As duas últimas semanas foram longas. Em parte por eu não ter visto Rowen e, parcialmente, porque não conseguia dormir mais do que algumas horas por noite. O que estava esperando no momento em que fechava os olhos e meu cérebro se desligava, me forçava a permanecer acordado. Nos meus primeiros cinco anos de vida, eu tinha feito o oposto, porque qualquer mundo de sonhos era uma melhoria. Eu conversava com Rowen todos os dias desde que ela foi embora, após o termino da Semana de Saco Cheio, mas ela parecia diferente. Um pouco afastada ou preocupada. Ou talvez ela não parecesse afastada ou preocupada, podia não ter nada a ver com ela e tudo a ver comigo. Certamente não era o Jesse despreocupado que todo mundo estava acostumado, embora tentasse interpretar o papel. A maioria das pessoas aceitou essa fachada, mas a minoria – minha mãe, Lily e Josie – viram atrás dela. Elas são muito perceptivas e uma parte de mim estava irritado com isso. E uma parte de mim estava grato, porque sabia que, se e quando tivesse a necessidade de falar com alguém sobre os meus demônios reencarnados, eu teria alguém. É claro que Rowen seria a primeira que iria procurar... mas não para isso. Eu não a queria dentro desse mundo. Ela já passou por muita coisa e era o meu trabalho protege-la de mais escuridão. Então, sim, as duas últimas semanas tem sido ruins, mas as coisas estão melhorando. Amanhã é sexta-feira e eu tinha o final de semana de folga para ir visitar Rowen. Iria trabalhar através com o que estava acontecendo na minha cabeça, Rowen não seria a mais sábia e tudo

ficaria bem.Isso soava suficientemente fácil, mas sabia que fazer isso seria o oposto. As tarefas da tarde estavam feitas e eu estava no meu quarto-sótão mudando-me para roupas limpas. Depois que Jolene tinha trombado comigo três vezes diferentes, enquanto estava me trocando na lavanderia, mamãe e eu decidimos que meu quarto seria o melhor lugar para me trocar. Pelo menos até Jolene aprender a bater na porta. Após afivelar o cinto no lugar, tirei a minha carteira das minhas calças sujas. Estava prestes a coloca-la no meu bolso traseiro, quando eu parei. Por meses, não conseguia ficar mais de uma hora sem certificar de que ainda estava lá. Então, passaram meses sem checar. Não conseguia lembrar da última vez que chequei e se ainda estava enfiado na última divisória de cartões da minha carteira. Eu tive uma vontade súbita de verificar. Isso me deixou perturbado para caramba. O sentimento frenético sacudindo através de mim era estranho, mas familiar. Eu tinha vivido com isso em uma vida passada. Não queria viver, ou ainda mais revisitar, nessa vida. Respirei fundo ao abrir a carteira. Deslizando meu dedo mindinho dentro na última abertura, escorreguei ao longo do fundo. Minha garganta ficou seca. Deslizei meu dedo de volta, tendo certeza que não tinha perdido. Com certeza ainda estava lá. Depois de deslizar o dedo para frente e para trás várias vezes, esvaziei totalmente a minha carteira. Talvez tenha caído em uma abertura diferente. Minha carteira de motorista, algumas notas de dólar e a foto de Rowen caíram no chão. Minha carteira caiu ao lado da bagunça um momento depois.

Engatando minhas mãos nos meus quadris, examinei o quarto. Não era meticuloso, mas estava limpo para os padrões de um homem. Algo tão pequeno poderia estar em qualquer lugar: enterrado nas tábuas do piso, escondido entre os lençóis da minha cama, ocultado embaixo das minhas botas dentro do closet.

Poderia estar em qualquer lugar, mas não desencadeei uma procura e resgaste completa, pois sabia que não estava ali. Eu conseguia sentir. Ou acho que era mais certo é que não conseguia senti-lo. A conexão entre mim e um objeto inanimado, se fazendo reconhecido novamente, me aterrorizava mais que qualquer um dos meus pesadelos. Ao contrário dos pesadelos, isso era real. Isso estava acontecendo. Estava sentindo uma angustia familiar de obsessão, meu coração acelerando enquanto ficava mais frenético, sentindo uma conexão real a algo que eu não queria me sentir conectado. Se uma pessoa fosse capaz de se arrepender tão rapidamente, era eu. Semanas atrás não teria acreditado, mas estava vivendo isso. Não sei por quanto tempo permaneci no meu quarto, inspirando e expirando, tentando lutar contra os sentimentos que me atingiam como ondas, uma após a outra. Porém eu falhei. Nada poderia me puxar para fora do trem desgovernado que eu estava, pelo menos ainda não. Na noite seguinte, no entanto... Na noite seguinte, eu estaria com Rowen. Se alguma coisa ou alguém pudesse tirar a minha mente disso e me dar alguma claridade, provavelmente seria ela. Eu ficaria bem. Amanhã, as coisas serão bem melhor. Não tem mais nenhuma garantia para me dar, coloco a carteira de volta no bolso traseiro e deixo o quarto. Tinha

uma hora antes do jantar e iria utilizá-la para clarear a mente. Na ausência de Rowen, a melhor substituta era montar em Sunny e rasgar algumas milhas do campo. Eu estava prestes a atravessar a porta da entrada, quando meu pai me chamou no escritório. “Oi Pai. O que foi?” eu parei na soleira do escritório, tentando soar e parecer com o despreocupado Jesse Walker. “Estava conversando com a sua mãe e ela mencionou que você está planejando ir para Seattle no final de semana.” Papai tirou o chapéu e o colocou sobre a sua mesa. “Isso está correto?” Eu assenti. “Está correto. Pensei que poderia sair à tarde, logo após terminarmos tudo.” Só o pensamento de passar a noite com Rowen ao meu lado me acalmou. Não completamente, mas o suficiente para que eu sentisse como se pudesse respirar novamente. Papai suspirou. “Estava receoso com isso. Provavelmente é minha culpa por não ter chegado e falado isso, mas, Jess... É a estação dos partos. Eu sei que é cedo este ano, graças ao clima quente, mas, mesmo assim, é quando eu mais preciso de você, filho. Irá durar até o final do verão, e depois de quinze anos disso, você sabe que não existe dias ou finais de semana de folga.” As palavras severas do meu pai foram suavizadas pela sua voz, mas ainda... “Espere. O que? Você está dizendo que não posso ir ver Rowen amanhã?” Isso era o que soava, mas, no meu estado atual, precisava de tudo soletrado. A testa do meu pai se alinhou.

“Eu sinto muito, Jess.” Eu me preparei na porta. “É assim mesmo”? Você vai me dizer que não posso vê-la? "Pai, eu não sou mais um garotinho que você pode falar o que posso ou não fazer. Tenho vinte anos de idade. Eu posso decidir quando ir vê-la.” Nunca falei com ele desse jeito antes. Não fui descaradamente desrespeitoso, mas estava beirando a isso. Eu não respeitava ninguém na Terra do mesmo jeito que respeitava o meu pai. Porém, ele me disse que não podia ver quem eu queria, fresco no caminho das ondas de emoção, me senti como um cachorro encurralado. Eu precisava sair desse canto, de qualquer jeito. “Eu não estou dizendo isso como seu pai, Jesse. E sim como o seu chefe. O auge da estação já começou e preciso de você aqui. Você tem responsabilidades e obrigações a cumprir, Jesse.” “Tenho responsabilidades também.”

e

obrigações

com

Rowen

“Isso é verdade. Você tem, mas você também as tem aqui em Willow Springs.” Papai ficou atrás da sua cadeira, com seus braços cruzados em cima dela, me observando cuidadosamente. “A vida é sobre descobrir como administrar e balancear suas responsabilidades e obrigações.” “Como posso balancear o fato de que Rowen esteja me esperando em Seattle, nesse final de semana, e você me esperando aqui?” Meu pai levantou uma sobrancelha. “Filho, isso é simples. Rowen, graças a Deus, te ama tanto que irá te perdoar e te esperar. As vacas? Elas não irão

esperar, quando um bezerro de meio quilo está pronto para vir ao mundo.” Pensei sobre isso durante um minuto. Mesmo que eu não quisesse admitir, sabia que meu pai estava certo. Eu tinha sido um idiota por pensar que, apesar de Willow Springs estar em modo de trabalho intenso, eu seria capaz de tirar alguns dias de folga e ir para Seattle. Tinha ignorado ou fingido ser ignorante para a verdade, porque não queria vê-la. Não queria pensar que alguma coisa poderia me manter longe de Rowen. Mesmo não querendo não pensar nisso, não poderia mais alegar ignorância. “Merda,” Murmurei, apoiando a minha testa na soleira da porta. Aquilo praticamente resumiu o dia inteiro. “Jesse-“ “Desculpa. Eu só... Hoje está sendo um dia para vencer, se você entende o que quero dizer.” “Primeiro, não precisa se desculpar. Merda! Praticamente resume as dificuldades de um relacionamento a distância.” Meu pai se moveu para frente da mesa e se inclinou sobre ela. Ele tinha a cadeira e a mesa há mais de uma década, mas nunca o vi realmente sentar na cadeira. Nós éramos uma raça de inquietos para sentarmos confortavelmente atrás de uma mesa. “Segundo, há algo te perturbando, filho? Sei que posso não ser a pessoa mais sensível desse rancho, mas você parece um pouco ... fora ultimamente. Há alguma coisa que queria conversar?” Havia tanta coisa que queria falar, mas não sabia por onde começar. Uma vez que eu me abrisse sobre isso, não poderia fingir que tudo desapareceu magicamente.

“Não, eu estou bem. Você sabe como é de vez em quando. Muitos pensamentos, pouca massa cinzenta.” Bati na minha têmpora de leve e forcei um sorriso. Eu estava indo fazer a minha ligação noturna para alguém – a primeira que não ansiava – quando meu pai limpou a garganta. “Jess, me desculpe. Você sabe que penso no Mundo de Rowen e no fato dela pensar que o mundo que você a põem é mais alto que o meu apreço. Talvez ela possa vir te visitar. Você sabe que ela é bem-vinda a qualquer hora e que irei tentar dar-lhe o tempo livre que eu puder, quando ela vier. Não foi há muito tempo, quando eu era um jovem cowboy tentando fazer as coisas funcionarem com uma garota vivaz da cidade.” “Como as coisas funcionaram para você?” Eu perguntei. “Sinceramente? Foi duro como o inferno e houve vários dias que pensei que nunca daria certo, e dias que pensei que iríamos.” Apenas as palavrasmais tranquilizadoras que eu podia ouvir nessa fase da minha vida. “Mas quer saber?” Meu pai levantou a mão esquerda e apontou para o seu dedo anular. “Eu ainda tenho isso no meu dedo vinte anos mais tarde e não trocaria um dia de dificuldades com a sua mãe, para um dia tranquilo e fácil com outra pessoa.” “Como você acha que ela se sente?” Meu pai riu. "Você terá que perguntar a ela. Eu aprendi há muito tempo que, responder pela sua mãe, acrescenta mais um dia de dificuldades na banca de contagem.” Agarrando seu chapéu sobre a mesa, ele o colocou e se movimentou para fora dali. Não sabia o porquê, mas meu

pai ficava louco quando ficava preso no seu escritório por mais de alguns minutos. “Você é um bom homem. Tem uma boa mulher. Uma vida boa. Por que da face triste?” Eu não queria dizer-lhe que era porque estava com medo da fuga que estava prestes a ser puxado. Não queria dizer que estava preocupado que todas as coisas boas na minha vida tivessem alcançado a data de validade. Eu não queria admitir nada daquilo, então forcei um sorriso e esmurrei levemente o seu braço, quando ele passou por mim. “Eu não tenho certeza se tenho um bom chefe.” “Você está certo. Não tem.” Ele respondeu, enquanto se dirigia a porta de entrada. “Você tem um excelente.” Eu queria parar. Nunca quis fazer a ligação que eu deveria fazer. Não queria decepciona-la. Minha tarde tinha alcançado um nível totalmente diferente de ruim; quão pior poderia ficar? Puxando meu celular do meu bolso, estava prestes a descobrir. Rowen atendeu no segundo toque. “Oi, você.” Deus. Apenas escutando a sua voz fez meu dia umas centenas de vezes melhor. “Sinto sua falta, Rowen. Sinto tanto a sua falta.” Não era realmente uma saudação, mas era tudo que conseguia colocar para fora. “Que coincidência. Eu também sinto tanto a sua falta. A coisa boa para nós dois é que passaremos o final de semana juntos.” Eu mordi o interior da minha bochecha.

“Na verdade, é por isso que estou ligando. Houve uma mudança de planos.” Mantive minha voz firme quando não senti nada, mas era difícil. “Mudança de planos? Que mudança?” Aquilo ali, a voz de Rowen caindo em desapontamento, eu daria a minha perna esquerda para prevenir de ouvi-la desta forma. “Não posso ir nesse final de semana. Meu pai precisa de mim aqui.” Manter minhas respostas curtas era o único meio de permanecer com o ato forte. “Você não irá vir...” Parecia como se ela estivesse falando consigo mesma, mas as palavras me fatiaram. “Eu sinto muito. Sinto muito, muito mesmo. Você não tem ideia o quanto quero estar aí, Rowen. O quanto eu preciso te ver.” Me joguei na cadeira mais perto e esperei pela sua resposta. “Você também não tem ideia de quanto eu quero te ver.” Ela pausou subitamente, como se estivesse engasgando com algo. Ela ficou quieta por tanto tempo, que verifiquei se não havia perdido a ligação. “Oh, bem. Eu acho que nós vamos ter que enfrentar isso e criar uma dívida, certo?” Sinceramente, um cavalo me chutando bem no estômago teria sido menos doloroso. Eu meio que queria que um me chutasse para aliviar a outra dor escorrendo dentro das minhas veias. “Você não pode vir para cá? Eu estarei ocupado, mas irei fugir quando ninguém estiver olhando. Pelo menos teremos algumas noites juntos e eu prometo que não dormirei rápido. Pelo menos, quando eu adormecer na cela, irei cair com um sorriso irônico no rosto.” “Jesse – “

“Vamos lá. Apenas diga que você vai vir. Não irá fazer nenhuma diferença que os nossos planos mudaram, desde que estejamos juntos. Venha para cá.” Eu estava quase implorando, mas estava tudo bem. Eu não estava acima para implorar. Rowen estava quieta por muito tempo, por isso me convenci que ela estava trabalhando tudo para fora em sua cabeça. E foi quando ela suspirou: “Eu não posso.” “Você não pode?” “Tenho que trabalhar, Jesse. Planejei que você estivesse aqui, então agendei um turno. Eu tenho um projeto da faculdade para entregar na segunda-feira, o qual não eu ainda nem comecei.” “Não pode ter alguém para cobrir por você? E traga o seu projeto e te ajudarei com ele. Inferno, eu farei isso por você. Apenas venha. Por favor.” Lá estava eu, Jesse Walker, um homem desesperado. “Jesse, eu não posso – “ “Rowen –“ “Droga, Jesse. Eu tenho uma vida também, sabia? Não posso chegar e cancelar tudo, porque você mudou os planos. Não posso planejar a minha vida ao redor da sua e você não deveria esperar que eu fizesse isso.” Eu não conseguia perceber se Rowen estava desapontada ou brava. Eu aprendi que, na maioria das vezes, ela disfarçava um com o outro. “Você está certa, está certa. Desculpe-me. Não foi isso que eu quis dizer.” Abaixei a minha cabeça para a mão. As palavras sempre foram as minhas aliadas, mas elas pareciam terem se tornado minhas inimigas.

“Eu não espero que você coloque sua vida em espera pela minha. Eu nunca lhe pedirei para fazer isso. É só que –“ “Então, o que você estava me pedindo?” Eu esfreguei as minhas têmporas e demorei o meu tempo para responder. “Que venha me visitar. Se você estiver disponível.” “Eu não estou.” “Eu sei. Eu não deveria ter assumido que você estaria.” “É uma coisa boa para você que eu te ame, então está perdoado.” A leveza da voz de Rowen estava retornando, mas a escuridão me consumiu. “Embora eu gostasse de poder. Eu gostaria de poder largar tudo e ir.” “É. Eu gostaria de poder também.” Rowen e eu conversamos por mais alguns minutos. Pela primeira vez, me senti pior no final da ligação, do que no começo.

CapítuloQUATORZE

Mais uma semana terminou. Só mais uma, antes de Rowen estar ali. Três semanas era um longo período para ficar sem ver um ao outro. Já ficamos mais tempo, mas nunca nenhum período pareceu tão longo. Eu sabia que isso tinha muito haver com o meu estado de mente e como “incerto” parecia ser o meu novo normal. Não ajudava que Rowen parecia estar escorregando pelos meus dedos. Ela não disse nada de imediato, mas algo estava errado. Então, eu estava distante, Rowen estava distante, e nós estávamos distantes. A minha vida estava distante. Se não me concentrasse, iria cair de Sunny também. “Jesus, Walker! Puxe sua cabeça para fora, porque não irei salvar sua bunda se você cair e quebrar seu outro braço!” Garth tinha cerca de vinte metros à frente de mim em Rebel, tecendo através do rebanho. “Por que você não cuida da sua própria vida e eu cuido da minha?” Eu grito de volta, controlando Sunny. Garth e eu pegamos o turno da tarde e alguns outros caras iriam nos aliviar, cuidando do turno da noite. Meu pai estava certo sobre a estação de parto acontecer mais cedo. Três quartos dos bezerros do ano

haviam nascido na semana passada, e com tantos animais jovens e desajeitados pastando no campo aberto, houve um aumento no risco de predadores tirarem alguns. Havia muitos coiotes por aí, mas, que eu sabia, nenhum havia matado um dos nossos filhotes. O resto do rebanho teria esmagado o inferno fora de um coiote, se tivesse tentado. Nunca vi um leão-da-montanha matar um dos nossos – eles são criaturas sorrateiras que ficaram longe das pessoas – mas nós perdemos pelos menos dois dos nossos bezerros para os leões-da-montanha. O que mostrava mais perigo era a matilha de lobos. Eles haviam tomado perto de uma dúzia do nosso rebanho – adultos e bezerros – e eu também tinha visto isso antes. Garth tinha estado lá comigo. Nós tínhamos treze anos, na tarde de folga, e fazíamos nossa rotina de superar um ao outro, quando escutamos um barulho de arrepiar a espinha. No momento em que chegamos com Sunny e Rebel lá, a matilha já tinha rasgado o resto dos bezerros e levado embora. Os lobos não demonstraram nenhum medo de nós e essa foi à parte mais amedrontadora do calvário inteiro. Eu percebi que não estava no topo da cadeia alimentar lá fora, como tinha assumido. Desde aquele dia, eu não vi mais uma matilha de lobos, mas tinha escutado sobre eles várias vezes e tinha a conta do punhado de gado que eles tinham levado embora. Para o meu pai, era apenas uma parte do negócio. Nós perdermos uma parte de causas naturais, doenças e predadores; esse era o preço de ter um negócio de gado. Porém, para mim, isso parecia, de algum jeito, mais pessoal. Um formidável e forte predador indo atrás de um bezerro inocente. Eu estava na pecuária há muito tempo e

sabia que era parte de um grande círculo, mas meu coração não chegou à aceita-lo. Viu? Maldito coração hippie. “Você sabe, eu adoraria cuidar da minha própria vida. Isso é o que normalmente faço, pois sou bom nisso.” Garth e Rebel esbarraram ao lado de mim e Sunny, quando terminamos de checar o rebanho. “Mas você sabe o que aconteceu quando estava cuidando da minha própria vida no verão passado? Eu recebi uma ligação para vir e ajudar o pobrezinho Jesse Walker, que aparentemente tinha ido ao Suicide Ridge.” “Ninguém torceu o seu braço.” “Não, ninguém fez isso. Porém, quem mais iria te salvar se não fosse eu? Porque, vamos pensar bem, eu sou o maior e pior fodão que existe, Walker. Você me quer no seu lado, quando você cai no Suicide Ridge.” Surpreendentemente, fazer turnos com Garth nesses meses tem sido legal. O lado bom do fato dele ser bocudo o tempo todo, mantinha a minha mente longe das outras coisas. “Eu não sei, Black. Eu me lembro de uma garota que te derrotou na jogada de me salvar.” “É, a garota não tinha uma corda e nenhum outro meio de, realmente, te tirar daquele desfiladeiro.” Eu o empurrei forte o suficiente para ele escorregar da cela, mas não tão forte que o fizesse cair dela. “Tudo bem. Eu irei admitir. Eu estou feliz que você está no meu lado.” “Falando do seu lado...” Garth levantou o seu queixo, olhando para cima do meu ombro. Olhando para cima, eu vi velha Bessie saltando por cima do campo, se dirigindo na nossa direção. Suspirei. Eu

realmente não gostava quando Jolene dirigia a velha Bessie. Não porque era chauvinista e não queria uma mulher dirigindo a minha caminhonete, mas cheirava como ela uma semana depois. O perfume adocicado que ela gostava, dominava o suave e amadeirado cheiro de Rowen e eu não gostava disso. Poderia ser patético, mas levaria Rowen aonde pudesse leva-la, mesmo que somente o seu cheiro ficasse permanentemente na minha caminhonete. Porém, agora iria cheirar como Jolene. Adocicado. Dominante. Semana inteira. Ainda por cima, ainda não tinha esquecido a cena exagerada dela no alagado. Eu suspirei. “Por que ela caminhonete?”

sempre

tem

que

dirigir

a

minha

“Porque pelo menos ela consegue passear em algo que é seu.” Garth respondeu imediatamente, bem antes de me empurrar. Um empurrão bem mais forte do que eu tinha dado. Antes que eu percebesse, estava caindo na sujeira. Graças a Deus, cai em cima do meu braço bom. “Merda, Garth”- eu sentei e tirei a poeira de mim“Eu retiro tudo que disse sobre ‘eu quero você do meu lado’.” Sunny se assustou um pouco, quando eu cai, mas não foi para muito longe. “Oh Meu Deus! Jesse, você está bem?” Jolene voou para fora da velha Bessie, correndo em minha direção, como se eu tivesse acabado de perder um membro. “Oh, não, Jesse. Você está bem?” Garth imitou a voz de Jolene... ou pelo menos tentou.

"O que eu posso fazer para ajudá-lo? Massagear os seus doloridos e machucados músculos? Cavalgar o seu cavalo até que você fique corado? Esfregar os meus grandes seios na sua cara, até que a sua dor vá embora? O que posso fazer para te servir?” Zombou Black. “Faça-me um favor e cale a sua maldita boca, Black?” Eu digo, ficando em pé. “Calar a boca? Não é o meu forte.” “Há. Fale o seu forte que não seja xingar, beber e conseguir mulheres para sua cama.” O sorriso de Garth aumentou. “Empurrar a sua bunda para fora do seu cavalo.” Eu me movi bem rápido, mas Garth estava esperando por isso e manobrou Rebel para o outro lado. Ele não foi rápido o suficiente. Peguei sua perna, puxei com bastante força e Garth iria comer poeira para o jantar também. “Eu te odeio, Walker.” Garth cuspiu sujeira da sua boca, rolando de costas. “Eu também te amo, camarada.” “Risque isso. Eu te odeio para caralho.” “Own, querido. Você é tão profundo.” Batendo no seu queixo, eu pulei para fora do caminho, quando sua perna balançou na minha direção. “Seja um bom garoto e fique aí, enquanto eu vou buscar o jantar.” “E você seja um garoto mal e arranje outra imagem da Miss Peituda saltando na sua direção. Droga, eu amo uma garota que acredita que menos suporte é melhor que um sutiã.” Eu fui interceptar Jolene, já que ela estava trazendo o jantar, apesar dela estar trotando na minha direção com

um olhar preocupado. Não me sinto bem para lidar com suas conversar intermináveis, seu desejo de me tocar em todo e qualquer capricho, ou ela me perguntando a cada cinco segundos como Rowen e eu estávamos indo. Jolene era uma garota legal e tudo mais, mas ela não entendia bem o conceito de espaço pessoal, psicologicamente ou emocionalmente. Eu não queria falar sobre a minha namorada com algum conhecido e não queria ser abraçado toda vez que dissesse algo engraçado. Sem mencionar, Jolene apareceu tantas vezes enquanto me trocava, que estava quase certo que ela conhecia minha bunda melhor do que eu. Jolene parou de se movimentar, quando estava a alguns metros na minha frente. “Você está bem? Aquela foi uma queda horrível.” “Sim, estou bem. Aquilo não foi nada.” Tinha caído tanto do cavalo quanto cortei a grama. Isso fazia parte do território. “Há alguma coisa que eu possa fazer? Eu tenho o kit de primeiros socorros comigo... e escutei que posso fazer milagres com esses dedos.” Jolene foi para trás de mim, colocou suas mãos nos meus ombros e empurrou meus músculos entre seus dedos. Não apenas a coisa mais estanha para se sugerir a alguém que acabou de cair de um cavalo – uma massagem, sério? – mas isso me fez desconfortável. Não estava acostumado com o toque de outra mulher, e, tendo as mãos delas em mim, me senti estanho. “Eu vou pegar o jantar.” Eu me afastei das mãos de Jolene e me dirigi para a velha Bessie. “Eu irei te ajudar.” Jolene andou ao meu lado.

“Como anda Rowen? Eu não a vejo faz um tempo. Vocês estão bem?” Passei a língua pela minha bochecha para que eu não respondesse imediatamente. Tento falar com respeito a todos, talvez a exceção seja Garth. Esse foi o jeito que fui criado, mas Jolene estava tornando isso difícil. Ela me perguntou nem mesmo dois dias atrás como eu e Rowen estávamos indo. Minha resposta era sempre a mesma. “Ela está bem. Nós estamos bem. Muito obrigada por perguntar.” “Oh. Bem, isso é bom.” Sua voz perdeu toda a sua alegria. “Você vai se casar com ela?” “Jolene,” Eu avisei, parando no lugar. Não queria ter essa conversa com ela ou com alguém. “Então? Você vai?” Ela estava falando sério. “Por que você quer saber”? Que diferença isso faz para você? “Porque eu quero saber,” Ela disse, encolhendo os ombros. “E sim, fará a diferença.” Eu geralmente me via confuso em algum lugar ao longo do caminho, quando conversava com Jolene, mas nem demorou trinta segundos para me deixar perplexo durante essa conversa. “Por quê? Que possível diferença poderia fazer para você, se quero ou não casar com Rowen?” O rosto de Jolene caiu. “Está falando sério? Você realmente não sabe?” Eu belisquei a ponte do meu nariz e soltei o ar. “Não, realmente não sei. Por que no mundo eu saberia?”

Mulheres são uma espécie complicada. Meu pai tinha perfurado aquilo em mim – e depois aprendi por conta própria – mas caramba, aquela mulher e aquela conversa trouxeram o atributo complicação para um novo nível.

Jolene me estudou por mais alguns segundos, à procura de algo. Finalmente, ela abaixou o olhar, cruzou os braços e marchou até a porta do lado do motorista. “O seu jantar está na caçamba. Você pode obtê-lo por conta própria.” E eu a irritei. Eu estava realmente ganhando na vida nesses dias. Apenas porque era a minha caminhonete, eu chutei o pneu quando dei a volta na caçamba. Peguei o par de sacos de papel de alimentos, mas teria que voltar ao refrigerador, uma vez que parecia que Jolene não estava pensando em sair da cabine. Eu definitivamente a irritei... Embora eu não soubesse o que tinha dito ou feito exatamente para isso. Quando cheguei até as arvores, onde Garth estava acampado aproveitando alguma sombra, derrubei os sacos no seu colo. “Muito obrigada pela ajuda.” Garth empurrou os sacos para o lado e balançou seu dedo para mim. “Você tem toda a ajuda que qualquer homem precisa, derretendo lá na sua caminhonete.” Verifiquei novamente para ter certeza que eu e Garth estávamos vendo a mesma coisa. Sim, Jolene ainda estava irritada.

“No caso de você estar ficando cego, aquilo não é um olhar de utilidade no rosto de Jolene. Ela definitivamente não está no clima para ajudar no momento.” Esfreguei a minha nuca, me perguntando se deveria ir pedir desculpas. “Eu disse algo que a chateou... Mas não sei o que foi.” “Merda, Jess. Você não ficou lá por mais de dois minutos. Sobre o que vocês estavam conversando que poderia ter ferido os pobres sentimentos de Jolene assim?” Garth esticou as pernas, cruzou os tornozelos e deitou como se fosse tirar uma soneca. “Eu não sei. Tudo que falamos foi sobre o jantar, Rowen e se eu irei me casar com ela um dia.” “Casar com quem?” Eu dei-lhe um olhar. Ele sabia de quem eu estava falando e só estava querendo me provocar. “Casar. Com quem?” Garth repetiu. “Casar com você, cabeça de merda.” Eu disse, chutando o salto da sua bota. “Rowen. Casar com a Rowen.” Eu não conseguia acreditar que tive que esclarecer isso. “Oh, bem, é por isso então.” “É por isso o que?” Garth revirou os olhos, antes de fecha-los. “É por isso que Miss Corpo de Paz Montana está irritada. Você mencionou casamento e Rowen na mesma oração e imagino que não há adição de poligamia e Jolene.” “Não. Nenhuma menção de Jolene e poligamia.” “Hmm, você sabe, é muito ruim não ser legal nesse estado, porque eu realmente posso me tornar do tipo ‘Pra casar’, se pudesse ter uma dúzia de esposas.”

“Você nem consegue cuidar de si mesmo. Como acha que seria capaz de cuidar de doze mulheres?” Garth encolheu os ombros. “Eu não sei. Porém, eu não me importo em tentar.” “Bela digressão, mas podemos voltar ao ponto inicial, por favor? O que deixaria Jolene tão chateada em eu mencionar que quero me casar com Rowen um dia?” Eu sabia que ela não era a maior fã de Rowen, e Rowen dela. Algumas personalidades simplesmente não combinavam. A de Rowen e a Jolene definitivamente não combinavam. “Questões como essa daí realmente me fez questionar a sua inteligência, Walker.” Os olhos de Garth se abriram apenas o suficiente para dizer a próxima parte. “Jolene gosta de você. É por isso que ela está sendo dramática, pois você mencionou Rowen e a letra C.” “Eu sei que ela gosta de mim. Sou um cara simpático.” “Ai meu Deus, babaca. Jolene não gosta de você só porque é ‘simpático’” – ver Garth fazer aspas com os dedos quase me fez rir – “ela gosta de você, porque quer que você a coma desse jeito, daquele jeito e outro jeito que você nunca sonhou que fosse possível. Oh, e depois disso, ela quer que coloque um anel no dedo dela e a deixe brincar de casinha.”

Eu balancei a minha cabeça. Como uma pessoa poderia responder a isso? “Jolene não gosta de mim desse jeito.” “Uh... sim, ela gosta.” Eu cruzei os braços. “Não, ela não gosta.”

Garth me estudou por alguns segundos, então se sentou. “Você é muito ignorante quando se trata da espécie feminina, Jess. Sabia disso?” “Suponho que confiar a minha namorada para o meu melhor amigo um par de anos atrás, deveria ter me dado à dica disso.” Eu dei-lhe um olhar acusador. Garth mostrou o dedo médio para mim. “Isso deveria ter sido a maior dica e você não captando os movimentos ‘a laAtração Fatal de Jolene é outra.” Coloco as minhas mãos nos quadris e solto o ar. “Você realmente acha que Jolene gosta de mim... desse jeito.” Eu não queria trazer a analogia do toque me foda, me foda, me foda de novo. “Jess, eu tenho 99% de certeza que ela já escolheu a data de casamento de vocês e os nomes dos seus filhos.” Por mais que quisesse acreditar que Garth estava errado, ele normalmente não era desse tipo. Além disso, mesmo que ela não tivesse dito o motivo, Rowen não gostava de Jolene e obviamente tinha algo contra ela. O motivo seria ela saber que Jolene sentia algo por mim? Quanto mais pensava sobre isso, mais me perguntava como pude ser tão distraído. Tenho estado preocupado ultimamente, mas na verdade, eu provavelmente não tinha notado, pois não estava preocupado com o que Jolene diz ou faz. Não percebi porque não estava notando ela o tempo todo. Eu notei Rowen, cada coisa que ela fazia, e cada voz baixa ou significado do que ela dizia. Minha mente foi treinada para nota-la, não Jolene, e talvez seja por isso que não percebi. “Você tem certeza?” Garth riu sombriamente.

“A única coisa que mais tive certeza na minha vida, é que sou mais bonito que você.” “Nisso nenhuma mulher concorda.” Desviando por pouco do seu chute, voltei para a velha Bessie e para uma situação ainda mais complicada. “Onde você está indo, feioso?” “Esclarecer algumas coisas.” “Quando você terminar com isso, deixa-a saber que estou disponível, se ela quiser resolver alguma angustia ou frustação.” Garth disse. Jolene ainda estava agarrando o volante e encarando através do para-brisa, quando me aproximei. Não parecia que ela iria me reconhecer, e isso estava bem. Ela não precisava, pois só era necessário que me escutasse. Eu respirei fundo. “Desculpe-me por te chatear, Jolene. Também me desculpe por magoar os seus sentimentos, se eu fiz isso.” “Você fez isso,” ela respondeu lentamente. “Eu sinto muito por isso. Porém, achei que você soubesse. Eu pensei que era obvio.” Inclinei-me para dentro da janela do lado do passageiro. Minha caminhonete, como imaginei, estava dominada por aquele perfume doce e frutal. “O que você achou que era obvio?” Ela ainda não olhava para mim. “Que eu quero passar o resto da minha vida com Rowen.” Isso era obvio para todo mundo. Eu não sabia por que não tinha sido para Jolene. “Você fez isso ficar bem obvio,” Jolene bufou, me dando um olhar atravessado.

“Porém, você sabe, e se Rowen não se sentir do mesmo jeito? E se um dia ela acordar e decidir que não quer passar o resto da vida dela com você?”Eu não queria pensar em tudo aquilo, mas tinha a resposta. “Então irei morrer um homem solteiro.” Jolene riu algumas notas tensas. “É ela ou nenhuma outra para mim, Jolene. Eu sei disso faz um bom tempo. Não posso controlar o futuro de Rowen, mas posso controlar o meu. Se ela decidir um dia que não me quer como parte do dela, irei me encerrar como um homem solteiro.” Eu suspirei, desejando que a dor no meu peito fosse embora. “É a melhor opção do que fingir com outra pessoa.” Jolene balançou a cabeça. “Você realmente prefere ficar sozinho do que fingir com outra pessoa?” “Sim.” Era a escolha obvia para mim. Ela ligou a ignição e a velha Bessie ganhou vida. Roubei o refrigerador para fora da caçamba, antes que ela fosse embora. “Você e eu somos duas pessoas totalmente diferentes, Jesse. Aproveite a sua vida.” Ela finalmente olhou para mim. Seus olhos estavam brilhando, o que me fez sentir ainda pior do que eu já senti. “Não quero que você viva sozinho, mas algo me diz que você irá, com a mulher que escolheu. Uma garota como aquela não quer se arramar com nada e ninguém. Uma garota como aquela não sabe como dar amor de verdade, porque ela nunca foi capaz de aceita-lo.” Meu corpo ficou rígido. “Uma garota como Rowen sabe algo sobre amor verdadeiro que uma garota como você nunca entenderia,

Jolene. E isso é tudo que irei mencionar sobre Rowen ao seu redor novamente. Acho melhor você ir embora agora. Acho que já dissemos mais que o suficiente.” Minhas palavras não tinham sido gentis, sabia disso, mas nem as dela tinham. Eu normalmente não aderia o lema “dar o troco”, mas Jolene dizer que Rowen não sabe como dar e receber amor verdadeiro, me deixou enfurecido de uma forma que me senti desenfreado. Mesmo que Rowen estivesse a centenas de quilômetros de distância, as palavras de Jolene nunca iriam fazer o seu caminho de volta para ela, me senti na necessidade esmagadora de protegê-la. “Parece que você e eu finalmente concordamos em algo, Jesse,” Jolene respondeu, antes de acelerar. a velha Bessie saltou pelo campo tão furiosamente, que estava certo que o para-lama iria cair novamente, mas nunca caiu. Ou pelo menos que eu tenha visto. Quando fiz meu caminho de volta para Garth, ele já tinha atacado o jantar. “Então? Como foi?” Ele não estava nem tentando conter o seu sorriso. Eu cai ao seu lado. “Cala a boca.” Pela hora que Garth e eu fomos liberados e voltamos para Willow Springs, já passava das dez horas. Rowen e eu geralmente conversávamos por volta das nove horas dela, já que era o horário de descanso dela se ela estivesse trabalhando e era um pouco antes de eu ir para cama. Ei, não me julgue; quando uma pessoa acorda as quatro da manha ela não consegue ficar acordada até as dias da manha ... Pelo menos não toda noite.

No entanto, não conseguia lembrar se Rowen estava trabalhando naquela noite. Isso me preocupava. Sempre me lembrava quais turnos ela trabalhava. Não porque necessitava saber onde ela estava a cada minuto de cada dia, mas porque gostava de saber o que ela estava fazendo a centenas de quilômetros de distância. Mesmo quando estava checando a cerca, ou transportando alimentos, ou ultimamente, até mesmo quando os meus ombros tinham placenta de vaca, gostava de imaginar por alguns minutos o que ela estava fazendo. Ela estava na sala de aula? Pintando um quadro, metade do seu rosto franzindo enquanto ela decide o que estava faltando? Saindo com os seus amigos, aproveitando tudo que Seattle tem a oferecer? Ou estava vendendo rosquinhas estranhas, abaixando a musica toda vez que ela passava pelo aparelho de som? Geralmente, eu tinha que adivinhar o que ela estava fazendo, e isso fazia parte da diversão, mas nas noites que ela estava trabalhando, eu quase podia imaginar exatamente o que ela estava fazendo. Eu a assisti na mesa mais afastada por tantas horas, que acho que sei o trabalho dela quase tão bem quanto ela. Eu não conseguia lembrar e isso me chateava mais do que deveria. Sabia que tinha muito a ver com tudo o que estava acontecendo na minha cabeça ultimamente; minha mente se sentia como um interminável labirinto de dominós caindo ao longo do mês passado. Depois de garantir a Sunny cuidados noturnos, peguei o meu celular no escritório do pequeno celeiro e chequei as ligações perdidas. Com certeza, eu tinha uma e uma mensagem de voz. “Tenha uma boa noite de sexo pelo celular.” Garth bateu no meu braço enquanto passava por mim.

“Diga oi a Rowen por mim.” Eu tinha meu celular na orelha, esperando pela mensagem de voz começar, então dei a Garth uma resposta em libras. “Desculpa. Eu quis dizer, gema oi a Rowen por mim.” Garth me deu o sinal de polegares para cima, enquanto saia do celeiro. Tive a minha cota de Garth Black por um dia, três horas atrás. Finalmente, estava tendo uma prorrogação. “Oi Jesse, sou eu.” A voz de Rowen colocou um sorriso instantâneo no meu rosto. “Então parece que perdi você. De novo. Eu sei que você tem estado ocupado.” Houve uma longa pausa, longa o suficiente para me fazer congelar. “Então, realmente não queria te contar isso pelo correio de voz, mas, desde que te perdi ontem à noite e você me perdeu essa noite, tenho que te contar do mesmo jeito... Eu não vou ser capaz de sair na próxima semana.” Meu sorriso foi embora. Tão longe. “Não percebi isso, quando nós fizemos planos para que eu fosse te visitar, mas é a mesma semana do Show de Arte da Primavera. Desde que entrei para o comitê, não posso realmente perder.” Rowen suspirou, soando tão péssima como eu me sentia. “E mesmo que saiba que você não pode vir me ver com tudo que você tem em curso, ainda serei egoísta e perguntarei se você pode. Porque quero te ver, Jesse. Eu quero tanto te ver que estou tentada a largar a faculdade, só para não ter que estar nessa coisa de Show de Arte da Primavera. Ok, então estou exagerando. Um pouco.” Outro suspiro. “Desculpe-me. Eu sou uma droga de namorada e, aparentemente, sou horrível em manter um calendário. Está bem, irei parar de tomar o seu tempo

com as minhas divagações e deixarei você ir para cama. Eu sei que você estará exausto. Irei tentar ligar por volta do mesmo horário amanhã à noite. Ok?” Eu já estava tentando lembrar qual botão precisava pressionar para repetir a mensagem, porque, apesar de ter sido apenas um correio de voz, era Rowen. Era um pedaço dela que eu poderia ter e segurar. “Estou me preparando para sair com Jax e a outra pessoa do comitê, para que possamos obter esse show otário planejado, mas não poderia ficar uma noite sem falar com você. Ou pelo menos falar com a sua gravação.” Nesse momento, eu suspirei com ela. “Eu sinto a sua falta, Jesse. Agora mesmo, é quase como sinto a sua falta tanto quanto eu te amo... e você sabe o quanto isso é. Durma bem e bons sonhos. Doces sonhos comigo, ok?” Ela terminou a sua ligação com um beijo aéreo e eu apertei o botão de replay imediatamente. Tantas coisas me inquietaram sobre essa mensagem. Eu também sabia que, assim como havia muitas coisas que deveria ter me tranquilizado, o antigo eu teria se focado no bem e mal percebia o mal. Porém, a outra pessoa, o Jesse que estava preso num cabo-de-guerra entre o antigo e o novo, estava apenas preocupado com as partes incertas. Aquilo, é claro, me deixou ainda mais incerto. Deixei o celeiro escutando a mensagem de novo e desejando que pudesse estar lá com ela. Por um minuto sequer. Apenas que pudesse segura-la e ela pudesse me segurar e eu saberia que tudo ficaria bem. Me lembrei do homem que ela viu quando me olhou e lembrei por que era tão importante para eu superar a minha batalha interna. Não conseguia vencer a guerra por conta própria, mas acreditava que podia por ela.

Eu faria qualquer coisa por Rowen, incluindo enjaular os demônios que eu, inconscientemente, libertei. Eu só precisava vê-la. Para senti-la perto. Eu precisava de mais que uma mensagem deixada no meu celular. Eu queria que não, queria que algumas mensagens de voz e um par de telefonemas fossem o suficiente, mas sabia que não eram. Eu não era forte como pensava e perceber isso era aterrorizador. Subindo os degraus da varanda, estava prestes a apertar o replay pela terceira vez, quando notei, pelo canto do meu olho, algo se movendo. Minha mãe estava em um dos balanços, com uma caixa de plástico no seu colo, sorrindo gentilmente para mim. “Oi, amor. Como você está?” A voz de mamãe sempre teve uma tendência à preocupação – essa era a parte que a fazia uma mãe e pessoa incrível – mas a saudação dela mantinha mais preocupação que o normal. Ela sabia que havia algo de errado comigo, mas ela tinha me dado o meu espaço. Ela sempre soube o que precisava, mesmo durante aqueles primeiros meses. “Oi, mãe... hmm... Eu... Eu estou...” Eu estava colocando uma boa fachada, mas acho que a minha “Eu estou bem” fachada foi fazer uma pausa temporária. “Sim, Jess. Eu sei.” Movendo algumas caixas do lado dela, ela afagou um espaço livre. “Venha me fazer companhia. As garotas se cansam de mim durante o dia e seu pai está roncando já faz duas horas.” Queria sentar e conversar com a minha mãe.... E eu não queria sentar e conversar com a minha mãe. A experiência provou que ela conseguia chegar ao fundo do que estava me incomodando em uma breve, aparentemente inocente, conversa. Eu não estava preparado para ela trabalhar a sua magia. Não estava

preparado para falar abertamente sobre isso; ainda não tinha perdido as esperanças de que iria embora por conta própria. Porém, no final do dia, não poderia dizer não para a minha mãe o quanto eu conseguia para Rowen. “O que você está fazendo aqui?” Eu perguntei, me aproximando do balanço. “Vendo fotos antigas. Estou muito atrasada para conseguir coisas etiquetadas e dentro dos álbuns. Obviamente.” Ela disse, gesticulando para as caixas cheias, até a capacidade, de fotos. “Sim, mas por que está fazendo isso aqui? Lá dentro é um pouco mais quente.” Eu estava apenas abrindo a minha pesada jaqueta Carhartt, quando ela balançou a cabeça. “Mantenha isso vestido, querido. Muito obrigada, embora. Além de que, é bom estar do lado de fora no frio de vez em quando, ao se passar os seus dias em uma cozinha quente.” Me estabeleci no balanço ao seu lado e levantei as sobrancelhas. “Ok, estou aqui fora porque estava te esperando.” “Você quase me convenceu com as caixas de foto, Mãe. Realmente.” “Embora não muito?” “Dado o fato de nenhuma delas estarem abertas, isso meio que te denunciou.” Eu não poderia dizer quantas conversas profundas eu e mamãe nos metemos, quando pensei que ela precisava nada mais do que uma ajuda para secar os pratos ou arrancar feijão verde, ou qualquer uma das outras tarefas cotidianas que ela gostava de usar como uma porta de entrada para algo grande.

“Eu acho que estou perdendo o meu jeito.” Ela balança a cabeça. “Então por que você estava me esperando?” Eu digo, não perdendo nenhum tempo. Minha mãe inclinou-se para trás e agarrou algo na mesa atrás dela. “Eu fiz a sua sobremesa favorita.” Ela estendeu um pedaço fumegante de torta de maçã e esperou. “Obrigada, mamãe.” Peguei o pedaço e descansei o prato no meu colo. Em qualquer outro dia, eu teria o inalado e ido em busca de outro pedaço em trinta segundos, mas comer era a coisa mais distante na minha mente. “Torta? Esse é o motivo para você estar acampada aqui na varanda esperando por mim?” Ela cruzou as mãos no seu colo e limpou a garganta. “Bom, pode haver outro motivo para eu estar te esperando.” “Vá em frente, mãe. Prometo que não vou fugir e me esconder na minha casa da arvore, depois de você explicar, com detalhes, os órgãos reprodutivos femininos e masculinos.” Eu lhe dou um sorriso torto. “Você está exagerando.” “Mãe, você usou um banana, alguns limões e uma romã.” Pior pesadelo de qualquer adolescente? A mãe lhe ensinando os meandros da educação sexual. “Aquilo foi o que o plano de lição da Educação Domiciliar online sugeriu.” “Eu tinha doze anos.” Minha mãe levantou uma sobrancelha para mim.

“Você está tentando me dizer que meninos de doze anos de idade são impermeáveis a impulsos sexuais?” Me desloquei no balanço. Oito anos mais tarde e eu estava quase tão desconfortável quanto tinha sido previamente, quando as palavras “pênis” e “vagina” saíram da boca da minha mãe. “Você provavelmente poderia ter esperado mais alguns anos para toda demonstração do preservativo sobre a banana. Saiba, apenas no caso de você e papai estiverem planejando criar outro filho.” Minha mãe me zombou. “Eu posso lavar a louça à mão e faço minha própria massa de torta, mas não sou tão tola o suficiente para ser antiquada sobre algumas coisas. Estava tentando ser...prática... ao criar todos os meus filhos e não estava ansiosa para pensar no meu bebê criando um. Por isso a demonstração da banana e do preservativo.” Eu sorri para o meu colo. Quantos caras de vinte anos tinham conversas como essa com suas mães? Sim, provavelmente nenhum além de mim. “Era isso que você estava esperando para conversar comigo? Frutas e profiláticos? Porque penso que tenho todas essas áreas cobertas agora...” Minha mãe alcançou a sua xícara de chá e pires e tomou alguns goles. “Eu não pude deixar de escutar o telefonema com Rowen algumas noites atrás.” É aí percebi para onde a conversaria estaria se dirigindo. “Sim?” “As coisas soaram um pouco... tensas, talvez?”

Eu coloquei a torta na mesa ao meu lado. Com o que iriamos conversar, eu não seria capaz de comer tão cedo. “É.” “O que está acontecendo?” Pra caramba. “Apenas um monte de coisas,” Eu respondi escolhendo os ombros. “É à distância? Estar tão separados está se tornando um obstáculo?” “É uma parte dela. Embora não é o motivo principal.” Eu apertei o meu celular. Eu o segurei o dobro do que segurei a mão de Rowen naquele ano. “Porém, estar separados definitivamente faz com que seja mais difícil resolver as outras coisas.” “Quais outras coisas?” Parte do que eu amava sobre a minha mãe era a sua capacidade de entregar uma pergunta tão sucinta. Ela não a amaciava ou a envolvida em um monte de algodão. Logo em seguida, porém, não teria me importado das perguntas dela não serem tão diretas. “Coisas que não estou pronto ainda para conversa, mãe.” Eu admiti, abaixando o meu olhar. Houve um bom minuto de silencio, antes de a minha mãe envolver seu braço ao redor dos meus ombros. “Você ama Rowen e ela te ama. Segure-se nisso e resolva o resto. Apenas não assuma que esses problemas, sejam eles quais forem, irão se resolver eles mesmos ou desaparecer por conta própria. Trabalhe com eles. Não os deixe criar um obstáculo entre vocês dois.” “E se não tiver ideia de como trabalhar com eles?”

“Então arranje uma. As respostas não vêm fáceis, Jesse. Deus sabe fazer as perguntas certas, mas as respostas não vêm fáceis. Você tem que trabalhar com elas, e na minha experiência, você tem que trabalhar duro com elas.”

Tendo o braço da minha mãe ao meu redor conseguiu me acalmar, quase ao ponto de querer admitir tudo o que estava me incomodando. “Acho que eu deveria ter pensado melhor antes de assumir, uma vez que tinha encontrado a mulher com quem quero passar a minha vida, todo o resto apenas iria se encaixar.” Minha mãe riu levemente, batendo no meu ombro. “Docinho, se fosse fácil, eles não o chamariam de amor.” “É. Eu estou tentando descobrir isso.” Pousando a sua xícara, ela se virou para mim. “E você, Jesse? Como você anda” Eu engoli. Esse tópico era ainda mais suscetível, que o último. Esse tópico era o que me assustava para cacete. Mantive o olhar para frente, quando respondi. “Bem. Por quê?” “Você parece um pouco... dentro de sua cabeça, sabe?” Minha mãe tinha acertado. Eu andava tão dentro da minha cabeça que estava perto de deixar-me louco. Eu sabia exatamente o que ela estava perguntando – o seu passado está de volta para te assombrar? – e sabia exatamente como eu queria responder – sim, por favor me ajude a derrotar isso – mas as palavras não se formavam. Simplesmente não podia admitir tudo com o que eu estava lutando: os fantasmas do meu passado, o meu medo de um dia não ser o suficiente para Rowen – Ela iria me superar? – meu medo crescente de Jax e seus motivos para

estar na vida dela... Insegurança depois de insegurança, medo após medo. Os obstáculos eram tão grossos ao meu redor, que não era capaz de me mover – de respirar – em semanas. Nada mais vinha fácil. Tudo era um grande esforço. “Eu ficarei bem, mãe.” Eu soei mais convincente do que me sentia. “Eu sei que vai, Jesse. Você é uma das pessoas mais fortes que conheço. Eu só me preocupo sobre tudo que irá perder antes de voltar a estar bem.” Eu me levantei. Não podia mais conversar sobre isso. Era demais, muito rápido. “Eu tenho isso, mãe. Tudo irá ficar bem.” “Não deixe que as coisas que você pensa que precisa fazer impeça-o de fazer as coisas que você necessita. Está bem? Lute pelas coisas que importam – não gaste sua energia no resto.” Assenti e me movi em direção à porta da frente. “Obrigado pela torta. Eu terei um pedaço para o café da manhã.” “Jesse?” Minha mãe disse. Eu pausei com a mão na porta. “Você sabe que estou aqui sempre que precisar conversar, né?” Eu estava subitamente tão exausto, que poderia ter desmoronado bem ali. O dia, a semana, e o mês inteiro tinha subitamente me alcançado, e o peso de tudo foi quase demais para suportar. Precisava subir na minha cama e dormir por cinco dias diretos... E então me lembrei de tudo que estava me esperando quando eu adormecesse. Eu queria beber café para me manter longe daqueles lugares obscuros.

“E você sabe que quando conversar, eu irei até você.”

eu

estiver

pronto

para

CapítuloQUINZE

Algumas pessoas, simplesmente, pareciam vir em minha vida exatamente quando eu precisava delas. É como se fosse uma maneira do universo me entregar uma solução para um problema na forma de uma pessoa. Como uma mulher sem-teto, um pouco desequilibrada, que fala um pouco demais, como um desses evangelistas de fogo e enxofre da TV. Então, talvez a minha "solução" do universo não estivesse exatamente disparando em todos os cilindros, mas Mar disse um monte de coisas que eu precisava ouvir, justamente quando precisava ouvi-las. Ela era como uma sem-teto Buda americana. Nós tínhamos tido tantas conversas no fim de noite que eu tinha começado a convidar Mojopara o interior da loja, durante o horário comercial, para que pudéssemos partilhar o meu almoço e um bate-papo. No que diz respeito à atmosfera, Mojo deixou muito a desejar, mas foi um inferno muito melhor do que uma sessão num beco sujo ao lado de um lixo pútrido. "E você estava com esse menino por quase um ano agora", perguntou Mar, acenando com a metade do meu sanduíche de manteiga de amendoim para mim. "Yep. Muito perto." Agradeci Alex por encher nossas xícaras de café, dando-lhe um pedaço do meu Kit-Kat.

Sid não era um grande fã de convidar um mendigo para sua loja de rosquinhas para "atirar a merda", mas depois de um pouco de convencimento de Alex, ele fechou os olhos. Além disso, metade dos seus clientes, incluindo Sid, vestiam-se como se tivessem mergulhado em seu quinhão de lixeiras. Ele não podia realmente virar o nariz para o negócio real ou então eu estava chamando de besteira. "Você está falando sério sobre esse rapaz", perguntou Mar. Eu balancei a cabeça e triturei um palito de cenoura. Geralmente tentava manter meu relacionamento com Jesse para fora da mesa com Mar. Não porque eu estava envergonhada ou desconfortável falando sobre Jesse e nosso relacionamento, mas porque estava com medo do que ela diria. Ela tinha uma semente de sabedoria para cada tópico sangrento no universo, outros significativos, especialmente. Se a conversa começasse a fugir em direção ao amor, casamento e tudo mais, oh, meu irmão. Eu sabia que sentar e recuar com Mar poderia ter preenchido uma enciclopédia no momento em que ela parasse de falar. "Quão sério é sério?" Mar empurrou o resto do sanduíche na boca e mudou-se para o saco de batatas fritas. "Sério o suficiente que eu não posso imaginar estar com qualquer outra pessoa. Grave o suficiente, eu não posso imaginar passar minha vida sem ele." Eu defini a minha cenoura, ficando de lado e caindo para dentro da cabine. Falando sobre Jesse, mesmo pensando nele, foi me colocando num estado de espírito triste, deprimido por um tempo. Eu sabia o que a melancolia resultou de - não conseguir vê-lo e estar sentindo falta dele como uma louca, mas triste e deprimida não eram exatamente os sentimentos que eu queria ter quando pensasse no meu namorado.

"Você quer me dizer que você realmente está considerando se casar com este rapaz do interior um dia?" Mar congelou no meio da abertura das fichas. "Então... sim." "Oh, garota. Você não é tão inteligente quanto eu pensava que você fosse", disse Mar, chicoteando a cabeça de um lado para o outro. "Não. Nem perto disso." No início, seus insultos inesperados quase feriram meus sentimentos. Agora, eles praticamente fugiram a minha volta desde que eu tinha ouvido falar de uma dúzia de diferentes pessoas cada vez que nos falamos. "E por que não querer casar com um cara incrível e tornar-me a pessoa mais idiota do planeta?" "Eu não me importo o quão incrível esse menino é. Não me importo quantas estrelas de ouro ele ganhou. Você não pode esperar que alguém como você, para ser feliz, se estabeleça com um homem.” Mar foi sacudindo o dedo para mim. Sua cabeça começou a sacudir-se, também, quase como um tique nervoso. Ela só tomava esse caminho quando ela estava ficando excitada com alguma coisa. "Quem é alguém como eu, exatamente?" Me senti como se eu tivesse uma compreensão geral e que eu sabia por mim mesma para não entrar em conflito com o conceito de passar minha vida com Jesse. Aparentemente Mar me viu numa luz diferente. Eu estava curiosa para saber o que ela viu. "Um artista. A mulher que precisa ficar inspirada. A pessoa criativa que precisa criar para ficar completa".

"E por que estar com Jesse faz nenhuma dessas coisas serem possíveis?" Eu perguntei, tomando um gole de café. "Você precisa de alguém para mantê-la inspirada. Você precisa de uma musa. Sem musa, sem arte". Mar triturou num chip, com a cabeça balançando. "Jesse é a minha musa. Ele continua me inspirando." "Oh, sim, tenho certeza que ele está. Em primeiro lugar. O começo de todo relacionamento é o melhor que podemos esperar de um. Ele nunca fica melhor do que o primeiro ano. Depois disso, é um processo lento e espiral descendente". "Obrigado pelas palavras edificantes", eu murmurei. "Prove que estou errada", disse ela, sacudindo o dedo para mim. "Eu aposto que alguma da melhor arte que você criou foi quando você e seu namorado saíram juntos pela primeira vez. Algumas verdadeiras obras-primas saíram daquela fase inicial de seu relacionamento." Mar fez uma pausa, deixando esse conjunto dentro "Estou certa?”. Eu pensei sobre isso e, tanto quanto eu não queria concordar com ela e sua teoria maluca, eu assenti. "E o que dizer agora? Compare o que você estava criando a seis meses com o que você está criando hoje. Com o que ele se compara?" Ok, realmente queria sair de seu trem louco antes que ele fosse mais longe pelos trilhos estúpidos. Eu poderia ter pensado no que Mar disse fez um monte de sentido de uma só vez, mas logo em seguida... Eu realmente queria acreditar que ela estava falando um monte de merda.

Queria acreditar que ela era a pessoa insana que pensava, porque então poderia afastar o que ela tinha acabado de dizer. As perguntas que ela apenas fez. Eu não tinha, em duas semanas, sido capaz de colocar uma única pincelada sobre a tela, nem tinha sido capaz de colocar carvão vegetal no papel. Era como se meu tanque de criatividade, de repente secasse, e eu não sabia por que ou como preenchê-lo de volta. Eu era uma artista que não conseguia mais criar. Estava evitando as razões por trás do meu período de seca, preferindo mais acreditar que eu bati numa parede ou fui queimada após um ano de muito trabalho, mas realmente... Eu sabia o motivo do meu hiato de minha criatividade. Jesse. Eu sabia que, de alguma forma, isso estava ligado a ele. Eu não estava culpando-o, mas o que nós estávamos passando era o que definia a coisa toda em movimento. Nós não tínhamos visto um ao outro em semanas, tinha tido a falta de telefonemas uns dos outros, e quando conseguimos ligar, ele estava distante. Eu poderia sentir a distância. Quinhentas milhas nos separavam e nunca me senti longe dele quanto falávamos ao telefone. Até o mês passado. Algumas coisas ainda eram as mesmas. Eu ainda o amava além do ponto de lógica e sabia que ele sentia o mesmo por mim. As coisas simplesmente não pareciam às mesmas. Tentei manter as preocupações trancadas no fundo da minha mente, mas estavam se tornando cada vez mais frequentes na minha cara a cada dia que se passava. Eu quase podia sentir Jesse fugindo de mim e como não tinha ideia de por que ele estava, eu não podia parar. Eu não sabia como estava perdendo ele, só que eu estava. Pouquinho a pouquinho.

Se eu perdesse Jesse Walker, não tinha certeza se eu seria capaz de me evitar o mesmo destino. "Tire isso de mim. Você não quer se estabelecer com um homem. Você precisa de um novo homem, uma nova aventura a cada ano para manter a musa viva. Você casar com este rapaz, e marque minhas palavras, você vai dar um beijo de adeus à sua carreira artística." Quando meu telefone tocou, eu fiquei perto de suspirar de alívio. Não queria mais pensar sobre o que Mar tinha dito ou qual sentido o que ela disse fez. Eu chequei o telefone, esperando que fosse Jesse. Naquela época, eu suspirei quando vi que não era. "Hey, Jax", eu cumprimentei, empurrando o resto do meu almoço para Mar e meu apetite foi embora. Ele ia muito ultimamente, minhas roupas estavam ficando um pouco frouxas. "Onde está você?" Jax parecia sem fôlego, quase como se ele estivesse... animado. "No trabalho. Por quê?" "Bom. Fique aí. Estarei aí em cinco minutos." "O quê? Não, me diga o que você está vindo aqui para me dizer pelo telefone. Eu odeio suspense." Além disso, não preciso de outra úlcera no estômago. "Nada disso. Eu quero ver o seu rosto quando te disser isso." "Jax -" "Vejo vocês em breve.” A linha ficou muda. Eu gemia. A noite tinha começado forte. Arrumei minha barra de chocolate favorita, eu tinha conseguido um porão de Jesse por alguns minutos antes de começar o meu turno e Sid havia anunciado que estaria recebendo quinhentosclientes porhora a partir da próxima semana.

No entanto, lá estava ele, nem mesmo dez horas, e eu tinha Mar pregando para mim sobre não se casar com o homem que eu amava, ou então, Jax puxando depressa e esperando no telefone, e eu nem sequer desfrutei de um pedaço do meu Kit-Kat porque Mar tinha apenas comido o resto em duas mordidas. A noite tinha falhado. "Isso foi uma ex- musa ou uma musa futura", perguntou Mar, o chocolate derretido da minha cobiçada barra, revestindo seus dentes. "Nem", eu reclamei. "Você quer falar sobre isso -" "Não", eu quase bati. Estava com um humor irritado, e eu não podia nem culpar parte dela ao PMS. Mar ficou em silêncio por alguns minutos, devorando o que sobrou do meu almoço. O tempo todo, me sentei lá estufada e ficando mais e mais furiosa. Raiva por causa do que ela disse? Talvez. Raiva por causa do que ela implicava? Provavelmente. Com raiva porque, no fundo, estava preocupada que ela estivesse certa? Isso, essa pergunta foi o que me fez mais nervosa só de pensar nisso. Tentei não pensar sobre isso, eu não me permiti responder a isso, mas não queria ir embora. Tinha grudado para o meu cérebro e não parava de sugar a vida dele. Antes que eu percebesse, a raiva estava derramando da minha boca. "De onde é que você sai me dando conselho de relacionamento de qualquer maneira? O que faz você pensar que você tem todas as respostas e eu não tenho nenhuma? Por que tem tanta certeza de que o homem com quem eu estou é tão errado para mim?"

Mar colocou a última ficha na boca e me olhou com uma expressão imperturbável enquanto engolia. "Experiência". "Experiência? Por favor. Nós todos temos experiência." Essa foi a desculpa mais preguiçosa feita por um sabe tudo sobre a vida. "Talvez. Mas nem todas as experiências são criadas iguais, garota." Ela acenou com o dedo para mim de novo. "E o que faz com que suas experiências sejam superiores as minhas?" Mar estendeu os braços para os lados e correu os olhos abaixando-os propositadamente. "Minhas experiências me deixaram sem dinheiro, sem casa, com o coração partido, e só. Isso responde a sua pergunta?" Mordi o lábio, sentindo um pouquinho de arrependimento por sair com ela. Sua pergunta retórica me fez pensar. Eu não sabia muito sobre o passado de Mar, assim como ela sabia pouco do meu. Realmente acabei de falar sobre coisas cotidianas, junto com seu apimentar de suas pedras aleatórias de sabedoria e as ocasionais apontando e olhando com os olhos arregalados para o chão como se ela meio que esperasse pequenos demônios para vir rastejando dele. Imaginei que ela teve um passado tumultuado, mas não sabia os detalhes que cercam minhas suposições. Ou se eles eram mesmo verdade. "O que aconteceu com você?" A cabeça de Mar ficou balançando. Deus, a dor no pescoço que a mulher deve ter começado. "Um homem".

"Um... homem?" Suponho que isso explica por que ela falou tão amargamente sobre eles. "Eu era uma artista como você quando eu era jovem. Queria criar algo que o mundo nunca tinha visto antes. Algo que nunca iria ver novamente. Eu queria pintar cartazes em todo o país, um novo a cada mês. Eu queria compartilhar o que estava dentro de mim. Queria compartilhar o presente que eu tinha criado." "Você queria compartilhar sua arte?" Eu perguntei para me certificar de que estava entendendo. Mar ficou com um olhar enlouquecido em seus olhos, que ela tinha quando estava prestes a começar a falar sobre a terra do fogo e do julgamento, logo abaixo de nossos pés. Sempre me calei quando a conversa foi nesse sentido. Esse tipo especial de loucura só era feita para os ouvidos de um psiquiatra. Mar assentiu. "Mas então eu conheci um homem, e ele arruinou a minha vida. Logo antes de fugir, uma vez que estava bem e eu em ruínas." Merda. Um arrepio apenas correu pelas minhas costas. Não poderia dizer se era por causa de suas palavras, do seu tom, ou aquele olhar em seu rosto. Isso foi, provavelmente, a combinação de todos os três. Mar estava abrindo a boca para continuar e eu estava na borda de meu assento, quando Jax estoura pela porta da frente do Mojo. "Rowen", gritou, correndo pelo caminho. Do canto do meu olho, notei Sid dar-lhe um olhar irritado e depois virou-se para mim. Eu acho que Sid não se irritou comigo por ter mais visitantes do que ele tinha clientes.

"Qual é a grande surpresa, pelo amor de Deus", perguntei, olhando para Mar, com quem estava conversando, e seus olhos estavam saltando como bola de fliperama. "Você está sentada?" Jax derrapou até parar na frente da mesa. Levantei uma sobrancelha para ele e acenei para o estande em que eu estava sentada. "Tudo bem. Por que você não se levanta, apenas, para que eu possa vê-la desmaiar quando eu te disser?" Jax raramente se animava, provavelmente porque ele achava que estava acima de uma emoção tão fora de moda e em demasia. Também porque Jax Jones era um arrogante, elitista imbecil. Ele estava mais animado do que já tinha visto, tratando-se de uma revelação. "Que coelhinha você atraiu para sua cama agora?" Dois meses atrás, quando tinha sido uma modelo de passarela. No mês passado, uma modelo de moda. Cumprindo com o que sabia das preferências de Jax e que cada menina tinha seios maiores do que a última, a coelhinha foi a suposição lógica. O desapontamento em relação ao meu relacionamento estava me tornando chata e trazendo à tona sentimentos sombrios reprimidos. "Rowen...". "Tudo bem. Quais das duas você atrair para sua cama?" "Meu Deus, você é uma dor real na minha bunda." "Meus sentimentos exatamente," eu resmunguei. "Rowen Sterling, você poderia desligar por cinco segundos para que possa dizer o que eu preciso te dizer?" Estava prestes a responder quando ele apertou sua mão sobre a minha boca.

"Nenhuma resposta é necessária. Um simples aceno vai servir.” Eu dei a ele um simples aceno. As mãos de Jax agarraram meus dois ombros enquanto ele se ajoelhou na minha frente. "Acho que só conseguiu o estágio comunidade artística de Seattle?"

mais

quente

da

Minha respiração ficou presa no meu peito. Uma vez que estas são praticamente as mesmas palavras que ele me disse quando eu descobri sobre a mostra de arte no Metro. "E você adivinhou errado naquela época." "Estou indo para ir com" – eu esfaqueei meu dedo indicador no meu peito "Eu?" O sorriso de Jax esticou na posição. "Sim." Ele sacudiu os meus ombros, enquanto estava congelada. "Você". Sabia que a minha primeira reação deveria ter sido de alegria, porque, na verdade, cada um desses estagiários tinham se tornado artistas altamente célebres. Tinha acabado de me conseguir um bilhete dourado, para todos os intentos e propósitos. Então, por que eu apenas senti medo? Com uma grande parte de desespero? Eu sabia a resposta. Ele era a resposta para todas as perguntas que eu estava lutando com todo o mês. Jesse. Eu ainda não tinha contado a ele sobre como tinha me inscrito para o estágio. Se decidisse não aceita-lo, e eu seria uma estúpida, tola estúpida não, como eu poderia dar a notícia a ele? Como eu poderia dizer a ele que eu ia deixar algum trabalho de verão ficar pelo caminho de passar um verão - um total de três meses, com ele? Como poderia admitir que um estágio teve prioridade sobre tempo de qualidade com ele?

Essa não é a maneira que eu me sentia sobre isso, Jesse vinha em número um em todas as minhas listas prioritárias, mas eu sabia o que parecia. Eu estava escolhendo o trabalho sobre ele. Eu estava refazendo prioridades, e ele não estava em primeiro lugar mais. Só de pensar em toda a explicação e mágoa, foi o suficiente para me fazer-me tonta, e eu ainda não tinha sequer aceitado ou recusado o estágio. "Rowen? Não há problema em não dizer alguma coisa agora. Deixe seu snark correr solto." Jax estava me esperando, para saltar em cima da mesa e fazer uma dança de comemoração. Isso é o que as pessoas faziam quando descobriram que tinham sido escolhidas para essa posição. Por que estava, em parte, esperando que o chão se abrisse e me engolisse? "Hum... wow?" Essa foi toda a emoção que pude reunir. "Você ouviu o que disse, certo? A gravidade do que está prestes a acontecer com sua carreira, está computando? Assente uma vez para sim. Duas para não." Para crédito de Jax, ele chegou a parecer em causa. Ele não estava apenas sendo um espertinho. Ele deu três dedos na frente do meu rosto. "Quantos dedos eu estou mostrando?" Eu prontamente bati-os. "Eu ouvi você. É só tomar um minuto para definir, pô!" Quanto mais o tempo se instalava, mais insegura me sentia. "Eu estou indo com a certeza de que você está em estado de choque e incapaz de mostrar o seu entusiasmo desenfreado". "Jax -"

"Deixe-me viver nesta realidade alternativa por um tempo." "Jax -" Minha incerteza começou a mudar para irritação. "Vou levá-la para fora, para comemorar. Agora." Jax agarrou minha mão e deu-me um puxão. Eu puxei de volta com mais força. "Eu estou no trabalho. Não posso simplesmente levantar e sair para ir "celebrar" com você, mesmo que eu queira." O que eu não fiz. Eu não estava com vontade de comemorar com ninguém. "Você realmente não acha que seu chefe iria deixá-la sair mais cedo? Você acaba de desembarcar provavelmente em um dos cem melhores estágios em todo o maldito país" Jax não tinha ainda soltado a minha mão. Ele ainda não tinha desistido. "Você já conheceu o meu patrão? Não, ele definitivamente não seria legal comigo deixando-o no meio de uma mudança." Na verdade, Sid poderia ter sido legal com isso. "Tudo bem. A que horas você sai? Eu vou buscá-la e então vamos comemorar." Eu não poderia dizer se era boa ou se era uma persistência antiquada, mas ele estava realmente começando a me marcar fora . "Jax. Eu não estou no clima para comemorar." Suas sobrancelhas se juntaram. "Por que não?" A música disco no fundo, os olhares inflexíveis de Mar e Jax, o estágio que tinha sido me oferecido... tudo isso começou a mexer com a minha cabeça . A sala começou a

girar, um poster do filme e papelão num momento. "Por causa...” "Por quê? Isso é tudo que você tem para mim? Sério?" Jax passou a mão pelo cabelo. "Por que." "Rowen? Qual é o problema? Dou-lhe uma notícia que deveria ter feito você dançar como um maldito leprechaun22 agora, e em vez disso, parece que você está prestes a ir para o funeral do seu melhor amigo. Eu não estou entendendo." Tomei duas respirações completas. "Jax, obrigado pela notícia, e sinto muito por não estar vivendo de acordo com suas expectativas no departamento de reação. Eu preciso de algum tempo para mim agora. Algum tempo para pensar." Os olhos de Jax se viraram para Mar, que estava observando toda a trocaextasiada. "Ela veio me visitar durante a minha pausa. Mas eu tenho que voltar ao trabalho agora." Ainda tinha algumas horas para sair do meu turno, mas eu não ia perguntar a Sid se ele me deixaria sair mais cedo. Precisava resolver algumas coisas, e algo sobre donuts, discoteca, e Sid e as "trocas" noturnas que Alex disse-me, classificando como coisas fora de Mojo, seriam impossíveis. "Eu não penso que tive o prazer de conhecer..." Jax olhou para Mar e esperou por mim para fazer as apresentações. Jax não iria dar uma dica. "Jax, conheça Mar e Mar, conheça Jax." Eu acenei minha mão entre os dois e deslizei para fora da cabine. 22

Figura mitológica do folclore da Irlanda, o leprechaun (pronuncia-se /LÉP-re-cáum/) é apresentado como um diminuto homenzinho, sempre ocupado a trabalhar em um único pé de sapato em meio às folhas de um arbusto ou "sob uma folha de labaça".1 Ele é tido como o sapateiro do povo das fadas. Também são conhecidos pelos nomes de Tumores, Duendes ou Gnomos.

"Prazer", Jax disse, sua expressão o oposto de sua saudação. Mar acenou para Jax, em seguida, levantou-se. "Obrigada pelo jantar, Garota". "Você é bem-vinda." Eu me levantei e cruzei os braços. Tomando um longo olhar para Jax, ela me deu um olhar intencional. "Agora, isso é que é uma musa." Enquanto Mar empurrou-se para porta da frente, Jax empurrou-se ao meu lado e observava. "Uau. Eu tenho que dar isso a você, Rowen. Você sabe como pegá-los. A caipira com um namorado e uma mulher sem-teto como os seus companheiros de almoço." Eu encontrei comentários sarcásticos de Jax difíceis de engolir num dia normal, mas logo em seguida? Eu não conseguia lidar. "Lá está a porta, Jax ." Empurrei meu dedo em direção a ela. "Eu sei onde ela está. Eu vim através dela." Ele olhou para mim e percebi que ele não desistiria facilmente. "Por que você está com tanta pressa para eu ir embora? Só tem eu aqui.” "Porque não estou no clima para a adição de um delito para o meu recorde esta noite." Eu levantei uma sobrancelha e um momento depois, Jax rebateu. "Essa é a última vez que estou trazendo boas notícias", disse ele, enfiando as mãos no bolso do paletó e marchando para a porta. "Promete?" Enquanto ele empurrava a porta para fora, Jax pausou.

"Merda, Rowen. O que diabos está errado com você?" Essa era a pergunta de um milhão de dólares.

CapítuloDEZESSEIS

Eu tinha uma prioridade no mês passado, e era manter Rowen no escuro sobre o que eu estava lutando. Não quero que ela saiba. Eu não quero que ela seja uma parte disso. Eu não a quero perto dele. Eu a quero o mais longe possível do veneno que flui através de mim, quando estivesse ao lado dela. Depois do pesadelo que tive na noite passada, entretanto, eu não poderia manter isso como uma prioridade mais. Me dei um minuto para me acalmar quando sacudi acordado. Eu limpei o suor do meu rosto e esperei o meu ritmo cardíaco retornar a um ritmo quase normal. Então, estendi a mão para o meu telefone no chão ao meu lado e dei um soco em seu número, sem pensar. Era cedo, pouco depois das quatro da manhã, e mesmo sabendo que o meu apelo iria acordá-la, não poderia deixar de fazê-lo. Depois do sonho que tive, eu não posso ficar sem ouvir sua voz e saber que ela está segura. Seus gritos lancinantes tinham repetido meu nome no meu sonho durante toda a noite, uma e outra vez, chamando por mim, esperando por mim.

Lutava para chegar até ela, eu lutei contra minhas restrições até que apaguei, mas não podia chegar até ela. Eu não poderia salvá-la da dor. Eu não poderia salvá-la do horror que eu, sem saber, arrastei-a. Minha respiração ainda estava irregular no primeiro toque. Ela não tinha se acalmado em nada a cada segundo. Quando ela atendeu no terceiro, ela parou completamente. "Jesse?" Oh, Deus. Ela não estava dormindo mesmo. Sua voz estava tensa, exatamente como ela tinha estado no meu sonho. Isso elevou os batimentos do meu coração, assim como anteriormente. "Rowen? Qual é o problema?" Houve silêncio do outro lado. Tanto que joguei fora as cobertas e peguei meus jeans. "Rowen? Você está bem?" Ouvi um som abafado, como um soluço, ela tentou parar, mas saiu furtivamente de qualquer maneira. "Eu não sei", ela disse, com voz calma e rouca.... e bem, que me apavorava. Eu não tinha mais certeza se estava no mundo real ou no dos sonhos, mas não me importava. Tudo o que eu sabia era que Rowen estava com dor e eu estava contendo livremente. Eu poderia chegar até ela. Eu tinha que chegar até ela. "Você se machucou? Você precisa da polícia ou de assistência médica?" Levou tudo dentro de mim para manter o nível de minha voz. Eu sentia o oposto total, mas consegui, por ela. Ela precisava de mim para ficarmos juntos.

"Jesse, não. Não, eu estou bem." Ela fungou e limpou a garganta. Quando voltou a falar, sua voz era um pouco mais composta. "Sinto muito. Eu estou bem. Realmente. Você me pegou em um momento ruim." Senti-me melhor, uma fração, sabendo que ela estava sã e salva, pelo menos fisicamente. "O que há de errado, Rowen? Diga-me." Já não era mais uma questão de se algo estava errado. "Eu só... precisamos... Eu preciso falar com você." Podia sentir a batalha que ela estava lutando, à medida que as palavras saiam. Eu mantive o ato forte, embora a incerteza do que ela queria falar sobre mim estrangulava. "Estou aqui agora, gratuitamente, desde que você precise de mim. O que você precisa falar?" "Não no telefone. Eu não quero dizer isso sem ser capaz de olhar em seus olhos." Aquela admissão não me deixou mais à vontade. Equilibrei o telefone entre a orelha e o ombro e deslizei para os meus jeans. “Estou indo. Eu estou no meu caminho." Eu abotoei eles e peguei uma camiseta da pilha na minha cômoda. "O quê? Não, Jesse, você não pode largar tudo e vir me ver. Não seja ridículo." A voz de Rowen estava voltando ao normal, mas não conseguia afastar a maneira que soou quando ela respondeu primeiro. Eu nunca esquecerei. "Eu vou estar fora em alguns fins de semana e podemos conversar depois. Realmente, isso pode esperar. Você me pegou num momento de fraqueza."

Se ela pensou que eu iria ficar bem, esperando quase duas semanas para saber o que estava a incomodando, ela realmente não me conhecia. Não havia nenhuma maneira que eu pudesse apenas seguir o meu dia como se tudo estivesse bem com ela quando algo não estava bem. "Rowen, estou voltando. Eu estou saindo nos próximos cinco minutos." "Jesse-" "Eu te amo. Vejo você em breve." Vesti minhas meias e botas e deslizei sobre o meu chapéu antes de abrir a porta do meu quarto. Ela soltou um longo suspiro. "Eu também te amo. Mas, realmente, eu estou bem agora." Do jeito que ela soava, eu duvidava, mesmo que ela estivesse bem, eu não estava. Eu tinha que vê-la. Fazia muito tempo e nós dois estávamos, obviamente, passando por algumas grandes coisas. Depois, Rowen e eu dissemos nossas despedidas e ela novamente tentou me desencorajar de ir e eu novamente desencorajei-a a continuar a me desanimar, eu atacava as escadas. Estava indo para a porta da frente quando alguém saiu da cozinha. "Bater as tarefas da manhã um pouco mais cedo, não é mesmo, querido?" "Eu vou ver Rowen, mãe.” Eu agarrei o meu casaco do cabide e joguei-o. "Eu sei que você e meu pai precisam de mim aqui, agora, e eu sei que isso provavelmente parece incrivelmente irresponsável e impulsivo, mas preciso chegar até ela. Eu preciso chegar até ela." Mamãe inclinou-se para a porta da cozinha e sorriu.

"Jess, isso é a primeira coisa responsável que eu ouvi você dizer em semanas." Eu sorri para a mamãe. Ninguém poderia ter me parado, mas não receber qualquer resistência na porta da frente, realmente era um peso sobre meus ombros. "Você vai contar para o papai? Eu ligo para você hoje à noite quando chegar lá." "Eu vou dizer a ele." A necessidade de ficar atrás do volante e começar a marcar algumas milhas era maior, então, eu abri a porta da frente. "Espere! Se você acha que vou deixar você dirigir 10 horas sem parar, como sei que você vai” ela me deu um olhar acusador “com o estômago vazio, você realmente não sabe a mulher que você levantou.” Depois de correr para a cozinha, mamãe correu de volta com uma caixa de almoço e uma garrafa térmica. "Desde o meu primeiro verão aqui, deixo tudo previamente ajustado na noite anterior para o próximo dia. Tinha que levantar cedo para fazer burritos, agora que estou sozinha. Eu já tenho metade de um lote feito, então você está com sorte. O café está fresco e forte." Ela piscou e me entregou um almoço para levar, almoço e jantar, espero que não. Se tivesse sorte, estaria em Seattle antes de cinco anos. "Sobre Jolene... Sinto muito, mamãe." Não sabia que ela iria sair depois da nossa conversa ontem à noite, mas talvez devesse ter suspeitado. Eu odiava que ela colocou a minha mãe e minhas irmãs em uma situação difícil.

"Não há porque se desculpar, querido. Acho que era bastante óbvio para todos nós porque Jolene assumiu o cargo. E com certeza não foi para lavar a louça." Eu suspirei, não sei o que mais poderia dizer. Tudo o que tinha feito era bagunçar as coisas recentemente. Doulhe um pequeno sorriso de desculpas e continuei porta a fora. "Boa sorte, Jess" ela me chamou. "Não tenha medo de pagar a Rowen, de volta, o favor que ela lhe deu no verão passado." Eu pulei na a velha Bessie, parando tempo suficiente para dar-lhe um olhar confuso. "Abra -se." Ela olhou para mim como se estivesse tentando perfurar, realmente, cada parte de mim, antes de voltar para dentro. Liguei o motor e estava muito impaciente para deixá-lo aquecer antes de perfurar o gás. Cada viagem passada, eu me sentia um pouco mais leve com cada milha, pois me trazia para mais perto de Rowen. Essa viagem, no entanto, sentia como se uma banda estivesse apertando meu peito a cada milha. Não sabia o porquê ou o que aquilo significava, mas eu pressionei. Enfrentei meus piores pesadelos, dez vezes, para chegar até Rowen.

CapítuloDEZESSETE

Se dessem prêmios de Pior Namorada do Mês, eu estaria na linha da frente. Não podia acreditar que desmoronei assim no telefone com Jesse. Acho que foi tudo graças à tempestade perfeita de tempo ruim. Jesse tinha o suficiente em seu prato, não precisa lidar com toda a minha merda quando ele estava a centenas de quilômetros de distância. Poderia dizer que algo estava acontecendo com ele, mas toda vez que eu tinha tentado trazê-lo para cima, não conseguia descobrir como encaixar na conversa. Como sua namorada, deveria ser capaz de descobrir como perguntar como ele está lidando com as coisas, me desligar quando ele diz bem, e esperar no teimoso silêncio até que ele confessasse. Não obtendo a fundo sobre o que Jesse estava lidando, foi uma das muitas razões pelas quais deveria estar preparando o meu discurso de aceitação para a pior namorada de Concessão do mês. Outra razão? Atender o telefone quando fiquei acordada a noite toda chorando, meus olhos praticamente sangrando para fora. Isso foi um gigante "meu mau" da minha parte. Depois de fechar Mojo na noite passada, tinha chegado em casa um pouco depois das duas Pela manhã, tentei ir para a cama, e não conseguiu. Aí continuei a ter o mais lendário de colapso minha vida. Tudo o que estava segurando na baía no mês passado, tudo, GOSTARIA de

enfiar na areia, até minha cabeça, e esperaria tudo inundar por cima de mim. Tudo era demais. Eu chorei, eu chorei, o inferno, eu até chorava. Alex estava com Sid, provavelmente ainda trancada em seu escritório fazendo um de seus joguinhos de dominação. Eu não precisava me preocupar que alguém estivesse me escutando. Como uma política de, Eu não chorava muito, muitas vezes, mas quando eu fazia, não me mexia. Eu era a melhor pregoeira lá fora, quando chegou o momento de soltar. Então, por que eu respondi a ligação de Jesse no início da manhã, depois de chorar no meu travesseiro, que ainda estava encharcado? Porque não podia ignorá-lo. Porque eu senti como se Jesse soubesse que precisava dele. Porque ele era a única pessoa que poderia me confortar. Porque eu tive que responder a essa chamada. Não era uma lógica sequência de pensamentos, tudo era instintivo. Ouvir a sua voz tinha sido um alívio, ouvindo a força sólida que havia faltado ultimamente. Sua voz me acalmou. Até que ele disse que estava entrando em seu caminhão e em direção ao oeste. Eu já me senti mal, por razões já mencionadas, mas sabendo que ele estava deixando todas as suas responsabilidades, porque tinha chegado chorosa, me fizeram sentir como se pudesse apenas garantir o título Pior Namorada por dois meses, em vez de um. Eu era apenas a pior namorada. Neil e Rose dependiam dele. Willow Springs dependia dele. Seus companheiros vaqueiros dependiam dele. Inferno, o gado dependia dele. A queda da minha muralha de ferro, tinha o feito largar tudo. Outra parte de mim estava com medo dele vindo até aqui, porque sabia que teria que contar a ele sobre o

estágio. Eu tenho que admitir que estava escondendo dele, esperando nunca conseguir e sabia que ele queria saber quais eram meus planos. Será que vou fazê-lo? Ficar em Seattle durante o verão? Que resposta ele merecia? O problema era que eu não tinha respostas para lhe dar, ainda. Eu tinha nenhum indício do que iria fazer e não tinha certeza se ter Jesse aqui iria me ajudar a fazer a escolha ou torná-la mais difícil. Então, ontem à noite tinha sido uma bagunça. O início daquela manhã tinha sido uma bagunça. Então, mais tarde naquelamanhã,começaram as chamadas de Jax, uma após a outra, o que parecia, a cada cinco minutos. Quando passei a ignorá-las, os textos vieram. Você já

decidiu? Você quer que eu diga a eles que você vai aceitar, certo? Você está me ignorando? Por que você está me ignorando? Você está tomando o estágio. Eu estou dizendo que sim, se você não me responder de volta até amanhã de manhã. Após esse último texto, desliguei meu telefone, joguei meu travesseiro sobre minha cabeça e fui dormir, ao invés de ir as minhas aulas matinais. Eu ainda estava dormindo, quando começou as minhas aulas da tarde, mas me forcei sair da cama quando era hora de ir para o trabalho. Poderia colocar em risco o meu próprio futuro, não indo para as aulas, mas eu não podia comprometer Sid e Mojo. Isso era um montão de carma ruim, que eu não precisava derramar sobre mim. Chegando perto das nove horas, comecei a aceitar que Jesse tinha mudado de ideia. Realmente, essa era a coisa mais responsável a se fazer e eu estava bem. Tentei me convencer, para ser feliz, de que ele tinha ficado para trás porque eu sabia que era a correta

decisão, mas mesmo na minha mais convincente, não poderia afastar a pontada de decepção. Uma parte de mim tinha se agarrado à esperança de que seria capaz de colocar meus braços em volta de Jesse, em carne e osso e sangue. Aceitando que isso não ia acontecer, era decepcionante em uma maneira que eu não conseguia descrever. Senti como se tivesse engolido uma bola de ferro e ela estava presa no estômago, o que tornava difícil levar cada passo. Talvez Jesse, provavelmente, tivesse tentado me ligar durante todo o dia para me contar sobre a mudança de planos. Estava indo de volta para a sala, para buscar o meu telefone, quando a porta do Mojo se abriu. Nem precisava me virar, para saber quem tinha acabado de entrar. Eu estava sorrindo antes de me virar. Nunca tinha visto Jesse tão desgrenhado. Eu não acho que que era possível. Eu já tinha visto ele sujo e despenteado após um longo dia no rancho, mas a sua aparência foi além disso. Combinado com a ansiosa expressão em seu rosto e em seus olhos, me assustou. "Graças a Deus" Disse ele, caminhando em minha direção. Antes que eu pudesse perguntar se ele estava bem ou por que ele parecia que acabara de se arrastar para fora do inferno, ele me tinha em seus braços. Ele me puxou para ele, quase agarrando-se a mim, como se eu pudesse escapar em um instante. Eu exalei, deixando escapar um dia inteiro de preocupação. Logo em seguida, tudo estava bem. Nada ficou entre Jesse e mim. Nada ameaçou rasgar-nos em pedaços. Eu limpei a lágrima que escorregou do meu olho antes que ele pudesse vê-la. Aparentemente, a inundação dos portões não tinha sido completamente concluída. "Você veio."

Levantando as mãos para o meu rosto, baixou a testa na minha. "Você realmente achou que eu não viria? " Quando pensei sobre isso, realmente pensei sobre, eu sabia a resposta. "Não, eu não fiz." "Você está bem?" Ele me escaneou com um franzido na testa. "Eu estou agora", eu respondi com sinceridade. Qualquer separação, qualquer preocupação. . . isto tudo desapareceu com seu toque. Em algum lugar, ao longo desta ausência, eu tinha esquecido que o toque de Jesse era uma coisa poderosa. Queria proporcionar a ele, pelo menos, a metade do alivio que ele trazia a mim. Estava feliz que Mojo era bastante calmo, pois nada teria me parado. Eu levantei minha boca para Jesse, apoiando os braços em volta de seu pescoço e tentei iniciar a recuperação do tempo perdido. Ele não parecia ter qualquer objeção. Suas mãos cerradas em minha camisa, e ele me beijou de volta, duro e inflexível. Nossos peitos subiam e desciam no tempo, lembrando-me de que quando estávamos juntos, tudo fazia sentido. A vida já não parecia tão confusa, as respostas não pareciam tão complexas. Quando Jesse e eu estávamos perto o suficiente para compartilhar o mesmo fôlego, confusão e incerteza eram memórias distantes. Nós não paramos até que o oxigênio, ou a falta dele, tornou-se uma preocupação. Os lábios de Jesse pressionaram os meus, mais uma vez, antes de um sorriso satisfeito se mover para o lugar.

"É já faz tanto tempo, que quase me esqueci o quão bom é saborear você" Como a névoa daquele beijo levantou, notei algo demasiado. "Tem sido um tempo, mas eu não lembro de você me degustando como. . . gostaria ", eu provei os meus lábios, meu rosto enrugando"como óleo de motor." "Eu quero saber, como você sabe qual é o gosto de óleo de motor? " Jesse se inclinou para trás o suficiente para que eu pudesse ver o que foi o responsável pelo sabor amargo. Um bom trimestre do rosto de Jesse estava manchado de linhas pretas e impressões digitais. Óleo de motor. "Provavelmente não", respondi. "Chega de falar sobre eu e óleo de motor. . . Eu quero saber sobre você e óleo de motor e por que você está coberto nele. "Depois que dei um pequeno passo para trás, vi que o mesmo foi para suas roupas e no resto do seu corpo. Manchas pretas, estrias e marcas corriam em cima dele. Na verdade, ele estava meio quente em uma forma que só iria trabalhar em Jesse Walker. "Bem", ele esfregou a parte de trás do seu pescoço e me deu um olhar envergonhado, "despejando que você estava com razão o tempo todo. " "Razão sobre o que exatamente?" "Velha Bessie. Ela partiu em cima de mim, sobre a faixa de terra de Idaho. E você estava certa sobre alguma coisa, North Idaho é seu próprio país. Uma marginal aterrorizante."Ele ainda estava sorrindo, mas poderia dizer que era a máscara cobrindo a tristeza que seu caminhão havia finalmente dado o fora nele. Além da explicação, estava um pouco triste, também. "Velha Bessie finalmente fez cocô em você, hein?" Jesse assentiu.

Tentando aliviar o clima, eu disse com a minha melhor voz funeral: "Ela viveu uma vida feliz e plena. Eu sei é difícil, mas durante estes tempos difíceis, tentamos concentrar-nos nas memórias felizes. A lembrança de que a Velha Bessie está nos céus de caminhão. " "Tem sido assim por muito tempo, eu tinha quase esquecido isso, também". "Esqueceu-se do quê?" Eu perguntei, sem perder o sorriso que ele estava lutando. "Isso!" Me segurando firme, os dedos de Jesse comprimiram e cutucaram ao meu lado, até que havia lágrimas estavam prestes a correr pelo meu rosto a partir do riso. "Pare com isso!" Eu ri, tentando golpear afastando suas mãos. "Pare com isso, Jesse!" Depois de um momento, suas mãos misericordiosamente param. "Você ainda é uma sabichona", disse ele carinhosamente, beijando a ponta do meu nariz. "Dito o que, Walker." Desde que ainda estávamos nos abraçando bem no meio de Mojo e tivemos a atenção de cada um dos cinco clientes, eu agarrei a mão de Jesse e puxei-o para uma mesa. "Então o que aconteceu? Como você chegou aqui? Ah, e por falar nisso ", eu o beijei nos lábios mais uma vez, "no entanto, você fez isso, obrigado por vir aqui. Estou feliz que você veio. " "Não tão feliz como eu estou." Seu braço enrolado ao redor dos meus ombros, deslizou depois para cabine ao lado dele e ele deixou cair o chapéu em cima da mesa.

"Assim depois que a velha Bessie balbuciou seu último metro, eu puxei mais e tentei todos os truques tão habituais e não habituais para chegar a começar de novo. " "Eu estou supondo que o não tão habitual é o motivo pelo qual você está coberto de preto? " "Muito bonito. Velha Bessie estava tendo nada disso. Eu não conseguia nem obter o motor girar. Depois, aceitando que se eu quisesse chegar a Seattle, não seria na Velha Bessie, peguei minha bolsa e comecei a engatar pela estrada." O sorriso de Jesse foi superior de um lado, quando ele descobriu que, secretamente, me divertida por algum motivo. "Você pegou carona? De Idaho?" Meu estômago bateu no chão. Eu vivi uma vida selvagem e fiz alguma merda louca que a maioria das pessoas nunca pensaria, consegui fazer realmente sozinha, mas carona não tinha sido um delas. Todo mundo sabia que pessoas que pediam carona e as que davam, eram mentalmente perturbadas. Era um fato conhecido. Só não, aparentemente, conhecido pelo meu saudável namorado de Montana. "Eu fiz". "Quem pegou você?" Deus, estava prestes a sair das colmeias ao pensar nisso. Jesse era um cara forte e eu não duvido que ele possa chutar a bunda de noventa e nove por cento dos homens, mas todos aqueles músculos e força seriam inúteis contra uma arma.

Ou uma enorme faca. Ou um Taser 23 .Ou qualquer umadas dezenas de armas que carregavam as pessoas que ofereciam caronas. "A primeira vez, foi um casal de velhos. Eles estavam indo para o batizado do seu primeiro bisneto em Spokane. Eles eram de Missoula e disseram que reconheceriam um outro conterrâneo de Montana a quilômetros de distância, é por isso que pararam. " Eu o interrompi. Eu tinha que fazer. "A primeira vez?" Jesse ergueu um ombro. "Bem, sim. Os Klein me fez dirigi de Kellogg para Spokane. Em seguida, alguns caras indo para um rodeio em Wenatchee me ofereceram uma montaria. Eram cowboys de Wyoming, então me fizeram andar no reboque do cavalo." Minha boca abriu. "Para seu crédito, não havia qualquer espaço em seus caminhões e os cavalos foram, provavelmente,a melhor companhia. " "Por que isso?" Tendo sido criado com uma mistura variada deles, Jesse amava os animais. No entanto, ele também gostava de conversar e, diferente de Mister Ed, eu ainda tinha que encontrar um cavalo falante. "Porque um menino Wyoming é apenas vaqueiro pelo lado de fora. . . mas um menino vaqueiro de Montana sangra ". Revirei os olhos. "Eu posso dizer que alguém tem estado muito perto de Garth Black ". "Tanto tempo, mas ainda tenho a minha sanidade."

23

(arma de choque).

Pelos meus padrões, ele havia levado um pouco dos meus hábitos também. “Então, como você conseguiu vir de Wenatchee a aqui? " "Uh. . . bem. . . " Jesse procurou o limite máximo para uma resposta. Nunca é um bom sinal. "Um ônibus da equipe me pegou ". Jesse teve dificuldade para mentir, mais ainda para dizer a verdade. O pobre rapaz estava se contorcendo. "Que tipo de equipe?" "A equipe de dança." "E esse grupo de dança era masculino ou feminino?" Eu teria pensado que o destino do mundo estava montando sobre meus ombros, por causa de sua expressão ansiosa. "Era um grupo de dança feminino." É claro que um ônibus cheio de garotas encostaria quando vissem Jesse engatando o dedo. Isso era mais verdade que a teoria da relatividade. Uma mulher, especialmente, um bando delas, não apenas daria carona a Jesse Walker, mas qualquer coisa que ele precisasse. "Que tipo de dançarinas eram elas?" Saber que eram dançarinas tinha sido informação suficiente para mim, mas da forma como Jesse estava mastigando o lábio, sabia que havia mais. "O tipo de dança de bailarinas." Eu levantei uma sobrancelha e esperei. Ele exalou. "O tipo que utiliza um poste. " Oportunistas, cadelas que dançavam em postes. Depois que sai do meu sistema, eu ri. Ria difícil e alto, que achei que não seria capaz de parar.

A hesitação esmagadora de Jesse em admitir que ele tinha sido pego por um ônibus cheio de dançarinas, o tornou ainda mais querido. O fato de que ele estava envergonhado por mim, foi a cereja no topo. Jesse riu comigo, de forma tão estridente, que Sid saiu de seu escritório. Alex não foi trabalhar, então, imaginei que ele estava realmente checando alguma papelada. "Ei, Jesse! E aí, meu irmão de campo? " Seu rosto se iluminou quando nos viu. Sid tinha uma queda por Jesse. Junto com cada pessoa que o conhecia. Quando Sid chegou mais perto, seus olhos arregalaram. "Que diabos aconteceu com você?" "Meu caminhão caiu em cima de mim. Em seguida, ele morreu. " "Isso é uma merda, cara. Você realmente precisa considerar pegar um desses pequenos híbridos. Melhor para o meio ambiente, e deixe-me dizer-lhe, meu Prius é uma máquina fodida". Eu queria, mas não revirei os olhos. Sid não dirigia um Prius porque ele estava consciente do meio ambiente. Ele dirigia um porque ele gostava da maneira como é "rotulado". Ele era um desses tipos de hippies, da terra. "Como ele se sai puxando um reboque de cavalo?" Jesse perguntou, mantendo uma cara séria. "Aposto que um pouco melhor do que beberrões de gasolina semelhante ao seu caminhão, que está prestes a tornar-se sucata. " Jesse ergueu o punho sobre seu coração. "Ai, Sid. A dor ainda está fresca. " "Desculpe, esqueci que o vaqueiro corajoso é sensível. Especialmente quando você está todo embebido em graxa. " Parecia que ele estava prestes a apertar a mão de Jesse, em seguida, viu como estava imundo e decidiu desistir.

"Tenho um monte de papelada que tenho que organizar, mas é bom vê-lo novamente. Não fique longe tanto tempo na próxima vez, ok? Acho que a nossa Rowen aqui, estava prestes a dar um mergulho no som, se você sabe o que eu quero dizer. " "Ficar longe não é algo que eu sou muito bom. Obviamente. "O braço de Jesse apertou em torno de mim quando ele acenou para Sid. "Dê a esse menino uma rosquinha e um pouco de café, Rowen. E uma toalhinha." Sid acrescentou, desaparecendo em seu escritório. "Bacon bar de bordo?"(um tipo de rosquinhas especiais servidas na região com tiras de bacon por cima) Eu não sei por que incomodava oferecer; Jesse tragava algumas delas cada vez que ele me visitou. "Eu preciso da minha proteína. Eu sou um menino em crescimento" Jesse sorriu enquanto tirava um par de bacons bar de bordo da caixa. "Então, essas dançarinas. . . ", Disse. O rosto de Jesse caiu enquanto eu servia uma xícara de café. "Elas normalmente viajam em um ônibus da equipe? Porque a partir do que sei, sobre a dança do poste, é mais um evento individual. Pelo menos essa é a forma tradicional, quando fiz isso. " Jesse sorriu sem graça. "Ha. Ha. Eu não sei. Eu acho que elas estavam indo para algum tipo de competição ou algo assim. " "Portanto, se você sumir, sei para onde olhar?" Ele era um ser insuportavelmente espertinho, mas com toda a justiça, Jesse sabia com quem ele estava se metendo, quando decidiu ficar comigo. Algo sobre a

maneira como seus olhos sempre se iluminavam quando lhe dava alguma provocação, me fazia entender que ele não dava qualquer importância. "Sim. Olhe em sua cama. " "Olhando para a frente disso." Coloquei o café e as rosquinhas na frente dele, junto com um pano úmido, então fui pegar o meu almoço do frigorífico. Era um pouco cedo para a minha pausa, mas se Sid não gostasse. . . muito ruim. Eu não tinha visto o meu namorado em um mês e nunca tinha pedido uma mudança a Mojo. Ele teria que lidar com isso. Quando voltei para o mesa, Jesse não tinha tocado o café ou nas rosquinhas. Seu rosto estava desenhado com seriedade. Eu descansei minha mão em seu ombro e deslizei perto. "Jesse?" "Qual é o problema, Rowen? Por que você estava tão chateada esta manhã? "Seus olhos ficaram presos na mesa, mas sua mão encontrou a minha. "Agora não. Eu não quero falar sobre isso aqui. Vamos conversar depois do trabalho." Eu estava tão presa em nossa reunião, que tinha esquecido por que estava tão chateada anteriormente. Não havia nada que quisesse confessar, quando estava olhando para o que estava a minha frente. Nem mesmo o alívio que achava que eu me sentiria, porque sabia que o meu alívio significava que se sentiria como se tivesse sido surpreendida por um meio. "Por que não? Eu estive louco todos dia, querendo saber qual é o problema." Suas palavras eram desnecessária. Poderia dizer, pela sua expressão sozinha, que o dia tinha sido uma tortura.

"Porque eu quero dar-lhe a minha não dividida atenção. Porque eu não quero ser interrompida a cada dois minutos para rodear um bar de bordo, porque eu quero privacidade, eu quero ser capaz de ir para a cama com você logo depois e fazer amor até o sol se elevar. " Havia dezenas de porquês, mas realmente, estava com medo. Eu queria um pouco mais de tempo com ele, mais uma hora ou duas com ele olhando para mim com amor, não traição. "Tudo bem, quando você coloca dessa forma. . . " Jesse me cutucou, seu rosto passou da seriedade para uma forma sombria. "Você poderia apenas me prometer uma coisa?" Ele vai me fazer sentir dez vezes melhor, enquanto esperava. Eu raramente tinha sido capaz de negar nada a Jesse. Eu assenti uma vez. "Prometa-me que quando me disser do que você precisa, que nós vamos ficar bem. Prometa-me que nada vai mudar entre nós. Prometa-me isso, e eu sei que posso lidar com qualquer coisa." A forte e determinada voz, estava um pouco trêmula, só um pouco, mas isso me chamou a atenção. Queria prometer-lhe isso, Deus sabia que nunca quis fazer uma promessa dessas a ninguém. Mas para Jesse que queria prometer. Mas como poderia prometer algo que não sabia? Nada mudaria o que eu sentia por ele, do jeito que eu me sentia sobre nós, mas não podia prometer como ele se sentiria quando soubesse sobre o estágio. Estava tentando descobrir uma maneira de respondê-lo, quando a porta se abriu e um casal se dirigiu para o caixa. Não poderia descrever o alívio que senti por ser

interrompida naquele companhia de Jesse.

momento,

quando

estava

na

Levantando o dedo indicador para Jesse, corri para o balcão para ajudar o casal. Estaria mentindo se eu dissesse que me apressei com o trabalho. Tomei um tempo maior para embrulhar o Nirvana de Chocolate e Tarde Delicie donuts. Senti os olhos de Jesse em mim o tempo inteiro. Eu realmente não poderia adiantar mais o tempo, inalei e dirigi-me de volta para Jesse. Ele ainda estava me observando, mas a sua testa estava enrugada e havia algo em seus olhos. Algo que eu costumava ver quando me olhava no espelho, mas eu raramente, ou nunca, vi nos olhos de Jesse: incerteza. Ansiedade. E talvez, apenas talvez, uma pitada de medo. Eu estava pegando algumas coisas pelo telefone ultimamente, mas ainda tinha que vê-lo joga-las fora na minha frente. Ele me balançou por ser o homem que eu amava- que sempre tinha se parecido como uma rocha, tão perto do invencível como um mortal poderia ser. Vendo-o inquieto fez o mesmo comigo. "Jesse, vou te dizer o que está se passando comigo, mas preciso de você para me dizer o que está acontecendo contigo também. Eu sei que algo tem estado incomodando você, mas eu não sei o que é." Eu deslizei ao lado dele e peguei sua mão. Eu não tinha certeza se era mais para o seu apoio ou ao meu. "Mas eu quero saber. Eu quero ser capaz de ajudá-lo. Eu quero ser forte para você do jeito que você foi forte para mim. Quero ajudá-lo com tudo o que isso é. " "Eu estou bem,"

"Não faça isso. Só não ", eu praticamente estalei. "Dê-me um pouco mais de crédito do que isso. Eu sei quando a pessoa que mais amo no mundo está lutando contra alguma coisa. Quero dizer, merda, eu costumava ser a campeã reinante soberana de lutar pela vida. Não em como tratar que podem ser apaziguadas, com a desculpa de que estou bem ou que estou satisfeita por jogar como se fosse ignorante e aceitar o que você me faz querer acreditar. Eu não sou essa pessoa, Jesse. Sou a pessoa que está disposta a percorrer o inferno com você, porque sei o caminho. Eu sou a pessoa que vai estar com você durante todo o caminho até você sair pelo do outro lado. Entendeu? " Eu não esperava que um discurso apaixonado derramasse através mim, mas aparentemente, eu não me contive. Realmente me senti aliviada por dizer a ele. Jesse suspirou. "Rowen, eu não posso" "Não pode ou não quer?" "Ambos", ele admitiu com outro suspiro. Eu balancei minha cabeça. "E quem faz lembrar esse inferno, me faz lembrar seu lado, que não queria passado. Quem fez tudo pessoas. "

som? Porque com certeza como o de um certo alguém sentado ao se abrir com ninguém no verão o que podia para empurrar as

Eu cutuquei Jesse e apertei-lhe a mão. "Até que outro certo alguém disse, muito mal, que teria que abri-la e que não deixaria empurra-la para longe." "O que você está dizendo, Rowen? Fiquei um pouco confusa com todos os determinados alguém. " Jesse conseguiu dar um pequeno sorriso.

"Eu estou dizendo que é hora de eu retribuir o favor, amigo. Então esteja preparado. " O braço de Jesse deu a volta de meu pescoço e ele puxoume perto. Pressionando os lábios na minha testa, ele manteve eles lá por algumas respirações. "Eu só caí um pouco mais apaixonado por você. " "Esse foi o ponto inteiro." Sentamos assim por alguns minutos, silenciosos, mas contentes só por estarmos perto um do outro. Depois eu ouvi o estômago de Jesse resmungar. Na verdade, senti-o, também. "Santo. . . Ou você engoliu um gnomo com raiva ou o seu estômago está encenando uma revolta." Bati em seu estomago. "Quando você comeu pela última vez?" "Hum. . . seis da manhã. Talvez sete? " "Jesse Walker! Você precisa cuidar melhor de si mesmo. Você é um menino em crescimento, você sabe. " Agarrando o meu saco do almoço, despejei o seu conteúdo sobre a mesa. "Aqui. Come." Peguei meu sanduíche, manteiga de amendoim e entreguei a ele, pronta para segurá-lo para baixo e forçar a se alimentar, se necessário. Então, porque a vida é muito curta e esse tipo de momentos eram muito poucos, ele esmagou o sanduíche em sua boca como se tivesse acabado de cortar o nosso bolo de casamento e eu era a noiva. Os olhos de Jesse se arregalaram com surpresa, mas demorou muito para se recuperar. Ele estava acostumado a esses momentos aleatórios de louco por mim.

Agarrandomeu pulso, Jesse mudou-se para longe de seu rosto em direção ao meu. "Não, Jesse. Não se atreva!" Eu ri, tentando me esquivar do sanduíche de manteiga de amendoim esmagado. Assim como tinha certeza que eu ia tomar no rosto, ele soltou meu pulso. Em vez de manteiga de amendoim, os lábios cobriu minha boca. Porque Jesse Walker era um tipo de noivo. Embora, uma vez que sua boca estava coberta com manteiga de amendoim, eu acho que ele ainda tem um pouco de retorno. Quando a boca de Jesse deixou a minha, eu estendi o sanduíche mutilado. "Coma seu jantar, Casanova. " Jesse riu, pegou metade do sanduíche e devorou em duas mordidas. "Eu acho que estava com mais fome do que pensava. " "É melhor eu guardá-la para os Cheetos de Mar, apenas no caso dela aparecer hoje à noite. " Jesse parou de mastigar a cenoura que ele tinha acabado de colocar em sua boca. Seu rosto congelou-se novamente. "O que está acontecendo?" Eu perguntei, soltando minha mão em seu antebraço. "cenoura ruim?" Ele deu uma sacudida rápida de cabeça, limpando seu rosto um pouco. "Algo como isso." "Não coma mais daquelas pequenas cenouras", em seguida, eu provoquei, trocando o saquinho de cenouras para uma maçã. Jesse forçou uma risada, mas foi tensa. "Então . . . Mar? Esse é o nome dela?"

Ele fez uma pausa, olhando como se ele tivesse apenas mordido algo azedo. "Esta é a dama sem-teto que foi dando-lhe tanta coisa, vida e conselhos de relacionamento? " "Ei, ela não pode ter um grau de fantasia, mas você não pode enquadrar um certificado de experiência da vida real. Eu não concordo com tudo o que ela diz, mas ela faz com que alguns pontos sejam válidos." Eu tinha mencionado Mar para Jesse algumas vezes ao longo do mês passado. Ele não tinha se emocionado quando disse que estava com uma senhora sem-teto e, embora, ele nunca disse isso francamente, eu sabia que ele estava preocupado que eu ia levar seus conselhos em consideração. Especialmente quando ela veio com conselhos de relacionamentos relacionados ao hábito de gastar dinheiro. "Pontos válidos sobre o quê? Estabelecendo-se sobre uma jovem? Não estar amarrada a alguma coisa ou alguém? Movendo-se para o Taiti e vendendo água de coco a partir de uma reboque à beira-mar? " A boca de Jesse se curvou para o lado antes de morder a maçã. "Tudo bem, cada ponto, mas esse último foi totalmente pancada. Porque, na verdade, todo mundo sabe que você não viveu até você vender produtos superfaturados dowaterdowned 24 s:uco de coco para turistas ricos num calor sufocante, de dentro de um trailer ". "Todo mundo sabe disso", disse Jesse em torno de uma mordida na maçã. "Mar é uma louca inteligente." "Você já falou com Mar sobre nós?" "Um pouco, não muito." 24

nome do ponto comercial traduzido é a água derrubou

Mar sabia que tinha um namorado, mas mantive os detalhes para mim mesma, eu nem sequer lhe disse o nome dele. Mas isso não impediu-a de fazer suposições sobre nós e distribuir palavras de sabedoria com base nessas suposições. Jesse balançou a cabeça, trabalhando em algo em sua mente. "O quê? Diga-me. " Jesse colocou a maçã sobre a mesa e disse. "Eu não sei. Parece estranho você estar falando sobre nós com uma mulher próxima a você, mas ela não sabe nada a respeito. " Minhas sobrancelhas se juntaram. "Por quê?" "Algumas coisas que você precisa para se manter protegida, sabe? Algumas coisas que você apenas não compartilha com ninguém. Você escolhe as pessoas em sua vida, com as quais você se abre e fala sobre as coisas sagradas, porque aquelas são as pessoas que realmente investem se se preocupam com sua vida. Qualquer pessoa com quem você conversa estará ansiosa para dar-lhe conselhos, mas elas realmente se interessam e tem consideração? Ou estão simplesmente deixando as suas próprias experiências e preconceitos moldarem os conselhos que serão dados? " Deixei tudo isso digerir antes de responder. "Não deve? Quero dizer, não somos todos moldados por nossas experiências e preconceitos?" "Sim, claro, e alguém que realmente te conhece e te ama vai lhe dar conselhos, mas será depois de levá-la em consideração e não a si mesmos ". Bem, uma porcaria. Que fez um monte de sentido.

"Eu suponho que não devemos nos surpreender que você tenha dado isso para me fazer pensar muito. " "Eu dou tudo um monte de pensamentos. Especialmente, quando eles estão relacionados a você e a mim ". "Eu sou tão preguiçosa até para menores raciocínios", eu murmurei, rasgando um canto de uma das barras de bordo de Jesse, o canto sem bacon. "Não, você não é. Eu sou apenas um pensador mais paranoico. " "Talvez um pouco." Eu belisquei o ar na frente dele, fazendo-o rir. "Venha aqui." Ele me beijou suavemente, quase um beijinho, mas tão bom. "Só tome cuidado para não se abrir demais. Isso é tudo que estou dizendo. Na verdade, isso é o que eu deveria ter apenas dito, ao invés de dar-lhe uma apresentação de cinco minutos". "Espere, você agora está me dizendo para não me abrir muito? É este o mesmo cara que, nem mesmo um ano atrás, estava me perseguindo por dois meses seguidos para fazer abrir meu coração? " Jesse fez uma pausa e então me olhou. "Eu estou dizendo que há extremos em cada extremidade da abertura de um espectro. Estar aabrir-assim-seus-cérebro é estar em cursopara-uma-queda-livre.É apenas tãopouco saudável como se abrir para ninguém ou para si mesmo." Puxei um pedaço de barra de bordo e batiem minha boca, dando as palavras de Jesse algum pensamento. Eu já conhecia o seu ponto de vista e sempre estive ao lado dele, mas desta vez eu não poderia ficar completamente a bordo com ele. Conversei sobre Jesse com amigos e

conhecidos, porque ele desempenhou importante na minha vida.

um

papel

tão

O que eu poderia fazer se aquelas pessoas se oferecessem para ouvir e falar? Rechearia suas bocas com meias? Grampearia minhas mãos sobre minhas orelhas e ir embora? Não. As pessoas gostavam de dar conselhos, era parte da natureza humana. Como diz o ditado, as opiniões são como idiotas, todo mundo tem um. E se alguém oferecer um conselho equivocado? Simplesmente, eu não tenho que ouvir e deixar isso afetar meu relacionamento com Jesse. Eu não estava fazendo isso. . . Ou tinha? Tudo ficou um pouco embaçado, quanto mais eu pensava sobre isso, então decidi encerrar este assunto e retornar com ele mais tarde. Muito pensamento, os beijos ainda não eram suficientes. "Parece que estou destinado a ser insalubre, não importa o que eu faça. Acho que preciso de ajuda ", eu provoquei, embora apenas parcialmente. Todo mundo precisava de um pouco, ou no meu caso, muito, de ajuda para passar pela vida. "É por isso que estou aqui. Estou aqui para ajudá-la quando e se você precisar dele ". Torci na cabine para ter certeza de que estava olhando diretamente para ele. "Você sabe que isso vale para os dois sentidos certo? Estou aqui para ajudá-lo quando e se você precisar dele. E, talvez, até mesmo se você não admitir que precisa de ajuda. Eu vou fazer isso de qualquer maneira, porque sou assim, toda agressiva"

Minhas palavras fizeram rugas na testa de Jesse, assim como eu esperava. Eu deveria ter apenas me inclinado e o beijado. Beijá-lo para que voltasse a respirar. O beijado até que ele se esquecesse de quem era e de onde ele era. Eu deveria ter, mas o momento passou por nós quando a porta se abriu novamente. "Isso teria sido um baita de um beijo", Jesse disse, seus olhos caindo para a minha boca. "Provavelmente o beijo para acabar com todos os beijos." Joguei junto. "Coma suas barras de bordo de bacon e eu vou ajudar os clientes, e, então, talvez possamos continuar de onde paramos."Eu pisquei quando deslizei para fora do estande. Jesse gemia como se estivesse sendo torturado. Eu ri e olhei para o título do cliente em nossa direção. "Ei, você, depressa." "Eu diria que eu estou demasiadamente atrasada", respondeu Mar, inspecionando os saquinhos vazios sobre a mesa. Observando sua aparência, percebi que ela tinha tomado banho. Bem, o cheiro também era um bom indicativo. O abrigo para mulheres, próximo daqui, abria suas portas uma vez por semana e cedia chuveiros, almoço e atividades de lazer para os sem-teto da cidade. Eu olhei para cima e disse a Mar sobre isso. Ela estava frequentando o abrigo durante as últimas semanas. Eu acho que as chuveiradas semanais era a única razão, pela qual Sid permitia que ela entrasse na loja. "Não se preocupe. Nós salvamos alguns. E este é um grande momento, porque realmente quero que você conheça alguém."

"Quem? O menino que eu estive te avisando e me estabelecendo contra? Claro, vou encontrá-lo. Eu vou dizer a ele que desapareça, a menos que queria ter o seu futuro arruinado." Minha boca se abriu em choque. Mar tinha dito algumas coisas estranhas durante semanas, após conhecêla, mas nunca algo tão cruel. Jesse, que estava de volta ao trabalhando com a maçã, foi olhando duro da cabine. Obviamente, suas palavras tinham o chocado tanto quanto a mim. "Hum. . . talvez você deva sair, Mar? " Eu não quero maltrata-la, mas eu faria, se ela não deixasse escolha. "Não. Por que não? " Olhei para Jesse, que estava se torcendo lentamente em seu assento. Quando seus olhos se encontraram com os de Mar, toda a sua cara caiu e se transformou em cinza branca. Suas mãos se curvaram em punhos e parecia que ele tinha parado de respirar. Ele não apenas a olhava como se estivesse olhando para um fantasma. . . parecia que ele estava olhando para o diabo. "Qual é o problema com você, rapaz? Mudo, como que você olha? Ou você sabe que estou certa e não vai fazer nada além de arrastar a garota para baixo com você? " "Mar. Saindo. " Fiz sinal em direção à porta, mantendo um olho em Jesse. Ele ainda estava congelado, mas ele piscou por diversas vezes como se estivesse tentando limpar sua visão. Quando ele parou de piscar, vi que Mar ainda estava pairando na frente dele, ele saiu do assento tão rápido que era um borrão. Seus olhos caíram nos de Mar quando ele se lançou

para longe dela, mantendo o máximo de distância que podia. Então, dirigiu-se para a porta. "Jesse!" Eu chamei, mas era como se ele não pudesse me ouvir. Era como se eu nem estivesse ali. Ele estava em um outro mundo e mesmo eu não poderia chegar até ele. "Jesse, pare!" Ele empurrou a porta e começou a correr, no momento em que ele estava fora. "Jesse? É esse o nome dele? " Balancei a cabeça automaticamente, mordendo meu lábio. Lágrimas já estavam brotando. Eu não tinha ideia do que tinha acontecido ou como resolver isso. Mar bufou. "Mundo pequeno. Eu tinha um filho chamado Jesse. Ele era tão inútil quanto o seu Jesse, então eu suponho que temos algo em comum ". Minha respiração ficou presa ao mesmo tempo e minhas pernas cambalearam. Algo me atingiu com tanta força, que eu quase caí de joelhos. Algo tão intenso, que precisei envolver meus braços em volta do meu estômago. Algo me disse por que Jesse tinha acabado de se comportar dessa maneira. "Sea? Que idade tem o seu filho?" Mordi o interior da minha bochecha e me concentrei no local de onde Jesse tinha acabado de sair, porque não conseguia olhar para ela. "O inferno se eu sei. Me livrei dele anos atrás ", ela estalou. A bile se levantou na minha garganta. Senti os pedaços de bordo barrar implorando para sair. Tive que me segurar na borda da mesa para não cair. Oh meu deus. O que eu tinha feito? "Quantos anos ele tinha quando você. . . quando você. . . "

Eu não poderia me fazer repetir tai palavras: ". . . o viu pela última vez? " Do canto do meu olho, eu vi a cabeça de Sea começar a sacudir. "Cinco anos de idade." Foi quando eu o perdi. O meu jantar, as lágrimas que estava segurando, a compostura, a minha força. Eu perdi tudo ali mesmo no chão da Mojo Donuts.

CapítuloDEZOITO

Eu sabia da escuridão em minha vida. Isso, porém, isso era completamente diferente. Depois que Sid me tirou do chão no Mojo, ele teve que me segurar. Assim que vi o rosto de Sea, a minha força aumentou em meus músculos dez vezes. Acho que foi uma coisa boa Sid me prender aqui. Se Sea tivesse chegado em minhas mãos, não sei o que teria sido capaz de me parar. Eu não sabia os pequenos detalhes sobre o abuso que Jessesofreuquandorapaz, mas tinha o suficiente para saber que as pessoas que tinham feito essas coisas para ele, deveriam estar cumprindo sentenças de vida ou apodrecendo numa desmarcada sepultura. Meus punhos queriam lidar com uma certa sentença, em seguida, mas depois de gritar que eu tinha sido possuída pelo o homem-escuro ou alguma outra merda louca –Sea correu para fora doMojo Eu sabia que ela não tinha a menor ideiado por que me transformei em uma pessoa selvagem querendo envolver meus dedos em seu pescoço. Ela não sabia que o jovem homem que insultou, era o bebê que ela tinha dado à luz ha 20 anos atrás. Eu sabia que quando ela olhou em seus olhos, a mesma centelha de reconhecimento de que brilhou em Jesse não estava nos dela. Ela não tinha sequer reconhecido que a carne e o sangue de quem ela tinha abusado, estava em sua frente. Aquilo ali, o fato dela ter esquecido o rosto da pessoa que

nunca seria capaz de esquecer o seu rosto, me enviou sobre a borda. Isso foi quando Sid quase perdeu seu poder sobre mim. Uma vez que Mar tinha ido embora, me acalmei, embora não muito. Depois de dizer a Sid que aconteceu uma emergência e eu precisava sair mais cedo, peguei minha bolsa e liguei para Jesse. Devo ter chamado perto de uma centena de vezes, mas não obtive resposta. Assim que seu correio de voz atendia, eu rediscava. Eu fiz isso durante todo o passeio de bicicleta para o meu apartamento. Eu sabia que era improvável que ele estaria lá, mas pelo menos eu poderia abandonar minha bicicleta e pegar emprestado com Alex o El Camino para minha busca. Tentei manter minha mente focada no passeio, evitando buracos e obter uma resposta de Jesse, mas não conseguia parar de pensar em Mar. Não podia compreender como a chance minúscula de que a mãe que abusara do meu namorado, uma lunática desabrigada, veio adentrar na minha vida. Eu tentei ficar longe daqueles pensamentos, mas não podia deixar de me sentir como uma merda, aonde quer que eu fosse. De que outra forma eu poderia explicar o que tinha acontecido? A coincidência? Um pequeno mundo? Nenhuma das duas. Isso já havia acontecido, pois as desagradáveis coisas do universo foram atraídas para mim. Embora a minha opinião sobre mim mesma tenha mudado consideravelmente, isso não significava que acreditava completamente. Eu tinha trazido isso para Jesse, porque eu era. . . amaldiçoada. Eu a trouxe sobre ele, porque ia deixar alguém que não sabia nada a respeito da minha vida, aproximar-se tanto e, ainda, conseguir um lugar cativo na primeira fila dos

“amigos íntimos” e das coisas especiais. Eu havia me aberto muito, e como Jesse havia dito, isso se voltou contra mim. Mas o meu erro não tinha me machucado do jeito que tinha machucado ele. Eu me senti como uma mini bola de demolição que estava indo trabalhar na destruição dos meus ossos, um a um, depois órgão após o outro, mas eu sabia que, depois de testemunhar o olhar no rosto de Jesse, que a minha dor não era nada comparada à sua. Eu o tinha esmagado. Ele tinha sido arruinado. Tentei empurrar para longe todos os pensamentos da minha mente, na mesma velocidade em que pedalava pelo complexo de apartamentos. Precisava me concentrar em encontrar Jesse. Isso era tudo o que importava. Encontrálo e lhe oferecer todo o conforto que ele aceitar de mim naquele momento. Eu não me preocupei em trancar minha bicicleta. Apenas corri para a porta, mexendo em torno das minhas chaves. A porta se abriu antes que eu pudesse colocar minha chave na fechadura. Alex puxou-me para dentro, olhando frenética. "Oh, Deus, Rowen. Eu estava me preparando para ligar para você. Merda, eu não sei o que está errado. Eu cheguei em casa há poucos minutos atrás. A porta da frente estava aberta, então pensei que, talvez, alguém tivesse nos assaltado “Meu coração estava na minha garganta, quando deixei Alex e corri através do apartamento. "Eu estava verificando todos os quartos, todos os armários. . . e foi aí que eu o encontrei.” "Ele ainda está aqui? Onde está Jesse? " A cabeça de Alex balançou quando ela apontou para a corredor.

"Em seu quarto. Algo está errado, Rowen. Ele não está dizendo nada. Eu acho que ele nem me reconheceu quando o encontrei. Eu estava prestes a ligar para o 911. " "Eu estou com ele, Alex. Obrigado. " Dei-lhe um rápido abraço de lado antes de correr pelo corredor. "O que há de errado, Rowen? O que está acontecendo? " "Eu vou explicar mais tarde," eu disse, porque, mesmo que quisesse explicar tudo completamente, não havia tempo para isso. Eu precisava chegar a Jesse. Precisava saber se o dano que eu tinha, a contragosto, infligido poderia ser desfeito. Parei apenas tempo suficiente fora do meu quarto, para tomar uma respiração profunda. Eu sabia que seria necessário, poisnão sabia quando seria capaz de respirar profundamente novamente. Ao entrar, não precisei fazer a varredura no quarto para encontrá-lo. Meus olhos encontraram os dele, como se eles fossem treinados para encontrar mais nada. O que eu vi,fez-me desejar nunca ter nascido com o dom da visão. Eu juraria que atravessar a vida cega, seria melhor do que ter que conviver com essa imagem de Jesse. Ele foi se pressionado firmemente no canto de trás do meu quarto, de costas. Sua cabeça estava enrolada em seus joelhos dobrados e os seus braços estavam moles ao seu lado. Ele não estava se movendo. O único sinal de vida foi à ascensão e queda infinitesimal a sua volta. "Jesse?" Eu dei um passo hesitante para a frente. Ele não se mexeu. Não houve resposta. Onde Jesse foi, eu precisava trabalhar o meu caminho em sua direção. Não podia deixá-lo ficar sozinho. "Jesse, sou eu. Rowen. " Ainda nada.

Sufocando um soluço, desgrudei meus pés e fui às pressas em sua direção. Eu não tinha certeza de como ele reagiria ao meu toque, ou se ele reagiria a ele em tudo, mas eu tinha que colocar meus braços ao redor dele. Eu tinha que segurá-lo como havia me segurado tantas vezes, quase como se estivesse segurando os dois juntos. Agachei-me ao lado dele e fugi para o canto, até que meu corpo estava pressionado ao lado do dele. Lentamente, coloquei meus braços em torno dele e arrastei-o para perto. Era difícil descrever, porque ele ainda tinha seis metros e duas centenas de quilos de músculo e ossos, mas de alguma forma Jesse estava . . . frágil. Pela primeira vez e que eu esperava que fosse a última vez. Havia lapsos de fraqueza momentânea, e então não era mais frágil. Sentia como se uma rajada de vento o soprasse para longe de mim. "Jesse. Volte para mim." Eu estava tremendo, para manter minhas emoções contidas. "Por favor. Eu amo você. Você está seguro. Somente. . . volte para mim, preciso de você. " Um soluço saiu furtivamente na última parte e outro estava a ponto de sair, quando o corpo de Jesse se encolheu. "Rowen", ele sussurrou enquanto um braço me rodeou. Seu corpo inteiro estava tão tenso que parecia como se alguns de seus músculos estavam prestes a estourar através da pele, mas eu suspirei de alívio diante de uma só palavra. Este foi o som mais incrível que eu já ouvi, durante toda a minha vida. Jesse estava de volta. Onde quer que ele tenha ido, qualquer que seja a escuridão que o aprisionava, ele estava de volta.

"Oh meu Deus! Você está bem? Espere. Questão estúpida “Colocando meu queixo sobre sua cabeça, eu o segurei firme e o balancei em meus braços. "O que posso fazer? O que você precisa? "Eu não sabia o que dizer, e na minha perda de saber exatamente o que dizer, eu acabei incapaz de calar a boca. "Só isso." Sua cabeça ainda estava enrolada em seu joelhos, mas seu corpo estava relaxando, pouco a pouco, com cada segundo que se passava. Quanto mais ele relaxava, mais apertado meus braços ficavam. Quando finalmente levantou a cabeça, seu olhar se desviou do meu. Seus olhos não demonstravam que ele estava chorando, mas parecia diferente. Quase. . . oco. Vazio. Eu teria preferido ver devastação ou raiva. "Eu não deveria ter fugido assim. Eu não deveria ter deixado você sozinha. Eu sou, desculpe. "a voz de Jesse estava tensa, quase rouca, como se fosse uma luta cada palavra se formar. Eu balancei minha cabeça de um lado para o outro. "Por que você está se desculpando comigo? Eu sou o única que precisa se desculpar. Eu sou o única que tem a necessidade de se desculpar com você, para o resto da minha vida." Coloquei minha mão em seu rosto, tocando o polegar no canto de seus lábios. "Eu sinto muito, Jesse. Eu estraguei tudo. Eu estraguei até um grande momento. Eu não tinha ideia disso. . . essa mulher. . . foi sua mãe biológica. " "Não use essa palavra. Por favor, não use esse palavra. " Devo ter parecido confusa. "Aquela mulher nunca foi uma mãe para mim. Ela nunca demonstrou um pingo de amor ou compaixão ou carinho.

Ela não merece esse título. Mesmo com o 'nascimento' precedendo-o. " Olhei para o homem mais incrível do mundo. Um homem que me mostrou o amor sem paralelo. Ele trabalhou duramente, é respeitado e tinha um coração maior do que o estado gigante em que vivia. Olhei para um homem excepcional que tinha sido ferido por pessoas terríveis. A injustiça de tudo isso me deixou tão louca que eu queria bater em alguma coisa. Queria atingi-lo até que meus dedos sangrassem e minhas lágrimas fossem embora. Eu sabia das leis da massa esférica em que vivemos, sabia por que tinha tentado quebrar com cada uma delas, sem exceção, e falhei. Eu sabia que a regra era de que a vida não era justa e era uma idiota por esperar algo diferente, mas Jesse Walker no mundo, deveria ter sido a exceção. Pessoas que eram tão boas e que não pareciam que estavam em nosso mundo, não deveriam ter sido punidas pelas nossas regras hediondas. Eu queria bater em alguma coisa. . . Então, enrolei os dedos mais profundamente em Jesse e deixe que tudo saísse. "O que eu posso fazer?" Ter nenhuma pista de como aliviar a sua dor era quase tão ruim, quanto saber que eu era a responsável por isso. "Somente. . . deixe-me entender tudo isso por um tempo. Deixe-me tratar-me antes de você começar a disparar perguntas, porque tenho certeza que você tem centenas. " Eu tinha centenas. Possivelmente milhares e foi muito duro conceder a este pedido, mas teria que aceitar. "Você quer que eu vá?"

O pensamento me fez mal. Eu não queria deixá-lo Eu não tinha certeza se eu poderia, mas se é isso que ele precisava, eu só tenho que ceder. Eu trouxe essa bagunça sobre ele, eu faria o que fosse preciso para limpá-lo. Se ele ainda pode ser limpo. . . "Não. Fique. " O braço em volta de mim me apertou e eu respirava o meu segundo suspiro de alívio, depois de cinco minutos. Sentamos assim por um tempo, ou talvez não fosse tão longo assim. Eu não poderia dizer. Eu tinha perdido toda a compreensão de tempo. Tantas perguntas voaram em minha mente; tantos que quase estourara livres. A única coisa que deslizou livre, a única coisa que eu não conseguia segurar, foi: "Eu sinto muito." "Não, Rowen. Isso não é culpa sua e não é sobre você. Trata-se de mim e de lidar com " Jesse suspirou, parecendo que ele estava lutando para encontrar as palavras: "Estou lidando com algo que pensei que tinha deixado para trás.. . " Ele teve que parar novamente. Seu peito foi subindo e descendo duro novamente e seu rosto estava torcido na dor. Eu beijei o ponto abaixo de sua orelha. "Está tudo bem, Jesse. Eu posso lidar com isso. Você pode me dizer o que quer que seja. " Eu estava indo para adicionar mais, mas um par de elevada vozes chamou minha atenção. Eles foram crescendo mais alto. Alex não parava de dizer que agora não era um bom tempo, que agora era um momento muito ruim. Quando eu decifrei a outra voz, eu engoli. Era tarde

demais para correr para a porta e trancá-la. Não que isso fosse ter parado Jax. "Acalme-se, Alex. Não estou aqui com uma motosserra. Eu só estou aqui para falar com ela. " A cabeça de Jesse estava chicoteando até o momento em que Jax invadiu o quarto. Momento ruim. "Oh, bem, com certeza. O namorado está na cidade. Isso explica por que você está evitando minhas ligações. " "Que diabos você está fazendo aqui? E quem inferno você pensa que é para ir entrando no meu quarto? Por que você não dá o fora?" Aparentemente, eu era o inferno levantando um tipo de humor. "É bom ver você também, Cupcake". O corpo de Jesse endureceu. "Jax, eu não tenho nada contra você, mas eu estou prestes a fazer. Rowen pediu-lhe para sair. Quer ser um homem e ouvir ela, ou eu vou ter que ser o homem para nós dois e mostrar-lhe o caminho. " A voz de Jesse era baixo e nivelada, tornando-se mil vezes mais assustadora do que se ele estivesse gritando. "Calma, Cowboy. Eu não faço a abastecida coisa de testosterona da intimidação e dos olhares, você já esteve no meio de algo hoje. " Jax olhou propositadamente para as roupas manchadas de negro de Jesse. "Jax. Saia ", parada eu ordenei. "E, confie em mim, serei eu a te colocar para fora ou você vai desejar que Jesse chegue em você em primeiro lugar? " "Não".

Jesse ficou ao meu lado e cruzou seus braços. Ele tinha crescido uns cento e oitenta metros, se compararmos sua postura a alguns momentos atrás. "Para baixo, rapaz. Isso é com a menina. "O sorriso de Jax enrolado em diversão, como se ele estivesse nos inspecionando. "Só tenho uma perguntinha para você e então vou estar feliz para me apresentarem à porta. " Eu sabia qual era essa pergunta. Sabia que as palavras prestes a virem da boca de Jax iriam desfazer Jesse tudo de novo. Sabia que minha traição somada atê-lo o colocado face a face com o abusador da sua infância, poderia enviar Jesse para outra pirueta, ainda pior. "Jax. . . "Eu dei a minha cabeça uma pequena trepidação e implorei com os meus olhos. "Não faça isso." "Você já decidiu se quer estágio ainda, Rowen? Quanto tempo você acha que o museu vai esperar? Afinal de contas, isso é muito, muito a oportunidade de uma vida e há dezenas, se não centenas, de candidatos em linha atrás de você. " O sorriso de Jax ainda estava no local. Depois desse golpe, eu normalmente queria-lhedar um tapa forte em sua cara. Em vez disso, me sentia vazia. Completamente e totalmente esgotada de tudo. Isso provavelmente tinha muito a ver com a maneira que Jesse estava olhando para mim. Não como traição, mas com confusão. "Você tem um estágio?" "Eu não aceitei isso ainda." Eu estudei o chão, incapaz de olhá-lo nos olhos.

"Quando você se inscreveu?" Descruzou os braços e ele entrou na minha frente. Nenhuma das respostas seriam fáceis, então obrigueime a ser honesta. "No início do ano letivo. " "A primeira semana do ano letivo", opinou Jax. Eu olhei para cima o suficiente para encará-lo, na verdade, mais o ombro de Jesse. "Por que você não me contou?" "Provavelmente porque ela estava com medo que você não fosse apoiá-la. " Eu poderia ter me sentido como um balão furado, mas assim Deus me ajude, se Jax abrir a boca para dizer algo como isso de novo, eu poderia encontrar a força para dar um soco quadrado em sua boca sorridente. "Não era porque estava com medo que você não fosse me apoiar. Eu estava com mais medo do que significava e o que poderia acontecer se eu aceitasse. " "Eu não entendo o que você está dizendo, Rowen. Exatamente por que você não me conta. . . Porque você estava com medo do que poderia acontecer? O que você estava com medo de acontecer? " A mão de Jesse se estabeleceu na curva de meu pescoço, fazendo-me olhar para ele. Eu não podia, apesar de tudo. Eu não conseguia olhar nos olhos dele e dizer o que eu precisava dizer. "Eu estava com medo de estar acontecendo. Eu estava com medo de consegui-lo. Eu estava com medo de você descobrir e se sentir traído. Eu estava com medo do que poderia acontecer com a gente, se tomasse o estágio. " Eu estava virando uma bagunça incoerente. "Eu estava com medo de tantas coisas ".

"Hey, está tudo bem. Nós vamos resolver isso ", Jesse me tranquilizou quando deveria ter sido a única tranquilizálo. "Se você pegar o estágio, quando você começa? " Fiz uma pausa. Essa foi a pior parte. Eu sabia que esta seria a parte mais difícil para ele a aceitar. "O dia depois que as aulas acabarem", disse Jax quando eu fiquei quieta. Jesse olhou para trás por cima do ombro, provavelmente encarando Jax da mesma forma que eu queria. "E quando isso acaba?" Jesse me perguntou, tentando manter o seu nível de voz. Eliminei o pensamento. Essa resposta seria a pior parte. "Um dia antes das aulas começarem, no outono." Eu não estava focada mais em Jax. Tinha esquecido que ele estava lá. A única coisa que tinha a minha atenção era Jesse. Meu olhar se levantou lentamente até que meus olhos travaram com o seu. O que eu vi neles sugou o oxigênio dos meus pulmões. "O verão inteiro?" Uma fração de sua expressão ainda estava esperançosa, como se ele estivesse esperando por mim para corrigir Jax. Eu tinha mentido por omissão durante todo o ano. Eu não ia mentir para seu rosto. "O verão todo." Minha voz era tão pequena como eu me sentia. Esse último pedaço restante de esperança deixava o rosto Jesse. Baixando o olhar, a mão de Jesse caiu de meu pescoço. Ele beliscou a ponte de seu nariz e fechou os olhos. Ele tinha ido de um pesadelo para o outro e eu era a única responsável por trazê-lo para o portal de cada um.

"Eu preciso ir embora", Jesse partindo para a porta.

anunciou

de repente,

"Espere. Não vá. " Eu agarrei seu braço. "Fique e vamos conversar sobre isso, Jesse. " Eu tentei segurá-lo, mas os meus esforços não eram nada quando Jesse mudou de atitude. "Não, Rowen. Eu não quero falar sobre isso agora. Eu não posso. " Ele continuou em direção à porta, recusando-se a olhar para mim. "Jesse-" "Não, Rowen. Só não. " Ele fez uma pausa e me deu um breve olhar. O que eu vi em seu rosto era algo que eu nunca esquecerei. Nunca. "Estou perdendo sozinho."

tudo.

Devo

ganhar

algum

tempo

Não queria deixá-lo ir. Eu queria jogar me na porta e mantê-lo em cativeiro, se eu tivesse que fazer. Eu não queria deixá-lo ir, porque algo me aterrorizava, tinha a sensação de que caso Jesse saísse pela porta do meu quarto, ele nunca mais andaria nele novamente. Seria a última vez que eu o veria. Eu não queria deixá-lo ir. . . mas eu precisava. Eu sabia que não queria deixá-lo ir por razões egoístas. Não quero que ele vá, porque isso era o que eu queria. Meu egoísmo tinha feito suficiente. Tinha feito mais do que o suficiente. Eu tive que deixá-lo ir, porque era isso que ele queria. Eu deixei-o ir, porque isso era o que era melhor para Jesse.

Foi uma das coisas mais difíceis que eu já tive que fazer. Assim que minhas mãos caíram de seu braço, Jesse continuou em direção a porta, passando por Jax. Jesse não disse mais uma palavra. Ele nunca ainda olhou para trás. Era como se ele já tivesse me colocado atrás dele, como eu sempre temi que ele fizesse, e amanhã, ele não seria capaz de se lembrar sequer meu primeiro nome. Eu sempre soube que esse dia estava chegando. Tanto como eu tinha tentado exterminar esse medo, tinha sempre o espreitado logo abaixo da superfície. Eu sempre soube que seria a responsável por nos separar porque é isso que eu fiz e era nisso que eu era boa. Não importa o quão duro eu tentei ser algo mais, algo melhor, não poderia manter a parte destrutiva de mim totalmente contida. "Boa viagem, cowboy." Jax jogou uma saudação pelo corredor com o mesmo sorriso estúpido. Enrolei os punhos ao meu lado. A noite tinha sido um doente, espiral descendente. Poderia muito bem manter com a tendência. Jax olhou para mim enquanto eu marchava em direção a ele, estava possessa. "Se você não quer deixar o apartamento com o corpo num saco, é melhor você dar o fora, agora. " Antes de Jesse, eu nunca tinha visto, uma única vez, um carase afastar tão rapidamente quanto Jax.

CapítuloDEZENOVE

Se eu não tivesse um calendário para me lembrar da data, eu teria jurado que uma década tinha se passado naqueles poucos dias desde Seattle. Eu pensei que tinha conhecido o inferno no mês passado; Eu pensei que tinha conhecido o desespero como um jovem rapaz. Eu estava errado. A rodante montanha russa de emoções em que eu estive nos últimos três dias, não foi como nada que eu tenha sentido antes. Senti minha vida inteira num estado de limbo. Tudo o que sentia no ar; nada estava certo. Eu senti como se estivesse perdendo tudo com que eu me preocupava, um pedaço de cada vez. Era como uma morte lenta. Uma pausa rápida e clara teria sido muito mais fácil. Vendo a mulher que tinha dado à luz a mim tinha sido... Bem, não havia palavras para descrever isso. Tinha sido como viver um dos meus pesadelos. Cinco segundos olhando para o rosto dela havia me reduzido a esse mesmo medroso, menino perdido que tinha sido anos atrás. Cinco segundos de estar ao seu redor tinha sido suficiente para me perder. Eu não conseguia nem me lembrar como eu tinha chegado ao apartamento de Rowen, nem podia me lembrar quanto tempo tinha passado. Tudo, desde o tempo que eu tinha escapado de Mojo até quando Rowen me

encontrou estava na escuridão. Eu não me lembrava de nada disso. Rowen me trouxe de volta. Ela foi a o pedaço de esperança que eu agarrei na minha escuridão, e ouvir sua voz e sentir seu toque tinha sido suficiente para romper as paredes negras que me cercam. Ela me salvou naquele momento. Apenas para me quebrar alguns momentos mais tarde. "Esclareça uma coisa para mim, Walker. Você está mais bravo com ela porque ela se candidatou ao estágio, mentiu para você sobre isso, ou por que ela não vai estar aqui para o verão como o planejado? " Garth perguntou do outro lado da fogueira. Nós estávamos no turno da noite, novamente, e eu pensei que ele tinha adormecido por um tempo. "Eu não quero falar sobre isso, Garth," eu respondi, mudando para uma posição mais confortável. "Caso você tenha perdido as últimas cinquenta vezes hoje, eu já te disse isso." Depois de deixar o apartamento de Rowen e lembrado que o meu caminhão estava a poucas centenas de quilômetros a leste, eu tirei meu telefone e fiz o impensável: chamei Garth Black para um favor. Ele dirigiu a noite toda, me pegou no posto de gasolina que estava acampado e conseguiu manter a boca fechada para a primeira metade da viagem para casa. A segunda metade, ele não tinha sido capaz de manter a boca fechada e eu respondi muitas de suas perguntas. Eu só disse a ele sobre o estágio de Rowen, mas me arrependi por ter dado tanta informação. Ele não parou de bancar o psicólogo de farmácia desde que tinha chegado de volta ao Willow Springs. Felizmente, meu pai e minha mãe tinham dado uma olhada na minha

cara quando eu entrei pela porta da frente e não dispararam pergunta após pergunta. Eles me deixaram ter o espaço que eu precisava e me deixei voltar para a minha rotina diária. Eles iriam fingir comigo, mas apenas por pouco tempo. Eu esperava ser acampado no balanço da varanda pela mamãe, ou que o papai me convidasse para ir à pesca, em qualquer dia. Eles estavam me dando espaço, mas eles não estavam bem em varrer e manter a sujeira para debaixo do tapete. "Claro que você quer falar sobre isso. Você é Jesse porra Walker. Você falaria seu caminho através da lista telefônica se você pudesse ter alguém para ouvi-lo." "Deixe-me esclarecer. Eu não quero falar com você sobre Rowen." Eu evito dizer o nome dela tanto quanto eu poderia. Cada vez que eu digo isso, eu sinto a maneira que eu fiz então: como uma faca tinha sido fincada através de cada um dos meus pulmões. Eu não tinha tentado entrar em contato com ela ainda, porque eu não sabia o que dizer. Eu disse a ela que precisava de tempo para trabalhar algumas coisas, e eu ainda não tinha trabalhado nada. Eu não podia chamá-la apenas para dizer "oi" e não esperar que ela fizesse perguntas. Então, eu não tinha procurado ela ainda, mas ela não tinha tentado chegar até mim também. Eu não sei por que ela não tinha. Talvez ela estivesse fazendo o que eu pedi e me dando o espaço solicitado. Talvez ela estivesse com raiva de mim pelo assalto naquela noite, que, por sinal, tinha todo o direito de ficar chateada. Talvez ela se sentisse culpada pelas coisas que tinham acontecido. Talvez ela esteja como eu. Havia dezenas de “talvez”, mas não saber foi o mais difícil de suportar.

"Por que não? Eu sou a pessoa perfeita para falar, porque eu não falo com ninguém. Você não tem que se preocupar comigo fazendo fofoca como uma senhorinha de idade. Eu sou capaz de oferecer uma imparcial perspectiva de terceiros que você, meu amigo, não é capaz de obter por conta própria." Eu suspirei. Garth não era a primeira pessoa que eu escolheria para contar um problema, mas ele era a única pessoa a quilômetros, e eu sabia por experiência própria que não iria calar a boca até que eu diga-lhe algo. "Não estou bravo com ela, Garth. Eu estou mais bravo com a situação." "O que diabos isso quer dizer?" ‘Eu estou bravo com a situação’." Isso soa como uma mentira passiva agressiva ou algo assim. " Tanto para uma justa, opinião imparcial. "Eu não estou bravo com Rowen por fazer o estágio. Eu não vou ficar louco se ela optar por aceitá-lo. Eu não vou nem ficar bravo se isso significa que não vamos nos ver durante o verão." "Um verão inteiro sem sexo? E isso não faria você quebrar algo em pedacinhos?" Garth arqueou uma sobrancelha. "O inferno, Jess, eu estaria louco no seu lugar, se você tem o Charlie-Bravo todo o verão." "Charlie-Bravo?" Garth revirou os olhos. "A temida C.B." "Eu vou precisar de uma tradução, porque não estou captando." Outro rolar de olhos. "Cock-blocked. Charlie-Bravo é igual C.B. igual galobloqueado. Merda, Walker. Ter pausas."

"Se isso é tudo o que eu tenho a perder não tenho certeza, eu quero as pausas." "Bom, porque você com esses seus caminhos puritanosburro nunca vai alcançá-lo." Garth deslocou-se em seu antebraço e jogou uma pedra no fogo morrendo. "Você não está realmente furioso por ela fazer o estágio? Ou você não ficou furioso que ela aceitou, ou os dois? Vamos, Jess, isso é que você está me falando. Não há nada que você possa fazer para evitar de admitir isso para mim" "Não, eu realmente não estou bravo. Presente e tempo futuro." Eu adicionei quando testa de Garth franziu. "Eu acho que estou mais... Preocupado, por que ela não me disse." "Você tem certeza que somente a preocupação faz torcer o seu estômago e não a traição?" Eu precisava, agora, de um momento para pensar. "Não, é preocupação. E talvez um pouco de dor. Quero dizer, ela estava preocupada que eu não iria apoiá-la? Será que acha que eu estaria decepcionado com ela se ela assumisse o cargo? O que tem me preocupado é por que ela escondeu de mim em primeiro lugar." "Talvez ela não te contou, porque ela estava preocupada com isso." Garth apontou para mim. "Preocupada com sua vida, com a proposta e em machucar seu pequeno coração" "É sempre um prazer discutir estes tipos de coisas com você, Black", eu murmurei. "Jogue essa sua preocupação, ‘auto machucar’ fora”. Disse Garth, jogando outra pedra no fogo.

"Por mais que você queira negar, Rowen e eu somos cortados do mesmo tecido." Garth levantou a mão quando eu fui para interromper. "Me escuta. Meu ponto em dizer que sua menina e eu somos criaturas de criação semelhante é que entendo de onde ela estava vindo, quando decidiu não falar sobre o estágio. " Eu resisti à vontade de tapar os ouvidos ou me levantar e ir embora. Garth Black era tão profundo quanto uma poça. "No fundo, Rowen e eu somos tipos de auto aversão. Nós desprezamos a nós mesmos, por isso, quando a vida nos lança merda, nós aceitamos porque é o que nós merecemos. As pessoas que deixamos entrar, as pessoas que amamos, somos ferozmente protetores. Essas pessoas são dez vezes mais importantes para manter a segurança do que nós mesmos. Meu palpite é esse, por isso que Rowen não lhe disse. Ela não tinha certeza de que ela ia ficar o estágio. Por que fazer você se preocupar com algo que não era nem uma coisa certa? " Garth deu de ombros. "Quero dizer, isso é o que eu teria feito. Eu manteria a verdade longe de alguém se eu achasse que iria salvá-lo um pouco de dor. " Isso foi muito para processar. A sabedoria por trás das palavras e o fato de que elas tinham acabado de vir da boca de Garth Black. Garth riu. "Eu vou correr, Walker. E eu não vou parar. Caras como eu não foram feitos para se estabelecer." Foi quando um som familiar e assombrado rolou pelo vale. Garth explodiu, ao mesmo tempo em que eu . "Lobos"

Ele amaldiçoou, puxando suas botas. "Eles estão perto, também." Eu peguei a espingarda que mantínhamos guardada exatamente para esse tipo de razão, meu coração martelando. Ouvir os lobos uivando à noite não era incomum, mas ... ouvir seus latidos e chamadas quando eles caçavam, era algo que eu nunca tinha ouvido antes. "Eu vou pegar os cavalos" Garth disse, correndo em direção à Sunny e Rebel. Eles pararam seu pastoreio para olhar na direção dos lobos uivando. Foi quando eu ouvi o seguinte barulho. O familiar grito me irritou mais, do que ouvir lobos. O grito de uma vaca em perigo. "Sem tempo, Garth!" Eu gritei, correndo atrás dele. "Temos que ir agora!" Garth deve ter ouvido o mesmo barulho que tinha, porque, depois de uma pausa, ele correu em Rebel e estava jogando a perna por cima dele quando eu peguei. "Calma, Sunny." Ambos os cavalos estavam claramente na beira, mas eles eram pôneis de rancho, escolhidos porque não se coíbem de qualquer coisa, nem mesmo uma matilha de lobos chorando na noite. Agarrando sua juba, eu joguei minha perna por cima de Sunny. Uma vez que tirei a correia da espingarda em volta do meu ombro, conduzi Sunny após Garth e Rebel, que já tinha ido um bom cinquenta metros à frente. Rebel era um tanque, ele tinha força incomparável quando se tratava de um cavalo, mas todo aquele o músculo reduziu a velocidade. Não demorou muito para Sunny e eu o alcançar.

Os latidos estridentes, misturavam-se com o baixo grito da vaca, que foi ficando mais alto, por isso estávamos indo na direção certa. Eu conduzi Sunny mais rápido até que passamos à frente de Garth e Rebel. Eu não tenho um plano, eu não sabia se alguma coisa que eu pudesse fazer iria funcionar, mas ouvi algo clamando por ajuda. Isso é o que me impulsionou para frente. O céu estava claro e a lua estava cheia, exatamente o tipo de condições que um fazendeiro queria quando ouvia uma matilha de lobos por perto. Ser capaz de vê-los em cinquenta metros era melhor do que em cinquenta centímetros. Havia um punhado de lobos, quatro ou cinco eu podia dizer, mas o soberano havia se retirado. Um par de mandíbulas foram fincadas em torno de seu pescoço, enquanto os outros o rasgavam. E o som? O som que oanimal, com pouco mais de ano, estava fazendo, torceu meu estômago. Ele estava gritando, era choro abafado e úmido do fundo da garganta do lobo.

CapítuloVINTE

Eu não conseguia respirar direito. Este era apenas um dos poucos sintomas que eu experimentei desde que Jesse saiu há poucas noites atrás. Meu problema com respiração normalmente não deve ser o pior sintoma, mas era o mais óbvio. A cada dois segundos, eu era lembrada que meus pulmões não enchiam em sua capacidade como eles estavam acostumados. Além do problema em respirar, eu estava incapaz de dormir por mais de uma hora, eu comi um total de duas tigelas de cereal que Alex praticamente me forçou, eu caia em lágrimas por certas músicas de comerciais e eu não conseguia passar um lápis no papel, muito menos na verdade, fazer alguma coisa que contasse como arte. Ah, sim. Eu também me parecia com uma merda e me sentia como merda. A vida era uma merda de novo, e isto me aterrorizava. Eu estava um desastre. O maio desastre do universo Jesse não tinha tentado chegar a mim ainda. Sem telefonemas, sem mensagens de texto, e-mails, ou aparições surpresas. Eu sabia que isto significava que ele ainda estava trabalhando nas coisas que caíram sobre ele, mas realmente desejava que ele pudesse trabalhá-las, ainda

que mandasse uma mensagem de texto por dia. Apenas alguma pequena medida de garantia. Os acontecimentos daquela noite devem ter feito um abalo avassalador sobre ele. Eu sabia isto pelas palavras que ele disse, o jeito que ele olhou e a maneira como eu me sentiria se estivesse em seu lugar. Eu também sabia que uma pessoa não poderia lidar com tudo isto em poucas horas com interrogações perturbadoras sob um céu azul. Era algo profundo, escuridão que faz uma pessoa mergulhar profundamente na merda escura sobre si mesmo. Eu sabia a partir da experiência. Eu sabia disto desde quando vagava por minha própria fossa profunda, merda escura do último verão para sair vitoriosa do outro lado. Não era uma vitória permanente – cicatrizes como as que eu e Jesse tínhamos nunca desapareceriam – mas eram vitórias no entanto. Eu esperava – seja o que fosse que Jesse estivesse atravessando – que ele emergisse do outro lado logo, com a mesma medida de paz que eu tive com as minhas batalhas. Ou se ele não pudesse vencer por si mesmo, que ele me deixasse ajudá-lo. Meu cérebro sabia o que era o certo a fazer: dar-lhe espaço e deixá-lo fazer contato quando fosse a hora certa. Mas meu coração queria algo diferente. Eu pegaria meu telefone, meus dedos discariam seu número, tantas vezes eu me forcei a apagar os números da tela e caminhar longe do telefone. A noite depois de Jesse partiu, eu não tinha trabalho agendado, mas ainda assim eu fui. Eu esperei no estande da frente, meus pés batendo como se estivesse em velocidade, observando cada pessoa que passava. Eu não tinha certeza o que eu faria se eu visse Mar novamente, mas algo me disse que eu passaria pelo menos

uma noite na cadeia. Eu tinha sido legal com a mulher, a deixado entrar na minha vida. Eu tinha dividido meu almoço com ela e lanches de rosquinhas. Inferno, eu tinha achado um abrigo para mulher ela poderia tomar um banho e comer uma refeição quente. Eu tinha confiado nela. Eu estava tão, tão errada. Eu tinha confiado na pessoa que não merecia nada pelo que ela tinha feito a Jesse. Eu sem saber, tinha trazido o monstro do passado de Jesse de volta a sua vida, porque tinha sido ingênua. Eu não poderia saber que a mulher sem teto que eu teria conhecido num beco era quem abusou do meu namorado na infância...mas eu não poderia evitar de sentir como se eu devesse saber. Como eu poderia não saber que estava diante dos meus olhos os mesmos olhos que haviam assistido sua criança sofrer em suas mãos? Como eu poderia não saber isto? Então em adição ao resto dos meus sintomas de separação de Jesse, eu sentia uma culpa tão avassaladora que não seria capaz de me arrastar para fora da cama por três manhãs. Felizmente, Alex não tinha problemas em fazer isto por mime então tinha a questão do estágio e Jax estava impecavelmente em dia. Eu deveria ter sido a primeira a dizer para Jesse. Eu sei que deveria ter sido a primeira a dizer para ele meses atrás, logo quando me candidatei. Eu sei que ele poderia ter sido favorável. O pensamento de passarmos o verão separados teria nos matado, mas ele não seria nada mais que favorável que eu realizasse meus sonhos. Uma vez que ele apareceu no Mojo àquela noite, eu sabia que precisava dizer a ele. Eu sabia que não poderia mantê-lo distante. E então a impensada confusão com Mar aconteceu...

Como eu poderia dizer a ele, na mesma noite que ele ficou cara a cara com ela, que eu teria prestado para um estágio meses atrás sem dizer a ele e tinha descoberto que consegui passar? Inferno, o estágio nem estava no meu radar naquele momento. Nada além de encontrar Jesse e confortá-lo estava na minha mente. Eu estava no piloto automático encontrar-e-confortarJesse.Então, mal um minuto após Jesse voltar para mim, Jax explodiu e jogou a bomba do estágio. Pior momento da história dos maus momentos. Eu nunca vou esquecer o olhar no rosto de Jesse aquela noite quando ele olhou no rosto da mulher que tinha dado à luz a ele, e eu nunca vou esquecer o olhar em seu rosto quando ele achou que eu tinha mentido para ele. Nunca. Tanta traição, sim, eu senti aquele peso, também. Não da traição, mas do traidor. Após estar nas extremidades do aspecto trair, eu poderia confiantemente dizer estar de traidor era simplesmente muito ruim. No meu caso, talvez pior. Eu havia causado sérios danos à pessoa que eu amava, e isto era tudo que eu esperava evitar para Jesse. Acho que deveria ter sabido melhor. Os últimos três dias tinham sido os piores, não tendo contato com Jesse sendo o auge. Eu poderia ter ligado para Rose ou Lily. Até Garth ou Josie poderiam ser melhor que ficar sentada no “rádio do silêncio,” mas eu não tinha ligado também. Jesse tinha me pedido para dar a ele espaço; ligar para qualquer destas quatro pessoas próximas a ele pareceria como trapacear o sistema. “Ei, deprimida. Para de chorar no seu café e vá tomar um ar fresco.”Quem precisava ligar para alguém quando tinha o tipo de suporte ao alcance dos seus braços? Sim, isto era sarcasmo.

“Não, obrigada. Eu estou planejando desfrutar o dia fora. Divirta-se você com o ar fresco, apesar de tudo.” Eu estava sentada em uma das três cadeiras dobráveis em volta da mesa de cartas, também conhecida como jogo de jantar, encarando as cortinas fechadas. Eu estava atrás para me manter longe da luz. “Por favor me diga que você não vai terminar sendo uma daquelas garotas que deixam sua vida passar porque ela e o namorado tiveram uma briga. Por favor, pelo amor de Júlio, me diga que não vou ter uma colega de quarto, por todo ano, com flocos assim” Alex largou sua mochila no balcão e pegou um copo de café. Eu acho que era de manhã, horário de aula. Eu perdi a noção do tempo e quando as cortinas estavam fechadas, eu não tinha jeito de saber se estava claro ou escuro. “Eu não estou deixando passar. Eu só estou colocando em...segurando um pouco.” “Por quê?” ela perguntou, despejando uma montanha de açúcar em seu café. “Por quê? Por que, Alex?” Eu disse em descrença. “Você não ouviu uma única palavra do que eu disse nos últimos três dias?” Ela tinha sido o único ombro que eu tinha chorado desde que eu não pudesse ligar para ninguém em Willow Springs e Jax ainda estava na minha lista negra. “Bem, eu sei o que houve entre você e Jesse, mas por que isto merece colocar sua vida em espera? “Se ela tinha que perguntar, ela realmente não sabia nada do que havia acontecido. “Então o que? Você fodeu. Você fodeu um bom tempo.” Ela adicionou enquanto eu levantava uma sobrancelha.

“Nós somos humanas, Rowen. Uma fodida de tempo ocasional está escrita em letras finas. Você não pode apenas deixar passar, pausar, avançar, ou atrasar sua vida porque você cometeu um erro.” Ela bateu no balcão quando eu levantei a outra sobrancelha. “Quando você cometeu um grande erro.” “Não teria sido tão ruim se meu grande erro tivesse apenas me machucado, mas isto machucou Jesse de um jeito que eu tinha prometido num voto de silêncio de nunca mais iria fazer. Eu apenas não posso...não é fácil seguir em frente quando você devastou alguém que você ama mais do que a si mesmo.” “Acredite em mim. Se você ama muito alguém e forte o bastante, você vai cometer um estrago épico ou dois no caminho. Amar nos faz estúpido às vezes.” Alex disse, despejando uma tigela de cereal e leite. “Lide com isto.” “Eu não me sinto conformada.” Alex riu um pouco. “Eu não estou tentando confortá-la, boneca de porcelana. Eu estou tentando bater, para trazer você de volta para realidade.” “Então você está fazendo um ótimo trabalho. Eu sinto um tapa bem sucedido.” Eu esfreguei minhas bochechas assim que Alex deslizou a tigela na minha frente e me deu o olhar Coma ou Coma. Eu tinha tido aquele olhar direcionado a mim um bocado de vezes ultimamente. “Tá bem, não olhe desta forma.” Alex cruzou seus braços e olhou para baixo para mim. “Você prefere um homem como Jesse na sua vida e ter algumas merdas pelo caminho, ou você prefere ficar sozinha, uma velha megera deprimida , que suas merdas afetaram somente a si mesma?”

Minha resposta imediata foi uma coisa, meu não egoísmo respondeu outra. Depois de algumas idas e vindas, eu decidi que não estava no meu estado mental certo para tomar aquela decisão. Claro que eu queria passar minha vida com Jesse – eu nunca soube que a vida poderia ser sentida tão grande e esperançosa antes de vivenciar isto com ele ao meu lado – mas após testemunhar o estrago que eu havia feito a ele após minha mega “cagada,” estava quase certa se eu tivesse que testemunhar aquelas expressões em seu rosto de novo, eu me mataria. Aparentemente minha deliberação estava durando muito para a pessoa impaciente sobre mim, porque ela soltou um suspiro exagerado, pegou meu telefone do balcão e o jogou na minha frente. “Por que você não liga para ele já? Peça desculpas, ajude-o a trabalhar por toda merda que ele esteja passando, então voltem a ser o mais fofo, mais enjoativo casal do planeta.” “Eu não posso,” eu respondi, encarando meu telefone. “Blablabla,” foi sua resposta inteligente. “Alex...” Ela pegou sua mochila do balcão e fez seu caminho para porta levantando seus cotovelos e repetindo, “Blablabla.” Depois de uma dezena de Blas, ela finalmente fechou a porta. As palavras de Alex e encorajamento estavam me fazendo fraca. Ou elas estavam me fazendo forte? Àquele estágio, estava duro dizer. Eu não podia parar de encarar meu telefone, mas eu controlei de me motivar a correr e discar para Jesse.

Meu cereal estava encharcado quando a vontade de chamar por ele finalmente derrubou as escalas da vontade de não chama-lo. Meu braço estalou para o telefone, e então, meu telefone tocou. Além de Jax, quem eu tinha ignorado, e Alex, que eu tentaria ignorar, eu não tinha tido muitas chamadas no últimos dias. Eu segurei minha respiração, esperando que Jesse estivesse ligando para anunciar que sua necessidade de espaço tinha acabado. O número não era dele, mas era quase familiar. “Rose?” Meu coração bateu na garganta antes que ela dissesse uma palavra. Eu senti a tensão na linha. “Rowen, é sobre Jesse. Algo está errado,” ela disse numa voz urgente. “Você pode vir a Willow Springs? Por favor?” Eu estava metade na porta quando eu respondi. “Eu estou indo.”

CapítuloVINTE

E UM

Eu quebrei. Eu sabia disto com absoluta certeza porque isto já aconteceu antes. Isto deve ter anos desde que perdi meu domínio sobre a realidade, mas eu nunca esqueceria como isto se sente. Sentindo como se eu estivesse segurando com meus dedos, mal pelas minhas unhas, antes de cair. Eu senti por muito tempo, eu perdi a noção de quanto tempo eu estava perdido. É um sentimento inexplicável e a única coisa que eu estava mais certo do que estar quebrado era o meu desejo de nunca experimentar isto de novo. Dado como certo a parte da minha vida atrás de mim, mas isto tinha conseguido me alcançar e me surpreender, eu não estava confiante que não poderia acontecer de novo. Isto era paralisante. Eu conhecia a pessoa que eu era antes disto tudo começar, quão forte e seguro eu fui e isto levou um mês para se reverter ao garoto que eu fui anos atrás. Eu sabia que controle era uma ilusão. Eu soube disto por um bom tempo. Entretanto, eu também sabia que o controle era uma ilusão que eu poderia manipular. Eu manipulei isto por volta de uma década. Eu não devo ter sido apto por controlar as pessoas, circunstâncias e ambiente ao meu redor, mas eu poderia controlar a mim mesmo.

Se isto fosse a única coisa que eu pudesse controlar, então eu faria. Isto era infinitamente melhor que alegar não ter controle sobre a vida de alguém. E não poderia controlar o que acontecia ao meu redor, mas eu poderia controlar o que acontecia dentro de mim.Ou...eu fui apto para controlar o que acontecia dentro de mim. Depois de uma versão sóbria de uma grande farra, eu não poderia dizer isto. Eu tinha muito mais poder sobre mim mesmo, como eu tinha sobre o resto do mundo: nenhum. Se eu não conseguia me controlar, eu não estava seguro ao redor, especialmente não quando eu pudesse rodar caindo rapidamente. Isto seria uma coisa se meu período do bom para o ruim fosse poucas palavras cortadas e uma noite para acordar e me sentir melhor de manhã. Isto foi algo diferente quando meu bom para o ruim estava aqui, eu sou um num dia e outro noseguinte. Era muito extremo. Muito intenso. Eu não queria que ninguém se machucasse da próxima vez que acontecesse. Depois que Garth atirou no pônei eu lembro sobre um minuto de consciência e o resto foi um grande branco. Aquela noite, aqueles lobos e aquele pônei tinham sido a palha que quebrou minhas costas. Tudo que tinha sido construído perdi ao assistir aquela cena do animal sendo morto, senti a conexão com o sofrimento antes dele morrer...bem, eu perdi meu controle sobre aquela borda. Eu estava agarrado e cai na escuridão que estava esperando por mim ha por semanas. Me lembro de sentir como se tudo que eu me importasse escorregasse devagar, Rowen especialmente. O que eu percebi quando eu saí era que aquelas coisas que eu segurei cuidadosamente não estavam escapando de mim. Eu é que estava escapando delas.

Talvez isto possa ter sido minha forma de protegê-los da tempestade que eu sentia se aproximar ou talvez fosse algo totalmente fora do meu controle, mas apesar do conflito sobre isto, eu sabia uma coisa: eu estava aliviado que isto tinha acontecido. Eu não queria Rowen no mesmo estado que o meu. Não até eu descobrir o que estava acontecendo, porque isto aconteceu, e se isto poderia ser evitado no futuro. Eu poderia imaginar apenas uma coisa pior que perdêla para sempre, magoá-la. Eu me tiraria totalmente da equação se eu não pudesse estar certo que eu não a magoaria. De qualquer maneira. Minha ruptura da realidade poderia ser bem pior. Eu acho. Depois de acordar aquela manhã, sentindo como se eu tivesse a ressaca para acabar com todas as ressacas, eu procurei por meu telefone e vi que tinha sido apenas um dia. Depois de sentar na cama e olhar pela janela para ver o sol nascendo eu percebi que tinha sido um total de doze horas. Mas pelo olhar no rosto da minha mãe quando ela veio me checar...eu deveria ter pensado que eu morri e fui ressuscitado. Ela ainda estava me abraçando quando papai e minhas irmãs entraram. Ela estava finalmente pensando em me deixar quando Garth e Josie puseram suas cabeças para dentro. O que eu colheria da festa do acampamento fora da minha porta à noite toda foi que eu desmaiei e Garth teve que me carregar para Rebel para me fazer voltar para Willow Springs. Garth deixou de fora mais detalhes para poupar a mim ou minha família, eu não tenho certeza, mas eu estava agradecido independentemente. Após cerca de cinco minutos de todos atirarem perguntas após me perguntarem, eu me senti como se

estivesse sufocando. Eu pedi a todos se pudessem sair, usando a necessidade de dormir como desculpa e todo mundo concordou. Mamãe foi à última a sair. Olhando para mim com uma expressão significativa que eu vi em seu rosto muitas vezes, ela disse, “Isto foi apenas um mau dia de mil outros bons que você viveu, Jesse. Um dia fraco para incontáveis dias de força. Não deixe um dia definir o cenário para o resto de sua vida.” Algo me disse que ela estava certa, mas algo me disse que ela não estava. Comparando maus dias com bons dias era como comparar maçãs com laranjas. Eu não poderia justificar ter um mau dia com ter mil bons dias. Eles eram inerentemente coisas diferentes. Minha preocupação não era os maus dias superarem os bons dias. Minha preocupação era os maus dias assumirem. Se isto era uma tendência e poderia esperar no meu futuro, que os bons dias do passado seriam um ponto discutível. Tente dizer a uma pessoa morrendo de fome para se concentrar no quão cheio seu estômago poderia estar. As palavras da mamãe serviam como encorajar estes momentos. O resto do dia passou em silêncio. Ninguém bateu em minha porta, contudo eu perdi a contagem de quantas vezes eu ouvi um par de passos parando do lado de fora da minha porta por alguns segundos antes de se afastar quietamente. Eu não poderia dormir. Eu não poderia comer. Tudo que eu poderia fazer era pensar. Eu pensei até que meu cérebro fosse derreter. Eu empurrei todos os meus pensamentos de infância e da mulher que me deu a luz. Eu sabia por experiência que a quantidade de pensamentos poderiam fazer noção do que aconteceu comigo naquela época.Eu pensei nos

tormentos dos meus sonhos e nas preocupações por tanto tempo nas últimas semanas, que eu não poderia ter mais. Então eu pensei sobre Rowen. O que isto significaria para nós. O que meu passado significaria para nosso futuro. E se nós poderíamos ter mesmo um futuro. E a questão que parou, acelerou e quebrou meu coração toda vez que eu me perguntei. O que era melhor para Rowen?Eu não poderia dizer que era eu. Se eu desse um passo atrás e olhado para sua vida numa forma neutra, eu não poderia dizer com certeza que eu não iria atrapalhá-la de viver a vida que ela queria. Como um calouro da faculdade, ela tinha começado a criar o que seria com certeza uma carreira promissora. Ela conseguiu se libertar do peso de seu passado para seguir com sua vida. Ela cresceu, evoluiu e estava descobrindo o mundo em chamas. Eu, por outro lado, estava divagando, encolhendo e me colocando em chamas. Um ano e tudo havia mudado. Tudo exceto o modo que eu sentia por ela, e o que era porque eu poderia fazer a escolha certa quando veio a difícil questão. O amor que eu sentia por ela fez a decisão fácil. Eu estava alcançando o meu telefone, para fazer uma ligação que eu não podia adiar, quando eu ouvi sua voz. Chequei duas vezes meu telefone para ter certeza que eu não tinha ligado para ela ainda e eu ouvi sua voz de novo. Ficando mais perto. Eu deixei meu telefone e mal tive a chance de levantar de onde eu estava, acampado no chão do meu quarto,antes que a porta se abrisse. Sem bater, sem saudação, sem nenhuma palavra. Rowen correu para mim e se jogou em meus braços quase me tirando do equilíbrio.

Meus braços, já viciados, estavamem volta dela assim que colocou sua cabeça embaixo do meu queixo. Por aqueles poucos minutos quando Rowen me abraçou e eu a abracei, meu mundo inteiro se iluminou. Tudo não pareceu tão sombrio e incerto. A vida não pareceu tão irrevogavelmente estragada. Eu tive esperança de novo. Mas eu não era idiota o suficiente para acreditar que aquele sentimento pudesse durar, e não fiz, também. Uma vez que eu notei como incrivelmente frágil ela se sentia. Uma vez que eu a senti estremecer em manter as lágrimas contidas. Uma vez o quão devastada ela estava, graças a mim, o momento de brilho, foi ofuscado. “O que você está fazendo aqui?” Eu sussurrei no seu cabelo. Eu sabia que precisava deixa-la ir, eu precisava deixá-la livre, mas eu não poderia fazer isto calado ainda. “Sua mãe me ligou. Então eu liguei para Garth. Então eu peguei o carro do Alex emprestado. Agora eu estou aqui.” Seus dedos enrolaram em minha camiseta como se ela tivesse medo que eu estivesse prestes a ser arrancado dela. “Por que você veio de todo jeito? Você está perdendo aula. Você está perdendo sua...vida...em Seattle.” Eu pausei, tendo que limpar minha garganta. “Eu estou bem.” “Não, Jesse. Por favor, não.” A última vez que eu tentei acalma-la com a mesma frase

“Eu estou bem,” ela teria dito estas mesmas palavras com tanta convicção que ela me fez acreditar. Agora, sua voz era baixa eu tive que inclinar para ouvir suas palavras. "Garth me disse o que aconteceu. Tudo. Desculpe-me, Jesse. Eu não posso imaginar ter que lidar com as coisas que você lidou durante o mês, mesmo que eu não pudesse saber exatamente, sei o bastante que isto não faz a pessoa estar bem. Devastado, com certeza. Depressivo, inferno sim.

Mas bem...eu acho que não. Por favor não tente me vender isto novamente.” Eu suspirei. Para conhecer intimamente do jeito que Rowen me conhecia era uma das poucas coisas que a vida nos permitiu. Logo em seguida, porém, isto apenas fazia das coisas mais difíceis. “Como você está de verdade, Jesse?” Eu queria ser honesto com ela. Eu tinha feito isto prioridade desde o começo do nosso relacionamento e eu não queria perder isto. “Eu não sei. Eu não tenho certeza.” Rowen exalou. “Agora nisto eu acredito.” Ela poderia ainda me fazer rir, mesmo quando eu estaria no fundo do poço. “Isto é um alivio.” Ela levantou a cabeça do meu peito para me olhar nos olhos. Só faziam poucos dias desde que eu os tinha olhado a última vez, mas parecia que fazia anos. Ela ainda parecia à mesma, embora soubesse que aquele que ela estava olhando não era. “Eu não vou perguntar a você Jesse, o que está havendo, porque eu tenho uma boa ideia. Uma real, real boa ideia, e mais que isto, todas graças a mim. Eu sei o que estava errado, eu apenas quero saber como fazer isto certo.” Ao que me parecia ela teria dormido mais do que eu nas ultimas noites. Ela ainda estava linda, claro, mas tudo que tinha acontecido a abalou. “Por favor, Jesse, apenas me diga o que eu preciso fazer para tornar isto certo. Eu estraguei tudo, eu fodi um grande momento. Eu nunca deveria ter mantido um estágio sobre você e eu nunca poderia saber que a

desculpa para a mulher era a que ela havia dado à luz a você. Eu deveria ter ligado mais. Eu deveria apenas ter pulado do ônibus quando as centenas de caprichos vieram à tona. Eu deveria ter estado mais aqui por você. Eu deveria ter sido tudo que você foi para mim. Eu deveria ter sido mais cuidadosa em não fazer a bagunça desagradável conosco como eu sabia que estava propensa a fazer. Eu deveria ter feito muitas coisas diferentemente, mas eu não posso mudar isto. Eu não posso mudar o passado. Então, por favor, me diga...como eu posso mudar o futuro? Como eu posso fazer para tornar isto certo?" Suas palavras foram suficientes para trazer o homem em seus joelhos, mas sua expressão era o que fazia sentir como se meu coração fosse arrancado do meu peito. Todo seu rosto estava torcido em agonia e uma lágrima caiu no canto do seu olho e eu queria morrer bem aqui. Eu queria morrer antes de ter que assistir outra lagrima cair dos seus olhos. “Você não tem que se preocupar em fazer nada certo, Rowen, porque você não fez nada errado.” Eu não poderia olhar para seu rosto e continuar falando, então eu foquei na parede atrás dela. Sua cabeça balançou de um lado para o outro. “Por favor não diga que eu não fiz nada errado. É tão ruim como quando você disse que estava bem.” “É verdade.” “Não, não é.” “É.” Eu não queria chateá-la, mas claramente estava. “Mentindo sobre estágio para você?” Eu encarei os buracos da parede e respondi, “Eu entendi o que você fez.”

“Trazendo você cara a cara com aquela mulher de novo?” Eu mordi a parte de dentro da minha bochecha. “Você não poderia saber quem ela era.” Cada palavra que eu disse pareciam fazer ela ficar mais brava. Eu não entendia por que. Tudo que eu estava tentando fazer era tirar a culpa que ela tinha tomado, quando deveria ter sido eu a suportar. “E quanto às vezes que eu perdi suas ligações, ou não pude vir para te ver, ou tive que trabalhar enquanto você estava na cidade? E quanto a todas as vezes que eu tive outras coisas a fazer quando eu deveria ter feito você a prioridade?” O padrão de Rowen quando não queria chorar, era ficar com raiva. Eu ainda não descobri como distinguir entre a raiva verdadeira e a tristeza mascarada. “Você estava ocupada. Eu entendo.” Eu dei de ombros e baixei meus olhos. “Pare com isto, Jesse. Faça-me o favor e corta esta.” Rowen empurrou meu peito e se soltou dos meus braços. “Por que você está fingindo que nada aconteceu? Por que você está fingindo como se nada disto fosse um grande negócio?” “Por quê? Por que eu estou fingindo?” Eu não estava tocando ela e toda escuridão que eu mantive longe começou a voltar. “Sim, foi o que eu perguntei.” “Eu não estou fingindo por mim, Rowen. Eu tenho vivido em torno disto tudo. Eu estou fingindo por você.” “Oh, neste caso...por que você não para de fingir e me dá uma direção. Eu tenho passado por muita merda em minha vida também, Jesse. Pare de me proteger de

qualquer coisa que você esteja passando e me diga já! Eu posso aguentar!” Ela não tinha começado gritando, mas não metade, isto tinha mudado. Eu tentei manter minha voz controlada, mas ao invés disto, estremeci. “Você acha que pode aguentar? Você realmente acha que pode aguentar?” Ela ergueu seus braços ao lado. “Eu estou pronta.” “Você está pronta para ouvir, que a primeira memória que eu tenho da mulher que deveria ter sido minha mãe era dela me batendo no rosto com um ralador de queijo? Você está preparada para ouvir que a primeira memória que eu tenho do homem que deveria ter sido meu pai era dele parar de afogar sua esposa em um balde de cinco galões de água porque ele não queria problemas expostos no meu corpo?" Para crédito de Rowen, ela começou com seus ombros retos e seu queixo levantado, mas a cada palavra que saia da minha boca, ela desmoronava um pouco mais. Não havia um simples modo de ficar forte discutindo estas coisas horríveis. Desintegrar era a resposta padrão. Eu estava fazendo isto comigo mesmo. “Você acha mesmo que pode aguentar isto, Rowen? Porque é apenas a ponta do iceberg. É apenas o primeiro parágrafo do capítulo um em cinco anos que eu passei à mercê destas pessoas. “Erguendo seus ombros novamente. Ela clareou sua expressão. “Eu posso aguentar isto.” Eu chorei por dentro. Por que ela apenas não poderia chorar por misericórdia e ir embora como nós dois sabemos que ela precisava fazer?

Eu não estava certo o quanto seria duro, para mim ou para ela, mas eu sabia uma coisa: este tipo de abertura ou cortaria severamente nossa relação ou iria permanentemente nos unir para sempre. Eu estava, é claro, esperançoso, mas eu sabia que era uma falsa esperança. “Você pode aguentar saber que, nas semanas que eu estava faminto, era ração de cachorro que deixavam no andar do porão onde eu alcançava, pois estava amarrado com uma corrente num cano d´agua? Você pode aguentar saber que eu fiquei sem banho por anos e eu estava tão coberto na minha própria sujeira que o policial que me achou teve que correr escadas acima para não vomitar na minha frente? Você pode aguentar saber que as únicas palavras que eu sabia até chegar aqui era palavra de quatro letras que eu nunca vou repetir porque eram as únicas quatro palavras que eu havia ouvido? Rowen...você não pode aguentar isto tudo. Ninguém pode.” Ela enxugou os olhos. Oh meu Deus, ela estava sendo tão malditamente forte, mas eu sabia que ela estava sofrendo. Eu poderia sentir a dor varrendo através dela. Eu poderia envolvê-la em meus braços e confortá-la até que minhas palavras fossem apagadas da sua mente. Eu queria tanto como nunca poderia ter. “Neil e Rose descobriram uma maneira de aguentar. Eu poderia também.” “É verdade. Eles descobriram. E não há um dia que eu não esteja sobrecarregado com a gratidão pelo que eles trouxeram para minha vida. Mas a diferença é que eles conheciam minha experiência e no que eles estavam se metendo antes de se apaixonarem por mim. Você, no entanto...se apaixonou por mim antes de conhecer meus demônios tão intimo e pessoal.”

“Assim como você,” ela retrucou. “Você se apaixonou por mim antes de saber o que estava contra, e isto não o impediu. Não haja como se eu fosse uma daquelas pessoas que irão fugir ao primeiro sinal de um passado sombrio, Jesse.” “Eu sei. Mas olhe para nós agora. Você seguiu em frente do seu passado e eu estou afundando no meu. E Rowen, o meu é o tipo de coisa que vai nos levar para baixo se nós deixarmos.” “Eu sou mais forte do que você pensa que eu sou.” Ela cruzou seus braços e deu um passo em minha direção. “E eu sou mais fraco do que você pensa que eu sou.” Eu recuei. “Tudo isto tem provado isto. Não fique cega para o que está acontecendo. Não finja que pode passar ou apenas querer aguentar a merda pelo que eu tenho passado.” Estas palavras, mais dos que quaisquer outras, apareceram para realmente irritá-la. Seus olhos se estreitaram. “Eu não posso te consertar. Mas eu vou estar aqui por você, enquanto você se conserta. E eu posso lidar com isto. Eu posso lidar com tudo isto.” O que mais eu poderia dizer para ela? Eu era nocivo. Eu iria infectá-la se ela não saísse. “Você pode aguentar saber que aquela mulher estava tão convencida que eu estava possuído por um demônio que me batia usando uma cruz de madeira até eu desmaiar? Você pode aguentar saber que eu costumava tirar três polegadas de lascas de mim, durante dias? Você pode aguentar saber que eu fiquei tanto tempo sem água ou comida que quando eu fui resgatado e fui pro hospital, os médicos sabiam quais costelas estava, quebradas sem tirar raios-X?”

Outra lágrima escapou de seus olhos. Eu queria tanto parar, mas eu tinha que continuar. Era a única forma de ela me ver do jeito que eu era. “Você pode aguentar saber que aquelas pessoas levantaram e foram embora, me deixando para morrer, e o único motivo que eu sobrevivi foi porque alguém passando ouviu um som alto e reportou isto? O som era eu batendo minha cabeça no cano de água tentando me matar. Eu estava tentando me matar aos cinco anos de idade, Rowen.” Minha voz estava começando a ficar mais alta, minhas próprias lágrimas começaram a vir pela minha face. “Este é o homem na sua frente.” “Jesse” ela engasgou “Não.” Eu balancei minha cabeça veementemente. “Ninguém deve ser condenado a aguentar uma pessoa este tipo de passado que eu tenho. Ninguém deve ter que passar por isto.” Sabia o que eu tinha que dizer, mas não saia. Eu tinha que respirar e me lembrar todas as razões que eu tinha que dizer. “Você tem que se salvar, Rowen. Eu passei do ponto de me salvar agora.” Um mês mudou tudo. Um mês tinha abalado o meu mundo. Um ano atrás, eu seria uma pessoa que mudaria meu passado horrendo para reivindicar um futuro esperançoso. Um ano depois, eu era uma pessoa prestes a ser engolido pelo meu passado, sem futuro previsível. Eu fui um tolo em esperar que pudesse colocar tudo para trás de mim. Eu tinha sido ainda maior em acreditar que eu era. Depois de mais uma lágrima cair de seus olhos, Rowen olhou para mim.

“Você sabe, eu reconheço um ato para afundar a cem metros, Jesse. Você deveria saber que você era o único que me chamava para fora disto.” Ela veio em minha direção. Ela não parou até que seu peito bateu no meu. “Agora parece que sou eu a pessoa te chamando para a mesma coisa. Então eu vou repetir as palavras para você...Não me afaste, Jesse Walker. Eu não vou a lugar nenhum.” Uma mulher como ela, era o sonho de todo homem. Uma mulher que não poderia ser abalada e ficaria ombro a ombro a face de uma tempestade. Eu tinha encontrado este tipo de mulher e, além de todas as crenças, ela me amava. E eu tinha que deixa-la. Eu tinha que deixa-la ir, porque eu a amava. Isso foi o que me lembrei, quando limpei meu rosto e encontrei seus olhos. “Eu não estou te afastando, Rowen. Eu apenas quero que você saia.” Não foi um ponto de virada. Era sua decisão na minha frente. Ela estava prestes a desmoronar. Eu não acho que tinha espaço para isto, mas eu consegui me odiar um pouco mais neste momento. "Você só está dizendo isso. Você está tentando me machucar e me afastar, porque esta é a sua ideia distorcida de me proteger. " Respirando fundo, ela olhou para mim e sua expressão endureceu. "Eu não vou deixá-lo até que você possa me olhar nos olhos e me dizer que você não me quer mais." Se alguém me perguntasse se eu preferia ter as minhas unhas arrancadas ou olhar Rowen nos olhos e dizer-lhe aquilo, eu teria esbofetearias as duas mãos na mesa e diria:

"Faça o seu pior ", sem pensar um segundo. Eu preferiria reviver uma semana de minha infância, antes dos Walkers do que ter que fazer isto. Mas eu não podia vacilar. Eu não poderia vacilar tão perto do fim. Eu não poderia arrastá-la através de tudo o que eu estava passando. Eu tinha que salvar Rowen desde que ela, obviamente, não ia se salvar. Colei meus olhos nos dela, apertei minha mandíbula e segui: "Eu não te quero mais, Rowen Sterling. Mas eu quero que você saia. " Rowen quebrando diante de mim era exatamente o que eu jurei que nunca aconteceria. Observando-a quebrar antes de caminhar para longe de mim foi seguramente o primeiro lugar da coisa mais horrível que eu já tinha visto.

CapítuloVINTE

E

DOIS

Essas pessoas que dizem que é melhor ter amado e perdido do que nunca ter amado? Sim, eles estão cheios de merda. Nas últimas semanas, eu senti como se o meu coração estivesse sendo fatiado e picado a cada manhã quando eu acordo e percebo que Jesse foi embora. Nada de bom foi deixado nesse mundo. A vida era mais um clamor do que uma celebração. A dor nos meus ossos, o buraco no meu estômago, a memória dele, fez com que eu não quisesse ter um cérebro. . . tudo isso me deixa mais confusa com todo o debate de amor perdido. Alex e Sid decidiram me forçar cidade, me fazendo acreditar que é perdido do que nunca ter amado. olhou como se eu fosse um detalhe a cabeceira.

a ter uma noite na melhor ter amado e Cada idiota que me ser esculpido em sua

Cada perdedor que pensou que um olá e um sorriso imperfeito era o auge do romance. Todo homem que olhou para mim como se eu fosse algo que ele queria me lembrou dele. Os bons olhares e os olhares ruins. Todos eles me lembraram de Jesse, de alguma forma.

Não foi só sobre aquela noite, apesar de tudo. Foi sobre tudo, todos os dias de alguma maneira me fazem lembrar o Jesse. O único homem que tinha sido corajoso o suficiente para me amar. O mesmo que me olhou nos olhos e disse adeus. Naquela noite, eu nunca esqueceria uma única palavra, me rasgou em pedaços. Não só Jesse porque tinha me despedaçado, mas por causa de tudo o que ele tinha compartilhado. Eu sabia que ele tinha vivido no inferno antes de ser adotado, mas eu nunca tive detalhes. Essas coisas que ele compartilhou comigo parecia inimaginável. . . impensável. Como poderia o homem feliz sorridente que eu tinha caído de amores ter sido exposto a esse tipo de coisa e ainda ser capaz de sorrir, até mesmo amar? Ele era uma verdadeira prova do que os Walkers tinham feito para ajudá-lo, bem como o que Jesse tinha feito para ajudar si mesmo. Pessoas que passaram por esse tipo de coisa não se transformam em Jesse Walkers. Estatisticamente falando, pessoas que passaram pelo que Jesse passou em geral repetem o mesmo tipo de horror. Prisões estão superpovoadas com pessoas desse tipo. Instituições de saúde mental também. Uma pequena lápide que nunca foi visitada, gravada com a data de morte de alguém que tinha vivido uma vida curta, foi outro resultado provável para tantas pessoas que tinham sido abusadas. Então, porque Jesse acabou de forma tão diferente? Por que Jesse tinha sido o único a se libertar do seu passado? Ou por que ele? Embora eu não tenha ficado tão convencida quanto ele de que ele foi condenado por causa de seu passado e isso tinha escoado para seu presente, a rapidez de tudo foi

impressionante. O que tinha sido o gatilho para isso? Eu não tenho a menor ideia. Eu não precisava ter. Tudo que eu precisava fazer era ajudá-lo a passar por isso. Tudo o que eu tinha e queria fazer era retribuir o favor que ele tinha me feito verão passado. Eu queria puxar as cortinas para ele como ele fez para mim para que ele pudesse ver a pessoa que estava nos meus olhos. Ver a pessoa que eu era nos olhos de Jesse me fez mais do que uma cura, uma vida inteira de terapia não teria feito. Mas isso não importa mais. Não importa o quanto eu queria estar com ele em sua batalha, e não importa o quanto eu queria passar a minha vida com ele, cicatrizes e tudo mais. Ele se foi. Ele me empurrou para fora. Ele não me empurrou, nem me atropelou. Ele me forçou distância. Não havia nada que eu pudesse fazer. Ele não me queria. Mesmo no seu pior, no seu fundo do poço, Jesse Walker não me queria. Com isso a menina insegura, cautelosa que eu era quando cheguei a Willow Springs estava implorando para voltar. Até agora eu consegui cobri-la. Mas eu não tenho certeza de quanto tempo eu serei capaz de mantê-la. "Então, ainda nenhum sinal de Mar, certo?" Perguntou Alex, me cutucando. Nós três ainda estávamos amontoados em El Camino e mesmo que eu lhe desse um monte de ouro para gastar, ela ainda me traria de volta para Willow Springs. Depois de falar com Rose, eu quase parei Alex que estava saindo para escola. Depois que tinha explicado a situação, ela me deixou levá-la de carro e ela pegou a minha moto. Ter bons amigos era uma coisa boa. "Nenhum sinal, e isso é bom, porque uma parte de mim não quer ir para a prisão. Não está tudo bem porque eu

sei que dar alguns socos nela me ajudariam com um pouco dessa fúria louca que eu tenho dentro de mim." Sid, abençoado cara, pensei, contemplou pela janela do passageiro como se ele não pudesse ouvir uma palavra. Eu não tinha certeza se Alex havia lhe dito o que eu disse a ela, mas eu só tinha dado a ela um prefácio da história. Eu disse a ela que Mar era a mãe biológica de Jesse, que ela e seu pai biológico haviam abusado dele e que foi por isso que ele teve que ser removido dos seus "cuidados". Ela não tinha sondado por mais detalhes o que tinha sido um alívio, porque os detalhes não eram meus para eu compartilhar. Os detalhes eram suficientes para dar a uma pessoa pesadelos para a vida toda, como os que eu tive durante toda a semana passada. "Você percebe que ela é provavelmente doente. Muita, muita asneira na cabeça. Certo, Rowen? O que ela precisa é de uma ala psiquiátrica e não um soco. " Alex chicoteou o El Camino no estacionamento do clube que eles estavam me forçando a visitar. "Não, Alex, ela pode precisar de uma ala psiquiátrica, mas ela também merece um soco, ela merece isso." Eu olhei pela janela e tentei imaginar seu rosto. Não funcionou. Toda vez que eu falava ou pensava nela, meu sangue fervia. A mulher que tinha feito coisas indizíveis a Jesse estava sentada em uma mesa a minha frente compartilhando minha comida. . . e eu não sabia. O universo tinha um senso de humor perverso. "E quanto a seu pai biológico? O que aconteceu com ele?" "Eu não sei. Mar mencionou uma vez que o seu ‘bom para nada' marido tinha a abandonado e morreu de alcoolismo, alguns anos depois. Eu realmente não sei. E eu realmente não quero saber.”

"Seja o que tiver acontecido com o pai de Jesse, eu espero que tenha sido tão horrível quanto às coisas que ele fez para ele. Eu espero que ele tenha morrido por excesso de álcool, que tenha sido uma dolorosa e prolongada morte”. Eu sabia que tanta amargura dentro de mim era um veneno. A vingança e a raiva inchando no estômago eram tóxicas. Mas havia apenas duas maneiras de lidar com isso. Uma: perdoar, tentar esquecer e deixar o amor passarem na frente. Em outras palavras, besteira. galáxia inteira de amor e luz não eram suficientes apagar o que tinha sido feito para aquele menino. galáxia inteira de merda.

e luz Uma para Uma

E dois: deixar as emoções desagradáveis assumir. Obviamente, essa foi a minha escolha. Não havia uma terceira. Não havia uma maneira de seguir em frente e bancar a ignorante. Com algumas coisas eu até poderia fazer isso, mas essa não era uma delas. A pessoa que seguissem em frente e se fingissem de ignorantes, com esse tipo de abuso, não tinham consciência. Nem uma alma. Alex encontrou uma vaga na parte de estacionamento e abriu a porta. "Eu não posso que Jesse sofreu abuso. Ele é tão malditamente. . todo o tempo. Nunca em um milhão de adivinharia".

trás do acreditar . otimista anos eu

"Eu sei." Eu deslizei para fora do seu lado enquanto Sid saiu do lado do passageiro. Eu olhei para o clube. Eu não estava em um estado de espírito de clube. Eu não estava com qualquer tipo de humor onde se coloca música alta, álcool forte, e dança provocante. "Ele está mais para a pessoa mais forte do mundo".

Eu respondi com um aceno de cabeça. "Sem falar que ele é lindo tipo puta-merda-você-é-real, cuida bem de sua menina, tem o melhor sorriso que eu já vi e tem uma força de caráter que é incomparável." Alex colocou os braços sobre meus ombros. E me agarrou de forma sufocantemente apertada, o movimento fez um som estranho. "Você está o deixando ir embora por que. . .? Jesse era um tema difícil para mim naqueles dias. Era difícil falar da pessoa que você ama logo depois de ter que enterrá-la. Esse foi o mesmo tipo de sensação que tive quando ele veio para mim. Essencialmente, eu o tinha perdido. Ele não estava seis metros abaixo do chão, mas os oitocentos quilômetros de distância também, era péssimo. "Eu não estou o deixando ir embora, Alex. Ele terminou comigo." Eu não sei quantas vezes eu já lhe disse isso, mas essa foi à última. Eu não poderia dizer essas palavras novamente. "Por favor. Aquele menino adorava você, Rowen. Aquele menino andaria através do fogo por você e quando ele olhou para você, eu finalmente compreendi o que era toda essa coisa de amor incondicional.” Graças às botas vermelha de quinze centímetros de salto da Alex, nossa jornada para a entrada do clube era lenta. Mesmo sem nenhuma vontade de ir para o clube, a minha vontade de falar sobre Jesse era menor ainda. "E, com tudo isso, você espera que eu acredite que ele teve alguns dias ruins e decidiu ligar para você e te dar o fora? Você espera que eu acredite que, agora, esse menino, onde quer que ele esteja, não está sentindo como se uma maldita faca estivesse em seu peito?”

"Eu não sei. Jesse e eu não nos falamos há algum tempo, então eu não sei o que ele está fazendo ou como ele está se sentindo. Posso dar-lhe o seu número e você pode descobrir já que está tão interessada”. Um sinal de amargura apareceu na minha voz. "Você realmente não tentou ligar para ele? Nem sequer quando você acorda no meio da noite e seu dedo bate acidentalmente no seu número?” "Não, eu realmente não tentei. E você sabe o quê? Ele não tentou me ligar também”. E não me importo que ela esteja decepcionada, eu caminhei o mais rápido possível para a entrada. Toda essa conversa sobre Jesse me fez precisar de uma bebida. Mesmo tendo uma identidade falsa, eu não bebo toda vez que eu saio. Dada a minha história de excessos com álcool, não beber era uma maneira de me controlar. Mas naquela noite, precisava de uma bebida. Na verdade, eu queria entrar em coma alcoólico, porque pelo menos, eu não seria capaz de pensar mais sobre Jesse. Alex queria dizer outra coisa. Eu poderia dizer a partir do seu olhar, mas Sid de repente decidiu juntar-se à conversa. "Como estáà decisão de aceitar o estágio? Você sabe, se você optar por não aceitá-lo e ficar em Mojo durante o verão, eu vou te dar outro aumento", disse ele.Eu exalei. Esse é um tema que não posso falar com relativa facilidade. "Eu ainda não decidi. Eles disseram que iam me dar mais uma semana para fazer a minha escolha antes de oferecêlo para outro aluno. E obrigado pela oferta. Pode ter certeza que levarei em consideração."

Dei-lhe um breve sorriso. Ele era um cara muito bom e eu sempre poderia contar com ele. Havia poucos homens como ele. Ao contrário daquele que eu tinha tido pouco ou nenhum contato ao longo das últimas semanas. Jax Jones. Em primeiro lugar, aquele falso apareceu no meu apartamento e depois me disse que foi um engano. Em seguida, depois de descobrir através das fofocas sobre nossa separação, ele me ligou, nem mesmo uma semana depois, me pedindo em namoro. Depois da bronca que eu lhe dei, ele nem olha mais na minha direção quando nos cruzamos no corredor. Por mais que eu queria dar às pessoas o benefício da dúvida, algumas pessoas tinham uma má reputação por alguma razão. Aparentemente, Jax era um dessas pessoas. Alex me deu um abraço rápido antes que passássemos pela entrada do clube. "Vamos ter uma noite maravilhosa, ok? Você merece uma." Eu balancei a cabeça. Não porque eu pensei que era realmente capaz de ter uma noite maravilhosa, logo após todas as rupturas, mas porque Alex tinha saído do seu caminho para tentar me animar. Eu poderia fingir que estava me ajudando como uma forma de mostrar a minha gratidão. O clube de Seattle era muito legal. Durante a primavera do meu último ano de escola, eu tinha ido a uma boate em L.A. com meu namorado do mês. É uma longa história. . . De qualquer forma, o clube, era puro glamour, o que era totalmente oposto do clube de Seattle. Seattle estava cheio de ricos nerds da tecnologia que ainda morava com suas mães, mulheres de negócio que tinham esquecido como sorrir e jovens descolados que pensavam que a paz

mundial era uma possibilidade. Não havia mercado para glamour lá. O clube era discreto, a música não era muito alta, a maioria das pessoas tinha uma cerveja local artesanal grudada em suas mãos e não havia, sequer, uma única lantejoula para ser encontrada. Os clubes são lugares legais para se reunir e passar a noite fora com os amigos. Havia lugares piores que eu poderia ter ido. Havia também lugares melhores, muito melhores, mas eu tentei não pensar mais nisso. Eu poderia ter chamado qualquer um dos Walkers, Garth, ou Josie para conversar. Eu sabia que nenhum deles iria se recusar a falar comigo. Eles eram a coisa mais próxima de uma família que eu tinha. Mas eles eram a família de Jesse primeiro. Eles eram seus antes deles serem meus, e eu não queria coloca-los na incômoda posição de escolher um lado. Eu nunca iria forçá-los a fazer essa escolha, mas era natural escolher um lado. Era difícil ser neutra. Então, eu não tinha falado com ninguém em Willow Springs nas últimas semanas. Não era um décimo da dor que eu sentia por não estar conversando com Jesse, mas doeu como o inferno do mesmo jeito. Segui Alex e Sid no meio da multidão enquanto eles faziam seu caminho para uma mesa vaga na parte de trás. "O que as senhoras querem? Vamos começar a pedir." Sid puxou uma cadeira para Alex e para mim. "Surpreenda-me", Alex respondeu, puxando um dos dreads de Sid. "Rowen?" Eu queria uma dose. Na verdade, eu queria várias dose. Espera. . . Que tal me trazer uma garrafa? Isso é o que eu

queria. No entanto, não é o que eu preciso. Eu pulei da minha cadeira e suspirei. "Eu vou querer cerveja." Sid acenou em reconhecimento, desapareceu na multidão.

em

seguida,

"Então, eu sei que hoje provavelmente não é um dia apropriado para falar sobre isso" - Alex se aproximou de mim "mas você já decidiu o que vai fazer quando eu sair? Você vai encontrar uma outra companheira de quarto ou vai se mudar para algo menor? " Eu gemi. Alex tinha me dito há um tempo que ela estaria se mudando no final do ano letivo. Sid tinha pedido para ela se mudar, e ela concordou. Quando eu disse a Jesse durante as férias de primavera que eu tinha certeza de que Alex estava cometendo um erro gigante, ele riu e disse que às vezes os maiores erros se tornam as melhores decisões. Como de costume, os pensamentos de Jesse me deram uma pontada de dor em meu peito. Tentei enterrar aqueles pensamentos. Pelo menos temporariamente. Eles nunca ficariam permanentemente enterrados. "Você realmente tem que sair? Quero dizer, você realmente acha que Sid vai ser um melhor companheiro de quarto do que eu? Aposto que ele anda nu e bebi leite na garrafa. " Alex sorriu sonhar."

maliciosamente.

"Uma

menina

pode

"O que acontece se vocês morarem juntos e, mais tarde, se separarem uma semana depois? A rotina. Você realmente deve ficar comigo e ficar livre dessa preocupação." Eu sabia que era um argumento inútil, mas eu ainda tinha que fazer isso.

Em seguida, Alex passou a mão na frente do meu rosto. Sua mão esquerda. "Se esse homem te pedir em casamento, não tem como voltar atrás." Um anel de noivado. A brilhante esmeralda lapidava no anel de noivado. Senti duas coisas nesse momento: emoção pela minha amiga e tristeza por mim. Eu coloquei a segunda opção de lado, naquele momento não era sobre mim. Tratava-se de Alex, uma menina que eu tinha certeza que não deixaria um anel de noivado atrapalhar nossa amizade. Mas, então, ela encontrou sua alma gêmea e isso muda tudo. Eu encontrei a minha também. E eu perdi.Eu tive que forçar um sorriso, mas não tive que forçar a verdadeira felicidade que eu sentia por ela. "Caramba, Alex. Parabéns.” Eu lhe dei um grande abraço antes de olhar novamente o seu anel de noivado. Na verdade, era lindo. Sid deve ter vendido muitos donuts para pagar por esse bebê. "Deixe-me adivinhar, o vestido do casamento vai ser preto?" Alex fingiu um olhar de insulto. "Com alguns toques de escarlate espalhados por ele" "Estou tão feliz por você. Minha filhinha está crescendo tão rápido." Eu apertei suas bochechas antes que ela batesse na minha mão. "Estamos muito animados com isso, também. Sid e eu somos uma grande confusão sozinhos, mas quando estamos juntos. . . Bem, é uma bela coisa. Somos funcionalmente disfuncionais, mas de alguma forma, ele funciona, Rowen. Ele funciona”

Alex estava olhando para o nada e sorrindo. Ela estava tão feliz. Eu daria qualquer coisa para me sentir assim novamente. Qualquer. Coisa. Olhei na direção do bar, esperando que Sid estivesse em seu caminho de volta, porque eu realmente precisava de um bom gole daquela bebida. Então eu vi um rosto familiar vindo em nossa direção. "Merda. Essa é Rowen Sterling. E agora eu posso morrer como um homem feliz porque eu consegui ver o rosto da garota que abalou a porra do meu mundo mais uma vez. "Eu tive que olhar duas vezes, mas a pantera gigante tatuada no seu braço confirmou. "Cillian? CillianSullivan? E agora eu posso morrer como uma mulher feliz, porque eu tenho que fazer isso mais uma vez com você." Eu levantei meu dedo do meio para ele. Ele riu primeiro e eu comecei a rir logo em seguida. "Ei, menina. Como está indo?" Cillian me deu um abraço, que me pegou de surpresa. Ele não era bom em demonstrar afeto físico. Pelo menos não completamente vestido. "Eu estou bem. E você?" Eu perguntei depois que ele se sentou na quarta cadeira na mesa. "Não posso reclamar. Eu estou na cidade, porque a minha banda está tocando em alguns shows de abertura, então em outra cidade, e outra depois disso." Desde que conheço Cillian, isso significa cidades cheias de novas mulheres que não poderiam ter ouvido falar sobre amar e dizer adeus. "Viver o sonho, né?" Ele balançou a cabeça, me dando uma piscadela.

"Esta é minha amiga e logo-será-traidora companheira de quarto. " Eu sorri para Alex, que parecia querer me tirar fora. "Este é Cillian. Nós estudamos juntos e éramos. . . amigos." Eu já havia falado do meu passado o suficiente para Alex entender exatamente o tipo de amigo que Cillian tinha sido. Cillian inclinou o queixo para mim como se dissesse: o nosso segredo está seguro comigo. "Eu era o aluno de intercâmbio com um sotaque irlandês que ensinou aquelas meninas americanas como serem meninas selvagens. Além disso, eu tinha um monte de tatuagens e fumava ". "Espere aí". Alex estendeu as mãos. "Você toca em uma banda, você tem tatuagens, e você fuma? Isso é, tipo, uma combinação que eu nunca ouvi falar. Você é um achado raro, meu aluno de intercâmbio, amigo bad-boy". Cillian me cutucou. "Eu gosto dessa garota. Ela me lembra uma parte de você quando nos conhecemos." "Uma parte?" Os olhos escuros de Cillian brilhavam. "à parte louca." "É preciso ser para conhecer uma." Eu meio que queria tirar o sorriso do seu rosto, mas era um sorriso bonito. Eu não tinha apreciado no colegial. O que tinha me ligado, em seguida, era um cigarro pendendo de seus lábios, e o que me impressionou foi sua expressão meticulosamente perfeita. Um sorriso significou muito mais para mim agora do que antes. "Eu aplaudiria se eu tivesse uma bebida."

"Parece que eu trouxe, irmão." Sid veio atrás de Cillian equilibrando três copos de cerveja. "Não se preocupe. Eu não poderia beber mesmo se você tivesse trazido uma extra." "Por que não? Você já perdeu seu fígado?" Eu perguntei a ele. Cillian e eu estivemos sozinhos consumindo tantas garrafas de álcool que provavelmente ele mantinha uma fábrica de tequila durante os anos do ensino médio. Bebemos juntos, fizemos sexo na nossa bebedeira, ficamos ainda mais bêbados de modo que nos esquecemos de fazer sexo. Mas faríamos sexo novamente assim que nos lembrássemos de que não tínhamos feito. Foi um ciclo vicioso, e uma parte de mim sempre soube que nossa vida seria rápida, pois isso nos levaria para nossas sepulturas. Mas lá estávamos nós, alguns anos mais tarde, ambos vivos e sóbrios. "Eu meio que tive que passar por uma corte que ordenou que eu fizesse o programa de doze passos", ele respondeu, se mexendo na cadeira. "Se por qualquer razão um policial fosse me testar e houvesse sequer um traço de álcool no meu sistema, eu teria que passar algumas noites em uma cela." "Isso é extremo. Que coisa extrema você fez para merecer isso?", perguntei. "Eu bati o carro em um poste, porque eu estava bêbado ". "Caramba", eu murmurei. "Idiota". A resposta de Alex não era um murmúrio. Eu sorri. "Assim você ganhou sobriedade por ordem judicial?" Cillian encolheu os ombros. "Desde que foi minha segunda vez, sim. "

O rosto de Sid se moveu com surpresa. "E era um carro roubado. Não intencionalmente roubado", Cillian acrescentou, esfregando as mãos. "Eu estava apenas tão bêbado que eu não sabia a diferença. " Alex balançou a cabeça e resmungou outro Idiota. "E o poste costumava ser um poste de luz da rua em frente à casa do comissário de polícia. Cujos netos brincavam muito no quintal da frente. Na verdade, eu acho que eles poderiam ter estado lá aquela manhã ". Cillian olhou para cima, pensando. "Naquela manhã? Merda, Cillian, o que você estava fazendo dirigindo embriagado na parte da manhã? " "Eu ainda estava bêbado da noite anterior." Eu fiz o meu melhor para dar-lhe um olhar de desaprovação como fazem os pais. Tudo que ele fez foi rir. "Ninguém ficou ferido, Rowen. O seguro arrumou o carro, a cidade arrumou o poste e o tribunal me arrumou uma ordem para deixar de beber" "E como está indo a sobriedade para você?" Desde que parece, ele estava sóbrio. Talvez eu estivesse errada, mas conhecia aquele sorriso preguiçoso e a maneira como ele gostava de inclinar-se muito perto quando ele estava conversando com alguém. Abrindo a aba do jaqueta, ele enfiou a mão dentro de um dos bolsos e tirou uma minúscula garrafa de vidro. "Fodidamente fantástica." Ele tirou a tampa, levantou cerimoniosamente e tomou a garrafa inteira de um só gole. "Você não mudou nada," eu disse, balançando a cabeça.

"Um de nós tinha que fazer. E esse, obviamente, não era você." Cillian olhou minha cerveja cheia antes de pedir outra garrafa. Pelo resto da noite, eu me surpreendi por realmente ter um tempo decente. Eu estava com um velho e um par de novos amigos, rindo, dançando e tentando fingir que a minha vida era tão boa como tinha sido no ano passado. Cillian bebeu mais algumas garrafas, mas realmente, pelo que eu conheço de sua tolerância, algumas garrafas de vidro minúsculas para ele eram como um gole de cerveja para qualquer outra pessoa. Depois de conversar e gracejar, percebi que a escola não teria sido tão ruim se Cillian e eu tivéssemos sido verdadeiros amigos. O tipo que não só usa a amizade para encobrir o outro, mas cuidar um do outro, descansar juntos, deitar juntos. Oh, bem. Não há maneira de voltar ao passado e mesmo se houvesse uma maneira, eu prefiro morrer - não é um exagero - do que reviver o inferno que foram meus anos de escola.Sid voltou da pista de dança, tão suado, sua camisa estava encharcada, e agarrou a mão de Alex. "Vamos, mulher. Eu sou dez anos mais velho do que você e eu tenho o dobro da energia. Nós vamos precisar trabalhar nisso." "Sim, mas eu tenho o dobro da sua flexibilidade e três vezes mais energia, o que me torna vencedora. " Alex piscou para mim enquanto ela deixava Sid puxála para fora da sua cadeira.” "Agora que tenho um argumento eu estou feliz por deixála ganhar." "Finalmente". Alex lhe deu uma cotovelada e acenou para Cillian e eu.

"Vocês crianças se comportem, não desobedeçam." Cillian ergueu os braços. "Sem promessas. Bom comportamento realmente não é minha coisa." Eu ri, tomando o último gole da minha cerveja. Eu realmente me endireitei, bebendo somente o suficiente e me controlando durante toda a noite. "Não, realmente bom comportamento não é sua praia. Nem perto disso." "Pelo que me lembro, algumas das minhas melhores memórias" Cillian sorriu largamente. "Bom comportamento não era exatamente o seu lugar também." "Não era", eu respondi com naturalidade. "E é agora?" Eu dei de ombros. "Eu não tenho certeza." Essa foi a resposta honesta. Eu não tinha certeza sobre muita coisa na minha vida, muito menos se eu era boa ou não era "coisa minha." Cillian passou o braço sobre as costas da minha cadeira e inclinou-se me dando um olhar familiar. "Por que você não me deixa ajudá-la a descobrir? Você sabe, para relembrar os velhos tempos? " Ele molhou os lábios, ele estudou minha boca, em seguida, se moveu lentamente. "Eu tenho o velho Chevelle lá fora. Você se lembra? E deixe me assegurar que o banco de trás é tão confortável como era antes". Meu estômago virou. Uma vez. Em seguida, duas vezes. Foi uma coisa boa não ter bebido demais. Eu empurrei o seu peito. "E deixe-me assegurar-lhe que sou tão confiante agora como eu era antes, então, seu pau não

saberia como dar prazer a uma mulher nem se sua ereção dependesse disso." As sobrancelhas de Cillian se juntaram. "Você se transformou em uma estraga prazeres. Você costumava ser mais divertida". "E você costumava ter mais cabelo." Eu acenei para seu couro cabeludo, que ainda estava cheio. Essa foi apenas a primeira coisa a saiu da minha boca. "Por que você não vai se divertir sozinho no banco traseiro do seu Chevelle? Porque eu prefiro fazer uma lavagem intestinal do que ficar com você." "Você sabe, eles dizem que quanto mais tempo uma mulher fica sem um orgasmo, mas sombria ela fica. E de acordo com seu nível de mau humor, eu acho que o último cara que esteve entre suas pernas foi eu." Eu resisti à vontade de empurrá-lo para fora de sua cadeira. Cillian era inofensivo, a menos que seu ego de destruição em massa fosse considerado um perigo. "Você mencionou que o orgasmo de uma mulher está ligado ao seu estado de humor, certo? Porque você entre as minhas pernas e um orgasmos não são sinônimos.” "Olhe para você. Toda inteligente e uma merda. Quando isso aconteceu?" "Quando eu parei de gostar de você", eu disse com um sorriso exagerado. "Vamos lá, Rowen. Nós sempre tivemos um bom tempo juntos, certo? Eu sempre cuidei de você? Vamos, apenas um último passeio" – me encarando com um olhar diabolicamente irônico - "No Chevelle, e eu prometo que não vou ligar. Eu vou fazer você se sentir tão bem, que é você quem vai querer me chamar de volta à cidade."

Foi nauseante como ele só pensava em si mesmo. Era muito pior, porque sabia a partir de experiência própria, que era uma decepção quando ele tinha intimidade com alguém. Eu estava pensando em despejar o gelo derretido do copo vazio de mojito da Alex nele, quando algo bateu na minha mente. Algo que era oito mil vezes melhor para me vingar. O clube que nós estávamos era um dos mais populares e divertidos de Seattle, mas ao lado havia um divertido club gay escandaloso e conhecido por seu fim de semana de performances de dragqueens. Eu sorri. Meu plano formulado. "Você sabe, você está certo. Eu poderia ter uma noite de total irresponsabilidade e imprudência, e quem melhor do que você para compartilhar isso comigo? " Cillian lambeu os lábios e se inclinou tão perto que até parecia que ele estava prestes a cair de sua cadeira. "Por que você vai não vai para o carro agora, e me espera no banco de trás, e eu vou encontrá-lo em apenas alguns minutos", eu disse, me levantando. "Por que você não vem comigo agora? Não tem sentido adiar uma coisa boa." A mão de Cillian abaixou para a minha cintura, os dedos roçando o material do meu vestido. Minha pele se arrepiou. "Porque," eu respondi, levantando uma sobrancelha: "Eu quero ir ao banheiro e tirar minha calcinha para não perdemos tempo". O Sorriso de Cillian foi maior em um dos lados. "Ótimo plano. Vejo você em alguns minutos.”

"Vejo você em alguns minutos", eu disse docemente. Quando ele se virou e correu para a multidão, eu o chamei. "Cillian? Eu espero que você não se importe de eu ficar por cima hoje à noite. " Seus olhos se arregalaram. "Não... Eu definitivamente não me importo." Coisa boa, porque eu definitivamente vou ficar por cima hoje. Esperei mais alguns segundos até ter certeza de que ele estava longe o bastante antes de segui-lo. As portas dianteiras estavam tão longe quanto ele, o estacionamento estava para a esquerda e o Man’s Lady Club estava para a direita. Em qualquer noite, havia dois diferentes tipos de dragqueens em torno Men’s Lady Clube: os que trabalhavam no palco e os "para contratar " que levavam suas performances para os bancos traseiros ou quartos de hotel barato. Obrigado minha estrela da sorte, pois haviam pelo menos uma dúzia do tipo que eu estava procurando, espalhados pelo estacionamento. Corri até o mais alto, mais forte. Seus bíceps eram tão grossos como o meu abdômen. Perfeito. "Hey, docinho", disse ela, dando-me um sorriso largo. "Você se perdeu ou algo assim?" "Não, não me perdi. Eu estou exatamente onde eu preciso estar ". "Oh, bem, nesse caso..." Ela me olhou, a pele entre as sobrancelhas prolongado o vinco. "Equipamento Feminino?" Então foi a minha vez das minhas sobrancelhas se unirem.

"Minha taxa é o dobro se você tem partes femininas, porque demora duas vezes mais tempo para..." Talvez pela décima segunda vez na minha vida, eu corei. Não durou muito tempo. "Na verdade, isso não é sobre mim... mas obrigado... é para um amigo." "Homem ou mulher", ela perguntou, endireitando a peruca de platina. "Macho. Todo do sexo masculino" eu disse, piscando o olho. Ela bateu palmas e bateu os lábios. "Aponte-me na direção certa." "Ele está na parte de trás do velho Chevelle lá no estacionamento." Fiz um gesto apontando para o lugar. "Oh, e ele é meio tímido, por isso não tenha medo de mostrar-lhe o caminho. Se você sabe o que eu quero dizer." "Querida, se eu não soubesse o que você quer dizer, eu não estaria dirigindo a minha bunda dentro de um novo Mercedes Benz." "Entendido” "O que ele gosta", ela perguntou, já batendo em direção ao estacionamento. "Por que você não começa dando-lhe um completo beijo na boca e então veremos aonde isso irá chegar?” Eu queria me vingar de traumatizado pelo resto da vida.

Cillian,

não

deixá-lo

"Aqui está o meu cartão. Você deve ter mais "amigos" que me admiram e apreciam minha linha de trabalho e é só você me ligar, certo querida?" Estendeu o cartão para mim e eu corri para pegá-lo. "Eu vou manter seu número na agenda", eu disse, olhando no cartão.

"Lotta... Doce. Nome doce ". "O nome doce para uma bunda doce. Querida." Ela me deu uma piscadela, em seguida, continuou seu caminho. "Oh, espere!" Eu a chamei, puxando o dinheiro para fora da minha bolsa. "Aqui, eu estou pagando. É o meu presente para ele." "Você é um boa amiga." Ela pegou o dinheiro e empurrou-o para dentro de seu vestido estilo Marilyn Monroe. "Ele também está prestes a descobrir a quão boa amiga eu sou." Lotta Doce bateu no meu rosto, em seguida, continuou sua caminhada feroz até o Chevelle. Poucos minutos depois, avistei Cillianseminu em frente ao estacionamento, gritando, colocando seu pulmões para fora. Esse foi o melhor dinheiro que eu já gastei.

CapítuloVINTE

E

TRÊS

Sabe o que é pior do que estar no fundo do poço? Ter de lidar com as consequências. A consequência de imaginar se eu voltarei a ser a pessoa de antes. A consequência de ter meus amigos e família me lançarem olhares preocupados quando eles acham que eu não estou olhando. A consequência de olhar para todas as peças aos meus pés e imaginar que se eu tivesse força e vontade para montálas todas de volta no lugar. A consequência e a devastação profunda de acordar cada manhã e lembrar que eu afastei a pessoa com a qual eu queria passar minha vida a fim de protegê-la da minha explosão nuclear. Três semanas mais tarde, e as peças estavam se juntando. Lentamente, uma a uma, eu estava me reconstruindo. Eu não me importaria se isso levasse um mês ou um ano se eu soubesse que Rowen estava esperando por mim do outro lado. Mas ela não estava. Não depois das coisas que eu fiz e as palavras que eu disse. Mesmo se ela encontrasse uma forma miraculosa de me perdoar, eu não poderia deixa-la esperando por mim. Eu não poderia porque eu deveria estar escalando meu caminho de volta da queda, mas quanto tempo demoraria para eu cair de novo? Já faz mais de dez anos desde a primeira, mas mesmo se eu soubesse que seria o

dobro,antes de a próxima bater, eu não a queria aqui para testemunhar isso de novo. Eu não queria esse tipo de vida para ela. Eu quero que ela tenha um ambiente estável, amoroso, e previsível. Ela precisa disso depois dos anos de caos que ela viveu. Em um dos três, eu podia dar a ela suporte ilimitado, mas eu não podia mais garantir os outros dois. Eu não posso garantir um ambiente estável e previsível se eu fizesse parte da vida dela. Então, enquanto os anos viram semanas, eu foco na minha rotina. Eu mantenho minha cabeça baixa e trabalho até minhas mãos estarem calejadas e os meus músculos exaustos. Eu trabalhei duas vezes mais pesado que qualquer outro, então, eu iria para a cama e eu poderia cair no sono assim que minha cabeça batesse do travesseiro. Algumas noites funcionava. Algumas noites não. Mas eu me agarrava a isso porque eu não queria ter tempo para pensar. Eu não queria um monte de minutos para desenrolar. Eu queria estar ocupado ou adormecido. Esse era o único jeito de me manter distraído de ter perdido Rowen. Esse foi o único jeito de evitar que eu me perdesse. Tem sido um mês longo, então quando Garth perguntou se eu queria ir até a casa dele depois do jantar e “lavar a roupa suja,” eu concordei. Eu iria passar meu tempo livre com Garth mais tarde, mas ele era uma das únicas pessoas que não mencionava Rowen. Todos os outros – minha mãe, meu pai, minhas irmãs, Josie – todos eles a traziam à tona o tempo todo, querendo saber se eu falei com ela, ou se ela tentou me ligar, ou porque eu não ligava para ela, ou porque ela não tinha me ligado. Isso era o bastante para deixar um homem insano. Ou deixar um homem ainda mais insano.

Eu entendi, todos a amamos, mas eles não entendiam de onde eu vinha e eu não sabia como ajuda-los a entender. Eu tinha que ficar longe por causa do meu amor por ela.Eu parei no trailer de Garth lentamente, estacionando há umas boas cem jardas de distância. Eu apaguei as luzes cem jardas antes. Eu sabia por experiência que eu não queria acordar o pai de Garth, Clay, se ele já tivesse desmaiado por sua bebedeira noturna. Era como acordar um urso adormecido que poderia levantar uma arma e ter uma mira decente. Eu saí do caminhão e bati a porta. Ela fechou silenciosamente. Sem chiados ou gemidos. Eu tenho dirigido o carro do meu pai. O meu não apenas havia quebrado, tinha desaparecido misteriosamente do lado norte da autoestrada North Idaho. Quando tínhamos voltando para pega-la, uns dias depois, ela tinha sumido. A patrulha da autoestrada não tinha registro dela ter sido rebocada e nenhuma das lojas de revenda ou companhias de reboque tinham algum registro de ter pegado a Velha Bessie. Ela tinha simplesmente... desaparecido. Como muitas outras coisas na minha vida. Ótimo. Meus pensamentos estão sombrios e, pela sensação, estão prestes a ficar ainda mais sombrios. Garth vai ficar excitado por ter me convidado. Falando de Garth... O homem de preto parece realmente puto. Enquanto eu me aproximo e vejo as garrafas de cerveja destruídas pontilhando ao redor de onde ele estava sentado em sua espreguiçadeira, eu entendi o por que. “Clay dormiu?” Garth olhou para o trailer escuro. “Ou isso ou ele está morto. Minha torcida para o último.”

Eu parei na frente de Garth, checando o trailer. Já faz muito tempo que eu estive ali. Na verdade, a última vez foi... "Merda, Walker. Você pode sentar e se acalmar? Você está me assustando aí de pé parecendo imerso em pensamentos.” Garth apontou para a espreguiçadeira ao seu lado, e minha garganta ficou seca. A última vez que estive ali, foi quando Rowen tinha cacheado os cabelos. Eu podia vê-la na minha frente, seus lábios separados, seu rosto enrugado até dormir, sua mão enrolada em volta do braço da cadeira como se ela estivesse encalhada. “Cadeira.” Garth apontou. “Bunda”. Ele levantou a dele o suficiente para bater. “Cerveja.” Ele puxou uma do pacote de seis ao lado dele. “Senta.” “Repete?” Garth rolou os olhos enquanto ele me entregava uma cerveja. “Bem, obrigada por ter me convidado para uma... uma... noite de garotos?” É, esse termo não caía bem com Garth. Eu poderia dizer pela sua careta. Inferno, quando penso nisso, o termo não vai bem para mim também. “Não, isso não é uma noite de garotos. Você tá de sacanagem agora? Você realmente vai chamar dois caras em cadeiras baratas, em frente a um trailer barato, bebendo cerveja barata...” As sobrancelhas de Garth se juntaram enquanto ele levantava a garrafa na frente do seu rosto. “É, essa é da barata. Isso, meu amigo, não é uma noite de garotos. Isso não é estar vestindo uma camisa pólo e se

reunindo em algum clube onde caras pensam que está tudo bem beber drinques que tenham mais frutas que álcool.” Eu levantei as minhas mãos. “Desculpa. Obrigada por esclarecer.” “Vamos lá, Walker. Eu quero dizer, merda. Noite de garotos? Sério? Sério? Outra razão por eu gostar de sair com Garth? Eu estava tão ocupado tentando ou evitando insultá-lo que as horas passavam voando. “Então como você chama isso?” Eu circulo minha cerveja antes de girar a tampa. “Isso é um planejamento de vaqueiros filhos da mãe.” “Planejamento? Não deveríamos estar chegando com um para que isso fosse um planejamento?” Eu tomei um gole da cerveja e a abaixei. Isso era ruim. “Tá certo,” Garth respondeu, espreguiçadeira.

enquanto

me

afundava

na

Eu me recostei e tentei relaxar, mas era difícil fazer isso quando eu poderia jurar que a cadeira ainda cheira a Rowen. “E a que planejamento vamos chegar essa noite, Black? Aquele que direciona e coloca junto um plano de ação em como consertar merdas?” Eu sorri e empurrei seu braço o bastante para ele oscilar em sua cadeira. “Não exatamente. Nós vamos direcionar e colocar junto um plano de ação para consertar as suas.” Eu ri. “É, isso é engraçado, Garth. Boa.” “Eu pareço estar fazendo piada?”

Olhar para Garth me fez parar de rir. Ele estava tão sério quanto Garth Black poderia ficar. “O que? E você, o cara que escreveu um livro de como ferrar melhor a sua vida, vai me dar um conselho de como consertar a minha? O sujo falando do mal lavado?” “Eu não sei de nenhum maldito mal lavado, mas eu meio que tendo para o sujo.” Eu não estava certo no início, mas a cada segundo que passava, eu percebia o quanto ele estava sério. “Deixa eu poupar seu tempo e esforço, porque nada que você disser pode me fazer sentir pior sobre as minhas merdas.” “Rowen.” Eu estremeci. “Merda. Tá, você me fez um mentiroso. Mais o que você tem?” “Você ainda a ama.” Meus olhos se fecharam enquanto meu estremecimento aumentava. “E ela ainda ama você.” Minhas mãos se curvaram nos braços da cadeira, me protegendo da dor que atravessava meu corpo. “Arrego. Eu pedi arrego. Eu já tive o bastante.” “Você está vivendo no mundo das fadas se acha que eu vou deixar você ir fácil assim, Walker.” Ótimo. Garth Black se juntou ao exército de pessoas trazendo Rowen a tona em cada oportunidade. Eu me mexi para levantar, mas Garth se moveu mais rápido. Ele me empurrou de volta e subiu em cima de mim. “Você vai ouvir o que eu tenho a dizer quer você queira ou não, Jess. Isso não é negociável. E se você quiser me

cobrir de porrada e me atropelar com a caminhonete do papai em seguida, então faça isso... mas você vai me ouvir primeiro.” Garth nivelou seu rosto com o meu. “Entendido?” “Se eu concordar, você vai tirar a sua cara feia da minha?” “Sim, mas só se você tirar a parte feia.” Garth juntou seu nariz com o meu. “Tá. Tire sua cara ignóbil de perto de mim.” Garth sacudiu a cabeça e se afastou. “Você deveria ser um médico ou algo a altura da sua esperteza. O que diabos você está fazendo trabalhando em um rancho enquanto você tem palavras como ‘ignóbil’ no seu vocabulário?” “Eu gosto,” eu respondi, grato que Garth parou de pairar com seu bafo de cerveja sobre mim. “Mas você ama? Eu pensei sobre isso por um tempo. Pecuária era o que eu conhecia. Estava nas minhas veias. Eu gostava, com certeza, mas era difícil dizer que eu classificava isso como amor. “Eu não sei. Eu não posso dizer que amo isso, mas é o que eu sei. É no que eu sou bom.” “E o que você pode dizer que ama?” Garth perguntou, se deslocando em seu assento. Provavelmente porque ele disse a palavra com A. Ele não era bom em mencionar essa. “Eu acho que você sabe desde que o nome dela saltou de sua boca um minuto atrás.”

“Então o que você está fazendo aqui, fazendo alguma coisa que você gosta, como amar, quando alguma coisa que você sabe que ama está alguns estados afastado?” Eu procurei pela cerveja ruim. Vendo para onde nossa conversa estava indo, eu precisava de uma cerveja, e cerveja ruim era melhor que cerveja nenhuma. “Você sabe porque. Eu estraguei tudo, Garth.” “Então você estragou tudo.” Eu levantei ambas as sobrancelhas. Garth revirou os olhos. “Grande coisa. Grande coisa você ter estragado tudo. Todo mundo faz isso. É hora de você praticar o que você prega e perdoar a você mesmo. Se algum cara merece uma segunda chance, é você, Jess.” “Praticar o que eu prego? O que diabos eu prego que eu nunca prestei atenção?” Eu queria captar o que Garth estava dizendo, mas bagunçar grande coisa e o que aconteceu comigo nos últimos meses são duas coisas completamente diferentes. Eu somente não baguncei grande coisa. Eu tirei férias no lado mais negro da humanidade e vivi para contar a história. Eu vivi para contar, mas eu perdi tanto. “Você vive dizendo para pegar o que a gente quer. Ter a chance de fazer sua vida diferente todos os dias. Não deixar seu passado te definir. Não afastar as pessoas para se proteger. Toda essa merda que você diz para todo mundo, mas, obviamente, é muito covarde para dizer para você mesmo.” Eu estava agarrando os braços da espreguiçadeira novamente. “Em primeiro lugar, Black, o que eu estou fazendo, o que eu escolhi fazer deixando Rowen seguir com sua vida sem mim, não foi a coisa covarde a se fazer. É exatamente o

contrário. Se eu fosse covarde, eu faria a coisa egoísta e implorado para ela voltar para a minha vida. Um covarde não levantaria toda manhã querendo socar o espelho para que ele não pudesse se olhar e lembrar do que fez. Um covarde não iria deixar a garota que ele ama conhecer outro homem que tomaria o seu lugar. Um covarde não iria escolher a parte mais difícil no lugar da mais fácil. Então não me diga que eu sou um covarde.” Eu estava praticamente fervendo dentro de mim.

tremendo

com

a

raiva

“Você já acabou?” Garth perguntou, imperturbável.

parecendo

completamente

“Eu só estou aquecendo.” “Isso foi uma pergunta retórica. Eu realmente não me importo se você acabou ou não, porque eu tenho muito mais a dizer antes que você tenhase calado” “Uma pergunta retórica?” eu disse, tomando outro gole da cerveja. Isso na verdade me fez contrair com cada gole: era tão ruim quanto parecia. “É, você sabe, uma pergunta que não requer uma resposta.” Eu joguei minha cabeça contra a cadeira. “Santo Deus, Black, sim, eu sei o que é uma pergunta retórica.” “Bom para você. Agora porque você não levanta dessa cadeira, vai para Seattle, e diga a Rowen o idiota que você tem sido e como você vai passar o resto da vida fazendo as pazes com ela?” “Eu não posso.” “Por que diabos?” “Eu apenas não posso.”

“Jesus, Jess. Vire homem, cresça e me dê uma resposta direta.” Eu mexi a mandíbula, lutando para dar uma resposta. “Eu tenho que protegê-la.” “Protegê-la? Protegê-la do quê?” “De mim.” Garth sacudiu a cabeça. “Você está ficando longe dela porque quer proteger Rowen Sterling de Jesse Walker? Eu entendi isso direito?” “Você entendeu direito.” Garth assentiu. “Bem, ou isso é a maior bobagem que eu já ouvi, ou você precisa se explicar um pouco melhor.” Eu poderia ter me levantado e saído. Eu teria se eu não soubesse que Garth não me deixaria ir sem uma briga. Eu já tive o bastante de lutas com Garth Black e enquanto a balança estiver nivelada, é uma coisa que eu quero evitar. “Às vezes a única forma de proteger aqueles que a gente ama é protegê-los de nós mesmos.” “É, mas durante esse tempo isso só faz vocês quererem meter uma bala em suas cabeças.” Eu franzi o cenho para a noite. “Eu não estou brincando, Garth.” “Nem eu.” “Ok, vamos dizer que eu estou apto a deixar passar minha dificuldade de tentar proteger Rowen e eu ligo para ela me desculpando e dizendo a ela que eu vou passar o resto da minha vida me desculpando com ela. Você acha que ela vai simplesmente me perdoar, esquecer e voltar a me amar exatamente de onde ela parou?”

Dizer isso em voz alta, foi mais doloroso que o fluxo de pensamentos silenciosos jorrando da minha cabeça. Mais definitivo ou outra coisa. “Pelo que conheço de Rowen, é, ela vai arrumar uma forma de seguir em frente com isso tudo. Ela vai descobrir um jeito de fazer isso com a vida dela, certo? Parece que ela pode arrumar um jeito de fazer isso com a sua também.” Garth tomou o último gole da sua cerveja e colocou a garrafa vazia de volta na embalagem. “Garth, eu estou começando a acreditar que você não sabe de tudo o que aconteceu. Você ao menos ouviu os rumores? Porque, dessa vez, eles não foram exagerados. Inferno, foi você que me levou para casa no seu cavalo depois que eu perdi. Eu fiz merda. Eu perdi isso. Eu fodi tudo.” Essa conversa está indo muito rápido, mas eu não poderia tomar outro gole daquela cerveja. Só faria uma situação ruim, ainda pior. “Eu não sei muito dessas coisas,” Garth começou, sua voz vários tons mais baixos. “Mas parece que você não vai desistir do amor com alguém por causa dos seus erros. Parece que se você realmente ama alguém, você a ama apesar dos seus erros.” Essas palavras me bateram como um soco no estômago. Na verdade, elas me bateram como se cada palavra fosse um soco no estômago, cada uma me batendo ainda mais forte. O que Garth disse me atingiu não porque eu não tinha as ouvido antes, mas porque eu acreditei nelas. Para saber se eu realmente amava alguém, o teste era não amá-las somente nos bons momentos, mas nos momentos ruins. Essa era a forma que eu amava Rowen e essa era a forma que eu sabia que uma vez ela me amou.

“Você acha que eu ainda tenho uma chance?” Era uma esperança vã, mas eu não seria idiota se eu não tivesse um pouco de esperança na minha vida. Garth se aparecendo.

inclinou

para

“Só tem um jeito de descobrir.”

mim,

um

sorriso

torto

CapítuloVINTE

E

QUATRO

Eu encontrei a coisa mais estranha enquanto eu estava limpando o meu quarto. Na verdade, isso estava escondido atrás do meu armário, dentro de uma bota de bico de ferro. Que eu costumava usar todos os dias. Eu tive o dia de folga no último sábado e isso significava um campo minado de pensamentos sobre Jesse o dia todo. Então, decidi limpar o meu quarto, do teto ao chão. Depois de tirar todos os meus sapatos do closet, eu notei alguma coisa saindo da minha bota. Eu tive que me aproximar para ver porque era muito pequeno. Era um botão, um pequeno círculo branco com três buracos. Nada chique ou elaborado. Poderia ser de uma roupa de homem ou mulher. Ainda assim eu joguei no lixo de primeira, eu fui e o resgatei logo depois. Como se isso não fosse espiritual o bastante, eu na verdade coloquei dentro da minha fronha. Eu tenho dormido nisso pela última semana. Era um botão. Um botão de dois centavos, sem descrição... e eu senti algum tipo de conexão com isso. Se isso não era um indicador do quanto eu sentia saudade de Jesse e como nosso término afetou minha região craniana, eu não sabia o que era.

Depois de trabalhar no turno da noite no Mojo, fui pedalando para o apartamento, sentindo como se fosse desmaiar de exaustão. Eu mal consegui dormir por um mês. Toda vez que eu deitava, minha mente começava a correr e não conseguia dormir. Isso era um círculo vicioso. Mais uma vez eu cheguei em casa viva e inteira, eu tranquei minha bicicleta, destranquei a porta do meu apartamento e cambaleei para dentro. Alex teve a noite de folga e isso normalmente significava que ela estava fora em algum lugar na cidade, então, não esperava encontrar as luzes ligadas e duas pessoas sentadas na nossa mesa de jantar. “Jesus, Rowen.” Alex se levantou e me dei uma piscada. “Quantos vaqueiros gostosos você conhece?” “Um,” eu respondi instantaneamente. “Ai. Eu senti saudades também, docinho.” Se eu não estivesse me sentindo tão privada de todas as coisas de Willow Springs, eu provavelmente teria revirado os olhos e lançado um outro insulto, mas em vez disso eu atravessei a sala, ajoelhei e envolvi os meus braços em Garth. Ele era sólido; ele soava como lar. “Um, é... você está bem?” Garth afagou as minhas costas rigidamente e pigarreou. “Apenas mantenha a sua boca fechada, me deixe abraçar você um pouco mais e aí eu vou ficar temporariamente bem,” eu respondi, inalando a essência da sua camisa preta. Cheirava a sabão em pó que eu usei incontáveis vezes na lavanderia em Willow Springs. Garth continuou a me afagar estranhamente, mas ele se manteve quieto enquanto eu me afundava em alguns momentos de Willow Springs. Eu esfreguei meus olhos antes de me afastar. “Há quanto tempo você está aqui?”

“Há um par de horas ou mais.” Eu me sentei na cadeira onde Alex estava. O choque de vê-lo foi demais, e as perguntas começaram. “O que você está fazendo aqui?” “Eu vim verificar o seu apartamento. Conhecer a cidade. Ver se é um lugar onde eu poderia viver.” Os olhos de Garth olharam em volta do apartamento. “Garth Black, você ficaria mais confortável vivendo em Vênus do que em Seattle.” Seu sorriso se alargou. “É, eu acho que eu iria.” Eu esperei, mas depois de alguns segundos, não poderia esperar mais. Paciência não era o meu ponto forte. “Você vai me falar o motivo real de você estar aqui ou eu vou achar que você foi expulso de Willow Springs e precisa de um lugar para se encostar?” “Eu justamente iria depois disso...” “Depois do quê?” o homem estava enfurecendo. “Eu vou deixar vocês dois conversarem. Eu vou ficar no Sid essa noite.” Alex pegou sua bolsa, acenou, e deu mais uma última longa olhada em Garth. “Prazer em conhecê-la, Alex.” “Prazer em conhecê-lo, Garth.” “Obrigada pela ajuda. E pelo café.” Garth levantou sua xícara. Alex parou na soleira da porta. “Você sabe onde me encontrar se precisar de mais um pouco de café. Ou ajuda.” “Alex,” eu estalei os dedos. “Mão esquerda. Dedo anelar. Sid. Tchauzinho.”

Ela me jogou um beijo antes de fechar a porta atrás dela. Juntos e sozinhos, o ar ficou espesso. Garth e eu não conseguíamos descobrir o que falar. “Você está com fome?” eu perguntei. “Eu estou bem.” “Quando foi a última vez que você comeu? Jantou? Isso foi oito horas atrás e eu sei por experiência que vocês estão prontos para devorar uma geladeira se vocês não forem alimentados a cada seis horas.” “Na verdade, a última vez que eu comi foi no almoço. Eu deixei Willow Springs uma hora ou mais depois do jantar.” “Almoço?! Ok, você realmente precisava comer.” Eu fui em direção a geladeira e movi as coisas para ver o que tínhamos. “Não se incomode, Rowen. Realmente, eu estou bem.” “Mas você não é um bom mentiroso, porque eu posso ouvir seu estômago roncando daqui.” Eu levantei uma sobrancelha e esperei. Sua expressão e linguagem corporal parecia mais desconfortável do que quando eu o abracei. “Garth. É uma refeição e, julgando pelo conteúdo da nossa geladeira, não vai ser chique. Não é um favor, um suborno, uma esmola, ou qualquer coisa que você vai precisar me pagar um dia.” Agarrei a manteiga e o queijo. “Vai ser um queijo quente.” Garth se moveu na cadeira. “Nunca é apenas um queijo quente.” Eu bati a porta da geladeira e peguei o pão.

“Você está certo. É um queijo quente e um pouco de decência humana.” “D e c ê n c i a? Decência h u m a n a? Isso é um oximoro, certo?” Eu gemi. “Tudo bem. O que diz disso? Eu vou fazer dois sanduíches. Um para mim e outro para qualquer pessoa na sala que talvez queira um.” Se tinha uma coisa sobre Willow Springs que eu não sentia falta, era Garth me deixando louca. “Agora que a comida saiu do caminho, por que você está aqui Garth?” “A questão não é porque eu estou aqui, a questão é porque você está.” Eu parei de contar o queijo. “Eu moro aqui?” Eu sabia que ele estava indo para alguma coisa. “Eu pensei que você estava fazendo faculdade aqui. Isso não era para te deixar mais esperta?” “Black,” eu avisei entre dentes enquanto eu acendia o queimador. “Eu sei onde você quer chegar, mas isso não é uma coisa que eu vou falar com você.” “É, Jesse também não quis, mas eu não me importei, então, não vou me importar agora. Porque ele está sofrendo e você está sofrendo e vocês estão fazendo todo mundo ao redor de vocês miseráveis.” Eu bati a tostadeira no queimador umas cinco vezes mais forte que o necessário. “Eu não estou fazendo ninguém miserável.” Garth bufou.

“Eu apenas me sentei aqui e conversei com sua colega de quarto por mais de uma hora. Acredite em mim, você a está fazendo se sentir miserável.” “Ok. Sim, eu estou infeliz. Eu não estou tentando fazer as pessoas a minha volta infelizes também, mas eu acho que é possível que esteja transbordando mais tarde.” “Isso está adicionou.

definitivamente

transbordando,”

Garth

“O que você esperava? Você sabe sobre todas as merdas que eu lancei sobre Jesse. Eu acho que se você falou com ele, você sabe que ele basicamente me disse para ir e nunca mais voltar. O que mais, além de tristeza, você queria que eu sentisse?” Eu foquei em torrar o pão para evitar de olhar para ele. “Eu não estou aqui para tentar convencê-la de que você não ferrou com o Jesse e eu não vou negar que ele ferrou com você, também. Eu estou aqui porque eu não posso aceitar porque diabos vocês dois preferem dizer adeus para a coisa legal que vocês tinham, em vez de trabalhar isso e seguir em frente.” Eu soquei os sanduíches dentro da frigideira, depois segui para o balcão. “Ele não me quer mais, Garth. Ele não me ligou nenhuma vez em quase um mês.” “Bobagem. Tente novamente.” “Não tem jeito de ele seguir em frente a partir das coisas que eu fiz, inadvertidamente ou não, esse ano.” “Boba.” “Essa é sua nova palavra favorita ou algo do tipo? Faz alguma diferença?” Eu estapeei antes de girar o sanduíche quente.

“Não quando eu estou tão rodeado por isso.” “Ele está melhor sem mim.” Eu finalmente girei para olhálo nos olhos. “Você e eu sabemos disso, Garth.” Um segundo se passou. Depois outro. Finalmente, Garth abriu a boca. “Bobagem.” Eu não estava certa se ficava aliviada ou não. A impiedade estavam me sobrecarregando. “O que mais você quer de mim? Eu não posso manter isso a noite toda.” Depois de chapear os sanduíches,desliguei o queimador e coloquei dois pratos na mesa. Garth olhou, mas não tocou. Eu suspirei, depois mordi o meu enquanto sentava. “Eu não sei, Garth. Só penso que as coisas não deveriam ser tão difíceis. Eu sinto como se a gente brigasse com a natureza ou algo do tipo para ficar junto. Nada para mim e pro Jesse, nada, vem fácil.” Eu estava me abraçando por outra bobagem quando Garth virou para me olhar. “Você realmente quer que fácil seja o padrão pelo qual você mede um relacionamento?” Se eu não tivesse olhando para Garth, não acreditaria que essa palavra estava saindo da boca dele. Quando isso se transforma em dar conselhos sobre relacionamentos, eu pensava que Garth tinha tanto a oferecer quanto uma ameba. Isso estava errado. “Um... não.” Eu abaixei meu sanduíche, me sentindo um pouco chocada. “Não, eu não quero.” “Boa resposta.” Depois de um pouco mais de deliberação, eu perguntei.

“Por que você está fazendo isso? Por que você se importa? Você sabe, eu acho você um cara decente, mas você não é exatamente o tipo que se importa.” O olhar de Garth abaixou. “Eu arruinei um dos relacionamentos de Jesse. Eu não vou assistir outro ser arruinado se eu puder fazer alguma coisa para impedir.” Ele parou para limpar a garganta. “Depois disso, ficaremos quites.” Algo sobre essas palavras quebraram meu coração. Tanto que eu não podia entender. “Quites?” Garth se levantou, pegando seu sanduíche. “E agora eu e você estamos quites, também, Rowen Sterling.” Ele deu uma grande mordida no sanduíche. Ele talvez tenha tido uma visão distorcida de estar “quite” com alguém, mas Garth Black é provavelmente uma das pessoas mais profundas que eu já conheci. O que ele fez para chegar a mim, combinado com suas palavras, provam isso. “Para onde você está indo?” eu perguntei enquanto ele seguia para a porta. “Eu tenho que trabalhar de manhã. Eu vou me atrasar, mas acho que o filho do fazendeiro vai facilitar para mim, quando ele descobrir o que eu estava fazendo.” Garth parou com sua mão na soleira da porta. “Oh, e eu deixei um presente para você no seu quarto.” “Um presente?” “Não precisa me agradecer. Não é meu. Eu fui apenas o entregador.” Garth enfiou o resto da sanduíche na boca e abriu a porta.

“Você acha que ele realmente pode me perdoar? Você realmente acha que ele ainda me ama?” Eu perguntei baixinho. Garth se virou, me olhou firme nos olhos e depois piscou. “Só tem um jeito de descobrir.”

CapítuloVINTE

E

CINCO

No instante que a porta se fechou atrás de Garth, eu fui até meu quarto. Eu não tinha ideia de qual presente poderia ser, onde ele deixou, ou o tamanho. No momento em que eu corri para meu quarto, todas as minhas questões foram respondidas. Eu cobri minha boca, meus olhos ficaram vidrados. Na grande parede, atrás da minha cama, haviauma pintura. A que tinha feito com a intenção de ninguém ver e a mesma que tinha se tornado uma guerra por semana. Tinha um bilhete apoiado no meu travesseiro, eu corri para lê-lo.

Eu não poderia deixar isso na parede de outra pessoa, quando eu amei essas duas meninas. Agora está onde deve estar. Eu não preciso que Jesse saiba de quem é o quadro e o bilhete, e certamente eu não quero saber quanto ele gastou ou quando ele teve que sair do sua rota para comprá-lo. Agarrando um travesseiro, eu arrastei até o fim da minha cama e fiquei admirando. Quando eu pintei não tive tempo de admirá-lo. Fazia mais terapia e menos arte, mas meses depois, o inverso acontecia. Jesse devia estar certo.

Estava onde devia estar. Ela não deveria estar na parede de outra pessoa quando ele ama tanto aquelas meninas. Quando essas duas meninas amam ele. A pintura era um autorretrato, mas meu rosto estava cortado ao meio. Metade era o antigo eu. A única que tinha aparecido em Willow Springs com cabelo preto, olhos escuros e maquiagem, e vazia, uma expressão quase morta. A outra metade é agora: cabelos e olhos mais claros, maquiagem menos carregada. Minha boca não se transformou em um sorriso, mas minha expressão é mais pacífica, meus olhos mais esperançosos. A pintura não tinha sido para comparar e contrastar, foi mais sobre como aquelas duas pessoas me fizeram ser quem eu era. Não sobre o que tinha sido, mas o que era. Não se trata de desequilíbrio, mas harmonia. Foi a minha história de vida em uma pintura. Olhei para ela, não com lágrimas nos olhos, mas um sorriso no rosto. Eu olhei para a pintura até meus olhos ficarem pesados. Tão pesados e comecei a cair... Meu alarme sacudindo me acordou. Eu tinha pegado no sono. Eu não tinha certeza se eu estava mais chocada por isso ou por quanto tempo realmente eu fiquei dormindo. Uma olhada de relance no meu celular me disse que eu dormi por pelo menos oito horas. Seja qual forem os sonhos que eu estava tendo, ou talvez fosse apenas uma noite inteira de sono, o nevoeiro de confusão nublando minha cabeça tinha terminado. As coisas estavam claras. Então, claro que eu praticamente saltei da cama e corri para o meu armário. Graças ao meu dia de limpeza, eu sabia exatamente onde estava tudo, então eu arrumei minha mochila com algumas coisas essenciais em menos de cinco minutos.

Depois de me trocar e pentear os cabelos, eu estava correndo para fora do meu quarto quando eu corri de volta para pegar o travesseiro na minha cama. Nunca iria a qualquer lugar em um ônibus Greyhound sem um travesseiro. Eu fui coloca-lo em minha bolsa quando algo voou para fora dela. Um pequeno botão branco. Eu não conseguia ver coisa perdida, mesmo que eu quisesse. Peguei e joguei no bolso antes de voar porta a fora. Eu sabia que tinha uma dúzia de ligações para fazer e provavelmente precisaria fazer um milhão de outras coisas antes de embarcar naquele ônibus, mas eles teriam que esperar. Tudo podia esperar, exceto por uma coisa. Uma pessoa. A pessoa que eu tinha feito esperar por muito tempo. Quando o alarme tocou me acordando, uma coisa estava na minha mente. Algo que Rose tinha me dito no início do ano, quando ela e a família estavam prestes a sair depois de me ajudar na mudança. Ela me levou para dentro, me deu um de seus abraços de Rose, olhou nos meus olhos, e disse “Nossas prioridades não são o que nós dizemos que são. Elas são o que nós mostramos o que são.” Eu sabia que eram palavras poderosas na época, mas em algum lugar ao longo do caminho, eu as perdi. Eu tinha esquecido o poder da verdade por trás deles. Mas eu as encontrei novamente, estava pronta para mostrar quais eram as minhas prioridades. Eu peguei uma barra de cereal para café da manhã e sai correndo em direção à porta. Decidi o que precisava fazer e não conseguia me mover rápido o suficiente. Destranquei, torci a fechadura e corri para fora. Direto para um peito largo e forte. Nós dois fizemos sons de surpresa

“Eu estava prestes a bater.” “E eu estava prestes a sair.” Eu respondi, respirando com pressa por toda corrida ou pela pessoa em pé na minha frente. Provavelmente pelos dois. “Bem na hora, então.” Jesse deslizou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. Sua mão parou no meu rosto por um momento. “Eu queria te ver. Eu queria falar com você.” Jesse mudou seu peso. “Eu queria falar com você também.” “Você primeiro.” Nós dissemos juntos. Jesse sorriu. Ou aquele sorriso ou ele dar um passo na minha frente, depois de semanas de separação, me deixaram sem palavras. Breve. Eu tive que falar rapidamente. “Tudo bem, que tal a pessoa que tem que se desculpar antes?” Eu disse. “Então tem que ser eu.” Ele exclamou. Eu cruzei os braços. “Que tal mulheres primeiro, então? Já que nós não podemos concordar com quem tem mais desculpas a dar.” “Eu vou aceitar isso.” Eu descruzei meus braço e continuei correndo para os dele. “Me desculpe, Jesse. Me desculpa por muitas coisas. Coisas que poderia controlar e coisas que talvez eu não pudesse, mas isso não me faz menos triste.” Eu parei tempo suficiente, para recompor os meus pensamentos, em seguida, continuei. "Sinto muito por muito pela maneira jogar Mar de volta muito por aquilo que

ter mentido sobre o estágio, sinto que você descobriu. Sinto muito por em sua vida desse jeito e eu sinto fizeram com você."

A imagem do escudo quebrado de Jesse passou pela minha mente. Eu balancei minha cabeça para limpá-la. "Eu sinto muito que eu te deixei em Willow Springs, quando eu sabia que você precisava de mim. Eu sabia que você estava me empurrando para longe, porque você estava com medo de me machucar e eu ainda assim te deixei. Sinto muito por deixa este mês passar e não chegar e falar que você estava sempre na minha cabeça. Porque, Jesse, você foi a única coisa em minha cabeça. E eu sinto muito, acima de tudo, por me apaixonar você. Em tantos níveis. Você foi a única pessoa que eu nunca quis deixar para baixo e fiz em muitas maneiras." Eu consegui dizer tudo olhando em seus olhos, mas, finalmente, eles caíram. "Eu sinto muito." A mão de Jesse segurou meu queixo e inclinou-me. Ele não deixou meus olhos irem, uma vez que estavam alinhados com os deles. “Sabe o que mais? Eu não me arrepende de nada disso, Rowen, Nem um pouco.” Eu não tinha explicação.

ouvido

direito.

Essa

era

a

única

"Por quê?" "Porque aqui está o que eu percebi. Finalmente." Ele suspirou, revirando os ombros para trás. "Eu tinha que estar no meu pior e você tinha que me ver no meu pior, para que nós dois soubéssemos que amamos um ao outro o suficiente para fazer dar certo." Eu passei minha mão em torno de seu pulso. Se ele chegou a me tocar, eu queria tocá-lo, também. "Mas, Jesse. . . nós terminamos."

Nós não tínhamos feito quando ele estava no seu pior. Nós não havíamos chegado através do fogo ilesos. "E, no entanto, aqui estou eu, de pé na frente de você agora, pedindo, implorando. . . Eu vou ficar de joelhos. . . " Ele ficou. Na verdade, ele ficou de joelhos, o que foi maravilhoso de uma maneira desconfortável, um tipo de o-que-eu-faço-agora a caminho. ". . . pedir-lhe para me dar uma segunda chance. Não é porque eu mereço uma, mas porque nós merecemos uma. Poderíamos dar um tempo, mas não precisa ser permanente ". Como não podia decidir o que fazer quando ele me olhava daquele jeito, me deixando desconfortável a cada segundo que se passava, eu fiquei de joelhos também. Isso o fez sorrir. . . me fazendo sorrir. "Então você me viu no meu pior, eu vi você no seu pior agora também, e nós vimos a nossa relação no seu pior. Você sabe a única direção a partir daqui, né?" Seu sorriso ficou maior. "Eu acho que sei." "Já que você está em uma espécie de “melhora de humor” e eu tenho você de joelhos" Eu rastejei um pouco mais para ele, "Me diz, por que mudou de ideia? O que fez você decidir que eu não era "melhor sem você?" Eu fiz aspas no ar e revirei os olhos. "Porque certamente não era nada que eu disse." Ele limpou a garganta. "Lembrei de algo que eu disse para você no verão passado." "Você disse um monte de coisas para mim no verão passado."

Eu apertei o seu o braço e cheguei mais perto ainda. Se algum dos meus vizinhos estivessem em seu caminho, eu podia apenas imaginar o quanto engraçado nós parecíamos. "O que eu lhe disse sobre não ter medo de cair. Para não gastar seu tempo tentando não cair, mas para gastar o seu tempo tentando encontrar a pessoa que iria ajudá-la quando você caísse." "Oh, sim. Essa foi uma boa. " "Eu encontrei a pessoa disposta a ficar ao meu lado e me ajudar se eu cair. E quando chegou o outono, quando caí num grande momento, eu estava com tanto medo de trazê-la para mim, que te empurrei para protegê-la.” Eu cruzei os braços. "Você parou de me empurrar?" Tudo o que ele disse foi ponderado e profundo, quase me fez desmaiar, mas eu queria chegar ao ponto. Eu precisava saber por que ele estava lá e se quis dizer o que eu esperava que fosse. Jesse ergueu o dedo. "Eu não estava terminado ainda. Havia mais de uma coisa que eu precisava entender para voltar aos meus sentidos." Eu balancei a cabeça, esperando. "Eu queria ser a melhor pessoa que eu pudesse ser, Rowen. Para provar que eu não era o garoto que tinha crescido como algo semelhante a aquelas pessoas que me deram à luz. Mas quando eu percebi que eu não era aquela pessoa e que a parte antiga ainda estava lá. . . isso me assustou." Limpei a garganta para combater a bola que ameaçava se formar.

"Então, alguém me disse que você não me amava porque eu nunca . . . ferrei com tudo." Jesse sorriu, pensando que era uma piada particular. "Eu não sei. Eu te amo por causa da maneira que você me ama ", eu respondi, pegando sua mão. Era quente, sólida e me respondeu, antes que eu pudesse pensar: com certeza. "Eu te amo com todas as suas peças e não apenas um grupo seleto. Eu te amo pelo seu lado negro e pelos seus segredos sujos. Eu amo você, Jesse. Eu amo. . . você." Ele fechou os olhos por um momento, deixando escapar um longo suspiro. Que parecia estar preso há décadas. "Então. . . Você está parando de me empurrar?" Eu repeti. Ele levantou o dedo novamente, abrindo os olhos. Eu acenei com a mão e o deixei prosseguir. Ele tinha um monte de coisas para dizer, e depois de semanas sem dizer quase nada, eu não ia pará-lo. "Eu percebi que o nosso passado nunca nos deixa. Nós podemos pensar que já deixamos para trás, mas isso é quando se foge e bate o inferno fora de você. Nosso passado é e sempre será parte de nós. A questão é aceitálo, reconhecê-lo de vez em quando, pagar o gaiteiro, e seguir em frente com sua vida." Eu levantei minha mão para sua bochecha. "Você está falando como um filósofo novamente. Você realmente está de volta." Sua mão subiu para cobrir a minha enquanto ele se aproximava de mim. Foi o primeiro movimento que ele fez em um longo tempo. Foi a primeira vez que ele não se afastou quando eu me aproximei dele. Era um pequeno movimento que parecia um salto gigante.

"Eu só me perdi um pouco," disse ele em voz baixa. "Eu estou bem agora. Eu estou voltando. Eu bati uma vez. E agora duas vezes. Eu não quero que o medo de que isso aconteça seja a razão para eu te perder." Ele nunca ia me perder. Eu tinha certeza de algumas coisas na vida, e essa era uma delas. "Concertado, quebrado.” Eu disse, levantando um ombro. "Eu vou te amar de qualquer maneira. Do jeito que você me ama." Quando Jesse soltou o ar, parecia que o peso do mundo tivesse sido tirado de seus ombros. Quando seus olhos encontraram os meus, toda a sua expressão mudou. Era uma expressão que eu estava acostumada. Uma que fez a parte inferior do estômago pinicar. "Estaria tudo bem se eu beijar você agora?" Virando seu chapéu para trás, coloquei meus braços ao redor do seu pescoço. "É melhor você me beijar agora. Você tem muito que me beijar." Ele se aproximou e colocou a testa na minha antes de lentamente inclinar a cabeça até os nossos lábios se tocarem. Ele fechou o último pedaço de espaço que separava a nós, apertando seus braços em volta de mim e me beijou. Não como o homem que ele tinha sido ou como o homem que esperava um diaser, mas como o homem que ele era. Ali mesmo, de joelhos na minha frente. Ele me beijou como se tivesse nascido somente para isso, e de alguma forma, consegui fazer o mesmo. Se eu tivesse nascido para fazer nada além de praticar e aperfeiçoar a arte de beijar de Jesse Walker, não teria sido uma vidadesperdiçada.

Mas ainda havia muito mais. Muito mais na loja para mim e ele. . . e nós. Teremos que visitar lugares escuros de nosso passado juntos. Não ileso e não como se nada tivesse acontecido, mas estávamos juntos. Quando a boca de Jesse deixou a minha, vi o seu sorriso e isso era tudo em Jesse, o que não tinha visto em muito tempo. Eu sabia que não importa o que viria para nós, bem ou mal, nós sempre descobriríamos uma maneira de superar isso juntos. Velejar e brisar não era o nosso destino. Mas nós tínhamos um, e para mim era suficiente. "Uma vez que você finalmente admitiu que eu sou seu homem da casa, a única a ajudá-lo quando você estiver para baixo, secar suas lágrimas e dar-lhe um chute na bunda quando você precisar,” eu pisquei para ele "Me diga, o que aconteceu antes de cair neste poço de emoções? Você sabe, só assim poderei estar mais atenta da próxima vez." Eu não tinha certeza se o humor seria a melhor maneira de abordá-lo, mas não achei que seria tão ruim. Jesse se levantou, segurou minhas mãos e me puxou com ele. "Tudo começou com os pesadelos, eu acho. Isso foi o que me balançou primeiro. Então, quando eu percebi que tinha perdido algo que eu me importei por anos, aquilo me abalou um pouco mais. Realmente, era um monte de pequenas coisas que somaram a algo grande. Algo muito grande, obviamente." Minhas sobrancelhas se juntaram. "O que você vem carregando em torno de você? O que você perdeu?" Que eu saiba, Jesse nunca carregou um amuleto da sorte ou uma pedra ou algo do tipo. "Não foi nada de grande ou valioso. Era só isso pouco, de branco -" "Botão " Puxei-o para fora do meu bolso e o segurei.

Jesse franziu a testa e ele o examinou. "Sim . . . é isso. Como fez isso...? Como você fez . . . ?" Mordendo o interior de sua bochecha, ele desviou o olhar. "Onde você encontrou isso?" "Em uma das minhas velhas botas de bico de aço. Eu só descobri isso no outro dia. Há quanto tempo você está procurando isso?" "Alguns meses." Virei o botão na minha mão. "Qual é o história? Eu sei que deve haver uma bem grande." Jesse estalou o pescoço e trabalhou para mexer sua mandíbula. "Descobri que há muito tempo atrás. Antes de vir morar com os Walkers." "Esta é ainda de quando você estava com ele. . . com . . . eles?" Jesse assentiu. "Ele estava embaixo de um trapo velho na garagem. Levei uma eternidade para tira-lo para fora, mas eu tinha que tê-lo, ao menos ele me deu algo para fazer. Algo para trabalhar.” Jesse foi brevemente para outro lugar, um momento antes de seus olhos clarearem e ele voltar. "Uma vez que consegui, eu o guardava como você não acreditaria. Naquele momento, provavelmente, daria minha vida para mantê-lo protegido e fora do alcance." "Por quê?" Eu perguntei, pegando sua mão. Eu queria entender, mas não entendia como um botão podia ser tão importante para um menino. "Era a única coisa que eu poderia chamar de meu. Ele era a única coisa que eu tinha, que não tinha sido dado para

mim. Foi algo especial. . . sagrado. É a única coisa que tenho da minha vida antes de Willow Springs, e o guardei comigo há anos não como um lembrete da vida que eu tinha vivido, mas como uma promessa da vida que eu nunca vou ter que viver novamente. A promessa de seguir em frente e ter uma vida melhor. A promessa de amar as pessoas, me amar." Jesse esfregou o pescoço. “Agora que acabei de dizer isso tudo em voz alta, parece meio bobo." "Bobo não, Jesse . Nenhum um pouco bobo. Talvez um pouco triste, mas eu entendo. Eu entendo totalmente." "Então, uma vez que a coisa que eu amava na vida anterior tinha me deixado. . . Eu estava com medo de que algo que eu amava na minha nova vida, fosse me deixar. Eu estava com medo de te perder, Rowen, e a coisa sobre o medo e o pânico, me fizeram temer que eu me tornasse a pessoa que eles queriam que eu fosse. Eu estava com medo de perder você, mas foi este medo que me levou para longe de você” Eu balancei minha cabeça, atordoada. Atordoada com a conversa, o significado por trás do botão, em todo o último par de meses. "Eu aposto que você está feliz por ter me encontrado, então.” Eu disse para ele e esperei. E esperou. Ele estudou a minha mão, os cantos dos olhos se enrugaram enquanto ele se concentrou e então sua expressão se apagou. "Por que você não coloca aquelas suas velhas botas? Eu acho que elas seriam boas companheiras. Eu não preciso mais disso para me lembrar da vida que eu quero viver."

Jesse passou o braço volta da minha cintura e me puxou para ele. "Eu tenho você para me lembrar disso agora." "Você sabe o que significa toda essa coisa de dizer que eu pertenço a você?" Eu perguntei, sorrindo para ele. "Você está fazendo um grande departamento. Um grande progresso."

progresso

nesse

" Bom saber. " "Além disso, você ganha alguns pontos com essa imagem que tenho pendurada na parede do quarto agora." A boca de Jesse se levantou. "Havia algo nessa imagem que me fez lembrar de você. Eu tinha que dá-la para você." "Apesar dos milhares de dólares que eu nem sequer quero saber quando você gastou nele." Eu murmurei. "O dinheiro não era um objeto." "Diz o cara sem dinheiro sobrando em sua conta. . ." " O cara com nenhum caminhão e, como você disse, sem dinheiro em sua conta corrente para pagar por um novo em breve." Uma luz. "É isso mesmo?" Eu agarrei sua mão e o puxei em direção ao estacionamento. "Rowen? Para onde você está me arrastando? Não que eu realmente me importe, mas vou precisar mudar de roupas ou algo assim?" "Não. . Eu vou cuidar de suas roupas mais tarde. Ou pelo menos eu vou cuidar de remover suas roupas mais tarde." Olhei para trás e pisquei para ele.

"Mas desde que você me deu um presente, é justo que eu dê um a você também. Certo?" "Eu não acho que é assim que funciona." "Bem, é a forma como estou trabalhando agora." Indo em torno de um grande captador, eu parei, peguei os ombros de Jessé, e virei noventa graus. "Rowen " disse ele depois de um momento raro sem palavras. “Como você fez . . ?" "Eu o reboquei até aqui." Fiquei ao lado Jesse, enquanto ele continuava a olhar fixamente sem piscar o a velha Bessie. "Você o rebocou até aqui? De Norte Idaho?" Ele desviou os olhos de seu caminhão e bocejou. "Eu conheci um cara que conhecia um cara" eu respondi com um gesto. "Você conhecia um cara que conhecia um cara que estava disposto a rebocar um caminhão antigo para Seattle?" "SIM. E então o cara que eu conhecia sabia de outro cara que. . ." Eu corri para abrir a porta do motorista, procurei as chaves que eu deixei sob o assento e liguei a ignição. Os olhos de Jesse ficaram ainda maiores. "Está funcionando?" Ele se moveu em direção ao capô. "Espere. A velha Bessie nunca andou tão bem. Pelo menos, não desde que eu possuo ela.” Destravando o capô, fui a frente para me juntar a ele. Jesse estava totalmente sem palavras. Era um lado dele que eu não tinha visto muito. Eu tinha chegado a

conhecer um monte de lados, esse eu nunca tinha visto antes, passado esses meses. E você sabe o que mais? Eu amei cada um. "Está vendo? Conhecendo um cara que conhece um cara, tem seus benefícios." Eu cutuquei ele admirando o brilhante novo motor e as peças sob o capô, como se eu tivesse conhecimento. O cara que eu tinha conhecido era Sid e o cara que ele conhecia era seu irmão mais novo. Ele foi um grande gear- cabeça que, basicamente, me cobrou apenas as peças e uma parte da mão de obra. Eu mal tinha acabado com a velha Bessie e fiquei pensando em entregá-la à Jesse quando o momento fosse certo. O momento não poderia ser mais certo. "Eu preciso saber mais sobre as pessoas que você conhece." Ele disse, ainda boquiaberto com seu caminhão. "Quando ele perguntou se eu queria que ele limpasse o exterior, disse a ele que não me importava com um pouco de bagunça do lado de fora, uma vez que o importante eram as boas condições de funcionamento." Envolvi meu braço em torno dele, que não conseguia parar de sorrir, o caminhão que eu odiei à primeira vista, mas eu tinha aprendido a amar. O interior, o lado de fora, todos os lados. "Obrigado, Rowen. Eu não sei se você entende o quanto isso significa para mim, mas ... " "Eu acho que entendo. Eu acho que tenho uma ideia muito boa, do quanto ela significa para você." Dando a sua cabeça uma sacudida, sua expressão mudou. "Ei, você acha que o gerente do apartamento ia se importa se ele ficar aqui por um tempo?" "Eu acho que ele nem percebeu. Mas por quê? Quanto tempo você está pensando em ficar?"

Jesse ficou na minha frente. "Quanto tempo você quer que eu fique?" "Pra sempre" eu disse imediatamente. Poderia ter sido um resposta egoísta, mas foi o honesta. "Isso é o que eu tinha em mente, também." Quando ele enfiou a mão no bolso, eu era ignorante. Quando sua mão saiu, o que estava dentro dela era muito pequeno para ser visto. Eu ainda era ignorante. Mas quando ele ficou novamente de joelhos e estendeu o anel de ouro, eu tinha uma leve ideia. "Você conhece o meu melhor e você conhece o meu pior. Você sabe o meu passado e meus sonhos para futuro. Você me conhece. Eu sei as mesmas coisas sobre você e eu posso dizer com absoluta certeza que eu vou te amar cada minuto de cada dia, Rowen. Nesta vida, e nossas próximas, e nossas próximas, se há tal coisa como reencarnação. Eu fui feito para amar você." Os olhos de Jesse se iluminaram com cada palavra, sua face plena de confiança. "Quer se casar comigo?" Isso foi o que senti. O momento em que todos os meus fracassos passados valeram a pena, quando soube tudo a respeito do meu futuro Esse foi o momento em que a vida fez sentido. "A minha resposta à sua pergunta depende da sua resposta para a minha." eu respondi, tentando fingir que não estava totalmente em choque. Tentando fingir que eu não estava disposta a agarrar a velha Bessie para apoio. Jesse nem sequer olhou surpreso. Ele me conhecia bem o suficiente para saber que eu não seria a menina para bater as mãos, gritar sim um milhão de vezes e desencadear as comportas.

"Que pergunta é essa?" Ele sorriu para mim. O puxando para cima até que ele ficou na minha frente, tocando ainda em suas mãos, eu encontrei seus olhos. "Você conhece o meu melhor e você conhece o meu pior. Você conhece o meu passado e meus sonhos para o futuro. Você me conhece. Então, Jesse Walker, você vai se casar comigo?" Um canto de sua boca se contorceu em diversão. "Com uma condição." Ele beijou a ponta do meu nariz. "Se você concordar em se casar comigo primeiro." Eu ri de algumas notas e não poderia começar responder rápido o suficiente. "Sim, Jesse. Eu sou sua. Eu acho que poderia, muito bem,me tomar de maneira oficial." Eu vi Jesse feliz em um milhão de diferentes épocas, mas eu nunca o tinha visto feliz assim. Foi felicidade de uma forma que me cambaleou. Felicidade em seu estado mais puro. "E eu sou seu. Então, por que não fazer oficial." Começou a chover no momento em que eu estendi minha mão esquerda e Jesse colocou o anel no meu dedo. Eu não acredito em presságio ou um sinal do que estava por vir, eu tomei isso como uma promessa. Não importa que tipo de tempestades espere por nós no futuro, nós resistiremos juntos. Lado a lado. "Jesse, há mais uma coisa que eu queria dizer você. " Eu disse. Precisando contar tudo antes que pudéssemos celebrar corretamente. "O estágio. . . Eu não estou indo a - " "Pegue-o " disse ele imediatamente. "Você sabe e eu sei que você precisa desse estágio, Rowen. Você tem que pegá-lo.”

" Mas, neste verão . . . Estamos noivos agora. Eu quero passar o verão com você." O estágio foi uma oportunidade fenomenal, mas foi um trabalho. Ele não, era uma pessoa, não era alguém que eu amava. Eu estava provando que eram as minhas prioridades. Pelo menos. "E eu planejo passar o verão com você também. Estamos noivos afinal." Jesse disse com um sorriso. Quando ele olhou para o meu dedo anelar, seu sorriso ficou maior. Minha testa enrugando. "Como é que isso vai funcionar se você quer que eu pegue o estágio?" Jesse me puxou para perto. "Está indo a procura por um colega de quarto?" "O quê? Espera. Não. Não." Eu disse assim que todas as peças se encaixam. "Jesse, seu pai precisa de você no rancho. No verão especialmente. Você não pode apenas sair no meio dele para ficar comigo." "Na verdade, eu não posso pensar em uma razão melhor para deixar nada do que estar com você." " Jesse-" Ele balançou a cabeça. "Eu já falei sobre isso com o meu pai e minha mãe. Eles estão a par disso, e eu pensei que você estaria também..." "Eu quero que você more comigo, é claro que eu quero, mas Jesse . . . tem certeza que isso é o que você realmente quer?" "Eu sei que nós podemos passar por qualquer coisa, Rowen. Os últimos meses têm provado isso para mim. Eu sei que poderíamos fazê-lo se estivéssemos longe um do outro.

Espero que. Eu tenho fé que. A coisa é... Eu não quero fazêlo. Quero estar perto de você. Todos os dias. Todas as noites. Por que deveria resolver ficar longe de você, quando eu posso ter você perto todas as manhãs quando eu acordar?" Sua testa pressionada na minha. "Relacionamentos são sobre compromissos e sacrifícios. Eu não quero que você tenha que comprometer este estágio por mim. Ou eu para o estágio. Esta é a minha vez de sacrificar alguma coisa. Isso é algo que eu quero como sacrifício." Gotas de chuva caem entre nós, em nossas faces, e nossa roupas estavam ficando molhadas, mas eu não senti nada, só calor. " A fazenda sempre estará lá. O rancho vai esperar. Eu não quero que você espere. Ok?" Eu tinha tantos pontos a discutir, tantas coisas que fez que uma opção tão egoísta, mas quando Jesse olhou para mim depois de dizer que ele tinha dito, eu só conseguia pensar em uma palavra. E não era não. "Ok" eu disse, sentindo um sorriso no rosto. Eu não só tenho o meu namorado de volta - correção, o meu noivo de volta, eu iria começar a ver ele o tempo todo. Todos os dias. Todas as noites. Vida e suas inclinações para um dos anos oitenta . . . Me beijar primeiro, Jesse correu para desligar a velha Bessie antes de voltar para me pegar em seus braços. "Eu acho que você estava errado. Eu preciso trocar de roupas para esta viagem." Eu ri quando ele correu para o apartamento. Não se fez assunto, nós dois estávamos já encharcados.

"Você não vai precisar de roupa por um tempo. Você ainda tem algumas a coisas fazer." Eu pisquei para ele sugestivamente e o ritmo de Jesse aumentou. "Por sinal, como no mundo você chegou aqui? Desde que eu sei que não foi graças à velha Bessie." Ele sorriu enquanto continuava correndo pela chuva. "Eu peguei um ônibus Greyhound." Aquilo ali era o que eu chamei de um círculo completo. Do lado de fora do apartamento, Jesse me pega e me apoia contra a porta. Com as mãos apoiadas de cada lado da minha cabeça com o seu olhos presos nos meus. "Obrigado por me salvar, Rowen. Obrigado por ter vindo e me salvar." Eu levantei minha mão em seu rosto e tracei cada ruga fervorosa até que desapareceram. "Eu não quis salvar você, Jesse. Eu só ajudei a lembrar de como economizar si mesmo." "Você me ajudou a lembrar por que valeu a pena me salvar “ Disse ele suavemente, bem antes cobrir seus lábios com os meus. Ficamos contra aquela porta por um tempo, beijando e recuperando o tempo perdido. Nós nos beijamos até que eu senti que não poderia mais beijar. E então nós nos beijamos um pouco mais. Existem pontos altos e existem pontos altos. Que era meu, ter um homem como Jesse Walker para amar e me amar de volta e sabendo que não importa o que vinha em nossa direção, nós estaríamos prontos para isso. O resto era por nossa conta.

FIM

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