Lema do Sínodo: ‘O dom está em ti’ (2 Tim 1, 6 – 11) “ Para acolher um dom tem de se entrar na lógica do que é gratuito, na lógica da capacidade de admiração, na lógica do extasiamento, na lógica do que dá com alegria de dar e sem estar a prever a recompensa. Se Paulo desafia Timóteo a reavivar o Dom de Deus podemos concluir da possibilidade do dom desaparecer por falta de cuidado de quem o recebe e o vive. Isso seria uma hipótese na vida de Timóteo a quem Paulo escreve e será sempre uma hipótese na vida dos crentes de todos os tempos. No caso concreto de Timóteo trata-se do dom que recebeu pela imposição das mãos, podemos dizer o dom da ordenação para o ministério na Igreja, dom do Espírito de Deus que o capacita para assumir aquilo a que Deus o chama. No caso dos crentes de todos os tempos, no nosso caso de cristãos, em que outros dons se manifestará o grande e primeiro dom do Espírito Santo? Seguramente em muitos. Recebemos tantos durante a vida.
Pastoral Juvenil e Vocacional de Portalegre-Castelo Branco tem novo site, para visitar em – http://pastoraljuvenilpcb.pt.vu
A Plataforma Estandartes de Natal é formada por um conjunto de famílias que pretende partilhar com os amigos e vizinhos a alegria do Natal Cristão. Em 2009 lançaram aos portugueses o desafio de decorarem as janelas e varandas com o Estandarte do Menino Jesus. E este ano a campanha continua. Por cá, quem vende os estandartes são os Escuteiros. O preço é de 10 €. E podem ser encomendados nas paróquias.
Boletim Inter-paroquial:
Ano C – 28 de Novembro de 2010
nº 8
- Cebolais/Retaxo/Sarnadas -
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus - Mt 24, 37-44
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Como aconteceu nos dias de Noé, assim sucederá na vinda do Filho do homem. Nos dias que precederam o dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca; e não deram por nada, até que veio o dilúvio, que a todos levou. Assim será também na vinda do Filho do homem. Então, de dois que estiverem no campo, um será tomado e outro deixado; de duas mulheres que estiverem a moer com a mó, uma será tomada e outra deixada. Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor. Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a sua casa. Por isso, estai vós também preparados, porque na hora em que menos pensais, virá o Filho do homem.
Rezar no Advento - Para encontrar a Cristo que vem. Uma oração para cada dia do Advento. É um livro de orações para o tempo do Advento. Este livro desafia-os a um encontro breve mas profundo com o Evangelho do dia. Integralmente a cores, e com um design atractivo, as imagens e a linguagem actual convidam a uma reflexão que abre ao encontro com Cristo. Estrutura do livro: Citação do Evangelho / Meditação / Oração. Dimensões:12x17 cm / 64 páginas. A Paróquia tem os livros para venda ao preço de 1,50 €. Para que todos vivam este tempo de Advento com maior profundidade.
Avisos
** Cebolais de Cima **
- Terça-feira – 30 Nov. – Reunião Catequistas – 21 horas - Quarta-feira – 1 Dez. – Eucaristia – 18 horas
O Pároco – Padre José Dias da Costa Telefone – 272 989 250 Telemóvel – 96 30 82 472
Email -
[email protected] Web - http://a-palavra-viva.pt.vu/
- 1ª Sexta-feira – 3 Dez. – Adoração S.S. – 17:30 seguida de Eucaristia - 18:30 - Domingo – 5 Dez. – Eucaristia – 11:30 horas
REFLEXÃO:
1º Domingo do ADVENTO
O profeta Isaías proclamou o anúncio de Paz que escutamos hoje na primeira leitura num período muito difícil da história do seu povo, uma vez que estavam quase a ser invadidos e dominados por povos vizinhos mais poderosos. Do rei até ao mais pequeno súbdito, todos tremiam de medo. Mas Isaías torna-se arauto de uma ESPERANÇA que vai para além de todas as expectativas. O que constitui um Profeta, na bíblia, não é adivinhar o futuro, mas sim ler os acontecimentos presentes com o próprio olhar de Deus, de maneira a interpretá-los à luz da Fidelidade e Amor de Deus. O Evangelho aponta-nos também outra atitude, a VIGILÂNCIA ou Atenção, mas utilizando uma linguagem estranha para nós, muito dura… Era uma maneira de falar própria daquela época e daquela cultura, quando se queria dizer que nas coisas importantes não se pode ficar “no meio da ponte”. Por isso é que se fala sempre “de uns e de outros”, “um grupo e outro grupo”, “um tomado, outro deixado”, como quem nos lembra que diante do Evangelho de Jesus é necessário decidir-se! Jesus bem que o dizia aos seus: “Seja este o vosso modo de falar: sim-sim, não-não. O que for além disto, procede do mal.” (Mt 5, 37) Nos Evangelhos nunca se responde às perguntas “Quando será?”,“Onde será?” e “Como será?”. Porquê? Porque não era isso que interessava aos evangelistas! O que queriam anunciar era que o tempo que vivemos ainda não é o definitivo, ainda não chegámos à plenitude da Vida. Essa só a conheceremos quando chegar a Hora da Ressurreição para todos nós também! Agora vivemos num “tempo intermédio”, ou seja, como gente “a caminho”, em construção… Isto implica da nossa parte atitudes muito importantes. Aquela que hoje mais nos é proposta é a da Vigilância ou Atenção. De facto, não podemos deixar a Vida passar-nos ao lado, distraídos com mil coisas… É isso que significa o exemplo das pessoas no tempo de Noé, que andavam distraídas dos sinais das suas próprias infidelidades e não aceitaram os apelos de Noé. O Profeta Isaías anunciava a Esperança e Jesus pede-nos a Vigilância, que é a Esperança em Acção! A Esperança não é apenas um optimismo em relação ao futuro… É uma atitude de transformação do presente segundo o futuro que esperamos, isso sim! A Esperança bíblica é Vigilante, activa, arregaça as mangas e deita mãos à obra… É a nós que compete transformar “as espadas em relhas de arado e as lanças em foices”! A nossa Esperança Vigilante faz-nos renovar o Coração e libertar muitas situações na nossa vida das amarras da violência, do egoísmo, da vingança… A Esperança faz-se Vigilância, e a Vigilância faz-se Conversão! Um bom caminho de Advento, não achas?...Por isso, levemos a sério o que nos diz o Apóstolo Paulo hoje: “Chegou a hora de nos levantarmos do sono”, ou seja, abramos os olhos!
Leitura I - Is 2, 1-5 O Senhor chama todos os povos à paz eterna do reino de Deus
Salmo - Salmo 121 (122 –
Vamos com alegria para a casa
do Senhor Leitura
II - Rom 13, 11-14-Está perto a salvação
Como viver o ADVENTO Advento dos Pobres I O tempo que antecede o Natal é marcado, como sabemos, por uma série de boas iniciativas que prestam atenção aos mais desfavorecidos. O Natal é a festa da família, do aconchego, do celebrar a vida. É claro que, sem tirar o mérito a todas estas acções de solidariedade em tempo natalício, devemos estar atentos a não encarar aquilo que damos e fazemos pelos outros como uma espécie de descargo de consciência. Estaremos de acordo em pensar que é insuficiente regressar a casa depois de dar alguma esmola, ou ter participado nalgum peditório, pensando que cumprimos a nossa parte e que, durante o resto do ano, não é necessário fazer mais nada. O Advento vem associado com muita força à questão da pobreza, da justiça, da libertação. É muito significativo que o grande cântico do Advento, o Magnificat, cantado por Maria enquanto esperava o nascimento do seu filho, tenha profundas referências à pobreza e à acção de Deus junto dos mais pobres: ” Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias.” (Lc.1,51-52).
COMO NÃO VIVER O ADVENTO Da maneira como se vive o Advento dependerá muito a nossa vivência, encanto, felicidade do Natal. Pois o Natal é o renascer com Cristo e para Cristo. O Natal é termos lugar para o Menino nascer em nós e nas nossas vidas, nas nossas famílias, nas nossas paróquias. Por isso, não passemos o Advento voltados para fora, preocupados com o material, alienados no consumismo, mas sim centrados na Palavra de Deus, da liturgia de cada dia, com o desejo de rezar mais, de reflectir mais nos mistérios da Encarnação e do Nascimento. Façamos silêncio interior, saibamos recolher-nos para fazer presépio em nós. Acolhamos a Palavra que nos abre o coração ao mistério do amor que vem até nós. Não nos deixemos seduzir pelo exterior, pelas compras, pela azáfama das “benditas” prendas, mas vivamos um Advento de silêncio e reflexão que espera a Palavra, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós.