UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIENCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE RESIDENCIA MULTIPROFISSIONAL INTEGRADA EM SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE

RELATÓRIO DE ATIVIDADES PRÁTICAS E TEÓRICO-PRÁTICAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL – ANO DE 2014

INSTITUIÇÃO SEDE DO EIXO BÁSICO DE DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA/ ATENÇÃO BÁSICA

RESIDENTES (R2) Camila Luzia Mallmann - Fonoaudióloga (R1) Camilla Silva de Barros - Enfermeira (R1) Darcieli Lima Ramos – Educadora Física

PRECEPTOR(ES) DE CAMPO Enfª Isadora Woltmann (SMS) TUTOR(ES) DE CAMPO Fga. Profª Drª Elenir Fedosse (UFSM) TUTOR(ES) DE NUCLEO Ed. Física. Profª Drª Maria Amélia Roth (UFSM) Fga. Profª Drª Elenir Fedosse (UFSM) Enfª Profª Drª Maria Denise Schimith (UFSM)

Santa Maria, dezembro de 2014.

SUMÁRIO

SUMÁRIO .......................................................................................................................................2 INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................3 II APRESENTAÇÃO DA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ...........................................................3 III APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE GESTÃO E ATENÇÃO ................................................4 Infraestrutura da Estratégia Saúde da Família Maringá ...............................................................5 Atividades realizadas na ESF Maringá ........................................................................................6 V- ATIVIDADES PRÁTICAS REFERENTES AO CAMPO PROFISSIONAL ..........................9 VI – ATIVIDADES PRÁTICAS REFERENTES AOS NÚCLEOS PROFISSIONAIS ..............14 a)

Núcleo de Fonoaudiologia ..................................................................................................14

b) Núcleo de Enfermagem ......................................................................................................30 c)

Núcleo da Educação Física .................................................................................................32

VII – REFERÊNCIAS ...................................................................................................................33

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INTRODUÇÃO

Este relatório visa descrever as ações planejadas e executadas pelos R1 e R2 da área de concentração Atenção Básica/Estratégia de Saúde da Família da Maringá durante o ano de 2014. As atividades desenvolvidas tiveram a finalidade de auxiliar a equipe na prática de ações que são preconizadas pelas políticas públicas de saúde Este documento é composto por uma síntese das atividades realizadas pelos residentes, em nível de campo e de núcleo, as quais estão sendo realizadas ou estão em fase de implantação pelas residentes Camilla Silva de Barros (R1 – Enfermeira), Darciéli Lima Ramos (R1 Educação Física) e Camila Luzia Mallmann (R2 – Fonoaudióloga). A Estratégia de Saúde da Família (ESF) Maringá é composta por uma equipe simples, sem equipe de saúde bucal e, atualmente, incompleta devido à ausência de dois Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e, por conta disso, há duas microáreas descobertas, sendo as maiores em população adstrita. As atividades aqui citadas foram planejadas a partir de demandas levantadas na equipe, através de percepções, vivências na região e discussões em tutorias de campo, trazidas por reuniões com a equipe de saúde, por dados do Sistema de Informação em Atenção Básica (SIAB), dados de pesquisas realizadas pelos residentes da turma anterior (2013/2014) e expostos em trabalho de conclusão, discussões interdisciplinares e intersetoriais. O modo de organização do processo de trabalho – atividades de formação prática dos residentes e atividades desenvolvidas – está descrito a seguir, segundo as ações coletivas e dos núcleos de referência nesta ESF – Enfermagem, Fonoaudiologia e Educação Física.

II APRESENTAÇÃO DA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO

As unidades de Saúde da Família são uma estratégia para a reorientação da atenção básica, a partir da implantação de equipes multiprofissionais. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias e usuários, localizadas em uma área geográfica delimitada. Essas equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde do território que estão lotados. 3

No município de Santa Maria existem 12 ESFs (eram 16, mas 4 foram transformadas em EACS por falta de profissional médico). Algumas equipes contam com equipes mínimas (médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde) e outras possuem ainda equipe de saúde Bucal. A cobertura da população nas estratégias existentes não é completa, principalmente pela falta de profissionais e pela população que excede, muitas vezes, o estabelecido pela portaria 2.488 de outubro de 2011que regulamenta a Estratégia de Saúde da Família, hoje substituída pela portaria 2.355 de 10 de outubro de 2013, que diminui de 4.000 para 2.000 usuários que recebem o atendimento de uma equipe em áreas de maior vulnerabilidade social. Para fortalecer e apoiar as unidades de Saúde da Família, o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) tem sido uma aposta nacional que visa descentralizar os atendimentos especializados de modo que grande parte destes sejam resolvidos na atenção primária. Além disso, tem o papel de acompanhar as equipes de saúde da família a qual é responsável, prestando auxilio nas necessidades levantadas e, dessa forma, empoderando-nas. No município de Santa Maria, infelizmente, não há NASF, ainda que haja a inserção de algumas áreas nos estágios, na residência, no pet nas próprias unidades de saúde. Porém, percebemos que a falta de um profissional que seja fixo na atenção básica faz com que muitas atividades propostas pelos residentes multiprofissionais não permaneçam, pelo caráter transitório do programa. De acordo com representante do Ministério da Saúde estava previsto para o mês de março de 2014 a abertura de edital para a inserção de dois NASF na cidade de Santa Maria. Até o momento o NASF não está regulamentado legalmente, porém em fase de discussões e levantamento de dados epidemiológicos.

III APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE GESTÃO E ATENÇÃO

A ESF Maringá situa-se na região centro-leste de Santa Maria e faz a cobertura de aproximadamente 5.000 pessoas. A população atendida é de procedência urbana. O horário de funcionamento da ESF é das 08:00 às 12:00 e das 13:00 às 17:00 horas.

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Tem como localidades adscritas: Bairro Diácono João Luiz Pozzobon que compreende Loteamento Diácono João Luiz Pozzobon Loteamento Paróquia das Dores, Vila Maringá, parte do Cerrito, Jardim Berleze. Ressalta-se também a construção de alguns residenciais próximos à Unidade (Zilda Arns, Don Ivo Lorscheider e Leonel Brizola), o que demanda certa preocupação e mobilização da equipe frente a esta situação. De acordo com a Secretaria de Município de Saúde (SMS), a ESF Maringá está dividida em uma (1) área e seis (06) micro-áreas, sendo que duas estão descobertas, devido a questões judiciais, um ACS foi exonerado e outro ainda em processo judicial com riscos de expirar vigência do concurso.

Infraestrutura da Estratégia Saúde da Família Maringá

Recursos Humanos

01 Médico (Programa Mais Médicos); - 32 horas/semanais 01 Enfermeira (concursada); - 40 horas/semanais 01 Técnica de Enfermagem (concursada); - 40 horas/semanais 01 Serviços Gerais (contratada pela SULCLEAN); - 40 horas/semanais 04 Agentes Comunitários de Saúde (concursados); - 40 horas/semanais 03 Residentes da Residência Multiprofissional Integrada em Sistema Público de Saúde, área de concentração Atenção Básica/ESF 01 Enfermeira, 01 Fonoaudióloga e 01 Educadora Física. - 40 horas/semanais Acadêmicos/ estagiários de Enfermagem, Fonoaudiologia e bolsistas do PET- Saúde em períodos letivos; - 8 horas/semanais, exceto os de fonoaudiologia que realizam 4 horas/ semanais.

Espaço Físico

Ambiente interno:

- 01 Sala de recepção: amplo espaço com disposição de cadeiras estofadas para usuários, bancada da recepção, armário de acomodação de prontuários, armário de materiais, espaço de espera para crianças, criado em 2013, como ação de campo da residência. O quadro de recados que se encontra nesse espaço contém informações relativas a dinâmica da unidade, materiais 5

informativos distribuídos pelo Ministério da Saúde e outros elaborados pela equipe. Este é regularmente atualizado pelos profissionais, exceto os ACS e médico. - 01 Sala de atendimento, utilizada normalmente para acolhimento: com maca para emergências, balança adulta e pediátrica, régua de medição, cadeira de rodas, mesa e cadeiras. - 01 Sala de vacinas: duas geladeiras (uma geladeira utilizada para o armazenamento das vacinas e outra para os testes-rápidos), caixas térmicas, condicionador de ar, armário para material administrativo, maca (também usada como trocador), mesa e cadeiras. - 02 Consultórios: um com maca ginecológica, ar condicionado, dois armários e banheiro exclusivo - utilizada principalmente a atendimento de mulheres, entre elas gestantes e puérperas. O outro com uma maca, uma estante com medicamentos de amostra grátis, um condicionador de ar - utilizado principalmente para atendimentos médicos. - 01 Sala de atendimento, multiuso: com dois armários, um deles reservado para material educativo e o outro com material administrativo, duas pias, mesas, cadeiras e um computador. - 01 Sala para a dispensação de medicamentos: ficam estocados os medicamentos, o registro dos hipertensos e diabéticos e o cadastro de dispensação de anticoncepcionais de via oral. - 01 Sala de procedimentos: inalação, curativos, aplicação de fármacos, lavagem de materiais, coleta de exames pelo laboratório, dois armários para estoque de materiais para procedimentos. - 01 Copa: geladeira, pia, prateleiras, microondas e fogão a gás. - 01 Sala de utilidades: autoclave, material de limpeza, pia, prateleiras. - 02 Banheiros sociais: um para os funcionários e outro para os usuários. - 01 Corredor: onde os pacientes aguardam para exames; - 01 Porão: espaço utilizado para guardar arquivos mortos.

Ambiente Externo:

Rampa de acesso a Unidade, no entorno da unidade há: vegetação nativa, grama, britas, cerca baixa de tela e um portão atualmente caído.

Atividades realizadas na ESF Maringá

A enfermeira realiza consultas de enfermagem e exames de preventivos, acolhimento, procedimentos técnicos referentes ao núcleo profissional, teste do pezinho, visitas domiciliares, atividades administrativas, participação nos grupos.

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A técnica de enfermagem realiza acolhimento, vacinas, curativos, nebulizações, aplicações de fármacos, entrega de medicação e serviços da farmácia, visitas domiciliares, participação nos grupos. O médico realiza agenda de pré-natal, puericultura, agenda de hipertensos e diabéticos, agenda clínica semanal e atendimento de demanda espontânea, renovações de receitas, visitas domiciliares, participação nos grupos. As principais demandas dos usuários na unidade na Unidade são de ordem médica. A maior procura do serviço é de mulheres que buscam a unidade, quer seja para elas ou para seus familiares. Verifica-se alto índice de gestantes adolescentes e mulheres jovens com elevado número de filhos e que têm como ocupação principal o cuidado da casa e da família. Além dessas, percebe-se alto índice de hipertensos e diabéticos, crianças com doenças respiratórias e outras com queixas de aprendizagem escolar. Ainda, tem sido evidenciada alta procura por atendimento relacionado à saúde mental. Convém dizer que não existe acompanhamento em grupo para o público de mulheres, sendo realizado o atendimento individual centrado na queixa. Quanto às gestantes adolescentes, nota-se certo atrasado para iniciar o pré-natal, apesar disso, tem-se conseguido atingir as seis consultas preconizadas pelo Ministério de Saúde. Além das atividades citadas, também realizamos grupos, como: educação em saúde, caminhada, terapia comunitária, gestantes e de convivência.

O Grupo de Saúde ocorre

mensalmente no Centro Social São Francisco e na Capela do Jardim Berleze. São realizadas atividades de educação em saúde, através de dinâmicas que buscam utilizar Metodologias Participativas. Os participantes em sua maioria são hipertensos e diabéticos, porém há o incentivo para a participação de todos os usuários interessados, bem como familiares e cuidadores. Ainda percebe-se que culturalmente o foco de alguns usuários é a entrega da medicação, que ocorre ao final dos encontros. O Grupo de Gestantes reiniciou no 2º semestre de 2014, inicialmente nas segundas-feiras e após as terças-feiras (devido à troca do dia do pré-natal), semanalmente. Foram promovidas atividades educativas que buscam o diálogo reflexivo, a troca de experiências e socialização das dúvidas e anseios desta fase da vida mulher. Incentivamos a participação dos companheiros das gestantes para acompanhar as etapas do atendimento prestado pela Unidade. O Grupo de Caminhada iniciou-se no ano de 2013, após intensas discussões em relação ao espaço físico, a cooperação de todos os profissionais, as necessidades de acompanhamento. Participam destes grupos, além dos usuários, os profissionais da equipe, ACS, Residentes, acadêmicos e o PET, sendo realizado nas sextas-feiras das a partir das 8:30. Com a inserção da 7

Residente Educadora Física em 2014, o grupo se intensificou onde, ocorrem nas segundas, quartas e sextas das 08h30min ás 09h15min em média, além da caminhada são realizados alongamentos e exercícios resistidos, outra mudança que teve com a inserção da mesma foi o local onde é realizado não só no Espaço CASUSA, bem como centro social (em dias de chuva e calor extremo) e também até a ESF São José. Por interesse das participantes, as quais queriam intensificar a rotina de exercícios físicos foi dada continuidade a um grupo de práticas corporais, onde ocorre nas quartas-feiras em média 09h15min logo após a caminhada, neste grupo é realizado diversas atividades físicas, como alongamento, pilates, zumba, dança, ginástica aeróbica, brincadeiras, entre outros, onde esses temas são escolhidos pelas participantes semanalmente. Os grupos de terapia comunitária estão sendo desenvolvidos pelos ACS e a residente de Fonoaudiologia. Estes grupos têm como objetivo propiciar um espaço de diálogo entre os sujeitos que participam, mediando a solução dos problemas individuais a partir da escuta do outro e de suas maneiras de solucionar os impasses da vida. A metodologia utilizada foi aprendida durante o ano de 2013 e tem por nome Terapia Comunitária Integrativa Sistêmica. Os grupos de convivência são espaços para a troca comunicativa entre sujeitos que apresentam alguma dificuldade em relação à comunicação oral e escrita, principalmente, crianças de idade inicial (3 a 8 anos). As crianças são dividas por faixa etária e são realizadas atividades a partir do viés da metodologia de grupo operativo. Auxiliam nesta atividade, acadêmicas do curso de fonoaudiologia juntamente da professora responsável.

IV- APRESENTAÇÃO DO MODO DE ATUAÇÃO E DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DOS RESIDENTES NO CAMPO DE GESTÃO E ATENÇÃO

Na ESF Maringá estão fixos três Residentes, sendo uma Enfermeira, uma Educadora Física e uma Fonoaudióloga. A unidade recebe o apoio dos seguintes profissionais/ residentes: Psicólogo do CAPS Cia do Recomeço (semanalmente), Residentes de Nutrição e de Fisioterapia (quinzenalmente), residentes do CAPS Prado Veppo, da Unidade Psiquiátrica Paulo Guedes, residente da Materno-Infantil e residentes do Hospital Veterinário (semanalmente).

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A inserção dos residentes na unidade tem como principal função promover apoio à equipe em atividades de campo e núcleo, bem como fomentar novas estratégias de promoção de saúde, incentivando o diálogo interdisciplinar, intersetorial e a reflexão sobre o processo de trabalho.

V- ATIVIDADES PRÁTICAS REFERENTES AO CAMPO PROFISSIONAL

As atividades desenvolvidas em campo no ano de 2014 estão descritas na tabela que segue, ressaltando que o objetivo pretendido e o objetivo alcançado serão abordados neste espaço também. 5.1 Descrição das atividades desenvolvidas (mantidas, aprimoradas)

Atividade desenvolvida

Finalidade da ação/atividade

Fatores limitantes vivenciados

Resultados alcançados

Dinâmica de operacionalização

Acolhimento Multiprofissional

Acolher os usuários que procuram a ESF, buscando uma escuta qualificada e resolução de problemas.

- Rotina baseada em técnicas curativas; - Resistência de alguns profissionais; - Falta de profissionais de outros núcleos; -Realização de atividades concomitantes ao acolhimento.

Assistir o usuário de modo mais integral, com a visão ampliada de diferentes profissionais.

Visitas domiciliares multiprofissionais

Realizar promoção à saúde, assistência e acompanhamento no domicilio, proporcionando atendimento multiprofissional.

- Dificuldade de atender microáreas distantes devido a precariedade da logística; - Rotina da Unidade com tendência médicocentrada.

- Visão ampliada dos usuários com ênfase no contexto sócio-econômicocultural proporcionando uma melhoria no cuidado; - Trocas de vivências entre os

O processo de acolhimento inicialmente foi discutido em reunião de equipe, após foram realizadas escalas para os profissionais se inserirem. É realizado em uma sala individual devendo contar com 2 núcleos profissionais e o usuário. As visitas domiciliares multiprofissionais, diferente das médicas, aconteceram na medida em que os profissionais da equipe trouxeram as demandas para

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profissionais envolvidos

Reuniões de Planejamento, discussões de caso e elaboração de PTS.

Educação Permanente

Seminários de Campo

Discussão do Processo de Trabalho

Garantir a integralidade de atenção à saúde e a singularidade do sujeito considerando os aspectos familiares e o contexto sociocultural que o cerca.

- Sobrecarga de trabalho dos profissionais da unidade - Falta de experiência com a metodologia de apoio matricial. - Falta de compromisso dos ACS. - Não instituição de um momento. Qualificar as - Deficiência nas atividades práticas metodologias desenvolvidas pela organizativas equipe durante as reuniões considerando as de equipe. particularidades do - Fragilidade das território; oferecer relações sustentação teórica interpessoais, para as discussões cultura de de casos clínicos e resistência aos atividades estudos, leituras e relacionadas ao socialização do trabalho. conhecimento. - A não valoração dos profissionais da rede e dos Residentes. Discussões acerca - Rotina da unidade do trabalho - Pouca adesão da coletivo, entre preceptora. residentes, tutoria e - Cancelamento da preceptoria de tutora. campo.

Espaço para discutir as problemáticas do serviço, as

Trabalhar com as dificuldades/ potencialidades individuais e 10

tal. Nesse sentido, elas não tiveram horário e escala fixa. - Discussão de Quinzenalmente no alguns casos. apoio matricial e - Realização do ocasionalmente nas genograma e reuniões de equipe, ecomapa. principalmente - Realização de quando da PTS para os casos participação na discutidos. reunião do - Olhar diferente de psicólogo do CAPS alguns Cia do Recomeço profissionais em relação a certos usuários. - Crescimento Contou com a profissionais participação dos daqueles que se residentes fixos e interessaram pelo apoiadores assunto, matriciais e ocorreu melhorando a de não qualidade do seu assistemática, serviço. partindo do interesse de alguns profissionais.

- Discussão de processos de trabalho. - Organização, planejamento e problematização das atividades desenvolvidas. - Análise crítica da formação na residência.

Ocorreu quinzenalmente na quinta-feira pela manhã, na ESF Maringá, com participação da tutora e algumas vezes da preceptora.

Reuniões de equipe como espaço potencial para as discussões, apoio

As discussões do processo de trabalho ocorrem, principalmente, nos

atividades preconizadas pelo MS e que não se consegue realizar na unidade.

coletivas é uma do CAPS a, espaços das tutorias atividade delicada, enfrentamento de de campo, nas que envolve formas algumas reuniões de equipe de trabalho dificuldades e nas discussões diferenciadas. ocorridas e fora de espaço Enfretamento de compreensão de formalizado. posições diferentes que as mudanças se em relação a um tratam de problema. processos.

5.2 Descrição das atividades práticas implantadas Atividade Finalidade da Fatores desenvolvida ação/atividade limitantes vivenciados Ação Social em Promover a criação de Grande número prol da Saúde da vínculo do usuário com de mulheres Mulher a equipe. Promover a nas atividades promoção e a prevenção planejadas e de doenças e agravos poucas pessoas relacionados a saúde da ajudando, o que mulher. gerou certa sobrecarga na equipe de saúde.

Aproximação com a comunidade e Implementação do Conselho local de Saúde.

Promover a informação em saúde, em que os usuários tenham autonomia e conheçam seus direitos e deveres e como reivindica-los.

Experiências prévias da equipe com a comunidade; pouca experiência da equipe em relação a participação popular; Comunidade fragmentada e sem lideranças organizadas.

Terapia comunitária Integrativa

4 ACS e 2 Residentes participaram do curso de formação de TCI e

Dificuldade de espaço para a realização das 11

Resultados alcançados

Dinâmica de operacionalização

No dia da ação, foram realizadas rodas de conversa e terapia comunitária, cuidados de beleza, sessão de fotos, massagens, exames preventivos e das mamas. O público presente demonstrou satisfação.

As atividades foram planejadas desde o final do ano de 2013 até março de 2014. Planejam-se novas atividades de promoção de saúde para 2015.

Foi realizada uma Reuniões que estão reunião com a ocorrendo comunidade local, mensalmente com na ESF Maringá com aproximadamente participação de 60 pessoas; lideres criação de um da comunidade. As grupo de trabalho pautas que se reúne mensalmente na ESF para discutir as questões que envolvem a saúde. Discussão sobre a formalização da associação e/ou conselho local. Já participaram da Durante o ano de TCI 2014 foi realizados aproximadamente dois grupos

realizam atividades com rodas de terapia os usuários afim de comunitária. dialogar sobre os Tentamos sentimentos/ aflições e realizar no buscar superar a partir centro social, das experiências porem ele não coletivas. dispõem de espaço adequado. A ESF Maringá esta com pouco espaço para realizar a atividade de roda.

Roda de Movimento com mateada- Semana da Humanização

Grupo de Gestantes

semanais: um destinado para jovens e adultos e outro destinado para adolescentes. O grupo de adolescentes ocorreu sistematicamente nas terças pela tarde, o grupo de jovens e adolescentes iniciou com suas atividades na quinta pela manhã, mas a adesão foi diminuindo o que levou ao fechamento do grupo no segundo semestre do ano. Ação realizada na Tivemos pouco - Aproximação - Realizamos um semana nacional de tempo para o com uma parcela momento de Humanização, com preparo da da comunidade planejamento com o participação do CAPS Roda de excluída. CAPS e profissionais Cia do Recomeço, Itaca, Mateada, já que - Uso de da ESF Maringá. O ESF e comunidade, afim recebemos o tecnologia leves CAPS cedeu a ervade proporcionar memorando da para o cuidado em mate e cada diálogos e aproximação SMS em uma saúde. participante trouxe entre serviço e semana e os materiais para o população, em um preparamos seu chimarrão. No espaço ainda bastante para a seguinte. dia preparamos discriminado dentro do Não foi atividades de bairro: a tapera. possível recreação e realizar grande integração entre os divulgação e participantes. nem conseguirmos patrocínio. Houve pouca adesão da comunidade para a roda de mateada. Promover o Falta de As gestantes As atividades empoderamento das envolvimento mostram-se reiniciaram em gestantes e seus da equipe com interessadas nos agosto de 2014, após companheiros/familiares o grupo, espaço assuntos, muitas o planejamento sobre assuntos físico e pouco vezes, principalmente em relacionados a gestação. tempo, muitas questionando reuniões de equipe. Sanar dúvidas, reduzir a vezes, para o mais durante a Inicialmente, ansiedade e promover o diálogo, pois o consulta. ocorriam na sextacompartilhamento de grupo ocorre no feira, mas tinham 12

40 pessoas diferentes e, em media, 8 pessoas por grupo. Diversos assuntos já foram discutidos, como por exemplo: angustia, medo da morte, perda de familiares, trabalho, aflições com a saúde da comunidade e etc.

experiências.

mesmo dia do pré-natal às 13:00.

Aperfeiçoamento do Grupo de caminhada

Melhorar e profissionalizar grupo de caminhada

Readequação das rotinas de trabalho da unidade para a participação dos profissionais; mudança de hábitos. Diversidade de ações, falta de espaço físico adequado tanto para prática como para o planejamento.

Grupo de Práticas Corporais

Aumentar os níveis de atividade física, prevenção e promoção de saúde

Organização do Outubro Rosa

Integração de diversos setores que prestam serviço para a comunidade; promover a promoção e educação em saúde.

Falta de experiência da equipe e dos organizadores nesse tipo de atividade e alguns planejamentos não foram desenvolvidos

Programa Saúde na Escola

Aproximar as atividades desenvolvidas na escola

Fragmentação no planejamento e 13

Aumento do vinculo entre profissionais e usuário e participação mediana da equipe.

Redução dos níveis de colesterol nas participantes, aumento dos níveis de serotonina e redução de peso. Realização de espaço de educação em saúde, com atividades de: saúde da mulher, orientações sobre planejamento familiar. Orientações sobre o Bolsa Família. Realização de cortes de cabelos e serviços de manicure gratuitamente. O encerramento foi uma roda de conversa com o Grupo Marias Bonitas. Maior aproximação e vínculo com a

pouca adesão das gestantes. Após, com início no dia do prénatal houve maior aderência. Os encontros ocorrem semanalmente, porém está em fase de discussão. Os grupos ocorrem semanalmente no turno da manhã, em um espaço cedido pelo CASUSA, centro social e ESF São José.

Ocorre no Centro social, nas quartasfeiras pela manhã.

Houve reuniões de planejamento do evento com os setores envolvidos. O evento aconteceu todo o mês de outubro, com diversas atividades oferecidas para a comunidade.

Reuniões de planejamento com a SMS, SME e com a

com a saúde; promover um espaço de educação em saúde com temas relevantes para cada faixa etária.

Grafite na escolaDia Internacional de combate a Aids

Realizar atividade lúdica/integrativa sobre a temática de prevenção ao HIV.

execução das atividades; pouca inserção da escola.

escola. escola. Organização Aprendizagem de de oficinas com novos temas diferentes (ao conhecimentos todo 7) para alunos tanto para a do 1º ao 9º ano. comunidade escolar quanto para os profissionais envolvidos. Pouca inserção Grande Em uma reunião de dos participação dos equipe surgiu a ideia profissionais do alunos fora dos para a realização do serviço, falta de seus horários de grafite e o CAPS se diálogo para a aula. Integração e colocou a disposição organização da entusiasmo para ajudar. Na oficina com os durante realização oficina foram feitos 7 ministrantes do grafite. grupos com os (CAPS ad). Produções alunos e cada um fez significativas que um desenho, o qual demonstram a posteriormente seria singularidade de grafitado. Durante cada grupo. esse processo, os residentes participantes mediaram a produção dos desenhos.

VI – ATIVIDADES PRÁTICAS REFERENTES AOS NÚCLEOS PROFISSIONAIS

a) Núcleo de Fonoaudiologia O núcleo de fonoaudiologia passou o ano de 2012 sem ter atividades da residência na ESF Maringá, a não ser pelas atividades realizadas pelas acadêmicas juntamente com a professora responsável. Nos anos anteriores, 2010 e 2011, houve profissionais deste núcleo que desempenharam as atividades especificas. No início de 2013, com a reinserção do Núcleo de Fonoaudiologia na ESF se percebeu que havia poucos materiais para que se pudesse dar continuidade ao que já havia sido iniciado. Na discussão com os trabalhadores, alguns não haviam tido contato com os residentes deste

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núcleo e outros sabiam minimente o que o profissional realizava, exemplificando em grande parte as atividades de grupo realizadas. A partir das novas discussões em relação à prática das profissões que compõem o NASF e estão inseridas na atenção básica, tem-se como preconizado que ocorram atividades especificas de núcleo, porém que a grande maioria da carga horária seja para atividades que sejam interdisciplinares. Dentre estas atividades estão: o apoio as equipes, o registro de atividades em prontuário comum, o atendimento a todas as faixas etárias, o apoio a grupos realizados pela ESF, as visitas domiciliares, a educação permanente, o plano terapêutico singular, o apoio no processo de trabalho da equipe, a articulação de redes locais e municipais. De acordo com o exposto acima, buscou-se trabalhar o núcleo pensando na integração das atividades com a equipe e demais profissionais que realizam atividades neste local. É importante ressaltar que as novas prerrogativas não excluem as atividades específicas de núcleo, ou seja, aquelas que estão relacionadas a cada área especificamente. Neste sentido, foram realizadas também atividades de retaguarda assistencial para os casos mais comuns, contato com a rede secundária para encaminhamento, espaços de educação permanente em relação ao núcleo, critérios para encaminhamentos. Para sistematizar o trabalho do núcleo de Fonoaudiologia foi construído um caderno de acolhimento, onde os profissionais da equipe, de acordo com as necessidades recebidas pelos usuários, colocam os dados do mesmo. A partir disso foram realizados acolhimentos para compreender as demandas trazidas e realizar a continuidade do cuidado daquele usuário. Abaixo é possível visualizar as demandas trazidas e as atividades realizadas com os usuários.



1.

2.

DATA DA PROCUR A -

-

ACS *

TIPO DE BUSCA**

4

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

4

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

HISTÓRICO DO CUIDADO

DATA ACOMPANHAMENTO

- Acolhimento

15.04.13

- Atendimento no projeto de extensão descentralizado; - Grupo de convivência 2ªfeiras às 10h30.

Início: 18.04.13 – Fim: 02.09.13

- Acolhimento

15.04.13

- Atendimento no projeto de extensão descentralizado;

Início: 18.04.13 – Fim: 02.09.13

15

14.10.13

3.

4.

5.

-

-

-

7 - Zilda Arns

5Vanessa

1 - Márcio

INDICADA OUTRAS

INDICADA OUTRAS

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

6.

-

3

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

7.

-

2 - Luciane

INDICADA SAÚDE médico

8.

-

3

INDICADA SAÚDE médico

9.

-

4

INDICADA SAÚDE médico

10.

-

1 - Márcio

INDICADA SAÚDE médica

- Grupo de convivência 4ªfeira às 10h30. Obs: não estão participando, pais referem que não conseguem se organizar para levá-lo. - Acolhimento - Acompanhamento no grupo de convivência 2ª às 09h30. - Chegou encaminhado do Conselho Tutelar;

14.10.13

23.04.13 – 30.04.13 (remarcado) 23.09.13

23.04.13

- Acolhimento

23.04.13

- Atendimento no projeto de Extensão descentralizado - Grupo de convivência 2ª às 09h30 (Dificuldade de contato por telefone) - Acolhimento

Início: 06.06.13 Fim: 02.09.13

- Projeto de Extensão descentralizado - Grupo de convivência 4ª às 10h30 - participativa

Início: 06.06.13 Fim: 02.09.13 04.12.13

- Acolhimento - Projeto de Extensão descentralizado - Grupo de convivência 2ªfeira 10h30 - Está participando semanalmente - Acolhimento com a mãe

30.04.13 Início: 06.06.13 Fim: 02.09.13 04.12.13

- Contato com Bryan no “Gente Feliz”. - Contato com a mãe – refere que está difícil de ir aos atendimentos por conta das atividades que o menino realiza. - Acolhimento com menino e vó. - Encaminhado por Dr. Sônia para clínica “Interage” – mantém. - Interconsulta com Acad. Medicina. - Atendimento no Projeto de Extensão descentralizado- Não quis mais realizar os atendimentos. - Acolhimento - Grupo de convivência na 4ª às 10h30. – está frequentando semanalmente

16

02.10.13

18.04.13

19.04.13

25.04.13 Início: 25.04.13 Fim: 09.05.13

25.09.13 25.09.13

11.

-

Zilda Arns

INDICADA SAÚDE fono

12.

-

1 - Márcio

INDICADA SAÚDE fono

13.

-

2 - Luciane

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

14.

-

2 - Luciane

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

15.

-

7 - Zilda Arns

-

16.

-

4

BUSCA INSTIGADA

17.

-

4

BUSCA INSTIGADA

- Orientações para a realização do teste da Orelhinha. - Realizada visita domiciliar com ACS. - Acolhimento na ESF. - Encaminhamento para grupo terapêutico no SAF – família não está conseguindo se organizar para levá-la. - Acolhimento realizado. - Participação no projeto de extensão descentralizado - Grupo de convivência na 4ª às 10h30. - Acolhimento realizado. - Participação no projeto de extensão descentralizado - Aguarda horário para turno da tarde. - Marcado acolhimento – não compareceu - Aguarda horário para turno da tarde - Marcado acolhimento – não compareceu. Tentativa de contato – 3x - Encaminhamento para Audiometria. - realizou.

19.

-

7 - Zilda Arns

INDICADA SAÚDE

20.

-

3

INDICADA OUTRAS

- Refere dificuldades de horários para acompanhamento trabalha - Acolhimento e visita domiciliar. - Encaminhado para projeto de estimulação precoce - Profa. Ana Paula - Acompanhamento de desenvolvimento da linguagem – pais surdos. - Acolhimento

INDICADA OUTRAS

- Conversa com a Escola - Aguarda horário para turno da tarde - Acolhimento

18.

21.

-

-

7 - Zilda Arns

3

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

03/13 Recebe Frequentemente na ESF.

27.05.13 Início: 06.06.13 Fim: 02.09.13 25.09.13 27.05.13 Início: 06.06.13 Fim: 02.09.13

27.05; 05.06; 16.09 – NÃO COMPARECEU

10.06.13

09.13

27.05.13 e 03.06.13 05.06.13

Atividade realizada durante a vinda dos mesmo a unidade

- Conversa com a Escola

22.

-

1 - Márcio

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

- Aguarda horário para turno da tarde - Acolhimento e visita domiciliar.

17

05.06.13 e 10.07.13

23.

-

2 - Luciane

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

24.

-

3

INDICADA OUTRAS

25.

-

1 - Márcio

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

26.

-

1 - Márcio

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

27.

-

7 - Zilda Arns

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

- Acompanhamento no grupo de convivência 2ª às 10h30. - Acolhimento

25.09.13

- Participação no Projeto de extensão descentralizado - Grupo de convivência 4ª às 10h30 - Acolhimento e visita domiciliar. - Grupo de convivência 2ª às 09h30 - Mãe assinou declaração de desistência. - Acolhimento - Grupo de convivência 4ª às 10h30. - acolhimento - Grupo de convivência 4ª às 10h30. - Acolhimento

Início: 06.06.13 Fim: 02.09.13

- Grupo de convivência 4ª às 10h30 28.

-

7 - Zilda Arns

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

- Acolhimento - Grupo de convivência 4ª às 10h30

29.

30.

-

-

3

3

BUSCA INSTIGADA

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

31.

-

7 - Zilda Arns

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

32.

-

7 - Zilda Arns

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

33.

-

5Vanessa

INDICADA SAÚDE

34.

-

5-

BUSCA ATIVA DO

10.06.13

25.09.13 30.09.13

19.06.13 25.09.13 19.06.13 25.09.13 05.07.13 (não compareceu); 17.07.13 23.10.13 – não compareceu em nenhum dos grupos 05.07.13 (não compareceu); 17.07.13 23.10.13 – não compareceu em nenhum dos grupos

- Acolhimento - Pedido da mãe para exame de avaliação da deglutição (suspeita de coqueluche) – início do tratamento – não necessitou mais. - Acolhimento e visita domiciliar. - Grupo de convivência 2ª as 10h30 - não pode participar por questões do horário. - Orientações em casa - Marcado acolhimento – não compareceu. Tentativas: + 3 - Marcado acolhimento – não compareceu. Tentativas: + 3 - Marcado acolhimento e grupo de convivência – não compareceu. Tentativas: + 3 - Acolhimento

18

03.07.13 23.09.13

03.07.13 17.07.13

17.07.13

15.07.13/ 24.07.13

15.07.13/ 25.09.13

35.

36.

37.

-

-

-

Vanessa

USUÁRIO

5– Vanessa

5– Vanessa

5– Vanessa

- Contato com UNIFRA e encaminhamento – farão ligação para procedimento.

25.09.13

BUSCA INSTIGADA

- a pedido da CT.

23.04.13 Início: 06.06.13 Fim: 02.09.13

BUSCA INSTIGADA

- Participação em projeto de extensão descentralizado - Grupo de convivência 4ª as 10h30. - Mãe tem dificuldade de audição/ Telefone sempre desligado e dificuldades de locomoção. - a pedido da CT.

Início: 06.06.13 Fim: 02.09.13

BUSCA INSTIGADA

- Participação em projeto de extensão descentralizado - Grupo de convivência 4ª as 10h30 - Mãe tem dificuldade de audição/ Telefone sempre desligado e dificuldades de locomoção. - a pedido da CT. - Participação em projeto de extensão descentralizado - Grupo de convivência 4ª as 10h30 - Mãe tem dificuldade de audição/ Telefone sempre desligado e dificuldades de locomoção. - Marcado acolhimento – não compareceram - + 3 tentativas de contato para grupo de convivência

Início: 06.06.13 Fim: 02.09.13

38.

-

5Vanessa

INDICADA SAÚDE

39.

-

5Vanessa

INDICADA SAÚDE

- Marcado acolhimento – não compareceram - + 3 tentativas de contato para grupo de convivência

40.

-

1 - Márcio

INDICADA OUTRAS - escola

- Marcado acolhimento – não compareceram

41.

-

42.

-

2– Luciane 3

INDICADA OUTRAS - escola BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

02.10.13

23.04.13

02.10.13

23.04.13

02.10.13

Usuários não tem telefone – tentativas de contato com cunhado – todas inválidas. ACS convidou – porém nunca compareceram Usuários não tem telefone – tentativas de contato com cunhado – todas inválidas. ACS convidou – porém nunca compareceram 23.10.13 – não compareceu

- Realizado VD com ACS - Mãe refere que não consegue leva-lo e o mesmo não iria sozinho. - Aguarda horário no turno da tarde. - Acolhimento com mãe

27.11.13

- Perdeu atendimento no SAF. - Aguarda horário no turno da tarde.

Contato com o SAF para esclarecimento – referem que precisa entrar para a fila.

19

13.08.13

43.

44.

45.

-

-

02.08.13

1 - Marcio

7 – Zilda Arns

7 – Zilda Arns

INDICADA SAÚDE acs.

BUSCA INSTIGADA

INDICADA OUTRAS mão amiga

- Convidada Grupo de convivência 2ª às 10h30. – dificuldades de horário. - Mãe conseguiu encaminhamento para Rosário turno da tarde - Conversa e Sala de Espera - Acolhimento

21.10.13 (não compareceu)

- Grupo de Caminhada

04.10.13

- Grupo de convivência para afásicos – SAF – está participando semanalmente - Acolhimento

04.09.13

- Convidada para grupo de convivência 2ª às 10h30.

46.

-

1 - Márcio

INDICADA SAÚDE acs

47.

15.08.13

3

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

48.

01.10.13

6 – Nilce

INDICADA SAÚDE acs

49.

01.10.13

5Vanessa

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

50.

19.08.13

3

-

51.

02.09.13

1 - Márcio

INDICADA SAÚDE acs

52.

13.09.13

3

INDICADA SAÚDE Res. Enfa.

- Participou de alguns encontros – mãe acredita que ela não precise de atendimento. - Acolhimento e VD

04.11.13

Agosto de 2013 30.08.13

23.09.13 (não compareceu); 07.09.13

Maio de 2013

- Projeto de extensão descentralizado. - Aguarda horário no turno da tarde - Acolhimento - Projeto de estimulação precoce – SAF. - Acolhimento - Grupo de convivência – 2ª às 10h30 – está participando encaminhamento para projeto de estimulação precoce. - Acolhimento

Início: 06.06.13 Fim: 02.09.13

- Grupo de convivência 2ª as 10h30 + encaminhamento para projeto de estimulação precoce. - Convidado para participar do Grupo de convivência - dificuldade de contato telefônico - Acolhimento e VD. - Encaminhamento para Avaliação auditiva.

07.10.13

- Encaminhamento para prótese. - Acolhimento - Grupo de convivência 4ª as 10h30.

20

26.08.13 02.09.13 07.10.13 07.10.13

07.10.13

02.10.13

Set 2013 Out. 2013

53.

54.

55.

-

-

-

4

1 – Marcio

3

INDICADA OUTRAS escola BUSCA INSTIGADA

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

56.

-

7 – Zilda Arns

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

57.

29.10.13

58.

29.10.13

7 – Zilda Arns 4

59.

-

2 - Luciane

60.

21.10.13

2 - Luciane

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO INDICADA OUTRAS escola BUSCA ATIVA DO USUÁRIO BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

61.

16.01.14

5Vanessa

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

- VDs. Pais não permitem a entrada na casa. Aguardamos do lado de fora. - Acolhimento

Out, Nov. 2013

- Convidada a participar do Grupo de convivência.

02.10.13

- Sala de espera e acolhimento - Aguarda horário no turno da tarde - acolhimento com mãe

Junho 2013

- Aguarda horário no turno da tarde - Convidada a participar do Grupo de convivência. - Aguarda horário no turno da tarde - Acolhimento - Acolhimento integrado – conversa com Escola. - VD + Orientações

Não foi chamado pelo fato de morar no Zilda Arns 04.11.13 Julho 2013

04.11.13

INDICADA SAÚDE: acs

63.

23.01.14

4

INDICADA SAÚDE acs

64.

24.01.14

6 - Nilce

INDICADA SAÚDE acs

Acolhimento

65.

04.04.14

4

INDICADA OUTRAS: ESCOLA

Acolhimento

INDICADA OUTRAS:

14.10.13 e 23.10.13 – não compareceu

- Grupo de convivência 2ª às 10h30 - Acolhimento - Encam. Consulta Med. Família - Encamin. Audiometria HUSM Acolhimento Grupo de Convivência no cerrito. Acolhimento familiares Contato para V.D.

5- Vanessa

3

Histórico de atendimento com residentes e estagiárias. Novo acolhimento em outubro de 2013

21.10.13

16.01.14

10.04.14

-

- Acolhimento

62.

66.

05.06.13 (não compareceu)

20.01.14 03.02.14 OK 12.02.14 Até dia 19/12/14 23.01.14 Não atendem aos telefonemas 05.05.14 – não comparec. 12.05.14 – não comparec. Familiares desistem do atend.

Encam. Grupo de Convivência

05.05.14 – não comparec. 12.05.14 – não compareceu 19.05.14 – compareceu Não compareceu, mesmo após contato.

Acolhimento

05.05.14 – compareceu

21

ESCOLA

G. Convivência

Está participando.

INDICADA OUTRAS: ESCOLA INFANTIL BUSCA ATIVA DO USUÁRIO INDICADA OUTRAS: MÃO AMIGA INDICADA OUTRAS: pediatra HUSM INDICADA OUTRAS: ESCOLA

Acolhimento Grupo de convivência Contato para acolhimento

19.05.14 – compareceu OK Pais referem não querer mais atendimento. Telefone sempre fora de área. -

INDICADA SAÚDE Enf. Isadora INDICADA OUTRAS EMEF INDICADA OUTRAS: EMEF INDICADA SAÚDE: FONO

Contato para acolhimento

67.

26.04.14

4

68.

28.04.14

4

69.

15.05.14

2 - Luciane

70.

15.05.14

2-Luciane

71.

-

2-Luciane

72.

-

4

73.

16.05.14

1 - Marcio

74.

19.05.14

3-

75.

02.06.14

1 - Marcio

76.

25.06.14

6 – Nilce

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

77.

10.07.14

4

INDICADA OUTRAS: EMEI

78.

11.07.14

4

79.

13.10.14

-

80.

-

2– Luciane

INDICADA OUTRAS: MÃO AMIGA (PSIC.) BUSCA ATIVA DO USUÁRIO BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

81.

20.10.14 o k

3

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

82.

21.10.14

4

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

83.

23.10.14

3

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

Acolhimento

84.

-

1 – Márcio

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO

85.

-

5 -Vanessa

INDICADA SAÚDE: acs

86.

-

5- Vanessa

INDICADA SAÚDE: acs

Acolhimento + V.D. + Acompanhamento Encaminhamento Med. Família Visita Domiciliar Em acompanhamento CAPSi + Escola V.D. Acompanhamento

Contato para acolhimento Acolhimento

Acolhimento Marcação de V.D. Acolhimento Grupo de Convivência. Encaminhada grupo de Estimulação SAF Acolhimentos/ acompanhamento

Acolhimento Grupo de convivência Acolhimento Grupo de convivência Contato para acolhimento Acolhimento + Encaminhamento para Med. Família Acolhimento Grupo de Convivência Acolhimento

22

- Conversa com CRAS (marcado acolhimento) + Capsi. Telefone sempre fora de área. 19.05.14 – compareceu Familiares não atendem. 09.06.14 16.06.14 Agosto.14 27.06.14 - compareceu 04.07.14 - compareceu 02.07.14 - compareceu 11.07.14 - compareceu 18.07.14 - compareceu 18.07.14 – compareceu 28.07.14 – compareceu OK 18.07.14 – compareceu OK 10.10.14 – ñ compareceu 17.11.14 – ñ compareceu OK 17.11.14 – ñ compareceu 24.11.14 – compareceu Novembro de 2014 Marcado dois horários – não compareceu. Referiu que recuperou os movimentos. Marcado dois horários – não compareceu. Referiu que recuperou os movimentos. Tivemos 3 encontros, entre eles V.D. OK 21.11.11 OK 21.11.14 16.12.14

87.

22.11.14

6 – Nilce

88.

25.11.14

4

89.

26.11.14

4

INDICADA SAÚDE: acs INDICADA OUTRAS: MED. FAMÍLIA INDICADA OUTRAS: ORTODONTISTA

Acolhimento em campanha de vacinação Acolhimento

22.11.14

Acolhimento

04.12.14 - compareceu

25.11.14

Obs.: as áreas que estão em branco são por falta de dados colocados no caderno de acolhimento ou por não terem sido preenchidas durante o acolhimento. E as partes amarelas dizem respeito a usuários do Zilda Arns. * Micro área:

** Tipo de busca

1 – Márcio

BUSCA ATIVA DO USUÁRIO –

2 – Luciane

busca espontânea do usuário.

3 – Descoberta (Rose)

BUSCA INSTIGADA – busca ativa do

4 – Descoberta (Jane)

usuário instigada pelo profissional em

5 – Vanessa

educação em saúde.

6 – Nilce

INDICADA SAÚDE – profissionais da

7 – Zilda Arns (fora de área) – em

equipe de saúde (acs, médico,

amarelo – não recebem mais

enfermagem, fono, fisio).

atendimento a partir de 01 de

INDICADA OUTRAS – profissionais

dezembro, conforme determinado

de outras instituições (educação,

pela equipe da ESF Maringá

assistência social, conselho tutelar).

Os usuários do Residencial Zilda Arns, a partir de dezembro de 2013 passaram a não receber atendimento na ESF Maringá, devido à superlotação de usuários que já recebem atendimento nessa unidade e que fazem parte deste território. Outra atividade realizada pelo núcleo são as atividades de grupo de convivência, como uma estratégia de retaguarda assistencial, tem a finalidade de resolver as principais demandas que se apresentam na área. A constituição dos grupos se deu a partir das necessidades que se apresentaram nos acolhimentos e pelo contato com a equipe. Dessa forma cinco grupos de convivência foram iniciados: 3 a 4 anos, 5 a 6 anos, 7 a 9 anos, 10 a 12 e acima de 12 anos, todos ocorrendo semanalmente, durante a segunda e a quarta-feira pela manhã. Os grupos de convivência iniciaram por volta do mês de junho e antes disso foram realizados os acolhimentos já pensando na constituição de cada grupo. Durante os meses de junho a dezembro continuou-se realizando acolhimentos com vista a inserir, se necessário, os sujeitos nos respectivos grupos, que não excediam o número de 6 sujeitos.

23

O processo de trabalho ocorreu, então, da seguinte forma: Acolhimentos dos usuários, visita domiciliar para conhecer a realidade social e inserção nos grupos de convivência, com participação do familiar na interação entre crianças. Foi realizado, também, contato semanal para a participação dos sujeitos, com busca ativa quando da não vinda aos atendimentos. Percebemos muitas faltas e dificuldades por parte dos usuários de participar semanalmente, mesmo com o incentivo contínuo. A visita domiciliar decorrente do acolhimento fonoaudiológico ocorreu como parte do processo citado acima, principalmente em casos que a busca não vinha do agente comunitário, mas sim, do usuário que dispunha sua necessidade. Nesses casos, entrou-se em contato com os agentes comunitários das áreas cobertas para se realizar a visita conjuntamente, ou então se entrou em contato com a família para realizar a visita. Além dessas, também se realizou visitas domiciliares solicitadas através do caderno de visitas ou pelos profissionais da equipe. Outra atividade realizada pelo núcleo forma as interconsultas com os diferentes profissionais que atuam na ESF Maringá. Esse dispositivo tem como finalidade aproximar as áreas de atuação e qualificar o atendimento prestado aos usuários. Percebeu-se que a maioria das interconsultas ocorreu em situações de puericultura, pré-natal e demandas espontâneas. As atividades de educação permanente de núcleo foram realizadas durante as reuniões de equipe, as visitas domiciliares, as discussões individuais e coletivas, a participação dos profissionais nas atividades avaliativas dos estagiários. Já as de educação em saúde se realizaram durante as salas de espera, os grupos que ocorrem na unidade, na confecção de cartazes e materiais informativos.

Atividades planejadas durante o ano de 2013 e mantidas durante o ano de 2014. Todas as atividades citadas abaixo foram implantadas no ano de 2013 e mantidas no ano de 2014 pela residente de Fonoaudiologia, R2 Camila Luzia Mallmann.

1) Nome da atividade: sala de espera Justificativa: promoção de um espaço de conversa sobre saúde. Finalidade da ação/atividade: Realizar atividade de educação em saúde com a população que se encontra na sala de espera da ESF Maringá, buscando aproximação com a mesma. Dinâmica de operacionalização: As salas de espera serão realizadas, preferencialmente, a partir do diálogo com a equipe e a busca de temas que sejam necessários no território. Utilizaremos recursos audiovisuais (notebook, Datashow, caixa de som, aparelho de som), folders, dinâmicas de roda, produção de cartazes, conversas individuais. 24

Resultados alcançados: Realizamos ao longo do ano de 2014 uma média de 10 salas de espera. Foi possível percebermos que houve participação dos usuários nas discussões, trocas significativas. Muitas vezes, após o momento de educação em saúde, os usuários vinham perguntar sobre suas dúvidas, o que foi positivo a nosso ver.

2) Nome da Atividade: fluxo do serviço de Fonoaudiologia Justificativa: Sistematizar o fluxo dos usuários que procuram o atendimento fonoaudiológico, buscando criar critérios de risco. Finalidade da ação/atividade: essa atividade visa a aproximação e vinculação (rede afetiva e de conversação) da equipe aos fluxos internos e externos do serviço de fonoaudiologia a partir de um fluxograma definido, mas que não precisará permanecer cristalizado. Dinâmica de operacionalização: criação de espaço de acolhimento fonoaudiológico, procura pelos serviços Fonoaudiológicos do município, da Universidade, de instituições que prestam atendimento a demandas específicas, procura por serviços de Fonoaudiologia privados que prestam atendimentos voluntários. Resultados alcançados: Foi possível conhecer os serviços de Fonoaudiologia já existente no município e de realizar a organização do acesso das demandas existentes. Percebeu-se que muitas demandas ainda não apresentam redes suficientes no município, dificultando o cuidado integral que o paciente necessita. Porém, foi possível propiciar para a Unidade a qual estou lotada maior conhecimento no que se refere aos encaminhamentos de Fonoaudiologia. Fatores limitantes: Dificuldade de acesso aos serviços que prestam atendimento fonoaudiológico, grande demanda, filas de espera, impossibilidade de criação de vínculos formais e informais que auxiliam para o seguimento da atenção a saúde.

3) Nome da Atividade: acolhimento Fonoaudiológico Justificativa: Além do acolhimento já realizado na unidade, será realizado um acolhimento agendado para receber os usuários que apresentam queixas que abrangem a área de fonoaudiologia, o qual buscará maior resolubilidade para suas necessidades. Finalidade da ação/atividade: realizar o acolhimento do usuário, ir ao encontro dos espaços que o indivíduo já frequenta, em busca de parceria para a produção de sua saúde e encaminhar, caso esta for a necessidade. Dinâmica de operacionalização: Os acolhimentos serão realizados em horário previamente marcado, de acordo com a disponibilidade do sujeito, buscando respeitar seus horários de aula, de trabalho e outras atividades. Serão realizados individualmente e terão como objetivo, além da 25

queixa fonoaudiológica, saber da história de vida do sujeito, de aspectos sociocultural, da saúde. Esse histórico será anexado no prontuário do usuário, com possibilidade da equipe estar se aproximando dessa história, já que os prontuários, normalmente, apresentam somente aspectos de doenças e as medicalizações utilizadas. Resultados alcançados: Foi possível realizarmos o acolhimento de todos os usuários que chegaram procurando o serviço de fonoaudiologia, conhecendo a sua história, da família e da comunidade. Realizamos o acolhimento e a busca da resolução de sua queixa através das possibilidades da rede local e, quando foi necessário, realizando o encaminhamento possível. Fatores limitantes: Espaço físico para a realização, dificuldade de acessar espaços que o sujeito participa, fila de espera para casos necessários de encaminhamento.

4) Nome da Atividade: orientação Fonoaudiológica Justificativa: Empoderar o usuário para que perceba e busque modificar ações que intensificam ou promovem as dificuldades relacionadas a comunicação. Finalidade da ação/atividade: Diminuir a necessidade de encaminhamentos e aumentar a resolução a partir do contexto e das possibilidades de mudança. Dinâmica de operacionalização: Durante o acolhimento, as salas de espera, visitas domiciliares ou outros momentos, serão realizadas orientações, buscando englobar a situação de vida, a realidade e as possibilidade do usuário. Resultados alcançados: percebemos que as pessoas ficaram mais tranquilas em relação as queixas que traziam, com maior autonomia para realizar práticas empoderadas no seu dia-a-dia. Fatores limitantes: pouca valorização dos usuários na mudança de práticas, visão dos mesmos na necessidade do encaminhamento.

5) Nome da Atividade: promoção de um espaço de formação acadêmica Justificativa: Atualmente estão sendo realizados estágios de 3º e 4º semestre do Curso de Fonoaudiologia da UFSM. Eles têm como objetivo conhecer e praticar o fazer do profissional fonoaudiólogo na atenção básica. Nesse sentido, se faz necessário promover um espaço de formação. Finalidade da ação/atividade: Organizar as atividades de campo e de núcleo para a uma vivência acadêmica mais íntegra. Dinâmica de operacionalização: Apresentar para a equipe as atividades do profissional fonoaudiólogo e a importância de um espaço de formação que produza novos olhares sobre a

26

saúde pública. Potencializar as acadêmicas para serem autônomas e auxiliarem na construção da Fonoaudiologia da ESF Maringá. Resultados pretendidos: Foi possível aproximarmos as práticas dos estágios e a unidade de saúde, bem como da população. Fatores limitantes: Pouca participação da equipe nessa construção, falta de interesse e próatividade das acadêmicas em desenvolver atividades no espaço

6) Nome da Atividade: apresentação do núcleo para a Equipe Justificativa: Demanda vinda da equipe em relação ao desconhecido das possibilidades do trabalho fonoaudiológico na atenção básica e nos demais setores de saúde. Percepção de que muitos apresentam em sua microárea usuários com dificuldades, mas que não são trazidas pelos ACS, talvez por desconhecimento ou por dificuldades de reconhecimento. Finalidade da ação/atividade: promover um espaço de troca, de novos conhecimentos e da inserção da função de apoio matricial na equipe. Dinâmica de operacionalização: Serão realizadas conversas durante o ano, no espaço da reunião de equipe, para trocas de saberes, por meio de dinâmicas, Datashow e demandas trazidas pela unidade. Apresentação dos serviços, redes e fluxos de fonoaudiologia em Santa Maria. Criação de materiais explicativos para manuseio da equipe e posterior consulta. Resultados alcançados: Apresentamos o núcleo de fonoaudiologia no final de outubro, o que dificultou o trabalho antes desse momento. Acreditamos que a apresentação do núcleo se deu muito tarde, porém melhorou bastante a comunicação entre os pares. Fatores limitantes: Apresentação de atuações fonoaudiológicas pouco presentes na prática, não participação de alguns membros da equipe, as novas aprendizagens não serem aplicadas na prática, a dificuldade ou desconhecimento em perceber casos como uma necessidade fonoaudiológica.

7) Nome da atividade: seminário de núcleo Justificativa: A residência se constitui como um programa de formação que atrela ensinoserviço, por este motivo, se faz de suma importância poder discutir as modelos que se apresentam, as modificações necessárias e formas de efetivar na prática o que se discute. Finalidade da ação/atividade: promover discussões, seminários entre Residente de Fonoaudiologia, tutoria e preceptoria de núcleo. Atualmente não existe oficialmente pela residência a preceptora de núcleo (profissional do núcleo que trabalhe no serviço), e dessa forma, a atividade tem como objetivo incentivar o vínculo e aproximação dos serviços de 27

Fonoaudiologia do município com a residência multiprofissional e, principalmente, com a atenção básica. Dinâmica de operacionalização: Discussão de casos atendidos pela Fonoaudiologia com a preceptora de núcleo e tutora de núcleo. Planejamento das ações de Fonoaudiologia. Troca e discussão de materiais para embasamento teórico das atividades. Planejamento e produção de espaços práticas na atenção básica para podermos desenvolver ações que visem a aproximação da atenção secundária (espaço onde o serviço do município está lotado) com atenção básica, como incentivo de ações que aproximam-se do trabalho que o NASF realizaria. Resultados alcançados: Foi possível aproximação com a fonoaudióloga do município, porem esse diálogo ainda precisa continuar, visto que é recente. Foram realizadas discussões entre residente e tutora semanalmente durante o ano de 2014. Fatores limitantes: Carga excessiva de trabalho dos profissionais que inviabilize os encontros e discussões de caso. Impacto esperado: Desenvolver atividades com maior impacto no serviço e qualidade aos usuários.

8) Nome da Atividade: retaguarda assistencial de Fonoaudiologia Justificativa: Muitos casos que necessitam de atendimento fonoaudiológico individual ou em grupo regulares e por um maior período de tempo, acabam aguardando muito tempo até conseguirem a primeira consulta. Finalidade da ação/atividade: Acompanhamento dos casos que necessitam de atendimento especializado, mas que aguardam na fila de espera do serviço. Dinâmica de operacionalização: Serão realizados encontros com regularidade mensal, em grupo, com os sujeitos que aguardam atendimento fonoaudiológico. Será um espaço para tirar dúvidas, ter espaço de troca entre os familiares e de orientações. Resultados alcançados: Foram realizadas acompanhamentos das famílias e dos usuários, através da participação nos grupos de convivência que ocorreram semanalmente no centro Social São Francisco.Com isso foi possível que não ocorresse encaminhamento e marcação de consulta que teriam que esperar por longo tempo.

9) Nome da Atividade: grupos de Convivência Justificativa: A mudança de contextos sociais desfavoráveis, de busca pela melhoria da condição de vida, tem relação com a significação que o sujeito faz dele mesmo, de sua história, de suas possibilidades como integrante daquele espaço. Nesse sentido, estimular a criatividade, 28

as potencialidade e novas expectativas, está relacionado com a promoção de mudança na qualidade de vida. Finalidade da ação/atividade: Construir um espaço que, preferencialmente, seja constituído por crianças e adolescentes e a partir deles a participação da família, com o objetivo de apresentar a possibilidade de modificação das condições sócio-historico-culturais desse território. Dinâmica de operacionalização: Realizaremos grupos semanais com faixas etárias percebidas como de maior necessidade pelo contato com a comunidade e experiências da equipe. Serão realizadas atividades de estímulo das capacidades, das manifestações artísticas, do posicionamento em relação a diferentes situações e do fortalecimento como sujeitos transformadores, utilizando a linguagem como impulsionadora para a essas modificações. Resultados alcançados: Os grupos de convivência ocorreram no ano de 2013, com a participação da residente, estagiários, mestranda e professora. Infelizmente houve pouca participação da equipe, questão esta que deve ser planejada para os próximosgrupos. Porém tivemos a participação dos usuários e da família e percebemos mudanças no que se refere às práticas de vida. Para o próximo ano, é necessário pensarmos em formas diferentes de adesão, visto que muitos faltaram nos encontros.

10) Apoio Matricial Justificativa: Segundo a Portaria 154/2008 as ESF’s abrangem um quantitativo de ações bastante grande, com demanda por atendimento multidisciplinar, onde é percebida a necessidade de um suporte a essas equipes para complementar as ações de maneira a diminuir os casos que necessitem de uma atenção especial. Finalidade da ação/ atividade: Dar suporte especializado as equipes que não contam com profissionais dos diferentes núcleos em suas equipes mínimas. O matriciamento é um método de trabalho que visa um acolhimento integral ao cidadão, que envolve não só sua saúde física, mas também a psíquica e social (Dimenstein et al, 2009). Dinâmica de operacionalização: Foram escolhidas duas Unidades de ESF onde foram realizadas atividades de matriciamento da equipe e de casos. Foi discutido em equipe o turno, periodicidade, horário de realização do matriciamento, bem como processo de trabalho, de forma que a equipe pudesse realizar a construção do espaço e demandar as atividades aos apoiadores. Resultados alcançados:Houve resultados diferentes nas duas ESF´s, de forma que em uma delas foi possível alcançar maiores resultados, tanto quantitativos como qualitativos, e na outra, os espaços não se efetivaram enquanto apoio.

29

Fatores limitantes vivenciados: Dificuldade de discutir casos com as equipes que são matriciadas, pois as rotinas de trabalho no turno em que ocorre o matriciamento não são extintas. Dificuldade de compreensão, tanto dos residentes quanto dos profissionais, em relação à função do matriciamento, a importância de ser um espaço coletivo, de o profissional do apoio não ser o de referência para o usuário e da implicação da unidade. Em uma das ESF percebeu-se menor interesse na vinda do apoio matricial, o que refletiu no próprio trabalho, que não se efetivou e deixou de ser realizado.

b) Núcleo de Enfermagem

O Núcleo de Enfermagem está sempre previsto para todas as unidades que possuem a RMS, porém quando ingressei em março de 2014, a residente anterior tinha saído do programa por motivos pessoais. Pelo fato da enfermagem ser um núcleo já existente na Atenção Básica (AB), muitas vezes, o cenário se torna muito biologicista, com maior ênfase na clínica. Assim, entre as atividades desenvolvidas ao longo do ano estão as consultas de enfermagem, principalmente com gestantes, puérperas, crianças e mulheres. Normalmente estas consultas são agendadas, porém também há demanda espontânea. Busca-se por meio das consultas a construção de vínculo e confiança com os usuários, bem como detectar fatores de vulnerabilidade social. Um fator limitante é a ausência de protocolo na Secretaria Municipal de Saúde que respaldem as requisições de exames e encaminhamentos realizados pelos enfermeiros. Durante as consultas é possível realizar a educação em saúde com o usuário, buscando sempre a escuta do seu conhecimento para após socializar com o saber científico, não excluindo, dessa forma, suas experiências. Dentre as atividades realizadas pelo enfermeiro está o gerenciamento do cuidado, o qual é executado por meio de atividades técnicas. Algumas dessas atividades são: a realização de curativos, aplicação de injeções, nebulização, verificação dos sinais, vacinação, atendimento a farmácia entre outras. Busca-se desenvolver técnicas embasadas em evidências científicas, respeitando e valorizando os usuários de maneira integral, levando em consideração suas preferências e sua aceitação do tratamento.

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Também foram realizadas atividades administrativas, como pedidos de medicação e materiais, e participação em relatórios com os agentes de saúde. Essas ações consistem na base para o bom funcionamento da unidade e atendimento seguro e eficaz dos usuários. Um dos fatores limitantes é a falta de organização, muitas vezes, da SMS e dificuldade no diálogo com outros serviços o que torna o processo mais lento. A realização da inter-consulta, busca qualificar a assistência, o diagnóstico e o tratamento das demandas dos usuários, possibilitando o exercício de um olhar ampliado, facilitando a discussão e planejamento coletivo. Deve ser realizada com a presença de no mínimo dois núcleos profissionais. No ano de 2014, principalmente após a implantação do acolhimento multiprofissional, este cenário se tornou mais comum. Foram realizados atendimentos em conjunto com a fonoaudiologia, serviço social, educação física e também em conjunto com o médico. Como fator limitante, está a estrutura física da unidade e a realização de muitas atividades ao mesmo tempo, o que acaba dificultando o encontro dos profissionais com o usuário. A integração ensino-serviço visa compartilhar o conhecimento a fim de promover as trocas e crescimentos tanto para o aprendizado acadêmico dos graduandos quanto dos residentes e profissionais. Além disso, possibilita aos alunos vivenciar atividades de uma ESF, refletindo seus papéis como futuros profissionais da saúde. No período, passaram pela unidade, acadêmicos de fonoaudiologia, terapia ocupacional (TO) e enfermagem, no qual o maior contato foi com a própria enfermagem (acadêmicos do 7º e 8º semestre) onde foi realizada supervisão direta do estágio o que favoreceu as trocas. No 7º semestre de enfermagem há um planejamento de ações para o desenvolvimento no semestre seguinte, houve nesse momento junto das acadêmicas a busca das demandas mais prevalentes na unidade, a fim de possibilitar a assistência de forma integral e humanizada a comunidade. Também houve tutorias de núcleo, que tem como objetivo qualificar e aprimorar o processo de trabalho de enfermagem realizado. Um fator bem limitante é falta de tempo para os estudos e encontros de tutoria, devido a demanda excessiva da unidade. As tutorias foram realizadas em encontros quinzenais no campus da UFSM e também nas unidades de saúde com residentes. Já as preceptorias foram informais, devido ao tempo escasso e as várias atividades que aconteciam ao mesmo tempo na ESF. Abaixo, um quadro com as atividades de núcleo da enfermagem:

SEGUNDA-FEIRA

TERÇA-FEIRA

QUARTA-FEIRA

31

QUINTA-FEIRA

SEXTA-FEIRA

Manhã- Consulta Mãebebê

x

ManhãExame Preventivo (agendados)

Manhã- Quinzenal: Exame Preventivo (agendados)

Manhã- Puericultura (agendados)

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM TardePreventivo livre)

Exame (demanda

Tarde- Pré- Natal (agendados)

x

x

x

As agendas são realizadas por escala entre a enfermeira da unidade e a residente. Há consultas de enfermagem nos dois turnos em demanda livre, além das programáticas.

c) Núcleo da Educação Física O núcleo adscrito sempre permeou a Atenção Básica pela residência, mas nunca tinha adentrado na ESF Maringá, contudo sempre requisitado pela equipe. O núcleo mais próximo do mesmo o qual passou pela unidade foi o da Fisioterapia. É muito confuso ainda falar de núcleo EDUCAÇÃO FÍSICA na Atenção Básica, pois na rede não existe nenhum outro colega de profissão, além do que o profissional não está inserido em uma equipe de ESF e sim em um Núcleo de Apoio a Saúde da Família, mesmo com tantas dúvidas as quais permeiam o núcleo sigo fazendo o melhor para essa comunidade. As ações as quais desenvolvo na unidade incluem tanto atividades de campo como de núcleo, preconizado pela RMS, assim as atividades de campo que faço na unidade são Acolhimentos Multiprofissionais, esses acolhimentos acontecem desde o momento que o usuário entra na unidade passa pela recepção e é claro dentro da sala, com um escuta qualificada e multidisciplinar do usuário, tendo a visão de outro núcleo profissional. Além do exposto acima realizei também atividades de Ambiência, tentando deixar o espaço um pouco mais acolhedor e organizado para o bom funcionamento das diversas ações na unidade, como a realização de cartazes informativos e decoração em datas comemorativas. Entrando em contato com o Conselho consegui inúmeros materiais informativos os quais seguem espalhados pela unidade fortalecendo o papel do educador físico neste local. Participei também de salas de espera, em conjunto com os outros núcleos profissionais, no decorrer do ano, especifico de núcleo foi realizado no dia do desafio, com a participação dos grupo de caminhada, onde foi realizado uma pausa no expediente da unidade para realização de atividades físicas, sendo esse o objetivo do dia do desafio proposto pelo SESC, tentei reavivar o estimulo a atividades físicas nos usuários e demais profissionais da equipe.

32

Ainda nesse sentido, de estimular a pratica de atividades físicas iniciei no 2º semestre do ano de 2015 atividades laborais, as quais ocorrem nas quartas-feiras entre 15h00min e 15h30min. Neste horário é realizada a reunião de equipe, e realizamos um intervalo para a pratica de alongamentos e relaxamento, durante a reunião de equipe existe muita tensão entre os membros esse é um momento para melhorar e aumentar o vinculo entre profissionais e um bom momento para iniciarmos mais calmos e darmos continuidade a reunião. Além dessa atividade realizei neste ano também o aperfeiçoamento do grupo de caminhada o qual utilizo os conhecimentos adquiridos na graduação para melhorar e aumentar efetividade do grupo. Neste ano que passou com a inserção de um grupo de dança iniciado pelo acadêmico de enfermagem Jeferson, houve o interesse das participantes em continuar o grupo e viram em mim a oportunidade pelos conhecimentos os quais possuo, o grupo ocorre toda quarta pela manhã e esta sendo ótimo, ocorreu um fortalecimento de vinculo e a percebi maioria dos participantes destes grupos não veem muito a unidade de saúde, isso pode ser pelo efeito preventivo da atividade física (algo a ser pesquisado), a mudança do grupo do acadêmico para o atual é que as atividades vão muito além das de dança, com isso o grupo se denomina de atividades corporais, pois realizamos uma infinidade de atividades. Neste ano realizei também visitas multiprofissionais, e realizei atividades físicas nessas visitas com principalmente pessoas idosas que necessitavam realizar exercícios físicos para prevenção de agravos. Estou envolvida também com atividades na escola, vinculadas principalmente ao Programa de Saúde na Escola, essas atividades visam não só o campo como também o núcleo, como avaliação antropométrica e a pratica de atividades físicas e de lazer. Além de estar inserida na escola estou também realizando carga horária complementar com a atual responsável pela saúde do adolescente na secretaria de saúde do município, lá posso estar aprofundando meus conhecimentos a respeito desse programa desenvolvido pelo Ministério.

VII – REFERÊNCIAS - BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012. (Série E. Legislação em Saúde);

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-BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de atenção básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011 (Portaria nº 2488) - BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de atenção básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013 (Portaria nº 2.355).

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