A Redenção de Marco Lynda Chance 2

Tradução: A.T Afonso Revisão Inicial: Cacau B. Revisão Final: Krika Prado 3

Marco Donati é rico, cruel ­ e mais frequentemente do que não ­ arbitrário. Interessado apenas em satisfazer suas necessidades sexuais casualmente e, frequentemente, ele não tem intenção de mudar uma coisa sobre sua vida. Natalie Lambert está sozinha, quebrada, e era nova na cidade, quando um encontro ao acaso deixa ela sob o poder e o controle de Marco Donati. À medida que a história se desenrola, as tensões crescem e a confiança é testada entre duas pessoas que não conseguem ficar longe uma da outra. 4

Este livro é uma obra de ficção. Nome, lugares, empresas, personagens e incidentes ou são produtos da imaginação do autor, ou foram usados de maneira fictícia. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas, acontecimentos ou lugares é mera coincidência. Um pedido de desculpas de Lynda Quero oferecer um sincero pedido de desculpas a qualquer um que possa ter Tentado se inscrever em minha lista de e­mail quando não ele não estava funcionando. Agora, está tudo normal e eu sinceramente espero que continue assim. Obrigado a todos por seu contínuo apoio e interesse; é apreciado mais do que você jamais saberá. Dedicatória Para todos os maravilhosos leitores que solicitaram um homem de terno, eu espero que vocês desfrutem de Marco. E finalmente, mas não menos importante, a Suzanne e Clayton obrigada pela maravilhosa ajuda que me deram em tudo e, mais importante, com este livro. Eu sabia que ter uma dupla de tecno­geeks seria útil um dia. Nunca se esqueça, mamãe te ama. E para Clayton, agora e sempre. 5

Capítulo Um Marco Donati freou bruscamente em pleno horário de rush, e ouviu o guincho dos pneus e o barulho de metal contra metal, no mesmo momento em que sentiu o brutal empurrão por trás. Ele expeliu o fôlego enquanto dava uma volta rápida no acostamento da rodovia e esperou que o carro que tinha batido em sua traseira fizesse o mesmo. Soltando uma maldição pelo o atraso e dor de cabeça que isso iria lhe causar, ele olhou no espelho retrovisor para ver o pequeno carro ir para o acostamento e parar. Ele não achava que o impacto havia sido substancial o suficiente para causar qualquer lesão corporal ao outro motorista, mas ele saiu de seu carro para ter certeza de qualquer maneira. Enquanto caminhava para a parte de trás de seu veículo, ele inspecionou brevemente o para­choque destroçado de seu Audi A­8, encomendado e personalizado, que até á minutos atrás estava imaculado. A risca de tinta verde fluorescente no anteriormente cintilante esmalte preto foi um insulto às linhas elegantes de seu carro. Quando Marco se aproximou do lado do motorista do antigo compacto verde, ele viu apenas uma pessoa, uma mulher jovem e, com um gesto de mão exagerado, ele apontou para que a janela fosse abaixada. A garota que estava dentro do carro rolou a janela para baixo e Marco viu um rosto branco em choque. Ele não podia ver seus olhos, eles estavam cobertos por enormes óculos escuros que dominavam quase que totalmente seu pequeno rosto. 6

Ele não tinha tempo para esta merda agora. ­ Você está bem? ­ Ele perguntou. A garota parecia abalada, mas não com algum tipo dor que ele pudesse perceber. ­ Sim. Você não me machucou. ­ Eu não machuquei você? Você me bateu na traseira. ­ Ele interrompeu duramente. ­ Você parou tão rápido! ­ Você está falando sério? Estamos em uma autoestrada e na hora do rush. Caia na real. Dê­me as informações de seu seguro e carteira de motorista e vamos acabar com isso. Ela continuou a observá­lo enquanto seu lábio inferior tremia e Marco pensou que ela parecia extremamente jovem, embora ele não pudesse apontar qualquer coisa sobre ela que lhe dessa essa idéia. Ela poderia ser uma adolescente ou uma mulher madura. Não havia realmente nenhuma maneira dele saber com aqueles enormes óculos de sol cobrindo seus olhos. Ele mudou o peso de um pé para o outro, enquanto um mal­estar se espalhava por ele. Não havia absolutamente nenhuma razão para que ele sentisse alguma culpa sobre isso. Não havia uma maldita coisa que ele pudesse ter feito para impedir a colisão. ­ Eu percebo que, tecnicamente, a culpa foi minha. Mas eu... ­ Ela parou de falar quando uma carreta de 18 rodas passou. Sua voz perdeu força enquanto seus olhos permaneceram grudados ao tráfego acelerado e ela não fez nenhum movimento para dar a ele a informação que havia pedido. 7

Sentindo seus músculos se contraírem e sua mandíbula apertar, ele tomou uma decisão rápida, recusando a se comover com um rosto bonito, tirou o telefone do bolso, começando a discar os números. ­ Espere. ­ A palavra foi um apelo de coração e ele cometeu o tolo erro de parar e olhar em seu rosto novamente. ­ Quem você está chamando? ­ Ela perguntou em um sussurro. ­ A polícia. ­ As palavras foram abruptas enquanto a linha de sua boca achatava. ­ Por favor, não faça isso. ­ Suas palavras estavam suplicando e Marco se encontrou cerrando os dentes contra eles. ­ Por que não deveria? Alguém certo com a mer... ­ Ele avaliou sua possível idade mais uma vez e rapidamente maneirou sua linguagem. ­ Alguém terá que pagar os danos do meu carro. Ele rapidamente avaliou o estado das roupas dela e determinou o ano aproximado de seu veículo. Tudo o que ele podia ver indicava falta de dinheiro. Ele estava tão fodido. Ela provavelmente não tinha sequer seguro de responsabilidade civil básico. Receber uma citação da polícia poderia colocá­la em algo errado, garantir que seu seguro pagaria ­ se ela tinha algum ­ faria com que ele se sentisse muito melhor. O rosto dela empalideceu e ela começou a sacudir a cabeça. ­ Vai ficar tudo bem, eu prometo que vai. Só não chame a polícia. Por favor. Isso só vai piorar as coisas. Ele hesitou apenas um pouco. ­ Talvez você devesse ligar para o seu pai. Seu rosto congelou em linhas de tensão que endureceram quase imperceptivelmente. ­ Eu não tenho pai. Este carro é do meu primo. 8

Duas lágrimas solitárias fizeram trilhas por seu rosto e ela ergueu as mãos e as esfregou rapidamente, obviamente tentando conter a si mesma. As lágrimas a faziam parecer dolorosamente frágil e fizeram com ele se sentisse como um idiota supremo. Marco hesitou outro momento fatídico enquanto a observava, suas entranhas se apertando. Não havia dúvidas de que as coisas iriam piorar para ela se chamasse a polícia. Ele estava um pouco incrédulo se realmente sentia pena dela, mas ao mesmo tempo, estava desconfiado de que ela pudesse estar enganando­o. ­ Deixe­me ver sua licença. ­ Ele disse em uma voz que só abrandou um pouco. Ela se abaixou e começou a procurar dentro de sua bolsa que era quase tão antiga e surrada quanto seu carro. Quando ela localizou com êxito o que estava procurando, entregou a ele através da janela. Marco percebeu algumas coisas imediatamente quando pegou sua licença. Seu nome era Natalie Lambert e ela não era tão jovem quanto parecia à primeira vista. Ela tinha 24 anos. No momento em que calculou sua idade a partir da data de nascimento, ele sentiu uma mudança interna na temperatura de seu corpo. Ela não era uma menina, ela era uma mulher e ele olhou para ela de novo antes de ler o resto de suas informações, perguntando o que fazia com que ela parecesse tão jovem. Agora que ele sabia sua idade, era fácil ver. O resto das informações era básicas. Ela era de fora da cidade, seus olhos eram azuis, era uma doadora de órgãos e sua altura era 1,62m. Porra! 1,62m! Ele sempre teve uma queda por mulheres pequenas. Ele negava até sua morte, mas tinha uma reação básica, visceral a elas, especialmente aquelas como a que estava a sua frente com o cabelo sedoso 9

macio que parecia impotente ao extremo. Era uma reação instintiva, de homem das cavernas, mas ele não conseguia se livrar. Sim, era algo que ele nunca, jamais admitiu. Não era algo politicamente correto, não havia nada de intelectual sobre isso, era tudo básico. Era uma compulsão contra a qual ele sempre lutou, porque não queria que suas parceiras sexuais chegassem muito perto dele. Mas não havia dúvida de que suas fantasias sempre incluíam uma parceira pequena e o pensamento de deslizar em sua estreita e pequena abertura era suficiente para excitá­lo. Ele foi despertando à medida que olhou para ela sentada recatadamente e nervosamente atrás do volante de seu carro, esperando­o tomar uma decisão que poderia afetar sua vida. Um calor correu por suas veias. Ele não podia ver muito do seu rosto atrás daqueles malditos óculos e por pouco não lhe pediu para removê­los, não havia nada que ele pudesse fazer no momento para vê­la melhor. Seu cabelo, de comprimento médio, estava uma bagunça e era de uma cor marrom média, mas ela estava olhando para ele com um pequeno tremor em seus lábios incrivelmente cheios e, embora, ele estivesse chateado sobre seu carro, ele estava lutando contra momento difícil e uma maldita vontade de protegê­la da confusão que ela havia criado para si mesma. Ele balançou a cabeça em sua própria reação a ela. Isso, absolutamente, não era o que ele precisava naquele momento. Ele se afastou dela para olhar o tráfego e, em seguida, voltou­se novamente, deixando uma respiração reprimida. ­ Aqui está o que vamos fazer. Nós vamos para aquele estacionamento ali e ver o que faremos. Se você tiver algum problema com isso, vou chamar a polícia. ­ Não, eu não tenho problema. Vou seguir você, ­ ela concordou rapidamente. 10

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