55

MOTOR

AMPIERE: ELEMENTOS CRITICO ENSINO

DE

Joéo

Martins

Paulo

André

U/timamente

Resumo:

tem

sido

pub/icada

uma

série de artigos tratando

Koch

de

UM

PARA DA

FISICA

Castro

Chaib'

Torres

Assis" imfis

experiéncias com

também de motor de Ampere, denominado 0 motor Entre eles destaca-se fortemente imantados. homopolar ou unipolar. Este motor pode ser faci/mente reproduzido em sala de aula. Ele apresenta um fenémeno de rotacao continua intrigante e sua histéria carrega um debate a respeito do origem uma descricao da até a atualidade. Porém, quando se encontra de seu movimento que se estende histo’ria nos artigos recen tes, falta coeréncia com as fontes primarias. Desta maneira, porfalta de sua deste fenémeno acaba par detrds informacao, a debate epistemolégico que vem se arrastando da ciéncia é uma A historia distorcido. abordagem ou até mesmo sendo ignorado, banalizado ela se como construcao humana, entendendo compreender a fisica como a explicacao deste fenémeno dado por Ampere, Dentro desta perspectiva, descrevemos desenvolveu. a explicacdo alternativa apresentada por Faraday e a explicacdo moderna baseada no conceito de explicacoes, enfatizando as os aspectos conflitantes entre estas campo magnético. Mostramos para um Com isso esperamos fornecer elementos no eletromagnetismo. controvérsias que existem ensino critico da fisica. de Faraday; experiéncias em sala de aula; de Ampere; motor motor Palavras-chove:

necessaria

para

controvérsias

AMPERE'S MOTOR:

ELEMENTS

FOR A CRITICAL

OF PHYSICS

TEACHING

Recently many papers have been published dealing with experiments involving highly also called homopolar or unipolar magnetized magnets. Ampére’5motor is one of these experiments, it presents an intn'guing phenomenon of continuous motor. It can be easily reproduced in the classroom. But the rotation and its history shows a debate about the origins of its motion which continues nowadays sources Therefore, the description of this motor in modem papers lacks coherence with primary The history of or distorted. epistemological debate related to this phenomenon is ignored, simplified

Mrstruct:

mderstandingitsdenelopment saencersneoasarytocorrwprdzendplzysicsasammmncorsumflon Taken

oftahisphenamenon asdwnbyfinpém. thisintoacoamcltL¢ptesonted~theexplarurtion

me

dmnvmeewormflaidvadwmwwmwdwnwdarredmmmnbwwwmdnnug .

Universidade "

Brasit, e-mail:

Catotica

de Brasilia, Curso

de Fisica. Q5 07 Late



EPCT

AguasClaras

ohalb9_u;b.br.

de mg was ,wa:;;iun", Unlversidade homapagn: srasa, uma; gug¢5fi,ggg;pa;_g,h:,

msmum

01

Estadual

de

Campinas



umcaw.

wwwJfi.unicamp.br/"assis.

72030-170

13033-ass

-

Brasilia, OF

-

Glrminas. sr,

56

these explanations, concept. We show the conflictingaspects of in

electromagnetism.

In this way

Faraday’s

Key-words: Ampére’s motor;

ts

for

classroom

motor;

a

teaching of phy$ic5_

experiments;

controversies

INTRODUCAO

1.

no

ofier elemen

to

hope

we

the controversies wh ich exist emphasizing critical

Apesar de muitos de fisica, ensino

de

utilizar

se

concentrar as

formulas

Também

e

para

apesar

de

levaram

que

interpretar

Ampere

ima de neodlmio

imas

a

ilustrar



um

as

nos

fenémeno

o

Faraday aqui.

a

e

ima

com

introduzir

dificultam uma

a

histéria da cléncia

realizacao deste idea| experiéncia importante do a

médio

ou

de ensino

superior. No

médio, devem—se evitar demonstracéo e a discussao Ja no ensino superior podem alternativas deste explicagées

importantes,

envolvem

que

experiéncia discutida

a o

que

aqui

interpretacoes

epistemologicas Desde

que,

ensino que

se

de ensino

do fenémeno.

conceituais

apresentadas destacamos

argumentos para

aqui,

nivel

no

sendo

que

de

apresenta

no

experiéncia

esta

aspectos

nos

utilizada

ser

apresentadas

matematicas

trabalho

Este

(Hottecke & Silva, 2011). eletromagnetismo que pode caso

obstéculos

muitos

existem

importancia

a

apontarem

autores

uma

concentraremos

do que

assumirem

mais

as

formulas devem

ser

nos

se

utilizadas fenomeno. diferentes

motivacées filosoficas e diferentes pontos de partida nas

magnetizagao muito grande comparada em Iarga escala, os experimentos de mais acessiveis (Featonby, 2005; 2006; & Gaspar, 2010). motor o chamado em sala, destaca-se

a ser comercializado antigos passou em sala de aula se tornaram muito eletromagnetismo Ireson & Twidle, 2008; Monteiro; Germano; Monteiro Entre os faceis de serem realizados experimentos homopolar ou unipolar, que tem sido amplamente divulgado nos ultimos anos (Chiaverina, 2004; Schlichting & Ucke, 2004a; 2004b; Stewart, 2007; Featonby, 2007; Mufioz, 2007; W008» 2009a; 2009b). Sua construgao é tao fécil que ele tem sido chamado de 0 motor mais simples do mundo (Chiaverina, 2004; Schlichting & Ucke, 2004a). Como Este experimento esta’ ilustrado este instrumento pela Figura 1. Vamos denominar m°t°' de Ampére. 13 Que Ampere foi o primeiro a prever este efeito e também o primelro

aos

realizar

Fig.



com

sucesso

1. Motor .

iuntamente

esta

experiéncia.

' »

l

de

urria/'c‘o rrente constante

'



Ampere. Quando com

o

parafuso

flui

lmantado

com

uma

velocidade

.

i

ar N5 P3553 a 3"

pelo circuito, o imi cilindrico relaC5° 3° 5°'°' to em angular constante

57

de ferro,

para fuso

um

motor‘ 550 uma pilha

este

construir

para

{:15 (:1: parafgso

e

de

feitos

rego

um

apenas necessérios f|O de cobre

quatro comum.

um

ferro

de

ou

neodimio,

lugar, magnetlza-se a cabega aproximar

pnmeiro

basta

isto

Para

ago.

ima de

um

elementosz Em

é

dos

imas

de

do

neodimio.

O magnetizagao, de uma sao pilha comum imantado e grudado no ima. As extremidades do terminal do parafuso magnetizado negativo de Ao aproximar a ponta ser O parafuso e o ima podem entao suspensos magneticamente. 'lha eles se atraem nossas com a do de uma umamaos, parafuso a pilha com ponta Ievantarmos ao Vemc da abaixo do ima o com cabega parafuso. Ou seja, preso da pilha e inferior arte presa é no ar de nossas maos, o parafuso e o ima ficam suspensos uma com apenas a pilha é contrabalangada da pilha. A atragao gravitacional terrestre 2‘: parte inferior p-ela do a Com lsto e da inferior pilha a extremidade entre magnética ponta paraf-uso. atragao o 0 entre parafuso e a pilha. Por fim, fecha-se muito atrito pequeno um acaba havendo no de cobre polo positivo da pilha e na lateral do que encosta fio condutor um com

parafuso

como

intensa

com

o

caso

fifauentao

zearrrifrgiiaognéticas. :||m¢:_:nte mzs

::::c:

circuito

lsto

ima.

indicador

pode

ser

segurando a pilha no ar com desencapada prende uma extremidade

feito

mao

desta

mao,

uma

do fio

na

enquanto

que

extremidade

dedo

o

positiva da

do fio em contato desencapada a girar o conjunto isto ocorre ima-parafuso comega do (ma. Quando a borda com deslizante uma angular em relagao ao laboratério. grande velocidade de seu eixo vertical com ao redor devido ao atrito. O cresce alcangando um valor constante rapidamente, Esta velocidade da parte circular do fio no centro a extremidade se encoste plana caso fenémeno nao ocorre

pilha,

com

A

mantendo

mao

outra

a

extremidade

outra

do imfi.

inferior

2.

a

MODERNA EXPLICACAO

expiicagao da origem do (Chiaverina, 2004; Schlichting A

de

movimento

do motor

& Ucke,

2004b; Stewart,

Ampere 2007).

MAGNETICO

DE CAMPO

NO CONCEITO

BASEADA

alvo de controvérsias

sido

tem

é produzido pelo I'm§. Este campo magnético I-3. dentro do i’m§, apontando essencialmente uniforme paralelamente ao seu eixo de simetria. Este campo agiria sobre a corrente radial ifluindo da periferia para o centro do disco. Haveria uma o n’m§ atuando a diregfio da corrente e também forga sobre ortogonalmente

explicagfio usual

A

utiliza

o

campo

ortogonalmente ao campo magnético. Esta sendo dada pela seguinte expressao:

forga d1?é conhecida

dz?‘ zdhfi =

Nesta

sendo

expressao

a

dada pela regra

forga da

atua

sobre mfio diriita,

o

eiementn

idt‘.

de corrente

demonstracfio pagina ‘:35:-/S/elvver ww.youtube.com/watch?v=KUDiKJ33Fvs (acessada 30/08/2013). video deste

A ‘



2010).

1

em

dimcfio da forca 2006:};

coma

A

uma

Lorentz,

.

2004; (fihiaqfefim,

Stewart. 2007; Monteiro; Germans:

de

forga

como

motor

na

.

em

-

-

A

i

sobre

Fig. 2. Explicagaodo torque

Figura 2

Na

uma

gera

temos

tensao

superior

do Ema,

fazendo

com

ima

pelo torque

sua

outra

esta

ima, fazendo

o

terminais.

forr;a de

a

NS é

ligada

corrente

exercendo

com

ele gire

e o

por

fios condutores do

contatos

por

magnético produzido pe|o;m5_

campo

extremidade

a uma

fio parte

deslizantes

bateriaque

da parte centm a lateral do Ems,

pelo (ma. 0 campo magnético B gerado uma forga tangencial F que exerceria um velocidade uma angular on em relagaoao

i radialmente

que

Lorentz

Iigado

Uma

extremidade corrente

uma

sobre

atuaria

sobre

V entre

seus

circule

{ma utilizando

ima cilindrico

um

que

com

que

0

com

solo. De

acordo

magnético devido torque 3.

sobre

0

explicagao usual,

esta

com ao

ima

e

{ma fazendo—o

A DESCOBERTA

sobre

atuando

DESTE

girar

ao

redor

seria

corrente

a

de

forga tangencial exercida

esta

seu

radial

fluindo

no

pelo campo

ima que exerceria

um

eixo.

MOTOR

Ampére, é importante falar do primeiro motor Faraday (1791-1867)em e que foi apresentado elétrico noticia por Michael que se tem vérios experimentos que setembro de 1821 artigo, entre (Faraday, 1821; 1952). Neste do realizou, o cientista inglés documentou pela primeira vez na historia a rotagio continua da extremidade a rotagéo continua Dolo de um ima ao redor de um fio condutor, assim como na de um fio condutor de Faraday aparecem ao redor de um ima. Estes dois tipos do motor entender

Para

Figure

3

a

descoberta

do motor

de

(Faraday, 1822).

H‘

3' M°t°re5

de

Faraday. (Faraday, 1822,

na

prancha de figuraS-)-

S9

experiénciasdiferentes,

duas

temos Nesta Figura 3

nos

que sendo Imas, enquanto

dois

casos

temos

copos

cheios

finos acima que os cilindros representam espessos os cilindros cinzas mercuric, de elétricas constantes. Apresentamos na fios pelos correntes representam p assam quals mercuric do duas experienclas para facnlltar sua compreenséo. 4 um esquema destas Figura

(D)

(8) simplificados

Fig. 4. Esquemas

enquanto

Na

Figura

(a)

4

temos

de Faraday. A

dos motores que

o

extremidade

a

que

(b) representa

situagfio (a) representa da Figure

Iado direito

superior

do

ima

o

Iado

da Figure 3,

esquerdo

3.

gira

ao

redor

do

fio vertical

do papel nesta o A forga sobre polo Sul do ima esté saindo parado no laboratorio. do fio lnclinado inferior que gira ao redor do configuragao. Ja na Figure 4 (b) é a extremidade saindo do papel nesta o fio esté imé vertical que esté fixo em relagao ao solo. A forga sobre do dida'ticas e feitas foram algumas reprodugoes historicas configuragao. Recentemente de Faraday (Hottecke, 2000; Silva & Laburu, 2009).’! motor da interagao eletromagnética os fundamentals como aspectos Faraday considerava assim corrente, fenémenos de revolugao de um polo magnético ao redor de um longo fio com redor de um polo magnético. ao corrente de um fio com como a revolugao da extremidade maneira Em 1821, por exemplo, expressou-se da seguinte (Faraday, 1821, p. 79; Faraday,

1952, p. 799): "O circulo considerado

como

um

Ern forma:carta uma

a

caso

De la

pelo polo um ao redor do magnético." simples de movimento de 1821, Faraday enfatizou Rive de 12 de setembro descrito

fio

pelo

ou

outro

este

pode ponto

ser

da

segulnte

as

atragoes

repulsfies

e

Csnsndero [receptions], repulswas, nao

a

ratlvas

ou

sendo

os

mas

movlmentos o

agulha magnética pelo fio conjuntivo como enganosas atragfies ou repulsoes, nem o resultado de quaisquer forcas de uma forga no fio que, em vez de aproxlmar o polo da agulha

usuais

resultado

da

2

P d

-

demonstracfio em vldeo destas

..



.

.

h‘:t:/S»/ew\:Ae"rNuma (acessada -V°Utube-com/watch?v=Myy9u>s7H5s experlencuas

na em

.

pagma

30/03/2013).

60

fazer

de afasta—lodo fio, tenta

ou

circular interminavel enquanto

a

cornque

bateria

9'9

[0 polo]



3"e

dele

[_d° fig] sucedido atuando."Ed" ‘em em

Fur

permanece

nao

um movi

apenas

"lento

em

m°5lrar

[tambem] e tenho experimentalmente, side Capaz redor de ao um de corrente] girar polo ou um [com fazer a vontade p°'° magnetico, magnético [gm] do fjo_ A lei de revolugao, para a qual podem ser reduzidos todos os outros 30 redo, movimentos da agulha e do fio, é simples e bonita. (Jones, 1870, p. 316) movimento

existéncia deste

a

teoricamente,

mas

fio

o

interagoes eletromagnéticas mais bésicas um polo magnético e um fio com agées giratorias entre isto é, nao estariam ao ou tangenciais, transversais longo da reta Faraday

Para

fio

as

Futuramente

corrente.

com

redor

de

Faraday longo fio

tangenciais fazer com Faraday também tentou proprios eixos, mas nao obteve sucesso: ao

ou

Tendo

tido

eixos

fazendo

de obter

as

até

sucesso com

com

corrente.

fazer

evitada

desenvolver

tanto

que

aqui, tentei fosse

que

a

fio

um

rotagao

a

ima quanto

o

e

em

Logo apos

a

publicagéo

seguinte

o

em

dos

resultados

carta

uma

para

de

fio girassem

isto

redor

deles,

provével

parece

Faraday, André-Marie

redor de seus

de seus mas ao

préprios

nao fui capaz

refletirsobreo

Ampere (1775-1836)

amigo Claude—Julien Bredin:

seu

for; a circulares

ao

redor

ao

iam estas

aga 85 seriam polo ma gnéticoas

o

de linhas de

ao

ser

Estas une

girarem

circulo

menores

que

o

ima

um um

corrente.

ideia

a

indicagoes de que isto ocorre; nem (Faraday, 1821, p. 79; Faraday, 1952, p. 798)

assunto.

mencionou

um

viria

elementares

ou

Chegando aqui [em Paris], a metafisica preenchia a minha cabeca; mas, desde que foi publicada a memoria do Sr. Faraday, eu so’ sonho com correntes elétrlcas. Esta memo'ria contém fatos eletromagnéticosmuito singulares, que confirmam a minha perfeitamente teoria, embora o 3Ut0F Procure combaté-la para substitui-la uma [por] que inventou. (Launay, 1936, pp. 575-577) Diferente de Faraday, Am pére considera como fenémenos fundamentals ou elementares as forgas d 9 “F3950 9 Fepulsao entre dois elementos de corrente, ao lon8° ocorrendo sempre Feta que 05 une. Para Ampere os polos magnéticos nao eram entidades reais, sendo que lnterpretava todos os fenomenos

93 da

interagao

entre

magnéticos, eletromagnéticose eletrodinamicos

elétricas. Ampere foi o primeiro e torques entre dois condutores com sem corrente, (Ampere. 1320; Chaib & ASSiS, 2007). Para Ampere a correntes

forces (como um

ima

e

uma

95

em

é evidente

Néo

nao

naquela

Drocu

He pontos

que

“a

carta

a

39:50 entre

[8939] .e',me

dues

duas coisas

de mesma

p.

um

505; Blondel, 1982,

obra principal tamEéprc‘>nto pudessem aillicados a teoria de vista

em

sua

de

ao

criticar

partlculas

0

de

um

Cam

de

9"‘

I':1ara 5' Esta °'3"°

que

um

99¢ "50

Se

Pode

os

como

condutor

qualquef ""5 heterogéne35

um

e

dois condutores e i’m5 que se deve

112)

p. a

teoria

Faraday, com

Eilfergailsglg’ force jgzfnfinijr‘denominadoelemento Biot t°"ha

das

entidades

entre

natureza

heterogéneascomo

1936,

59'

.

de

presenga

de1820

composigao "mais complicada”d0 (W93 pp. 570-572). Em 1822, por eX9"‘P'°'

uma

(Launay, juStm;:U°;::° I

a

outubro

em

Auguste de la Rive:

°°l53-5

p"'“'“V°?

de Vista

observar

“°m°8éneas (Launay, 1935,

uma

é

interagao

elétrica)deve ter

corrente

a

termos

em

as

de Biot, emb°'3

seus

seguintes P3'3V’35‘

elementar aquela [forca] cujo valor Um de flo condutor age sabre cada considerar

como

:

verdadel|’3"‘°""

61

I

na‘tureza eemma man

Desta

mais

resunados «um

5550, via

ela

quais

05

entre

por

nem

'

mes

0

a

de uma

complexos

um

como

ima

manifesta nao

te

conjunto

de

modo

rotfgzso existéncia de

prever

r'm§

a

Na

experimentalmente.

pode

deste

fenomeno.

E

Figura

5

seu

reta

que

néo

530

os

dois

pontos

une

que

eletromagnética

ou

condutores

sempre

com

corrente.

de

qoe malnenra facoadas uma muuto por

substntuudo

um

apresentamos

é luz

oe tambem a

_

nfio

via

sua

problemas

.

Motor

Na

Figura 6

temos

"5'

um

‘°

de

Ampére original (Ampére, 1822a,

esquema

simplificado

E'¢m¢m.°$Pflncipais do

motor

deste

de

motor

na

da

foi primeiro A rnpé-re reoria, observa—|o for o

pnmeuro original de

prancha

de

Ampére (Ampére,

figuras).

(Blondel, 1982,

Ampére (Blondel, 1982,

p.

a

a

1822aL

Fig. 5.

.

possnblludade

na

o

montagem

da

como

apenas

.

Assim,

de

ser

Ampére

eixo.

redor

ao

elementos

ootre eletrodinamica macroscopncas correntes

pequeno infinitamente 1887, p. 198)[...]”(Ampére, contrério de Faraday, e ao um

pp.

magnética interagao interacao

Circuito fechado

peq ueno

dois acéo entre ao Iongo da Iinha 108-109)

na

age

(Ampére, 1826,

exerce.

se

se

forga que

uma

entendia

eira,

que

forga

uma

nem

enter

p.

115).

115).

bl

O imé

cilindrico N5 flut

extremidade

sua

inferior.

Uma

mercurio.

através

lateralmente

do

(mi: gira ao redor foi realizada

configuracéo Esta experiéncia foi o primeiro cientista 0

a

conseguir

metélico

anel

um

novembro

pelo

da

A

de

DZ '

deco," 58

mefclirio

"ext:

Dest

8

U

mode

I

Amflrg

emm7‘r:§1322

Paris

E

§° redorde

seu

Janeiro de

ExPucAcAo DE AMPERE

baseada era concepcéo eletrodinémica de Ampére ao de corrente elementos os a interagfio entre diretamente lei de

3 terceira

obedecendo

Newton

forma

na

em

forca Que descrevia Inn go a Imha reta QUE Os unia fort 9 (3'°"de|. 1982;

A

sempre

no

'

rotagéo de

Ciéncias

do

:3 Academia

de

1822b; Amp(‘~re,1885). (Ampére,1822a; Ampére,

4.

Znreenchi

condutor

flutu 3f1dO

GH

dezembro

e

positivo

ofeito

o

contra cavld ade

uma

eixo.

seu

entre

resultado

este

Apresentou

eixo.



GF.

de

3'

a

verticalmente

desce

i

constante

corrente

com

do [m5 hé

superior

extremidade

Na

mercuric

no

verticalmente

ua

“:13.

Assis, 19953 '

& Assis, 1998). H0fmann,1996;Bueno Para explicar o funci a mteracéo emre e e a corrente macroscopica devida is bateria versfao simplificada do uma a igura 7 apresentamos

cgnsiderou OScice;psi:;JLnootor:;§Ar::)Sére Correonr:mre:1rt f|8ior1r:° \:<|teb0rProflriedades ‘mi. A;namente mailnégicas) pére.

H3‘ 7- Representa 93° ESQ!-Iemétlcado A esséncia

da

-

mterno ao

mn’Tn

longo

mowed

3

do

ao

a0

de

motor

de Ampg.-._

de Xblucacéo uma

A mpére é apresentad

59950

'

a

corrent

e

mtema

30

_

a

d

vista

como

'

resultant gnét'c,a,s' de Amnére. A 0” Sela, é

n?

do fmé Cmndnco

reta

fepresenta rculo nmn’ representa

figure 8 (Ampém: 13223)- 0 C"CU'° .

a

Chamidas

rculo externo representa anal correme radial i ao IW180 do raio ZmM é so :1o cyrculto quando ere esté II ‘ “ma | p em"

“No

radialmente

'

A corrente

i’

{m5

interno

é

e externo

flutuando

no

preenchida

mercuric

ao

macroscopic: baterla. Ela entra no lmi porsua O mercuric no qua! o (ml flutuc. a

dggfargg Dara

de cima

responsével por suas ou "correntes microscépicas”

regiéo enireas c‘r°”'0s e(§uc|!ares Mcfc' £5 metélico

su

a

suas

mo tor

loo

extremidade

essencial

-

9

-

ma

mol

mercuric

fluindo

c

d es

"correntes Com

;

como

corrente

elétrica

63

correntes



Exus tem '

do (ma

d e mm

I

indo

e

e

a

que

desta

Zm

,

externamente

.

radial

corrente

.

mercuno

no

circulo

do

periferia .

porgao ,

flu:

mM

porgao

a

que

da

pontos

os

s

.

~

enquanto

todos

para

,

.

principal

0

f

cc.

anélogas saindo de 2 aspecto a ser enfatlzado

ao

I

passa

s

uma.

f

Fig

Ampere

de

Palavras

Seja ZM

destas

uma

sobre

anteriormente,

de si

redor

mesmo

Ampere, 1885, Na

Figura

pp.

a

fazer

o

do

ima

ima;

de

no

dele

com

mn'

atrai

o e

foi

que

repele

sentido

dito Estas

mn.

girar

no

mesmo

n'mn.

201-202)

9 representamos

eixo

seu

acordo

mM

porgao

redor

ao

forgas indicadas

estas

sentido

Ou

Ampere.

por

corrente

redor

i’.

microscépica

corrente

a

de

age,

a

macroscopica i fluindo no merctilrio de m corrente ao imé, cuja resultante microscopica i’ internas externa em mM atrai a porgao da corrente microscopica resultante destas duas forgas vai gerar um torque sobre pela

com

Forgas os sobre todos simultaneamente exercidas pontos do imé, [logo] ele gira ao indefinidamente. (Ampere 1822a, pp. 70~71; Ampere, 1822b, pp. 247-248;

sao

semelhantes

elétricas

nao

Zm

porgao

a

correntes

as

tendem

forgas reunidas

duas

correntes,

interagindo

e

experiéncia:

desta

explicagao

sua

com

do {ma

radialmente

isaindo

macroscopica

8 A corrente

M atuando

para

flui

forgas exercidas sobre as porgfies da as

nmn’.

sentido

no

mn'

em

o

seja,

e

repele

ima fazendo

a

com

A corrente

porgfio que

ele

A

mn.

em

gire

ao

n'mn. 9

I]

II

m

M

F ‘B 9 A5 59135 ind“73'“ 35 '

.

f°";as.

.

as

P0’

sob

re

isto

0

3950 as

co

e

reagfio

vem

as

que '

rrentes

A

-

porgfio mM

atrai

forcas de reacfio

m

e

sobre

~

repele

Apresentamos

mn.

também

mM.

do imé V50

mo|ecu|ares

correntes

'

;

n



,

exercer

.

forgas

contra’rias ,

macroscopncas flumdo no mercuno que estao externamente uma. Com ao mercurio tender’ '3 no sentado a rotagao do uma de acordo oposto com Ampere. Pode Se perceb er o sentndo das mteragoes na representadas Fugura 9 utmzando a forga de m p r e entre elementos de corrente. Para facrhtar a compreensao dos '

'



3'8Irar '

\

~

,

~

\

'

-

Suagtatsvamente

-

~

.

.

.

,.

54

lnternacional

é

f orga

esta

modernos,

'

[mores

em -7

My

;

«

/3,

A3”2C

—3

*

477x10

_ ~



1

,

os

dois

p el

id/5 ,

corrente

do

permeabilidade

de

é chamada

enquanto

de corrente,

ele mentos

F21’ _d2F]2, _

reagao

na

duas

entre

A

F12. DIz—se

acontece

,

Io callzado

vacuo,

rm

~

que

entao

que

ela

constant8

=l,71_;;\ dnsténcia

une

Vetor

de

unitér

dois

os ao

com

.

a

aggo



satisfaz ou

a

e

2

prlnclpio

reta

,1’ '

0

ao

corrente id? 2 2

em

é (r,—r2)/rm

=

da

de



forga gravltaclonal

a

com

elemento

e

reaggOI

elementosd e

~

.

como

rm

Iongo

ao

o

a

satrsfazer

aponta

longo de

ao

forte,

forma

que

de

alem

forga sempre

esta

seja, esta

ou

corrente,

5.

de

elemento

o

aponta de izdfz para I',d./5,. que salientar E importante 2“

Snstema

-

exercida

Am P ere

A

entre

d

de

forga

a

e

sobre

7 /3 atuando

.

locahzado

.

14'

3

d

expressao



‘d./2| 'd?2)—3(’;I2 ’i17["Tiri2 ::_:%[2(d7/I’;I2'd‘fl—2)]:_d2F

:

Nesta

e

_

(IZFJ5: ~

Iinguagem vetoria| ASSIS, 1998, p. 12);

em

&

Bueno

p. 70;

1995,

Unidades( Assis,

de

aqui

apresentada

'

-

pnncnpno de a

~

3

9230 e

forga eletrostét-m

cargas.

DE FARADAY EXPLICACAO

Embora

considerava

os

que

aparatos

das

eles funcionavam

Figuras devido

1

e

aos

3

sejam

mesmos

conceitualmente

principios fisicos.

diferentes, FaradaY

de sua Faraday informando—o descoberta, carta esta em 2 de fevereiro de 1822. He atualmente perdida (Blondel, 1982, p. 116). Faraday respondeu de O eletrodinamica modelo Ampére. de Faradayse os nao aceitava principios bésicos da e entre corrente. ou Baseou sua explicagaodo polo giratoria na baseava interagao revolutiva de um fio girava ao redo; de Ampére em sua propria experiéncia na qua! a extremidade motor um de um (ma, como representado no lado direito da Figura 3. Apresentamos esquema

Ampére

escreveu

uma

carta

a

simplificado deste motor de Faraday na Figura 4 (b). Para explicar seu Faraday considerava proprio motor

que

o

polo do ima

gerava

uma

forga

No caso da Figura 4 (b) esta forga tangencial [3 sobre o fio com corrente. i que estava descendo exercida pelo fio a esquerda do im pelo polo Sul sobre a corrente estaria saindo do papel. modelo teorico do motor de para explicar o funcionamento Faraday utilizou o mesmo a supor fluindo Ampére. so que agora passou que o polo magnético agiria sobre correntes ao uma. esta explicagéo em uma carta para Ampére datada de 2 de mternamente r)escreveu fevererro de 1822. Na Figura 10 vem o desenho original de Faraday (Launay, 1943, p. 910):

transversal

ou

65

Fig. 10. llustragao

Explicagaodada

de

Faraday

Faraday,

por

rotagéo do imfi [ao redor do dlferentes particulas das quais da

de

corrente

comunicagéo entre {isto é, em relacéo

0

palavras

nossas

A

passagem

explicar

para

seu

eixo]

ele

é

motor

de Ampere,

entre

colchetes: mim

para

composto

eletricidade

assim

parece

acontecer

[0 estado

p.

em

colocadas

serem

come

(Launay, 1943,

no

em

910).

consequéncia

mesmo

estado

é

colocado] o polo magnético em relagao que

das

pela fin

de

polos voltaicos, e a posigao relativa do a elas a estas partlculas]. Assim as pequenas setas podem representar o progresso Entfio qualquer linha de particulas da eletricidade. paralela a elas exceto aquela Iinha que eixo através um do como polo um (representado por passa estaré na situagfio do fio ponto) todas as linhas agem girante e tentaré girar ao redor do polo. E como na mesma diregao ou (mica ao redor do polo, todo o lma tendem em um sentido glra [ao redor de seu proprio eixo]. (Launay, 1943, p. 913) os

-



Na

Figure 11 ilustramos

Hg.

11. As setas

setas

com

indicam

as

que

Na

polo sctas

Flgura 11

temos

uma

Sul do lma. As correntes

lndlcam

as

forges

estas

forcas

estarlam

vista

estao

que

forgas supostas

por

polo Sul estaria

exercendo

o

descendo

superior do descendo

Faraday supunha exercidas pelo polo Sul. Estas forgas gerariam glrasse ao redor dc seu elxo. que

lnternamente

motor

ao

Faraday.

sabre

de

Ampere. pelo lma (entrando estarem um

atuando

torque

as

corrente:

lma.

sobre

0 ponto no

sabre o

papel estas

central nesta

5 lndlca

o

Flcural. As

commas. lml que farla com

seindo

que

66

FARADAY

AMPERE CONTRA

5.

a

‘quea Isto

Ampere viu imediatamente Ampere mencionou Newton. também

em

exphcagao Faraday

de em

Faraday vlolava sua

de

resposta

a

lei :1; 3:50 de iulho

e

10

publicagoes:

suas

e’ 0 de

na

mafia de 1321 e

de

sendo

e a agso que, semme Qua‘ 5 r principio fundamental evidente fisica de Qualquer seja um maneira, rigido corpo po: uma impossivel que 3&0 movldo particulas, jé que esta agao produz sobre as duas P33500535 duas f._-was duas de suas

Um

mm:950.é film mu“?Ge ,

tendem

atravessadas

im5

uma

por

De onde

sentidos

em

corpo

o

mover

a

opostos.

eletnca

corrente

que

as

segue no

que. mesmo

Imfi, nao

outra

quando estado

as

que

0

‘II:

lln

fio

dismfiorihn

parte qualquer pode resukar do 3 |'Ot3¢;5oao redo: (39 seu [--J A Dan" desta 0?“-‘W3930. eixo de come 0 fiz na Meméria insefida no [no mercurio] so pode ser explrcada uma flutuando de Chimie et de Physique, e que te enviei recentemente de maio dos Annales sobre agem movimento

298; Launay,

o

polo

neste

sobre

ou

corpo,

1936,

p.

Wu

(Ampé,e':

586)

do ima ao redor de seu préprio eixo é explicagao de Faraday para a rotagfio revolutivas atuando ou intemamente na 30 am; interagao de forgas giratérias apenas o de todo sistema com uma e aceleragao angular interno relagio 3 um obsewadw um torque uma faz ima do no dentro agfio giratéria sempre o mesmo Isto é, polo externo. semjdo (N é visto de o ima cima anti-hora'rio baixo para quando ao sentido exemplo, no Iongo do seu ao internas elétricas préprio Ema. eixo de simetria) sobre as correntes nao fazia sentido, pois violava a lei de explicagao de Faraday Para Ampere esta 3.50 e a unica o seu possivel Para interpretagao para motor Newton. Ampere de era a reagao que ,5 elétricas as correntes fluindo externamem, em macroscopicas fomecido havia que proprio an microscépicas fluindo intemamente um ao im§_pa, n'm5 exerciam torque sobre as correntes um microscopicas exerceriam torque opostg some as acao e reagao viria que estas correntes A

.

correntes

fluindo

macroscopicas

no

mercurio

externamente

ao

Ema.

Ampere rejeitou a explicagfio de Faraday, Ampere certamente baseada no conceito de campo também rejeitaria a explicagéio modema magnético. Afinal dc efeito o chamado ocorre nesta também bootstrap. Ou seja, o campo explicagéo contas, um torque sobre as correntes eléu-sq; magnético devido ao proprio Ema estaria exercendo o com imfi fazendo sobre ao internamente seu iméi, que radiais fluindo girasse proprio an um de um esta sobre si aceitaria corpo gerando torque mesmo. explicagao Ampere jamais Da

7.

mesma

EXISTE O

forma

que

CONTRA-TORQUE?

pelo imfi sobre as oorremes ima? ao Esta é uma consequéncia necesséria ch macroscépicas fluindo extemamente utiliza o de e agfio reagio. Na sua época Ampere principio explicagfio de Ampere que o movimento do mercuric observado em mencionou experiéncias analogs feitas por H. Davy coma sends uma evidéncia deste contra-torque (Ampere, 1822c). Hoje em dia isto Mas

afinal de contas,

facilmente visuallzado

existe

em

ou

nfio

o

contra—torque exercido

sala de aula utilizando

uma

experiéncia anéloga

ao

de

Ampere com um_fm5 de neodimio. Basta que se deixe a bateria e 0 {mi flxos em laboratorio, enquanto que se permite que o condutor que fecha 0 cirouito give an





67 o fio de pode-se visualizar girando ao redor da bateria e & Ucke, 2004b; Featonby, 2006; 2007; Wong, 20093; do ,'m5 (Schlichting lvlunoz, Monteiro; Uma Gaspar, ainda mais Germano; simples e interessante de cilindro fechar circuito. Este cilindro pode ser utmza um simples ‘para

exemplo,

Por

do sistema.

eixo

fobre

Monteiro‘&

2Ci1-0). alternativa allUl:hIl'll(? o feito, por papel de aluminio (Wong, 2009b). Vamos example, utilizado c’oz:nh.a supor que motor de gira sentido hora'rio quando experiénciaoriginal com o vista de Ampere ima fica cima. Quando fixonolaboratorlo Cluando se pelrrnite giro do circuito externo, circuito este é sentido na

o

com

na

0

que

observa

na

médio

ensino

ou

E muito

.

hoje

0

este

dia

em

em

Ele tem

o

Faraday

no

originals.

uma

periodo

historia entre

é sempre

isto

Existe

o

escolas

diversas

funcionamento

uma

e

Ampere

Ele

motor.

i

baixo

de

instrumento

um

existéncia

a

do

aulas

nas

de flsica

Os

custo.

gira

rapidamente,

nivel

de

_

I

de

mas

.

neodimio

surpreendendo

as

~

sao

facilmente

encontréveis

comércio.

no

em

algumas

aqua

_

E

o

o

comprovando

Fts1cA

construir

pessoas.

anti-horario, Ampere.

utilizar motor delas:de

se

vantagenhs Citamos

superior. simples

original de

DE

de

muitas

Existem

ENSINO

NO

ApucAc6es

explicagao

o

no

gira

que

contra—torque previsto 3

no

e

o

se

ma

extremamente

interessante, ligada aos nomes de Ampere e de 1821 e 1822. Tudo isto pode motivar os estudantes a let os textos atividade enriquecedora.

uma

controvérsia

deste

motor.

fascinante dois

Estes

envolvendo

paradigmas

e Ampere Faraday sobre ser e explorados comparados

podem

o

em

sala de aula. para explicagoes diferentes Ampere é baseada na agao e reagao entre externamente macroscépicas fluindo correntes o

Existem

funcionamento

o

deste

motor.

A

interpretagio

de

microscépicas internas ao lmfi e as a explicagfio de Faraday e a no baseadas conceito de campo, outro por explicagao moderna Iado, 550 baseadas no chamado efeito bootstrap. Ou seja, o ima (seu polo ou seu préprio campo magnético) agindo ao ima e gerando um torque sobre o préprio imfi. internas sobre correntes o dia existem muitas Mesmo hoje em o publicacfies discutindo mecanismo de do motor de Ampere (Stewart, 2007; Schlichting & Ucke, funcionamento 2004b; Wong, 2009a). Acreditamos nao apenas que a execugao do experimento por parte do professor, mas auxilia’-los a analisar também pelos alunos, pode o fenémeno observado e a contextualizar o debate

sobre

os

mecanismos

de

seu

as

correntes ao

i’m5. Jé

funcionamento.

0

de

motor

Ampere é ideal

para

isto

n§o apenas a sua simplicidade de operagao, mas também ao seu baixo custo. A existéncia de diferentes explicagées para o fenomeno uma viséo pode fomentar critica sobre a ciéncia, explicitando seus humanos e subjetivos. Ao se aspectos

mais

devido

existem

diferentes

pontos

de vista

de

como

a

interacfies fundamentals), diminui-se cientlfico. E fundamental pensamento

para

de opiniao

ocorreram

e os

debates

saudaveis

que

a

tendéncia um

funciona

natureza

de

ensino ao

tornar

se

crltico

longo

da

explicitar que (divergénciasem relagéo is trivial, ébvio

da fisica mostrar

as

"l6gico“’o dlvergéncias

e

investigagao cientlfica.

68

coNcLusi\o

9.

foi

Ampére

Estes

eixo.

seu

fatos

justificam Vimos

que

se

que

o

(Blondel,

elementos

ele

Para

eixo.

causado

por

o

fluindo

elétrica

no

Por

Para

explicar

acao

na

ele

Bueno

este

que

de

interacao longo 8:

em

reagéo concluiu

e

ao

rotacaocontinua si mesmo.

Para

ima.

ao

a

rotagao

uma

causar

externo

mercuric. Faraday, ao contrério,

sobre

oposto

{mg

ao

redo, de

experimento

intera C50 entre

forga entre

da

0 “

de

que

Assis, 1998), nesta de

um

Este

campo

eie ment

reta

O

de

UPS Os

P:ma,

im;-,130 redor d eseu torque tefia de ser

agente externo era o imfi teria de exercer

a

C

urnotrren °'q“9

o

eragoes ocorrendo fluindo pelo imé). a

podia

e

a

Newton

1996;

Hofmann,

1995;

um

hlSfC')l'lCO motor

de

reacao

e

agao

encontrar

agente mercuric.

de

origem deste de Ampere",

defendendo

~

~

Assis,

algum

continuo

o

usar

epistemolégica

a

para imfi nao

giro

da

resgate

sem

ao

50

conceitos

destes

o

aparelhoconwo somente baseada ama explicacao conceito tinha de linhas uma,

posic lei de

1982;

pelo

busca

explicar

e

tipo de

interna

corrente

a

a

este denomine proprio Faraday

polo do ima e magnético. Ampere tinha uma obedecendo corrente usou

mais

e

observar

prever,

a

primeiro

o

o

entre

int

imfi

podia grandezas

uma

causar

internas

ao

rotagfio sobre si mesmo préprio imé’ (seu polo

devido e

as

3

corrpee

Médio (PCNEM)que a Nacionais para o Ensino Curriculares hist’ona as ciéncias necesséria "compreender para como abordagem constru da ciéncia é uma desenvolveram se elas por como acumulagéo, entendo (sic) humanas, cientifico com o desenvolvimento a relacionando transformacfioa ruptura de paradigmas, contribuir trabalho este nessa com Esperamos diregéo, apesar d sociedade” (Brasil, 2000). histéria da ciéncia da no na existem introducfio ensino de obsta’culos que varios Consta

nos

Parémetros

'



continuidade Eu fisi:

(Hottecke

& Silva,

2011).

AGRADECIMENTOS a

FAPESP

Comité

Organizador

da

Primeira

Conferé and Science International do Philosophy, History, Teaching Latinoamericana Group (19 nesta Conferéncia. a financeiro Agradecem participagfio para também LA) pelo apoio verséio deste assim a relativas como a assessor artigo, primeira pelas sugestfies este trabalho: e referéncias C. Blondel J que enriqueceram por comentérios pessoas Hofmann, J. J. Lunazzi, T. E. Phipps Jr., F. L. d. Silveira, F. Steinle e B. Wolff Os

autores

agradecem

e

ao



,H,';;? diversa :15 '

-

'

'

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69 ’



'

relatives

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nouveaux



'

gaiomen”? 23giro?rr;:?e:n:|:El2r£ .

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d’0bservations

Théorie

.._———.

des



Farad

De

de

Phénomenes

relatives

Experiences

Déduite

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décembre

de

mois

au

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de

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électro-d

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Gauthier-Villa

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Mémoire

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Ampere

Brasileira

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Création

Nacionais



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dans

sa

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l

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N

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Brasileira

de Ensino

motor-de-Ampere.pdf

Ampére'5motor is one of these experiments, also called homopolar or unipolar. motor. It can be easily reproduced in the classroom. it presents an intn'guing ...

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