FLÁVIO AUGUSTO WERNER SCAVASIN E-mail: [email protected]

Alto de Pinheiros - São Paulo

Diretor dos Parques Villa-Lobos e Candido Portinari

Março 2015 - Setembro 2015

Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SMA

Os citados parques se constituem em uma área com mais de 850 mil m2 na Zona Oeste de São Paulo, que originalmente seria destinada exclusivamente ao Parque Villa-Lobos. No entanto, mais recentemente foi desmembrada, por questões de direitos autorais, para abrigar outro parque ao qual está interligado, inaugurado em dezembro de 2013, sendo ambos administrados pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Contudo, cabe observar que os 121,6 mil m2 onde está instalado o Parque Candido Portinari, até 2004 era locado por falsos procuradores da “família Bayeux”, que se credenciavam em nome dos supostos proprietários, portando cópia de escritura dos anos 30 que impressionavam mas não tinham qualquer valor legal. Foi o que consegui descobrir na ocasião, ao investigar a instalação que se efetuava do “Circo di Napoli”, cujos integrantes aparentemente não sabiam da tramoia. Ao descobrir os fatos, comuniquei-os no âmbito da SMA, que prontamente desencadeou uma atuação do então procurador-geral do Estado, Dr. Ary Porto e, em questão de dias, à Secretaria do Meio Ambiente foi transferida toda a área que, em realidade, oficialmente estava em nome de entes públicos estaduais. Em seguida, essa área onde está o Parque Candido Portinari foi cedida para servir como canteiro de obras do consórcio encarregado da construção da Linha Amarela do Metro, o que acabou sendo benéfico para as obras de implantação completa do Parque Villa-Lobos, principalmente com relação aos serviços de terraplenagem, que passamos a executar em parceria com a Comgas. Assim, dado o meu histórico com o Parque Villa-Lobos de 2004 a 2008, melhor detalhado abaixo, fui novamente lembrado para dirigi-lo em 2015 - acrescido agora do Parque Candido Portinari - o que me deu grande satisfação, primeiro pelas excelentes lembranças que tenho do período anterior e dado ser um parque próximo à minha residência, que homenageia o grande maestro e compositor brasileiro, que também muito aprecio e cujas partituras cheguei a executar ao violão. Quanto ao Parque Candido Portinari, que também homenageia um artista plástico de enorme relevância para o país, surpreendeu-me não contemplar qualquer acessibilidade - algo que julgo inadmissível e que estava a ponto de reverter - até mesmo por ter sido inaugurado recentemente e devido ao Estado ter criado uma Secretaria da Pessoa com Deficiência, da qual fiz parte até 2012, que deveria ter sido consultada ou atuado em sua implantação. Além disso, constatei o comprometimento do Estado com o “São Paulo Fashion Week” em sua área central, evento bianual que ocuparia a sua principal área por quatro meses durante o ano, entre as montagens e desmontagens, tornando os parques mais vulneráveis à noite, pela insuficiência de iluminação e de número inadequado de vigilantes ou mesmo de policiamento nesse período. Outra surpresa negativa foi a ausência de qualquer coleta seletiva em ambos os parques – ainda mais por serem parte integrante de uma Secretaria do Meio Ambiente – considerando-se, ainda, que em minha passagem anterior conseguimos que cerca de 80% dos resíduos fossem descartados como recicláveis e recolhidos pela prefeitura ou, no caso do coco, retirado para reciclagem. Embora os parques estivessem sendo relativamente bem mantidos, havia muitos pontos que ensejavam melhor gestão administrativa, assim como reparos, pinturas, substituições de

equipamentos e cuidados especiais, seja de manutenção predial, áreas verdes e serviços de limpeza, portaria e vigilância. Neste último quesito, há de se lembrar que, especialmente no ano de 2014 mas até recentemente, os usuários foram vitimados por arrastões, estupros e roubos, a meu ver, principalmente por políticas absolutamente equivocadas então adotadas. Apesar do pouco tempo neste retorno aos parques – de março a setembro de 2015 - seguem alguns resultados que tivemos a oportunidade de conquistar, conforme documentação disponível: 1

disponibilização dos gramados: em meu primeiro final de semana no parque, observei que todos os gramados estavam sendo utilizados em campeonatos informais por praticantes de futebol americano e rugby, não havendo espaço para crianças ou famílias, além de provocar danos aos gramados, posto estarem úmidos devido às chuvas atemporais. Assim, solicitei ao coordenador dos parques urbanos a elaboração de norma proibindo jogos com mais de quatro pessoas nos gramados – mas permitindo um pai com seus filhos, por exemplo - a que foi acrescida a disponibilização de um dos quatro campos de futebol para a prática de esportes similares diversos do futebol. Essa medida, que acabou sendo compreendida pelos esportistas, deu outra vida às áreas gramadas, um real uso de parque público, conforme passou a ser observado especialmente aos finais de semana.

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qualidade dos serviços prestados: havia um ambiente pretensamente militar com relação aos servidores terceirizados das quatro empresas licitadas (áreas verdes/manutenção predial, limpeza, portaria e vigilância), o que não era apropriado especialmente para um parque ou bem aceito por muitos funcionários, além de não gerar os resultados esperados. Também constatei problemas entre funcionários e, deles, com relação à administração das empresas licitadas. Assim, passei a cobrar maior eficiência dos serviços prestados, mas, especialmente, exigir, junto aos executivos das empresas, o pagamento correto de horas extras, férias e dias trabalhados – que procurei acompanhar com maior rigor - especialmente diante de absurdos constatados com relação à empresa de vigilância, o que até ensejou a merecida revogação unilateral de contrato e a abertura de nova licitação. Paralelamente, estabeleci maior aproximação não só com os líderes e representantes da empresa, mas também diretamente com os funcionários mais humildes, humanizando a relação com todos, valendo-me, na medida do possível, do meu costumeiro bom humor. Dei-lhes liberdade quanto a opinar e sugerir melhorias aos parques, o que também estendi aos que considerei mais dedicados monitores ambientais e a uma estagiária. Com essas iniciativas, conseguimos avanços administrativos significativos, do ponto de vista motivacional, melhorando, consequentemente, a qualidade dos serviços prestados.

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redução da criminalidade em horário de funcionamento: mesmo com a redução de 60 (sessenta) para 36 (trinta e seis) vigilantes diários nos finais de semana, imposto por contenção de gastos do Estado em meu primeiro mês como gestor dos contratos (abril/2015), conseguimos uma comprovada redução da criminalidade, graças a: a) estratégias com a 1ª Companhia do 23º Batalhão da Polícia Militar. Em meu terceiro dia no parque procurei quebrar um inexplicável e indesejável mal-estar que soube existir entre o parque e a PM, até por saber da importância da presença da 1ª Companhia, cuja sede definitiva no parque fora construída por minha sugestão à SMA e PM, com a maior parte dos recursos da primeira edição do “Cirque du Soleil”. Encontrando identidade de propósitos e boa disposição do capitão PM responsável – capitão Cunha, a quem agradeço pela dedicação - estabelecemos o policiamento preventivo no parque, especialmente após 16h - o que afastou até alguns já habituais delinquentes que se reuniam no chamado “ninho do João de Barro” - bem como desburocratizamos a comunicação, antes por meio de ofícios em papel, para SMS, Whatsapp ou rápida ligação entre celulares. Em contraposição, os PMs passaram a utilizar, durante a semana, quadras esportivas e, às quintas-feiras, parte não utilizada do

estacionamento do Parque Candido Portinari para manobras de “direção defensiva” (apesar do nome, algo bastante calmo) o que considerei benéfico por também dar maior visibilidade aos PMs no parque, condicioná-los melhor fisicamente e, no caso da direção defensiva, por treiná-los para evitar acidentes com as viaturas nas ruas. Além disso, a nossa manutenção predial voltou a atendê-los em suas necessidades, como permitia o contrato. Nada disso era anteriormente possível – ou propositalmente dificultado – pela forma discriminatória com que a gestão do parque tratava a PM. Destaco, ainda, a regular monitoria conjunta, via internet, de eventuais agendamentos de grupos nos parques, assim como o meu empenho pessoal junto a policiais de plantão com quem conversava, sempre com o intuito de convencê-los de que, especialmente por se tratar de um parque, havia necessidade de se adotar uma postura mais próxima do cidadão e menos militarizada, conceito infelizmente incorporado à PM ainda na época da ditadura; b) contatos com menores carentes da comunidade do entorno. Ao invés de simplesmente reprimir, conforme anteriormente se praticava até com certo orgulho, iniciei diálogo e estendi a mão a menores potencialmente delinquentes, a ponto de ser respeitado e abertamente cumprimentado por eles que, via de regra, já são rejeitados em suas comunidades, bem como reprimidos por policiais e vigilantes. Penso que se tratarmos indiscriminadamente crianças pobres como delinquentes, certamente passarão a sê-lo e, com esse princípio, divulgava a todos o interesse em contar com a atuação de alguma ONG humanista que trabalhasse com os menores da cracolândia da Vila Leopoldina, objetivo que não cheguei a atingir. Como exemplo dessa prática adotada, na frente dos vigilantes noturnos, em minha sala, cheguei a abraçar um garoto macérrimo e negro, parceiro de um delinquente mirim conhecido por “Ceará”, levando-o ao choro, já que não sei quando teria sido a última vez em que um jovem como ele teria sido abraçado por alguém. Não sem antes aconselhá-lo com relação a estudos e futuro, assim como atribuindo-lhe características positivas como “você é inteligente e tem uma cara muito boa que vai te ajudar muito, se você estudar”. E essa sensibilização parece ter afastado esse menor da convivência com outros jovens delinquentes, como vim a saber após ter conversado posteriormente com a sua mãe, pelo número de celular que ele próprio havia deixado. Essa história é de conhecimento interno da CPU e até do capitão da PM, a quem entreguei um revólver de chumbinho, impossível de ser distinguido de uma letal arma de fogo com pente para várias balas, que havia sido recolhida pela nossa vigilância; c) iluminação: curiosamente, os parques passaram a funcionar até 19h (20h, em horário de verão) sem que houvesse uma iluminação suficiente, o que gera insegurança especialmente àqueles que insistem ficar após o “apitaço” de fechamento, prática que reinstituí com os vigilantes. Na entrada do Detran, onde jovens se escondiam na escuridão para assaltar no ponto de ônibus, coloquei lâmpadas de alta luminosidade, o que gerou efeito positivo imediato. Na entrada principal, embaixo da marquise, iluminei toda a sua extensão, em ponto que, à noite, mais se assemelhava a um beco, em plena av. Professor Fonseca Rodrigues. Também aproveitei para, pela primeira vez, iluminar o letreiro “Parque VillaLobos”, que, da forma realizada, ficou bastante destacado à noite, parecendo fosforescente, trazendo, também, mais olhares para o local, o que também o torna mais seguro. Outras áreas internas estavam nos meus planos de serem contempladas com iluminação LED adequada, já tendo chegado a um valor razoável com a empresa de manutenção, dentro do contrato vigente e pelo Boletim CPOS, para que efetuasse esse trabalho com postes e lâmpadas a cada 20 metros. d) treinamento constante de vigilantes: especialmente em meus plantões aos finais de semana, era muito comum eu interceder com comentários mais longos pelo rádio HT, orientando

todas as ações, mas também com vistas a conceituar os vigilantes diante dos problemas que se apresentavam, especialmente com relação a acidentes, drogas e álcool entre adolescentes. Em meus primeiros dias no parque conversei com as turmas de vigilantes, assim como com as demais equipes terceirizadas, e intencionava fazer um treinamento ainda mais intenso com todos os vigilantes – novos e antigos - que passaram a atuar a partir de 1º de setembro, já pela empresa Centurion; e) “bougainvilleas”nos taludes internos: embora tal medida ainda não estivesse surtindo efeito, a meu pedido foram plantadas inicialmente cerca de 100 (cem) bougainvilleas (primaveras) nos taludes internos do estacionamento oeste. Esses arbustos, além de nativos da América do Sul e serem muito bonitos pela floração colorida exuberante, devido ao emaranhado que formam dificultariam descidas de pedestres ou de ciclistas pelos taludes, o que possivelmente viesse a reduzir eventuais fugas rápidas de delinquentes, especialmente nas áreas mais próximas à saída do Detran. Os taludes externos, das Avenidas Queiroz Filho e Av. Professor Fonseca Rodrigues também seriam floridos, conforme projeto com maior diversidade arbustiva que já estava em andamento, com a participação de monitores ambientais e da arquiteta da CPU, Ana Lúcia, mais ou menos conforme o que fora feito na Marginal Pinheiros, a partir de projeto inicial do paisagista Arnaldo Rentes, elaborado ainda da minha época anterior. 4

relacionamento com a Biblioteca Villa-Lobos: esclareço que considero um privilégio aos usuários dos parques terem uma biblioteca, inaugurada em 20/12/2014 em prédio que até então era utilizado pela própria CPU, até por ter sido concebida de forma moderna e por eu ser sensível ao assunto e ter participado ativamente, como voluntário, da comissão que elaborou o Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca de São Paulo - PMLLLB. Mas, encontrei uma atmosfera absolutamente hostil com relação à Biblioteca Villa-Lobos, que responde à Secretaria de Estado da Cultura. De imediato, procurei os responsáveis pela biblioteca e estabelecemos um ótimo relacionamento, algo que não existia, acordando quanto a regras de convivência operacional que beneficiassem ambos os lados, que funcionaram de forma harmoniosa por todo o período em que estive nos parques. Pelo diálogo, tentei melhorar junho à Coordenadoria de Parques Urbanos a imagem da biblioteca e, junto aos responsáveis pela biblioteca, sugerindo-lhes um melhor entendimento com o coordenador da CPU, que servisse às unidades Villa-Lobos e Parque da Juventude, onde fora anteriormente instalada uma biblioteca similar poucos anos antes. Sempre lembrava que cabe a uma biblioteca moderna ultrapassar seus espaços, dessacralizando-se e levando a contação de histórias, saraus, poesia, recitais, clubes de leitura e outras atividades com vistas a estimular novos leitores, sendo as dependências de um parque público um cenário ideal para tais desafios. Observo que, pelas regras atuais da CPU, a biblioteca só pode atuar em sua área interna e, caso deseje realizar qualquer atividade cultural na área externa – ou seja, nos parques - terá de apresentar um projeto com antecedência de semanas, abrir um processo administrativo e pagar pela metragem do espaço (área mínima 2 mil m2) tal qual uma empresa de eventos.

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reaproximação com a equipe do Detran: como se sabe, os parques têm uma baixa frequência de usuários durante a semana, razão pela qual há muitos anos fora instalado um serviço de emplacamento e licenciamento do Detran no estacionamento do Parque Villa-Lobos, que atende de segunda a sexta-feira, sendo o único local de toda a cidade em que é possível atender veículos de maior porte. Embora prestem serviços importantes à população, também eram discriminados pela Administração do Parque Villa-Lobos, como se fossem “intrusos”, conforme eles próprios me contaram. Retomando o necessário e bom relacionamento de década anterior - o que foi até festejado pela superintendente regional e gerente de engenharia de tráfego oeste, dentre outros funcionários - a meu pedido foram substituídas por lonas

verdes de alta qualidade as então desgastadas e sujas lonas cinza escuro das tendas do Detran, com vistas pela entrada da Av. Queiroz Filho. Isso veio dar um outro aspecto à área, o que é uma opinião que muitos compartilharam comigo. Por intermédio desse relacionamento, também estabeleci contatos com a área técnica da Companhia de Engenharia de Tráfego - CET, para tratar da melhor adequação viária da entrada do Candido Portinari, visando evitar que tantos carros equivocadamente adentrassem por lá à procura do emplacamento do Detran, na outra entrada. Em meu último dia no parque, a CET estava fazendo as medições necessárias; 6

redução de custos com serviços terceirizados: a partir de abril, quando passei a gerir todos os contratos terceirizados, consegui reduzir os custos do Estado com o parque em aproximadamente R$ 50 mil por mês, dada a acuidade com que passei a tratar dos detalhes, especialmente junto à empresa terceirizada de serviços de manutenção predial. Para se ter uma ideia, um orçamento para trocar telhas ecológicas e forro do “Espaço Vida” (antigo viveiro de mudas), que já havia sido pré-aprovado por quem me antecedeu por R$ 97.700,14 – como se a metragem fosse de 950 m2 (e não 300 m2, como fiz questão de medir) - teve o valor reduzido, agora contemplando aqueles e ainda outros serviços, para R$ 47.084,20 (redução superior a 50%). Complemento mencionando que, assim como fiz com a “Praça dos Pássaros”, também intencionava reformar toda aquela área, para mim o “coração” de qualquer parque, já articulando com os monitores ambientais, dentre outros, a sua transformação em exemplo para educação ambiental, com captação de água de chuva, aproveitamento de energia solar, hortas suspensas e “hugels” ou hortas sobre elevações. Redução de custo ainda muito maior, contudo, obtive com a marcação de pintura de dois campos de futebol que, como era habitual, custava aos cofres públicos R$ 22.909,60 por mês, o que eu apelidei de verdadeiro preço “padrão FIFA”. Destaco, contudo, que nos meses mais recentes, já ficando clara a minha forma de trabalhar, as próprias empresas terceirizadas passaram a ser mais criteriosas, adotando maiores cuidados em suas medições.

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eliminação da lista de reclamações: considerando que uma reclamação atendida no início evita que problemas persistam ou se agravem, tomei o cuidado de agir imediatamente diante de todas as demandas recebidas por qualquer meio, tendo respondido todos os e-mails dos parques, incluindo os de Ouvidoria, desde janeiro/2015 ou seja, mais de dois meses antes de eu ter chegado. Aliás, as reclamações de usuários junto à Ouvidoria foram se tornando cada vez menos frequentes, até pela forma mais direta de escrever ou conversar e, em geral, uma única resposta minha eliminava eventuais tréplicas;

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manutenção predial: quando cheguei, muitos pisos, bebedouros e equipamentos estavam quebrados ou necessitando de manutenção apropriada, o que providenciei executar de forma ininterrupta. Também mudei, embora pouco, a maneira de elaborar as ‘Ordens de Serviço” à empresa de manutenção predial, mas sempre com muito maior cuidado de redação e com o uso de verbos que expressassem exatamente o que deveria ser efetuado, agregando as fotos e demandas por locais, ao que era acrescida, ainda, a minha explicação pessoal às equipes da empresa, quando necessário;

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dados estatísticos mais confiáveis: uma das finalidades da empresa de portaria é registrar o número de usuários, por um aparelho contador de frequência. Entretanto, não havia qualquer esclarecimento aos porteiros quanto à necessidade desse serviço ser bem executado, vindo à Administração números visivelmente incompatíveis com o que eu já imaginava ser a capacidade de frequência dos parques. Passei a conscientizar os líderes e alguns desses porteiros, explicando a importância desse trabalho até para justificar o consumo de água ou necessidade de maior ou menor infraestrurura. E, para maior confiabilidade das informações, comecei a acompanhar, dia a dia, a variação máxima e mínima de temperatura, a predominância de

chuva, sol ou tempo nublado, se havia evento ou não naquele dia, a variação por dia de semana e até mesmo comparava com a quantidade de resíduos diários produzidos (levantamento iniciado junto à empresa de limpeza) também disponibilizando todas essas tabulações não só internamente no âmbito da CPU como aos próprios terceirizados, para que percebessem o resultado desse trabalho. Nenhuma dessas comparações ou procedimentos anteriormente era adotada. Enfim, esses cuidados permitiram até mesmo detectar eventuais falhas de leitura, tendo a CPU estabelecido alguns desses procedimentos a partir das informações recebidas dos demais parques estaduais. 10 Ciclovia: notei que, por falta de sinalização adequada, o Parque Villa-Lobos passou a ter uma convivência caótica entre pedestres, ciclistas, patinadores e skatistas, especialmente em dias de maior público, chegando a parecer um daqueles famosos cruzamentos de Nova Délhi, conforme cheguei a citar em documento interno. Também detectei uma dificuldade para o usuário entender a mão da ciclovia, já que, durante a semana, essa tinha os dois sentidos e apenas um aos finais de semana, o que, com certa frequência, provocava acidentes e justas reclamações de usuários, especialmente devido à sinalização confusa. Assim, após informar aos meus superiores, determinei um mesmo sentido todos os dias, apagando a sinalização confusa, bem como iniciei a pintura de piso no padrão internacional para sinalização, nos cruzamentos, a partir do ponto de intersecção das ciclovias dos dois parques, intencionando deixar a entrada principal do Villa-Lobos para o final. Também tinha planos para disciplinar os usos com relação aos skates e patins e o mesmo pretendia fazer com relação ao Parque Candido Portinari, visando evitar que viesse a ter o mesmo problema em futuro próximo. Outra medida que solicitei ao coordenador de parques urbanos – e essa parece que estará atendida – será a supressão dos grandes triciclos que são locados na entrada principal do Villa-Lobos, devido a acidentes e a sua incompatibilidade com ambos os parques. No que tange aos estandes de locação de bicicletas da entrada principal, também sugeri que houvesse a sua transferência, mesmo que parcial, para a área dos dois estacionamentos maiores ou, ao menos, que o “sombrite” das barracas fosse repensado, até por questão estética. 11 Projeto “RevelaVilla” no Anfiteatro: em reunião do Conselho de Orientação do Parque VillaLobos, da qual também fui o relator, consegui a aprovação do projeto RevelaVilla, de minha autoria, destinado à utilização intensa do anfiteatro para eventos musicais de qualidade em todos os finais de semana, gratuitos à população e sem custos ao Estado, só não executado no período devido a depender de revisão jurídica no âmbito da CPU, o que acabou não ocorrendo. Em minhas justificativas, destaquei o aspecto musical indissociável de um parque que homenageie Heitor Villa-Lobos, lembrando que também seria a retomada de algo que já ocorria em minha gestão anterior, que muito agradava ao público.

Diretor e Coordenador de Eventos do Parque Villa-Lobos

Março 2004 - Setembro 2008

Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SMA

É de se observar que praticamente todo o terreno é elevado em relação às vias que o circundam, por ter sido, basicamente, um gigantesco “bota-fora” de resíduos inertes, comandado pela família Abdalla e que fora desapropriado para se tornar um parque. Quando iniciei os trabalhos em 2004, o Parque Villa-Lobos se encontrava em estado de muito abandono, tanto que fora transferido da Secretaria de Esportes e Turismo para a Secretaria do Meio Ambiente, tendo o Secretário José Goldemberg me solicitado que eu conseguisse apenas diminuir as inúmeras reclamações que chegavam ao Estado. Na ocasião, havia uma verdadeira “oposição” ao parque – justificável em função da exacerbação do poder discricionário de antigo Secretário - e da falta de diálogo decorrente, que gerou uma ação civil pública proposta pelo Movimento “Defenda São Paulo”, com o apoio da Sociedade Amigos do Bairro City Boaçava - SAB e da Associação dos Amigos de Alto de Pinheiros - SAAP. E, assim, qualquer obra civil mínima ou atividade que gerasse qualquer ruído geraria uma multa diária de R$ 5 mil ao Estado. Mesmo sem um quadro mínimo administrativo sequer para a manutenção das instalações, no primeiro mês no parque conseguimos economizar 95% de água, conforme demonstrou a primeira conta da Sabesp, apenas resolvendo problemas de vazamentos. E ainda no início de 2004, pela SMA, idealizamos e criamos o Conselho de Orientação do Parque Villa-Lobos, do qual fui o primeiro Secretário Executivo. Com isso, passamos a discutir com transparência todas as questões relativas ao parque com os conselheiros, dentre os quais havia os que ingressaram com a ação judicial contra o Estado, além de outros usuários, ambulantes, entidades e agentes sociais e ambientais. Contando com o suporte de parcerias que então se iniciaram, com destaque à Comgas, passamos a cuidar das áreas, plantar milhares de árvores e criar jardins, ao mesmo tempo em que estava sendo duplicada a área do parque com grande movimentação de terraplenagem, implantando-o e revitalizando-o conforme o projeto original, com algumas adaptações que se demonstraram necessárias. No período foi melhorada sensivelmente a sua infraestrutura destinada ao público, fazendo com que o Villa-Lobos, por exemplo, se tornasse o primeiro parque realmente acessível do Estado, além de ser o primeiro em coleta seletiva, com mais de 80% de reciclagem de resíduos. Em termos de segurança, não tivemos qualquer delito cometido contra pessoas no interior do parque durante esses quase cinco anos, registrando-se, tão somente, algumas tentativas de furtos em veículos estacionados, que foram satisfatoriamente resolvidas com a instalação de câmeras e constante treinamento que eu desenvolvia pessoalmente com todos os prestadores de serviços, que trabalhavam sempre complementarmente em questões envolvendo segurança, limpeza e manutenção do parque. Por minha articulação entre os organizadores e o Estado, após muita resistência jurídica diante das pendengas anteriores mas já com o apoio do Conselho de Orientação, trouxemos o famoso “Cirque de Soleil’, que permitiu uma série de melhorias, além da construção da sede definitiva da 1ª Companhia do 23º Batalhão da Polícia Militar, conforme eu tive a oportunidade de sugerir. Da mesma forma, promovemos grandes eventos artísticos nacionais e internacionais, com nomes de destaque como Milton Nascimento, Vanessa da Matta, Jair Rodrigues, Toquinho e, no jazz, com Herbie Hancock, Macy Gray e Diana Krall, além de importantes destaques da música instrumental popular e erudita, em especial a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo - OSESP, com ao menos um grande concerto ao ano.

E todos esses eventos sem gerar despesas ou qualquer reclamação de usuários, vizinhos ou dos autores da ação judicial – o que parecia impossível pouco tempo atrás – o que nos possibilitou chegar a um justo acordo judicial posteriormente, uma vez que um ótimo diálogo e respeito entre o setor público e a Sociedade já estavam estabelecidos. Foram eventos que raramente voltaram a ocorrer desde então, à exceção do Cirque de Soleil, que se fixou no parque, gerando, em suas versões posteriores, recursos para todos os parques urbanos estaduais, alguns dos quais vieram a integrar a Secretaria do Meio Ambiente justamente pelo exemplo a partir do Villa-Lobos. Também participei das tratativas com a CPTM para a instalação de uma passarela acessível que permitisse que a então estação Jaguaré tivesse uma ligação direta e segura com o Parque Villa-Lobos, com vistas a permitir que pessoas de outras regiões também pudessem desfrutar desse grande patrimônio de nossa cidade, sem o uso de veículos. Seguem alguns links por si só explicativos, disponíveis na própria página da Secretaria Estadual do Meio Ambiente: 1

Ampliação de público do parque / Eventos Diversos http://www.ambiente.sp.gov.br/blog/2008/05/28/parque-villa-lobos-recebeu-publico-recordeno-fim-de-semana-durante-o-avistar-2008/

2

Criação e Funcionamento do Conselho de Orientação do Parque Villa-Lobos, do qual fui o primeiro Secretário Executivo http://www.ambiente.sp.gov.br/acontece/noticias/andre-franco-montoro-vai-presidirconselho-do-parque-villa-lobos/

3

Atividades Ambientais Constantes http://www.cetesb.sp.gov.br/noticentro/2007/09/21_mutiraoverde.pdf

4

Atividades Culturais Variadas http://www.ambiente.sp.gov.br/blog/2007/10/03/concerto-da-osesp-no-parque-villa-lobosatrai-publico-de-20-mil-pessoas/

5

Atividades Esportivas contemplando muitas modalidades a) http://www.ambiente.sp.gov.br/blog/2006/08/24/alunos-do-projeto-bola-dentro-doparque-villa-lobos-empatam-contra-o-so-paulo-em-torneio-amistoso/ b) http://www.ambiente.sp.gov.br/blog/2005/06/28/usurios-do-parque-villa-lobostero-instrutores-todos-os-dias-s-8-horas/

6

Reciclagem de Resíduos e Limpeza do Parque, mesmo durante os eventos http://www.ambiente.sp.gov.br/blog/2007/09/17/frequentadores-do-villa-lobos-elogiamnovas-lixeiras-e-a-limpeza-do-parque/

7

Parcerias Diversas, ampliando a “riqueza” do convívio no parque http://www.ambiente.sp.gov.br/blog/2007/01/05/evento-com-o-sesc-e-final-do-aberto-detenis-de-sao-paulo-agitam-o-parque-villa-lobos-neste-final-de-semana/

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28/05/08 00:00

Parque Villa-Lobos recebeu público recorde no fim de semana, durante o Avistar 2008 Várias atrações animaram o paulistano que permaneceu na capital No último fim de semana “prolongado“, do feriado de quinta-feira até o domingo, o Parque Villa-Lobos, na zona oeste da capital, recebeu um público recorde, cerca de 70 mil pessoas diariamente. Esses visitantes, além de usufruírem da extensa área verde que o Parque oferece, aproveitaram as várias atrações, como o 3∨dm; Encontro Brasileiro de Observação de Aves – Avistar 2008, destinado aos ornitólogos e amantes de pássaros e também a todos os interessados. 1 de 4

O Avistar se destaca pelas suas concorridas palestras e exposição aberta ao público, ao ar livre, além de várias atividades paralelas. Esse ano, houve o lançamento de três livros, gincana de canto de pássaros e as oficinas infantis, que atraíram mais de 1.500 crianças, mesmo número que também esteve presente nas oficinas de pintura de aves. As palestras contaram com mais de 400 participantes e também tiveram destaque as oficinas de ninho de João-de-Barro, onde aproximadamente mil pessoas mexeram com o barro. Quem quiser obter mais informações, o Avistar tem um site, o www.avistarbrasil.com.br. O público presente pôde também fazer um passeio por trilhas, orientado pelo Centro de Educação Ambiental do Parque – CEA Villa-Lobos – , que contou com o apoio, dentre outros, do Sesc Pinheiros. A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SMA), responsável pela administração do Parque, por sua vez, montou dois estandes, um deles institucional, apresentando o Instituto Florestal (IF), sua estrutura e atividades desenvolvidas; e o outro prestando informações ao público sobre os 21 Projetos Ambientais Estratégicos, desenvolvidos pelo Governo do Estado de São Paulo, além de divulgar o Mutirão da Carona Solidária, realizado nesta quarta-feira (28/05), que também despertou muita curiosidade e interesse, além de elogios, por parte dos usuários do parque. Além de todas essas atrações, o evento contou, ainda, com uma apresentação de chorinho, na quinta-feira, do grupo especialmente constituído para a ocasião ,“Chorando Passarinho“, comandado por Roberta Valente, que se destaca como percussionista nos programas “Sr. Brasil“, da TV Cultura, apresentado por Rolando Boldrin. “As s crianças foram as que mais curtiram essas atividades e, foi pensando nelas, que programamos todas essas atrações“, afirmou Flávio Augusto Werner Scavasin, administrador do Parque Villa-Lobos. Texto: Rose Ferreira Fotografia: Pedro Calado

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20/05/04 00:00

André Franco Montoro vai presidir conselho do Parque Villa-Lobos O Conselho de Orientação do Parque Villa-Lobos foi apresentado nesta quinta-feira (20/5) pelo secretário do Meio Ambiente do Estado, professor José Goldemberg, que designou o economista André Franco Montoro Filho para presidir o órgão. O conselho foi constituído no dia 22 de abril passado, com a finalidade de orientar a administração no gerenciamento, de forma participativa e integrada para atender as expectativas dos usuários. A Secretaria do Meio Ambiente será representada por Helena de Queiroz Carrascosa e Ana Lúcia Pinto de Faria Burjato, respectivamente, como titular e suplente; a Secretaria da Juventude, Esporte e lazer, por Rubens Frascino Jordão e Arley Ayres, respectivamente, titular e suplente; e a Secretaria da Cultura, por Clodoaldo Medina Junior e Mitsuo Tomanari Araya, respectivamente, como titular e suplente. 1 de 2

O conselho terá a representação a sociedade civil, eleita pelas seguintes organizações não-governamentais cadastradas: Sociedade Amigos Alto de Pinheiros, com Delson Correia Lopes e Maria José Trevisan; Sociedade Amigos do Bairro City Boaçava, com Francisco Amarildo Miragaia Filho e Luigi Giavina Bianchi; Condomínio Ilhas do Sul, com Darcy Ivo Calliari e Walter Ruiz, todas como entidades titulares. As suplentes são: Sindicato dos Permissionários em Pontos Fixos nas Vias e Logradouros Públicos do Município de São Paulo, com Josefa Viana Nogueira Araújo e Mário Lúcio Batista; Elemento – Instituição de Educação e Pesquisa Ambiental, com Mônica Pilz Borba e Mônica Renard; e Sociedade Amigos do Parque Villa-Lobos, com Valter Ferreira Dias e Elisabete Ferreira Valadão de Cal. A Subprefeitura de Pinheiros, da Prefeitura do Município de São Paulo, indicou Cecília Maria de Abreu Pereira, como coordenadora de Manutenção da Infra-Estrutura Urbana. Flávio Scavasin, administrador do Parque Villa-Lobos, será o secretário-executivo do conselho. O professor Goldemberg apontou a necessidade de formação do conselho para auxiliar na tomada das decisões mais importantes na gestão do Parque, como o estabelecimento de parcerias e realização de eventos. Os representantes da sociedade civil manifestaram entusiasmo com a formação do conselho, ressaltando a importância da ação conjunta do Estado e os demais setores sociais. Nessa reunião também foi decidido o calendário das reuniões, a criação de comissões temáticas para a elaboração do regimento interno, plano diretor, integração e articulação com a sociedade e governo e as atividade e eventos que serão promovidos pelo parque.

O parque O Parque Villa-Lobos, que foi transferido para a administração da Secretaria do Meio Ambiente pelo Decreto n.º 48.441, de 9 de janeiro de 2004, fica situado na Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2.001, próximo à Marginal de Pinheiros e à CEAGESP. O Parque possui uma área de 732 mil m2, dos quais 350 mil m² estão abertos ao público. Sua área arborizada é de 140 mil m2 e 160 mil m2 são ocupados por gramados e canteiros ajardinados. Freqüentado por aproximadamente três mil pessoas nos dias de semana, o parque chega a receber 20 mil visitantes nos sábados e 30 mil nos domingos e feriados. Grande parte dos freqüentadores é atraída pela pista de “cooper” com três mil metros sinalizados e pela ciclovia com 1.650 metros pavimentados. Além disso, o parque abriga dois “playgrounds”, 29 nove quiosques, lanchonete, um conjunto com duas salas para eventos e estacionamento com 750 vagas.

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21/09/2007

Mutirão Verde tem grande adesão de estudantes, prefeituras e ONGs

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Lançamento do Mutirão Verde na capital foi realizado sob uma garoa fina, no Parque Villa-Lobos e em todo o estado ações diversas foram realizadas em prol do verde O secretário do Meio Ambiente, Xico Graziano, lançou oficialmente nesta sexta-feira, 21/09 – Dia da Árvore - , o “Mutirão Verde”, a primeira grande ação do Governo do Estado de São Paulo com a finalidade de concentrar esforços de toda a população em prol do verde. Sob uma fina garoa, o evento de lançamento do Mutirão, no Parque Villa-Lobos, na capital, contou com a presença de diversas autoridades, ambientalistas e muitas crianças, cerca de 350 estudantes. Num ato simbólico, o secretário plantou uma muda de Cassias leptophyllas (falso-barbatimão). Em todo o estado, ocorreram ações diversas organizadas por cerca de 500 escolas, mais de 200 prefeituras, quase uma centena de ONGs e cerca de 100 atividades da Polícia Ambiental, que se somaram às mais de 200 ações realizadas pelas próprias unidades ligadas à Secretaria do Meio Ambiente (SMA), como as agências da CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental e as unidades de conservação administradas pela Fundação Florestal e SInstituto Florestal, Projeto POMAR, e outras secretarias estaduais, instituições e empresas públicas e privadas. As atividades incluíram desde plantios de mudas de árvores até palestras, exposições, peças de teatro e passeatas. O Mutirão Verde foi organizado pela Secretaria do Meio Ambiente, contando com uma forte parceria da Secretaria da Educação, através das escolas estaduais. O evento no Parque Villa-Lobos contou com as presenças, entre outros, de Maria Antonia e Roberto Civita, respectivamente presidente da ONG Verde Escola e presidente do Grupo Abril; Mário Mantovani, da SOS Mata Atlântica; Mônica Borba, coordenadora geral do Centro de Educação Ambiental – 5 elementos; Marlene Gardel, da Secretaria de Educação; Maria de Lourdes Rocha Freire, coordenadora de Educação Ambiental da SMA; Flávio Scavasin, diretor do Parque Villa-Lobos; e Edson Tomaz de Lima Filho, diretor de Gestão Corporativa da CETESB. Os estudantes, que participaram das atividades realizadas no Parque, abrangendo tendas temáticas, peças teatrais, coletas de pilhas e distribuição de folhetos e camisetas e bandanas verdes (contendo o slogan “Vista Verde!), foram 300 alunos da Escola Estadual Reinaldo Ribeiro da Silva e 50 alunos da Escola Estadual Dilermando Dias dos Santos. No período da tarde, 300 alunos da EE Mário de Andrade também estiveram no Parque Villa Lobos e participaram de todas as atrações. Graziano ressaltou que o Mutirão Verde é “muito mais que plantar árvores, o que queremos é uma mudança de atitude, em favor da natureza, despertar as pessoas para a preservação ambiental. Por isso, cobre do seu prefeito, do

file:///C|/Users/al/Desktop/noticentro/2007/09/21_mutiraoverde.htm[27/12/2010 00:46:26]

O secretário Xico Graziano ressaltou que o verde tem que ser valorizado todos os dias.

Alunos de escolas estaduais da Zona Oeste da capital assistem a peça teatral.

Tendas temáticas, no Parque VillaLobos.

Os estudantes foram os que mais participaram, em todo o estado.

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Concerto da Osesp no Parque Villa-Lobos atrai público de 20 mil pessoas Multidão lotou dependências do Villa-Lobos, no domingo, para assistir apresentações musicais da Orquestra e de seus Coros Infantil, Juvenil e Adulto Um público de cerca de 20 mil pessoas lotou o espaço Esplanada, no Parque Villa-Lobos, na zona oeste de São Paulo, neste último domingo (30/10), para assistir as apresentações da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). Regida pelo seu diretor artístico, maestro John Neschling, a Osesp apresentou um programa que privilegiou o ecletismo, mesclando a escola latino-americana e obras clássicas do repertório erudito mundial: “Batuque”, de Lorenzo Fernandez, e “Choros Nº 10 ‘Rasga Coração’”, de Villa-Lobos; “Malambo”, de Alberto Ginastera; “Carmen Fantasy”, de Pablo Sarasate; “Bolero”, de Maurice Ravel; “Introdução” e “Rondo Capriccioso”, de Camille Saint Saens; “Romeu & Julieta”, de Piotr I. Tchaikovsky. 1 de 3

A apresentação da Osesp foi precedida pelas dos Coros Infantil, Juvenil e Adulto da orquestra e, também, de três dos 15 alunos da Academia da Orquestra. O Coro Infantil da Osesp abriu a récita com obras de Johann Strauss e Leopoldo Mozart. Na seqüência, a regente Naomi Munakata regeu o Coro Juvenil, com obras de Edward Elgar e Ronaldo Miranda, e logo após, o Coro da Osesp, com um repertório igualmente variado. Ao todo, foram cerca de quatro horas de música. E, mais uma vez, conforme lembrou Flavio Scavasin, administrador do Parque Villa-Lobos, os serviços de limpeza foram bastante eficientes e novamente muito elogiados pelo público presente.

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24/08/06 00:00

Alunos do Projeto “Bola Dentro”, do Parque VillaLobos, empatam contra o São Paulo em torneio amistoso Os alunos do Projeto “Bola Dentro”, desenvolvido no Parque Villa-Lobos, empataram em 4 a 4 os jogos realizados contra o São Paulo Futebol Clube – SPFC, no campeonato de tênis promovido no último dia 18/08, nas quadras do parque, localizado na zona oeste da capital. A equipe do Projeto, idealizado como contrapartida pela realização, também no Parque Villa-Lobos, de torneios internacionais de tênis, foi muito elogiada pelos diretores do SPFC, Artur Simões e Antônio Andrade, que fizeram questão de acompanhar os jogos, assim como o ex-tenista profissional Cássio Mota, que na década de 80 defendeu o Brasil na Copa Davis. O diretor do Parque, Flávio Scavasin, por seu lado, também se mostrou bastante satisfeito: “É notável por se tratar de jovens de escolas públicas que, em sua maioria, nunca haviam tido qualquer contato com o esporte”. Os integrantes da equipe do “Bola Dentro” que participaram dos jogos foram: Caroline Leão, Rafaela Xavier, Caroline Leão, Weverson Leão, Bruno Correia, Eldys Ray, Erick Vanni e Luciano Iudi. Texto: Silvia Regina Borges Franco

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28/06/05 00:00

Usuários do Parque Villa-Lobos terão instrutores todos os dias, às 8 horas A agitação usual no Parque Villa-Lobos, na Zona Oeste da Capital, que recebe milhares de pessoas todos os finais de semana, tornouse ainda maior na manhã do último domingo (26/6) com a presença de profissionais de Educação Física, que logo reuniu um grupo de interessados em praticar exercícios e gozar de uma vida mais saudável. Desta maneira, a campanha “Agita São Paulo”, com a denominação “Agita Villa-Lobos”, começou a atuar nesse parque, para motivar a 1 de 4 população a praticar pelo menos 30 minutos de atividades físicas todos os dias. O evento reuniu os freqüentadores do parque, entre 10 e 11 horas, que foram orientados pelos parceiros do programa “Agita São Paulo” e pelos instrutores do Villa-Lobos. Segundo o projeto, todas as manhãs, às 8 horas, ao lado da lanchonete, haverá profissionais de Educação Física orientando exercícios e caminhadas. Conforme Luís Carlos de Oliveira, assessor técnico do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul – CELAFISCS, um dos responsáveis pela campanha, “as atividades são voltadas à saúde, não à performance física”. O grupo desse domingo chamou a atenção de quem estava no parque. Vestidos com as camisetas fornecidas pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado, também parceira do “Agita Villa-Lobos”, caminharam 1.100 metros e fizeram alongamento. Para Arnaldo Arenzano, 66 anos, aposentado e freqüentador do parque, “iniciativas como esta garantem saúde e qualidade de vida”. A idéia do administrador do Parque Villa-Lobos, Flávio Scavasin, é que o projeto seja permanente. “Aqui no parque já havia um grupo de instrutores para tirar dúvidas sobre as atividades físicas. Por causa da parceria, eles foram instruídos pelo pessoal do ‘Agita São Paulo’ para seguirem as diretrizes da campanha”. Por meio das parcerias, o “Agita São Paulo” tem outras versões. Conforme o professor Timóteo Araújo, presidente do CELAFISCS, os quatro grandes eventos são: o “Agita Mundo”, que acontece todos os anos, no dia 6 de abril; o “Agita Galera”, destinado às escolas; o “Agita Trabalhador”, todos os dias 1º de maio; e o “Agita Melhor Idade”, para os idosos. Para Sandra Sabo, 30 anos, estudante e freqüentadora do Parque Villa-Lobos o projeto serviu como incentivo: “Quem tem de trabalhar, estudar, usa isso como desculpa pra não praticar exercícios. A campanha é uma boa. Afinal, o que são 30 minutos por dia?”. Texto: Silvia Borges Fotos: cedidas por Bianca Folegatti

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17/09/07 00:00

Freqüentadores do Villa-Lobos elogiam novas lixeiras e a limpeza do parque Novas lixeiras no Villa-Lobos ganham a aprovação dos usuários; programação de atividades do parque tem muitas atrações para setembro e outubro

As lixeiras, em pares, são para lixo seco e resíduos úmidos.

Nos finais de semana de muito calor, em que o tempo convida para um passeio ao ar livre, o Parque Villa-Lobos, vinculado à Secretaria do Meio Ambiente e localizado na região Oeste da Capital, chega a receber, somente no domingo – dia de maior movimento – , 70 mil usuários, somando cerca de 520 mil em um mês. Esse grande afluxo de pessoas aumenta especialmente naqueles dias em que há apresentações musicais de artistas de renome.

Por esse motivo, uma das grandes preocupações do administrador do parque, Flavio Scavasin, é com a limpeza da área de visitação. Com esse objetivo, foram colocadas 500 novas lixeiras, formando 250 pares, sendo o recipiente verde para o lixo seco, como papel, plástico, vidro e alumínio, e o cinza para os resíduos úmidos, como restos de alimentos e fezes de animais. A nova sinalização, inscrições e cores estão funcionando mais adequadamente, orientando sua utilização, visto que os antigos adesivos, de “Reciclável” e “Não Reciclável”, não estavam funcionando para a coleta seletiva. 4 de 4

Nos dias de evento, o trabalho de conservação é ainda maior, fazendo-se com que as empresas contratadas efetuem a limpeza mesmo durante as apresentações. O apresentador dos espetáculos também lê mensagens de conscientização, para que os usuários coloquem o lixo nos locais indicados. Desta maneira, os freqüentadores têm elogiado a limpeza do Parque Villa-Lobos. No dia do show com Milton Nascimento, Margareth Menezes e Vanessa da Mata, no último dia 20/05, em comemoração ao Dia das Mães, por exemplo, houve muitos elogios ao trabalho realizado pela direção do parque. Segundo Thiago Afonso, que vai ao parque três vezes por semana, “a limpeza é boa e tenho consciência de como funcionam as novas lixeiras”. Por sua vez, Antônio Nascimento, morador da região, concorda que o parque tem se mantido mais limpo e ressalta que “as melhoras aumentam a cada dia”.

Programação de atividades O Parque Villa-Lobos está com várias atividades esportivas e ecológicas, além de shows e eventos, programados para este mês e para outubro próximo. Confira a programação: De 19/09 a 26/09: Programa “Na pista Certa” – de educação no trânsito – destinado às crianças ; Dia 21/09 (sexta-feira): MUTIRÃO VERDE – plantio de árvores ao redor do Anfiteatro, coleta de pilhas e tendas temáticas, entre outras atividades; Dia 22/09 (sábado): evento pelo Dia Mundial sem Carro e atividades pela “Virada Esportiva”, em várias áreas do Parque ; Dia 23/09 (domingo): “Virada Esportiva”, concentrando os esportes para pessoas com deficiência, além da instalação de quadra inflável de “bossa ball” www.bossaball.com.br, na Ilha Musical; às 11h – “Toninho Nascimento” www.toninhonascimento.com.br, no Anfiteatro; e às 16h – “Banda Duque Beck”, com lançamento de CD, no Anfiteatro; Dia 30/09 (domingo): 12h – OSESP – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, com seus corais adulto e infantil (c/ transmissão ao Vivo pela TV Cultura), na Esplanada e às 16h – Grupo “Africa Lá em Casa” (jazzrock), no Anfiteatro; Dia 06/10 (sábado): 16h – Eventos Musicais pelo Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, da Associação

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05/01/07 00:00

Evento com o SESC e final do Aberto de Tênis de São Paulo agitam o parque Villa-Lobos neste final de semana O Parque Villa-Lobos sedia, neste domingo (07/01), às 10h, a final do “Aberto de Tênis de São Paulo. Além disso, acontecerá também o evento SESC Verão no Parque Villa-Lobos, das 9h30 às 14h, com atividades e apresentações esportivas, com as inscrições gratuitas e que podem ser feitas no local. O Parque Villa-Lobos fica localizado à Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2001, bairro Alto dos Pinheiros, em São Paulo, O “Aberto de Tênis de São Paulo” é o segundo torneio do país, sendo esta, nas quadras do parque, sua 7ª edição. Hoje, o brasileiro Rogério Dutra Silva (263º do mundo) avançou às semifinais da competição, ao vencer o francês Stephane Robert, por 6/3 e 7/6. Outro que venceu nas quartas-de-final hoje foi o paraguaio Ramon Delgado, que derrotou o alemão Dominik Meffert. Quanto ao evento do SESC, conforme Flávio Scavasin, responsável pelo parque, trata-se de resultado de parceria realizada com o SESC Pinheiros, “que está se iniciando, com a parte esportiva, mas que pretendemos ampliar, com eventos culturais também”. Confira abaixo a programação deste domingo: 9h30 – aulas abertas de tai-chi; 10h – alongamento e danças brasileiras; 10h30 – jogos cooperativos; 11h30 – exibição e aula de trampolins acrobáticos; 11h30 – apresentação e aula de Le Parkour (manobras radicais realizadas em espaços urbanos, com equipamentos estáticos). Texto: Silvia Borges

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