Dacre Stoker y Ian Holt DRACULA, EL NO MUERTO

Prólogo Carta de Mina Har k er a su hi j o Quincey Har ker (Para a b r i r l a

t r a s l a m u e r t e r e p e n t i n a o por causas no n a t u r a l e s

de W i l h e l m i n a H a r k e r. )

9 d e m a r zo d e 1912 Querido Quincey: M i querido hijo, toda l a vida has sospechado qu e h a habido secretos entre nosotros. Temo qu e h a llegado l a hora d e re v ela rte l a verdad. Seguir n e g á n d o l a p o n d r í a e n pelig ro t u vida y t u alma inmortal. Tu

querido p a d r e

y yo decidimos ocultarte los secretos d e

n u e s t ro pasado p a r a

p rot e g e rt e d e l a oscuridad qu e envuelve este m u n d o. Deseábamos darte u n a

infancia libre

d e los temores que n o s h a n perse guido durante toda n u e s t r a vida adulta. Cuando creciste y te convertiste e n e l joven p ro m e t e d o r qu e eres hoy, decidimos n o contarte lo qu e sabíamos p o r temor a qu e n o s tomaras p o r locos. Perdónanos. S i estás leyendo esta carta es qu e e l m a l -del cual con t a n t a desesperación y quizás equivocadamente hemos tratado d e prote g erte- h a re g resado. Y ahora t ú , como antes t u s padres, estás e n g rave pelig ro. E n el año 1888, cuando t u

p a d r e y yo a ú n éramos jóvenes, descubrimos que el m a l

acecha e n las sombras d e n u e s t ro m u n d o, esperando p a r a alimentarse d e los n o incrédulos e incautos. Tu p a d re, entonces u n labor

consistía

en

ayudar

joven abogado, fue enviado a l a r e m o t a al

príncipe

Drácula

a

cerrar

la

Transilvania. S u

adquisición

de

una

p rop i e d a d e n Whitby, u n antiguo m on a sterio conocido como abadía d e Carfax. Durante s u estancia e n Transilvania, t u p a d r e descubrió qu e s u anfi trión y cliente, e l p r í n c i p e Drácula, era e n rea l i d a d u n a criatura d e las que s e p e n s a b a qu e sólo existían e n los cuentos y las leyendas populares, u n o d e esos qu e s e alimentan d e l a sang re d e los vivos p a r a lograr l a inmortalidad. Drácula era lo que sus paisanos llamaban «Nosferatu»,

el No Muerto. Te costará m e n o s recon ocer a l a criatura

por su nombre

m á s común:

vampiro. El príncipe

Drácula, temiendo qu e t u

padre

re v e l a ra

l a verdad

a l m u n d o, lo

encarceló e n s u castillo. Poco después, e l p rop io Drácula reser vó u n p a s a j e p a r a Inglater ra e n u n a goleta, e l Demeter; p a só m u c h o s días del trayecto escondido e n alguna d e las decenas d e cajas d e transporte qu e llenaban l a bodega. S e ocultó d e esta extraña m a n e r a p orq u e, aunque u n

vampiro p u e d e

tener l a fuerza d e diez hombres y l a capacidad d e adoptar

múltiples for mas, l a luz del sol p o d í a redu cirlo a cenizas. E n ese m o m e n t o, yo m e

alojaba e n Whitby, e n l a casa d e m i

m á s íntima y

estimada amiga, Lucy Westenra. S e había desatado u n a tor menta e n e l m a r y u n a densa n i e bl a envolvía los traicioneros acantilados d e Whitby. Lucy, incapaz d e conciliar e l sueño, vio desde s u ventana e l barco, que, impulsado p o r l a tor menta, s e dirigía a las rocas. Salió corriendo e n p l e n a n o c h e e n u n intento d e dar l a voz d e alar ma antes d e que e l buque n a u f ra g a ra , p e ro n o llegó a tiempo. Yo m e

desperté p r e s a

del pán ico, v i que Lucy n o

estaba a m i lado e n l a cama y corrí a buscarla e n m e d i o d e l a tor menta. L a encontré a l borde del acantilado, inconsciente y con dos pequ eñ os orifi cios e n e l cuello. Lucy s e p u s o g ravemente enfer ma. S u prometido, A r t h u r Holmwood, hijo d e lord Godalming, y s u querido amigo, Quincey P. Morris, u n

visitante tejano a l qu e debes t u

n om b re, cor rieron a s u lado. A r t h u r llamó a todos los médicos d e Whitby y d e otros lugares, p e ro n i n g u n o d e ellos supo explicar l a enfer medad d e Lucy. F u e n u e s t ro amigo y propietario del m a n i c om i o d e Whitby, e l doctor Jack Seward, quien llamó a s u m e n t o r d e Holanda, e l doctor Ab ra h a m v an Helsing. E l doctor Va n Helsing, instruido hombre d e medicina, t a m b i é n estaba versado e n lo oculto. Ense guida diagnosticó qu e Lucy había sufrido l a m o r d e d u r a d e u n vampiro. F u e entonces cuando fi n a l m e n t e t u v e noticias d e t u p a d re. Había escapado del castillo del p r í n c i p e Drácula y s e había refu g iado e n u n

mon asterio, donde t a m b i é n él estaba

g ravemente enfer mo. M e v i obligada a dejar l a cabecera del lecho d e Lucy y viajé p a r a r e u n i r m e con él. F u e allí, e n Budapest, donde n o s casamos.

Tu

padre

me

habló d e

los horrores qu e

había

presenciado, y a

ra íz d e

ello

averiguamos l a identidad del vampiro qu e había atacado a Lucy y qu e amenazaba n u e s t ra s vidas: el p r í n c i p e Drácula. A n u e s t ro re g reso d e Budapest, n o s enteramos d e qu e Lucy había m u e r t o. Pero lo p e o r estaba p o r llegar. Días después d e s u m u e r t e s e había levantado d e l a t u m b a . S e había convertido e n u n vampiro y s e alimentaba d e l a sang re d e n i ñ o s pequeños. E l doctor Va n Helsing, Quincey Morris, el doctor Seward y A r t h u r Holmwood s e enfrentaron

a una

decisión terrible. No les quedó otra alter nativa qu e clavar u n a estaca e n e l corazón d e Lucy p a r a liberar s u desdichada alma. Poco después, e l p r í n c i p e Drácula re g resó d e n o c h e p a r a atacar me. Después d e ese ataque, todos juramos cazar y destruir a l vampiro p a r a liberar a l m u n d o d e s u m a ld a d . Y así fue como n o s convertimos e n l a « b a n d a d e héroes» qu e persig u ió a Drácula hasta s u castillo d e Transilvania. Allí, Quincey Morris m u r i ó luchando, p ero, como e l héroe que era, logró clavar u n

puñal

e n e l corazón

d e Drácula. Todos vimos estallar e n llamas a l

p r í n c i p e Drácula, que luego s e convirtió e n polv o con los últimos r a yo s del sol. Éramos libres, o eso pensé. Sin embargo, u n año después d e qu e t ú nacieras, empecé a sufrir pesadillas horribles. Drácula padre m e

me

acosaba e n sueños. F u e

entonces cuando t u

recordó l a advertencia del Príncipe Oscuro, qu e había asegurado: « M e cobraré

m i venganza. L a extenderé durante siglos. E l tiempo está d e m i lado». Desde ese día, t u

padre

y yo n o hemos conocido l a paz. Hemos pasado los años

m i ra n d o p o r encima del hombro. Y temo qu e ahora y a n o somos lo bastante fuertes p a r a p rot e g e rt e d e s u m a l. Has d e saber esto, hijo m ío, s i quieres sobrevivir a l m a l qu e ahora te acecha; acepta l a verdad qu e te cuento e n estas p á g in a s. Busca e n el interior d e t u

joven ser y, t a l y como

t u p a d r e y yo n o s vimos obligados a hacer e n u n a ocasión, busca a l valiente héroe que s e halla e n t u interior. Drácula es u n enemigo sabio y astuto. No p u e d e s huir y n o hay lugar donde esconderse. Has d e enfrentarte y luchar.

Buena suerte, m i querido hijo, y n o temas. S i Va n Helsing tiene razón, los vampiros son auténticos demonios y Dios estará d e t u lado e n e l combate. Con todo m i amor inmortal, Tu m a d re, Mina

1

Océanos de amor, Lucy. La i n s c r i p c i ó n era la única cosa en la que el doc tor pudo c o n c e n t r a r s e oscuridad

estaba

cuando la

sintió

que l a

oscuridad

paz, no había luces c r u d a s

Jack Seward

le vencía. En la

que i l u m i n a r a n

los

r e s t o s hechos j i r o n e s de su vida. D u r a n t e años se había consagrado a com bat i r la o s c u r i d a d . Ahora se l i m i t a b a a a b r a z a r l a . Seward sólo e n c o n t r a b a paz por l a noche, en el r e c u e r d o de Lucy. En sus sueños, t odav í a sentía l a calidez de su a b r a z o . Por un f ugaz i n s t a n t e , r e g r e s ó a Londres, a una época más f e l i z , donde e n c o n t r a b a sentido

a

la

existencia

rodeado

de

su

entorno

y

dedicado

i n v e s t i g a c i ó n . Ésa era l a vida que había deseado c o m p a r t i r

a

la

con Lucy.

El e s t r u e n d o m a t i n a l de las c a r r e t a s de los l ec her os , pescaderos y otros

comerciantes

que se a p r e s u r a b a n

adoquinadas de París se i n f i l t r ó

ruidosamente

por

en el sueño de Seward y lo dev ol v i ó de

golpe a l a d u r a r e a l i d a d del presente. Se o b l i g ó a a b r i r escocían más que si le h u b i e r a n Cuando l o g r ó

enfocar

las c a l l e s

los ojos. Le

echado yodo en una h e r i d a

el techo r e s q u e b r a j a d o

abierta.

de l a vieja h a b i t a c i ó n

a l q u i l a d a de aquel a l b e r g u e p a r i s i n o , r e f l e x i o n ó sobre l o mucho que había

cambiado

su

vida.

Le e n t r i s t e c í a

ver

que

había

per di do

la

m u s c u l a t u r a de ant año. Su bíceps f l á c i d o parecía una de esas m oder nas b o l s i t a s de té hechas de muselina cosida a mano después de s acar l a de l a t e t e r a . Las venas de su b r a z o eran como los r í o s de un mapa ajado. No era más que una sombra de l o que había sido.

Seward rezó por que la m u e r t e no t a r d a r a en l l e g a r. Había donado su cuerpo a la ciencia, para que lo us ar an en un aula de su a n t i g u a u n i v e r s i d a d . Le r e c o n f o r t a b a pensar que su m u e r t e a y u d a r í a a i n s p i r a r a f u t u r o s médicos y ci e n t í f i co s . Al cabo de un r a t o , r e c o r d ó el r e l o j , que t odaví a a g a r r a b a con l a mano i z q u i e r d a . Le dio la v u e l t a . ¡Las seis y media! D u r a n t e un i n s t a n t e le invadió el pánico. ¡Por todos los demonios! Había d o r m i d o demasiado. Seward se puso en pie, t a m b a l e á n d o s e . Una j e r i n g u i l l a

de c r i s t a l

vacía

r o d ó desde l a mesa y se hizo añicos en el sucio suelo de madera. Una a m p o l l a de m o r f i n a de c o l o r m a r r ó n ahumado estaba a punto de s u f r i r el mismo destino que l a j e r i n g u i l l a , pero Seward cogió r á p i d a m e n t e el pr eciado l í q u i d o y se desató la cinta de cuero del bíceps i z q u i e r d o con un ágil m o v i m i e n t o . Recuperó la c i r c u l a c i ó n n o r m a l tardó

en b a j a r s e la manga y v o l v e r

monograma

de p l a t a

en su r a í d a

en el tiempo que

a c o l o c a r s e los gemelos con el

camisa de et iquet a.

Se abotonó

el

chaleco y se puso l a chaqueta. Wa l l i n g h a m & Sons eran los m ej or es sastres de Londres. Si el t r a j e l o h u b i e r a c onfecc ionado c u a l q u i e r o t r o , se h a b r í a d e s i n t e g r a d o diez años antes. «La vanidad se res is te a m o r i r » , pensó Seward para sus a d e n t r o s con una r i s i t a c a r e n t e de h u m o r. Tenía que darse p r i s a si no quería que se le escapara el t r e n . ¿Dónde estaba la d i r e c c i ó n ? La había g u a r d a d o en un l u g a r seguro. Ahora que la necesitaba, no l o g r a b a r e c o r d a r dónde la había metido. Dio l a v u e l t a al colchón l l e n o de paja, inspeccionó la p a r t e i n f e r i o r

de la mesa que

b a i l a b a y m i r ó bajo los cajones de v e r d u r a que servían de s i l l a s . Pasó su m i r a d a por las pilas de r e c o r t e s de p e r i ó d i c o viejos. Sus t i t u l a r e s h a b l a b a n de l a pr eocupaci ón act ual de Seward: h o r r i p i l a n t e s h i s t o r i a s de Jack el D e s t r i p a d o r.

Fotos de las autops ias de las cinco ví c t im as

conocidas.

mutiladas

Las

mujeres

parecían

posar,

con

las

pier nas

a b i e r t a s , como si esper ar an aceptar a su desquiciado asesino. Se tenía al D es t r i pador

como a un c a r n i c e r o

de m u j e r e s ,

pero

un c a r n i c e r o

es

mucho más piadoso con los anim ales que s a c r i f i c a . Seward había r e l e í d o i n f i n i d a d de veces las notas de las autops ias . Páginas s ueltas de sus t e o r í a s e ideas esc r i t as en t r o z o s de papel, c a r t ó n r a s g a d o y cajas de

cerillas

desplegadas

revoloteaban

a

su

alrededor

como

hojas

a r r a s t r a d a s por el viento. El sudor que le r e s b a l a b a por l a f r e n t e empezó a i r r i t a r l e los ojos inyect ados Benefactor

en

sangre.

se

había

Maldita

fuera,

arriesgado

¿dónde

mucho

la

para

había

metido?

c ons egui r l e

El esa

i n f o r m a c i ó n . Seward no podía s o p o r t a r l a idea de decepcionar a la única persona

que t odaví a

Holmwood-

creía

en él. Todos los

pensaban que había per di do

demás - l o s

H a r k e r,

el j u i c i o . Si p u d i e r a n

ver

los el

estado de su h a b i t a c i ó n , se h a b r í a n r e a f i r m a d o en esa opinión. Examinó las desconchadas paredes de yeso y vio las pr uebas de sus a r r e b a t o s induc idos por

la morfina,

sus d i s p a r a t a d a s

r e v e l a c i o n e s esc r i t as

en

t i n t a , c a r b ó n , vino e i n c l u s o con su p r o p i a sangre. Ningún loco sería tan ostens ible. Y sin embargo, estaba seguro de que esos esc r i t os a l g ú n día p r o b a r í a n su c o r d u r a . En medio de todo a q u e l l o había una página a r r a n c a d a de un l i b r o , cl a va d a en l a pared con una nav aja

con mango de hueso, cuya hoja

estaba manchada de sangre seca. En la página se veía el r e t r a t o de una b e l l a y elegante m u j e r de pelo negro azabache. Al pie de la imagen se leía l a i n s c r i p c i ó n : «Condesa Erzsébet B á t h o r y, hacia 1582». «Claro, ahí es donde l o escondí.» Se r i o de sí mismo al desclavar l a navaja de l a pared. Cogió l a página y le dio l a v u e l t a . En su p r o p i a caligrafía, Marsella. cabezas

apenas Seward

de ajos

legible, descolgó

que había

encontró

la

la

la

cruz,

puesto

junto

d i r e cc i ó n estaca a la

de

una

de madera pintura

villa

de

y varias

de B á t h o r y ;

f i n a l m e n t e , rec ogió del suelo un c u c h i l l o de p l a t a . Lo g u a r d ó todo en el doble f ondo de su m a l e t í n de médico y puso encima di v er sos f r a s c o s de medicinas. El t r e n p a r t i ó con p u n t u a l i d a d de Lyon. Tras v e r l o a r r a n c a r j u s t o cuando

estaba

embarrado

por

pagando la

dejaba de r e s o p l a r

su

billete,

inundación

para

Seward

corrió

alcanzar

aquel

por

el

edificio

behemot

que no

y que salía del andén número siete. Logró a l c a n z a r

el ú l t i m o vagón y s ubirse a él antes de que cogiera v el oci dad. Se sintió o r g u l l o s o por haber sido capaz de dar aquel osado s a l t o . Había hecho

esa clase de proez as en su j u v e n t u d con el t e j a n o Quincey P. M o r r i s y su viejo

amigo

Arthur

jóvenes.» Seward

H ol m w ood.

se s onr i ó

«La j u v e n t u d

al recordar

se desperdicia

aquellos

en los

días t e m e r a r i o s

de

inocencia… e i g n o r a n c i a . El médico tomó asiento en el b a r r o c o vagón comedor m i e n t r a s el t r e n avanzaba l e n t a m e n t e hacia el s ur. No iba lo bas t ant e r á p i d o . M i r ó su r e l o j

de b o l s i l l o ;

sólo habían t r a n s c u r r i d o

cinco m i n u t o s . Seward

l a m e n t ó que ya no pudiera pasar el tiempo esc ribiendo en su d i a r i o , pues ya no podía p e r m i t i r s e semejantes l u j o s . No estaba p r e v i s t o que el t r e n llegara

a Marsella

hasta

al

cabo

de diez

horas.

Allí,

finalmente,

o b t e n d r í a las p r u e b a s necesarias para p r o b a r sus t e o r í a s y m o s t r a r í a a a q u e l l o s que l o habían r e ch a z a d o que no estaba loco, que siempre había tenido r a z ó n . Iban a ser las diez h o r a s más l a r g a s de la vida de Seward. - B i l l e t s , s’il vous p l a î t ! Seward m i r ó con los ojos como p l a t o s al r e v i s o r

que se a l z a b a

sobre él con una severa expresión de impaciencia. -

Discúlpeme

-dijo

Seward.

Le

pasó

al

revisor

su

billete,

a j u s t á n d o s e la b u f a n d a para t a p a r el b o l s i l l o r a s g a d o de l a pechera. - ¿Es usted b r i t á n i c o ? - p r e g u n t ó el r e v i s o r

con un f u e r t e acento

francés. - Pues sí. - ¿Médico? - E l r e v i s o r

señaló con l a cabeza hacia el m a l e t í n que

Seward tenía e n t r e los pies. - Sí. Seward persona

se f i j ó en que los ojos gr is es del r e v i s o r

consumida

que tenía

delante,

el ajado

traje

calibraban y los

la

zapatos

gastados. Sin duda no daba l a imagen de un doc t or r e s p e t a b l e . - ¿Puede m o s t r a r m e el m a l e t í n , por f a v o r ? Seward le e n t r e g ó el m a l e t í n , pues no tenía elección a l respecto. El r e v i s o r sacó m et ódicam ent e los f r a s c o s de medicinas, leyó las et i quet as y

volvió

a dejarlos

con

un

tintineo.

Seward

buscando y esperaba que no h u r g a r a demasiado.

sabía

lo

que

estaba

- M o r f i n a - a n u n c i ó el r e v i s o r

en una voz tan a l t a que los o t r o s

pasajeros los m i r a r o n . Levantó el vial m a r r ó n . - En ocasiones he de p r e s c r i b i r l a como sedante. - Déjeme ver su lic enc ia, por f a v o r. Seward buscó en sus b o l s i l l o s . El mes a n t e r i o r Convención i m p o r t a r,

Internacional vender,

del

distribuir

Opio,

que

o exportar

Seward t a r d ó t a n t o en e n c o n t r a r

prohibía

morfina

a

las

personas

sin lic enc ia médica.

l a l i c enc i a que, cuando f i n a l m e n t e la

sacó, el r e v i s o r ya estaba a punto de t i r a r t r e n . El r e v i s o r

se había f i r m a d o la

de la cuerda para p a r a r el

examinó el documento, t o r c i e n d o el gesto; luego posó

sus ojos acerados en el papel de viaje. El Reino Unido era el p r i m e r país que usaba f o t o s de i d e n t i f i c a c i ó n en sus pasapor tes. Desde que habían tomado a q u e l l a f o t o , Seward había per di do muchísimo peso. Ahora tenía el c abello

más g r i s y l l e v a b a la b a r b a descuidada y sin r e c o r t a r.

El

i n d i v i d u o del t r e n era una mera sombra del hom br e de la f o t o . - ¿Por qué va a M a r s e l l a , d o c t o r ? - Estoy t r a t a n d o a un paciente a l l í . - ¿Qué dolencia tiene ese paciente? - Sufre t r a s t o r n o n a r c i s i s t a de la p e r s o n a l i d a d . - Qu’est-ce que c’est? - Consiste en una i n e s t a b i l i d a d paciente

imponga

un

control

ps icológica

d e p r e d a d o r,

que p r o v o c a

autoerótico,

que el

antisocial

y

p a r á s i t o sobre a q u e l l o s que lo r odean, así como… - Merci. - E l r e v i s o r c o r t ó a Seward al tiempo que le dev olví a sus papeles y el b i l l e t e con un hábil m o v i m i e n t o . Se v o l v i ó y se d i r i g i ó a los hom br es que ocupaban la mesa de al l a d o - . B i l l e t s , s’il vous p l a î t . Jack Seward suspiró. Al g u a r d a r s e los documentos en la chaqueta, m i r ó de nuevo el r e l o j de b o l s i l l o , en una s uerte de tic n e r v i o s o . Parecía que el i n t e r r o g a t o r i o

había d u r a d o

otros

Bajó

cinco

minutos.

la

raída

h o r a s , pero cortina

sólo habían pasado

de

la

v entana

para

p r o t e g e r s e los ojos de l a l u z del sol y se r e c l i n ó en el l u j o s o asiento t a p i za d o en c o l o r Burdeos. «Océanos de am or, Lucy.»

Jack Seward sostuvo el pr ec i ado r e l o j cerca del c o r a z ó n , c e r r ó los ojos y enseguida empezó a soñar. ? Un c u a r t o

de siglo antes, Seward acercó el mismo r e l o j

a la l u z

para leer mejor la i n s c r i p c i ó n . «Océanos de amor, Lucy.» Ella estaba a l l í . Viva. - No te gusta - d i j o haciendo un mohín. Él no pudo a p a r t a r

la m i r a d a de sus ojos verdes, suaves como un

p r a d o es t i val . Lucy tenía la e x t r a ñ a manía de m i r a r interlocutor

a la boca de su

como si t r a t a r a de sabor ear la siguiente p a l a b r a antes de

que pasara por los l a b i o s de éste. Tales eran sus ansias de v i v i r.

Su

sonr i sa podía dar c a l o r al más gélido de los c or az ones . Cuando e l l a se sentó en el banco del j a r d í n ese día p r i m a v e r a l , Seward se m a r a v i l l ó de cómo la

luz

del

sol

iluminaba

los

mechones sueltos

y rojizos

que

danzaban en l a b r i s a , f o r m a n d o un halo en t o r n o a su r o s t r o . El a r o m a de las l i l a s f r e s c a s se mezclaba con el ai r e salado del mar en el p u e r t o de W h i t b y.

En los

años

transcurridos

desde entonces,

siempre

que

Seward olía a l i l a s r e c o r d a b a ese día hermoso y a m a r g o . - Sólo puedo c o n c l u i r - d i j o Seward, que se a c l a r ó la g a r g a n t a antes de que su voz pudiera q u e b r a r s e - , puesto que has i n s c r i t o «mi q u e r i d o amigo»

en l u g a r

de « p r o m e t i d o » ,

que has

decidido

no

aceptar

mi

ojos húmedos. El s ilenc io

era

p r o p o s i c i ó n de m a t r i m o n i o . Lucy a p a r t ó

la

mirada,

con los

elocuente. - Pensaba que sería mejor que te e n t e r a r a s por mí - d i j o f i n a l m e n t e con un s u s p i r o - . He accedido a casarme con A r t h u r. Arthur

era

amigo

de Jack Seward

desde que eran

muchachos.

Seward lo quería como a un h e r m a n o , aunque siempre había envidiado lo f áci l que le r e s u l t a b a todo a A r t . Era a t r a c t i v o y r i c o , y jamás en su vida había conocido

las pr eoc upac iones ni las penur i as .

Y nunca le

habían r o t o el c o r a z ó n . - Ya veo. - L a voz de Seward sonó como un c h i l l i d o en sus p r o p i o s oídos.

- Te quiero - s u s u r r ó L u c y - , pero… - Pero no t a n t o como quieres a A r t h u r. Por supuesto, él no podía competir con el r i c o A r t h u r H ol m w ood ni era tan a t r a c t i v o como el o t r o p r e t e n d i e n t e de Lucy, el t e j a n o Quincey P. M o r r i s . - Perdóname - c o n t i n u ó Seward en un tono más suave, temiendo de repente h a b e r l a h e r i d o - . He o l v i d a d o el l u g a r que me c o r r e s p o n d e . Lucy se le acercó y le dio un gol pec i t o

en l a mano, como si se

t r a t a r a de su animal de compañía p r e f e r i d o . - Siempre estaré aquí. De nuevo en el presente, Seward se despertó de su sueño. Si al menos pudiera ver l a b e l l e z a en los ojos de Lucy… La ú l t i m a vez que había m i r a d o en e l l o s , a q u e l l a t e r r i b l e noche en el mausoleo, no había visto nada más que d o l o r y t o r m e n t o . El r e c u e r d o de los g r i t o s agoni z ant es de Lucy t odaví a le a t o r m e n t a b a . Al b a j a r del t r e n , Seward caminó bajo un t o r r e n c i a l aguacero por el l a b e r i n t o

de edificios b l a n co s de M a r s e l l a

y m a l d i j o su suerte por

l l e g a r en uno de sus r a r o s días de l l u v i a . Subió penosamente una cuesta, m i r a n d o o c a si o n a l m e n t e a t r á s para ver Fort Saint Jean, que se a l z a b a como un c ent i nel a de piedra en el puerto

añil.

fundada

Luego

500

se v o l v i ó

años

atrás.

para

Se

examinar

habían

la

ciudad

encontrado

provenzal,

restos

de

los

c o l o n i z a d o r e s gr i egos y r o m a n o s de l a ciudad en sus a r r o n d i s s e m e n t s medievales

de

estilo

parisino.

Seward

lamentó

hallarse

en

ese

p i n t o r e s c o r em ans o de paz con un p r o p ó s i t o tan s i n i e s t r o . Sin embargo, no sería la p r i m e r a

vez que la m a l e v o l e n c i a

había dejado sentir

su

presencia a l l í : en los ú l t i m o s dos siglos, l a ciudad costera había sido asolada por la peste y los p i r a t a s . Seward se detuvo. Ante él se a l z a b a una típica v i l l a m e d i t e r r á n e a de dos p l a n t a s con g r a n d e s postigos de madera y b a r r o t e s de h i e r r o f o r j a d o en las ventanas . La l u n a i n v e r n a l que asomaba e n t r e las nubes de

lluvia

proyectaba

un

brillo

espectral

sobre

las

tradicionales

paredes blanc as. Las tejas de a r c i l l a r o j a le r e c o r d a r o n a l g u n a s de las

viejas casas españolas que había visto cuando había v i s i t a d o en Texas a Quincey

P.

Morris,

hacía

ya

muchos

años.

La

atmósfera

era

decididamente p r e m o n i t o r i a , i n c l u s o i nhóspi t a, para una ampulosa v i l l a de la Riviera f r a n c e s a . Tenía un aspecto c o m p l e t a m e n t e c a r e n t e de vida. Seward s intió que se le caía el al m a a los pies al pensar que podía haber l l e g a d o demasiado t a r d e . Volvió a leer l a d i r e c c i ó n . Correcto. De repente, caballos

oyó

la

estruendosa

que r e t u m b a b a

en los

aproximación

adoquines.

de un

Se agachó

coche de

en un viñedo

situado al o t r o lado del edific io. No había uvas en las r a m a s empapadas y r e t o r c i d a s . Un c a r r u a j e col i na,

tirado

por

negro

con m o l d u r a s

dos r e f u l g e n t e s

yeguas

de o r o

negras.

subía por

la

Los anim ales

se

d e t u v i e r o n sin r e c i b i r ninguna or den. Seward l e v a n t ó l a m i r a d a y, para su s o r p r e s a , vio que no había cochero. ¿Cómo era posible? Una f i g u r a r o b u s t a bajó del c a r r o . Las yeguas se m o r d i s q u e a r o n la una a la o t r a y r e l i n c h a r o n , con los c u e l l o s ar queados . Luego, o t r a vez para

asombro

cochero

de Seward,

que las d i r i g i e r a .

echaron

a trotar

La f i g u r a

al z ó

con paso p e r f e c t o ,

un bastón

sin

con una mano

enguantada en negro y h u r g ó en el b o l s i l l o en busca de una l l a v e , pero se detuvo de r epent e al darse cuenta de algo. « M a l d i c i ó n » , m u r m u r ó Seward. La persona que estaba ante l a p u e r t a ladeó la cabeza, casi como si hubiera

oído l a

voz

de Seward

a través

de la

lluvia,

y se v o l v i ó

l e n t a m e n t e hacia el viñedo. Seward tenía los n e r v i o s a f l o r sintió

una oleada de pánico, pero l o g r ó

mano

enguant ada

ahogó un g r i t o

sujetó

el bor de

cuando a l r e t i r a r

del

contener sombrero

el s o m b r e r o

de piel y

la r e s p i r a c i ó n . de f i e l t r o ;

La

Seward

aparec ió una sensual

melena de cabello negro que caía sobre los h o m b r o s de la f i g u r a . La cabeza le daba v u e l t a s . «¡Es e l l a ! » El Benefactor

estaba en l o

cierto. La condesa Erzsébet B á t h o r y se a l z a b a en el u m b r a l de la v i l l a , con un aspecto

exactamente

t r e s c i e n t o s años.

igual

al

del

retrato

pintado

hacía más de

2

Los r e l á m p a g o s danzaban en el cielo, i l u m i n a n d o las gotas de l l u v i a como

joyas

debería

ponerse

c o n t e m p l a r, él. B á t h o r y, negro

sobre

a

telón

de t e r c i o p e l o

cubierto,

pero

no

negro. podía

Seward hacer

sabía

nada,

que

salvo

extasiado, la exótica - y p e l i g r o s a - b e l l e z a que tenía ante cuya piel

como l a

d e p r e d a d o r.

un

blanca

contrastaba

noche, se movía

con la

v i v am ent e

gracilidad

con su c abello silencios a

Sus g l a c i a l e s ojos azules bus car on c u a l q u i e r

de un

movimiento

en la ca l l e en el momento en que el dest el l o de o t r o r e l á m p a g o i l u m i n ó el suelo a sus pies. Cuando se v o l v i ó hacia el viñedo, Seward se l a n z ó r á p i d a m e n t e al b a r r o para que no le vier a. Contuvo la r e s p i r a c i ó n , t r a t a n d o de no moverse y sin hacer caso de los c a l a m b r e s en las pier nas. Se m o r í a de ganas de echar un v ist azo, pero la l u z de los r e l á m p a g o s en su pál i do r o s t r o lo h a b r í a expuesto de inmediato, así que permaneció pegado a l suelo, con la n a r i z a dos dedos del

suelo.

finalmente Báthory

Después se

de

permitió

e st u vi e r a

lo

que

levantar

aguardándolo

le

pareció la

una

cabeza,

eternidad,

medio

como una cobra

Seward

esperando

lista

para

que

a t a c a r.

Pero no la vio por ninguna p a r t e . Seward, sobr eponiéndose a un miedo cr ec ient e, se separó del b a r r o con un r e p u l s i v o sonido de succión. Demasiado r u i d o . M i r ó r á p i d a m e n t e a su a l r e d e d o r. Tenía que moverse, pero hubo de esperar sangre v o l v i ó a c i r c u l a r l e

hasta que la

por las piernas . Se sentía como un saco de

a r p i l l e r a húmedo y le pesaba l a r opa, que le quedaba demasiado g r a n d e . El viento silbó y Seward se v o l v i ó s o b r e s a l t a d o . Todavía no había nadie a l a vista. Armándose de v a l o r, edificio

de piedra,

descalzo. Al m i r a r

y

sintió

el

barro

dio un paso decidido hacia el húmedo

empapándole

un

pie

a t r á s vio que uno de sus zapatos se le había pegado

al b a r r o . M a l d i j o e n t r e dientes y casi t r o p e z ó al hacer e q u i l i b r i o s para c a l z á r s e l o . Continuó dando t u m b o s por el camino e m b a r r a d o y t r o p e z ó

en

una

palmera.

muchísimo

ruido,

Seward pero

estaba

esperaba

seguro

de

que l a l l u v i a

que lo

estaba

haciendo

ahogar a.

Al f i n a l ,

al c anz ó el á r b o l situado j u n t o a la v i l l a . Había sido bueno t r e p a n d o a los á r b o l e s de niño, pero cinco décadas después no sería lo mismo. Sin embargo, no había a l t e r n a t i v a . Respiró hondo y se aupó a la r a m a más baja. Desde el á r b o l , arcilla

estaban

logró

saltar

resbaladizas

al t e j a d o del porche. Las tejas de

por

la

lluvia.

Seward

se

equilibró

a g a r r á n d o s e a los o r n a m e n t o s de h i e r r o f o r j a d o y m i r ó a su a l r e d e d o r, a t e r r o r i z a d o al pensar que la condesa B á t h o r y podr í a estar r i é n d o s e en las sombras m i e n t r a s él quedaba en r i d í c u l o . Vio un t o l d o encima de una de las ventanas del p r i m e r piso y fue a c o l o c a r s e a su sombra en busca de p r o t e c c i ó n y t o m a r s e un momento para r e c u p e r a r

el a l i e n t o . Pese a

que aguzó el oído, no oyó nada, salvo el r epique de l a l l u v i a l a t i e n d o al son de su c o r a z ó n . Seward m i r ó por l a ventana y descubrió que daba a lo que había sido un g r a n salón de baile. En ese momento, c a r e n t e de vida y poblado de sombras, l o t u r b ó . Era como m i r a r un museo por l a noche. O peor…, una t u m b a . Dos b r i l l a n t e s f i g u r a s bl ancas que se movían por el suelo del salón de baile i n t e r r u m p i e r o n

sus pensamientos. Se des lizaban sin a p a r e n t e

esfuerzo, y daba l a sensación de que c a r g a b a n con algo que parecía una caja o un a r c ó n . Seward

no creía p r u d e n t e permanecer

en un mismo

sitio demasiado tiempo, por miedo a ser visto, de modo que se a g a r r ó a los b a r r o t e s ,

se alz ó

de un balcón

al siguiente

y llegó

hasta

otra

ventana. En ese nivel, la única l u z sur gí a de unas pocas velas dispersas y de los r e s c o l d o s de l a chimenea. Bastó para que Seward v ier a que l o que le habían parec ido dos es pí r i t us eran de hecho hermos as y jóvenes m u j e r e s a t a v i a d a s con vestidos b l a n c o s s ueltos

y casi t r a n s p a r e n t e s . ¿Dónde

estaba B á t h o r y ? Seward t odaví a no l o g r a b a s o b r e p o n e r se al temor de que e st u vi e r a de pie d e t r á s de él.

El c o r a z ó n estuvo a punto de e s t a l l a r l e en el pecho cuando oyó que las p u e r t a s c r i s t a l e r a s se a b r í a n de golpe. La condesa B á t h o r y e n t r ó en el salón de baile. Seward, a l i v i a d o , v o l v i ó a r e t r o c e d e r en las sombras. B á t h o r y se desató l a capa que l l e v a b a ceñida al c uel l o y la a r r o j ó descuidadamente por encima del h o m b r o , l o que le p e r m i t i ó a p r e c i a r la silueta escultural blanca ajustada

de a q u e l l a m u j e r. Iba vestida con c h a q u e t i l l a , camisa y almidonada

y una c o r b a t a

negra. El sastre

había

e n c o n t r a d o con esas líneas severas una f o r m a de r e a l z a r su v o l u p t u o s a f i g u r a femenina al tiempo que p r o y e c t a b a la f u e r z a m asc ul i na. Caminó hacia las o t r a s dos m u j e r e s . - Queridas - l a s saludó, y bajó el tono l á n g u i d o de su voz. Seward detectó algo i n f i n i t a m e n t e más s i n i e s t r o . Se estremeció cuando B á t h o r y besó apasionadamente en los l a b i o s a cada una de las « m u j e r e s de bl anc o». - ¿Qué j u g u e t e me habéis t r a í d o ? La m u j e r r u b i a r o m p i ó el pesado candado del a r c ó n con las manos desnudas: un gesto

a so m b r o s a m e n t e

despreocupado

para

alguien

de

a p a r i e n c i a tan delicada. Abrió l a tapa con suavidad, como un c a m a r e r o que presenta o r g u l l o s a m e n t e el p l a t o p r i n c i p a l . Dentro del a r c ó n había una joven, atada, a m o r d a z a d a y c l a r a m e n t e a t e r r a d a . Báthory botas.

desenfundó un i n s t r u m e n t o

Seward

lo

r econoci ó

de

de f i l o c u r v o de una de sus

inm ediat o:

era

un

escalpelo

para

am put ac i ones médicas. La joven puso los ojos como p l a t o s al ver el i n s t r u m e n t o . B á t h o r y, en un m o vi m i e n t o demasiado r á p i d o para que Seward lo v ier a, b l a n d i ó el escalpelo hacia la m u j e r. La m o r d a z a y las cuerdas que le ataban las manos

cayeron

escalpelo

al

f ondo

bajo la b a r b i l l a

del

arcón.

Báthory

de l a chica. Seward

colocó

la

punta

s ujetó

con f u e r z a

del el

mango de su c u c h i l l o de p l a t a . B á t h o r y, en l u g a r para o b l i g a r

de i n f l i g i r l e

a l a chica a s a l i r

una h e r i d a s a n g r i e n t a , usó el f i l o

del a r c ó n . Seward r e l a j ó la mano. La

muchacha se palpó la cara y las muñecas para c o m p r o b a r si l a a f i l a d a

hoja le había c o r t a d o . No parecía que h u b i e r a s u f r i d o ni el más leve arañazo. Seward

observó

que l a condesa caminaba en t o r n o

a la joven,

apr eci ando su i n d u m e n t a r i a . Llevaba un vestido de l a n a verde a z u l a d o que l a cu b r í a castamente desde el c uel l o a los pies. Seward se e n f u r e c i ó al pensar en l o que los ojos de B á t h o r y

e s t a r í a n viendo: un hermos o

embalaje que sólo a g u a r d a b a a ser desenvuelto. La chica

se m a n t u v o

completamente

inmóvil.

Bastó

m o v i m i e n t o del escalpelo para que vestido y r o p a i n t e r i o r suelo; la

delicada

piel

de l a muchacha

siguió

un

f ugaz

cayeran al

ilesa. A pesar

de sus

esfuerzos desesperados para rec oger l a t e l a , l a joven no pudo impedir quedar c o m p l e t a m e n t e desnuda. B á t h o r y no pestañeó ni una sola vez al d e l e i t a r s e con l a vista. La chica, t e m b l a n d o de miedo, r e t r o c e d i ó en las sombras c u b r i é n d o s e el cuerpo. Las m u j e r e s de b l a n c o r i e r o n . Seward

pasó a l a siguiente ventana para c ont ar

con una mejor

per spect i va. Una vez a l l í , se f i j ó en que B á t h o r y e n t r e c e r r a b a los ojos. La l u z t r é m u l a de las velas se r e f l e j ó en el pequeño c r u c i f i j o de o r o que la joven l l e v a b a en t o r n o al c u e l l o . El escalpelo de B á t h o r y se deslizó hacia d e l a n t e y luego hacia a t r á s tan v e l o z m e n t e que Seward casi dudó de que se h u b i e r a movido. No obst ant e, el t i n t i n e o de l a c r u z al caer a l suelo de m á r m o l y l a cadena r o t a enrosc ada en el pavimento no dejaban lugar

a dudas. La desdichada joven ahogó un g r i t o

pequeña

gota

garganta.

de sangre

Las m u j e r e s

brillaba de b l a n c o

de s o r p r e s a : una

como una gema en l a saltaron

sobre

ella

base de su como

perros

sa l va j e s . - M ar í a, madre de Dios, p r o t é g e l a - r e z ó Seward con p a l a b r a s que sonaron como un gañido q u e j u m b r o s o e n t r e dientes. Observó h o r r o r i z a d o que las m u j e r e s de b l a n c o a l z a b a n a l a joven desnuda

y

la

c olgaban

de

los

tobillos

en

un

sistema

de

poleas

suspendido del techo. El demonio de pelo negro le pasó a B á t h o r y

un

l á t i g o de cuero de nueve colas r e m a t a d a s con ganchos m e t á l i c o s . Los l a b i o s r o j o s de l a condesa se c u r v a r o n en una sonr i s a f o r z a d a , sus ojos

de o t r o mundo p e r m a n e c i e r o n enfocados en l a única gota de sangre que se deslizaba por el cuel l o de la v í ct im a. Con un r á p i d o m o v i m i e n t o de muñeca,

Báthory

golpeó

la

carne

con

el

látigo,

aguardando

ansiosamente a que l a sangre empezara a b r o t a r con p r o f u s i ó n . Aunque Seward se v o l v i ó para no v e r l o , no pudo sofocar los g r i t o s . Se a f e r r ó

a l a c r u z que l l e v a b a al c u e l l o ; pero eso no le a l i v i ó . Su

i n s t i n t o le decía que c o r r i e r a

a salvar

a l a desdichada joven, aunque

segur am ente h a b r í a sido una decisión i m p r u d e n t e . Un anciano no era r i v a l para a q u e l l a s t r e s m u j e r e s . Lo d e s c u a r t i z a r í a n . «No i m p o r t a l o que vea o sienta, nada debe d i s t r a e r l e de su deber», habían sido las ú l t i m a s p a l a b r a s del Benefac tor. Seward f i n a l m e n t e se a r m ó de v a l o r

para m i r a r

o t r a vez a t r a v é s del c r i s t a l

l a depr av ada

l o c u r a que estaba desencadenándose en l a v i l l a . B á t h o r y mantenía un r i t m o c ons t ant e y el l á t i g o con punta de metal si l baba en el aire. La f u e r z a de cada golpe p r o v o c a b a que su joven ví c t im a

se b a l a n c e a r a

como un péndulo.

La sangre

manaba ahor a

a

b o r b o t o n e s . Las m u j e r e s de bl anco, e n t r e t a n t o , estaban t u m b a d a s en el suelo debajo de e l l a , con las bocas a b i e r t a s para acoger las preciosas gotas e s c a r l a t a que caían como una suerte de l l u v i a i n f e r n a l . Seward sabía que estaba siendo t est igo de una a u t é n t i c a l o c u r a . Cuando s a l i e r a el sol, a q u e l l a s t r e s c r i a t u r a s y ac erían en sus ataúdes, d o r m i d a s y v u l n e r a b l e s , y sería su única o p o r t u n i d a d

de l i b e r a r

mundo

plata

de su

m al dad.

Clavaría

la

hoja

chapada

en

en

al sus

cor az ones, las d e c a p i t a r í a , l l e n a r í a sus bocas de ajos y quemaría sus r est os. Aun así, Seward se sentía a t o r m e n t a d o por l a c ulpa de permanecer impasible m i e n t r a s t o r t u r a b a n a aquel l a chica inocente. Cerró el puño en t o r n o al c u c h i l l o , a p r e t a n d o hasta que r e s b a l a r o n gotas de sangre e n t r e sus dedos. Si no podía s a l v a r podía c o m p a r t i r l o . pero

el

eco

a l a joven de su d o l o r,

al menos

Los g r i t o s de la chica se habían a c a l l a d o por f i n,

continuaba

inquietantemente

en

su

cabeza,

evocando

r e c u e r d o s d o l o r o s o s de l a segunda m u e r t e de Lucy. Una m u e r t e en la que Seward había p a r t i c i p a d o . Una vez más, los r e c u e r d o s se a g o l p a r o n

en su mente: la i r a que había sentido en la p r o f a n a c i ó n de la t u m b a de su amada; el asombro de desc ubr ir

su cuerpo aún c a l i e n t e y s onr os ado,

a p a r e n t e m e n t e l l e n o de vida; la visión de A r t h u r

c l a v á n d o l e l a estaca

en el c o r a z ó n , m i e n t r a s la c r i a t u r a con el aspecto de Lucy g r i t a b a de un modo es peluznante; y las l á g r i m a s que había d e r r a m a d o al l l e n a r ajo la boca del m o n s t r u o y s e l l a r

de

la t u m b a de una vez por todas. Sin

embargo, ni nguna de a q u e l l a s emociones le causaban t a n t a v e r g ü e n z a como la que había escondido todos esos años, i n c l u s o de sí mismo: l a s a t i s f a c c i ó n secreta de ver que A r t h u r perdía a Lucy. Si Seward no podía t e n e r l a , a l menos nadie lo h a r í a . Era un s ent i m i ent o h o r r i b l e ; se decía a sí mismo que tenía bien merecido cada pedazo de o s c u r i d a d que había caído sobre su vida después de eso. Aceptar a q u e l l a misión f i n a l era su acto de c o n t r i c i ó n . El r e p e n t i n o silencio l o devol v i ó al presente. En el salón de baile de abajo, la m u j e r joven se había desmayado por el d o l o r. Su c o r a z ó n aún l a t í a , t odav í a no había m u e r t o . B á t h o r y dejó caer el l á t i g o , tan enojada como un gato cuando el r a t ó n no quiere j u g a r

más después de que le

p a r t a n el c u e l l o . Seward sintió una humedad c a l i e n t e en el r o s t r o y se tocó la m e j i l l a sólo para darse cuenta de que estaba l l o r a n d o . - ¡ P r e p a r a d el baño! - o r d e n ó B á t h o r y. Las m u j e r e s

de b l a n c o

propulsaron

a l a jov en por

el r i e l

del

sistema de poleas, y de este modo la t r a n s p o r t a r o n a o t r a sala. B á t h o r y se v o l v i ó para s e g u i r l a s . Pisó a p r o p ó s i t o la c r u z d o r a d a , g i r ó el pie y la a p l a s t ó bajo el tacón. Satisfecha, pasó a l a sala c o n t i g u a , y se quitó la r o p a p r e n d a a p r e n d a por el camino. Seward

se asomó por

el balc ón

para

averiguar

si había o t r a

ventana que diera a la sala adyacente. La l l u v i a t a m b o r i l e ó hasta cesar. Su e s t r u e n d o

ya no o c u l t a r í a

sus pisadas

en las

tejas

de a r c i l l a .

Lentamente y con pr ec auc ión pasó por el t e j a d o hasta c o l o c a r s e a la altura

de la

terminaba

siguiente

justo

v entana

y

se asomó.

encima de una bañera

El

de estilo

sistema

de poleas

r o m a n o . Decenas de

velas i l u m i n a b a n ahor a l a imagen de B á t h o r y q u i t á n d o s e del i cadam ent e las b r a g a s. Seward t u v o por p r i m e r a vez una imagen ní t i da de e l l a , en

su t o t a l

desnudez. No se parecía en nada a las p r o s t i t u t a s que había

e n c o n t r a d o en las h a b i t a c i o n e s de citas de los b u r d e l e s del d i s t r i t o de Camden. Las c u r v a s l i b e r t i n a s

de su cuerpo, b l a n c o y suave como l a

p o r c e l a n a , h a b r í a n d i s t r a í d o a l a m a y o r í a de los o b s e r v a d o r e s de t a l forma

que no se h u b i e r a n

fijado

en l a c r u e l d a d

calculadora

de su

m i r a d a , pero no a Seward. Él ya había visto antes una m i r a d a como ésa. Ahora bien, nada en el f u n e s t o pasado del doc t or preparado

para

la macabra

podía h a b e r l o

escena que presenció a c o n t i n u a c i ó n . La

joven m u j e r, de cuya g a r g a n t a s u r g í a n c onmovedores g r i t o s ahogados, estaba

suspendida

sobre

el

bor de

de l a

bañera

de mosaico

vacía.

B á t h o r y estaba de pie en el suelo de l a bañera; con los b r a z o s e s t i r a d o s , el cuello

arqueado

hacia a t r á s , m a g n í f i c a m e n t e

desnuda. Colocó las

palmas hacia a r r i b a . Era una señal. En ese i n s t a n t e , la m u j e r de b l a n c o de c abello oscuro r a j ó con la uña la g a r g a n t a de l a joven y la empujó hasta el e x t r e m o

del r i e l ,

justo

encima de donde esperaba

B á t h o r y.

Seward vio los c o l m i l l o s en la boca a b i e r t a de par en par de B á t h o r y cuando ésta se bañó o r g á s m i c a m e n t e en una l l u v i a de sangre. «Al I n f i e r n o . » Los pensamientos de Seward se encendieron al buscar en el doble f ondo de su bolsa de médico una pequeña b a l l e s t a y c a r g a r l a con una f l e c h a de punta p l a t e a d a . Si esa decisión impetuosa tenía que c o s t a r l e la vida, que así f u e r a . Mejor estar m u e r t o que p e r m i t i r que esa m a l d a d p e r v e r s a c o n t i n u a r a un segundo más. Seward colocó l a b a l l e s t a e n t r e los b a r r o t e s de h i e r r o apuntó divisó

y se p r e p a r ó

para

disparar

algo. Sus ojos se a b r i e r o n

a B á t h o r y.

forjado,

Fue entonces cuando

des mes uradamente.

Había un g r a n

c a r t e l sobre el e s c r i t o r i o , j u n t o a l a v entana. El c a r t e l parecía b r i l l a r de un modo i n q u i e t a n t e , como si e s t u vi e r a p i n t a d o por l a l u z de la l u n a . Las g r a n d e s l e t r a s en r e l i e v e r e za b a n :

W i l l i a m Shakespeare Vida y m u e r t e del r ey Ricardo III 7 de m a r z o de 1912 Théâtre de l’Odéon

Rue de Va u g i r a r d , 18 Tel. 811.42 8 horas París, Francia P r o t a g o n i z a d o por el act or r u m a n o

Seward

retrocedió

Basarab

involuntariamente

un

paso,

olvidando

la

pendiente del t e j a d o . La t ej a que tenía bajo sus pies se quebró, r e s b a l ó y se hizo añicos en el p a s i l l o adoquinado. Se quedó p a r a l i z a d o . En el g r a n salón de baile, la r u b i a m u j e r de b l a n c o se v o l v i ó al oír el sonido del e x t e r i o r.

Voló a la ventana para examinar

el h o r i z o n t e

con ojos desalmados en busca de a l g ú n signo de vida. No vio ninguno. Amparada por las sombras, fue hacia el l ado e x t e r i o r

de la casa donde

se había p r o d u c i d o el sonido. Tampoco esta vez vio nada. Estaba a punto de r e g r e s a r

a la

villa

cuando

se f i j ó

en la

teja

rota

en el suelo,

manchada con una gota de sangre f r e s c a . Sangre humana. Su a r o m a acre era i n c o n f u n d i b l e . La p r o b ó ansiosamente y l a escupió de inm ediat o. La sangre estaba c o n t a m i n a d a de sustancias químicas. Con

agilidad

inspeccionando

de

reptil

escaló

el

los balc ones y t e c h u m b r e s .

alto

muro

En el t e j a d o

para

seguir

del

porc he,

l o c a l i z ó un c u c h i l l o de p l a t a bajo una de las v entanas . Sólo un cazador de v a m p i r o s i n e x p e r t o sería l o bas t ant e ingenuo para l l e v a r

un a r m a

con f i l o de p l a t a . Pero la m u j e r

de b l a n c o sabía que su ama ya no estaba a salvo.

Tenían que h u i r de M a r s e l l a esa noche. Rápidamente, se p r e c i p i t ó hacia la casa. Seward

sabía que B á t h o r y

y sus banshees no se quedar í an

en

M a r s e l l a esa noche. Sin duda, h u i r í a n a París y, por el aire, los m u e r t o s v i a j a n deprisa. Sin embargo, g r a c i a s al anuncio que había visto, Seward co m p r e n d i ó una vez más que contaba con v e n t a j a . Conocía los planes de las m u j e r e s . La noche siguiente, la condesa B á t h o r y e s t a r í a n en el t e a t r o .

y sus compañeras

Se concedió una sonr i sa

triste.

«Allí

será

donde se l i b r a r á

la

batalla.»

3

- Os insto a r e g r e s a r y cambiar de f o r m a - d e c l a m ó un joven tocado con s o m b r e r o

hongo; los b r a z o s e s t i r a d o s , i m p l o r a n d o , h a b l a n d o con

voz t e m b l o r o s a pero d e c i d i d a - . Tal es l a f u e r z a de l a magia y de mis c o n j u r o s . Fausto, ya sois un p r e s t i d i g i t a d o r

laureado

que puede dar

órdenes al g r a n M e f i s t ó f e l e s : quin regis M e p h i s t o p h i l i s f r a t r i s imagine. Un s i l b i d o . Un m u r o de humo. Luego las l l a m a s b r o t a r o n de la nada. El papel p r e v i a m e n t e empapado en n i t r o c e l u l o s a p r o v o c ó un e s t a l l i d o adicional

en las

lámparas

de gas

sit uadas

a l r e d e d o r.

La pequeña

m u l t i t u d que se había congr egado en los j a r d i n e s de Lux em bur go a b r i ó la boca, todos al mismo tiempo. Quincey H a r k e r,

de espaldas

al p ú b l i c o ,

s intió

una punzada

de

o r g u l l o ante su ingenuidad. Con una f ugaz s onr i sa se quitó el bombín, se puso una p e r i l l a f a l s a , se caló un s o m b r e r o r e m a t a d o en punta sobre la f r e n t e , se echó una capa sobre los h o m b r o s y, en lo que parec ió un m o v i m i e n t o c o n t i n u o y bien ensayado, sal t ó y g i r ó sobre sí mismo al bor de

de

pantomima

la

fuente

Médicis.

Era

el

encuadre

perfecto

para

una

de Fausto; por que los Médicis habían sido una destacada

f a m i l i a f l o r e n t i n a , mecenas de a r t i s t a s de v a n g u a r d i a y de quienes se rumoreaba

que

estaban

confabulados

con

el

di abl o.

Quincey,

c o m p l e t a m e n t e a sus anchas en aquel i m p r o v i s a d o escenario, no sólo d i s f r u t a b a de su act uaci ón, sino t am bi én de su ingenio. Estaba haciendo l o que se conocía como ch a p e a u g r a p h i e (cambiarse de s o m b r e r o para cambiar de per sonaje) . Era una técnica de ac t uac ión bien

conocida,

aunque

rara

vez

utilizada

debido

al

alto

nivel

de

dest r eza r e q u e r i d o , y por e l l o sólo la usaban los a c t o r e s de may or t a l e n t o … o los más a r r o g a n t e s .

Quincey r e c u r r i ó a la sombra que p r o y e c t a b a n las e s c u l t u r a s sobre el agua de la f u e n t e para c r e a r un efecto de mal a u g u r i o al tiempo que extendía su capa, se a l z a b a amenazador

y g r u ñ í a con voz p r o f u n d a y

demoniaca: - Ahora, Fausto, ¿qué queréis que haga? Quincey hizo una pausa, esperando el aplaus o del p ú b l i c o . No se p r o d u j o . Eso era e x t r a ñ o . Quincey l e v a n t ó l a m i r a d a y se s o r p r e n d i ó al descubrir extremo

al p ú b l i c o d i s t r a í d o . Algo estaba captando su atenc ión en el norte

del

par que.

Tr a t ó

de no

dejar

que esa d i s t r a c c i ó n

momentánea le d e s c o n c e n t r a r a . Sabía que su t a l e n t o estaba a la a l t u r a del

reto.

Había

representado

el

mismo

papel

en el

Hippodrome

de

Londres, y era tan bueno que i n c l u s o había l o g r a d o ser el segundo del c a r t e l , j u s t o antes de l a a t r a c c i ó n p r i n c i p a l , Charles Chaplin, maestro de la comedia. Se r u m o r e a b a que Chaplin iba a abandonar Londres para buscar

fortuna

ganarse

el

en América. Quincey había a l b e r g a d o la esperanza de

lugar

de Chaplin,

pero

su a u t o r i t a r i o

padre,

H a r k e r, había a p l a s t a d o ese sueño s o b o r n a n d o al d i r e c t o r

Jonathan

del t e a t r o y

envi ándol o a una p r i s i ó n sin b a r r o t e s de París: a es t udiar Derecho en la Sorbona. Quincey empezó a sentir comenzaron

a d i sp e r sa r se

pánico cuando sus escasos espectadores

para

ir

a investigar

l a conmoción

que se

estaba p r o d u c i e n d o en el e x t r e m o n o r t e del par que. Tras v e r i f i c a r

que

su b a r b a f a l s a no e st u vi e r a t o r c i d a , declamó a p r e s u r a d a m e n t e uno de los s o l i l o q u i o s de M e f i s t ó f e l e s m i e n t r a s bajaba las g r a d a s de la f uent e en un i n t e n t o desesperado de r e c u p e r a r la atención de su p ú b l i c o . - Servidor soy del g r a n L u c i f e r. No puedo s e r v i r o s sin su permiso ni ejecut ar sino lo que él mande. Por un momento dio la sensación de que la f u e r z a de su act uación podía r e c u p e r a r

al p ú b l i c o , pero se desvaneció toda esperanza cuando

M e f i s t ó f e l e s r e s b a l ó en la piedra húmeda de l a f u e n t e y cayó de culo. Las r i s a s b r o t a r o n a l tiempo que se a l e j a b a n los ú l t i m o s espectadores. Quincey

dio

un puñetazo

en el

suelo

a g r a d e c i d o por una vez de que, a la v i r i l

y se a r r a n c ó

la

barba,

edad de v e i n t i c i n c o años, no

t u v i e r a pelos debajo. Fue entonces cuando l o vio, r i e n d o con esa s orna tan

f a m i l i a r.

L o w e r y,

El

más

el compañero

repugnante

desperdicio

de h a b i t a c i ó n

humano,

Braithwaite

de Quincey en la Sorbona. ¿Qué

estaba haciendo ahí? Aquel zoquete no tenía gusto por el a r t e . B r a i t h w a i t e echó un v i st az o por encima de sus gafas a las escasas monedas que el p ú b l i c o había a r r o j a d o despreoc upadamente sobre los adoquines. - Tonto del bote. ¿Sabes cuánto gana al día un v e r d a d e r o abogado, Harker? - Me i m p o r t a un comino el di ner o. - Eso es por que naciste con l a t r a n q u i l i d a d y la p r o t e c c i ó n de una herencia. Yo desciendo de una f a m i l i a

de pescadores

de Yo r k s h i r e

y

t e n d r é que ganar m e mi f o r t u n a . ¡Si B r a i t h w a i t e supiera a l o que Quincey había tenido que r e n u n c i a r para a se g u r a r se el apoyo económico de su f a m i l i a ! -

¿Qué quieres?

-preguntó

Quincey

al

tiempo

que recogía

sus

ganancias. - Ha l l e g a d o

correo

para

ti. Otra

carta

de t u

padre

-replicó

B r a i t h w a i t e con emponzoñado r e g o c i j o . El muy imbécil

disfrutaba

viendo

cómo Quincey se r e t o r c í a

al

r e c i b i r las c a r t a s d e s a p r o b a t o r i a s de su padre. - ¿Sabes lo que me gusta de ti, B r a i t h w a i t e ? - No se me o c u r r e . - Ni a mí tampoco - d i j o

Quincey, al tiempo que cogía con una

r e v e r e n c i a el sobre que sostenía B r a i t h w a i t e , y le decía adiós con l a o t r a mano.

Carta de Jonathan H a r k e r, Exeter, al señor Quincey H a r k e r, Universidad d e l a Sorbona, París. 29 d e febrero d e 1912 Querido hijo:

Hemos recibido u n a carta sumamente inquietante sobre t u prog reso, o l a ausencia d e éste, e n t u s estudios, y n o s h a n advertido qu e u n a vez m á s estás dedicando demasiado tiempo a t u s actividades extracur riculares fuera d e l a univ ersidad. Esto es inaceptable. A u n q u e n o has estado e n casa estos últimos tres años, u n

hecho qu e h a dolido sobremanera

a tu

querida m a d re, debería re c ord a rt e qu e soy yo quien costea t u s estudios y t u alojamiento. S i n o apruebas este trimestre, n i

siquiera

m i s contactos p o d r á n

impedir t u

expulsión. Por

supuesto, esto signifi caría e l fi n a l inmediato d e t u p e r diem y… Quincey paró de l e e r. Más y más gente pasaba en d i r e c c i ó n n o r t e , y él estaba encantado de d i s t r a e r s e para no oír l a voz condescendiente de su padre en cada p a l a b r a es cr i t a. Sus dedos f u e r o n pasando por el r e st o de la c a r t a . « ¡ M a l d i c i ó n ! ¡Trece páginas!» La f a m i l i a Har k er era famosa por

sus extensas c a r t a s , aunque l a mesa de la cena carecía de toda

co n ve r sac i ón. Otro g r u p o de personas pasó a p r e s u r a d a m e n t e . - ¿Qué está o c u r r i e n d o ? Sin a m i n o r a r el paso, un hom br e dijo por encima del h o m b r o . - Basarab. ¡Está l l e g a n d o ! ¡Aquí! ¡ A hor a! ¿Basarab? Quincey r e c o r d ó haber leído unas semanas antes en Le Temps que Basarab, el g r a n ac t or shakes periano que u t i l i z a b a un solo nom br e, iba a a c t u a r en París. Y aunque ansiaba ver al famoso ac t or en el escenario, se l o había q u i t a d o de l a cabeza, pues era consciente de que no podr í a j u s t i f i c a r el coste de una e n t r a d a en el i n f o r m e de gastos que enviaba m ensual m ent e

a su padre

para

que éste l o a p r o b a r a .

Había

mentido t a n t a s veces a su padre que éste ya conocía todos sus t r u c o s . ¡Qué buena f o r t u n a ! ¿O era cosa del destino que Quincey e s t u vi e r a allí

en el momento de l a l l e g a d a de Basarab a París? De r epent e se

tranquilizó

a l darse cuenta de que no había sido su ac t uac i ón l o que

había a h u y e n t a d o al p ú b l i c o . Lo había superado una v e r d a d e r a e s t r e l l a . Olvidando

su v e s t u a r i o

multitud,

con l a

sobre

esperanza

la

f uent e,

de c o n t e m p l a r

echó a c o r r e r

junto

con sus p r o p i o s

a la

ojos

la

m a g n i f i c e n c i a del g r a n Basarab. Quincey salió del par que y se e n c o n t r ó con una a g l o m e r a c i ó n que l l e n a b a la Rue de Va u g i r a r d . Todos m i r a b a n hacia el Théâtre de l’Odéon,

un edificio b l a n c o con c o l u m n a s de estilo

r o m a n o que a d o r n a b a n

esc alinata de acceso. La l u z de la l u n a hacía b r i l l a r

la

las l e t r a s d o r a d a s

del t e a t r o como si e s t u v i e r a n i l u m i n a d a s desde d e n t r o . Quincey t r a t ó de a c e r ca r se y se e n c o n t r ó a t r a p a d o en la g l o r i e t a , a p r e t u j a d o c o n t r a el monumento a l d r a m a t u r g o f r a n c é s Émile Augier. Sin

amilanarse,

subió

a

su

pedestal

para

gozar

de

una

mejor

per spect i va. Un a u t o m ó v i l Benz To u r e r r odeó la g l o r i e t a hacia la es calinata del t e a t r o . El chófer hizo sonar el c l a x o n para a b r i r s e paso e n t r e el gentío. Quincey t r e p ó un poco más. El coche se detuvo j u n t o a l a esc al i nat a, y el co n d u c t o r r odeó el vehículo para a b r i r dos años que Quincey l l e v a b a

l a p u e r t a a su pas ajero. En los

tratando

de ser a c t o r,

se había dado

cuenta de que desde los días de Shakespeare la p r o f e s i ó n se c ons ider aba la

vocación

de pecadores,

borrachos,

prostitutas

y v agabundos .

Sin

embargo, ante él había un act or al que se i d o l a t r a b a como a l a r e a l e z a , y toda Francia parecía haber salido a la c a l l e para r e c i b i r l e . El a t r a c t i v o jov en r u m a n o bajó del coche y se quedó en el e s t r i b o . Quincey

r econoció

el

cabello

oscuro

y los

rasgos

esculpidos

de la

f o t o g r a f í a de Le Temps. El act or l l e v a b a una capa s i m i l a r a l a que l uc í a el p r í n c i p e Eduardo, aunque l a suya era de piel teñida de carmesí, muy decadente para un simple a c t o r. Los p e r i o d i s t a s con cámaras m ont adas en t r í p o d e s de madera primeras volvió

esperaban

en los escalones para

imágenes de su l l e g a d a . En el momento

hacia e l l o s

y so n r i ó ,

el polv o

captar

en que Basarab

las se

de magnesio de los f l a s h e s se

encendió como r e l á m p a g o s . Al cabo de unos momentos, Basarab bajó del e s t r i b o l a t e r a l del a u t o m ó v i l y avanzó e n t r e la m u l t i t u d con los b r a z o s extendidos, las palmas hacia a r r i b a , p e r m i t i e n d o que el p ú b l i c o que l o a d o r a b a lo t o c a r a . Quincey se r i o cuando una m u j e r le a l c a n z ó el codo y se desmayó.

Ojalá

él

pudiera

suscitar

esa clase de reac c ión

en l a

multitud. La f i g u r a

corpulenta

de André Antoine, el d i r e c t o r

a g u a r d a b a en el escalón su p e r i o r

de L’Odéon,

para r e c i b i r a su e s t r e l l a . Cerca, un

hom br e con una cámara de cine de madera g i r a b a la m ani vel a como un

organillero

mientras

Basarab

subía los escalones para

estrechar

la

mano del d i r e c t o r. Al l ado del a t r a c t i v o p o r t e de Basarab, el a g r a d a b l e rostro

de Antoine parecía i n s i g n i f i c a n t e . La m u l t i t u d aclamó al a c t o r.

Quincey,

preso

de a q u e l l a

energía

desbordante,

se vio

a sí mismo

ent onando con e l l o s : «¡Bas arab! ¡Bas arab! ¡ B a s a r a b ! » . «No es de e x t r a ñ a r

que l a gente lo adore», pensó el joven. I nc l us o

él estaba asom br ado. Basarab, pese a que no había p r o n u n c i a d o ni una sola p a l a b r a , c o n t r o l a b a a todos los que tenía ante sí. ¡Qué m agnífic o sería

verlo

en el

escenario!

Daría

tanta

vida

a las

palabras

de

Shakespeare… Basarab desapar ecier on

le

hizo

en el

una

interior

seña del

a

Antoine,

teatro.

y

los

La gente

dos

hom br es

no se dispersó

i n m e d i a t a m e n t e , como si esperara un bis. Un hom br e pequeño salió del t e a t r o para anunci ar que la t a q u i l l a a b r i r í a por l a noche para vender e n t r a d a s para l a r e p r e s e n t a c i ó n de Ricardo III. La m u l t i t u d se c o n v i r t i ó puerta.

en una t u r b a que se a b r í a paso hacia la

Quincey se desanimó. Ya no podr í a

Deseaba desesperadamente ver a c t u a r

quitárselo

de la

cabeza.

a Basarab, pero no tenía ni un

f r a n c o . El per diem que le daba su padre estaba c a l c u l a d o para c u b r i r lo esencial Harker

e impedir

consideraba

que Quincey g a st a r a

diner o en lo que Jonathan

f ri vo l i d a d e s. «Maldición.

¿Qué es l a

las

sacado

vida sin el

teatro?» Quincey

contó

monedas

que había

de su a n t e r i o r

act uaci ón. Era lo bast ant e jov en para a r r i e s g a r s e , aunque i m p l i c a r a echar mano de su per diem y gastar

hasta el ú l t i m o f r a n c o que tenía,

con la cons iguiente i r a de su padre. La noche siguiente, a s i s t i r í a a la act uación i n a u g u r a l de Basarab en el Théâtre de l’Odéon.

4

Habían

pasado

treinta

años

desde l a

última

vez

que Seward

a t r a v e s a r a esas aguas, y entonces lo hizo a la l u z de día. Remó en l a

bar ca que había « a d q u i r i d o » hasta el p u e r t o de V i l l e f r a n c h e - s u r - M e r , después de v i a j a r

en coche de c a b a l l o s hasta Antibes desde M a r s e l l a .

Sólo sería r o b a r si l o p i l l a b a n . Tenía que l l e g a r a París. Aunque t u v i e r a s u f i c i e n t e dinero para el viaje, el t r e n no p a r t i r í a

de M a r s e l l a

hasta las diez en punto de la

mañana, para l l e g a r a París a las once de l a noche. Era i m p r e s c i n d i b l e que e st u vi e r a en el Théâtre de l’Odéon l a noche siguiente a las ocho. Usando

un

nudo

corredizo

para

as egurar

la

bar c a,

dio

unos

t r a s p i é s por el m u e l l e de madera hasta que r e c u p e r ó l a e s t a b i l i d a d en las piernas. La visión del viejo l a z a r e t o animó a Seward. Cuando era un joven

médico

idealista

se

había

implicado

en

una

investigación

f i n a n c i a d a por el Gobierno f r a n c é s , y había t r a b a j a d o con c i e n t í f i c o s brillantes

como Charles D a r w i n . El estudio t r a t a b a

de r e l a c i o n a r

el

c o m p o r t a m i e n t o de anim ales como chimpancés, r a t a s y r a t o n e s con el de los humanos, con el o b j e t i v o de f u n d a m e n t a r más s ó l i d a m e n t e la t e o r í a de l a e v o l u ci ó n de D a r w i n . D u r a n t e el tiempo pasado a l l í , Seward había quedado fascinado con a l g u n o s de los s ujetos a examen cuyas acciones podían

considerarse

¿Podía

corregirse

recordando

anóm alas.

ese tipo

aquellos

de

¿Por

qué

existían

conducta

paseos j u n t o

al

esas

anóm al a?

mar

anom al í as ?

Seward

con o t r o s

sonrió,

científicos

del

l a z a r e t o ; en e l l o s habían debatido y desafiado las visiones a r c a i c a s de la Iglesia sobre el c r eaci oni s m o. Sus estudios eran tan c o n t r o v e r t i d o s que el Gobierno decidió poner f i n al t r a b a j o y c o n v e r t i r

el edificio en un

l a b o r a t o r i o o c e a n o g r á f i c o . Los c i e n t í f i c o s r e c i b i e r o n una compensación económica con la condición de que se m a n t u v i e r a n c a l l a d o s . Ése fue el dinero con el que Seward f u n d ó su manicomio en W hi t by. Seward c o n t i n u ó subiendo l a c ol i na, desde l a que se divisaba el puerto.

Al

obser v ar

la

familiar

ciudad

cambiado desde su m a r c h a , r e c o r d ó hecho en el caso de R. N. Renfield.

costera

el t r a b a j o Seward

que

apenas

innovador

había

que había

le había d i a g n o s t i c a d o

a

Renfield la r a r a e n f e r m e d a d mental de la zoofagia, c a r a c t e r i z a d a por la ingesta de anim ales vivos. El hecho de que el señor Renfield h u b i e r a

pasado toda su j u v e n t u d siendo « n o r m a l »

antes de m o s t r a r

signos de

e n f e r m e d a d mental l o c o n v e r t í a en un caso de estudio cl í ni c o p e r f e c t o . - Renfield - m u r m u r ó Seward en voz a l t a . Se había manicomio

de

sentido

muy

W h i t b y.

El

esperanzado paciente,

cuando

que

Renfield

había

sido

llegó

un

al

abogado

p r o m e t e d o r, de repente había i n v o l u c i o n a d o c o n v i r t i é n d o s e en un loco de a t a r Renfield,

que devor aba insectos. Si Seward h u b i e r a conseguido c u r a r podr í a

haber

probado

que l a

enfermedad

mental

era

a

una

dolenc ia y que no se heredaba, lo cual h a b r í a d e m o s t r a d o sus t e o r í a s de los días del l a z a r e t o y h a b r í a c o n t r i b u i d o a f o r t a l e c e r

l a opinión de

D a r w i n de que todos los m a m í f e r o s e v o l u c i o n a n de un anc es tro común. El pobre Renfield, un desdichado peón per di do muy p r o n t o en la p a r t i d a , se había c o n v e r t i d o

tristemente

en o t r a

adición

a la l a r g a

lista

de

f r a c a s o s de Seward. A c o r t a di st anci a del p u e r t o , Seward e n c o n t r a r í a a su viejo amigo Henri

Salmet,

al

que había

conocido

a principios

de siglo,

cuando

acababa de p e r d e r l o todo: su manicomio, su p r o f e s i ó n y su f a m i l i a . Más r e c i e n t e m e n t e se habían e n c o n t r a d o c u a t r o v e r a n o s en un hi t o h i s t ó r i c o increíble

que se p r o d u j o

cerca

de Le Mans: la

demostración

de los

h e r m a n o s W r i g h t de su exitosa máquina v o l a d o r a . Las series de v uelos sólo d u r a r o n dos m i n u t o s , pero había nacido una nueva era en Europa. Seward negó con la cabeza, des concertado por los cambios f r e n é t i c o s del mundo que le r odeaba. Tal vez los f r a n c e s e s t u v i e r a n ferroviario

anticuado,

pero

estaban

invirtiendo

con

un sistema

fuerza

en

la

c a r r e r a por dominar el cielo. La f a t i g a de la abst i nenc i a empezaba a v enc er le. Sentía todos los hematomas y c o r t e s que le habían p r o v o c a d o su sa l t o desde el t e j a d o de la v i l l a . Se estaba haciendo viejo. Combatió v a l e r o s a m e n t e las ansias de una inyección, con l a segur idad de que nec es itaría estar

alerta

en la

i nm i nent e b a t a l l a . Desde l o a l t o de la pendiente, c ont em pl ó l a f a m i l i a r

visión de l a

g r a n j a de Henri, enclavada en las e s t r i b a c i o n e s de los Alpes. Su amigo había a r r a n c a d o lo que había sido un p r ó s p e r o viñedo para c r e a r una

pista de a t e r r i z a j e . El establo a l b e r g a b a ahor a aviones y un t a l l e r

en

l u g a r de ganado. Una t o r r e de r a d i o t e l e g r a f í a i n s t a l a d a en el techo del establo había s u s t i t u i d o a l a veleta. Una l u z par padeó en la ventana de l a cocina de Henri. «Gracias a Dios, mi amigo está en casa.» - ¡Jack Seward!

- H enr i

Salmet

abrió

la

puerta

de su modesta

g r a n j a - . ¿Dónde está el r e st o de t i? Mon Dieu, ¿qué te ha pasado en la mano? - Bonsoir, Henri - d i j o Seward. Bajó la m i r a d a y vio que la sangre le había empapado el p a ñ u e l o - . Sé que es t a r d e , pero… No pudo e vi t a r

f i j a r s e en que Henri apenas había cambiado. «Su

bigote es un poco más l a r g o . » Fue el ú l t i m o pensamiento que pasó por la mente del médico antes de sucumbir a l a f a t i g a . La l u z d i u r n a o b l i g ó a Seward a a b r i r los ojos. Estaba empapado en sudor. Se f i j ó en el vendaje nuevo que le env ol ví a la mano. Tenía que i r al t e a t r o .

Seward se l e v a n t ó

de la cama y salió dando t u m b o s de l a

habitación. - ¿Henri? - g r i t ó - . ¿Cuánto tiempo he…? Al e n t r a r

en l a cocina se e n co n t r ó en compañía de Henri, la m u j e r

de éste - A d e l i n e - y de sus t r e s hijos , que habían crecido mucho desde la ú l t i m a vez que Seward había estado a l l í . Los niños se r i e r o n al v e r l o ; Seward no tenía un aspecto muy p r e s e n t a b l e . Notó que se r u b o r i z a b a . - Regardez, Adeline. - H enr i se r i o - . Finalmente se ha l e v a n t a d o de e n t r e los m u e r t o s . - He de l l e g a r

a París

-tartamudeó

Seward

luchando

con los

síntomas de abst inenc ia que le causaban t e m b l o r e s en todo el cuerpo. Rogaba por que Henri pensara que simplemente estaba cansado. - ¿Quieres v o l a r a París? - Sé que l l e g a r

a París es imposible, pero l o más cerca que t u

a e r o p l a n o pueda l l e g a r … , quizás a Lyon… - Creo que no sabes l o que estás pidiendo. Pero siempre he dicho que h a r í a c u a l q u i e r cosa por un amigo que l o necesite. P r i m e r o , quédate y descansa unos días. Nos diste un buen susto anoche.

- Aprecio t u h o s p i t a l i d a d , pero he de l l e g a r a París esta noche. - ¡Esta noche! - g r i t ó Henri, c r u z a n d o una m i r a d a de i n c r e d u l i d a d con A d e l i n e - . Estás tan cansado que apenas te tienes en pie. ¿Qué puede ser tan i m p o r t a n t e ? - Es una cuestión de vida o m uer t e… , una paciente. - L a m e n t i r a brotó

con f a c i l i d a d

de los l a b i o s de S e w a r d - . Si no recibe un e l i x i r

especial de mi m a l e t í n esta noche a las siete… Temo lo peor. Henri v o l v i ó a m i r a r a su m u j e r. Ella asintió. - Muy bien - d i j o H e n r i - . Una vida está en juego y n u e s t r o cristiano

es a c t u a r.

Siéntate

y come, r e c u p e r a

fuerzas.

deber

Saldremos

d e n t r o de una h o r a . Seward

se sentó a l i v i a d o

a la mesa, cediendo r á p i d a m e n t e a la

p r u d e n c i a de Henri. - No puedo a g r a d e c é r t e l o lo s u f i ci e n t e , amigo. Adeline l o a c a l l ó c o l o c á n d o l e d e l a n t e un p l a t o de comida. Henri se v o l v i ó hacia sus hijos . - Venid a ayudar a papá a p r e p a r a r s e para el vuelo. Al cabo de una h o r a , Seward l l e v ó el m a l e t í n médico a l es tablo. No había comido t a n t o en años. Esperaba que l a comida le diera la f u e r z a que necesitaba

para

resistir

los cada vez más intens os síntomas de

abst inenc ia de l a m o r f i n a . Un mecánico

sacó

unos

bidones

de p e t r ó l e o

al

campo.

Henri,

i n c l i n a d o sobre su t e l é g r a f o sin hi l os, l e v a n t ó l a cabeza cuando Seward apareció a su lado. -

Le estoy

cableando

a un amigo

para

que nos espere

en el

a e r ó d r o m o de Vichy - e x p l i c ó - . Está a l a m it ad del camino. Tendremos que r e p o s t a r a l l í . - ¿Puedo enviar un mensaje yo t am bi én? - p r e g u n t ó Seward. - Por supuesto. Seward sacó una t a r j e t a de la c a r t e r a . - He de c o n t a c t a r

con una persona en esta estación i n a l á m b r i c a

p r i v a d a en el Théâtre de l’Odéon. El código postal está en l a t a r j e t a . Henri dio un gol peci t o en el t e l é g r a f o sin h i l o s.

- ¿Y el mensaje? Tel egr am a. Doctor Jack Seward a Basarab. Théâtre d e l’Odéon, París. Condesa báthory e n París. Cuidado.

Poco después estaban caminando hacia el m o n o p l a n o Henri.

Desde c i e r t a

di st anci a,

Seward

pensó que parecía

Blériot

de

uno de los

diseños de Da Vinci, hecho de papel maché y cuerda. Se f i j ó en que la «piel» era de c o n t r a c h a p a d o . Dos r u e d a s de b i c i c l e t a sostenían la cabina y la hélice sólo tenía dos aspas. - Aquí está - d i j o Henri, s o n r i e n d o - . Cincuenta c a b a l l o s de potencia y capaz de v o l a r a una a l t u r a de dos mil pies. Seward se r e s e r v ó su res pues ta m i e n t r a s el hi j o de Henri cogía su m a l e t í n médico y lo ataba con cuerdas en un c o m p a r t i m e n t o de l a p a r t e p o s t e r i o r de l a cabina y luego l o ayudaba a subir en el asiento t r a s e r o , el del

pas ajero.

Seward

besando a su m u j e r

se s intió

aturdido

de gozo al

y sus dos hijas pequeñas y m a r c h a r

ver

a Henri

con audacia

hacia el avión. Apenas podía c reer que al cabo de sólo unos momentos estaría en el aire. - Ponte las gafas - g r i t ó Henri, c oloc ándose las suyas sobre los ojos. Seward lo i m i t ó - . Y mantén la boca c e r r a d a a l despegar, a no ser que te guste comer moscas. El hi j o de Henri hizo g i r a r hasta

cobrar

Henri

hacía

la hélice y el m o t o r

vida. El mecánico sostuvo avanzar

el

aparato.

«Ésta

rugió lentamente

la sección de cola

mientras

puede

una

haber

sido

idea

pésima», pensó Seward, obser v ando que l a máquina se acercaba aún más a un p e l i g r o s o

pr eci pi ci o. Cerró

cabo

segundos

de

unos

de

la m a n d í b u l a

llegar

al

bor de,

b r u s c a m e n t e , causando que Seward s i n t i e r a habían

caído

a los

pies. Examinando

el

aterrorizado. el

aparato

Pero al se elevó

que todos sus ó r g a n o s le

perfil

de l a

costa,

Seward

r econoció la f a m i l i a r s i l u e t a del Château d’If, la famosa p r i s i ó n cercana

a la costa de M a r s e l l a . Marsella

Había t a r d a d o

a V i l l e f r a n c h e - s u r - M e r.

v a r i a s h o r a s en l l e g a r

Y ahora,

en cuestión

desde

de m i n u t o s ,

estaban s o b r e v o l á n d o l a . Sabía que B á t h o r y, como todos los no m u e r t o s , gozaba del poder de v o l a r. Ahora t am bién él l o d i s f r u t a b a . Cuatro h o r a s después estaban en el campo de un g r a n j e r o en Vichy, repostando

el m o n o p l a n o .

para hacer r o d a r el b a r r i l

Los t r e s hom br es

tuvieron

que c o l a b o r a r

de p e t r ó l e o desde el establo al campo donde

había a t e r r i z a d o el a p a r a t o de Henri. Después del cansancio que supuso poner el b a r r i l extraer

de pie, le tocó a Seward usar una bomba manual para

el p e t r ó l e o

del

barril.

El g r a n j e r o

colocó

con f i r m e z a

la

manguera en el depósito del a e r o p l a n o , c o n t r o l ó con atención el nivel de c o m b u s t i b l e .

A Seward

le picaban

los

ojos

por

los

v apores

del

p e t r ó l e o mezclados con l a p a r a f i n a . A p a r t a n d o l a cabeza, vio a Henri caminando

en

torno

al

aparato,

comprobando

cada

tornillo

y

el

delicado f u s e l a j e de c o n t r a c h a p a d o en busca de a l g ú n daño. Seward se d i s t r a j o con l a sombra p r o y e c t a d a por el m o n o p l a n o cuando el sol se movía por el cielo de mediodía. La sombra de las alas del avión parecía la de un g r a n m u r c i é l a g o que planeaba bajo. Fue entonces cuando la o s c u r i d a d lo venció de nuevo. - No pares de bombear - l e g r i t ó Henri a S e w a r d - . Hemos de despegar antes de que el viento

cambie de d i r e c ci ó n . No t e n d r e m o s su f i ci e n t e

c o m b u s t i b l e para l l e g a r a París si hemos de e n f r e n t a r n o s a un viento de cara. No sé tú, mon f r è r e , pero yo no quiero que mi destino sea m o r i r estampado c o n t r a el g r a n e r o de un desconocido. El

petróleo

rebosó

del

depósito

del

aparato.

m o v i m i e n t o para que Seward d e j a r a de bombear y g r i t ó : - C’est t o u t ! Seward v o l v i ó a s a l i r de sus oscuros pensamientos.

5

Henri

hizo

un

Después de que el a e r o p l a n o r o d a r a hasta detenerse en el p r a d o de una g r a n j a de c a b a l l o s , Seward se desató, bajó t a m b a l e á n d o s e y besó el suelo. - No voy a v o l v e r a v o l a r m i e n t r a s viva - d i j o t e m b l o r o s a m e n t e al tiempo que el m o t o r se silenciaba. Levantó

la mirada

para

ver

a Henri

Salmet

bailando

sobre

el

f u s e l a j e como un niño en la mañana de Navidad. - Calculo hemos

que hemos v o l a d o c u a t r o c i e n t o s k i l ó m e t r o s

repostado

calcular

- g r i t ó - . ¡Lo

hemos

conseguido!

-Henri

desde que empezó

a

en voz a l t a - . A ver, ¿hasta dónde se puede l l e g a r desde París

con c u a t r o c i e n t o s k i l ó m e t r o s de r e c o r r i d o ? - Creo que a Londres - d i j o s o m b r í a m e n t e Seward, pensando en su hogar a l tiempo que recogía su m a l e t í n de médico. - Ahora que sé a ciencia c i e r t a que mi B l é r i o t puede r e c o r r e r

esa

di s t anci a, v o l a r é a Londres y pediré a la prensa que me r eciba a l l í para docum ent ar que seré el p r i m e r hom br e que c r u z a el canal de l a Mancha y vuela desde Londres a París. ¡Seré t r è s fam eux!

He de d a r m e p r i s a

para

Por

ir

a la

ciudad

y comprar

mucho

petróleo.

cierto,

¿cómo

di abl os voy a t r a e r l o hasta aquí? - Muchas g r a c i a s

por

todo, Henri

-dijo

Seward,

forzando

una

sonr i sa. - Bon chance, mon ami. Henri besó a Seward en ambas m e j i l l a s y le es trechó la mano. Seward se quedó m i r a n d o a Henri, que c o r r í a hacia el camino. Sabía que bien podr í a amigo.

No

ser la ú l t i m a

se le

ocurrieron

vez que v ier a palabras

más

el r o s t r o

alegre

eloc uentes ,

así

de su que

se

c o n f o r m ó con una despedida simple y g r i t ó m i e n t r a s le decía adiós con la mano: - Adiós, viejo amigo. Seward

se v o l v i ó

bolsillo.

Apenas le

recoger

su a r s e n a l

encontraría

hacia

quedaba y dar

con B á t h o r y

el l ado tiempo

contrario

para

media v u e l t a

y miró

regresar para

su r e l o j

de

a su h a b i t a c i ó n ,

dirigirse

al t e a t r o .

Se

y sus a r p í a s c o m p l e t a m e n t e a r m a d o . El sol

c o n t i n u a b a poniéndose, y Seward se detuvo a m i r a r del

cielo.

Durante

mucho

tiempo

no

había

el c o l o r m agnífic o

sabido

valorar

ese

espectáculo de la n a t u r a l e z a , y había v i v i do solo en la o s c u r i d a d . Esa noche estaba co n t e n t o , de un modo u o t r o , por f i n d i s f r u t a r í a j u n t o a Dios en su l u z .

Quincey l l e g ó t e m p r a n o al Odéon para c o m p r a r su e n t r a d a y se tomó su tiempo paseando por el ves t í bul o del viejo t e a t r o . Todas las paredes estaban a d o r n a d a s con bustos, m e d a l l o n e s y r e t r a t o s

de a ct o r e s. Se

embebió de todos e l l o s . Reconoció un g r a n r e t r a t o de Sarah B e r n h a r d t m ont ado en un m ar co de hojas d o r a d a s . Debajo de la f o t o estaba su nom br e

y el t í t u l o :

fotografía

de

sir

La r ei ne de l´Odéon. Quincey se detuvo Henry

Irving,

tomada

durante

su

ante l a

producción

i t i n e r a n t e de Hamlet. La m a y o r í a de los c r í t i c o s consi der aban que I r v i n g era el mejor act or que jamás había puesto voz a la obr a de Shakespeare. La mayor

p a r t e de los a c t o r e s usaban su t a l e n t o

para i n f l u i r

en las

emociones del p ú b l i c o por medio de la f u e r z a de sus p r o p i a s emociones. Buscaban

oportunidades

para

desgarrar

las f i b r a s

sensibles

de sus

oyentes. En cambio, I r v i n g enfocaba su ac t uac i ón desde una per spect iv a i n t e l e c t u a l , teniendo en cuenta l a i n t e n c i ó n del a u t o r y la h i s t o r i a v i t a l del per sonaje. Aunque r i d i c u l i z a d o en g r a n medida por o t r o s a c t o r e s , la nueva per s pec t i va de I r v i n g c a u t i v ó a los espectadores. En general, la prens a decía lo mismo de Basarab; un c r í t i c o i n c l u s o se había a t r e v i d o a afirmar

que Basarab había heredado de sir Henry I r v i n g el c etro

de

mejor act or del mundo. Quincey se dio cuenta de que t odaví a sostenía el sobre que había preparado

cuidadosamente. Había c om pr ado

papel

de esc r i bi r

pagó unos pocos f r a n c o s a un a r t i s t a para que d e c o r a r a máscaras de t e a t r o

de c o l o r

fino

y

el sobre con

r o j o sangre. Con f i n a c a l i g r a f í a , un a r t e

que había a p r e n d i d o de su madre, Quincey escribió en el sobre: «Para Basarab, de Quincey H a r k e r » . Después de ver el pandemonio de r e n d i d o s admiradores destacara

la

noche

a n t e r i o r,

Quincey

necesitaba

que

su

del r e st o de las i n c o n t a b l e s c a r t a s de a d m i r a c i ó n

sobre que sin

duda r e c i b i r í a

Basarab. Esperaba que p a r e c i e r a

importante

y r ez aba

por no haberse pasado. Quincey vio a un hom br e bajo, anciano y u n i f o r m a d o que l l e v a b a una g r a n ca n t i d a d de l l a v e s en una mano y una a n t o r c h a en l a o t r a . Debía de ser el jefe de los acomodadores . - Disculpe - d i j o , extendiendo el sobre hacia é l - . ¿Puedo p e d i r l e que e n t r e g u e esto en los cam er inos en mi n o m b r e ? El jefe de los acomodadores leyó el nom br e en el sobre, negó con l a cabeza y simplemente r es pondió: - Non. Quincey t r a t ó de pensar a toda vel oc i dad. - Muy bien, debo h a b l a r con monsieur Antoine de inm ediat o. - ¿André Antoine? No se le puede m o l e s t a r. - Creo que el d i r e c t o r del t e a t r o q u e r r á saber por qué Basarab no va a a c t u a r esta noche. El jefe de los acomodadores estudió a Quincey. - ¿De qué está h a b l a n d o ? - Monsieur

Basarab

está esperando esta c a r t a .

Está sumamente

ansioso; temo que esté demasiado c o n s t e r n a d o para a c t u a r si no recibe… - Muy bien - l e i n t e r r u m p i ó el jefe de los acomodadores , tendiendo la m a n o - . Se la l l e v a r é . - Merci. Cuando

Quincey

le

dio

el

sobre,

la

mano

del

jefe

de

los

acomodadores permaneció extendida hasta que el joven le dio algo de diner o. El hom br e se r e t i r ó . La m e n t i r a le había venido a la mente con suma f a c i l i d a d . Quincey se v o l v i ó para ver que los espectadores r i c o s y c u l t i v a d o s , vestidos con sus m ej or es galas, habían empezado a l l e n a r

el o p u l e n t o

t e a t r o . Sabía que la m a y o r í a de e l l o s estaban a l l í para dej ar se ver más que para d i s f r u t a r

de la obr a. Muchos c o m p a r t í a n el punto de vista de

su padre de que los a c t o r e s eran v agabundos y paganos. H i p ó c r i t a s . Su padre era el peor de e l l o s ; parecía haber o l v i d a d o que era el hi j o de un za p a t e r o , un simple empleado l o bast ant e a f o r t u n a d o para h e r e d a r el

buf et e

a la

muerte

de su p r o p i e t a r i o ,

el

señor

Hawkins.

El socio

p r i n c i p a l , el señor Renfield, que había estado destinado a h e r e d a r

la

firma,

de

se había

repente,

suicidado

como

si

la

en un

manicomio.

temperatura

de

la

Quincey sala

s intió

frío

hubiera

bajado

s i g n i f i c a t i v a m e n t e . M i r ó a su a l r e d e d o r, p r e g u n t á n d o s e de dónde podría haber salido semejante r á f a g a de f r í o , cuando una imagen as ombros a captó su i n t e r é s . Una m u j e r más a l t a que todas las demás había e n t r a d o en

el

v e st í b u l o .

desapr obación.

El Iba

gentío

a

vestida

su

como

alrededor un

le

hom br e,

lanzó con

miradas un

de

esmoquin

perfectamente entallado.

Erzsébet B á t h o r y

apenas podía c r eer

que ése f u e r a el Théâtre de

l’Odéon. Apoyó la mano en una c o l u m n a d o r a d a al tiempo que m i r a b a el edificio. La ú l t i m a vez que había estado a l l í había sido el 18 de m a r z o de 1799. La noche del g r a n incendio. El t e a t r o pequeño. M i r ó la p i n t u r a

reconstruido

parecía más

del techo, que estaba i l u m i n a d a desde a t r á s

por nuevas luces e l é c t r i c a s . La p i n t u r a , en un estilo p r o p i o de Miguel Ángel, r e p r e s e n t a b a m u j e r e s b a i l a n d o que daban la sensación de f l o t a r en el aire. Algunas de las m u j e r e s iban e n v u e l t a s

en r o p a s bl anc as

v i r g i n a l e s , castas y a n g e l i c a l e s , pero la m a y o r í a de e l l a s iban más o menos desnudas, y aun así parecían más niñas que m u j e r e s capaces de deseo. Por supuesto, el a r t i s t a no entendía que las m u j e r e s eran seres sexuados, con necesidades como las de los hom br es. Sólo un hom br e t em er oso de Dios d e s c r i b i r í a a una m u j e r con t a l desdén. Los ojos de B á t h o r y donc el l a

de

cabello

despreoc upadamente desvelo

en el

estaban

negro

su vestido

mundo.

Báthory

fijos

en la

azabache bl anco, sabía

que como

imagen de una joven corría si no

perfectamente

arrastrando tuviera

ningún

por

propia

su

experienc ia oscura que semejante c r i a t u r a no existía. Una Erzsébet B á t h o r y cuando le a r r a n c a r o n Sus ojos a t e r r o r i z a d o s

de quince años había g r i t a d o h o r r o r i z a d a

v i o l e n t a m e n t e su vestido de boda con p e d r e r í a . habían

mirado

a su agr esor

cuando

éste le

manoseó los pechos; su nuevo m a r i d o , el conde Ferenc Nádasdy, era un hom br e vago, gor do y b o r r a c h o que le l l e v a b a más de veinte años. - Eres mi esposa… y como t a l consumar

tienes la o b l i g a c i ó n ante Dios de

este m a t r i m o n i o … , B á t h o r y

- d i j o Nádasdy a r r a s t r a n d o

las

p a l a b r a s , con un a l i e n t o r a n c i o , macerado en vino. La f o r m a en que hizo énfasis en el a p e l l i d o de e l l a c o n f i r m a b a que aún se sentía u l t r a j a d o por el hecho de que se h u b i e r a p e r m i t i d o a la novia m ant ener el a p e l l i d o de s o l t e r a , puesto que l a f a m i l i a de Erzsébet era más poderosa que la suya. Cuando e l l a deprisa, él le golpeó el r o s t r o fuerza

con el dor s o de la mano, con toda la

de su v o l u m i n o s a f i g u r a .

mano le c o r t ó

no se movió lo bas t ant e

El sello

que Nádasdy l l e v a b a en la

el l a b i o a l a joven. Ésta t r a t ó

de g r i t a r,

pero aquel

desgrac iado le tapó la boca. La jov en o l i ó a e s t i é r c o l , p o r q u e Nádasdy no se había pr eocupado de l a v a r s e las manos después de v o l v e r

del

campo. Ésa había sido l a p r i m e r a vez que p r o b ó l a sangre, y había sido la suya. En su j u v e n t u d , B á t h o r y

había leído i n f i n i d a d de l i b r o s y poemas

esc r i t os en h ú n g a r o , l a t í n y alemán. Las h i s t o r i a s siempre des cribían el « r o m a n c e » como un cuento de hadas mágico s e l l a d o con un beso. A los quince años, no sabía nada de las r e l a c i o n e s sexuales ni del d o l o r

de

perder la v i r g i n i d a d . Se suponía que t a l e s cosas debían m a n e j a r s e con suavidad y cuidado. Todas las muchachas jóvenes soñaban con el día de su boda. En cambio, para B á t h o r y

el sueño se había c o n v e r t i d o en una

pesadilla en vida de l a que no podía d e s p e r t a r s e . El suyo

fue

un

matrimonio

de conveniencia,

para

garantizar

a l i a n z a s m i l i t a r e s y t i e r r a s ; el r o m a n c e no f o r m a b a p a r t e de e l l o . Para el conde Nádasdy, e l l a no era más que una yegua cuya r e s i s t e n c i a tenía que q u e b r a r. Todos los o r i f i c i o s del cuerpo de B á t h o r y se c o n v i r t i e r o n en un j u g u e t e para su m a r i d o . La c arne de la joven no era para él nada más que papel para r a s g a r y d e s g a r r a r. Después de que aquel g o r d o zopenco cayera por f in en un sueño e t í l i c o , B á t h o r y huyó de la cámara nupcial y t r a t ó de escapar en plena noche. El c a s t i l l o de Csejthe, que era el r e g a l o de bodas del novio a su

p r o m e t i d a , estaba situado en lo más p r o f u n d o de los montes Cárpatos. A diferencia

de la animada p r o p i e d a d en la que e l l a

había c rec ido en

N y í r b á t o r, Hungría, aquel enclave p i n t o r e s c o o f r e c í a un buc ól i c o tapiz de pequeños campos y m u r o s de piedra sinuosos. El c a s t i l l o

se a l z a b a

e n t r e los a f l o r a m i e n t o s r e c o r t a d o s de las m o n t a ñ a s heladas. Era mayo, pero a esa a l t i t u d

hacía t a n t o f r í o como en i n v i e r n o . B á t h o r y

estaba

desnuda, expuesta. El aire gélido le a l i v i a b a las h e r i d a s y la sangre se congelaba sobre su cuerpo. M o r i r

congelada segur am ent e sería mejor

que l a vida con el m o n s t r u o g r o t e s c o al que la habían e n t r e g a d o . Pero Dios no le había m o s t r a d o m i s e r i c o r d i a ni siquiera en eso. Los s i r v i e n t e s s a l i e r o n c o r r i e n d o del c a s t i l l o

y la cubrieron

con mantas. Cuando se

r e s i s t i ó , e l l o s la s om et ier on y la o b l i g a r o n a v o l v e r

con su señor. No

había esc apator ia. B á t h o r y estaba p r i s i o n e r a en su p r o p i a vida. - ¿Qué pasa, señora?

-preguntó

la m u j e r

c l a r o , pr eocupada. Su co n t a ct o s o b r e s a l t ó

de b l a n c o de c abello

a Báthory

y la devol v i ó al

presente. Báthory

no dijo

nada, pero,

mientras

su r a b i a

hervía,

estaba

c a u t i v a d a por l a m e n t i r a que r e p r e s e n t a b a l a b e n d i t a m e n t e i g n o r a n t e chica de cabello

negro azabache que c o r r í a

en la p i n t u r a

del techo.

«Dicen que l a sangre quiere sangre, pero cada cosa a su tiempo. Mi venganza sólo acaba de empezar.»

Ciertamente

podían haber

pasado casi dos días desde que Seward

había tomado por ú l t i m a vez su «medicina». Las manos le t e m b l a b a n violentamente.

Se le

estaba

acabando

el

tiempo.

Necesitaba

una

inyección p r o n t o , o estaría demasiado e n f e r m o y débil para p e r p r e t a r el asalt o f i n a l sobre B á t h o r y. Se s intió a g r a d e c i d o a l des cubrir

que el Benefactor

había dejado

una i n v i t a c i ó n a su nom br e en l a t a q u i l l a : un asiento en l a sección de la orquesta.

Al

anticipado teatro asiento,

p a r e c e r,

el

Benefactor

había

recibido

sus necesidades. En su d e t e r i o r a d o

el

telegrama

estado, c o l a r s e

y

en el

h a b r í a r e s u l t a d o imposible. Lástima que, a pesar del excelente no d i s f r u t a r í a

el l u j o

de l a

obr a

como espectador.

Estaba

sudando p r o f u s a m e n t e y s intió náuseas al t a m b a l e a r s e hacia l a p u e r t a que se h a l l a b a bajo el c a r t e l : «Personnel du Théâtre seulement». Estaba c e r r a d a . Estaba a punto

de buscar

otra

puerta

que c o n d u j e r a

a los

camerinos cuando l o c a l i z ó a B á t h o r y y a las dos m u j e r e s de b l a n c o en la p a r t e p o s t e r i o r del t e a t r o . ¡No romana,

estaba

preparado!

tratando

de buscar

Husmeó apoyo

desde d e t r á s con

las

de una

manos

columna

húmedas.

Vio a

B á t h o r y m i r a n d o al techo y siguió su m i r a d a hasta l a m agnífica p i n t u r a de estilo r e n a c e n t i s t a . Una f i g u r a pál i da captó su atenc ión. Era más a l t a que las o t r a s m u j e r e s de la escena; tenía unos p e n e t r a n t e s ojos azules que c o n t r a s t a b a n con su melena negra: una A f r o d i t a de cabello oscuro, el doble p e r f e c t o de B á t h o r y. Parecía que el destino había dec r et ado que aquel t e a t r o f u e r a el m ar co ideal para que la i n m o r t a l

encontrara

su

final. Lo s o b r e s a l t ó

un sonido

de l l a v e s . Al v o l v e r s e ,

acercaba un hom br e de baja e s t a t u r a

vio que se le

que l l e v a b a un sobre a d o r n a d o

con i l u s t r a c i o n e s r o j a s . El hom br e parecía n e r v i o s o al a b r i r l a p u e r t a y e n t r a r. Seward deslizó un pie en el hueco de la p u e r t a antes de que ésta v o l v i e r a a c e r r a r s e . Asegurándose de que nadie l o estaba obs er vando, e n t r ó como si t a l cosa, como si e st u v i e r a en su casa. Los a c t o r e s a medio vestir

iban de un l ado a o t r o . Unos hom br es

l l e v a b a n piedras de papel maché al escenario. Una c o s t u r e r a traje

a un ac t or

mientras

tenía que e n c o n t r a r

éste r e a l i z a b a

cosía un

e j e r c i c i o s vocales. Seward

un l u g a r seguro antes de que l o d e s c u b r i e r a n y lo

echaran. - ¿Qué está haciendo aquí? - d i j o una voz con f u e r t e acento r u s o . Seward

se

volvió

tan

rápidamente

que

su

visión

se

nubló

m om ent áneam ent e. ¿Lo habían p i l l a d o ? Sus ojos cansados e i nyect ados en sangre se c e n t r a r o n en el r u s o , que m i r ó al hom br e pequeño con las l l a v e s , obviamente el jefe de los acomodadores.

Seward

estaba

a salvo,

por

el momento.

Sin quer er

t e n t a r a la s uerte, se metió e n t r e las sombras, d e t r á s del t r o n o de a l t o r e s p a l d o de a t r e z o .

El jefe de los acomodadores l e v a n t ó la m i r a d a hacia el imponente ruso. - He de e n t r e g a r algo a monsieur Basarab - d i j o - . Se supone que lo está esperando. - Yo se l o l l e v a r é . - E l r u s o cogió el sobre decorado. Se acercó a una p u e r t a Basarab

grabado

en e l l a

m a r c a d a con una e s t r e l l a

mientras

el

jefe

de los

y el nom br e

acomodadores

se

esc abullía por donde había venido. El r u s o l l a m ó a la p u e r t a y deslizó el sobre por la r e n d i j a . Seward, a punto de desmayarse por el síndr om e de abst inencia, permaneció escondido t r a s el t r o n o . Se estaba quedando rápidamente

sin f u e r z a s .

Miró

hacia

las

vigas, que s o p o r t a b a n

una

v a r i e d a d de c o r t i n a s , poleas y sacos de ar ena. Esperaría la f o r t u n a del destino a r r i b a , pero p r i m e r o necesitaba una dosis. Pensó en una cita

adecuada de la obr a

que estaba a punto

de

empezar m i e n t r a s t r a n q u i l a m e n t e sacaba el m a l e t í n médico de debajo del

abrigo:

«Que no t u r b e n

nuestros

ánimos

sueños

pueriles,

pues

conciencia es p a l a b r a para uso de cobardes». Oculto y bien p r o t e g i d o en el suelo, d e t r á s del t r o n o , sacó una c o r r e a de cuero y la a p r e t ó con f u e r z a en t o r n o a su d e f o r m a d o bíceps. Llenó una j e r i n g u i l l a de c r i s t a l con m o r f i n a . Sólo media dosis esta vez. Sólo l o s u f i c i e n t e para c ontener la náusea. Seward sabía que d r o g a r s e era un ries go, pero ya no podía funcionar

sin la m o r f i n a . Sintió que la d r o g a f l u í a en sus venas. Sólo

t a r d ó unos m i n u t o s en r e c u p e r a r

el c o n t r o l

de su cuerpo; una vez que

sintió que sus pier nas lo sostenían, empezó a escalar por las vigas. M i e n t r a s en el escenario l a g u e r r a de las Dos Rosas se r e p r e s e n t a b a con espadas de madera y sangre f a l s a a z u c a r a d a , Seward p r e p a r a r í a el t e r r e n o para l a b a t a l l a v e r d a d e r a m e n t e s a n g r i e n t a . Sacó sus a r m a s de un c o m p a r t i m e n t o o c u l t o en su a b r i g o . Las piezas estaban p r e p a r a d a s , el juego estaba en m a r c h a .

6

Eran las nueve menos veinte. Sólo habían pasado dos m i n u t o s desde que Quincey había m i r a d o por ú l t i m a vez l a h o r a en su r e l o j de b o l s i l l o . El t e l ó n tenía que a l z a r s e a las ocho en punto, y el p ú b l i c o se estaba i m pac i ent ando. Quincey, que había estado t r a b a j a n d o en un t e a t r o , era consciente de todas las posibles com pl i caci ones que podían r e t r a s a r subida

del

telón.

Pensamientos

terroríficos

mente. ¿Y si Basarab no podía a c t u a r ?

se a b r i e r a n

la

paso en su

Tal vez estaban adecuando l a

r o p a de Basarab para que se la pusiera a l g ú n pobre ac t or s uplent e. En c i r c u n s t a n c i a s n o r m a l e s , supondr í a un golpe de s uerte para el s uplente, pero esa noche la gente había pagado para ver a Basarab. Un s u s t i t u t o sería muy mal r e c i b i d o . Si el act or no podía a c t u a r, todo h a b r í a sido en vano. Un c a b a l l e r o se quejó a su esposa en f r a n c é s , el idioma que Quincey ya dominaba: -

Este

Basarab

es tan

malo

como

esa m u j e r

ingles a,

Sarah

B e r n h a r d t . Asistí a una act uac ión suya en la que empezó casi una h o r a t a r d e . Un f r a n c é s nunca… Quincey estaba a punto de sa l i r en defensa de los a c t o r e s b r i t á n i c o s cuando las luces se apagaron sección a sección y el t e a t r o quedó sumido en l a o s c u r i d a d . Quincey esperaba que se i l u m i n a r a estaba n e r v i o s o

un foco, pero no

ocurrió

nada. El p ú b l i c o

en sus asientos. Siguió sin

ocurrir

nada. Quincey aguzó l a vista con l a esperanza

de ver

en la

oscuridad. Sin ninguna a d v e r t e n c i a , una voz suave de b a r í t o n o r e v e r b e r ó por aquel t e a t r o con aspecto de Coliseo: - Ya el i n v i e r n o de n u e st r o descontento es v e r a n o r a d i a n t e con este sol de Yo r k. Se encendió una única l u z , que i l u m i n ó el pál i do r o s t r o de Basarab desde abajo con un b r i l l o f a n t a s m a g ó r i c o . Sus p e n e t r a n t e s ojos negros m i r a b a n a l p ú b l i c o desde debajo de unas cejas oscuras. Quincey estaba asom br ado por la i m p r e s i o n a n t e t r a n s f o r m a c i ó n del a t r a c t i v o ac t or en el espantoso Ricardo

III. Por supuesto, iba c o m p l e t a m e n t e

vestido de

negro, con el b r a z o i z q u i e r d o a t r o f i a d o y una j o r o b a en la espalda. A

pesar del pesado v e s t u a r i o , sus gestos y su tono no dejaban l u g a r dudas

de que l a

figura

que estaba

sobre

las

tablas

era

la

a

de un

aristócrata. - Mas yo, que para los juegos g a l a n t e s no estoy hecho, ni para c o r t e j a r a un espejo amoroso… La l u z del escenario poco a poco fue ganando b r i l l o . Quincey veía el dolor

en los ojos de Basarab.

palabras

de Shakespeare,

No estaba simplemente

sino

más

bien

recitando

presentando

la

idea

las y

el

s i g n i f i c a d o que había t r a s e l l a s . - No tengo más f r u i c i ó n que el pasatiempo de ver mi p r o p i a sombra bajo el sol y d i s e r t a r sobre mis d e f o r m i d a d e s . Basarab se detuvo, c e n t r a n d o su atención en uno de los asientos. Quincey m i r ó , r econoci endo i n m e d i a t a m e n t e a l a m u j e r de esmoquin del ve st í b u l o . - Por eso, al no poder como un enam or ado r e c r e a r m e en estos días tan m e l i f l u o s , he decidido que seré un m a l v a d o .

B á t h o r y parecía s o r p r e n d i d a al ver a Basarab m i r a n d o tan f i j a m e n t e en su d i r e c c i ó n . Con los l u m i n o s o s focos del escenario cegándolo, ¿podía v e r l a o era p u r a casual i dad? Ella m i r ó g l a c i a l m e n t e al a c t o r. La m u j e r de b l a n c o de cabello oscuro s u s u r r ó : - ¿Es él, señora? - Es él - r e p l i c ó B á t h o r y sin pestañear. Báthory

pasó las

uñas

por

el

brazo

del

asiento,

arrancando

pequeñas v i r u t a s de madera que cayeron al suelo, al darse cuenta de que

aquel

arrogante

mal

nacido

estaba

representando

la

ve r s i ó n

í n t e g r a de esa h o r r i b l e obr a. Tener que a g u a n t a r sentada c u a t r o h o r a s de esas p a p a r r u c h a s iba a ser más t o r t u r a d o r

que c u a l q u i e r a

de los

i n s t r u m e n t o s de la Inquisición española que había a d q u i r i d o . Lo que los actores

representaban

en el escenario

era demasiado cercano

a sus

experienc ias. Ferenc Nádasdy no era un hom br e i n t e l i g e n t e . Erzsébet enseguida a p r e n d i ó que no tenía ninguna idea que se o r i g i n a r a

por encima de su

c i n t u r a . Era este defecto en su c a r á c t e r

el que en ú l t i m a i n s t a n c i a le

p e r m i t i ó b u r l a r l o . B á t h o r y le imbuyó una f a l s a sensación de segur idad simulando d i s f r u t a r

de su sadismo sexual y su v i o l e n t o l i b e r t i n a j e . Tres

años después de casarse, y con la esperanza siempre, B á t h o r y

de l i b r a r s e

de él para

se había a p r o v e c h a d o de la vanidad de su esposo y

había m a n i p u l a d o al conde para que se pusiera p e r s o n a l m e n t e al mando de las t r o p a s h ú n g a r a s en g u e r r a c o n t r a los otomanos . Por medio de la v i c t o r i a en l a g u e r r a , él podr í a aum ent ar el buen nom br e de la f a m i l i a Nádasdy, le había dicho e l l a , que le había asegurado que después del desfile de l a v i c t o r i a cam bi ar í a su nom br e por el de condesa Nádasdy del ant e de toda su f a m i l i a . D u r a n t e la ausencia del conde, los g u a r d i a s de éste i n i c i a l m e n t e la habían v i g i l a d o de cerca, pero B á t h o r y

t am bi én había engañado a los

g u a r d i a s , convenciéndolos de que estaba menos i n t e r e s a d a en escapar que en d i r i g i r los asuntos de l a p r o p i e d a d . B á t h o r y p r o p o r c i o n ó ayuda a los campesinos h ú n g a r o s y eslovacos e i n c l u s o atenc ión médica. Hubo v a r i o s casos en los que i n t e r c e d i ó en defensa de m u j e r e s indigentes , i n c l u i d a una m u j e r cuyo m a r i d o había sido c a p t u r a d o por los ot om anos y o t r a cuya hi j a fue v i o l a d a y quedó e m b a r a za d a . Cada noche, sola en su dormitorio,

r ezaba

secr et am ent e

a Dios

pidiéndole

que

su

marido

m u r i e r a en el campo de b a t a l l a . Como est udi ant e de ciencia y a s t r o n o m í a , B á t h o r y había esperado el momento adecuado. En l a noche de un eclipse l u n a r, total

con la o s c u r i d a d

como a l i a d a , se había vestido con una capa negra con capucha y

había huido del c a s t i l l o . Con la ayuda de los campesinos cuya l e a l t a d había com pr ado y pagado con el diner o de su m a r i d o y con su c a l c u l a d a generosidad, B á t h o r y huyó para e n c o n t r a r r e f u g i o con su tía K a r l a . Se decía que K a r l a encontrar

era una m u j e r

piadosa. Erzsébet c onf iaba en

el amor bal s ám i co y la p r o t e c c i ó n de Dios en l a s egur idad de

la casa de su tía. La tía K a r l a l l e v a b a con o r g u l l o su aspecto e n l u t a d o y m a t r o n i l . Su r o p a era sobr ia, negra de pies a cabeza, salvo por l a g r a n c r u z d o r a d a que l uc í a

en t o r n o

al

cuello.

La jov en

Báthory

supuso

que K a r l a

simplemente estaba de l u t o había casado c u a t r o

por uno de sus m a r i d o s . La tía K a r l a

veces y todos

sus m a r i d o s

habían

sufrido

se una

m u e r t e t e r r i b l e e i n e x p l i c a b l e . Cuando B á t h o r y l l e g ó con un vestido de terciopelo

escarlata,

la

tía

Karla,

en l u g a r

de d a r l e

una

cálida

bienvenida, se había b u r l a d o : - Ll evar

c o l o r e s b r i l l a n t e s es vanidad. La vanidad es uno de los

siete pecados capi t al es. Dios no lo a p r o b a r í a . Aunque l a tía K a r l a a p a r e n t a b a ser f r í a y e s t r i c t a en p ú b l i c o , en p r i v a d o era mucho más amable y t i e r n a . Escuchó a t e n t a m e n t e el r e l a t o de su s o b r i n a y la calmó. Se h i c i e r o n amigas í nt i m as , lo s u f i c i e n t e para que l a tía K a r l a

le confesara

cierta

noche, t r a s haber bebido lo que

parecían l i t r o s y l i t r o s de vino, que e l l a había matado a sus m a r i d o s , por que éstos habían desc ubierto r echazaba el lecho conyugal .

la verdadera

r a z ó n por l a que e l l a

No era que l a tía K a r l a

estuviera

tan

enam or ada de Dios que se t o m a r a la Biblia l i t e r a l m e n t e y c r e y e r a que hacer el amor tenía el único p r o p ó s i t o de engendr ar

hijos . La ver dad

era que e l l a no se excitaba con la f o r m a m asc ul i na. La tía K a r l a sólo l o g r a b a s a t i s f a c c i ó n con o t r a s m u j e r e s . B á t h o r y m i r ó l a c r u z que colgaba del cuel l o de K a r l a , asom br ada por

aquella

hipocr esía

asesina.

Sin embargo,

como r e s u l t a d o

de la

r e v e l a c i ó n de su tía, una p a r t e de e l l a misma que no entendía le quedó f i n a l m e n t e c l a r a . B á t h o r y, como jov en dama en ciernes, había «j ugado» con v a r i a s de las s i r v i e n t a s hasta que su madre la había descubierto y la

había

regañado

severamente.

Sus padres

habían

recurrido

a un

sacerdote para que r e z a r a por su pecaminosa hija. El m a t r i m o n i o con Nádasdy se celebró poco después. Al ver l a conf usi ón en el b e l l o r o s t r o de B á t h o r y, l a tía K a r l a la había t r a n q u i l i z a d o a c a r i c i á n d o l e el cabello y sin dejar de m i r a r ansia en sus ojos azul

océano. Antes de que B á t h o r y

supiera

con

lo que

estaba o c u r r i e n d o , tenía los l a b i o s de K a r l a en los suyos. B á t h o r y l a había a p a r t a d o . La idea de t o c a r a su anciana tía de ese modo le parecía r e p u l s i v a .

- ¿La Biblia no dice que el asesinato y estos deseos son pecado? ¿No estás pecando ante Dios? K a r l a se l e v a n t ó , e n c o l e r i z a d a y con air es de s u p e r i o r i d a d m o r a l . - Eres una niña estúpida e ingenua. ¡No podía a r r i e s g a r m e a que ninguno de mis m a r i d o s me pusiera al des cubi er t o! Como mínimo h a b r í a per dido mi r i q u e z a y me h a b r í a n echado sin un céntimo al bosque, con mi carne m a r c a d a por un h i e r r o candente como castigo por h e r e j í a . En el peor

de los casos, me h a b r í a n

homic idio, sino i n s t i n t o

quemado viva en la hoguera. ¡No fue

de s u p e r v i v e n c i a !

Harías bien en no j u z g a r m e

con t a n t a severidad. Tal y como yo l o veo, tienes t r e s opciones: q u e d a r t e conmigo, am ar m e convento

y dejar

y des per dic iar

que yo te p r o t e j a

de t u

t u b e l l e z a sin p a r a n g ó n

marido;

ir

a un

hasta que seas tan

g o r d a , vieja y a r r u g a d a como yo; o puedes v o l v e r

a l a b r u t a l i d a d de

Nádasdy. La decisión es t u y a . Báthory

necesitaba tiempo para o r d e n a r

sus ideas, pero K a r l a no

era una m u j e r paciente. No t u v o o t r a a l t e r n a t i v a que ceder a todos los deseos de su tía. Báthory

nunca había e x p e r i m e n t a d o esa f o r m a de hacer el amor.

¿Por qué su m a r i d o no podía a p r e n d e r a t o c a r l a

así? Cuando l l e g ó a l

o r g a sm o por p r i m e r a vez en l a vida, ya no pensó más en l o que estaba haciendo ni en con quién lo estaba haciendo. Por f i n B á t h o r y descubierto

su v e r d a d e r o

ser. ¿Cómo algo tan p l a c e n t e r o

c a l i f i c a d o de pecado c o n t r a

había

podía ser

Dios? ¿Acaso el camino de Dios no era el

amor? Fue en ese momento cuando empezó a r e b e l a r s e c o n t r a Él. Báthory gritó

se s o b r e s a l t ó

de repente en su asiento cuando un ac t or

en el escenario. No podía a g u a n t a r

ni un momento más de esa

act uaci ón. Se l e v a n t ó . - Señora, ¿qué o c u r r e ? - p r e g u n t ó la r u b i a m u j e r de bl anco. Los ojos de B á t h o r y

estaban f i r m e m e n t e c l a v a d o s en el per s onaj e

del escenario: C h r i s t o p h e r U r s w i c k , el sacerdote. - He de s a l i r de aquí. - ¿Qué pasa con Basarab? - Sabéis lo que hay que hacer. No me f a l l é i s .

Quincey

no

proporcionarle

tenía

ni

idea

del

lujo

extravagante

esa velada. Nunca había visto

que

iba

una p r o d u c c i ó n

a

de La

t r a g e d i a de Ricardo III en su t o t a l i d a d , ni jamás h a b r í a imaginado que f u e r a tan espect acul ar.

Los vestidos parecían a u t é n t i c o s , el escenario

d e t a l l a d o y g r a n d i o s o . Los a c t o r e s eran magníficos . Lo más m a r a v i l l o s o de todo era Basarab, que r e p r e s e n t a b a

al m a q u i a v é l i c o

rey

con t a l

convicción que, d u r a n t e un r a t o , Quincey o l v i d ó que estaba viendo a un a c t o r.

Basarab

hacía

que las

frases

sonar an

como si las

palabras

f l u y e r a n de un modo n a t u r a l en su mente. Quincey había m e m o r i z a d o la obra años a t r á s , pero entonces no eran sino p a l a b r a s en una página. Ahora esas p a l a b r a s tenían vida, r e s p i r a b a n . La obr a

llegó

remordimiento

a su clí m ax.

Basarab

parecía

que Quincey c rey ó r e a l m e n t e

tan

ca r g a d o

que se a r r e p e n t í a

de

de su

m al dad. Sentía l a t r a g e d i a de un per s onaj e que se daba cuenta de que era

demasiado

tarde.

Como

el

r ey

Ricardo,

Basarab

atronó

en el

escenario, b l a n d i e n d o su espada. - ¡Un c a b a l l o ! ¡Un c a b a l l o ! ¡Mi r e i n o por un c a b a l l o ! El c o r a z ó n de Quincey l a t í a como un t a m b o r.

Era c o m p l e t a m e n t e

inconsciente de que se estaba a g a r r a n d o al asiento de del ant e con t a n t a f u e r z a que casi estaba t i r a n d o hacia a t r á s a l d e s a f o r t u n a d o espectador que

lo

ocupaba.

Se oyó

un

grito

de

batalla.

Var i os

actores

que

r e p r e s e n t a b a n el papel de soldados l l e n a r o n el escenario para a t a ca r a Basarab,

quien

blandió

su poderosa

espada con l a

habilidad

de un

v e r d a d e r o c a b a l l e r o . Quincey, per di do en el momento, estuvo a punto de l e v a n t a r s e y v i t o r e a r cuando a p a r e c i e r o n más soldados. Parecía que un ejército

de un centenar

Quincey

estaba

de hom br es estaba atac ando al r ey Ricardo.

sobrecogido

por

el

as ombros o

despliegue

de

una

c o r e o g r a f í a de espadas que jamás había visto. No había p a l a b r a s para d e s cr i b i r

la

sanguinaria

representación

de

la

batalla

que

había

t e r m i n a d o con la dinastía P l a n t a g e n e t . Ahogó un g r i t o cuando Richmond c l avó l a espada en el pecho del r e y. Todos los per sonajes del escenario se quedaron quietos como en un

retablo

mientras

excepción

se apagaban

de un único

foco

todas las luces del escenario,

de las

candilejas.

Quincey

con la

sabía que la

m u e r t e del r ey Ricardo ponía f in a la obr a, pero se descubrió a sí mismo tan p e t r i f i c a d o como el r e s t o del p ú b l i c o . Nadie r e s p i r a b a . Basarab se t a m b a l e ó y m u r i ó de un modo espléndido. El p ú b l i c o a p l a u d i ó e n f e r v o r i z a d o , t a n t o que el s o l i l o q u i o f i n a l de Richmond r e s u l t ó i n a u d i b l e . Nadie v i t o r e ó con más f u e r z a que Quincey. Basarab r e g r e s ó al escenario, hizo su r e v e r e n c i a f i n a l y es tablec ió co n t a ct o visual con Quincey, que a p l a u d í a como un poseso. El c o r a z ó n del joven se d e sg a r r ó .

La atenc ión de Basarab pasó al asiento de la

m u j e r de esmoquin. Estaba vacío. ¿Quiénes eran a q u e l l a s m u j e r e s ? ¿Las conocía Basarab? Cuando v o l v i ó a m i r a r al escenario, el t e l ó n ya había descendido, con l o que separó a Basarab de un p ú b l i c o e n t r e g a d o . No podía esperar

más tiempo

para

encontrarse

cara

a cara

con aquel

hom br e e x t r a o r d i n a r i o . Ya no había ni nguna duda en la mente de Quincey. Él per t enecí a al t e a t r o , no a un opr esivo buf et e de abogados. Necesitaba e n c o n t r a r

la

vía más r á p i d a a los c am er inos para ver si Basarab había r e c i b i d o su carta.

Esperó

hasta

que la

multitud

empezó a d i sp e r sa r s e

antes de

i n t e n t a r s a l i r al p a s i l l o . Al empezar a a b r i r s e paso para s a l i r de l a f i l a se f i j ó en que el jefe de los ac omodadores l o señalaba a Antoine, el director

del

teatro.

Antoine

se

acercó

al

extremo

del

pasillo,

i n t e r c e p t a n d o a Quincey. - A l l o n s - s u s u r r ó A n t o i n e - . Monsieur Basarab lo r e c i b i r á a h o r a .

7

Al seguir l’Odéon,

Quincey

«caballos», liberarse

al d i r e c t o r

por

se sentía

hom br es

como

que ahor a

de sus e l a b o r a d o s

el l a b e r i n t o un

del o p u l e n t o

Teseo m oder no.

parecían

centauros

d i s f r a c e s . Pasaron

Théâtre

Se f i j ó

de

en los

que t r a t a b a n

de

a su l ado m u j e r e s a

medio vestir

con cuerpos de n i n f a . Antoine se detuvo del ant e de una

p u e r t a que l l e v a b a el nom br e de Basarab. Llamó. - Excusez-moi, ¿monsieur Basarab? El joven c a b a l l e r o está aquí. Hubo un l a r g o momento de s ilenc io. Cuando Quincey ya empezaba a pensar

que, después de todo, no iba a conocer

a Basarab, l a voz de

b a r í t o n o resonó desde d e t r á s de la p u e r t a . - Que pase. Quincey r e s p i r ó hondo, se t r a g ó los n e r v i o s y f r a n q u e ó el u m b r a l . Basarab

estaba

sentado

del ant e

de su espejo,

leyendo

la

carta

de

Quincey. El act or no l e v a n t ó l a m i r a d a , pero, m i e n t r a s seguía leyendo, hizo un gesto amable y dijo: - Entre, por f a v o r. Quincey obedeció lo más deprisa posible y c e r r ó la p u e r t a t r a s de sí. M i r ó a su a l r e d e d o r

por el espacioso c am er ino. Una pila bien f o r m a d a

de ar c ones se a l z a b a en un r i n c ó n como una pequeña f o r t a l e z a . C a r t e l e s enm ar cados

de

anteriores

producciones

de

Basarab

c olgaban

s i m é t r i c a m e n t e c o n t r a la pared de t e l a . Muebles o p u l e n t o s dec oraban la sala, que era mucho más espléndida que el h a b i t u a l s u r t i d o de s i l l a s d i f e r e n t e s que n o r m a l m e n t e se e n c o n t r a b a n en el c amerino de un a c t o r. Había una e x t r a v a g a n t e

chaise l o n g u e de estilo

egipcio j u n t o

a una

pequeña y elegante mesa de pedestal puesta para el té. Basarab siguió leyendo. Quincey se p r e g u n t ó si es t ar í a m i r a n d o la c a r t a por p r i m e r a vez. - Discúlpeme, señor Har ker - d i j o Basarab con tono a m i s t o s o - . Me ha encantado su c a r t a ; de hecho estaba tan h o n r a d o que he q u e r i d o l e e r l a con sumo cuidado una segunda vez. Era como si Basarab pudiera l e e r l e l a mente. -

No

puedo

cr eer

que

a p r e s u r a d a m e n t e - . No puedo

esté

en

explicarlo,

su

presencia

pero

al

verle

-dijo mi

Quincey vida,

de

repente, ha cobr ado sentido. Quincey se p r e g u n t ó si podía haber dicho algo más estúpido, pero para su s o r p r e s a Basarab sonr i ó a f e c t u o s a m e n t e .

-

Disculpe

mis

malos

modales.

- B a sa r a b

r i o - . Mi

padre

me

desher edar í a. Por f a v o r, siéntese y tome una taza de té. Quincey casi temía sentarse en la a n t i g u a y delic ada chaise l o n g u e egipcia, pero no quería ofender

a su a n f i t r i ó n .

Se sentó en el bor de

m i e n t r a s Basarab servía té en dos elegantes tazas de c r i s t a l . Quincey cogió cuidadosamente una de e l l a s para examinar

su base bañada en

p l a t a y el asa g r a b a d a con las i n i c i a l e s I. L. La t e t e r a , la j a r r i t a leche y el a z u c a r e r o

de

l l e v a b a n todos el mismo m o n o g r a m a . Quincey se

p r e g u n t ó quién sería I. L. - Ivan Lebedkin - d i j o Basarab. Quincey

lo

miró,

sobresaltado;

una vez más, el ac t or

parecía

h a b e r l e leído la mente. Entonces se dio cuenta de que estaba pasando el dedo i n a d v e r t i d a m e n t e

por

las i n i c i a l e s

de l a taza. Basarab

no era

c l a r i v i d e n t e , sólo un cuidadoso o b s e r v a d o r de la conducta humana. Sin l u g a r a dudas, ésa era una de las muchas r a z o n e s por las que f u e r a un actor tan m agní f ico. Basarab c o n t i n u ó . - Era el maestro q u i l a t a d o r

del z a r. Sus i n i c i a l e s c e r t i f i c a n que es

oro auténtico. - ¿El zar ? - Sí. Este juego de té y el té mismo, lapsang souchong, fue un r e g a l o del zar Nicolás. D i s f r ú t e l o . Na z d o r o v i e - b r i n d ó Basarab. Estaba a punto de beber de su taza cuando se dio cuenta de que se i n t e r p o n í a su n a r i z , o para ser más exactos, la n a r i z

de Ricardo III.

Sonrió al tiempo que dejaba l a taza. - Discúlpeme un momento. Mientras reflexionar

Basarab

iba

a su

t o c a d o r,

Quincey

sobre l o e x t r a ñ a que podía r e s u l t a r

no

pudo

ev i t ar

la vida. Un día antes

había estado a t r a p a d o en la Sorbona. Ahora, estaba t o m a n d o té - e l e g i d o por el soberano de Rusia- con el ac t or más famoso de Europa. - Le he visto antes, señor Har k er - d i j o Basarab, q u i t á n d o s e la n a r i z postiza, que estaba hecha de cera de f u n e r a r i a .

- ¿De v e r d a d ? -Quincey se p r e g u n t ó si lo r e c o r d a b a colgado de l a estatua la noche a n t e r i o r. -

Fue

en

el

Hippodrome

de

Londres.

Estaba

haciendo

una

r e p r e s e n t a c i ó n u n i p e r s o n a l de Fausto. Quincey tosió tan b r u s c a m e n t e que el té casi le salió por las fosas nasales. ¿El g r a n Basarab había estado en ese pequeño y modesto t e a t r o de v a r i e d a d e s más de un año antes? - ¿Me ha visto a c t u a r ? - Sí, me r e s u l t ó muy e n t r e t e n i d o . Muy o r i g i n a l , y eso no es un hi t o f áci l en este m u n d i l l o . Fui al camerino a f e l i c i t a r l e , pero l o enc ont r é en medio de una intensa discusión con un c a b a l l e r o m a d u r o . Sabía exactamente a qué noche se estaba r e f i r i e n d o Basarab. Esa noche,

su

padre,

Jonathan

H a r k e r,

t am bién

había

asistido

a

la

r e p r e s e n t a c i ó n . Quincey no tenía ni idea de que estaba a l l í hasta que fue demasiado t a r d e . Había t r a t a d o de e s c a b u l l i r s e después de t e r m i n a r

la

obr a, pero su padre ya había e n c o n t r a d o el camino a los c am er inos y estaba g r i t a n d o a l d i r e c t o r del t e a t r o . - … y si cree que puede i n t e r p o n e r s e en mi camino… - ¡Padre, por f a v o r ! - Recoge tus cosas, Quincey - b r a m ó J o n a t h a n - . No vas a v o l v e r

a

este l u g a r. - No puedes impedir… - Lo que no puedo hacer es dejar que sigas por este camino. A t r aes demasiada atención… En el escenario estás expuesto…, no es seguro. - ¿Expuesto a qué? No soy un niño. Puedo elegir l o que hago con mi vida. - Muy bien. Si ésa es t u v o l u n t a d , camino

-dijo

Jonathan

baj ando

la

voz

adel ant e. Pero, si eliges ese con

f r i a l d a d - , tendrás

que

s o b r e v i v i r como tus compañeros a c t o r e s , sin ninguna ayuda de mi p a r t e . Quincey había t r a t a d o de defender su posición, pero aún no gozaba de una si t u a ci ó n

económica que le p e r m i t i e r a

aceptar

el r e t o

de su

padre. Estaba d e r r o t a d o . Su silencio r es pondió l a p r e g u n t a de su padre.

- Eso pensaba - b r a m ó

Jonathan-. Mientras

vivas de mi diner o,

c u m p l i r á s mis deseos. H ar ker padre no perdió tiempo en c o n t a c t a r con a n t i g u o s conocidos y ex colegas para

pedir

a l g u n o s f a v o r e s excepcionales. A l a semana

siguiente, Quincey fue enviado a l a Sorbona. Quincey t o r c i ó el gesto al p r o b a r el exótico té. La t a r d e había ido como una seda hasta que el r e c u e r d o de su padre lo había est r opeado. - ¿Le o b l i g a a est udiar

Derecho? Supongo entonces que su padre

t am bién es abogado. - ¿Perdón? Ah, sí - d i j o Quincey al darse cuenta de que debía de haber pensado en voz a l t a . - Ahora entiendo por qué no había v u e l t o a oír h a b l a r de usted. Que un padre quiera que su hi j o siga sus pasos no es nada r a r o . Vaya, l a historia

es tan vieja como el dominio del hom br e sobre este mundo.

Quizá tenga un h e r m a n o que esté más i n t e r e s a d o en el derecho y pueda ocupar su l u g a r. - Soy hi j o único. Nadie más puede c o m p a r t i r

la c arga.

- Considérese a f o r t u n a d o - r e p l i c ó B a s a r a b - . Podría haber tenido un h e r m a n o menor al que todo el mundo f a v o r e c i e r a . Las c o m p a r a ci o n e s e n t r e h e r m a n o s siempre despiertan la r i v a l i d a d . Nunca se le había o c u r r i d o que Basarab pudiera tener un h e r m a n o . Apenas disponía de i n f o r m a c i ó n

sobre la vida p r i v a d a de Basarab. Se

a c l a r ó la g a r g a n t a y p r e g u n t ó d e l i ca d a m e n t e : - Supongo que su h e r m a n o no es a c t o r. - Supone bien. Él y yo somos polos opuestos - d i j o Basarab. Hizo un gesto hacia la c o r o n a que había l l e v a d o en es cena- . Me a t r e v o a decir que el r ey Ricardo y su h e r m a n o gozaban de una r e l a c i ó n mejor…, no, i n c l u s o Caín y Abel. Quincey r i o j u n t o con Basarab. El act or s onr i ó. - El destino c i e r t a m e n t e tiene una e x t r a ñ a f o r m a de u n i r gente con ví n c u l o s comunes.

Cuando estaba a punto de dar un s o r b i t o de té, se oyó un gemido como de un a l m a en pena pr ocedent e del p a s i l l o . Basarab se l e v a n t ó de un s a l t o . Alguien golpeó la p u e r t a y una voz de hom br e dijo en voz a l t a : - Señor Basarab, ¡póngase a sa l vo !

Cuando quedaba poca gente d e t r á s del escenario que pudiera v e r l a s , las dos m u j e r e s de b l a n c o a v a n z a r o n s i l enc i osam ent e por el p a s i l l o ; se detuvieron

ante

la

puerta

marcada

con

una

estrella

dorada.

Sus

r o s t r o s m o s t r a b a n muecas d e p r e d a d o r a s , se l a m í a n los l a b i o s al tiempo que desenfundaban

sus c i m i t a r r a s .

Sus ojos se t o r n a r o n

negros; sus

c o l m i l l o s se a l a r g a r o n . La m o r e n a es t ir ó l a mano hacia el pomo de la p u e r t a y la a r p í a de cabello c l a r o se agachó como un gato dispuesto a s a l t a r. De r epente, un saco de ar ena cayó desde el techo y abatió a l a r u b i a , que se golpeó el mentón en el suelo. En ese mismo i n s t a n t e , Seward se descolgó desde una de las muchas cuerdas que c olgaban de los puentes de t r a b a j o .

Al acer car se, agitó una b o t e l l a

salpicó agua bendita

con una c r u z g r a b a d a y

sobre las m u j e r e s de bl anco. La piel de ambas

c r e p i t ó y se c u b r i ó de a m p o l l a s . Sus t e r r i b l e s gemidos h i c i e r o n eco en el pasillo. Mientras

las m u j e r e s

de b l a n c o huían, r e t o r c i é n d o s e de d o l o r,

Seward se l a n z ó hacia l a p u e r t a de Basarab y la golpeó. - Señor Basarab, ¡póngase a sa l vo ! Basarab se v o l v i ó hacia Quincey y señaló los g r a n d e s arcones . - Por su s egur idad, quédese ahí d e t r á s . Quincey hizo r á p i d a m e n t e l o que le habían o r d e n a d o . Oyó g r i t o s y a l b o r o t o al o t r o l ado de l a p u e r t a . Basarab se a r m ó con un g r a n sable de acero que había d e t r á s del e s c r i t o r i o . Si Quincey no h u b i e r a sabido lo c o n t r a r i o , h a b r í a j u r a d o que el a r m a era l e t a l m e n t e r e a l , no de a t r e z o . Basarab a b r i ó l a p u e r t a del c am er ino, l e v a n t ó su espada y salió de un sa l t o ,

dispuesto

a

pelear.

Sin

embargo,

salvo

por

unos

pocos

t r a m o y i s t a s a t e r r o r i z a d o s , el v es t í bul o parecía c a r e n t e de p e l i g r o . El

actor

se f i j ó en el saco de ar ena caído y l e v a n t ó l a m i r a d a hacia las

vigas. Registrando el p a s i l l o a derecha e i z q u i e r d a , avanzó con pr ec auc i ón como si esperara o t r o ataque: ¿los g r i t o s y golpes de la p u e r t a habían sido sólo una t á c t i c a de d i s t r a c c i ó n ? Quincey se p r e g u n t ó qué secretos o c u l t a b a Basarab.

Seward

per s i gui ó

a las m u j e r e s de b l a n c o e n t r e

bastidores

y las

al c anz ó en el escenario, d e t r á s del t e l ó n bajado. Se agachó al ver una sombra en el suelo, j u s t o cuando una de las c i m i t a r r a s de las diablesas si l baba sobre su cabeza. El demonio de c abello

claro

corrió

hacia él

desde el o t r o lado. Seward sacó el puñal de mango de hueso de l a f u n d a y apuntó a l c o r a z ó n de l a m u j e r de bl anco. Aquel demonio, con r e f l e j o s y v el oc i dad muy s u p e r i o r e s a los de c u a l q u i e r

humano, l o g r ó

esquivar

el empuje

l e t a l del a r m a , de modo que ésta no se le cl av ó en el c o r a z ó n , sino en el h o m b r o . El v a m p i r o de pelo oscuro a g a r r ó

a Seward por la g a r g a n t a ,

pero tocó i n a d v e r t i d a m e n t e la cadena de p l a t a que l l e v a b a colgada al cuello y de la cual pendía un s u r t i d o de pequeños iconos r e l i g i o s o s . Un vapor

c a l i e n t e sa l t ó

de l a mano l l e n a de a m p o l l a s

del v a m p i r o , a l l í

donde había tocado l a cadena. Seward s intió un g r a n r e g o c i j o . Llevaba la cadena para si t uaci ones como ésa. La p a r e j a h e r i d a huyó y dejó a t r á s el t e l ó n . Seward se hinchió de o r g u l l o : por el momento, el hom br e viejo y débil les l l e v a b a v e n t a j a . Las m u j e r e s de b l a n c o a t r a v e s a r o n el t e l ó n de t e r c i o p e l o r o j o del t e a t r o y s a l t a r o n desde el escenario a los asientos, b r i n c a n d o a c u a t r o patas como gatos s a l v a j e s de r e s p a l d o a r e s p a l d o . Seward s al t ó desde el escenario y se t o r c i ó el t o b i l l o

al a t e r r i z a r .

Continuó la persecución,

r e n q u e a n d o por el p a s i l l o del t e a t r o . El jefe de los acomodadores , al que Seward había seguido antes a la zona de cam er inos, apareció en el e x t r e m o del p a s i l l o y p r e g u n t ó con c o m p r e n s i b l e desconcierto. - Qu’est-ce qui se passe?

La m u j e r de pelo c l a r o l o a p a r t ó de su camino, l a n z á n d o l o c o n t r a una c o l u m n a cercana. M i e n t r a s huía, se a r r a n c ó del h o m b r o el puñal de mango de hueso. Seward pero en cuanto

determinó

se detuvo j u n t o

a l hom br e por un i n s t a n t e ,

que éste no estaba m a l h e r i d o

continuó

su

persecución. Seward se detuvo en el escalón su p e r i o r de l a e n t r a d a al Théâtre de l’Odéon. El a l i e n t o c a l i e n t e que salía de su boca f o r m a b a nubes de vapor al e n t r a r niebla

en c o n t a c t o con el ai r e f r í o . A t r a v é s de la gr ues a capa de

que había caído en l a noche p a r i s i n a , Seward

distinguir

apenas l o g r a b a

las f i g u r a s en sombra de las m u j e r e s de b l a n c o al o t r o l ado

de l a ca l l e . Sin embargo, en el r e f l e j o p a r p a d e a n t e de sus c u c h i l l o s de acero bajo las f a r o l a s de gas vio que estaban esperándole para t e n d e r l e una emboscada d e t r á s de un m onum ent o, un busto de piedra sobre un p i l a r c e n t r a l . Por f i n había l l e g a d o el momento de Seward. Acarició su querido

reloj

para

armarse

de v a l o r.

Mataría

a uno

de a q u e l l o s

demonios en nom br e de Lucy; el o t r o m o r i r í a en memoria de la pobre chica asesinada en M a r s e l l a . Seward desenfundó su espada. Era o t r a vez un loco de Dios. El soldado de Dios. Con un g r i t o p r o p i o de una b a t a l l a , l e v a n t ó su espada por encima de la

cabeza

y

bajó

corriendo

los

escalones

de piedra

con

agilidad

s o r p r e n d e n t e , sin hacer caso del d o l o r en el t o b i l l o . Los dos v a m p i r o s observaron

su carga, pero no h i ci e r o n es fuerzo a l g u n o por moverse.

S onr i er on cuando Seward a l ca n z ó el ú l t i m o escalón y c o r r i ó por la Rue de Va u g i r a r d . Un c a b a l l o comprobar

r e l i n c h ó y Seward g i r ó l a cabeza, h o r r o r i z a d o , para

l o e r r ó n e o de su e s t r a t e g i a . Había estado tan c o n c e n t r a d o

en a t a c a r a los dos peones que había o l v i d a d o que la r e i n a negra podía at ac ar

desde c u a l q u i e r

posición. El c a r r u a j e sin cochero que aparec ió

e n t r e la niebla iba a a r r o l l a r l o . Seward, sin tiempo de r e a c c i o n a r, cayó bajo los cascos de los c a b a l l o s y las r uedas del c a r r u a j e . M i e n t r a s yacía apaleado y d e s t r o z a d o , supo al i n s t a n t e que no sólo le había f a l l a d o al Benefac tor, sino que t am bi én le había f a l l a d o a Dios. La v e r g ü e n z a que sentía era aún mayor que el d o l o r

de su d e s t r o z a d o

cuerpo. A t r a v é s del escozor

de las l á g r i m a s , vio que las m u j e r e s de

b l a n c o daban r á p i d a m e n t e alc anc e al veloz c a r r u a j e y s a l t a b a n a b o r d o sin esfuer zo. El demonio de c abello oscuro se v o l v i ó para r e í r s e de él antes de subir al coche. Seward vio su r e l o j en el suelo. Tr a t ó de r e c u p e r a r l o , pero cuando se movió el d o l o r g r i t a r.

fue demasiado intens o. Tosió sangre, pugnando por

Un hom br e se cernía sobre él; Seward t r a t ó

de hacer l e señas

para que le diera su r e l o j . El hom br e siguió l a d i r e c c i ó n de l a m i r a d a de Seward y recogió el pr eciado r e l o j . - No va a n e c e s i t a r l o en el l u g a r al que va - d i j o t r a n q u i l a m e n t e en francés. M i e n t r a s su cuerpo se vaciaba l e n t a m e n t e de vida, Seward observó con impotenc ia a l hom br e que huía con su posesión más pr ec iada.

8

Antoine l l e v ó a p r e s u r a d a m e n t e a Quincey a l a salida del t e a t r o , donde el joven se quedó pasmado al ver el cuerpo d e s t r o z a d o de un hom br e que yacía sobre los adoquines en medio de un c har c o de sangre. Los peatones c o r r í a n , l l a m a n d o a la Policía y a un médico. - Dios mío - d i j o Q u i n c e y - , ¿qué ha o c u r r i d o ? Sonaban s i l b a t o s desde todas las di r ecc i ones cuando los policías se d i r i g i e r o n hacia el escenario de la t r a g e d i a . Antoine empujó a Quincey por

los

escalones,

tratando

de hac er l e

salir

lo

más

rápidamente

posible. - Al p a r e c e r, un hom br e enloquecido atacó a dos m u j e r e s en el teatro.

Quincey vio a un v agabundo que se agachaba a h a b l a r con el hom br e h e r i d o en l a c a l l e y se a l a r m ó al ver que cogía el r e l o j de la ví c t im a y echaba a c o r r e r. - ¡Al l a d r ó n ! - g r i t ó sin pensar, y c argó t r a s el hom br e, a p a r t a n d o a Antoine. Era demasiado t a r d e . El l a d r ó n había huido c a l l e a r r i b a y estaba l e j o s del alc anc e del joven. Quincey, n e r v i o s o t r a s perder la ocasión de completar

aquel

acto de heroís mo, se vio o b l i g a d o

a unirse a otros

peatones que, a f a b l e s , señalaban a l l a d r ó n a los polic ías que l l e g a b a n . Poco

después,

dos

policías

habían

dado

caza

y

aprehendido

al

vagabundo, y habían r e c u p e r a d o el r e l o j de p l a t a . Antoine a g a r r ó a Quincey del b r a z o , a p a r t á n d o l o . - El señor Basarab me encargó que le l l e v a r a

sano y salvo a l a

Sorbona. Venga conmigo ahor a mismo, joven; éste no es sitio para usted. Como Antoine, Quincey no se a t r e v e r í a a desobedecer los deseos de Basarab. M i e n t r a s c o r r í a n e n t r e l a m u l t i t u d , s u s u r r ó . - ¿Y el señor Basarab? - Sin duda no puede esperar

que un famoso hom br e p ú b l i c o como

Basarab sea visto cerca de semejante t r a g e d i a . Piense en su r e p u t a c i ó n . Quincey asintió con l a cabeza, pero no pudo evi t ar

preguntarse lo

que había o c u r r i d o r e a l m e n t e e n t r e b a s t i d o r e s y por qué el g r a n ac t or se había quedado a t r á s cuando aún podía haber p e l i g r o . Los gendarmes ya estaban despejando la zona, i n t e n t a n d o dejar espacio para r e s p i r a r al hom br e

h e r i d o . Quincey m i r ó

atrás

y finalmente

logró

atisbar

el

r o s t r o de l a v í ct im a. El hom br e le parecía e x t r a ñ a m e n t e f a m i l i a r. Lev antando la m i r a d a al cielo, Seward se dio cuenta de que ya no sentía más d o l o r. Con su ú l t i m o a l i e n t o , m u r m u r ó una única p a l a b r a : - Lucy.

El c a r r u a j e negro sin cochero c o r r í a j u n t o al Sena por el puente del B o u l e v a r d du Palais. La Ciudad de las Luces d e s t e l l a b a en l a noche. Los poetas habían escrito

que cuando esas luces b r i l l a b a n :

«París es l a

ciudad de los amantes». Pero B á t h o r y

había v i v i do l o su f i ci e n t e para

saber que aquel dest el l o era sólo una i l u s i ó n , como el amor mismo. La condesa Erzsébet B á t h o r y

se había c o n v e r t i d o

en la s e r v i c i a l

est udi ant e de su tía K a r l a , haciendo c u a l q u i e r cosa que K a r l a le pedía por miedo a que la i n s t r u c c i ó n pudiera t e r m i n a r. Sin embargo, cuando la condesa a d m i t i ó quién era y se sintió f e l i z a l f i n, a salvo y satis fec ha, se dio cuenta

de que podía e n c o n t r a r

p r o p i a edad, en p a r t i c u l a r

más pl ac er

con a l g u i e n de su

I l k a , l a cocinera. I l k a era joven, hermos a,

inocente y dulce. Y lo que era más i m p o r t a n t e , I l k a siempre h a b l a b a del f u t u r o , a d i f e r e n c i a de K a r l a , que solía m o r a r Báthory

tenía a a l g u i e n con quien c o m p a r t i r

quien c o r r e r

en el pasado. Con I l k a , su energía j u v e n i l ,

por el campo y buscar a v e n t u r a s . B á t h o r y

ningún daño a su tía y j u s t i f i c a b a la a v e n t u r a

con

no le deseaba

por su fe en l a recién

h a l l a d a f i l o s o f í a de que el amor nunca podía equiv ocarse. La tía K a r l a empezó a sospechar de e l l a y se e n f r e n t ó a I l k a . Cegada por los celos y la r a b i a , acusó a la cocinera de l a d r o n a y se ocupó de que f u e r a a h o r c a d a por sus crímenes. Cuando B á t h o r y se vengó vetando a K a r l a de su cama, su tía del at ó el p a r a d e r o de B á t h o r y a su f a m i l i a . Días después l l e g ó una escolta a r m a d a . Cuando B á t h o r y se r e s i s t i ó , la a t a r o n

y l a a m o r d a z a r o n ; encapuchada la s ubieron a lom os de un

c a b a l l o . Le d i j e r o n que su f a m i l i a l a enviaba de nuevo con su m a r i d o para que c u m p l i e r a con los votos de su m a t r i m o n i o y diera un h e r e d e r o al conde Nádasdy. Fue entonces cuando B á t h o r y l l e g ó a c r eer que el amor era sólo una i l u s i ó n t e m p o r a l creada por Dios para a c u m u l a r más s u f r i m i e n t o sobre sus hijos . Al c o n t e m p l a r carruaje

ahor a la l l a m a d a Ciudad de los Amantes desde el

sin cochero

que se a l e j a b a del Théâtre

de l’Odéon, B á t h o r y

j u r ó que a l g ú n día quemaría todo París y pi sot ear í a las cenizas con sus botas. Apartó la m i r a d a del pequeño r es qui ci o que había en las c o r t i n a s que c u b r í a n las ventanas del c a r r u a j e . - Hemos de a c e l e r a r n u e st r o plan.

- Su t r a m p a fue ingeniosa, señora - d i j o su compañera de cabello c l a r o con un atisbo de pr eocupac i ón en l a voz. - Ahora, el cazador de v a m p i r o s está m u e r t o y nunca podrá r e v e l a r lo que vio en M a r s e l l a

- a ñ a d i ó la m u j e r de b l a n c o de cabello oscuro,

f r u n c i e n d o su b e l l o e n t r e c e j o . - Lo conocía - r e p l i c ó

B á t h o r y - . Sólo era uno de e l l o s .

Ahora,

ve n d r á n los demás. Hemos de gol pear p r i m e r o .

9

Mina Har ker estaba de pie en la pequeña t e r r a z a , c o n t e m p l a n d o l a noche. Ansiaba algo, pero no sabía qué. Ti r i t ó al oír los repiques que sonaban en la c a t e d r a l , cercana, aunque no tenía f r í o . Por encima de l a catedral

lo

descendiendo

que

parecía

desde

las

una nubes,

niebla como

carmesí si

el

poco cielo

natural mismo

estaba

e s t u vi e r a

s a n g r a n d o . La niebla se movió r á p i d a m e n t e hacia e l l a , c o n t r a el v iento. Sus ojos se a b r i e r o n cuando r e t r o c e d i ó al estudio de su m a r i d o y c e r r ó las p u e r t a s con postigo. En una oleada de pánico, c o r r i ó de v entana en ventana, y las c e r r ó de golpe. Al cabo de un momento, una r á f a g a de viento

encolerizado

azotó

el

cristal

con

tanta

fuerza

que

Mina

r e t r o c e d i ó por miedo a que se hiciera añicos. El a u l l i d o

del viento

se hizo cada vez más a l t o .

Luego, en un

i n s t a n t e , no hubo nada, sólo un silencio ens ordecedor. Mina se es for zó por escuchar

cualquier

sonido, c u a l q u i e r

m o v i m i e n t o . A t r e v i é n d o s e al

f in a m i r a r e n t r e los postigos, vio que la casa estaba e n vu e l t a en niebla. No podía ver un c e n t í m e t r o más a l l á de la v entana. Una l l a m a d a en la p u e r t a de l a c a l l e , un sonido f u e r t e y hueco, resonó en las vigas a l t a s del ve s t í b u l o . La m u j e r se s o b r e s a l t ó . Se oyó

otro

golpe

y luego

otro.

Cada nuevo

golpe

se hizo

más a l t o ,

más

enérgico. Mina no se movió. No podía moverse. Quería c o r r e r, pero el temor de que pudiera ser él, de que pudiese haber v u e l t o , la p a r a l i z a b a . Sabía que era imposible. Él estaba m u e r t o . Todos lo habían visto m o r i r. Se oyó el sonido de c r i s t a l r o m p i é n d o s e en el piso de abajo. Mina per ci bi ó que las p u e r t a s d e l a n t e r a s se a b r í a n y el sonido de algo que se a r r a s t r a b a por el suelo de m á r m o l . Jonathan había s alido, como de c o s t u m b r e . A Manning,

el m a y o r d o m o ,

le habían

dado la t a r d e

libre.

Pero ahor a

a l g u i e n más - o a l g o - estaba en la casa con e l l a . Mina r e t r o c e d i ó a un r i n c ó n , encogiéndose de miedo. Estaba enfadada consigo misma por ser tan débil; no sería p r i s i o n e r a

en su p r o p i a casa, de nada ni de nadie,

menos aún de sí misma. Sus a n t e r i o r e s ex periencias con l o s o b r e n a t u r a l le habían enseñado que encogerse y a c u r r u c a r s e

como una c o l e g i a l a

asustada no o b l i g a r í a al mal a r e t r o c e d e r. E n f r e n t a r s e a esa o s c u r i d a d era la única f o r m a de c o m b a t i r l a . Cogió una espada c er em oni al japonesa de l a pared, un r e g a l o de uno de los c l i e n t e s de Jonathan. A Mina nunca le había gustado el l u g a r principal super i or

que Jonathan le había dado en l a sala. Se acercó a l a p a r t e de l a espléndida escalera y se a r r o d i l l ó

para ver a t r a v é s de

los b a r r o t e s de h i e r r o f o r j a d o de la b a r a n d i l l a . La p u e r t a de l a c a l l e estaba a b i e r t a

de par en par. Un r a s t r o

t o r t u o s o de gotas de sangre

manchaba el suelo desde el u m b r a l , c r u z a n d o el vest í bul o y l l e g a n d o hasta el salón. La espantosa idea de que Jonathan h u b i e r a r e g r e s a d o a casa y e st u vi e r a h e r i d o en c i e r t o modo desvaneció todos los t e m o r e s de Mina, que bajó c o r r i e n d o rastro

ensangrentado

la escalera

hasta

una

hasta el salón. Tras seguir

esquina,

e n co n t r ó

a

un

el

hom br e

agachado bajo el r e t r a t o que o c u l t a b a la caja f u e r t e de l a f a m i l i a . Un relámpago grito,

desgar r ó

as om br ada

conocía. - ¿Jack?

por

el cielo, la

iluminando

fantasmal

el estudio.

aparición

Mina ahogó un

de un hom br e

al

que

Jack Seward no sólo estaba c u b i e r t o de sangre de l a cabeza a los pies, sino que parecía muy f r á g i l

y enfermo, completamente diferente

del hom br e r o b u s t o que un día había conocido. Él l e v a n t ó l a m i r a d a , a b r i ó l a boca y t r a t ó

de h a b l a r,

pero en l u g a r

de las p a l a b r a s salió

sangre a b o r b o t o n e s . Dejando caer la espada, Mina se a r r o d i l l ó

a su

lado. - Jack, no i n t e n t e s h a b l a r. Ir é a buscar a un médico. Cuando

Mina

se l e v a n t ó ,

Seward

la

agarró

del

brazo.

Negó

v i g o r o s a m e n t e con la cabeza. Señaló al suelo, donde había esc rito con su p r o p i a sangre: «Cuidado». - ¿Cuidado? - i m p l o r ó M i n a - . Cuidado de qué…, ¿de quién? Seward g r i t ó , pero enmudeció a b r u p t a m e n t e . Cayó de espaldas con el r o s t r o p e t r i f i c a d o de h o r r o r . Estaba m u e r t o . Sus p r o p i o s g r i t o s d e s p e r t a r o n a Mina de l a pesadilla. Estaba a salvo, en sus aposentos, en su p r o p i a cama, enredada e n t r e las sábanas. En los pocos segundos de d e s o r i e n t a c i ó n e n t r e el estado o n í r i c o y la r e a l i d a d , Mina estaba segura de que había vis to la niebla carmesí

filtrándose

en

la

noche

a

través

de

la

v entana

de

su

d o r m i t o r i o . Aunque estaba convencida de que sentía una presencia en su h a b i t a c i ó n , Mina lo desechó como el ú l t i m o f r a g m e n t o de su visión, que se disipaba.

Suspiró

y

volvió

a dej ar se

caer

sobre

la

almohada,

obser vando las c o r t i n a s que ondeaban al viento. Había c e r r a d o la ventana antes de r e t i r a r s e a l a cama. Recordaba ví v i dam ent e haber echado el c e r r o j o . Las campanas de la c a t e d r a l

doblaron.

Mina m i r ó

el r e l o j

que

descansaba sobre la repisa de la chimenea. Eran las doce y c u a r t o . Mina c o r r i ó a la ventana y a l a r g ó el b r a z o para coger el p e s t i l l o . Se quedó p a r a l i z a d a . La niebla carmesí i nundaba el patio d e l a n t e r o , y se deslizaba e n t r e los setos y los á r b o l e s a l f ondo de l a casa. Después de c o r r e r

las c o r t i n a s , Mina se a p r e s u r ó

hasta el d o r m i t o r i o de Jonathan para h a l l a r

por el p a s i l l o

a l i v i o en los b r a z o s de su

marido,

pero

se descoraz onó

al

encontrar

la

habitación

vacía. Las

sábanas ni siquiera estaban a p a r t a d a s . Aún no había l l e g a d o a casa. - M a l d i t o sea - s o l t ó Mina. Se suponía

que tenía

que

tomar

el

tren

de las

18.31

desde

Paddington, y que l l e g a b a a la estación de Saint David a las 20.05. Mina v o l v i ó a m i r a r a l a noche, p r e g u n t á n d o s e si debería l l a m a r a M a r k , del Half Moon, para ver si Jonathan había pasado por a l l í al l l e g a r

de la

estación. Entonces se acordó del em bar az os o incidente de la ú l t i m a vez, cuando Jonathan se había peleado a puñetazos con o t r o b o r r a c h o por los f a v o r e s de una puta tísica y vieja. Mina había tenido que a g u a n t a r la v e r g ü e n z a de i r a la ciudad a pagar l a f i a n z a para sacar a su m a r i d o del calabozo de la c omis aría. A pesar

del

espantoso

incidente,

aún

deseaba

que

Jonathan

e s t u vi e r a a l l í . Ú l t i m a m e n t e , r a r a vez permanecía en casa. Ahora que su hijo, Quincey, se había ido a la Sorbona, con f r e c u e n c i a se h a l l a b a sola en a q u e l l a casa g r a n d e y vacía. Esa noche sentía una soledad punzant e y la casa era como una t u m b a . M i r ó l a f i l a de f o t o s enm ar c adas de l a repisa de la chimenea. ¿Qué le había o c u r r i d o a toda a q u e l l a gente? Algunos habían m u e r t o , pero la m a y o r í a de e l l o s simplemente se habían a l e j a d o a l a d e r i v a . «¿Mi vida se e s t r e l l ó en las rocas?» Mina se f i j ó en una de sus f o t o g r a f í a s f a v o r i t a s y la sostuvo en l a mano: un r e t r a t o de Lucy y de e l l a , tomado antes de que l a o s c u r i d a d

entrara

fatídica

La ingenuidad

decisión.

sonr i sas

la

en sus vidas. Antes de que e l l a

reconfortaba.

Aún

de la

juvenil

podía

inocencia

recordar

tomara

su

en a q u e l l a s

claramente

aquel

hermoso día de agosto de 1885, cuando había conocido al amor de su vida, Jonathan H a r k e r, en l a Feria de Verano de Exeter. Lucy estaba r a d i a n t e con su nuevo vestido de fies ta c om pr ado en París.

Había

afortunada

esperado

durante

meses para

lucirlo.

Mina

se sentía

de i r con el vestido que Lucy había l l e v a d o dos v e r a n o s

antes, aunque le r e s u l t a b a algo agobiante. Ella no tenía l a c i n t u r a de c u a r e n t a y cinco c e n t í m e t r o s de Lucy, y el corsé le hacía sentir

los pechos a p r e t a d o s

hasta

la b a r b i l l a .

El

sugerente

escote era mucho más del estilo

sent i r s e incómoda, Mina no podía e v i t a r

de Lucy. Aunque le hacía

disfrutar

de las m i r a d a s que

a t r a í a de los hom br es jóvenes que paseaban. Lucy estaba t r a t a n d o de p r e s e n t a r l e a Mina a a l g u n o s i n v i t a d o s de Londres, sobre todo a A r t h u r propietaria

y directora

Fraser Wa l t e r,

del Times d u r a n t e

estaban buscando a l a f a m i l i a Wa l t e r, r odeada

por

una

bandada

cuya f a m i l i a

el ú l t i m o

había sido

siglo. M i e n t r a s

Lucy se había visto de r epent e

de jóvenes

pretendientes

que pedían

ser

i n c l u i d o s en su carné para el baile v e s p e r t i n o . Con su a r g e n t i n a r i s a y su f a l s a si ncer i dad, Lucy c i e r t a m e n t e sabía cómo r e p r e s e n t a r

bien su

papel. Si al menos e l l o s l a conoc ieran como l a conocía Mina. Ella creía que Dios había m a r c a d o a Lucy con aquel c abello r o j o l l a m e a n t e como un f a r o que a d v e r t í a a los hom br es de su n a t u r a l e z a ins ac iable. -

Nuestra

sociedad

perecerá

si

no

hacemos

rápidamente

las

necesarias m e j o r a s - d i j o una voz m as c ulina a su lado. Mina se v o l v i ó para ver a un hom br e jov en con una mata de c abello negro despeinado. Iba vestido con un t r a j e de l a n a a r r u g a d o y agitaba un puñado de páginas sueltas del ant e de l o r d Henry S t a ff o r d N o r t h c o t e . Aquel l o r d i n t r a n s i g e n t e , miembro del P a r l a m e n t o en la Cámara de los Comunes por Exeter, parecía ser tan p r e c a v i d o respecto a aquel hom br e joven y enérgico como lo sería en r e l a c i ó n con un p e r r o que g r u ñ e . - Los asilos de pobres no son la res pues ta - c o n t i n u ó

el j o v e n - .

Muchos niños indigentes viven r o b a n d o o haciendo algo peor. Hay que hacer

a l g u n a cosa con el sistema educativo

para p r e s e r v a r

tanto

la

ley

de

m o r a l i d a d como l a ley y el or den. -

Señor

H ar ker

-dijo

con

desdén

lord

N o r t h c o t e - , la

educación ha hecho que la e s c o l a r i z a c i ó n de niños de e n t r e cinco y t r e c e años sea o b l i g a t o r i a . - Pero le cuesta nueve peniques por semana a cada niño. Muchas f a m i l i a s no pueden p e r m i t i r s e esa suma. - Hay medios para que los niños ganen diner o. - Sí, t r a b a j a r legal

durante

en una f á b r i c a , lo cual es básicamente e s c l a v i t u d

j o r n a d a s de dieciocho h o r a s y no deja tiempo para la

escuela

o

los

estudios.

¿Es

de

extrañar

que

n u e st r a

juventud

empobrecida acabe r o b a n d o y p r o s t i t u y é n d o s e ? Lord N o r t h c o t e enarcó una ceja a H a r k e r, pero éste ins is tió. - No son tan a f o r t u n a d o s como usted, que ha nacido en l a r i q u e z a y que parece dispuesto a que se vendan para costear

lo que a usted le

p r o p o r c i o n ó Dios. - ¡Cómo se a t r e v e ! -

El

señor

Har ker

es

obviamente

un

hom br e

apasionado

- i n t e r r u m p i ó Mina. Apretó el b r a z o del jov en Har k er para a s e g u r a r s e de que no h a b l a r a - . Estoy segura de que l o que el señor H ar ker quería decir era: imagine que no supiera leer o e s c r i b i r. Nunca h a b r í a asistido a Oxford, nunca le h a b r í a n asignado al Foreign Office y nunca h a b r í a sido elegido p a r l a m e n t a r i o . Una educación g r a t u i t a para n u e s t r o s niños sería una g r a n i n v e r s i ó n de f u t u r o , les d a r í a a todos una o p o r t u n i d a d de m e j o r a r e l l o s mismos y de hacer mejor el mundo que los r odea. Todo padre desea l o mejor para sus hijos ; es a t r a v é s de e l l o s como podemos l o g r a r l a i n m o r t a l i d a d . ¿No es t ar í a de acuerdo, m i l o r d ? - ¿Cómo podr í a estar en desacuerdo con semejante p r u d e n c i a ? - d i j o l o r d N o r t h c o t e , con una r i s i t a - . Pero, r e a l m e n t e , s e ñ o r i t a M u r r a y, una mujer

tan a t r a c t i v a como usted está per diendo el tiempo l l e n a n d o su

mente con un asunto tan serio. Más le v a l d r í a seguir el f i n o ejemplo de su amiga la se ñ o r i t a Westenra, y pasar el tiempo buscando un m a r i d o decente. Sin dar ocasión al joven Har ker Northcote

le

ofreció

el

brazo

de decir

una p a l a b r a

a su r e c a t a d a

esposa

más, l o r d

y los

dos se

p e r d i e r o n en la m u l t i t u d . H ar k er se v o l v i ó hacia Mina con una expresión de desc oncertado respeto. - Se l o agr adezco por expresado m e j o r,

intentarlo.

Yo mismo no podr í a

haberlo

pero estos i di ot as se niegan a ver lo que es j u s t o .

Estaba t r a t a n d o de h a ce r l e entender que es i m p r e s c i n d i b l e i n t r o d u c i r en l a Cámara de los Lores una l e g i s l a c i ó n que siga el ejemplo de los Estados Unidos de América universal

que e s t a b l e c i e r o n

en 1839 una educación

g r a t u i t a . Si f r a c a s a m o s ante este r e t o , n u e s t r a

sociedad se

quedará a t r á s . No podremos competir

en esta nueva era i n d u s t r i a l

de

d e s c u b r i m i e n t o c i e n t í f i c o . Recuerde mis p a l a b r a s . Mina sonr i ó. - Con su conocimiento de la ley, a p o s t a r í a a que es un a s p i r a n t e a p o l í t i c o o abogado. - En r e a l i d a d soy sólo un empleado del buf et e de Peter Hawkins. He estado t r a t a n d o de convencer a uno de los asociados, el señor Renfield, para que se ocupe del caso de dos niñas de t r e c e años detenidas por p r o s t i t u c i ó n . Pro bono por supuesto. A no ser que l o g r e c o n v e r t i r l o un caso m a y o r, legislación,

más digno

de n o t i c i a ,

dudo que tenga

quizá

mucha suerte.

respaldado

por

Y se p e r d e r á n

en

nueva

otras

dos

jóvenes almas. Mina estaba i m p r e s i o n a d a por la pasión de aquel joven. Recordaba un a n t i g u o p r o v e r b i o

j udí o que siempre le había gustado, aunque no

r e c o r d a b a de dónde l o había sacado: «Quien salva un alm a, salva al mundo e n t e r o » . Y a l l í había un hom br e t r a t a n d o de s a l v a r dos. - ¿Ha leído a W i l l i a m M u r r a y en el Daily Te l e g r a p h ? Parece pensar como usted. Sería un v a l i o s o a l i a d o para su causa. - ¡Señorita M u r r a y ! ¿Es posible que esté e m p a r e n t a d a con W i l l i a m M u r r a y ? Hace semanas que t r a t o de c o n t a c t a r con él, pero nadie parece co n o ce r l o .

Siempre

que he pasado

despacho. Es un hom br e

por

su o f i c i n a

un poco m i s t e r i o s o .

no

estaba

Si pudiera

en su

encontrarlo

estaría encantado de e s t r e c h a r l e la mano en a g r a d e c i m i e n t o por l l e v a r estas cuestiones sociales a l a página impres a. Mina le tendió la mano. La expresión desc onc ertada de Har ker

se

t r a n s f o r m ó l e n t a m e n t e en una sonr i s a de s o r p r e s a . - ¿Es usted W i l l i a m M u r r a y ? - W i l h e l m i n a M u r r a y. Pero mis amigos me l l a m a n Mina. - Jonathan H a r k e r. - To m ó l a mano enguant ada de Mina y l a sacudió como

si

fuera

la

de un

hom br e,

olvidando

sus

modales

dada

c o n f u s i ó n - . Es c i e r t a m e n t e un pl ac er co n o ce r l a , se ñ o r i t a M u r r a y. - Por f a v o r, l l á m e m e Mina.

su

M i r ó a sus ojos y l a expresión de respeto que enc ont r ó a l l í l l e v ó a Mina a c reer que aquél era un hom br e al que podía amar f á c i l m e n t e . Años después, Jonathan le dijo a Mina que ése había sido el momento en que se había enam or ado de e l l a . - ¿Baila, señor H a r k e r ? - No - d i j o r á p i d a m e n t e J o n a t h a n - . Me temo que no soy un g r a n bailarín. «Es t í m i do», pensó Mina. - Bueno. P r e f i e r o h a b l a r de s a l v a r a dos j o v e n c i t a s de los h o r r o r e s de l a ca l l e . ¿Quiere c o m p a r t i r

una taz a de té conmigo?

- Me e n c a n t a r í a . La m a y o r í a de los hom br es h a b r í a n r e c h a za d o la audaz o f e r t a de Mina. La ansiedad de Jonathan por u n i r s e a e l l a le había hecho a m a r l o aún más. Mina fue incapaz de v o l v e r

a pegar

ojo después de su macabra

visión de Jack Seward. Se puso un vestido de l ana de s o l t e r o n a , l a r g o hasta los pies, y bajó a la sala a desayunar t e m p r a n o . Los s i r v i e n t e s , que habían r e g r e s a d o a l a salida del sol, le l l e v a r o n una taz a de té. Mina m i r ó su r e f l e j o en l a bandeja de p l a t a . No se le habían f o r m a d o bolsas bajo sus cansados ojos por l a f a l t a de sueño. Un f i l ó s o f o que Mina había leído en c i e r t a ocasión, aunque no r e c o r d a b a su nom br e, dijo: «Las sombras r e g r e s a n para acecharle envolver

su

vida

en

que un hom br e

proyecta

por

la mañana

a l a t a r d e c e r » . Para Mina, el pasado parecía

una

eterna

oscuridad.

En

distintas

soirées

ce l e b r a d a s en años r ecient es , Mina había oído i n c o n t a b l e s c o m e n t a r i o s sobre un r e t r a t o

suyo que c ons erv aba envejeciendo en el ático, igual

que Dorian Gray en la osada h i s t o r i a que el señor Wilde había p u b l i c a d o el L i p i n c o t t ’s

Monthly

Magazine. Para el pobre Jonathan, no era una

cuestión de r i sa , sino más bien un r e c o r d a t o r i o const ant e de la t r a i c i ó n de Mina. Veía cuánto despreciaba m i r a r l a , por más que e l l a t r a t a b a de complacerlo

v i st i éndose

con

un

estilo

más

maduro

de

lo

que

a p a r e n t a b a . Sin embargo, su aspecto j u v e n i l b r i l l a b a i n c l u s o con r o p a de anciana. Jonathan tenía ya cincuenta años, pero a p a r e n t a b a diez años

más. Mina com pr endí a cuánto había s u f r i d o y por qué bebía. Nunca pudo conocer

la verdadera

d u r a n t e su c a u t i v e r i o ocasión,

lo

oía

i n t e n si d a d

del h o r r o r

en aquel c a s t i l l o

llorar

en

sus

que él había s o p o r t a d o

t a n t o s años a t r á s . En a l g u n a

sueños,

pero

él

no

compartía

sus

pesadillas. ¿Era posible que aún no c o n f i a r a en e l l a ? Jonathan ev itaba estar

en casa con e l l a t a n t o como era posible,

pero esta ú l t i m a ausencia era desmesurada en r e l a c i ó n a lo h a b i t u a l . Nunca había estado l e j o s t a n t o s días sin decir ni una p a l a b r a de adónde había ido. Manning colocó las ediciones m a t i n a l e s del Daily Telegr aph y del Times d e l a n t e de Mina, y e l l a se dispuso a l e e r. Se sintió a l i v i a d a al d i s t r a e r s e de su t e r r o r í f i c a noche cuando leyó el t i t u l a r

de un av i ador

f r a n c é s l l a m a d o Henri Salmet que había establecido un nuevo r é c o r d m undi al

al v o l a r

sin escalas e n t r e Londres y París en menos de t r e s

h o r a s. Mina se m a r a v i l l ó

por el ingenio sin l í m i t e s del hom br e y se

p r e g u n t ó cuánto tiempo pasaría antes de que los l o g r o s de una m u j e r a d o r n a r a n la p r i m e r a página de c u a l q u i e r p e r i ó d i c o . A las diez y c u a r t o , Jonathan e n t r ó en la h a b i t a c i ó n , sin a f e i t a r, con resaca y vestido con un t r a j e de m e z c l i l l a g r i s que estaba tan a r r u g a d o como su f r e n t e . Con un g r a n bostezo se d e r r u m b ó en su s i l l ó n . - Buenos días, Jonathan. Con los

ojos

inyect ados

en sangre,

Jonathan

Har ker

trató

de

cordial

como

de

enfocar a su m u j e r. -

Buenos

días,

Wilhelmina.

- To d o

era

tan

c o s t u m b r e , l o cual, a su manera, era más d e s g a r r a d o r que la i r a . Manning r e g r e s ó a l a sala, colocó d i s c r e t a m e n t e una t e t e r a nueva y una cesta con pan f r e s c o en l a mesa a u x i l i a r

y cerró

la puerta

en

silencio t r a s de sí. A l o l a r g o de los años que l l e v a b a t r a b a j a n d o para los H a r k e r, se había a c o s t u m b r a d o a l p r o b l e m á t i c o m a t r i m o n i o y sabía d i s c e r n i r sentir sus s u t i l e s tensiones. El sonido de la p u e r t a

c e r r á n d o s e hizo es tremec er

Tr a t ó de e q u i l i b r a r s e en l a s i l l a . - ¿Aún estás b o r r a c h o ?

a Jonathan.

Jonathan l e v a n t ó l a m i r a d a hacia Mina, como si le s o r p r e n d i e r a que e l l a siguiera a l l í . A l a r g ó l a mano hacia el té. - Dios, eso espero. - ¿Dónde pasaste estas noches ú l t i m a s ? ¿En un c a l l e j ó n ? ¿Con una de tus « s e ñ o r i t a s » ? - No fue en un c a l l e j ó n , eso te l o puedo asegurar - d i j o , s i r v i é n d o s e el té con mano t e m b l o r o s a . - ¿Por qué te has v u e l t o tan c r u e l ? Jonathan l e v a n t ó su taza como para b r i n d a r. - El mundo es c r u e l , q u e r i d a . Yo sólo soy un r e f l e j o de él. Se estaba m of ando de e l l a y del j u v e n i l r e f l e j o que p r o y e c t a b a en un espejo. - Entonces piensa en esto - d i j o Mina, a r m á n d o s e de v a l o r - : n u e s t r o m a t r i m o n i o quizá no sea todo l o que esperábamos. Puede que i n c l u s o d u r m a m o s en camas separadas. Pero, a veces, aún te necesito aquí. - Olvidas, señora H a r k e r, que yo t am bién te necesité una vez. Mina se m o r d i ó el l a b i o i n f e r i o r. - He v u e l t o a tener visiones. - ¿Sueños de él? - J o n a t h a n cogió el Times. - No eran sueños. Era d i f e r e n t e . - Creo que tú quieres tener

esos sueños, Mina, que en l o más

p r o f u n d o de t i aún l o deseas. Le g u a r d a s una pasión que nunca pude saciar. ¡Pasión! Tambaleándose de r a b i a , Mina enderezó la espalda como una cobra l i s t a para a t a c a r. - M i r a , espera un momento… - ¿Por qué? - l e i n t e r r u m p i ó interponerse

entre

nosotros,

J o n a t h a n - . ¿Por qué siempre ha de

Mina,

i nv adi endo

nuestro

matrimonio

como un cáncer? - Eres tú, Jonathan, no yo, quien lo pone e n t r e n o s o t r o s . Yo te elegí a ti.

Jonathan se v o l v i ó l e n t a m e n t e y la m i r ó con t a n t a n o s t a l g i a que ella

pensó

por

primera

vez

que

realmente

había

escuchado

sus

palabras. - Oh, mi q u e r i d a , q u e r i d a Mina, aún tan hermos a y joven como el día que te conocí. ¿Por eso p r o n u n c i a s su nom br e por l a noche, por que me amas t a n t o ? A Mina se le cayó el a l m a a los pies. - ¿Cuánto tiempo más c o n t i n u a r á s c as tigándom e por mis e r r o r e s ? Sólo era una j o v e n c i t a aloc ada. No pude ver el m o n s t r u o d e t r á s de la máscara. -

¿Qué te

hizo?

Mientras

yo

envejezco,

tú…

- Hiz o

un

gesto

señalando su cuerpo j u v e n i l , negó con la cabeza con desesperación y dio un sorbo al té. La pasión, el fuego, la pr eoc upac i ón por los demás, todo se había ahogado en l i t r o s de w h i s k y. El hom br e al que m i r a b a en ese momento había matado a su m a r i d o , al amor de su vida. Detestaba a ese despojo que tenía d e l a n t e . No había nada en él que se p a r e c i e r a al hom br e del que se había enam or ado. Si ése era el juego a l que quería j u g a r, que así f u e r a . Ocultando sus emociones t r a s una máscara anodina de educación, Mina se sentó y se o b l i g ó a v o l v e r a c o n c e n t r a r s e en el p e r i ó d i c o . Un pequeño t i t u l a r página

de sociedad

del

Daily

Telegr aph

captó

su atenc ión:

de l a

«Antiguo

d i r e c t o r del manicomio de Whitby m u e r t o en París». H o r r o r i z a d a , examinó el p r i m e r p á r r a f o . - ¡Jack Seward está m u e r t o ! - ¿Qué estás diciendo? - Mi visión de anoche, ¡ l a m u e r t e de Jack! - g r i t ó Mina. Golpeó el p e r i ó d i co en l a mesa del ant e de su m a r i d o - . Esto no es una coincidencia. Apareció

una l u z

en los

ojos

de Jonathan

mientras

intentaba

r e p r i m i r su a t u r d i m i e n t o a l c o h ó l i c o . - Que Dios dé descanso a su al m a inquiet a - d i j o , casi dando una i m p r e s i ó n de l uc i dez.

Bajó la m i r a d a para leer todo el a r t í c u l o . Cuando v o l v i ó a l e v a n t a r la cabeza, una p r e g u n t a no p r o n u n c i a d a f l o t a b a e n t r e e l l o s . «¿Ha v u e l t o para v engarse?» Jonathan

se quedó

un

momento

sentado

en s ilenc io,

como

si

e s t u vi e r a t o m a n d o una decisión. Bajó los h o m b r o s y su mente v o l v i ó a sumirse en el vacío. Le devol vi ó el p e r i ó d i co a Mina. - A t r o p e l l a d o por un c a r r u a j e . Dicen que fue un accidente. - Tocó l a línea con el dedo para r e m a r c a r lo dicho. La f u r i a encendió a Mina. -

Te has

convertido

en un

viejo

borracho,

ciego

y estúpido,

Jonathan. Lamentó

haberlo

dicho

en el momento

en que lo

hizo. Estaba

t r a t a n d o de p r o v o c a r l o para que a c t u a r a , pero su severidad sólo h i r i ó a aquel hom br e f r á g i l . - Envidio a Jack - s u s u r r ó

Jonathan, con las l á g r i m a s agol pándos e

en sus ojos c a n s a d o s - . Su d o l o r

ha t e r m i n a d o al f i n. - S e l e v a n t ó y se

dirigió a la puerta. Mina v o l v i ó futuro

a sentir

le deparaba

el e s c a l o f r í o .

algo t e r r i b l e .

Sus visiones eran r e a l e s . El

Y sabía que esta vez t e n d r í a

que

a f r o n t a r l o sola. Presa del pánico, Mina per s i gui ó a Jonathan y lo a l ca n z ó en las escaleras que daban al j a r d í n . - Lo siento, Jonathan. Te amo. Siempre lo haré. ¿Cuántas veces tengo que r e p e t i r l o ? Jonathan no m i r ó a t r á s al subirs e al a u t o m ó v i l y ponerse las gafas sobre los ojos. - He de c o n t a c t a r

con la ex m u j e r de Jack y con su hi j a en Nueva

Yor k. Al f in y a l cabo, t odav í a soy el albacea de su t e s t a m e n t o , y hay cosas que hacer. Jonathan

apretó

el a c e l e r a d o r,

s ol t ó

el f r e n o

y se a l e j ó

a la

vel oc i dad a t r o n a d o r a de quince k i l ó m e t r o s por h o r a . Mina d i r e cc i ó n

observó a la

el

estación.

automóvil

de Jonathan,

Lo i r r e v o c a b l e

que

desapareció

de su p a r t i d a

hizo

en

que las

l á g r i m a s le escocieran en los ojos. Pestañeó para deshacerse de e l l a s , embargada de repente por la convicción de que la estaban obs er v ando. Alguien estaba escondido en un m a t o r r a l cercano.

10

El inspector Colin C o t f o r d r e c o r r i ó Fenchurch Street, d i r i g i é n d o s e hacia el c o r a z ó n de Whitechapel. Era el l u g a r Ti er r a. Después de t r e i n t a

más desprec iable de la

años de s er vi ci o en Scotland Yard, C o t f o r d

había visto lo peor del género humano. Ya no creía en las nociones del Cielo

y el I n f i e r n o

que le habían

enseñado

de niño.

Había visto

el

I n f i e r n o en l a Ti e r r a , y Whitec hapel, uno de los b a r r i o s más pobres del East End de Londres, lo era. Sus f á b r i c a s a t r a í a n a los desposeídos, que l l e g a b a n con la esperanza de e n c o n t r a r que

empleos,

lo

superpoblación.

cual

daba

como

Todo el b a r r i o

t r a b a j o , pero había más gente

resultado

emanaba un o l o r

pobrez a

extrema

característico,

y

una

mezcla de excr em ent os, suciedad y c arne p o d r i d a . C o t f o r d t r a t ó de no r e s p i r a r

por l a n a r i z m i e n t r a s caminaba por

Commercial Street, en un i n t e n t o de e v i t a r ese hedor nauseabundo. Era t e m p r a n o ; estaba amaneciendo, y los vendedores comenzaban a mover sus c a r r o s

de f r u t a ,

leche y agua hacia Covent Garden. Un c a r r o

de

cerrajero

pasó r e p i c a n d o a su l ado por l a c a l l e adoquinada. C o t f o r d

continuó,

simulando

no ver

a las « d e s a r r a p a d a s » : m u j e r e s

ancianas

r e d u c i d a s por la pobreza y el vicio a las p r o f u n d i d a d e s de l a desdicha. Ya no tenían f u e r z a s para mendigar para darse c a l o r

comida. Se l i m i t a b a n

a apiñar s e

m i e n t r a s esperaban que la i nani c i ón acabara con su

m i s e r a b l e existencia. Cotford primera

una l l a m a d a

del s u p e r i n t e n d e n t e

jefe a

h o r a de la mañana; en e l l a le «pedía» que, lo antes posible,

investigara Cotford

había r e c i b i d o

la m u e r t e

había h a b l a d o

de un vagabundo

que había m u e r t o

en París.

con el t enient e J ourdan, el agente de Policía

f r a n c é s asignado a l caso, aunque no veía el sentido de esa i n v e s t i g a c i ó n .

Hombres enloquecidos por el azote de l a pobrez a eran pisoteados por caballos

y carros

a l menos una docena de veces al día en Londres.

Suponía que la estadística sería s i m i l a r en París. Sin embargo, Jourdan al parec er pensaba que había algo más en el caso. La ví ct im a constaba,

llevaba

en c i e r t a

desarrollar metropolitana

una

espada

ocasión

estudios

había

recibido

ci e n t í f i co s .

de Londres,

la

bañada

A

Sûreté

en p l a t a becas

de Francia

diferencia Nationale

y, según

de

la

de París

les

para Policía

no estaba

gober nada m u n i c i p a l m e n t e , sino que era una agencia del Gobierno de Francia, y querían a se g u r a r se de que la m u e r t e del doc t or Jack Seward no había sido un homicidio. Cotford

había

puesto

los

ojos

en

blanco

al

oír

a Jourdan

c o t o r r e a n d o en un inglés m a c a r r ó n i c o . El hom br e insinuó la existencia de una e x t r a ñ a c o n s p i r a c i ó n , y cuando C o t f o r d le m o s t r ó su desdén ante t a l sinsentido, amenazó con acudir d i r e c t a m e n t e a sus s u p e r i o r e s . Cotford

se detuvo

en W e n t w o r t h

Street, del ant e

de l a casa de

i n q u i l i n o s que se h a l l a b a f r e n t e al inmenso almacén. Echó un t r a g o de su petaca de p l a t a para e n t r a r

en c a l o r

antes de a d e n t r a r s e en aquel

desvencijado edificio. Al i n g r e s a r en Scotland Yard, se c ons ideraba a sí mismo un sabueso i r l a n d é s . En años r ec ient es, no obs t ant e, se había sentido más como un perro

c o b r a d o r.

En ese punto de su c a r r e r a ,

tendría

que haber

sido

s u p e r i n t e n d e n t e , como mínimo. Al f i n y al cabo, había sido el hom br e más

joven

nombrado

agente

detec tive:

v e i n t i c i n c o años antes por el g r a n inspector Cotford

seguía siendo sólo

un inspector

elegido

personalmente

F r eder i c k A b b e r l i n e . Pero

y continuaba

varado

en la

divis ión H. En l u g a r de sentars e en una o f i c i n a c a l i e n t e y espaciosa en el edificio

N or m an

Shaw

del

Nuevo

Scotland

Yard,

estaba

buscando

i n f o r m a c i ó n para casos i n ú t i l e s y sin salida. Entró en la p e s t i l e n t e p l a n t a s u p e r i o r. No había l u z e l é c t r i c a y las ventanas estaban cegadas con t a b l o n e s desde d e n t r o . C o t f o r d sacó una l i n t e r n a del b o l s i l l o del a b r i g o . El haz de l u z i l u m i n ó , a t r a v é s del ai r e p o l v o r i e n t o , v a r i o s l i b r o s esparcidos por la estancia. Revisó los t í t u l o s :

todos eran

sobre

ocultismo.

Había dientes de ajos secos y hojas de

m u é r d a g o en t o r n o a cada p u e r t a y cada v entana. Del techo c olgaban artefactos

y

símbolos

de

decenas

de

religiones.

Había

recortes

a m a r i l l e n t o s sacados de la prens a de Londres api l ados en los bor des de un espejo, con la lectura,

tinta

no l o g r a b a

tan

desvaída

discernir

los

que C o t f o r d ,

titulares.

sin sus gafas

Un r e p u g n a n t e

de

insecto

a l a r g a d o se escabulló para h u i r del haz de la l i n t e r n a . Al cabo de unos m i n u t o s , l l e g a r o n

el s a r g e n t o Lee y dos agentes

para a y u d a r l e a e m p a q u e t a r l o todo y e n v i a r l o a l a Sûreté N a t i o n a l e , el e q u i v a l e n t e f r a n c é s de Scotland Yard. - ¡Qué h o r r o r !

- p r o t e s t ó Lee cuando echó su p r i m e r v i st azo.

C o t f o r d no estaba seguro de si el c o m e n t a r i o se r e f e r í a al estado de la estancia o a l a d e s a l e n t a d o r a t a r e a que les esperaba. Como r e s u l t a d o de su e x t r a o r d i n a r i a a l t u r a , Lee no p a r a b a de g o l p e a r s e la cabeza con los

di v er s os

artefactos,

haciendo

que éstos

oscilaran

como en una

p a r o d i a espectral del e s p u m i l l ó n de Navidad. El s a r g e n t o Lee a d m i r a b a a C o t f o r d y sentía por él una especie de vener ación al héroe, pues no en vano el viejo inspector había t r a b a j a d o en c i e r t a ocasión en el caso más famoso de la h i s t o r i a de Scotland Yard. La p u b l i c i d a d que r o d e ó l a i n v e s t i g a c i ó n le había dado c i e r t a n o t o r i e d a d a Cotford.

Desgraciadamente,

como

el

caso

nunca

se r e s o l v i ó ,

fue

t am bién la mayor decepción de C o t f o r d , y había manchado su r e p u t a c i ó n en su p r o f e s i ó n y ante la opinión p ú b l i c a . Sentía que la a d m i r a c i ó n de Lee

por

él

p r o m e t e d o r,

era

injustificada.

y esperaba

Veía

al

sargento

que Lee o b t u v i e r a

el éxito

como

un

polic ía

que él no había

l o g r a d o . A d i f e r e n c i a de él, Lee era un hom br e de f a m i l i a . Aparte de eso, el inspector sabía muy poco de la vida per sonal de Lee, y lo p r e f e r í a así. El haz de l a l i n t e r n a de C o t f o r d i l u m i n ó las paredes empapeladas con páginas a r r a n c a d a s de l a Biblia. La l u z captó un atisbo de r o j o en la pared de e n f r e n t e . C o t f o r d

se acercó. Garabateado con lo que parecía

ser sangre se leían las p a l a b r a s : «Vivus est!». - Más loco que una cabra - s ent enci ó Lee, a g i t a n d o l a cabeza en ademán de i n c r e d u l i d a d - . ¿Qué si gni f i ca eso?

- No estoy seguro, muchacho - r e p l i c ó C o t f o r d - . Creo que es l a t í n . C o t f o r d cogió un l i b r o encuader nado en piel, sacudió el polvo y l o a b r i ó . Cayó una f o t o g r a f í a

de debajo

de l a c u b i e r t a .

Lee l a recogió

m i e n t r a s C o t f o r d pasaba las páginas es cr i t as a mano. Al dar l a v u e l t a a la f o t o , Lee m o s t r ó l a i n s c r i p c i ó n a C o t f o r d : «Lucy Westenra, mi amor, j u n i o de 1887». C o t f o r d negó con l a cabeza. Nada de i n t e r é s . A r r o j ó la f o t o a una caja que uno de los agentes había empezado a empaquetar para enviar a París. Cotford

c e r r ó el l i b r o y estaba a punto de seguir adel ant e, pero

algo a n t i g u o y conocido a l e r t ó sus sentidos. No podía c r eer l o que había visto en el i n t e r i o r

de las páginas del l i b r o . Se p r e g u n t ó si el hecho de

v o l v e r a estar en Whitechapel le estaba j u g a n d o una mala pasada. - ¿Qué o c u r r e , señor? - p r e g u n t ó Lee. C o t f o r d r e a b r i ó el l i b r o , encont r ó de nuevo la página y r e l e y ó el pasaje. A l l í estaba en negro sobre bl anco. ¿Podía ser v e r d a d ? Tocó la página

con el

grabadas

dedo, y sin

en su memoria:

mirar

recitó

las

«Fue el p r o f e s o r

q u i r ú r g i c a y empezó a c o r t a r

palabras quien

que ya tenía

levantó

su s i e r r a

los miembros de Lucy para s e p a r a r l o s de

su cuerpo». Cotford permitió

volvió

un momento

a la

caja

y sacó l a

de pausa para

foto

llorar

de Lucy Westenra.

Se

a una chica a l a que ni

siquiera había conocido. I ncl uso después de t r a n s c u r r i d o t a n t o tiempo, seguía c ulpándose: - El pasado f l o t a como una pesadilla sobre el presente. Al cabo de un segundo estaba c o r r i e n d o hacia la p u e r t a . - Termine de empaquetar el r e s t o de estos d i a r i o s y sígame con esa caja de inm ediat o, s a r g e n t o Lee. Al cabo de una h o r a , C o t f o r d

y Lee estaban de nuevo en Vi c t o r i a

Embankment. L l e g a r o n al edific io gótico de l a d r i l l o s r o j o s y bl anc os del Nuevo

Scotland

Yard.

Sin decir

una

palabra,

bajaron

a la

Sala

de

Registros, t am bién conocida como «la o t r a m o r g u e » , para buscar en los archivos. Horas después, estaban per diendo f u e l l e .

- ¿Dónde demonios están esos a r c h i v o s ? - m a l d i j o C o t f o r d . - Parece que a l g u n o s han desaparecido, señor. - ¡Eso ya l o veo! ¿Por qué han desaparecido? Todo el caso debería ser exhibido en el vest í bul o para r e c o r d a r n o s a todos n u e s t r a l o c u r a . - Le pido perdón, señor. Pero ese caso estaba en la comisaría de Whitehall. - Sé que estaba

en l a

comisaría

de W h i t e h a l l .

Tr abaj é

en ese

condenado caso. - Bueno, cuando nos t r a s l a d a m o s de Scotland Yard a este edific io, los

archivos…

No

todos

los

archivos

se t r a s l a d a r o n .

Algunos

no

aparecieron. Cotford gruñó. - Ese caso fue una tacha en esta i n s t i t u c i ó n , y me ha perseguido como la peste. Si a l g u i e n oye que hemos a r c h i v a d o mal el expediente, se van a b u r l a r de n o s o t r o s toda l a vida. - Aquí hay algo, señor. Lee sacó una g r a n caja de c a r t ó n negra. Tenía los bor des r a í d o s y la tapa

se

aguant aba

con

una

cinta

roja.

Cotford

la

r ec onoció

de

inmediato. Le cogió la caja a Lee como si f u e r a una a n t i g ü e d a d de v a l o r i n c a l c u l a b l e . La et iquet a, ahor a t odav í a

estaba

firmemente

amarillenta

pegada.

por

En l e t r a

el paso del tiempo,

de

imprenta

r ezaba:

«Asesinatos de Whitechapel, 1888». Debajo, en l a p r o p i a c a l i g r a f í a

de

C o t f o r d , se h a l l a b a el número de a r c h i v o : 57825. Y más abajo: «Jack el D e s t r i p a d o r » . Desde el 31 de agosto de 1888 al 9 de novi em br e del mismo año, Londres

había v i vi do

mujeres

en

aterrorizada

el

distrito

de

desconocido.

El

asesino

nunca

desaparecía

sin

Abberline,

quien

dejar

la

el b r u t a l

Whitechapel

rastro.

dirigía

por

fue

por

atrapado.

Ése fue

el

investigación,

asesinato

parte

de

Golpeaba

infausto ascendió

caso

un

de cinco agr es or

de noche en el

y

que

a su p r o m e t e d o r

joven agente C o t f o r d

para que éste pudiera u n i r s e a la i n v e s t i g a c i ó n .

Cotford

en

patrullaba

el

distrito

H (Whitechapel)

y,

dados

los

num er osos elogios que había r e c i b i d o , era l a elección obvia. El mayor

r e p r o c h e que C o t f o r d se hacía en l a vida era que en una noche aciaga el asesino

se le había escapado

por

centímetros.

El 30 de septiembre,

C o t f o r d estaba en D u t f i e l d ’s Yard, donde había sido asesinada la t e r c e r a ví c t im a,

Elizabeth

Stride.

Cotford

había

visto

a una

figura

oscura

huyendo de la escena, dejando un r a s t r o de sangre que podía seguir. Él había hecho sonar el s i l b a t o para convocar a o t r o s agentes de Policía y dar caza al asesino. Pero cuando se estaba acercando al sospechoso, Cotford

t r o p e z ó con un b o r d i l l o

que no había visto por l a niebla que

cada noche se l e v a n t a b a del r í o. Cuando se l e v a n t ó , había per di do de vista a su sospechoso, y no podía ver nada más a l l á de su n a r i z . I nc l uso se había per dido en las cal l es, incapaz de e n c o n t r a r

el camino de v u e l t a

al l u g a r donde habían asesinado a Stride. La noche t e r m i n ó ví c t im a

en M i t r e

con o t r o

Square,

asesinato. E n c o n t r a r o n

a tiro

de piedra

a la c u a r t a

de donde C o t f o r d

había

t r o p e z a d o . Cuando el joven polic ía cayó, t am bi én lo hizo su c a r r e r a . Si h u b i e r a p r e s t a d o más atención, podr í a haber sido el hom br e que había c a p t u r a d o a Jack el D e s t r i p a d o r. Nunca

r econoci ó

idolatraba

ante

¡Qué d i f e r e n t e h u b i e r a sido su vida!

Abberline

que

había

al g r a n detective y temía perder

tropezado.

Cotford

su respeto. Algo le decía

que A b b e r l i n e l o sabía, o que al menos sospechaba que le o c u l t a b a algo, pero

eso

no

le

impidió

respaldar

a

Cotford

y

al

resto

de

los

i n v e s t i g a d o r e s cuando la opinión p ú b l i c a quería l i n c h a r l o s a todos por su a p a r e n t e significaba

incompetencia. nada

para

la

Este acto opinión

des i nt er esado

pública,

de A b b e r l i n e

y probablemente

no

incluso

aceleró la caída del g r a n hom br e en el cuerpo, pero lo s i g n i f i c a b a todo para sus hom br es. C o t f o r d se sentía como si e st u v i e r a r e t r o c e d i e n d o en el tiempo a l sacar

los

expedientes

interrogatorios doctor

ruso

que

contenían

a sospechosos. El doc t or

que t am bi én

usaba

el

alias

las

transcripciones

Alexander

Pedachenko,

de conde

Luiskovo.

de un

En el

momento del asesinato de l a q u i n t a v í c t im a, M a r y Jane K e l l y, el doc tor Pedachenko era un paciente en el manicomio W h i t b y, así que A b b e r l i n e lo había descar t ado como sospechoso.

Cotford

abrió

Después de a b r i r l o

otro

expediente

recordó

por

marcado

como

«confidencial».

qué estaba m a r c a d o de ese modo; el

sospechoso era el doct or W i l l i a m Gull. - ¿El doct or Gull? ¿El médico per sonal de l a Reina? - p r e g u n t ó Lee, leyendo por encima del h o m b r o . - Exactamente - d i j o C o t f o r d - . Estábamos i n v e s t i g a n d o sec r et am ent e una pista que no l l e v ó a ninguna p a r t e . En 1888, el doc t or

Gull tenía

setenta años y había s u f r i d o una apoplejí a. Estaba casi p a r a l i z a d o del lado

izquierdo.

Decididamente

no

era

la

persona

a la

que

estaba

per si gui endo esa noche. - ¿Qué noche? C o t f o r d no hizo caso de la p r e g u n t a . Sacó o t r o expediente. ¡Aquél er a! Su o p o r t u n i d a d de una r edención. El destino le había echado una mano. Estaba tan emocionado que se echó a r e í r. Lee se m o s t r ó

p r u d e n t e ante el c o m p o r t a m i e n t o

inhabitualmente

vivaz de C o t f o r d . - No lo entiendo, señor. C o t f o r d no necesitaba que Lee l o e n t e n d i e r a . El sueño de r e v e l a r l a identidad

de Jack el D e st r i p a d o r

y llevarlo

finalmente

a su alcance. El p r o f e s o r

diario

de hecho

era

el

mismo

ante l a

del que Seward

hom br e

que había

justicia escribía

sido

uno

p r i n c i p a l e s sospechosos de A b b e r l i n e . Aunque el inspector

estaba en su de los

jefe nunca

había e n c o n t r a d o p r u e b a s que s i t u a r a n a ese sospechoso en ninguna de las

escenas

de los

crímenes,

su

truculenta

biografía

no

permitía

d e s c a r t a r l o . El sospechoso en cuestión era un des ac r edi t ado p r o f e s o r y d o c t o r.

Poseía g r a n d e s

dotes

quirúrgicas

y había

per di do

tanto

su

licencia médica como su puesto en la u n i v e r s i d a d por haber l l e v a d o a cabo p r o c e d i m i e n t o s

médicos e x p e r i m e n t a l e s

con sus pacientes y por

r o b a r cadáveres de l a u n i v e r s i d a d para r e a l i z a r abyectas m u t i l a c i o n e s i n s p i r a d a s en r i t u a l e s . Cotford

pasó

triunfalmente

la

carpeta

de

aquel

desquiciado a su segundo. - Recuerde esto: a cada cerdo le l l e g a su San M a r t í n .

sospechoso

El s a r g e n t o Lee m i r ó a C o t f o r d , p e r p l e j o , antes de leer en voz a l t a el nom br e del sospechoso en la c a r p e t a : - Doctor Abr aham van Helsing.

11

-

¿Cuánto

tiempo

pensabas

esconderte

en

estos

ridículos

m a t o r r a l e s , amor mío? - d i j o Mina. Lo m i r ó d i r e c t a m e n t e , como si pudiera ver a t r a v é s de l a espesura. Tr a t a n d o

de

no

enganc hars e

en

un

c ar do,

Quincey

emergió

l e n t a m e n t e de e n t r e los setos. - He visto el a u t o m ó v i l de mi padre. Estaba esperando a que se f u e r a - r e p l i c ó , sacudiéndose el polv o del a b r i g o - . ¿Cómo sabías que estaba aquí? - Soy t u madre, t o n t o - d i j o Mina, r i e n d o . Le dio un g r a n a b r a z o y luego l o separó para v o l v e r a m i r a r l o - . Ha pasado mucho tiempo. Deja que te vea bien. Te he echado de menos. - Yo t am bién te he echado de menos, madre… -Quincey hizo una pausa.

Ella

vio

que

había

estado

l l o r a n d o - . ¿Qué pasa?

¿Qué ha

ocurrido? - No has de p r e o c u p a r t e por mí. - S e quitó unas hojas del pelo. - ¿Es papá? ¿Ha estado bebiendo o t r a vez? - Por f a v o r, Quincey, esto es muy i r r e s p e t u o s o . - Lo siento, mamá. - Entra. Me a l e g r o de v e r t e , mi a t r a c t i v o j o v e n c i t o . Tienes pinta de no haber p r o b a d o una comida decente en semanas. En los t r e s años que Quincey l l e v a b a f u e r a , había v i a j a d o por todo el Reino Unido e I r l a n d a

con su espectáculo

itinerante

hasta que el

ú l t i m o año se había quedado a t r a p a d o en París. Había e x p e r i m e n t a d o mundos c o m p l e t a m e n t e opuestos. Entrar

en la casa en l a que había c rec ido fue una ex perienc ia

s u r r e a l i s t a . El f a m i l i a r

ve st í b u l o le hizo sent i r s e como si el tiempo se

h u b i e r a detenido. Veía l a b a r a n d i l l a

de l a g r a n esc alinata por l a que

t a n t o le gustaba d e s l i z a r s e de niño, pese a las a d v e r t e n c i a s de su padre de

que

se h a r í a

daño.

Quincey

exactamente como la ú l t i m a

se asomó

a

la

sala.

Todo

estaba

vez que lo había visto, era casi como si

nunca se h u b i e r a ido. A l l í estaba el juego de té f a v o r i t o

de su madre,

con

r ec onoc ió

los

periódicos

decantador preferido.

matinales

de c r i s t a l

api l ados

cerca.

Quincey

el

de su padre medio l l e n o con su w h i s k y escocés

De niño, Quincey r e c o r d a b a

cuando r o m p i ó el decantador

la

bronca

que había r e c i b i d o

o r i g i n a l . Se p r e g u n t ó si su padre estaba

más disgustado por la pér di da de una cara pieza de c r i s t a l

o por el

w h i s k y que contenía. M i e n t r a s él estaba c o n t e m p l a n d o la sala, Mina se acercó a la mesa y recogió uno de los p e r i ó d i co s que estaban a b i e r t o s . Quincey cr ey ó ver que a su madre le t e m b l a b a l a mano al d o b l a r el p e r i ó d i c o y m e t é r s e l o bajo el b r a z o . - Madre, ¿estás segura de que estás bien? - Estoy bien, Quincey - d i j o Mina, exhibiendo una débil s o n r i s a - . ¿Por qué no vas a l a v a r t e ? Pediré a l a cocinera que te p r e p a r e un p l a t o . Después de los r i g o r e s de v i a j a r

sin p a r a r

desde París, Quincey se

sintió r e n o v a d o al v e s t i r s e con r o p a l i m p i a . Examinó su vieja h a b i t a c i ó n . Era l a h a b i t a c i ó n de un muchacho. Ahora se sentía f u e r a de l u g a r

en

ella. Cruzó el estudio y vio a su madre sumida en sus pensamientos, m i r a n d o la vieja f o t o g r a f í a infancia

que

había

de e l l a misma y de Lucy, su amiga de la

muerto

de

una

enfermedad

cuando

tenía

a p r o x i m a d a m e n t e la misma edad que él en ese momento. Qué espantoso tenía que ser siempre

perder

sabía cuándo

la

vida j u s t o

su madre

cuando

estaba

está empezando. Quincey

i nqui et a,

porque

siempre

se

consolaba con esa f o t o g r a f í a . Era como si t o d a v í a r e c u r r i e r a a su vieja amiga en busca de o r i e n t a c i ó n . Al m i r a r a su madre, Quincey se quedó i m p r e s i o n a d o al dars e cuenta de que, igual

que la casa apenas había cambiado, su madre

parecía

exactamente igual que t r e s años antes. No creía que los años h u b i e r a n

sido

tan

episodio

amables

con

ocurrido

compañeros relación

la

y avinagrado

atrás,

se

años

de escuela

con

su am ar go

habían

apariencia

cuando hecho

juvenil

padre.

ent er ó

de

obs er vac i ones de su

madre;

Recordó que

algunos

inapropiadas él

un

se sintió

en tan

u l t r a j a d o que había ido a buscar a los t r e s chicos y les había dado una pal i z a.

A pesar

de ganars e

una

ex puls ión

temporal

de l a

escuela,

Quincey se s intió o r g u l l o s o de su c a b a l l e r o s i d a d . Recordó que él y su madre

solían

engañar

a los

extraños

para

que c r e y e r a n

que eran

h e r m a n o y h e r m a n a . Suponía que a l g ú n día e l l a envejecería como su padre, pero le a l e g r a b a que ese día aún no h u b i e r a l l e g a d o . Después de pasar t a n t o tiempo f u e r a , si h u b i e r a e n c o n t r a d o a su madre envejecida y e n f e r m a , l a culpa h a b r í a r e s u l t a d o demasiado i n s o p o r t a b l e y l a r a b i a hacia su padre por m a n t e n e r l o

a l e j a d o los ú l t i m o s años h a b r í a sido

volcánica. Quincey no se dio cuenta del ham br e que tenía hasta que empezó a comer. No había p r o b a d o un buen a r e n q u e desde que se había ido de casa. En cuanto retirar

limpió

el

plato,

M a r y,

la

sirvienta,

apareció

para

el ser vi c i o.

- Ahora que has comido como Dios manda - d i j o M i n a - , ¿ t e n d r á s l a amabilidad

de e x p l i c a r m e

por

qué después de todo

este tiempo

has

elegido venir a h o r a , en medio de un t r i m e s t r e u n i v e r s i t a r i o ? - ¿Me p r o m e t e s que no te e n f a d a r á s ? - Sabes que nunca h a r í a semejante promesa. - Muy bien. Supongo que no hay una f o r m a más f á ci l

de d e c i r l o .

-Respiró hondo y e s p e t ó - : He conocido a una persona. A una persona maravillosa. Mina a b r i ó la boca para h a b l a r, pero parecía anonadada. Quincey estaba a punto de c o n t i n u a r cuando M a r y v o l v i ó con el té recién hecho y g a l l e t a s G a r i b a l d i , las f a v o r i t a s de Quincey. En el i n s t a n t e en que M a r y salió, Mina dijo: - Bueno, dime, ¿quién es l a joven dama a f o r t u n a d a ? - ¿Joven dama? - Has dicho que has conocido a una persona m a r a v i l l o s a .

- Sí, pero… - d i j o - . Madre, p r e p á r a t e . He conocido a Basarab. - ¿A quién? - ¿No has oído h a b l a r de él? Es un hom br e b r i l l a n t e , madre. París entero l o aclama. Es el mejor act or de Shakespeare del mundo. - Oh, Quincey, o t r a vez no. - Basarab me aconsejó a p a r t a r m e de los sueños r o t o s de mi padre y seguir los míos antes de que sea demasiado t a r d e . - Es un poco p r e s u n t u o s o suponer que sabe mejor que tus padres lo que te conviene. - Creo que ha visto mi pot enc i al . - Igual que t u padre y yo. ¿Qué hay de t u l i c e n c i a t u r a de Derecho? - El ánimo de Basarab me ha convencido de dejar

l a Sorbona y

conseguir una beca de a p r e n d i z a j e de i n t e r p r e t a c i ó n en el Lyceum. - No sé qué decir, Quincey. Llegaste a un acuerdo con t u padre. Como h a b r á s a p r e n d i d o si has estado en l a Sorbona, un acuerdo v e r b a l es tan v i n c u l a n t e como un c o n t r a t o es cr i t o. - Por f a v o r, madre, a ese acuerdo se l l e g ó bajo pres ión. No había ahorrado

di ner o.

Él sobornó

a ese d i r e c t o r

de t e a t r o

para

que me

echara en el acto y me dejó en l a c a l l e . Era aceptar las condiciones de mi padre o quedarme sin casa y m o r i r de ham br e. - I n t e r v i n e en t u ayuda. Te di mi p a l a b r a . fueras

a Cambridge,

y yo, con l a

Tu padre quería que

promes a de que te l i c e n c i a r í a s

e

i n g r e s a r í a s en el colegio de abogados, le convencí de que te p e r m i t i e r a i r a París… - Así al menos podr í a estar

cerca del mundo del a r t e , l o sé - l e

i n t e r r u m p i ó é l - . Habría estado mejor en Cambridge. ¿Tienes idea de qué es quer er

algo tan desesperadamente, v e r l o

a tu alrededor

a todas

h o r a s y saber que es f r u t a p r o h i b i d a ? Es para v o l v e r s e loco. - Entiendo cómo te sientes más de l o que crees, pero nada de eso cambia el hecho de que p r o m e t i s t e t e r m i n a r t u l i c e n c i a t u r a . - Si tengo t a n t o t a l e n t o como Basarab cree - p r o c l a m ó Q u i n c e y - , me concederán l a beca. Entonces t e n d r é mis p r o p i o s medios… y el viejo loco puede i r se al I n f i e r n o .

Mina se l e v a n t ó de un s a l t o y abofeteó a Quincey en la m e j i l l a . Fue un impacto para los dos. Nunca antes ninguno de sus padres le había l e v a n t a d o la mano. - ¡Quincey A r t h u r controlar

Abr aham H a r k e r ! - M i n a hizo todo l o posible por

sus e m o c i o n e s - . Jonathan sigue siendo t u padre y te quiere

mucho. - Entonces ¿por qué no l o demues tra? - Eres t o d a ví a demasiado joven e ingenuo para e n t e n d e r l o , pero l o demuestra todos los días. Conozco sus v e r d a d e r o s se n t i m i e n t o s, y todo lo que hace tiene un sentido. Hay en juego algo más que tus deseos egoístas. No puedo d a r t e mi bendición en esto, Quincey. Has de c o n f i a r en n o s o t r o s y en que sabemos qué es lo mejor para ti. Quincey estaba desconsolado. Él y su madre siempre habían tenido una est r ec ha r e l a c i ó n . Era e l l a quien escuchaba sus esperanzas y sus sueños y quien lo

animaba. Ahora,

estaba t r a t a n d o

de sofocar

esos

mismos sueños, igual que había hecho su padre. Daba la sensación de que algunas

cosas r e a l m e n t e

habían

cambiado, después de todo. Siempre

había sabido que sus padres tenían muchos secretos que habían decidido no c o m p a r t i r

con él. Ya no i m p o r t a b a de qué se t r a t a r a .

- Ego sum qui sum: soy l o que soy, y es h o r a de s e r l o . Las l á g r i m a s

se a g o l p a r o n

en los

ojos de Mina, su r o s t r o

se

d i s t o r s i o n ó con lo que Quincey sólo podía ver como miedo i r r a c i o n a l . I m p l o r ó a su hi j o una ú l t i m a vez. - Por f a v o r, Quincey, no hagas esto. El r e l o j dio las once. - He de t o m a r un t r e n . Me a l o j a r é en Londres. No te m o l e s t a r é más - d i j o el chico con f r i a l d a d . Sin quer er m i r a r l a a los ojos, Quincey se v o l v i ó y, por p r i m e r a vez en su vida, se fue sin d a r l e un beso a su madre.

12

La a l t a f i g u r a del conde D r á cu l a , vestido con un esmoquin r a í d o y una capa negra

forrada

en seda r o j a , l l e n a b a a m e n a z a d o r a m e n t e

salón inglés. Sus ojos oscuros m i r a b a n

el

desde debajo de su a r r u g a d o

e n t r e c e j o . Aquella expresión adusta dejó paso l e n t a m e n t e a una s onr i sa si ni est r a cuando p r e g u n t ó con un m a r c a d o acento c o n t i n e n t a l : - ¿Puede r e p e t i r lo que acaba de decir, p r o f e s o r ? El hom br e mayor suspiró. - He dicho: «Conde, ¿quiere saber lo que he p r e s c r i t o

a n u e st r a

enf er m a s e ñ o r i t a Westenra?». - Cualquier cosa que haga en r e l a c i ó n con mi q u e r i d a Lucy es del máximo i n t e r é s para mí, p r o f e s o r. El p r o f e s o r Van Helsing sacó una enorme c r u z de madera y se v o l v i ó para e n f r e n t a r s e al conde. D r á c u l a silbó y r e t r o c e d i ó , p r o t e g i é n d o s e con l a capa. Al pisarse una punta de l a t e l a , t r o p e z ó en el mueble y d e r r i b ó una mesita con una l á m p a r a . Una ex plos ión de humo s o r p r e n d i ó a ambos hom br es. El conde tosió de manera i n c o n t r o l a d a . - Ahora que usted…, usted y su abogado, Jonathan H a r k e r … , han a p r e n d i d o lo que creen que… han a p r e n d i d o , p r o f e s o r Van Helstock… Van Helsing puso los ojos en bl anc o. - Es h o r a de que zar pe de estas costas hacia… - c o n t i n u ó el conde D r á cu l a .

Se quedó m om ent áneam ent e

sin p a l a b r a s -

la

tierra

de sus

zuecos. - Mi nom br e es ¡Van Helsing! - g r i t ó el h o m b r e - . ¿Y quiere hacer el f a v o r de l l a m a r a mi país «Holanda», i d i o t a ? - ¡Insecto

insolente!

-gritó

el conde D r á c u l a ,

ya sin r a s t r o

de

a c e n t o - . ¿Tiene idea del t a l e n t o i m p r e s i o n a n t e que tiene ante usted? - Lo único que veo ante mí es a un b o r r a c h o sin ningún t a l e n t o que no es capaz de r e c o r d a r el guion. Ofendido, el conde D r á c u l a se v o l v i ó hacia las luces. - ¡Stok er! ¡Despida a este imbécil i n m e d i a t a m e n t e !

Van Helsing a g a r r ó la capa de D r á c u l a y le tapó l a cabeza con e l l a . D r á cu l a , a su vez, a g a r r ó

a Van Helsing del cuel l o

de l a camisa. Los

hom br es l u c h a r o n hasta que al conde le dio un segundo acceso de tos. - ¡Me he t r a g a d o un c o l m i l l o ! - b r a m ó . Se desembarazó de l a capa y golpeó a Van Helsing con un gancho de derecha. La n a r i z de Van Helsing e x p l o t ó en un m a n a n t i a l

de sangre. En un

a r r e b a t o de i r a , bajó la cabeza y c argó c o n t r a el conde D r á c u l a . - ¡Apártese, imbécil! ¡Me está manchando la chaqueta de s angre! En la p a r t e p o s t e r i o r

del sunt uos o Lyceum Theatre, de i n s p i r a c i ó n

gr i ega, Quincey Har k er negó con la cabeza. Así que ése era el g r a n ac t or estadounidense John B a r r y m o r e , dando t u m b o s en el escenario con una capa de mago b a r a t a . Esperaba más decoro i n c l u s o de Tom Reynolds, el hom br e que i n t e r p r e t a b a a Van Helsing y al que Quincey había visto en una ocasión en Madame Sans-Gêne, en el papel de Vinaigre. Ahora, muy dolorido,

el señor

Reynolds

había per di do

el respeto

por

su colega

actor e i n t e r c a m b i a b a puñetaz os con el t a m b a l e a n t e B a r r y m o r e . Era

una

cuadrilátero

visión

sumamente

impropia.

de boxeo. Había que seguir

El

teatro

unas r e g l a s

no

era

de decoro

un muy

específicas. Ver a a c t o r e s c o m p o r t á n d o s e de un modo tan z afio daba v a l i d e z a todas las opiniones negativ as que el p ú b l i c o tenía de e l l o s . Aun así, Quincey sabía que había t om ado l a decisión c o r r e c t a

al seguir

el

consejo de Basarab. Basarab era elegante y p r o f e s i o n a l : j u s t o lo que Quincey

quería

ser.

Ahora

bien,

la

triste

imagen

del

escenario

c o n v e r t i d o en un ci r co no era la única cosa que i n q u i e t a b a a Quincey. Bram Stoker, un viejo i r l a n d é s g r a n d o t e , con b a r b a y el cabello p e l i r r o j o salpicado de g r i s , estaba sentado en p r i m e r a f i l a . Golpeaba el suelo con el bastón m i e n t r a s g r i t a b a : - ¡ C a b a l l e r o s ! ¡Son ustedes p r o f e s i o n a l e s ! Un hom br e

más joven

que estaba

sentado

junto

a él s a l t ó

al

escenario para i n t e r r u m p i r l a pelea. - ¡Basta ya! - g r i t ó - . ¡Se están c o m p o r t a n d o como unos c h i q u i l l o s ! - ¡Ha empezado él! - r u g i ó Reynolds, con las manos manchadas de sangre ahuecadas bajo l a n a r i z .

B a r r y m o r e t r a t ó de m a n t e n e r s e en pie. - Señor

Stoker,

¡no

toleraré

la

insubordinación

de semejante

zopenco i n s i g n i f i c a n t e ! Exijo que lo despidan de inm ediat o. - Señor B a r r y m o r e , por f a v o r, sea r a z o n a b l e . - ¿Razonable? Es una cuestión de h o n o r. -

No

olvidemos

que

el

productor

de

esta

obr a

soy

yo

-le

i n t e r r u m p i ó H am i l t on Deane-. Yo decido a quién se despide y a quién no. Vol v er a asignar un papel sería un gasto innecesario. El señor Reynolds se queda. - Entonces, señor H a m i l t o n Deane, p r o d u c t o r de bas ura, ¡ha per di do a su e s t r e l l a ! Y dicho esto, B a r r y m o r e bajó del escenario. Stoker se l e v a n t ó , apoyándose pesadamente en su bastón. - Le he t r a í d o aquí desde América por la a l t a a d m i r a c i ó n que sentía por su padre, que Dios dé descanso a su al m a t o r t u r a d a . Él hizo su debut t e a t r a l en este mismo escenario. Basta de t r a t a r sus comedias estúpidas. Tiene usted potenc ial

esta obr a como una de

para ser un g r a n act or

d r a m á t i c o , aquí, en Londres. Más g r a n d e i n c l u s o que Henry I r v i n g . Él se a r r u i n ó con los males del a l c o h o l después de a s e g u r a r s e la fama, pero usted va camino de d e s t r u i r s e antes de que el p ú b l i c o tenga ocasión de ver todo su pot enc i al . - ¿Va a despedir a este imbécil o no? - Desde luego que no. El señor Reynolds ha sido un miembro leal de la compañía del Lyceum d u r a n t e más de t r e i n t a años. - Entonces r e g r e s a r é a América en l a p r i m e r a chal ana - sent enc i ó B a r r y m o r e . Se v o l v i ó y se fue dando t u m b o s por el p a s i l l o . - Señor B a r r y m o r e , piense en l o que está haciendo - d i j o Stoker en voz a l t a t r a s é l - . Se fue de Nueva Yor k por que a l l í nadie c o n t r a t a r í a a un p r o t a g o n i s t a b o r r a c h o . John B a r r y m o r e se detuvo, se d e s e q u i l i b r ó l i g e r a m e n t e y se v o l v i ó hacia Stoker. - ¿Cree que l a suya es la única o f e r t a que se le ha p r e s e n t a d o a un hom br e de mi t a l e n t o ? - d i j o - . Ir é a C a l i f o r n i a . Me han o f r e c i d o un papel

en

una

pel í cul a

de cine.

No

olvide

mis

palabras;

lamentará

este

momento d u r a n t e el r e s t o de su vida. Quincey había vis to

a l g u n a s de esas p e l í c u l a s

en París. Era un

e n t r e t e n i m i e n t o b a r a t o y le r e s u l t a b a sumamente e x t r a ñ o que un ac t or serio pusiera i n t e r é s en e l l o . Puesto que no había sonido, los a c t o r e s tenían que s o b r e a c t u a r para expresar su i n t e n c i ó n . De camino a l a p u e r t a , B a r r y m o r e chocó con Quincey. - M i r a por dónde vas, chico - d i j o a r r a s t r a n d o las p a l a b r a s . - Señor B a r r y m o r e , le pido disc ulpas . La p u e r t a del t e a t r o se c e r r ó de golpe. El g r a n John B a r r y m o r e se había ido. Quincey se quedó anonadado. Deane y Stoker lo m i r a r o n . - ¿Quién d i a n t r e

es usted? - p r e g u n t ó

Deane-. Esto es un ensayo

privado. - Siento l l e g a r t e m p r a n o , pero tengo una cita con el señor H am i l t on Deane - d i j o Quincey. - Ah, sí. Usted es el t i po que viene por la beca. ¿Cómo se l l a m a ? - Quincey H a r k e r. Stoker r eaccionó como si se h u b i e r a t r a g a d o una mosca. - ¿He oído bien? - c o n t i n u ó Q u i n c e y - . ¿Uno de los per s onajes de su obra es un abogado l l a m a d o Jonathan H a r k e r ? - Sí. ¿Qué pasa? - b r a m ó Stoker. - Mi padre se l l a m a Jonathan H a r ke r … y es abogado. Al cabo de unos m i n u t o s , Stoker, Deane y Quincey se apiñaban en la m i nús cul a clara

la

o f i ci n a

de Stoker.

hegemonía

Había c a r t e l e s enm ar c ados que dejaban

de Henry

Irving

en el

Lyceum

Theatre.

parecía pr eocupado cuando Deane le pasó a Quincey un l i b r o

Stoker con una

b r i l l a n t e cubierta am ar i l l a y letr as rojas. D r á c u l a , de Bram Stoker - ¡Un per sonaj e en una nov el a! Mi padre ni siquiera me lo había dicho - d i j o Quincey pasando las páginas. Al f i n a l tenía en sus manos una p r u e b a de la hipoc r esía de su padre hacia las a r t e s . ¡Qué f a s c i n a n t e ! Había muchas p r e g u n t a s que acudían a

la mente de Quincey. Y sin embargo…, se m o r d i ó la lengua. No quería empezar con el pie i z q u i e r d o y m o s t r a r las r e g l a s teatral

del

decoro

teatral

la misma f a l t a de respeto por

que B a r r y m o r e .

nunca cuestiona al p r o d u c t o r

menos si quiere c ons er var

Un h u m i l d e

o al d i r e c t o r

aprendiz

de una obr a, al

el puesto…, y a él t odav í a ni siquiera

lo

habían c o n t r a t a d o . Stoker le cogió el l i b r o a Quincey. - ¡Esto es r i d í c u l o ! - b r a m ó - . Basé el nom br e en Joseph H a r k e r, un director

de escena con el que t r a b a j é en los años ochenta. Cualquier

r e l a c i ó n con su padre es mera coincidencia. -

Una

coincidencia

bas t ant e

notoria,

¿no

le

parece,

Bram?

- i n t e r v i n o Deane. - D r á cu l a es mi novela y es c o m p l e t a m e n t e f i c t i c i a . - Nadie ha dicho l o c o n t r a r i o que

insistió

en

hacer

una

- d i j o Deane-. Aunque creo r e c o r d a r

lectura

en

escena

para

demostrar

su

c o p y r i g h t . Todavía no entiendo el m o t i v o . - Lo único que ha de entender es que el c o p y r i g h t es e x c l u s i v a m e n t e mío - g r u ñ ó Stoker, que entonces concent r ó su i r a en Q u i n c e y - . Lo siento, joven, pero

el Lyceum no necesita

contratar

a un a p r e n d i z

en este

momento. Gracias. - Pero, señor Stoker… El hom br e se v o l v i ó para irse. Deane le puso l a mano en el b r a z o y susurró. - Bram, estamos a t r a s a d o s . Cualquier ayuda a esta p r o d u c c i ó n sería muy beneficiosa. Hemos superado el pr es upues t o y nos f a l t a p e r s o n a l . Y además, acabamos de perder a n u e s t r o p r o t a g o n i s t a . Quincey se animó cuando se le o c u r r i ó una idea. - Quizá pueda a y u d a r l o s con su p r o b l e m a . Los dos hom br es m i r a r o n a Quincey. Era su momento. - ¿Y si pudiera c o n se g u i r l e s al mejor ac t or de n u e st r a época? Un hom br e

del

cual

los

críticos

han

dicho:

Shakespeare es casi como si en r e a l i d a d

«Cuando

estuviera

caminando e n t r e sangre, l i b r a n d o las b a t a l l a s » .

representa

a

v iv iendo el papel,

- ¿Está h a b l a n d o de Basarab? - p r e g u n t ó Deane. - Es amigo mío. Y estoy seguro de que su nom br e en los c a r t e l e s incrementaría

la

potencial

taquilla,

y justificaría

cualquier

gasto

e x t r a en el que puedan i n c u r r i r. Deane l e v a n t ó l a ceja, sopesando la idea. Stoker golpeó el suelo con su bastón. - John B a r r y m o r e es l a e s t r e l l a

de esta o b r a . Vo l v e r á . - Salió del

despacho, g r u ñ e n d o - . Esas p e l í cu l a s nunca l l e g a r á n a nada. Cuando Stoker estuvo l o bast ant e l e j o s para que no pudiera o í r l o , Deane dijo: - Lo que o l v i d a el señor Stoker es que el señor B a r r y m o r e t a r d a r á tres

semanas sólo

en l l e g a r

a California.

Aunque descubra

que ha

cometido un t e r r i b l e e r r o r y v u e l v a con el r a b o e n t r e las piernas , para entonces ya estaremos en b a n c a r r o t a . - Basarab está en París, a un día de di st anc i a. En mi opinión, su elección es c l a r a . Deane examinó los ojos de Quincey d u r a n t e un momento incómodo. - ¿Es usted un hom br e de p a l a b r a , señor H a r k e r ? ¿Un hom br e de confianza? - Sin duda que lo soy, señor Deane. - Bien. Entonces quizá debería cenar conmigo - d i j o Deane-. Creo que tenemos muchas cosas que d i s c u t i r.

13

Quid v e r u m atque decens era el lema de la f a m i l i a Stoker. «Lo que es ve r d a d t am bién es h o n o r a b l e . » El padre de Bram Stoker se l o había impuesto

a sus siete hijos, pero

era

un se n t i m i e n t o

que a Bram

le

r e s u l t a b a excesivamente d i f í c i l de aceptar en esos días. - T’anam an Diabhal nativo.

-maldijo

entre

dientes Bram en su gaélico

Había esperado hasta que se hubo m a r c h a d o

ese molesto

chico,

Quincey H a r k e r, antes de s a l i r de su o f i ci n a . Para may or c o n s t e r n a c i ó n , oyó que el chico se iba con H am i l t on Deane. Sin duda se d i r i g í a n al Ye Olde Cheshire

Cheese, la t a b e r n a

favorita

de Deane, para

hablar

de

Basarab. Daba la sensación de que Deane no iba a o l v i d a r s e del asunto, tal

y como esperaba

Stoker.

Él siempre

era

meticuloso

en su vida,

i n c l u s o cuando cambiaba de p r o f e s i ó n e r r á t i c a m e n t e . Todas sus acciones f o r m a b a n p a r t e de un plan mayor y bien concebido. Tener que l i d i a r una variable

impredecible

como

Quincey

Har k er

en

la

mezcla

era

desconcertante. D r á cu l a

era l a ú l t i m a

oportunidad

de Bram Stoker.

Una ú l t i m a

o p o r t u n i d a d para r e i v i n d i c a r s e como a u t o r ; una ú l t i m a o p o r t u n i d a d de vivir

su sueño; una ú l t i m a o p o r t u n i d a d de co n s e r v a r

su t e a t r o . Ahora

que su hi j o había crecido y se había emancipado, Stoker no tenía nada que lo esperara en casa. I ncl uso su hermosa m u j e r le hacía sentir estaba de más, y a Bram ya no le i m p o r t a b a

que el amor

que

se h a l l a r a

ausente de su lecho. El Lyceum había sido su v e r d a d e r o hogar d u r a n t e décadas, y m o r i r í a antes que p e r m i t i r

que a l g u i e n como H am i l t on Deane

se hicier a con el c o n t r o l . Stoker tantos

subió r e n q u e a n d o

recuerdos

en

ese

a l escenario.

gran

auditorio…,

Tantas r e p r e s e n t a c i o n e s , y

sin

embargo,

había

cambiado mucho. Aquel g l o r i o s o techo abovedado que t a n t o había amado había desaparecido.

Dos f i l a s

de asientos

adi c i onal es

entorpecían

la

l a b o r de l a o r q u e s t a . Stoker despreciaba la f o r m a en que Deane estaba transformando Aunque Stoker teatro

su q u e r i d o

teatro

clásico en una especie de c abar et .

no se oponía a la nueva era i n d u s t r i a l ,

creía que un

era un t e r r e n o sagrado. ¿Alguien m o d e r n i z a r í a las c a t e d r a l e s

góticas?

Rio para

sus a d e n t r o s .

Quizá Deane l o h a r í a .

Deane estaba

obsesionado con los ú l t i m o s a r t e f a c t o s m oder nos y había es t r opeado con e l l o s el t e a t r o de Stoker. Había i n s t a l a d o un t e l é g r a f o sin h i l o s , ese invento

de M a r c o n i , con l a excusa de que im pedir í a

corrieran

constantemente

a recibir

mensajes. A l l í

que los a c t o r e s

estaba t am bién el

nuevo foco de « f i l a m e n t o c o n c e n t r a d o » de Edison. Deane i n c l u s o había

llamado

al

rediseñara

famoso

arquitecto

el i n t e r i o r

acústica».

Aunque

Deane vier a potencial t e r r o r,

valor

de l a

teatros

del a u d i t o r i o

detestaba

m oder no», com pr endí a

de

el

Bertie

para p r o p o r c i o n a r l e

amor

de Deane por

que era ese mismo amor

en las ideas i n n o v a d o r a s .

novela

de Stoker.

Crewe

para

que

una «mejor

lo

«nuevo

y lo

el que p e r m i t í a

Ese hom br e

Comprendía

que las

que

percibía

el

historias

de

que habían sido r e l e g a d a s a l a m e n t a b l e s p a n f l e t o s , f i n a l m e n t e

estaban e n c o n t r a n d o un p ú b l i c o más amplio. Representar D r á cu l a para competir

con las exitosas adaptac iones de F r a n k e n s t e i n y Jekill y Hyde

podía r e p o r t a r l e

una pequeña f o r t u n a . Stoker tenía el t e a t r o

y Deane

tenía el di ner o: una combinación p e r f e c t a . Ahora bien, Stoker l l e v a b a en la i n d u s t r i a del ocio el tiempo s u f i ci e n t e para conocer la r e g l a de o r o : el que tiene el diner o impone las r e g l a s . Deane se negaba a escuchar a Stoker.

¿Y por

qué debería h a c e r l o ?

Si Stoker

sabía t a n t o , ¿por

qué

estaba f r a c a s a n d o su t e a t r o ? Bram siempre había tenido a sp i r a c i o n e s de c o n v e r t i r s e en a u t o r. En su

juventud,

permanecer

para f i el

hacer

honor

a sus

padres

y

al

mismo

tiempo

a sí mismo, había estudiado Derecho en la f a c u l t a d ,

pero nunca había dejado de e s c r i b i r. Stoker había conf i ado en que sus maes tros r e c o n o c e r í a n su t a l e n t o y que con su ayuda podr í a convencer a

sus

padres

para

que

le

permitieran

cambiar

su

vocación.

D e s a f o r t u n a d a m e n t e , no iba a ser así, p o r q u e lo había ens ombrecido su amigo y compañero rivalidad atrás

incluso

de clase, Oscar Wilde. Bram y Wilde l l e v a r o n

al t e r r e n o

sentimental.

a Fl or ence Balcombe, la m u j e r

Bram

su

amaba desde tiempo

más hermosa que jamás había

visto. Sin embargo, fue Wilde, c o r t e j á n d o l a

con r a d i a n t e s poemas de

amor, quien l a enamoró p e r d i d a m e n t e . Quizá Fl or enc e tenía el p á l p i t o de que Wilde p r e f e r í a l a compañía de hom br es jóvenes, por que su r e l a c i ó n f i n a l m e n t e t e r m i n ó , y e l l a acabó aceptando la compañía de Bram. Ahora bien, al pasar el tiempo, él se dio cuenta de que l a elección de Fl or ence había sido m o t i v a d a más por una cuestión

de s egur idad

económica que de amor.

Lo habían c o n t r a t a d o

como empleado en un bufete, y Fl or enc e no quería v i v i r

a d u r a s penas

con un a r t i s t a

vagabundo. Ansiaba f o r m a r

p a r t e de l a a l t a

sociedad

l o n d i n e n se . Stoker negó con la cabeza. Tal vez Oscar había per di do a la dama, pero

Bram

continuaba

codiciando

el p r e s t i g i o

de Wilde. Para

conser v ar la c o r d u r a , m a n t u v o un pie en el mundo l i t e r a r i o . Componía c r í t i c a s t e a t r a l e s para el Dublin Mail sin c o b r a r.

Después de esc r i bi r

una b r i l l a n t e c r í t i c a del Hamlet de Henry I r v i n g , l o habían i n v i t a d o al círculo

de amigos de a l t a

sociedad del g r a n

ac t or

s hak es periano

en

Londres. Bram

enseguida

dejó

su

trabajo

y

se c o n v i r t i ó

en

socio

y

r e p r e s e n t a n t e t e a t r a l de I r v i n g . Fue un g r a n r e g a l o , por que le p e r m i t i ó vivir

sus p r o p i o s sueños i n d i r e c t a m e n t e , por medio del e s t r e l l a t o

de

I r v i n g . Fl or ence estaba convencida de que sería o t r o de los f r a c a s o s de Bram, pero, al ver que el dinero seguía e n t r a n d o , cambió de opinión. Los Stoker se codeaban con gente como el p i n t o r poeta Frances Feat her st one y sir A r t h u r

James McNeil W h i s t l e r, el

Conan Doyle. El m a t r i m o n i o

t am bién f r e c u e n t a b a l a compañía de l a noblez a, pero Bram sabía que si se le p e r m i t í a e n t r a r

en este c í r c u l o

de e l i t e era únic amente por su

r e l a c i ó n con I r v i n g . Por más que le r o g ó , I r v i n g nunca p r o d u j o ni nguna de las obr as de Stoker. A pesar de que t r a b a j a b a i n c a n sa b l e m e n t e para controlar

todos

sus asuntos,

incluso

sus citas

con m u j e r e s ,

Irving

menospreciaba l a e s c r i t u r a de Bram y no le a y u d a r í a ni un ápice. Al f i n a l , Stoker t u v o la o p o r t u n i d a d de c o l o c a r s e en p r i m e r pl ano. En 1890, Oscar Wilde, a p a r t á n d o s e de su estilo

habitual,

escribió

un

cuento gótico, El r e t r a t o de Dorian Gray, que se c o n v i r t i ó en un éxito de la noche a la mañana. Poco después, de r epente, d e t u v i e r o n al a n t i g u o amigo

y

rival

de

Bram

y

el

resultado

fue

un

juicio

altamente

p u b l i c i t a d o con acusaciones de u l t r a j e a la m o r a l . Con la esperanza de sacar

partido

ejemplo

a la

última

moda l i t e r a r i a ,

de Wilde y del de M a r y

Shelley

ve r a n o de 1816, el famoso poeta l o r d mismo y a sus huéspedes a esc r i bi r

Stoker

había

y John P o l i d o r i .

By r on

bebido Durante

del el

se había desafiado a sí

una h i s t o r i a de t e r r o r .

Se suponía

que t r i u n f a r í a n los dos a u t o r e s de r ec onoci do p r e s t i g i o que se h a l l a b a n presentes, l o r d Byr on y Percy Shelley. Nadie esperaba que l a esposa de

Percy, M a r y Shelley, o el doc tor de los demás. Tanto la novela

John P o l i d o r i se e l e v a r a n por encima Frankenstein

como el r e l a t o

corto

El

va m p i r o nac ier on esa noche, con lo cual los dos a u t o r e s más i n e x p e r t o s del g r u p o e s c r i b i e r o n dos l i b r o s de enorme éxito. Bram a d o r a b a todas esas h i s t o r i a s de t e r r o r igualar

gótico, y empezó a buscar su o p o r t u n i d a d de

aquel l o g r o . Esa o p o r t u n i d a d l l e g ó cuando el e n c a r c e l a m i e n t o

de Wilde dejó un vacío l i t e r a r i o . Bram decidió que era el momento de sa l i r

de la sombra

simplemente

creía

de I r v i n g

y Wilde. No estaba siendo o p o r t u n i s t a ,

que su tenac idad

tenía

que dar

rédito

en a l g ú n

momento. No supuso ninguna s o r p r e s a para él que su editor no c o m p a r t i e r a su recién expresado deseo; al f i n y al cabo, a n t e r i o r m e n t e Bram sólo había p u b l i c a d o con éxito t í t u l o s b i o g r á f i c o s y de r e f e r e n c i a . Lo que sí desconcertó

a Bram fue la a b s o l u t a

falta

de apoyo de Flor ence. Su

esposa pensaba que estaba per diendo el tiempo con el género de t e r r o r ; consideraba

que ese nuevo empeño no estaba a su a l t u r a .

Stoker

se

encont r ó solo en su p r o p ó s i t o de c o n v e r t i r s e en un n o v e l i s t a de éxito. Al r e f l e x i o n a r

sobre e l l o , Stoker

c om pr endi ó que debería haber

buscado nuevos e d i t o r e s para su novela. Estaba seguro de que querían que f r a c a s a r a

para que « r e c u p e r a r a

únicamente a e sc r i b i r

el sentido común» y se dedicara

no f icción. Los c r e t i n o s no sólo habían cambiado

el t í t u l o de El no m u e r t o a D r á c u l a , sino que t am bién habían r e c o r t a d o centenares de páginas v i t a l e s del l i b r o . Stoker estaba convencido de que a Wilde nunca lo habían cens urado. Además, su editor

no había hecho

ningún

los

intento

más

de p r o m o c i o n a r

Drácula

entre

seguidores

l i t e r a r i o s de Wilde. Por supuesto, el editor c ul paba únicamente a Bram por las escasas ventas. Después de los años t r a n s c u r r i d o s , Bram aún se sentía a la sombra de su a n t i g u o amigo. El r e t r a t o de Dorian Gray, con su a u t o r en p r i s i ó n e i n c l u s o una vez m u e r t o Wilde, vendía más deprisa de l o que se podía i m p r i m i r.

Stoker había m ant eni do l a esperanza de que I r v i n g a l a b a r a

públicamente

Drácula.

En cambio,

el

act or

calificó

la

novela

de

«espantosa» y, con una sola p a l a b r a , mató las esperanzas de Stoker. Éste nunca se l o perdonó. Al cabo de unos años, I r v i n g m u r i ó antes de que ninguno de los dos t u v i e r a o p o r t u n i d a d de d i s c u l p a r s e . Para su s o r p r e s a , I r v i n g le dejó el Lyceum Theatre a Stoker en su t e s t a m e n t o . Por p r i m e r a vez en su vida tenía pleno c o n t r o l vinculado

a

las

sobre algo. Pero sin el nom br e producciones,

el

público

se

de Henry

quedaba

Irving

en

casa.

Lentamente, los m ej or es y más b r i l l a n t e s componentes de la compañía se f u e r o n

a otros

teatros

vecinos. El Lyceum sangr aba

diner o

y la

pres ión r e s u l t a b a casi i n s o p o r t a b l e . Stoker t u v o un ataque de apoplejía. Era consciente de que se h a l l a b a en el ú l t i m o acto de su vida, y tenía una ú l t i m a o p o r t u n i d a d para que su novela t r i u n f a r a . Necesitaba que una ver s i ón t e a t r a l

de D r á c u l a cosechara el éxito, y así pot enc iar

las ventas de la novela. Si la obr a f r a c a s a b a , estaba seguro de que su menguada

salud

no le d a r í a

una nueva o p o r t u n i d a d .

No quería

ser

r e c o r d a d o como una ensombrec ida nota a pie de página en la i l u s t r e b i o g r a f í a de I r v i n g . Tenía que ser él quien a p o r t a r a

el i n g r e d i e n t e de

éxito a esa p r o d u c c i ó n , no H a m i l t o n Deane ni Quincey H a r k e r. Bram m i r ó los vacíos asientos e s c a r l a t a del Lyceum Theatre. Tenía que ser

él quien los l l e n a r a .

restablecer

un módico

control

Necesitaba sobre

que B a r r y m o r e

su p r o p i a

obr a.

volviera

y

Le r e s u l t a b a

i r ó n i c o poder usar el i n f e r n a l t e l é g r a f o sin h i l o s de Deane y enviar un mensaje

a Southampton

para

rogar

América. B a r r y m o r e era la e s t r e l l a

a Barrymore

que no v i a j a r a

a

que necesitaba. Ya no tenía ni las

ganas ni el tiempo s u f i ci e n t e para ceder. 14

La l e j a n a

campana de la W e s t e r t o r e n

anunció una nueva h o r a .

Repicaba cada quince m i n u t o s . El anciano había dejado de f i j a r s e en cada vez que sonaba, ahor a que lo hacía con t a n t a f r e c u e n c i a . Ú l t i m a m e n t e , además, la campana daba l a sensación de sonar acechara, pasaba

la

cont ando mayor

más a l t o , como si lo

los m i n u t o s que le quedaban de vida. El hom br e parte

de sus días sentado

en su a p a r t a m e n t o

de

Haarlemmer

H o u t t u i n e n , e n t r e sus num er osos l i b r o s , m i r a n d o por la

ventana del t e r c e r piso hacia el P r i n s e n g r a c h t . Su única conexión con el mundo e x t e r i o r

era la pila de p e r i ó d i c o s que le e n t r e g a b a n al f i n a l de

cada semana j u n t o con sus compras de comida. El anciano se puso las gafas y cogió el Daily Tel egr aph. Un f r a n c é s había es tablecido un nuevo r é c o r d en aviación. Él negó con la cabeza. Volar

no era para el hom br e. I ncl us o l a m i t o l o g í a g r i e g a o f r e c í a una

a d v e r t e n c i a con l a h i s t o r i a de Ícaro, que se acercó demasiado a l Sol. La m o r a l e j a de l a leyenda seguía vigente: el o r g u l l o precede a la caída. La nueva

era

anciano

industrial

había

delatado

la

pasó las hojas del p e r i ó d i c o

Normalmente superiores,

no se m o l e st a b a

pero

un t i t u l a r

del

hom br e.

El

y vio las páginas de sociedad.

en leer

captó

arrogancia

lo que o c u r r í a

su i n t e r é s :

«Antiguo

en las clases director

del

manicomio de Whitby m u e r t o en París». La mano del reseguía

el t e x t o .

anciano

t em bl ó

Su c o r a z ó n

latía

al

tiempo

que su dedo a r r u g a d o

con r a p i d e z

y sus sospechas se

c o n f i r m a r o n a l leer el nom br e de l a ví ct im a: doct or Jack Seward. Había muy pocos d e t a l l e s en r e l a c i ó n con su m u e r t e , un accidente con un c a r r u a j e de c a b a l l o s . ¿Qué estaba haciendo Jack en París? Releyó la fecha. Jack había m u e r t o hacía casi una semana. El p e r i ó d i co había tardado

mucho tiempo

en l l e g a r l e .

¡Maldición!

Pasó las páginas de

o t r o s p e r i ó d i co s y enc ont r ó ediciones r eci ent es de Le Temps; en una de e l l a s , vio un a r t í c u l o de seguimiento esc rito el día después de la m u e r t e de Jack. Lo leyó lo mejor que supo, pese a que había o l v i d a d o casi por completo el f r a n c é s . No i m p o r t a b a demasiado, por que sólo se o f r e c í a algún

nuevo d e t a l l e

menor.

Una espesa niebla,

el cochero

no l o g r ó

f r e n a r, m u e r t e del ant e del Théâtre de l’Odéon. Un t r á g i c o accidente. Estaba a punto de c e r r a r

el p e r i ó d i c o cuando el a r t í c u l o captó una

vez más su atención. Un t est igo aseguraba que había visto a dos m u j e r e s subir al c a r r u a j e cuando éste huía de l a escena; sin embargo, l a Policía no le daba mucho c r é d i t o , pues a f i r m a b a cochero.

que el vehículo

no l l e v a b a

Quizás a q u e l l o f u e r a un d e t a l l e i n s i g n i f i c a n t e para las a u t o r i d a d e s f r a n c e s a s , pero para el anciano era el f a r o que a d v e r t í a del p e l i g r o . Siempre había creído que los accidentes no existían. - Hij l eef t . Vive - s u s u r r ó para sus a d e n t r o s , ahor a con su c o r a z ó n a c e l e r á n d o s e de miedo. Sintió un d o l o r agudo en l a m a n d í b u l a , como si le h u b i e r a n c l a v a d o un c u c h i l l o c a l i e n t e . En cuestión de segundos sintió una opres ión en el pecho. El hom br e h u r g ó en su b o l s i l l o

en busca del p a s t i l l e r o

de l a t ó n . Tenía el b r a z o

i z q u i e r d o entumecido. Le t e m b l a r o n los dedos cuando i n t e n t ó a b r i r con una mano el pequeño c i e r r e . La Parca a p r e t ó más f u e r t e , o b l i g á n d o l o a soltar

el p a s t i l l e r o , y las p í l d o r a s cayeron en la a l f o m b r a . El anciano

a b r i ó l a boca para g r i t a r

de d o l o r, pero sólo un gemido emergió de sus

l a b i o s secos. Se cayó de l a s i l l a . Si m o r í a a l l í , no e n c o n t r a r í a n su cuerpo hasta

que

quedaría

volviera

el

chico

en el suelo, solo

del

reparto,

y olvidado,

la

semana

siguiente.

Se

descomponiéndose. Cogió una

única p a s t i l l a de n i t r o g l i c e r i n a , se l a colocó bajo l a lengua y esperó a que hic iera efecto. El b r i l l o cálido del fuego t i t i l a b a , p r o y e c t a n d o una l u z espectral en los ojos de c r i s t a l de las aves y anim ales disecados que se exhibían en l a sala. Sus m i r a d a s m u e r t a s se b u r l a b a n de él. Al cabo de unos m i n u t o s s intió que l a sangre v o l v í a a f l u i r por sus miembros. La m u e r t e a f l o j ó su tenaza. Sus ojos legañosos v o l v i e r o n a mirar

el p e r i ó d i co . El anciano sabía que su destino no era una m u e r t e

tan mundana: un ataque al c o r a z ó n . Había una r a z ó n para que Dios lo h u b i e r a m a n t e n i d o vivo. Con todas las f u e r z a s que l o g r ó r e u n i r, v o l v i ó a subirse a la s i l l a y se l e v a n t ó con r e s o l u c i ó n .

15

Quincey no r e c o r d a b a su t r a y e c t o esperado recorrido

el

transbordador

de v e i n t i c u a t r o

que l o horas

de Londres a Dover, ni haber

llevó

a Calais.

había tenido

Durante

la nariz

todo

metida

el

en l a

novela de Bram Stoker. Continuó pasando páginas al v i a j a r en el Chemin de Fer du Nord desde l a estación de C a l a i s - F r é t h u n hasta l a de Du Nord de París. La combinación

de Stoker

de n a r r a t i v a

en p r i m e r a

persona,

anot aci ones de d i a r i o y c o r r e s p o n d e n c i a le r e s u l t ó única y, a pesar del hecho

de

inverosímil, creación

que

un

muerto

se descubrió

car gada

viviente

intrigado

andante

era

por el per s onaj e de D r á c u l a , una

de c o n t r a d i c c i o n e s ; una f i g u r a

pur a m a l d a d , el cazador

s i ni es t r o

completamente

t r á g i c a , símbolo

que luego se c o n v i e r t e

de

en cazado.

Pero ver a su madre y a su padre r e p r e s e n t a d o s como p r o t a g o n i s t a s era s u r r e a l i s t a . I ncl uso se mencionaba su casa de Exeter y cómo su padre había

heredado

el

buf et e

de Hawkins.

Le r e s u l t ó

ofensivo

leer

la

sugerencia de que su madre no había sido del todo p u r a en sus t r a t o s con el v a m p i r o D r á c u l a . Pero cuando Quincey siguió leyendo, su r a b i a r e m i t i ó . Al f i n a l , Stoker hacer l e

ayudar

a la

había r e s t a b l e c i d o la v i r t u d

valerosa

banda

de héroes

de su madre al

que dier on

caza

y

d e s t r u y e r o n a D r á c u l a . Era g r a ci o so , nunca había pensado que su padre f u e r a un héroe. Sin embargo, debía de haber existido una r a z ó n para que Stoker e l i g i e r a a sus padres como modelo para los p r o t a g o n i s t a s de su novela, y esperaba que el a u t o r f u e r a más r e c e p t i v o a sus p r e g u n t a s la p r ó x i m a vez que lo vi er a. Quincey se entusias mó ante la per s pec t iv a de usar esa adaptación t e a t r a l de D r á cu l a no sólo como una o p o r t u n i d a d para d e m o s t r a r s e que podía tener

éxito en los asuntos t e a t r a l e s

como a c t o r,

sino t am bién

para p r o b a r a Stoker su v a l o r como miembro de la compañía del Lyceum Theatre. - ¡Bienvenido, señor H a r k e r !

- A n t o i n e , el d i r e c t o r

del Théâtre de

l’Odéon, estaba esperando a Quincey cuando éste l l e g ó poco después de las c u a t r o en punto. Quincey

se

sintió

desc onc ertado

por

la

cálida

recepción,

c o m p l e t a m e n t e d i f e r e n t e de la bienvenida que había r e c i b i d o sólo una semana antes. Antoine le est r echó l a mano.

- ¿Cómo ha ido su v iaje a Londres? - Ha sido muy p r o d u c t i v o - r e s p o n d i ó Q u i n c e y - . ¿Está aquí el señor Basarab? - Non, me temo que aún no ha l l e g a d o ningún a c t o r. La c o n v o c a t o r i a no es hasta d e n t r o de dos h o r a s. Quincey ya se lo imaginaba. Sacó D r á cu l a de l a m ochi l a, j u n t o con un sobre s e l l a d o , que colocó en el i n t e r i o r de la c u b i e r t a d e l a n t e r a . - ¿Puede e n c a r g a r s e de que el señor

Basarab r ec iba esto de mi

parte? - Se l o e n t r e g a r é p e r s o n a l m e n t e . Después de ver dirigió

al b a r r i o

noche.

Quincey

adoquinada.

Latino

bostezó

para

buscar

mientras

No había d o r m i d o

esperaba v o l v e r momento

a Antoine desaparecer

al t e a t r o

en el t e a t r o ,

una h a b i t a c i ó n

arrastraba

los

Quincey se

donde pasar

pies por

desde que había salido

la

la

calle

de Londres

y

después de l a f u n c i ó n , pero sabía que en el

en que apoyara

la

cabeza

en una

almohada

se quedaría

c o m p l e t a m e n t e d o r m i d o , caería como un t r o n c o . Soñó esa noche con un f u t u r o en que su nom br e a p a r e c e r í a en los c a r t e l e s al l ado del de Basarab y se despertó sint iéndose r e n o v a d o Basarab de l a c a r t a

a la mañana siguiente

y m u r i é n d o s e de ganas de saber y del l i b r o

qué pensaría

en sí. Todo dependía de su reac ción.

Quincey apenas podía esperar a i r al t e a t r o por la noche y e n c o n t r a r s e cara a cara con su destino. Se vi s t i ó desayuno, pasó por el t e a t r o .

deprisa y, a l sa l i r

a tomar

el

Sabía que Basarab aún no es taría a l l í ,

pero sentía l a necesidad de p a r a r s e y soñar una vez más. A l o l a r g o de las siguientes h o r a s, Quincey paseó por las c a l l e s de París, repas ando m e n t a l m e n t e l a novela de Stoker una y o t r a vez. Se preguntó

si su a u t o r

era un genio c r eando

el per sonaje,

o bien su

descripción de D r á cu l a en r e a l i d a d se basaba en a l g u i e n . Stoker había esc rito

que D r á cu l a

era

un noble

rumano.

Se le o c u r r i ó

que si un

D r á cu l a r e a l había existido, Basarab podía conocer su h i s t o r i a . Un buen productor

se f a m i l i a r i z a r í a

para i m p r e s i o n a r

lo mejor

a su e s t r e l l a

posible con el D r á cu l a h i s t ó r i c o

pot enci al . Con esa idea, Quincey fue al

Boulevard

Montparnasse,

donde había

varias

buenas

librerías

a lo

l a r g o del t r a m o si t uado cerca de l a u n i v e r s i d a d . Pasadas dos h o r a s y t r a s v i s i t a r e n c o n t r a d o ni un solo e j e m p l a r

t r e s l i b r e r í a s , Quincey no había

del D r á c u l a de Stoker. Al p a r e c e r, no

había sido bien r e c i b i d o . Quincey estaba empezando a temer que h u b i e r a apostado al c a b a l l o equivocado. Llegó a una c u a r t a l i b r e r í a , conocida por

tener

encontrar

títulos

de todo

el mundo. A l l í ,

Quincey se s o r p r e n d i ó

al

dos l i b r o s sobre D r á c u l a , ambos t r a d u c i d o s del alemán. El

más pequeño de los dos era, en r e a l i d a d , un l a r g o poema t i t u l a d o La h i s t o r i a de un loco s a n g u i n a r i o l l a m a d o D r á c u l a de Val aqui a. El o t r o , más v o l u m i n o s o , era La a t e r r a d o r a historia

de un t i r a n o

y verdaderamente ex traordinaria

m a l v a d o y bebedor

de sangre l l a m a d o p r í n c i p e

D r á cu l a . ¿Podían los alemanes poner t í t u l o s más l a r g o s ? Las especulaciones de Quincey sobre los orígenes de D r á cu l a eran c o r r e c t a s ; el v a m p i r o de Stoker, el conde D r á c u l a , tenía v í n cu l o s con un per sonaje h i s t ó r i c o r e a l . Aunque estaba t r a t a n d o de ser cuidadoso con el diner o,

Quincey

compró

los

libros

para

investigar

al

per sonaje.

Después t e n d r í a que a h o r r a r

s a l t á n d o s e a l g u n a s comidas, pero era un

sacrificio

s aberlo

necesario.

Quería

todo

sobre

aquella

misteriosa

figura histórica. Quincey Télégraphiques,

se

detuvo

en

el

en

la

Boulevard

Compagnie

Française

Saint - G er m aine,

des

para

Câbles

enviar

un

t e l e g r a m a a H am i l t on Deane y c o n t a r l e su m a r a v i l l o s o h a l l a z g o en la l i b r e r í a . Pasó la mayor

p a r t e del día en su banco f a v o r i t o

t a l l a d a , cerca del estanque a r t i f i c i a l

de piedra

de los j a r d i n e s de L u x e m b u r g o ,

leyendo los r e l a t o s h i s t ó r i c o s del p r í n c i p e D r á c u l a . Quedó tan a b s o r t o por

las

narraciones

brutales

del

diabólico

p r í n c i p e , que no se dio

cuenta de que el sol se estaba poniendo hasta que apenas podía leer las l e t r a s . ¡Casi las ocho! Salió di s par ado en d i r e c c i ó n hacia el t e a t r o y a l l í enseguida buscó a Antoine. - Monsieur H a r k e r, Basarab esperaba que v i n i e r a esta noche. Me ha pedido que le e n t r e g a r a una i n v i t a c i ó n para ver l a r e p r e s e n t a c i ó n .

Quincey estaba extasiado

de poder

ver

esa g r a n

producción

de

Ricardo III por segunda vez sólo una semana después. En esta ocasión, al ver

a Basarab

en el papel con

del

r e y,

facilidad.

Quincey c o m p r e n d i ó

encarnar

a Drácula

guerreros

o r g u l l o s o s , a s t u t o s , ambiciosos, c r u e l e s y e n c a n t a d o r e s al

mismo tiempo. No pudo e vi t a r

Los

i m agi nar

per s onajes

que podr í a

eran

similares:

cómo h a b r í a sido v i v i r

en el

siglo xv y e n f r e n t a r s e cara a cara con el b r u t a l D r á c u l a . La idea le dio e s c a l o f r í o s . D r á cu l a era un hom br e capaz de empalar personas. Quincey no podía i m a g i n a r sufrido

las

pobres

ví ct im as

el d o l o r

de D r á c u l a .

a c u a r e n t a mil

i n e n a r r a b l e que h a b r í a n

En c o m p a r a c i ó n ,

hasta

los

crímenes de Ricardo III palidecían. El p r í n c i p e D r á cu l a t u v o que ser un sádico demente como Jack el D e s t r i p a d o r. Pero al menos Jack había sido lo bast ant e «amable» como para c o r t a r

el c uel l o a sus ví ct im as antes

de despedazarlas. Después de la

obr a,

Quincey

pasó a l

otro

lado

del

telón.

Los

miembros del equipo estaban rec ogiendo el escenario y l a a c t i v i d a d era f r e n é t i c a . La compañía de p r o d u c c i ó n de Basarab sólo p e r m a n e ce r í a en París una semana, de ahí el e x o r b i t a n t e prec io de las l o c a l i d a d e s . La sincronización

podía

ser

clave.

Quincey

fue

hasta

el

camerino

de

Basarab, r e s p i r ó hondo y l l a m ó . - ¿Señor Basarab? - Entre - d i j o una voz desde el i n t e r i o r. Quincey enc ont r ó

a l g r a n act or

a t a v i a d o con un batín de satén

negro y r o j o , r e c o r t a n d o a r t í c u l o s de sí mismo de una pila de p e r i ó d i c o s y c o l o c á n d o l o s cuidadosamente en un á l b u m . - Veo que ha e n c o n t r a d o sus c r í t i c a s . Basarab so n r i ó . -

Recuérdelo

siempre,

señor

H a r k e r,

quienes

condenan

la

a r r o g a n c i a es que carecen de t a l e n t o . - Sí, señor. Quincey cobró conciencia del f u e r t e a r o m a de comida que emanaba de la mesa en la que se había ser v i do el té la semana a n t e r i o r. S a l t a r se

comidas se estaba r e v e l a n d o

más d i f í c i l

de l o que había imaginado.

Esperaba que Basarab no pudiera oír los r u i d o s de su estómago. Después de hacer una pausa con los r e c o r t e s , Basarab buscó d e t r á s de su caja de m a q u i l l a j e y sacó el ej em pl ar de D r á c u l a . - He leído el l i b r o que me ha dejado. Quincey estaba as om br ado de que pudiera h a b e r l o leído tan deprisa. - ¿Qué le parece? - Un t í t u l o bast ant e e x t r a ñ o . - He i n ve s t i g a d o un poco - d i j o Quincey, sacando con o r g u l l o

los

l i b r o s alemanes de su m o c h i l a - . El t í t u l o tiene sentido cuando sabes que realmente

existió

un

príncipe

rumano

del

siglo

xv

llamado

Vlad

D r á cu l a . Era un v i l l a n o . - Yo no me r e f e r i r í a a él como v i l l a n o - d i j o B a s a r a b - . Fue el padre de mi nación. Quincey sonr i ó para sus a d e n t r o s . El diner o que había i n v e r t i d o en la l i b r e r í a , en l u g a r de comida, estaba a punto de r e p o r t a r

dividendos .

Basarab c r u z ó l a sala y pasó al o t r o l ado de la c o r t i n a , j u n t o al a r c ó n donde g u a r d a b a su r o p a . Como si l e y e r a la mente de Quincey, hizo un gesto hacia la comida y dijo: - Sírvase, por f a v o r. - Gracias. -Quincey t r a t ó de no sonar demasiado ansioso. El joven dejó de l ado su v e r g ü e n z a y se sentó. M i e n t r a s Basarab se q u i t a b a el batín, Quincey se metió en la boca un bocado de p o l l o asado de delicioso aspecto. Era el mejor que había p r o b a d o jamás. - Es m a r a v i l l o s o . ¿Qué es? Sin a d v e r t e n c i a p r e v i a , Quincey notó el intens o sabor de la especia y la

boca le empezó a a r d e r.

Tosió, buscando

un vaso de agua

para

aqui et ar las l l a m a s . - No - d i j o B a s a r a b - , el agua sólo s i r v e para a l i m e n t a r

la especia.

Coma algo de a r r o z . Quincey obedeció y le s o r p r e n d i ó parecía

contrarrestar

el a r d o r

del

lo r á p i d a m e n t e

pollo

que el a r r o z

especiado. Al cabo de un

momento, Quincey p r o b ó o t r a vez, t o m a n d o un bocado de p o l l o y a r r o z al mismo tiempo. - Se l l a m a p a p r i k a hendl y es un p l a t o p o p u l a r de mi p a t r i a . - Muy bueno, la ve r d a d - d i j o Quincey con l a boca l l e n a - . Supongo que va a t o m a r s e una t e m p o r a d a l i b r e ahor a que se ha c o m p l e t a d o la p a r t e p a r i s i n a de su g i r a . ¿Va a v o l v e r a Rumanía? - No he decidido cuál será mi siguiente paso. Tengo una buena o f e r t a para l l e v a r la p r o d u c c i ó n a un t e a t r o de M a d r i d . Por el momento, no he aceptado. Quincey se cont uv o para no s o n r e í r.

No podía c reer en su buena

f o r t u n a . Cambiando de r e g i s t r o p r e g u n t ó . - Entonces, ¿se considera a D r á c u l a el padre de su nación? Por lo que he leído, mató a miles de personas y era conocido por beber

la

sangre de sus víc timas. - Es un a n t i g u o r i t u a l

pagano. Se decía que a q u e l l o s que bebían la

sangre de sus enemigos consumían su poder. - Y luego está la t r a d u c c i ó n del nom br e - d i j o Quincey. Pasó las páginas para e n c o n t r a r

el pasaje y se l o m o s t r ó

a B a s a r a b - . Hijo del

di abl o. - La v e r d a d e r a padre

era

traducción

un c a b a l l e r o

católico

de D r á cu l a de la

es «hijo del d r a g ó n » . Su

Orden del

Dragón,

que j u r ó

p r o t e g e r a la c r i s t i a n d a d de los m us ul m anes . El símbolo del diablo en la c u l t u r a c r i s t i a n a o r t o d o x a es un d r a g ó n . De ahí la conf us i ón. Basarab

pugnaba con el nudo Ascot del ant e

del espejo. Quincey

sabía cómo h a c e r l o ; había visto a su madre ayudando a su padre. Sin pensar, c r u z ó l a estancia y ayudó a Basarab a a j u s t a r s e la c o r b a t a . - Supongo que, como en todas las cosas, l a ve r d a d es r e l a t i v a al punto de vista de cada uno. De todas maneras, este tipo, D r á c u l a , es un per sonaje muy i n t e r e s a n t e , ¿no le parece? Dio la sensación de que pasaba una e t e r n i d a d desde que Basarab l o m i r ó hasta que p r o n u n c i ó sus siguientes p a l a b r a s . - Ah, ahor a vamos a l g r a n o . ¿Quiere que sea D r á c u l a en escena? Y usted sin duda r e p r e s e n t a r á a su padre, Jonathan H a r k e r.

- Siempre quiso que siguiera sus pasos. Basarab

se r i o , y puso suavemente una mano en el h o m b r o

de

muy

De

Quincey. - Estoy

impresionado

por

su ambición,

a s p i r a n t e a a p r e n d i z p r e t e n d e pasar a ser p r o d u c t o r

jov en

Quincey.

y e s t r e l l a en una

semana. Un hom br e que se debe tener en cuenta. - ¿Ha leído mi c a r t a ? ¿Vendrá a I n g l a t e r r a ? Basarab cogió su s o m b r e r o , guantes y bastón. Quincey se m a l d i j o por ser tan ansioso. La f a l t a de respuesta inmediata de Basarab era más de l o que podía s o p o r t a r. - No hago promesas. - E l g r a n ac t or representar

se v o l v i ó hacia é l - . P r e f i e r o

per sonajes ingleses. Siempre se las a r r e g l a n

para m o r i r

bien. Me he l a b r a d o una c a r r e r a m agnífic a r e p r e s e n t a n d o a ingleses que mueren bien. Quincey y Basarab

compartieron

otra

risa.

La tensión

parecía

haberse desvanecido por completo de la sala. Quincey no pudo e v i t a r pensar que eso era lo que siempre había deseado hacer con su p r o p i o padre. - Voy a ver unas actuaciones n o c t u r n a s en el Folies Bergère - d i j o B a s a r a b - . ¿Quiere u n i r s e a mí? ¡Una buena señal! Quincey había deseado con f r e c u e n c i a v i s i t a r ese music h a l l

p a r i s i n o de mala fama, conocido por sus r e p r e s e n t a c i o n e s

exóticas. Accedió de buena gana. - Tomaremos unas copas y d i s c u t i r e m o s esa p r o p u e s t a suya - d i j o Basarab. Quincey t u v o que hacer gala de un inmenso dominio de sí mismo para no ponerse a dar s a l t o s de a l e g r í a . Caminaron en d i r e c ci ó n n o r t e hacia el D i s t r i t o 18 de París. Basarab le p r e g u n t ó

por la p r o d u c c i ó n de D r á c u l a , el t e a t r o , el c a l e n d a r i o

e

i n c l u s o el pago. Quincey f i n a l m e n t e se sintió l o bas t ant e cómodo para f o r m u l a r t am bi én él una p r e g u n t a .

- Me estaba p r e g u n t a n d o

una cosa. Mis l i b r o s

r e f e r e n c i a a lo que creo que es una p a l a b r a

hacen f r e c u e n t e

r u m a n a . En ocasiones se

r e f i e r e n a D r á cu l a como tepes. ¿Sabe lo que si g n i f i ca ? Basarab se v o l v i ó hacia Quincey con una r e p e n t i n a expresión de gélida

rabia

y le

cl avó

el

bastón

en el

pecho

para

enfatizar

su

respuesta. - Es una p a l a b r a vi l usada por los enemigos p o l í t i c o s de D r á c u l a para d e s a c r e d i t a r l o . ¡No vu e l v a a p r o n u n c i a r l a ! Al cabo de unos pocos pasos, Basarab Afortunadamente,

la

rabia

se

r e c u p e r a d o su aspecto e n c a n t a d o r,

había

se detuvo

desvanecido.

y se v o l v i ó .

Basarab

había

como si se h u b i e r a dado cuenta de

que había sido demasiado d u r o con aquel ingenuo joven. En un tono de disculpa dijo: - Tepes si gni f i ca « e m p a l a d o r » .

16

El d r a g ó n de Fleet Street lo estaba obser v ando. Desde la ventana de su o f i c i n a , Jonathan podía v e r l o en l o a l t o de la c o l u m n a , en medio del Temple Bar, b u r l á n d o s e de él, j u z g á n d o l o . El Temple Bar había tenido en tiempos un a r c o de piedra

que señalaba el punto

donde Fleet Street

desembocaba en el S t r and. Debido a su vecindad con el Temple, a n t i g u a iglesia de los c a b a l l e r o s t e m p l a r i o s y sede de los gr em i os de abogados, la zona se conocía como el Legal

London. D u r a n t e

el siglo

xv i i i , se

habían m o s t r a d o en el Temple Bar las cabezas de los t r a i d o r e s c l a v a d a s en estacas de h i e r r o

que s o b r e s a l í a n de la p a r t e s uper i or

del a r c o de

piedra. En 1878 habían r e t i r a d o el ar c o. Dos años después, en su l u g a r se había e r i g i d o el Temple Bar Monument, un pedestal de doce m e t r o s de altura

c o r o n a d o por un d r a g ó n negro que se a l z a b a en medio de Fleet

Street. El d r a g ó n de Fleet Street. Uno de los muchos bufetes de abogados que había cerca era Hawkins & H a r k e r.

La m u e r t e de Jack Seward había despejado a Jonathan l o s u f i ci e n t e aquel l a mañana para v o l v e r o t r a vez a Londres. Pasó un par de días en la o f i ci n a , t r a t a n d o de o r g a n i z a r las

últimas

próspero

voluntades

el necesario papeleo en r e l a c i ó n con

de Jack.

No era

tarea

fácil.

El que f u e r a

buf et e de Jonathan, con una docena de empleados, se había

d e s i n t e g r a d o l e n t a m e n t e hasta el punto de que Jonathan ya no podía p e r m i t i r s e m ant ener a nadie salvo a sí mismo. Ni siquiera h a b r í a podido m ant ener

una

oficina

en Fleet

Street

si Peter

Hawkins

no h u b i e r a

com pr ado el edificio en l a década de 1870. Resultaba i r ó n i c o que los bufetes

de

la

proporcionaran Para l o g r a r disipada

competencia

que

alquilaban

las

otras

plantas

los únicos i ngr es os f i a b l e s del negocio de Jonathan.

sobrevivir

a la d e s a l e n t a d o r a t a r e a de o r g a n i z a r

de Jack, Jonathan

se tomó

frecuentes

la vida

descansos en el bar

Mooney & Son’s, si t uado un poco más al este en Fleet Street. Tal vez e st u vi e r a per di endo el tiempo a r r e g l a n d o los asuntos de Jack. Al f in y a l cabo, no habían h a b l a d o desde hacía muchos años. A Jack se le había metido en su cer ebr o empapado de d r o g a s que el demonio t odav í a podía seguir vivo y había pedido h a b l a r

con Mina. Jonathan lo

había echado con cajas destempladas. Eso era lo ú l t i m o que necesitaba oír

Mina. Jonathan

siempre

había supuesto que un día r e c i b i r í a

una

c a r t a de un nuevo abogado i n f o r m á n d o l e de que ya no era el albacea del testamento

de Jack. Como esa c a r t a

nunca había aparec ido, su deber

como miembro del colegio de abogados era hacer c u m p l i r el t e s t a m e n t o de Jack. Al t e r c e r

día, Jonathan

se despertó

de un estupor

alcohólico

y

descubrió que le habían e n t r e g a d o un t e l e g r a m a en su o f i c i n a . Con los ojos n u b l a d o s , lo a b r i ó voluntades

de Jack

tes tigo

una

de

y leyó que había un cambio en las ú l t i m a s

Seward.

modificación

El a u t o r verbal

del por

telegrama la

que

aseguraba

requería

que

ser lo

e n t e r r a r a n en l u g a r de donar el cuerpo a l a ciencia. Jonathan se s intió a l i v i a d o , por que nunca se había sentido cómodo con la petición o r i g i n a l de Jack. El benef ac t or desconocido t am bién había enviado diner o a Child &

Co. Bankers,

uno

de

los

bancos

privados

más

antiguos

de

Inglaterra,

situado

en el

núm er o

1 de Fleet

t am bién o r d e n a b a a Jonathan que usara

Street.

el dinero

El t e l e g r a m a

para r e p a t r i a r

el

cadáver de Jack a Londres y costear los p r e p a r a t i v o s necesarios para el sepelio. El r e st o de l a suma era destinado a l pago por los s er vi ci os de Jonathan. No había p r u e b a a l g u n a de que este benef ac t or

escribiera la

ver dad, sin embargo, Jonathan cr ey ó que era l o que tenía que hacer. El benef act or

señalaba que Jack debía ser e n t e r r a d o en el cementerio de

Hampstead, al l ado del mausoleo Westenra. Jack f i n a l m e n t e e n c o n t r a r í a descanso e t e r n o j u n t o a l a m u j e r

que había amado. Jonathan no pudo

menos que p r e g u n t a r s e quién sería ese benef act or

y cómo Seward lo

h a b r í a conocido. Jonathan siempre se había sentido c u l p a b l e por el modo en que había t r a t a d o a Jack l a ú l t i m a vez que l o había visto. Debería haber i n t e n t a n d o a y u d a r l e , pero ver a su viejo amigo le i n q u i e t a b a en g r a n medida, y no había actuado de un modo e n t e r a m e n t e r a c i o n a l . Jack era o t r o r e c o r d a t o r i o de su viaje a aquel i n f i e r n o , del cual ninguno de e l l o s había

regresado

del

todo.

Jonathan

miró

su

oficina

desierta,

r e c o r d a n d o el día que conoció a Jack Seward. Fue el día en que su vida cam bi ar í a para siempre. - Doctor Jack Seward - l e c o r r i g i ó el hom br e bajo y mus culoso al l e v a n t a r s e para e s t r e c h a r la mano de Jonathan H a r k e r. - El doc t or

Seward

es amigo de la f a m i l i a

Westenra

- a ñ a d i ó el

c o r p u l e n t o abogado, Peter Hawkins, a l s entars e en el s i l l ó n de piel de su o f i c i n a - . Está aquí para t r a t a r al señor Renfield. - ¿Qué le ha o c u r r i d o ex ac tamente a Renfield? - p r e g u n t ó Jonathan. - Sigue siendo un m i s t e r i o - d i j o H a w k i n s - . Lo e n c o n t r a r o n

medio

desnudo en un cementerio de Múnich. - ¿Múnich? - Creo que estaba en la ciudad para r e u n i r s e con un c l i e n t e . - Lo e n c o n t r a r o n

g r i t a n d o en un r a p t o

de h i s t e r i a

y ent onando

versos de las E s c r i t u r a s - a ñ a d i ó el doctor Seward. - El señor Jonathan.

Renfield

tenía la c o s t u m b r e

de c i t a r

l a Biblia

-dijo

- No de este modo - r e p l i c ó H a w k i n s - . Estaba r e c i t a n d o a g r i t o s v e r s í c u l o s del Apocalipsis y b a l b u c i e n d o que había visto los ojos del di abl o. - Cielo santo, ¿qué p r o v o c ó semejante a r r e b a t o ? - No podremos saber lo

con c e r t e z a hasta que l o t r a t e m o s en mi

cl í ni ca de Whitby - r e s p o n d i ó el doctor

S e w a r d - . Entre t a n t o , sólo me

cabe suponer que fue t est igo de un suceso h o r r i b l e y que su mente captó alguna

clase de imagen

reprimir

la r e a l i d a d

diabólica

como mecanismo

de defensa

para

de l o que vio. No se preocupe; tengo l a mejor

i n s t a l a c i ó n de toda I n g l a t e r r a . - Entre t a n t o , señor H ar k er

- d i j o H a w k i n s - , necesito que t e r m i n e

con los asuntos del señor Renfield. - ¿Yo, señor? Soy sólo un empleado. - No sea modesto, no le f a v o r e c e - d i j o Hawkins, r i e n d o - . Ha sido más que un empleado en esta empresa desde hace tiempo. En el año que ha pasado con n o s o t r o s ,

ha sido de u t i l i d a d ,

de v a l o r

incalculable

en

muchos casos. Sobre todo en ese caso de las dos j o v e n c i t a s . Ellas le deben sus vidas, y la p u b l i c i d a d que r o d e ó el asunto ha generado mucho negocio. Su c o l a b o r a c i ó n con ese señor M u r r a y del Daily Telegr aph fue obra

de una mente legal

magistral.

Un g r a n

abogado no sólo ha de

saber de leyes, sino t am bién de p o l í t i c a , y de cómo manejar a l a prensa. Jonathan so n r i ó . - No sé qué decir. Gracias. - Sé l a mejor manera en que puede dar m e las g r a c i a s . Después de que l o l l a m e n a l colegio, cuando pase su examen el viernes … - ¿Y si suspendo el examen del colegio? - d i j o Jonathan. -

No me cabe duda

de que a p r o b a r á .

Y, en cuanto

apruebe,

necesitaré que haga todo l o posible para ay udar al a n t i g u o c l i e n t e del señor Renfield. Es un p r í n c i p e de Europa o r i e n t a l , ¿sabe?, y tiene que completar

la compra de unas pr opiedades aquí en Londres. No podemos

p e r m i t i r n o s perder a un c l i e n t e como ése.

-

¿Ha

dicho

un

príncipe,

señor

Hawkins?

-dijo

Seward.

A

c o n t i n u a c i ó n se d i r i g i ó a J o n a t h a n - . Entonces creo que debo d a r l e l a e n h o r a b u e n a , señor H a r k e r. Era más de l o que Jonathan podía esperar. No veía el momento de i r a c o n t á r s e l o a su p r o m e t i d a , Mina. Ella estaba t r a b a j a n d o a l o t r o lado de la ca l l e , en la r edacc ión del Daily Tel egr aph. En cuanto pudiera s a l i r, iría corriendo a buscarla

y l a l l e v a r í a a comer para c e l e b r a r l o .

Era

una ocasión m e m o r a b l e . Conocer a ese p r í n c i p e podía cambiar sus vidas para siempre. - Aquí están los papeles necesarios que debe l l e v a r

consigo - d i j o

Hawkins, e n t r e g á n d o l e a Jonathan una c a r p e t a de c u e r o - . El r e s t o ya ha sido enviado por c o r r e o al p r í n ci p e . Dicho esto, Hawkins le dio unas p a l m a d i t a s en el h o m b r o a Jonathan y v o l v i ó al e s c r i t o r i o a buscar un c i g a r r o . - Ni que decir

tiene, señor H ar k er

- d i j o Seward al s a l i r

a Fleet

Street al cabo de un m o m e n t o - , que me s e n t i r í a muy h o n r a d o si v i n i e r a esta noche a cenar permitiera Renfield

abusar

antes

a mi casa. Sería para

mí de g r a n

ayuda que me

de usted para que me hable de cómo era el señor

de l a

cr i si s.

Y, como

se t r a t a

de una

ocasión

tan

m e m o r a b l e para usted, descor c har é el mejor champán de mi bodega y lo celebraremos. - ¿Le i m p o r t a si mi p r o m e t i d a se une a n o s o t r o s ? - Me e n c a n t a r í a co n o ce r l a , y espero que los t r e s no t a r d e m o s en ser buenos amigos. Después de que Seward y Jonathan se e s t r e c h a r a n las manos y se s e p a r a r a n , Jonathan a b r i ó con mucha c u r i o s i d a d la ca r p e t a que le había dado el señor Hawkins y leyó el nom br e de su c l i e n t e , aquel hom br e que per t enecí a a la r e a l e z a . - Drácula. Jonathan se asombró al oír su p r o p i a voz en l a o f i ci n a vacía. No había p r o n u n c i a d o aquel nom br e desde hacía v e i n t i c i n c o años. Le dejó un gusto

amargo

en la

boca. El r e c u e r d o

de D r á c u l a

había

estado

siempre presente, a b r i e n d o una br ec ha e n t r e Jonathan y su f a m i l i a . Sus

ojos, iny ect ados en sangre, se c e n t r a r o n

sobre su e s c r i t o r i o ,

en una

f o t o g r a f í a enm ar cada de Mina y de un muy joven Quincey. Quincey. Jonathan no había q u e r i d o p o n e r l e ese nom br e a su hijo, pero

Mina

siempre

había

i nsi st i do

dispuesto

a

por

respeto

complacer

a

su

a su amigo esposa,

caído.

había

Jonathan,

consentido

sin

d i s c u t i r. No es que Jonathan f u e r a tan f r í o que no quis iera que a l g u i e n l l e v a r a el nom br e del señor M o r r i s . Pero quería que su hi j o e s t u vi e r a a salvo del t e r r i b l e pasado que t a n t o había t r a t a d o de o l v i d a r. Después del nacimiento estaba

completa

y,

por

un

de Quincey, Jonathan tiempo,

fue

capaz

sintió

que su vida

de o l v i d a r s e

de los

h o r r o r e s que había e x p e r i m e n t a d o . Quincey fue el r e g a l o más especial de su vida. Quería lo mejor para su hijo, y eso lo l l e v ó a t r a b a j a r

con

tesón. ¿Qué había o c u r r i d o con ese chico al que t a n t o había q u e r i d o , el chico que le esperaba en silencio e n t r e los m a t o r r a l e s que había a las p u e r t a s de su casa cuando él l l e g a b a por el camino? Cuando l o veía, Quincey

saltaba

y

se a b a l a n z a b a

sobre

Jonathan,

cubriéndolo

de

abrazos. Cuando pasó el tiempo y Jonathan envejeció y Quincey empezó a cr ec er, r e s u l t ó d o l o r o s a m e n t e evidente que Mina no daba la sensación de haber envejecido ni un solo día en el ú l t i m o c u a r t o de siglo. Jonathan era sin duda la envidia de muchos hom br es que querían que sus m u j e r e s p e r m a n e c i e r a n siempre jóvenes y hermos as . Pero el coste era demasiado alto

para

externa

que

Jonathan

pudiera

soportarlo.

Aunque

la

de Mina no había cambiado, algo en su i n t e r i o r

apariencia sí lo había

hecho. Se había hecho insac iable en la alc oba. Una vez más, la m a y o r í a de los hom br es resultaba

no se h a b r í a n

físic amente

quejado

imposible

por

m ant ener

eso, pero

su r i t m o .

a Jonathan Tanto

le

que Mina

empezó a r e c o r d a r l e a las t r e s m u j e r e s v a m p i r o del c a s t i l l o de D r á c u l a . Se sentía a v e r g o n z a d o de que su p r i m e r a

ex periencia sexual

hubiera

sido con e l l a s y no con su amada esposa. Cuando él y Mina se habían casado poco después de que Jonathan h u y e r a de las g a r r a s de D r á c u l a , la

s obr ecogedor a

culpa

hizo

que le

m a t r i m o n i o . Luego l l e g ó a q u e l l a

resultara

difícil

consumar

su

f a t í d i c a noche, cuando su hi j o tenía

t r e c e años. M i e n t r a s t r a t a b a de hacer el amor con su esposa, Jonathan descubrió por un lapsus de Mina que había sido con D r á cu l a con quien e l l a había per dido la v i r g i n i d a d . D r á c u l a , con siglos de experienc ia, la había

introducido

en

la

pasión.

Había

dejado

una

impresión

tan

p r o f u n d a en e l l a que Jonathan, por más que lo i n t e n t a r a , nunca podr í a i g u a l a r. También había oído muchas veces en los bares, y creía que era cierto,

que «el

hom br e

con quien

una

mujer

c om par t e

su p r i m e r a

experienc ia sexual siempre permanece vivo en su c o r a z ó n » . La a m a r g u r a y la culpa de Jonathan sólo se habían i n t e n s i f i c a d o , l a a ñ o r a n z a de Mina había c recido con los años y su r o s t r o

permanecía tan hermoso como

siempre. Jonathan enc ont r ó en la b o t e l l a su único solaz. Jonathan par padeó para no dejar fotografía. m ant ener

A su manera, a Quincey

trataba

a salvo.

escapar una l á g r i m a y m i r ó la

de p r o t e g e r

Sin embargo,

a su hi j o.

cuanto

Tenía que

más t r a t a b a

de

c o n t r o l a r l o , más se le escapaba. Era una am ar ga i r o n í a que él h u b i e r a odiado a su p r o p i o padre por h a b e r l e

dado una educación e s t r i c t a

y

p u r i t a n a , por que en los ú l t i m o s años había r ec onoc i do en los ojos de Quincey l a misma m i r a d a

de odio hacia él. Jonathan

sabía que había

f r a c a s a d o . Con su negocio. Con su esposa. Con su hi j o. Con sus amigos. Miró palabras

por

l a ventana

Daily Telegr aph

al edificio

de cinco p l a n t a s

que tenía las

g r a b a d a s en piedra. Sus vidas h a b r í a n

sido

muy d i f e r e n t e s si h u b i e r a tenido l a f o r t u n a de suspender el examen del colegio de abogados. Nunca h a b r í a v i a j a d o a Tr a n s i l v a n i a . Mina había r e n u n c i a d o a su c a r r e r a heredó

el

buf et e

de Peter

Hawkins.

p e r i o d í s t i c a cuando Jonathan

Usando

el

c onoc imiento

de la

sociedad que había a p r e n d i d o de Lucy, Mina había l o g r a d o m e z cl a r se de un modo i n a d v e r t i d o en su nuevo estilo de vida. Daba fiestas , vestía y p r e p a r a b a a Jonathan, y no sólo se c o n v i r t i ó en su p o r t a v o z , sino en una m u j e r que cumplía con sus deberes i n c a n s a b l e m e n t e para que él pudiera elevar

su estatus. Las ú l t i m a s p a l a b r a s que le había dicho Mina, t r e s

días antes, aún r esonaban en su mente: «Lo siento, Jonathan. Te amo. Siempre lo haré. ¿Cuántas veces tengo que r e p e t i r l o ? » .

Ella había s a c r i f i c a d o sus p r o p i o s sueños y o b j e t i v o s por él. Sin Mina, él no h a b r í a tenido la clase ni la s o f i s t i c a c i ó n necesarias para el evar s e por encima de su cuna de clase media. No era ésa la d e f i n i ci ó n misma de am or, ¿ s a c r i f i c a r s e por el o t r o ? Mina había elegido v i v i r sus sueños i n d i r e c t a m e n t e , a t r a v é s de Jonathan. Se c o n v i r t i ó en l a p e r f e c t a mujer

victoriana,

algo

que despreciaba,

para

que él t u v i e r a

éxito.

Además, ¿y si en el momento de la ve r d a d Mina h u b i e r a elegido a ese demonio y no a él? De no haber

sido por

Mina, e l l o s nunca h a b r í a n

l o g r a d o e n c o n t r a r y d e s t r u i r por c ompleto a D r á c u l a . Jonathan a r r o j ó la b o t e l l a de w h i s k y c o n t r a el m u r o de caoba. - ¡ M a l d i c i ó n ! ¡Qué estúpido soy! Jonathan m i r ó su r e l o j ; si se daba p r i s a , aún podía a l c a n z a r el t r e n de las 10.31 a Exeter

y volver

con Mina, si e l l a

lo aceptaba. No la

c u l p a r í a si no l o hacía, pero iba a t r a t a r de s o l u c i o n a r las cosas. Quizás i r í a n j u n t o s a París a ver a Quincey. Necesitaba h a b l a r con su hijo. Con el beneplácito de Mina, le c o n t a r í a f i n a l m e n t e a Quincey los secretos de la f a m i l i a . Juntos des nudar í an todas las v er dades para que, si el perdón era

aún

posible,

pudieran

seguir

adel ant e.

Debía

ese

nuevo

d i s c e r n i m i e n t o a su viejo y q u e r i d o amigo Jack. Su m u e r t e no sería en vano. Jonathan c e r r ó la o f i ci n a y r e c o r r i ó Fleet Street hacia el Str and para e n c o n t r a r de Charing

un coche que lo l l e v a r a en d i r e c c i ó n oeste a l a estación

Cross.

Necesitaba

alejarse

de la

calle,

para

e vi t a r

la

t e n t a c i ó n . ¡ M a l d i c i ó n ! No había ningún coche de c a b a l l o s a la vista. No habían pasado ni veinte m i n u t o s desde que había hecho añicos l a b o t e l l a de w h i s k y y Jonathan ya tenía sed. Pensó en l a b o t e l l a medio vacía que tenía en el cajón del e s c r i t o r i o para «emergencias». Qué débil se había v u e l t o . Necesitaba, r á p i d a m e n t e , p a r a r un coche. Se f i j ó en un c a r r u a j e negro con m o l d u r a s de o r o - s i n cochero en el pescante- c o m p l e t a m e n t e desatendido, lo cual era una visión e x t r a ñ a a esa h o r a de la noche. Dos jóvenes

amantes

salieron

tambaleándose

de la

taberna,

besándose apasionadamente. Jonathan no pudo e v i t a r f i j a r s e en cómo l a chica se d e r r e t í a

con el más leve r oce del hom br e. Su sed creció en

i n t e n si d a d . Ya no podía cont ar las veces que se había visto en la misma si t u a ci ó n .

Muchas veces a lo

largo

de los años había l l e g a d o

co n cl u si ó n de que t odav í a amaba a Mina, más a l l á quería estar

a la

de todo, y de que

con e l l a ; d i s c u l p a r s e por todos sus e r r o r e s y p e r d o n a r

todos los de e l l a . Luego la r e a l i d a d se imponía. Tarde o t e m p r a n o se e n c o n t r a r í a n solos en la cama y todos los defectos de Jonathan s a l d r í a n de nuevo a f l o t e . No sabía si era l a l ógi c a de su adicción la que h a b l a b a por él o el c á l c u l o sobrio de la r a z ó n . Su incapacidad de s a t i s f a c e r Mina, sus celos por su r e l a c i ó n con D r á cu l a y su h o r r o r juventud bebida,

de su esposa siempre le d e v o l v e r í a n que

siempre

le

estaba

esperando,

a

por la e t e r n a

a la depresión. Y a l a paciente

y

dispuesta

a

perdonarle. - ¿Quiere un poco de c a l o r

en una noche f r í a , señor? - d i j o una

c r i s t a l i n a voz de m u j e r d e t r á s de Jonathan. Se v o l v i ó y vio a una hermos a y v o l u p t u o s a m u j e r r u b i a vestida con un ondeante y v i r g i n a l vestido b l a n c o saliendo de la niebla. En su mano extendida sostenía la t e n t a c i ó n de una petaca de cobre con f o r m a de manzana. Era muy i n j u s t o . Jonathan casi había v u e l t o a Mina. Estaba cerca. La m u j e r se l a m i ó los l a b i o s r o j o s e i n c l i n ó la petaca para echar un t r a g o . El l í q u i d o en a q u e l l o s l a b i o s fue más de lo que su f u e r z a de v o l u n t a d podía s u p e r a r. Sabía l o débil que era. No era digno de Mina. Jonathan dio un paso adel ant e con la mano ex tendida. - ¿Te i m p o r t a que eche un sorbo? Fue sólo la c o r t e s í a l o que impidió que a p u r a r a

hasta la ú l t i m a

gota de un solo t r a g o . - ¿Vamos? - d i j o

l a m u j e r.

Hizo un gesto hacia el l a b e r i n t o

de

c a l l e j o n e s que se d i r i g í a n hacia Vi c t o r i a Embankment. - Como si t u v i e r a elección. - J o n a t h a n o f r e c i ó su b r a z o . La m u j e r r i o al e n l a z a r el b r a z o de Jonathan. Caminaron hasta la i n t i m i d a d del c a l l e j ó n y se e n c o n t r a r o n niebla.

e n v u e l t o s por una c o r t i n a de

Jonathan y l a m u j e r se besaron v o r a z m e n t e . Él la apoyó c o n t r a la sucia pared de l a d r i l l o s del c a l l e j ó n . -

Te l l a m a s

Mina

-susurró

Jonathan

al

pasar

su lengua

por

aquellos labios rojos. - Llámame como quier as, jefe. Jonathan

le des gar r ó

el c o r p i ñ o

y empezó a besarle

el c u e l l o ,

amasando sus g r a n d e s pechos. - Dime t u nom br e. - Me l l a m o Mina. Jonathan le l e v a n t ó el vestido, puso una mano e n t r e los muslos a l tiempo que con l a o t r a s o l t a b a las p r e s i l l a s del l i g u e r o . - Dime cuánto te s a t i sf a g o , Mina. - Deja que te lo enseñe - g i m i ó l a r u b i a m u j e r de bl anc o. Giró s a l v a j e m e n t e a Jonathan y apoyó su espalda c o n t r a la pared. Ella se puso de r o d i l l a s , con l a cara por debajo de l a c i n t u r a Jonathan

sonr i ó

con

anticipación

cuando

ella

abrió

la

boca

de él. para

a c e p t a r l o . Notó el a l i e n t o f r í o de la m u j e r en su carne f i r m e . Para su h o r r o r , bolas

negras.

los ojos de la m u j e r

Su cara

se hizo

se c o n v i r t i e r o n

más s a l v a j e

cuando

los

en s ólidas incisivos

se

a l a r g a r o n para c o n v e r t i r s e en c o l m i l l o s . Abrió e x t r a o r d i n a r i a m e n t e l a boca, como si se le h u b i e r a desencajado la m a n d í b u l a . Estaba a punto de a r r a n c a r l e su m a s c u l i n i d a d . Jonathan g r i t ó . Con todas las f u e r z a s que pudo r e u n i r

golpeó a l a m u j e r de b l a n c o y la a r r o j ó al suelo; se subió

los p a n t a l o n e s y t r a t ó de c o r r e r. La m u j e r

de bl anco, e n c o l e r i z a d a , se i n c o r p o r ó

de un s a l t o . Se

a b a l a n z ó como un gato, a g a r r ó a Jonathan y lo a r r o j ó sobre unas cajas de madera almacenadas en el c a l l e j ó n . La f u e r z a del impacto a s t i l l ó la madera. Jonathan quedó tendido, i n m ó v i l , con el cuerpo c o n v u l s i o n a d o de d o l o r. ¿Por qué no había escuchado a su c o r a z ó n y había ido a casa como planeaba? Con un g r u ñ i d o anim al, el v a m p i r o lo a r r a n c ó de los escombros. Jonathan t r a t ó de r e s i s t i r s e , pero e l l a era demasiado f u e r t e . No podía

escapar

de su a g a r r e

f é r r e o . La m u j e r

de b l a n c o dobló l a cabeza de

Jonathan hacia a t r á s , exponiendo su c uel l o a los c o l m i l l o s . - Dios no, por f a v o r - g r i t ó él. Con el r a b i l l o

del ojo, Jonathan

vio una sombra

que avanzaba

r á p i d a m e n t e hacia e l l o s . Sin p r e v i o aviso, la sombra e n v o l v i ó a la m u j e r de bl anco, e n r o l l á n d o s e en t o r n o arrojó

al

ai r e

paralizado

de

y

la

miedo

aplastó al

a e l l a . La separó

contra

ver

la

la

oscura

pared.

de Jonathan,

Jonathan

sombra

que

la

se quedó se

alzaba

a m e n a z a d o r a m e n t e sobre e l l a . La m u j e r g r i t ó a t e r r o r i z a d a . - ¡Señora! Jonathan siguió l a d i r e cc i ó n de su m i r a d a . Era como si el v a m p i r o e s t u vi e r a

implorando

a una

nebl i na

carmesí

sobrenatural

que

se

deslizaba sobre e l l o s . De repente, algo f r í o y húmedo golpeó a Jonathan en l a cara. Jonathan se v o l v i ó hacia el l u g a r donde la m u j e r de b l a n c o se había hincado de r o d i l l a s . Del i n t e r i o r de l a sombra cayeron ó r g a n o s e n s a n g r e n t a d o s y miembros cercenados que se a m o n t o n a r o n en el suelo. La humedad que había not ado en la cara era l a sangre de l a m u j e r. Una voz m asculina g r i t ó en el viento: - ¡ C o r r a , estúpido, c o r r a ! Jonathan hizo caso de l a a d v e r t e n c i a y c o r r i ó hacia Fleet Street. M i r ó a t r á s una vez para ver si l a sombra lo estaba per s i gui endo. Lo que vio no podía e x p l i c a r s e . La sombra había bl oqueado de a l g ú n modo el avance de la nebl i na carmesí que se enrosc aba y desenroscaba como una cobra y chocaba c o n t r a la sombra, hasta que l a a t r a v e s ó . La sombra se p a r t i ó y se disipó. Comprendió que la sombra había sido su p r o t e c t o r a ; la nebl i na carmesí que a ce l e r a b a r á p i d a m e n t e hacia él tenía que ser su enemiga. La sombra, f u e r a l o que fuese, no era r i v a l r o j a . Jonathan v o l v i ó su atención al f i n a l

para l a nebl i na

del c a l l e j ó n , donde éste se

unía a Fleet Street. Había gente paseando por a l l í . La l i b e r t a d estaba a sólo unos m e t r o s . Oyó el r e l i n c h o

de un c a b a l l o .

Un c a r r u a j e

apareció e n t r e la niebla, y casi l o a r r o l l ó

negro

al bloquearle

sin cochero el paso. Ya

sentía la nebl i na r o j a en sus t a l o n e s . No podr í a a l c a n z a r la s egur idad de Fleet Street por ahí. Sólo quedaba un camino. Viró a la i z q u i e r d a y c o r r i ó por o t r o c a l l e j ó n , g r i t a n d o para pedir a u x i l i o . Estaba cansado, con

el

cuerpo

arruinado

adoquines, r e s p i r a n d o

por

la

bebida.

con d i f i c u l t a d .

Golpeó

con

La si ni es t r a

fuerza

en los

nebl i na carmesí lo

envolvió. «¿Quién eres? ¿Qué quieres?» - ¡Dios mío! La nebl i na r o j a l o atacó. Lo ú l t i m o que Jonathan oyó fue su p r o p i o g r i t o . Lo ú l t i m o en lo que pensó fue en Mina. A casi t r e s c i e n t o s k i l ó m e t r o s de di st anci a, en Exeter, Mina Har k er se despertó g r i t a n d o .

17

El inspector

Cotford

t r a b a j a b a sin descanso con su papeleo en el

Red Lion. Su asiento f a v o r i t o

estaba en el r i n c ó n más oscuro del b a r.

Nadie se sentaba nunca a l l í , p o r q u e era el sitio más a l e j a d o de l a b a r r a . Cotford

imaginaba que si el bar lo f r e c u e n t a r a

gente a d i n e r a d a , esa

mesa a p a r t a d a sería el l u g a r p e r f e c t o para que los jóvenes enam or ados se s u s u r r a r a n

dulces

melindres

en

privado.

Pero

era

un

bar

de

hombres. Un bar de bebedores. Un bar de polic ías. No era el t i po de e s t a b l e c i m i e n t o f r e c u e n t a d o por damas jóvenes. Las únicas r e l a c i o n e s que había a l l í tenían que ver con w h i s k y f u e r t e , pal m adas en la espalda y chistes subidos de tono. A C o t f o r d le gustaba el ambiente adusto, los paneles de madera oscura. Las sombras l a r g a s del r i n c ó n creaban una b a r r e r a e n t r e él y el r e s t o de los p a r r o q u i a n o s . Quería i n t i m i d a d , estar a solas con la única cosa que le quedaba en el mundo: su t r a b a j o . Como el bar era el más cercano a l a Cámara de los Comunes, el Nuevo Scotland Yard y l a res idenc ia del p r i m e r Downing

ministro

en el 10 de

Street, estaba plagado de p o l í t i c o s , polic ías y f u n c i o n a r i o s .

Todos los hom br es a f o r t u n a d o s que tenían f a m i l i a habían r e g r e s a d o a

casa a esa h o r a

de l a noche. Sólo los s o l i t a r i o s ,

los que no tenían

ninguna o t r a vida, se quedaban a beberse su soledad. C o t f o r d encajaba a la p e r f e c c i ó n . Hizo una seña a l a mientras

com par aba

las

camarera notas

para

que le diera

manuscritas

con las

tras

inspector

leer

los

informes

de un

robo

empobrecidos

trabajadores

que

habían

tenía l a vista

de b i c i c l e t a .

suponía que había c i e r t a noblez a en h a l l a r per dido

su

cerveza

transcripciones

m e c a n o g r a f i a d a s que se e n v i a r í a n a la f i s c a l í a . C o t f o r d nublada

otra

El

viejo

j u s t i c i a para los único

t r a n s p o r t e , pero aun así le r e s u l t a b a d e g r a d a n t e . Tr a b a j a r

modo

de

en a q u e l l a

comisaría aislada un año t r a s o t r o no iba a ay udar a C o t f o r d a ascender en el escalafón. La c a m a r e r a

s u s t i t u y ó el vaso vacío de C o t f o r d

scout. El inspector

con una pinta de

l l e v a b a t r e i n t a años yendo al mismo bar y conocía

bien a la c a m a r e r a .

Desgraciadamente, en todos esos años, no había

e n t a b l a d o comunicación con e l l a . Nunca se d i r i g í a n la p a l a b r a . C o t f o r d era consciente de su c e l e b r i d a d i gnom i ni os a. Se p r e g u n t a b a si la c a m a r e r a para

mostrar

l o había r e h u i d o a p r o p ó s i t o a l o l a r g o de ese tiempo su i n s a t i s f a c c i ó n

por

la parte

de r e s p o n s a b i l i d a d

que

tenía por no l l e v a r ante la j u s t i c i a al D e s t r i p a d o r. Una vez más, t a l vez sólo se t r a t a b a

de su f a l t a

de capacidad c o m u n i c a t i v a . Con esa idea

d e s a g r a d a b l e dándole v u e l t a s en l a cabeza, m i r ó los r o s t r o s severos de los o t r o s p a r r o q u i a n o s que lo obser v aban ceñudos desde los r e t r a t o s p i n t a d o s de la pared. Los m ej or es y más b r i l l a n t e s de Scotland Yard. El c r i m e n era una b a t a l l a

continua

e imposible de ganar;

sin embargo,

cuantos más crímenes r e s o l v í a uno, más sentía que su vida de policía val í a la pena. Esos g r a n d e s hom br es de la pared habían hecho mucho para

desequilibrar

inspector

jefe

la

retirado

balanza Donald

del

l ado

Swanson,

A r n o l d , que había r e n u n c i a d o para l u c h a r

de l a

justicia.

Estaba

el s u p e r i n t e n d e n t e en l a g u e r r a

el

Thomas

de Crimea y

había r e g r e s a d o al acabar el c o n f l i c t o . El más destacado era el viejo mentor

de C o t f o r d , el inspector

jefe F r eder i ck A b b e r l i n e . El inspector

sonr ió al m i r a r el r e t r a t o de su viejo amigo. «Cojones, siempre parec ió

más un d i r e c t o r de banco que un polic ía.» Levantó el vaso para b r i n d a r con esos hom br es d i s t i n g u i d o s . Cuando C o t f o r d era un joven agente i d e a l i s t a que hacía el t r a b a j o que amaba, siempre se p r e g u n t a b a por qué un hom br e tan respetado como A b b e r l i n e

llevaba

el peso del mundo sobre

sus h o m b r o s .

Sólo

ahor a, e n t r a d o en años, lo había entendido f i n a l m e n t e . A b b e r l i n e sentía que su deber era hacer j u s t i c i a con las ví c t i m as de d e l i t o s v i o l e n t o s . No había

una

misión

más

noble.

Después

de la

debacle

del

caso

del

D e s t r i p a d o r, v e i n t i c i n c o años a t r á s , el c l a m o r p o p u l a r por su f r a c a s o a la h o r a

de c a p t u r a r

obligado

a retirarse.

al asesino fue tan g r a n d e que A b b e r l i n e Sin embargo,

Abberline

había

resuelto

se vio tantos

crímenes en su l a r g a y g l o r i o s a c a r r e r a que su f r a c a s o en el caso de las cinco p r o s t i t u t a s asesinadas no hizo nada para m a n c i l l a r

su r e p u t a c i ó n

e n t r e sus compañeros. No era el caso de C o t f o r d .

Después de que A b b e r l i n e

se v ier a

o b l i g a d o a r e t i r a r s e , él fue r e a si g n a d o al puesto que t o d a ví a ocupaba, lo cual en la p r á c t i c a había puesto f in a su c a r r e r a en la i n v e s t i g a c i ó n de asesinatos y a toda esperanza de p r o g r e s o . Suponía que esperaban de él que hiciera testarudo

para

lo honorable

y dimitiera.

eso. Aquellas

Pero C o t f o r d

cinco p r o s t i t u t a s

como un l a s t r e . Hasta que no se r e s a r c i e r a

era demasiado

muertas

las l l e v a b a

de sus e r r o r e s

de a l g ú n

modo, no podría m a r c h a r s e con la conciencia t r a n q u i l a . Rezaba por que las r e v e l a c i o n e s h a l l a d a s en el d i a r i o del doc t or

Seward apac i guar an

por f i n su sensación de c ulpa. La p u e r t a inyect ados

en

del bar se a b r i ó de golpe. Todos los ojos b o r r a c h o s e sangre

se

volvieron

hacia

el

agente

que

entraba

c o r r i e n d o . El r o s t r o ansioso del jov en estaba c o l o r a d o y s udor oso por el esfuer zo. - ¿Está aquí el inspector C o t f o r d ? - g r i t ó desde el c ent r o de l a sala. El silenc io se r o m p i ó cuando los c l i e n t e s s u s u r r a r o n e n t r e e l l o s . - Yo soy l a persona

que busca - r e t u m b ó

Cotford

de e n t r e

sombras. Con un saludo, el exhausto agente le pasó una nota dobl ada.

las

- ¿Inspector entregue

esto

de

Cotford?

El s a r g e n t o

inm ediat o.

Supongo

Lee me ha o r d e n a d o que

se

refiere

a

que le

un

caso

importante. A C o t f o r d le cayó bien el muchacho. Le r e c o r d a b a a él mismo cuando era más joven e i d e a l i s t a . Desdobló la nota y l a leyó. Y la r e l e y ó . La cabeza le daba v u e l t a s .

Cuando ya había salido

d i sp a r a d o

hacia

la

p u e r t a , el joven agente lo l l a m ó . - ¿Inspector C o t f o r d ? Estoy f u e r a de ser v i ci o. Puedo a y u d a r l e si me necesita. C o t f o r d consideró l a o f e r t a del muchacho. ¿Por qué no animar a ese educado y joven r e c l u t a ? -

Mis

notas

entregarlas posibilidad

están

en la

inmediatamente de a t r a p a r

mesa

a la

a ciertos

del

fondo

fiscalía.

No

- d i j o - . Ocúpese de me

falle,

joven.

La

p e r v e r s o s c r i m i n a l e s depende de su

rapidez. - Sí, señor. Puede c o n f i a r en mí, señor. Hecha su buena obr a esperaba que f u e r a

del

día, C o t f o r d

iba de camino

un destino s i n i e s t r o , el p r i m e r

a lo

que

paso en un nuevo

camino que le c o n d u c i r í a a e n f r e n t a r s e con un demonio al que l l e v a b a v e i n t i c i n c o años buscando. Un f ogonazo de l u z cegó al s a r g e n t o Lee. Le b a i l a b a n puntos azules en la r e t i n a .

Fue r e c u p e r a n d o

la visión g r a d u a l m e n t e

y sus ojos se

r e a j u s t a r o n a l a macabra escena del c r i m e n . El f o t ó g r a f o de l a Policía v o l v i ó a c a r g a r el f l a s h de la cámara y sacó o t r a i n s t a n t á n e a . Esta vez, Lee se v o l v i ó de espaldas. Echaba de menos los días en que las escenas de los crímenes se d i b u j a b a n en l u g a r de f o t o g r a f i a r s e . Desde que i ngr esó en Scotland Yard, Lee se había p r e g u n t a d o cómo habría

sido t r a b a j a r

f ascinación Cotford

por

en el caso del

los s i n i e s t r o s

y se hiciera

D e s t r i p a d o r.

asesinatos

De hecho, era

l a causa de que buscara

su a

amigo suyo cuando se unió al cuerpo. El viejo

v e t e r a n o era el ú l t i m o hom br e que seguía en ac tiv o de los que habían t r a b a j a d o en el caso. Lee era un niño cuando o c u r r i e r o n los homic idios , pero los r e c o r d a b a bien. De hecho, el famoso caso era t am bién l a r a z ó n

de que h u b i e r a abandonado el s er vi ci o m i l i t a r guerra

después de la segunda

de los Bóers, en 1902, para u n i r s e a la Policía m e t r o p o l i t a n a .

Ahora, diez años después, el s a r g e n t o Lee estaba en un c a l l e j ó n , m i r a n d o el cuerpo m u t i l a d o ensangrentados

y

de una m u j e r destrozados

joven. Había visto muchos cuerpos

durante

la

guerra,

pero

todos

de

hombres. La visión de una m u j e r masac rada era, para él, mucho peor. Una pierna am putada a r r o j a d a aquí, un b r a z o t i r a d o un poco más a l l á , la cabeza c o r t a d a y el c o r a z ó n a r r a n c a d o en un c har co de sangre sobre los adoquines. El t o r s o estaba eviscerado y los ó r g a n o s e i n t e s t i n o s se h a l l a b a n expuestos. Los ojos acerados de Lee bus car on al inspector H u n t l e y, el hom br e asignado al caso. H u n t l e y,

con las manos e n t r e l a z a d a s a l a espalda,

super vi saba a los dos agentes que r e c o p i l a b a n y c a t a l o g a b a n pr uebas. Una tos resonó

callejón.

Lee,

H unt l ey y los agentes se v o l v i e r o n

hacia la e n t r a d a del c a l l e j ó n

que

daba

corpulento

al

Temple

en las

Bar.

paredes de l a d r i l l o s

Un b o r r a c h o

del

apareció

de e n t r e

la

niebla. H u n t l e y enfocó con su l i n t e r n a l a f i g u r a enc or vada. El s a r g e n t o Lee r ec onoció

inmediatamente

a Cotford.

Había

conf iado

en que el

inspector f u e r a lo bast ant e d i s cr e t o para no aparec er en una escena del c r i m e n como una cuba. Había enviado a Price al bar Red Lion para que f u e r a a buscar a C o t f o r d sin a u t o r i z a c i ó n . Si éste quedaba en r i d í c u l o del ant e

del

inspector

H unt l ey

nunca

H u n t l e y,

dejaba

pasar

la

t am bi én

dejaría

oportunidad

en r i d í c u l o

de hacer

a Lee.

gala

de su

a u t o r i d a d , y s egur am ent e le s o l t a r í a una r e p r i m e n d a a Lee. Al ver que su

mentor

aparecía

tambaleándose,

Lee rezó

por

que

no

hubiera

cometido un t e r r i b l e e r r o r. H u n t l e y no hizo el menor es fuerzo por a p a r t a r rostro

sudor oso

y

la

nariz

colorada

de

el haz de l u z del

Cotford,

y

éste

miró

d i r e c t a m e n t e a l a l u z como si desafiara a H u n t l e y. -

¿Inspector

Cotford?

-preguntó

H u n t l e y - . Creo

que

se

ha

equivocado. Los bares de Fleet Street están más a r r i b a . Los agentes r i e r o n e n t r e dientes. Conociendo a su m e n t o r, Lee pensó que no t a r d a r í a en tener que i n t e r v e n i r

en la pelea. A f o r t u n a d a m e n t e ,

C o t f o r d se l i m i t ó a esquivar a l inspector H u n t l e y y dio bandazos hacia el

cuerpo

de l a

ví ct i m a.

Huntley

y sus colegas

cruzaron

miradas.

¿Cotford estaba pensando ser i am ent e en i n v e s t i g a r el c r i m e n ? Las r i s a s e n t r e dientes se c o n v i r t i e r o n en c a r c a j a d a s . C o t f o r d parecía ajeno a l o que le r odeaba, pero Lee sentía v e r g ü e n z a ajena por él. - Llega j u s t o a tiempo, inspector punto

de c o n c l u i r

mi resumen

del

Cotford

- d i j o H u n t l e y - . Estoy a

caso hasta

aquí. Es bienvenido

a

quedarse si lo desea. Quizás a p r e n d e r á algo. Lee quería d a r l e un puñetazo en l a cara a aquel a r r o g a n t e , pero Cotford

se lo tomó con calma, c e n t r a n d o

su atención

en los r e s t o s

e n s a n g r e n t a d o s que r o d e a b a n la escena del c r i m e n . - Vemos por las cuentas cosidas a mano en los vestidos de n u e s t r a ví c t im a que no era una r a m e r a de Whitechapel -empezó H u n t l e y - . O bien n u e st r o agr es or la a t r a j o al c a l l e j ó n o se e n c o n t r a r o n aquí por azar. Como había gente que e n t r a b a y salía del Temple Bar, los v i a n d a n t e s segur am ente h a b r í a n oído sus g r i t o s si la h u b i e r a n atacado a l l í . Por consiguiente, debemos asumir que estaba aquí para e n c o n t r a r s e con su amante. Algo fue mal. Quizás él se propasó. Dis cut ier on. El hom br e t r a t ó de t o m a r

lo que no se le o f r e c i ó . Pelearon, a p l a s t a n d o esas cajas del

fondo del c a l l e j ó n . Ella t r a t ó de escapar. Su amante sacó el c u c h i l l o . Lee no pudo e vi t a r quedar i m p r e s i o n a d o por una i n t e r p r e t a c i ó n tan ast ut a de las pr uebas de l a escena del c r i m e n . H u n t l e y se s o r p r e n d i ó al desc ubr ir

que C o t f o r d seguía sin h a c e r l e

caso. Éste l e v a n t ó en v i l o l a cabeza cercenada de la m u j e r de b l a n c o . El rostro

de l a m u j e r

muerta

permanecía i m p e r t é r r i t o , dedo

en

la

carne

estaba congelado por el h o r r o r ,

pero él

poniendo la cabeza boca abajo, metiendo el

ensangrentada,

cogiendo

los

bor des

de

la

piel

d e s g a r r a d a . C o t f o r d l a n z ó l a cabeza a l aire, l a a g a r r ó y m i r ó a los ojos a b i e r t o s de la m u j e r m u e r t a . Lee ya no temía una r e p r i m e n d a . Temía por su t r a b a j o . Huntley cercenada

observó

sobre

los

as om br ado adoquines

cómo C o t f o r d y

se

colocaba

tambaleaba

hacia

la las

cabeza cajas

a p l a s t a d a s . Negó con l a cabeza sin dar c r é d i t o y c o n t i n u ó su resumen en voz a l t a . - Nuestro desdichada

a g r e s o r,

ví ct i m a.

La

en un r a p t o asesinó

de pasión, se a b a l a n z ó sobre la

brutalmente

y

la

mutiló.

Estoy

convencido, sobre l a base de la f i n a c a l i d a d del vestido de su amada, de que n u e st r o

sospechoso era un c a b a l l e r o . La c a r n i c e r í a chapucera se

hizo para d e sp i st a r n o s, c o n f i a n d o en que un inspector imbécil c u l p a r í a del c r i m e n s a n g u i n a r i o

a un hom br e

de la c a l l e . Hombres de buena

posición, abogados y banquer os f r e c u e n t a n el Temple Bar. Es e n t r e los r a n g o s de los c a b a l l e r o s donde debemos buscar a n u e s t r o asesino. Se oyó un choque en l a p a r t e de a t r á s del c a l l e j ó n . Una vez más, todas las m i r a d a s c o n f l u y e r o n en C o t f o r d , que al parec er había caído sobre las cajas. Lee se dio cuenta con pavor

de que su s i t u a c i ó n era

i n c l u s o peor de lo que temía. C o t f o r d se l e v a n t ó de las cajas, que no se habían r o t o . Retrocedió unos pasos, echó a c o r r e r

de nuevo y sa l t ó con

todo su peso. Cayó o t r a vez c o n t r a la caja. M i e n t r a s C o t f o r d por v o l v e r s e a l e v a n t a r,

al final

luchaba

se dio cuenta de que todos los ojos

estaban f i j o s en él. - Le pido dis culpas, i nspec t or. No me haga caso. - Inspector H u n t l e y - i n t e r v i n o uno de los a g e n t e s - , está o l v i d a n d o la h u e l l a e n s a n g r e n t a d a que e n c o n t r a m o s en una caja a s t i l l a d a . - ¡Ni h a b l a r !

Nuestro a g r e s o r, después de c o m p l e t a r

su espantoso

cr i m e n , se e n c o n t r ó c u b i e r t o de sangre. Se echó a t r á s al r e c u p e r a r

el

sentido. Al darse cuenta de l o que había hecho, c o r r i ó hacia el Temple Bar. Lo sabemos por que, m i e n t r a s c o r r í a , pisó ese t r o z o de madera, y la h u e l l a señala hacia l a salida que da al Temple Bar. - Bien hecho, señor - d i j o C o t f o r d . H u n t l e y se v o l v i ó para aceptar g e n t i l m e n t e el elogio, pero se quedó sin habla al ver al inspector de r o d i l l a s g i r a n d o un t r o z o de madera en los adoquines como si f u e r a un niño con una peonza. Lee sintió la necesidad de s a l i r en su rescate. - ¡Inspector H u n t l e y ! El f o r e n s e de la Policía ha l l e g a d o .

- Ah, el matasanos está aquí, muchachos - d i j o H unt l ey

con una

s o n r i s a - . Nuestro t r a b a j o está hecho. La p r i m e r a r o n d a en el Red Lion la pago yo. H u n t l e y se puso a l a cabeza de su pequeña banda y se fue r i e n d o del c a l l e j ó n . El f o r e n s e se acercó, t r a t a n d o de c ontener l a cena m i e n t r a s m i r a b a los r e s t o s de l a v í ct im a. Como m i l i t a r

de t e r c e r a generac ión, Lee había sido educado por su

padre para seguir e s t r i c t a m e n t e el p r o t o c o l o y r e s p e t a r

la cadena de

mando. Había actuado

a Cotford,

contra

ahor a t e n d r í a que t r a t a r

esos i n s t i n t o s

al

llamar

y

con el hom br e que se había c o n v e r t i d o en un

em bar azos o b o r r a c h o . Respiró hondo y se v o l v i ó . El inspector no estaba a la vista. ¿Adónde podía haber ido ese demonio? Lee se a d e n t r ó

en el c a l l e j ó n

hacia la

s alida

de Fleet

Street.

Encontró a C o t f o r d de c u a t r o patas sobre una pila de b a r r o humeante sobre los adoquines, m i e n t r a s

cogía una m u e st r a ,

se la l l e v a b a a l a

n a r i z y r e s p i r a b a . Lee se dio cuenta de que estaba sosteniendo un t r o z o de e s t i é r c o l . Con g r a n compasión, Lee se a r r o d i l l ó

junto a Cotford

y puso la

mano en l a espalda de su amigo. - Ins pector, ¿por qué no me deja que lo l l e v e a casa? C o t f o r d sol t ó el excr em ent o, se l i m p i ó las manos en l a p e r n e r a del p a n t a l ó n y m i r ó a Lee. Estaba c o m p l e t a m e n t e s obr i o. Sus ojos eran los de un detective. El inspector se l e v a n t ó m i e n t r a s h a b l a b a . -

Puede

que

H unt l ey

sea

un

pomposo,

pero

es un

detec tiv e

condenadamente bueno. Sólo necesita un poco de p r e p a r a c i ó n . Esas cajas eran de r o b l e

r e f o r z a d o . Estaban c o n s t r u i d a s

para t r a n s p o r t a r

una

carga pesada. Seguramente se ha f i j a d o en que tengo la e s t r u c t u r a

de

un cachal ot e. He c o r r i d o a toda v eloc idad y me he l a n z a d o con todo mi peso c o n t r a las cajas. A pesar de mis es fuerz os, no se han r o t o . - ¿Qué quiere decir, inspect or ? - El hom br e y l a m u j e r

se e n c o n t r a r o n

aquí por una cita, como

H unt l ey ha c o n j e t u r a d o . Aunque creo que los atacó un t e r c e r a g r e s o r.

- ¿Qué le hace pensar eso? -

Fíjese en el

lugar

donde

está.

¿Ve esas h u e l l a s

de palmas

e n s a n g r e n t a d a s en el suelo? Son de manos de hom br e. Lee m i r ó las h u e l l a s en los adoquines. H unt l ey las había pasado por alto. - Fíjese en los p u l g a r e s - d i j o C o t f o r d - . La persona que estaba aquí cayó i n s t i n t i v a m e n t e hacia a t r á s y t r a t ó de i n t e r r u m p i r eso

los

pulgares

apunt an

hacia

fuera.

Esta

su caída, por

persona

estaba

retrocediendo. - ¿Retrocediendo? - M i r e el excr em ent o. Aquí había c a b a l l o s . P r o b a b l e m e n t e t am bién había un c a r r u a j e . Le b l o q u e a r o n

el paso. Estaba huyendo de a l g u i e n

hacia la segur idad de Fleet Street, y ya estaba c u b i e r t o de sangre. Lee l a m e n t ó haber dudado de C o t f o r d . - Estaba huyendo de l a t e r c e r a persona. - ¡Exactamente! Tiene que ser un hom br e muy f u e r t e , por que l a n z ó a nuestra

segunda ví c t i m a

desconocida con g r a n

cajas. No eran h e r i d a s de c u c h i l l o

fuerza

las que d e c a p i t a r o n

contra

esas

a la m u j e r. La

carne r e c o r t a d a en el c uel l o sólo podía i ndi c ar una cosa. Fueron unas manos muy potentes las que s e p a r a r o n la cabeza del cuerpo. Lee estaba asom br ado. - Vamos, inspect or. Ha a f i r m a d o hace un momento que las cajas no podían ser a p l a s t a d a s por el impacto de un cuerpo humano. En cuanto a a r r a n c a r una cabeza, ¿qué hom br e podr í a hacer algo así? - Las pr uebas no mienten. No hemos de d e s c a r t a r lo que no podemos e x p l i c a r.

En mi ex periencia,

sargento

Lee, un loco e n f u r e c i d o

puede

tener la f u e r z a de diez hom br es . Una vez perseguí a un l u n á t i c o así. Cotford

se v o l v i ó y r e c o r r i ó

Lee lo siguió. El inspector

o t r o c a l l e j ó n hacia el Embankment.

se detuvo

y rec ogió un objeto

pequeño y

b r i l l a n t e . Se l o a r r o j ó a Lee. Era un botón de l a t ó n con el m o n o g r a m a g r a b a d o : W & S. - Wa l l i n g h a m & Sons - d i j o Lee. - Exacto, uno de los sastres más elegantes de Londres.

Había sangre f r e s c a en el botón. - Nuestra segunda ví ct im a es un hom br e de posibles - d i j o C o t f o r d . Lee m i r ó al botón. - ¿Cómo se le ha o c u r r i d o m i r a r a este l ado del c a l l e j ó n ? - Antes me ha visto g i r a n d o la madera en el suelo. Un hom br e que pisara

esa madera

mientras

corría

la habría

hecho g i r a r

como una

peonza en los desiguales adoquines. La h u e l l a e n s a n g r e n t a d a i n d u j o a H unt l ey

a conjeturar

que su sospechoso

H unt l ey se ha dejado l l e v a r

se d i r i g í a

al

Temple

Bar.

a engaño. La h u e l l a señala en la d i r e c c i ó n

equivocada, y pertenece a l a segunda v í ct im a. No estaba huyendo de su cr i m e n . Estaba huyendo de l a t e r c e r a persona que había en el c a l l e j ó n , y la caza t e r m i n ó aquí. C o t f o r d se a r r o d i l l ó o t r a vez, hundió el dedo en una de las muchas g o t i t a s de sangre de los adoquines, y se l o m o s t r ó a Lee. - Necesito

que me haga o t r o

f a v o r,

sargento.

Necesito

que me

explique exac tamente l o que el f o r e n s e escribe en su i n f o r m e . Lee vac iló, o t r a i n f r a c c i ó n del p r o t o c o l o . Pero sabía que el viejo sabueso había e n c o n t r a d o el v e r d a d e r o r a s t r o . - Lo que necesite, señor. C o t f o r d asintió y se d i r i g i ó hacia la niebla. - No hay mucha sangre aquí, inspector - d i j o Lee-. Podríamos tener un t es t igo vivo. -

Altamente

ensangrentadas

improbable

más a l l á

-dijo

C o t f o r d - . No hay

de este punto. Nuestra

más

huellas

segunda v í ct im a

no

salió de este c a l l e j ó n . - B a j ó la c a b e z a - . Me temo, s a r g e n t o , que cuando l l e g u e la l u z de l a mañana estará l l a m a n d o al inspector H unt l ey para que se d i r i j a a una nueva escena del c r i m e n . Que Dios nos ayude a todos.

18

Kate Reed detestaba las mañanas en Londres. Las c a l l e s eran un caos de peatones que se a p r e s u r a b a n

para i r

a t r a b a j a r.

La idea de

quedar

como

una

sardina

en l a t a

en el

metro

era

repulsiva.

Le

incomodaba pensar en toda aquel l a gente e x t r a ñ a a p r e t á n d o s e c o n t r a su cuerpo. Kate se l e v a n t ó antes que su m a r i d o y despertó a sus hi j os cuando

la

terminar

oscuridad sus

t odaví a

recados

y

volver

llenaba a casa

el

cielo.

antes

Estaba

de que

decidida

a

empezara

la

sofoc ante h o r a punta. Empujando un cochecito y con su hi j o pequeño M a t t h e w d e t r á s , Kate se afanó para subir los escalones de l a estación de m e t r o de P i c c a d i l l y. Había gente que e n t r a b a

y salía, pero nadie le o f r e c i ó ayuda con el

pesado cochecito. La c a b a l l e r o s i d a d había m u e r t o . Llegar

a Pic cadilly

Circus l a d e p r i m i ó ; en los ú l t i m o s años había caído en desgracia. Dos años antes, una m ar ca de cerveza había i n s t a l a d o un enorme anuncio, iluminado tenía

por

hijos

decenas de b o m b i l l a s

pequeños

incandescentes. Ahora

e impresionables,

se había

convertido

que Kate en una

especie de a c t i v i s t a , una e n t r e los miles de personas que habían hecho pres ión

para

cartel

retiraran.

era i nof ensi v o,

permitía cartel

que l o

vender

pero

Muchos a r g u m e n t a b a n

que un único

Kate sabía que si a una compañía se le

sus mercancías de ese modo, o t r a s

la s eguirían.

El

i l u m i n a b a la c a l l e por l a noche, a t r a y e n d o a gente depr avada.

Piccadilly

había sido diseñado

originalmente

para

que p a r e c i e r a

un

elegante b u l e v a r p a r i s i n o , pero p r o n t o se r e l a c i o n ó con el b a r r i o de los teatros.

El l ado

vulgar

de l a ciudad. El c a r t e l

de cerveza

era una

p r u e b a más de su caída. Una vez que Kate y sus hijos habían ascendido con éxito el sinfín de escalones de la estación de m e t r o , e l l a d i r i g i ó el cochecito y a su hi j o hacia la r u t a más l a r g a de la r o t o n d a para e vi t a r

el c a r t e l e l é c t r i c o .

No quería que su hi j o f u e r a a t r a í d o por las m a l v a d a s m a r a v i l l a s de los anuncios d e s t e l l a n t e s . D e s a f o r t u n a d a m e n t e , el camino a l t e r n a t i v o más largo

t am bi én tenía sus pegas, por que los acercaba al monumento

S h a f t e s b u r y,

adornado

con una estatua

desnuda

al ada

t odav í a

a

más

inapropiada. La estatua era demasiado sensual para que h o n r a r a a un noble tan sobr io,

filantrópico

y

respetable

como

lord

S h a f t e s b u r y.

Los

mandatarios estatua

al

municipales bautizarla

habían

como

intentado

Ángel

de l a

atenuar caridad

las c r í t i c a s cristiana.

a la

Muchos

buenos c r i s t i a n o s , i n c l u i d a Kate, no se l l a m a b a n a engaño. Los r u m o r e s sobre el p r e t e n d i d o nom br e de l a estatua c o n t i n u a b a n

divulgándose:

Eros, el dios g r i e g o del am or. Un f a l s o dios e r i g i d o en memoria de una buena al m a c r i s t i a n a . Kate a p a r t ó la m i r a d a . Matthew

estaba

fascinado

con el espacio a b i e r t o

de Pic cadilly

Circus. Se s o l t ó de l a mano de su madre y l a n z ó el a e r o p l a n o que su padre le había c o n s t r u i d o

con r a m i t a s

y papel. Una f u e r t e

b r i s a lo

im pulsó hacia a t r á s . A M a t t h e w, c a u t i v a d o por el m i s t e r i o del v uelo, no parec ió i m p o r t a r l e . - ¡Soy Henry Salmet! ¡Estoy c r u z a n d o el Canal! - E l chico c o r r i ó a r e c u p e r a r su modelo. - ¡Ven aquí, M a t t h e w !

- l o l l a m ó K a t e - . No tenemos tiempo para

esto. Después de i r al z a p a t e r o , mamá aún ha de i r a l Covent Garden antes de que vendan el mejor pescado. Kate se vio o b l i g a d a a esperar el paso de v a r i o s coches de c a b a l l o s antes de poder c r u z a r

Regent Street. Se acercó a l bor de de la acera y

o f r e c i ó la mano a su hi j o. - Vamos, M a t t h e w. Su mano sólo

encont r ó

air e. Exasperada

de que pudiera

haber

per dido la o p o r t u n i d a d de c r u z a r la c a l l e , se v o l v i ó y vio que su hi j o se había ido. Lo encont r ó de pie en medio de la plaz a, m i r a n d o al aire. - M a t t h e w, r a p i d i t o . El niño no se movió. Su avión de modelismo estaba en el suelo, a sus pies. ¿Estaba m i r a n d o con la boca a b i e r t a la estatua indecente que se h a l l a b a en el cent r o del Circus? Ya hacía tiempo que le tenía que haber dado en los n u d i l l o s con una c uchara de madera. - ¡ M a t t h e w ! ¡Ven ahor a mismo! Kate m a n i o b r ó el cochecito e n t r e los peatones que se agol paban en la c a l l e y caminó hacia el chico. - ¿Me has oído l l a m a r t e , j o v e n c i t o ?

M a t t h e w seguía sin ser consciente de e l l a . Estaba t e m b l a n d o de pies a cabeza. A l a r m a d a , Kate se dejó caer de r o d i l l a s y lo a g a r r ó

de los

hombros. - M a t t h e w, ¿estás bien? El niño l e v a n t ó un b r a z o t e m b l o r o s o . Había algo en sus ojos que ella

no había vis to

nunca antes: t e r r o r .

Volvió

la cabeza para

ver

aquel l o que su hi j o estaba señalando: un á r b o l cercano. «Un momento: no hay á r b o l e s en Piccadilly Circus», se dijo. La reacc ión

de Kate fue un g r i t o

tan

espantoso

que todos los

peatones se d e t u v i e r o n de golpe. Kate cogió a su hi j o y le tapó los ojos m i e n t r a s seguía g r i t a n d o y l l o r a n d o . La gente acudió c o r r i e n d o en su ayuda. - ¿Qué le o c u r r e , señora? - l e p r e g u n t ó un hom br e. Kate señaló a r r i b a . - El demonio ha venido a Londres - d i j o con p a l a b r a s t e m b l o r o s a s . Siguieron su m i r a d a . Sus ojos se ensanchar on, sus m a n d í b u l a s se a b r i e r o n . Empezó con un m u r m u l l o que fue creciendo como una enorme ola, un g r i t o de h o r r o r que a r r a s ó todo Pic c adilly Circus. Los agentes h i c i e r o n sonar sus s i l b a t o s m i e n t r a s c o r r í a n hacia l a m u l t i t u d que se había f o r m a d o en la base del « á r b o l » . Las m u j e r e s se desmayaron.

Los hom br es

se quedaron

p e t r i f i c a d o s . Los a u t o m ó v i l e s

f r e n a r o n con un c h i r r i d o . Los c a r r o s de f r u t a y de leche c hoc ar on unos con o t r o s . Caos. En el cent r o

de Piccadilly

Circus, habían e r i g i d o una p é r t i g a de

madera de doce m e t r o s que se a l z a b a por encima del Ángel de l a c a r i d a d c r i s t i a n a . En l o a l t o de l a p é r t i g a , había un hom br e desnudo empalado por

el

ano.

puntiaguda

La m andí bul a que le salía por

del

hom br e

estaba

rota

por

la

l a boca. Los i n t e s t i n o s y o t r o s

i n t e r n o s pinchados por el palo al a t r a v e s a r l e

estaca órganos

el cuerpo s o b r e s a l í a n

e n t r e sus l abi os. Le goteaba sangre de los ojos, las o r e j a s y la n a r i z . El cuerpo

se r e t o r c í a ,

gimiendo

de un modo es peluznante.

hom br e aún estaba vivo. Era sin duda l a obr a de un demonio.

Aquel

pobre

19

Quincey no sabía bien qué esperar de su r e u n i ó n con Basarab de la noche a n t e r i o r. El g r a n act or le había i n f o r m a d o de que no v i a j a r í a con la compañía a Rumanía, pero no hizo mención de a c o m p a ñ a r l e a Londres. Quincey s intió pánico, pensando que estaba t r a t a n d o de d e s e m b a r a za r se de él. Luego Basarab se había reído al sacar un c o n t r a t o del b o l s i l l o . Le pidió a Quincey que se u n i e r a a su compañía de t e a t r o

y que f u e r a su

r e p r e s e n t a n t e . Quincey debía ocuparse de hacer todos los p r e p a r a t i v o s para Basarab antes de que éste l l e g a r a a Londres. El joven estaba e u f ó r i c o . Ni siquiera un d i l u v i o sobre París había podido empeorar su h u m o r. Los peatones buscaban r e f u g i o . Quincey no. Caminaba por el b u l e v a r hacia la estación Du Nord, dejando que la l l u v i a le r e s b a l a r a cara, r i e n d o

como si no t u v i e r a

ninguna

pr eoc upac i ón

por l a

en el mundo.

Nacido en I n g l a t e r r a , estaba a c o s t u m b r a d o a la l l u v i a . La l l u v i a hacía que todo p a r e c i e r a g r i s en Londres, pero en París creaba una t o n a l i d a d d o r a d a . La Ciudad de las Luces b r i l l a b a el doble: un espejo del b r i l l a n t e futuro

del p r o p i o Quincey. Sus andar es tenían un b r í o que no sentía

desde que su padre lo había sacado a r a s t r a s

y g r i t a n d o del t e a t r o .

Subió

un

al

tren

de

Calais

y

se acomodó

en

asiento

del

vagón

r e s t a u r a n t e . Su vida tenía sentido de nuevo. Al g u a r d a r s e el b i l l e t e y el pasaporte en el b o l s i l l o i n t e r i o r

para poder s ac ar l o cuando l l e g a r a el

r e v i s o r, encont r ó el t e l e g r a m a . Con toda l a ex c itac ión se había o l v i d a d o de él. Mina no había sabido dónde l o c a l i z a r había

visto

encontrarlo

obligada en el

a enviar

Théâtre

un

a Quincey, de modo que se

telegrama

de l’Odéon,

donde

con

la

Antoine

esperanza se l o

de

había

e n t r e g a d o el día a n t e r i o r.

Lo había l l e v a d o encima sin a b r i r l o

entonces. Sabía lo que iba a d e ci r l e

su madre. Le r o g a r í a ,

pr esi onada por su i n f l e x i b l e padre, que r e c o n s i d e r a r a que v o l v i e r a

a la

Sorbona.

Quincey aún se sentía

separado de su madre después de a q u e l l a aún

no

estaba

preparado

para

desde

sin duda

sus acciones y

mal

por

haberse

discusión tan a m a r g a , pero

disculparse.

Quería

afianzarse

adecuadamente en la p r o d u c c i ó n antes de d e c i r l e s una p a l a b r a

más a

sus padres. Ellos serían t est igos de su éxito en la noche del es t r eno de D r á cu l a , de Bram Stoker. Quincey tenía la esperanza de que se s i n t i e r a n orgullosos

de él

coprotagonista, dilapidar

cuando

conf iaba

vieran

anunc iado

en que se di er an

un g r a n f u t u r o ,

planeaba e vi t a r

lo

cualquier

como

cuenta

coproductor

de que no iba

y a

sino a l a b r á r s e l o . Hasta entonces, Quincey confrontación

innecesaria. Aunque le dolía

evi t ar a su madre, sabía que tenía que m a n t e n e r s e f u e r t e . Quincey pidió té y se p r e p a r ó para el viaje de v u e l t a desde la costa f r a n c e s a . Su n e r v i o s i s m o respecto a c e r r a r

un c o n t r a t o con Deane en el

Lyceum l o devol vi ó a sus l i b r o s y con e l l o s a la h i s t o r i a del p r í n c i p e r u m a n o . ¿Por qué Stoker l l a m a b a conde a D r á c u l a cuando en r e a l i d a d era un p r í n c i p e ? Curioso. Quizás había q u e r i d o separar

a su per s onaj e

de f i c ci ón del h i s t ó r i c o legado s a n g r i e n t o de D r á cu l a , con l a esperanza de obtener a l g u n a simpatía para su v i l l a n o . Cuando le l l e g ó el té, Quincey dejó sus l i b r o s y la l i b r e t a de notas. M i r ó a l pasajero que tenía d e l a n t e de él, que estaba leyendo la edición ve sp e r t i n a de Le Temps. A Quincey casi se le cayó la taza. Le a r r e b a t ó el p e r i ó d i co de las manos al des concertado hom br e, que vio la expresión de Quincey y no se a t r e v i ó a p r o t e s t a r. Sentía el t a c t o del p e r i ó d i c o en sus manos, pero no podía cr eer el t i t u l a r que tenía ante sus ojos: «Homme empalé». Debajo del t i t u l a r

había un dibujo

a plumilla

de la ví c t im a. La

m i r a d a de Quincey se d i r i g i ó al g r a b a d o de su l i b r o . El p r í n c i p e D r á cu l a cenaba

rodeado

por

los

cuerpos

empalados

de sus condenados.

El

c o r a z ó n de Quincey l a t í a más deprisa que el m o t o r de la l o c o m o t o r a a l

leer el a r t í c u l o del p e r i ó d i c o : «Un homme a été découvert

empalé hier

matin à Picc adilly Circus». «Ayer

por

la

mañana,

se enc ont r ó

a un hom br e

empalado

en

Piccadilly Circus.» Las manos de Quincey t e m b l a b a n , haciendo que el t e x t o r e s u l t a r a difícil

de l eer.

mientras más

Dejó el p e r i ó d i c o en l a mesa para que no se moviera

r e l e í a el d i a r i o . Su t r a d u c c i ó n era sensata. Quincey r e s p i r ó

deprisa.

desmayar.

Después

Se o b l i g ó

de leer

a leerla

la

última

línea

pensó

una vez más: «La v í c t i m a

que se iba

a

empalada

se

i d e n t i f i c ó como el señor Jonathan H a r k e r, destacado abogado de Exeter, ciudad s ituada al oeste de Londres».

20

El inspector C o t f o r d sujetó la sábana b l a n c a de a l g o d ó n . Tenía un brillo

fantasmal,

i r i d i s c e n t e , bajo el foco de h i d r ó g e n o que colgaba

j u s t o encima. El inspector

se v o l v i ó hacia Mina Har k er

y observó que

ésta r e s p i r a b a p r o f u n d a m e n t e para c a l m a r los n e r v i o s . El inspector entrara

la había obs erv ado

con mucha atenc ión

desde que

en el depósito de cadáveres de Scotland Yard. La m u j e r no se

encogió en la p u e r t a como t a n t a s o t r a s viudas que venían a r ec onoc er los r e s t o s de sus m a r i d o s . En la manera de c o m p o r t a r s e de Mina y en cómo m i r a b a a l f r e n t e a l e n t r a r fortaleza.

en la sala, C o t f o r d

vio su a u t é n t i c a

Tenía una elegancia calm ada y m ajes t uosa. Iba vestida de

negro de pies a cabeza, con el cabello r u b i o recogido en un moño, igual que solía l l e v a r l o pudo e vi t a r

fijarse

la madre del p r o p i o C o t f o r d . El inspector en que, pese a su c i r c u n s p e c t a

tampoco

indumentaria,

la

señora H ar ker tenía un aspecto enc ant ador para una m u j e r de su edad. Su r o s t r o era a r r e b a t a d o r a m e n t e hermoso, sin a r r u g a s . C o t f o r d pensó que Jonathan Har ker era un i di ot a al buscar l a compañía de una r a m e r a en un c a l l e j ó n cuando tenía una m u j e r tan excepcional esper ándolo en casa.

Cotford

adoptó su r o s t r o

más i n e x p r e s i v o . En el c a l l e j ó n , había

e l a b o r a d o una t e o r í a que los indic ios parecían r e s p a l d a r, pero que no podía

probar

por

c ompleto.

Entonces

Lee

le

había

mostrado

el

expediente de l a hasta el momento no i d e n t i f i c a d a m u j e r de bl anc o. Las h u e l l a s e n s a n g r e n t a d a s h a l l a d a s en el c a l l e j ó n Jonathan

Har ker

y las

gotas

inspector

no le cabía duda de que Har k er

c a l l e j ó n . No había nada igual

eran

coincidían con las de

de su mismo

tipo

sanguíneo.

Al

era l a segunda ví c t i m a del

que la sensación de estar

en lo c i e r t o .

Después de leer el d i a r i o de Seward, C o t f o r d se dio cuenta de que lo que en r e a l i d a d contenía era una confesión, por que en él Seward n o m b r a b a sin rodeos a sus cómplices. En un i n s t a n t e , al inspector le quedó c l a r o por qué él y A b b e r l i n e no habían l o g r a d o a t r a p a r al e s c u r r i d i z o asesino en serie. Jack el D e st r i p a d o r no era un solo hom br e; era un c o n c i l i á b u l o de o c u l t i s t a s

dementes. Como Seward

había

muerto

empuñando

una

espada, s egur am ent e l o habían matado para s i l e n c i a r l o . Parecía sensato pensar

que el l í d e r

del c o n c i l i á b u l o

conspiradores. Cotford

había empezado a temer

sabía que l a m u e r t e

de Seward

oleada de nuevos crímenes. La m u e r t e de la m u j e r

a sus

iniciaría

una

vestida de b l a n c o

tampoco c o n s t i t u í a una s o r p r e s a . Una vez desc ubier to, reencendida su l u j u r i a de sangre, era i n e v i t a b l e que el l í d e r del c o n c i l i á b u l o m a t a r a a más m u j e r e s . El asesinato

de l a r a m e r a

del

callejón

era algo

que,

d e s g r a c i a d a m e n t e , se podía esperar. El doct or Seward había es crito sobre Mina Har k er en sus d i a r i o s en términos

cercanos

a

la

sant idad.

Cotford

no

creía

que

la

viuda

e s t u vi e r a d i r e c t a m e n t e i m p l i c a d a en los asesinatos, pero estaba seguro de que tenía conoc imiento de e l l o s . Esperaba que la señora Har k er f u e r a la clave para r e d i m i r s e de su pasado. Cuando el inspector s o l i c i t ó esa comparecencia de l a señora Har k er y pidió que r e t i r a r a n

todas las s i l l a s

del

depósito,

Lee l o hizo sin

v a c i l a r. Si C o t f o r d iba a t o m a r los d i a r i o s de Seward al pie de l a l e t r a , y no como el d e l i r i o Harker

era

una

de un loco, entonces tenía que asumir

mujer

muy

fuerte.

Tanto

que sería

una

que Mina oponente

f o r m i d a b l e . Su única o p o r t u n i d a d de a t r a p a r l a para que r e c o n o c i e r a lo

que sabía del c o n c i l i á b u l o era p o n e r l a n e r v i o s a . O b l i g a r l a a i d e n t i f i c a r los r e s t o s de su m a r i d o l a c o l o c a r í a i n m e d i a t a m e n t e en una posición de desventaja. Esperaba que b a s t a r a con eso. En cuanto e n t r ó , el inspector co m p r e n d i ó que iba a tener que c o m p o r t a r s e más d u r a m e n t e que nunca con a q u e l l a viuda. - He de a d v e r t i r l e ,

señora

-dijo

Cotford,

sujetando

t odav í a

la

sábana b l a n c a - , que el cuerpo de su m a r i d o no está en un estado muy presentable. - Créame, inspector

-susurró

M i n a - , después de las cosas que he

presenciado en mi vida, hay muy poco que pueda i m p r e s i o n a r m e . C o t f o r d t i r ó de la sábana con un t e a t r a l

ademán. Bajo l a t e l a , se

h a l l a b a el cuerpo d e s t r o z a d o de Jonathan Har k er ex tendido sobre una c a m i l l a de h i e r r o esm alt ado en bl anco. Después de r e t i r a r

post m ó r t e m

la p é r t i g a , de doce m e t r o s de l a r g o y un d i á m e t r o de diez c e n t í m e t r o s , el r o s t r o hueco

y

del hom br e se había des m or onado sobre sí mismo. El cuerpo deformado

de

Jonathan

Har ker

había

empezado

descomponerse m i e n t r a s esperaba dos días antes de c o n t a c t a r viuda. La piel del cadáver

a

con su

había a d q u i r i d o un tono azul v er dos o, que

tenía un aspecto aún peor bajo l a l u z de l a l á m p a r a de h i d r ó g e n o . El hedor se extendió por el depósito de cadáveres al r e t i r a r s e l a sábana. La m a y o r í a

de las m u j e r e s se h a b r í a n

d e r r u m b a d o , se h a b r í a n

desmayado ante l a mera visión del cadáver de su m a r i d o , por no h a b l a r de e n f r e n t a r s e a un cuerpo m u t i l a d o . C o t f o r d

se f i j ó en que Mina se

l i m i t a b a a m i r a r un momento el cadáver. Luego, cuando pasó el impacto, sus ojos se ensancharon

al darse cuenta

de l o que había visto y se

v o l v i ó . Se le humedecieron los ojos, pero no d e r r a m ó ni una l á g r i m a . Mina se a r m ó de v a l o r y enderezó la espalda. Era como si quis iera que su mente

calculadora

se impus iera

a su c o r a z ó n .

El policía

estaba

i m p r e s i o n a d o por el temple de a q u e l l a dama. «Tiene l a v o l u n t a d f é r r e a de un hom br e en el delicado cuerpo de una m u j e r » , pensó. El doc t or Seward había a c e r t a d o en su desc ripc ión de Mina H a r k e r. - Dios mío, Jonathan - d i j o Mina.

M i r ó a l r e d e d o r de l a sala como si buscara un l u g a r donde s entars e. Al ver que no había ninguno, sus ojos se posaron en la p u e r t a . Estaba incómoda y quería irs e. Su reac ción fue como había supuesto C o t f o r d . Era el momento de echar más leña al fuego. Desde un r i n c ó n oscuro, el canoso f o r e n s e apareció con un vaso de agua en una mano y un pañuelo en l a o t r a . Mina le s o n r i ó , a g r a d e ci d a . C o t f o r d se r e s i s t i ó al i m pul so de d a r l e un sopapo a aquel tipo. Se había esforzado

para

hacer

que la

si t u a ci ó n

resultara

lo

más incómoda

posible y aquel imbécil estaba a r r u i n a n d o su e s t r a t e g i a . El viejo memo sacó una b o t e l l a de sales del b o l s i l l o de la bata. Qué imbécil. Ella no iba a desmayarse.

Cotford

echó una

mirada

desaprobatoria

a Lee, que

parecía indeciso sobre qué hacer. Tenía que compensar l a s i t u a c i ó n . - Lo s o d o m i za r o n como un shish kebab - se ñ a l ó C o t f o r d . Se oyeron las r i s a s de los t r e s s u b o r d i n a d o s de Lee que se h a l l a b a n d e t r á s de éste. El f o r e n s e de la Policía se colocó bajo l a l u z . - Esto me parece c o m p l e t a m e n t e i m p r o p i o y a l t a m e n t e i r r e g u l a r . Cotford

echó

otra

mirada

a

Lee,

que

cortó

a

aquel

tipo,

i n t i m i d á n d o l o por el simple hecho de ser mucho más a l t o . - Su t r a b a j o consiste en seguir n u e s t r a s órdenes y g u a r d a r s e sus c o m e n t a r i o s - d i j o Lee en voz baja. M a l d i t o Lee. I ncl uso su voz s u s u r r a d a parec ió lo bas t ant e elevada para que Mina oyera el c o m e n t a r i o . - Su compasión, i nspect or, a l i v i a mi a l m a - d i j o l a m u j e r. Lee y los o t r o s agentes i n t e r r u m p i e r o n sus r i s a s y se a c l a r a r o n l a g a r g a n t a , a v e r g o n z a d o s . «Touché, señora H a r k e r. » C o t f o r d

necesitaba

imponerse antes de perder su v e n t a j a . - Discúlpeme, pero hace sólo un momento ha dicho que hay pocas cosas que puedan i m p r e s i o n a r l a . Mina no r espondió. C o t f o r d se apoyó en el e s c r i t o r i o de madera y dio unos g o l p e ci t o s sobre los d i a r i o s encuader nados en piel de Seward.

-

Según

los

escr i t os

del

difunto

doct or

Seward,

la

muerte

p r e m a t u r a no es nada nuevo en su f a m i l i a . Los ojos de Mina se a b r i e r o n

por l a s o r p r e s a . Por un momento,

C o t f o r d pensó que la había p i l l a d o , pero una vez más observó que Mina se disponía a no d e l a t a r emoción de ningún tipo. - ¿Qué quiere decir? - r e p l i c ó e l l a , con r e s o l u c i ó n . - La Parca ha sido su compañía const ant e. El toc ay o de su hijo, Quincey M o r r i s , un n o r t e a m e r i c a n o , t e j a n o para ser exactos… - … m u r i ó hace v e i n t i c i n c o años d u r a n t e una cacería en Rumanía - l e i n t e r r u m p i ó Mina. - ¿Sabe quién le podr í a haber

hecho algo así a su m a r i d o ? ¿Su

m a r i d o tenía enemigos? Había una chispa en los ojos de Mina. -

Mi m a r i d o

era

abogado.

En la

profesión

legal

siempre

hay

r e l a c i o n e s negativas. «Ah, ahor a estamos l l e g a n d o a a l g u n a p a r t e » , pensó C o t f o r d . - Un c r i m e n de esta v i o l e n c i a r e q u i e r e un m o t i v o más apasionado. - ¿A qué se está r e f i r i e n d o , ins pec tor ? Tenía l a c o r a z o n a d a de que había un nom br e g r a b a d o en la mente de aquel l a m u j e r. Lo único que tenía que hacer era sac árs elo. - Alguien se tomó muchas m o l e s t i a s para e r i g i r una enorme p é r t i g a en Pic cadilly

Circus y empalar

a su m a r i d o

en e l l a .

No es un acto

espontáneo; r e q u i e r e p l a n i f i c a c i ó n . Esto fue la obr a de a l g u i e n movido por algo más que una r e n c i l l a pas ajera. Vamos, señora H a r k e r, si hubo a l g u i e n en su pasado capaz de semejante acto de f e r o c i d a d , su nom br e no debería serle e x t r a ñ o . «No ha podido ser él», pensó Mina. Su c o r a z ó n l a t í a tan deprisa que pensó que iba a e s t a l l a r l e Cotford,

en el pecho. No i m p o r t a b a

ya sabía demasiado. Mina sintió

por

cuánto supiera

un momento

que iba a

desvanecerse. Su p r í n c i p e había m u e r t o hacía mucho. Sólo h a b i t a b a en sus pesadillas . I ncl us o si de a l g ú n modo e st u v i e r a vivo, e l l a se negaba a creer que pudiera h e r i r l a

de ese modo. No podía ser él. Pero si l o era,

¿por qué entonces? ¿Por qué esperar v e i n t i c i n c o años? Pero ¿quién más podía ser tan b r u t a l ? A Mina se le a r r e m o l i n a b a n las ideas. Tenía las emociones a f l o r de piel desde antes de poner los pies en el depósito de cadáveres. Le pesaba en el c o r a z ó n la c ulpa de su ú l t i m a

c onv er s aci ón con Jonathan, una

discusión encendida y d o l o r o s a . Nunca h a b r í a ninguna r e c o n c i l i a c i ó n . Ya no t e n d r í a la o p o r t u n i d a d de decir todo lo que había sentido. P r o m e t i ó no cometer ese e r r o r con Quincey. La estancia era f r í a y l a severa i l u m i n a c i ó n no hacía nada para templar

el ambiente. En l a o s c u r i d a d , Mina podía oír el t i c t a c de un

r e l o j . El tiempo no estaba de su lado. El inspector sacó algo de una c a r p e t a del e s c r i t o r i o . Mina r econoc ió los f a m i l i a r e s

bor des r e c o r t a d o s del papel f o t o g r á f i c o

y se p r e p a r ó

para lo peor. - ¿Conoce a esta m u j e r ? - p r e g u n t ó C o t f o r d . Mina m i r ó la f o t o . Era de una cabeza cercenada. Para su s o r p r e s a , no conocía a l a m u j e r en a b s o l u t o . - No. ¿Debería c o n o c e r l a ? - Bueno, su m a r i d o sin l u g a r a dudas la conocía, no sé si me explico. Hemos e n c o n t r a d o

pr uebas

de que estuvo

presente

cuando

ella

fue

asesinada. Esta línea de i n t e r r o g a t o r i o

no l l e v a r í a al viejo bobo a ninguna

p a r t e . Mina sintió que r e c u p e r a b a l a f u e r z a . - ¿Por qué debería p r e o c u p a r m e eso, inspector ? - Se encont r ó sangre de su m a r i d o cerca de la cabeza cercenada de la m u j e r. Así como este botón… Sostenía un botón de l a t ó n con las i n i c i a l e s W & S. C o t f o r d caminó

como si t a l

cosa hacia

la

camilla.

Al l ado

del

cadáver

de

Jonathan había v a r i o s t r o z o s d e s g a r r a d o s de su t r a j e g r i s , api l ados sin ceremonias en un m o n t o n c i t o . - E n co n t r a m o s la r o p a del señor Har k er a unos m e t r o s de la escena del c r i m e n . Verá que este botón encaja aquí.

Volvió a co l o ca r el botón en el l u g a r adecuado en los r e s t o s de l a chaqueta de Jonathan, f o r z a n d o a Mina a m i r a r Cotford

estaba sin l u g a r

otra

vez al cadáver.

a dudas t r a t a n d o de m a n i p u l a r

Mina s intió que se r u b o r i z a b a . No podía s o p o r t a r

l a si t u a ci ó n .

ver lo que le habían

hecho a su m a r i d o . El hedor de la m u e r t e la a b r u m ó . Notó su ú l t i m a comida. Su r e s o l u c i ó n empezaba a q u e b r a r s e . Tenía que irs e. Tenía que c o r r e r. - La sangre de este botón - c o n t i n u ó C o t f o r d -

no pertenece a su

m a r i d o . Es del tipo sanguíneo de l a m u j e r asesinada. - ¿Está acusando a mi m a r i d o de m a t a r a esta m u j e r ? - Eso es lo que p r e t e n d o

a v e r i g u a r.

¿Sabía si su m a r i d o

tenía

r e l a c i o n e s con o t r a s m u j e r e s ? - Mi m a r i d o tenía muchos defectos, pero no era capaz de asesinar. ¿Puedo i r m e a h o r a ? A modo de respuesta, C o t f o r d la m i r ó como si esos ojos iny ec t ados en sangre e s t u v i e r a n t r a t a n d o de h u r g a r en su alm a. Hasta el momento, Mina había e l u d i d o su i n t e r r o g a t o r i o . Tenía que a c t u a r con p r u d e n c i a . C o t f o r d l e v a n t ó una pequeña t a r j e t a de vis ita manchada de sangre. - Según el i n f o r m e de la Sûreté, se enc ont r ó

una t a r j e t a

en el

b o l s i l l o del doct or Seward. La t a r j e t a de l a misma persona se h a l l ó en la c a r t e r a de su m a r i d o . « A r t h u r H ol m w ood. » - ¿Todo esto tiene a l g ú n sentido, inspector ? - Lord Godalming no ha usado el nom br e de A r t h u r H ol m w ood desde antes de su viaje de cacería a Rumanía. Mina

se sintió

acalorada

en aquel l a

sala

tan

fría.

Cotford

obviamente sabía más de l o que e l l a podía haber imaginado. ¿De ve r d a d Seward había descrito

en sus d i a r i o s a q u e l l a s h o r r i b l e s ex perienc ias

por las que todos e l l o s habían pasado? Si e l l a le contaba a la Policía l o que sabía que era c i e r t o , t e r m i n a r í a e n c e r r a d a en un manicomio como el de Seward. Mina se dio cuenta de que no tenía modo de defenderse. Su única esperanza era escapar. La voz áspera de C o t f o r d i n t e r r u m p i ó sus pensamientos.

- Rumanía es un l u g a r

bas t ant e e x t r a ñ o

para i r a cazar, si me

p e r m i t e el c o m e n t a r i o . ¿Qué estaban cazando? - Lobos - r e s p o n d i ó Mina con vehemencia. Se d i r i g i ó hacia la p u e r t a . Cotford

arrojó

l a t a r j e t a e n s a n g r e n t a d a en la c a m i l l a , r odeó la

mesa y le bl oqueó el paso. Era un hom br e ágil a pesar de su c o r p u l e n c i a . - ¿Le gusta cazar h a b i t u a l m e n t e , señora H a r k e r ? ¿O es una simple o b s e r v a d o r a de depor tes s a n g r i e n t o s ? Al menos se había a p a r t a d o del cadáver estaba f u e r a

de Jonathan, que ahor a

de su campo vis ual. Sólo el o l o r

mantenía l a espectral

imagen g r a b a d a a fuego en su c e r e b r o . -

Ins pec tor,

me da l a

sensación

de que quiere

hacerme

una

p r e g u n t a . P r e f e r i r í a que se l i m i t a r a … - El s a r g e n t o

Lee ha hecho una l l a m a d a a l o r d

Godalming esta

mañana y él j u r a que nunca conoció al doc tor Seward… ni a su m a r i d o . ¿Tiene idea de por qué podr í a haber dicho eso? - No - d i j o Mina con s i n c e r i d a d . - Detesto las p r e g u n t a s sin r e s p o n d e r,

señora H a r k e r.

Este caso

está pl agado de e l l a s . Aquí tenemos a dos hom br es que se conocían y que han

hallado

coincidencias

su t r á g i c o no

existen.

final

la

Ambos

misma hom br es

semana. tenían

En mi t r a b a j o relación

con

las lord

Godalming, y éste niega c o n o c e r l o s . Usted, señora H a r k e r, es la ú l t i m a persona viva que los r e l a c i o n a a todos. Los r e c u e r d o s de sus a v e n t u r a s i n u n d a r o n la mente de Mina. Aunque se h a l l a b a en el cent r o de l a sala, se sentía a t r a p a d a . El r e l o j parecía i r más deprisa. - Por f a v o r, i nspect or. He de e n c o n t r a r

a mi hijo. He de d e ci r l e que

su padre ha m u e r t o . C o t f o r d era como un león que e s t u vi e r a r o d e a n d o a su presa. Mina estaba empezando a q u e b r a r s e . - Hay una cosa más - c o n t i n u ó - . Acabamos de r e c i b i r

esto de París.

¿No r e c o n o c e r á esta pieza de j o y e r í a ? Mina tomó de l a mano de C o t f o r d

una f o t o g r a f í a

de un r e l o j

de

b o l s i l l o de p l a t a manchado de sangre. Mina no pudo o c u l t a r l e a C o t f o r d

la marea de emociones que s intió al leer

l a i n s c r i p c i ó n : «Océanos de

amor, Lucy». Mina a c a r i c i ó l a f o t o g r a f í a . - Pertenecía a Jack - r e s p o n d i ó con voz t e m b l o r o s a - . Era un r e g a l o de una vieja amiga…, Lucy Westenra. - La a n t i g u a

prometida

de l o r d

Godalming.

¿Sabe dónde puedo

e n c o n t r a r a la se ñ o r i t a Westenra? Mina l e v a n t ó l a cabeza. C o t f o r d estaba t r a t a n d o de d e s c u b r i r l a en una inconsist enc ia o en una m e n t i r a . ¿Aquel i n t e r r o g a t o r i o era sobre la m u e r t e de Lucy o sobre la de Jonathan? Mina sentía que C o t f o r d estaba podría

esperando

a ponerle

encontrarse

deambulara

solo

bajo

las

esposas. Una p a l a b r a

arresto.

y expuesto

al

No

peligro

podía

dejar

mientras

ella

sólo

equivocada que

y

Quincey

trataba

con

cuestiones legales. Eligiendo cuidadosamente sus p a l a b r a s , Mina dijo: - Creo que ya conoce l a respuesta, ins pec t or.

Lucy m u r i ó

hace

v e i n t i c i n c o años. - Da la sensación de que sus amigos tienen una tasa de m o r t a l i d a d muy elevada, señora H a r k e r. - La mala f o r t u n a no es un d e l i t o . - M i n a sabía que lo que iba a decir a c o n t i n u a c i ó n a r r o j a r í a más sospechas sobre e l l a , pero tenía que sa l i r de ese l u g a r

i n f e r n a l - . Le r u e g o que me deje pasar, ins pec t or. Si tiene

más p r e g u n t a s , puede h a c e r l a s a t r a v é s de mi r e p r e s e n t a n t e l egal . He de ocuparme de los f u n e r a l e s de mi m a r i d o . Que pase un buen día. - Como desee, señora.

Vo l v e r e m o s a h a b l a r

muy p r o n t o ,

puedo

asegurárselo. C o t f o r d se quedó a un lado. Mina no se fiaba. Pero su único o b j e t i v o era e n c o n t r a r

a Quincey. Se a p r e s u r ó hacia l a s alida. Unos pocos pasos

más y es t ar í a l i b r e . - ¡Mándele

saludos

a Abr aham

van Helsing!

-dijo

en voz a l t a

C o t f o r d a su espalda. Las p a l a b r a s a c t u a r o n en Mina como un veneno, p a r a l i z á n d o l e la c o l u m n a . Se le d o b l a r o n las r o d i l l a s .

C o t f o r d d i s f r u t ó al ver a Mina t r o p e z a n d o en una c a m i l l a vacía. La m u j e r se v o l v i ó y l o f u l m i n ó con la m i r a d a . Esta vez l o que había en sus ojos no era asombro por el conocimiento de su vida p r i v a d a , sino miedo p a l p a b l e . Apartó

la camilla

y salió por la p u e r t a . Al f i n a l , se había

t r a i c i o n a d o a sí misma. Estaba p r o t e g i e n d o a su esquivo m a r i d o i n c l u s o después de la m u e r t e . Si no era am or, ¿qué ví ncul o era el que mantenía unido su m a t r i m o n i o ? ¿Su h i j o ? C o t f o r d era escéptico. Había i n ve s t i g a d o a los H a r k e r, y sabía que Quincey ya había abandonado el nido. Jonathan y Mina

Harker

secreto.

Honor

estaban entre

unidos

por

ladrones,

algo

villanos

más p r o f u n d o . y

conspiradores.

convencido que lo que había leído en el d i a r i o relación

con

Lucy

Westenra

era

cierto.

Un oscuro

del doc t or

Mina

ocultaba

Estaba

Seward en algo.

Algo

t e r r i b l e . La m a l d a d de Abr aham van Helsing. La expresión del r o s t r o de Mina ante l a mención del nom br e del p r o f e s o r

le había dicho todo lo

que necesitaba saber. Pediría el c e r t i f i c a d o de defunción de Lucy de los viejos a r c h i v o s . Sin duda, el c e r t i f i c a d o a f i r m a r í a que había m u e r t o por causas n a t u r a l e s . El i n s t i n t o del detec tiv e le decía que a q u e l l o no era más que una m e n t i r a que un hom br e r i c o como A r t h u r

H ol m w ood podía

haber u r d i d o , c om pr ado y pagado. Lee i n t e r r u m p i ó los pensamientos de C o t f o r d . - ¿Ahora qué? C o t f o r d sacó un c i g a r r o del b o l s i l l o , un Iwan Ries i m p o r t a d o . Olió el p u r o como quien husmea un r a s t r o aún ca l i e n t e . - Ahora, s a r g e n t o

Lee, dejamos que los b u i t r e s

sobrevuelen

el

cadáver. Lee encendió una c e r i l l a

para él. C o t f o r d

dio una l a r g a calda al

a g r a d a b l e c i g a r r o . Por p r i m e r a vez, se sintió digno de la a d m i r a c i ó n del sargento.

21

Mina se a p r e s u r ó a v o l v e r a casa, t e m b l a n d o hasta los huesos; las gotas de l l u v i a caían l e n t a y r í t m i c a m e n t e a destiempo con los l a t i d o s de su c o r a z ó n . Tras cada k i l ó m e t r o de su t r a y e c t o de Londres a Exeter, su angustia

crecía. El viaje

eterno:

el

era

trayecto

de c u a t r o

en t r e n

horas

se le estaba

más i n s o p o r t a b l e

haciendo

que Mina

había

e x p e r i m e n t a d o jamás. Sentía t a n t a u r g e n c i a de l l e g a r a casa que ningún t r e n podía moverse l o bast ant e deprisa para su gusto. A Mina le dolía p r o f u n d a m e n t e que su hi j o la e s t u vi e r a evi t ando. Como o c u r r í a en la m a y o r í a de f a m i l i a s , e l l a y Quincey habían tenido disputas

menores

a lo

largo

de los

años,

pero

cuestiones i n s i g n i f i c a n t e s . Mina estaba segura

habían

sido

sobre

de que una vez que se

e n t e r a r a de la m u e r t e de su padre se o l v i d a r í a todo, y su r i ñ a quedaría de l ado en un a b r i r y c e r r a r de ojos. Pero lo que Mina no podía s uperar era un miedo p e r s i s t e n t e e i m p l a c a b l e : ¿y si Quincey estaba en p e l i g r o ? ¿Y si ya había sido v í ct im a de un c r i m e n ? No sabía cómo p r o t e g e r s e a sí mismo; no tenía ni idea del mal al que se e n f r e n t a b a . Vol v er a casa y recoger su pasaporte para poder v i a j a r a París le estaba costando un tiempo precioso. Mina, al c o n t r a r i o

de l o que le había dicho a aquel exas perante

inspector C o t f o r d , había decidido r e n u n c i a r Jonathan.

Encontrar

a Quincey

era

a celebrar

primordial.

un f u n e r a l

Jonathan

lo

por

habría

entendido. De hecho, sabía que Jonathan h a b r í a i ns i st i do en e l l o ; y si l a si t uac i ón

hubiera

sido la i n v e r s a , e l l a

habría

hiciera lo mismo. Por desgracia, un f u n e r a l

querido

que Jonathan

tenía poco sentido. No i r í a

nadie. Quincey no estaba, Jack estaba m u e r t o , A r t h u r

era un imbécil y

Jonathan ya no tenía c l i e n t e s dispuestos a i r a p r e s e n t a r l e sus respetos. El único

que quedaba

arriesgarse

era

Abr aham

a eso. Sabía que el

vi l

van Helsing. Cotford

con

No, Mina toda

no podía

probabilidad

contaba con su l l e g a d a . «Mándele inspector

s aludos

a Abraham

van

Helsing.»

Las p a l a b r a s

del

se r e p r o d u c í a n una y o t r a vez en l a mente de Mina como un

disco r a y a d o . No iba a d a r l e

a ese cerdo i r l a n d é s l a s a t i s f a c c i ó n de

e n t r e g a r l e a Van Helsing. Las c i r c u n s t a n c i a s que r o d e a b a n la m u e r t e de

Jonathan ya eran bast ant e com plic adas sin un viejo sabueso t r a t a n d o de l a b r a r s e un nom br e h u r g a n d o en el pasado. Algunas cosas era mejor d e j a r l a s bien m u e r t a s y e n t e r r a d a s , como a l a q u e r i d a y dulce Lucy. Mina dio i n s t r u c c i o n e s al s e p u l t u r e r o restos

de Jonathan.

quemar

Recogería

las

su cuerpo le a s e g u r a r í a

cenizas

para

que i n c i n e r a r a

más adel ant e.

Al

los

menos,

un descanso e t e r n o . Mina rezó una

o r a c i ó n s ilenc iosa por su amado, deseando poder r e t i r a r

todo l o que

había dicho y hecho y que había acabado por r o m p e r l a a r m o n í a que en o t r o tiempo t u v i e r o n . Mina estaba empapada por l a l l u v i a cuando subió los escalones de piedra de su casa. Esa g r a n casa que había heredado de Peter Hawkins. ¿Cómo iba a poder

vivir

ahí a h o r a ?

demasiado vacía. A pesar

Era demasiado

grande.

Estaba

de las f r e c u e n t e s ausencias de los ú l t i m o s

tiempos, la casa ya se sentía d i f e r e n t e . I n a p e l a b l e y f r í a . Ya no había tiempo para pensar en e l l o . Sólo tenía una h o r a para secarse, c ambiarse de r o p a y poner unas pocas cosas en una m a l e t a antes de d i r i g i r s e a Portsmouth,

donde t o m a r í a

un t r a n s b o r d a d o r

para

cruzar

el canal

hasta C h e r b u r g o y luego o t r o t r e n a París: un t r a y e c t o de dos días en t o t a l . Dos días más en los que Quincey c o n t i n u a r í a expuesto, en p e l i g r o . Ese

inspector

zoquete

y

gordo

seguro

que

est ar í a

merodeando

v e i n t i c u a t r o h o r a s al día; al menos en París es t ar í a l e j o s del alcance de C o t f o r d . Quizás era l a ú l t i m a vez que podr í a v o l v e r a casa l i b r e m e n t e . Si C o t f o r d

h u r g a b a demasiado, Mina no t a r d a r í a

en verse en busca y

c a p t u r a como cómplice de homic idio. Sopesó l a idea de a l e r t a r de los p e l i g r o s

de C o t f o r d ,

pero decidió no h a c e r l o .

a Arthur

Seguramente, le

d a r í a con la p u e r t a en las nar i c es . Mina colocó l a l l a v e de h i e r r o

en la p u e r t a

principal

y se dio

cuenta de que algo iba mal. Ya estaba a b i e r t a . Se quedó quieta. ¿Se la había dejado a b i e r t a

con las p r i s a s de t o m a r

el t r e n a Londres? No,

r e c o r d a b a p e r f e c t a m e n t e haber c e r r a d o antes de s a l i r. Había concedido unos

días

libres

al

ser v i ci o.

No

debería

haber

embargo, Mina sentía que había a l g u i e n en su casa.

nadie

dentro;

sin

Lentamente, a b r i ó l a p u e r t a , con los n e r v i o s cr i spados , c o n f i a n d o en que no c r u j i e r a , esperando que a l g ú n m o n s t r u o s a l t a r a sobre e l l a . A l l í no había nadie. Mina est ir ó el c uel l o con c aut el a y m i r ó al i n t e r i o r. La visión

del

inconfundible

ves t í bul o de m á r m o l

abrigo

le desgar r ó

harapiento

y

húmedo

sobre

el

el c o r a z ó n . ¡Quincey estaba en casa!

Pero, j u s t o cuando empezaba a s o n r e í r a l i v i a d a , se oyó un e s t r é p i t o en la

habitación

contigua.

Estaba

en

casa,

pero

eso

no

significaba

necesariamente que e st u vi e r a a salvo. Sus pies no c o r r í a n l o s u f i c i e n t e . Quincey oyó el p o r t a z o y se v o l v i ó para ver a su madre como un p o l l o r e m o j a d o , de pie en el u m b r a l del salón. Por un momento, e l l a se quedó i n m ó v i l , asom br ada por el estado desolador de la h a b i t a c i ó n . - Quincey, ¿estás a salvo? ¿Estás bien? - Sí, estoy bien. -Quincey t r a t ó de sonar c i v i l i z a d o , pero su i r a era palpable. - Te he estado buscando en todas p a r t e s . -Sus ojos v a g a r o n

por

aquel d e s a s t r e - . Por el amor de Dios… Como un buen abogado que examina su caso t r a t a n d o de des c ubr ir lo que se o c u l t a d e t r á s de l a a p a r i e n c i a , Quincey había desnudado todos los secretos de su f a m i l i a . Había r e v e n t a d o a m a r t i l l a z o s l a caja f u e r t e , había a b i e r t o todos los a r c h i v a d o r e s c e r r a d o s y fue r e v i s a n d o todos y cada uno de los cajones. El r e s u l t a d o era la pila de c a r t a s , per i ódi c os, d i a r i o s p r i v a d o s de Mina y r e c o r t e s de p e r i ó d i co que había colocado m inuciosam ent e en o r d e n c r o n o l ó g i c o : toda la h i s t o r i a de la vida o c u l t a de su padre y de su madre antes de que él nac iera. Quincey l e v a n t ó un sobre b l a n c o con una mano y una pila de c a r t a s m a n u s c r i t a s en la o t r a . M o s t r ó lo que estaba es crito en el sobre para que Mina l o v ier a y l o r e c o n o c i e r a . Carta de Mina Har k er a su hi j o Quincey H a r k e r. (Para a b r i r l a t r a s l a m u e r t e r e p e n t i n a

o por causas no n a t u r a l e s

de W i l h e l m i n a H a r k e r. ) La expresión de la m u j e r estaba e n t r e el a l i v i o y l a desesperación. Quincey l a n z ó l a c a r t a a su madre y las num er os as páginas cayeron en una l l u v i a de papel.

- I nc l uso en l a m u e r t e , t u v e r g ü e n z a te l l e v a r í a a o c u l t a r

l o que

v e r d a d e r a m e n t e eres. Me creías un t o n t o . Pensabas, y tenías r a z ó n , que podrías o c u l t a r

tu juventud a n t i n a t u r a l

haciendo c r eer a los e x t r a ñ o s

que éramos h e r m a n o y h e r m a n a , c o n v i r t i é n d o l o

en un chiste p r i v a d o

e n t r e madre e hijo. Mina i m p l o r ó a su Quincey. - Todo l o que necesitas Jonathan

saber

y yo deberíamos h a b e r t e

está en esta c a r t a . contado

Todo lo que

años a t r á s , pero no nos

atrevimos. - ¡Todo lo que dices es una m e n t i r a !

-Quincey estaba demasiado

f u r i o s o para más s u t i l e z a s - . ¿De qué conoces a Bram Stoker? - ¿A quién? La conf usión de Mina parecía sincera. Hasta el día a n t e r i o r

habría

tomado la p a l a b r a de su amada madre como dogma de fe. Pero habían cambiado muchas cosas en un solo día. - La p r i m e r a vez que lo leí, pensé que era una coincidencia, pero ahor a… Quincey a r r o j ó el l i b r o de b r i l l a n t e c u b i e r t a a m a r i l l a a su madre y estudió l a expresión de Mina cuando ésta leyó el t í t u l o en voz a l t a . - D r ácul a…,

de Bram

Stoker

-Mina

ahogó un g r i t o .

Sus dedos

t e m b l a b a n m i e n t r a s pasaba las páginas. Levantó l a m i r a d a , a t e r r a d a - . ¿De dónde has sacado esto? Su

act uaci ón

era

mejor

que

ninguna

que

Quincey

hubiera

presenciado antes en el escenario. Toda su vida la había q u e r i d o . Había conf iado en e l l a . Se había a l i a d o con e l l a f r e n t e a su padre. Pero ahor a se dio cuenta de que apenas conocía a su p r o p i a madre. - No te hagas la inocente. En estas páginas está la única v e r d a d que has

omitido

en

tu

carta,

la

respuesta

al

gran

misterio

que

ha

d e s g a r r a d o esta f a m i l i a . - Te lo j u r o . No sé nada de este l i b r o . - No me s o r p r e n d e que digas esto. Stoker escribió la v e r d a d que t ú cuidadosamente o m i t i s t e en t u c a r t a . Escribe que tenías una «conexión»

con ese m o n s t r u o ,

Drácula.

Me temo que Stoker

lo dijo con un g i r o

demasiado educado. - ¡Cómo te a t r e v e s ! Su madre

parecía

muy

joven,

su r o s t r o

era

como

el

de una

adolescente h e r i d a . Quincey pensó en los t r e s escolares a los que había golpeado

por

insultar

el honor

de su madre.

De repente

se sintió

a v e r g o n z a d o por sus acciones de años a t r á s . Le quitó l a novela de l a mano. - Esa c r i a t u r a

asesina, D r á c u l a , es el abismo que siempre hubo

e n t r e t ú y mi padre. Dime que miento. - ¡No sabes nada de eso! - Conspiraste con D r á cu l a c o n t r a papá. Tú bebiste su sangre - g r i t ó Quincey. Recitándolo de memoria, d i j o - . Capítulo v e i n t i u n o … En l a cama de a l lado de la v entana yacía Jonathan H a r ke r … - ¡Basta! - L a s l á g r i m a s le r e s b a l a b a n por las m e j i l l a s . Quincey n o r m a l m e n t e se h a b r í a h o r r o r i z a d o por hacer l l o r a r madre, mientras

pero

la

idea

su padre,

de e l l a

el m a r i d o

bebiendo

la

sangre

de e l l a ,

dormía

a su

de ese m o n s t r u o

a sólo

un m e t r o

de

di s t anci a le r e p u g n a b a . Todos estos años había pensado que la af i ci ón de su padre por la bebida había l l e v a d o l a r u i n a a su f a m i l i a . Ahora, Quincey conocía la ver dad. Era la t r a i c i ó n de su madre lo que lo había l l e v a d o a l a bebida. Ella era la desgrac iada que había a t r a í d o una plaga sobre su casa, y a r r u i n a d o a su padre: - El l i b r o de Stoker no es una obr a de f icc ión. Ese demonio D r á c u l a es l a r a z ó n de t u e t e r n a j u v e n t u d . - Sabía que no lo ent ender í as. Yo no podía a t u edad - s o l l o z ó M i n a - . El mal viene en tonos grises, no en b l a n c o y negro. Quincey v o l v i ó a a g i t a r el l i b r o . - Oh, pero l o entiendo. Ahora l o entiendo todo. Por eso papá estaba tan t o r t u r a d o , por eso quería m a n t e n e r m e bajo su c o n t r o l . Para e vi t a r que me e n t e r a r a de quién era v e r d a d e r a m e n t e mi madre. - Tu padre te quería en su mundo para poder p r o t e g e r t e .

Quincey co m p r e n d i ó entonces que cuando su padre había h a b l a d o de «segur i dad» no se estaba r e f i r i e n d o a segur idad económica, sino a la segur idad p e r so n a l , física. Ésa era l a r a z ó n por l a que Jonathan había i n t e r v e n i d o cuando Quincey había estado a punto de ganar n o t o r i e d a d bajo los focos. Era para p r o t e g e r a su hi j o. Quincey golpeó el e s c r i t o r i o con el l i b r o

y cogió el e j e m p l a r

de Le Temps que había ex tendido a l l í

para que se secara. Levantó l a p r i m e r a página para que su madre v ier a la i l u s t r a c i ó n del hom br e empalado en Picc adilly Circus. - Tepes… El e m p a l a d o r. Al f i n a l , parece que no era yo, sino mi padre, quien necesitaba p r o t e c c i ó n … de t u a n t i g u o amante. Mina r e s p i r ó hondo. - Amaba a t u padre t a n t o como te amo a ti. Amor. Quincey se r i o por d e n t r o . Las acciones de Mina no dejaban ver ningún amor por su padre. - Toda mi vida has dejado que denuncie i n j u s t a m e n t e a mi padre. Todas esas cosas que le he dicho a él y lo que he dicho sobre él. Todas esas m e n t i r a s t e r r i b l e s que me hiciste c r e e r. Nunca podré r e t i r a r l a s . Nunca podré d e s a g r a v i a r l o . No puedo c r e e r m e nada más de l o que me digas. Pero ten por seguro que no soy un Hamlet indeciso. Vengaré a mi padre. ¡Que Dios te ayude! Quincey salió al vest í bul o y rec ogió el a b r i g o del suelo. - ¡No! ¡Quincey, por f a v o r ! - l e g r i t ó M i n a - . Ódiame si quieres, pero esta f a m i l i a ya se ha s a c r i f i c a d o bast ant e. Si me amas, no m ir es más esos días s a l v a j e s y t e r r i b l e s . Deja la v e r d a d m u e r t a y e n t e r r a d a , o podr í as s u f r i r un destino peor que el de t u padre. Quincey c e r r ó l a p u e r t a de golpe a su espalda. No v o l v i ó a m i r a r atrás. ? Mina no podía i m agi nar cómo su c o r a z ó n podía s o p o r t a r

más d o l o r

esa semana. Ver la expresión de asco y r a b i a en los ojos de su hi j o era más de l o que e l l a

podía a g u a n t a r.

Por f in

entendía cómo se había

sentido Jonathan cuando l a i r a de Quincey se d i r i g í a c o n t r a él. Su único c r i m e n había sido p r o t e g e r a su hi j o y ahor a ese mismo acto l o había

a l e j a d o , quizás hacia el mismo p e l i g r o

del que Jonathan t a n t o

había

intentado protegerle. Mina a g a r r ó l a pequeña c r u z de o r o que le c olgaba del cuel l o y se p r e g u n t ó : «¿Es posible que mi p r í n c i p e oscuro conozca el secreto que le había o c u l t a d o todos estos años? ¿Es tan g r a n d e su i r a hacia mí que f i n a l m e n t e ha decidido c o b r a r s e su venganza conmigo y con todos a los que amo?».

22

Dixitque Deus f i a t l u x et f a c t a est l u x : «Y Dios dijo sea la l u z y fue la l u z » . Era el p r i n c i p i o de la c reación del u n i v e r s o . A t r a v e s a b a en un coche de c a b a l l o s la noche de Londres. Torció el gesto en L i v e r p o o l Street. Habían desaparecido las hermosas l á m p a r a s de gas y el r o m á n t i c o t i t i l a r c o l u m n a s de a r c o e l é c t r i c o intensa. Un v i a j e r o

solitario

de sus l l a m a s ; en su l u g a r que p r o y e c t a b a n

había nuevas

una i l u m i n a c i ó n

ya no podía l e v a n t a r

la

mirada

dura

e

a las

e s t r e l l a s en busca de o r i e n t a c i ó n . El veneno de la l u z e l é c t r i c a impedía la visión de las e s t r e l l a s . El hom br e había creado la l u z y se había separado de los cielos. El anciano tenía el escaso consuelo de que ya no v i v i r í a mucho más y no sería t es t igo de la caída de su especie. Sólo le quedaba una t a r e a en la vida, y casi había agotado su energía a l hacer el viaje desde Ámsterdam. Había o l v i d a d o lo mucho que odiaba el cl i m a de I n g l a t e r r a .

La

l l u v i a hacía que le d o l i e r a n las a r t i c u l a c i o n e s , y sentía la humedad f r í a en los huesos. El viaje desde Áms terdam se había p r o l o n g a d o más de l o esperado. En tiempos, podía hacer

ese viaje v a r i a s

veces en un mes.

Ahora, su incapacidad para moverse a un r i t m o r á p i d o había causado que p e r d i e r a entero

el t r e n

en Amberes y había tenido que esperar

antes de que el siguiente

partiera

un día

hacia Francia. Su es píritu

seguía siendo f u e r t e , pero maldecía su cuerpo f r á g i l .

El coche de c a b a l l o s se detuvo ante el f a m i l i a r Great Eastern Hotel, de l a d r i l l o

rojo.

Igual

que o c u r r í a

con muchas

otras

cosas, había

cambiado desde l a ú l t i m a vez que él había puesto los pies en Londres. El hot el

p i n t o r e s c o y elegante había a d q u i r i d o

el edificio

adjunto

y se

había expandido. Al pagar

al

cochero

sus seis peniques, algo

extraño

captó

su

atención. Al o t r o l ado de l a ca l l e , había una f i l a de f a r o l a s apagadas. Era algo común, aunque las l l a m a s de gas nunca se apagaban. ¡Hasta ahí el avance t e c n o l ó g i c o humano! Un joven de aspecto sospechoso tocado con un bombín acechaba bajo la f a r o l a

oscura, s i m u l a n d o leer un p e r i ó d i c o m i e n t r a s observaba al

recién l l e g a d o . Usando

el

bastón

para

equilibrarse,

el

anciano

se

acercó

l e n t a m e n t e a la p u e r t a , f e l i z de que l a l l u v i a h u b i e r a cesado por fin. Se e m b o r r a c h ó con las vistas, los o l o r e s y los sonidos que le r o d e a b a n . A l l í había h i s t o r i a . M i e n t r a s los m a l e t e r o s l l e v a b a n su baúl y sus bolsos, el p o r t e r o le o f r e c i ó el b r a z o . El anciano lo r echazó. No iba a dejar que la edad lo h u m i l l a r a t odaví a más. Con cuidado, avanzó paso a paso por el suelo de mármol

y ónice, r e s b a l a d i z o

por

la

lluvia,

hacia

el

mostrador

de

recepción. - Tengo una h a b i t a c i ó n r e s e r v a d a - d i j o casi sin a l i e n t o . El conserje sonr i ó y a b r i ó el g r a n l i b r o de c o n t a b i l i d a d negro. - Por supuesto, ¿y su nom br e, señor? El anciano no c ontestó, t odav í a pr eocupado por l a sensación de que lo estaban obser vando. Se v o l v i ó hacia l a p u e r t a de la c a l l e y pescó al joven del bombín m i r á n d o l o a t r a v é s del c r i s t a l . En el momento en que los dos hom br es e s t a b l e c i e r o n c o n t a c t o v is ual, una expresión de pánico asomó al r o s t r o del joven, que r e t r o c e d i ó en l a noche. ¿Por qué lo estaba siguiendo ese jov en? Sin duda era uno de los a d l á t e r e s del demonio.

Finalmente, había dejado de l l o v e r cuando C o t f o r d y Lee e n t r a r o n en el

cementerio

Highgate

por

la

entrada

de Swains

Lane.

La niebla

n o c t u r n a de Londres estaba baj ando. El inspector i l u m i n ó el pl ano con la l i n t e r n a e l é c t r i c a , buscando la Egyptian Avenue. El haz de l u z b a r r i ó el camino, dominado por dos enormes obeliscos decorados con papir os y hojas de l o t o . Los dos hom br es f r a n q u e a r o n la v e r j a . Los á r b o l e s sin hojas, que se elevaban hasta la l u n a c r ecient e como dedos esqueléticos, los r o c i a r o n de gotas de agua l i b e r a d a s por el v iento. Gráciles ángeles de piedra,

figuras

llorosas

esculpidas

y

es tatuas

de m u j e r e s

que

l l e v a b a n a n t o r c h a s b r i l l a b a n a l a l u z de l a l u n a : r o s t r o s pét r eos que asomaban e n t r e macizos de h i e r b a c rec ida, hiedra y z a r z a s . A C o t f o r d todo le r e c o r d a b a su i n f a n c i a . Su madre solía c o n t a r l e viejos

cuentos

folclóricos

irlandeses

de

banshees,

leprechauns,

changel i ngs y de Caoineadh, la Dama de la M u e r t e . Cuando C o t f o r d

aún no era a d u l t o ,

la t u b e r c u l o s i s

y la gripe

habían asolado I r l a n d a . En el pueblo, los m ayor es aseguraban que la e n f e r m e d a d era obr a del di abl o. Los pacientes no podían r e s p i r a r

de

noche, por que aseguraban que era como si s i n t i e r a n una g r a n opres ión en el pecho. El s u p e r s t i c i o s o médico aseguraba que era la p r u e b a de que había un v a m p i r o sobre su t o r s o , c hupándole l a sangre. Los r u m o r e s y el pánico se e x t e n d i e r o n

más deprisa que l a p r o p i a epidemia. C o t f o r d

r e c o r d a b a v í vi dam ent e la noche en que l a gente del pueblo exhumó la t u m b a de su h e r m a n o . Se quedó h o r r o r i z a d o

cuando el cur a aseguró

que, como su h e r m a n o había sido el p r i m e r o en m o r i r de peste, tenía que ser el v a m p i r o que había i n f e c t a d o a los o t r o s vecinos. El c ur a había cl a va d o una estaca de h i e r r o en el cuerpo de su h e r m a n o . C o t f o r d , jov en e ingenuo, se c o n v i r t i ó

en cr e ye n t e cuando el cadáver

de su h e r m a n o

gimió a u d i b l e m e n t e . B r o t ó sangre de la boca, de los ojos y de las o r e j a s de su h e r m a n o . El sacerdote p r o c l a m ó que el pueblo se había s alv ado. Pero m u r i e r o n cinco personas más y l a fe de C o t f o r d f l a q u e ó . Años después, su ex periencia como policía le m o s t r ó l a v e r d a d de l o que había o c u r r i d o esa noche. Los gases que f e r m e n t a n en un cadáver hacen que se hinche al descomponerse. Al ser pinchado, con una estaca

de h i e r r o cuerdas

o por

el escalpelo

del f o r e n s e , esos gases subían por

del

y salían

vocales

m andí bul a

cadáver

a abrirse

por

y haciendo escapar

l i b e r a b a n los gases, el cadáver

la

boca,

forzando

las a la

un gemido. Una vez que se

se colapsaba, haciendo que la sangre

s a l i e r a por todos los o r i f i c i o s . El h e r m a n o de C o t f o r d nunca había sido un v a m p i r o , sólo una v í ct im a de l a s u p e r s t i c i ó n y l a i g n o r a n c i a , bendita f u e r a su alma. Había sido el temor lo que había impedido que los padres de C o t f o r d respetaran gente

la sepultura

no educada

superstición

de su h e r m a n o . Temor

temía

floreciera.

hermano, Cotford

lo

que no com pr endí a,

Por

aprendió

a lo desconocido. La

supuesto,

después

permitiendo de la

que l a

muerte

de su

que todos esos cuentos de f o l c l o r e

basura. Había sido esa r e v e l a c i ó n

eran

l o que había causado que diera la

espalda a su hogar y buscara una educación en Londres. Había h a l l a d o consuelo

en

la

ciencia,

por que

podía

explicar

acechaban a los hom br es. Lo s o b r e n a t u r a l

los

misterios

se a l i m e n t a b a

que

del miedo.

Gracias a l a ciencia, nunca v o l v e r í a n a e n g a ñ a r l o . C o t f o r d se detuvo en seco. Oyó que algo se movía en el cementerio. La l u n a

se deslizaba

oscuridad.

Levantó

tras

la

las nubes, sumiendo

mano para

hacer l e

el camposanto

una indicación

en la

a Lee, que

t am bién se quedó de piedra. El inspector aguzó el oído. Sonó un s u s u r r o a su i z q u i e r d a

y enfocó con su l i n t e r n a

e l é c t r i c a . El espectro

de un

f a n t a s m a l c a b a l l o b l a n c o a t r a p a d o en la l u z le dev ol v i ó l a m i r a d a . El inspector

oyó que Lee se t r a i c i o n a b a

a sí mismo r e s p i r a n d o

b r u s c a m e n t e . Levantó la m i r a d a a l a l t o s a r g e n t o . No esperaba que un hom br e de su e s t a t u r a f u e r a tan i m p r e s i o n a b l e . - Es sólo una estatua - d i j o C o t f o r d . - Es que no la he visto, nada más. Podría haberme golpeado la cabeza con esa h e r r a d u r a de piedra. Cotford

observó detenidamente l a colosal

es tatua. El musgo que

crecía en el r o s t r o pét r eo del c a b a l l o le daba un aspecto amenazador. Reconoció que era la t u m b a del famoso cochero James Selby, que aún ost ent aba el r é c o r d

del t r a y e c t o en c a r r o

más r á p i d o . La estatua se

cernía sobre las o t r a s l ápi das , sosteniendo un l á t i g o y unas h e r r a d u r a s invertidas. Después esquivaron

de r e c o r r e r

una

tumba

el

laberinto

de l ápi das,

recién

excavada

que

aún

Lee y

no

tenía

Cotford lápida.

Finalmente, l l e g a r o n a un mausoleo a c u r r u c a d o e n t r e el b r i l l o b l a n c o de los tejos . La t u m b a estaba i nv adi da de una hiedra que l a c u b r í a como una t e l a r a ñ a . Lee a p a r t ó las hojas m u e r t a s y las r a m a s que c u b r í a n el nom br e g r a b a d o : «Westenra». Lee suspiró. - ¿Está seguro de que quiere seguir con esto? Cotford

asintió;

su f i ci e n t e s para obtener

no

había

otra

manera.

una o r d e n j u d i c i a l

Carecía

de

pruebas

del m a g i s t r a d o . Echó un

t r a g o a su petaca para c a l e n t a r s e . - Me está pidiendo que le ayude a cometer un d e l i t o . - No es un c a p r i c h o , s a r g e n t o Lee. - C o t f o r d sacó del a b r i g o uno de los

diarios

pr uebas

de

encuader nados que

hace

en piel

veinticinco

de Jack años

el

S e w a r d - . He e n c o n t r a d o Destripador

cometió

un

asesinato que desconocíamos hasta a h o r a : el t e s t i m o n i o del doc tor Jack Seward, escrito de puño y l e t r a . De una página p r e v i a m e n t e m a r c a d a , C o t f o r d leyó en voz a l t a a la l u z de su l i n t e r n a e l é c t r i c a : - «Fue A r t h u r,

su p r o m e t i d o , quien g r i t ó

de d o l o r

estaca en el c o r a z ó n de su amada. Con ese p r i m e r

al c l a v a r

la

golpe del mazo, l a

c r i a t u r a que había sido l a b e l l a Lucy g r i t ó como una sirena t o r t u r a d a . ¡Dios mío, l a sangre! ¡El h o r r o r !

Cómo l l o r é . A r t h u r

que todos los demás, pero eso no le impidió asestar

amaba a Lucy más el golpe m o r t a l .

Cuántas veces he r e p r o d u c i d o l a escena en mi mente. Si supuestamente amaba a Lucy más que él, ¿por qué no ocupé el l u g a r

de A r t h u r ?

Sin

embargo, a mí el destino no me deparaba algo m e j o r, pues f ui yo quien c o r t ó su hermos o c uel l o… A l o l a r g o de los años, me he r e p e t i d o una y o t r a vez que estábamos l i m p i a n d o su alm a. Si eso era c i e r t o , ¿por qué no podía sacarme de l a cabeza sus g r i t o s ? ¿Por qué no podía o l v i d a r

la

horrible

visión

del

profesor

Van Helsing

cuando

levantó

su s i e r r a

q u i r ú r g i c a y empezó a a m p u t a r los miembros de Lucy…» - ¡Basta! - g r i t ó Lee. - Quizá, pero sepa que mi celo nace de una t e r r i b l e c ulpa de la cual r u e g o que se salve. El c e r t i f i c a d o de defunción de Lucy Westenra a f i r m a que m u r i ó de una e x t r a ñ a e n f e r m e d a d sanguínea. El médico que f i r m ó el c e r t i f i c a d o era un t a l doc t or Langel l a, el mismo hom br e que sólo unas semanas antes había f i r m a d o el c e r t i f i c a d o de m a t r i m o n i o de H ol m w ood. Muy conveniente, ¿no cree? Como c l a r a m e n t e indica el d i a r i o , Lucy no m u r i ó t r a n q u i l a m e n t e en su cama. - ¿Y si ese d i a r i o sólo contiene los d e l i r i o s inducidos por las d r o g a s de un loc o? - No sea ingenuo, Lee. Después de todo l o que hemos a p r e n d i d o , sabe que ha de ser c i e r t o . Si damos l a espalda a lo que sabemos y dejamos que o t r a m u j e r caiga bajo l a c u c h i l l a del D e s t r i p a d o r … - C o t f o r d hizo una pausa y se puso muy s e r i o - , serán n u e s t r a s alm as las que t e n d r á n que r esponder por e l l o . Lee m i r ó a su mentor un l a r g o momento. No podía negar la l ógi c a. Haciendo un gesto hacia l a a n t i g u a t u m b a , dijo en voz baja. - Que Dios nos perdone si nos equivocamos. - Y que nos p r o t e j a si tenemos r a z ó n . Hizo f a l t a puerta

el es fuerzo

de h i e r r o .

máximo de ambos hom br es para a b r i r

Las bisagras

chirriaron

como almas

la

en pena. La

p u e r t a r e t u m b ó como un t r u e n o al golpear la pared de piedra. Las r a t a s

chillaron

y se e s c a b u l l e r o n

del

haz de l a l i n t e r n a .

C o t f o r d y el s a r g e n t o Lee a p a r t a r o n la tapa del s a r c ó f a g o . El hedor de la m u e r t e era mucho peor que nada de l o que h u b i e r a n e x p e r i m e n t a d o en el depósito de cadáveres. Lee tosió, con un b r a z o d o b l a d o sobre la cara para p r o t e g e r s e del o l o r. - ¿Cómo esos viejos r e s t o s podían seguir p r o d u c i e n d o t a n t o hedor? - S e le o c u r r i ó una idea t e r r i b l e - . Quizás han añadido a a l g u i e n . - La p u e r t a de esa t u m b a no se ha a b i e r t o en décadas - d i j o C o t f o r d .

El s a r g e n t o asintió; C o t f o r d tenía r a z ó n . Pero no ex plicaba cómo el hedor de la m u e r t e podía ser tan poderoso. Esperaba que se t r a t a r a de un animal m u e r t o . Cotford

dirigió

el haz de l u z

a la

tumba

abierta.

Dentro

del

s a r c ó f a g o estaban los r e s t o s m u t i l a d o s del esqueleto de una m u j e r. La c a l a v e r a , con l a r g a melena r o j a , se h a l l a b a c l a r a m e n t e separada del cuerpo. La boca estaba l l e n a de f l o r e s secas; los m iem br os , cercenados y c r u z a d o s . Todavía había una estaca de h i e r r o

c l a v a d a en el pecho del

esqueleto. Las manchas de sangre seca aún eran v isibles al l ado del cuerpo. C o t f o r d cont em pl ó los r e s t o s d e s t r o z a d o s de Lucy Westenra, y su mente se inundó i n s t a n t á n e a m e n t e de los r e c u e r d o s de a q u e l l a s cinco prostitutas

ensangrentadas

halladas

en Whitechapel.

Todas estaban

m u t i l a d a s del mismo modo. C l a r a m e n t e el D e s t r i p a d o r había a l c a n z a d o una nueva cota con Lucy. Había pasado de las p r o s t i t u t a s a una m u j e r de posibles. La había asesinado en un l u g a r

donde nadie oyó sus g r i t o s y

había asestado el golpe f i n a l con una estaca de h i e r r o . Eso era pur o Van Helsing.

Se sentía

al

mismo

tiempo

justificado

y m ar eado

hasta

la

médula. - ¡Locos! - ¡Asesinos! - a ñ a d i ó Lee. Cotford

vio en el r o s t r o

de Lee l a misma sed de j u s t i c i a que él

mismo había s u f r i d o todos estos años. - Sargento Lee, quiero que se f o t o g r a f í e hasta el ú l t i m o c e n t í m e t r o de esta escena del c r i m e n y que se l l e v e n los r e s t o s al depósito. Use únicamente a s u b o r d i n a d o s de su plena c o n f i a n z a . Nuestros s u p e r i o r e s no pueden e n t e r a r s e de l o que estamos haciendo. Despierte a ese f o r e n s e pesado

y

que

haga

una

autops ia

c ompleta.

Asegúrese

de

que

ha

t e r m i n a d o y se ha ido antes del alba, para que no l e v a n t e sospecha. Y ocúpese de que su i n f o r m e l l e g u e a mi despacho en cuanto esté c ompleto. - Sí, señor. C o t f o r d bajó la cabeza. Se l l e v ó un dedo a los l abi os , para i n d i c a r l e a Lee que g u a r d a r a silencio. Desde f u e r a , oy er on que a l g u i e n c o r r í a hacia la t u m b a .

C o t f o r d , como de c o s t u m b r e , no l l e v a b a p i s t o l a . Quizás esa noche debería haber dejado de l ado su o r g u l l o

y haber cogido una. Apagó la

l u z cuando las pisadas se a c e r c a r o n . P o r r a en mano, Lee se situó j u n t o a la p u e r t a a b i e r t a . C o t f o r d tenía la pesada l i n t e r n a a punto. Las pisadas se a c e r c a r o n . Justo cuando l a l u n a asomaba e n t r e las nubes apareció una f i g u r a negra en el u m b r a l . La s i l u e t a indicaba que l l e v a b a un s o m b r e r o hongo. C o t f o r d encendió su l i n t e r n a e l é c t r i c a . El haz de l u z cegó al i n t r u s o , p i l l á n d o l o con l a g u a r d i a baja. Antes de que C o t f o r d g o l p e a r a , Lee g r i t ó : - ¡Agente Price! ¿Qué di abl os está haciendo aquí sin u n i f o r m e ? Price se quitó el s o m b r e r o , se lo puso bajo el b r a z o y se colocó en posición de f i r m e s . - Me pidió que pasara i n a d v e r t i d o . ¿Me he equivocado, señor…? C o t f o r d r ec onoció al agente Price como el ansioso joven que había e n t r a d o c o r r i e n d o a b u s c a r l e en el Red Lion. - Sargento Lee - d i j o Price, c o l o r a d o y sin a l i e n t o - , quería que le i n f o r m a r a … cuando el hom br e de la f o t o … se r e g i s t r a r a

en el Great

Eastern Hotel. - ¿Lo ha hecho? - p r e g u n t ó C o t f o r d , c ont ent o de que Lee h u b i e r a conf iado en Price. A C o t f o r d le gustaba el joven por su i n c u e s t i o n a b l e hones tidad. - Sí, señor. Vi con mis p r o p i o s ojos que se r e g i s t r a b a . Ahora es mucho más viejo, pero l o reconocí. Cotford

echó

un

t r i u n f a n t e en el r o s t r o . - Y así empieza.

23

trago

de su

petaca,

con

una

gran

s onr i s a

A t r a v é s de una gr uesa capa de niebla, la condesa B á t h o r y esperaba a que los dos policías y el joven del bombín s a l i e r a n del mausoleo en el que estaba g r a b a d o el nom br e de Westenra. Llevaba v a r i a s noches obser v ando sus acciones. Le había picado el i n t e r é s una semana antes, cuando estaba sentada sobre el t e j a d o de un c a l l e j ó n cerca del Temple Bar m i e n t r a s el inspector con f o r m a de cerdo trataba

de deducir

amada m u j e r

las

circunstancias

que r o d e a b a n

de bl anc o. Escuchó d i v e r t i d a

el óbito

cuando el o t r o

de su

inspect or,

H u n t l e y, p a r l o t e a b a con su r i d í c u l o resumen. Era un i n s u l t o a su dama. La idea de que ese H a r k e r, un hom br e débil, pudiera haber matado a su amada de pelo r u b i o era r e p u l s i v a . La m u j e r de b l a n c o t am bién h a b r í a hecho t r i z a s a Har ker de haber tenido ocasión. En cambio, el detective g o r d o no era t o n t o . No sólo había deducido los sucesos que habían o c u r r i d o , sino que había l l e g a d o a c o n j e t u r a r

la

existencia de B á t h o r y. Desde entonces, l o había estado obs er vando con gran interés. El más a l t o de los dos agentes se d i r i g i ó al g o r d o , el inspector Cotford. Báthory

no conocía el nom br e, pero r econoció la cara. Había

visto su r e t r a t o en los d i a r i o s años a t r á s , con ese c r e t i n o de A b b e r l i n e . «Sí, C o t f o r d .

Sí que r e c u e r d o

el nom br e. »

Ahora

parecía

diferente,

c i e r t a m e n t e con mucho más peso, y mucho m a y o r. B á t h o r y se m a r a v i l l ó de lo d r á s t i c a m e n t e que envejecían los hom br es m o r t a l e s en sólo un c u a r t o de siglo. Tal vez C o t f o r d era más a s t u t o que o t r o s que se habían c r u z a d o en su camino, pero

estaba l e j o s de ser un i l u m i n a d o . Había conseguido

e n c o n t r a r todas las piezas del rompecabezas, pero su mente es t r ec ha no le había p e r m i t i d o ver l a imagen c ompleta. B á t h o r y tentación

de a p l a s t a r l e

la

cabeza

expresión de asombro en su r o s t r o

contra

la

había r e s i s t i d o la

pared.

Imaginaba

la

al darse cuenta de que una m u j e r

podía ser más poderosa que un hom br e. D u r a n t e siglos, B á t h o r y

había

estado c o n f u n d i d a por l a noción de que Dios había creado al hom br e a su imagen y semejanza. Si era así, Dios era débil. El hom br e era muy f r á g i l y l i m i t a d o . Sin t e c n o l o g í a , el ser humano es taría cerca del f ondo de la

cadena a l i m e n t i c i a . B á t h o r y había descubierto l a v e r d a d que i n c l u s o las bestias i n f e r i o r e s habían conocido d u r a n t e m i l e n i o s: el hom br e era una presa f á ci l y su sangre era como vino añejo. Se p r e g u n t ó si los anim ales que habían p r o b a d o carne humana sentían la misma s a t i s f a c c i ó n que e l l a . El único humano por el que B á t h o r y Darwin.

La s u p e r v i v e n c i a

sentía respeto era Charles

del más adaptado. B á t h o r y

p e r f e c c i o n a d a . Sus f a c u l t a d e s de v er, oír, o l e r veces s u p e r i o r e s

a las de los humanos, y lo

era hum ani dad

y sabor ear

eran diez

mismo o c u r r í a

con su

f u e r z a . Estaba bendecida con un sexto sentido aún más poderoso, el de la mente. D u r a n t e siglos, el ser humano se había m a r a v i l l a d o ante los magos capaces de m a n i p u l a r objetos, o de leer y c o n t r o l a r Báthory

no

era

cuestión

de

truco

conciencia de un humano y f o r z a r

o ilusión:

podía

mentes. Para entrar

en

la

al ojo de su mente a v e r l a como un

lobo, una g á r g o l a , una r a t a o b r u m a . Sus poderes habían crecido hasta el punto en que podía e n t r a r

en la mente de una persona i n c l u s o desde

cientos de k i l ó m e t r o s de di st anc i a y hacer que v ier a lo que e l l a deseaba. Tenía l a h a b i l i d a d de moverse a velocidades i n c r e í b l e s . I ncl us o podía l e v i t a r y des pl azar se por el cielo, pl aneando sobre el viento. El hom br e, para

v o l a r,

necesitaba

una

máquina.

Báthory

era

sin duda

el

más

adaptado, el siguiente nivel de e v o l u ci ó n humana. B á t h o r y t r a t ó de d e t e r m i n a r si le convenía m a t a r a C o t f o r d por l o que había a v e r i g u a d o , o bien c o n v e r t i r l o primer

instinto

fue m a t a r

en un a l i a d o i n v o l u n t a r i o . Su

a los t r e s hom br es en ese momento en el

mausoleo, antes de que e sp a r c i e r a n l a b i l i s a o t r o s . Había matado a Jack Seward por menos, y ese l u g a r s o l i t a r i o era el encuadre p e r f e c t o para un asesinato. El cementerio era inmenso, y e l l a estaba a muchos m e t r o s de di st anc i a, aunque los ojos p r o d i g i o s o s de B á t h o r y

a t r a v e s a b a n la

niebla

«Así

y

la

oscuridad.

El

mausoleo

de

Westenra.

excavando el pasado», pensó. Estaban t r a t a n d o de e n c o n t r a r

que

están

más piezas

del rompecabezas. Consideró

el

destino

del

inspector

gordo.

Era

un

hom br e

obsesionado e i n t o l e r a n t e . Quizá sus c o n t e m p o r á n e o s lo consi der aban tan loco como los c r i m i n a l e s a los que perseguía. A B á t h o r y le gustaba

j u g a r, pero no con c a r t a s o di ner o. La vida y l a m u e r t e eran pr em i os m ejor es. En c u a l q u i e r caso, todo era muy a r b i t r a r i o , y en ese juego e l l a siempre había sido la ganador a. Estaba l i s t a para apostar que C o t f o r d había hecho j u r a r a los policías que m a n t e n d r í a n el secreto. Obviamente era b r i l l a n t e , pero el hecho de que no h u b i e r a l o g r a d o r econoc er

la

tumba

su

de Seward

junto

a la

de Lucy

la

inducía

a cr eer

que

pensamiento era p a t é t i c a m e n t e l i n e a l . ¿Podía usar al policía para sus p r o p i o s fines? Sí. Lo u t i l i z a r í a para sacar a l a l u z al r e s t o . C o t f o r d los llevaría

a ella.

Báthory

sonrió.

Inglaterra

no iba a ser tan g r i s y

l ó b r e g a como e l l a r e c o r d a b a . B á t h o r y decidió que C o t f o r d y sus s u b o r d i n a d o s v i v i r í a n al menos un poco más. No era p o r q u e s i n t i e r a pena, o compasión, por que e l l a no poseía l a capacidad de a l b e r g a r

esos se n t i m i e n t o s: era el c a r n í v o r o

p e r f e c t o . Sin embargo, esa noche d e j a r í a de l ado su l u j u r i a de sangre en beneficio del juego. «Vamos a d a r l e s a mis nuevos peones o t r a pieza del rompecabezas», se dijo. B á t h o r y usó su bastón con punta de o r o para gol pear el techo del c a r r u a j e después de subir a él. El c a r r u a j e negro sin cochero salió del cementerio de Hampstead y se d i r i g i ó al sur, a Whitec hapel.

K r i s t a n estaba exhausta. Tenía a m p o l l a s en los pies de caminar toda la noche por Commercial Street. Los p e r i ó d i c o s que se había metido en los zapatos para m ant ener el c a l o r estaban empapados y d e s t r o z a d o s , con

olor

a pescado

podrido.

Kristan

ya

iba

renqueando

hacia

su

desvencijada m o r a d a en Devonshire Square cuando oyó c a b a l l o s que se acercaban.

Le h a b r í a

gustado

no

hacerles

caso,

pero

su si t u a ci ó n

económica no le p e r m i t í a esos l u j o s . Forzó una s onr i sa y se v o l v i ó para ver un c a r r u a j e negro aparec iendo e n t r e la niebla espesa de l a noche. Algo iba mal. Los c a r r u a j e s no iban solos. Se f i j ó en que el coche negro estaba l u j o s a m e n t e a d o r n a d o con m o l d u r a s d o r a d a s . Se le o c u r r i ó algo. Ésa era la edad de la invención. Los r i c o s siempre habían tenido los m ejor es

y

más

nuevos

j uguet es .

Un

carruaje

negro

sin

cochero

p r o b a b l e m e n t e era un cr uce e n t r e un coche de c a b a l l o s y un a u t o m ó v i l .

Concentrada en el b r i l l o d o r a d o que se acercaba, K r i s t a n se animó. Ya había tenido cinco c l i e n t e s esa noche, pero sus escasos i ngr es os apenas le a l c a n z a r í a n llevara

a un

bast ant e

para

para

la comida del día siguiente. Ese c a r r u a j e

cliente

adinerado.

el a l q u i l e r

Si l o

hacía

bien,

podía

quizá

cobrar

lo

de un mes. Ésa tenía que ser su noche de

suerte. El

carruaje

se

detuvo

a

poco

centímetros

de

sus

zapatos

remendados. K r i s t a n esperó a que la p u e r t a del vehículo se a b r i e r a y revelara

a un c a b a l l e r o

atractivo.

El i n t e r i o r

t a p i za d o sería mucho

mejor para su t r a s e r o que los adoquines f r í o s de un c a l l e j ó n . Al cabo de unos momentos, K r i s t a n se dio cuenta de que aquel c a b a l l e r o quería que se lo ganar a. Se l a m i ó los l a b i o s con l a esperanza de hum edecer los l o su f i ci e n t e para o c u l t a r

las g r i e t a s que le había causado el viento de

m a r z o . Se a j u s t ó l a bl usa para exhibir su generoso busto, sus activos de venta, y se acercó pavoneándose tan e x u b e r a n t e m e n t e como le p e r m i t í a n sus zapatos d e s i n t e g r a d o s . Llamó a la p u e r t a del o r n a d o coche. - ¿Busca a a l g u i e n , jefe? No hubo respuesta. Iba a ser un juego d i f í c i l . - ¿Hay a l g u i e n ? K r i s t a n dio un paso a t r á s cuando una mano enguant ada en negro con un a n i l l o de r u b í r e t i r ó l a c o r t i n a de c o l o r r o j o sangre, se es t ir ó y le o f r e c i ó

un dobl ón

de o r o

español.

Kristan

sonr ió

con a v a r i c i a

y

a g a r r ó la moneda. - Ahora habl as mi idioma, cielo. La p u e r t a del coche se a b r i ó l e n t a m e n t e . Un dedo índice enguant ado en negro

hizo

un gesto

para

que K r i s t a n

subiera.

A ese prec io,

el

c a b a l l e r o podía hacer con e l l a c u a l q u i e r cosa que quis iera. Como buena m u j e r de negocios, K r i s t a n sabía que un c a b a l l e r o dispuesto a pagar esa cant i dad

de dinero

en esa p a r t e

de l a ciudad estaba buscando algo

especial. Aunque d o l i e r a , e l l a j u g a r í a . Si tenía s uerte podía ser que se c o n v i r t i e r a en un c l i e n t e h a b i t u a l . K r i s t a n colocó con dest r ez a la moneda bajo su bl us a de l a f o r m a más s eductora que pudo y a g a r r ó l a mano enguant ada en negro.

La mano enguant ada c e r r ó reveló

por

f i n.

Kristan

l a p u e r t a . El r o s t r o

se quedó as om br ada

al

ver

de su c l i e n t e se que no era

un

c a b a l l e r o , sino una her m os a m u j e r de ojos azules y pelo negro azabache el egant em ent e

vestida

con un a b r i g o

de hom br e

y frac.

Kristan

se

a l e g r ó de poder e vi t a r unos azotes y aun así c o b r a r una buena suma. Se excitó

a l pensar

en a q u e l l a

bella

mujer

aliviando

sus d o l o r e s

más

privados. El coche de B á t h o r y c o r r í a por el bajo Támesis, cerca de l a To r r e de Londres. Las fosas nasales de las yeguas negras

se ensanchaban. El

c a r r u a j e r e b o t a b a y t r a q u e t e a b a sobre los adoquines. Las yeguas se d e t u v i e r o n de golpe, baj ando las cabezas y f i j a n d o las r o d i l l a s como si una r i e n d a i n v i s i b l e h u b i e r a t i r a d o de e l l a s . Era noche c e r r a d a en el c ent r o de la City, una h o r a antes de amanecer. No había nadie en l a c a l l e . No h a b r í a tes tigos. La p u e r t a del c a r r u a j e se a b r i ó l e n t a m e n t e . Como si no f u e r a nada más pesado que un pequeño saco de h a r a p o s sucios, B á t h o r y

l a n z ó el cuerpo e n s a n g r e n t a d o de K r i s t a n al

r í o Támesis. A Kristan boquiabierto

casi le

habían

estaba congelado

arrancado

la

garganta

en una expresión

y su r o s t r o

de abyecto

h o r r o r.

Tenía el c o r p i ñ o d e s g a r r a d o , r e v e l a n d o sus pechos, y las b r a g a s bajadas hasta los t o b i l l o s . B á t h o r y no iba a a h o r r a r

a esa sabrosa c r i a t u r a de

Dios ninguna h u m i l l a c i ó n en su m u e r t e y l a n z ó l a bolsa de K r i s t a n a la ca l l e , a r r o j a n d o su contenido: unas monedas, un pañuelo y un r o s a r i o . Se r i o

al v e r l o .

Otra

hipócrita.

El cuerpo

de l a p r o s t i t u t a

se a l e j ó

f l o t a n d o con la c o r r i e n t e del r í o. Sus ojos sin vida m i r a b a n a l cielo. B á t h o r y nunca podr í a entender cómo personas tan desdichadas como esa f u r c i a podían seguir p r o f e s a n d o amor a Dios. ¿Qué había hecho Dios por e l l a s ? La mano enguant ada de B á t h o r y a r r o j ó la moneda de o r o al agua, j u n t o al cadáver, y sonr i ó cuando K r i s t a n y su o r o se h u n d i e r o n bajo las olas negras del Támesis. «¿Quién dijo que no podías q u e d á r t e l o ? » - Toda suya, inspector C o t f o r d - s u s u r r ó B á t h o r y.

24

La sangre de Quincey h e r v í a al c o r r e r

por Bonhay Road. ¿Por qué

sus padres le habían o c u l t a d o su pasado? ¿Por qué su padre no había conf iado en él? ¿Por qué tenía que haber m u e r t o ? ¿Por qué su madre había t r a i c i o n a d o a sus amigos? Su mente no p a r a b a m i e n t r a s él c o r r í a bajo la l l u v i a . Oyó el f a m i l i a r

s i l b a t o del t r e n que salía de l a estación

de Saint David. No había tiempo para c o m p r a r

un b i l l e t e . Por su p r o p i a

salud m ent al , necesitaba a l e j a r s e de Exeter lo más deprisa posible, y el siguiente t r e n no s a l d r í a hasta al cabo de t r e s h o r a s . Sin pensárselo, Quincey c o r r i ó por las vías al tiempo que el t r e n cogía vel oc i dad y s al t ó a la p a r t e de a t r á s del vagón de cola. El metal estaba r e s b a l a d i z o por la l l u v i a , agarró

y Quincey perdió

el pie. Buscó a t i e n t a s

una cadena, y se

a e l l a j ugándose l a vida cuando el t r e n a ce l e r a b a . A p r e t a n d o

los dientes, se enderezó y se quedó a l l í , con el c o r a z ó n a p o r r e á n d o l e el pecho. Cuando f i n a l m e n t e estuvo a salvo en el t r e n , se v o l v i ó para ver Exeter poner

desvaneciéndose en l a

di s t anci a,

sabiendo

los pies en l a ciudad. Con su padre m u e r t o

que no v o l v e r í a

a

y desaparecida la

c o n f i a n z a en su madre, no quedaba nada para él en Exeter. Mientras encont r ó

el t r e n

continuaba

av anz ando

hacia Londres, Quincey

asiento en uno de los vagones donde podr í a estar

cómodo y

t r a n q u i l o ; pero su mente no se c almaba. ¿Cuánto del l i b r o de Stoker era cierto?

¿Los no m u e r t o s

Parecía r i d í c u l o . La c a r t a

podían

realmente

caminar

por

la

Ti e r r a ?

de su madre aseguraba que los m o n s t r u o s

existían; ese m o n s t r u o había matado a su padre y había d e s t r o z a d o su f a m i l i a . Quincey sentía en su i n t e r i o r

una ins ac iable sed de venganza.

Pero ¿cómo podía e n f r e n t a r s e a semejante m a l d a d ? Se e n f r e n t a b a a un adversario

que siglos

antes había

monstruo, implacable y b r u t a l ,

dirigido

grandes

ejércitos.

Aquel

tenía el poder de los demonios de su

lado. Quincey estaba solo y se sentía a b r u m a d o . Los únicos que conocían la

ve r d a d

sobre

el

rival

con

el

cual

iba

a enfrentarse

eran

los

componentes de l a v a l e r o s a banda de héroes. Su r e l a c i ó n se había r o t o

tiempo a t r á s ; y ahor a quizás

aún

quedaba

la m a y o r í a alguien

a

de e l l o s estaban m u e r t o s . Aunque quien

podía

r e c u r r i r.

Mina

había

m ant eni do un a r c h i v o completo de sus proezas. Se t r a t a b a de un héroe que había ser vi do j u n t o con Quincey P. M o r r i s en la Legión E x t r a n j e r a f r a n c e s a . La capacidad de l u c h a de esa unidad de e l i t e era l e g e n d a r i a . Él había l i b r a d o b a t a l l a China;

había

escapado

en el sitio de Tuyen Quang c o n t r a el Imperio de de los

caníbales

en las

Marques as ;

y había

p r o t e g i d o a l a e m p e r a t r i z de Corea de los asesinos japoneses. Además, se había e n f r e n t a d o

al p r í n c i p e D r á cu l a

y había s o b r e v i v i d o . «Sí, i r é a

v e r l o . I r é a ver a A r t h u r H o l m w o o d » , pensó Quincey.

El sol se estaba poniendo cuando el coche de c a b a l l o s se acercaba a la e n t r a d a de la casa de A r t h u r H ol m w ood, t am bi én conocido como l o r d Godalming. Quincey sal t ó y le l a n z ó unas monedas al cochero. Se quedó b o q u i a b i e r t o

al ver a q u e l l a mansión m ajest uosa. Era al

menos t r e s veces más g r a n d e que la casa de los H ar ker en Exeter. ¡Qué enigma escondía ese H o l m w o o d !

Un hom br e de t a n t o s medios sin duda

podría haber d i s f r u t a d o de los p r i v i l e g i o s de l a r i q u e z a . El hecho de que hubiera

decidido a r r i e s g a r

admirara alguien

a H ol m w ood a tener

su vida una y o t r a

ya antes de c o n o c e r l o .

en cuenta

y la

vez hacía que Quincey Sin l u g a r

clase de ayuda

a dudas era

que Quincey

iba

a

necesitar. La novela de Stoker no mencionaba cómo se había r e u n i d o la banda de héroes. Quincey se había e n t e r a d o de sus ví n c u l o s por los cuidadosos r e g i s t r o s y d i a r i o s de Mina. De niños, Jack, A r t h u r

y su tocayo, Quincey

P. M o r r i s , habían asistido a un i n t e r n a d o hugonot e de e l i t e enclavado en las a f u e r a s de Londres. Jack era c a t ó l i c o , pero su padre, un eminente médico, no había q u e r i d o que su hi j o quedara l i m i t a d o en su f o r m a c i ó n asistiendo a una escuela p a r r o q u i a l . Así pues, había enviado a Jack a la escuela

privada

protestante

para

que se r e l a c i o n a r a

con las clases

a l t a s de l a sociedad b r i t á n i c a . A l l í , Jack había conocido a A r t h u r habían hecho í n t i m o s amigos.

y se

El padre de Quincey P. M o r r i s , B r u t u s , era un r i c o r a n c h e r o Texas.

Al

reservado

estallar

la

guerra

de Secesión

en 1861,

Texas

de

se había

el derecho de no escindirse de la Unión y no u n i r s e a la

Confederación.

Con ese f i n,

el

estado

de Texas

había

abierto

una

embajada en Londres, y B r u t u s M o r r i s había sido n o m b r a d o e m b a j a d o r. B r u t u s , como c o r r e s p o n d í a a un hom br e de esa t a l l a , había enviado a su hi j o a la misma escuela p r i v a d a de e l i t e a l a que asistían Jack y A r t h u r. Lo que más l a m e n t a b a Quincey P. M o r r i s t a r d e para l u c h a r animó a v o l v e r ayudar

en las g u e r r a s c o n t r a los indios y

el Salvaje Oeste. A r t h u r,

de M o r r i s

en las

grandes

i n s p i r a d o por las andanzas

llanuras

animado a u n i r s e a l a siguiente a v e n t u r a , Legión E x t r a n j e r a . uniera,

pues

inscribiéndose

A Jack Seward

había

elegido

en la

am er i canas ,

se había

y se había a l i s t a d o

no l o c onv enc ieron

buscar

prestigiosa

nacido demasiado

de Secesión. Esta idea f i n a l m e n t e l o

a casa para l u c h a r

a domar

her oi cas

en l a g u e r r a

era haber

su p r o p i a

Univ er s idad

gloria Vr i j e

en l a

de que se les en l a

ciencia,

de Holanda

como

est udi ant e y asistente g r a d u a d o del p r o f e s o r Abr aham van Helsing. Quincey Har ker se detuvo en lo a l t o de l a es calinata de la mansión para r e c u p e r a r el a l i e n t o y c a l m a r s e . No quería conocer a l g r a n A r t h u r Holm wood con el aspecto de un r e c a d e r o . De pie j u n t o a l u m b r a l

se le

o c u r r i ó que era a l l í donde la banda de héroes solía r e u n i r s e . Era a l l í donde se había u r d i d o el plan de l i b r a r embargo,

incluso

cont ando

al mundo de D r á c u l a . Y sin

con un hom br e

como A r t h u r

H ol m w ood,

habían f r a c a s a d o . Quincey temía que el enemigo al que se e n f r e n t a b a f u e r a s e n c i l l a m e n t e demasiado f u e r t e . A l a r g ó l a mano hacia la a l d a b a de l a t ó n , pero no había al daba. M i r ó a su a l r e d e d o r, vio una cuerda j u n t o a l a p u e r t a y se dio cuenta de su e r r o r. Por supuesto, aquel hom br e t e n d r í a los l u j o s más r e f i n a d o s , i n c l u i d o el nuevo « t i m b r e » . Quincey

tiró

de la

cuerda

y sonó

un t ono

lúgubre.

No hubo

respuesta. Tiró o t r a vez de l a cuerda; aún no hubo respuesta. Estaba a punto de a p o r r e a r la p u e r t a cuando ésta se a b r i ó , l i g e r a m e n t e . Un m a y o r d o m o se asomó a m i r a r.

- ¿Puedo a y u d a r l e ? - Soy Quincey Har ker y he venido a ver… -Quincey hizo una pausa. A un hom br e como A r t h u r

H ol m w ood había que n o m b r a r l e

por su t í t u l o

a d e c u a d o - … a l o r d Godalming. Es una cuestión de g r a n u r g e n c i a . El m a y o r d o m o a b r i ó la p u e r t a

otro

par de c e n t í m e t r o s

con una

b a n d e j i t a de p l a t a . Se esperaba de Quincey que e n t r e g a r a una t a r j e t a . Por f o r t u n a , Basarab le había dado unas cuantas a su joven p r o t e g i d o . Quincey

buscó

en

su

abrigo

escondidas en un b o l s i l l o

hasta

que

finalmente

las

enc ont r ó

des hilac hado. El m a y o r d o m o alzó una ceja,

por que un c a b a l l e r o como c o r r e s p o n d e siempre l l e v a b a las t a r j e t a s en un estuche. - Un momento, por f a v o r - d i j o el hom br e, y c e r r ó la p u e r t a en las n a r i c e s de Quincey. Le t e m b l a b a n las pier nas de miedo m i e n t r a s esperaba. Había leído mucho sobre H ol m w ood en los ú l t i m o s días. Las hazañas en Tr a n s i l v a n i a eran

s olam ent e

Quincey

había

l a punta hallado

del

iceberg.

información

Entre

sobre

las cosas de su madre,

la

infancia

de A r t h u r

y

t am bién r e c o r t e s de sociedad que s u b r a y a b a n l a vida de éste desde sus enfrentamientos

con D r á c u l a .

Aunque A r t h u r

se había c o n v e r t i d o

en

l o r d Godalming t r a s la m u e r t e de su padre, no había usado comúnmente el t í t u l o Arthur

hasta su r e g r e s o de Tr a n s i l v a n i a . Quincey se p r e g u n t a b a

si

se había cambiado el nom br e p o r q u e sabía que D r á c u l a seguía

vivo; pero l o r d Godalming c i e r t a m e n t e no se escondía en su mansión por t e m o r. experto

Había ganado jugador

frecuencia matado

de vela

de polo y un maestro

su honor

a tres

regatas

con p i s t o l a s

hom br es

en el

Támesis, había

sido un

d u e l i s t a . Había defendido con

y espadas, actos en los que había

y había h e r i d o

a otros

doce que l o

habían

ofendido. Quincey no esperaba menos del hom br e que había a r r i e s g a d o todo lo que tenía por el honor hom br e

como ése segur am ente

de su g r a n amor, Lucy Westenra. Un se a l z a r í a

para

c om bat i r

el mal

que

había t r a í d o D r á c u l a con su r e g r e s o . Quincey r e c o r d a b a a a l g u i e n a quien se r e f e r í a n como «tío A r t h u r » en su i n f a n c i a y se dio cuenta de que ése tenía que ser A r t h u r H ol m w ood.

Pero el l o r d no había tenido ningún co n t a ct o con los Har ker

durante

casi dos décadas, por r a z o n e s que Quincey suponía r e l a c i o n a d a s con la t r a i c i ó n de su madre y el a l c o h o l i s m o de su padre. Sólo le cabía esperar que H ol m w ood f u e r a capaz de m i r a r más a l l á de l a v e r g ü e n z a f a m i l i a r y confiar

en Quincey, p o r q u e el jov en necesitaba desesperadamente la

ayuda de A r t h u r. Hombres

como

lord

Godalming

eran

una

especie en e x t i n c i ó n .

Quincey había leído que un amigo del padre de A r t h u r

había per di do su

f o r t u n a debido a malas i n v e r s i o n e s . En l u g a r de p e r m i t i r que el hom br e p e r d i e r a el derecho a sus t i e r r a s y r i q u e z a s , Holm wood se había casado con

la

hi j a

desconocida

de éste. para

Si había

ayudar

estado

a un

dispuesto

amigo,

Quincey

a casarse esperaba

con que

una lord

Godalming f u e r a i g u a l m e n t e c a r i t a t i v o en su caso. Quincey se sentía superado por el r e m o r d i m i e n t o al pensar en su padre. Ya nunca t e n d r í a la ocasión de d i s c u l p a r s e por la f o r m a en que se había c o m p o r t a d o con él. Ahora sabía que su padre l o había amado. Jonathan Har ker l o había s a c r i f i c a d o todo por su hijo, y Quincey estaba decidido a d e m o s t r a r que el s a c r i f i c i o había merecido la pena. Al f i n a l , l a p u e r t a se a b r i ó de nuevo. - Lord Godalming lo r e c i b i r á ahor a - d i j o el m a y o r d o m o . Quincey dio un paso adel ant e para e n t r a r, interpuso

en su camino. A c l a r á n d o s e la

pero el m a y o r d o m o se

garganta,

miró

los zapatos

embarrados

de Quincey. El joven, incómodo, pasó la suela

zapatos por

el l i m p i a b a r r o s

de h i e r r o

forjado

de ambos

que había j u n t o

a la

puerta. Por

fin

lo

dejaron

pasar

al

estudio

de A r t h u r

H ol m w ood.

El

m a y o r d o m o cogió el a b r i g o de Quincey, salió y c e r r ó las p u e r t a s t r a s de sí. La h a b i t a c i ó n desprendía un o l o r f a m i l i a r. Quincey se dio cuenta de que había

estado

allí

antes; y de r epent e

r e c u e r d o s . Reconoció la t e l a c o l o r auténtico

y muy caro de W i l l i a m

lo

asaltó

una

marea

de

b u r d e o s de las paredes: un diseño Morris.

En las paredes se exhibían

espadas finas, estoques y dagas. D u r a n t e sus años en el t e a t r o , Quincey

había empuñado muchas espadas de a t r e z o

de madera,

había

Aunque

en

aquella

sala

eran

auténticas.

pero

las que

algunas

estaban

m e l l a d a s , ninguna m o s t r a b a r a s t r o s de sangre. De p r o n t o , se acordó de que, de niño, se había e s t i r a d o para t o c a r una de las espadas. Pero su padre le había s uj et ado l a mano. «Podrías h a b e r t e c o r t a d o » , le dijo. Quincey

recordó

los

muebles

de r o b l e

labrados

a mano,

las

v i d r i e r a s de las ventanas y los estantes l l e n o s de más l i b r o s de los que podían leerse en toda una vida. También

había

un

retrato,

recordó,

de

una

her m osa

mujer

p e l i r r o j a . Sí, i n c l u s o de niño rec onoc ía que l a m u j e r del r e t r a t o era l a misma m u j e r de l a f o t o g r a f í a que t a n t o apr eciaba su madre. Quincey se v o l v i ó para m i r a r estado

colgado,

encima de l a chimenea, donde r e c o r d a b a que había

pero

había

desaparecido,

sustituido

por

una simple

p i n t u r a de un paisaje. - El r e t r a t o de Lucy… - m u s i t ó en voz a l t a para sus a d e n t r o s . - La p i n t u r a a la que se r e f i e r e - d i j o una voz d e t r á s de Quincey- fue r e t i r a d a hace diez años por respeto a Beth, mi esposa. Arthur

H ol m w ood, l o r d Godalming, estaba sentado t r a s un enorme

e s c r i t o r i o de caoba. Debajo de una l á m p a r a descansaba l a b a n d e j i t a de p l a t a con la t a r j e t a de Quincey. El joven estaba desconcertado.

Arthur

H ol m w ood

apenas había

cambiado. Era mayor que Jonathan, sin embargo, a c u a l q u i e r a que los h u b i e r a visto j u n t o s le h a b r í a costado c r e e r l o . Con su gr ueso c abello r u b i o , mentón c u a d r a d o y ojos azules acerados, era f á c i l c o m p r e n d e r por

qué

Lucy

pretendientes.

lo

había

El pobre

elegido

doct or

a

Seward

él

entre nunca

todos había

los

posibles

tenido

ni nguna

oportunidad. Quincey se enderezó y se a c l a r ó la g a r g a n t a . - Buenos días, señor…, l o r d Godalming. Disculpe, no lo había visto. - Estoy seguro de que no ha venido aquí para d i s c u t i r mi decor ac ión. A Quincey adel ant e.

le

sorprendió

la

brusquedad

del

tono,

pero

siguió

- Soy el hi j o de Jonathan y Mina H a r ke r … - Sé quien es, señor H a r k e r. ¿Coñac? - No, g r a c i a s . -Quincey esperaba que no se lo t o m a r a como un signo de que no c o m p a r t í a las debi l i dades de su padre. Lord Godalming se l e v a n t ó y c r u z ó l a sala hasta un estante que estaba bien s u r t i d o de bebidas. Tenía una f i g u r a noventa,

y

l ucí a

un

traje

perfectamente

imponente, de m e t r o

entallado

musculoso. Su abdomen estaba tenso como un t a m b o r

en

un

cuerpo

y su cuel l o

no

m o s t r a b a la papada de la m a y o r í a de los hom br es de su edad. Se movía tan decoros amente que costaba cr eer todas las h i s t o r i a s de a v e n t u r a s que Quincey había leído sobre él. Sólo unos pocos c abellos gr is es en las sienes d e l a t a b a n los más de cincuenta años de vida de H ol m w ood, y aun así le daban un aire d i s t i n g u i d o . A r t h u r decantador

cogió una delic ada copa y un

de c r i s t a l . Al v o l v e r s e , le i l u m i n ó l a l u z tenue de la sala.

Quincey r e p a r ó enseguida en dos l i g e r a s i m p e r f e c ci o n e s : una c i c a t r i z en su m e j i l l a derecha y que le f a l t a b a la punta de una o r e j a . Se p r e g u n t ó qué e n f r e n t a m i e n t o había dejado ese r a s t r o en l o r d Godalming. A r t h u r s i r v i ó coñac del decantador de c r i s t a l en una copa. - ¿Se puede saber qué le ha t r a í d o aquí, señor H a r k e r ? - Estoy seguro de que l o sabe. - No tengo ni la menor idea. - La semana pasada asesinaron a mi padre. - Sí, eso lo leí - r e p u s o A r t h u r, con voz d i s t a n t e - . Mis c ondolenc ias . -Puso las manos en t o r n o a la copa de coñac para d a r l e c a l o r. Quincey t r a t ó de dar sentido a l a f r i a l d a d d i s t a n t e de H ol m w ood. - ¿También leyó que Jack Seward fue asesinado hace dos semanas en París? - p r e g u n t ó . A r t h u r t o r c i ó el gesto y se le ensombreció el r o s t r o . Cerró los ojos. Se l l e v ó l a copa a la n a r i z para a b s o r b e r el a r o m a , pero no dijo nada. - ¿Me ha oído? - p r e g u n t ó Quincey l e v a n t a n d o l a v o z - . Jack está… - Le he oído l a p r i m e r a vez. - A r t h u r a b r i ó los ojos y m i r ó a Quincey, que

tuvo

la

sensación

de

que

lord

Godalming

quería

matar

al

m e n s a j e r o - . Jack era un viejo loco. Metió las n a r i c e s en… asuntos en los que no debería haberse metido. - ¡Jack Seward era su amigo! Los ojos de A r t h u r se e s t r e c h a r o n y dio un paso hacia él. - Jack Seward era un adicto a l a m o r f i n a que perdió su f o r t u n a , su r e p u t a c i ó n , su hogar y su f a m i l i a . Todos los i n s t i n t o s de s u p e r v i v e n c i a le decían a Quincey que p a r a r a ya. Pero tenía que m a n t e n e r s e f i r m e si quería ganars e el respeto de aquel hom br e. Enderezó la espalda y a f i a n z ó los pies. Sin embargo, la ira

de A r t h u r

se desvaneció

con

la

misma

rapidez

con

que había

aparecido, r e e m p l a z a d a por una p r o f u n d a t r i s t e z a . - Jack era un viejo Holm wood

tras

loco que no podía o l v i d a r

el pasado - d i j o

acabarse el coñac de un t r a g o , como si ahogar a

un

recuerdo desagradable. - Mi padre y el doctor Seward f u e r o n asesinados con escasos días de m ar gen

uno del

otro;

es más que una coincidencia,

¿no le parece?

- p r e g u n t ó Q u i n c e y - . Usted y su esposa están en p e l i g r o . A r t h u r r i o y v o l v i ó a l l e n a r s e l a copa. - ¿Peligro?

Señor H a r k e r,

usted no conoce el s i g n i f i c a d o de esa

palabra. Quincey no podía cr eer que ése f u e r a el mismo A r t h u r que había cabalgado en un semental

para c o m b a t i r

contra

debería

Drácula.

Él

más

que

nadie

haber

H ol m w ood

a los c íngaros y comprendido

la

amenaza. Le invadió la f u r i a ; antes de darse cuenta, había cogido del b r a z o a A r t h u r, det eniéndolo a medio t r a g o . - D r á cu l a ha v u e l t o para vengarse, y l o sabe. Ayúdeme a m a t a r l o de una vez por todas. Arthur

m i r ó con d u r e z a la mano que tenía sobre su a n t e b r a z o . Se

sol t ó con un poderoso m o v i m i e n t o . -

Impetuoso,

señor

H a r k e r.

Imprudente

e impetuoso.

Así que

f i n a l m e n t e su madre se l o ha c ontado. - No, descubrí

la ve r d a d

yo mismo - d i j o Quincey, t r a t a n d o

escaso éxito de impedir que el t e m b l o r le i n v a d i e r a l a voz.

con

- D r á cu l a está m u e r t o . Lo vi m o r i r. - A r t h u r dejó el decantador y se colocó d e t r á s del e s c r i t o r i o - . Todos lo vimos. Quincey no podía cr eer

una ceguera

tan d e l i b e r a d a . ¿Tenía que

decírselo con todas las l e t r a s ? - A mi padre lo e m p a l a r o n . Tepes, ¿quién más podr í a ser? - He l i b r a d o b a t a l l a s , señor H a r k e r. En mi vida, he estado en campos de b a t a l l a

infernales

y he c r u z a d o

océanos de sangre. Todo eso ha

t e r m i n a d o para mí. No v o l v e r é o t r a vez a l l í . -Cogió una campanita para l l a m a r al m a y o r d o m o . Quincey dio un puñetazo en l a mesa. - ¡Cobarde! Estaba seguro de que el i n s u l t o

incitaría

a Arthur

a r e a c c i o n a r,

pero los ojos azules del hom br e estaban vacíos de emoción. - Váyase a casa, muchacho - s u s u r r ó

H o l m w o o d - . Antes de que se

haga daño. Quincey oyó que el m a y o r d o m o e n t r a b a en l a sala t r a s él. - ¿Deduzco que n u e st r a r e u n i ó n ha t e r m i n a d o ? - Buenas t a r d e s , señor H a r k e r. - A r t h u r cogió un l i b r i t o , pasó a una página m a r c a d a y empezó a l e e r. El m a y o r d o m o se acercó con el a b r i g o de Quincey. - Por aquí, señor. Quincey se quedó i n m ó v i l , c o m p l e t a m e n t e desc onc ertado. Entonces arrancó

su

abrigo

de las

manos

e s c r i t o r i o y le a r r e b a t ó a A r t h u r

del

mayordomo,

piv otó

hacia

el

el l i b r o que sostenía. Sus m i r a d a s se

encontraron. - No me compadeceré de usted cuando lo vea en l a mesa de autops ias - d e c l a r ó , esperando que el hom br e m o r d i e r a el anzuelo al f i n. En l u g a r de aceptar el r e t o , A r t h u r m i r ó f i j a m e n t e hacia l a p i n t u r a insulsa que estaba sobre la chimenea y dijo casi en un s u s u r r o : - No creo que nadie l o haga. M i e n t r a s el m a y o r d o m o guiaba a Quincey hasta la salida y a la ya oscura c a l l e , el joven le daba v u e l t a s a l o que acababa de o c u r r i r. fuerza

que había

i m p u l sa d o

a Jack Seward

a la

locura,

La

que había

c o r r o m p i d o a su madre y se había l l e v a d o el al m a de su padre t am bi én había

extinguido

el

es píritu

Godalming por que A r t h u r que l o r d

Godalming

de A r t h u r.

Usaba

el

nom br e

de l o r d

H ol m w ood ya no existía. Ahora Quincey sabía

no l i b r a b a

duelos

por

h o n o r.

Lord

Godalming

l i b r a b a duelos con la esperanza de e n c o n t r a r la m u e r t e .

25

La l u n a estaba baja en el cielo y b r i l l a b a a t r a v é s de las ventanas de Scotland

Yard.

Cotford

luchaba

por

m ant ener

los

ojos

abiertos

m i e n t r a s t r a b a j a b a en su e s c r i t o r i o . A su i z q u i e r d a tenía el i n f o r m e del f o r e n s e de la Policía sobre el examen post m ó r t e m de Lucy Westenra y las descarnadas f o t o s de l a exhumación de su cadáver.

A su derecha

estaban las f o t o g r a f í a s de l a escena del c r i m e n del cuerpo mas ac rado de la m u j e r h a l l a d a en el c a l l e j ó n cinco noches antes. Comparó los dos g r u p o s de f o t o g r a f í a s . El cuerpo de Lucy Westenra, atrás,

había

sido despedazado

del

veinticinco

mismo modo que el de la

años mujer

r e c i e n t e m e n t e asesinada en el c a l l e j ó n . En la mente de C o t f o r d los dos asesinatos estaban r e l a c i o n a d o s , pero aún no tenía ninguna p r u e b a . No podía acudir

a sus s u p e r i o r e s ;

lo

v er í an

todo

como una c o n j e t u r a .

Repasó las f o t o g r a f í a s y las notas, buscando una pista, un pequeño dato de

la

investigación

pasado

por

alto

que

confirmara

que

los

dos

asesinatos los había cometido la misma mano. Sacudió la cabeza para despejarse. Llevaba días sin d o r m i r. - ¡Inspector C o t f o r d ! La voz del s a r g e n t o Lee moles tó a C o t f o r d . - Sí, ¿qué pasa? - l e p r e g u n t ó . Tenía el cuel l o r í g i d o y d o l o r i d o . Levantó el b r a z o para t a p a r s e los ojos de l a l u z de la mañana que e n t r a b a por l a ventana. « ¡ M a l d i c i ó n ! He d o r m i d o demasiado», se dijo.

- ¡Han e n c o n t r a d o o t r o cadáver! - ¿Dónde? - C o t f o r d se despejó de inm ediat o. - En el Támesis, señor. Cerca de l a To r r e de Londres. C o t f o r d cogió el a b r i g o del r e s p a l d o de la s i l l a y salió di s par ado hacia la p u e r t a .

En las f r í a s

orillas

del

bajo

Támesis, cerca

del

muelle

de Saint

K a t h e r i n e , j u s t o al este de l a To r r e de Londres, se había congr egado una pequeña m u l t i t u d . El inspector cadáver

H unt l ey s uper v i s aba la e x t r a c c i ó n del

del agua. Habían pasado una cuerda

bajo

los b r a z o s

de l a

ví c t im a y habían atado el o t r o e x t r e m o a la s i l l a de un c a b a l l o . Los que pasaban ahogaban un g r i t o ante la visión del c o r p i ñ o d e s g a r r a d o y los pechos expuestos de la m u j e r. Una vez que el cadáver fue izado sobre l a b a r a n d i l l a a l a c a l l e , H unt l ey c a b a l l e r o s a m e n t e se quitó la chaqueta y la colocó sobre el pecho de l a m u j e r resto

de dignidad.

El f o r e n s e

m u e r t a , p r e s e r v a n d o su ú l t i m o

se a r r o d i l l ó

junto

al

cadáver

para

empezar su examen p r e l i m i n a r, d e p a r t i e n d o en voz baja con H u n t l e y. Cerca, o t r a m u j e r vestida con un atuendo a n d r a j o s o e i n s i n u a n t e lloraba

mientras

hablaba

con

un

agente

detectiv e

que

le

tomaba

d e c l a r a c i ó n en una l i b r e t a de notas. Cotford

cogió

a Lee del

brazo.

Av anz ar on

entre

la

multitud,

i n c l i n á n d o s e para poder oír la d e c l a r a c i ó n de la m u j e r. - … después de eso, vi que K r i s t a n

caminaba sola y t o r c í a

por

Devonshire Square. Vive a l l í … A l q u i l a una h a b i t a c i ó n por doce peniques a la semana…, o sea…, vivía a l l í … La chica p r o r r u m p i ó en i n c o n s o l a b l e s s o l l o z o s . C o t f o r d r e p a r ó en un pañuelo que sobr esal í a del b o l s i l l o del detec tiv e, pero el hom br e no se movió para o f r e c é r s e l o a su t es t igo. «Sigue siendo una m u j e r, m a l d i t a sea», pensó. C o t f o r d metió l a mano en el b o l s i l l o para sacar su p r o p i o pañuelo m i e n t r a s avanzaba e n t r e l a m u l t i t u d . Pero había esperado demasiado y otro

hom br e

gentilmente

se le y

al

había

inspector

adelantado. le

La joven

sorprendió

que

aceptó el

el

caballero

pañuelo fuera

H u n t l e y. El inspector

r e p a r ó en C o t f o r d y t o r c i ó el gesto. De un modo

amistoso que le r e s u l t ó demasiado f a m i l i a r, H unt l ey cogió por los codos a C o t f o r d y Lee y los l l e v ó a p a r t e . - ¿Qué está haciendo aquí, s a r g e n t o Lee? - p r e g u n t ó H u n t l e y, con p a l a b r a s r á p i d a s y f i r m e s - . Ahora veo que l a a p a r i c i ó n del inspector Cotford

en el c a l l e j ó n

la otra

noche no fue coincidencia. ¿Con qué

sandeces l o ha seducido? Relac ionars e con un hom br e de su r e p u t a c i ó n podría poner su c a r r e r a en p e l i g r o . - H u n t l e y se v o l v i ó hacia C o t f o r d y c o n t i n u ó - : Estoy seguro de que el inspector c o i n c i d i r á conmigo. - ¿Cómo no? Pero tenga en cuenta que el f i n j u s t i f i c a los medios. Lee se a c l a r ó l a g a r g a n t a para r e s p o n d e r, pero H unt l ey l e v a n t ó l a mano para s i l e n c i a r l o . - Por f a v o r, no diga nada que pueda a r r u i n a r más la buena opinión que tengo de usted. Y, antes de que Lee pudiera decir nada, v o l v i ó su atención a C o t f o r d . -

Ins pec tor,

déjeme

obser vac iones de l a o t r a encont r ó

el

segundo

empezar

primero

noche. El s a r g e n t o

conjunto

de

agradecerle

Lee me i n f o r m ó

manchas

d a c t i l a r e s . El hecho de que lo i n s t r u y e r a

por

de

sangre

y

sus

de que huellas

para que me lo c o m u n i ca r a

d i r e c t a m e n t e a mí, y no a n u e s t r o s s u p e r i o r e s , demuestra que t odav í a respeta

el

protocolo

y

m uest r a

cortesía

profesional

con

sus

compañeros agentes. C o t f o r d asintió con l a cabeza. - Mi único deber es l l e v a r al asesino ante la j u s t i c i a . - Muy bien, deje que le devuelva

su c o r t e s í a p r o f e s i o n a l

H u n t l e y - . Le a g r a d e c e r í a que no a d e l a n t a r a así que déjeme deci r l e entre

la mujer

del c a l l e j ó n

circunstancia

callejón

conclusiones. Le conozco,

esto c l a r a m e n t e . No hay ninguna c o r r e l a c i ó n y esta v í ct im a

m u e r t a era una pobre p r o s t i t u t a una

-dijo

común

era r i c a . Admito

de hoy aquí. Esta m u j e r

asesinada por un c l i e n t e depr avado,

en estas

cal l es .

La m u j e r

que p r o b a b l e m e n t e

decapitada

del

fue asesinada por

una

t e r c e r a persona como usted insinuó, pero mantengo que fue un c r i m e n

pasional. Lo más p r o b a b l e es que f u e r a un m a r i d o celoso. No lo dude, l o encontraré. - Esto es una cuestión per sonal para mí - r e p l i c ó C o t f o r d - . No estoy buscando g l o r i a , y no tengo ningún deseo de d e j a r l o en evidencia. Estaré encantado de e n t r e g a r l e c u a l q u i e r p r u e b a antes de l l e v a r l a al Tr i b u n a l Superior.

Como he dicho, mi único deber es l l e v a r

al asesino ante la

justicia. - Deje que sea p e r f e c t a m e n t e c l a r o , inspector H unt l ey

se

lo

enc uentro

interfiriendo

en mi i n v e s t i g a c i ó n , o c r eando pánico e n t r e

la opinión

pública

afirmaciones

con

tornó

más

enérgico

de

r e l a c i o n a d o s , no me d e j a r á

otra

y

C o t f o r d - e l tono de

que

exasperado-:

estos

si

últimos

alternativa

crímenes

que p r o t e g e r

están

mi p r o p i a

posición d e n u n c i á n d o l o a n u e s t r o s s u p e r i o r e s . Le r u e g o que no me ponga en esa si t u a ci ó n . Por f a v o r, sería mejor que no a r r i e s g a r a su r e p u t a c i ó n per si gui endo f a n t a s m a s . Sin esperar Cotford,

una respuesta,

dio una p a l m a d i t a

en la espalda

le dedicó una sonr i s a de ánimo y m a r c h ó para r e c i b i r

a

a la

prens a que le esperaba. Lee dio un paso adel ant e ansiosamente y le dijo a C o t f o r d al oído. - ¿De qué iba esto? - Sargento Lee, H unt l ey no se equivoca. Tiene una f a m i l i a en la que pensar.

Si quiere

retirarse

de n u e st r a

investigación

ahora,

no

le

culparé. Lee l o m i r ó a los ojos. - Estoy con usted hasta el f i n a l , ins pec t or. Hasta el f i n a l . C o t f o r d sonr i ó m i e n t r a s los dos hom br es se acercaban al cadáver de l a m u j e r que yacía j u n t o a la b a r a n d i l l a

de h i e r r o del r í o . Tenía el

cabello empapado, pero era c l a r a m e n t e una m u j e r había sido Lucy Westenra.

El r o s t r o

habría

p e l i r r o j a , como l o

sido hermos o de no ser

por que estaba desencajado con una expresión de a b s o l u t o h o r r o r .

Sus

ojos verdes apagados estaban a b i e r t o s m i r a n d o sin vida a C o t f o r d . Su cuello l o habían a r r a n c a d o , casi hasta el hueso. La h e r i d a parecía más

el m o r d i s c o de un animal que nada que pudiera i n f l i g i r

un ser humano.

C o t f o r d creía que sin duda estaba p e r s i g u i e n d o a un loco. ¿Había m a l g a s t a d o un tiempo precioso buscando pr uebas ? ¿Su l e n t o y f i r m e método c i e n t í f i c o le había costado la vida a a q u e l l a

mujer?

C o t f o r d se dio cuenta de que el tiempo era esencial. Tenía que a c e l e r a r las cosas. Se v o l v i ó hacia Lee con l a sangre l a t i é n d o l e con f u e r z a en las venas. Algo l o consumía, algo que había dicho l a chica que l l o r a b a . La ví c t im a, K r i s t a n , había sido vista por ú l t i m a

vez caminando hacia su

h a b i t a c i ó n a l q u i l a d a de Devonshire Square. «¿Devonshire

Square? Eso está a t i r o

de piedra

del…, del hot el

donde se a l o j a b a Van Helsing.» - Maldito

sea. ¡ M a l d i t o s

sus ojos!

- L a s venas de l a cabeza de

C o t f o r d pul saban con r a b i a - . Quédese aquí, s a r g e n t o . Averigüe todo l o que pueda. Sin decir o t r a p a l a b r a , c o r r i ó en d i r e c c i ó n n o r t e .

26

El

anciano

usó

su

excesivamente l u j o s a s i l l a

bastón

para

ajustar

su

posición

en

la

de t e r c i o p e l o . Estaba sentado en el l u j o s o

r e s t a u r a n t e que había sido el g r a n salón de baile v i c t o r i a n o del Great Eastern

Hotel.

Hallaba

consuelo

en

aquel

encuadre

f a m i l i a r,

un

encuadre que el tiempo no había t r a n s f o r m a d o . Ya había t e r m i n a d o su consomé f r í o

de t o m a t e

y estaba deseando que l l e g a r a

al pastel

de

carne y r i ñ o n e s que daba fama al r e s t a u r a n t e . El sabor y a r o m a del plato

habían permanecido

en su memoria

durante

décadas, desde la

ú l t i m a vez que había estado a l l í . Ya se le hacía agua la boca cuando se acercó un joven con una b a n d e j i t a

de p l a t a . Para su s o r p r e s a , se dio

cuenta de que no era el c a m a r e r o , sino el c ons erje. - No lo ve, joven, estoy esperando para comer. - Le pido dis culpas, señor - d i j o el conserje, al tiempo que l e v a n t a b a la tapa p u l i d a y pr esent aba la bandeja al a n c i a n o - . Acaba de l l e g a r un t e l e g r a m a para usted. Lo han r e e n v i a d o desde Ámsterdam.

El anciano m i r ó el f a m i l i a r

sobre a m a r i l l o con su nom br e i n s c r i t o

en él. Los t e l e g r a m a s n o r m a l m e n t e contenían malas n o t i ci a s; tenía la sensación de que las p o s i b i l i d a d e s no estaban a su f a v o r. - Gracias - d i j o con un suspiro. Cogió el sobre con una mano y dejó media c o r o n a en l a bandeja de plata

con

la

otra.

guardándose Obviamente

la

El conserje

moneda

Maaijcke,

encontrado

su

en

s aludó el

educadamente

bolsillo

con

el chico que e n t r e g a b a

nota

en

Áms terdam,

y

y se m a r c h ó ,

practicado

los

decoro.

c omes tibles ,

estaba

había

reenviándole

la

c o r r e s p o n d e n c i a según sus i n s t r u c c i o n e s . Usando el c u c h i l l o de la c arne, r as gó el sobre:

Tel egr am a: Mina H a r k e r, Exeter, al p r o f e s o r Abr aham van Helsing, Ámsterdam. Quincey está haciendo p r e g u n t a s . Venga enseguida. Le necesitamos. Mina

Siempre había a d m i r a d o la f o r t a l e z a y v o l u n t a d de Mina H a r k e r, rasgos que la habían c o n v e r t i d o en un ac tiv o d u r a n t e sus a v e n t u r a s ; pese a que esa misma f u e r z a y v o l u n t a d l a c o n v e r t í a n en ocasiones en impredecible.

Una

mujer

con

mentalidad

propia

era

peligrosa.

Un

hom br e, dejando a p a r t e sus u r g e n c i a s sexuales, estaba gober nado por la mente y la l ógi ca. Una m u j e r

estaba gober nada

emociones y, según l a experienc ia

del p r o f e s o r,

en todo por

sus

todas sus decisiones

nacían de e l l a s . Mina había sido t e n t a d a por el demonio, i n c l u s o había cedido en un momento. Debido a su l e a l t a d a su m a r i d o , Jonathan, había elegido el camino de la l u z . Ahora que su m a r i d o estaba m u e r t o , ya no tenía que ser l e a l . Si l a t e n t a b a n de nuevo, ¿cedería Mina a sus deseos? Le s i r v i e r o n el pastel de carne y r i ñ o n e s . La comida olía delicios a, justo

como l a

descubrió preguntas.

recordaba.

releyendo

el

Su estómago

telegrama.

protestaba;

Quincey

Har k er

pero

aun

estaba

No era una s o r p r e s a , p o r q u e le habían o c u l t a d o

así se

haciendo muchas

cosas a l chico. Pero los secretos eran como f l o r e s se p u l t a d a s bajo l a nieve: f i n a l m e n t e crecían y salían a l a l u z . Se p r e g u n t ó si Quincey podría manejar el oscuro secreto que e l l o s guardaban

celosamente.

inquebrantable pero

quizá

Con s uer te,

que Jonathan

t am bi én

la

el chico h a b r í a

Har k er

férrea

heredado

la

fe

había poseído en su j u v e n t u d … ,

voluntad

de

su

madre.

Eso

sería

d e s a f o r t u n a d o . En c u a l q u i e r caso, si el demonio se e n f r e n t a b a a Quincey, como a su madre antes que a él, el jov en t e n d r í a que t o m a r una decisión. La j u v e n t u d podía ser i m p r u d e n t e y r e b e l d e . Si se r educ í a a eso, Quincey podía c o n v e r t i r s e en una amenaza m a y o r. Fr unci ó el ceño cuando se le o c u r r i ó una idea i n q u i e t a n t e : podr í a tocarle

a él d e s t r u i r

a Quincey. ¿Dios le concedería

la f u e r z a

para

m a t a r al niño al que había amado como a un h i j o ? Rezó para que nunca l l e g a r a esa s i t u a c i ó n . Decidió que el prec io de a q u e l l a mala n o t i c i a que le había s o r p r e n d i d o en f o r m a de t e l e g r a m a era p e r d e r s e la comida, así que Van Helsing se l e v a n t ó de la mesa. Cogió su bastón y r enqueó hacia el ve st í b u l o . Cayó en l a cuenta de que t a l vez no v o l v e r í a a tener la o p o r t u n i d a d de p r o b a r

el pastel de c arne y r i ñ o n e s del Great Eastern

Hotel. Suspiró al l l e g a r al ascensor. Lo mejor de la vida estaba hecho de pequeños momentos especiales. ¿Cuántos de ésos hay en una vida? A él le quedaban pocos. M a l d i j o

a los H ar ker

por

privarle

de uno de e l l o s .

¿Cómo era posible que Jonathan y Mina h u b i e r a n sido tan estúpidos para ocultar

la

ve r d a d

a su hi j o

durante

tanto

tiempo?

La i g n o r a n c i a

a l i m e n t a b a la i r a . En su equivocado i n t e n t o de p r o t e g e r a su hijo, los Harker

habían puesto a Quincey en g r a v e p e l i g r o .

El demonio estaba

cerca, y el anciano tenía que e n c o n t r a r a Quincey antes que él. - Y ahor a todos los b u i t r e s por f i n se han v u e l t o a r e u n i r - d i j o un hom br e, i n t e r r u m p i e n d o los pensamientos de Van Helsing. Conocía esa voz, aunque no l a había oído en mucho tiempo. - ¡ C o t f o r d ! - Va n Helsing se dio la v u e l t a apoyado en su bastón. De pie en medio del vest í bul o

había un f a n t a s m a de su pasado.

C o t f o r d parecía mucho mayor ahor a, y había ganado t odav í a más peso, pero el sabueso aún l a d r a b a . En sus días de j u v e n t u d , había sido un tipo

brusco

que no perdía

el tiempo

en a j u s t a r s e

a las

sutilezas

de la

sociedad. El tiempo obv iamente no lo había suavizado. Ni siquiera había tenido la decencia de q u i t a r s e el s o m b r e r o antes de e n t r a r. - La m u e r t e le sigue como el hedor a un cerdo, Van Helsing. C o t f o r d observó que Van Helsing daba un paso adel ant e, apoyado en su bastón. El bastón era un buen d e t a l l e : hacerse pasar por un anciano f r á g i l para desviar la sospecha. El inspector después de haber Great

Eastern

trató

de d i s i m u l a r

corrido

Hotel.

el l a r g o

que aún le f a l t a b a

trecho

Quizá no era

el a l i e n t o ,

desde el Támesis hasta el

una i r o n í a

que a Van Helsing

le

g u s t a r a a l o j a r s e en ese l u g a r. Antes de c o n v e r t i r s e en un g r a n hot el en 1884, ese edificio

había sido un manicomio,

como el que su a n t i g u o

pupilo, Jack Seward, había d i r i g i d o en W h i t b y. Cotford

había

depredadores Hotel

aprendido

en sus

les gustaba a ct u a r

estaba en L i v e r p o o l

años

de s er vi c i o

que

a los

cerca de su base. El Great Eastern

Street, al oeste de Bishopsgate. A t i r o

de

piedra, en el l ado este de Bishopsgate, estaba Devonshire Square, donde Kristan

había

sido

vista

con

vida

por

última

vez.

Aquel

doct or

desquiciado ni siquiera había esperado una noche después de r e g i s t r a r s e para

acabar

irrefutables

con su siguiente que necesitaba

a t r e v í a a esperar hecho

con

la

confrontación una confesión.

ví c t im a.

para

a que acabara señora

H a r k e r,

s o r p r e s a hiciera La expresión

Cotford

detener

trastabillar

indicaba que éste no contaba con v o l v e r

no se

vida inocente. Como había

inspector

de asombro

momento, bien. Tenía la mejor

a Van Helsing, pero

con o t r a el

no tenía las pr uebas

esperaba

que

esa

a Van Helsing y f o r z a r a

en el r o s t r o a verlo

del

profesor

nunca más. Hasta el

mano con el elemento

s o r p r e s a de su

lado. - ¿Sigue en el caso, detectiv e? - p r e g u n t ó Van Helsing. - Ahora soy inspect or. - Qué b r i t á n i c o es o c u l t a r el f r a c a s o con un ascenso. A Cotford comentario.

le molestó l a p u l l a de Van Helsing, pero dejó pasar el

Replicó con un buen m o r d i s c o : - Otras dos m u j e r e s d e s t r i p a d a s en Whitechapel, y aquí está usted. En 1888 escapó de l a j u s t i c i a . Esta vez, le a t r a p a r é a usted y a su banda de asesinos. - Abra bien los ojos, C o t f o r d . No puede l l e v a r

a la j u s t i c i a a l mal

que busca. - Va n Helsing se v o l v i ó hacia el ascensor. C o t f o r d m i r ó a la espalda del anciano, l l e n o de r a b i a . Despreciaba a los tipos como Van Helsing, que aseguraban ser hom br es de ciencia, pero que, cuando se e n f r e n t a b a n a una p r e g u n t a que no podían r e s p o n d e r, i n m e d i a t a m e n t e s a l t a b a n a l o s o b r e n a t u r a l . Cons tituía un p r o d u c t o de una era pasada. El p r o f e s o r

a p r e t ó el botón para l l a m a r

a l ascensor. La voz de

C o t f o r d , m a r c a d a por el w h i s k y, resonó en el v es t í bul o de m á r m o l . - Abrí la t u m b a de Lucy Westenra. Van Helsing se detuvo en el acto. Se v o l v i ó l e n t a m e n t e . La m i r a d a de r a b i a en sus ojos, d e t r á s de las gafas, era ex ac tamente lo que C o t f o r d había esperado. -

Recorre

el

camino

autocomplacencia - m u r m u r ó

de

su

insignificante

el p r o f e s o r

vida

con

suprema

e n t r e d i e n t e s - . A salvo en su

mundo moderno de máquinas y p r o g r e s o ofuscado. Ciego a los a n t i g u o s demonios paganos que pudr en el suelo bajo sus pies por que se niega a p r e s t a r l e s atención. Todos los c l i e n t e s del ves t í bul o

ya se habían detenido y estaban

obser vando a los dos hom br es . A C o t f o r d no le i m p o r t a b a : que le oy eran todos. Ya era h o r a de exponer l a l o c u r a de Van Helsing. - Fue expulsado de la Univer s idad Vr i j e por r o b a r cadáveres de las t u m b a s - d i j o el inspector

en voz a l t a - . Esas autopsias de e x p l o r a c i ó n

sólo consistían

estacas de h i e r r o

en c l a v a r

en los c o r a z o n e s de los

m u e r t o s y en m u t i l a r los cadáveres. Cotford espectadores,

oía su voz pero

estaba

llenando

la

demasiado

sala,

causando

furioso.

Había

temor visto

en los con

sus

p r o p i o s ojos cómo los hom br es i m p r u d e n t e s p r o f a n a b a n los r e s t o s de los m u e r t o s . El sacerdote de su pueblo de I r l a n d a , como Van Helsing,

pensaba que estaba haciendo l a buena obr a de Dios cuando p r o f a n ó l a t u m b a de su h e r m a n o . - Fue usted - c o n t i n u ó - quien perdió su l i c enc i a médica por r e a l i z a r t r a n s f u s i o n e s de sangre e x p e r i m e n t a l e s que m a t a r o n a sus pacientes. No sabía hacer

coincidir

dos tipos sanguíneos. Aseguró

que habían

sido

m o r d i d o s por v a m p i r o s … - Ningún médico supo nada de los tipos sanguíneos hasta 1901, cateto. Actué en i n t e r é s

de mis pacientes. Hice todo l o posible

para

salvarlos. Cotford consagrado

m i r ó a Van Helsing con desprecio. Si el p r o f e s o r su i n v e s t i g a c i ó n a l a ciencia en l u g a r

podría haber salvado vidas en l u g a r de a c e l e r a r expresión de pánico que dominaba el r o s t r o

hubiera

de a l a m i t o l o g í a ,

m u e r t e s . Reparó en la

del anciano al sentir

el

v e r e d i c t o de los c l i e n t e s del h o t e l . Su c o r a z ó n l a t í a a ce l e r a d o . Era el momento de d e r r i b a r a Van Helsing. - Fue usted y esas pobres alm as a las que les l a v ó el c er ebr o para que le

si gui er an

los

que m a t a r o n

a aquellas

pobres

mujeres

hace

v e i n t i c i n c o años. Veo el mal ante mí, Van Helsing. Lo veo. Veo a Jack el D e s t r i p a d o r. Todas las personas del vest í bul o empezaron a s u s u r r a r Los

caballeros

apresuraron

protegieron

a sacar

instintivamente

a

sus

a los niños. Todos se a l e j a r o n

y c o t i l l e a r. mujeres.

Se

de Van Helsing,

evi t ando a l acusado de homicidio. El p r o f e s o r se quedó solo, expuesto y vulnerable. C o t f o r d esperaba que su o r g u l l o l o f o r z a r a a j u s t i f i c a r criminales

del ant e

de

testigos .

En cambio,

el

anciano

sus actos

hundió

los

h o m b r o s . M i r ó al polic ía con g r a n compasión y pena. - No ve nada. Y lo que no ve, l o m a t a r á . Había algo en la f o r m a en que Van Helsing l o dijo que le heló l a sangre al policía, y eso que no se t u r b a b a con f a c i l i d a d . Van Helsing le había

dado

vuelta

a la

tortilla;

n e r v i o s o . ¿Era una amenaza?

ahor a

era

Cotford

quien

estaba

El

ascensor

se a b r i ó .

Van

Helsing

s aludó

ascensorista que le sostenía la p u e r t a . C o t f o r d

con

la

cabeza

al

pugnó por decir algo,

pero su mente t odaví a b u l l í a con las ú l t i m a s p a l a b r a s de Van Helsing. Al cabo de un i n s t a n t e , l a p u e r t a del ascensor se c e r r ó . C o t f o r d se quedó quieto, de pie en el o p u l e n t o ve s t í b u l o . Todo el mundo lo m i r a b a . - ¡Paparruchas! -exclamó Cotford. Aquel e n f r e n t a m i e n t o había sido una l o c u r a . Nunca podr í a s ac arle una confesión a Van Helsing. Sabía que t e n d r í a

que r e c u r r i r

a otros

medios si quería l l e v a r a Abraham van Helsing ante l a j u s t i c i a .

27

El pasado era como una p r i s i ó n de l a cual ningún r e c l u s o podía escapar.

En los ú l t i m o s días, Mina había sentido que su p r o p i a celda

per sonal

se c e r r a b a .

Su amado Jonathan

estaba

muerto,

Quincey se

había ido. Empezó a v o l v e r s e p a r a n o i c a : se e n c o n t r a b a c o n s t a n t e m e n t e m i r a n d o por las ventanas. Su g u a r d i á n era un s u p e r v i s o r

c r u e l : temía

que C o t f o r d , el policía a l t o , y sus lobos s u b o r d i n a d o s l l a m a r a n puerta

en c u a l q u i e r

momento.

Iba a necesitar

un nuevo

pl an

a la para

mantenerlos a raya. En las h o r a s t r a n s c u r r i d a s desde la m a r c h a p r e c i p i t a d a de Quincey, Mina

Har ker

había

repasado

las

páginas

que

éste

había

esparcidas en el suelo del estudio. Sentada en un c í r c u l o Stonehenge,

fue

repasando

las

ruinas

de su pasado.

dejado

como el de

Debería

haber

impedido que Quincey se f u e r a . Ahora tenía que deducir el siguiente paso de su hi j o para poder e n c o n t r a r l o . Necesitaba su p r o t e c c i ó n , t a n t o si la quería como si no. La noche había caído sobre I n g l a t e r r a . Ella estaba en desventaja; su depr edador tenía todas las c a r t a s . Abrió com pilado.

la

gr ues a

carpeta

El de A r t h u r

que contenía

H ol m w ood

estaba

d i r e cc i ó n a plena vista. Acudir a A r t h u r en el

lugar

los

dosieres

encima

que había

de todo,

con

la

tenía sentido. Si e l l a e st u v i e r a

de Quincey, sería el l u g a r

al que h a b r í a

ido p r i m e r o .

D e s a f o r t u n a d a m e n t e , Quincey no era consciente de lo mucho que había cambiado A r t h u r

H ol m w ood. Aunque c ons iguiera que l o r d Godalming l o

recibiera,

estaba

segura

diferencia

de Mina

de que no

y de Jonathan,

sería

una

que habían

v isita tratado

productiva.

A

de v o l v e r

a

r e l a c i o n a r s e en sociedad después de su estancia en Tr a n s i l v a n i a , l o r d Godalming se había r e c l u i d o en su casa, conocida como el A n i l l o . Con el paso del tiempo se había v u e l t o hasta

que

completo.

el

Arthur

H ol m w ood

Había r e t o r c i d o

tanto

más r e t r a í d o , más a i r a d o y am ar go que

ella

conocía

desapareció

por

los hechos en su cabeza que había

l l e g a d o a despreciar al r e s t o de la p a r t i d a de v a l i e n t e s . «Nos culpó por

la m u e r t e

de su amada Lucy. ¿No sabía que yo

t am bién la amaba?» Mina, más que c u a l q u i e r a

de los o t r o s , se había

c o n v e r t i d o en el foco al que H ol m w ood d i r i g í a su i r a . Si Quincey acudía a lord

Godalming, t e n d r í a

suerte

si no se e n c o n t r a b a

con un enemigo

mortal. ¿Adónde i r í a Quincey a c o n t i n u a c i ó n ? ¿Seguiría los pasos de todos e l l o s e i r í a a Tr a n s i l v a n i a ? ¿Buscaría a Van Helsing? La mente de Mina c a l i b r ó las p o s i b i l i d a d e s . Ya no podía pensar. Apenas había d o r m i d o en los días t r a n s c u r r i d o s desde l a m u e r t e de Jonathan. Había per di do l a noción del tiempo, que ahor a c o r r í a en su c o n t r a . Mina examinó el pasado que la r odeaba. Se p r e g u n t ó por qué había conservado todos esos papeles. Si los h u b i e r a d e s t r u i d o , quizá Quincey estaría destruir

a salvo

en su nido

la i n f o r m a c i ó n

f áci l d e s t r u i r

en ese mismo

t am bién h a b r í a

momento.

Se p r e g u n t ó

hecho que le r e s u l t a r a

si

más

el r e c u e r d o . Sin o t r a idea en l a cabeza, Mina a r r o j ó todo

al fuego y observó las páginas que se r i z a b a n e n t r e las l l a m a s . Ya podía venir C o t f o r d con una o r d e n de r e g i s t r o . No e n c o n t r a r í a nada a l l í , salvo ceniza am ar ga. Ya nadie podr í a p r o b a r que l a novela de Stoker no era una demencial obr a de f icc ión. ¡ M a l d i t a f u e r a ! ¿Quién di abl os era ese Bram Stoker? ¿Cómo conocía su h i s t o r i a ?

Ellos habían hecho un j u r a m e n t o

c o m p r o m e t í a n a no d i v u l g a r

sagrado

en el que se

nunca los h o r r o r e s que habían tenido que

v i v i r. ¿Podía ser Jack Seward quien los había t r a i c i o n a d o con Stoker? L a m e n t a b l e m e n t e , parecía l o más l ógi c o. Mina estaba cansada. Como l a d r i l l o s , las p r e g u n t a s se a p i l a b a n en su mente, y sus pensamientos se a m o n t o n a b a n unos encima de los o t r o s . Necesitaba d o r m i r, aunque f u e r a un r a t o , sólo para despejar la mente. Recordaba que cuando sus pesadillas

habían empezado de nuevo unos

meses a t r á s , Jonathan le había l l e v a d o a casa un f r a s c o de l á u d a n o . Entonces le había dicho que le pr eoc upaba su f a l t a

de sueño y que el

sedante la a y u d a r í a . Ella se había negado a t o m a r l o ; Jonathan t r a t a b a de d r o g a r l a

sospechaba que

para poner f i n al deseo n o c t u r n o de su

p r í n c i p e oscuro… Mina cogió el f r a s c o de l á u d a n o del a r m a r i o . Estaba tan cansada que sus ojos apenas podían enfocar verter

la dosis indicada en el f r a s c o . Al

el l í q u i d o en un dedal, r e c o r d ó que fue su negativa a t o m a r el

f á r m a c o lo que había p r o v o c a d o que Jonathan d e j a r a de c o m p a r t i r

la

cama con e l l a : el p r i m e r paso hacia la erosión f i n a l de su m a t r i m o n i o . Mina se tomó r á p i d a m e n t e el l á u d a n o con la esperanza de b o r r a r

aquel

doloroso recuerdo. Enseguida l o g r ó lamentando hubiera

el efecto adecuado. Volv ió a t i e n t a s al estudio,

que el amor

tornado

tan

que e l l a

amargo

al

y Jonathan

final.

habían

compartido

Justo en ese momento,

se

no le

i m p o r t a b a . Tanto si era el Jonathan de su j u v e n t u d o el despojo de los ú l t i m o s tiempos, sólo quería estar en sus b r a z o s una ú l t i m a vez. En la mesa que había j u n t o

al sillón,

e n co n t r ó

una f o t o g r a f í a

enm ar cada de su m a r i d o , t om ada el día en que él e n t r ó en el colegio de abogados.

Mina

se había

sentido

muy

orgullosa

de él.

Al

fin

era

independiente, ca r g a d o de esperanzas y promesas. Una l á g r i m a a t e r r i z ó en el c r i s t a l

que cu b r í a l a imagen del r o s t r o

s o n r i e n t e de Jonathan.

Mina se la enjugó suavemente y a c a r i c i ó l a imagen de debajo. Se echó hacia a t r á s en el s i l l ó n . - Jonathan, te necesito, no puedo hacer esto sola.

Los p á r p a d o s le pesaban cada vez más. En los ú l t i m o s segundos de conciencia,

creyó

ver

una

bruma

roja

filtrándose

bajo

la

puerta

tiempo había d o r m i d o

cuando

cristalera. Mina no estaba segura

de cuánto

sintió un suave soplo en el t o b i l l o . Se o b l i g ó a a b r i r vio a nadie. Estaba en un d e l i r i o , en a l g ú n l u g a r

los ojos, pero no

e n t r e la d r o g a y el

sueño. Apretó l a f o t o g r a f í a con f u e r z a c o n t r a su escote, s i nt i endo los bordes d u r o s del m a r co e i m agi nando que Jonathan l a a b r a z a b a una vez más. Notó el c o n t a c t o . Era una c a r i c i a , como si una mano suave le subiera por el t o b i l l o , por

la

pantorrilla,

por

encima

de las

medias. La mano

giró

hacia

d e n t r o , más a l l á del bor de de las medias, y tocó l a piel suave de la cara i n t e r n a de sus muslos. Mina se m o r d i ó el l a b i o , s i nt i endo que le subía l a t e m p e r a t u r a . «Por f a v o r, Dios, que sea Jonathan.» La mano que tenía en el muslo le separó las piernas . A Mina se le aceleró el pulso. Ansiaba ser deseada, ser amada, ser una m u j e r vez. Sus l a b i o s d e j a r o n

escapar

otra

un gemido. Sus pechos p a l p i t a b a n

al

r i t m o v e r t i g i n o s o de los l a t i d o s de su c o r a z ó n . Las manos espect r ales t i r a r o n

de su r o p a i n t e r i o r.

Mina se a r q u e ó cuando las manos t o c a r o n

y s ondar on

La espalda de su l u g a r

más

í nt i m o. Estaba a punto de ceder a su pasión cuando una idea a t e r r a d o r a c r u z ó su mente desbocada. No podía ser Jonathan. Él nunca se había p e r m i t i d o conocer los secretos de su cuerpo. Mina ahogó un g r i t o . Nadie sabía cómo t o c a r l a

así. Nadie…, salvo él. Mina g r i t ó . L l o r ó . «No, por

f a v o r, no hagas esto. Es a Jonathan a quien amo.» Una voz l l e g ó a la mente de Mina: «Me he ocupado de que Jonathan m u r i e r a . Ahora eres mía». Ella t r a t ó de g r i t a r. Las nubes de su mente se a b r i e r o n . Su p r í n c i p e oscuro

había matado a Jonathan

y, al h a c e r l o ,

había t r a i c i o n a d o

el

amor que habían c o m p a r t i d o . En un i n s t a n t e , las manos c o n v e r g i e r o n , t o c á n d o l a en un m i l l a r de sitios. Mina se estremeció, no podía r e s i s t i r s e más: «Por el amor de Dios, ¡no me hagas esto! No me hagas e l e g i r, mi

amor». Era demasiado t a r d e . Las sensaciones apasionadas la a b r u m a r o n . La boca de Mina se a b r i ó , sus ojos se c e r r a r o n

y su cabeza cayó hacia

a t r á s . Las manos toc aban y e x p l o r a b a n . Mina se desvanecía. De repente sint ió un viento f u e r t e y gélido c o n t r a su piel. Sabía que su cuerpo estaba boca abajo, pero t u v o la sensación de que estaba de pie. El viento a u l l a b a en sus oídos, tan a l t o que Mina pensaba que iba a quedarse sorda. Tr a t ó de t a p a r s e las o r e j a s , pero no podía moverse. Era como

si su cuerpo

parecían haber

e st u vi e r a

paralizado;

sin embargo,

aumentado su percepción. Podía o l e r

sus sentidos

el a r o m a de las

hojas, el agua y el b a r r o . Sentía f r í o . Aunque Mina no quiso h a c e r l o , sus ojos se a b r i e r o n . Quería g r i t a r ante l o que veía, pero no tenía c o n t r o l

sobre su p r o p i o cuerpo. Estaba

de pie sobre unas almenas r o t a s , m i r a n d o a un campo nevado. Los copos de nieve danzaban en el viento. Reconoció los picos r e c o r t a d o s de los montes Cárpatos. Mina estaba en Tr a n s i l v a n i a , en l o a l t o de l a t o r r e t a más elevada del c a s t i l l o de D r á c u l a . Oyó cascos que se acerc aban, sal pi cando a l c o r r e r sucia. Dos docenas de hom br es a c a b a l l o

cargaban

por la nieve

hacia el c a s t i l l o .

Cíngaros. En medio de e l l o s había una c a r r e t a t i r a d a por c a b a l l o s , que iba de l ado a l ado como la cola de una s erpiente, p a t i n a n d o con cada bache de l a c a r r e t e r a helada. La c a r r e t a l l e v a b a un ataúd. Al ac er car s e a las

puertas

del

castillo,

los

cíngaros

flanquearon

la

carreta

y

Estaba r e v i v i e n d o

el

d e s e n f u n d a r o n sus a r m a s. A Mina todo a q u e l l o momento

más oscuro

le era muy f a m i l i a r.

de su pasado,

un

momento

que había

estado

t r a t a n d o de o l v i d a r d u r a n t e v e i n t i c i n c o años. Pero no era como Mina lo r e c o r d a b a . Una vez más, sin ningún control rubio

sobre su cuerpo, m i r ó al este y vio a una m u j e r con el c abello a lom os

semental

de un

gris corría

caballo

b l a n co .

Un hom br e

que m ont aba

un

a su lado, sosteniendo las r i e n d a s del c a b a l l o

bl anco. La m u j e r de abajo era… e l l a .

El hom br e que m ont aba el semental g r i s que guiaba el suyo era el profesor

Van

Helsing.

Verse

a sí misma

desde

cierta

di s t anc i a

le

p r o d u c í a una sensación e x t r a ñ a . Empezó a entender que estaba siendo tes tigo de a q u e l l o s sucesos del pasado desde o t r o punto de vista. Nunca había

estado

dentro

del

castillo

de D r á c u l a .

¿Estaba

muerta?

Le

h o r r o r i z ó l a idea de que el j u i c i o de Dios f u e r a verse o b l i g a d a a r e v i v i r el momento más h o r r i b l e de su vida una y o t r a vez en el P u r g a t o r i o . Una c o r n e t a m i l i t a r

a t r o n ó en sus oídos. Mina g i r ó i n s t i n t i v a m e n t e

el c u e l l o , igual que los cíngaros . Reconoció a los hom br es que c a r g a b a n desde el oeste. Era ese amado b r i b ó n , su t e j a n o Quincey P. M o r r i s , con el doctor Seward a su lado. Ver a Quincey M o r r i s y a Jack la calmó. Quizás era c i e r t o : cuando mueres, te reúnes con los seres q u e r i d o s . Sintió que el

miedo

parec ido

aumentaba al

entre

pistolero

los

tejano.

c íngaros . En cuanto

Nunca

habían

Quincey

visto

Morris

y

nada

Seward

a p a r e c i e r o n en el h o r i z o n t e , los disparos s onaron desde el sur. A lomos de sus c or celes, Jonathan y A r t h u r d i s p a r a r o n sus r i f l e s sobre la banda de c íngaros. Mina r e c o r d ó el plan de separ ar se y t o m a r transporte

d i f e r e n t e s medios de

por Tr a n s i l v a n i a , con la i n t e n c i ó n de c o n v e r g e r

sobre los

cíngaros al mismo tiempo, y r o d e a r l o s desde todos los puntos posibles. La idea había sido de Quincey M o r r i s , que había a p r e n d i d o l a técnica como o f i c i a l de c a b a l l e r í a d u r a n t e las g u e r r a s indias. El g r u p o de v a l e r o s o s héroes estaba r e u n i d o de nuevo, todos e l l o s vivos

y

vibrantes.

resoplando.

Sus

caballos

Los cascos r esonaban

estaban bajo

empapados

el manto

en

s udor,

de nieve m i e n t r a s

t r a t a b a n de imponerse en una c a r r e r a con la puesta de sol. Siguiendo el ejemplo de Jonathan y de A r t h u r, Quincey M o r r i s y el doctor

Seward

abrieron

fuego

sobre

los

c íngaros .

Los

caballos

cor c oveaban y v o l v í a n g r u p a s . Los c íngaros d e v o l v i e r o n los disparos .

por

La e n t r a d a del c a s t i l l o

estaba c as ualm ent e en r u i n a s , bl oqueada

los

Mina

escombros

caídos.

vio

que

los

escombros

se habían

desm or onado de l a almena en descomposición en l a que se h a l l a b a . Una vez

más

contra

su

voluntad,

bajó

la

mirada

a

la

batalla,

que

c o n t i n u a b a . Todavía no podía hacerse a l a idea de verse acercándose con los demás. Perdió m om ent áneam ent e el a l i e n t o cuando se le acercó el joven

Jonathan.

caballo.

Había

olvidado

A d i f e r e n c i a de A r t h u r

lo

atractivo

que estaba

ese día

a

y de Quincey M o r r i s , él nunca había

buscado l a a v e n t u r a . A lo l a r g o de los años, su m a r i d o le había c ontado lo a t e r r o r i z a d o

que había estado ese día, v í c t im a

de un miedo casi

p a r a l i z a n t e . Había a r r i e s g a d o l a vida sólo por una r a z ó n : para l u c h a r, y m o r i r si era necesario, por l a m u j e r que amaba. La v a l e r o s a banda de héroes conver gi ó en la c a r r e t a que l l e v a b a el ataúd y un g r u p o de cíngaros salió a su encuent r o. Eran i n d i s c i p l i n a d o s ; su f o r m a c i ó n ,

desorganizada.

El r e s t o

se quedó a t r á s ,

rodeando

la

carreta. Quincey

P. M o r r i s ,

cuya

ex perienc ia

en combate

era

evidente,

a g a r r a b a las r i e n d a s de su c a b a l l o con la boca m i e n t r a s di s par aba con su r i f l e Winchester ellos

estalló

misma

s uerte.

a los cíngaros que av anz aban. El pecho de uno de

sal pi c ando Una

sangre

bala

gitana

y enseguida rebotó

otro

enemigo c o r r i ó

ruidosamente

y

hubo

la una

explosión de chispas en el r i f l e del doct or Seward. Jack g r i t ó cuando el r i f l e le s al t ó de las manos. A r t h u r disparó o t r a vez y a r r a n c ó la m it ad del r o s t r o a un cíngaro. Los que quedaban c a b a l g a r o n hacia e l l o s para encerrar

a Quincey M o r r i s y a Seward. M o r r i s , usando la c u l a t a de su

a r m a como una p o r r a , d e r r i b ó a o t r o enemigo al tiempo que g r i t a b a al indefenso Seward: - Usa la espada, vamos. Mina, que observaba desde las almenas, estaba as om br ada como el dócil Jack Seward A r r e m e t i ó c o n t r a los c íngaros , g r i t a n d o como un loc o a cada golpe de espada. La c u l a t a del r i f l e de un cíngaro impactó en el r o s t r o de Seward y le d e s t r o z ó l a n a r i z . Mina podía o l e r el t o r r e n t e de sangre que manaba de l a h e r i d a . Al g i r a r el cuel l o vio que el p r o f e s o r Van Helsing y su yo más joven habían

desmontado.

Van Helsing

levantó

su r i f l e

como un c az ador,

calmado y paciente. Disparó y mató al que había d e s t r o z a d o el r o s t r o de

Seward. El sonido del disparo a l e r t ó a los c íngaros . Un segundo g r u p o se separó de la c a r r e t a Mina co m p r e n d i ó

y cabalgó hacia él. Observando desde a r r i b a ,

la estrategia

de Van Helsing: estaba r e d u ci e n d o

el

g r u p o que r o d e a b a el ataúd. Mina observó a su yo más joven s a l t a r detrás

de

Van

Helsing

para

protegerse

mientras

éste

sacaba

dos

r e v ó l v e r e s de seis balas. Van Helsing disparó a los cíngaros g r i t a n d o : - El sol se está poniendo. No tenemos tiempo. Jonathan, A r t h u r, ¡carguen! Desde l o a l t o de las r u i n a s del c a s t i l l o , Mina observó a su yo más joven coger el r i f l e que había dejado Van Helsing y u n i r s e a él en l a b a t a l l a c o n t r a los cíngaros. Una nueva andanada de a r t i l l e r í a Arthur

habían

cargado

sobre

l l e g ó a sus oídos. Jonathan y

los que defendían

e r r a b a cada dis paro; por su p a r t e , l a p u n t e r í a afectada por las c i r c u n s t a n c i a s , y d e r r i b ó defensores que quedaban c o n c e n t r a r o n

el ataúd.

de A r t h u r

Jonathan no se veía

a o t r o s dos cíngaros. Los

sus balas en A r t h u r. Su cabeza

cayó de r epent e hacia a t r á s s al pi c ando sangre, y el v a l i e n t e Godalming cayó de su m o n t u r a . Jack Seward sacó su p i s t o l a y disparó a b o c a j a r r o . Quincey M o r r i s cl avó las espuelas en los costados del c a b a l l o

y cabalgó con f u e r z a

para chocar con l a m o n t u r a de un enemigo. Con el impacto, el c a b a l l o del cíngaro r o d ó y d e r r i b ó al j i n e t e . Van Helsing vació sus r e v ó l v e r e s y los t i r ó .

Desenfundó una c i m i t a r r a

del cinto con la mano derecha y

b l a n d i ó un c u c h i l l o c o r t o y c u r v o con l a i z q u i e r d a . Cruz aba las espadas m a g i s t r a l m e n t e , e n f r e n t á n d o s e a t r e s c íngaros a la vez. Mina vio que su yo más joven se tensaba. Abajo, las órdenes del Príncipe Oscuro e n t r a r o n en l a mente de Mina. En el presente, r e c o r d ó haber sentido su amor, pidiéndole que a p u n t a r a con el r i f l e a la espalda de Van Helsing y que l o m a t a r a . Recordó su b a t a l l a i n t e r i o r. A r r o j ó el rifle

y se a g a r r ó

la

cabeza

por

el

dolor

siempre que D r á cu l a invadía sus pensamientos.

desgarrador

que s ur gí a

Van Helsing c l avó su c i m i t a r r a cuello

de o t r o

con su c u c h i l l o

en el pecho a un cíngaro y c o r t ó el

c o r t o . Mina cayó d e t r á s del p r o f e s o r,

a f e r r á n d o s e a la c r u z de o r o que l l e v a b a al c u e l l o , presa de un d e l i r i o febril. En lo a l t o de la almena, Mina vio que Jack Seward s a l t a b a de su c a b a l l o ; había v a r i o s cadáveres a su a l r e d e d o r. Cogió el r i f l e de uno de los c íngaros m u e r t o s y disparó c o n t r a quienes defendían el ataúd. A r t h u r l o g r ó ponerse en pie. La bala le había r o z a d o la m e j i l l a y le brotaba

sangre

de la h e r i d a .

v o l a d o . Levantó su Winchester

La punta

de su o r e j a

izquierda

había

y se unió a Seward. Su fuego c u b r i ó el

camino de Jonathan y Quincey M o r r i s . Con un g r i t o de g u e r r a , Quincey M o r r i s sacó su k u k r i y s al t ó de su cor c el sobre l a c a r r e t a . Por un momento, Jonathan se quedó helado, con un miedo evidente. Mina vio que m i r a b a a t r á s a su yo más joven, que se retorcía

de d o l o r

detrás

de Van

Helsing.

Desde su nueva

posición

p r i v i l e g i a d a , Mina se f i j ó en algo que nunca había visto antes. La visión de su m u j e r

retorciéndose

de d o l o r

había

convertido

el

miedo

de

Jonathan en r a b i a . M i r a n d o al ataúd, Jonathan l e v a n t ó su espada, mató a un cíngaro y sal t ó a la c a r r e t a al lado de Quincey M o r r i s . Juntos, d e s t r o z a r o n

l a tapa del at aúd de madera para dejar

descubierto su h o r r i b l e carga: una c r i a t u r a

al

esquelética con o r e j a s de

punta y dientes a f i l a d o s , vestido con r o p a bien c o r t a d a . - M a l d i t a sea, Har ker - d i j o M o r r i s con un g r i t o a h o g a d o - . ¿Qué es esto? - Pura m a l d a d . Un cíngaro tenía las manos en t o r n o al c uel l o del p r o f e s o r. Van Helsing bajó la mano a l a bota, sacó un a r m a o c u l t a

y lo acuchilló

s a l v a j e m e n t e en l a e n t r e p i e r n a . La mano del cíngaro so l t ó el c uel l o de Van Helsing al tiempo que g r i t a b a de d o l o r. Van Helsing echó el c uel l o hacia a t r á s

y dio un f o r m i d a b l e

cabezazo a su a g r e s o r.

Sus ojos se

pusieron en b l a n c o al caer inconsciente. Van Helsing se v o l v i ó para ver a Quincey M o r r i s y a Jonathan, que c o n t e m p l a b a n l a caja a b i e r t a . - ¡No lo m i r e s ! Golpea ahor a.

Era demasiado t a r d e . Los ojos de la c r i a t u r a

se a b r i e r o n .

Dos

ó r b i t a s negras y b r i l l a n t e s , vacías de todo salvo de m al dad, m i r a r o n a Quincey

Morris

paralizados.

y

En la

a

Jonathan.

almena,

sentido. Comprendió

Mina

Los

dos

pal adi nes

vio que e l l a

lo que había o c u r r i d o ;

se

quedaron

misma r e c u p e r a b a

la atención

el

del Príncipe

Oscuro había pasado de e l l a a los hom br es , ahor a h i p n o t i z a d o s . Mina vio que Van Helsing l e v a n t a b a su r i f l e y c o r r í a hacia el ataúd, haciendo gestos para que Jack y A r t h u r

se le u n i e r a n . A r t h u r

continuó

d i s p a r a n d o en un i n t e n t o de m ant ener

a los c íngaros a l e j a d o s de sus

amigos, que parecían p a r a l i z a d o s . Uno de e l l o s l l e g ó hasta l a a l t u r a de Quincey; de repente, una hoja s u r g i ó del costado del hom br e cuando el cíngaro lo a c u c h i l l ó por la espalda. El g r i t o de su amigo quebró el h i p n ó t i c o hechizo que a t r a p a b a a Jonathan. - ¡Quincey! Jonathan se v o l v i ó para ver que el cíngaro sacaba f r í a m e n t e l a espada de l a espalda de M o r r i s . Quincey M o r r i s se a g a r r ó al l a t e r a l del ataúd para apoyarse m i e n t r a s iba per diendo sangre. El cíngaro l e v a n t ó su espada para golpear la cabeza de Jonathan. Desde a r r i b a , Mina oía el zumbido del acero c o r t a n d o el aire. Jonathan l e v a n t ó l a espada para p a r a r el golpe asesino. La f u e r z a del a r m a i m pac t ando c o n t r a l a espada de Jonathan l o d e r r i b ó . Mina oyó que su yo más joven g r i t a b a : - ¡ J onat han! A r t h u r, balas

Jack y Van Helsing d i s p a r a r o n

alcanzaron

su o b j e t i v o .

El cíngaro

todos a la vez, y las t r e s salió

despedido del

carro.

Jonathan estaba a salvo. Mina vio que los ojos de su m a r i d o y los de su yo más joven se encontraban. Van Helsing g r i t ó por encima del fuego a Jonathan. - Acabe ya, el sol se está poniendo. El sol, de un cegador n a r a n j a b r i l l a n t e , casi estaba en l a línea del h o r i z o n t e . Se l e v a n t ó una nube de vapor del at aúd cuando la c r i a t u r a de su i n t e r i o r empezó a a r d e r con los r a y o s del sol, que se ponía.

El r o s t r o de Jonathan era de d o l o r

cuando Mina, des concertada y

presa del pánico, a p a r t ó la m i r a d a de su m a r i d o para d i r i g i r l a hacia el ataúd humeante. Quincey M o r r i s , manchado con su p r o p i a sangre, cayó hacia d e l a n t e para c l a v a r su c u c h i l l o k u k r i en el pecho de l a c r i a t u r a . Mina g r i t ó al oír el a u l l i d o s o b r e n a t u r a l . Quincey M o r r i s , socavada su g r a n f o r t a l e z a , se d e r r u m b ó . La mano l l e n a de a m p o l l a s de la c r i a t u r a lo empujó hacia a t r á s . El t e j a n o v ol ó por los aires y a t e r r i z ó pesadamente en l a nieve. El m o n s t r u o , a u l l a n d o de d o l o r, se o b l i g ó a ponerse de pie. Manaba sangre oscura de su h e r i d a . Los m o r t a l e s

rayos

llamas brotaron

del

sol

caían

directamente

sobre

Drácula.

Las

de su cuerpo al tiempo que e s t i r a b a una mano hacia

Mina. - ¡ M ina! ¡Ayúdame, mi a m o r ! Jonathan observó a su esposa. La m i r a d a de la m u j e r p r í n c i p e oscuro a su amado m a r i d o . Tenía que t o m a r

pasó de su

una decisión. La

f u r i a de Jonathan creció ante su v a c i l a c i ó n . A gar r ó su espada y subió a la c a r r e t a .

Los ojos negros

y desalmados de l a c r i a t u r a

en l l a m a s

e n c o n t r a r o n su m i r a d a de loco. - ¡ M a l d i t o seas en el I n f i e r n o , p r í n c i p e D r á c u l a ! Jonathan golpeó con la espada, t r a t a n d o de a r r a n c a r l a cabeza de la c r i a t u r a , pero no tenía l a f u e r z a s u f i ci e n t e y la hoja quedó c l a v a d a en el cuello

del

p r í n ci p e .

Drácula

contraatacó,

su puño

en l l a m a s

golpeó el r o s t r o de Jonathan y l o hizo v o l a r por los aires. El v a m p i r o se a r r a n c ó la espada del c u e l l o . La sangre c h o r r e a b a como en una cascada. Las l l a m a s e n v o l v í a n su cuerpo cuando cayó de r o d i l l a s ; a u l l a b a de d o l o r. Jonathan se puso en pie, sacó su c u c h i l l o decidido a t e r m i n a r

y corrió

hacia del ant e,

con él. En ese mismo i n s t a n t e , Mina vio que uno de

los cíngaros h e r i d o s se ponía en acción y apunt aba a su m a r i d o con una pistola. Mina vio que su yo más jov en tomaba una d e va s t a d o r a decisión. Dos segundos más y el sol se h a b r í a puesto d e t r á s de los montes Cárpatos, y

su p r í n c i p e

est ar í a

a salvo.

Sin embargo,

si e l l a

dejaba

que esos

segundos pasaran, el hom br e que había a r r i e s g a d o su vida por e l l a , su amado m a r i d o , m o r i r í a de un dis paro. Mina tomó la única decisión que podía t o m a r, la decisión que l a acosaría d u r a n t e el r e s t o de su vida. Cogió una p i s t o l a

caída, apuntó

y dis paró.

Una bala

entre

los ojos

d e r r u m b ó a l cíngaro. Una vez más, Jonathan l e v a n t ó su c u c h i l l o . Esta vez a r r a n c a r í a l a cabeza de l a c r i a t u r a

en l l a m a s . Pero no t u v o la ocasión. El m o n s t r u o

había visto que Mina elegía a su r i v a l en l u g a r de apostar

por él. Era

más de l o que podía s o p o r t a r. Jonathan r e t r o c e d i ó a t e m o r i z a d o cuando el v a m p i r o gimió de angust ia, con l a carne quemada des prendiéndose de sus huesos. D r á cu l a no l a m e n t a b a su desapar ición, sino la t r a i c i ó n de su amada Mina. La c r i a t u r a cayó hacia a t r á s m i e n t r a s las l l a m a s l a consumían. Su cuerpo se d e r r u m b ó sobre sí mismo. Entonces, con el k u k r i c l a v a d o en el pecho, e s t a l l ó en a r d i e n t e s ascuas de ceniza. Todo había t e r m i n a d o . Mina observó la escena que se d e s a r r o l l a b a abajo, p a r a l i z a d a . Se vio a sí misma m i r a n d o al ataúd. Sintió r a b i a , una f u r i a a m a r g a que se al z aba en su i n t e r i o r,

por que no estaba segura de si la emoción era

suya. Desde la ceniza, una f i n a b r u m a b l a n c a se a b r i ó camino e n t r e los escombros hasta el r a s t r i l l o . Ahora e l l a r espondió con una voz que no era la suya: «Esta vez no». En un i n s t a n t e , Mina pasó, sin c o n t r o l a r

sus actos, e n t r e los m u r o s

de piedra del c a s t i l l o , más a l l á de unos paneles de madera a d o r n a d o s con p i n t u r a s ,

con l a

escalera

caracol.

de

vista De

nublada algún

por

la

modo,

su

v el oci dad. cuerpo

Bajó por parecía

una

saber

exactamente adónde iba. Oía el viento y not aba sus r á f a g a s . Volvía a hacer f r í o . Estaba f u e r a , en l a nieve. Se detuvo con un t e m b l o r que l a dejó m ar eada. Se quedó de pie ante los r e s t o s d e r r u m b a d o s de una c a p i l l a derrumbado

mucho

tiempo

atrás,

p r o f a n a d a . El techo se había

y los

bancos

de madera

estaban

p o d r i d o s por siglos de desatención y erosión. La es tatua de Cris to que había colgada sobre el a l t a r yacía r o t a en el suelo de piedra. Ella se c onc ent r ó allí

se j u n t a b a

cuerpo

t om aba

en l a base del a l t a r.

y se r e c o n s t i t u í a . forma.

Drácula.

Mina

La b r u m a b l a n c a r e u n i d a

observó

as om br ada

Estaba chamuscado

que un

de negro

por

el

fuego del sol, tenía la g a r g a n t a c o r t a d a , t odaví a tenía el k u k r i c l a v a d o en el pecho. Su sangre

continuaba

manando. Sin embargo,

de a l g ú n

modo, vivía, g r i t a n d o y r e t o r c i é n d o s e por un d o l o r t o r t u r a n t e . D r á cu l a

estaba vivo. Mina se m a r a v i l l ó

del genio t á c t i c o

de su

p r í n c i p e oscuro. Había c o n v e r t i d o la banda de héroes en una banda de ilusos. La c r i a t u r a

agarró

la em puñadur a

del c u c h i l l o

kukri

y t r a t ó de

a r r a n c á r s e l o del pecho con manos esqueléticas. Mina quería c o r r e r ayudarle,

pero

la f u e r z a

que estaba c o n t r o l a n d o

su cuerpo

a

sólo le

p e r m i t í a caminar l e n t a m e n t e hacia del ant e. Oyó sus tacones en el suelo de piedra. Con la l u n a b r i l l a n d o

ahor a t r a s e l l a , l a sombra de Mina

cayó sobre el p r í n c i p e . D r á cu l a s intió su presencia. Los ojos hundidos en su chamuscada cadavér ica cabeza se v o l v i e r o n hacia e l l a al tiempo que e s t i r a b a una mano s u p l i c a n t e . - Sânge! Aunque Mina nunca había h a b l a d o

r u m a n o , sabía que le estaba

pidiendo su sangre. Ella se oyó r e í r, una r i s a de mofa, v i c t o r i o s a . Esperó m i e n t r a s su bota l a r g a de cuero negro se apoyaba en l a em puñadur a del cuchillo kukri. Los ojos de l a c r i a t u r a d e s t e l l a r o n de r a b i a . Mina se oyó h a b l a r en una voz y una lengua que no eran las suyas. - A f i r m a s una s u p e r i o r i d a d m o r a l , pero me r ec haz as como a una zorra adúltera. La mente de Mina daba v u e l t a s , ¿qué estaba diciendo? Oyó que su voz b r a m a b a un a u l l i d o g u t u r a l . - ¡Sacrilegio!

Su bota a p r e t ó más f u e r t e . Esta vez estaban decidiendo por e l l a . Mina quería g r i t a r ; pero, en cambio, sólo pasó por sus l a b i o s un sonido de p l a c e r. La c r i a t u r a

b r a m ó de d o l o r. Su cabeza cayó hacia a t r á s , con los

ojos en bl anco. Un ú l t i m o g r i t o había

besado

una

vez;

al

ahogado salió de los l a b i o s que e l l a

cabo

de un

momento,

su

amado

d e f i n i t i v a m e n t e m u e r t o . Nunca más t e n d r í a que s o p o r t a r

estaba

la c arga de

esa espantosa elección. D u r a n t e muchos años, Mina había ansiado conocer la v e r d a d : e l l a l o había visto d e s m o r o n a r s e y c o n v e r t i r s e en polv o, pero al no haber visto el cadáver modo

había

siempre le había quedado l a duda en su mente. En c i e r t o sido

mejor

no

s aber l o.

Así,

al

menos

c ons erv aba

la

esperanza de que pudier a haber s o b r e v i v i d o . Mina observó anillo

una mano enguant ada

de r u b í , que, con un hábil

en negro, a d o r n a d a con un

movimiento,

cogió el k u k r i

por

su

em puñadur a de m a r f i l . Con g r a n p l a c e r, l a mano a r r a n c ó la hoja del cadáver de la c r i a t u r a . Los dedos enguant ados en negro l i m p i a r o n el c u c h i l l o en su manga derecha. Por un i n s t a n t e , Mina vio un r e f l e j o

en su acero. No era su

p r o p i a cara l a que m i r a b a , sino l a cara de una e x t r a ñ a . Y entonces se dio cuenta de que los r i z o s de la e x t r a ñ a eran de un c a u t i v a d o r

negro

azabache. Sus ojos eran de un azul gélido y des coraz onados, c a r e n t e s de emoción. Su cuerpo

vibraba

con pl ac er

por

la muerte

reciente

y el

a r o m a de l a sangre ca l i e n t e . Mina sentía r e p u l s i ó n , pero todos los músculos de su cuerpo se tensaban con éxtasis al tiempo que la invadía una ola de desesperación. Abrió o t r a vez los ojos y se quedó as om br ada de ver que estaba de nuevo en su casa de Exeter, en su s i l l a

del salón. Su cuerpo t o d a ví a

v i b r a b a , no por l a v i c t o r i a , sino por el éxtasis. Las num er os as manos estaban bajo su vestido, a c a r i c i a n d o todos los c e n t í m e t r o s de su piel al mismo tiempo. Su cuerpo se c o n v u l s i o n ó en espasmos que le venían en oleadas y l l e g ó a l o r g a s m o tan v i o l e n t a m e n t e

que g r i t ó

por

el casi

i n s o p o r t a b l e p l a c e r. Su o r g a s m o fue tan intens o que la f o t o enm ar cada

de Jonathan que a g a r r a b a c o n t r a el pecho salió v o l a n d o por la sala y se estrelló

contra

l a l i b r e r í a . Al f i n a l

a g i t a d a m e n t e para r e c u p e r a r En el c o r a z ó n

se r ecos tó a b r u m a d a , r e s p i r a n d o

el a l i e n t o . Una sonr i s a c u r v ó sus l abi os .

sentía el peso de la culpa, pero su cuerpo sentía una

s a t i s f a c c i ó n sin p a r a n g ó n . Mina había tenido r a z ó n desde el p r i n c i p i o ; sólo había un ser que podía h a c e r l a sentir así. ¿Ahora era un f a n t a s m a ? Su nom br e estaba a punto de a f l o r a r

a sus l a b i o s cuando Mina se vio, de

repente, a s a l t a d a por el hedor de la t u m b a . Una nebl i na carmesí f l u y ó

desde debajo del c o r p i ñ o de su

vestido. Ascendió y cobró la f o r m a f a n t a s m a l de una m u j e r. Cuando los rasgos a m o r f o s de la niebla se d e f i n i e r o n más, Mina r econoc ió la f i g u r a . Era la b e l l e z a que se había r e f l e j a d o en el f i l o del k u k r i . Ella era l a m u j e r que había matado a su p r í n c i p e . Mina sintió ar c adas . Se movió para escapar de l a nebl i na v i o l a d o r a , pero su a t a c a n t e l a o b l i g ó a quedarse en la s i l l a , sentándose a h o r c a j a d a s sobre e l l a . Se i n c l i n ó hacia del ant e, t a p á n d o l e la boca con l a suya. Metió l a lengua en la boca de Mina y l a desgar r ó

con sus p r o p i o s c o l m i l l o s .

La sangre

goteó en la boca de Mina. Mina g r i t ó , escupió y t r a t ó de a p a r t a r separó los l a b i o s para meter debatió a l sentir

la cabeza, pero la m u j e r le

la lengua de Mina en su boca. Mina se

el pinchazo de los c o l m i l l o s

visiones t e r r o r í f i c a s

e inexplicables.

Mujeres

y su mente se l l e n ó de jóvenes c olgadas

boca

abajo, desnudas, con las g a r g a n t a s a b i e r t a s y su sangre manando en una ducha es peluznante. La m u j e r se a p a r t ó , s o n r i e n d o . Su voz f a m i l i a r quebró el s ilenc io. - Todo l o que queda de t u amante, de t u p r í n c i p e oscuro, es una sombra débil de su a n t i g u o ser. Estás sola. Tu h o r a ha l l e g a d o , c a r i ñ o . Dicho esto, se d i s o l v i ó en una nebl i na r o j a y abandonó la casa. Mina se cayó de la s i l l a , a f e r r á n d o s e a l a pequeña c r u z de o r o que le colgaba del cu e l l o . Temblando y con las r o d i l l a s arrastró

f l a q u e á n d o l e , se

hasta la l i b r e r í a , donde e n co n t r ó una b o t e l l a de w h i s k y que

había caído a l suelo y que m i l a g r o s a m e n t e no se había r o t o . Sacó el cor c ho y se enjuagó desesperadamente la boca con el l í q u i d o a r d i e n t e ,

gimiendo de d o l o r cuando el a l c o h o l e n t r ó en co n t a ct o con l a h e r i d a de su lengua. Tosió, d e r r a m a n d o

el w h i s k y

y tratando

de r e c u p e r a r

el

c o n t r o l de sí misma. Una mezcla de r e c u e r d o s que no eran suyos inundó su mente. Mina y su a g r e s o r a habían c o m p a r t i d o sangre; se dio cuenta de que los pensamientos de aquel m o n s t r u o femenino, sus deseos, su odio y su d e p r a v a c i ó n eran t am bién suyos. Su a g r e s o r a había sido siempre una

parte

oculta

de aquel l a

historia

terrible.

Su a g r e s o r a

había

matado a D r á c u l a . Su a g r e s o r a era la bestia que estaba dando caza a la banda de héroes, que los estaba asesinando uno a uno. Su a g r e s o r a era la condesa Erzsébet B á t h o r y.

28

Quincey estaba de pie en el inmenso y desolado m u e l l e . Una niebla baja envol ví a el agua del canal de la Mancha, pero se oían las olas que l am í an suavemente los p i l a r e s de madera. El pacífico encuadre o c u l t a b a la a m a r g u r a

del joven. Pisaba con f u e r z a , con la esperanza de que el

impacto le c a l e n t a r a el cuerpo. Su a b r i g o , aún húmedo de la l l u v i a , no le servía de nada para c a l e n t a r s e . Los pensamientos car gados de i r a que se a r r e m o l i n a b a n

en su cabeza tampoco c o n t r i b u í a n

a templarle

el

alma. Sólo una semana antes, su camino parecía despejado y seguro. Había hecho caso a su c o r a z ó n . Había decidido hacerse ac t or dejando

de l ado

los

deseos de su padre

y p r o d u c t o r,

de una vez por

todas. Sin

embargo, una vez que su padre había sido asesinado y su madre expuesta como una m e n t i r o s a ,

Quincey

venganza. Necesitaba e n c o n t r a r y destruirla

sólo

podía c o n c e n t r a r s e

en una cosa:

a l a bestia que había matado a su padre

con sus p r o p i a s manos. Se h a l l a b a en una e n c r u c i j a d a del

destino. Sus sueños t e n d r í a n que esperar. M i r ó el r e l o j ; la golet a l l e g a b a t a r d e . Contempló el m a r, sabiendo que tenía que t o m a r alcanzaba

una decisión antes de que l l e g a r a

a distinguir

nada a t r a v é s

de la

s i ni es t r a

el bar co. No niebla

que se

pegaba a l a s u p e r f i c i e del agua. Ni siquiera la l u z del s o l i t a r i o conseguía p e n e t r a r que l o

llevara

faro

la niebla. Basarab había f l e t a d o una gol et a para

a Inglaterra

al

amparo

de la

noche,

donde

ni

la

m uchedum br e de a d m i r a d o r e s ni la prens a se e n t e r a r í a n de su l l e g a d a . No había ni un al m a en los m u e l l e s . I ncl us o el capitán del p u e r t o

se

había r e t i r a d o . Quincey estaba solo. M i r ó por encima del h o m b r o a los i n t i m i d a n t e s a c a n t i l a d o s b l a n c o s de Dover, que se elevaban por encima de l a niebla: l a l u z de l a l u n a se r e f l e j a b a en los depósitos de c r e t a . Se oyó el gemido g r a v e de una s irena de bar c o y l a densa niebla empezó a disipars e. La g o l e t a de Basarab se estaba ac ercando. Quincey no vio m o v i m i e n t o vista,

buscando

alguna

señal

en la cofa del palo m a y o r. de vida, pero,

igual

Aguzó la

que él, el bar c o

parecía abandonado y a l a d e r i v a . A medida que se fue acerc ando, l a s i l u e t a de la em bar c aci ón se hizo más c l a r a m e n t e v isible. Quincey no pudo e v i t a r pensar en la desc ripc ión que Stoker había hecho del Demeter, en el que D r á cu l a había v i a j a d o de p o l i z ó n desde Tr a n s i l v a n i a a I n g l a t e r r a . D r á c u l a t am bi én había q u e r i d o m ant ener

en secreto su l l e g a d a a l a isla. Entonces el demonio había

matado s i s t e m á t i c a m e n t e a todos los que había a b o r d o hasta que sólo quedó el capitán. Habían h a l l a d o a esa desdichada al m a atada al t i m ó n del

puente

de mando,

aferrada

a un

rosario.

truculento

h a l l a z g o del Demeter a p l a s t a d o c o n t r a

de W h i t b y,

con un p e r r o

muerto

Stoker

des cribió

el

las costas roc osas

con «la g a r g a n t a

desgarrada

y el

v i e n t r e a b i e r t o como por una z a r p a s a l v a j e » . El bar co de Basarab no m o s t r a b a signos de r e d u c i r Quincey

t odaví a

no veía m o v i m i e n t o

humano

alguno

su v el oci dad.

en l a

cubierta

s u p e r i o r. ¡Toc! Quincey se v o l v i ó al oír un sonido hueco en el m u e l l e , a su espalda. No podía ver nada en l a o s c u r i d a d y r e c o r d ó las ú l t i m a s p a l a b r a s que le había dicho su madre: «Deja la v e r d a d m u e r t a

y enterrada

o podr í as

s u f r i r un destino peor que el de t u padre». Se le o c u r r i ó una idea gélida.

Había leído h i s t o r i a s de t i r a n o s que, a l o l a r g o de los siglos, no sólo habían

matado

a sus

oponentes,

sino

t am bién

a los

hi j os

de sus

oponentes, para impedir que a l c rec er busc ar an venganza. Quincey sabía que a su padre l o había matado un t i r a n o de esa clase. Ahí estaba él, sólo en ese m u e l l e vacío, sin ninguna r u t a de escape. La niebla parecía cerrarse

a su a l r e d e d o r.

¿Acaso no había esc rito

Stoker

que los no

m u e r t o s podían adopt ar la f o r m a de b r u m a o niebla? ¡Toc! Quincey s intió

la necesidad de c o r r e r.

Retrocedió del bor de del

m u e l l e , a c e l e r a n d o el r i t m o de sus pasos para i g u a l a r

el del l a t i d o de

su c o r a z ó n . Se encendió una l l a m a cerca de l a o r i l l a . ¡Toc! Un s a l v a v i d a s que se había s o l t a d o muelle.

Quincey dejó

escapar

estaba golpeando c o n t r a

un suspiro

de a l i v i o .

el

Estaba f u e r a

de

p e l i g r o inm ediat o, pero por a l g u n a r a z ó n no se sentía t r a n q u i l o . Cuando v o l v i ó

a mirar

al

bar c o,

vio una f i g u r a

solitaria

que

sostenía una l i n t e r n a en l a c u b i e r t a su p e r i o r de la gol et a. Estaba loc o si creía que tenía a l g u n a opción de c o m b a t i r D r á cu l a . Si siendo m o r t a l

contra

una bestia como

había sido capaz de semejantes c a r n i c e r í a s

h o r r i b l e s , el hecho de que ese demonio poseyera los poderes de los no m u e r t o s l o hacía sin duda i n v e n ci b l e . Quincey no tenía ni idea de si los métodos para m a t a r v a m p i r o s des c r i t os por Stoker eran eficaces. Como su padre antes que él, carecía de toda experienc ia bélica. Su padre había tenido hom br es capaces a su lado. Quincey no contaba con e l l o s . Pero si las p a l a b r a s de su madre eran c i e r t a s , Quincey no podía limitarse a rehuir

l a l u c h a , por que sabía que D r á c u l a lo e n c o n t r a r í a

ahí donde h u y e r a . El s i l b a t o

del c o n t r a m a e s t r e

interrumpió

sus pensamientos. La

gol et a r e d u j o l a v eloc idad y v i r ó en ángulo hacia el m u e l l e . Quincey d i s t i n g u i ó la f o r m a f a m i l i a r del elegante Basarab de pie en la p r o a que se a p r o x i m a b a .

Se le

ocurrió

una

pregunta

amarga.

¿Cómo

iba

a

decírselo a Basarab? Su mentor había gastado mucho diner o para v i a j a r

hasta

allí

por

Quincey.

decisión de abandonar

¿Qué expl i cac i ón

podía dar

de su r e p e n t i n a

l a p r o d u c c i ó n ? Decirle la v e r d a d era imposible.

Basarab tenía en g r a n estima a aquel per s onaj e h i s t ó r i c o y no ac ept ar í a que ahor a

era

un

monstruo

no

muerto.

Por

primera

vez,

Quincey

co m p r e n d i ó por completo el Hamlet de Shakespeare, un hom br e que se enfrentaba mala

a dos caminos opuestos del destino. Si h u b i e r a

fortuna

representado

de i n t e r p r e t a r como

una

a Hamlet

medusa

tenido l a

antes de ese día, lo

indefensa;

pero

si

le

habría

daban

la

o p o r t u n i d a d en el f u t u r o , sabía que lo r e p r e s e n t a r í a c a r g a n d o con el peso del mundo sobre sus h o m b r o s , a r r a s t r a d o locura

por

la

magnitud

de la

decisión

que

hasta el bor de de l a tenía

ante

sí.

Estaba

c o m p l e t a m e n t e indeciso sobre cuál debía ser su siguiente paso. Se oyó un c h i r r i d o

de cadenas cuando b a j a r o n

la p l a t a f o r m a

al

m u e l l e . La f i g u r a a l t a y oscura de Basarab emergió e n t r e l a b r u m a con un halo de l u n a en t o r n o

a su s i l u e t a . Qué m agnífic a estampa tenía,

como un r ey que d e s f i l a r a ante su c o r t e . A Quincey se le había acabado el tiempo. Necesitaba dar el siguiente paso: - Señor Basarab, bienvenido a I n g l a t e r r a - d i j o , extendiendo la mano cuando el act or bajó por l a p l a t a f o r m a . - Recibí su t e l e g r a m a - d i j o Basarab, con compasión en la v o z - . Si, debido a la m u e r t e de su padre, decide no seguir adel ant e con l a o b r a , quiero que no sienta culpa, en modo a l g u n o . Una vez más, Basarab le había leído la mente. El joven se s intió conmovido por el gesto del g r a n a c t o r. Quizá no estaba solo después de todo. Basarab era un hom br e digno de c o n f i a n z a . Tal vez era la única persona con l a que Quincey podía c o n t a r. Los hom br es de l a t r i p u l a c i ó n sacaron el equipaje de Basarab de la bodega de carga. - He estado pensando mucho en este asunto - d i j o Quincey por f i n, quedándose c o r t o - . Seré honesto con usted, no sé qué hacer. - ¿Qué le dice su c o r a z ó n ?

Vol ver

a

estar

en

presencia

Comprendía lo que quería deci r l e

de

Basarab

el a c t o r ;

calmó

a

Quincey.

estaba o f r e c i é n d o s e como

a l i a d o , e l i g i e r a el camino que eligiese. Quincey no era un g u e r r e r o . No tenía hogar. No podía h u i r. No podía esconderse. convertirse

Sin

embargo,

en el g u e r r e r o

con

Basarab

de

su

lado,

quizá

podr í a

que necesitaba ser. Basarab era f u e r t e

y

v a l i e n t e . Lo había visto t o m a r r á p i d a m e n t e las a r m a s cuando lo habían atacado en el t e a t r o de París. Quincey tomó su decisión. C o n t i n u a r í a con los planes de la o b r a , y usaría el tiempo de que d i s p o n d r í a con Basarab para convencer l o de la m a l d a d de D r á c u l a , el no m u e r t o . Luego, con el g r a n ac t or de su lado, se a l z a r í a para l u c h a r. Entre t a n t o , necesitaba a Basarab, y precisaba tiempo para hacer de él algo más que un m e n t o r : un compañero soldado en su l u c h a . Quincey se dio cuenta con a l e g r í a de que l a decisión no i m p l i c a b a una elección en a b s o l u t o . - Continuaré

con la obr a como t r i b u t o

a mi padre - d i j o - . Es lo

mínimo que puedo hacer. En su m u e r t e , le m o s t r a r é a mi padre el amor que tan equivoc adamente le negué en vida. Basarab sonr i ó con o r g u l l o . - Entonces nos a s e g u r a r e m o s de que tenga éxito. Quincey sintió que le q u i t a b a n un peso de encima. Los r e c u e r d o s de todas las peleas que había m a n t e n i d o con su padre i n u n d a r o n su mente. Había estado tan cegado por l a r a b i a y l a c onf usión que no se había concedido

la

oportunidad

de l l o r a r l e .

No deseaba

hacerlo

en ese

momento. Se a p a r t ó . No quería que Basarab v ier a las l á g r i m a s que se f o r m a b a n en sus ojos. El act or le puso una mano en el h o m b r o y habló con suave voz de barítono. - No hay v e r g ü e n z a en las l á g r i m a s . Aún r e c u e r d o el t r i s t e día en que perdí a mi padre. - ¿Cómo m u r i ó ? - Yo era muy pequeño. Mi padre era g u e r r e r o propios compatriotas.

y lo asesinaron sus

Había una expresión e x t r a ñ a en el r o s t r o de Basarab. Sin necesidad de

mencionarlo,

Quincey

comprendió

que

su

m ent or

conocía

el

s i g n i f i c a d o de la p a l a b r a venganza. - Hará que su padre se sienta o r g u l l o s o - d i j o Basarab m i e n t r a s caminaba j u n t o

a Quincey por el m u e l l e - . Para bien o para mal, hay

lazos e n t r e un padre y un hijo que no pueden r o m p e r s e nunca. Por p r i m e r a vez en días, Quincey se descubrió s o n r i e n d o e n t r e las lágrimas.

Basarab

le

ofrecía

algo

que

su

padre

nunca

le

había

proporcionado: confianza.

29

El s a r g e n t o Lee, en la p u e r t a del Red Lion, l e v a n t ó la m i r a d a y vio la

esfera

del

Big Ben i l u m i n a d a

por

su nueva l u z

eléctrica.

El sol

empezaba a ponerse d e t r á s de los edific ios del P a r l a m e n t o y el r e l o j de la t o r r e p r o y e c t a b a su l a r g a sombra sobre el Támesis. Se suponía que C o t f o r d tenía que haber l l e g a d o hacía un c u a r t o de h o r a , y Lee no podía aguantar

ni un m i n u t o

más esperando

dentro

del b a r.

No se sentía

cómodo a l l í sentado. Tenía sed y quería p a r t i c i p a r de l a j o v i a l i d a d , pero t odav í a estaba de ser v i ci o. Para e v i t a r

l a t e n t a c i ó n había s alido a la

ca l l e . Era l o m e j o r. Si su esposa se e n t e r a b a de que estaba en un bar - s o b r e todo esa noche, su a n i v e r s a r i o de b o d a s - , h a b r í a tenido algo más que una pequeña disputa. Lee t o r c i ó el gesto al v o l v e r a m i r a r

el r e l o j . No había l l e g a d o a

casa a tiempo para acostar a los niños desde hacía más de una semana. Esperaba que su m u j e r

comprendiera

que por

el hecho de tener

que

t r a b a j a r ésa de e n t r e todas las noches, no estaba i n t e n t a n d o a g r a v a r el p r o b l e m a . Cuando se casó, Clara ya sabía que él era, en p r i m e r l u g a r y ante todo, un hom br e con deberes. Perderse una cena a la l u z de las velas con su amada esposa era un pequeño precio que pagar p o s i b i l i d a d de s a l v a r la vida de o t r a m u j e r. - ¿Sargento Lee?

por

la

Lee g i r ó sobre sus t a l o n e s y vio a C o t f o r d caminando como un pato hacia él. - Llega t a r d e , señor. - ¿A quién ha dejado v i g i l a n d o a n u e s t r o ansiosamente C o t f o r d .

sospechoso? - p r e g u n t ó

Y con una s onr i s a, a ñ a d i ó - : ¿A ese nuevo tipo,

Price? Lee r i o . A él t am bi én le caía bien Price. - No, el pobre tipo estaba hecho polv o. No ha d o r m i d o en toda la semana. Lo he enviado a casa. Vio la expresión de pr eocupac i ón en el r o s t r o

de C o t f o r d y pensó

que sería mejor a c l a r a r l o . - No se preocupe. Nuestro Estará a l l í

sospechoso está dando un banquete.

d u r a n t e h o r a s. Ya conoce a esa gente, c i g a r r o s

y brandy

hasta que sale el sol. - Bien. Quiero que l o l l e v e a comisaría - d i j o C o t f o r d , sin esconder el placer que sentía por poder decir esas p a l a b r a s . -

¿Está

seguro

de eso, señor?

Si me l o

llevo

del ant e

de sus

i n v i t a d o s , estaremos poniendo en p e l i g r o n u e st r a i n v e s t i g a c i ó n . - Esa gente sólo habla e n t r e e l l o s . C o r r e r e m o s el ries go, s a r g e n t o . Hemos de p o n e r l e n e r v i o s o . Lee asintió. Se estaba yendo para i r a c u m p l i r

las órdenes cuando

C o t f o r d l o a g a r r ó del b r a z o . - Asegúrese de que lo mete en l a c omis aría por la e n t r a d a de Derby Gate. -Señaló al c a l l e j ó n

que iba desde P a r l i a m e n t

Street al Vi c t o r i a

E m b a n k m e n t - . Nadie lo verá si lo hace e n t r a r por la p u e r t a l a t e r a l . Lee so n r i ó . Nadie podr í a negar que C o t f o r d no f u e r a concienzudo. - Van Helsing es demasiado l i s t o -continuó Cotford

para

incriminarse

a sí mismo

s o l e m n e m e n t e - . Nuestra única opción es que a l g u n o

de sus cómplices lo delate. Oído esto, Lee se puso en camino. Sabía que C o t f o r d , igual que él, sentía que ese sospechoso iba a ser un hueso d u r o de r o e r. Fuera cual fuese el r e s u l t a d o , les esperaba una l a r g a noche.

Con

expresión

inspector

sardónica,

Arthur

H ol m w ood

observó

a

aquel

g o r d o que dejaba los d i a r i o s de Jack Seward del ant e de él.

Estaba seguro de que C o t f o r d Jack. Sin embargo,

cuando

iba de f a r o l .

leyó

la

No podía h a b e r l o s es crito

selección

que el inspector

había

m a r c a d o en el d i a r i o , r econoc i ó la c a l i g r a f í a de Jack Seward y se s intió u l t r a j a d o por la idea de que su viejo amigo h u b i e r a r o t o su j u r a m e n t o y hubiera

r e c r e a d o su p r o p i o r e l a t o

de los sucesos de a q u e l l a

noche. Haciendo de t r i p a s c o r a z ó n , se negó a c omplacer

trágica

al inspector

i r l a n d é s con a l g ú n signo de r e c o n o c i m i e n t o . H ol m w ood c e r r ó r u i d o s a m e n t e el v o l u m e n . - A saber qué l o c u r a induc ida por las d r o g a s poseyó a Jack para que e s c r i b i e r a semejante estupidez. Era un hecho p ú b l i c a m e n t e conocido que, en tiempos, el estimado c i e n t í f i c o Jack Seward no sólo se había v u e l t o loco, sino que se había vuelto

adicto

pudi er an

a la

morfina.

No i m p o r t a b a

lo

incriminatorios

p a r e c e r, los d i a r i o s de Jack no se so s t e n d r í a n

Holm wood estudió al inspect or.

que

en un j u i c i o .

El hom br e o c u l t a b a mucho más de l o

que sugería su descuidado aspecto. Se f i j ó en que se había e s f o r z a d o al máximo para hacer que se s i n t i e r a incómodo. La sala de i n t e r r o g a t o r i o s estaba

desprovista

de todo, salvo

de una mesa y unas pocas s i l l a s

r í g i d a s de madera. Una l á m p a r a suspendida a poco más de medio m e t r o sobre la mesa a l u m b r a b a la s u p e r f i c i e de ésta con l u z d u r a . La posición a n o r m a l m e n t e baja de l a l u z creaba tensión en los ojos. Hacía mucho cal or

en la

recogerle

sala.

No había

colgador

el a b r i g o . Iban a dejar

y nadie

tuvo

la

gentileza

que se cociera en su mejor

de

abrigo

gr ueso de i n v i e r n o . C o t f o r d tenía un vaso de agua para él, pero no le o f r e c i ó nada. Sin embargo, nada de eso t u v o el efecto que el inspector Arthur sitio

deseaba.

H ol m w ood había sido p r i s i o n e r o en el Imperio chino después del

de Tuyen Quang. Los chinos

interrogatorio,

en los

eran

que i n f l i g í a n

m aes tr os

un

s upl i c i o

en los tanto

métodos físico

de

como

m ent al . En c o m p a r a c i ó n , ese inspector C o t f o r d era un simple a f i c i o n a d o .

- Quizás esto d e s p e r t a r á sonr i sa

m a l i ci o sa , y a b r i ó

más su i n t e r é s - d i j o C o t f o r d

una c a r p e t a

verde que sostuvo

con una para

que

Holm wood la vi er a. Arthur

m i r ó las notas m a n u s c r i t a s en la página i n i c i a l . Después de

leer un momento, l e v a n t ó l a m i r a d a y dijo: - ¿Un i n f o r m e de autopsia? - De Lucy Westenra. Esta vez el hom br e

no pudo o c u l t a r

su des concierto.

Cotford

sonr i ó. H ol m w ood estaba p e r p l e j o . No se había r e a l i z a d o ninguna autops ia. En su momento no se consideró necesario. - No se moleste con todos los t é r m i n o s c l í ni c os - d i j o C o t f o r d

al

pasar a l a ú l t i m a página de l a c a r p e t a - . Lo que cuenta es l a co n c l u s i ó n . Señaló una línea m a n u s c r i t a . H ol m w ood se i n c l i n ó hacia del ant e para examinar la p a l a b r a a t r a p a d a bajo el dedo de C o t f o r d . - ¿Asesinato? - l e y ó en voz a l t a - . Esto es absur do. Lucy m u r i ó de una e x t r a ñ a afección sanguínea. Las p a l a b r a s le escocieron en los l abi os. Había p r e f e r i d o o l v i d a r los

dolorosos

pér dida

de

recuerdos sangre,

de l a

los

enfermedad

desesperados

de Lucy. intentos

Su i n e x p l i c a b l e de

realizarle

t r a n s f u s i o n e s , el diner o gastado en especialistas, ni nguno de los cuales fue capaz de d i a g n o s t i c a r doctor

Van Helsing

la causa de l a e n f e r m e d a d . Nadie salvo el

había sido capaz de impedir

la muerte

de Lucy.

¿M uer t e? ¡Ja! Tenía g r a b a d a a fuego en el c o r a z ó n la imagen de Lucy yaciendo no m u e r t a en su ataúd. Su v e r d a d e r a m u e r t e l o había m a r c a d o de por vida. - La se ñ o r i t a Westenra era de una f a m i l i a r i c a - d i j o C o t f o r d con voz s a r c á s t i c a en lo que era una f i n g i d a r e v e l a c i ó n - . Poco antes de su muerte,

en

vísperas

de

su

i nm i nent e

matrimonio,

ella

cambió

su

t e s t a m e n t o . Usted se c o n v i r t i ó en su b e n e f i c i a r i o . - Eso le da un móvil - i n t e r v i n o Lee. Estaba de pie en la p a r t e de a t r á s de la sala, t r a t a n d o de parec er lo más imponente p o s i b l e - . Junto

con el t e s t i m o n i o de los d i a r i o s del doc t or

Seward, tenemos más que

su f i ci e n t e para una o r d e n de detención. H ol m w ood tenía la m andí bul a a p r e t a d a , el puño c e r r a d o . Sentía que su presión

sanguínea

empezaba

respiración

y maldijo

su i r a

aplastar

a h e r v i r.

Contuvo

cr ec iente. Su p r i m e r

los c r áneos de los dos polic ías c o n t r a

r i e n d a suelta

a su f u r i a

h a b r í a sido e n t r a r

un

momento

instinto

la

fue el de

l a pared, pero

dar

en el juego p e r v e r s o de

C o t f o r d . Aquel m a l d i t o inspector se estaba t i r a n d o un f a r o l . - Esto es una b r o m a macabra - p r e f i r i ó d e c i r - . Yo no tenía ninguna necesidad de las posesiones de los Westenra, como sin l u g a r

a dudas

sabe muy bien. - Le aseguro

que esto no es ninguna b r o m a . - C o t f o r d

sacó una

f o t o g r a f í a y l a dejó sobre l a mesa. A H ol m w ood, el c o r a z ó n le dio un v uelc o. Era un a t r o z esqueleto. Una melena de c abello l a r g o crecía desde el cráneo, que estaba separado

del cuerpo. Había una estaca de h i e r r o

cl a va d a e n t r e las c o s t i l l a s del esqueleto. El vestido de m a r f i l , que Lucy se había hecho para la boda, estaba p o d r i d o y sucio de polv o y sangre seca. La f o t o g r a f í a ,

a juzgar

por

el

estado

de descomposición

del

cadáver y la cal i dad de la imagen, se había t om ado r e c i e n t e m e n t e . Ese g o r d o i r l a n d é s m a l n a c i d o había a b i e r t o quería a p a r t a r

la t u m b a de Lucy. H ol m w ood

la m i r a d a de l a espantosa f o t o g r a f í a , pero no podía. No

era capaz ni siquiera de p a r p a d e a r. D e l i b e r a d a m e n t e decidió no coger la fotografía,

porque

sabía que C o t f o r d

apreciaría

el t e m b l o r

de sus

manos. Estaba n e r v i o s o . A lo l a r g o de los años había i n t e n t a d o s i m u l a r que lo sucedido a q u e l l a noche no había o c u r r i d o nunca, pero l o acosaba de todos modos: cómo Van Helsing lo había o b l i g a d o a i r al mausoleo donde descansaban alegría

los r e s t o s

de Lucy; cómo su c o r a z ó n

había s a l t a d o

de

cuando la había visto caminando, con un aspecto tan vivo y

b e l l o como el que tenía sólo unos días antes. Al p r i n c i p i o , había pensado que era una a l u c i n a c i ó n , horror

hasta

que se v o l v i ó

y vio la expresión

de

y asombro en el r o s t r o de Jack Seward. Lucy lo había l l a m a d o ,

con voz tan melódica y dulce como siempre: «Ven a mí, esposo mío. Bésame. Podemos estar j u n t o s . Para siempre, como p r o m e t i m o s » . Le habían dado una segunda o p o r t u n i d a d de estar con su amada. Aún r e c o r d a b a cómo l a s onr i sa de Lucy le había hecho e n t r a r

en c a l o r

en

esa noche f r í a . Cómo se había acercado a los b r a z o s ex tendidos de e l l a , ansiando

besar

sus

labios

rojos.

Sabía

que

una

vez

que

Lucy

lo

a b r a z a r a , todo el d o l o r que había sentido desde su f u n e r a l se f u n d i r í a . Cuando las puntas de sus dedos estaban a sólo unos c e n t í m e t r o s de los de e l l a , Van Helsing se había i n t e r p u e s t o e n t r e ambos sosteniendo un crucifijo

hacia Lucy. Para h o r r o r

exponiendo sus c o l m i l l o s

de H ol m w ood, Lucy había siseado,

y escupiendo sangre sobre Van Helsing. Sus

ojos se habían c o n v e r t i d o en ó r b i t a s negras al d o b l a r

su cuerpo en el

ataúd. H ol m w ood había t r a t a d o de m o s t r a r s e a g r a d e ci d o a Van Helsing por s a l v a r l e l a vida. Sin embargo, con el paso de los años, había l l e g a d o a disgustarle

que h u b i e r a

i n t e r v e n i d o en ese momento f a t í d i c o . ¿Una

e t e r n i d a d de j u v e n t u d imperec edera con su amada Lucy no h a b r í a sido mejor

que a q u e l l o en l o que se había c o n v e r t i d o su vida? Van Helsing

había t r a t a d o de e x p l i c a r l e que le h a b r í a costado su a l m a e t e r n a , pero aquel

hom br e

no

podr í a

entender

nunca

que

los

veinticinco

años

pasados sin Lucy habían tenido un coste mucho m a y o r. La voz de C o t f o r d lo devol v i ó al presente. - Admita sus crímenes. Testifique c o n t r a el p r o f e s o r Van Helsing y s a l v a r é su i n ú t i l cuel l o de l a h o r ca . ¿De ve r d a d el inspector

pensaba que temía la m u e r t e ? H ol m w ood

había visto destinos mucho peores. Había e n t r a d o en el i n f r a m u n d o : l a muerte

sería una bendición para él. D u r a n t e

t r a n s c u r r i d o s t r as aquella

noche i n f e r n a l ,

los p r i m e r o s

diez años

en cada a n i v e r s a r i o

de l a

m u e r t e f i n a l de Lucy, se e n c e r r a b a en su estudio y m i r a b a el r e t r a t o de su p r o m e t i d a

mientras

sacaba b r i l l o

a sus p i s t o l a s

de duelo. Había

colocado el cañón del a r m a en su sien, cerca de donde había estado la punta de su o r e j a , y había t r a t a d o de poner f i n a su s u f r i m i e n t o . Quería estar

con Lucy. Pero cada vez, las p a l a b r a s

aprendido

de

pequeño

r esonaban

en

su

de la Biblia

mente,

que había

recordándole

que

a q u e l l o s que cometen suicidio están condenados. Sabía en su c o r a z ó n que el al m a de Lucy estaba en el Cielo. Había sido el deseo de l i b e r a r su al m a lo que había p e r m i t i d o

que Van Helsing lo convenciera

de c l a v a r

la

estaca en su c o r a z ó n no m u e r t o . Aun así, e n c o n t r a b a escaso a l i v i o en l a idea, al r e c o r d a r gritaba

cómo le habían t e m b l a d o las manos m i e n t r a s

en el momento en que el mazo i n c r u s t ó

Lucy

la estaca en lo más

p r o f u n d o de su c o r a z ó n , sal pi c ando sangre carmesí sobre su hermos o vestido de boda de c o l o r m a r f i l . El destino nunca había sido tan c r u e l como para debería

pedir

haber

convertida

a un novio

sido

el

de

en una c r i a t u r a

que m a t a r a su

boda.

a su p r o m e t i d a

Lucy

nunca

había

el día que pedido

ser

de l a noche. Ese demonio, D r á c u l a , había

tomado la decisión. H ol m w ood

se dio cuenta

de que los v i g i l a n t e s

estaban cl a va d o s en él. Era el momento de f o r z a r l o mano y des cubrir los d i a r i o s

ojos de C o t f o r d

a que m o s t r a r a su

cuánto sabía r e a l m e n t e ese sabueso i r l a n d é s . Empujó

y el i n f o r m e

de la

aut ops ia

hacia C o t f o r d

y se r e c l i n ó

a r r o g a n t e m e n t e en su s i l l a . -

Una o f e r t a

muy

amable,

c i r c u n s t a n c i a l e s , inspect or.

pero

Si h u b i e r a

sus

pr uebas

son

podido obtener

meramente

una o r d e n

de

detención, ya me h a b r í a puesto los g r i l l e t e s . - Está j u g a n d o a un juego p e l i g r o s o - r e p l i c ó C o t f o r d , haciendo un gesto hacia los d i a r i o s - . Seward no pudo v i v i r

con su culpa. Planeaba

dejar en evidencia a Van Helsing y el p r o f e s o r lo mató. - Con el debido respeto a un r e p r e s e n t a n t e de Scotland Yard, es lo más r i d í c u l o que he oído nunca. Jack Seward era el más pr ec i ado pupilo de Van Helsing, algo así como el hi j o

que nunca t u v o . Esa clase de

ví ncul o no t e r m i n a en asesinato. Se está a g a r r a n d o a un c l av o a r d i e n d o . -

Cuando

Jonathan

Har ker

descubrió

la

v er dad

-añadió

Lee,

haciendo caso omiso del a r g u m e n t o de H o l m w o o d - , Van Helsing l o mató t am bién a él. - Van Helsing no quiere dejar r a s t r o - d i j o C o t f o r d . Se i n c l i n ó hacia del ant e, adopt ando

una nueva t á c t i c a , t r a t a n d o

Usted es el siguiente de la l i s t a .

de sonar

amistoso-.

- Sinceramente,

lo

dudo. - H o l m w o o d

rio

al

cazar

el f a r o l

de

C o t f o r d - . Van Helsing es un f r á g i l anciano de setenta y cinco años. - No estoy diciendo que a c t u a r a solo. Van Helsing hizo de mentor con usted y sus amigos. Los sedujo para que c om et i er an asesinato. A r t h u r H ol m w ood paró de r e í r y le cl a vó una m i r a d a p e n e t r a n t e . El abrupto

silencio era ensordec edor,

r o t o únic amente por el t i c t a c del

r e l o j y la r e s p i r a c i ó n c o l e c t i v a . El que h a b l a r a a c o n t i n u a c i ó n p e r d e r í a esa b a t a l l a de v o l u n t a d e s . El inspector

le r e c o r d a b a a un capitán de bar co r e t i r a d o al que

había conocido en unas vacaciones en Escocia. El capitán perseguía a un m o n s t r u o que se creía que acechaba en las aguas del lago Ness. Había gastado todo su tiempo y sus r e c u r s o s en d r a g a r las aguas en busca de pr uebas de la existencia de l a c r i a t u r a .

Cotford

estaba haciendo l o

mismo y, como el capitán del bar co, no tenía pr uebas, simplemente una t e o r í a basada en l a f i cci ón y el mito; obv iamente esperaba que con la excusa de s a l v a r su vida de una amenaza imaginada pudiera i n t i m i d a r l o para obtener una confesión que enc aj ar a con su d e l i r a n t e t e o r í a . Dios santo,

el inspector

no tenía

ni idea de con quién

en

continuó

subiendo

estaba

hablando. La

tensión

la

sala

hasta

que

Cotford

f i n a l m e n t e pestañeó. -

¿Quién

dice

que

Van

Helsing

no

ha

encontrado

un

nuevo

c o n c i l i á b u l o de jóvenes i m p r e s i o n a b l e s que asesinen para él? Arthur

H ol m w ood

negó con l a

cabeza

ante

esa c h a r l a

inútil.

C o t f o r d no r e p r e s e n t a b a la amenaza que al p r i n c i p i o había supuesto. Sin embargo, había una expresión e x t r a ñ a en los ojos de C o t f o r d . Era la misma expresión que tenía Van Helsing la p r i m e r a vez que habló del no m u e r t o , el N o s f e r a t u .

La expresión de un f a n á t i c o . H ol m w ood

sabía que C o t f o r d , aunque había per di do ese a sa l t o , nunca se r e n d i r í a . Si eso podía acabar con su am ar go s u f r i m i e n t o , c onf esar í a de buena gana cualquier

acusación i n v e n t a d a por C o t f o r d

y acept ar í a de buen g r a d o

una m u e r t e por un r á p i d o quiebre del c uello al e x t r e m o de una soga.

Pero tenía que consi der ar

l a posición

de su esposa Beth en la

sociedad, y la de su p r o p i a f a m i l i a : todos e l l o s s u f r i r í a n si p e r m i t í a que Cotford ma n c illa ra permitiría

el nom br e de H ol m w ood. La m u e r t e en l a h o r c a le

u n i r s e a Lucy en el Cielo, pero ya había causado su f i ci e n t e

v e r g ü e n z a a su f a m i l i a . salvar

Se había casado con Beth por

amistad, para

a l a f a m i l i a de ésta de una a p l a s t a n t e deuda. Sabía que Beth l o

amaba,

pero

él

no

e n f r e n t a r s e al d o l o r

compartía

aquel

sentimiento.

Beth

ev itaba

consumiéndose con las s u t i l e z a s de la sociedad.

Había estado pl aneando el banquete de esa noche d u r a n t e semanas, se había asegurado

de que a s i s t i r í a n

los miembros más r e f i n a d o s de la

sociedad. Su a r r e s t o d e l a n t e de todos los i n v i t a d o s había a r r u i n a d o la velada, y sería un em bar azoso tema de co n ver s ac i ón e n t r e sus pares d u r a n t e semanas. Aunque no amaba a Beth del modo en que un m a r i d o debería h a c e r l o lágrimas llevado permitir

con su esposa, e l l a era su mejor

de v e r g ü e n z a Lee casi

le

y único amigo. Las

en los ojos de su esposa cuando se lo había

habían

roto

su anestesiado

que una condena dañar a

corazón.

No podía

aún más l a posición de Beth en la

sociedad. Era l o único que e l l a tenía. Se l e v a n t ó para e n f r e n t a r s e a sus acusadores. Se puso los guantes bl ancos con calma y los desafió: - Ya he oído s u f i ci e n t e . Soy un l o r d inglés. Y usted no tiene base alguna

para

mantenerme

aquí.

Si me v uel ven

a h o s t i g a r,

los

dos

p e r d e r á n sus placas. Sin decir o t r a p a l a b r a se d i r i g i ó a l a p u e r t a . - Puede que usted y Van Helsing dis c ulpen sus crímenes diciéndose que el mal existe en un demonio t o d o p o d e r o s o - d i j o C o t f o r d . Sus p a l a b r a s h i c i e r o n que H ol m w ood se d e t u v i e r a j u n t o a l a p u e r t a . - Conozco la ve r d a d por que l a he visto. La v e r d a d e r a m a l d a d existe en el al m a del hombre… y va a por usted. A r t h u r H ol m w ood salió diciendo la ú l t i m a p a l a b r a . - Va a por todos n o s o t r o s .

Van Helsing tenía mucho que hacer. Después de leer el t e l e g r a m a de Mina, planeaba v o l v e r de inmediato a su h a b i t a c i ó n , coger su s o m b r e r o y su a b r i g o

y salir

rápidamente

en busca de Quincey. No obs t ant e,

después de s a l t a r s e l a comida, y agot ar su energía en l a c o n f r o n t a c i ó n del v es t í bul o con C o t f o r d , se sentía muy débil para i n i ci a r su búsqueda. Empezaría con energías r e n o v a d a s por la mañana. Había des perdic iado demasiado tiempo t r a t a n d o de r a z o n a r con el detective…, no, inspector C o t f o r d . Después de todos los años que había pasado haciendo la obr a de Dios,

luchando

contra

el

C o t f o r d pudi er an d o r m i r

mal

para

que

hom br es

ignorantes

como

a salvo por l a noche, ésa era l a g r a t i t u d que

recibía en el ocaso de su vida. Acusado de cometer un asesinato, nada menos. C o t f o r d estaba tan loc o como un i n q u i s i d o r español. Van Helsing tenía que sacarse de la cabeza a l ins pec t or. Había v u e l t o a Londres con un p r o p ó s i t o más i m p o r t a n t e , y C o t f o r d estaba, una vez más, l l a m a n d o a la p u e r t a equivocada. No d e j a r í a que el inspector

imbécil i n t e r f i r i e r a .

Sólo le quedaba r o g a r por que Quincey p e r m a n e c i e r a a salvo una noche más. Clavados en las paredes de la h a b i t a c i ó n de hot el de Van Helsing había

retratos

Empalador, cent r o

del

y di buj os

de todos

D r á cu l a

histórico,

que m o s t r a b a n

ellos,

exhibido

el

príncipe

rumano

Vlad

el

sus hazañas s a n g r i e n t a s . En el

en un

lugar

preferente,

estaba

el

g r a b a d o en madera que m o s t r a b a a D r á cu l a cenando en medio de miles de sus enemigos: El bosque de los empalados. Van Helsing

supo al

mirar

esas imágenes

que su destino

era

m ant ener un e n f r e n t a m i e n t o f i n a l con D r á c u l a y que su deber consistía en d e s t r u i r

completamente

a esa c r i a t u r a

m a l i g n a . Si C o t f o r d

se lo

impedía de a l g ú n modo, t am bién lo m a t a r í a . - Mi tiempo casi ha t e r m i n a d o , demonio - d i j o Van Helsing m i r a n d o los ojos p i n t a d o s de Vlad D r á c u l a . En una mesa cercana había cruces, hostias, agua bendita, una estaca de madera, un puñal y una b a l l e s t a car gada y l i s t a para d i s p a r a r. - Ven a mí y m o r i r e m o s j u n t o s . No de viejos, sino en una g l o r i o s a batalla.

Sin a d v e r t e n c i a , Van Helsing s intió que se le c e r r a b a el pecho como si la Parca l l e g a r a a r e c l a m a r l o . Notó el t a c t o f r í o de la m u e r t e . No. Ahora no. Sólo necesito unos días más. Se apoyó en la mesa. Con dedos t e m b l o r o s o s , Van Helsing a l c a n z ó el p a s t i l l e r o de l a t ó n . Con cuidado de que esta vez no se le cayera ninguna, se colocó una s a l v a d o r a p a s t i l l a de n i t r o g l i c e r i n a bajo la lengua. Cuando el a b r a z o de la m u e r t e se deshizo, Van Helsing r e c u p e r ó sus f u e r z a s . La bondad del Señor le estaba enviando un mensaje: su tiempo era más c o r t o

aún de lo que pensaba. M i r ó

esculpido de su m o r t a l

una vez más al r o s t r o

enemigo: el p r í n c i p e Vlad D r á c u l a . Van Helsing

estaba de pie, con los b r a z o s l e v a n t a d o s hacia el cielo al g r i t a r

su

desafío. - ¡Demonio, te espero!

30

Vi a j a r o n

en d i r e c c i ó n

norte

hacia Londres. Quincey iba sentado

f r e n t e a Basarab en el c a r r u a j e . La calidez del act or había dejado paso a un f r í o silencio después de que Quincey le i n f o r m a r a conver s aci ón

telefónica

con H am i l t on

Deane. Bram

de su ú l t i m a

Stoker

no había

cedido. No a p r o b a b a a Basarab, y había l l e g a d o al e x t r e m o de mandar un t e l e g r a m a a B a r r y m o r e a América, t r a t a n d o de c onv enc er l o de que v o l v i e r a . Quincey esperaba que cuando su amigo y g r a n ac t or l l e g a r a en persona

y

exhibier a

su

considerable

talento,

Stoker

cambiara

de

opinión. Basarab se puso cada vez más c o n t e m p l a t i v o a medida que se acercaban

al

teatro.

El cl i m a

había empeorado

y la

niebla

parecía

hacerse más densa. Quincey pensó que era mejor no m o l e s t a r l o . Antes de que el cochero d e t u v i e r a el c a r r u a j e , Basarab ya estaba asomado a la p u e r t a . Le habló, pero sus ojos, como su mente, estaban enfocados en la e n t r a d a del t e a t r o .

- Hablaré con Stoker a solas - d i j o Basarab; su voz tenía una s uerte de capa de hielo

que inquiet ó

a Q u i n c e y - . Asegúrese de que no nos

m o l e st a n . - ¿Y si Deane no coopera? -Quincey tocó el b r a z o de Basarab para calmarlo. Había un dest el l o de i r a en los ojos del a c t o r, y Quincey a p a r t ó la mano. Le r e c o r d ó

l a reacc ión

de A r t h u r

H ol m w ood

cuando le había

hecho l o mismo. No estaba seguro de lo que Basarab quería o esperaba de él. Al cabo de un i n s t a n t e , destellado,

la

ira

con la

se e x t i n g u i ó

misma

hasta

rapidez

convertirse

con que había en

una

s onr i sa

calmada. El act or cambió de d i r e c c i ó n y se sentó al l ado de Quincey. - En c i e r t a ocasión, el p r í n c i p e Vlad D r á c u l a condujo a c u a r e n t a mil leales

contra

una

invasión

de t r e s c i e n t o s

mil

soldados,

el

mayor

e j é r c i t o jamás r e u n i d o para m a t a r a un hom br e. Pero, cuando D r á c u l a cabalgó

a la

prisioneros

cabeza

de su e j é r c i t o

musulmanes

sanguinolentas

empalados

con

un

bosque

retorciéndose

a su espalda, sus enemigos h u y e r o n

de t r e i n t a en

sus

mil

estacas

des pav or idos del

campo de b a t a l l a . Quincey profundamente hom br e

se movió inquiet o

incómodamente

en el

por

de que

que había matado

el

hecho

a su padre.

asiento Basarab

Le as altó

del

carruaje,

elogiara

el r e c u e r d o

al

de l a

i l u s t r a c i ó n d i b u j a d a a mano de su p r o p i o padre, m u e r t o y empalado en Piccadilly

Circus. Recordó r á p i d a m e n t e que la a d o r a c i ó n de su mentor

era por el hom br e vivo, no por el demonio no m u e r t o en que se había convertido

D r á cu l a

cuando

eligió

renunciar

a Dios. Aún no era

el

momento, pero Quincey sabía que Basarab c o m b a t i r í a a ese demonio con él cuando l l e g a r a la h o r a . - Ese g r a n día - c o n t i n u ó B a s a r a b - , D r á c u l a salvó a su país. Salvó al mundo c r i s t i a n o . D r á c u l a usó la única a r m a con l a que contaba…: el miedo.

Eso es. El miedo

Quincey. Abr ácelo.

puede ser

un

instrumento

poderoso,

jov en

El cochero a b r i ó la p u e r t a del c a r r u a j e . Basarab v o l v i ó a f i j a r los ojos en el t e a t r o y se apeó con calma. Quincey l o siguió a l a es calinata de e n t r a d a . Las p a l a b r a s del act or daban v u e l t a s en su mente. ¿Estaba i ns i nuando que debería usar la i n t i m i d a c i ó n para tener éxito? No era así como lo habían educado. No obst ant e, aquél era un hom br e hecho a sí mismo y de d e m o s t r a d o éxito. Supuso que Basarab estaba t r a t a n d o de d a r l e una v a l i o s a lección. El v i g i l a n t e n o c t u r n o estaba es per ándol os en l a p u e r t a d e l a n t e r a . Dentro del oscuro ve s t í b u l o , Quincey se concedió un momento para que sus

ojos

se a j u s t a r a n

maquillaje teatral

a la

tenue

luz.

El

reconfortante

olor

del

aún f l o t a b a en el air e. El v i g i l a n t e n o c t u r n o a b r i ó

la p u e r t a que conducía al a u d i t o r i o . Quincey caminó deprisa para seguir a Basarab. Una vez d e n t r o del a u d i t o r i o , e n f i l a r o n un p a s i l l o oscuro. Las luces estaban sólo a media potencia. H am i l t on

Deane salió a su enc uentro

envuel t o en sombras, con l a mano tendida para r e c i b i r l o s . - ¡Quincey! ¡Señor Basarab! Bienvenidos. Deane

est r ec hó

primero

la

mano

de

Basarab.

Se estremeció

l i g e r a m e n t e , como si éste h u b i e r a a p r e t a d o demasiado f u e r t e , pero no le dio i m p o r t a n c i a y c o n t i n u ó s o n r i e n d o . - Hablemos de negocios. Quincey c ons intió a l gesto de Deane de s e g u i r l o , pero Basarab no se movió. Una expresión ominosa en los ojos del ac t or

alertó

a Quincey.

Estaba co n f i a n d o en él para que a c t u a r a en su nom br e, p r o b á n d o l o para ver hasta qué punto seguía bien las i n s t r u c c i o n e s de su m e n t o r. - Sin ánimo de o f e n d e r, por supuesto - d i j o Q u i n c e y - , pero el señor Basarab desea h a b l a r p r i m e r o en p r i v a d o con el señor Stoker. Deane se m o s t r ó c o n f u n d i d o ante l a r e p e n t i n a osadía de Quincey y r espondió con severidad. - La decisión de c o n t r a t a r

a l señor Basarab es mía. El señor Stoker

simplemente t e n d r á que a c e p t a r l o . Había un tono de i r r e v o c a b i l i d a d en l a voz de Deane. Quincey no sabía qué decir. Deane había accedido dejar que Basarab r e p r e s e n t a r a el

papel, pero Quincey sabía que su mentor quería disponer de ese tiempo con Stoker. Él tenía que ocuparse de que así f u e r a . Era un a c t o r, manera que decidió a c t u a r. para que su i n t e r l o c u t o r

de

Dio un paso adel ant e, se situó muy cerca

se s i n t i e r a cómodo y m i r ó a Deane a los ojos.

Como si r e p r e s e n t a r a el papel del v i l l a n o , se e n f r e n t ó a Deane i m i t a n d o la gélida i m p e r i o s i d a d de Basarab. Sabía por la expresión en la m i r a d a de Deane que el hom br e estaba i nqui et o. Basarab tenía r a z ó n . El miedo era poderoso. Quincey estaba a punto de ver hasta dónde podía l l e v a r l o esta nueva t á c t i c a cuando Basarab le puso l a mano en el h o m b r o y t i r ó de él. - Por f a v o r, evi t ar

cualquier

señor Deane - l e i n t e r r u m p i ó

B a s a r a b - , me g u s t a r í a

s i t uaci ón d e sa g r a d a b l e . Permítame la o p o r t u n i d a d de

ganar m e al señor Stoker con mi i n t e r p r e t a c i ó n única de su destacado per sonaje, l e j o s de m i r a d a s c o n t r o v e r t i d a s . Si me p e r m i t e … Quincey estaba desconcertado

por a q u e l l a s melosas p a l a b r a s

de

Basarab. ¿Lo había m a n i p u l a d o i n t e n c i o n a d a m e n t e para h a c e r l o quedar como

el

villano?

No podía

ser;

Quincey

era

el

palo;

Basarab,

la

z a n a h o r i a . Una vez i n t i m i d a d o , era más p r o b a b l e que Deane e s t u vi e r a mejor pr edi spuest o a aceptar l a s o l i c i t u d educada de Basarab. El ac t or r u m a n o era un genio. Quincey tenía mucho que a p r e n d e r de él. Deane sonr i ó m i e n t r a s hacía un gesto hacia l a p u e r t a que conducía a la p a r t e p o s t e r i o r del t e a t r o . - Tiene usted mi bendición. En un ademán c a b a l l e r e s c o , Basarab i n c l i n ó la cabeza para dar las g r a c i a s y desapareció. Quincey v o l v i ó a m i r a r Obviamente, el g r a n seguro

act or

hacia el escenario. ¡Qué a f o r t u n a d o e r a ! sabía cómo l o g r a r

l o que quería. Estaba

de que cada momento que pasaba con Basarab le servía para

a p r e n d e r más y más de las t á c t i c a s que iba a necesitar si quería obtener la venganza que había planeado.

31

Usando el bastón para m ant ener el e q u i l i b r i o , Bram Stoker se sentó ante su e s c r i t o r i o , en el s a n t u a r i o de su o f i ci n a . El e s c r i t o r un tiempo escaso y precioso si quería convencer volviera

a Londres. El act or

informándole

de

que

había r espondi do

simplemente

era

disponía de

a Barrymore a su ú l t i m o

demasiado

tarde

de que mensaje

para

que

r e g r e s a r a . Ethel B a r r y m o r e , l a h e r m a n a de John, se había ocupado de que éste se le u n i e r a en el r e p a r t o de A Slice of Life, de James M. B a r r i e , en el C r i t e r i o n

Theatre de B r o a d w a y. Las r e p r e s e n t a c i o n e s tenían un

c a l e n d a r i o l i m i t a d o y t e r m i n a r í a n a f i n a l de mes; después, B a r r y m o r e c o n t i n u a r í a camino a C a l i f o r n i a . Gracias a su experienc ia forma

de que un e s c r i t o r

con Henry

atrajera

I r v i n g , Stoker

a un act or

sabía que la

era mediante g r a n d e s

p a l a b r a s . Iba a esc r i bi r un s o l i l o q u i o para el per s onaj e de D r á cu l a que a c u a l q u i e r act or le g u s t a r í a r e c i t a r. El t r e m e n d o ego de B a r r y m o r e le f o r z a r í a a v o l v e r al Lyceum, por que no q u e r r í a que o t r o act or ganara r e p u t a c i ó n con esa obr a. Stoker e n v i a r í a r á p i d a m e n t e las páginas a su amigo George Boldt, d i r e c t o r los

dos

hot el es

del Wa l d o r f

estrechamente

y del As t or ia en Nueva Yo r k,

relacionados

y

en

los

que

John

B a r r y m o r e se a l o j a b a siempre que estaba t r a b a j a n d o en B r o a d w a y. El señor Boldt le d a r í a p e r s o n a l m e n t e a B a r r y m o r e la nueva v er si ón de l a obr a.

Los r e c u e r d o s

de I r v i n g

llenaban

cada r i n c ó n

de la

ates tada

o f i c i n a de Stoker. Ta r j e t a s y c a r t e l e s de o b r a s a d o r n a b a n las paredes; en una esquina había un maniquí de madera de t am año r e a l a t a v i a d o con el

traje

de M e f i s t ó f e l e s

producción

que I r v i n g

de Fausto. Bram l e v a n t ó

había

llevado

la m i r a d a

en su ac lam ada

al r e t r a t o

de I r v i n g

vestido con el mismo atuendo d i a b ó l i c o que colgaba de l a pared. I r v i n g debería haber r e p r e s e n t a d o a D r á c u l a , no B a r r y m o r e ni ese t a l Basarab al que Deane había ido a buscar a espaldas de Stoker. I r v i n g estaba loco. Si le h u b i e r a escuchado podr í a haber t e r m i n a d o su vida con un ú l t i m o g r a n papel en l u g a r de i r cayendo en el o l v i d o a r r u i n a d o por l a bebida. Entonces, como siempre, Stoker había dejado de l ado su p r o p i a ambición por el bien de los deseos de o t r o . Esta vez, sólo sería f i el y h o n r a d o

consigo mismo. Se p r o m e t i ó que e l e g i r í a el ac t or que r e p r e s e n t a r í a su D r á cu l a . Stoker se había despertado agit ado. Era el momento de e s c r i b i r. Sin duda,

la

furia

llevaría

su p l u m a

a la

grandeza.

Se sentó

ante

su

e s c r i t o r i o y hundió la p l u m i l l a en la t i n t a . Momentos después de que empezara a e s c r i b i r, lo i n t e r r u m p i ó una l l a m a d a a la p u e r t a . Stoker dejó la p l u m a en l a mesa. Después de la pelea que habían cuando

estaba

rechazar

tenido,

Deane sabía que era

esc ribiendo.

mejor

Antes de que t u v i e r a

al i n t r u s o , la p u e r t a

se a b r i ó y e n t r ó

la

no m o l e s t a r l o oportunidad

de

un hom br e a l t o con

p e n e t r a n t e s ojos oscuros y pelo negro como el c a r b ó n . Aunque tenía el r o s t r o oscurecido por la sombra, Bram estaba seguro de que el espectro de I r v i n g había venido a m a l d e c i r l o por a r r u i n a r l e su t e a t r o . Cuando l a figura

se a d e n t r ó

en el despacho, Stoker

se dio cuenta

de que era

simplemente un hom br e. Era delgado, con los r asgos a l a r g a d o s e i m p e r i a l e s de l a r e a l e z a del este de Europa. Tenía los ojos oscuros y p r o f u n d o s f i j o s en Stoker, que de repente se s intió

como si lo e st u v i e r a

obser v ando

un ave de

presa. Había algo muy e x t r a ñ o en aquel r o s t r o ; los ojos eran f i e r o s , pero

la boca estaba s o n r i e n d o . Stoker

r econoc i ó

al hom br e

por

las

f o t o s p r o m o c i o n a l e s que le habían e n t r e g a d o . Basarab. Recordó algo que Ellen Te r r y,

una de las p r i n c i p a l e s

partenaires

de I r v i n g

había

dicho en c i e r t a ocasión: «Nunca confíes en un ac t or que sonríe, sólo es una máscara». - ¿Reescribiendo a ú l t i m a h o r a ? - p r e g u n t ó Basarab. -

Le estaba

esperando.

-Stoker

cubrió

la

página

que

estaba

esc ribiendo. Había estado temiendo ese momento desde el encuentro con el joven H a r k e r.

¿Cuánto conocía el muchacho? Stoker sabía que esa v isita no

era casual. Cuanto más se r e l a c i o n a r a mayor

era

el

ries go

de que quedaran

Deane con Quincey y Basarab, en evidencia

los

verdaderos

orígenes del l i b r o de Stoker. Tr a t ó de o c u l t a r los se n t i m i e n t o s de culpa. Al f i n y al cabo, no había o b r a d o mal. Lo único que había hecho era

mezclar

su p r o p i a

historia

con un cuento

fantástico

que le habían

contado en un b a r. Había estado t r a b a j a n d o

en su p r o p i a

novela

de v a m p i r o s

con

escaso éxito. Stoker maldecía los años pasados en el mundo de las leyes y el derecho, años que habían matado su im aginac ión. Entonces, una noche, había conocido dispuesto a h a b l a r, inverosímiles

en un bar

a un e x t r a ñ o

que estaba

más que

siempre y cuando Stoker le pagara la bebida. Los

delirios

del

convencido de cambiar

loco

le

el nom br e

habían

inspirado

de su v i l l a n o

y

le

habían

de conde Vampiro

a

conde D r á cu l a . A Stoker, el nom br e le r e c o r d a b a el d r o c h - f h o u l a , la palabra

gaélica

que s i g n i f i c a b a

«mala

sangre»,

un

vocablo

que le

helaba las venas. ¿Cómo podía haber sabido que a l g u n a s de las personas mencionadas en el r e l a t o de aquel loco eran r e a l e s ? Pero t am bi én sabía que ahor a

el t e a t r o

controvertido.

no podía p e r m i t i r s e

Maldito

Quincey H a r k e r,

ninguna

¿por

clase de c o t i l l e o

qué tenía que aparec er

pr ecis am ent e a h o r a ? La sonr i sa de Basarab se d i s o l v i ó . Se v o l v i ó y c e r r ó la p u e r t a a su espalda. - Veo que las g a l a n t e r í a s están f u e r a de l u g a r, así que i r é d i r e c t o al g r a n o . - Como guste. - Su l i b r o es un f r a c a s o económico. Necesita que esta obr a sea un éxito. ¿Por qué d e sa f i a r m e ? Yo puedo a y u d a r l e . Las p a l a b r a s

eran

como una estaca

de madera

clavada

en el

c o r a z ó n de Stoker. No necesitaba que ese act or pomposo y p a t e r n a l i s t a le i n f o r m a r a de las mediocres c i f r a s de venta de su novela. - Si Deane quiere contener

guerra,

la tendrá

-dijo

Stoker,

l a sangre que le h e r v í a - . Soy el d i r e c t o r

tratando

de

de este t e a t r o . Lo

c e r r a r é antes que d a r l e a usted el papel p r o t a g o n i s t a . El papel ya está asignado. Basarab r i o y negó con l a cabeza m i e n t r a s se q u i t a b a los guantes y el a b r i g o . Stoker t o r c i ó el gesto por l a manera en que ese i n v i t a d o mal r e c i b i d o se ponía cómodo, como si e s t u vi e r a en casa.

- Por supuesto, si yo t u v i e r a hacer

que r e p r e s e n t a r

el papel, debería

a l g u n o s cambios en l a o b r a , y una nueva edición

de su l i b r o

r e f l e j a r í a estos cambios. - ¡Realmente es tan a r r o g a n t e como dicen! - b r a m ó Stoker. Basarab estaba i n t e r p r e t a n d o para él. El ac t or estaba haciendo una especie de audición para el papel de D r á c u l a , por eso se c o m p o r t a b a como el conde, para g a n á r s e l o . No iba a f u n c i o n a r. El D r á c u l a de Stoker habría

tratado

de a t r a p a r l o

con miedo, no con a r r o g a n c i a .

Stoker

estaba más seguro que nunca de que Basarab no era bueno para el papel. - Su l i b r o una absur da

está pl agado de inc ons ist enc ias, f a l s a s pr es unc i ones y

im aginación - s o l t ó Basarab. Cogió el l i b r o

con c u b i e r t a

a m a r i l l a y se acercó a l a l á m p a r a de pie. - Había oído h a b l a r de l a l e g e n d a r i a a r r o g a n c i a del g r a n Basarab, pero

veo

que

además

puede

que

esté

usted

loc o

-dijo

Stoker

al

l e v a n t a r s e para e n f r e n t a r s e a su i n v i t a d o . Había pensado que e n c o n t r a r í a r a b i a en los ojos como halc ones de Basarab, pero en cambio no h a l l ó nada, salvo exasperación y t r i s t e z a . Basarab parecía casi honesto. O puede que ese r u m a n o f u e r a mejor ac tor de l o que pensaba. - ¿Por qué me p r o v o c a ? - p r e g u n t ó

B a s a r a b - . Mi i n t e n ci ó n no es

b a t a l l a r con usted. - Es d e s a f o r t u n a d o . Porque mi i n t e n c i ó n es que se l a r g u e de aquí. Stoker v o l v i ó a sentarse y g i r ó l a s i l l a hasta d a r l e l a espalda al a c t o r. Ya había per di do bast ant e tiempo con ese estúpido. Basarab

se deslizó

detrás

de

Stoker.

Sus manos

agarraron

suavemente los h o m b r o s del a u t o r al i n c l i n a r s e a su oído para h a b l a r en un s u s u r r o . - Tenga cuidado, se lo

advierto.

Está cometiendo

un espantoso

e r r o r. Stoker se esfor zó por impedir

que su r o s t r o

mostrara

su miedo,

pero el e s c a l o f r í o que le r e c o r r í a l a c o l u m n a lo hizo t e m b l a r. Basarab sin duda había sentido su e s t r e m e c i m i e n t o . Stoker se había t r a i c i o n a d o a sí mismo.

Quincey anterior

notaba

que Deane era

r ecel os o

con

él,

después

de su

encuent r o. M a n t u v o l a di st anc i a m i e n t r a s le o f r e c í a a Quincey

una v isita guiada por sus nuevas i n s t a l a c i o n e s . Deane apagó las luces del l o c a l

y sumió el t e a t r o

en l a o s c u r i d a d . El jov en pensó que era

e x t r a ñ o que aún pudiera ver al tipo en el escenario, buscando a t i e n t a s otro i n t e r r u p t o r.

Tal vez h u b i e r a una l u z tenue para los t r a m o y i s t a s ,

pero no veía de dónde salía. Se p r o d u j o una chispa y se oyó un sonoro zumbido e l é c t r i c o cuando Deane accionó el segundo i n t e r r u p t o r . - Contemple la m a r a v i l l a del siglo xx - d i j o . Candilejas

eléctricas

iluminaban

el escenario.

Quincey se quedó

c a u t i v a d o con el sistema de t r e s c o l o r e s que usaba luces de escenario de col or b l a n c o , r o j o y verde. - Ahora

observe

esto. -Deane atenuó

cada uno de los

colores

elegidos a d i f e r e n t e s niveles. Quincey estaba asom br ado. Era algo que jamás se había l o g r a d o con luz

de gas. Les p e r m i t i r í a

añadir

una a t m ó s f e r a

malevolente

nunca

antes vista en escena. Se descubrió r i e n d o como un niño en una tienda de caramelos. La voz de acento i r l a n d é s de Bram Stoker resonó a t r a v é s de las catac umbas

de

detrás

del

telón.

Estaba

gritando,

acalorado

y

enfurecido. - Es mi pie - e x c l a m ó Deane-. Será mejor que e n t r e a l l í . «Asegúrese de que no nos m o l e s t a n . »

Las p a l a b r a s

de Basarab

h i ci e r o n eco en el r e c u e r d o de Quincey tan c l a r a m e n t e como si e s t u vi e r a a su lado. No podía f a l l a r l e . Cuando Deane empezó a av anz ar

hacia l a

p u e r t a que daba a la zona r e s e r v a d a del t e a t r o , s al t ó al escenario y le bl oqueó el paso. Deane se s o b r e s a l t ó , s o r p r e n d i d o por la v el oc i dad de Quincey. - Lo l a m e n t o , pero el señor Basarab no desea que lo moles ten. - Me juego mucho en esto - d i j o Deane-. No voy a dejar que Stoker lo arruine.

Estiró el b r a z o para a p a r t a r permaneció

firme.

Deane

a Quincey, pero el hom br e más joven

estaba

des c onc ertado.

La

discusión

del

despacho se i n t e n s i f i c ó . - ¡ Apár tese de mi camino!

-gritó

Deane. En su f u r i a , sus buenos

modales se habían desvanecido. Se movió hacia Quincey para

abrirse

paso. - Lo l a m e n t o , pero debo i n s i s t i r - d i j o Quincey. A l a r g ó un b r a z o para detener a Deane. Aunque el co n t a ct o equilibrio.

Cayó

hacia

fue suave, Deane perdió

atrás

y

aterrizó

completamente

de espaldas

en medio

el del

escenario. Quincey vio un dest el l o de s o r p r e s a y temor en el r o s t r o de Deane, que r e t r o c e d i ó por el suelo y se l e v a n t ó . Deane m i r ó a Quincey y se r e t i r ó del escenario. El joven sólo pudo o b s e r v a r, desc onc ertado. «Apenas l o he tocado.» Se m i r ó

las manos, disgustado

con sus p r o p i a s

acciones. Ahora

era

Quincey quien estaba asustado… de sí mismo. ¿Ése era el hom br e en el que Basarab quería que se c o n v i r t i e r a ?

Stoker

apoyó el pie en el e s c r i t o r i o ;

echó la s i l l a

hacia a t r á s y

a p a r t ó de sus h o m b r o s l a mano de Basarab. Giró en l a s i l l a . - No me i m p o r t a quién es usted. ¿Cree que puede i n t i m i d a r m e para que le dé el papel? Basarab no hizo caso de la p r e g u n t a . - Es usted un necio y su e s c r i t u r a es c e n s u r a b l e . Su D r á cu l a camina a l a l u z del día. Lo acusa f a l s a m e n t e de asesinar a l a enf er m a y anciana madre de Lucy Westenra y de a l i m e n t a r con un niño vivo a sus novias. Lo l l a m a conde cuando en r e a l i d a d era un p r í n ci p e . Esto es un i n s u l t o a mi nación. - Su nación sigue en la edad de las t i n i e b l a s . No estoy seguro de que el r u m a n o medio sepa siquiera l e e r. Los ojos de Basarab echaron chispas. Golpeó el e s c r i t o r i o l i b r o de c u b i e r t a a m a r i l l a . Toda la sala parec ió t e m b l a r.

con el

- Escribe como si t a l cosa de asuntos de los que no entiende nada y en los que no cree, o de gente a l a que nunca ha conocido. Es un zoquete sin t a l e n t o . - No he de defenderme ante usted - d i j o Stoker, t a r t a m u d e a n d o - . D r á cu l a es sólo un per s onaj e de fic ción nacido de mi p r o p i a im aginación. - Si el p r í n c i p e D r á c u l a es tan v i l l a n o , ¿por qué p e r m i t i ó v i v i r

a

Harker cuando lo t u v o ca u t i vo en su c a s t i l l o ? - Habla de esas cosas como si f u e r a n sucesos r e a l e s - d i j o Stoker. - Si se h u b i e r a m o l e st a d o en c o m p r o b a r l o con el capitán del p u e r t o de W h i t b y,

habría

descubierto

Demeter que se e s t r e l l ó

la

existencia

de un

bar c o

llamado

c o n t r a las r oc as en una t o r m e n t a en 1888, no

en 1897, t a l y como a f i r m a en su l i b r o . Stoker necesitaba t e r m i n a r con ese asunto, y h a c e r l o ya. Se l e v a n t ó ante las n a r i c e s de Basarab. - Le exijo que se vaya… - La t r i p u l a c i ó n de ese b a r c o m u r i ó de una peste p r o v o c a d a por las r a t a s - l o i n t e r r u m p i ó B a s a r a b - . Se v o l v i e r o n locos, y se m a t a r o n unos a otros.

No había

ningún

perro

desdichado,

y no hubo

ningún

c uel l o

c o r t a d o por una g a r r a s a l v a j e como ha esc r i t o. El ojo i z q u i e r d o de Stoker se r e t o r c í a de r a b i a . Rezaba por que no se n o t a r a m i e n t r a s señalaba la p u e r t a . - ¡Inmediatamente! Basarab parecía hacerse más g r a n d e al a c e r c a r se a Stoker. El a u t o r r e t r o c e d i ó por el bor de del e s c r i t o r i o . - Fue Van Helsing quien mató a Lucy Westenra, no D r á c u l a . Van Helsing hizo una chapuza con la t r a n s f u s i ó n de sangre y envenenó la sangre de Lucy. D r á cu l a l a t r a n s f o r m ó en v a m p i r o para s a l v a r l a . -

¿Qué

sabe

del

profesor

Van

Helsing?

-preguntó

Stoker,

r e t r o c e d i e n d o hacia el f ondo del despacho. Sentía que su cuerpo había per dido todo el c a l o r. La l u z de l a vela p r o y e c t a b a sombras vivas en el r o s t r o de Basarab. - La a r r o g a n c i a de Van Helsing sólo es e q u i p a r a b l e a su i g n o r a n c i a .

El v a l o r

de Stoker

se desvaneció bajo l a m i r a d a a b r a s a d o r a

de

Basarab. Se quedó sin a l i e n t o . La d e b i l i d a d de sus amenazas era obvia. - Si está aquí como abogado de Quincey H ar k er

por a l g ú n p l e i t o

d i f a m a t o r i o , le a d v i e r t o … -

Es usted

como

los

pomposos

hipócritas

de su novela

-dijo

B a s a r a b - . ¿De ver dad cree que sólo por e n f r e n t a r s e a lo que considera un mal, ese mal va a e v a p o r a r s e ? Stoker

ya no podía r e t r o c e d e r

más. Estaba a r r i n c o n a d o . La sala

parec ió más oscura. Basarab estaba tan cerca que bl oqueaba por completo l a visión de Stoker.

¡Esos

ojos!

¡Esos

ojos

negros !

Stoker

s intió

que

el

brazo

i z q u i e r d o se le entumecía y se le quedaba f r í o . Estaba al bor de de las lágrimas. - ¡ D r á c u l a era un m o n s t r u o de mi i m a g i n a ci ó n ! - ¡No! Fue un héroe que hizo lo que debía para s o b r e v i v i r. - L a voz de

Basarab

se l l e n ó

de

orgullo

c r e s c e n d o - . El p r í n c i p e D r á cu l a

cuando

su

dis curso

fue o r d e n a d o por

llegó

a

un

el mismísimo Papa

como capitán de los c r u z a d o s . Se al z ó solo en nom br e de Dios c o n t r a todo el Imperio

ot om ano. D r á c u l a

nunca se encogería

de miedo ante

a l g u i e n tan r i d í c u l o como Van Helsing ni h u i r í a a Tr a n s i l v a n i a . De hecho, ¡es usted c u l p a b l e de c a l u m n i a s ! El sudor r e s b a l a b a por el r o s t r o para e n c o n t r a r girar

de Stoker. Se acercó a la pared

apoyo y se f r o t ó el b r a z o entumecido. La sala parecía

e i n c l i n a r s e . Stoker

apartó

los ojos para e vi t a r

la m i r a d a que

m o s t r a b a el desgar r o del al m a de Basarab. El d o l o r se le extendió por el b r a z o y al c uel l o m i e n t r a s pugnaba por r e s p i r a r. Stoker se o b l i g ó a sostener l a m i r a d a de Basarab aun cuando sentía que se r e s b a l a b a al suelo. - ¿Quién es usted? - p r e g u n t ó con un g r i t o ahogado. Basarab colocó l a mano en t o r n o al c uello de Stoker y a p r e t ó . Su r o s t r o pareció c o n t o r s i o n a r s e como el de un lobo al s o l t a r l e a Stoker:

- Soy un guante a r r o j a d o ante usted - d i j o en un c alm ado s u s u r r o e s p e c t r a l - . ¡Soy su juez ante Dios! - H i zo una mueca de asco y sol t ó al a u t o r. Fue como si l a mano de Basarab h u b i e r a sido la presa que sostenía una marea de d o l o r.

La d e s g a r r a d o r a

punzada subió por el cuello de

Stoker, a t r a v é s de l a m a n d í b u l a y hasta el c e r e b r o . El a u t o r se a g a r r ó la cabeza. Sentía como si le h u b i e r a n metido un a t i z a d o r a r d i e n d o en el ojo. Se d e r r u m b ó en el suelo. Basarab se a p a r t ó de él. Stoker t r a t ó de pedir ayuda, pero estaba p a r a l i z a d o . Sus r uegos eran s i l b i d o s secos. Sólo podía obser var

impotente

mientras

Basarab

se l l e v a b a

su

posesión más pr eciada: el guion de D r á c u l a . Luego, o s c u r i d a d .

Quincey s intió l a m i r a d a de Deane sobre él a l sentarse en el asiento del p a s i l l o de l a p r i m e r a f i l a . No habían c r u z a d o ni una sola p a l a b r a . Quincey t odaví a se m i r a b a las manos en el escenario, c o n t e m p l a n d o las r a m i f i c a c i o n e s de sus impetuosas acciones. Había empujado demasiado fuerte. Pisadas a la i z q u i e r d a . Era la h o r a del v e r e d i c t o . Basarab apareció desde las sombras de l a zona de c am er inos , con un l i b r i t o bajo el b r a z o . M i r ó a Deane y dijo s implemente: - Vaya a buscar un médico. Me temo que el señor Stoker ha s u f r i d o un ataque. Hasta que Deane no subió los escalones del escenario no t u v o l a cer t eza de que había oído c o r r e c t a m e n t e . - ¿A qué está esperando? ¡Vaya a buscar a un médico! - g r i t ó Deane al pasar j u n t o a Quincey. Clavó su m i r a d a en Basarab antes de desaparecer t r a s el t e l ó n . El actor no reaccionó. Quincey se v o l v i ó hacia él, y su mentor le hizo una señal de a se n t i m i e n t o . Una vez más, Basarab mandaba y él estaba a l l í para c u m p l i r sus órdenes. Saltó al suelo y empezó a r e c o r r e r el p a s i l l o . Si Stoker

m or í a

ahor a,

Quincey

nunca

tendría

la

oportunidad

de

i n t e r r o g a r l o sobre su l i b r o , los secretos de sus padres o D r á c u l a . Tenía que darse p r i s a . - ¡Locos, locos ! - b r a m ó la voz de b a r í t o n o

de Basarab desde el

escenario. Quincey se detuvo y se v o l v i ó para ver a Basarab en el cent r o de la t a r i m a , leyendo el guion. - ¿Qué demonio o b r u j a

fue jamás tan g r a n d e como A t i l a, cuya

sangre f l u y e por estas venas? Quincey fas cinado.

sabía

Basarab

que

el

tiempo

se había

era

esencial,

convertido

en el

pero

se descubrió

per s onaj e

del

conde

D r á cu l a . Su voz era a n g u s t i a n t e y hueca; su acento del este de Europa, más m a r c a d o . Su p o s t u r a p r o y e c t a b a una elegancia r e a l . Todo su cuerpo parecía casi como un l obo en el escenario. La t r a n s f o r m a c i ó n fue tan r á p i d a y n o t o r i a que era casi s o b r e n a t u r a l . Fue un d r á s t i c o c o n t r a s t e con la i n t e r p r e t a c i ó n de f a r s a de John B a r r y m o r e . - Pero los días de g u e r r a han pasado - g r u ñ ó B a s a r a b - . La sangre es una cosa demasiado preciosa en estos años de des honrosa paz, y las g l o r i a s del g r a n D r á c u l a ya no son más que un cuento que se explica. Basarab

se a l z a b a en el c ent r o

del escenario;

las luces de pie

p r o y e c t a b a n un b r i l l o espectral en su r o s t r o . En sus ojos se r e f l e j a b a n siglos de t o r m e n t o . Era todo sangre y r a b i a . Ya no leía, sino que r e c i t a b a de memoria. Basarab dejó que el l i b r o resbalara

e n t r e sus dedos. El l obo enfadado se t r a n s f o r m ó

Las l á g r i m a s

se a g o l p a r o n

de nuevo.

en sus ojos angust i ados, sus músculos se

t e n s a r o n y su cabeza se a r q u e ó a la l u z del foco. ¡Tanto d o l o r ! desesperación!

Quincey

estaba

paralizado,

as om br ado.

¡Tanta

Basarab

c o n t i n u a b a h a b l a n d o como si las f r a s e s nacier an en las p r o f u n d i d a d e s de su p r o p i a alm a. - El tiempo me ha a t r a p a d o f i n a l m e n t e

- d i j o el a c t o r,

mirando

d i r e c t a m e n t e a Quincey, quemándole l a c a r n e - . No hay l u g a r en esta era de máquinas e i n t e l e c t o para los m o n s t r u o s que vagan por el campo. Hay que elegir e n t r e e v o l u c i o n a r o m o r i r.

Quincey sentía que tenía los pies c l a v a d o s a l suelo. Su m ent or había t r a n s f o r m a d o D r á c u l a en un héroe t r á g i c o y a n g u st i a d o . Quincey pensó que si Basarab podía sentir simpatía por D r á c u l a tan f á c i l m e n t e , ¿cómo iba a convencer l o de a l z a r s e en a r m a s c o n t r a el m o n s t r u o ? La u r g e n c i a de e n c o n t r a r

un médico para Stoker lo dev ol v i ó a l a

r e a l i d a d . Quincey c o r r i ó hacia las p u e r t a s del t e a t r o y salió c o r r i e n d o a la c a l l e pidiendo ayuda. Un hom br e salió as egurando que era médico y Quincey l o acompañó al t e a t r o . Quizá Basarab no era el a l i a d o que necesitaba. La pér di da de Stoker como f uent e

de i n f o r m a c i ó n

era sólo el p r i n c i p i o . El demonio había

ganado su p r i m e r a b a t a l l a y él ni siquiera había movido un dedo.

32

Arthur

H ol m w ood e n t r ó en el vest í bul o p r i n c i p a l

de su casa y se

s o r p r e n d i ó de que no h u b i e r a nadie esper ándol o. El per sonal se había retirado

después del banquete. La casa estaba i n m a c u l a d a , silenciosa.

Era como pasear por un cementerio. Después de a r r u i n a r planeado Beth, A r t h u r

el banquete

que tan

esperaba e n c o n t r a r l a

perfectamente

había

en l a sala p r i n c i p a l , con

expresión severa. Su ausencia decía mucho. I n t u y ó que no quería saber nada

de él

en esos momentos.

Wentworth,

el

mayordomo,

debería

haberse quedado esperando a su señor hasta que éste f u e r a puesto en l i b e r t a d y haber estado en la p u e r t a para coger su a b r i g o , s o m b r e r o y bastón, pero tampoco se le veía por ninguna p a r t e . Comprendió que Beth podría

haberle

Holm wood

dado el r e s t o

se las a r r e g l a r a

de la

jornada

solo; o t r o

intento

libre,

y dejar

de hacer l e

así que

pagar

por

aquel l a h u m i l l a c i ó n . El r e c u e r d o h o r r i p i l a n t e de l a f o t o g r a f í a de l a escena del c r i m e n de Lucy des t el l ó en su mente. Llevaba así toda la noche. Las imágenes acudían una y o t r a vez. Necesitaba a l e j a r l a s . Dejó a b r i g o y s o m b r e r o en un banco de madera y e n t r ó

en su estudio a s e r v i r s e una bebida. De

repente, puso los ojos como p l a t o s y s ol t ó l a copa de c r i s t a l

sin dar

c r é d i t o a sus ojos. El r e t r a t o de Lucy v o l v í a a estar sobre l a chimenea. La f u r i a de H ol m w ood estaba a punto de e s t a l l a r. Tenía que haber sido cosa de Beth. Se había pasado de la r a y a . El sonido de pisadas en el v e st í b u l o e x t e r i o r captó su atenc ión. - ¿Beth? No hubo respuesta. - ¿Wentworth? Una vez más no hubo respuesta. Una sombra avanzaba por el suelo de m á r m o l . Había a l g u i e n a l l í . - ¿Hola? - d i j o en voz a l t a . El sonido de más pisadas fue la única respuesta. H ol m w ood salió de d e t r á s del u m b r a l del estudio. - ¿Quién anda ahí he dicho?

diez

El vest í bul o estaba en s ilenc io. Estaba solo. La t e m p e r a t u r a

bajó

g r a d o s.

a su

Notó

el

sonido

tenue

de una

respiración.

Miró

a l r e d e d o r y, una vez más, no vio a nadie. Fue entonces cuando r e p a r ó en que l a ventana estaba a b i e r t a . M i s t e r i o p a r a n o i a y fue a c e r r a r

r e s u e l t o . Se r i o de su p r o p i a

l a ventana. Se imaginó a sus viejos c a m a r a d a s

l e g i o n a r i o s r i é n d o s e de él. Cerró el p e s t i l l o y se v o l v i ó hacia el estudio para seguir

bebiendo; entonces, captó un a r o m a f a m i l i a r.

¿Lilas? ¿En

aquel l a época del año? Era imposible. Sintió que se le e r i z a b a el v e l l o de los b r a z o s a l r e c o r d a r

que Lucy solía l l e v a r

p e r f u m e de l i l a s . Él lo

había t r a í d o de París para e l l a . Una suave voz femenina quebró el s ilenc io. - A r t h u r. H ol m w ood v i r ó en r e d o n d o . Estaba solo. - ¿Beth? El sonido de su voz parecía i m p o s i b l e m e n t e f u e r t e al hacer eco en el techo

abovedado. Resonó una r i s a

argentina,

como si p r o c e d i e r a

de

todas las dir ecciones. Reconoció esa r i s a . Pero no podía ser. Sus sentidos le estaban engañando.

- A r t h u r - r e p i t i ó l a voz. Ahora estaba j u s t o encima de él. M i r ó hacia l a escalera p r i n c i p a l . Lo que vio le heló l a sangre. Una f i g u r a l u m i n i s c e n t e descendía despacio hacia él, bal anc eando el cuerpo como un gato al acer c ar s e. Una gr ues a melena de c abello r o j o encendido le caía sobre los h o m b r o s ; su piel de p o r c e l a n a r e f l e j a b a la l u z de l u n a de l a ventana. Sus pechos subían y bajaban a cada paso; sus ojos eran desalmados y negros; sus l a b i o s seductores y r o j o s como l a sangre hacían un mohín. Su vestido b l a n c o estaba d e s g a r r a d o cual una m o r t a j a , hecho j i r o n e s . Era t r a n s p a r e n t e , r e v e l a d o r. - ¿Lucy? - d i j o H ol m w ood en un g r i t o ahogado, t odav í a incapaz de dar c r é d i t o a sus ojos. Ella r espondió con esa r i s a de a r p a , r e v e l a n d o sus dientes a f i l a d o s y b r i l l a n t e s y deslizándose por l a escalera de c a r a c o l . H ol m w ood t r a t ó de r e s p i r a r.

Todos sus i n s t i n t o s , todas las f i b r a s

de su cuerpo querían t o m a r l a en sus b r a z o s . Pero Lucy estaba m u e r t a . Su amada estaba m u e r t a . Como si pudiera leer sus deseos más í nt i m os , e l l a l o m i r ó con t r i s t e compasión y dijo: - Sé que deseas estar conmigo, amor mío. La voz de Lucy lo b a r r i ó hubiera

como una ola. Fue como si el tiempo se

detenido y todo el d o l o r

de los ú l t i m o s

veinticinco

años se

desvaneciera. Lucy a b r i ó las manos. Una b r u m a b l a n c a emanó de sus palmas, goteando al suelo. Cuando l a b r u m a se r e u n i ó a sus pies, e l l a se elevó en el aire, sostenida de pie como en un a l m o h a d ó n . - La m u e r t e es sólo el p r i n c i p i o , amor mío. La vida va mucho más a l l á de los l í m i t e s de l a carne. - F l o t ó hacia él. - ¡No! ¡Esto no puede ser! -Acababa de ver las f o t o g r a f í a s de los restos

de Lucy

en su t u m b a .

El shock

sin duda

había

afec tado

sus

sentidos. - Está oscuro aquí, A r t h u r. Estoy muy sola. El ansia de a b r a z a r t e hace que me duelan los b r a z o s .

¡No! Se suponía que Lucy debía estar en l a l u z . Van Helsing le había p r o m e t i d o que al c l a v a r esa estaca en su c o r a z ó n l i b e r a r í a su alm a, que se e l e v a r í a hacia el Cielo… Lucy se le acercó, con los b r a z o s extendidos. H ol m w ood se sentía p a r t i d o en dos. Deseaba desesperadamente a b r a z a r l a la misma ansia que había sentido en el e x t e r i o r

una vez más. Era

del mausoleo a q u e l l a

noche f a t í d i c a . Esta vez no estaba Van Helsing para i n t e r f e r i r . Lucy estaba sobre él. Él c e r r ó

los ojos al sentir

que lo besaban

a q u e l l o s l a b i o s suaves. Su c o n t a c t o fue mágico; sintió que su c o r a z ó n latía

por

vez p r i m e r a

separaron

de repente.

en un c u a r t o No, él

de siglo.

quería

Los l a b i o s

de e l l a

que ese beso d u r a r a

toda

se la

eternidad. - Lucy, no tienes por qué estar

sola. Déjame estar

c ontigo en la

oscuridad. Abrió los ojos y su c o r a z ó n se detuvo de nuevo. El hermos o r o s t r o de Lucy e s t a l l ó

hasta v o l v e r s e p u t r e f a c t o . La cara se le a g r i e t ó y se

descompuso. La pál i da piel se t o r n ó p ú r p u r a . El a r o m a de l i l a s se a g r i ó hasta c o n v e r t i r s e

en el hedor

de l a t u m b a . Los ojos de su amada se

h u n d i e r o n en su cabeza como una c a l a v e r a ; sus l a b i o s se r e t i r a r o n y se tensaron

hasta

revelar

gusanos de los

brazos,

la

extensión

de sus c o l m i l l o s .

que ya r o d e a b a n

el cuello

Le s a l i e r o n

de H ol m w ood,

y

r e p t a r o n por la piel p o d r i d a . Lucy a b r i ó la boca para h a b l a r, pero sólo vom it ó una cascada de gusanos que se r e t o r c í a n . H ol m w ood t r a s t a b i l l ó

contra

l a pared, p a r a l i z a d o

de miedo. Su

amor se había c o n v e r t i d o en una pesadilla. - Ten piedad de mí - g r i t ó . Los músculos y los tendones de Lucy se l i c u a r o n en un b r e b a j e que s u p u r a b a de sus huesos. El sonido de su voz, ant año her m os o como el de un a r p a , había desaparecido. Una campana hueca sonó en su boca. - ¿Piedad? La misma piedad que t u v i s t e conmigo cuando me c l a v a s t e una estaca en el cor azón…, ¡mi a m o r ! Lucy sal t ó sobre él, g r u ñ e n d o como un animal r a b i o s o , y l o a p l a s t ó contra

la

pared.

Sus g a r r a s

de hueso le d e s g a r r a r o n

las

muñecas

cuando extendió los b r a z o s de H ol m w ood y los cl av ó en los paneles de p a l i s a n d r o , hasta c r u c i f i c a r l o . H ol m w ood g r i t ó de d o l o r. La m andí bul a

de Lucy

se desencajó,

abriéndose

de un

modo

imposible. Sus c o l m i l l o s se s i t u a r o n sobre el cuel l o de H ol m w ood. Los g r i t o s quedaron silenciados cuando e l l a le a r r a n c ó la l a r i n g e . En sus ú l t i m o s segundos de h o r r o r , A r t h u r H ol m w ood fue t est igo de cómo su amada Lucy echaba la cabeza hacia a t r á s , extasiada, bañándose en su sangre. - ¡Lucy! - g r i t ó al i n c o r p o r a r s e en l a o s c u r i d a d , desc onc ertado y per di do. ¿Estaba m u e r t o ? Cuando sus ojos v i s l u m b r a r o n lo que tenían ante sí, se dio cuenta de que estaba en su cama. Se tocó el c u e l l o . No había h e r i d a ni sangre. Sólo había sido una pes adilla. Estaba r e s p i r a n d o tan deprisa y su c o r a z ó n

l a t í a tan r á p i d o que pensó que iba a tener

un

ataque. H ol m w ood oyó un s o l l o z o ahogado a su lado. M i r ó con un g r a n t e m o r. Era Beth. Estaba l l o r a n d o . Había d o l o r

en sus ojos, t a n t o d o l o r

como no había visto nunca antes. Supo l o que había o c u r r i d o .

Había

g r i t a d o el nom br e de Lucy en su sueño. Sólo podía i m agi nar el d o l o r que Beth

tuvo

que s e n t i r.

Sin decir

h a b i t a c i ó n . Aunque e s t u v i e r a n

una p a l a b r a ,

su m u j e r

ahogados por la p u e r t a

salió

de l a

de madera del

r e t r e t e , oír sus s o l l o z o s era igual de h i r i e n t e . Sabía que no podía decir nada para c o n s o l a r l a . Se despreciaba a sí mismo. El amor que Beth sentía por él era p r o f u n d o y r e a l . Sin embargo, cuanto más l o amaba e l l a , más se d i s t a n c i a b a él. No podía t r a i c i o n a r a Lucy ni siquiera después de su m u e r t e . Había amado a Lucy desde el momento en que la vio por p r i m e r a vez. Todos l a habían amado. Jonathan y Mina H a r k e r, Jack Seward, Quincey P. M o r r i s y él mismo. Después de que Jonathan a p r o b a r a

su examen y se

marchara

con el p r í n c i p e

a Tr a n s i l v a n i a

para

su f a t í d i c o

enc uentro

D r á cu l a , Mina había buscado una f o r m a de l l e n a r el vacío en su vida. Su mejor amiga, Lucy, e n co n t r ó l a f o r m a p e r f e c t a de a l i v i a r la soledad de

Mina. Había o f r e c i d o

una soireé

caritativa

en su casa de Whitby

a

beneficio de los pobres y de los indigentes de Whitec hapel. Fue en esa soireé cuando Jack, Quincey M o r r i s y A r t h u r se habían visto todos e l l o s en el carné de baile de Lucy. Los t r e s se habían enam or ado de e l l a al instante. Arthur

H ol m w ood y sus dos m ej or es amigos habían l l e g a d o a

un pacto e n t r e c a b a l l e r o s ; c o r t e j a r í a n a Lucy hasta el máximo de sus habilidades y dejarían

que ganara

el m e j o r.

H ol m w ood

nunca había

conocido mayor f e l i c i d a d que el día que Lucy l o eligió a él. Sus amigos brindaron

por

su f e l i z

unión y por

una l a r g a

vida f u t u r a

de amor

c o m p a r t i d o , cosa que hizo que se s i n t i e r a o r g u l l o s o de n o m b r a r a Jack y a Quincey M o r r i s

p a d r i n o s de su i n m i n e n t e boda. Una ceremonia que

nunca l l e g ó a c e l e b r a r s e . Se a r r a s t r ó hasta el t o ca d o r de Beth y m i r ó su desdichado r e f l e j o en el espejo. D u r a n t e mucho tiempo sólo había q u e r i d o m o r i r, no sentir nada, estar con Lucy en el Cielo. Quizás era sólo su c ulpa, pero temía la muerte

tanto

arrebatado

en

como el

la

ansiaba.

campo

p e r d o n a r í a por o b r a r

de

Sentía

batalla

que

estaban

rectamente contra

las

vidas

que

justificadas.

había

Dios

lo

hom br es m a l v a d o s . Los t r e s

hom br es a los que había matado en duelo eran h a r i n a de o t r o costal. Incapaz de q u i t a r s e su p r o p i a vida por temor I n f i e r n o , había buscado que o t r o s h i ci e r a n

a una e t e r n i d a d

en el

lo que él no podía. Había

p r o v o c a d o a esos hom br es a a c t u a r, había i n s u l t a d o de t a l manera su honor que no les había dejado elección. Fueron duelos j u s t o s , pero sus oponentes estaban m u e r t o s únicamente por causa de su cobar dí a. Se tocó la c i c a t r i z

de su m e j i l l a

derecha. Trazó con dos dedos el

l u g a r donde había estado la punta de su o r e j a . Las p a l a b r a s de Quincey Harker r e s o n a r o n en su mente: «D r ácul a ha v u e l t o para vengarse, y lo sabe. Ayúdeme a m a t a r l o de una vez por todas». H ol m w ood v o l v i ó a pensar en l a mañana que siguió a l a noche en que c l avó la estaca en el c o r a z ó n de Lucy. Se había p l a n t a d o del ant e de una estatua de Cristo en l a c a p i l l a de su f a m i l i a y había j u r a d o sobre la t u m b a de su amada que no descansaría hasta que d e s t r u y e r a al demonio que le había a r r e b a t a d o la vida.

Dios había p r o v o c a d o que Lucy se le a p a r e c i e r a recordarle Dios le

en sueños, para

su j u r a m e n t o . Después de v e i n t i c i n c o años des perdic iados ,

estaba

recordando

su promesa,

y Arthur

H ol m w ood

estaba

o b l i g a d o a r e s p o n d e r. Era la única f o r m a de a s e g u r a r s e l a s a l v a ci ó n y una e t e r n i d a d con Lucy. Por l a mañana i r í a a Londres y bus caría a ese demonio, en el nom br e de Dios.

33

Después de que se l l e v a r a n

al señor

Stoker

al h o s p i t a l ,

Quincey

había v u e l t o a l a h a b i t a c i ó n que a l q u i l a b a . Entonces se dio cuenta de cuál era la c r u e l r e a l i d a d . La r e p e n t i n a i n c a p a c i t a c i ó n de Stoker había p r o v o c a d o que el único o b s t á cu l o

para

que Basarab

interpretara

el

papel de D r á cu l a h u b i e r a desaparecido. Deane tenía g r a n d e s deudas. No era tan estúpido como para cancelar la obr a, así que le c o r r e s p o n d í a a Deane asumir l a d i r e cci ó n . ¿Qué i m p l i c a r í a eso para Quincey? Aunque

le

asom br aba

su

impresionante

representación

del

s o l i l o q u i o de D r á c u l a , l a a c t i t u d de Basarab le había dejado p e r p l e j o . No podía p e r m i t i r

que el g r a n act or h u m a n i z a r a a aquel m o n s t r u o . La

p r i m e r a idea de Quincey fue c o n t a r l e l a v e r d a d a Basarab, pero no sabía qué podía d e c i r l e : «Su héroe nacional es un m o n s t r u o que d e s t r u y ó a mi familia

y mató a mi padre, y mi honor

m a t a r l o » . No era necesario p r o n u n c i a r

me o b l i g a

a darle

caza y a

esas p a l a b r a s para saber que

aquel l o era una l o c u r a . ¿Qué p r u e b a s tenía? Quincey comenzó a pasear por la h a b i t a c i ó n . Lo p r i m e r o que debía hacer era r e g r e s a r a l Lyceum y pedir disc ulpas a Deane por su conducta g r o s e r a . Para que su pl an f u n c i o n a r a , tenía que p o n e r l o de su p a r t e . Llegó

al

Lyceum

Theatre

a

media

mencionaba los sucesos de la noche a n t e r i o r señor

Stoker.

incidente edición

A Quincey no le s o r p r e n d i ó ,

había

matinal.

ocurrido Al joven

demasiado le inquiet ó

tarde

mañana.

El

periódico

no

ni el estado de salud del por que para

el d e s a f o r t u n a d o

que e n t r a r a

que Deane no e s t u vi e r a

en la en el

t e a t r o , y ni nguno de los t r a b a j a d o r e s tenía c onoc imiento de la salud de Stoker. Se estaba acomodando para esperar l a l l e g a d a de Deane cuando se le acercó el señor Edwards, el ac omodador. Edwards era un t i po h a b i t u a l m e n t e l l e n o de b r í o y que l uc í a siempre una g r a n s onr i sa. Quincey s intió que había p r o b l e m a s cuando Edwards se le acercó con aspecto s ombrío. Con punzadas de pánico en el estómago, i n m e d i a t a m e n t e se temió l o peor: «Deane está tan f u r i o s o que ha cancelado l a p r o d u c c i ó n » . El destino quiso que los h o r r o r e s

de la im aginac ión de Quincey

p a l i d e c i e r a n en c o m p a r a c i ó n con l a r e a l i d a d . Edwards le e n t r e g ó una nota que le habían dejado en la p u e r t a . Quincey f r u n c i ó el ceño. Había dejado e s t r i c t a s i n s t r u c c i o n e s a todos los t r a b a j a d o r e s del t e a t r o para que e s t u v i e r a n

a t e n t o s a la posible l l e g a d a de una m u j e r

de aspecto

j u v e n i l que aseguraba ser su madre. Nadie, bajo ninguna c i r c u n s t a n c i a , debía p e r m i t i r l e la e n t r a d a en el t e a t r o ni d i v u l g a r su p a r a d e r o . Al f in y al cabo, t odaví a no sabía de qué l ado estaba Mina. Con c i e r t o tono de disculpa en su voz, Edwards dijo: - Un c a b a l l e r o

anciano vino esta mañana y aseguró

abuelo. Según él, se t r a t a b a de una emergencia f a m i l i a r

que era su y necesitaba

l o c a l i z a r l e i n m e d i a t a m e n t e . Dejó esta nota para usted. Espero no haber obrado

mal,

consultar

pero,

dadas

las

circunstancias,

pensé

que

era

mejor

el l i s t a d o y d a r l e al viejo c a b a l l e r o l a d i r e c c i ó n . ¿He hecho

mal? Quincey t r a n q u i l i z ó

a Edwards diciéndole que todo estaba bien y

a g r a d e c i é n d o l e su pr eocupaci ón. La ve r d a d era que las cosas dist aban mucho de estar

bien. El único f a m i l i a r

que le quedaba era su madre.

Aquel p r e s u n t o «abuelo» era un i m p o s t o r. Abrió la nota y descubrió que no había nada esc rito en e l l a . Todo había sido una t r e t a para obtener su d i r e c c i ó n . Las punzadas que sentía se c o n v i r t i e r o n en una ola de t e r r o r . Cayó l a noche. Quincey se encont r ó del ant e del d r a g ó n de Fleet Street. Qué i r o n í a . Había pasado el día vagando por las c al l es , temiendo r e g r e s a r al t e a t r o

o a su piso. domicilio

Gracias

y podía

a Edwards,

estar

el

esperando

extraño al

misterioso

acecho.

Si el

conocía

su

desconocido

se

cansaba de esperar, era muy posible que r e g r e s a r a a l t e a t r o . Quincey sentía que debía ev i t ar a ese anciano. Había

tres

posibilidades

respecto

a la

identidad

del

anciano

desconocido. P r i m e r a : como Mina no iba a conseguir

información

respecto a l

p a r a d e r o de Quincey si iba al t e a t r o e l l a misma, el anciano desconocido podía ser un emisario de su madre. Segunda: podía t r a b a j a r

con Scotland Yard. Quizá l a Policía quería

i n t e r r o g a r a Quincey en r e l a c i ó n con el ataque de Stoker. Scotland Yard t am bién podía estar haberle

ocurrido

bus cándolo

por

otra

r a z ó n : algo t e r r i b l e

podía

a Mina. Quincey sabía en l o más hondo que t odaví a

amaba a su madre, aunque no podía c o n f i a r en e l l a . Su i n s t i n t o le decía que envi ar a un t e l e g r a m a para c o m p r o b a r

si su madre estaba sana y

salva, y luego c o r r e r a su piso a esperar respuesta. Era sólo

el miedo respecto

a la

tercera

posible

identidad

del

desconocido lo que mantenía a Quincey en una s uerte de l i m b o . Stoker había escrito en su novela que, cuando su padre conoció a D r á c u l a en el c a s t i l l o de Tr a n s i l v a n i a , el demonio se le pres entó bajo la f i g u r a de un anciano. Pero eso no era l a novela de Stoker. Quincey no podía c o r r e r ese ries go. M i r ó al d r a g ó n de Fleet Street y vio que l a l u z t i t i l a b a de manera i n q u i e t a n t e en su r o s t r o . Estaba t r e m e n d a m e n t e

cansado. No podía pensar

con l ógi c a. No

podía quedarse toda la noche en la c a l l e . Basarab estaba en su h o t e l . Era el hom br e más p r u d e n t e que conocía. Era su amigo. Seguramente le ayudaría.

Sin embargo, Quincey no podía a r r i e s g a r s e a ex poner l o

al

p e l i g r o que le acechaba. M i r ó a l a oscura ventana de la o f i c i n a de su padre. Ya no quedaba nada para él a l l í . Sólo se le o c u r r í a un r e f u g i o seguro. Quincey v o l v i ó sobre sus pasos y decidió d i r i g i r s e a Mooney & Son’s, el bar

favorito

de su padre.

Allí

podr í a

m e z c l a r se

entre

la

m u l t i t u d , ser anónimo. Tanto si el anciano desconocido era un polic ía

como si era un emisario

de su madre, estaba seguro de que no se le

o c u r r i r í a b u s c a r l o a l l í . Si el peor temor de Quincey se hacía r e a l i d a d y el desconocido anciano era, en r e a l i d a d , D r á c u l a , es t ar í a

a salvo en

p ú b l i c o . Lo único que sabía a ciencia c i e r t a era que D r á c u l a necesitaba m a n t e n e r s e en las sombras. No podía a r r i e s g a r s e a exponerse. La niebla se hizo densa. Dos manzanas más y e n c o n t r a r í a c a l o r, un descanso y comida ca l i e n t e . Al a ce r c a r s e al c a l l e j ó n de Fleet Street, le turbó

la

idea de que si algo

desconocido

podía

tan

provocarle

nimio

semejante

como la pánico

nota no

falsa

podía

de un esperar

d e r r o t a r a un demonio como D r á c u l a . Una mano s u r g i ó de la niebla, a g a r r ó

a Quincey del a b r i g o y lo

empujó a l a o s c u r i d a d del c a l l e j ó n . «El demonio me ha e n c o n t r a d o » , se dijo. Sabía que su padre no había tenido una m u e r t e

r á p i d a . D r á cu l a

no sería más benévolo

con él. Su

m u e r t e sería una t o r t u r a . Rezó para tener f u e r z a s . Quincey observó al hom br e que emergió de la niebla a r r e m o l i n a d a . Llevaba

un bastón.

Antes de que Quincey pudiera

reaccionar

vio un

destello de acero, notó una sacudida en el aire. Abrió la boca para pedir auxilio,

pero

rápidamente

lo

s ilenc ió

la

punta

de un estoque en el

cu e l l o . - ¿Sabes quién soy? - p r e g u n t ó desde l a o s c u r i d a d una voz con un f u e r t e acento. El hom br e del estoque se i n c l i n ó hacia l a l u z . Quincey se s intió al mismo tiempo a l i v i a d o y a t e r r o r i z a d o . El hom br e era delgado y f r á g i l . Un o n d u l a d o cabello b l a n c o le caía sobre l a cara. Su r o p a estaba bien c o r t a d a , pero colgaba como un saco sobre su com plexión esquelética. El agr esor de Quincey era un hom br e anciano y e n f e r m o . Debería tener la cer t eza de que podr í a dom inar al anciano del estoque…, pero había algo en sus ojos, una especie de f u e r z a , quizás un atis bo de l o c u r a . Pero ese anciano no era D r á cu l a . - Usted ha de ser Van Helsing. - Si conoces mi nom br e, sabes de l o que soy capaz - d i j o Van H e l s i n g - . Deja de meter las n a r i c e s en la m u e r t e de t u padre.

Arthur

H ol m w ood

debería h a b e r l e

l o había r e c i b i d o

sorprendido

que o t r o

muy f r í a m e n t e , así que no

miembro

de a q u e l l a

banda de

héroes que acabó con D r á c u l a t r a t a r a

de d i s u a d i r l o

de vengarse. Aun

así, no esperaba ver al viejo p r o f e s o r

deam bul ando por las c a l l e s de

noche, menos aún en Londres. No se le había o c u r r i d o que Van Helsing podía

ser

el

misterioso

desconocido.

Seguramente

lo

gobernaba

el

miedo. Quizá se había cansado de esperar a Quincey en su a l o j a m i e n t o y se había puesto a b u s c a r l o . Quincey a p a r t ó el estoque de su c u e l l o . - Le envía mi madre. Van Helsing v o l v i ó a co l o c a r la punta del estoque en el cuel l o de Quincey,

forzándolo

a retroceder

contra

la

pared

de l a d r i l l o .

La

expresión de r a b i a desesperada en su r o s t r o hizo que c o m p r e n d i e r a que aquel tipo no perdía el tiempo con a r g u m e n t o s nimios. Para dejar c l a r a su posición, Van Helsing g i r ó el f i l o , r a s g a n d o l a carne. Unas gotas de sangre r o d a r o n

por el c uel l o de Quincey. El anciano no era tan débil

como a p a r e n t a b a . - No hay respuestas para t i - d i j o - , sólo o s c u r i d a d . - ¿Qué secretos son esos que están tan desesperados por o c u l t a r m e ? - p r e g u n t ó Quincey, esperando que el anciano no p e r c i b i e r a el t e m b l o r en su voz. Una expresión de l o c u r a asomó a los ojos de Van Helsing. Quincey cont uvo

el a l i e n t o ,

sin estar

seguro

de si s a l d r í a

con vida

de ese

c a l l e j ó n . Pero el r o s t r o del anciano se suavizó. Sus ojos p e r m a n e c i e r o n severos, pero ahor a parecía más un abuelo enc ant ador que un asesino. - La m a y o r í a de n o s o t r o s caminamos por la vida seguros de n u e s t r a fe - d i j o Van Helsing con h o n r a d e z : un viejo p r o f e s o r dando una ú l t i m a lección a un est udi ant e en el que no veía p o t e n c i a l - . Otros que no son tan a f o r t u n a d o s se e n f r e n t a n a un momento en que su fe es puesta a pr ueba. Ése es el momento en el que han de elegir

e n t r e la l u z y la

o s c u r i d a d . No todos tienen l a f u e r z a o la p r u d e n c i a de t o m a r l a decisión correcta. Van Helsing r e t i r ó el estoque y lo envainó en su bastón.

- Ve a la Sorbona - r o g ó - . Por el bien de t u madre, vive en bendita i g n o r a n c i a y sigue siendo un hi j o de Dios. Entonces, explicada su p o s t u r a

y con l a lección dada, el anciano

r e t r o c e d i ó en la niebla y se a l e j ó sobre su bastón sin m i r a r a t r á s . Quincey se sentía u l t r a j a d o . Su madre obv iamente había enviado a Van Helsing a dec i r l e a su hi j o que era débil y que necesitaba p r o t e c c i ó n . Pero le d e m o s t r a r í a que no era así. Se lo d e m o s t r a r í a a todos.

34

D r á cu l a estaba m u e r t o . Mina estaba segura. A t r a v é s de los ojos de Báthory

había sido t est i go de su des aparic ión f i n a l . Quería l l o r a r

por

los dos, por D r á cu l a y por Jonathan, pero no había tiempo para eso. La estaban

p e r si g u i e n d o . Si s o b r e v i v í a , h a b r í a

muchos días y noches de

soledad

por

que había

delante

para

llorar

por

los

per di do.

Si no

s o b r e v i v í a , no i m p o r t a r í a . Ahora le quedaba muy poco por l o que v i v i r, con su m a r i d o en l a t u m b a y su hi j o l l e n o de r a b i a por cosas que no com pr endía. conocimiento.

Necesitaba Aunque

pertrecharse no

con el a r m a

sobreviviera,

quería

más poderosa:

que

su

hi j o

el

fuera

consciente de todo el mal del mundo. Tenía que a v e r i g u a r todo lo posible respecto a l a condesa Erzsébet B á t h o r y.

El p r o f e s o r

Van Helsing

solía

decir:

«Para

combatir

a tu

enemigo, p r i m e r o has de saber lo todo de él». B á t h o r y era la nueva enemiga de Mina. Mina y B á t h o r y

habían i n t e r c a m b i a d o sangre, y ahor a su mente

estaba conectada con la de la condesa, igual que lo había estado con la de D r á cu l a

veinticinco

t e n d r í a conocimiento

años

antes.

Aquello

implicaba

que

Báthory

de los pensamientos, deseos y secretos de Mina,

pero t am bién Mina podía v i s l u m b r a r

lo que pensaba B á t h o r y ; su cabeza

l a t í a a medida que pul saban siglos de r e c u e r d o s . En l a l i b r e r í a l o c a l , buscó e n t r e las pilas de l i b r o s y enc ont r ó

un r e l a t o b i o g r á f i c o de l a

condesa. Se había p r e p a r a d o para c o n t e m p l a r

una h i s t o r i a de h o r r o r ,

pero l o que encont r ó era s o r p r e n d e n t e y t r i s t e m e n t e c a u t i v a d o r. Como muchos de los que hacían el mal, B á t h o r y

no había nacido m o n s t r u o ,

sino que se había c o n v e r t i d o en uno. La opres ión de las m u j e r e s en el siglo xvi había sido diez veces peor que la de los tiempos de Mina: a Báthory

l a habían o b l i g a d o a casarse con a l g u i e n que le dobl aba l a

edad. Los ojos

de Mina

busc aron

el

nom br e:

Ferenc

Nádasdy,

y de

repente la a b r u m a r o n se n t i m i e n t o s de un odio p r o f u n d o . Su mente se vio a s a l t a d a por imágenes de agres ión física y v i o l a c i ó n , y por un h o r r i b l e hedor. Cerró el l i b r o de golpe, como si eso pudiera a y u d a r l a a b l o q u e a r a q u e l l a s imágenes. Como pequeños pinchazos de l u z en la o s c u r i d a d , en l a mente de Mina

empezó a aparec er

un c o n j u n t o

de r e c u e r d o s .

Ella

y Báthory

habían i n t e r c a m b i a d o apenas una g o t i t a de sangre, por l o que sólo veía imágenes sueltas , pero aquel l o bastaba para a y u d a r l a a r e c o n s t r u i r relato

un

d o l o r o s o . Mina no se s o r p r e n d i ó al e n t e r a r s e de que B á t h o r y

h a b l a b a con f l u i d e z en h ú n g a r o , l a t í n y alemán, un hi t o poco común. Mina, a l a que siempre le había gustado t o m a r notas m e t i c u l o s a m e n t e , escribió «educación excelente», y luego r odeó esas p a l a b r a s . Sólo eso ya la c o n v e r t í a en una enemiga p e l i g r o s a . Después enc ont r ó r e f e r e n c i a s al t a l e n t o ecuestre de B á t h o r y

y a su dest r ez a en el a r t e de la esgrima,

que eran i g u a l m e n t e a l a r m a n t e s . Un pasaje en c o n c r e t o le dio que pensar. M i e n t r a s su m a r i d o estaba en la g u e r r a , B á t h o r y

se había quedado en casa con su tía, l a condesa

K a r l a . Mina «vio» el r o s t r o otra ¿Qué

de la tía K a r l a

imagen, una joven donc el l a significaba

eso?

¿Quién

en su mente…, j u n t o con

r u b i a … c olgada del cu e l l o , m u e r t a .

era

esa

chica?

¿Por

qué

la

habían

ejecutado? Tr a t ó de c o n c e n t r a r s e en los r e c u e r d o s , pero las imágenes se desvanecieron como vapor Báthory

con su tía

Karla

ante un espejo. Leyó que l a r e l a c i ó n de

había

concluido

abruptamente

cuando

la

f a m i l i a de B á t h o r y había enviado una g u a r d i a a r m a d a para r e c u p e r a r a la condesa. Según los h i s t o r i a d o r e s , t u v o hi j os poco después de su r e g r e s o . Como era c o s t u m b r e

en la época, f u e r o n

educados por

institutrices,

aunque Erzsébet

Báthory

era

una madre

devota.

A Mina le costaba

i m a g i n a r l o , pero entonces leyó que l a hi j a de B á t h o r y, U r s u l a , y su hi j o, Andr ás had, habían m u e r t o ambos a t e m p r a n a edad. Los se n t i m i e n t o s de r a b i a y pena la a b r u m a r o n . Vio l a t e r r i b l e r i s a de Ferenc g r i t a n d o y la p r i m e r a vez que le dio un puñetazo; luego la pateó cuando estaba indefensa en el suelo. - No tengo h e r e d e r o . Dios me está cas tigando por tus pecados. Mina

s intió

que B á t h o r y

se desquiciaba

y que se le helaba

el

c o r a z ó n . Aunque tenía l a m a n d í b u l a r o t a , l a condesa escupió su p r o p i a sangre y, d i r i g i é n d o s e a Dios, dijo e n t r e dientes: - Me has a r r e b a t a d o todo l o que amaba. Ahora me haré amiga de tus enemigos más odiados, te a r r e b a t a r é lo que más quieres. «Dejad que los niños se acerquen a mí.» ¿No es eso lo que d i j i s t e ? Mina sintió l a angustia t e r r i b l e de una madre ante l a pér di da de sus hijos, aunque e l l a nunca había s u f r i d o t a l cosa. La i r a f e r o z que sentía c o n t r a Dios y c o n t r a el hom br e parecía c o n s u m i r l a . No era de e x t r a ñ a r,

dadas las c i r c u n s t a n c i a s , que l a r a b i a

de

B á t h o r y se v o l v i e r a hacia la pesadilla más cercana. En enero de 1604, Ferenc Nádasdy, había s u f r i d o

una h e r i d a p r o f u n d a , supuestamente a

manos de una p r o s t i t u t a a la que se había negado a pagar. Una imagen f ugaz de Ferenc d u r m i e n d o en su h a b i t a c i ó n a t r a v e s ó la mente de Mina. Vio las delic adas manos de B á t h o r y r e t i r a n d o las vendas del t o r s o del m a r i d o . Una vez más, per ci bi ó un hedor t e r r i b l e . Usando una cuchara de p l a t a , una mano delic ada salpicó cuidadosamente e s t i é r c o l r a n c i o en la h e r i d a de Ferenc m i e n t r a s con la o t r a mano le s u s t i t u í a con c aut el a el vendaje. Aparentemente

Nádasdy

había m u e r t o

unos días después, e n t r e

i n s o p o r t a b l e s d o l o r e s . Causa de la m u e r t e : una h e r i d a i n f e c t a d a . Mina sintió r e p u l s i ó n . Qué f o r m a c r u e l

y calculadora

de m a t a r

a o t r o ser

humano, aunque f u e r a a l g u i e n tan v i l como Ferenc. Una vez l i b e r a d a de las a t a d u r a s del m a t r i m o n i o , y c r ey endo que estaba por encima de las leyes de Dios y su Biblia, a l parec er B á t h o r y había

empezado

a abrazar

su a u t é n t i c a

naturaleza.

Hacía

abierta

o s t e n t a ci ó n l o ca l e s.

de sus

tendencias

Aunque antes

habían

m ant eni endo aceptado

relaciones

y apoyado

con

mujeres

su l i d e r a z g o ,

los

aldeanos empezaron a temer que el c o m p o r t a m i e n t o impío de B á t h o r y propiciara

una m a l d i c i ó n

sobre

ellos

y sus t i e r r a s ,

y empezaron

a

e v i t a r l a . R e c u r r i e r o n a i n s t a n c i a s s u p e r i o r e s para que la e n c a r c e l a r a n . En l u g a r de d e t e n e r l a , se envió un r u e g o a la f a m i l i a de B á t h o r y para que i n t e r v i n i e r a .

La f a m i l i a

envió sacerdotes. Ella

los r ec haz ó.

Los

B á t h o r y, temiendo que su r e p u t a c i ó n se a r r u i n a r a , l a e n c a r c e l a r o n en su c a s t i l l o , donde permaneció c u a t r o años. Entonces, Mina vio la imagen de un « e x t r a ñ o oscuro» que acudió a B á t h o r y cuando ésta se h a l l a b a ca u t i va , pero no podía d i s c e r n i r

a qué

había acudido, si a r e s c a t a r l a o a s a l v a r su alm a. Forzó la mente para poner un r o s t r o a a q u e l l a presencia, pero sólo enc ont r ó un vacío. Cerró los ojos y, por un momento, l a imagen de D r á c u l a se coló en su c e r e b r o . ¿Era

el

recuerdo

de

Báthory

o

su

propia

ex periencia

lo

que

c o n t e m p l a b a ? Mina no podía estar segura. Continuó leyendo. Los t e x t o s h i s t ó r i c o s no contenían i n f o r m a c i ó n sobre los siguientes t r e s años de l a vida de B á t h o r y. Era como si h u b i e r a desaparecido de la faz de la Ti e r r a . Cerca de c u m p l i r los c u a r e n t a años, había

regresado

milagrosamente

a

su

castillo

de

Hungría

como,

a p a r e n t e m e n t e , una m u j e r cambiada. Casi

inmediatamente

se

produjeron

v i o l e n t o s en las f a m i l i a s B á t h o r y

una

serie

de

asesinatos

y Nádasdy y des apar ec ier on jóvenes

campesinas de las aldeas. El temor

cayó como una sombra

sobre las

gentes del campo y todos a p u n t a b a n como c u l p a b l e a Erzsébet B á t h o r y. Mina vio imágenes de o r g í a s l i b e r t i n a s , p r á c t i c a s p e r v e r s a s e i n c l u s o rituales Báthory

heréticos había

paganos

roto

y

elementos

completamente

de con

adoración Dios,

y

al Mina

demonio. estaba

c o n t e m p l a n d o el r e s u l t a d o . En s u s u r r o s

tem er osos, los aldeanos

decían que esa suerte

de

sombra desconocida que se había l l e v a d o a B á t h o r y era un c a u d i l l o que la

había

instruido

en las

artes

oscuras.

Los s i r v i e n t e s

varones

de

B á t h o r y h u y e r o n del c a s t i l l o . Los r e l a t o s de m a l d a d y d e p r a v a c i ó n que

contaban no tenían precedente. B á t h o r y ya sólo quería a su s er v i c i o a m u j e r e s . El núm er o de asesinatos aumentó y cada vez se d e r r a m a b a más sangre.

Báthory

se había

convertido

en

una

carnicera

que

había

d e c l a r a d o la g u e r r a c o n t r a todos los c r i s t i a n o s . Las a u t o r i d a d e s i r r u m p i e r o n

en su c a s t i l l o

y la d e t u v i e r o n

medio de una o r g í a con t r e s jóvenes m u j e r e s - s u s s i r v i e n t a s bañaban

y bebían l a sangre

de o t r a

mujer

joven. B á t h o r y

en

que se

se había

c o n v e r t i d o en v a m p i r o . En las m a z m o r r a s

del c a s t i l l o , las a u t o r i d a d e s d e s c u b r i e r o n

los

más a t r o c e s i n s t r u m e n t o s de t o r t u r a jamás concebidos. Se e n c o n t r a r o n num er osas chicas campesinas desnudas, h o r r i b l e m e n t e h e r i d a s , v i o l a d a s y en a l g u n o s casos sin vida. Después de excavar

los a l r e d e d o r e s del

c a s t i l l o se h a l l a r o n decenas de esqueletos más. Las s i r v i e n t a s crímenes: Báthory

de B á t h o r y

se quemaron fue j u z g a d a

sus

fueron

cuerpos

y condenada.

condenadas a m u e r t e y

se e s p a r c i e r o n

Sólo la

influencia

sus

por

sus

cenizas.

de su f a m i l i a

impidió que la quemaran en la hoguera. Se l l e g ó a un acuerdo: c u m p l i r í a cadena p e r p e t u a . Su f a m i l i a l l o r ó por e l l a . Había nacido r o d e a d a de p r i v i l e g i o s ; Dios la había bendecido, y l a habían considerado la m u j e r más hermos a de su época; sin embargo, e l l a lo había desperdic iado todo y pagaría por sus crímenes con una e t e r n i d a d en el I n f i e r n o . Una vez más, los r e c u e r d o s inconexos de B á t h o r y i n v a d i e r o n la mente de Mina. Ahora sentía l a presencia de o t r o hom br e que había acudido en su a u x i l i o . Aquel e x t r a ñ o había i n s t i g a d o un pl an para su fuga. B á t h o r y estaba aislada en una celda que tenía un solo a g u j e r o en la pared de l a d r i l l o ,

cerca del suelo, a t r a v é s del cual

r ec ibí a los

a l i m e n t o s . Fue a t r a v é s de ese a g u j e r o por donde le pasaron l a c a r t a de aquel segundo desconocido. Cuando Mina concent r ó vio que el t e x t o

estaba

esc rito

en h ú n g a r o .

sus pensamientos,

La sangre

de Erzsébet

B á t h o r y c o r r í a por sus venas, por lo que Mina pudo entender a q u e l l a s palabras.

La c a r t a le decía que su sangre se había t r a n s m u t a d o . Si un cuerpo humano

era

i nvadi do

por

sangre

de v a m p i r o ,

el cuerpo

r e si st í a

el

veneno. Pero, cuando el cuerpo humano m o r í a y ya no podía l u c h a r, el veneno del v a m p i r o tomaba el poder y t r a n s f o r m a b a su cuerpo en algo nuevo y m a yo r.

La sangre

acababa por c o n v e r t i r antes humano

de va m p i r o

fluía

por

venas y a r t e r i a s , y

al humano m u e r t o en un no m u e r t o . El c o r a z ó n

empezaba

a bombear

veneno de v a m p i r o

y el cuerpo

r enacía a una segunda vida de un inmenso poder. Sólo a t r a v e s a n d o el c o r a z ó n podía d e s t r u i r s e la f u e n t e de veneno y m a t a r

al v a m p i r o . En

co n cl u si ó n , l a c a r t a explic aba que el c o r a z ó n de un v a m p i r o l a t í a tan l e n t a m e n t e que su r i t m o era i m p e r c e p t i b l e para los m o r t a l e s . Finalmente, Mina com pr endi ó lo que estaba o c u r r i e n d o en su p r o p i o cuerpo. Aunque l a sangre de v a m p i r o cuerpo

vivo

de D r á cu l a

impedía que el veneno t o m a r a

residía en e l l a , su

el c o n t r o l

absoluto.

Sin

embargo, el veneno, en c i e r t o modo, ya había s u r t i d o efecto: le había dado a Mina la e t e r n a j u v e n t u d . Ahora, al mismo tiempo pr eoc upada y movida por l a c u r i o s i d a d , se p r e g u n t ó qué o t r o s efectos t e n d r í a en su cuerpo l a sangre de D r á c u l a , y ahor a la de B á t h o r y.

Al menos sentía

a l i v i o al pensar que, m i e n t r a s v i v i e r a y su c o r a z ó n humano c o n t i n u a r a l a t i e n d o , nunca sería un a u t é n t i c o v a m p i r o . Continuó leyendo. Después de que B á t h o r y

no h u b i e r a

comido en

v a r i o s días, habían l l a m a d o a un médico. Éste se post r ó en el suelo y m i r ó por el a g u j e r o p r a c t i c a d o en l a pared de l a d r i l l o : vio que B á t h o r y yacía

inmóvil.

respiración.

Derribaron

el

muro.

Todo parecía i ndi car

a b r i g o de l a noche para evi t ar

La

encontraron

que estaba

muerta.

sin

latido

ni

La sacaron

al

m i r a d a s c u r i o sa s , metida en un ataúd;

después, la e n t e r r a r o n y l a o l v i d a r o n . Sin embargo, Mina podía sentir cavando en la t i e r r a ,

a Báthory

r a s ca n d o en su ataúd,

s aliendo de su p r o p i a t u m b a . Una vez l i b e r a d a ,

había desatado siglos de h o r r o r o s a m a l d a d en el mundo. Mina se había e n f r e n t a d o al mal antes, pero B á t h o r y

no era como D r á c u l a . D r á c u l a

siempre tenía un p r o p ó s i t o , una r a z ó n . Ese demonio mataba por p l a c e r.

Carecía del más leve punto de compasión humana. Mina tenía más miedo del que jamás había sentido. Estaba a punto

de c e r r a r

los l i b r o s

y planificar

su siguiente

m o v i m i e n t o cuando una imagen captó su atenc ión: una i l u s t r a c i ó n del árbol

genealógico

Báthory

era

de B á t h o r y.

Stephan

Examinó

B á t h o r y,

un

la

genealogía.

famoso

noble

El abuelo

húngaro.

de

¿De qué

conocía a ese n o m b r e ? Su dedo r e t r o c e d i ó por v a r i a s r a m a s del á r b o l de la f a m i l i a de Stephan B á t h o r y hasta que se encont r ó con el nom br e de Helena Szilágyi. La mano de Mina t e m b l ó ; un e s c a l o f r í o le r e c o r r i ó cuerpo. Empezó a ver

que D r á c u l a

y Báthory

tenían un ví ncul o

el

más

p r o f u n d o que su necesidad de sangre. El m a r i d o de Helena Szilágy era Vlad D r á c u l a III. Stephan B á t h o r y

había l u c h a d o al lado del p r í n c i p e D r á c u l a , y le

había ayudado a r e c l a m a r

su t r o n o después de la m u e r t e de su padre.

D r á cu l a , el p r í n c i p e oscuro de Mina, había tomado a l a p r i m a de Stephan como esposa para asegurar

una a l i a n z a con el emperador

del Sacro

Imperio.

guerrero

y

Creía

que

era

el

m a t r i m o n i o le a y u d a r í a a uni r

s agrado

de

Cristo

que

su

las dos r a m a s del c r i s t i a n i s m o en una

g r a n f u e r z a c o n t r a los otomanos . El oscuro desconocido. Mina co m p r e n d i ó que había visto el r o s t r o de D r á c u l a

por

una r a z ó n .

Había sido el p r i m o

lejano

de Erzsébet

B á t h o r y, D r á c u l a , quien había acudido a r e s c a t a r l a . El a r t e oscuro en el que la D r á cu l a ,

habían que

contribuido

instruido aseguraba

a l a creación

era ser

sin un

duda

el

beso del

guerrero

de

de ese asesino demonio

vampiro.

Dios,

podía

¿Cómo haber

que era su p r i m a

Erzsébet B á t h o r y ? No lo podía ent ender. No i m p o r t a b a cuál f u e r a la r e l a c i ó n de D r á c u l a con B á t h o r y, o con el segundo hom br e que había e n t r e g a d o la nota, una cosa era segura: D r á cu l a

había salv ado

a Báthory

de una vida i n f e r n a l

y ella

había

creado su p r o p i o i n f i e r n o después de la vida. Gracias a su sueño, Mina sabía que B á t h o r y había asestado el golpe mortal

a D r á cu l a . Pero ¿por qué? Los r e c u e r d o s i n u n d a r o n de nuevo a

Mina y oyó las p a l a b r a s que B á t h o r y

había dicho antes de c l a v a r

el

cuchillo

en el c o r a z ó n

de D r á c u l a :

«Me r echazas como a una z o r r a

adúltera». Mina co m p r e n d i ó , h o r r o r i z a d a ,

que e l l a

había sido quien había

p r e c i p i t a d o la enemistad e n t r e D r á c u l a y B á t h o r y. Eso la desconcertó. Tal vez D r á cu l a y B á t h o r y

no f u e r a n amantes, pero sin l u g a r

a dudas

sus v í nc ul os eran p r o f u n d o s . D r á cu l a había planeado h u i r con Mina, por lo que B á t h o r y

debía de haberse sentido t r a i c i o n a d a ; así pues, había

a l b e r g a d o unos p r o f u n d o s celos hacia Mina d u r a n t e todos esos años. Por f in l o co m p r e n d i ó : B á t h o r y estaba decidida a d e s t r u i r l a a e l l a y a todos a q u e l l o s que l a habían a p a r t a d o de D r á c u l a . Una p r e g u n t a le acosaba: después de todos estos años, ¿qué había puesto en acción a B á t h o r y ? Mina sólo podía c o n j e t u r a r

que tenía algo que ver con Jack

Seward. Seward tenía que haberse e n t e r a d o de la existencia de B á t h o r y. Ésa era la única p o s i b i l i d a d . Como sus amigos no habían hecho caso de sus a d v e r t e n c i a s , había buscado a B á t h o r y por su cuenta y riesgo. Y solo no era r i v a l

para

l a condesa. B á t h o r y

debió de s ent i r se

atacada, y

aquel l o había p r o p i c i a d o que comenzara a c u m p l i r su venganza. B á t h o r y no podía ser más o p o r t u n i s t a . Aquella v a l e r o s a banda de héroes que habían sido, golpeados por el paso del tiempo y las penur i as de la vida, era f r u t a r e c o g e r.

madura

Al f in co m p r e n d i ó

que c olgaba

cerca del suelo, f á ci l

lo que había q u e r i d o

decir:

«Tu h o r a

de ha

l l e g a d o … Me l l e v a r é lo que más amas. “Dejad que los niños se acerquen a mí”». Sintió que la estancia daba v u e l t a s a su a l r e d e d o r al dars e cuenta de l a l o c u r a

en l a que B á t h o r y

estaba inm er sa. La condesa p r e t e n d í a

vengarse como una plaga bí bl i c a. Mina tenía que e n c o n t r a r a su hi j o antes de que lo consiguier a.

35

Quincey subió t r e s t r a m o s

de escaleras

hasta su h a b i t a c i ó n

en

Arc her Street, en el Soho. El piso se a l q u i l a b a por un prec io r a z o n a b l e y la zona estaba l l e n a de a c t o r e s , p i n t o r e s y a r t i s t a s . Quincey r e c o r r i ó situada

junto

al

el l a r g o

lavabo

pasillo

compartido.

que l l e v a b a Las p a l a b r a s

a su h a b i t a c i ó n , de Van

Helsing

c o n t i n u a b a n acosándolo. Se p r e g u n t ó por qué nadie conf iaba en él: ni sus padres, ni A r t h u r

H ol m w ood. Quizá la c o n f r o n t a c i ó n en sí era una

pr ueba, y Quincey había f r a c a s a d o . Un anciano débil con bastón l o había vencido. Quincey metió la l l a v e en la c e r r a d u r a

y se dio cuenta de que l a

p u e r t a estaba e n t o r n a d a , aunque r e c o r d a b a p e r f e c t a m e n t e que l a había c e r r a d o . Había a l g u i e n d e n t r o . C o r r e r era i n ú t i l . Si D r á cu l a lo estaba esperando d e n t r o , h a b r í a oído la l l a v e en la cerradura.

No había f o r m a de que Quincey h u y e r a de D r á c u l a . Era el

momento de d e m o s t r a r s e a sí mismo y a la banda de héroes que él era un hom br e digno de respeto. La p u e r t a c r u j i ó cuando Quincey la a b r i ó y m i r ó en l a o s c u r i d a d . Al o t r o l ado de la h a b i t a c i ó n , la f i g u r a

delgada y a l t a de un hom br e se

r e c o r t a b a c o n t r a la ventana. Reuniendo todo su v a l o r, Quincey g r i t ó : - ¿Quién es usted? ¿Qué está haciendo aquí? Se oyó

rascar

una

cerilla

y se encendió

una

llama.

Quincey

d i s t i n g u i ó la punta de un c i g a r r o y luego humo. Su p r i m e r i n s t i n t o fue echar a c o r r e r, pero eso era ex ac tamente lo que su madre y Van Helsing h a b r í a n esperado de él. Se t r a g ó su miedo y, dando un paso adel ant e, buscó el i n t e r r u p t o r

de l a l u z . La b o m b i l l a se encendió con un zumbido

e inundó l a h a b i t a c i ó n . El hom br e a l t o del r i n c ó n de la h a b i t a c i ó n se h a l l a b a de espaldas, m i r a n d o por la v entana a la c a l l e de abajo. Sin v o l v e r s e , dijo: - Buenas t a r d e s , señor H a r k e r. Quincey r econoció l a voz y t am bién el c abello r u b i o y v o l u m i n o s o . - ¿Lord Godalming?

Arthur

H ol m w ood

se v o l v i ó

hacia él y señaló

el a r c ó n

que se

h a l l a b a en el c ent r o de la h a b i t a c i ó n y sobre el cual estaba la t a r j e t a que le había dado Quincey y que contenía su d i r e c c i ó n . El hom br e parecía pál i do y cansado, y sus p e n e t r a n t e s ojos azules tenían una expresión ausente. Quincey se p r e g u n t ó qué l o había i n q u i e t a d o t a n t o . No era de los que se asustaban f á c i l m e n t e . H ol m w ood a r r o j ó la c e r i l l a apagada a l a chimenea y pasó su dedo enguantado de b l a n c o por el polv o de la repisa. Lo l e v a n t ó manchado. Su desapr obación por las condiciones de vida de Quincey era evidente. - ¿También ha venido de p a r t e de mi madre para amenaz arme? - l e sol t ó Quincey. H ol m w ood parecía s o r p r e n d i d o . - Van Helsing me l o ha dejado muy c l a r o - d i j o Quincey. Se bajó l a b u f a n d a y m o s t r ó una m a r ca s a n g r i e n t a en su g a r g a n t a . -

Durante

mucho

tiempo

he c ons iderado

irreprochable

a Van

Helsing. Pero ahor a ya no estoy tan seguro - s u s p i r ó . Era un A r t h u r había

visto

dos

H ol m w ood muy d i f e r e n t e del hom br e que Quincey

días

antes.

El

joven

se a t r e v i ó

a aventurar

una

suposición: - ¿Ha venido a a y u d a r m e ? H ol m w ood adoptó una expresión i n m u t a b l e . Luego se v o l v i ó . - Lucy se me aparec ió en un sueño y me a b r i ó los ojos. Aunque sonaba a l o c u r a , Quincey no dudó ni por un momento de la v e r a c i d a d de l o que aquel hom br e le estaba c ont ando. H ol m w ood m i r ó hacia Piccadilly Circus. - De un modo u o t r o ,

es h o r a

de t e r m i n a r

lo que empecé hace

v e i n t i c i n c o años. Enderezó la espalda y l e v a n t ó la cabeza. Ins piró p r o f u n d a m e n t e , tensándose l a t e l a del a b r i g o al ensanchar

su musc ulos a espalda. De

p r o n t o pivotó sobre los t a l o n e s como un soldado. Cuando v o l v i ó a m i r a r a Quincey, sus ojos tenían una expresión de f e r o z d e t e r m i n a c i ó n .

- Si tiene r a z ó n , señor H a r k e r, y D r á c u l a está vivo de a l g ú n modo, entonces en este mismo momento usted y yo debemos j u r a r

ante Dios

que, cueste l o que cueste, debemos d e s t r u i r l o de una vez y para siempre. Su tono era t a j a n t e . Por p r i m e r a vez, Quincey tenía un c l a r o a l i a d o en su b a t a l l a c o n t r a D r á cu l a . Era el momento de la acción. Sin v a c i l a r, dijo: - Juro ante Dios vengar

a mi padre y ser t es t igo

del f i n a l

de

D r á cu l a .

Arthur chillaron

H ol m w ood a b r i ó la p u e r t a

de una hábil

patada. Las r a t a s

en l a o s c u r i d a d . H ol m w ood encendió una l i n t e r n a

Quincey palpó l a pared buscando el i n t e r r u p t o r ,

eléctrica.

pero su compañero le

puso una mano en el h o m b r o al e n t r a r en la h a b i t a c i ó n desvencijada. - Esto es Whitechapel. Aquí no hay luces e l é c t r i c a s . La l i n t e r n a

de H ol m w ood

iluminó

una

lámpara

de queroseno

oxidada que había en el suelo. Le l a n z ó a Quincey su caja de c e r i l l a s y le hizo un gesto para que encendiera la l á m p a r a . Al h a c e r l o , v a r i a s r a t a s se e s c a b u l l e r o n de la l u z , buscando los r i n c o n e s oscuros. Quincey fue incapaz de r e p r i m i r su asombro. - ¿Cómo podía v i v i r Jack Seward en un sitio así? - Como he mencionado antes, estaba bas t ant e loco. H ol m w ood señaló al techo, de donde pendían símbolos de todas las r e l i g i o n e s conocidas por la hum ani dad. Quincey r ec onoc ió el icono que tenía j u s t o sobre su cabeza como l a c r u z de los r o s a c r u c e s . El techo estaba empapelado de hojas a r r a n c a d a s del Viejo y el Nuevo Testamento, de la Torá y el Corán. Quincey suponía que el doct or tratando

de apostar

sobre seguro; i n d u d a b l e m e n t e

Seward

quería

estaba

que todos

e s t u v i e r a n de su lado. Quincey examinó las paredes. Descubrió que las páginas de l a Biblia estaban a r r a n c a d a s de d i f e r e n t e s ediciones y de di v er sos idiomas. Su atención se f i j ó en las p a l a b r a s g a r a b a t e a d a s en… ¿era eso sangre? Se podía leer: «Vivus est».

- Vive - t r a d u j o

Q u i n c e y - . Dice que estaba loco. Quizá f u e r a

más

a p r o p i a d a una p a l a b r a como « a t e r r o r i z a d o » . H ol m w ood no delat ó emoción a l g u n a . Se acercó al c olchón l l e n o de paja de Seward

y dio unos golpes en los t a b l o n e s del suelo con su

bastón. Uno r es pondió con un sonido hueco. - ¿Qué está haciendo? - p r e g u n t ó Quincey. - ¿Sería lo bast ant e amable de pasarme ese escalpelo de la pared? Quincey m i r ó hacia el l u g a r quirúrgico amarillento

al que señalaba A r t h u r.

de Jack estaba c l a v a d o en la pared s u j e t a n d o recorte

de p e r i ó d i c o . Recuperó el c u c h i l l o

El c u c h i l l o un viejo y

al tiempo que

leía el t i t u l a r desdibujado: «Jack el D e s t r i p a d o r ataca de nuevo». Quizá Seward estaba loco, pero del examen de las paredes emergía un

patrón,

temas

recurrentes

entre

el

caos:

Drácula,

Jack

el

D e s t r i p a d o r, v a m p i r o s , r e l i g i ó n y p r o d u c c i o n e s de Ricardo III… Un sonoro c r u j i d o hizo que Quincey v o l v i e r a a poner su atención en H ol m w ood. Su compañero había colocado la punta del escalpelo en el bor de de l a t a b l a y estaba l e v a n t a n d o l a madera. Cuando hubo r e t i r a d o la

pl ancha,

metió

la

mano

bajo

el

suelo.

Quincey

se acercó.

¿Un

c o m p a r t i m e n t o secreto? H ol m w ood sacó una caja f u e r t e de metal oxidado. - ¿Cómo sabía que estaba ahí? H ol m w ood l a n z ó l a caja c o n t r a la pared: el c i e r r e se r o m p i ó y la caja se a b r i ó

r u i d o s a m e n t e . Cayeron

viales de m o r f i n a

e hidrato

de

c l o r a l , un c i n t u r ó n de cuero y j e r i n g u i l l a s . Todo r o d ó sobre el c olc hón. - Aunque se v u e l va loco, no abandonas a un hom br e que l u c h ó a t u lado en el campo de b a t a l l a . ¿Quién cree que pagaba sus hábi t os ? ¿Y esta h a b i t a c i ó n ? - p r e g u n t ó H ol m w ood. Examinó el i n t e r i o r de la caja, pasando las puntas de los dedos por los bordes. La f r u s t r a c i ó n le a r r u g ó la cara. Al f i n a l l a n z ó la caja por la h a b i t a c i ó n ; ésta resonó en el suelo. - ¡ M a l d i c i ó n ! Si a C o t f o r d se le había pasado algo, estaba seguro de que es t ar í a aquí.

Empezó a r e v o l v e r la h a b i t a c i ó n , poniendo los muebles patas a r r i b a y abriendo anterior

todos los cajones. A Quincey no le había s o r p r e n d i d o

revelación

matrimonio

lo

de H ol m w ood:

mostraba.

Deseoso

era de

un

hom br e

a y u d a r,

de honor

Quincey

y

levantó

la su la

l i n t e r n a y examinó por sí mismo el c o m p a r t i m e n t o secreto. Un m ont ón de c u ca r a c h a s se movían sobre algo b l a n c o que estaba o c u l t o bajo el suelo. - ¡Espere! Aquí abajo hay algo más. Quincey pisó f u e r t e sobre las t a b l a s para asustar a los insectos. Se agachó con temor

y sacó un paquete de papeles atados. Se lo pasó a

H ol m w ood, que fue a l e s c r i t o r i o y deshizo el nudo. Quincey l e v a n t ó l a l i n t e r n a para ver l o que había desc ubier to. Era una pila de sobres con m a t a s e l l o s - c a r t a s sobre algo grueso, r e c t a n g u l a r

que descansaban

y env uel t o en papel bl anc o. H ol m w ood

dejó a un lado las c a r t a s y a b r i ó el e n v o l t o r i o bl anco; d e n t r o había un libro

amarillo

de tapa d u r a . Quincey supo l o que era antes de que su

compañero le diera l a v u e l t a . H ol m w ood

palidec ió

visiblemente

al

leer

el

título

del

libro:

D r á cu l a . La casa de H ol m w ood, el A n i l l o , estaba en East Finchley, pero a l l í serían v u l n e r a b l e s . Quincey p r o p u s o buscar Hawkins & H a r k e r.

refugio

en la o f i c i n a de

Había evitado la o f i c i n a de su padre todo l o

posible en los ú l t i m o s años. Pero ¿qué mejor sitio para esconderse que el l u g a r donde nadie esperaría e n c o n t r a r t e ? Recordó el día que su padre le había e n t r e g a d o l a l l a v e de l a of i ci na. - Algún día esto será t u y o - l e había dicho Jonathan con o r g u l l o en la voz. Y Quincey se l o había pagado con odio. Un sonoro

ruido

desvió

su atención

de los

sobres

que estaba

o r d e n a n d o . H ol m w ood había l a n z a d o l a novela de Stoker sobre la mesa, a p a r t á n d o l a con asco. No podía leer más.

- ¿Cómo pudo hacer esto Jack? Después de todo lo que hice por él. Todos hicimos el j u r a m e n t o de g u a r d a r secreto. Si pagaba su m o r f i n a y su a l q u i l e r

no era sólo por

nuestro

v í n cu l o .

Era t am bién

para

que

m a n t u v i e r a su promesa. H ol m w ood golpeó l a mesa con f u r i a ; r e c o r d a b a p e r f e c t a m e n t e el momento

en que, después de la b a t a l l a

supervivientes jurado

no

habían

contarle

colocado a nadie

las

lo

con los cíngaros , los amigos

manos sobre

que

había

la

Biblia

ocurrido

y habían

en su

loca

y

s a n g r i e n t a caza de D r á c u l a . - ¿Cómo puede estar

seguro

de que fue Jack Seward

quien le

t r a i c i o n ó y se lo contó a Stoker? H ol m w ood hizo un gesto hacia el l i b r o y los sobres. - Obviamente Jack necesitaba h a b l a r

con a l g u i e n y n o s o t r o s nos

negamos a esc uchar l o. Quincey quería decir algo conm ovedor, pero decidió que era mejor c o n c e n t r a r s e en las c a r t a s . En un momento de pausa, descubrió una hoja a r r u g a d a que parecía d i f e r e n t e al r e s t o . La l e t r a c u r s i v a era elegante y femenina. Era una c a r t a

que le había esc rito

su ex m u j e r.

Fría y al

g r a n o , decía: «No vengas a América. No te acerques a n u e st r a hi j a». Parte de la f i r m a estaba manchada. Las l á g r i m a s de Seward habían c o r r i d o l a t i n t a . Quincey se p r e g u n t ó si la hi j a se h a b r í a e n t e r a d o de l a m u e r t e de su padre. H ol m w ood se acercó al e s c r i t o r i o

y a b r i ó los cajones uno a uno

hasta que enc ont r ó una b o t e l l a de w h i s k y. Soltó una c a r c a j a d a . - Una cosa era segura: siempre podías c ont ar

con que el viejo

Jonathan t u v i e r a una bebida a mano. Sopló el polvo de una copa y se s i r v i ó un t r a g o doble. El tiempo se detuvo cuando Quincey m i r ó la f i r m a de la siguiente c a r t a . Pestañeó como si de a l g ú n modo f u e r a

a aclarar

lo que tenía

del ant e. H ol m w ood l e v a n t ó l a m i r a d a y vio que Quincey se ponía l í v i d o . - ¿Qué pasa? - Ésta es de… -Quincey casi se a t r a g a n t ó con el n o m b r e - . Basarab.

- ¿El hom br e del que me habl ó? ¿El ac t or r u m a n o ? Veamos. H ol m w ood le cogió la c a r t a de su mano t e m b l o r o s a y leyó. Quincey examinó el r e s t o de la pila. - Y ésta t am bién - d i j o , sosteniendo o t r a . Vio que H ol m w ood estaba igual de inquiet o que él. Ahora se puso a l lado de Quincey y se unió a él en el examen de las c a r t a s , buscando e n t r e las f i r m a s . Al f i n a l cogió una. - Aquí hay o t r a . Quincey comparó l a c a r t a que sostenía con la que estaba en la mano de H ol m w ood. - Ésta t am bién.

Obviamente,

Seward

y Basarab

m antenían

una

correspondencia. H ol m w ood empezó a o r d e n a r l a s por fechas. - ¿Cómo pudo Basarab conocer a Seward? Quincey estaba anonadado. Recordó la voz que había oído a t r a v é s de l a p u e r t a la noche en que conoció a Basarab en su c am er ino. «Señor Basarab, ¡póngase a s a l v o ! » pasillo.

El c a r r u a j e

Tuvo que ser Seward

que l o había a t r o p e l l a d o

quien estaba en el

no l o había hecho por

accidente. ¿Cuánto sabía Basarab? ¿Había u t i l i z a d o a Quincey desde el principio?

Fuera

cual

fuese l a

verdad,

segur am ent e

las

respuestas

estaban en las c a r t a s de Seward. Cuando se puso el sol, H ol m w ood y Quincey ya habían r ec om pues t o el rompecabezas de l a

correspondencia

entre

Basarab

y Seward.

El

joven c l avó una de las c a r t a s de Seward en un cor c ho. - Según esta c a r t a , Basarab asegura que ha sabido de sus hazañas en Tr a n s i l v a n i a por los cíngaros que s o b r e v i v i e r o n a la b a t a l l a p u e r t a s del c a s t i l l o de D r á c u l a . Pero ¿por qué c o n t a c t a r

a las

con Seward y

con nadie más? H ol m w ood cl avó una segunda c a r t a a l a pared. - C r o n o l ó g i c a m e n t e , ésta es l a siguiente c a r t a . Basarab pide ayuda a Seward para a t r a p a r a a l g u i e n que, según cree, es Jack el D e s t r i p a d o r.

Quincey r e c o r d ó el viejo a r t í c u l o de p e r i ó d i c o c l a v a d o en l a pared de Seward. Buscó l a siguiente c a r t a por su fecha c o r r e s p o n d i e n t e . Entre los

sobres,

idiomas

y

t am bi én de

descubrieron

diferentes

crímenes c o n t r a

recortes

países,

todos

de p e r i ó d i co

relacionados

en v a r i o s

con

abyectos

m u j e r e s . Las fechas de los r e c o r t e s c o r r e s p o n d í a n a

los ú l t i m o s diez años. H ol m w ood los extendió sobre l a mesa, e i n t e n t ó ordenarlos

para

crear

un

patrón.

Cada

ilustración

mostraba

s a n g r i e n t a s escenas de crímenes, con m u j e r e s h e r i d a s s a l v a j e m e n t e . Las s i m i l i t u d e s con los asesinatos del D e st r i p a d o r eran obvias. H ol m w ood

se l e v a n t ó

de repente,

como si h u b i e r a

tenido

una

revelación. -

Está muy

mientras

claro.

-Arrastró

e x p l i c a b a - . Estos

a Quincey

recortes

ins inúan

a la

mesa, señalando

que los

crímenes

del

D es t r i pador no c o n c l u y e r o n en 1888. M u e s t r a n crímenes muy s i m i l a r e s por toda Europa. El D e st r i p a d o r s implemente se fue de Londres. D u r a n t e los ú l t i m o s v e i n t i c i n c o años, ha estado « t r a b a j a n d o » en o t r o s países. Siempre y cuando el D e st r i p a d o r siguiera v i a j a n d o de ciudad en ciudad, de país en país, las d i f e r e n t e s j u r i s d i c c i o n e s p o l i c i a l e s y las b a r r e r a s del idioma les impedían u n i r las piezas. En cada ciudad, por l o que he podido t r a d u c i r, cometía series de cinco o seis asesinatos. Las ví c t im as eran

siempre

detuvieron

prostitutas

y

en

todos

los

casos

los

de r epente, sin expl i caci ón. El D e st r i p a d o r

asesinatos

se

seguía con su

viaje. Quincey

cogió

una

encabezado. El Teatro

carta

del

c or cho,

recordado

su p a r t i c u l a r

de las Ar t es de Moscú. Le m o s t r ó

la carta

a

H ol m w ood. - Ésta fue la p r i m e r a c a r t a de Basarab a Seward, enviada cuando Basarab estaba en Moscú, en la p r i m e r a etapa de su g i r a de Ricardo III. Quincey cogió o t r a Théâtre

de

l’Odéon,

y

carta

de l a pila, ésta con el encabezado del

encont r ó

los

correspondientes

recortes

de

p e r i ó d i co . - Ésta l a envió Basarab cuando estaba en París. M ir e. Más r e c o r t e s . Más asesinatos. ¡En París!

Quincey m i r ó a H ol m w ood, s int iéndos e o t r a vez como un escolar ansioso. - ¿No lo ve? Los crímenes del D e s t r i p a d o r l o l l e v a n hacia el oeste. A Inglaterra. - Basarab estaba usando a su compañía como t a p a d e r a m i e n t r a s perseguía al D e st r i p a d o r por Europa. Quincey iba a decir lo que estaba en las mentes de ambos cuando Holm wood lo detuvo: - ¡No! Todavía no tenemos pr uebas . - ¿Por qué o t r a r a z ó n iba a c o n t a c t a r

Basarab con Seward? ¿Por

qué más iba a pedir Basarab ayuda a Seward para cazar al D e s t r i p a d o r ? El D e s t r i p a d o r es un v a m p i r o . Tiene que s e r l o . H ol m w ood v o l v i ó a la pila de c a r t a s y las examinó una vez más. - Quincey, hemos de estar seguros. No hay nada d e f i n i t i v o en estas c a r t a s . Necesitamos más pr uebas . La única cosa de l a que podemos estar seguros es de que Seward estaba t r a t a n d o de a l e r t a r n o s sobre Jack el D e s t r i p a d o r. M u r i ó t r a t a n d o de a b r i r n o s los ojos a l o que está pasando. Quincey

sabía

que

p r e c i p i t a r s e en sacar

H ol m w ood

trataba

de

ser

l ógi co,

de

no

conclusiones. Pero para él la res pues ta estaba

clara. - Si se niega a d e c i r l o , lo haré yo. Jack el D e st r i p a d o r es D r á c u l a . Ha de s e r l o . «Vivus est.» Estaba es crito con la sangre de Seward. ¿A quién más podía r e f e r i r s e ? - Se está p r e c i p i t a n d o . Aún hemos de conseguir identidad estar

del

seguros

D e st r i p a d o r

-dijo

de que n u e st r a

pr uebas sobre la

H o l m w o o d - . Sólo entonces podremos teoría

es c o r r e c t a ,

y sólo

entonces

podremos conectar todo esto con n o s o t r o s . Quincey consideraba que era perder un tiempo v a l i o s o . Si Basarab sabía que Seward

había iniciado la búsqueda de Jack el D e s t r i p a d o r,

entonces tenía sentido

que el D e st r i p a d o r

t am bién tenía que saber l o. cómo

Basarab

representar

había

La sangre

defendido

fuera

Drácula,

de Quincey h i r v i ó

a Drácula

llegando

al

y Basarab

al r e c o r d a r extremo

de

al per sonaj e con simpatía en el escenario. Pero en cambio

había acudido

a Seward

para

cazar

a Drácula.

¿De qué l ado estaba

Basarab? Quincey m i r ó el r e l o j y c o r r i ó a descolgar

su a b r i g o , l l a m a n d o a

Holm wood por encima del h o m b r o . - Dice que necesita más pr uebas. Entonces sígame y e n c o n t r a r á algunas. - ¿Dónde? - Llego t a r d e al ensayo. Es h o r a de hac er l e unas p r e g u n t a s a mi q u e r i d o m e n t o r. No ha hecho nada más que c o n f u n d i r m e , y al f i n voy a sac arle la ve r d a d . H ol m w ood siguió r á p i d a m e n t e a Quincey hacia l a p u e r t a . C o r r i e r o n hacia el oeste. El vendedor del p e r i ó d i co Daily Tel egr aph g r i t ó desde la esquina de W e l l i n g t o n Street: - ¡ Fr ancia establece un p r o t e c t o r a d o en M a r r u e c o s ! ¡ E x p l o r a d o r e s per di dos en el Polo Sur! ¡Bram Stoker, d i r e c t o r del Lyceum, m o r i b u n d o ! Quincey cogió un ej em pl ar de la ú l t i m a edición. Leyó por encima el artículo

de Bram Stoker, que no decía más que lo que ya sabía: había

s u f r i d o un ataque. A r r u g ó el p e r i ó d i co y l o t i r ó . I n ú t i l . C o n t i n u a r o n hacia el Lyceum, donde el d i r e c t o r

c o m e r c i a l , Joseph

Hurst, les hizo pasar. Quincey estaba a punto de e n t r a r cuando H ol m w ood

lo detuvo, señalando

el c a r t e l

en el a u d i t o r i o

m ont ado

sobre un

c a b a l l e t e : «Ahora en ensayo. Un cuento de t e r r o r . El g r a n ac t or r u m a n o Basarab. Una nueva obr a de Bram Stoker. P r o d u ci d a por H am i l t on Deane y Quincey H a r k e r » . Parecía h o r r o r i z a d o . - ¿Cómo puede hacernos permitirle

que se b u r l e

esto sabiendo

de la m u e r t e

lo

que sabe? No voy a

de Lucy y de paso empañe mi

nom br e. - Su nom br e no sale en l a obr a. - ¿Qué quiere decir? - Deane pensó que, en l u g a r

de pagar a t r e s a c t o r e s , le salía más

b a r a t o c o n v e r t i r l e s a usted, al señor M o r r i s y a l doc t or Seward en un solo per s onaje. - ¡Esto es un u l t r a j e !

Quincey

negó

con

la

cabeza.

La

aristocracia

era

realmente

excéntrica. - ¿No acaba de decir que no quería que se empañara su n o m b r e ? - Exacto - d i j o H ol m w ood con un suspiro. Deane,

como

si

hubiera

oído

su

pie,

entró

en

el

vestíbulo.

S o r p r e n d i d o de ver a Quincey, m a n t u v o la di s t anc i a. - Los ensayos se han cancelado por respeto al señor Stoker. - ¿Por qué no me he e n t e r a d o ? - No estaba seguro de q u e r e r l o aquí. Quincey se encogió de h o m b r o s . - Muy bien. - Hizo una pausa y a ñ a d i ó - : ¿Dónde está Basarab? A Deane se le heló l a expresión. - Le dije que habían enviado al señor Stoker a casa desde el hos pi t al y que quería i r a ver cómo estaba. Basarab t u v o la osadía de negar mi petición y me dejó encargados unos cambios de guion que exigían que c o n s t r u y e r a p a r t e del escenario según sus peticiones. Mi equipo estará t r a b a j a n d o las v e i n t i c u a t r o h o r a s para r e c o n s t r u i r l o ensayo de mañana

por

la

noche. Entre

tanto,

a tiempo para el

para

r es ponder

a su

p r e g u n t a , no tengo ni idea de dónde está ese cabr ón a r r o g a n t e . El joven dio un paso hacia él; Deane dio un paso t em er os o a t r á s , y Quincey se sintió a v e r g o n z a d o . - Le pido disculpas , señor Deane…, por todo. Me engañar on y estoy a v e r g o n z a d o de mi a n t e r i o r

conducta

hacia usted. Ahora, por

f a v o r,

necesito h a b l a r i n m e d i a t a m e n t e con Basarab. Es u r g e n t e . Aunque Deane estaba

visiblemente

Quincey y su educada petición, tensión

bajo

la

superficie

aliviado

a H ol m w ood

de l a

dis culpa

de

no le costó det ec t ar

la

co n ve r s aci ón.

por

Miró

la

al

jov en

con

extrañeza. - Basarab dijo que quería que la c o n v o c a t o r i a f u e r a mañana por la tarde

a las seis y media - e x p l i c ó

Deane-. Sólo me cabe suponer

que

r e g r e s a r á para entonces. Quincey le tendió l a mano a Deane, que la est r ec hó con c aut el a. Se s a l u d a r o n y acto seguido Quincey y H ol m w ood se m a r c h a r o n .

- ¿Qué di abl os ha sido eso? - p r e g u n t ó H o l m w o o d - . Parecía tener miedo de usted. Quincey se f i j ó en que había una sombra de respeto en l a voz de A r t h u r. Odiaba a d m i t i r l o , pero una vez más las enseñanzas de Basarab se habían

revelado

va l i o sa s .

Lamentaba

no

haberle

preguntado

a

Basarab dónde se a l o j a b a , pero no se le había o c u r r i d o . - Por asustado que Deane pueda estar de mí, Basarab lo a t e r r o r i z a . Y ahor a t e n d r e m o s que esperar

hasta mañana para saber si ese temor

está j u s t i f i c a d o . H ol m w ood ya no estaba escuchando; estaba dándole v u e l t a s a o t r a idea. - En este momento

no me preocupa Deane, ni tampoco Basarab.

Tenemos un p r o b l e m a m a y o r. Hemos de des cubr ir

por qué le atacó Van

Helsing. Hemos de a v e r i g u a r a qué está j u g a n d o .

A c u r r u c a d o en la cama de su h a b i t a c i ó n de h o t e l , Van Helsing pensó en Quincey. El hi j o de Mina Har k er era un niño j u g a n d o con c e r i l l a s , y tenía que a s e g u r a r s e de que el chico no i ncendi ar a el mundo. Esperaba haber sido lo bas t ant e f i r m e para asustar al chico y que éste v o l v i e r a a la Sorbona. La sangre de D r á c u l a había f l u i d o por el ú t e r o de Mina a su hijo. Si Quincey sucumbía a la o s c u r i d a d se c o n v e r t i r í a en un poderoso enemigo. Van Helsing estaba decidido a impedir que eso o c u r r i e r a : si era necesario, h a r í a v a l e r su amenaza y m a t a r í a al niño antes que dejar que cayera en manos de D r á c u l a . La i n t e r m i n a b l e espera no le dejaba d o r m i r. Estaba seguro de que D r á cu l a sabía que había v i a j a d o a Londres. Era un anciano y, por ende, un

objetivo

fácil.

D r á cu l a

había

matado

a Jack

y

a Jonathan.

Se

p r e g u n t a b a cuándo le l l e g a r í a el t u r n o . Van Helsing m i r ó las a r m a s dispuestas sobre l a mesa al o t r o l ado de la h a b i t a c i ó n . D r á cu l a no era t o n t o . Sabía que Van Helsing es t ar í a p r e p a r a d o para e n f r e n t a r s e a él. Lo que más temía, casi como la m u e r t e , era que D r á cu l a lo o l v i d a r a por ser un viejo débil y loco al que no v a l í a la pena l i q u i d a r.

Algo le f r o t ó la pierna bajo las mantas . Apareció un b u l t o bajo las sábanas que se deslizaba por el c olchón. Luego o t r o . Otro. Los m i r ó sin dar

crédito.

primer

¿Había l l e g a d o

mordisco,

pero

finalmente no

su h o r a ?

logró

s u f i c i e n t e m e n t e deprisa para s a l t a r

mover

Gritó las

al

notar

el

articulaciones

de la cama. Se sacudía de d o l o r

cuando los despiadados m o r d i s c o s se sucedían uno t r a s o t r o . Lo que f u e r a que estaba bajo las mantas le estaba d e s g a r r a n d o la carne. Van Helsing, echó a t r á s

las mantas y e n c o n t r ó

un e n j a m b r e

de

asquerosas r a t a s que c h i l l a b a n d e s g a r r á n d o l e l a piel y a r r a n c á n d o l e t r o c i t o s s a n g u i n o l e n t o s . Reptaban por todo su cuerpo. Van Helsing pateó y gritó,

apartándodas.

Una r a t a

bl anca,

con

los

ojos

de un

rojo

encendido y dientes a f i l a d o s , le subió por el pecho buscándole el c u e l l o . Cogió a la r e p u g n a n t e c r i a t u r a y l a l a n z ó al o t r o l ado de l a h a b i t a c i ó n , donde chocó c o n t r a la pared e x p l o t a n d o en una f u e n t e de sangre. Al f i n, e n co n t r ó f u e r z a s para s a l t a r de la cama, pero el temor y l a a d r e n a l i n a f u e r o n demasiado para él. Su c o r a z ó n se detuvo. Se a g a r r ó el pecho y cayó a l suelo. El d o l o r era tan inmenso que se le desencajó la m a n d í b u l a . Ya ni siquiera podía g r i t a r. Van Helsing buscó el p a s t i l l e r o en l a mesita de noche. Lo a p l a s t ó una nueva oleada de t o r m e n t o y cayó hacia a t r á s . El a b r a z o de la Parca era f u e r t e esta vez. Después de i n c o n t a b l e s m i n u t o s, se dio cuenta de que las r a t a s habían desaparecido. Que ya no le m o r d í a n las piernas. Sin embargo, las sombras de l a h a b i t a c i ó n aún se movían; y ahor a sabía que las r a t a s habían sido simplemente el p r e l u d i o . Por un momento, a t r a v é s del d o l o r, Van Helsing sintió un oscuro p l a c e r. Al f i n a l había l l e g a d o la b a t a l l a . Reuniendo f u e r z a s , se l a n z ó hacia la m esi l l a; t i r ó

las gafas a l buscar

el p a s t i l l e r o .

Las sombras

ahor a se f u s i o n a r o n , se a l z a r o n en un t o r n a d o espiral y se hizo añicos la m es illa. El p a s t i l l e r o

cayó al suelo. Los a u l l i d o s ens ordec edores de

los lobos e n v o l v i e r o n a Van Helsing; parecían no venir de ningún sitio y de todos al mismo tiempo. Van Helsing se e n f r e n t ó a lo que bien podr í a ser l a ú l t i m a decisión de su vida. El p a s t i l l e r o o las a r m a s, ¿qué debía coger antes?

La sombra tomar

oscura

casi había l l e g a d o al techo cuando empezó a

una f o r m a t r i d i m e n s i o n a l , una f i g u r a

más n í t i d a

en la sombra

que l e n t a m e n t e se hacía

opaca. Van Helsing se estaba quedando sin

tiempo. Con las ú l t i m a s f u e r z a s , tomó l a decisión. Apoyando las manos c o n t r a l a cama que tenía d e t r á s , se i m pul s ó hacia la mesa c u b i e r t a de a r m a s. Si iba a m o r i r se l l e v a r í a por del ant e a su demonio. La f i g u r a en l a sombra había t om ado f o r m a humana. La mano de Van Helsing se h a l l a b a a escasos c e n t í m e t r o s de la b a l l e s t a ca r g a d a en la mesa. Antes de que pudiera a g a r r a r el mango, un b r a z o en sombras se a l a r g ó y vol có l a mesa por los aires. Las a r m a s se e sp a r ci e r o n f u e r a del alcance de Van Helsing. Era el f i n. Rodó sobre su espalda esperando el f i n a l . No le quedaba nada.

Su o t r o r a

poderoso

corazón

se había

rendido

antes

que su

voluntad. El a u l l i d o se hizo más a l t o cuando las sombras se a b a t i e r o n sobre Van Helsing. - Perdón, amigos míos - s u s u r r ó - . Les he f a l l a d o . Los a u l l i d o s f u e r o n in crescendo, como si s a l u d a r a n la v i c t o r i a de su señor. El enigmático a t a c a n t e se l a n z ó hacia del ant e y Van Helsing gritó.

Esperaba que su c o r a z ó n

se p a r a r a

a tiempo de a h o r r a r l e

el

d o l o r, pero al f i n a l la Parca fue tan sádica como c r u e l . Van Helsing aún estaba vivo cuando sintió que los c o l m i l l o s le d e s g a r r a b a n el c u e l l o .

36

Mina necesitaba e n c o n t r a r

a Quincey a l precio que f u e r a . No había

r e c i b i d o respuesta a ninguno de los t e l e g r a m a s que le había enviado al profesor

Van Helsing. Era muy posible que se e n c o n t r a r a

sola en su

búsqueda. Quincey estaba en a l g ú n sitio, d e s p r o t e g i d o y v u l n e r a b l e . Y B á t h o r y era una f u e r z a mucho más si ni est r a que c u a l q u i e r a a l a que se h u b i e r a e n f r e n t a d o antes.

Tras coger la l l a v e de h i e r r o que g u a r d a b a escondida en el t o c a d o r, se a p r e s u r ó a b a j a r a l sótano, a la h a b i t a c i ó n adyacente a la despensa. Mina puso la l l a v e en l a c e r r a d u r a oxidada y t r a t ó de g i r a r l a . Como no quería

que Quincey e n c o n t r a r a

cerradura

no

tercamente

a

se había sus

l o que contenía

abierto

atenciones.

en

Mina

aquella

estancia, l a

veinticinco

años

y

lo

otra

vez,

intentó

se r e si s t í a con

más

d e t e r m i n a c i ó n . La l l a v e seguía sin g i r a r. - ¡ M a l d i t a sea! Con ese e s t a l l i d o

de f r u s t r a c i ó n

se oyó un r u i d o s o c r u j i d o .

La

p u e r t a se a b r i ó . Mina se quedó des c onc ertada al ver que l a p a r t e del m ar c o que r o d e a b a la c e r r a d u r a estaba r o t a . Al p r i n c i p i o se asustó por su a p a r e n t e f u e r z a , pero enseguida se dio cuenta de que l a madera se había p o d r i d o por la humedad. Con l a l i n t e r n a que había l l e v a d o consigo, Mina se a v e n t u r ó en l a oscura sala. En un estante, j u n t o con r e c u e r d o s mohosos y o l v i d a d o s , estaba la vieja caja que él y Jonathan habían l l e v a d o a l a b a t a l l a

en

Tr a n s i l v a n i a . Después de ser t es t igo de la descomposición de la p u e r t a , no debería

haberle

madera. Al a b r i r

sorprendido

el t r i s t e

estado de la vieja caja de

l a tapa se le cayó el a l m a a los pies. La Biblia estaba

i m p r e g n a d a de agua; el ajo y el acónito estaban p o d r i d o s ; el c ontenido de las b o t e l l a s se había evapor ado hacía tiempo; los c u c h i l l o s se habían oxidado; el mazo y las estacas de madera a d o r n a d a s con c ruc es d o r a d a s estaban conf iado

resquebrajadas sus vidas

al

o en descomposición. contenido

de a q u e l l a

En una ocasión caja.

Ahora

habían

estaba

tan

p r ó x i m a a su e x t i n c i ó n como la v a l e r o s a banda de héroes. Mina v o l v i ó c o r r i e n d o al estudio para coger la única a r m a de c i e r t a u t i l i d a d que quedaba en la casa. Físicamente no era r i v a l para B á t h o r y. Necesitaría

un a r m a potente si e l l a

p o s i b i l i d a d . Su mano a g a r r ó

y Quincey querían

tener

l a k a t a n a , la espada c er em oni al

alguna japonesa

g r a b a d a que Jonathan había r e c i b i d o como r e g a l o de uno de sus c l i e n t e s . Jonathan H ar ker Alianza a n g l o j a p o n e s a 30 de enero de 1902

Con las pr i s as, Mina desenvainó la k a t a n a sin cuidado, echando el b r a z o a t r á s y golpeándose el codo en los estantes de caoba que había tras

ella.

Haciendo

una

mueca

de

d o l o r,

dejó

caer

la

espada

instintivamente. Crac. Mina se v o l v i ó y vio que había a p l a s t a d o el bor de de los estantes de madera noble con el codo. Se l e v a n t ó la manga y se examinó el b r a z o . Apenas había sentido

d o l o r,

pero

la h e r i d a

ya se estaba hi nc hando,

a m o r a t a d a . Se m i r ó el c o r t e en l a mano. Su piel estaba d e s g a r r a d a y l a sangre manaba de un modo c ons t ant e. Sin embargo, apenas sentía d o l o r. ¿La sangre de D r á cu l a le estaba dando poder? ¿Después de t a n t o s años? ¿Sería la sangre de B á t h o r y ? Qué i r o n í a que e l l a h u b i e r a hecho que l a l u c h a e n t r e e l l a s acabara por ser más i n t e r e s a n t e . M i r ó a su a l r e d e d o r y vio el pisapapeles de c r i s t a l decorado en la esquina de l a mesa. Lo cogió y a p r e t ó . Nada. Lo i n t e n t ó o t r a vez con todas sus f u e r z a s . Nada. ¿Podía ser que lo o c u r r i d o con el estante f u e r a una cas ual i dad? M a l d i c i ó n . Mina a p l a st ó el gl obo en l a mesa, una vez más con f r u s t r a c i ó n . Para su asombro, el gl obo se hizo pedazos. Mina a b r i ó la mano. Tenía astillas

de c r i s t a l

cl a va d a s

en l a

carne

de la

palma

de la

mano,

c u b i e r t a s de sangre. Pero una vez más apenas sentía d o l o r. Por p r i m e r a vez en semanas, Mina s onr i ó. ¿Por qué ese poder no se le había r e v e l a d o antes? Nunca había sido dada a e s t a l l i d o s de r a b i a . Sin embargo, ahor a, cuando más necesitaba la f u e r z a , ahí la tenía. Fuera cual fuese la r a z ó n , tenía que estar segura de cómo i nv ocar su recién h a l l a d a f u e r z a para que f u e r a un a r m a eficaz c o n t r a B á t h o r y. Mina colocó las manos a ambos lados del g r a n e s c r i t o r i o de caoba, recordando para

a los dos enormes mozos que t a n t o

meterlo

en la

casa. Respiró

hondo y t r a t ó

se habían e s f o r z a d o de l e v a n t a r l o .

Sus

b r a z o s se a g i t a r o n , pero el descomunal e s c r i t o r i o no se movió. C e r r a n d o los ojos, imaginó a B á t h o r y ; pensó en cómo a q u e l l a v i l c r i a t u r a había e n t r a d o en su casa y l a había v i o l a d o . Su i r a creció, pero

el e s c r i t o r i o siguió sin moverse. «Dejad que los niños se acerquen a mí.» Mina l e v a n t ó el e s c r i t o r i o y le dio la v u e l t a . El e s c r i t o r i o cayó sobre el suelo

de madera

desconcertada.

dura

Tenía

y causó

un

que c o n t r o l a r

gran

estruendo.

esa f u e r z a

Mina

lo

que s ur gí a

miró,

de e l l a ,

necesitaba g o b e r n a r l a . Alguien l l a m ó a la p u e r t a del estudio e i n t e r r u m p i ó el c ur so de sus pensamientos. - Disculpe, señora - d i j o Manning desde f u e r a del e s t u d i o - , pero hay un c a b a l l e r o en la p u e r t a que desea h a b l a r con usted. Mina tenía que t o m a r el p r ó x i m o t r e n a Londres para e n c o n t r a r

a

su hi j o: no podía pasar ni una noche más d e s p r o t e g i d o . No tenía tiempo para p r o t o c o l a r i a s v i si t as de condolenc ia. - Lo l a m e n t o mucho, Manning, pero debo p e d i r l e que le diga que se vaya. Dígale que t odaví a no estoy de hum or para tener compañía. Estoy segura de que l o ent ender á. - Le he dicho que no deseaba que la m o l e s t a r a n , pero me ha dado su t a r j e t a y ha i nsi st i do en que q u e r r í a r e c i b i r l o . No quería que Manning vier a el desastre que había ocasionado en el estudio;

entreabrió

la

puerta

y cogió

la

pequeña

tarjeta

de c o l o r

m a r f i l . Casi se le cayó al leer aquel nom br e. - ¿Debo d e ci r l e que se vaya? - p r e g u n t ó Manning. - No. - S i estaba a l l í , es que se t r a t a b a de algo i m p o r t a n t e . Se m i r ó la mano e n s a n g r e n t a d a : «No ha de saber

nada de e s t o » - . Llévelo

al

salón. Que me espere m i e n t r a s me pongo p r e s e n t a b l e . Me r e u n i r é con él allí.

Lord

Godalming

había

visto

alejarse

quedarse solo, cosa que le iba bien para tiempo para d i g e r i r

a Quincey.

El joven

quería

sus p r o p ó s i t o s . Necesitaba

la i n f o r m a c i ó n que habían obt enido en el piso de

Seward. ¿Era posible que D r á c u l a f u e r a Jack el D e s t r i p a d o r ? H ol m w ood apenas

recordaba

el

amenaza del t e r r o r . pues t a n t o

ot oño

de 1888,

cuando

Londres

vivía

bajo

la

Él había estado inm er s o en sus p r o p i o s t em or es ,

su padre como Lucy l u c h a b a n c o n t r a

su f r á g i l

estado de

salud. No podía c r eer

que su enemigo siguiera, de a l g ú n

modo, vivo.

¿Cómo podía ser? Luego estaban los asesinatos que seguían el p a t r ó n de los de Jack el D e st r i p a d o r y que se extendían por toda Europa o r i e n t a l ; no podían ser sólo coincidencias. No podía d i s c u t i r la t e o r í a de Quincey, ni pensar

que a l g u i e n que no f u e r a

D r á cu l a

pudiera

haber

matado a

Jonathan e m p a l á n d o l o en medio de Picc adilly sin esfuerz o ni tes tigos. Si de ve r d a d

Drácula

había

regresado

a Inglaterra,

estaban

todos

en

g r a v e p e l i g r o . Había que a v i s a r l o s . Aun así, se sentía reac io a c o n t a c t a r con Mina H a r k e r.

D r á cu l a

podr í a haber

venido a vengarse de e l l a ; o

Mina podr í a haber sucumbido f i n a l m e n t e a sus encantos ahor a que ya no la

ataba

su m a t r i m o n i o .

La mente

de Mina

rompecabezas de c o n t r a d i c c i o n e s . H ol m w ood

siempre

había

sido

no podía a v e n t u r a r

un una

hipótesis sobre cuál sería su reac c ión a la n o t i c i a de que D r á c u l a aún estaba

vivo.

A pesar

de sus

preocupac iones ,

h o n o r a b l e . Mina tenía que conocer decidiera

hacer

con

aquella

decidió

hacer

lo

más

todos los hechos; después, l o que

información

dependía

de

ella.

Por

desgracia, las consecuencias a f e c t a r í a n a todos. El c r i a d o condujo a H ol m w ood al salón t r a s cogerle el a b r i g o . - ¿Desea una copa? - p r e g u n t ó el anciano m a y o r d o m o . - No, g r a c i a s . H ol m w ood se d i s t r a j o con las f o t o g r a f í a s expuestas sobre la repisa de la chimenea, sobre todo con l a imagen de l a f a m i l i a H a r k e r, t om ada una Navidad de hacía ya muchos años, cuando Quincey aún era pequeño. Su r a b i a empezó a h e r v i r parados cualquier terrible

de

aquel l a

de nuevo cuando comparó cómo habían salido

aventura

lejana.

Él

había

per di do

a

Lucy,

y

opción de f e l i c i d a d en su vida. En c o n t r a s t e , después de su ex periencia en Tr a n s i l v a n i a , Mina había podido r e c u p e r a r

su

vida, al hom br e al que amaba, habían tenido un hi j o, habían f o r m a d o una f a m i l i a . Sus ojos v a g a r o n hacia una f o t o g r a f í a enm ar c ada de Lucy y Mina. Era un s a c r i l e g i o que e st u v i e r a a l l í . Al f in y al cabo, Jonathan y su buf et e habían o r g a n i z a d o los p r e p a r a t i v o s para t r a e r

a Drácula a

I n g l a t e r r a . De este modo, i n a d v e r t i d a m e n t e o no, Mina había conducido al demonio hasta Lucy. Él había c l a v a d o una estaca en el c o r a z ó n de su

amada, m i e n t r a s que Mina se había acostado con el demonio que había destruido

a Lucy.

¡Cómo

osaba

exhibir

su r e t r a t o !

La r a b i a

y el

r e s e n t i m i e n t o amenazaban con d e s b o r d a r s e . Cuando l a p u e r t a se a b r i ó , se p r e p a r ó para desatar

su r a b i a c o n t r a

Mina. Pero cuando l a vio se

quedó p e t r i f i c a d o . Era como si h u b i e r a r e t r o c e d i d o en el tiempo. A pesar de los años que habían pasado, a q u e l l a m u j e r estaba ex actamente igual que la ú l t i m a vez que la había visto. Por un i n s t a n t e , H ol m w ood casi esperó que Lucy e n t r a r a

d e t r á s de Mina, como siempre hacía antes de

que pasara todo a q u e l l o … El r e c u e r d o del esqueleto de Lucy v o l v i ó a él de un modo espantoso. Lucy estaba m u e r t a , se había p o d r i d o , igual que su c o r a z ó n . Al c o n t e m p l a r a Mina, c om pr endi ó por qué Jonathan Har ker se había dado a la bebida: había tenido que v i v i r con una m u j e r que era un r e c o r d a t o r i o const ant e de su t r a g e d i a c o m p a r t i d a . Se f i j ó en el t r a j e de l u t o de Mina H a r k e r,

un vestido de m u j e r

m a y o r. Al menos tenía la c o r d u r a de a v e r g o n z a r s e de sí misma. - El tiempo ha sido generoso cont igo, señora Har ker - d i j o , haciendo poco por o c u l t a r el sarcasmo en su voz. - Veo que t ú tampoco has cambiado, l o r d Godalming - r e p l i c ó Mina con a m a b i l i d a d . - Te seré sincero, v o l v e r a ese l u g a r no me es nada p l a c e n t e r o . - Si has venido para ex presar

tus c ondolenc ias, c o n s i d é r a l o

un

deber cu m p l i d o ; puedes m a r c h a r t e . - M i n a se v o l v i ó hacia l a p u e r t a . - Espera. Ella v aci l ó. Desafiar a b i e r t a m e n t e a una m u j e r tan t e s t a r u d a no era una buena idea, así que p r o c u r ó m o d e r a r su tono. - He venido aquí para a d v e r t i r t e . Por i n c r e í b l e que pueda sonar, tengo r a z o n e s para cr eer que aquel a l que creímos m u e r t o y e n t e r r a d o podría seguir no m u e r t o . Mina

simplemente

ladeó

la

cabeza

sin

rastro

del

shock

que

esperaba. - Mi q u e r i d o A r t h u r,

siempre t r a t a n d o de a ct u a r

aunque se te r e v u e l v a el estómago al h a c e r l o .

como es debido,

¿A qué estaba j u g a n d o ? - No me t r a t e s como a Jack Seward. Sabes que no soy dado a t e o r í a s extravagantes -dijo. - Sé que aún me odias. Lo noto en t u voz. Estás en t u derecho. Pero no desconfíes de mí. Recuerda que f u i yo quien os condujo a D r á c u l a . Yo m a n t u v e mi j u r a m e n t o . - Por eso estoy aquí, por nada más. Soy c u l p a b l e de muchas cosas, Mina. Pero de l o que más me a r r e p i e n t o es de haber i n t e r p r e t a d o las a d v e r t e n c i a s de Jack como los d e l i r i o s de un loco. -Sacó un r e c o r t e que había cogido de l a colección de c a r t a s y se l o a r r o j ó . Cuando e l l a l o cogió, r e p a r ó en el vendaje que tenía en la mano. - ¿Qué te ha o c u r r i d o ? - Rompí una copa - c o n t e s t ó e l l a r á p i d a m e n t e , p r e s t a n d o atenc ión al recorte

de p e r i ó d i co .

Al

cabo

de un

momento,

levantó

la

mirada,

d e s c o n c e r t a d a - . Esto es sobre Jack el D e s t r i p a d o r. - M i r a los d e t a l l e s de los crímenes. El p r i m e r asesinato en Londres se p r o d u j o el 31 de agosto de 1888. Sólo una semana después de que el Demeter f o n d e a r a en las costas de W h i t b y. El ú l t i m o c r i m e n r e g i s t r a d o se p r o d u j o

el 9 de nov i em br e

de 1888, el día antes de que D r á c u l a

e l u d i e r a n u e s t r a c a p t u r a y se r e t i r a r a a Tr a n s i l v a n i a . Mina escuchó, sin i n m u t a r s e . H ol m w ood sacó las c a r t a s de Seward. - Jack creía que el D e s t r i p a d o r

era un v a m p i r o

- d i j o - . Estaba

dispuesto a a r r i e s g a r su vida para d e m o s t r á r n o s l o , y el D e s t r i p a d o r lo mató por eso. Ése es el m i s t e r i o de su m u e r t e . Olvida lo que te dicen tus ojos. Deja de l ado la emoción. La l ógi c a f r í a nos dice que las pr uebas señalan c l a r a m e n t e a que D r á c u l a y Jack el D e s t r i p a d o r

son uno y el

mismo. Mina se r i o . - Oh, A r t h u r,

siempre

f u i s t e el más v a l i e n t e

de n o s o t r o s .

Pero

hacías bien en dejar que el que pensara f u e r a Van Helsing. - A p r e t ó las c a r t a s en el puño.

- He venido a a d v e r t i r t e

de que t u vida puede estar en p e l i g r o y,

como c o n t r a p a r t i d a , ¿te b u r l a s de mí? Tal vez Mina quería d e s p i s t a r l o para p r o t e g e r a D r á c u l a . Por l o que sabía, e l l a podr í a haberse p r e p a r a d o para u n i r s e a su amante en ese mismo momento. Como

si

Mina

le

hubiera

leído

los

pensamientos,

su s onr i sa

desapareció y se puso c o m p l e t a m e n t e seria. - En Londres hay un v a m p i r o , pero no es D r á c u l a . H ol m w ood v o l v i ó a c e r r a r s e en banda. ¿Otro v a m p i r o ? - No hay tiempo para juegos. Hay vidas en p e l i g r o . - Me a t a c a r o n en mi p r o p i a casa. Podrían haberme matado. - Veo que s o b r e v i v i s t e , y t u casa parece estar en or den. ¿Qué te hizo ese v a m p i r o ? ¿Te l a n z ó una copa y se fue? Mina e n t r e c e r r ó los ojos. - Yo he escuchado tus t e o r í a s . Ahora escucha l a mía. ¿Has oído h a b l a r de l a condesa h ú n g a r a Erzsébet B á t h o r y ? - No, ¿debería? -

Hace t r e s c i e n t o s

años, Erzsébet

Báthory

violó

y masacró

a

seiscientas cincuenta chicas campesinas y se bañó en su sangre. Creía que así p r e s e r v a b a su j u v e n t u d . ¿Eso no describe a un v a m p i r o en un a n á l i s i s h i s t ó r i c o f r í o ? Y si las suposiciones de Jack son c o r r e c t a s , ¿no describe t am bi én los crímenes de Jack el D e s t r i p a d o r ? - Es absur do. Todo el mundo sabe que Jack el D e st r i p a d o r tenía que ser un hom br e. No puedes convencerme de que una m u j e r

es capaz de

crímenes tan espantosos. - Tus p r e j u i c i o s te ciegan. Al D e s t r i p a d o r nunca l o a t r a p a r o n . ¿Por qué no podía ser una m u j e r ? - Una viuda negra. Qué i n t e r e s a n t e - m u s i t ó H ol m w ood en voz a l t a . Aun así, se p r e g u n t a b a si Mina estaba o c u l t a n d o a l g o - . A Jonathan lo empalaron.

A no

ser

que

a esta

condesa

t am bién

la

llamaran

la

Empaladora, no veo l a r e l a c i ó n . - Podría

ser

D r á cu l a sigue vivo.

una a r t i m a ñ a

de B á t h o r y

para

que creamos

que

H ol m w ood no estaba convencido. - Supongamos, por a v a n z a r, que tienes r a z ó n y que hubo una t a l condesa B á t h o r y

y que e l l a

era Jack el D e s t r i p a d o r.

¿Dónde está la

conexión con n o s o t r o s ? ¿Por qué desea que m u r a m o s ? No tiene sentido. Mina a b r i ó un l i b r o enc uader nado en piel hasta l a página del á r b o l genealógico i l u s t r a d o

y se l o acercó. Pasó el dedo por el nom br e de

Erzsébet B á t h o r y y r e c o r r i ó la r a m a que la unía a Vlad D r á c u l a III. No veía m o t i v o s para c o n t a r l e

toda l a v e r d a d ; c onf iaba en que

b a s t a r a con esa i n f o r m a c i ó n . - D r á cu l a y B á t h o r y eran p a r i e n t e s de sangre. Eran p r i m o s . H ol m w ood, aún algo confuso, pareció c o m p r e n d e r. - Ha venido a vengar su m u e r t e . Era como si el u n i v e r s o se h u b i e r a o r d e n a d o . Todo tenía sentido. No importaba

lo

que

Mina

pensara

se n t i m i e n t o s hacia él, B á t h o r y

de D r á c u l a

los c u l p a r í a

ni

cuáles

fueran

a todos por igual

sus

por la

m u e r t e de su p r i m o . Este hecho, unido a l o que sabía por las c a r t a s de Seward a Basarab, l o convenció de que él y Mina iban en el mismo bar c o. Ya no le quedaba o t r a

opción que c o n f i a r

en e l l a , aunque debía ser

caut el oso. - Hemos de c o n t a c t a r con Van Helsing de inmediato - d i j o . - Ya lo he i n t e n t a d o . No ha r espondi do a ninguno de mis t e l e g r a m a s . H ol m w ood estuvo a punto de d e c i r l e a Mina que Van Helsing había a b o r d a d o a Quincey cuando t u v o una nueva y m a r e a n t e r e v e l a c i ó n . - ¡Basarab! El r o s t r o de Mina se ensombreció. - ¿Qué has dicho? Le dio las c a r t a s y le señaló las f i r m a s . - Jack Seward estaba t r a b a j a n d o con Basarab para e n c o n t r a r

al

D e s t r i p a d o r. - Si B á t h o r y conocía a Seward y lo mató - e x c l a m ó Mina al leer la f i r m a de l a c a r t a - , entonces ¡ t a m b i é n tenía que conocer a Basarab!

La expresión de pánico en el r o s t r o de Mina casi hizo que H ol m w ood s i n t i e r a compasión por e l l a . Una vez más, su sentido del honor l o l l e v ó a la acción. - Quincey está pl aneando i n t e r r o g a r a Basarab al respecto d u r a n t e su ensayo de esta t a r d e , a las seis y media en el Lyceum. Mina no pudo r e p r i m i r

un g r i t o al v o l v e r s e para m i r a r el r e l o j de

la repis a de l a chimenea. - Hay un t r e n que sale de Exeter d e n t r o de veinte m i n u t o s . Llega a las seis y diez a la estación de Wa t e r l o o . No tenemos tiempo que p e r d e r : Quincey c o r r e un g r a n p e l i g r o . Mina subió por

la

escalera

mientras

H ol m w ood

entraba

en el

ves t í bul o para recoger su s o m b r e r o , su a b r i g o y su bastón. Ella v o l v i ó con su bolso m i e n t r a s

env ol v í a en un chal algo que

parecía una espada envainada. - Como bien sabes, puedo l i b r a r mis p r o p i a s b a t a l l a s . A H ol m w ood, aquel c o m e n t a r i o le pareció indecor oso. Mina nunca había r espondi do al p a t r ó n que debía seguir una m u j e r : no se a j u s t a b a en modo a l g ú n a l o que d e s c r i b i r í a

como delicadeza femenina. Nunca

hubo una m u j e r más condenadamente d e s c o n c e r t a n t e . A saber lo que le estaba pasando por la cabeza. Creía a Mina hasta c i e r t o punto. Sonaba convinc ente; sin embargo, a p a r t e de su mano vendada, no tenía ninguna o t r a m ar ca. Si esa condesa B á t h o r y producido

realmente?

la había atacado, ¿qué b a t a l l a

La a l t e r n a t i v a

era

demasiado

se había

terrible

para

c o n t e m p l a r l a : podía t r a t a r s e de un plan e l a b o r a d o por D r á c u l a y por Mina para acabar con él. Se a s e g u r a r í a

de no d a r l e nunca l a espalda a a q u e l l a

m u j e r. En

c u a l q u i e r caso, él t am bi én quería h a b l a r con ese t a l Basarab. Al a b r i r l a p u e r t a d e l a n t e r a , Manning t r a t ó de i n t e r c e p t a r a Mina. - Señora,

me a l e g r o

de e n c o n t r a r l a .

Este t e l e g r a m a

acaba de

l l e g a r. Más c ondolencias… - Gracias, Manning - d i j o Mina, que cogió el t e l e g r a m a sin detenerse, lo metió en el bolso y salió por la p u e r t a .

37

En l o más hondo del estómago de H am i l t on Deane se f o r m ó una ola gaseosa que r o m p i ó en su boca como un r e g ü e l d o . Un miembro del equipo que estaba cerca a r q u e ó una ceja. Deane había estado e x p e r i m e n t a n d o m a l e s t a r ataque de apoplejí a

de Stoker,

abdominal

pero los c ons t ant es

desde el

p r o b l e m a s de la

p r o d u c c i ó n no le habían dejado tiempo para s o l u c i o n a r aquel p r o b l e m a . Además, la tensión aumentaba sus p r o b l e m a s : cuanto más p r e c a r i a era la si t u a ci ó n , más le sonaban las t r i p a s . Deane sabía p e r f e c t a m e n t e que pisaba un t e r r e n o q u e b r a d i z o . Lo c i e r t o era que no tenía los derechos para p r o d u c i r

D r á c u l a . Si Stoker

sucumbía a su e n f e r m e d a d , Deane t e n d r í a que negociar los derechos con la a g r i a señora Stoker. Se estremec ió de sólo pens ar l o. Tenía i n v e r s o r e s a los que co m p l a ce r, y debía atender m u l t i t u d de o t r o s p r o b l e m a s . Basarab

quería

demoler

el

tradicional

escenario

de salón

y

c a m b i a r l o por o t r o m óvil, una e s t r u c t u r a de v a r i o s niveles que pudiera t r a n s f o r m a r s e en el c a s t i l l o de Tr a n s i l v a n i a , en el manicomio de Whitby o en la abadía de C ar f ax. El maestro c a r p i n t e r o , h a r t o de l a s i t u a c i ó n se había despedido. Dean se había quedado

solo

para

supervisar

a los

t r a b a j a d o r e s . Con Stoker p o s t r a d o en cama, la obr a no tenía d i r e c t o r, y Deane suponía

que iba a tener

que ocupar

el

lugar

de Stoker.

No

obst ant e, Basarab tenía o t r o s planes y había asumido l a d i r e c c i ó n sin consultarle

siquiera.

Deane

estaba

furioso,

pero

no

se a t r e v í a

a

e n f r e n t a r s e al e x c é n t r i c o r u m a n o . No quería t e r m i n a r como Stoker. Deane estaba despeinado, cansado y h a m b r i e n t o , y l a cabeza y el estómago le daban v u e l t a s por l a tensión. Faltaba menos de una h o r a para el p r i m e r alguien camerino

ensayo y aún tenía mucho que hacer. A cada momento,

requería de

su atención.

Basarab

entre

La encargada lágrimas,

del los

vestuario inversores

salió

del

exigían

a c t u a l i z a c i o n e s h o r a r i a s , los p e r i o d i s t a s buscaban e n t r e v i s t a s y había

una

plaga

esperanza

de a d m i r a d o r e s de a t i s b a r

que

se le

a Basarab.

colaban

Tr a b a j a r

al

vigilante

en el t e a t r o

con

no era

la tan

encant ador como había pensado que sería asociarse con Stoker. A las seis en punto, l a m a y o r í a del r e p a r t o ya estaba en el t e a t r o , con media

hora

de a n t e l a c i ó n .

No era

algo

inus ual

tratándose

del

p r i m e r ensayo, por que la novedad de una p r o d u c c i ó n siempre r e s u l t a b a muy emocionante. Los a c t o r e s f o r m a r o n

grupos ruidosos, charlando y

c o t i l l e a n d o m i e n t r a s esperaban a ocupar su sitio en el escenario. Entre t a n t o , Deane estaba t r a t a n d o de m ant ener una c o n ver s ac i ón con el diseñador de i l u m i n a c i ó n . Apenas podía oír l o que él mismo decía, menos aún entender una p a l a b r a del diseñador escocés que estaba en l a cabina situada en l a p a r t e de a t r á s del t e a t r o , j u g a n d o con sus nuevos a r t e f a c t o s e l e c t r ó n i c o s . Estaba t r a t a n d o de usar su nuevo K l i e g l nº 5 para s i m u l a r primer

la l u z de la l u n a en Tr a n s i l v a n i a , para una escena del

acto. Deane pensaba que había demasiada

claridad

para

una

escena de pesadilla gótica y estaba t r a t a n d o de convencer al diseñador de que a t e n u a r a las luces. Éste as intió; pero cuando Deane lo observó desde el cent r o del escenario, la l u z aumentó de int ens idad… , igual que su a r d o r de estómago. - Más b r i l l a n t e no, imbécil - d i j o a voz en cuello por encima de l a conver s aci ón de los a c t o r e s . Todas las m i r a d a s c o n v e r g i e r o n en él. Sintió o t r a vez los r u i d o s en la boca del estómago y co m p r e n d i ó que a p a r t i r como el p r o d u c t o r

de entonces lo v er í an

v i l l a n o . Buscó una f o r m a de c o n v e r t i r

en un chiste g r a c i o s o , pero

se l o pensó m e j o r.

su e x a b r u p t o

Había a p r e n d i d o

del

incidente con Quincey Har ker que el miedo era mejor que el respeto. El diseñador se a p r e s u r ó a c u m p l i r con las órdenes de Deane, pero con las p r i sa s puso el escenario de azul por e r r o r. - ¿Azul? ¡No, no, no! ¡Más r o j o ! ¡Aquí es donde el p r í n c i p e D r á c u l a

¿Cuántas veces he de dec írselo?

habla

de sus días her oi cos de la

guerra! Los a c t o r e s que tenía d e t r á s a h o g a r o n un g r i t o . - ¿Y qué sabe usted de la g u e r r a , señor Deane? - p r e g u n t ó una voz.

Deane estaba s o r p r e n d i d o . Comprendió que el g r i t o ahogado no era el r e s u l t a d o del miedo de los a c t o r e s a su i r a , sino de la a p a r i c i ó n de Basarab. Todas las voces se s i l e n c i a r o n ; todos los ojos y oídos se c e n t r a r o n en Basarab. El r e p a r t o y el pers onal a l c ompleto estaban embelesados, esperando

su siguiente

palabra,

como

los

discípulos

escuchando

el

sermón de la m o n t a ñ a de Jesucristo. C i e r t a m e n t e , Basarab tenía una f i g u r a imponente. Iba vestido con una capa con cola de satén, negra y dorada,

y blandía

un sable; sostenía

la

pesada a r m a

de acero

con

f a c i l i d a d , como si f u e r a una p r o l o n g a c i ó n de su b r a z o . El f i l o dest el l ó bajo los focos. Aunque Deane era el d i r e c t o r momento, d i r e c t o r

de a c t o r e s ,

productor

y, por

el

de la obr a, Basarab era un huésped mal r e c i b i d o en

escena en ese momento. Respondió con odio. - ¿Qué sé de la g u e r r a ? Obviamente no t a n t o como usted. Al momento

l a punta

del

sable de Basarab

en su g a r g a n t a

lo

silenció. Por segur idad, l o a c t o r e s l l e v a b a n en el escenario espadas de madera r o m a s, pero ese sable era r e a l : su acero a f i l a d o a p r e t a b a el cuello de Deane. - La b a t a l l a ,

señor

Deane, no puede r e c r e a r s e

en un escenario

cambiando el c o l o r de las luces - d i j o Basarab. Sus p a l a b r a s t r a n q u i l a s d e l a t a b a n una f u r i a s u b y a c e n t e - . Un f i l o desnudo pendiente de t u puño, la l u j u r i a de sangre hinchándos e en t u i n t e r i o r

a l q u i t a r l e la vida al

enemigo: eso es combate. La b a t a l l a es una f o r m a de a r t e en sí misma. Un a r t e que se echa muchísimo de menos en estos tiempos modernos . Su r a b i a

remitió,

para

ser

sustituida

m e l a n c o l í a , y a Deane se le o c u r r i ó

por

una

expresión

de

que Basarab creía r e a l m e n t e las

sandeces que escupía. Basarab bajó el sable. Deane se l l e v ó i n s t i n t i v a m e n t e las manos a la garganta,

buscando

sangre

sin e n c o n t r a r l a .

¿Había tenido

suerte

o

Basarab era r e a l m e n t e hábil con la espada? En c u a l q u i e r caso, una cosa estaba c l a r a : aquel ac t or estaba loco.

Las p u e r t a s de l a p l a t e a se a b r i e r o n

de golpe, con un r u i d o que

resonó en el techo c a t e d r a l i c i o . Todos los presentes en el a u d i t o r i o se volvieron

para

ver

quién había e n t r a d o

con t a n t a

fuerza.

Deane se

p r o t e g i ó los ojos de las luces d u r a s del escenario para poder ver mejor al

intruso.

«Cómo

se

atreve

ese

hom br e

a

interrumpir

tan

descar adam ent e mi ensayo», pensó, f u r i o s o . Pero cuando el i n t r u s o emergió en el b r i l l o cuenta de que no era un hom br e, sino una m u j e r. cabello

negro

azabache c o n t r a s t a b a

de las luces, se dio Era l l a m a t i v a .

Su

con su tez v i ol ácea. Su cuerpo

esbelto estaba embutido en un t r a j e p e r f e c t a m e n t e c o r t a d o . Al f i n a l se quedó est upef act o por a q u e l l a v u l g a r i d a d : una m u j e r con p a n t a l o n e s . La m u j e r a p l a u d i ó al av anz ar por el p a s i l l o , b u r l á n d o s e de e l l o s . - Br avo, b r a v o . La f u e r z a

de sus ac tuac iones es cada vez más

poderosa. La i n t r u s a se tocó la punta del s o m b r e r o d i r i g i é n d o s e a un g r u p o de jóvenes a c t r i c e s , s o n r i e n d o con un s ugerente pestañeo. - Buenas t a r d e s , mis q u e r i d a s damas. Deane había l l e g a d o a l l í m i t e . Puede que h u b i e r a sido demasiado débil para someter a Basarab, pero que lo condenar an si iba a p e r m i t i r que l a insolencia de esa m u j e r quedara impune. Se acercó a la i n t r u s a . - Disculpe, no sé quién demonios se cree que es, pero esto es un ensayo p r i v a d o … Con l a vel oci dad de un r e l á m p a g o , Basarab l a n z ó su espada para impedir que Deane a v a n z a r a más. - Por su p r o p i a segur idad, señor Deane - s u s u r r ó - , le aconsejo que no diga ni una p a l a b r a más. Deane buscó los ojos de la m u j e r. Ella le l a n z ó una m i r a d a lasc iv a que le heló

la

sangre.

Deane se v o l v i ó

hacia

Basarab

y vio

en su

semblante que h a b l a b a con f r a n q u e z a , cosa que le c o n f u n d i ó t odaví a más. Basarab se e n f r e n t ó a l a m u j e r de r o s t r o pétreo. Ella lo m i r ó con a b s o l u t o desdén. Deane s intió que había algo e n t r e e l l o s , algo muy d e s a g r a d a b l e .

- Condesa, te he estado esperando - d i j o Basarab. - El viejo adagio parece c i e r t o - d i j o e l l a con t i m i d e z, av anz ando hacia el escenario, golpeando el suelo con su bastón como si f u e r a una daga. Negó con la cabeza ante Basarab como si no pudiera c r eer lo que estaba v i e n d o - . Parece que el tiempo c ur a todas las h e r i d a s . - Algunas h e r i d a s son demasiado p r o f u n d a s para sanar. Deane per ci bi ó una p r o f u n d a i r a en l a voz de Basarab. La m u j e r p r o r r u m p i ó en un ataque de r i s a d i v e r t i d a . - ¿No te cansas de ese estúpido e n t r e t e n i m i e n t o de j u g a r

con las

palabras? Basarab b l a n d i ó su espada. - Quizá p r e f i e r a s algo más de acción. La m u j e r se puso r í g i d a , como una v í bor a l i s t a para a t a c a r. - ¿Por qué no? - r o n r o n e ó . Sus ojos se a b r i e r o n , b r i l l a n d o con la expect at iva de l a disputa que estaba a punto de e m p e z a r - . El manejo de la espada es mucho más… i n t e r e s a n t e .

En una br eve p a r a d a en S a l i sb u r y, A r t h u r H ol m w ood bajó del t r e n y se d i r i g i ó a una de las nuevas cabinas de t e l é f o n o que había en el andén. Pagó a la o p e r a d o r a para que m a r c a r a el núm er o de su casa de Londres. Sonó el p r i m e r

silbato

del t r e n . Una vez establecida l a conexión, la

t e l e f o n i s t a le pasó el a u r i c u l a r, y l o dejó solo para que pudiera h a b l a r en p r i v a d o en la cabina de madera. - ¡Todos al t r e n ! - g r i t ó el r e v i s o r. H ol m w ood le dijo r á p i d a m e n t e a W e n t w o r t h , su m a y o r d o m o , que se asegurara

de que su coche de c a b a l l o s los e s t u v i e r a

esperando en la

estación de Wa t e r l o o a las seis y diez, la h o r a p r e v i s t a para l a l l e g a d a del t r e n . - ¡No se r e t r a s e ! Sonó el ú l t i m o s i l b a t o del t r e n . Sin m o l e s t a r s e en dejar una p r o p i n a a l a o p e r a d o r a ni en v o l v e r a dejar el t e l é f o n o en su l u g a r, H ol m w ood c o r r i ó al t r e n , que ya empezaba a ponerse en m o v i m i e n t o . Subió a b o r d o j u s t o cuando salía con destino a Londres.

D e s a f o r t u n a d a m e n t e , se e n c o n t r a r o n

con un r ebaño de ovejas en

las a f u e r a s de Basingstoke, y la l o c o m o t o r a

entró

en l a estación de

Wa t e r l o o a las seis y c u a r t o . Para añadir más f r u s t r a c i ó n , la estación l l e v a b a doce años en un i n t e r m i n a b l e estado de r e m o d e l a c i ó n y la g r a n entrada vieron

de la esquina n o r o e s t e estaba bl oqueada. A r t h u r obligados

a dar

un r o d e o

por

el sur

hasta

y Mina se

llegar

a donde

esperaba el coche de H ol m w ood. El tiempo no estaba de su lado. Quincey l l e g a r í a a l Lyceum Theatre para su ensayo al cabo de cinco m i n u t o s , y e l l o s t a r d a r í a n en l l e g a r, por lo menos, diez m i n u t o s. A pesar de la u r g e n c i a , los modales de H ol m w ood eran impecables. Sostuvo la p u e r t a del coche a b i e r t a para Mina, o f r e c i é n d o l e la mano. Ella r echazó su ayuda y t r a t ó de subir al coche por sí misma. Debería haber r e c o r d a d o que percibía l a c a b a l l e r o s i d a d como un i n s u l t o

a su

independencia. Pisándose el d o b l a d i l l o de l a f a l d a , Mina t r a s t a b i l l ó y el objeto

que l l e v a b a

e n vu e l t o

en un chal

y su bolso le r e s b a l a r o n

y

cayeron a l suelo con un sonido m e t á l i c o . Su monedero, sus l l a v e s y el t e l e g r a m a sin a b r i r

que había cogido al s i r v i e n t e s a l t a r o n

del bolso.

Holm wood se p e r m i t i ó una pequeña sonr i s a: «Se l o tiene bien merecido». Mina se v o l v i ó

para recoger

las cosas, pero H ol m w ood, enfadado, la

cogió por la c i n t u r a y la metió en el coche. El tiempo v o l a b a . H ol m w ood recogió l o que se había caído al suelo, desc onc ertado por el objeto que l l e v a b a envuel t o en el chal, y se a p r e s u r ó al coche de c a b a l l o s . - ¡Cochero! Al galope, por f a v o r - b r a m ó A r t h u r. Para

su c o n s t e r n a c i ó n ,

encont r ó

a Mina sentada

en el asiento

p o s t e r i o r del coche, por lo que le o b l i g ó a ocupar el d e l a n t e r o . M a l d i t a m u j e r.

Era c o s t u m b r e

que la m u j e r

no ocupara

nunca el asiento

a t r á s , pero él odiaba i r sentado en d i r e c c i ó n c o n t r a r i a

de

al m o vi m i e n t o

del coche. El coche ac eleró,

pero

no lo

bast ant e

deprisa

para

saciar

la

impaciencia de H ol m w ood. Se asomó por l a v entana y golpeó en el techo del coche con su bastón. - ¡Más deprisa, hom br e. Más depr isa! - A r t h u r, t r a n q u i l o . Necesitamos estar a l e r t a .

Aquel tono era ofensivo. Mina sonaba como si e s t u v i e r a h a b l á n d o l e a un niño que había comido demasiados dulces. A d u r a s penas, H ol m w ood podía c ontener su r a b i a , y le a r r o j ó los objet os que había r ec ogido del suelo. Mina, quizá por p r i m e r a vez en su vida, se l o pensó dos veces antes de a b r i r la boca. P r e f i r i ó c a l l a r. Cogió las cosas y las colocó a su lado; luego, a p a r t á n d o s e

de él, a b r i ó

el t e l e g r a m a

como excusa para

no

hacer l e caso. Ahogó un g r i t o

y miró

a H ol m w ood, con pánico en el r o s t r o

y

l á g r i m a s en los ojos. Abrió l a boca, pero de e l l a no salió sonido a l g u n o . H ol m w ood nunca había visto a Mina quedarse sin p a l a b r a s . Al f i n a l , Mina dijo en voz baja. - Van Helsing está aquí en Londres. Asegura que lo a t a c a r o n en su hot el… - S e detuvo pugnando con las p a l a b r a s . - ¿Quién, m a l d i t a sea? - Drácula. - ¡Lo sabía! H ol m w ood le cogió el t e l e g r a m a a Mina; necesitaba l e e r l o con sus p r o p i o s ojos. Quería una p r u e b a y ya l a tenía. - Van Helsing pide que vayamos enseguida - s u s u r r ó rostro

inexpresivo.

Tenía

las

manos

congeladas,

como

Mina, con el si

t odav í a

s o s t u v i e r a el t e l e g r a m a . El tiempo se había detenido para A r t h u r H ol m w ood. En un i n s t a n t e , todo se había v u e l t o confuso; por p r i m e r a vez en v e i n t i c i n c o años, s intió miedo. Pero t am bi én se sintió

e u f ó r i c o . Lucy ya no estaba tan l ej os .

P r o n t o vendr í a el tiempo de la m u e r t e y el d e r r a m a m i e n t o de sangre. En la g u e r r a ,

el mundo era simple. Bien o mal, negro

o bl anc o. Vivo o

m u e r t o . En paz, estaba per di do en un mar de g r i s . Ahora era el momento de la g u e r r a . A r t h u r H ol m w ood sacó la cabeza por la ventana del coche y le g r i t ó al c o n d u c t o r : - ¡Más depr i sa! Se dejó

caer

en su asiento

con

una

s onr i sa

desenf r enada

de

s a t i s f a c c i ó n . Era obvio que Mina no c o m p a r t í a su entusiasmo, sino que

estaba per di da en p r o f u n d o s pensamientos, presa de l a i n q u i e t u d . ¿Qué b u l l í a en l a mente de Mina? D r á c u l a estaba vivo. Era más que p r o b a b l e que f u e r a él quien había empalado a Jonathan. En una ocasión, D r á c u l a la había seducido, y ahor a debía e n f r e n t a r s e a la d e sa g r a d a b l e v e r d a d de que había sido él quien había asesinado a su m a r i d o . Y luego estaba B á t h o r y, a quien Mina c ons ideraba el v e r d a d e r o enemigo. ¿ Tr a b a j a b a n juntos

D r á cu l a

y

Báthory?

¿Existía

realmente

esa m u j e r ?

Muchas

p r e g u n t a s se le agol paban, pero sólo había una c er t ez a: l a m u e r t e los estaba a g u a r d a n d o .

Con los d i a r i o s inspector

Cotford

de Seward

pasó j u n t o

y un puñado a las

filas

sentados ante sus e s c r i t o r i o s . El inspector pisando derecho

con f u e r z a a

estar

como un niño m olesto.

Sus

consigo, el

de inspectores

y agentes

sabía que estaba jadeando,

enfadado. teorías

de pr uebas

No le i m p o r t a b a .

habían

sido

Tenía

desestimadas

s u m a r i a m e n t e y su i n t e g r i d a d había sido puesta en duda, igual que su salud m ent al . Nadie se molestó en m i r a r hacia donde estaba. A ninguno de e l l o s le i m p o r t a b a n los viejos casos ni su necesidad de r e t a r al sistema. C o t f o r d dejó caer l a pila en el e s c r i t o r i o . A él le i m p o r t a b a , y por eso estaba condenado. - M a l d i t o s cabezas de p a t a t a sin e n t r a ñ a s y desc er ebr ados. «¿Por qué

desenterrar

el

pasado,

sobre

todo

por

unas

teorías

descabelladas?», se p r e g u n t a n . Abrió el tapón de su petaca de p l a t a y e n f r i ó su f u r i a con v a r i o s t r a g o s de w h i s k y. Sólo entonces los demás se m o l e s t a r o n en f i j a r s e en él. A l l í estaba el viejo, g o r d o y loc o de C o t f o r d

r o m p i e n d o las r e g l a s

una vez más al beber estando de s er vi ci o. Lee acudió a su l ado y puso la mano en la petaca, impidiendo que C o t f o r d echara o t r o t r a g o . - Ins pector, un poco de dis cr ec ión, por f a v o r.

- La f i s c a l í a se ha negado a d i c t a r

o r d e n de detención c o n t r a Van

Helsing o Godalming - d e s p o t r i c ó C o t f o r d - . «Los esc r i t os de un l u n á t i c o adicto a la m o r f i n a no son p r u e b a s u f i c i e n t e » , dicen. Lee lo m i r ó un l a r g o momento. Había dicho que seguiría a C o t f o r d siempre que t u v i e r a

r a z ó n . Los jefes de Scotland Yard habían dejado

c l a r o que no creían que así f u e r a . I n d u d a b l e m e n t e , H u n t l e y h a r í a una declaración

oficial.

Cotford

no sólo había a r r u i n a d o

más su p r o p i a

c a r r e r a , sino que p r o b a b l e m e n t e t am bi én había minado el potenc ial de Lee. - Me voy a casa, señor - r e p l i c ó b r u s c a m e n t e Lee-. He de h a b l a r con mi m u j e r.

Tengo

la

sensación

de que las

repercusiones

de n u e st r a

desventur a serán t e r r i b l e s e inm ediatas. C o t f o r d se d e r r u m b ó en su s i l l a , t r a t a n d o de e v a l u a r la r u i n a que lo r odeaba. Tenía los días contados. Su ú l t i m a l o c u r a d e s e n t e r r a r í a el pasado y sin l u g a r a dudas l l e g a r í a a los per i ódi cos . Sus s u p e r i o r e s l o amonestarían

por m a n c i l l a r

la r e p u t a c i ó n de Scotland Yard, una vez

más. Su r e t i r o f o r z a d o era i n e v i t a b l e . - ¡Que les z u r z a n !

- d i j o el inspect or,

que a l a r g ó

el b r a z o para

coger su petaca de p l a t a . - Casi lo o l v i d a b a - d i j o Lee, con voz t r a n q u i l a . Sacó un sobre del bolsillo.

Estaba es crito

en t i n t a

r o j a - . Esto l l e g ó

para

usted en el

c o r r e o de la mañana. Le pasó el sobre a C o t f o r d y salió de l a o f i c i n a . - Una c a r t a

de amor

de una a d m i r a d o r a ,

sin duda - d i j o él con

sarcasmo. Los agentes

e inspect or es

se v o l v i e r o n

y continuaron

con

su

t r a b a j o . C o t f o r d a b r i ó el sobre y desdobló l a c a r t a que había d e n t r o . Aun antes

de leer

una

repente, se z a m b u l l ó

sola

palabra,

r ec onoció

la

caligrafía

y, de

v e i n t i c i n c o años en el pasado. Su c o r a z ó n l a t í a

a c e l e r a d o . Por Dios, tenía r a z ó n . Saltó de su s i l l a y salió c o r r i e n d o de la sala, g r i t a n d o el nom br e de Lee. Encontró a l s a r g e n t o a medio camino de las escaleras, tan excitado que apenas podía r e c u p e r a r el a l i e n t o para h a b l a r.

- ¡Es suya! Hace v e i n t i c i n c o años escribía c a r t a s , p r o v o c a n d o a Abberline.

P r o vo cá n d o m e

a mí.

Una

vez

incluso

mandó

una

carta

manchada con sangre de los r i ñ o n e s de una de las víc timas. - C o t f o r d levantó

el s o b r e - . Es l a misma l e t r a

y está f i r m a d o y d i r i g i d o de la

misma f o r m a . ¡Es él! ¡Lo hemos conseguido, s a r g e n t o ! Hemos hecho s a l i r de su escondite al c abr ón. Lee r espondió con una expresión de e x t r a ñ e z a . C o t f o r d no podía contener una s onr i sa que casi le p a r t í a la cara en dos. Le a r r o j ó la c a r t a a Lee. - ¡No me m i r e así! ¡Léala! Lee obedeció cuidadosamente. - P r o b a b l e m e n t e es un b r o m i s t a que conocía las c a r t a s o r i g i n a l e s del D e st r i p a d o r - d i j o - . Un i m i t a d o r. Lee estaba cu m p l i e n d o con la d i l i g e n c i a debida, pero C o t f o r d estaba preparado. - No es posible. Nuestra

ac t ual

i n v e s t i g a c i ó n no ha l l e g a d o a la

prensa. Sólo se lo he r e v e l a d o a l a f i s c a l í a esta mañana. Esta c a r t a se envió hace días, según el m a t a s e l l o s . El p o r t e escéptico de Lee cambió l i g e r a m e n t e . El inspector

tenía

r a z ó n en eso. Leyó la c a r t a :

Estimado señor: Las respuestas qu e busca las tiene Quincey Harker. Encuéntrelo el miércoles p o r l a n o c h e e n e l L yceum Theatre y todo s e rev elará. Sinceramente suyo,

desde e l Infi er no.

- ¡Es esta noche! - d i j o Lee. C o t f o r d sonr i ó de nuevo. Su compañero v o l v í a a estar a su lado. No estaba seguro de qué juego se l l e v a b a el D est r i pador e n t r e manos, pero estaba es tableciendo c o n t a ct o por p r i m e r a vez después de un c u a r t o de

siglo de silencio. Esta vez el inspector no iba a t r o p e z a r. El D e s t r i p a d o r no se le escaparía. De un modo u o t r o , todo t e r m i n a r í a esa noche. - Sargento Lee, r e ú n a a sus hom br es .

38

El almacén t r a s e r o del t e a t r o c o n s t i t u í a el espacio p e r f e c t o para el combate

final.

Era

un

laberinto

tenuemente

iluminado

de

trajes,

elementos de escenario y t e l o n e s de fondo. No había luces e l é c t r i c a s en esa zona del t e a t r o : el per sonal no tenía necesidad de semejantes l u j o s . Las l á m p a r a s

de gas s i l b a b a n

en las

cuatro

esquinas,

proyectando

sombras a l a r g a d a s y o n d u l a n t e s . B á t h o r y r i o para sus a d e n t r o s m i e n t r a s esperaba a Basarab en la o s c u r i d a d . Era muy pr edeci bl e; t o d a v í a pensaba que Dios estaba de su lado. Lo observó cuando pasaba de l a r g o , empuñando el sable. No estaba asustado, l o cual era una l o c u r a . Basarab no parecía entender que Dios nunca recompensaba la l e a l t a d . «Sí, ven a mí y muere.» D i s f r u t a b a del juego del r a t ó n y el gato. Veía los ojos de Basarab buscándola e n t r e los vestidos colgados. No era r i v a l para e l l a . Ningún hom br e lo había sido nunca. Ni siquiera Dios podía d e s t r u i r l a , ¿cómo iba a poder h a c e r l o Basarab? Basarab atacó, d e r r i b a n d o uno de los p e r c h e r o s l l e n o s de vestidos. Golpeó con la espada, pero B á t h o r y, con su velocidad s o b r e n a t u r a l , ya se había movido. - Si eres tan poderosa, sal y e n f r é n t a t e a mí, b r u j a - r u g i ó Basarab. B á t h o r y quería sabor ear el momento. Todavía no era l a h o r a . Había muchas deudas que s a l d a r antes de que t e r m i n a r a el juego. - Eras t ú el que me buscaba - l o hos tigó e l l a , i n v i s i b l e e n t r e las s o m b r a s - . Todo lo que haces es muy pr edeci bl e. Estás guiado por

tu

vanidad y t u a r r o g a n c i a . Crees que después de todo l o que has hecho Dios está de t u lado.

Basarab

acechaba

a Báthory

por

el l a b e r i n t o ,

aguardando

su

momento, esperando la o p o r t u n i d a d para a r r i n c o n a r l a y g o l p e a r. - Pensaba que podía s a l v a r t e . Sacarte de l a o s c u r i d a d que t ú misma habías creado. Báthory

se detuvo. Levantó l a cabeza para dej ar s e ver e n t r e los

estantes. - P r o m e t i s t e ser mi compañero, estar a mi lado. Observó que Basarab se estremecía. El d o l o r del pasado aún l a t í a en el

presente.

Basarab

habló

con

una

si nc er i dad

tan

taciturna

que

B á t h o r y casi lo cr eyó cuando le dijo: - Sí, hubo un tiempo en que f ui lo bas t ant e t o n t o para c reer que podíamos u n i r f u e r z a s como compañeros. I nc l uso sentí amor por t i una vez. - Sabías que nunca p o d r í a m o s ser compañeros. - Fuiste t ú quien decidió pecar c o n t r a las leyes de Dios y del hom br e - d i j o Basarab. - Ah, por eso t r a t a s t e de m a t a r m e . Dicho esto, B á t h o r y r e t r o c e d i ó a las sombras. Su juego e n t r a b a en la fase f i n a l . Basarab l e v a n t ó l a espada e hizo añicos el estante de madera en el que

había

estado

la

cabeza

de

ella

instantes

antes.

Arremetió

e n c o l e r i z a d o , d e r r i b a n d o estantes y di v er s os elementos de a t r e z o en su avance. - Cuando vi el mal que pudre t u alm a, no me dejaste elección. Báthory

salió

de d e t r á s

de uno de los c o l g a d o r e s

de vestidos,

e n f r e n t á n d o s e a Basarab desde el o t r o l ado de l a sala. El ac t or

giró

sobre sus t a l o n e s , con el sable p r e p a r a d o . Esperaba que e l l a a t a c a r a , pero B á t h o r y aún no estaba l i s t a para hacer ese m o v i m i e n t o . El juego le r e s u l t a b a demasiado i n t e r e s a n t e para t e r m i n a r l o antes de tiempo. - Tu Dios me a r r e b a t ó

todo l o que amaba. Sus p a r t i d a r i o s

me

p e r s i g u i e r o n por se n t i m i e n t o s que no podía c o n t r o l a r. No me quedó o t r a opción que v engar m e de Dios y de sus hijos . Sal. Basarab bajó l a espada a un costado: una o f e r t a de paz.

- Vete de aquí. No molestes más a Quincey ni a su f a m i l i a y amigos. Se acercó más a e l l a . B á t h o r y r e t r o c e d i ó y s u s u r r ó desde las sombras. - Cuando convenciste a Seward y a sus amigos para que se c r u z a r a n en mi camino, deberías haber sido consciente de la sangre que el destino derramaría. B á t h o r y, siempre a s t u t a , r e t r o c e d i ó a una esquina i l u m i n a d a por una l i n t e r n a . Contuvo la r e s p i r a c i ó n , c o n t r a y e n d o los ó r g a n o s i n t e r n o s y f o r z a n d o que la sangre le s u p u r a r a

por sus poros. Vio que Basarab

estaba c o n f u n d i d o . ¿Por qué había r e t r o c e d i d o a un r i n c ó n ? ¿Por qué estaba asustada? Basarab decidió i n t e n t a r l o . - Acaba con tus asesinatos s a l v a j e s o te d e s t r u i r é - g r i t ó . -

Una vez f i n g i s t e

-Báthory

tu

propia

s onr i ó. Era h o r a de sal dar

muerte

para

escapar

de mi i r a .

su deuda por completo. El juego

había t e r m i n a d o - . Ahora t u engaño se h a r á r e a l i d a d . B á t h o r y vio el pánico en los ojos de su r i v a l al darse cuenta de que lo había a t r a p a d o ; había caído en su t r a m p a al t r a t a r l a con compasión. Puede que e l l a h u b i e r a r e t r o c e d i d o a un r i n c ó n , pero era él quien iba a m o r i r. Sólo t a r d ó un i n s t a n t e , pero a Basarab debió de a n t o j á r s e l e una e t e r n i d a d . Los ojos de B á t h o r y como un animal

al t o r c e r

golpeó con la espada, pero

se pusieron negros. La condesa g r u ñ ó

el gesto y r e v e l a r

sus c o l m i l l o s . El ac t or

era demasiado l e n t o .

Báthory

ya estaba

v o l a n d o ; al s a l t a r, había e s t i r a d o l a mano hacia la l i n t e r n a encendida. Cuando se elevó sobre la cabeza de Basarab, l a l i n t e r n a cayó al suelo. Báthory

a t e r r i z ó a salvo d e t r á s de su r i v a l , al tiempo que las l l a m a s

b r o t a b a n en t o r n o a los pies del a c t o r. La cola de satén de la capa de Basarab p r e n d i ó . Se sacudió y g r i t ó cuando las l l a m a s e n v o l v i e r o n l a capa; sus i n t e n t o s por l i b r a r s e de aquel fuego l a n z a r o n chispas por la sala. Los vestidos colgados empezaron a a r d e r. En cuestión de segundos, el fuego estaba d e v o r a n d o

toda l a estancia. Basarab

cayó al suelo,

g r i t a n d o e i n t e n t a n d o desesperadamente sofocar las l l a m a s . Se estaba quemando vivo.

Báthory

se r i o . Abrió t r a n q u i l a m e n t e la p u e r t a

y dejó a t r á s su

pasado, envuel t o en l l a m a s .

A r t h u r H ol m w ood suspiró. Sus colegas del Ay u n t a m i e n t o de Londres le habían s o l i c i t a d o años a t r á s que hiciera una donación p r i v a d a para reconstruir

el puente de Wa t e r l o o . El g r a n i t o de C o r n u a l l e s se estaba

d e t e r i o r a n d o y el puente s u f r í a v a r i o s defectos e s t r u c t u r a l e s . En ese momento, H ol m w ood no vio p r o v e c h o en f i n a n c i a r

ese p r o y e c t o . Había

r echazado la s o l i c i t u d m u n i c i p a l , r ec om endando que la r e p a r a c i ó n del puente se s u f r a g a r a pobl aci ón

mediante fondos públ i cos. Sin embargo, con una

excesivamente

sometida

a los

impuestos

y un Consejo

de

Fomento M e t r o p o l i t a n o con escasos fondos, no había o t r a a l t e r n a t i v a que c e r r a r

el puente

de vez en cuando

para

realizar

p r o v i s i o n a l e s . Ése era uno de esos días. Cuando A r t h u r

reparaciones

se acercó en el

coche de c a b a l l o s con Mina, se e n f u r e c i ó al e n t e r a r s e de que el Lyceum Theatre estaba j u s t o al o t r o l ado del puente de Wa t e r l o o y que su coche, j u n t o con o t r o s muchos y centenares de personas, se veían o b l i g a d o s a desviarse de su r u t a por el puente de We s t m i n s t e r. Tras c r u z a r l o ,

el cochero

se desvió por

Vi c t o r i a

Embankment

y

v o l v i ó a v i r a r hacia el Lyceum Theatre. Savoy Street, la c a l l e adyacente que tenía

que c o n d u c i r l o s

recientemente continuar

en una

vía

a su destino de sentido

final,

se había

contrario.

El coche

convertido tuvo

que

hacia el este bajo el puente de Wa t e r l o o , pasando el King’s

College para e n c o n t r a r

una ca l l e l a t e r a l

que los l l e v a r a en d i r e c ci ó n

n o r t e al S t r and. Lo que debería haber sido un t r a y e c t o de diez m i n u t o s desde Wa t e r l o o se c o n v i r t i ó en media h o r a de desesperada f r u s t r a c i ó n . I ncl us o

la actitud

calmada

de Mina se r e s q u e b r a j ó

bajo l a presión.

Quincey a c u d i r í a al ensayo, y e l l o s l l e g a r í a n t a r d e . Cuando el coche de c a b a l l o s c o r r í a

hacia el Lyceum, un b a r u l l o

d i s t a n t e creció hasta c o n v e r t i r s e en un r u g i d o . Algo estaba pasando. La ca l l e parecía vacía y, sin embargo, t a n t o Mina como A r t h u r

podían oír

una conmoción cercana. P r o b a b l e m e n t e se t r a t a b a

embrollo,

pero no les quedaba o t r a a l t e r n a t i v a

que seguir

de o t r o

adel ant e. H ol m w ood

una vez más golpeó con el bastón en el techo del coche. En respuesta, el cochero golpeó con las r i e n d a s los lom os de los c a b a l l o s . El i n c r e m e n t o de v el oci dad no hizo nada para a l i v i a r la tensión en el r o s t r o de Mina. Llegaron

a la esquina de W e l l i n g t o n

Street, cuando un c a r r u a j e

negro sin cochero se c r u z ó en su camino. Su cochero t i r ó de las r i e n d a s con toda su f u e r z a y los sementales gritaron.

Los

coches

colisionaron.

El

cochero

de

H ol m w ood

salió

di s par ado por los aires cuando el coche dio una v u e l t a de campana. Dentro del coche, l o ú l t i m o que A r t h u r

H ol m w ood r e c o r d ó haber

oído fue un crac. Luego o s c u r i d a d .

Los peatones de W e l l i n g t o n

Street

acarreaban

agua de un l ado a

o t r o . Sonaban campanas en la di s t anc i a. Los c a r r u a j e s , f r e n a d o s por la m u l t i t u d , t r a t a b a n de a b r i r s e paso por l a c a l l e para escapar. Gritos y ceniza negra l l e n a b a n el cielo. Quincey pasó e n t r e la m u l t i t u d

de espectadores y vio el Lyceum

Theatre escupiendo humo negro. Las l l a m a s azot aban las v entanas . Una sección del techo se d e r r u m b ó con un r u i d o e s c a l o f r i a n t e . El enorme incendio i l u m i n a b a el cielo n o c t u r n o de Londres con un tono demoniaco, rojo

y

anaranjado.

Los a c t o r e s

y

el

equipo

salían

a rastras

del

humeante t e a t r o , tosiendo y boqueando en busca de air e, con los r o s t r o s cubiertos

de h o l l í n

y la

ropa

chamuscada.

Algunos

sufrían

graves

quem adur as y su piel e n r o j e c i d a ya se despegaba como páginas de un l i b r o . El cabello de una m u j e r había p r e n d i d o fuego, dejando l a p a r t e super i or de l a cabeza c alva y a m p o l l a d a . El ai r e se había teñido con el olor

nauseabundo

de

ceniza

y

anonadado. Entonces vio l a f i g u r a

c arne

quemada.

Quincey

estaba

desgarbada de H am i l t on Deane, que

salía t r o p e z a n d o de l a c o r t i n a de humo. Quincey c o r r i ó a su l ado y lo a g a r r ó con f u e r z a . - ¡Deane! ¿Qué ha pasado? Deane apenas podía h a b l a r : - Llegó una m u j e r, una condesa… Basarab salió del escenario con e l l a … luego…, l l a m a s … , por todas p a r t e s .

- ¿Basarab?

- A g i t ó a Deane por

los h o m b r o s - . ¡Escúcheme! ¿Ha

escapado? - No estoy seguro. Creo que no. Quincey

lo

apartó

y

corrió

hacia

la

entrada

flanqueada

de

c o l u m n a s del t e a t r o . Deane g r i t ó desde d e t r á s de él. - ¡Quincey! ¡No! ¡Es un suicidio! El c a l o r

desgarrador

del fuego m a n t u v o

a Quincey a r a y a . Una

m it ad de sí mismo estaba desesperada por s a l v a r a aquel hom br e en el que c onf iaba, su amigo y m e n t o r. aquel

hom br e

que

le

había

La o t r a

mentido

y

m it ad ansiaba e n c o n t r a r que

había

traicionado

c o n f i a n z a . De un modo u o t r o , Quincey tenía que s a l v a r

a su

a Basarab, ¿de

qué o t r a f o r m a e n c o n t r a r í a res pues tas a todas sus p r e g u n t a s ? Quincey se p r o t e g i ó el r o s t r o de las l l a m a s con el a b r i g o , r e s p i r ó hondo, subió c o r r i e n d o por la escalera

y s al t ó

al i n t e r i o r

del Lyceum Theatre en

llamas.

Lo ú l t i m o que oyó Mina antes de caer inconsciente fue un f u e r t e c r u j i d o cuando A r t h u r

H ol m w ood cayó encima de e l l a . No sabía cuánto

tiempo había per m anec ido a l l í desmayada; al f i n a l consiguió s a l i r de la o s c u r i d a d a la l u c i d e z y lo encont r ó a él de pie f r e n t e a e l l a . - ¿Estás bien? - Creo que he s o b r e v i v i d o - d i j o Mina, as om br ada de que así f u e r a . H ol m w ood le o f r e c i ó l a mano. Esta vez e l l a l a aceptó y le p e r m i t i ó a y u d a r l e . H ol m w ood ayudó a Mina a sa l i r por l a v entana hacia el techo del coche caído. Su l a r g a f a l d a d i f i c u l t ó la m a n i o b r a . - He oído un c r u j i d o . ¿Has r o t o algo? H ol m w ood hizo un ademán hacia su bastón, que estaba sobre los adoquines, p a r t i d o en dos. Mina buscó en la p a r t e de a t r á s del coche y r e t i r ó su espada. Un gemido retorcido

del

cochero

en medio del

captó

su atención.

Yacía

camino. Mina y H ol m w ood,

en un

bulto

aún c o n f u n d i d o s ,

r e n q u e a r o n en su ayuda. El hom br e tenía una pierna r o t a y el hueso le había r asgado l a piel. Manaba sangre de la h e r i d a a b i e r t a . - Hay demasiada sangre

- d i j o M i n a - . Debe de haberse r o t o

una

arteria. Cogió el chal que cu b r í a la espada y lo ató con f u e r z a en t o r n o a l a pierna

del

cochero,

por

hemorragia y salvar

encima

de la

herida,

esperando

levantar auxilio

las

la

la vida de aquel pobre hom br e. Cuando se f i j ó en

que H ol m w ood no estaba ayudando supuso de inmediato m anchar se

detener

manos para

ayudar

a un s i r v i e n t e .

la m i r a d a para r e p r e n d e r l o , y a investigar

que no iba a

Sin embargo,

vio que había c o r r i d o

acerca del c l a m o r

al

a pedir

que procedía de W e l l i n g t o n

Street. - ¡Fuego! - g r i t ó H o l m w o o d - . ¡Parece que viene del Lyceum! C o m p a r t i e r o n l a misma idea. El fuego no era coincidencia. -

¡Ve!

-dijo

M i n a - . Me quedaré

con t u

cochero.

¡Encuentra

a

Quincey! H ol m w ood asintió con la cabeza y dobló la esquina de W e l l i n g t o n Street. Mina le a p r e t ó el t o r n i q u e t e al cochero. Se m or í a de ganas de seguir a H ol m w ood, pero no podía dejar a aquel hom br e solo, en ese estado. Vio a gente m i r a n d o por las v entanas de un edificio cercano. - ¿Puede a l g u i e n venir

a ayudar?

- g r i t ó - . Este hom br e está mal

h e r i d o . Necesito un médico. La gente del edificio le dio l a espalda y c e r r ó los postigos; podían mirar

el desastre, pero no quer í an i m p l i c a r s e . Mina v o l v i ó a m i r a r

al

cochero. No le quedó elección; temía por la vida de su hi j o; a q u e l l o era lo más i m p o r t a n t e . Dejó al hom br e m o r i b u n d o y r enqueó t r a s A r t h u r H ol m w ood. Al pasar j u n t o al c a r r u a j e negro y o r o , la p u e r t a de éste se a b r i ó de repente. Todo lo que vio fue un atisbo de cabello oscuro, piel pál i da, ojos negros y c o l m i l l o s l a r g o s , b l a n c o s y a f i l a d o s como c u c h i l l a s . Su mente apenas t u v o

tiempo para

pr ocesar

que era una m u j e r

estaba s a l t a n d o sobre ella…, y esa m u j e r era un v a m p i r o .

la que

39

Arthur

H ol m w ood se a b r i ó paso e n t r e l a m uc hedum br e, haciendo a

un l ado a los d e s a f o r t u n a d o s

peatones. Su m e t r o

noventa

y t r e s le

p e r m i t í a ver por encima de l a m u l t i t u d , aunque el humo d i f i c u l t a b a l a t a r e a . Cuanto más avanzaba, más f u e r t e era l a c o r r i e n t e de personas que l o o b l i g a b a a r e t r o c e d e r. Era como t r a t a r

de s a l i r de unas ar enas

movedizas. Finalmente, la m u l t i t u d dejó pasar a una b r i g a d a de t r e s c a r r u a j e s de bomberos con bombas h i d r á u l i c a s . Sabiendo que la c a b a l l e r í a a b r í a paso a la i n f a n t e r í a , A r t h u r se posicionó d e t r á s de la b r i g a d a . Rebasó la línea de gente que pasaba cubos de agua hacia el Lyceum Theatre y, al cabo de un momento, se encont r ó inm er s o en l a m u l t i t u d que se había f o r m a d o al pie de la escal i nat a, con aspecto as om br ado, como si todos e s t u v i e r a n h i p n o t i z a d o s por las danz antes l l a m a s n a r a n j a s . - ¡Fuera! ¡Déjenme pasar! - g r i t ó . Le a y u d a r o n dos bomberos que l l e v a b a n m anguer as e i n t e n t a b a n a b r i r s e paso e n t r e la m u l t i t u d hacia la e n t r a d a p r i n c i p a l . Las l l a m a s y el c a l o r eran tan intensos que era poco p r o b a b l e que quedara a l g u i e n con vida d e n t r o . A t r a v é s de las ventanas r o t a s del t e a t r o , H ol m w ood vio que las paredes se d e r r u m b a b a n . Ninguno de los bomberos iba a entrar:

simplemente era demasiado p e l i g r o s o . Entonces se f i j ó en que

dos de e l l o s r o c i a b a n de agua los edificios que f l a n q u e a b a n el t e a t r o . Ya no se t r a t a b a de un rescate, sino de e v i t a r que el fuego se p r o p a g a r a . El Lyceum estaba per di do. Ahora la e s t r a t e g i a consistía en impedir que el fuego se e xt e n d i e r a y a r r a s a r a toda l a c a l l e . Arthur

l l e g ó al pie de la esc al i nat a, dio unos pasos para obtener

una per s pect iva

elevada

y examinó

a la

m uchedum br e

en busca de

Quincey. Con suer te, el chico no h a b r í a e n t r a d o , y si lo había hecho, quizás había tenido el buen c r i t e r i o de s a l i r a tiempo.

Vio a un hom br e pequeño y con gafas c u b i e r t o de h o l l í n y ceniza que i n t e n t a b a a b r i r s e camino e n t r e la m u l t i t u d hacia los bomberos. - ¡Quincey Har ker sigue d e n t r o ! - g r i t ó H am i l t on Deane-. ¡Por f a v o r, han de a y u d a r l e ! A H ol m w ood se le cayó el al m a a los pies cuando un bombero a p a r t ó a Deane. - Si está ahí d e n t r o , ya está m u e r t o - d i j o el hom br e. H ol m w ood se sintió i m p o t e n t e . Para un hom br e de acción no había nada peor. Era el mismo se n t i m i e n t o

que había e x p e r i m e n t a d o al ver

m o r i r a Lucy, al ver m o r i r a Quincey P. M o r r i s . Otra vez no. Esta vez no. No iba a quedarse m i r a n d o . Subió c o r r i e n d o los escalones que l l e v a b a n al t e a t r o , las l l a m a s f l a n q u e a b a n todo el camino. - ¡Vuelva aquí! - g r i t ó un b o m b e r o - . ¿Está loco? Las l l a m a s r e t r o c e d i e r o n un momento y H ol m w ood c o r r i ó adel ant e. El c a l o r era tan intenso que estaba seguro de que se estaba f u n d i e n d o . Cuando estaba a punto de t r a s p a s a r el u m b r a l , l a f u r i a de una s uerte de i n f i e r n o lo envió hacia a t r á s . Era como si e s t u vi e r a f r e n t e a las p u e r t a s del aver no. - ¡Quincey! - g r i t ó con a b s o l u t a desesperación.

A

Quincey

insoportable

le

quemaban

los

pulm ones .

Sentía

un

escozor

en los ojos. Se c u b r i ó la cara de las l l a m a s al av anz ar

hacia la zona de c am er inos . - Basarab, ¿dónde está? ¿Basarab? ¡Respóndame! Abrió

la p u e r t a

de una patada. Una r e p e n t i n a

d e r r u m b ó . Las l l a m a s s a l i e r o n

ola de c a l o r

de l a estancia y se e l e v a r o n

lo

hasta el

techo. Se oyó un r u g i d o a t r o n a d o r cuando el fuego consumió el oxígeno de a l r e d e d o r.

Quincey estaba en el v i e n t r e

cabo de unos i n s t a n t e s lo d e v o r a r í a

de la bestia; s intió que al

vivo. Reptando bajo el nivel del

humo l l e g ó a la p u e r t a de a l lado, a p r e t ó el cuerpo c o n t r a la pared y tocó el pomo. La piel de las puntas de sus dedos se chamuscó. Apartó l a mano con f u e r z a , g r i t a n d o de d o l o r.

La p u e r t a

gimió, con la madera

expandiéndose, a g r i e t á n d o s e , hinchándos e. Quincey se tapó l a c ara. La

puerta como

se desencajó, una

bola

a s t i l l á n d o s e , y las l l a m a s

de fuego.

Era

inútil.

Todo

el

salieron edificio

d i sp a r a d a s crujía

a su

a l r e d e d o r. Estaba a punto de d e r r u m b a r s e . Tenía que s a l i r de a l l í si no quería m o r i r. Se puso en pie para s a l i r c o r r i e n d o , pero se detuvo en seco. A t r a v é s de

la

nube

de

humo

vio

un

cuerpo

ardiendo

atrapado

bajo

los

escombros. El cuerpo estaba envuel t o en los r e s t o s a r d i e n t e s de l o que había

sido

una

capa.

Todavía

tenía

un

sable

sujeto

por

la

mano

chamuscada. - ¡Basarab! Sin hacer caso del c a l o r i n f e r n a l , Quincey c o r r i ó hacia el cuerpo. La cara estaba quemada hasta r e s u l t a r

i r r e c o n o c i b l e . Si él h u b i e r a huido,

al menos h a b r í a a l g u n a esperanza. Ahora, las respuestas que buscaba Quincey se habían per dido para siempre. Basarab estaba m u e r t o . ¿Quién era esa condesa de la que había h a b l a d o Deane? A Quincey le había costado l l o r a r

por su padre; sin embargo, a pesar de que Basarab

le había mentido, las l á g r i m a s b r o t a r o n per diendo

rápidamente

su b a t a l l a

con f a c i l i d a d . Quincey estaba

contra

Drácula.

Las l á g r i m a s

se

m e z c l a r o n con el humo y lo cegaron. Momentos después oyó un h o r r i b l e r e a c c i o n a r, levantar

el

techo

cedió.

c r u j i d o y, sin d a r l e tiempo a

Ni siquiera

los b r a z o s y t a p a r s e l a cara

tuvo

tiempo

suficiente

para

cuando las pesadas vigas de

madera cayeron sobre él. Sintió un d o l o r agudo. Una viga le golpeó en las c o s t i l l a s . Estaba a t r a p a d o .

La m u j e r de b l a n c o de c abello oscuro salió v o l a n d o del c a r r u a j e negro

y o r o , con expresión

de f u r i a ,

los ojos negros, los c o l m i l l o s

b r i l l a n d o . Golpeó a Mina j u s t o en el pecho y ambas cayeron sobre los adoquines. Nadie en W e l l i n g t o n Street r e p a r ó en e l l a s : toda l a atención estaba c e n t r a d a en el Lyceum Theatre. Mina estaba sola. La m u j e r

de b l a n c o

sol t ó un a u l l i d o de v i c t o r i a cuando sus manos como g a r r a s echaron la

cabeza de Mina hacia

atrás,

exponiendo

su cuello

vulnerable

a los

c o l m i l l o s de l a c r i a t u r a . El v a m p i r o estaba ahor a a h o r c a j a d a s sobre Mina, s u j e t á n d o l a con f u e r z a . Mina i n t e n t ó z a f a r s e , pero l a m u j e r

de

b l a n c o era f u e r t e . - Mi condesa envía su amor i n m o r t a l

- g r u ñ ó el v a m p i r o al c l a v a r

los c o l m i l l o s en l a g a r g a n t a de su presa. Mina había conocido el beso de amor de un v a m p i r o . Eso era algo d i f e r e n t e . Aquella bestia quería a r r a n c a r l e la g a r g a n t a de cuajo. - ¡No! - g r i t ó e l l a . Después de todo lo que había s o p o r t a d o , no iba a p e r m i t i r

que l a

m a t a r a n a h o r a , cuando más l a necesitaba Quincey. Una nueva descubierta

rabia

empezó

se apoderó

a circular

por

de Mina.

Aquella

sus venas.

fuerza

La bestia

recién

que había

permanecido d o r m i d a en su sangre, l a sangre de D r á c u l a , d u r a n t e t a n t o tiempo se había l i b e r a d o de repente. El l a t i d o de su c o r a z ó n se aceleró de un modo que e l l a nunca antes había e x p e r i m e n t a d o , y l a sangre f l u y ó por

sus venas como si t u v i e r a

una mente p r o p i a ,

fortaleciendo

sus

músculos con una f u e r z a y una v el oc i dad s o b r e n a t u r a l e s . Antes de que la m u j e r de b l a n c o le d e s g a r r a r a

el c u e l l o , y antes de ser pl enam ent e

consciente de lo que estaba o c u r r i e n d o , Mina se sacudió de encima a su a t a c a n t e . El v a m p i r o de c abello oscuro v oló por los aires, des cr i bi endo un g r á c i l a r c o para t e r m i n a r golpeándose c o n t r a una f a r o l a de h i e r r o . La m u j e r de b l a n c o impactó en los adoquines con un espantoso r u i d o y la f a r o l a se p a r t i ó en dos en una explosión de chispas. La m i t ad super i or de l a f a r o l a cayó sobre el v a m p i r o y l a a p l a s t ó . Mina m i r ó con i n c r e d u l i d a d sus p r o p i a s manos. Levantó l a cabeza j u s t o a tiempo de ver que la m u j e r de b l a n c o se q u i t a b a de encima la f a r o l a ramita;

la

lanzó

con la misma f a c i l i d a d que si f u e r a una

hacia e l l a .

Mina, sin pens ar l o,

se hizo a un lado,

esquivando la f a r o l a con s o r p r e n d e n t e a g i l i d a d . C o r r i ó a por su espada, que ahor a

yacía

en el

suelo,

al

l ado

del

carruaje.

Mientras

Mina

a g a r r a b a el mango, desenvainaba el a r m a y g i r a b a sobre sí misma en un movimiento

flu id o , la mujer

de b l a n c o se a b a l a n z ó

sobre e l l a . Mina

estiró el b r a z o con la espada cuando el v a m p i r o se acercaba. La m u j e r de b l a n c o gimió. Un r e g u e r o de sangre empezó a b r o t a r

de una h e r i d a

a b i e r t a en l a p a r t e su p e r i o r del pecho. M a l d i c i ó n . Quería d a r l e en l a cabeza. Mina v o l v i ó a g i r a r l a k a t a n a : esta vez no f a l l a r í a . La espada c o r t ó el aire con un siseo al i n c l i n a r s e hacia el c uel l o del v a m p i r o de cabello oscuro. Con un h o r r e n d o g r u ñ i d o como el de un animal s a l v a j e , l a m u j e r de b l a n c o l e v a n t ó la mano y c e r r ó el puño en t o r n o a la hoja de l a k a t a n a . La sangre salpicó de una h e r i d a que l l e g a b a hasta el hueso. La bestia g i r ó la hoja e n s a n g r e n t a d a del a r m a y la p a r t i ó en dos. En un i n s t a n t e , Mina sintió que l a em puñadur a de l a espada se le escapaba de los dedos y notó que los pies se le l e v a n t a b a n del suelo. La f u e r z a del v a m p i r o la a r r o j ó por los aires, y Mina chocó c o n t r a l a r u e d a del c a r r u a j e . El eje de h i e r r o le golpeó en los r i ñ o n e s . Cayó al suelo, boqueando: le f a l t a b a aire en los pulm ones. - Luchas como un hom br e - r i o la m u j e r de b l a n c o - . Pensaba que un p r í n c i p e h a b r í a elegido amar a una m u j e r más delicada. Mina pugnó por r e c u p e r a r el a l i e n t o . - No todas las m u j e r e s son esclavas de sus amos. La m u j e r de b l a n c o r u g i ó , ofendida. En un momento estaba quieta y al i n s t a n t e siguiente era una imagen b o r r o s a . El va m p i r o s al t ó con una vel oc i dad s o r p r e n d e n t e sobre e l l a . Era el momento de m a t a r. La imagen de su p r í n c i p e oscuro

aparec ió ahor a

en la mente de

Mina; había pánico en su r o s t r o cuando le g r i t ó : - ¡Muévete! En el segundo que t a r d ó en a l c a n z a r l a

la mujer

de bl anc o, Mina

perdió el c o n t r o l de su cuerpo. Era como si l a sangre de D r á c u l a en sus venas e s t u v i e r a r es pondi endo a la o r d e n de su general. Mina observó su p r o p i a mano a g a r r a n d o del ant e

de e l l a

el bastón r o t o

como un l a n c e r o

de H ol m w ood y sos teniéndolo

que se e n f r e n t a r a

a una carga

de

c a b a l l e r í a . El v a m p i r o iba demasiado deprisa para f r e n a r su i m pul so: su c o r a z ó n se empaló en el e x t r e m o r o t o y a f i l a d o del bastón. La sangre helada salpicó el r o s t r o y las manos de Mina, que sintió e s c a l o f r í o s por

todo

el

cuerpo.

El

victorioso

rugido

de

la

mujer

de

blanco

se

t r a n s f o r m ó en un l a m e n t o demoniaco. - ¿Cómo…? - i n t e n t ó decir con voz r o n c a , i n c r é d u l a . - ¿Tu señora no te a d v i r t i ó ? ¡Soy la puta a d ú l t e r a de D r á c u l a ! - d i j o Mina. Hizo g i r a r lateral

en el ai r e a la m u j e r de b l a n c o y la a p l a s t ó c o n t r a el

del edificio. Los l a d r i l l o s

se a s t i l l a r o n

por

el impacto

y el

va m p i r o se desplomó en el suelo. Cuando sus ojos se c e r r a r o n

para siempre, su r o s t r o

r e c u p e r ó la

f o r m a humana. D r á cu l a l a había salvado, pero t am bién había matado a su m a r i d o . Mina no sabía cómo sent i r se. Al v o l v e r con el cochero de A r t h u r

sobre sus pasos y e n c o n t r a r s e

H ol m w ood m u e r t o , se p r e g u n t ó si, en lo más

p r o f u n d o , e l l a era tan asesina como el p r í n c i p e v a m p i r o . Los g r i t o s irrumpieron semental

y las campanas que r e p i c a r o n

en sus pensamientos. ¡Quincey!

que

guiaba

el

tiro.

Al

cuerno

en W e l l i n g t o n

Mina quitó las

Street

el bocado al

formalidades,

no

era

momento para eso. Se subió las f a l d a s , pasó la pierna por encima del l o m o desnudo del c a b a l l o y montó a l anim al. Se a g a r r ó a las cr i nes , Mina pateó las ijadas del c a b a l l o con los t a l o n e s y galopó hacia el Lyceum Theatre, guiando al g r a n semental nada.

entre la m u l t i t u d

El c a b a l l o

se paró

l l a m a s . Mina debería haber

presa del pánico. No se detuvo por

violentamente

al

a ce r c a r s e

al

teatro

en

s alido p r o p u l s a d a , pero una vez más su

f u e r z a l a salvó. Se a b r i ó camino hasta los escalones del edific io, pero era i n ú t i l . ascuas,

El fuego había r e v e n t a d o el techo, s al pi c ando el suelo de

como

si la

noche

estuviera

dominada

por

un

enjambre

de

luciérnagas. Va r i o s bomberos i n t e n t a b a n contener a un hom br e que no p a r a b a de g r i t a r. - ¡Arthur! H ol m w ood los a p a r t ó , y bajó t a m b a l e á n d o s e por l a esc alinata hacia e l l a . Había l á g r i m a s en sus ojos cuando negó con l a cabeza, con una

pál i da expresión de completa d e r r o t a . Sólo una vez antes había visto esa expresión en su r o s t r o . El c o r a z ó n de Mina se s o b r e s a l t ó aún más. - ¿Qué ha o c u r r i d o ? ¿Dónde está mi h i j o ? ¿Dónde está Quincey? A r t h u r H ol m w ood nunca se había echado a t r á s ante un r e t o , pero ni siquiera pudo sost ener l e la m i r a d a a Mina. - Mina, l o siento. Quincey se ha ido - d i j o con l a voz quebr ada.

40

Se ha dicho que no hay mayor d o l o r para un padre o una madre que sobrevivir

a su p r o p i o hi j o. A r t h u r

H ol m w ood, que no tenía h e r e d e r o ,

pensaba que nunca t e n d r í a que pasar por eso. Ahora, observó i m p o t e n t e el d o l o r de Mina. Como l a m u j e r de Lot, se quedó p e t r i f i c a d a , incapaz de dar la espalda al t e a t r o en l l a m a s . Estaba c o m p l e t a m e n t e p a r a l i z a d a . La l u z se apagó de sus ojos. Imaginó que su c o r a z ó n se había c o n v e r t i d o en piedra. Por más r a b i a que A r t h u r

pudiera haber sentido hacia e l l a ,

nunca le h a b r í a deseado esa t r a g e d i a . Quería a aquel muchacho más de lo

que estaba

t am bién librara

dispuesto

a a d m i t i r.

El joven

era

imprudente,

l o había sido él a esa edad. Había esperado

pero

que el destino

a Quincey de l a f a t a l i d a d que había deparado a su padre y a

Jack. La f a t a l i d a d que parecía ser el sino de todos e l l o s . La b r i g a d a de bomberos empujó hacia a t r á s a la m u l t i t u d , ahor a silenciosa. Los bomberos habían e n r o l l a d o sus m anguer as y las bombas de agua habían detenido su l a b o r. No había nada más que hacer, salvo esperar el i n e v i t a b l e f i n a l . H ol m w ood a g a r r ó como pudo a su semental para a p a r t a r a Mina del p e l i g r o . La m i r ó , y se le o c u r r i ó una idea a t e r r a d o r a . ¿Sería tan imbécil de a r r o j a r s e al fuego para estar

con su h i j o ? Caminando al l ado de

Mina,

del

la

observó

con el r a b i l l o

ojo,

tratando

de c a l i b r a r

sus

int enc iones. Antes de haber dado una docena de pasos, Mina señaló a la e n t r a d a y gritó:

- ¡Quincey! H ol m w ood estaba seguro de que Mina había c r u z a d o el u m b r a l de la locura.

Se v o l v i ó

y él t am bi én c ont em pl ó

esa visión asombros a. A l l í

estaba Quincey H a r k e r, t a m b a l e á n d o s e d e t r á s de una c o r t i n a de l l a m a s . Hubo un h o r r i b l e y r u i d o s o desgar r o de madera a s t i l l a d a que empezó en el techo. Aparecieron f i s u r a s en las paredes e x t e r i o r e s del t e a t r o . La e s t r u c t u r a se d e r r u m b ó sobre sí misma. Mina desmontó r á p i d a m e n t e del c a b a l l o . H ol m w ood subió s a l t a n d o los escalones del t e a t r o , l l e g a n d o a la e n t r a d a

justo

al mismo tiempo que Quincey. El jov en

se h a l l a b a

c u b i e r t o de h o l l í n . Su a b r i g o estaba en l l a m a s y parecía desc onc ertado. H ol m w ood lo a g a r r ó por las solapas del a b r i g o y lo a r r a s t r ó . - ¡Quincey, c o r r a ! Empujó al joven para que b a j a r a los escalones; acto seguido s al t ó para s a l v a r

su p r o p i a vida j u s t o en el momento en que el r e s t o del

t e j a d o del edificio cedía. La m uchedum br e

gritó.

Una nube espesa de

humo negro y a s f i x i a n t e se l e v a n t ó de los escombros. Sólo la fac hada g r i e g a del t e a t r o permaneció en pie. Mina apagó el a b r i g o en l l a m a s de Quincey, luego se lo d e s g a r r ó , buscando h e r i d a s. - Quincey, ¿estás h e r i d o ? El muchacho t e m b l a b a hasta l a médula. No r espondió, no tenía que h a c e r l o . No había ni una sola m ar ca en su piel. H ol m w ood negó con la cabeza, no podía dar c r é d i t o a lo sucedido. Había visto las secuelas de decenas de b a t a l l a s , los efectos de combates sangrientos

en los cuerpos de jóvenes. Pero nunca había visto

nada

como eso. No era suerte: era un m i l a g r o . Un hom br e que l l e v a b a un m a l e t í n de médico salió c o r r i e n d o de entre

la

multitud,

y enseguida

se le

unió

un

grupo

de bomberos

preoc upados. Mina m i r ó a H ol m w ood con una expresión de pánico. «No les dejes que vean a Quincey», pareció d e ci r l e . H ol m w ood les salió al paso. - A t r á s . Todos. Los hom br es obedecieron. Él se v o l v i ó hacia Mina y Quincey y g r i t ó :

- ¡Hemos de l a r g a r n o s de aquí! Las l á g r i m a s i n u n d a r o n los ojos de Quincey. - Está m u e r t o … Basarab está m u e r t o . H ol m w ood

no podía concederle

a Quincey ni un momento

para

l l o r a r . Oyó el g r i t o de l a m u l t i t u d cuando ayudó a Quincey a ponerse en pie. Los que estaban más cerca de e l l o s v i e r o n que no estaba h e r i d o . No quería

darles

la o p o r t u n i d a d

de m o n t a r

Quincey l e j o s de las r u i n a s del t e a t r o

Arthur

apariencia

H ol m w ood

juvenil

Arrastró

a

m i e n t r a s Mina v o l v í a a por el

semental. Aunque l a gente estaba p e r p l e j a Quincey,

un espectáculo.

conocía

por l a asombros a fuga de

perfectamente

de Mina era el r e s u l t a d o

la

de beber

razón.

la

sangre

La de

D r á cu l a , y esa misma sangre, que había pasado a Quincey cuando estaba en la m a t r i z de su madre, ahor a c o r r í a por sus venas. Se a l e j a r o n

de la

multitud,

Holm wood sintió un dest el l o primer error

ca l l e

arriba.

Por

primera

vez,

de esperanza. D r á c u l a había cometido su

t á c t i c o . Si su sangre daba a Quincey el poder de c u r a r s e ,

el chico t am bi én podr í a haber

heredado l a f u e r z a

física de D r á c u l a .

Podría h a b e r l e p r o p o r c i o n a d o una poderosa a r m a para que l a u t i l i z a r a c o n t r a él.

C o t f o r d m a l d i j o e n t r e dientes. Desde que el c u a r t e l de bomberos de Wa t e r l o o había c e r r a d o dos años a t r á s , los bomberos de Scotland Yard andaban cal l es,

sobrecargados con

carruajes

las

de t r a b a j o .

furiosas

campanas

Cons tantemente haciendo

de la Policía avanzaban por

estaban

eco. M i e n t r a s

Whitehall

en las los

dos

hacia el St r and, el

cochero del c a r r u a j e de C o t f o r d t u v o que a p a r t a r s e v a r i a s veces para permitir

el paso de las b r i g a d a s de bomberos. Daba l a i m p r e si ó n de que

todos los l o n d i n e n s e s habían s alido para ser t es t igos del incendio. Entre la

brigada

de

bomberos

y

los

peatones,

las

calles

principales

r e s u l t a b a n p r á c t i c a m e n t e i n f r a n q u e a b l e s . Si el inspector quería l l e g a r a su cita con el D e s t r i p a d o r,

sería mejor

que él, Lee y el puñado de

agentes a r m a d o s que se les habían unido en l a misión, e n c o n t r a r a n camino al Lyceum Theatre.

un

Ner vioso e impaciente, C o t f o r d se asomó por l a v e n t a n i l l a a t r á s al o t r o

carruaje

y miró

de la Policía. También estaba r e t e n i d o por el

caos. C o t f o r d g r i t ó a los peatones que c e r r a b a n l a c a l l e . - ¡Dejen paso! ¡Muévanse! Lee siguió el ejemplo del inspector

y se asomó por l a v e n t a n i l l a

opuesta. - Asunto p o l i c i a l , ¡dejen paso! Cotford

m a l d i j o al ver que el puente de Wa t e r l o o v o l v í a a estar

c e r r a d o por obr as. - Gire a l a i z q u i e r d a - l e g r i t ó

a l c o c h e r o - . Subiremos por Saint

M a r t i n ’ s para a l e j a r n o s de la m u l t i t u d y dar em os l a v u e l t a . Cotford familiar

se hundió

en su asiento

con una sensación

demasiado

en l a boca del estómago: l a misma sensación que había tenido

cuando había t r o p e z a d o en el b o r d i l l o , p e r m i t i e n d o que el D e s t r i p a d o r escapara v e i n t i c i n c o años antes. Con l a m u l t i t u d y el r odeo, su cita con el asesino se r e t r a s a r í a v e i n t i c i n c o m i n u t o s . Si las cosas iban mal esa noche, sabía que no v o l v e r í a a tener o t r a o p o r t u n i d a d de e q u i l i b r a r

la

balanza.

Empujada por la m u l t i t u d , Mina se t r a g ó las l á g r i m a s m i e n t r a s observaba

que A r t h u r

H ol m w ood

desesperadamente consolar

se a d e l a n t a b a

con Quincey. Ansiaba

a su hi j o. Casi l o había per di do esa noche;

sin embargo, no podía e n c o n t r a r

una f o r m a de expresar lo que estaba

si nt i endo. - ¿Qué está haciendo e l l a aquí? - l e p r e g u n t ó Quincey a H ol m w ood, t odav í a sin r econocer l a presencia de M i n a - . Pensaba que podía c o n f i a r en usted. Con eso bastaba. Mina a g a r r ó a su hijo. - Todavía soy t u madre. La única que tienes, y t o d a ví a te amo. - ¡No tenemos tiempo

para

riñas

familiares!

-dijo

firmemente

A r t h u r - . ¡Hemos de e n c o n t r a r a Van Helsing! ¡ A hor a! Quincey había a b i e r t o l a boca para p r o t e s t a r,

pero H ol m w ood lo

empujó adel ant e a t r a v é s de la m u l t i t u d . Ya habían per di do un tiempo

precioso t r a t a n d o de a l c a n z a r W e l l i n g t o n Street. Aunque estaba a t i r o de piedra del t e a t r o en l l a m a s , la i n t e r s e c c i ó n había quedado bl oqueada por vehículos de bomberos y c u r i o s o s . Había sido como t r a t a r

de r e m a r

c o n t r a l a c o r r i e n t e . Se v i e r o n o b l i g a d o s a dar la v u e l t a y c r u z a r o t r a vez por del ant e del t e a t r o en l l a m a s . El c a b a l l o r e t r o c e d i ó con miedo y estuvo a punto

de t i r a r

a Mina. H ol m w ood

se a r r a n c ó

la c o r b a t a

y

c u b r i ó los ojos del animal con e l l a , s u j e t á n d o l o con f u e r z a . Siguieron hacia el n o r t e m i e n t r a s Quincey se ex plic aba: - ¿Me está diciendo que una condesa empezó este fuego para m a t a r a Basarab? - p r e g u n t ó H ol m w ood. Quincey asintió con l a cabeza. H ol m w ood l a n z ó una m i r a d a severa a Mina. Sabía exac tamente lo que estaba pensando. La condesa B á t h o r y, las m u e r t e s de Jonathan y de Seward y el t e l e g r a m a de Van Helsing se r esum í an f á c i l m e n t e : D r á c u l a estaba

vivo

y

había

vuelto

a Inglaterra.

La o t r a

posibilidad

era

demasiado t e r r i b l e para c o n t e m p l a r l a : D r á cu l a conocía el secreto que e l l a le había o c u l t a d o e iba a r e c l a m a r lo que era suyo por el medio que f u e r a necesario, aunque i m p l i c a r a c o n f a b u l a r s e con B á t h o r y y después matarla. - ¿Qué pasa? - p r e g u n t ó Quincey, viendo el desconsuelo de su madre. - D r á cu l a está vivo. Aquí, en Londres… - ¡Mina H a r k e r ! ¡ A r t h u r

H o l m w o o d ! - g r i t ó una voz f a m i l i a r - . ¡No

se muevan! Mina l e v a n t ó l a m i r a d a y vio dos c a r r u a j e s de la Policía que salían de Tavistock

Street.

Cotford

s al t ó

de uno de los

carruajes,

con el

s a r g e n t o Lee d e t r á s . - Se les r e q u i e r e para ser i n t e r r o g a d o s - d i j o Lee-. No se muevan. Va r i o s policías más s a l t a r o n

del c a r r u a j e . Lee d i r i g i ó la c arga,

usando su c o r p a c h ó n para a b r i r camino e n t r e l a m u l t i t u d . No había tiempo que p e r d e r. Mina empujó a Quincey hacia H ol m w ood y gritó: - ¡Al c a b a l l o ! H ol m w ood sal t ó sobre el semental y le descubrió los ojos.

Quincey, desconcertado, g r i t ó : - ¿Qué está pasando? A modo de respuesta, H ol m w ood lo a g a r r ó del c uello de l a camisa y lo subió al c a b a l l o . - ¡Deténganlos! - g r i t ó C o t f o r d - . No dejen que escapen. H ol m w ood

sacó una p i s t o l a

del b o l s i l l o

y disparó

a l aire, por

encima de las cabezas de l a m u l t i t u d . Los m i r o n e s g r i t a r o n y s a l i e r o n c o r r i e n d o . Un agente l e v a n t ó un r i f l e gatillo.

El s a r g e n t o

Lee l e v a n t ó

el

y apuntó, con el dedo ya en el cañón

del

arma

hacia

el

cielo

nocturno. - ¡No dispare a l a m u l t i t u d , i d i o t a ! H ol m w ood v o l v i ó a d i s p a r a r para a b r i r s e un camino más ancho. - ¿Se ha v u e l t o loco? - g r i t ó Quincey. - Hace muchos años, señor Har k er - r e p l i c ó H ol m w ood con un b r i l l o pícaro en los ojos. Clavó los t a l o n e s en el costado del s e m e n t a l - . ¡ A r r e ! - E l caballo

cor coveó y salió al galope en d i r e c c i ó n n o r t e

hacia Bow

Street. - ¡Alto!

-bramó

Cotford,

que l e v a n t ó

la pistola

y apuntó

a la

espalda expuesta de Quincey. Ahora que la m u l t i t u d se había separado tenía un disparo f r a n c o . Por l a expresión de sus ojos, iba a i n t e n t a r l o . - ¡No! ¡A mi hi j o no! Mina c o r r i ó y se i n t e r p u s o e n t r e el a r m a y la espalda de Quincey, b l o q u e a n d o el disparo de C o t f o r d . - ¡ M a l d i t a sea! - s o l t ó C o t f o r d , que le g r i t ó a sus h o m b r e s - : ¡Tras ellos! Dos polic ías i n i c i a r o n la persecución a pie m i e n t r a s Lee y los o t r o s empezaron a v o l v e r hacia el c a r r u a j e más cercano. C o t f o r d paró a Price y a o t r o jov en agente, M a r r o w. - Al t o. Ustedes dos quédense conmigo. -Estaba f u r i o s o con a q u e l l a m u j e r - . Gracias,

señora

Harker:

d e f i n i t i v a de su hi j o. ¿Adónde van? Mina se l e v a n t ó .

ahor a

tenemos

una

identificación

- No tengo ni la más r e m o t a idea. ¿Y qué tiene que ver mi hi j o con esto? Cotford

arrugó

el r o s t r o ,

p r e p a r á n d o s e para

f u r i a , cuando un g r i t o d e s g a r r a d o r

desencadenar

les s o b r e s a l t ó . Se v o l v i e r o n

su

para

ver a una m u j e r que c o r r í a por la c a l l e . - ¡Un asesinato! ¡Un asesinato! C o t f o r d , Price y M a r r o w

arrastraron

a Mina al l u g a r

donde el

c a r r u a j e de H ol m w ood había chocado. Era

una

espect acular, ahor a

noche

Londres

nunca

olvidaría.

Un

incendio

un hom br e que se salva de las l l a m a s m i l a g r o s a m e n t e y

una m u j e r

Cotford

que

examinó

asesinada el bastón

en p ú b l i c o ,

con el c o r a z ó n

que s o b r e sa l í a

grotescamente

atravesado. del

pecho

e n s a n g r e n t a d o de l a m u j e r m u e r t a . Dir igiéndose a la m u l t i t u d , anunció t r i u n f a n t e m e n t e : - El a r m a -Agarró

homicida l l e v a

el emblema de l a f a m i l i a

H ol m w ood.

el b r a z o de Mina y la g i r ó , exhibiendo su r o p a s alpic ada de

s a n g r e - . ¿Haría el f a v o r

de c o n t a r m e cómo se ha manchado t a n t o de

sangre? - Mi hi j o r e s u l t ó h e r i d o en el incendio del t e a t r o . - Señor, m i r e esto - e x c l a m ó el agente Price al recoger l a k a t a n a ensangrentada. C o t f o r d e n t r e g ó a Mina al agente M a r r o w e inspeccionó el f i l o r o t o . Leyó l a

inscripción

manchada

de sangre:

«Jonathan

H a r k e r.

Alianza

anglojaponesa». - Qué amable por

su p a r t e

usar

un a r m a con el nom br e

de su

marido. Mina a b r i ó la boca para r e s p o n d e r, pero no encont r ó p a l a b r a s que pudi er an d i s c u l p a r l a . - Quédese t r a n q u i l a ,

señora

H a r k e r,

seré concienzudo. - C o t f o r d

s o n r i ó - . C o m p r o b a r e m o s los tipos sanguíneos y estoy seguro de que la sangre que tiene encima y la de esta hoja coinciden. Usted mató a esta m u j e r. - S e v o l v i ó hacia el agente M a r r o w - . Vaya a buscar al f o r e n s e .

Esta vez no h a b r á l u g a r a dudas. Yo mismo s u p e r v i s a r é cómo se recogen las pr uebas. Mina se esf or zó en m ant ener una expresión que no d e j a r a t r a s l u c i r emoción a l g u n a , pero temía que p r o n t o se e n c o n t r a r í a

c ol gando de la

h o r ca .

La condesa Erzsébet B á t h o r y

se elevaba sobre la cúpula de cobre

verde, e n f r e n t e de las r u i n a s del Lyceum Theatre. El humo se a l z a b a y le traía

el a r o m a

tóxico

de c arne

humana

quemada. Desde su posición

p r i v i l e g i a d a observó los m o v i m i e n t o s de los d i f e r e n t e s p a r t i c i p a n t e s de aquel

juego

sacrificado

macabro. a

la

Arthur

mujer

H ol m w ood

para

c a b a l l e r o s i d a d ! El inspector

y el

a se g u r a r s e

chico la

parecían huida.

C o t f o r d había seguido el r a s t r o

haber

¡Menuda de migas

que e l l a había dejado para él. Su e s t r a t e g i a estaba f u n c i o n a n d o t a l y como

había

esperado.

Se m a r a v i l l ó

humana. ¡Qué f á c i l era m a n i p u l a r

de l a

simplicidad

de la

mente

a los humanos! No era de e x t r a ñ a r

que Dios e l i g i e r a p o n e r l o s por encima del r e s t o de sus c r i a t u r a s . Una r i s a s a l v a j e empezó en sus e n t r a ñ a s , subió por su cuerpo y expl ot ó

en su boca. Ella era r e a l m e n t e

aquel l a

noche, su juego

muertos

y ella

habría

obtendría

estaba asegurada. Sin l u g a r

otra

un ser supremo. Al f i n a l

concluido. victoria

Los p e r d e d o r e s

de

estarían

sobre Dios. Su s u p e r v i v e n c i a

a dudas, era la que mejor se adaptaba al

medio. Báthory

miró

a

las

ruinas

en

llamas

del

Lyceum

Theatre,

d e l e i t á n d o s e en su v i c t o r i a sobre Basarab. - Buenas noches, dulce p r í n c i p e . Dicho esto, se a d e n t r ó en l a noche. Ya pensaba en el t r a b a j o que aún le quedaba por hacer.

41

Los dedos de Quincey eran como ganchos de h i e r r o , s u j e t á n d o s e con f u e r z a al a b r i g o de A r t h u r

H ol m w ood y a g u a n t á n d o s e a d u r a s penas

sobre el l om o desnudo del c a b a l l o . Los s i l b a t o s de la Policía r esonaban a t r a v é s de un l a b e r i n t o

de cal l es . Pasaron

junto

a un vehículo

de

bomberos. Los hom br es de a b o r d o s e ñ a l a r o n y el c o n d u c t o r hizo sonar la campana para a l e r t a r Holm wood

tiró

a l a Policía. Sin un momento de v a c i l a c i ó n ,

de las r i e n d a s

Quincey, que r e s b a l ó

y cambió

abruptamente

de d i r e cc i ó n .

hacia a t r á s y estuvo a punto de caer sobre los

adoquines, se sentía i m p o t e n t e , muy l e j o s de lo que había deseado ser: el g u e r r e r o g a l l a r d o que se e n f r e n t a b a al mal. Quincey m i r ó por encima del h o m b r o de H ol m w ood y vio un vehículo de Policía a c e l e r a n d o hacia e l l o s . Una vez más, H ol m w ood t i r ó de las r i e n d a s y el c or cel se desvió y galopó por A l e x a n d r a Gate hasta Hyde Park. El a u t o m ó v i l no podr í a s e g u i r l o s por el est r ec ho Buck Hill Walk. La t e c n o l o g í a tenía sus l i m i t a c i o n e s . Se d e t u v i e r o n en el lago Serpentine. Quincey r e l a j ó el a g a r r e por p r i m e r a vez en quince k i l ó m e t r o s . Los ojos de H ol m w ood e x a m i n a r o n el par que en pos de l a mejor r u t a de escape. - Hemos de e n c o n t r a r

un camino por el que pasar desapercibidos, y

dar con Van Helsing. -

Ese loco

amenazó

mi

vida

-despotricó

Q u i n c e y - . No pienso

a c e r c a r m e a él. - No sea cr ío. Van Helsing ha visto a D r á c u l a . Necesitamos su ayuda. - La Policía está por todas p a r t e s , y ni siquiera sabemos dónde se esconde ese cabr ón. H ol m w ood sacó un t e l e g r a m a d o b l a d o del b o l s i l l o de su chaqueta y se l o m o s t r ó . - Estaba en el Great Eastern Hotel. Todo lo que necesitamos para encontrarlo

está en este tele… - S e detuvo de repente, al escuchar algo,

t odav í a tenue en l a di st anci a. Quincey tenía l a misma sensación i n q u i e t a n t e sobrevivido

al derrumbe

del t e a t r o .

que cuando había

Definitivamente,

algo le estaba

o c u r r i e n d o a su cuerpo, y no sabía l o que era. Reconoció el sonido que se acercaba mucho antes que H ol m w ood. - ¡Perros! - Sabuesos - a ñ a d i ó H ol m w ood a l cabo de un r a t o . Para s o r p r e s a de Quincey, en l u g a r de g a l o p a r, H ol m w ood desmontó y bajó a Quincey con él. - ¿Qué está haciendo? ¡No lo l o g r a r e m o s si vamos a pie! - Un c a b a l l o puede ser r á p i d o , pero decididamente no es un animal v a l i e n t e . A la p r i m e r a que vea un p e r r o que l a d r e , se asus t ar á y los dos nos caeremos de culo. - D i o un g r i t o , golpeó el t r a s e r o del c a b a l l o y lo observó

mientras

éste se a l e j a b a

al

galope por

el p a r q u e - . Sígame

-susurró. Salió hacia el n o r t e con Quincey a la zaga. En un punto se detuvo a q u e b r a r una r a m a y caminó hacia a t r á s , l i m p i a n d o sus h u e l l a s , dejando sólo el r a s t r o del c a b a l l o hacia el este. -

Nuestro

aroma

viajará

en ambas

dir ec c iones .

Como mucho

r e t r a s a r á a n u e s t r o s p e r se g u i d o r e s ; pero, como mínimo, los d i v i d i r á . Quincey se sentía

como un niño sin p r e p a r a c i ó n

jugando

a los

soldados. Qué estúpido había sido al pensar que podía ser una s uerte de guerrero.

Siguió

los

pasos de H ol m w ood,

más i m p r e s i o n a d o

con

la

perspicacia de su compañero de b a t a l l a a cada segundo que pasaba. Los dos hom br es s a l i e r o n del par que, c r u z a r o n Bay swat er Road y se d i r i g i e r o n a la estación de Paddington. A Quincey no le s o r p r e n d i ó ver que las e n t r a d a s a la estación estaban r e p l e t a s de Policía. Se s ubieron los c u e l l o s

al c r u z a r

Praed Street.

Un t e l é f o n o

que sonaba en una

cabina azul l l a m ó la atención de los agentes. Uno de e l l o s sacó una l l a v e de su b o l s i l l o Quincey

le

quedó

ayudando a d i f u n d i r

dolorosamente

claro

que

y a b r i ó la cabina. A la

tecnología

estaba

l a n o t i c i a de su huida más deprisa de l o que e l l o s

podían c o r r e r. Unos l a d r i d o s

distantes

le l l a m a r o n

l a atenc ión. La t á c t i c a

de

Holm wood había f r a c a s a d o . Los sabuesos aún seguían sobre su pista. La Policía de la estación estaba ahor a c o m p l e t a m e n t e a l e r t a , buscando en

todas dir ecc iones. H ol m w ood a g a r r ó a Quincey del b r a z o y lo a p a r t ó de la estación; se desviaron gente se agolpaba

fuera,

hacia los t e r r e n o s a d j u n t o s al h o s p i t a l . pr eocupada

por

los seres q u e r i d o s

La

que se

h a l l a b a n en el i n t e r i o r. Quincey se dio cuenta de que H ol m w ood estaba apostando sus vidas a que e s t u v i e r a n

demasiado pr eoc upados por sus

p r o p i a s a f l i c c i o n e s como para f i j a r s e en dos f u g i t i v o s que se c olaban e n t r e e l l o s . Tr a t a r o n

de caminar

lo más l e n t a y des preoc upadamente

posible para no l e v a n t a r sospechas m i e n t r a s el l a d r i d o de los p e r r o s se acercaba

cada

vez

más.

Los

familiares

miraron

a

su

a l r e d e d o r,

i n t e r r u m p i d a s sus c a v i l a c i o n e s . Su i n s t i n t o de s u p e r v i v e n c i a le decía a Quincey que c o r r i e r a . H ol m w ood lo sujetó f u e r t e . - ¡No! - l e dijo e n t r e dientes. - Nunca l o c ons eguiremos caminando como si nada por las c al l es . La Policía está por todas p a r t e s . - No vamos a i r por las c a l l e s - r e p l i c ó su c o m p a ñ e r o - . Vamos a i r por debajo de las cal l es. Al cabo de un momento, Quincey perdió pie de r epent e y se cayó; a punto

estuvo de meter

la cara

en un agua de o l o r

nauseabundo. Se

encont r ó del ant e de un pequeño canal u r b a n o . H ol m w ood descendió t r a s él y, sin un momento de v a c i l a c i ó n , m a r c h ó por el agua p ú t r i d a a pesar de que l l e v a b a sus m ej or es zapatos de piel. M i r ó a t r á s a Quincey, con expectación.

Quincey

observó

el

canal.

Apestaba

a

suciedad

y

a

exc r em ent os humanos. Los l a d r i d o s se oían con más f u e r z a . La Policía se estaba ac erc ando rápidamente. - El hedor

de las cloacas les h a r á

perder

el r a s t r o

-susurró

H o l m w o o d - . Vamos. Ahora. Quincey se tapó l a n a r i z y la boca para p r o t e g e r s e de l a pest i l enc i a y lo siguió. Se suponía que eran los héroes quienes perseguían a los v i l l a n o s , pero a l l í estaban, c u b i e r t o s de suciedad y perseguidos por los perros.

La f o r t u n a f i n a l m e n t e parecía f a v o r e c e r l o s : al d o b l a r

una c u r v a

d e s c u b r i e r o n una bar ca que habían abandonado en la costa. El nom br e estaba

grabado

elementos:

con

Consejo

plantilla

en el

de Fomento

lateral

Metropolitano.

y desgastado Echaron

la

por

los

bar c a

al

agua. H ol m w ood cogió el único remo y empezó a bogar. Al a ce r ca r s e al paso s u b t e r r á n e o

de Wa r w i c k ,

sorprendió

a Quincey

al

virar

a la

derecha en l u g a r de h a c e r l o a l a i z q u i e r d a , l o que los h a b r í a l l e v a d o a l oeste y l e j o s de la ciudad. - Es hacia el o t r o lado. A r t h u r le l a n z ó una m i r a d a . - Van Helsing

afirmaba

en su t e l e g r a m a

que D r á c u l a

l o había

atacado en su h a b i t a c i ó n del Great Eastern Hotel. La siguiente f r a s e es la clave: «Renfield es mi s a n t u a r i o en la g r a n casa del santo p a t r ó n de los niños. Al l ado de l a c r u z del r ey ». Van Helsing sigue en l a ciudad. A Quincey no le i m p o r t a b a . Colocó l a mano en el remo, f r e n a n d o el im pulso de H ol m w ood. - Deberíamos

huir

mientras

podamos. Siempre

podemos v o l v e r

cuando las cosas se calmen. Una especie de fuego parec ió a r d e r

t r a s los ojos de A r t h u r.

m i r a d a t r a n s m i t í a v a l e n t í a , pero t am bi én l o c u r a . Quincey r e c o r d ó

Su la

m i r a d a que había visto en los ojos de Van Helsing. H ol m w ood le a p a r t ó la mano del remo y c o n t i n u ó bogando hacia la ciudad. Al cabo de un r a t o , r e p a r ó en un b o r b o t e o pr ocedent e de debajo de su asiento. Por supuesto: habían abandonado la bar c a por que tenía una fuga. Quincey m i r ó el agua p ú t r i d a que l l e n a b a la bar c a y m i r ó a su alrededor

en busca

de algo

con

lo

que a c h i c a r l a .

No había

nada.

Aguantando l a r e s p i r a c i ó n y t r a g á n d o s e el v ó m i t o , j u n t ó las manos y echó agua por los lados, pero se f i l t r a b a más deprisa de l o que él podía achicar. H ol m w ood r em aba l o más r á p i d a m e n t e que podía. Pasaron sin ser vistos por v a r i o s t ú n e l e s bajo las c a l l e s del canal que r odeaba Regent’s Park.

- Debería haberme apunt ado al m a l d i t o equipo de remo de Oxford en l u g a r de al de esgrima - m u r m u r ó . Quincey enseguida se dio cuenta de que l a em bar c ac i ón no iba a m a n t e n e r s e a f l o t e mucho tiempo más. El agua ya les l l e g a b a por encima de los t o b i l l o s . H ol m w ood, que había l l e g a d o a la misma c o n c l u s i ó n , maniobró

y condujo

el bote f u e r a

del

túnel

y salió

de nuevo a la

s u p e r f i c i e . Abandonar on la em bar c ac ión j u n t o al almac én de la f á b r i c a de gas. H ol m w ood caminaba con paso f i r m e hacia el s ur, chapoteando con los zapatos empapados. Se acongojó

al ver

un z a r c i l l o

de humo

verde se r p e n t e a n t e que se deslizaba por el cielo n o c t u r n o . El Lyceum t odav í a

estaba

destruido

sus

ardiendo, sueños

y lo

junto

haría

con

el

durante teatro.

días.

El fuego

Basarab

nunca

había podr í a

r esponder las muchas p r e g u n t a s que quería h a ce r l e . ¡Bas arab! Quincey no estaba seguro

de si debía l l o r a r

o maldecir

a su m e n t o r.

Había

muchas p r e g u n t a s a r d i e n d o en su c o r a z ó n , y las respuestas se habían per dido en las l l a m a s . Se sentía a r r u i n a d o y viejo. La m u e r t e se estaba acercando, podía s e n t i r l o . Al cabo de un r a t o

se dio cuenta

de que H ol m w ood

lo

estaba

l l e v a n d o hacia la estación de Saint Pancras. - ¿Ha dicho que Van Helsing sigue en la ciudad? - p r e g u n t ó Quincey. - El t e l e g r a m a dice: «la casa g r a n d e del santo p a t r ó n de los niños». Van Helsing se ha t r a s l a d a d o ahor a a l M i d l a n d Grand Hotel. El que está encima de l a estación de Saint Pancras. San Pancracio es el santo p a t r ó n de los niños y está al l ado de l a estación de King’s Cross. Quincey no c o m p a r t í a el entusiasmo de su compañero por a v e r i g u a r lo que les había q u e r i d o i ndi c ar Van Helsing. Para l l e g a r al h o t e l , aún tenían que pasar esas dos estaciones, que segur am ent e e s t a r í a n r e p l e t a s de policías. Al a ce r ca r s e al h o t e l , Quincey se s intió a t e m o r i z a d o por su t am año y por

el

esplendor

gótico

italiano.

quedaba c o r t o . Alzándose c o n t r a

Un a d j e t i v o

el cielo n o c t u r n o

como

«grande»

se

parecía ominoso y

adusto. H ol m w ood empujó a Quincey t r a s uno de los ar c os cuando se

aproximó

un a u t o m ó v i l

de la

Policía. Un agente

alto

y uniformado

sostuvo un di buj o para que o t r o s agentes l o v i e r a n . - Lee - s u s u r r ó H ol m w ood al r ec onocer al agente. Quincey vio el r u d i m e n t a r i o

parec ido que tenía aquel di buj o con

e l l o s . Seguramente era obr a de uno de esos a r t i s t a s a f i c i o n a d o s que t r a b a j a b a n en el St r and y que o f r e c í a n , a cambio de un chelín, h a c e r l e s un r e t r a t o a los t r a n s e ú n t e s . H ol m w ood sacó un c i g a r r o y le l a n z ó una caja de c e r i l l a s a Quincey. Luego bajó la cabeza y se agachó bajo el a r c o a r e s g u a r d o del viento. Quincey c om pr endi ó la t r e t a . Encendió la c e r i l l a y p r o t e g i ó la l l a m a con las manos. Los policías pasaron a su lado, con el r e c u e r d o del di buj o de Lee f r e s c o en sus mentes. C o m p r o b a r o n los r o s t r o s de cada peatón que pasaba, pero no p r e s t a r o n nada e x t r a ñ o

atención a H ol m w ood y a Quincey. No era

que dos hom br es les di er an

l a espalda

para

encender

t r a n q u i l a m e n t e un c i g a r r o . H ol m w ood dio una c alada y colocó la mano sobre el b r a z o de Quincey para c a l m a r l o . Esperaron un momento más hasta que Lee v o l v i ó a subir a su vehículo y se a l e j ó . - D r á cu l a nos ha m a n i p u l a d o para ponernos en p e l i g r o a cada paso - m u r m u r ó Quincey al seguir a H ol m w ood hacia l a e n t r a d a p r i n c i p a l del M i d l a n d Grand H o t e l - . ¿De v e r d a d cree que ese viejo loco tiene l a c lave de n u e st r a s u p e r v i v e n c i a ? - ¿Supervivencia? - H o l m w o o d se detuvo ante l a p u e r t a p r i n c i p a l y le dedicó a Quincey una m i r a d a e x t r a ñ a - . M i e n t r a s D r á cu l a muera, ¿qué importa? Sin dar más explic aciones , e n t r ó en el vest í bul o del h o t e l .

42

«Aquí yace el cuerpo de Bram Stoker,

representante

del mayor

actor de todas las épocas, sir Henry I r v i n g . » Stoker t r a t ó de a p a r t a r

la imagen, pero cada vez que c e r r a b a los

ojos veía lo que segur am ent e sería el e p i t a f i o de su l á p i d a . Estaba a punto de caer el t e l ó n de su vida, y no h a b r í a ningún bis. La am ar ga

i r o n í a no se le escapaba. Había empezado su vida como un niño p o s t r a d o en l a cama, y t e r m i n a r í a sus días como un viejo p o s t r a d o en la cama. Se había c o n v e r t i d o en p r i s i o n e r o de su p r o p i o cuerpo, p a r a l i z a d o del l ado izquierdo,

incapaz de moverse o de a l i m e n t a r s e . Tenía que s u f r i r

indignidad

de que l o b a ñ a r a n

nacido. Tenía el o r g u l l o

y cambiaran

como si f u e r a

la

un recién

de ser un hom br e h o n r a d o y t r a b a j a d o r, y no

podía i m agi nar qué podía haber hecho para ofender a Dios. Para s u f r i r tanto

fracaso

entristecía

en una

saber

vida,

tenía

que haber

que sin su mano d i r e c t o r a

sido en la

algo

terrible.

obr a,

Le

su novela

D r á cu l a p r o n t o quedaría o l v i d a d a en un estante en l a p a r t e de a t r á s de una l i b r e r í a , m i e n t r a s

que El r e t r a t o

de Dorian Gray sin duda sería

conocido como la mayor novela gótica de su tiempo. Se le o c u r r i ó

que, en a l g ú n l u g a r

del Cielo, Henry I r v i n g es taría

r i é n d o s e de él. I r v i n g le había dejado el Lyceum Theatre, no como una oportunidad

de v i v i r

su sueño, sino como una b o f e t a d a

en l a c ara.

Cuando Bram Stoker l l e g a r a a las p u e r t a s del Cielo, un I r v i n g sin duda b o r r a c h o est ar í a esperando regodeándose con un w h i s k y en l a mano y una m u j e r de cada b r a z o . I ncl us o sabía lo que le d i r í a : «Te l o dije, eres un zoquete sin t a l e n t o . Una vez c o n t a d o r de g r a n o s , c o n t a d o r de g r a n o s siempre». A escasa di st anci a, el Big Ben empezó a sonar.

Cada campanada

consecutiva le r e c o r d a b a a Stoker que la cuenta a t r á s había comenzado. Nueve campanadas, las nueve en punto. Su m u j e r se había r e t i r a d o a sus aposentos, igual que su e n f e r m e r a . Ésa era la h o r a que más odiaba: solo, incapaz de moverse, a t r a p a d o en sus pensamientos. De r epente, s intió f r í o , como si la t e m p e r a t u r a hubiera

bajado

levantarse

y

diez g r a d o s. llamar

a

la

¿Se había

apagado

enfermera.

Sólo

en la h a b i t a c i ó n

el fuego?

podía

mover

Tr a t ó la

de

boca

parcialmente. Apenas podía g i r a r el cuel l o para ver que las sombras, creadas por la

luz

de la

luna

que se f i l t r a b a

entre

la

persiana,

empezaban

a

moverse. Stoker t r a t ó una vez más de l l a m a r, pero sólo l o g r ó em it ir un g r u ñ i d o bajo.

Abrió los ojos en busca de o t r a al m a que e s t u vi e r a

con él en el

d o r m i t o r i o . No había nadie. Se es f or zó en escuchar c u a l q u i e r sonido de r e s p i r a c i ó n , pero no oyó más que la suya. Un e x t r a ñ o r u i d o , como de un a r a ñ a z o , le hizo contener la r e s p i r a c i ó n . Al p r i n c i p i o pensó que era un r a t ó n que h u r g a b a bajo las t a b l a s del suelo, pero el sonido creció como si f u e r a

un cincel

grabando

madera.

Su miedo se i n t e n s i f i c ó .

Había

a l g u i e n en l a h a b i t a c i ó n . Una sombra se separó de la pared y bl oqueó la l u z de l a l u n a al pasar j u n t o a la v entana y r e p t a r

a los pies de su

cama. Stoker c e r r ó el puño y golpeó l a cabecera, t r a t a n d o de g r i t a r. Observó con i m p o t e n t e i n c r e d u l i d a d que l a sombra empezaba a c o b r a r la s i l u e t a terrible.

humana, convencido

de que estaba teniendo una pesadilla

Movió el cuerpo para poder

rodar

de costado, t r a t a n d o

de

usar el b r a z o que le f u n c i o n a b a para a l c a n z a r la s i l l a de r u e d a s que se h a l l a b a j u n t o a la cama. Si l o g r a b a l l e g a r a l a s i l l a , quizá conseguiría escapar. Cuando su mano estaba a punto de a g a r r a r

el b r a z o de la s i l l a

oyó un s i l b i d o en el aire. Algo le golpeó con f u e r z a en el pecho y l o derribó.

Se quedó sin aire en los pulm ones . Pugnó por

r e s p i r a r.

Un

f u r i b u n d o g r u ñ i d o l l e g ó a sus oídos, parecía pr oc eder de ninguna p a r t e y de todas al mismo tiempo. Sintió que una manada de lobos s a l v a j e s había r odeado su cama. La masa de sombra negra se echó adel ant e y lo e n v o l v i ó . Era pesada, como si t u v i e r a

o t r o ser humano encima que lo

a p l a s t a r a en su cama. Stoker t r a t ó de d e b a t i r s e con las escasas f u e r z a s que le quedaban. Gritó cuando algo le pinchó el c u e l l o . No s intió d o l o r, pero sabía que su cuerpo se estaba vaciando de sangre. La sombra estaba viva y él p r o n t o estaría m u e r t o . Había cometido un t e r r i b l e e r r o r . El loco al que había conocido en un bar hacía t a n t o s años no le había contado simplemente una h i s t o r i a entretenida.

Aquel

hom br e

había

tratado

de a d v e r t i r l e

de que los

v a m p i r o s existían. La l u z de l u n a que e n t r a b a por la v entana se p r o y e c t ó o t r a vez sobre Stoker había

cuando l a sombra

golpeado

el

pecho.

Era

se movió. Ahora podía ver lo que le un

ej em pl ar

de su novela.

Sobre

la

cubierta

vio

una

palabra

garabateada

por

una

garra

salvaje:

«Mentiras».

43

Quincey impresionante

no que

podr í a la

haber

gran

imaginado

catedral

de

que

Notre

hubiera Dame,

algo

pero

más

estaba

asom br ado por la inmensa y ostentos a g r a n d i o s i d a d del M i d l a n d Grand Hotel. Se sentía f u e r a de l u g a r, con aquel aspecto despeinado, apestando y con la r o p a c u b i e r t a de h o l l í n . Se apoyó c o n t r a l a c o l u m n a de m á r m o l verde con l a i n t e n ci ó n de pasar desapercibido, p r o c u r a n d o m ant ener l a di s t anci a con c u a l q u i e r c l i e n t e que c r u z a r a el ve s t í b u l o . En m a r c a d o c o n t r a s t e , H ol m w ood estaba tan seguro de sí mismo que pasó e n t r e la m u l t i t u d , caminando por el suelo de m á r m o l m u l t i c o l o r hasta

el

mostrador

de recepción

de caoba

labrada

a mano.

No le

i m p o r t a b a el aspecto que tenía ni cómo olía, ni siquiera que sus zapatos estuvieran

empapados.

Seguía

siendo

Arthur

H ol m w ood,

e infundía

respeto. El conserje, n e r v i o s o , c o r r i ó hacia él. - Lord Godalming. Qué exquisita

s o r p r e s a . Si lo h u b i e r a

sabido,

h a b r í a tenido un sastre y un mozo esperando. H ol m w ood ni se i n m u t ó . - ¿Un sas tre? Dios mío, ¿para qué? - Podría p r e p a r a r l e un t r a j e en menos de… H ol m w ood l e v a n t ó l a mano para i n t e r r u m p i r l o . - No será necesario. Estoy buscando a un huésped l l a m a d o Renfield. «Renfield es mi s a n t u a r i o . » Quincey por f in co m p r e n d i ó el código o c u l t o en el t e l e g r a m a . Van Helsing estaba t r a t a n d o de g u i a r l o s hasta él. Quizá podía a y u d a r l o s . ? No era de e x t r a ñ a r

que el M i d l a n d Grand ya no f u e r a c ons iderado

el hot el más elegante de Londres. Era el año 1912, y aún se negaban a

instalar

un ascensor. Y por supuesto, Van Helsing, o, mejor

dicho, el

señor Renfield, e l e g i r í a una h a b i t a c i ó n en el piso s u p e r i o r, puesto que éste le o f r e c í a la p o s i b i l i d a d de escapar por el t e j a d o . Aquella g r a n escalera de c a r a c o l parecía i n t e r m i n a b l e . H ol m w ood subió sin p a r a r s e a descansar ni una sola vez. Quincey, en cambio, se vio o b l i g a d o a detenerse una segunda vez. Al r e c u p e r a r la

cabeza hacia un cielo

azul

c obal t o

el a l i e n t o , l e v a n t ó

con e s t r e l l a s

de pan de o r o

p i n t a d a s en el techo c a t e d r a l i c i o . Era como si e s t u vi e r a

subiendo las

escaleras del Cielo. En una cámara que daba a l r e l l a n o había un l i e n z o m u r a l de san Jorge m at ando al d r a g ó n , algo muy a p r o p i a d o teniendo en cuenta l a misión que acometían. A medio camino alrededor

para

discretamente

del

pasillo,

asegurarse

su

revólver

de y

H ol m w ood que

c om pr obó

se detuvo

estaban que

y miró

solos.

estaba

a su

Desenfundó

completamente

car gado. - Sólo podemos suponer que Van Helsing envió el t e l e g r a m a . En caso de que estemos l l e g a n d o a una t r a m p a , es mejor estar p r e p a r a d o s . -

Según el

señor

Stoker,

¿no debería

llevar

balas

de p l a t a ?

- p r e g u n t ó Quincey. - Confunde el f o l c l o r e , igual que el señor Stoker. Las balas de p l a t a están r e s e r v a d a s a los hom br es lobo, señor Har k er - r e p l i c ó H ol m w ood con una s onr i sa s a t í r i c a . Quincey no c o m p a r t í a correría

el

mismo

ries go.

su d i v e r s i ó n .

Si era una t r a m p a , su vida

Puede que a H ol m w ood

no le

importara

demasiado v i v i r o m o r i r, pero no era el caso de Quincey. H ol m w ood se d i r i g i ó a l a p u e r t a del fondo, l a que estaba más cerca del acceso al t e j a d o . - Es ésta - s u s u r r ó . Quincey estaba a punto de l l a m a r a l a p u e r t a cuando H ol m w ood l o detuvo, señalando el espacio e n t r e el suelo y la p u e r t a . Quincey se sintió estúpido. Otro e r r o r. Al c o l o c a r s e del ant e de l a p u e r t a , c u a l q u i e r a que e s t u vi e r a del o t r o l ado v ería las sombras de sus pies. Señaló la jamba. La

puerta

no

estaba

cerrada

con

llave

y

la

habían

dejado

voluntariamente

entreabierta.

No era

una

buena

señal.

Le hizo

un

ademán con la cabeza al muchacho para que se p r e p a r a r a . Quincey tenía el c o r a z ó n en la g a r g a n t a , pero as intió con la cabeza, a pesar de su t e m o r. Abrió la p u e r t a

H ol m w ood se movió con la velocidad de l a l u z .

de un empujón y e n t r ó

con la p i s t o l a

p r e p a r a d a . La

h a b i t a c i ó n estaba a oscuras: la l u z del p a s i l l o sólo i l u m i n a b a l a m it ad de l a enorme suite. Como en el r e s t o del h o t e l , el techo de la h a b i t a c i ó n era a n o r m a l m e n t e a l t o . Las c o r t i n a s estaban c o r r i d a s . Quincey c e r r ó l a p u e r t a t r a s de sí. H ol m w ood s u s u r r ó enfadado. - No, espere. El joven se movió para impedir que l a p u e r t a se c e r r a r a . Demasiado tarde.

La p u e r t a

se c e r r ó ,

bloqueando

la luz

del

pasillo.

Ahora

la

o s c u r i d a d era t o t a l . Se m a l d i j o a sí mismo e n t r e dientes. Otro estúpido e r r o r. Las t a b l a s del suelo c r u j i e r o n a su i z q u i e r d a . Pisadas. No estaban solos. - Le aviso, tengo un a r m a - d i j o H ol m w ood. Las pisadas se a c e r c a r o n . H ol m w ood se v o l v i ó , a m a r t i l l ó su p i s t o l a y empujó a Quincey d e t r á s de él. El chico estaba tan a t e r r o r i z a d o que había o l v i d a d o r e s p i r a r,

así

que cuando una mano s u r g i d a de l a o s c u r i d a d le tocó el h o m b r o , s al t ó de miedo. Una voz p r o f u n d a y su t i l resonó en la estancia. - Buenas t a r d e s , c a b a l l e r o s . H ol m w ood l e v a n t ó l a p i s t o l a .

44

Considerando el tiempo que le había costado a C o t f o r d

llegar

al

t e a t r o no debería haberse enfadado t a n t o por el hecho de que el f o r e n s e h u b i e r a t a r d a d o en aparecer y rec oger a la ú l t i m a ví c t i m a. C o t f o r d , que no quería c o r r e r

riesgos con las pr uebas , siguió el c a r r o

del f o r e n s e

hasta el hospit al

de Carey Street, j u n t o

a los Tr i b u n a l e s de Justicia,

donde se r e a l i z a r í a la autops ia. Cuando el c a r r u a j e de la Policía g i r ó a l s ur, C o t f o r d

saboreó el

gusto del c i g a r r o . El humo le l l e g ó a Mina H a r k e r, que estaba sentada enfrente

de él. Ella le l a n z ó una m i r a d a d e s a p r o b a t o r i a .

Cotford

tocó con l a mano l a punta

aquel l a

prueba

vital.

Pronto

de la

espada teñida

demostraría

que

la

Satisfecho, de sangre,

mujer

estaba

i m p l i c a d a en el homicidio. La f i s c a l í a se quejaba de que necesitaban más pr uebas ; ahí las tenían. Por f in podr í a r e i v i n d i c a r s e . El c a r r u a j e Harker

estaba cerca del c a l l e j ó n

y la mujer

donde el m a r i d o

de b l a n c o habían sido atacadas. C o t f o r d

de Mina

miró a la

m u j e r en busca de a l g ú n gesto que la delatase, pero, como en el depósito de cadáveres, su r o s t r o no dejó v i s l u m b r a r emoción a l g u n a . ¿Era a s t u t a o era inocente? El inspector estaba convencido de que Van Helsing había participado

en la m u e r t e

de Jonathan

H a r k e r.

Pensó en las cajas de

r o b l e r o t a s en el c a l l e j ó n . Estaba c l a r o que Van Helsing ya no era lo bast ant e sangre

fuerte joven

D es t r i pador Quincey

para

para

a ct u a r

ejecut ar

solo. sus

Indudablemente

malvados

había

crímenes.

La

reclutado carta

del

- r e d a c t a d a por Van Helsing, obv i am ent e- dejaba c l a r o que

H ar ker

era

la

c lav e

para

desentrañar

i n v e s t i g a c i ó n de la vida de Jonathan H a r k e r,

el

Cotford

misterio.

En su

ya había hecho

a l g u n a s a v e r i g u a c i o n e s sobre l a vida y la conducta del joven Quincey. Había des cubierto obligado

a asis tir

Cotford

había

Braithwaite Harker

que era un ac t or a la

sufragado

L o w e r y,

universidad el

coste

el a n t i g u o

en la Sorbona. El señor

f r a c a s a d o al que su padre había en París. I n t e r e s a n t e . de una

compañero Lower y

llamada

internacional

de h a b i t a c i ó n

describió

El p r o p i o a

de Quincey

a Quincey como un

joven bast ant e loco («le f a l t a b a un h e r v o r » ) que odiaba a su padre. En la ú l t i m a co n v er saci ón que t u v o con él, le había contado a su a n t i g u o compañero de h a b i t a c i ó n que había conocido a « a l g u i e n m a r a v i l l o s o » y que iba a dejar sus estudios en la Sorbona por su nuevo destino. Al cabo de unos días, habían h a l l a d o empalado en Pic cadilly Circus al padre del joven,

al

que t a n t o

odiaba.

Cuanto

más a v e r i g u a b a

Cotford

sobre

Quincey H a r k e r, más convencido estaba de que el joven era el cómplice n a t u r a l de la nueva cadena de crímenes de Van Helsing. El inspector estaba p r e p a r a d o para apostar hasta el ú l t i m o penique a que ese « a l g u i e n m a r a v i l l o s o » de Quincey no era o t r o que el doc tor Abraham van Helsing. Aquel joven era lo bast ant e i m p r e s i o n a b l e para ser seducido por las enseñanzas r e t o r c i d a s de Van Helsing. Era joven, fuerte

y muy p r o b a b l e m e n t e

estaba

lo

bast ant e

enloquecido

con la

l u j u r i a de sangre de su p r i m e r c r i m e n para r o m p e r las cajas de r o b l e del c a l l e j ó n . Además, odiaba lo s u f i ci e n t e a su padre para e m p a l a r l o brutalmente

como

prueba

final

de su l e a l t a d

a Van

Helsing.

Todo

encajaba. C o t f o r d estaba seguro de que l a f i s c a l í a estaría de acuerdo. M i r ó por l a ventana al techo abovedado de la c a t e d r a l de Saint Paul que asomaba en el h o r i z o n t e , e n t r e la niebla, a l d o b l a r luego v o l v i ó a m i r a r

por Fleet Street;

a Mina H a r k e r. Seguía sin s o l t a r

pr enda, pero no

d u r a r í a mucho. I n t e r r o g a r í a a Mina H a r k e r, pero ahor a d i s p o n d r í a de todo

el

peso

de

la

ley

para

respaldar

su

interrogatorio.

Sería

i m p l a c a b l e . El viejo sabueso había v u e l t o y la acosaría hasta conseguir que r e v e l a r a el p a r a d e r o de Van Helsing y d e sc u b r i e r a por c ompleto sus crímenes. Cotford reclutado trabajo

sospechaba

desde hacía

mucho

que Van Helsing

seguidores de sus creencias o c u l t a s para l l e v a r sangriento.

Era

más

que

probable

que

el

había

a cabo su

doctor

Seward,

acosado por l a culpa, h u b i e r a amenazado con exponer los crímenes de Van Helsing. C o t f o r d uno

de

los

atropellado anteriores

que

consideraba l ógi c o suponer

habían

a Seward

conducido

en París,

el

que Van Helsing era

carruaje

eliminando

así al

negro

que

primero

cómplices. Eso dejaba a Jonathan, Mina y l o r d

había de sus

Godalming

como los únicos t es t igos vivos. Tenía sentido que Van Helsing h u b i e r a decidido que había que e l i m i n a r l o s

a todos uno a uno. La m u e r t e

de

Jonathan los había v u e l t o a r e u n i r. El inspector

conjeturaba

que había

sido

Quincey

quien

había

p r e n d i d o fuego al Lyceum. Quizás había sido un i n t e n t o f a l l i d o de m a t a r a su madre y a l o r d

Godalming. C o t f o r d

r e p a r ó en que Quincey había

«escapado» con Godalming; segur am ent e, el jov en planeaba m a t a r l o una vez que e st u vi e r a l e j o s de m i r a d a s c u r i o s a s . Era i m p r e s c i n d i b l e que el s a r g e n t o Lee e n c o n t r a r a

a Godalming antes de que éste m u r i e r a . Todas

las vías de escape de la ciudad estaban bloqueadas . En ú l t i m a i n st a n c i a , d e t e n d r í a a Quincey. Quizás eso f o r m a b a p a r t e del plan de Van Helsing desde

el

principio.

Eliminarlos

a todos,

incluido

su

cómplice

más

r eci ent e, dejando a aquel m a l n a c i d o l i b r e de escapar de la j u s t i c i a una vez más. Todo estaba f r a c a s o . Al f i n a l ,

encajando.

la b a l a n z a

Esa noche se r e d i m i r í a

se e q u i l i b r a r í a .

de años de

Sólo una p r e g u n t a

sin

respuesta evitaba que esa noche f u e r a un t r i u n f o t o t a l : ¿dónde estaba Van Helsing?

El agente Price s uj et aba con f u e r z a las r i e n d a s de los c a b a l l o s del carruaje estatua

de la del

Policía

dragón

que avanzaba

se a l z a b a

sobre

por ellos.

Fleet

Street.

La niebla

La ominosa envol v í a

por

completo el p i l a r, por lo que parecía que el d r a g ó n estaba f l o t a n d o en el aire con unas alas de m u r c i é l a g o extendidas. Price m i r ó al agente M a r r o w,

que estaba

sentado

a su lado, empuñando

el r i f l e .

Por

la

atención con que éste observó el d r a g ó n al pasar, t u v o l a sensación de que M a r r o w estaba pensando l o mismo. Dados los i nusual es sucesos de a q u e l l a t a r d e , que se d e j a r a l l e v a r por

la f a n t a s í a no era de e x t r a ñ a r.

policial

llevaba

autorizado

para

armas

de fuego,

Por p r i m e r a lo

cual

vez en su c a r r e r a

normalmente

no

estaba

la Policía de Londres. Luego se había p r o d u c i d o

el

incendio en el g r a n t e a t r o y el b r u t a l asesinato de a q u e l l a pobre m u j e r. Había

oído

al

sargento

Lee y al

inspector

Cotford

susurrando

un

nom br e: el D e s t r i p a d o r. ¿Podía ser c i e r t o ? ¿Estaba p a r t i c i p a n d o en l a i n v e s t i g a c i ó n del caso sin r e s o l v e r

más famoso de Scotland Yard? Era

más de l o que podía haber deseado. A medida que la niebla se hacía más densa, r e s u l t a b a cada vez más d i f í c i l ver la c a l l e que tenía del ant e. E n t r e c e r r ó distinguir que

los ojos, t r a t a n d o de

dónde estaba, y de r epent e t u v o la a b r u m a d o r a sensación de

estaban

siguiendo

a su coche

de c a b a l l o s .

El

agente

Marrow

segur am ente

había sentido lo mismo, p o r q u e t am bi én m i r ó

a t r á s . La

ca l l e estaba vacía…, no había ni un al m a a l a vista. Price par padeó. Sus ojos sin duda le estaban j u g a n d o una mala pasada por que parecía que la niebla de a t r á s se había teñido de r o j o sangre. «Será por las nuevas f a r o l a s e l é c t r i c a s » , pensó. El c o r a z ó n de Price casi se detuvo al oír un sonido d e s c o n c e r t a n t e , como el b a t i r

de alas de una enorme ave de presa, quizás un hal cón.

Pero era más r u i d o s o y… mucho más g r a n d e . Procedía de encima de e l l o s . Y se estaba acercando.

45

La p i st o l a de H ol m w ood estaba l i s t a para d i s p a r a r. - Les estaba esperando

-murmuró

una voz de m a r c a d o

acento

pr ocedent e de l a o s c u r i d a d . Quincey, con la mano en el h o m b r o

de H ol m w ood, s intió que los

músculos de su compañero se r e l a j a b a n . ¿Por qué no d i s p a r a b a ? Los apliques de l a pared

iluminaron

de repente

la habitación.

Delante de e l l o s estaba Abraham van Helsing, con una mano sobre el botón de la l u z y l a o t r a apoyada en el bastón. - ¡Profesor!

-dijo

H ol m w ood,

guardando

la

p i s t o l a - . Dios mío,

podría h a b e r l e d i sp a r a d o . Gracias a Dios que está a salvo. C o r r i ó a a b r a z a r a su viejo amigo. Van Helsing so n r i ó . - Sabe que no puedo r e s i s t i r m e a las e n t r a d a s t e a t r a l e s . Quincey se estremeció. El a r a ñ a z o que le había hecho Van Helsing en el cuel l o sólo dos noches antes le picaba o t r a vez. Era como si su cuerpo le a d v i r t i e r a que t u v i e r a cuidado con ese anciano. Sintió una punzada de malestar

por el hecho de que H ol m w ood parecía haber o l v i d a d o que el

p r o f e s o r le había atacado. H ol m w ood acosó con p r e g u n t a s a Van Helsing, sin esperar sola respuesta antes de l a n z a r l a siguiente demanda.

ni una

- ¿Está bien? ¿Cómo le e n co n t r ó D r á c u l a ? ¿Cómo consiguió escapar? - Usando mi ingenio y una t á c t i c a que él nunca h a b r í a esperado… - Va n Helsing

hizo

una pausa y m i r ó

a Quincey,

como si d u d a r a

de

c o m p a r t i r esta i n f o r m a c i ó n del ant e de él. H ol m w ood as intió: el joven se había ganado su c o n f i a n z a . Van Helsing, pese a e l l o , le dio l a espalda. A Quincey, aquel gesto g r o s e r o no le gustó nada; y encima H ol m w ood no hizo nada al respecto. También se f i j ó en que el p r o f e s o r

no había r espondi do la p r e g u n t a .

¿Cómo había escapado de D r á c u l a ? -

Está

bien

que me hayan

encontrado

-dijo

s u a v i d a d - . Esperaba que la señora Mina les h u b i e r a

Van

Helsing

con

i n f o r m a d o de mi

telegrama. Quincey pensó que, t r a t á n d o s e de a l g u i e n que acababa de s o b r e v i v i r a un enc uentro

con D r á c u l a , aquel tipo parecía i m p e r t é r r i t o ; era muy

d i f e r e n t e al hom br e f r e n é t i c o que había e n c o n t r a d o en el c a l l e j ó n . Se fijó

en una mesa l l e n a

de a r m a s y se p r e g u n t ó

por

la v entana

con

c o r t i n a . Su m i r a d a vagó hacia el humo del Lyceum que cu b r í a l a ciudad como

una

esper ar an,

manta.

¿Por

qué

estaban

antes los d e s c u b r i r í a

allí

hablando?

Cuanto

más

la Policía… o D r á c u l a . Era u r g e n t e

p l a n e a r su siguiente m o v i m i e n t o . H ol m w ood citó el nom br e de B á t h o r y m i e n t r a s examinaba las a r m a s que había sobre la mesa: una colección de cr uc es j u n t o a un bolso de viaje, una estaca de madera, un puñal y v iales que Quincey suponía que contenían

agua

bendita.

Sin embargo,

no

había

acónito

ni

ajo.

El

Quincey observó a Van Helsing, a quien no parec ió s o r p r e n d e r

la

elemento c e n t r a l era una b a l l e s t a car gada.

mención de aquel nuevo v a m p i r o , como si ya e s t u vi e r a al c o r r i e n t e . El anciano r enqueó hasta l a mesa y, con las manos t e m b l o r o s a s , pugnó por a b r i r

una b o t e l l a

de b r a n d y. Tenía un aspecto muy f r á g i l ,

muy d i s t i n t o del hom br e que había vencido a Quincey en el c a l l e j ó n unas noches antes. Al f i n a l , Van Helsing se d i r i g i ó a él:

- Así que parece ser, señor H a r k e r, que ha decidido no aceptar mi… consejo. La f o r m a en que p r o n u n c i ó la p a l a b r a «consejo» hizo que el jov en a p r e t a r a los dientes. - Mi disposición a d o b l a r m e a l a coacción t e r m i n ó con l a m u e r t e de mi padre - c o n t r a a t a c ó . - De acuerdo - d i j o Van Helsing con una s onr i sa m a l v a d a . Sirvió b r a n d y en dos c o p a s - . En r e a l i d a d me viene bien que esté aquí. - ¿Por qué? Van Helsing no r espondió. Cogió una de las copas con una mano y arrastró

los pies hacia A r t h u r

H ol m w ood, que estaba examinando el

puñal. H ol m w ood dejó el a r m a en la mesa y cogió l a copa. - Si al menos h u b i e r a escuchado a Seward - d i j o . Echó un t r a g o en un i n t e n t o de b o r r a r

el r e c u e r d o - . Quizás él, Jonathan y Basarab e s t a r í a n

vivos. - ¿Basarab? - p r e g u n t ó Van Helsing, con c u r i o s i d a d . - El act or r u m a n o - e x p l i c ó H ol m w ood. Van Helsing se e q u i l i b r ó

con el bastón y o f r e c i ó la o t r a

copa a

Quincey. Él no era bebedor como su padre. - Para mí no, g r a c i a s . Van Helsing dejó l a copa sin hacer c o m e n t a r i o s , pero había algo en su l e n g u a j e

corporal

que parecía

distante.

«Me considera

un

niño

pequeño», se dijo. Era mejor desviar l a c o n ver s ac i ón de nuevo hacia l o que había a p r e n d i d o de Basarab. - Fue l a c o r r e s p o n d e n c i a de Basarab con el doc t or

Seward lo que

nos l l e v ó hasta D r á cu l a y hasta la condesa B á t h o r y. -

Basarab

-repitió

Van

Helsing,

lenta

y

deliberadamente,

saboreando cada l e t r a . Volvió a d a r l e la espalda a Q u i n c e y - . H ol m w ood, ¿no a p r e n d i ó nada de n u e s t r a s a v e n t u r a s j u n t o s ? - ¿Adónde quiere i r a p a r a r ? - H o l m w o o d parecía confuso.

- Dígame, ¿se ha e n c o n t r a d o a l g u n a vez cara a cara con Basarab? p r e g u n t ó Van Helsing. - No. Sólo Quincey. ¿Por qué? - ¡Qué ingenioso! - Va n Helsing r i o . Quincey,

cada

vez

más impaciente,

quería

agarrar

al

viejo

y

a r r a n c a r l e las respuestas. Se e n f r e n t ó a Van Helsing. - P r o f e s o r, si sabe algo, díganoslo. No nos tenga en l a o s c u r i d a d . Van Helsing

miró

a Quincey

durante

unos

segundos.

Al f i n a l ,

suspiró. - La o s c u r i d a d ,

caballeros

- d i j o - , es todo

lo

que hay. Ya han

per di do. Su camino es el único que nos queda. - ¿Qué camino? - p r e g u n t ó Quincey. Como si e st u vi e r a en una sala de c o n f e r e n c i a s , Van Helsing l e v a n t ó del bastón una de las manos a r r u g a d a s y, c o l o c á n d o l a sobre la solapa de su chaqueta, m a n t u v o a su audiencia c a u t i v a . La penumbra de sus ojos cayó d i r e c t a m e n t e sobre Quincey. - D r á cu l a

es sólo

el t í t u l o

que eligió

al

hacerse

p r í n ci p e . El

v e r d a d e r o nom br e de D r á c u l a es… V l a d i m i r Basarab.

46

- ¿Ha oído eso? - p r e g u n t ó Price, al tiempo que sus ojos examinaban el cielo. El c a r r u a j e de la Policía seguía av anz ando con r a p i d e z . El agente M a r r o w,

escopeta en mano, no estaba escuchando. Su

m i r a d a estaba f i j a en la niebla r o j a que se a c u m u l a b a en la c a l l e . - ¿Qué di abl os es eso? - ¡ M i r e ! - P r i c e señaló hacia a r r i b a j u s t o cuando las nubes bajas negras del cielo empezaban a a r r e m o l i n a r s e y c o n v e r g e r. M a r r o w a m a r t i l l ó su r i f l e . - Algo va mal. ¿Alguna vez ha visto b r u m a r o j a ? El cr ecient e miedo de Price era evidente en su voz t e m b l o r o s a .

- No creo que sea b r u m a . Sea lo que sea, t am bién está d e t r á s de nosotros. Marrow

se v o l v i ó

para

ver

la

masa nebulosa

roja

que se les

acercaba, cada vez más deprisa. - Es como si nos e s t u vi e r a per s i gui endo. - Creo que está t r a t a n d o de a i s l a r n o s . Es casi… Price no t u v o ocasión de t e r m i n a r de ex presar su idea. Los c a b a l l o s del c a r r u a j e se d e t u v i e r o n

de repente. Los dos hom br es t u v i e r o n

que

a g a r r a r s e a los asideros de sus asientos para e v i t a r s a l i r di s par ados. El coche

del

forense,

abruptamente.

por

delante

Los c a b a l l o s

de

empezaron

ellos,

t am bi én

a relinchar

se

detuvo

y a mascar

sus

f r e n o s como si s i n t i e r a n el p e l i g r o . M a r r o w se v o l v i ó . - ¡Nos va a a t r a p a r ! Price a r r e ó las r i e n d a s . - ¡Moveos, vamos! Pero los c a b a l l o s no se m o v i e r o n . La b r u m a de c o l o r r o j o sangre f o r m ó un m u r o d e l a n t e del c a r r u a j e del f o r e n s e . El cochero a r r e ó las r i e n d a s una y o t r a vez, y al f i n a l los c a b a l l o s empezaron a moverse. M a r r o w a g a r r ó el b r a z o de Price. - Creo que hemos de s a l i r de esta c a l l e . Observaron el c a r r u a j e del f o r e n s e , que se acercaba a l a b a r r e r a de niebla

roja.

Price

se dio

cuenta

de que estaba

c onteniendo

la

r e s p i r a c i ó n . Qué absur do tenía que p a r e c e r. Era sólo niebla. ¿O no? M a r r o w lo r e p i t i ó con más energía. - Se l o estoy diciendo. Hemos de s a l i r de aquí. Price no iba a desobedecer órdenes. -

Conténgase.

Le

recuerdo,

agente

M a r r o w,

que

tenemos

instrucciones. Con l o que sonó como el r u g i d o de una bestia s a l v a j e p r o v e n i e n t e de las c a l d e r a s del I n f i e r n o , el c a r r u a j e del f o r e n s e s u r g i ó de repente de la

niebla

roja,

volando

por

los

aires,

acompañado

de

cabezas,

e x t r e m i d a d e s y e n t r a ñ a s de c a b a l l o s a r r a n c a d a s . El c a r r u a j e e xp l o t ó en pleno vuelo y los r e s t o s cayeron a l suelo y se d e s l i z a r o n adoquines; encendieron chispas y e m i t i e r o n un t e r r i b l e

por los

chirrido

en l a

noche. - ¡Vamos! - g r i t ó M a r r o w, presa del pánico. Esta vez ni a Price ni a los c a b a l l o s del t i r o hubo que decírselo dos veces: esquivando de a l g ú n modo el m u r o de niebla r o j a , s a l i e r o n

al

galope hacia la c a l l e l a t e r a l más p r ó x i m a . A Price ya no le i m p o r t a b a adónde estaban yendo, siempre y cuando f u e r a l e j o s de a l l í .

Dentro de aquel c a r r u a j e que c i r c u l a b a con t a n t a r a p i d e z , C o t f o r d y su p r i s i o n e r a

se v i e r o n

arrojados

a un lado en un g i r o

abrupto;

r e b o t a r o n tan v i o l e n t a m e n t e que Mina se golpeó la cabeza y empezó a s a n g r a r. - ¿Qué demonios está o c u r r i e n d o ahí a r r i b a ? - m a l d i j o C o t f o r d al r e c o s t a r s e en el asiento y m i r a r por l a v e n t a n i l l a . Mientras

Mina se tocaba el c o r t e

en la f r e n t e , l a m e n t ó

que no

h u b i e r a o t r a v e n t a n i l l a en el c a r r u a j e ; no tenía ni idea de l o que estaba o c u r r i e n d o f u e r a , pero algo le decía que se pusiera en g u a r d i a . Mina estaba segura de que podía r e c u r r i r para

escapar

en el

momento

a su recién h a l l a d a nueva f u e r z a

en que

lo

deseara.

Sin embargo,

su

detención servía de d i s t r a c c i ó n para C o t f o r d y, con un poco de suerte, d a r í a a Quincey y a A r t h u r

más tiempo para h u i r.

Al a g a r r a r s e a su

asiento, se p r e g u n t ó si ya h a b r í a n e n c o n t r a d o a Van Helsing. Se le cayó el al m a a los pies al pensar en el viejo p r o f e s o r. Estaba a g r a d e c i d a de que h u b i e r a s o b r e v i v i d o , pero le i n q u i e t a b a su t e l e g r a m a . ¿Drácula

seguía vivo? ¿Cómo era posible? Ella había presenciado su

m u e r t e en el c a s t i l l o a t r a v é s de los ojos de B á t h o r y. ¿El t e l e g r a m a era a l g ú n t i po de t r e t a de B á t h o r y ? Seguramente no. Se negaba a c r eer que D r á cu l a

pudiera

alinearse

con

los

m a l v a d a . Sin embargo, si D r á cu l a

de la

calaña

de a q u e l l a

mujer

estaba vivo y había des cubierto

secreto de Mina, nadie sabía qué podr í a hacer.

el

La idea de Quincey y A r t h u r

c o r r i e n d o a los b r a z o s de B á t h o r y l a

l l e n ó de r e s o l u c i ó n . Tenía que escapar de las g a r r a s de C o t f o r d . Tenía que r e s c a t a r l o s .

El c a r r u a j e

se agitó

violentamente

una vez más y

C o t f o r d chocó c o n t r a un l a t e r a l . Mina, p r o p u l s a d a c o n t r a el o t r o , echó un vi st azo a t r a v é s de l a v e n t a n i l l a del c a r r u a j e . En el i n s t a n t e en que vio la niebla

roja,

supo ex ac tamente

por

qué el c a r r u a j e

se estaba

moviendo tan e r r á t i c a m e n t e . Su mente se a r r e m o l i n ó

de t e r r o r .

niebla

Drácula?

roja

estaba

manipulada

por

Báthory?

¿Por

¿La ¿Por

ambos? - ¿Qué demonios está pasando? - g r i t ó C o t f o r d . El inspector a l a r g ó l a mano hacia la p u e r t a y luego se detuvo. Sus ojos se e n c o n t r a r o n

con los de Mina. De repente, buscó la k a t a n a r o t a

que había e n vu e l t o en su pañuelo y que había g u a r d a d o en el b o l s i l l o de su a b r i g o . Mina casi r i o ante lo absur do de este gesto. En ese momento, e l l a era la ú l t i m a cosa por l a que debería p r e o c u p a r s e C o t f o r d . De repente, un g r i t o sonó por encima de e l l o s . C o t f o r d se echó hacia la ventana. Mina, m i r a n d o por encima del h o m b r o , vio que un polic ía caía del c a r r u a j e y s o l t a b a su r i f l e . C o t f o r d g r i t ó a pleno p u l m ó n . - Price, ¿qué demonios está haciendo? Le o r d e n o que detenga este c a r r u a j e ahora. No hubo respuesta. C o t f o r d sacó su l l a v e y buscó l a c e r r a d u r a de la p u e r t a . Mina r e a l m e n t e sintió pena por él. No tenía ni idea de a qué se e n f r e n t a b a . Sin pensar l o, e l l a le a g a r r ó del b r a z o . - Si aprecia su vida, no abr a esa p u e r t a . - Como si c o n f i a r a en l o que usted dice, señora H a r k e r. Mina sabía que no había nada que pudiera decir para c onv enc er l o del mal que merodeaba en l a o s c u r i d a d . Le s ol t ó el b r a z o , d e j á n d o l e libertad

para

sellar

su p r o p i o

destino.

Mina

tenía

que t o m a r

sus

p r o p i a s decisiones; sabía que la vida de su hi j o pendía de un h i l o .

Marrow

oyó el sonido de alas que batían, pero antes de poder ver

de dónde procedía el e x t r a ñ o sonido s intió un d o l o r agudo en l a cabeza

y

salió

volando

por

los

aires.

Cuando

se golpeó

contra

el

suelo

e m b a r r a d o notó que se había dis loc ado el h o m b r o en el impacto. Hubo un c r u j i d o como de huesos a p l a s t a d o s y pensó por un momento que las r uedas del c a r r u a j e

le habían pasado por

encima de las piernas. Se

sintió a l i v i a d o al darse cuenta de que, en l u g a r de eso, el c a r r u a j e había pasado por

encima de su r i f l e .

Pugnó por

levantarse.

¡Estaba v ivo!

Notaba algo f r í o y húmedo en el l ado i z q u i e r d o de la cabeza y un d o l o r d e s g a r r a d o r.

Se l l e v ó la mano a ese lado de la cara y s intió un buen

t r o z o de cuero c a b e l l u d o t e m b l a n d o en la b r i s a . Le r e s b a l a b a sangre ca l i e n t e por la m e j i l l a . Se estaba tocando el c ráneo. Marrow

trastabilló

hacia

delante,

m ar eado.

Estaba

en Temple

Gardens, j u s t o al n o r t e del Támesis. Vio el c a r r u a j e , que se a l e j a b a con la niebla r o j a aún t r a s él. Sentía un t e r r i b l e

dolor

y tenía el b r a z o

i z q u i e r d o p a r a l i z a d o . Considerando el destino del f o r e n s e de l a Policía y de los c a b a l l o s , era a f o r t u n a d o de haber s o b r e v i v i d o . Temía que Price, C o t f o r d y su p r i s i o n e r a no t u v i e r a n t a n t a suerte. La sensación de calma le d u r ó poco, p o r q u e a l cabo de un momento la niebla r o j a se d i r i g i ó hacia él y oyó el sonido de alas que batían una vez más. No perdió el tiempo t r a t a n d o de a v e r i g u a r de dónde proc edía el sonido. Todavía tenía el r e v ó l v e r

que le habían dado, así que lo sacó.

Cuando se disponía a u t i l i z a r l o , sintió una r e p e n t i n a r á f a g a de viento en la cara y un f u e r t e t i r ó n en el b r a z o . Tr a t ó de l e v a n t a r su mano no se movía. Al b a j a r

el a r m a , pero

la m i r a d a vio, t i r a d a en l a h i e r b a , una

mano c o r t a d a que sostenía un r e v ó l v e r. Confundido, M a r r o w l e v a n t ó el b r a z o derecho y vio un muñón donde había estado su mano. Cuando su cer ebr o r e g i s t r ó

con r e t r a s o lo que había sucedido, s ol t ó un g r i t o de

espantoso d o l o r. Las alas que batían v o l v i e r o n a c e r n i r s e sobre él. En un d e s t e l l o , creyó ver las g a r r a s a f i l a d a s de una g r a n ave. Un i n s t a n t e después fue empujado hacia a t r á s y oyó lo que sonó como un cubo de agua vaciado en el suelo. M i r ó

hacia abajo, t e m b l a n d o

de f r í o . Lo habían d e s t r i p a d o

desde el pecho hasta sus p a r t e s , y sus e n t r a ñ a s estaban d e r r a m á n d o s e . M a r r o w sintió un mareo y una i m per i os a necesidad de v o m i t a r. Pero al

t a m b a l e a r s e hacia a t r á s se dio cuenta de que ya no tenía estómago para hacerlo.

- ¡Siéntese y no se mueva! - b r a m ó C o t f o r d

a Mina al tiempo que

a b r í a l a p u e r t a del c a r r u a j e que aún se movía. Iba a s a l i r para l l e g a r al f ondo de aquel sinsentido. Puso un pie en el e s t r i b o del c a r r u a j e y se a g a r r ó

del techo. El viento le azotó tan

v i o l e n t a m e n t e que pensó que s a l d r í a v o l a n d o del l a t e r a l

del vehículo.

Vio a Price por encima de él en el pescante, az ot ando sin desmayo a los c a b a l l o s con las r i e n d a s . - ¡ Pr ice! ¿Qué di abl os le pasa? ¡Detenga este coche! ¡Es una o r d e n ! Price parecía no h a b e r l e oído. C o t f o r d cl av ó los pies en el e s t r i b o y se a g a r r ó

tan

fuerte

al pasamanos que se le pusieron

los n u d i l l o s

blanc os. Cuando el c a r r u a j e osciló a la derecha, r e s b a l ó y se quedó con los pies col gando m i e n t r a s el vehículo c o n t i n u a b a avanzando cada vez más deprisa. Siendo un joven cadete, C o t f o r d h u b i e r a podido hacer cien cosas d i f e r e n t e s para dom inar una si t u a ci ó n como ésa. En ese momento, sólo precisaba hacer una: la que le s a l v a r a l a vida. No tenía f u e r z a . C o t f o r d l e v a n t ó el pie y l o colocó en el l a t e r a l

del c a r r u a j e . Tiró

con todas sus f u e r z a s y de a l g ú n modo l o g r ó a l z a r

su o t r a pierna a l

escalón i n f e r i o r y auparse. Sujetándose f u e r t e al r i e l del escalón l u c h ó c o n t r a el viento y t r e p ó a l asiento del cochero. C o t f o r d vio las nubes negras bajas a r r e m o l i n á n d o s e v i o l e n t a m e n t e por encima de su cabeza. Nunca en la vida había visto semejante t o r m e n t a . El agente Price se v o l v i ó a m i r a r l o .

Su cara estaba s alpic ada de

sangre y tenía una expresión demente en los ojos. - No para de s eguirnos. No podemos h u i r. Price había per di do el j u i c i o . C o t f o r d es t ir ó la mano para a g a r r a r las r i e n d a s , pero el joven, a t e r r o r i z a d o , no iba a s o l t a r l a s . M i e n t r a s pugnaba con Price, el inspector

atisbó algo que l o paró en seco. Una

niebla

sangre

brillante

de c o l o r

rojo

se extendía

desde debajo

del

c a r r u a j e . C o t f o r d había visto una niebla así sólo o t r a vez en su vida, y nunca había h a b l a d o de e l l o antes. Price g r i t ó de un modo es peluznante.

El inspector

se v o l v i ó

asiento, envuel t o

y vio que el agente salía p r o p u l s a d o desde el

en una manta de b r u m a r o j a . Sin dar c r é d i t o a sus

ojos, vio a Price v o l a n d o por los aires, hasta que desapareció en una t o r m e n t a de nubes en espir al. El r e c u e r d o

de Van Helsing d e s p o t r i c a n d o

resonó en los oídos de C o t f o r d .

sobre el mal

pagano

Seguramente estaba o c u r r i e n d o

algo

demoniaco. Pero no había tiempo para p r e g u n t a r s e por su n a t u r a l e z a : los c a b a l l o s estaban c o r r i e n d o f u e r a de c o n t r o l ,

tenía que coger las

riendas.

El agente Price t r a t ó de g r i t a r, pero l a niebla r o j a le e n t r ó en la boca, l l e n á n d o l a con un h o r r i b l e gusto de p o d r e d u m b r e . Se s intió como si le h u b i e r a n a p l a s t a d o el cuerpo como una nuez. No podía r e s p i r a r. El sonido de alas bat i endo era l o único que a l c a n z a b a a oí r. Se r e v o l v i ó , desesperado. Iba subiendo cada vez más a l t o y su vuelo parecía d u r a r una

eternidad.

Pensó

que su c o r a z ó n

se r o m p e r í a

de miedo,

pero

continuó luchando. De r epente, sintió un d o l o r agudo en el c u e l l o , y luego se quedó en calma. Estaba cansado. Quería d o r m i r.

Comprendía

lo que le estaba

o c u r r i e n d o , pero no tenía f u e r z a s ni v o l u n t a d para i m p e d i r l o . Su cuerpo se estaba vaciando de sangre; poco a poco, se s intió l i g e r o

como una

p l u m a v o l a n d o por el aire. La b r u m a entonces s implemente lo s o l t ó . Su terror

fue

recibirlo

breve.

Las

y Price notó

implacables

calles

de Londres

que sus huesos se a s t i l l a b a n

acudier on

al

golpear

a los

adoquines… Luego, o s c u r i d a d .

47

Arthur

H ol m w ood,

incrédulo,

se v o l v i ó

para

mirar

a Quincey

H a r k e r. La expresión de asombro en el r o s t r o del joven le c o n f i r m ó que éste había oído las mismas p a l a b r a s gélidas de Van Helsing.

-

¿Basarab?

No, no puede ser.

-Quincey

negó

con

la

cabeza,

incrédulo. - ¡Locos! - d i j o el p r o f e s o r, b u r l á n d o s e de e l l o s - . Acepten l a v e r d a d como hizo Seward. Como hice yo. D r á c u l a no es n u e st r o enemigo. H ol m w ood r e t r o c e d i ó como si las p a l a b r a s de Van Helsing f u e r a n puñetazos. ¿Como hizo Seward? Si Seward había unido sus f u e r z a s con las del asesino de Lucy, entonces los había t r a i c i o n a d o a todos. Casi los habían matado en su l u c h a para acabar

con D r á c u l a en Tr a n s i l v a n i a .

Con su ú l t i m o a l i e n t o , Quincey P. M o r r i s había c l a v a d o el puñal en el pecho

de D r á c u l a .

¿Sus s a c r i f i c i o s

habían

sido

en vano?

Mentiras.

M e n t i r a s . Tenían que ser todo m e n t i r a s . - Quincey M o r r i s no m u r i ó en vano - g r i t ó . - B á t h o r y es el v e r d a d e r o mal - r e p l i c ó Van Helsing con s e r i e d a d - . Después

de

conocer

sus

horribles

crímenes,

D e s t r i p a d o r,

D r á cu l a

vino

a Inglaterra

los

en 1888

con

propósito:

a B á t h o r y.

Báthory

quien huyó por temor a D r á c u l a . Nos ot r os i n t e r f e r i m o s en l a con

la

persecución

de

Drácula,

por temor

un

del

destruir

historia

No huyó a su c a s t i l l o

asesinatos

como

a n o s o t r o s . Fue

Báthory

sabía

que

h a r í a m o s . Ella nos engañó a todos. Las h e r i d a s que i n f l i g i m o s a D r á c u l a lo d e b i l i t a r o n y p e r m i t i e r o n que B á t h o r y le diese el que creía que sería el

golpe

final.

Quincey

Morris

murió

luchando

contra

el

villano

equivocado. - D r á cu l a mató a mi Lucy. Es un demonio, ¡debe m o r i r ! - La i r a le ha n u b l a d o

el j u i c i o . - Va n Helsing dio l a espalda a

H ol m w ood, como si e st u vi e r a asqueado con su a n t i g u o a p r e n d i z . H ol m w ood a g a r r ó al p r o f e s o r por el b r a z o . - Nunca me a l i a r é con D r á c u l a . Si B á t h o r y era el D e s t r i p a d o r, que así sea, los m a t a r e m o s a los dos. - Es usted necio e i m p u l s i v o . Nunca debería haber t r a í d o aquí a l chico. - Va n Helsing pugnó por l i b r a r s e de él. H ol m w ood, asqueado por las p a l a b r a s emponzoñadas del anciano, lo s ol t ó con un empujón. Van Helsing t r a s t a b i l l ó abajo.

y cayó al suelo, boca

- ¡ P r o f e s o r ! - e x c l a m ó Quincey. C o r r i ó en a u x i l i o de Van Helsing, sacudiendo al anciano. No hubo respuesta. - ¿Profesor Van Helsing? - L e tomó l a muñeca, luego m i r ó a A r t h u r con expresión de p á n i c o - . ¡No le enc uentro el pul s o! - Dios mío. - H o l m w o o d se a r r o d i l l ó verificar

la

horrible

ve r d a d .

Sus

a l l ado de Van Helsing para

dedos

inquisitivos

no

lograron

e n c o n t r a r un l a t i d o . - Ayúdeme a d a r l e la v u e l t a - d i j o Quincey. Un gemido

escapó de los

labios

de Van Helsing.

S o b r e sa l t a d o ,

Quincey casi perdió el e q u i l i b r i o . Un l i g e r o m o v i m i e n t o de balanc eo del anciano hizo que H ol m w ood se l e v a n t a r a

y retrocediera

en estado de

shock. Estaba seguro de que no tenía pulso. Van Helsing había estado muerto. El p r o f e s o r

se l e v a n t ó con sus débiles b r a z o s . Su cabello bl anc o,

l a r g o y despeinado cayó hacia d e l a n t e p r o y e c t a n d o una sombra sobre su rostro. - Si no se unen a n o s o t r o s … - d i j o con una voz que les heló la sangre. El anciano al parecer no era tan f r á g i l

como les había induc ido a

c r e e r. Van Helsing se v o l v i ó , horrible

v er dad.

Los

ojos

se echó el pelo hacia a t r á s del

profesor

eran

or bes

y reveló negros;

la sus

c o l m i l l o s , l a r g o s y a f i l a d o s . Gruñó con m a l e v o l e n c i a . - … entonces están c o n t r a n o s o t r o s . Era demasiado t a r d e para h u i r. Van Helsing sal t ó sobre e l l o s .

48

- No puede escapar. Es absur do - g r i t ó Mina desde abajo. Cotford

sabía que e l l a tenía r a z ó n . La niebla r o j o sangre había

quedado a t r á s con la c a p t u r a de Price, pero ahor a estaba o t r a vez en

m o v i m i e n t o , a l c a n z a n d o las r u e d a s t r a s e r a s del c a r r u a j e . Los c a b a l l o s estaban bañados en sudor:

no p o d r í a n

m ant ener

ese r i t m o

frenético

mucho tiempo más. C o t f o r d necesitaba un plan. Tiró de las r i e n d a s para cambiar de d i r e cc i ó n , d i r i g i é n d o s e de nuevo hacia

la

calle

multitud.

principal

con

la

esperanza

de e n c o n t r a r s e

A ver cómo r eacc i onaba esa amenaza r o j a

con

la

cuando quedara

expuesta a los testigos. De r epente, oyó el e x t r a ñ o instante

vio

lo

que parecían

sonido

ser

de alas que batían.

grandes

garras

de a l g u n a

Por

un

bestia

gigante que se e s t i r a b a n hacia él. Tr a t ó de esquivar una z a r p a con las puntas como c u c h i l l a s , pero no fue l o bas t ant e r á p i d o . Gimió de d o l o r cuando algo a f i l a d o le r asgó l a carne. C o t f o r d se echó la mano a la h e r i d a , j u s t o debajo del h o m b r o . Era p r o f u n d a y el d o l o r era h o r r i b l e . Perdía mucha sangre. Condujo el t i r o lo más deprisa que pudo por el l a b e r i n t o de c a l l e j o n e s . De a l g ú n modo l o g r ó esquivar la niebla carmesí. Emergiendo al f i n de las c a l l e s l a t e r a l e s , C o t f o r d vio su r e f u g i o , como la línea de meta para

un c o r r e d o r :

las grues as l e t r a s

negras

Piccadilly Rly en las baldosas de l a fac hada de un edificio. Usando hasta la ú l t i m a gota de sus f u e r z a s , hizo p a r a r a los c a b a l l o s j u s t o a m it ad de la manzana de A l d w y c h Crescent. Los pocos c a r r u a j e s y a u t o m ó v i l e s que aún quedaban

en l a

cuando el vehículo detuvieron com pr obó

para

calle

se d e t u v i e r o n

con un c h i r r i d o

de r u e d a s

de la Policía bl oqueó su avance. Los peatones se

m i r a r.

que la niebla

Cotford rojo

sal t ó

desde el pescante. Se v o l v i ó

y

sangre no los había seguido a la c a l l e

p r i n c i p a l . C o r r i ó a un l ado del c a r r u a j e y metió su mano e n s a n g r e n t a d a por la p u e r t a a b i e r t a . - ¡Salga! Mina vaciló un momento, pero enseguida cogió l a mano de C o t f o r d y éste la sacó del c a r r u a j e . M i r ó su h o m b r o h e r i d o : - Necesita un médico.

La atención de C o t f o r d no se c e n t r a b a en sí mismo, sino en el cielo. Las nubes negras se estaban r e u n i e n d o , b l o q u e a n d o l a l u z de l a l u n a y las e s t r e l l a s . - ¡Vamos! Cogió a Mina de la mano y c o r r i ó

con e l l a hasta l a boca de la

estación de m e t r o de S t r and. Ambos se d e t u v i e r o n

al oír el sonido de

alas bat iendo en c í r c u l o s sobre e l l o s , o c u l t a s en el r e m o l i n o de nubes negras. - Huir bajo t i e r r a es su única esperanza - g r i t ó C o t f o r d por encima del r u g i d o del viento, al tiempo que sacaba un puñado de monedas del b o l s i l l o y se las daba a M i n a - . Dígale a Van Helsing que me equivocaba… en todo. - Es a mí a quien quiere - p r o t e s t ó Mina, t r a t a n d o de d e v o l v e r l e las monedas a C o t f o r d - . ¡Sálvese! - Mi ceguera les ha puesto a usted y a su f a m i l i a y amigos en un t e r r i b l e p e l i g r o . Ahora me doy cuenta. Perdóneme. El sonido

de las alas se hizo más f u e r t e .

El m o n s t r u o

estaba

llegando. -

¡Váyase!

¡Váyase

ahora!

-Cotford

empujó

a Mina

hacia

la

escalera. Se v o l v i ó y sacó la k a t a n a r o t a del b o l s i l l o

del a b r i g o . Oyó que

Mina salía c o r r i e n d o y luego, e x t r a ñ a m e n t e , oyó su s u s u r r o en su oído, con voz suave y dulc e. - Está per donado. D u r a n t e muchos años había estado obsesionado por las m u e r t e s de a q u e l l a s jóvenes m u j e r e s . Ahora sabía por qué su al m a había estado tan a t o r m e n t a d a . Se había estado engañando todo el tiempo, negando la ver dad. El asesino no era humano. La noche que cayó m i e n t r a s perseguía al

Destripador

había visto

la

misma niebla

cuando se despistó y t r o p e z ó con el b o r d i l l o .

roja.

Lo había r odeado

El m o n s t r u o

venía a por él era su destino. Si conseguía s a l v a r

que ahor a

aunque sólo f u e r a a

una persona esa noche…, entonces quizás el t r a b a j o de su vida no h a b r í a sido en vano.

El m o n s t r u o

descendió hasta debajo de las nubes y se r e v e l ó . La

g á r g o l a r u g i ó , exhibiendo f i l a s s a n g u i n o l e n t a s de dientes a f i l a d o s y un destello en sus ojos r o j o s . Tenía l a piel escamada como la de un l a g a r t o y cuernos c u r v o s en las sienes. De su espalda salían dos enormes alas de piel y su l a r g a y musc ulos a cola, s e r r a d a y a f i l a d a como una c u c h i l l a , iba a r r a n c a n d o t r o z o s de los edific ios de piedra al a g i t a r s e . Las g a r r a s se a b r i e r o n al l a n z a r s e hacia C o t f o r d , p r e p a r a d a s para a b r a z a r l o

en

una presa m o r t a l . Cotford

oyó que la

d i sp e r sa r se para inmortal equilibrar para

y

gente g r i t a b a

aterrorizada

ponerse a salvo, d e j á n d o l o

pidió

reunir

el

valor

formar

una

em puñadur a

solo. Rezó por

s u f i ci e n t e .

la b a l a n z a . Envolvió una t o a l l a

en l a

Era

el

ca l l e

al

su a l m a

momento

de

en t o r n o a la k a t a n a r o t a

improvisada

al

tiempo

que car gaba,

l e v a n t a n d o el f i l o y a p u n t a n d o hacia la cabeza del m o n s t r u o que v o l a b a hacia él, pero era demasiado l e n t o . La g á r g o l a se movía tan deprisa que él sólo l o g r ó i n c r u s t a r l e el a r m a en l a pata. La oyó a u l l a r

de d o l o r a l

e s t r e l l a r s e a su l ado en el suelo. C o t f o r d estaba a punto de v o l v e r s e para c o n t i n u a r l a l u c h a cuando vio con el r a b i l l o del ojo que l a cola l e t a l se p r e c i p i t a b a hacia él. Su ú l t i m o pensamiento fue para r e c o r d a r

la a d v e r t e n c i a de Van

Helsing: «Lo que no ve, l o m a t a r á » .

Mina bajó c o r r i e n d o las escaleras hasta el andén. Los pasajeros que esperaban se d i s p e r s a r o n

cuando e l l a se les acercó. Mina se m i r ó las

manos, c u b i e r t a s con l a sangre de C o t f o r d . Tenía el vestido manchado con l a sangre de l a m u j e r

de bl anc o. Cuando sonó el s i l b a t o , c o r r i ó

hasta el ú l t i m o vagón del t r e n que acababa de l l e g a r. Estaba a punto de e n t r a r cuando oyó un e x t r a ñ o sonido, como un niño bot ando una pelota. Se v o l v i ó y vio l a cabeza cercenada de C o t f o r d r e b o t a n d o por los escalones. El c r áneo golpeó el andén con un es peluznante siguió r o d a n d o . Esperaba que l a expresión f i n a l abyecto t e r r o r .

En cambio, el r o s t r o

del inspector

crujido

del policía f u e r a

y de

se había congelado

en una calma serena. Aparecía más pacífico en l a m u e r t e de lo que lo había visto jamás en vida. Un r u g i d o espantoso agitó a Mina hasta el t u é t a n o . Oyó el sonido de l a d r i l l o s a p l a s t a d o s . La sombra de una bestia alada avanzaba por las escaleras. Sonó el segundo s i l b a t o . Mina estaba cansada de c o r r e r. Quería que empezara l a b a t a l l a , pero sabía que cuanto más se p r o l o n g a r a la caza, más tiempo d a r í a

a Quincey, a A r t h u r

y a Van Helsing. Las ú l t i m a s

p u e r t a s del vagón m e t á l i c o se c e r r a r o n del ant e de e l l a . Mina est ir ó el b r a z o y con todas sus f u e r z a s v o l v i ó a a b r i r l a s y e n t r ó en el t r e n , que empezaba a moverse.

El doct or convoy

Max W i ndshoeff el

después de ver

a la

y su esposa decidieron

mujer

cubierta

de sangre

no subir y la

al

cabeza

cercenada que había r o d a d o hasta el andén. Esperarían al ú l t i m o t r e n , para

que los sacara

apartó

a

su

mujer

del Str and de

la

p r e g u n t á n d o s e si debería

y los l l e v a r a

si ni est r a

alertar

visión

a Finsbury de

la

Park. Max

cabeza

cortada,

a la Policía. Como médico, era su

r e s p o n s a b i l i d a d cívica. Un h o r r e n d o sonido de l a d r i l l o s que se r o m p í a n , seguido por un c h i l l i d o ens ordecedor, i n t e r r u m p i ó sus pensamientos. Una c r i a t u r a con alas como de d r a g ó n apareció de repente, v o l a n d o desde

la

escalera.

Tanto

él

como

su

mujer

estaban

demasiado

a t e r r o r i z a d o s para g r i t a r. La cola del engendro, az ot ando t r a s él, iba c o r t a n d o las baldosas verdes y b l a n c a s de la estación como si f u e r a n de papel. El demonio descendió entonces al t ú n e l como si quis iera perseguir al t r e n . Max W i ndshoeff el se había decidido: no iba a c o n t a r l e a nadie lo que había visto.

- ¡Salgan! - o r d e n ó Mina a los escasos pas ajeros del vagón. Aplastó el asiento que tenía del ant e y f a b r i c ó una a f i l a d a estaca de madera. Aquello, su e n s a n g r e n t a d o aspecto y el t r u c u l e n t o sonido que ahor a resonaba en el t ú n e l h i ci e r o n que los o t r o s pasajeros pasaran r á p i d a m e n t e al vagón co n t i g u o .

Mina

miró

por

la

perseguía. De repente

puerta

tuvo

posterior

una sensación

y vio

la

que sólo

gárgola

que l a

había sentido

en

sueños en los ú l t i m o s v e i n t i c i n c o años. Mina podía sentir la presencia de D r á cu l a , que se acercaba. «Es él. ¡Ha venido a por mí!», se dijo. En el t ú n e l , las alas de la g á r g o l a d e r r u m b a r o n una sección de la pared c i l í n d r i c a , dejando una estela de l a d r i l l o s a s t i l l a d o s y una g r a n nube de polvo. La mano de Mina se a f e r r ó a la estaca de madera. - Eso es. Sigue adel ant e. El tiempo ya no está de t u lado. Sopló una b r u s c a r á f a g a de viento cuando una z a r p a con g a r r a impactó en l a p u e r t a de a t r á s del vagón. La pesada p u e r t a m e t á l i c a cayó al suelo del t r e n . Mina esperaba ver la espantosa g á r g o l a en el u m b r a l , o b s e r v á n d o l a , pero para su s o r p r e s a , cuando l e v a n t ó l a m i r a d a , sólo vio la b r i l l a n t e b r u m a r o j a e n t r a n d o como un t o r r e n t e en el vagón. La bruma

se ac umuló

en

el

suelo

y

en

la

niebla

de

color

sangre

a r r e m o l i n a d a empezó a f o r m a r s e una f i g u r a humana. En l a mente de Mina se c o l a r o n pensamientos de D r á c u l a . Que Dios l a a y u d a r a . ¿Y si era él? La idea de ver su r o s t r o después de todos estos años l a excitó, a pesar de las cosas t e r r i b l e s que pudiera haber hecho esa noche. No pudo e v i t a r l o . Cuando la niebla se disipó, aparec ió una f i g u r a

a l t a , vestida de

negro. La imagen dejó a Mina sin a l i e n t o . - Príncipe D r á c u l a - s u s u r r ó . - Lamento decepcionarte - s e b u r l ó B á t h o r y. El amor que había apar ec ido en el i n t e r i o r

de Mina se t r a n s f o r m ó

i n m e d i a t a m e n t e en odio. Cuando l a condesa avanzó hacia e l l a , Mina se f i j ó en que C o t f o r d había c l a v a d o la k a t a n a de Jonathan en la pierna de B á t h o r y, pero su f i l o no parecía f r e n a r l a . - No me v o l v e r á s a v i o l a r, condesa - d i j o Mina, sosteniendo la estaca ante e l l a - . Esta vez estoy p r e p a r a d a para ti. Báthory rio. - La sangre de D r á cu l a puede g a r a n t i z a r t e un poco de f u e r z a , pero no creas que eres r i v a l para mí. Soy l a r e i n a de mi especie.

- Eres una asesina sádica y r e t o r c i d a - s u s u r r ó M i n a - . Por Dios que l i b r a r é al mundo de t u mal o m o r i r é l u c h a n d o . - Oh, m o r i r á s , d u l z u r a

mía. M o r i r á s sabiendo que t u hi j o y todos

tus amigos t am bi én perecerán esta noche. Te p r o m e t o que sus m u e r t e s serán b r u t a l e s y despiadadas…, como l a t u y a . La mención de su hi j o e n f u r e c i ó a Mina. Nunca p e r m i t i r í a que ese monstruo borrar

le hiciera daño a Quincey. Usaría l a estaca de madera para

la expresión de b u r l a de su del ez nabl e r o s t r o . Mina se a b a l a n z ó

dando un g r i t o de g u e r r a como el que había oído e n t o n a r

a Quincey P.

M o r r i s t a n t o s años a t r á s . B á t h o r y g r u ñ ó de pl acer cuando Mina echó a t r á s el b r a z o e i n c l i n ó la

estaca de madera

hacia su c o r a z ó n ,

luego s implemente

es t ir ó

el

b r a z o y a g a r r ó la estaca en el air e. Tiró de e l l a con su i n c r e í b l e f u e r z a . Mina cayó de r o d i l l a s j u s t o ante sus g a r r a s . La a g a r r ó por el pelo y le echó l a cabeza hacia a t r á s , e s t i r a n d o su c uello de a l a b a s t r o . Entonces B á t h o r y sacó un a r m a . Mina la r econoció: ese escalpelo de am put aci ones era el a r m a p r e f e r i d a de Jack el D e s t r i p a d o r. Sus ojos se a b r i e r o n con un nuevo t e r r o r

al t r a t a r

de l i b e r a r s e de l a presa f é r r e a de B á t h o r y,

pero cuanto más se debatía Mina, más se excitaba B á t h o r y. La condesa, consumida

por

una d i a b ó l i c a

pasión, l e v a n t ó

el f i l o

para

cortar

el

cuello de Mina, saboreando cada segundo del c r i m e n i nm i nent e. A pesar de su nueva f u e r z a , Mina no era r i v a l para B á t h o r y. Casi t r e s c i e n t o s años de beber sangre humana habían hecho a la condesa casi i nv enc i bl e. Mina no podr í a p r o t e g e r a Quincey. Lo único que le quedaba era r e z a r. B á t h o r y, con el escalpelo l i s t o para a t a c a r, se i n c l i n ó para l a m e r la o r e j a de Mina y s u s u r r a r l e dul cem ent e: - Es h o r a de que conozcas al D e s t r i p a d o r.

49

Van Helsing se a b a l a n z ó sobre e l l o s y a p l a st ó a Quincey y a A r t h u r Holm wood

contra

la pared. Estaba tan cerca de sus caras que podía

verse r e f l e j a d o en sus ojos y le encantó que el viejo mito de que los v a m p i r o s no tienen r e f l e j o no f u e r a c i e r t o . También se dio cuenta de que estaban

paralizados

por

negros y sus c o l m i l l o s

el

horror:

su expresión

salvaje,

sus ojos

a f i l a d o s eran bien d i s t i n t o s a los del hom br e

débil al que habían conocido. Cuando fortalecedora

bebió

la

sangre

de D r á c u l a

no

tenía

que sería. Ya no era t e m b l o r o s o

Helsing tenía l a f u e r z a

de un g u e r r e r o

ni

idea

y frágil,

de l o

ahor a

Van

poderoso. Se sentía joven. Se

sentía c ompleto. Había r e n a c i d o . Quincey se r e c u p e r ó antes que H ol m w ood, pero Van Helsing no le dio tiempo volando

a resistirse, como

simplemente

si f u e r a

una

levantó

almohada

al

muchacho

de pl um as .

y

Quincey

lo

lanzó

aterrizó

c o n t r a el a r m a r i o de r o b l e y r o m p i ó el espejo. Van Helsing r i o a l ver la expresión de c o n s t e r n a c i ó n en el r o s t r o de H ol m w ood. - Fui yo quien contó n u e s t r a

historia

a Bram Stoker. Mi p r i m e r

i n t e n t o débil de i n m o r t a l i d a d … - ¿Fue usted quien t r a i c i o n ó n u e s t r o j u r a m e n t o ? Van Helsing negó con la cabeza. H ol m w ood sólo podía ver las cosas en b l a n c o o negro. Era como un p e r r o a m a e s t r a d o . Lo a g a r r ó

por las

solapas y l o a r r o j ó como si t a l cosa por la h a b i t a c i ó n hacia l a chaise l o n g u e de t e r c i o p e l o verde. Ahora tenía la plena atención de A r t h u r H ol m w ood. - Se le concedieron ojos, pero no ve. Pedir a Stoker que e s c r i b i e r a mi b i o g r a f í a no fue una t r a i c i ó n - e x p l i c ó Van H e l s i n g - . A t r a v é s de él, pretendía t r a n s m i t i r

toda l a s a b i d u r í a que había obtenido. Mi b i o g r a f í a

tenía que ser una a d v e r t e n c i a a f u t u r a s

generaciones, una guía para

com bat i r a las c r i a t u r a s s o b r e n a t u r a l e s con las que había l u c h a d o toda mi vida. En cambio, Stoker escribió una e x t r a v a g a n t e p a n t o m i m a de l a ver dad.

Van Helsing sintió el m o v i m i e n t o de Quincey a su l ado y se v o l v i ó para ver al chico m i r a n d o l a mesa l l e n a de a r m a s que se h a l l a b a al otro

l ado

de la

habitación.

En ese mismo

momento

tuvo

la

suave

sensación de que una s i l l a era a p l a s t a d a en su espalda. Apenas l o notó, salvo

por

las

astillas

de madera

que cayeron

a l r e d e d o r. Van Helsing v o l v i ó a c e n t r a r

ruidosamente

a su

su atención en el s o r p r e n d i d o

A r t h u r H ol m w ood, que aún a g a r r a b a los t r o z o s r o t o s de dos patas de la s i l l a . Sintió que Quincey se movía por l a h a b i t a c i ó n hacia las a r m a s. «Dos p á j a r o s de un t i r o . » Van Helsing a g a r r ó

a H ol m w ood y l o l a n z ó

c o n t r a Quincey; los dos hom br es estaban sin a l i e n t o y, con un poco de suerte, Esperaba

sin

capacidad

de l u c h a r.

Estaba

que después de esa d o l o r o s a

empezando

demostración

a disfrutarlo. tal

vez A r t h u r

a t e n d i e r a a r a zo n e s. En cambio, aquel viejo t e s t a r u d o metió la mano en el b o l s i l l o y b l a n d i ó una c r u z de o r o . - Todos los días en los ú l t i m o s v e i n t i c i n c o años he l a m e n t a d o no haberme

unido

a Lucy en l a i n m o r t a l i d a d

-soltó

H ol m w ood.

Avanzó

hacia Van Helsing, con la c r u z en a l t o - . Usted me detuvo. Usted me f o r z ó a d e s t r u i r l a . Usted me hizo c l a v a r la estaca en su c o r a z ó n para acabar con su «existencia m a l i g n a » , t a l como la l l a m ó . - Lucy, Lucy, siempre Lucy - r e s p o n d i ó Van Helsing. Estiró el b r a z o y a r r e b a t ó la c r u z de las manos de H ol m w ood. «Es h o r a de enseñarle una lección a este insensato», se dijo. Aquella c r u z no le causaba ningún daño. Al u n i r s e a las f i l a s de los no m u e r t o s , uno no necesariamente se a l i a b a con el di abl o. A r t h u r se quedó p a r a l i z a d o por la c onf usi ón. - ¿Por qué? - ¿Por qué l a c r u z no tiene ningún efecto sobre mí? Por l a misma r a z ó n que l a c r u z no tenía efecto sobre el p r í n c i p e D r á c u l a . Sólo una c r i a t u r a que teme a Dios temerá sus símbolos. Tu Lucy temía a Dios. -Con un r u g i d o Van Helsing a r r e b a t ó la c r u z a H ol m w ood y la l a n z ó al o t r o lado

de l a

h a b i t a c i ó n - . Si D r á cu l a

hubiera

acudido

a usted

momento de su m u e r t e , A r t h u r, ¿qué decisión h a b r í a tomado?

en el

Sin t o m a r s e un momento para r e s p o n d e r, A r t h u r se l a n z ó a por las a r m a s de l a mesa. Van Helsing pensó que aquel hom br e era un estúpido y sal t ó para b l o q u e a r l e el paso. - No ha de ser así. Pueden venir conmigo. - S e v o l v i ó para m i r a r

a

Q u i n c e y - . Los dos. - ¡Nunca! - g r i t ó Quincey, que estaba f u r i o s o . Se l a n z ó sobre Van Helsing. H ol m w ood t r a t ó de coger el puñal de la mesa, pero el p r o f e s o r l o t i r ó al suelo, se v o l v i ó para coger a Quincey y lo r e t o r c i ó como un t r a p o . - Enfrentarte

a la muerte

d i f e r e n t e que esperar Van Helsing.

en el f r a g o r

de l a b a t a l l a

es muy

que r e p t e hacia t i cuando eres un anciano - d i j o

Echó hacia

atrás

la

cabeza

de Quincey,

exponiendo

su

c u e l l o - . Tr at é de a v i s a r t e , muchacho. Van Helsing no quería hacer daño al muchacho al que había tenido en sus r o d i l l a s cuando era un niño. A r t h u r estaba demasiado cegado por un c u a r t o de siglo de r a b i a para ver l a r a z ó n . Pero esperaba convencer a Quincey de que se u n i e r a a él. Le había p r o m e t i d o al p r í n c i p e D r á c u l a no hacer daño a l chico, sólo d e b i l i t a r l o para poder l l e v a r l o f á c i l m e n t e con su madre. Se l a m i ó los c o l m i l l o s a n t i c i p a n d o el sabor de la p r i m e r a sangre que d e g u st a r í a por su p r o p i a mano. - ¡ H i p ó c r i t a ! - g r i t ó A r t h u r H ol m w ood. Van Helsing oyó un bang y sintió un d o l o r agudo en la espalda. El a r m a de H ol m w ood disparó una segunda bala que a t r a v e s ó el h o m b r o de Van Helsing y le p r o d u j o un r a s g u ñ o a Quincey en el b r a z o . El muchacho g r i t ó de d o l o r y Van Helsing lo dejó r e s b a l a r al suelo cuando una t e r c e r a bala impactó en su cuerpo. - ¡Era amigo n u e s t r o ! - d i j o H ol m w ood. - Aún puedo s er l o - r e p l i c ó Van H e l s i n g - . Y D r á cu l a tam bién. No es demasiado t a r d e . - No t r a i c i o n a r é mi fe. ¿Fe? ¿Qué sabía A r t h u r H ol m w ood de l a fe? No e n co n t r ó la fe hasta que Van Helsing le a b r i ó

los ojos al mal que h a b i t a b a en el mundo.

Bueno, si A r t h u r

era tan devoto, entonces s egur am ent e sabía que Dios

era el c r e a d o r de los v a m p i r o s . Y Dios daba a los no m u e r t o s el mismo l i b r e a l b e d r í o que al hom br e: la elección de elegir el camino del bien o el del mal. Con i n c r e í b l e vel oc i dad se movió para des armar a H ol m w ood. Quizá sin una p i s t o l a

en l a mano, A r t h u r

lo escucharía.

Pero, para

s o r p r e s a del anciano, A r t h u r no so l t ó el a r m a . Sonaron dos disparos . El cuerpo

de A r t h u r

H ol m w ood

tembló.

Una expresión

de desconcierto

apareció en sus pál i dos ojos azules. Ambos hom br es b a j a r o n la m i r a d a para ver la sangre que manaba de su pecho. Con g r a n t r i s t e z a , Van Helsing s u s u r r ó : - Sólo ahor a, al f i n a l , entiende el temor a la m u e r t e . - ¿ A r t h u r ? - g r i t ó Quincey. Al p r i n c i p i o parecía que estaba asi nt i endo, pero entonces puso los ojos en b l a n c o y cayó a l suelo. - ¡No! - g r i t ó Quincey. Cargó c o n t r a el p r o f e s o r, pero Van Helsing simplemente lo a g a r r ó por la g a r g a n t a y lo empujó c o n t r a muchacho

hacia

anormalmente

atrás la

boca

una al

el e s c r i t o r i o . Echó l a cabeza del

vez más, exponiendo levantar

los

labios

su cu e l l o , para

y abrió

revelar

sus

c o l m i l l o s . A c o n t i n u a c i ó n se i n c l i n ó hacia la g a r g a n t a de Quincey.

50

Francis Ayt ow n no era un hom br e a f o r t u n a d o . Nunca estaba en el lugar

preciso

en

el

momento

adecuado.

Como

fotógrafo,

había

t r a b a j a d o j u n t o a l muy loado John J. Thomson, quien documentó la vida callejera

de Londres en g l o r i o s a s i n s t a n t á n e a s . Thomson había ido a

hacer lo mismo en China, pero Ayt ow n no había q u e r i d o v i a j a r tan l ej os . Thomson fue solo, y se c o n v i r t i ó

en f o t ó g r a f o

del emperador

chino y

después de la f a m i l i a r e a l b r i t á n i c a . Qué d i f e r e n t e h a b r í a sido l a vida de Ay t ow n si h u b i e r a a p r o v e c h a d o a q u e l l a o p o r t u n i d a d .

Esa t a r d e se había c o n v e r t i d o

en un r e c o r d a t o r i o

de su l o c u r a .

Ahora se ganaba la vida sacando f o t o s a los t u r i s t a s a un chelín por r e t r a t o , sobre todo a los que salían de los t e a t r o s del West End. Había estado t r a b a j a n d o a las p u e r t a s del Globe y del Olympic y no se había e n t e r a d o del incendio en el Lyceum hasta que el t e a t r o había quedado r e d u c i d o a una pila a r d i e n t e . Qué suma h a b r í a pagado el Daily Tel egr aph o el Times por una imagen del t e a t r o en l l a m a s . Acababa de i n s t a l a r s e

en l a esquina de Wych y Newcastle

para

sacar f o t o s de los c l i e n t e s que salían de los t e a t r o s vecinos cuando oyó gritos

a unas pocas c a l l e s

de di st anc i a.

Sujetando

bien su c ámara,

c o r r i ó hacia l a d i r e cci ó n de la conmoción. Delante de l a estación de m e t r o de St r and había un t u m u l t o . Los vehículos

de Policía

habían

acordonado

la

entrada

al

subterráneo.

Ay t ow n se acercó a un agente. - ¿Qué ha o c u r r i d o , amigo? - Ha o c u r r i d o una desgracia. Algún animal s a l v a j e ha escapado del zoo. Un hom br e ha m u e r t o . Ay t o w n r e f l e x i o n ó sobre e l l o . El zoo de Londres estaba bas t ant e al n o r t e , en Regent’s Park. ¿Cómo un animal huido podía haber l l e g a d o tan l e j o s sin que l a Policía lo i m p i d i e r a ? Algo iba mal. Sus pensamientos se vieron

interrumpidos

por

una

sombra

que avanzaba

por

la

ca l l e .

Ay t ow n l e v a n t ó la m i r a d a . Nubes de t o r m e n t a e n v o l v í a n la l u n a y la sombra si ni est r a empezó a moverse, dando la sensación de desvanecerse a la e n t r a d a de la estación de m e t r o . D e f i n i t i v a m e n t e , algo iba mal.

51

Mina sentía l a mano de B á t h o r y

en su cuel l o

como el cepo de

madera de la g u i l l o t i n a . El escalpelo de a m p u t a c i ó n era la c u c h i l l a que hendía el aire. Mina l e v a n t ó las manos para detener el golpe m o r t a l . Sus dedos se a g a r r a r o n deteniendo el escalpelo

como un g r i l l e t e a un par

al

antebrazo

de c e n t í m e t r o s

de B á t h o r y,

de su piel. B á t h o r y

r e t o r c i ó los l a b i o s r o j o sangre en una s onr i sa y se r i o desde el fondo de la

garganta,

acercando

apretando

el

brazo

para

cada vez más la c u c h i l l a .

vencer

la

fuerza

de Mina,

Parecía que le estaba dando a

aquel l a sádica j u s t a m e n t e l o que quería: l u c h a . Cuanto más se r e s i s t í a Mina, más se excitaba su r i v a l . Al l í m i t e de sus f u e r z a s , en un ú l t i m o acto de desafío, Mina decidió que negaría a B á t h o r y

esa s a t i s f a c c i ó n .

Cerró los ojos y a f l o j ó su r e s i s t e n c i a . Sonó el r u i d o de un t r u e n o . Mina a b r i ó los ojos y vio el escalpelo colgando

de un costado de la condesa. A s t i l l a s

de madera

y chispas

e l é c t r i c a s cayeron sobre e l l a s . Se oyó un r u i d o sordo d e n t r o del vagón, como si algo

pesado h u b i e r a

aterrizado

en el suelo

de madera.

La

condesa, en estado de shock, estaba m i r a n d o hacia a r r i b a . Mina siguió su m i r a d a para descubr ir volvió a bajar

que habían a b i e r t o

el techo del t r e n . Cuando

la cabeza se encont r ó

con una f i g u r a oscura, a c u a t r o

patas, en medio del vagón. La f i g u r a

tenía l a cabeza baja. Lucía una

l a r g a melena negra. I nc l uso dobl ada hacia del ant e era obvio que medía más de un m e t r o ochenta. Sus manos eran elegantes, los dedos l a r g o s como los de un c o n c e r t i s t a de piano. Mina se entusiasmó. Conocía esas manos. Las había visto m a t a r, las había visto c u b i e r t a s de sangre. También había sentido sus c a r i c i a s de amor.

Lentamente él se l e v a n t ó , a l c a n z a n d o su plena e s t a t u r a ,

anhelo r e c o r r i ó

y un

el cuerpo de Mina. Ya no estaba sola. Había v u e l t o a

e l l a en el momento en que más l o necesitaba. Ahora bien, después de todo l o que e l l a había hecho para h e r i r l e , ¿iba a s a l v a r l a ? ¿Era posible que aún la am ar a? El hom br e l e v a n t ó la cabeza y, al caer hacia a t r á s los r i z o s negros, se le vio la cara. Clavó sus ojos de l obo en B á t h o r y ; su expresión f e r o z era igual

a la que Mina r e c o r d a b a . Era al mismo tiempo hermos o y

t e r r i b l e , amable y despiadado. Había en él amor y odio. Al f i n a l

Mina

p r o n u n c i ó el nom br e que había g u a r d a d o en su mente d u r a n t e un c u a r t o de siglo. - D r á cu l a … La mano de B á t h o r y en el c uello de Mina se a p r e t ó aún más al oír el nom br e. La condesa concent r ó su odio en el i n t r u s o . - Tu capacidad para b u r l a r l a m u e r t e es i n q u i e t a n t e . A pesar de su d o l o r, Mina s intió p l a c e r. D r á c u l a l a estaba m i r a n d o con

el

mismo

confirmaba

lo

deseo

que

que e l l a

ella

había

ansiaba

c r e e r.

sentido

por

Drácula

él.

era

Su expresión

ciertamente

un

asesino, pero no era c r u e l . Lo amaba, y estaba segura de que él no podía estar a l i a d o con un m o n s t r u o sádico como B á t h o r y. D r á c u l a , con una expresión de f u r i a en su r o s t r o

contorsionado,

f u l m i n ó de nuevo a l a condesa con sus ojos negros. B á t h o r y

recibiría

todo el d o l o r que merecía; su m u e r t e sería t e r r i b l e . La voz de D r á c u l a era un g r u ñ i d o g r a v e cuando habló e n t r e dientes: - Ven a mí, condesa. Ven y muere. B á t h o r y echó el b r a z o a t r á s y Mina salió v o l a n d o por los aires. El dolor

se extendió por su cabeza al chocar

con l a pared de metal del

vagón. Antes de quedar inconsciente, pensó: «Ha r e g r e s a d o » . B á t h o r y m i r ó al hom br e que estaba de pie ante e l l a . ¿Cómo podía seguir vivo el p r í n c i p e i n f e r n a l ? Ella l o había matado dos veces. Su i r a h e r ví a . Su deseo de venganza nunca iba a saciarse. Nada deseaba más que destruir

al

cruzado

de Dios, D r á cu l a ,

de una

vez por

todas.

Nada

ansiaba con más f u e r z a que l l e v a r l a condena sobre él y sobre todos los hipócritas

que seguían a Dios, i n c l u s o

sa l t ó . Se elevó, con el escalpelo

sobre el p r o p i o

Dios. B á t h o r y

p r e p a r a d o , a p u n t a n d o a los ojos de

D r á cu l a con la i n t e n c i ó n de cegar l o. Antes de que el f i l o mortal,

el

Príncipe

Oscuro

de B á t h o r y s al t ó

pudiera

alcanzar

a su enc uent r o.

su o b j e t i v o

Los c o m b a t i e n t e s

chocaron en el air e. F o r c e j e a r o n sobre el techo del vagón en m a r c h a , desafiando

las

leyes

estómago de B á t h o r y

de la

física.

Drácula

cl av ó

la

rodilla

y ésta cayó del techo y se e s t r e l l ó

en el

contra

la

v e n t a n i l l a . El c r i s t a l e s t a l l ó en el t ú n e l . D r á c u l a embistió para echar l a f u e r a , pero B á t h o r y

r e s i s t i ó , enderezando el cuerpo al a t r a v e s a r

t r e n , c o n v i r t i é n d o s e en un a r i e t e que golpeó a D r á c u l a t o r s o . Para su g r a n s o r p r e s a , él g r i t ó de d o l o r un

banco

largo,

astillando

la

madera

al

el

en m it ad del

al ser a r r o j a d o sobre

caer.

Sin perder

tiempo,

B á t h o r y se l a n z ó encima y le c l avó el escalpelo en l a t r i p a , c o r t á n d o l e la piel como si fuese m a n t e q u i l l a . La sangre de D r á c u l a b r o t ó , y el o l o r de la m u e r t e la sobrecogió. Clavó el escalpelo

una y o t r a

vez en el

cuerpo de D r á c u l a , y éste g r i t ó por el i n s o p o r t a b l e d o l o r. B á t h o r y

se

a r m ó de c o n f i a n z a . ¡Él se había d e b i l i t a d o ! B á t h o r y siempre se había c ons iderado la r e i n a de su especie. Ahora sería

t am bién

el

r e y.

El pal adí n

de Dios estaba

a punto

de caer.

Eliminado D r á c u l a , el camino es t ar í a l i b r e y pav i m ent ado para su g r a n plan. Sería benevolente con todos a q u e l l o s con los que Dios no m o s t r a b a misericordia.

Los pobres

mentalmente

i nest abl es,

y desdichados, los

enfermos

los

desviados

sexuales,

los

y los

car gados

de f u r i a ,

los

débiles de l a Ti er r a, los h e r e d e r o s del mundo; e l l a l e v a n t a r í a a los más bajos

de los

resignación.

bajos

y

cumpliría

Se c o n v e r t i r í a n

en

sus

sueños

sirvientes

tras

largo

leales.

tiempo

A aquellos

de que

r e c l a m a b a n l e a l t a d a Dios en sus enseñanzas, les p a r t i r í a las espaldas en la r u e d a de su p r o p i a i nqui s i ci ón. Ella se a l i m e n t a r í a de los r i c o s y de los

poderosos

como

éstos

se habían

alimentado

de los

débiles.

A p l a s t a r í a e j é r c i t o s bajo sus pies. Demolería las iglesias con sus manos desnudas y v e r t e r í a su p r o p i a sangre en la g a r g a n t a del Papa. Estaba decidida a r e c r e a r el mundo a su p r o p i a imagen, y la m u e r t e de D r á c u l a d a r í a l a p r i m e r a campanada para anunc i ar su l l e g a d a . Báthory

agarró

a Drácula

por

la

garganta.

Éste

no

opuso

r e s i s t e n ci a : había per di do mucha sangre, estaba débil. Ella c l avó los c o l m i l l o s en su c u e l l o . Bebería su sangre y todo lo que él sabía, lo que él era,

todo

su poder,

toda

su f u e r z a .

Cuando

Báthory

había

sido

humana, D r á cu l a l a había vaciado y la había dejado s a n g r a n d o , pero no había bebido hasta su ú l t i m a gota. Él no podía m a t a r l a : eran f a m i l i a , la

amaba. B á t h o r y

no tenía esos p r o b l e m a s . Planeaba beber

hasta

que

D r á cu l a e x h a l a r a el ú l t i m o a l i e n t o . Mina veía b o r r o s o

cuando r e c u p e r ó

la conciencia. A t r a v é s del

d o l o r de cabeza y los ojos ent el ados , vio dos f i g u r a s oscuras l u c h a n d o en el o t r o lado del vagón. Una era c l a r a m e n t e más f u e r t e que la o t r a . Mina nunca podía d i s f r u t a r era dulce. Quería g r i t a r :

con el asesinato, pero esta vez la v i c t o r i a

«Muere, b r u j a , muere». Deseaba que D r á c u l a

d e s g a r r a r a a B á t h o r y miembro a miembro. Eso no b o r r a r í a el r e c u e r d o de lo que le había hecho, pero su m u e r t e a y u d a r í a mucho a hacer ese r e c u e r d o menos d o l o r o s o . Mina se i n c o r p o r ó , se conc ent r ó

en l a l u c h a que se d e s a r r o l l a b a

ante e l l a y se dio cuenta de l o equivocada que estaba. Los dientes de B á t h o r y estaban en el cuello de D r á c u l a . Él pugnaba por z a f a r s e de su m o r d i s c o . Estaba s a n g r a n d o por el v i e n t r e . ¿Cómo podía ser eso? Por p r i m e r a vez, com pr endi ó por qué D r á c u l a había permanecido escondido: B á t h o r y era más poderosa que él. Si D r á c u l a no podía d e s t r u i r l a , ¿qué opciones tenían e l l a , A r t h u r

y Quincey, aunque e n c o n t r a r a n

con vida a

Van Helsing? M i r ó a su a l r e d e d o r en busca de algo que le s i r v i e r a de a r m a . Un cable e l é c t r i c o l a r g o y gr ueso colgaba del l u g a r

donde D r á c u l a había

a t r a v e s a d o el techo. Tiró y l i b e r ó el cable. ¿Qué podía hacer r e a l m e n t e con un cable?

Atárselo

a Báthory

sería

inútil.

Mina

vio l a

puerta

d e s t r o z a d a sobre el suelo del vagón. Ató un e x t r e m o del gr ues o cable a e l l a y se v o l v i ó hacia los enemigos que c ombatían. Con lo que parecían sus ú l t i m a s f u e r z a s , D r á cu l a a g a r r ó el r o s t r o de B á t h o r y y cl avó el p u l g a r en la cuenca de su ojo. Un f l u i d o viscoso y multicolor

supuró

del a g u j e r o .

La condesa a p a r t ó

los c o l m i l l o s

del

cuello de D r á c u l a y gimió de d o l o r. D r á cu l a , a g a r r a n d o con f u e r z a el cr áneo de su enemiga, a r q u e ó l a cabeza de B á t h o r y

hacia a t r á s y la

r e t o r c i ó , a u l l a n d o como un animal s a l v a j e m i e n t r a s t r a t a b a de p a r t i r l e el c u e l l o . La condesa a p a r t ó la mano de D r á c u l a de su cara. El a g u j e r o negro donde había estado su ojo expelía sangre. D e r r i b ó a D r á c u l a y l o golpeó

c o n t r a el suelo; a r q u e ó l a cabeza hacia a t r á s m i e n t r a s gemía de d o l o r. Mina a p r o v e c h ó este momento de d e b i l i d a d para pasar el o t r o e x t r e m o del cable por el cuel l o de B á t h o r y. La condesa se v o l v i ó hacia Mina. - ¡Tú, z o r r a ! Mina contestó dando una patada a l a p u e r t a r o t a hacia el a g u j e r o de

la

parte

encendiendo

de

atrás

chispas

al

del

vagón.

resbalar

La

sobre

puerta los

resonó

raíles

en

el

mientras

el

túnel tren

avanzaba con g r a n e s t r u e n d o por las vías. Al f i n a l , l a p u e r t a m e t á l i c a se encajó como un ancla. Mina d i s f r u t ó de la expresión del único ojo de B á t h o r y cuando la p e r r a se dio cuenta de l o que e l l a había hecho. Tr a t ó de c o r r e r

hacia

Mina, pero el cable que tenía en t o r n o a l c uel l o se tensó de repente y B á t h o r y s al t ó por el a g u j e r o del t r e n hasta las vías. Mina c o r r i ó

al a g u j e r o

y miró

al t ú n e l ,

preparada

para ver

a

B á t h o r y poniéndose de nuevo en pie y c o r r i e n d o a su caza. En cambio, vio que l a condesa se deslizaba por las vías hasta que el f i l o m e t á l i c o de l a k a t a n a , que aún tenía en l a pier na, donde C o t f o r d se l o había cl a va d o , co n t a ct ó con el r a í l e l é c t r i c o y causó una ex plos ión de chispas. Báthory

tembló

en las vías con la descarga

cuerpo se hizo cada vez más b r i l l a n t e m e n t e

azul

eléctrica.

Todo su

hasta que al f i n a l

e s t a l l ó en l l a m a s . B á t h o r y l a n z ó un s o b r e n a t u r a l g r i t o de d o l o r, dando golpes de impotencia m i e n t r a s el fuego dev or aba todo su cuerpo. ¿Podía ser que Mina h u b i e r a l o g r a d o l o impos ible? ¿Había matado a la r e i n a v a m p i r o ?

A Francis Ayt ow n sólo le quedaba una placa f o t o g r á f i c a . Colocó la cámara

sobre

presentara

el

trípode

una f o t o

de madera

con

la

esperanza

digna de ser n o t i c i a . Se había f i j a d o

de que

se

en que la

sábana que cu b r í a el cuerpo de l a ví ct im a estaba teñida de sangre en la parte

s u p e r i o r.

Se le o c u r r i ó

que podían h a b e r l a

f i n a l m e n t e , su suerte había cambiado.

decapitado. Quizá,

Ay t o w n se situó l o más cerca posible de l a e n t r a d a de l a estación de metro

de St r and.

alcanzaría levantar

un el

Una imagen

buen

cadáver.

del

precio.

cuerpo

decapitado

Desafortunadamente,

Oyó que

los

agentes

de la

aún

ví c t im a

tenían

mencionaban

que

que nadie

conseguía l o c a l i z a r al f o r e n s e de l a Policía. Un sonido g r a v e y g u t u r a l

b r o t ó en la di s t anc i a. Al acer c ar s e, el

tono se hizo más intenso, hasta que todos los que estaban cerca de l a estación se t a p a r o n las o r e j a s para p r o t e g e r s e . Una explosión de l l a m a s de c o l o r r o j o a n a r a n j a d o s u r g i ó de la boca de m e t r o . criatura

Ayt ow n

no podía c r eer

lo que veían sus ojos. Una enorme

emergió c h i l l a n d o al a t r a v e s a r

A l d w y c h Crescent. Sin hacer

caso del d o l o r ensordecedor en sus oídos, a g a r r ó su cámara y s ol t ó el d i s p a r a d o r. No tenía tiempo de e n c u a d r a r lo bast ant e horror

rápido

para

capturar

y esperaba que h u b i e r a sido

a t r a v é s de su l e n t e

el a b s o l u t o

de lo que acababa de v er. Si l o había hecho, entonces sí que su

suerte h a b r í a cambiado. La imagen v a l d r í a una pequeña f o r t u n a . Ningún animal había escapado del zoo. Era un d r a g ó n que escupía fuego.

52

- P r o f e s o r, en el nom br e de Dios, por f a v o r - r o g ó Quincey. Van Helsing m i r ó al muchacho con g r a n t r i s t e z a . - En el nom br e de Dios, te pido que te unas a n o s o t r o s . - No puedo - r e p l i c ó Quincey con voz t e m b l o r o s a - . D r á c u l a

es el

m o n s t r u o que deshonró a mi madre y mató a mi padre. El p r o f e s o r negó con la cabeza, con desesperación. - No me dejas elección. Con un ágil

movimiento

mordió

profundamente

en el c uel l o

de

Quincey. Para

su

sorpresa,

Van

Helsing

se enc ont r ó

volando

por

la

h a b i t a c i ó n , chocando c o n t r a la mesa de las a r m a s , que se e s p a r c i e r o n

t r a s él. Quincey se m i r ó las manos, a t e r r o r i z a d o por su recién h a l l a d a fuerza. - ¡Dios, p r o t é g e m e ! Van

Helsing

se

incorporó

y

miró

as om br ado,

tratando

de

co m p r e n d e r lo que había o c u r r i d o . ¿Realmente ese chico tenía la f u e r z a su f i ci e n t e para l a n z a r l o empezó a c o m p r e n d e r

por

la h a b i t a c i ó n ?

Lentamente, Van Helsing

el deseo de D r á c u l a de m ant ener vivo a Quincey

H a r k e r. El Príncipe Oscuro había pensado que sin l u g a r a dudas podr í a llegar

a ser

un g r a n

Quincey Har ker

activo

en la b a t a l l a

contra

B á t h o r y.

Pero si

ya era tan poderoso y tan l l e n o de odio mal guiado,

podía c o n v e r t i r s e en un pasivo. Era el momento de t o m a r una decisión. Quincey

tenía

que

m o r i r.

Van

Helsing

esperaba

que

Drácula

lo

comprendiera. Agarró vel oc i dad

el

puñal

del

suelo

del r a y o . Lo a g a r r ó

pared. Echó el c u c h i l l o

y se d i r i g i ó

por

el c uel l o

hacia a t r á s

para

hacia

Quincey

y lo aplastó

clavarlo

con la

contra

la

en el c o r a z ó n

de

Quincey. Que D r á cu l a le p e r d o n a r a . Van Helsing oyó un sonido e x t r a ñ o . De repente se le deslizó el puñal de la mano y cayó al suelo. El peso de Quincey se t o r n ó a b r u m a d o r. Ya no

podía

aguantarlo.

¿Qué

estaba

ocurriendo?

Sintió

la

familiar

sensación de l a tenaza de la Parca. - ¡No! Nog niet - d i j o - . Todavía no. M i r ó abajo. La punta de madera de una f l e c h a s o b r e s a l í a de su pecho. Van Helsing

se v o l v i ó

Holm wood apoyado c o n t r a

para

la o t r a

ver

a un e n s a n g r e n t a d o

Arthur

pared, sosteniendo l a b a l l e s t a . La

sangre r e s b a l a b a de sus h e r i d a s y su boca. Le habían

atravesado

el c o r a z ó n :

la

pena l o

abrumó.

Miró

a

Holm wood con l á g r i m a s que le picaban en los ojos. - Tengo muchas cosas que hacer, que a p r e n d e r, que ver. No puedo m o r i r. Todavía no. - ¡Maldito

sea, p r o f e s o r !

-gritó

Holmwood-. ¡Maldito

sea en el

I n f i e r n o ! - C on un g r i t o de g u e r r a , s o l t ó l a b a l l e s t a y cargó sobre Van Helsing.

- ¡ A r t h u r, espere! - g r i t ó Quincey. Era demasiado t a r d e . A r t h u r

se a r r o j ó

sobre Van Helsing y el

im pulso los envió a ambos a t r a v é s de la v entana. Al caer cinco pisos hacia el suelo i n cl e m e n t e , Van Helsing se dio cuenta de que, sin más a l i a d o s a su lado, D r á c u l a era demasiado débil para c o m b a t i r

solo a

B á t h o r y. Sin oposición, l a condesa i m p o n d r í a su ley; era el f i n a l de la hum ani dad. - Dios mío, ¿por qué nos has abandonado?

53

Cuando el m e t r o corrió

se acercó a l a estación de Finsbury

hacia donde yacía D r á cu l a , v u l n e r a b l e

Park, Mina

e inconsciente, apoyado

c o n t r a uno de los bancos l a r g o s del vagón. Aunque había per di do g r a n cant i dad de sangre, Mina sabía que seguía vivo. Las h e r i d a s en el c uel l o y en el abdomen h a b r í a n matado a c u a l q u i e r m o r t a l , pero él ya estaba sanando. Como si h u b i e r a

seguido el h i l o de estos pensamientos, D r á c u l a

a b r i ó los ojos. Aquellas pupilas negras se l l e n a r o n de s e n t i m i e n t o ; ¿de ve r d a d

podía no tener

al m a? Mina se a r r o d i l l ó

junto

a su p r í n c i p e

oscuro y él est ir ó el b r a z o para pedir su ayuda. Se r epet í a la escena que o c u r r i ó en l a p u e r t a del c a s t i l l o de Tr a n s i l v a n i a , con D r á cu l a a r d i e n d o al sol con el k u k r i empalado en su c o r a z ó n . Él había e s t i r a d o el b r a z o hacia e l l a , pero Mina lo había abandonado en f a v o r

de una elección

terrenal:

La idea l a

Jonathan.

Ahora

Jonathan

estaba

muerto.

hizo

r e t r o c e d e r. - M at as t e a Jonathan. D r á cu l a l e v a n t ó la m i r a d a a lo que quedaba del al m a de Mina. Había d o l o r en sus ojos, como si las p a l a b r a s de e l l a l o h u b i e r a n h e r i d o más que c u a l q u i e r golpe de B á t h o r y. - Si de ve r d a d lo crees, es que no me conoces en a b s o l u t o .

Mina r e c o r d ó haber oído l a voz de D r á cu l a cuando b a t a l l a b a con la m u j e r de bl anco. Él l a había s alv ado. Debería haber sabido que D r á c u l a nunca le h a b r í a hecho daño. No i m p o r t a b a l o t e r r i b l e s que f u e r a n sus acciones, él nunca le había mentido. D r á cu l a no podía haber matado a Jonathan. La amaba demasiado. Mina tomó l a mano de D r á c u l a en la suya. El t a c t o gélido le causó e s c a l o f r í o s en todo el cuerpo, como a una co l e g i a l a a la que r o z a su p r i m e r am or. Mina r e c o r d ó la f o r m a en que la había tocado esa noche t a n t o s años a t r á s y ansiaba o t r a vez esa pasión. Jonathan había sido el amor de su vida, pero D r á c u l a era l a pasión. Un r e p e n t i n o gemido agudo s o b r e s a l t ó a Mina, pero sólo se t r a t a b a de los f r e n o s del t r e n s u b t e r r á n e o . Mina l e v a n t ó l a cabeza y vio a los pasajeros

en el

vagón

de al

lado,

con

la

boca

abierta.

Enseguida

e s t a r í a n r odeados. Era el momento de h u i r. Mina y D r á cu l a a b r i e r o n las p u e r t a s y s a l t a r o n

a la p l a t a f o r m a

antes i n c l u s o de que el t r e n se d e t u v i e r a por c om plet o. D r á c u l a podía caminar

con b r í o ,

pero

no tenía

equilibrio.

Mina

pasó el b r a z o

de

D r á cu l a por encima de su h o m b r o y lo a b r a z ó por l a cadera para que él se apoy ar a. Estaba a t e r r o r i z a d a : el D r á cu l a que había conocido ant año era muy poderoso; ahor a no era más que una sombra de su a n t i g u o ser. Al mismo tiempo, Mina se sintió más cerca de él que nunca. Por p r i m e r a vez, estaba c l a r o que él t am bi én l a necesitaba. Después de subir

con d i f i c u l t a d e s

las escaleras, s a l i e r o n

de la

estación. Mina m i r ó al cielo n o c t u r n o , s i nt i endo el pensamiento de él en su mente: «Sé adónde quieres i r. No podremos a l c a n z a r n u e s t r o destino antes de que salga el sol». D r á cu l a asintió. Ella descubrió un c a r r o t i r a d o por un solo c a b a l l o p r e p a r a d o para c r u z a r l a c a l l e . No había co n d u c t o r a l a vista, y había una gr uesa manta de l ana en l a p a r t e de a t r á s . Mina a g a r r ó l a manta. Estaba a punto de ay udar

a Drácula

a subir

luces de un a u t o m ó v i l descapotable los cegaron.

cuando, de repente, las

Una vez más, e l l a oyó los pensamientos de D r á cu l a en su mente: «Un a u t o m ó v i l será más r á p i d o » . Mina apoyó a D r á cu l a c o n t r a corriendo

para

cruzarse

del ant e

el c a r r o , le pasó la manta y salió del a u t o m ó v i l ,

que r á p i d a m e n t e

se

detuvo con un c h i r r i d o . -

¡Señora

-gritó

el

c o n d u c t o r - , mire

por

dónde

va!

Casi la

atropello… Antes de que el hom br e pudiera acabar su queja, Mina lo a r r a n c ó de su

asiento

y

lo

lanzó

a la

calle.

El

as om br ado

c o n d u ct o r

huyó

r á p i d a m e n t e , pidiendo ayuda a g r i t o s . Mina c e r r ó la c u b i e r t a del a u t o m ó v i l y l a f i j ó , m i e n t r a s D r á c u l a se i n s t a l a b a en el asiento del pas ajero. La gente de l a c a l l e

los estaba m i r a n d o ; a l g u n o s empezaron

a

acudir en a u x i l i o del c o n d u c t o r. Era h o r a de irse. Mina sal t ó al asiento del

c o n d u c t o r,

aceleró

por

so l t ó

el f r e n o

Seven Sisters

de mano, puso el coche en m a r c h a

Road, una r u t a

que los l l e v a r í a

y

hacia el

n o r o e st e , f u e r a de Londres. Mina m i r ó a D r á c u l a y se s intió más segura que nunca de haber tomado la decisión c o r r e c t a

al a y u d a r l o .

Báthory

tenía que m o r i r,

y

D r á cu l a , pese a su débil estado, seguía siendo su mejor a r m a . Pensó en Quincey. La decisión de D r á cu l a contarían llevar

con la v e n t a j a

de conocer

a su hijo al único l u g a r

donde todos se s e n t i r í a n

sobre dónde i r era la a c e r t a d a . A l l í bien el t e r r e n o . Mina tenía que

donde es t ar í a seguro. El único l u g a r

seguros, aunque, por

el momento,

sent i r s e

seguro no era más que una mera i l u s i ó n .

54

Quincey se asomó a la ventana de la p l a n t a su p e r i o r Grand. Los cuerpos a p l a s t a d o s de A r t h u r

del M i d l a n d

H ol m w ood y del p r o f e s o r Van

Helsing yacían g r o t e s c a m e n t e tendidos en la c a l l e . La p a r t e p o s t e r i o r

del

cr áneo de Van Helsing

había e x p l o t a d o

como una sandía con el

impacto c o n t r a el suelo. Bajo la cabeza del anciano se había f o r m a d o un c h a r q u i t o de sangre oscura que se deslizaba por la c a l l e , l l e n a n d o las junturas

e n t r e los adoquines. A pesar de la sangre, el r o s t r o

de Van

Helsing tenía una expresión de p u r a serenidad. El anciano aparecía o t r a vez p r u d e n t e y e r u d i t o , como si, f i n a l m e n t e , h u b i e r a e n c o n t r a d o la paz. El co r p a ch ó n de A r t h u r Holm wood

H ol m w ood env ol ví a a Van Helsing. La cabeza de

se apoyaba

en

el

pecho

del

p r o f e s o r,

ahorrándole

la

i n d i g n i d a d de un cr áneo r e s q u e b r a j a d o . Entre l á g r i m a s am ar gas, Quincey se dio cuenta de algo: D r á c u l a había ganado l a g u e r r a . Como un g r a n general había d i v i d i d o y vencido. Había

menospreciado

a su enemigo,

costado la vida a A r t h u r

y ese e r r o r

garrafal

le

había

H ol m w ood. Ahora, a D r á c u l a , sólo le quedaba

c o n q u i s t a r l o a él. Un g r u p o de espectadores m o r b o s o s se había r e u n i d o en Euston Road.

Quincey

buscándolo,

s intió

la

urgencia

m et ódicam ent e, c a l l e

por

de

c o r r e r.

La

c a l l e , edificio

Policía por

estaba

edific io. Sin

l u g a r a dudas l a m u l t i t u d congr egada a l l í los l l e v a r í a a i n v e s t i g a r en el h o t e l . Sacudido por el d o l o r, bajó por la escalera y salió al v e st í b u l o . La pér dida de sangre por la h e r i d a de bala en el b r a z o debería h a b e r l o dejado m ar eado y apenas capaz de m a n t e n e r s e en pie. Pero no se sentía en a b s o l u t o débil. Aquello tenía que ser el efecto que l a sangre m a l d i t a de D r á c u l a p r o v o c a b a en él. Quincey se p r e g u n t ó

si a l g u n a vez había

sido a u t é n t i c a m e n t e humano. En la

calle,

Arthur

H ol m w ood

gimió, t r a t a n d o

de moverse. La

m u l t i t u d de espectadores ahogó un g r i t o . - A r t h u r - g r i t ó Quincey. Se a b r i ó camino e n t r e l a as om br ada m u l t i t u d , se hincó de r o d i l l a s y cogió a H ol m w ood e n t r e sus b r a z o s , s e p a r á n d o l o

del cadáver

de Van

Helsing. Quincey le acunó cuidadosamente la cabeza. Oyó que a l g u n o s m u r m u r a b a n l a p a l a b r a « c r i m e n » . Sintió que unos pocos m i r o n e s salían

c o r r i e n d o de e n t r e el gentío, sin duda para a l e r t a r

a las a u t o r i d a d e s .

No tenía mucho tiempo. El r o s t r o de H ol m w ood estaba p á l i d o e hinc hado. La sangre manaba de las h e r i d a s del pecho, n a r i z , boca y o r e j a s . Era v a l i e n t e y f u e r t e , pero no podía o c u l t a r el s u f r i m i e n t o que sentía. Pugnó por r e s p i r a r. Quincey l u c h ó en vano por c ontener las l á g r i m a s . Cogió la mano de H ol m w ood. Van Helsing había acusado a H ol m w ood de temer a l a m u e r t e , pero

Quincey

sólo

vio paz y una pequeña

s onr i sa

en el r o s t r o

del

a r i s t ó c r a t a . A r t h u r al f i n a l iba a l o g r a r lo que deseaba. Quincey era el que estaba asustado y presa del pánico. - Me está pasando algo, A r t h u r. hacer?

Estoy m a l d i t o .

¿Ha visto lo que he conseguido

Estoy condenado. Si la sangre

desgraciada

de

D r á cu l a está en Mina, entonces t am bi én está en mis venas. ¿Qué voy a hacer? No puede d e j a r m e , A r t h u r. No me deje. H ol m w ood r e u n i ó las f u e r z a s que le quedaban para h a b l a r. - No es una m a l d i c i ó n . ¿No l o ve? Puede ser una bendición. Es tan fuerte

como él. Puede d e r r o t a r

a D r á cu l a

y a B á t h o r y.

- B u r b u j a s de

sangre salían como espuma de su boca. Sus músculos se t e n s a r o n y dijo con el ú l t i m o a l i e n t o - . E n t i é r r e m e con mi Lucy… Quincey observó i m p o t e n t e cómo l a poderosa l l a m a de H ol m w ood se e x t i n g u í a al f i n. Las b a t a l l a s del g r a n hom br e habían l l e g a d o a su fin. Quincey co m p r e n d i ó por qué había buscado la m u e r t e todos esos años. En la m u e r t e , o b t e n d r í a su más pr eciado deseo: r e u n i r s e con el amor de su vida. Quincey se m i r ó

las manos sucias y e n s a n g r e n t a d a s . H ol m w ood

había dicho que era una bendición que f u e r a tan f u e r t e como D r á c u l a , que podía d e r r o t a r l o .

Pero ¿ese poder lo c o r r o m p e r í a

o c u r r i d o a su enemigo? ¿Iba a c o n s u m i r l o

como le había

el mal m i e n t r a s t r a t a b a de

cazar a l a misma c r i a t u r a que l o había m al dec i do? «Donde todo empezó.» Quincey se quedó s o b r e s a l t a d o por el sonido de l a voz de su madre s u s u r r a n d o en su o r e j a . M i r ó a su a l r e d e d o r, pero no estaba a la vista. No había nadie, salvo los num er osos m i r o n e s .

«Donde todo empezó, hi j o mío.» Esta vez la voz de su madre era c r i s t a l i n a , i n c o n f u n d i b l e . Quincey dejó suavemente el cadáver de A r t h u r

H ol m w ood en el suelo, sin saber

qué hacer a c o n t i n u a c i ó n . No tenía ningún plan. Estaba c o m p l e t a m e n t e solo. «Donde todo empezó, hi j o mío. Mi am or. » La sangre de va m p i r o Stoker

había desc r ito

conexión mental

de Mina lo estaba l l a m a n d o . La novela de

la conexión mental

entre

Drácula

y Mina. Esa

era ahor a un t r i á n g u l o . Esta vez, la voz de Mina no

sólo le l l e g a b a en p a l a b r a s , sino t am bién en imágenes: un m o n a s t e r i o c e n t e n a r i o s e m i d e s t r u i d o en lo a l t o de un r i s c o, j u n t o a un cementerio y un banco de piedra, con las f u r i o s a s olas r o m p i e n d o a sus pies. Todo empezó en W h i t b y, en l a abadía de C ar f ax . Mina estaba con D r á cu l a y l o estaban esperando. Sonaron

campanas de a l a r m a

a su a l r e d e d o r.

Oía las r u e d a s de

c a r r o s y los cascos de los c a b a l l o s sobre los adoquines. Los m i r o n e s que se habían a p a r t a d o de l a m u l t i t u d r e g r e s a r o n , c o r r i e n d o d e t r á s de un c a r r u a j e de la Policía que se detuvo del ant e del h o t e l . A Quincey se le aceleró

el pulso al r ec onocer

a l polic ía a l t o

que salía del coche de

c a b a l l o s . Era el que tenía el di buj o de él y H ol m w ood. Era el momento para que sus pesadillas t e r m i n a r a n de una vez por todas. Quizá su destino mostrado

una f o r m a

era

destruir

de c o n v e r t i r

a Drácula.

Quizá Dios le había

su m a l d i c i ó n

en una bendición.

A

Quincey no le quedaba nada. Sólo le quedaba una opción: tenía que s a l v a r su al m a i n m o r t a l . I r í a a W h i t b y, a C ar f ax. Con Dios de su lado, se enfrentaría

al demonio. Si conseguía m a t a r

romper

maldición

la

y

salvarse

a D r á c u l a , quizá l o g r a r í a

a sí mismo

condenación e t e r n a . Si tenía que m o r i r

y

a su madre

de l a

en combate c o n t r a el g r a n mal,

Quincey r ezaba para que el gesto b a s t a r a para que Dios lo p e r d o n a r a . El Policía a l t o se a b r i ó paso e n t r e l a m u l t i t u d . Era el momento de irse. Cuando echaba a c o r r e r, Quincey oyó los g r i t o s s o b r e s a l t a d o s de l a multitud

y s intió el asombro del policía a l t o . Quincey c o r r í a como el

viento, más deprisa de l o que ningún hom br e podía c o r r e r. La m a l d i c i ó n se había desatado. Al f i n era l i b r e .

55

El sol

se a l z a b a

en la

mañana. D r á c u l a

y Mina habían

estado

v i a j a n d o toda l a noche. En el silencio del t r a y e c t o , la mente de Mina se l l e n ó de una cascada de pensamientos a l e a t o r i o s y ansiosos. Pero una y o t r a vez l l e g a b a a l a misma co n c l u s i ó n . El f a n a t i s m o y l a obsesión sólo l l e v a b a n a un sitio. Sabía por las m ú l t i p l e s ex periencias de su vida que era c i e r t o ; sin embargo, no podía impedir rabia mientras

de

a ce l e r a b a hacia el n o r t e . Los sucesos v i o l e n t o s de la

noche a n t e r i o r destrucción

que su sangre h i r v i e r a

se le r e p r o d u c í a n

causada

inconmensurables;

por

la

una

Báthory

a

devastación

y otra lo

que

vez. La m u e r t e

largo

de

los

había

dejado

y la

siglos

eran

a

paso,

su

i n c a l c u l a b l e . Cuanto más pensaba Mina en l a condesa, más se e n f u r e c í a . Cuanta más r a b i a sentía, más f u e r t e

pisaba el pedal del a c e l e r a d o r.

A g a r r a b a el v o l a n t e con t a n t a f u e r z a que se le pus ieron los n u d i l l o s blanc os. B á t h o r y l a había v i o l a d o , había t r a t a d o de m a t a r l a

y, lo más

d o l o r o s o de todo, había amenazado la vida de Quincey. En l a mente de Mina ya no había duda. Por p r i m e r a vez su sangre humana se mezclaba en p e r f e c t a a r m o n í a con la del v a m p i r o . Mina p r e t e n d í a d e s t r u i r

por

completo a la condesa Erzsébet B á t h o r y. Esquivó a toda vel oc i dad un c a r r o de l ec her o t i r a d o por un b u r r o . El animal se detuvo de r epent e y r e t r o c e d i ó . El l echer o g r i t ó t r a s e l l a . Sólo

entonces

Mina

se dio

cuenta

Necesitaba c a l m a r s e y o r d e n a r que hacía m e j o r.

de lo

deprisa

que estaba

yendo.

las ideas de un modo r a c i o n a l . Era lo

No podía dejar

que el f a n a t i s m o

y la obsesión l a

cegaran o no sería mejor que B á t h o r y. En el siglo xv, un noble tenía que ser v a l i e n t e para i n d u c i r a l a gente a s e g u i r l o . Pero no era l a v a l e n t í a lo que mantenía a los campesinos a r a y a cuando l l e g a b a el momento de

recaudar

impuestos.

Era el

miedo. Los campesinos

superaban

a los

nobles en una p r o p o r c i ó n de cien a uno. Un noble tenía que ser c r u e l para i n s p i r a r rivales

temieran

Asesinato control

miedo en su gente, e igual de b r u t a l atacarlo.

y muerte

eran

La

sangre

era

para hacer que sus

barata

comunes. La b r u t a l i d a d

en

era

el

siglo

xv.

una f o r m a

de

aceptada. Lo único que separaba a los g o b e r n a n t e s amados de

los t i r a n o s era lo j u s t i f i c a d o o no de su c r u e l d a d . Era de esos tiempos oscuros de donde habían salido B á t h o r y

y D r á c u l a . Eran las ú l t i m a s

r e l i q u i a s s u p e r v i v i e n t e s de una era pasada. Un vehículo p a r a d o apareció de p r o n t o en medio de la c a r r e t e r a . Mina f r e n ó con f u e r z a , g i r ó el v o l a n t e v i o l e n t a m e n t e y se salió de l a calz ada, casi chocando con un á r b o l . El a u t o m ó v i l

se detuvo. Mina se

tomó un momento para r e s p i r a r, y al f i n a l se p e r m i t i ó m i r a r a su lado. Envuelto en una manta en el suelo, p r o t e g i d o del sol, D r á c u l a no daba indicación

de conciencia.

hom br e, l a c r i a t u r a

Mina

estaba

sumamente

confundida

por

el

que tenía a su lado. Era capaz de un f o r m i d a b l e

v a l o r y un g r a n amor, era leal y generoso, y aun así era v i o l e n t o más a l l á de lo d e s c r i p t i b l e . Mina temía lo que podr í a o c u r r i r

si dejaba que

D r á cu l a i n f l u y e r a en Quincey. Quizá podía p r o t e g e r l o s de B á t h o r y, pero ¿al precio del a l m a i n m o r t a l

de Quincey? Las h o r a s d i u r n a s eran el

momento de sueño de D r á c u l a , cuando podía sanar y descansar. Mina t r a t ó de e n c o n t r a r

a B á t h o r y en su mente, pero sólo vio nubes

y cielo. No estaba segura de qué s i g n i f i c a b a eso. Obviamente, el hecho de que f u e r a una ca n t i d a d pequeña de sangre la que había i n t e r c a m b i a d o con B á t h o r y hacía imposible que Mina o b t u v i e r a una imagen c l a r a de sus acciones. Sin l u g a r sufrido

a dudas, lo había planeado así. Pero B á t h o r y había

quem adur as

de

cons i der ac i ón,

y

necesitaba

tiempo

para

r e g e n e r a r s e . La cuestión era cuánto. Mina dio m a r c h a a t r á s y v o l v i ó a i n c o r p o r a r s e a la c a r r e t e r a . Tenía que l l e g a r

a un l u g a r

familiar

que pudiera defender, un l u g a r

donde

r e u n i r s e con Quincey. Tenía que v o l v e r a la abadía de Car f ax . Después de r e g r e s a r enterado

de la

muerte

a Inglaterra

de Lucy. Ella

tras

su boda, Mina se había

y Jonathan

t odaví a

no habían

consumado sus votos m a t r i m o n i a l e s , p o r q u e Jonathan estaba demasiado enf er m o por su t e r r i b l e experienc ia en Tr a n s i l v a n i a y Mina demasiado sobrecogida por el d o l o r.

Sin embargo, Jonathan había e n c o n t r a d o l a

f u e r z a necesaria para u n i r s e a l a banda de héroes a f in de e n c o n t r a r destruir

y

los ataúdes de D r á c u l a . Fue esa noche cuando D r á c u l a había

l l e g a d o a Mina. Ella estaba as om br ada de que D r á cu l a

estuviera

tan

a f l i g i d o por Lucy como e l l a . Culpó a Van Helsing de su m u e r t e . Mina no sabía qué c r e e r. No podía e q u i p a r a r

al m o n s t r u o del que h a b l a b a Van

Helsing con el a t r a c t i v o p r í n c i p e de l a r e a l e z a que le daba consuelo. Mina, que no quería deci r l e a Jonathan que D r á c u l a había acudido a e l l a , había c ontado que D r á cu l a le había ex plic ado la v e r d a d e r a n a t u r a l e z a de l a m u e r t e de Lucy en un sueño. Van Helsing, temiendo que h u b i e r a estado i n f l u i d a por el m o n s t r u o , había i ns i st i do en que la m a n t u v i e r a n al m a r g e n de sus planes. Como escribió en sus d i a r i o s de entonces: «Me r e s u l t a e x t r a ñ o que me m ant engan al m a r g e n después de l a c o n f i a n z a t o t a l de Jonathan d u r a n t e t a n t o s años». Mina se había enfadado con Jonathan. Su r e l a c i ó n se había v u e l t o tensa. Ella

y Jonathan

se e n c o n t r a b a n

en l a

res idenc ia

del

doct or

Seward en Whitby cuando D r á cu l a se pres entó de noche. Él le confesó su amor y le o f r e c i ó hacer todos sus sueños y deseos r e a l i d a d . M i e n t r a s Jonathan yacía d o r m i d o a su lado, Mina no se había podido r e s i s t i r y se había ido v o l u n t a r i a m e n t e con el p r í n c i p e a la abadía de Car f ax . Esa vez, a solas con D r á cu l a primera

en las r u i n a s

de la

abadía, había sido la

vez en meses que se sintió en paz, segura y v e r d a d e r a m e n t e

amada. - No me he a t r e v i d o a r e g r e s a r a Whitby - d i j o ahor a Mina en voz alta,

con

la

esperanza

de que pudiera

convencerse

de que estaba

haciendo lo c o r r e c t o - . No he estado en l a abadía de Car fax

desde l a

noche que pasamos j u n t o s . Cuando… No pudo decir las p a l a b r a s por l a marea de emociones mezcladas. Recordaba

l o mucho que había ansiado

pasado con D r á cu l a en Car f ax.

revivir

esa noche que había

Mina pensaba que su compañero estaba d o r m i d o , y se s o r p r e n d i ó cuando sus p a l a b r a s e m e r g i e r o n de debajo de l a manta. - Es l o adecuado. Te r m i n a r á donde todo empezó. Habló como un g u e r r e r o . No había c o m p r o m i s o en él. B á t h o r y había sobrevivido

durante

siglos

conspirando

y

retirándose.

En cambio,

D r á cu l a había atacado donde o t r o s no se a t r e v í a n . Pero había un precio por su v a l o r

y lo pagaban todos a q u e l l o s que l o r o d e a b a n . La sangre

siempre engendraba sangre. La l u c h a c ons t ant e no era una f o r m a de v i v i r : no era la lección de vida que quería l e g a r l e a Quincey. Su hi j o sobreviviría

era

el f u t u r o .

Mina

a todos. La sangre

f u e r z a para d e f e n d e r l o

necesitaba

que f l u í a

de B á t h o r y,

por

asegurarse

de que los

sus venas le daba la

y él necesitaba p r o t e c c i ó n en ese

momento más que nunca. Jamás había sido t es t i go de l a f u e r z a plena de un

vampiro.

Mina

sentía

que

Quincey

había

recibido

su

mensaje

t e l e p á t i c o y que a c u d i r í a a su enc uent r o. Si tenía r a z ó n en su p r e d i cc i ó n de que

Báthory

oportunidad

necesitaba

para

tiempo

que escapara.

para

sanar,

t odaví a

Si Quincey l o g r a b a

había

llegar

una

a Carfax

antes de que B á t h o r y los e n c o n t r a r a , Mina quizá podría em bar c ar su hi j o a América. Una vez que Quincey e st u v i e r a

con

a salvo y f u e r a del

alcance de B á t h o r y, Mina podr í a r e g r e s a r y, en l u g a r de ser cazada se convertiría

en

descubrirían

cazadora.

dónde

Ella

dormía

y

D r á cu l a

en las

horas

encontrarían diurnas

y la

a B á t h o r y, destruirían

cuando yaciera indefensa en su ataúd. Aceleraba por la campiña inglesa; el sol empezaba a b a j a r h o r i z o n t e . Había estado conduciendo la mayor

en el

p a r t e del día y eso le

había dado tiempo para pensar. Su r a c i o n a l i d a d se había impuesto a sus i n s t i n t o s p r i m a r i o s . El f a n a t i s m o y l a obsesión eran los defectos de los per sonajes clásicos y de i n d i v i d u o s como B á t h o r y, C o t f o r d y D r á c u l a . No serían

los

suyos.

Ella

y

Quincey

sobrevivirían,

por que

estaban

dispuestos a a l e j a r s e . Vi v i r í a n para l u c h a r un día más. El s a r g e n t o oscuridad.

Lee a b r i ó

No había

el a r m a r i o

nada d e n t r o

salvo

y miró ropa

con pr ec auc i ón colgada.

en la

Al c e r r a r

la

p u e r t a , m i r ó por la v entana para inspeccionar el cielo n o c t u r n o : l l u v i a , t r u e n o s d i s t a n t e s y r e l á m p a g o s . Lee c e r r ó las c o r t i n a s . - Todo despejado. Nada que tem er. - Debajo de la cama - s u s u r r ó la voz d e t r á s de él. Debajo de l a cama. Por supuesto. Lee era tan a l t o que detestaba tener que agacharse bajo la cama, pero para m ant ener l a paz obedeció. Nada. Ni siquiera un cal cet í n per di do. - No hay nada - a n u n c i ó - . No hay m o n s t r u o s aquí. Se l e v a n t ó y m i r ó en los ojos a l i v i a d o s de su hi j o de cinco años; se volvió

y sonr i ó

a su hi j a

de c u a t r o

años.

Los dos

niños

estaban

a c u r r u c a d o s en sus camas, bajo las sábanas. Lee odiaba m ent i r hijos. Nadie sabía mejor

a sus

que él que r e a l m e n t e había m o n s t r u o s en el

mundo. No de la clase que los niños im aginaban, duendes y s i m i l a r e s , sino m o n s t r u o s r e a l e s , m o n s t r u o s que acechaban en las c a l l e s oscuras de Londres buscando a quien hacer daño. La clase de m o n s t r u o s que él había

jurado

llevar

ante

la

justicia.

Era

mejor

que

los

niños

p e r m a n e c i e r a n ajenos a t a l e s h o r r o r e s r e a l e s m i e n t r a s p u d i e r a n . Lee alisó las sábanas al i n c l i n a r s e para besar a sus hi j os en la frente. - Buenas noches, dulces sueños. - No o l v i d e s la p u e r t a , papi - s u s u r r ó con u r g e n c i a su hi j a. - La dejaré e n t o r n a d a como siempre. - L e s o n r i ó - . Os quier o. Sus hi j os creían que la l u z de los apl i ques del p a s i l l o r e p e l í a a los monstruos. Ojalá f u e r a tan senci l l o. Salió al p a s i l l o y vio a su m u j e r, ya con camisón y g o r r o , esperando para d a r l e las buenas noches. Reconoció l a expresión de pr eoc upac i ón en su r o s t r o . Cogió a su m u j e r del b r a z o y l a l l e v ó a la sala de es tar. Necesitaba h a b l a r y quería a s e g u r a r s e de que no les oyeran los niños. - ¿Qué vas a d e c i r l e s ? - p r e g u n t ó e l l a , a l a r m a d a . - No quiero que te preocupes. No me pasará nada - d i j o Lee. Había estado sumido en una p r o f u n d a

tristeza

desde que había

r e c i b i d o el t e l e g r a m a de Scotland Yard esa t a r d e , y su m u j e r estaba a l

bor de del pánico. El t e l e g r a m a era una c o n f i r m a c i ó n o f i c i a l , pero Lee ya conocía l a t r i s t e n o t i c i a por el inspector H u n t l e y, que había estado en l a zona

de la

estación

de m e t r o

de St r and

esa mañana.

El inspector

C o t f o r d , el f o r e n s e de l a Policía, el agente Price y los polic ías que los habían acompañado estaban m u e r t o s . Los capitos tes de Scotland Yard tenían muchas p r e g u n t a s sin c o n t e s t a r

y Lee iba a comenzar su t u r n o

n o c t u r n o con una cit ación a l a o f i c i n a del s u b d i r e c t o r para d e s cr i b i r su papel en las acciones del inspector

C o t f o r d . Se sacudió el polvo de las

r o d i l l a s y se r e m e t i ó los f a l d o n e s de l a camisa b l a n c a a l m i d o n a d a . Después de a v e r i g u a r creencias, el i n s t i n t o

que C o t f o r d

i ni ci al

había

muerto

siguiendo

sus

de Lee había sido coger l a espada de la

mano de su amigo m u e r t o y c o n t i n u a r l a carga. Pero, cuando se o b l i g ó a dejar la r a b i a de lado, se dio cuenta de que no podía p e r m i t i r s e ceder a su sed de venganza. No podía p e r m i t i r s e ser a n i q u i l a d o como C o t f o r d . Se negaba a v i a j a r por esa oscura senda. Era d i f í c i l para él a d m i t i r l o , pero Van Helsing y C o t f o r d eran lados opuestos de la misma moneda. Ambos habían sido consumidos por una búsqueda t e n e b r o s a . Al f i n a l , decir la ve r d a d no d e v o l v e r í a la vida a su compañero ni d e s c u b r i r í a l a i d e n t i d a d de

Jack

el

reprimenda,

D e s t r i p a d o r.

Los

pos iblemente

superiores

incluso

lo

de

Lee

apartarían

le del

echarían

una

s er v i c i o

por

p a r t i c i p a r en la i n v e s t i g a c i ó n i n j u s t i f i c a d a e i m p r u d e n t e de C o t f o r d . No podía a r r i e s g a r

su c a r r e r a

querían

oír.

Sin su t r a b a j o ,

hom br e

debería medirse por

dic iéndoles

a sus s u p e r i o r e s

¿cómo m a n t e n d r í a

lo

que no

Lee a su f a m i l i a ?

lo que era capaz de p r o p o r c i o n a r

Un

a su

f a m i l i a y no por cuántos c r i m i n a l e s detenía. En ese punto, él d i f e r í a en g r a n medida del d i f u n t o i nspec t or. Siempre h a b r í a d e l i n c u e n t e s vagando por la c a l l e : era una b a t a l l a i n t e r m i n a b l e . Lee m i r ó a t r á s por el p a s i l l o hacia la h a b i t a c i ó n de sus hijos y los imaginó cayendo en un apacible sueño. No sintió culpa a l decidir lo que tenía que hacer: t r a i c i o n a r í a al inspect or.

Mentiría

a sus s u p e r i o r e s

y declararía

que su compañero

estaba como una cabra y que había per dido el j u i c i o . No sería del todo m e n t i r a . El inspector era un f a n á t i c o , y eso había sido su p e r d i c i ó n . Lee t e s t i f i c a r í a que se dio cuenta de su l o c u r a y que a q u é l l a fue l a r a z ó n

por

la

que

se había

negado

a

unirse

al

inspector

en

su

nueva

i n v e s t i g a c i ó n de los crímenes del D e s t r i p a d o r. Al f in y al cabo, H unt l ey le había dado su p a l a b r a

de que nunca lo i m p l i c a r í a . Siendo un viejo

m i l i t a r, como l o era Lee, el s u b d i r e c t o r aceptaría a q u e l l a expl i caci ón y r e s p e t a r í a su l e a l t a d . Creía que ese pr oceder i n c l u s o le a y u d a r í a en su carrera; a partir

de entonces, l o v e r í a n como un hom br e en el cual se

podía c o n f i a r. Después de ponerse el s o b r e t o d o y el s o m b r e r o y besar a su m u j e r, Lee la acompañó a l a cama. Una vez que oyó que se c e r r a b a la p u e r t a del d o r m i t o r i o m a t r i m o n i a l , se a p r e s u r ó a e n t r a r

en su estudio y a b r i ó el

cajón i n f e r i o r. Sacó el viejo expediente que C o t f o r d se había l l e v a d o de Scotland

Yard.

Al

leer

el

nom br e

que había

en la

tapa

sintió

un

e s c a l o f r í o : Abr aham van Helsing. Lee v o l v i ó a l a sala y a l i m e n t ó

l a chimenea con el a t i z a d o r.

El

momento de la ve r d a d . De nuevo con una c r ecient e sensación de c ulpa, trató

de j u s t i f i c a r

su acción.

M i d l a n d Grand que A r t h u r

Había

deducido

por

las

pruebas

del

H ol m w ood había a t r a v e s a d o el pecho de Van

Helsing con una f l e c h a y que ambos se habían p r e c i p i t a d o a l vacío. Si Cotford

tenía r a z ó n y Van Helsing era Jack el D e s t r i p a d o r,

entonces

había t e r m i n a d o todo. El inspector nunca había buscado l a g l o r i a . Sólo había

buscado

justicia,

y se había

hecho

justicia.

Respecto

a Mina

H a r k e r, no quedaba ni nguna p r u e b a que la i m p l i c a r a en c r i m e n a l g u n o . Estaba seguro de que era Quincey Har k er el hom br e que había visto j u n t o al cadáver de H ol m w ood a las p u e r t a s del M i d l a n d Grand Hotel. A pesar de l o que creía haber visto, se ceñiría a los hechos. Los hechos eran… que no tenía pr uebas r e a l e s c o n t r a aquel joven. Además, el caso de asesinato del c a l l e j ó n , el que había puesto en m a r c h a todo a q u e l l o , per t enecí a al inspector H u n t l e y. No era p r o b l e m a suyo. Lee a r r o j ó el expediente de Van Helsing a l a chimenea y observó que los papeles se oscurecían, humeaban y a r d í a n . Había t e r m i n a d o con Jack el D e s t r i p a d o r. Rogó a Dios que l o p e r d o n a r a . Bien o mal, la p a r t e de Lee en esa h i s t o r i a había acabado.

Las nubes se a r r e m o l i n a r o n sumiendo

el

campo

inglés

en l a

y cubrieron oscuridad.

rápidamente El

caballo

la

luna,

de Quincey

galopaba por la costa, jadeando, r e s o l l a n d o y sudando. Se encogió ante el r u g i d o d i s t a n t e de un t r u e n o . Una serie de r e l á m p a g o s d e s g a r r a r o n el cielo, causando que la m o n t u r a de Quincey se p a r a r a en seco y luego se desbocara de repente. Quincey c l avó los t a l o n e s y t i r ó con f u e r z a de las r i e n d a s , t r a t a n d o

de m ant ener

el e q u i l i b r i o .

Por f i n c o n t r o l ó

al

c a b a l l o y le dio unos g o l p e ci t o s en el c uel l o para t r a n q u i l i z a r l o . Era como si los elementos le a r r o j a r a n toda la i r a del cielo a su paso para f r e n a r su m a r c h a . ¿Acaso no había mencionado Stoker en su novela que D r á cu l a c o n t r o l a b a

los elementos? Apenas quedaba un al m a a la que

p r e g u n t a r si las suposiciones de Stoker eran c i e r t a s . «D r ácul a sabe que voy», se dijo. Quincey a p r e t ó los muslos y o b l i g ó al c a b a l l o a ponerse de nuevo en m a r c h a . Era l a sangre. Todo l o que él supiera, lo sabía D r á c u l a . La s o r p r e s a estaba d e sca r t a d a . Quincey co m p r e n d i ó que las p o s i b i l i d a d e s no estaban a su f a v o r, pero no f l a q u e a r í a en su persecución. D r á c u l a tenía que m o r i r. Si le h u b i e r a n p r e g u n t a d o a Quincey por su fe en lo s o b r e n a t u r a l dos meses antes, se h a b r í a cuenta de su e r r o r.

reído a c a r c a j a d a s . Ahora

Dependía de él t e r m i n a r

se había dado

l a adusta t a r e a que l a

v a l e r o s a banda de héroes había inic iado v e i n t i c i n c o años antes. Cabalgando por los pár am os , Quincey se convenció de que ése había sido siempre su destino. Por p r i m e r a vez en su vida, el camino por el que viajaba

estaba

despejado

de

culpa,

remordimiento,

miedo

o duda.

Quincey estaba decidido. Se dice que a q u e l l o s que dan l a espalda a su destino nunca pueden e n c o n t r a r su decisión de c o n v e r t i r s e

el éxito. Él había apl i cado esa l ó g i c a en

en a c t o r.

Ahora

las consecuencias que se

d e r i v a b a n de sus actos eran mucho may ores . Siguió a l galope, se agachó bajo la r a m a de un á r b o l

que casi l o

descabalga: tan per di do había estado en sus pensamientos que no lo había

visto

veni r.

Sólo

sus

sentidos

recién

potenciados

lo

habían

salv ado de g o l p e a r s e la c ara. Hubiera sido una f o r m a de m o r i r bas t ant e

estúpida. Quincey nunca había pensado demasiado en su p r o p i a m u e r t e . Era joven y, hasta hacía sólo unos días, aún creía que era i n ve n c i b l e . Ojalá f u e r a c i e r t o . Sentía que su búsqueda de sangre se hinc haba con la t o r m e n t a que se avecinaba. Recordó una f r a s e de Macbeth, un papel que conocía pero que nunca había tenido la o p o r t u n i d a d de r e p r e s e n t a r

en

el escenario: «Lucharé hasta el f i n a l . Pega bien, M a cd u ff ; y m a l d i t o el que g r i t e “ b a s t a ” » . B á t h o r y sal t ó los escalones de la basílica de Saint-Denis cuando el cielo n o c t u r n o empezaba a d i s o l v e r s e en el azul t r a s l ú c i d o del alba. Si hubiera

habido a l g u i e n

despierto

para

ser t es t igo

de su l l e g a d a , le

h a b r í a parecido que una de las g á r g o l a s de piedra había caído al suelo. La capa negra con capucha que l l e v a b a B á t h o r y

para c u b r i r s e la piel

chamuscada se mezclaba casi a la p e r f e c c i ó n con la piedra. Báthory

caminó hacia la e n t r a d a

de l a iglesia. Sufría un d o l o r

t o r t u r a n t e . Las l l a m a s l a habían quemado p r o f u n d a m e n t e ; sus músculos se habían endur eci do y c o n s t r e ñ i d o . Con cada nuevo m o v i m i e n t o , sentía que su carne se r a sg a b a y r enac ía l e n t a m e n t e . Ansiaba descansar y el a b r a z o am or oso de sus m u j e r e s de bl anco. Ellas h a b r í a n estado ansiosas por cuidar de sus h e r i d a s. B á t h o r y echaba de menos la devoción que le p r o f e s a b a n . Ahora estaban m u e r t a s . Dos r a z o n e s más para que D r á c u l a y Mina s u f r i e r a n . El ojo que le quedaba examinó la r e p r e s e n t a c i ó n de la Tr i n i d a d labrada

en piedra

encima del p o r t a l .

Báthory

podr í a

haber

entrado

f á c i l m e n t e por l a p u e r t a como c u a l q u i e r o t r o v i s i t a n t e , pero ésta era la iglesia de Dios. Quería hacer

una e n t r a d a

que le r e c o r d a r a

f u e r z a . Su mano chamuscada a t r a v e s ó la pesada p u e r t a hierro.

Echándose la capucha a t r á s , B á t h o r y

por

inmensa

la

necrópolis

real

nave

de la

de Francia,

gran el

igles ia

lugar

a Él su

de madera y

caminó d e s a f i a n t e m e n t e gótica

de reposo

conocida final

como

de todos

la los

m onar cas. Su m i r a d a se posó en l a estatua de Cris to agoni zant e en la c r u z . I nc l us o el hi j o de Dios era más débil que e l l a . Apar ecier on c o l o r e s v i b r a n t e s en el c r i s t a l t i n t a d o cuando el sol se alzó para a c a r i c i a r

las v entanas . B á t h o r y

no hizo caso del d o l o r

que

envol v í a todo su cuerpo al pasar j u n t o a las es tatuas de los ú l t i m o s reyes Borbones hasta las t um bas . La sala l a b r a d a en piedra tenía losas de

ónice

en

supuestamente

el

suelo

yacía

con

bajo

nom br es

la

Ant oniet a bajo la losa c e n t r a l

losa

es c r i t os

central

en

a la

ellas.

derecha,

Luis y

XVI

María

a l a i z q u i e r d a . En el ónice negro se leía

en l e t r a s d o r a d a s : «M ar i e A n t o i n e t t e d ’ A u t r i c h e , 1755- 1793». B á t h o r y sabía que M a r í a Ant oniet a no estaba a l l í abajo. Bueno, no toda e l l a , al menos. B á t h o r y cent r ó su atención en l a piedra de ónice sin m a r c a r que había d e t r á s de la t u m b a de la r e i n a . Afiló los c o l m i l l o s y a t r a v e s ó la piedra con el puño ennegrecido, haciendo un a g u j e r o l o bas t ant e g r a n d e para pasar el b r a z o . Su mano r e t o r c i d a buscó debajo del suelo y sacó una caja

de m a r f i l

con una c r u z .

Báthory

sint ió

que se agol paban

l á g r i m a s de sangre en su único ojo, haciendo que subiera vapor de la carne que aún estaba c a l i e n t e por el fuego. La caja en sí era un r e g a l o de a l g u i e n a quien B á t h o r y

había amado. D r á cu l a

había c a l i f i c a d o

a

B á t h o r y de m o n s t r u o incapaz de amar. ¡Qué sabía él! En r e a l i d a d , e l l a lo hacía tan p r o f u n d a m e n t e que había estado dispuesta a quemar

el

mundo en venganza cuando perdió lo que amaba. La caja contenía lo que B á t h o r y había considerado en tiempos su mayor posesión. La ú l t i m a vez que había estado en esa iglesia, había l e v a n t a d o la piedra de ónice y había colocado cuidadosamente la caja debajo de e l l a . Era su r e g a l o a su amada, un signo de que su m u e r t e había sido vengada. También era una promes a de que el mundo ent er o - y el p r o p i o Dios- pagar í an por l o que habían hecho. Sin hacer caso del d o l o r de sus dedos, B á t h o r y a b r i ó l a tapa de la caja de m a r f i l . El secreto i n t e r i o r

captó su r e f l e j o de las velas de la

cripta.

los dedos por

Báthory

pasó con caut el a

el objet o:

un k u k r i

teñido de sangre seca. Era el mismo c u c h i l l o que había c l a v a d o hasta la em puñadur a en el pecho de D r á c u l a v e i n t i c i n c o años antes. Para s e l l a r la promesa que entonces se hizo a sí misma, B á t h o r y

l a m i ó la sangre

seca de l a hoja aún a f i l a d a . Era sangre de D r á c u l a , y era deliciosa. Ese c u c h i l l o asestaría el golpe f i n a l a su enemigo.

B á t h o r y v o l v i ó a g u a r d a r la caja de m a r f i l . Meditó sobre el e r r o r de su ú l t i m o encuentro había j u z g a d o mal

con D r á c u l a . Había e r r a d o el c á l c u l o con él y

a Mina. No v o l v e r í a

a cometer

ese e r r o r.

Estaba

c l a r o que Mina Har ker l l e v a b a la sangre de D r á c u l a en sus venas, así como la suya. B á t h o r y se so n r i ó , sin que esta vez le i m p o r t a r a el d o l o r en l a

cara

clavaría

en

chamuscada. la

pared

Ella

con

t am bién

el

kukri

había y

le

bebido haría

de D r á cu l a .

contemplar

Lo

cómo

decapitaba a Mina. Antes de que D r á c u l a m u r i e r a , vería que B á t h o r y se bañaba en la sangre de Mina. B á t h o r y ya no disponía del l u j o i n m o r t a l del tiempo. Si quería tener éxito tenía que moverse deprisa. D r á cu l a t odaví a estaba débil, pero e l l a sentía que t r a t a r í a de p e r s u a d i r muertos.

Para

atrapar

a Mina de u n i r s e a las f i l a s de los no

sus presas,

Báthory

necesitaba

alcanzarlos

antes de que eso o c u r r i e r a . Necesitaba golpear y gol pear deprisa. Se d i r i g i ó a la salida. Había o t r o

mortal

que l l e v a b a sangre de

D r á cu l a : Quincey H a r k e r. El hi j o de Mina t am bi én tenía que m o r i r.

Sin

Mina ni D r á c u l a para p r o t e g e r l o , el chico no sería más que un mosquito esperando a ser a p l a s t a d o . Cuando h u b i e r a n desaparecido no quedaría nadie para r e t a r l a . El mundo de Dios sería su j u g u e t e . - Que f a i t e s - v o u s ? - d i j o una voz de hom br e. Ella se v o l v i ó y vio a un monje joven que sostenía una l i n t e r n a . Apareció una expresión de h o r r o r quedaba de B á t h o r y.

en su r o s t r o

Ella pudo o l e r

al c o n t e m p l a r

lo que

el miedo en l a sangre del monje

desde el o t r o l ado de la nave cuando éste g r i t ó : - C’est le Diable! La l l a m ó Lucifer

por

di abl o.

haber

Báthory

tenido

el

sonr i ó. valor

No t a n t o .

de r o m p e r

Aunque a d m i r a b a con

el

Cielo,

a

había

f r a c a s a d o . Ella p r o m e t i ó que nunca sería d e r r o t a d a . B a t h o r y se acercó. El monje l e v a n t ó su c r u z y g r i t ó : - Sanctuaire. ¡Qué imbécil! No había s a n t u a r i o para l a condesa Erzsébet B á t h o r y. Ella se le acercó. - Antichriste.

Los c o l m i l l o s de B á t h o r y si l enci ando

su g r i t o .

se h u n d i e r o n en la g a r g a n t a del monje,

Después de p r o b a r

el bouquet

D r á cu l a , l a del monje era como vino de a l t a r

de l a sangre

de

b a r a t o . No i m p o r t a b a .

Saciaría su sed hasta que r e g r e s a r a a I n g l a t e r r a . Después de secar el cuerpo del monje lo l a n z ó a t r a v é s de l a nave. El cadáver golpeó en las f i l a s de velas v o t i v a s . B á t h o r y puso l a capucha de t e r c i o p e l o sobre su cabeza c alv a y ennegrecida para p r o t e g e r l a del sol, salió de l a iglesia y avanzó r á p i d a m e n t e por las c a l l e s de París. Había muy poca gente paseando a esa h o r a t e m p r a n a , y a q u e l l o s que la v i e r a n no d i s t i n g u i r í a n más que una sombra que pasaba. Antes de que los

rayos

directos

del

sol

llenaran

el

cielo,

Báthory

volvería

a

I n g l a t e r r a . Sus pies ya se habían separado del suelo. Alzándose sobre el manto de nubes, vio desaparecer la t i e r r a al s o b r e v o l a r

el canal de la

Mancha. Al cabo de unos segundos es t ar í a a salvo en su c a r r u a j e negro. Mientras

d o r m í a , s anaría

un poco más. M i e n t r a s

soñaba, sus yeguas

g a l o p a r í a n por la campiña ingles a r u i n o s a W h i t b y. A l l í , en una abadía a r r u i n a d a , su obsesión l l e g a r í a a su cenit. Qué p e r f e c t o . El g u e r r e r o de Dios m o r i r í a

en una c a t e d r a l

en r u i n a s . Sería el f in de D r á c u l a

y su

l i n a j e . Ella r e c o g e r í a l a chispa que Satán había usado en su i n t e n t o de quemar

el Cielo, la l l e v a r í a

a la Tier r a

y encendería

la l l a m a

que

consum i r í a el mundo.

56

Al pasar j u n t o a la a n t i g u a casa de v e r a n o de los Westenra, Mina f r e n ó el coche para echar una m i r a d a a l pasado. Casi esperaba ver a Lucy s a l i r c o r r i e n d o para r e c i b i r l a en la p u e r t a . Recordaba

el

día

que

había

conocido

a

Lucy,

cuando

eran

adolescentes. Los padres de Mina eran dueños de una de las dos tiendas de W hi t by, y Mina estaba o b l i g a d a a t r a b a j a r

en el negocio f a m i l i a r

después de la escuela y d u r a n t e todo el ve r a n o para ay udar a su f a m i l i a

a l l e g a r a f in de mes. Nunca había conocido las v e n t a j a s de una i n f a n c i a n o r m a l . Lucy era l a chica r i c a de la c ol i na, pero t am bién e l l a se sentía aislada, aunque no por f a l t a de amigos. Poseía una c u r i o s i d a d ins ac iable y quería e x p e r i m e n t a r

todo lo que l a vida podía o f r e c e r l e . Una c álida

mañana de ve r a n o , se había e s c a b u l l i d o de su casa y había ido sola al pueblo para i n v e s t i g a r

cómo vivía l o que su madre l l a m a b a l a gente

«común». Su a v e n t u r a l a había l l e v a d o , con un puñado de monedas, a l a tienda

de los

padres

de Mina, con la

i n t e n ci ó n

de c o m p r a r s e

unos

c a r a m e l o s . Mina al p r i n c i p i o supuso que era la pena por la t r i s t e y solitaria

chica «común» lo que había hecho que Lucy le o f r e c i e r a

su

amistad; pero el c o r a z ó n de Lucy r e s u l t ó ser más amable que eso. El a u t o m ó v i l siguió a c e l e r a n d o y la atenc ión de Mina vagó hasta el acantilado

que se a l z a b a sobre el pueblo. Encima de a q u e l l a s

traicioneras

se h a l l a b a

r ocas

su destino: la abadía de C ar f ax . Mina vio el

banco de piedra al bor de del a c a n t i l a d o , donde había e n c o n t r a d o a Lucy caminando d o r m i d a con l o que había pensado que eran dos m ar cas de alfiler

en el c u e l l o ,

intentar

sujetarle

m ar cas que Mina creía que le había dejado

l a capa a Lucy. Fue l a t e r r i b l e

al

noche en que el

Demeter se había e s t r e l l a d o c o n t r a l a costa y D r á c u l a había e n t r a d o en sus vidas. El sonido de un t r u e n o d i s t a n t e i n t e r r u m p i ó el r e c u e r d o de Mina. Se estaban

acercando

nubes

oscuras

desde

el

sur.

El

mar

se había

em br aveci do. Se avecinaba una t o r m e n t a . Mina necesitaba l l e g a r cima

del

acantilado

antes

de

que

el

río

creciera

e inundara

a la la

c a r r e t e r a . El coche pasó j u n t o a los ciento noventa y nueve escalones que l l e v a b a n

a l a cima del a c a n t i l a d o .

De niñas, a Mina y Lucy les

gustaba subir c o r r i e n d o . Lucy n o r m a l m e n t e se enganchaba las enaguas, pero ganaba de todos modos. En el asiento de piedra de la cima, Lucy le había h a b l a d o de sus t r e s p r e t e n d i e n t e s . Mina pensó en Quincey M o r r i s y en el doctor Jack Seward. Que Dios diera reposo a sus almas. El a u t o m ó v i l casa de ve r a n o

pasó j u n t o a un hot el que había sido la m aj est uosa de H ol m w ood.

Mina e n f i l ó

el puente de madera

que

pasaba sobre el ahor a agitado r í o Esk cuando la l l u v i a empezaba a caer.

Pensó o t r a vez en esa p r i m e r a W hi t by,

noche en que D r á c u l a había l l e g a d o a

y las imágenes empezaron

encontrado

a destellar

con Lucy después de quedar

en su mente. Se había

atrapado

en el Demeter

sin

a l i m e n t o . Los m a r i n e r o s habían m u e r t o v í ct im as de una epidemia, lo que hacía

que su sangre

bebiera

Drácula.

e s t u vi e r a

Ni siquiera

e l l a s t am bi én t r a n s m i t í a n podía haber

sido g l o t ó n

demasiado

envenenada

podía a l i m e n t a r s e

para

de las r a t a s , por que

l a epidemia. Un hom br e m u e r t o después de a y u n a r

que l a

tanto

de ham br e

tiempo, y D r á c u l a

podría haber secado a Lucy hasta la m u e r t e . Sin embargo, a pesar de su ham br e, sólo había consumido l o s u f i ci e n t e para su sustento y la había dejado en el banco de piedra para que Mina l a e n c o n t r a r a . A su manera, D r á cu l a había sido compasivo. Sonó un c r u j i d o .

El puente

podrido

protestó

con el

peso del

a u t o m ó v i l . Mina consideró dar m a r c h a a t r á s . El puente cedió aún más y empezó a o s c i l a r.

Las nubes de t o r m e n t a

no habían

osc urec ido

completo

el sol, lo cual s i g n i f i c a b a que Mina no podía abandonar

coche

dejar

y

a D r á cu l a

indefenso.

demasiado, Mina tenía que decidirse

El

puente

no

iba

por el

a aguantar

r á p i d a m e n t e . Estaba a punto

de

poner l a m a r c h a a t r á s , cuando D r á c u l a estiró la mano desde debajo de la manta y a p l a st ó el pie de e l l a en el pedal. El coche salió d i sp a r a d o hacia del ant e a máxima vel oci dad. El a u t o m ó v i l r e c o r r i ó a t r o n a n d o los ú l t i m o s m e t r o s j u s t o antes de que el s oporte cediera. La r u e d a de a t r á s apenas había c r u z a d o cuando el puente cayó al r í o . D r á cu l a v o l v i ó a meter l a mano bajo l a p r o t e c c i ó n de la manta. El a u t o m ó v i l r u g i ó por la empinada pendiente de Green Lane hasta que las r u e d a s empezaron a g i r a r en f a l s o en el camino e m b a r r a d o por la l l u v i a . Finalmente, al l l e g a r al c r uce del camino, Mina f r e n ó y g i r ó por Abbey Lane. La f a m i l i a r visión de lo que había sido el manicomio del doctor

Seward captó su atención. Pobre Jack; había sido el al m a más

bondadosa. Se acercaban a los t e r r e n o s de la abadía y a l l í se f i j ó en que los á r b o l e s simplemente habían desaparecido; como si la t i e r r a

estuviera

demasiado m a l d i t a para s u s t e n t a r vida a l g u n a . El cielo estaba c u b i e r t o

de nubes de t o r m e n t a . Mina siguió conduciendo y de r epent e a l l í estaba: su destino. La abadía de Carfax acantilados

por

encima

del

se a l z a b a

pueblo

en r u i n a s , acechando los

dormido

de W h i t b y.

Sus t o r r e s

góticas a r a ñ a b a n el cielo y sus v entanas como de c a t e d r a l , sin c r i s t a l e s desde

hacía

mucho

tiempo,

m ant ení an

una

s ilenc ios a

y

solemne

v i g i l a n c i a sobre el cementerio vecino sumido en l a niebla. La ú l t i m a vez que Mina había puesto los pies en l a abadía fue la noche en que había acudido a despedir a su p r í n c i p e oscuro, v e i n t i c i n c o años a t r á s . Ahora estaba a l l í para v o l v e r a h a c e r l o . El plan de Mina se r e p r o d u j o en su mente. Dejaría a t r á s a D r á cu l a para que se e n f r e n t a r a

a l a i r a de B á t h o r y, ganando tiempo m i e n t r a s

enviaba c l a n d e s t i n a m e n t e a Quincey a l a s egur idad del Nuevo Mundo. Mina co m p r e n d i ó que D r á cu l a no lo r e c h a z a r í a , pero que a b a n d o n a r l o a l u c h a r solo s i g n i f i c a r í a su m u e r t e . Se es tremec ió. ¿Podía ser tan f r í a y c a l c u l a d o r a ? Sabía que podía h a c e r l o por el bien de Quincey. Mina detuvo el vehículo ante la p u e r t a oc c ident al. - Hemos l l e g a d o - d i j o , con el m o t o r tosiendo en el s i l e n c i o - . El sol se ha puesto. D r á cu l a se l e v a n t ó en el asiento y a b r i ó la p u e r t a . Salió del coche y se e st i r ó , dejando que la manta gastada cayera de sus anchos h o m b r o s al

suelo.

Echó la

cabeza

hacia

atrás

cerrados.

Respiró

profundamente

bajo

para

que

la

lluvia, la

con

noche

lo

los

ojos

llenara.

E s t a l l a r o n r e l á m p a g o s en el cielo que i l u m i n a r o n el r o s t r o de D r á c u l a . No m o s t r ó signos de haber estado h e r i d o , aunque había per dido mucha sangre.

Tenía

la

apariencia

que

Mina

siempre

había

recordado:

m ajest uoso y adusto. Era como si r e g r e s a r a C ar f ax, de a l g ú n modo, l o hubiera rejuvenecido. Un a u l l i d o s o l i t a r i o - ¿ u n p e r r o o un l o b o ? - sonó en l a di s t anc i a, f l o t a n d o sobre el viento y D r á cu l a se v o l v i ó hacia el sonido. Mina no pudo d i s c e r n i r

por su expresión pét r ea si se t r a t a b a

bienvenida o de una a d v e r t e n c i a .

de un g r i t o

de

La l l u v i a m a r t i l l e a b a en el suelo cuando D r á c u l a se acercó a Mina. El momento

de l a

temida

decisión

había l l e g a d o .

Cogió la

mano de

D r á cu l a y c o r r i e r o n bajo la l l u v i a hacia el r e f u g i o de la abadía. El c a r r u a j e negro de B á t h o r y m a r c h a b a hacia el n o r t e . La condesa se asomó para c o m p r o b a r lluvia

batía al r i t m o

que l a o s c u r i d a d cu b r í a ya el t e r r e n o . La

atronador

de los cascos de sus yeguas. Había

d o r m i d o d u r a n t e h o r a s. El vuelo de ida y v u e l t a a Francia en la noche ventosa le había exigido un g r a n es fuer zo. B á t h o r y cont em pl ó su r o s t r o destrozado

en el espejo.

La sangre

del

monje

había

restaurado

su

f u e r z a , pero no había ni comenzado a sanar sus h e r i d a s. M e j o r, pensó. Sus f a n t a s m a l e s h e r i d a s le d a r í a n superioridad.

En l a

batalla

a D r á cu l a

i nm i nent e,

una sensación de f a l s a

ella

lo

usaría

para

sacar

v e n t a j a . Oh, ¡cómo d i s f r u t a b a del juego! Báthory

rio

socarronamente.

D r á cu l a

siempre

había

sido

un

engreído. La noche a n t e r i o r e l l a había d e m o s t r a d o lo que siempre había creído

cierto.

D r á cu l a

era

y siempre

sería

más débil

que e l l a .

Al

l i m i t a r s e a secar p a r c i a l m e n t e a Lucy Westenra, había dejado un t est igo vivo y había quedado expuesto a la banda de «héroes». Había a p r e n d i d o una

lección

casi

fatal.

Ahora

él

apenas

se

permitía

alimentarse

j ugosam ent e con sangre humana. Ésa era su g r a n d e b i l i d a d : no aceptaba lo que r e a l m e n t e consi der ándos e

era. D r á cu l a

humano.

era un v a m p i r o ;

Tenía casi q u i n i e n t o s

sin embargo, seguía

años, y aún no había

a p r e n d i d o a aceptar, sin culpa, los poderes de un no m u e r t o . El c a r r u a j e avanzaba a g r a n v el oci dad a lo l a r g o de l a costa, y B á t h o r y soñaba con un tiempo en que su hegemonía sería i n c o n t e s t a b l e . Estaba cerca: l o sentía.

57

Al examinar

l a abadía de C ar f ax , Mina Har ker

s intió que era un

r e f l e j o de su vida. En un tiempo había sido imponente y hermos a, l l e n a

de v i r t u d , esperanza y promesa. Ahora, la eros ión l a había c o n v e r t i d o en una cáscara

vacía. I nc l uso

las t e l a r a ñ a s

cubiertas

de polv o

que

l l e n a b a n los r i n c o n e s habían sido abandonadas por las a r a ñ a s que las habían

tejido.

pasillos

El viento

de l a

abadía,

de t o r m e n t a

como

si los

arreciaba

espí r i t us

y hacía

del

gemir

pasado

los

estuvieran

l l a m a n d o para ser l i b e r a d o s . Aquellas paredes habían sido t est igos de conflictos

s a n g r i e n t o s , desde l a g u e r r a

entre

celtas y r o m a n o s y la

invasión de los v i k i n g o s a las g u e r r a s e n t r e sajones y n o r m a n d o s . En su juventud,

Mina

había

estado

demasiado

asustada

de

los

muchos

f a n t a s m a s que se decía que acechaban los a l r e d e d o r e s para a v e n t u r a r s e de noche en los t e r r e n o s de la abadía. La g r a n sala de piedra en la que ahor a se h a l l a b a había sido la b i b l i o t e c a donde los monjes estudiaban en silencio. Era la p r i m e r a sala que el p r í n c i p e D r á c u l a había i n t e n t a d o hacer

suya

cuando

Muebles o l v i d a d o s abandonados

en

había

llegado

cubiertos

la

a Whitby

veinticinco

de sábanas se a l z a b a n

estancia.

Tomos

es cr i t os

en

años

antes.

como f a n t a s m a s

todos

los

idiomas

i m a g i n a b l e s l l e n a b a n los estantes de madera p o d r i d a . La capa de polv o que los cu b r í a era tan grues a que Mina apenas podía d i s c e r n i r

el c o l o r

de las c u b i e r t a s , mucho menos los t í t u l o s . Levantó la m i r a d a al espejo r e s q u e b r a j a d o que colgaba encima de la chimenea. Una m u j e r joven la miró.

Aun

así, Mina

se sentía

tan

vieja

y hueca

como

esa abadía

decadente. Vio el a r c ó n de nogal que había l l e v a d o consigo a Whitby en 1888 desde su piso de Londres. Había pasado ese ve r a n o con Lucy m i e n t r a s Jonathan estaba en Tr a n s i l v a n i a . Después de su r e l a c i ó n a d ú l t e r a

con

D r á cu l a , había o r d e n a d o que t r a n s p o r t a r a n aquel a r c ó n s ecr et am ent e a la

abadía

de Car f ax,

pl aneando

huir

de I n g l a t e r r a

con su amante.

Después, había o l v i d a d o el a r c ó n en su apur o por dejar a t r á s a D r á c u l a y la t r a i c i ó n a sus votos m a t r i m o n i a l e s . Era a l mismo tiempo t r i s t e e i r ó n i c o que se h u b i e r a r e u n i d o con D r á cu l a y el a r có n . Era como si el azar h u b i e r a conocido su destino mucho antes que e l l a misma. Mina a b r i ó el a r c ó n y e n co n t r ó

un vestido que le había r e g a l a d o

Lucy. Nunca se l o había puesto; el estilo

era demasiado p r o v o c a t i v o

para e l l a . Sin embargo, v e i n t i c i n c o años después, parecía que le sentaba p e r f e c t a m e n t e a l a m u j e r en l a que se había c o n v e r t i d o . Mina m i r ó el vestido mujer

negro

de s o l t e r o n a

que l l e v a b a .

Se había vestido

de mediana edad d u r a n t e años para c a l m a r

como una

a Jonathan. Ya no

había necesidad de h a c e r l o . Se desabotonó el vestido negro y dejó que se a r r u g a r a en el suelo l l e n o de escombros. Levantó la j u v e n i l p r e n d a del arcón

y deslizó

su t e l a

suave y elegante

sobre

su cuerpo.

La hizo

sent i r s e b e l l a . Sintió una punzada de c ulpa: l a m e n t a b a no haber podido ve st i r s e así para Jonathan, pero eso h a b r í a sido como echar sal sobre una h e r i d a que nunca sanaría. Se m i r ó en el espejo y l a pequeña c r u z de o r o que descansaba sobre su pál i do escote captó l a l u z t i t i l a n t e de l a chimenea. Incapaz de c o n t e m p l a r

su r e f l e j o

por

más tiempo, Mina caminó

hasta l a ventana c a t e d r a l i c i a . Sus pasos r e s o n a r o n

como un l e n t o

y

d e l i b e r a d o t a ñ i d o de t a m b o r. Contempló l a noche. Los d e s t e l l o s de los relámpagos

iluminaban

el

c ementerio,

proyectando

largas

sombras

e n t r e las l ápi das. Sentía que Quincey se acercaba deprisa, y esperaba que l l e g a r a

a la abadía antes de que l a t o r m e n t a

desatara

toda su

f u r i a . Una vez que l l e g a r a , Mina se e n f r e n t a r í a a D r á c u l a y p o n d r í a en m a r c h a su plan. - Ese vestido te queda bien - d i j o una voz a su espalda. Ella no lo había oído e n t r a r y temía darse l a v u e l t a hacia él, por si perdía su r e s o l u c i ó n . O peor, por si cedía a sus deseos más oscuros. Podía oír el ham br e en l a voz de D r á cu l a cuando dijo: - Eres un festín… para los ojos. -

He e n c o n t r a d o

Contempló

su s i l u e t a

mi

viejo

voluptuosa.

arcón

-dijo

El vestido

Mina, dejaba

tartamudeando. al

des cubierto

mucha p i e l - . Dejé muchas cosas a t r á s aquí. Dado el incómodo momento de s ilenc io, el s i g n i f i c a d o o c u l t o t r a s las p a l a b r a s de Mina no pasó i n a d v e r t i d o a D r á c u l a . Al f i n a l , dijo: - Esta casa, como yo, te pertenec e. Su voz era j u s t o como e l l a la r e c o r d a b a , melódica e h i p n ó t i c a . Mina se dio cuenta de lo mucho que echaba de menos su bal s ám i c o sonido. ¡No!

No podía pensar en e l l o . Tenía que pensar en Quincey. La huida de su hi j o era lo único que i m p o r t a b a , algo que D r á c u l a no podía entender. En su mente, Mina vio una imagen de Quincey cabal gando. Sus r o p a s estaban manchadas de sangre… ¿Le habían d i s p a r a d o ? Mina s intió que la

consumían

llamas

de r a b i a .

Saltó

hacia a t r á s ,

v o l v i é n d o s e hacia

D r á cu l a , como una leona p r e p a r a d a para defender a su c a c h o r r o . - ¿Cómo pudiste poner en p e l i g r o

a Quincey? Van Helsing podr í a

h a b e r l o matado. - Van Helsing t r a t ó de asegurar su l u g a r en la h i s t o r i a l l a m á n d o m e villano

a través

de la

pluma

de Stoker

-replicó

D r á cu l a

sin pedir

perdón. Dio un paso hacia Mina, t r a t a n d o de r e d u c i r el espacio e n t r e e l l o s , pero e l l a le dio la espalda. El Príncipe Oscuro suspiró. - Nunca busqué venganza sobre t u m a r i d o ni sobre los demás por tratar

de m a t a r m e .

Su causa equivocada

era

de hecho c a b a l l e r o s a ,

por que sólo estaban t r a t a n d o de p r o t e g e r t e . Pero Van Helsing c r u z ó l a línea. Su voz se suavizó cuando apareció t r a s e l l a . Mina m i r ó por encima del h o m b r o y vio que los ojos de D r á c u l a se v o l v í a n hacia el h o r i z o n t e oscuro cuando la l u z del f a r o des t el l ó a t r a v é s de la v entana. - Quincey ha hecho que Van Helsing pague por sus t r a n s g r e s i o n e s -dijo. Mina sintió que se le helaba la sangre. Comprendió el s i g n i f i c a d o que había d e t r á s de las p a l a b r a s . Y por la f o r m a en que p r o n u n c i ó el nom br e de su hi j o s intió su p r o p ó s i t o . D r á c u l a tenía o t r o s planes para Quincey. - ¿Vas a a r r e b a t a r m e a mi único h i j o ? - Para s o b r e v i v i r

a lo que se avecina, Quincey ha de aceptar

la

ver dad. Ha de aceptar lo que es. El c o r a z ó n de Mina le golpeaba en las c o s t i l l a s . - El destino de Quincey no hemos de d e c i d i r l o n o s o t r o s . El c a b a l l o

de Quincey galopaba por

Robin Hood’s Bay. Las olas

e s t a l l a b a n c o n t r a las rocas . El f r í o viento de a b r i l había a r r e c i a d o . Los

truenos

r esonaban

y los

relámpagos

azot aban

a su a l r e d e d o r.

Los

cielos estaban haciendo una l l a m a d a a l a b a t a l l a . El c a b a l l o de Quincey corcoveó, t r o p e z ó y cayó sobre l a e m b a r r a d a o r i l l a , l a n z á n d o l o al suelo. A p a r t á n d o s e del b a r r o , Quincey t r a s t a b i l l ó hasta el c a b a l l o , temiendo que el cor c el se h u b i e r a r o t o una pata. Se agachó j u n t o al animal y vio que estaba bañado en sudor y que jadeaba, casi m u e r t o por el esfuer zo. Una vez más, un r e l á m p a g o i l u m i n ó la noche. Quincey vio en la di s t anci a

las

ruinas

de la

abadía

sobre

el

acantilado.

Se estaba

acercando. El c a b a l l o

trató

de l e v a n t a r s e , pero cayó de nuevo, incapaz de

a g u a n t a r su p r o p i o peso. Quincey no tenía tiempo para que el animal se r e c u p e r a r a . Acarició la c r i n del c a b a l l o . Estaba p r e p a r a d o para m o r i r por

la

causa, pero

no podía

pedirle

a ese c a b a l l o

que t am bi én

se

sacrificara. Sin un momento

que p e r d e r,

continuó

a pie por

el r e s b a l a d i z o

sendero que le l l e v a r í a a su destino.

58

- El tiempo de usar niños como peones de g u e r r a pasó hace tiempo. Deja en paz a mi hi j o - l o r e t ó Mina. Pisaba sobre t e r r e n o q u e b r a d i z o y lo sabía. Era p e l i g r o s o sacar a relucir

el s u f r i m i e n t o

que D r á c u l a

había s o p o r t a d o

de niño. Siglos

a t r á s , el s u l t á n t u r c o se había l l e v a d o a Vlad D r á c u l a y a su h e r m a n o menor, Radu, como p r i s i o n e r o s p o l í t i c o s . Los años pasados l e j o s de su f a m i l i a habían dejado en D r á cu l a c i c a t r i c e s que nunca se p o d r í a n medir. Permaneció p r i s i o n e r o hasta que su padre m u r i ó en el campo de b a t a l l a . Entonces heredó el t r o n o

de Val aqui a, y se c o n v i r t i ó

en g u e r r e r o

de

Dios. Había pasado el r e s t o de su vida m o r t a l buscando venganza. En su existencia

de no m u e r t o ,

continuaba

llevando

el mismo

estandarte,

creyendo que era un g u e r r e r o

de Dios, y a q u é l l o s como B á t h o r y

eran

sus may ores enemigos. Pero Mina no podía p e r m i t i r

que Quincey se c o n v i r t i e r a

en una

ví c t im a más de l a g u e r r a i n t e r m i n a b l e de D r á c u l a . - Quincey merece una vida n o r m a l . Es mejor que saque a mi hi j o de aquí. Lejos de I n g l a t e r r a . Lejos de B á t h o r y. El r o s t r o conocía

los

de D r á cu l a tenía una m i r a d a i n e x p r e s i v a . Por supuesto

pensamientos

más

profundos

de Mina

y sabía

que ese

momento iba a l l e g a r. Sin r o m p e r el c o n t a c t o vis ual con e l l a , D r á cu l a se a c a r i c i ó l a c i c a t r i z de su c u e l l o . Las m ar c as apenas se asemejaban ya a l a h e r i d a a b i e r t a que los c o l m i l l o s de B á t h o r y le habían i n f l i g i d o la noche a n t e r i o r. Había sanado r á p i d a m e n t e . - Báthory

t am bi én bebió mi sangre - d i j o - . Ahora todos estamos

conectados. A l l í donde huyamos, B á t h o r y nos e n c o n t r a r á , y a Quincey. Es h o r a de ponerse f i r m e . - No eres lo bast ant e poderoso para e n f r e n t a r t e a B á t h o r y. Casi te mata. Por un momento, Mina estuvo segura de que veía una expresión de dolor

en sus ojos. Entonces D r á cu l a le dio l a espalda, r e s p i r ó hondo y

a b r i ó la boca. No dijo nada. Volvió a c e r r a r

los ojos, como si se a r m a r a

de v a l o r, y al f i n a l habló con voz pausada. - Veinticinc o años a t r á s casi me d e s t r u y e r o n .

Primero

Har ker

y

luego B á t h o r y. Mis h e r i d a s aún no han sanado. - S e v o l v i ó hacia e l l a y se a b r i ó l a camisa. Mina a b r i ó la boca por el h o r r o r que c o n t e m p l a b a . - Oh, Dios. El pecho de D r á cu l a

estaba escuálido;

Mina podía c o n t a r l e

las

c o s t i l l a s . Los huesos casi se t r a n s p a r e n t a b a n bajo la carne m a r c a d a y se apr eci aban

las c i c a t r i c e s a l l í

donde M o r r i s

y Jonathan

lo habían

a c u c h i l l a d o . Mina pudo ver las h e r i d a s del ataque a t r a v é s de B á t h o r y en el cuerpo

de D r á cu l a

p r o f u n d a m e n t e el k u k r i

y recordó

la

bota

de B á t h o r y

clavándole

en el pecho. Mina era incapaz de a p a r t a r

la

vista del t r u c u l e n t o espectáculo o de detener las l á g r i m a s de compasión

que r e s b a l a b a n

por

sus m e j i l l a s .

Por p r i m e r a

vez, D r á cu l a

le había

expuesto su p r o p i o miedo y su d e b i l i d a d . Comprendió lo d i f í c i l que tenía que haber sido para él c o m p a r t i r

tal

v u l n e r a b i l i d a d : era un acto de

amor p u r o . Ya no podr í a haber secretos e n t r e e l l o s . El amor de Mina por D r á cu l a siempre había sido apasionado, pero con esta r e v e l a c i ó n se abrió

paso al espacio de su c o r a z ó n

Estiró

un b r a z o

hacia

su p r í n c i p e

donde había r e s i d i d o

oscuro;

le t e m b l a b a n

Jonathan. las

manos

cuando i n t e n t ó a c a r i c i a r aquel pecho d e s f i g u r a d o . - Por eso necesitabas la ayuda de Seward - d i j o Mina, c o m p r e n d i e n d o al f i n. Todas las piezas del rompecabezas estaban encajando. Acarició con caut el a

l a piel d e s t r o z a d a

encima del c o r a z ó n

de D r á c u l a ,

el l u g a r

donde el c u c h i l l o de M o r r i s la había p e r f o r a d o y el l u g a r donde una vez había bebido su sangre. D r á c u l a colocó suavemente su mano f r í a sobre la de Mina y sus dedos se e n t r e l a z a r o n . - Hice todo lo que pude para p r o t e g e r o s a t i y a Quincey - s u s u r r ó . Levantó la b a r b i l l a

para p e r m i t i r l e

mirar

p r o f u n d a m e n t e en sus ojos

oscuros, como si le r o g a r a que v ier a el al m a que había d e n t r o - . Pero ahor a no hay es capat or ia. Nos m a t a r á a todos, a no ser que vengas a mí, Mina. Estaba p l a n t e a n d o renunciar

a Mina una d i s y u n t i v a … pero Mina no podía

a su fe. Era lo único que le quedaba. Tenía que com bat i r

sus

urgencias. - Puede que parezca la joven que conociste - r e p l i c ó sin r o m p e r el co n t a ct o v i s u a l - , pero me he hecho cada vez más sabia en estos años. No importa

l o dulces que sean tus p a l a b r a s o lo suave que sea t u t a c t o ,

eres un m o n s t r u o . Un asesino. D r á cu l a es t ir ó l a espalda y su r o s t r o se l l e n ó de o r g u l l o . - Soy c a b a l l e r o

de l a Sagrada Orden del Dragón. Stoker

y Van

Helsing no me d e j a r o n elección, salvo… - Esto no es l a Edad Media. No puedes s implemente m a t a r hom br e por que te c a l u m n i ó en una novela - l e i n t e r r u m p i ó Mina.

a un

- En vida, f u i la mano de Dios - d i j o D r á c u l a , d e s a f i a n t e - . Luché para p r o t e g e r toda la c r i s t i a n d a d . La b r u t a l i d a d y l a m u e r t e era todo lo que conocía. Ansiaba una segunda vida, una nueva o p o r t u n i d a d . Cuando l l e g ó la ocasión, la perseguí, sin consi der ar

las consecuencias. Sí, me l e v a n t é

de mi p r o p i a m u e r t e , pero no mato por depor te. Sólo saco la sangre que necesito para s o b r e v i v i r

de animales, asesinos, v i o l a d o r e s y l a d r o n e s .

Todavía cumplo l a j u s t i c i a de Dios. Sus ojos se a b r i e r o n

de par en par. Mina r e c o r d a b a esa m i r a d a

h i p n ó t i c a . Sintió l a sangre de él f l u y e n d o por su cer ebr o y, con e l l a , una marea de imágenes. Estaba d e j á n d o l e ver a t r a v é s de sus ojos, ver las hazañas que había l o g r a d o

en el nom br e de Dios, los m o n s t r u o s

que

había e l i m i n a d o , los inocentes s alvados … Completada su conexión m ent al , c o n t i n u ó : - Me h i ci e r o n

a imagen de Dios, pero soy de un o r d e n s u p e r i o r.

¿Acaso el l obo no se a l i m e n t a

del c o r d e r o ?

Como todos los g r a n d e s

cazadores, estoy solo. No hay sonido más t r i s t e que el a u l l i d o del lobo; solo en l a noche, v i l i p e n d i a d o por el hom br e, cazado hasta el bor de de la e x t i n c i ó n . Los l a b i o s de él se a c e r c a r o n aliento

gélido. Mina ansiaba sentir

a su o r e j a para d e j a r l e

sentir

su

un beso de sus l abi os. Al mismo

tiempo, quería separ ar se y c o r r e r. - Por

f a v o r,

compréndelo,

Mina. Sin t i estoy

per di do

-susurró

D r á c u l a - . Mi único c r i m e n es que no estoy adaptado a las f o r m a s de hoy en día. ¿Puede un hom br e que te ama t a n t o como yo ser v e r d a d e r a m e n t e malvado? Mina se a p a r t ó , incapaz de m i r a r l o . - Una vez, tiempo a t r á s , h a b r í a dejado a Jonathan de buena gana y me h a b r í a

ido contigo.

Ahora

lo

único

que me i m p o r t a

es mi hi j o.

Nuestro tiempo ha pasado. Sabía que no había convicción en sus p a l a b r a s , lo cual s i g n i f i c a b a que D r á c u l a t am bién lo sabía. M ent i r era i n ú t i l . Él le dio la v u e l t a para que lo m i r a r a .

- ¡Para de decir eso! - o r d e n ó - . Te estás engañando a t i misma. Sé que aún me amas. Cede a tus pasiones. Ven a mí. Debes estar

conmigo.

I l u m í n a m e . Sólo j u n t o s podemos s a l v a r al mundo de B á t h o r y. - Me estás pidiendo que acepte t u don de las t i n i e b l a s . Que me c o n v i e r t a en l o que t ú eres. - Si huyes con Quincey a América, d i v i d i r e m o s n u e s t r a s f u e r z a s . Esta noche estamos j u n t o s y tenemos v e n t a j a . I nc l uso si caigo en la b a t a l l a esta noche, dejar é a B á t h o r y muy d e b i l i t a d a . Aunque seas nueva en esta especie, serás un v a m p i r o nacido de mi sangre anciana. Podrás p r o t e g e r a Quincey. Con tus poderes podrás e n f r e n t a r t e a una B á t h o r y h e r i d a . Mina se a f e r r ó a la c r u z que tenía al c u e l l o . - No puedo. D r á cu l a le quitó las manos de encima, con expresión endur ec i da. - Entonces el demonio ha ganado. Se v o l v i ó a b r u p t a m e n t e y salió de la h a b i t a c i ó n , dejando a Mina más sola de lo que nunca había estado. Junto a la ventana, Mina cont em pl ó

la noche sin l u n a . ¿Dónde

estaba su h i j o ? Necesitaba t o m a r una decisión, y sería más f á c i l si sabía que estaba a salvo. Un t r u e n o resonó con f u e r z a . A Mina nunca le habían asustado las t o r m e n t a s , ni siquiera de niña. Ahora estaba a t e r r o r i z a d a , como si el t r u e n o f u e r a una a d v e r t e n c i a sólo para e l l a . Al

cabo

de

un

momento,

Mina

detectó

una

presencia.

Sabía

exactamente l o que quería decir. B á t h o r y se estaba ac erc ando. B á t h o r y sonr i ó al obser v ar dos bar c os b a l l e n e r o s que se af anaban para

entrar

en

torrencialmente. vientos

anunciaba

el

muelle

de

Caía un d i l u v i o su l l e g a d a .

Whitby sobre

cuando la

Los aldeanos

empezó

tierra.

a

llover

El r u g i d o

de los

corrieron

a ponerse

a

c u b i e r t o , asegurando sus casas c o n t r a la t o r m e n t a . Ella podía oír los familiares

gritos

de h o r r o r

cuando su c a r r u a j e

pasaba j u n t o

a las

pequeñas casas de piedra. En c i e r t o modo, cuando se acercaba el poder del mal, i n c l u s o el más bajo de los bajos lo perc ibía. A t r a v é s de la ventana del c a r r u a j e , B á t h o r y es tableció c o n t a c t o visual con una m u j e r vieja, a r r u g a d a y desdentada, y d i s f r u t ó de la expresión de miedo en los

ojos de l a vieja b r u j a . A B á t h o r y le encantaba a l i m e n t a r s e del temor de los

humanos:

le

calentaba

la

sangre,

le

ac el er aba

el

pulso.

Era

t o n i f i c a n t e . Tóxico. Los c a b a l l o s

del c a r r u a j e

se d e t u v i e r o n

de repente. B á t h o r y

se

asomó para ver que el puente de madera sobre el r í o Esk se había caído y sus c a b a l l o s

no p o d r í a n

requería

hasta l a abadía m enguar ía

volar

cruzar

el

agit ado

r í o.

El es fuerzo

que

sus f u e r z a s , y necesitaba

todo su poder para la i n m i n e n t e b a t a l l a . B á t h o r y conectó m e n t a l m e n t e con sus yeguas y éstas p a t e a r o n y s ac udieron las c r i n e s para i ndi car que lo habían entendido. B á t h o r y

d a r í a l a v u e l t a y t o m a r í a una r u t a

más l a r g a hasta las escaleras de piedra que había al pie del a c a n t i l a d o . La noche aún era joven. El único ojo de B á t h o r y

c ont em pl ó su o b j e t i v o : la abadía que se

al z aba sobre los a c a n t i l a d o s rocosos. En una v entana

del ala oeste,

d i s t i n g u i ó l a s i l u e t a de una m u j e r bañada en una l u z cálida y t i t i l a n t e . Se l a m i ó

los c o l m i l l o s

con a n t i c i p a c i ó n ; por

la mañana p r o b a r í a

la

carne de a q u e l l a z o r r a y se b a ñ a r í a en su sangre.

59

Mina sabía l o que había que hacer. Oía la t o r m e n t a que castigaba brutalmente

los m u r o s . Car fax

se a l z a b a f u e r t e

contra

el t o r r e n t e ;

e l l a t am bi én l o h a r í a . Bajó una pequeña escalera de piedra que conducía al l u g a r donde habían estado las h a b i t a c i o n e s de los monjes. Una serie de p u e r t a s a lo l a r g o de un p a si l l o

es t r echo t e r m i n a b a en una g r a n p u e r t a de r o b l e ,

que l l e v a b a a l o que habían sido los aposentos p r i v a d o s del abad. Al recorrer

el p a s i l l o ,

pasando

junto

a cada una de las

puertas,

sus

p o s i b i l i d a d e s se f u e r o n r e d u ci e n d o hasta que sólo quedó una p u e r t a . D r á cu l a había a f i r m a d o muchas veces que un v a m p i r o no era malo por

naturaleza.

No creía que al c o n v e r t i r s e

en no m u e r t a

un al m a

quedara condenada a u t o m á t i c a m e n t e . El bien o el mal r esidían en las elecciones que cada uno hacía. Mina había visto que la ins ac iable sed de sangre

de un nuevo va m p i r o

podía c o r r o m p e r.

Sabía que Lucy había

a t r a í d o recién nacidos a sus g a r r a s , pero su amiga nunca había tenido elección; sin sobr eav iso, se había c o n v e r t i d o en un m o n s t r u o . Mina rezó por que el t r i s t e destino de Lucy no f u e r a el suyo. Sentía que B á t h o r y

se acercaba. Sabía que no había a l t e r n a t i v a .

Tendría que s a c r i f i c a r su a l m a para s a l v a r a su hijo. Decidida, Mina colocó en el suelo l a l i n t e r n a que l l e v a b a y a b r i ó de golpe la g r a n p u e r t a de r o b l e . D r á c u l a se h a l l a b a ante el g r a n hogar, en el que r u g í a un fuego. Se v o l v i ó hacia e l l a . El fuego y la l u z t i t i l a n t e de docenas de velas daban a l a sala un aspecto vivo y v i b r a n t e . D r á cu l a m i r ó a Mina con ansia y esperanza. Ella c r u z ó el u m b r a l . - El destino de Quincey debe ser suyo. No puedes elegir su camino por él - d i j o Mina con voz g r a ve . No h a b r í a discusión en ese punto. D r á cu l a as intió. - Si ése es el prec io, que así sea. D r á cu l a se movió l e n t a m e n t e hacia e l l a y el c o r a z ó n de Mina se aceleró ante la idea de que p r o n t o las manos de él e s t a r í a n sobre su cuerpo. Con g r a n t e m o r, t i r ó de la c r u z que l l e v a b a colgada al c u e l l o . La f i n a cadena de o r o y la c r u z cayeron al suelo. El ansia creció en los ojos de D r á c u l a . Las manos f r í a s de él en sus h o m b r o s se s um ar on al e s c a l o f r í o que r e c o r r í a el cuerpo de Mina. D r á c u l a l a besó suavemente en los l a b i o s y la tomó en sus b r a z o s , sin a p a r t a r en ningún momento sus ojos de los de ella. - Juntos - s u s u r r ó veremos

alzarse

y

D r á c u l a , a c a r i c i á n d o l e l a o r e j a con los l a b i o s -

caer

naciones.

Juntos

seremos

t es t igos

de

la

eternidad. Llevó a Mina a l a cama y la acostó. Las manos y los l a b i o s de D r á cu l a e x p l o r a r o n el cuerpo de Mina, t o c á n d o l a como Jonathan nunca lo había hecho. Le deslizó

el vestido

por

su cuerpo

y cont em pl ó

su

desnudez con una mezcla de a v a r i c i a y asombro. Vivía en un mundo de

o s c u r i d a d ; sin embargo, no apagó las velas como solía hacer Jonathan antes de h a ce r l e el amor. D r á c u l a deseaba c o n t e m p l a r cada r es qui ci o de su cuerpo. El c o r a z ó n de Mina se aceleró cuando él l a besó en el cu e l l o . No era miedo l o que e l l a sentía sino a b s o l u t a r e n d i c i ó n . Ella lo deseaba. D r á cu l a le s u s u r r ó al oído r e s p i r a n d o sobre el l ó b u l o de su o r e j a . - Cogeremos el mundo por l a g a r g a n t a y beberemos de él lo que deseemos. Mina había l u c h a d o toda su vida c o n t r a

la r e p r e s i ó n . Aceptar

el

beso e t e r n o de D r á cu l a r o m p e r í a esas cadenas. Ya no est ar í a atada por r e g l a s o leyes, salvo las que e l l a se im pusier a. La mano de él se deslizó e n t r e sus piernas; Mina no podía r e s i s t i r s e más. Lo e n v o l v i ó con sus b r a z o s y l o acercó a e l l a . De repente, en el fragor

de l a

pasión,

todo

d u a l i d a d e s desapar ecier on hubieran

abierto

para

quedó

claro.

Todos

en un i n s t a n t e .

revelar

un cielo

sus

conflictos,

sus

Fue como si las nubes se

claro.

Amaba a D r á c u l a ,

lo

amaba de un modo en que nunca había amado a Jonathan. Juntos, e l l a y D r á cu l a f o r m a b a n un ser completo. - Que Dios me perdone, aún te deseo - d i j o . D r á cu l a a b r i ó su boca, r e v e l a n d o los c o l m i l l o s , pero Mina l e v a n t ó la mano para p a r a r

su m o r d i s c o . No había i r a en él cuando se detuvo.

Quería que Mina t o m a r a l a decisión. - Hay algo que he de dec i r t e. He m a n t e n i d o un secreto, todos estos años. Él negó l e n t a m e n t e con l a cabeza. - Siempre lo he sabido. Mina so n r i ó ,

libre

al f in

del peso de su culpa. Giró el cu e l l o ,

exponiendo l a vena a su amante. Drácula

mordió

con f u e r z a . Su cuerpo se c o n v u l s i o n ó

al beber,

d e r r i t i é n d o s e con aquel cóctel e r ó t i c o de pl ac er y d o l o r. A e l l a ya no le importaba,

mientras

su sangre

se vaciaba,

que su al m a

t am bién

lo

hi c i er a. D r á cu l a

bebió

convulsionándose.

la

Algo

sangre le

estaba

ca l i e n t e

y

se

agarró

pasando.

Le

dolía.

el

pecho,

Retrocedió,

respirando

trabajosamente.

desgarrada.

Su pecho

Entonces

escuálido

y

gritó

con

y se a r r a n c ó

cicatrices

la

se tensó

camisa como

si

e s t u vi e r a r enaci endo ante los ojos de e l l a . M i r ó a Mina con asombro. - Mi sangre p u r a , l a sangre que bebiste de mí hace t a n t o s años, me está c u r a n d o . Mina era su s a l v a d o r a .

La sangre

que e l l a

había c a l i f i c a d o

de

m a l d i t a , s a l v a r í a a Quincey y d e r r o t a r í a a B á t h o r y. - La sangre es la vida. La sangre es n u e s t r a vida. Mina ahogó un g r i t o . Le a g a r r ó la cabeza y cl av ó más los c o l m i l l o s de D r á cu l a

en su cu e l l o ,

momento de que e l l a

invitándolo

muriera

a t e r m i n a r.

Había l l e g a d o

el

en sus b r a z o s y r e n a c i e r a . En éxtasis,

c e r r ó los ojos para siempre a la vida humana. Quincey se acercó a un pescador

que estaba at ando su pequeña

bar ca de madera. - ¡La abadía de C a r f a x ! ¿Hacia dónde? -

¿La abadía

de C a r f a x ?

Quieres

decir

la

abadía

de W h i t b y,

muchacho. -

No,

la

abadía

de C ar f ax,

¿la

conoce?

-rugió

Quincey

con

impaciencia. El pescador asintió. - Sí, pero no te acerques. El pescador

se persignó, con temor

en l a m i r a d a . Quincey se dio

cuenta de que él mismo tenía que parecer

algo así como una visión,

empapado por la l l u v i a y c u b i e r t o de b a r r o , de sangre y de Dios sabe qué más. - Disculpe, es cuestión de vida o m u e r t e . He de l l e g a r a l a abadía de Car f ax. El viejo pescador negó con la cabeza y señaló hacia un sendero que conducía al bosque. - ¡Que Dios te acompañe, muchacho! Quincey c o r r i ó parecía e m p u j a r l o

hacia el sendero.

El viento

era

tan

fuerte

que

hacia a t r á s . La l l u v i a caía en d a r d o s p u n t i a g u d o s .

Quincey se p r e g u n t ó si D r á cu l a era r esponsabl e de la t o r m e n t a y estaba

usando

los

elementos

para

frenarlo.

Ya

no

podía

sentir

los

pensamientos de su madre. Eso bastaba para a t e r r o r i z a r l o . Avanzó

con

dificultad

Stainsacre. La l l u v i a

por

el

camino

a través

hacía cada paso más d i f í c i l

del

bosque

de

que el a n t e r i o r,

el

b a r r o r e s b a l a b a bajo sus pies. Al f i n a l se e n c o n t r ó del ant e del cascarón abandonado de lo que había sido el manicomio del doct or

Seward. Una

masa de musgo, hiedra y h i e r b a s env ol ví a los r e s t o s de piedra de los edificios,

como

si

la

naturaleza

e st u v i e r a

tratando

de b o r r a r

el

t o r m e n t o que se había vi vi do en aquel l u g a r. Según la novela de Stoker, ése era el campo por

el que Renfield

había c o r r i d o

para

encontrar

r e f u g i o en l a abadía de Car f ax . La f a m i l i a de Quincey había a d q u i r i d o su f o r t u n a como r e s u l t a d o de la angus tia del señor Renfield. Aunque sus padres

habían

beneficiado

m aldecido

directamente

a Drácula,

la

verdad

era

que se habían

de sus crímenes. Quincey se p r e g u n t ó

si el

s u f r i m i e n t o que él y su f a m i l i a estaban s o p o r t a n d o se debía a l a j u s t i c i a divina. ? Car fax se a l z a b a solemnemente en l a noche, mucho más g r a n d e de lo

que

Quincey

ventana

había

solitaria.

imaginado.

El haz del f a r o

Una

luz

oscilante

iluminaba

una

situado cerca de la costa pasaba

i n t e r m i t e n t e m e n t e , p r o y e c t a n d o una g r a n sombra t r u c u l e n t a sobre los m u r o s en r u i n a s . El viento abierto.

y la l l u v i a

Resistiéndose

arreciaron

a ser

cuando

derrotado,

él a t r a v e s ó

invocó

su

fuerza

el campo y

c argó

adel ant e con todo su v i g o r. Quincey l l e g ó por f i n a la p u e r t a de madera l a b r a d a de l a abadía y se apoyó exhausto en e l l a . Para su s o r p r e s a , la p u e r t a estaba a b i e r t a y se dio de b r u ce s en el suelo de la nave. Logró ponerse de pie y c e r r a r la p u e r t a de l a abadía, dejando la t o r m e n t a f u e r a . M i r ó por la v entana para

ver

si a l g u i e n

estaba

observándolo,

pero

sólo

vio las l á p i d a s

i l u m i n a d a s por d e s t e l l o s de r e l á m p a g o . No había nadie f u e r a , salvo los muertos.

Quincey r e c o r r i ó

los p a s i l l o s ventosos de l a abadía y l l e g ó a un

l a r g o p a s i l l o f l a n q u e a d o por muchas p u e r t a s . Al f ondo había una que estaba

parcialmente

Quincey

calmó

los

abierta nervios

y detrás y

corrió

se divisaba hacia

la

un

luz.

rayo

de l u z .

Irrumpió

en la

habitación. No encont r ó a nadie. Docenas de velas se habían f u n d i d o en piscinas de cera; en el r i n c ó n , había una cama vacía sin hacer. Las ascuas m o r i b u n d a s en la chimenea p r o y e c t a b a n la única l u z en la sala. Había un m ont ón de r o p a al l ado de la cama. Se v o l v i ó y sintió algo bajo los pies. Cuando m i r ó le dio un vuelco el c o r a z ó n . Había pisado la c r u z de su madre, que yacía en el suelo. Sabía que nunca se l a h a b r í a q u i t a d o v o l u n t a r i a m e n t e . Airado, cogió la pequeña c r u z de o r o y salió c o r r i e n d o sin la menor

idea de

adónde iba. Probó todas las p u e r t a s , pero estaban todas c e r r a d a s y oxidadas. Pronto

amanecería. D r á c u l a

nec esitaría

encontrar

un l u g a r

de

descanso. Si había algo de ve r d a d en la novela de Stoker, t e n d r í a que ser donde la l u z del sol nunca l l e g a r a . Encontró la escalera p r i n c i p a l y bajó r á p i d a m e n t e por l a abadía. La escalera

estaba

húmeda

y apestaba

a podredumbre;

cuanto

más se

a d e n t r a b a en l a o s c u r i d a d , más cerca sentía l a h o r a de la v e r d a d . Se e n co n t r ó en un p a s i l l o oscuro. Se dio cuenta de que estaba en un mausoleo. Filas de nichos se a l i n e a b a n en las paredes. En cada nicho había un esqueleto. Habría cientos de personas e n t e r r a d a s a l l í . Una vieja l á m p a r a de aceite descansaba j u n t o a la e n t r a d a . Quincey la cogió. El c r i s t a l aún estaba c a l i e n t e . Alguien acababa de e n t r a r en el l u g a r.

Buscó en los b o l s i l l o s

las c e r i l l a s

que le había dado A r t h u r

H ol m w ood, r e z a n d o por que e s t u v i e r a n l o bas t ant e secas para p r e n d e r. Sus p l e g a r i a s

tuvieron

respuesta;

Quincey

encendió

la

mecha

y la

l i n t e r n a cobró vida. Caminó hasta el c ent r o de l a sala, i l u m i n a n d o con la l i n t e r n a t r e s g r a n d e s s a r c ó f a g o s de piedra. El p r i m e r o tenía un nom br e g r a b a d o en l a t í n : «Abad C a r f a x» .

Una g r a n caja de madera d e t r á s de ésta tenía la siguiente leyenda: «Propiedad de V l a d i m i r Basarab». ¡Basarab! Aquel nom br e era ahor a veneno. Fr enét i cam ent e, Quincey examinó

la

apoyada

en un r i n c ó n .

agarró

estancia

con

la

lámpara

Colocando

y e n co n t r ó

la l i n t e r n a

una

pala

encima del

el mango de madera de l a pala y golpeó c o n t r a

oxidada

sarcófago, l a pared de

piedra. La pala se p a r t i ó en dos. Con esa i m p r o v i s a d a estaca en la mano, Quincey a r r e m e t i ó c o n t r a la caja, usando hasta el ú l t i m o g r a m o de su f u e r z a para a b r i r l a tapa. Cuando Recordando

la el

tapa grave

se a b r i ó , error

Quincey

que

su

dio

un

toc ay o

grito había

de v i c t o r i a . cometido

en

Tr a n s i l v a n i a , m a n t u v o los ojos c e r r a d o s , no f u e r a que l o a t r a p a r a m i r a d a h i p n ó t i c a de D r á c u l a , y l e v a n t ó

l a estaca a f i l a d a , l i s t o

la

para

golpear en el c o r a z ó n del v a m p i r o . Abrió los ojos en el ú l t i m o segundo para

concentrarse

en su o b j e t i v o

y se quedó p e t r i f i c a d o

como si su

c o r a z ó n se h u b i e r a detenido, incapaz de c r eer lo que veía. Su madre yacía m u e r t a d e n t r o de l a caja. Quincey a r r o j ó

el mango r o t o de l a pala y es t ir ó

el b r a z o para

t ocar el r o s t r o que le había s onreído, los l a b i o s que lo habían besado. Aquellos l a b i o s ahor a estaban f r í o s y sin vida. Ya nunca t e n d r í a ocasión de r e c o n c i l i a r s e o a r r e p e n t i r s e . D r á c u l a había vencido. Los dedos

de Quincey

estaban

sangrando

tras

abrir

la

caja.

Quedaron pequeñas g o t i t a s de sangre en los l a b i o s pál i dos de Mina. En un adiós silencioso, Quincey colocó una mano en el pecho de su madre y se quedó as om br ado cuando s intió que su c o r a z ó n p a l p i t a b a de r epente. Con a b s o l u t o

horror

observó

que su madre

sangre

que tenía en los l abi os . Abrió

azules

habían

curvaron

sido

reemplazados

por

lam í a las g o t i t a s

de su

los pár pados . Sus suaves ojos or bes

negros.

Sus l a b i o s

se

hacia a t r á s , r e v e l a n d o c o l m i l l o s l a r g o s y a f i l a d o s . El g r i t o

que salió de su boca fue al mismo tiempo a t e r r a d o r Antes de que Quincey pudiera r e a c c i o n a r,

y ens or dec edor.

su madre est ir ó

como g a r r a s , y lo sujetó f u e r t e m e n t e por l a g a r g a n t a .

las manos,

60

El cielo v e r t í a sus l á g r i m a s sobre la t i e r r a , como si Dios supiera que esa noche su r e i n a d o t e r m i n a r í a por fin. Las olas del mar del N o r t e se a l z a b a n con f u r i a . Los r e l á m p a g o s d e s g a r r a b a n

l a o s c u r i d a d . Los

truenos rugían. Bajo l a l l u v i a , el c a r r u a j e de B á t h o r y r e b o t a b a v i o l e n t a m e n t e en los adoquines r o t o s de Church Street. Las c a r r e t e r a s que l l e v a b a n a la abadía

de

Car fax

estaban

i n f r a n q u e a b l e s . El c a r r u a j e

embarradas, se detuvo

nueve escalones que conducían

y

rápidamente

junto

a los ciento

a la cima. No podía seguir

quedaron noventa

y

adel ant e.

Desde a l l í , B á t h o r y t e n d r í a que subir a pie los escalones t a l l a d o s en la l a d e r a del a c a n t i l a d o . Bajó del c a r r u a j e y emergió en el d i l u v i o . Las gotas de l l u v i a en su cabellera

calva

eran

un

amargo

recordatorio

de cómo

se habían

quemado sus r i z o s negros. El agua f r í a se evapor aba i n m e d i a t a m e n t e al e n t r a r en co n t a ct o con su carne t odav í a c a l i e n t e . Su s o l i t a r i o

ojo divisó una f i g u r a

en sombra

que se a l z a b a de

espaldas a e l l a en una g r a n r oca, m i r a n d o al encrespado mar del N o r t e . Parecía inconsciente

de su presencia

o incluso

de la intens a l l u v i a .

B á t h o r y desnudó sus c o l m i l l o s . Tan l e n t a y s ilenc ios am ent e como pudo, se deslizó hacia él. «La l l u v i a ahogar á el sonido de mis pisadas», se dijo. En cuanto esa idea pasó por la mente de B á t h o r y l a l l u v i a se detuvo de repente. Las nubes se s e p a r a r o n

y la luna llena proyectó

su l u z

sobre la f i g u r a de la r oca. - Es h o r a arrastró

de que respondas por

todos tus pecados… - E l viento

la voz de b a r í t o n o de D r á c u l a cuando se v o l v i ó hacia e l l a - .

Erzsébet. Odiaba el sonido de su nom br e en su lengua m a t e r n a en los l a b i o s de D r á cu l a . Él no l o dijo como bienvenida, sino como una m a l d i c i ó n . Cada cél ul a

del

cuerpo

de

Báthory

quería

saltar

sobre

Drácula

y

desgarrarlo

miembro

Podía s o p o r t a r

a miembro. Había esperado siglos ese momento.

alguno

que o t r o

de sus j ueguec i t os. ¿Qué eran

unos

pocos momentos más cuando ante e l l a se extendía toda una e t e r n i d a d ? Sació su c r ecient e l u j u r i a de sangre imaginándose a sí misma c o r t a n d o la lengua l a r g a de D r á c u l a y l l e v á n d o l a como un c o l g a n t e al e x t r e m o de una cadena. Cuando B á t h o r y salió a la l u z de l u n a , vio que los ojos de D r á c u l a d e l a t a b a n c i e r t a a l a r m a . Su t e r r i b l e nuevo aspecto obv iamente lo había p i l l a d o con la g u a r d i a baja. Si B á t h o r y

h u b i e r a tenido l a b i o s , h a b r í a

sonreído. Pero las l l a m a s en el m e t r o los habían devor ado, igual que su n a r i z y sus pestañas. - Con p a l a b r a s muerte

de am or,

-siseó B á t h o r y - . Pero

demonios d e t r á s

me d e g o l l a s t e ahora,

y me abandonas te a la

con los

de mí, esta noche me al zo

poderes

de todos

ante ti. Te j u r o

los

que no

v o l v e r á s a b u r l a r a la m u e r t e . D r á cu l a m i r ó a B á t h o r y desde l a r oc a. - Te lo a d v i e r t o - r e p l i c ó con a b s o l u t a c o n f i a n z a - . Dios combate a mi lado. - La devoción ciega a t u dios será t u p e r d i c i ó n . D r á cu l a se echó a t r á s l a capa con una mano y l a n z ó algo con l a otra.

Un r e f l e j o

de l u z

de l u n a

m ar c ó

el vuelo

de dos espadas que

d e s c r i b i e r o n un a r c o en l a o s c u r i d a d antes de c l a v a r s e en la t i e r r a . - A l a vieja usanza - l a r e t ó D r á c u l a . B á t h o r y m i r ó las dos a r m a s . - ¿La espada de t u padre? - p r e g u n t ó , señalando a l a más cercana de las dos. - Sí - d i j o D r á c u l a - . Y l a o t r a es una de las muchas que per t enecí an a mi h e r m a n o . - Me halagas. B á t h o r y se acercó a las espadas, e s t u d i á n d o l a s . Ambas habían sido h e r m o sa m e n t e l a b r a d a s en un estilo que fue común casi q u i n i e n t o s años antes. Por las m e l l a s de los f i l o s estaba c l a r o que ambas habían sido empleadas en combate y que habían d e r r a m a d o sangre. ¡Qué adecuado!

Habían pasado demasiadas cosas e n t r e

ellos

virgen.

sujetándolas

Báthory

cogió

ambas

espadas,

para

nudosas y esqueléticas. Una tenía una em puñadur a pomo en punta

que podía g i r a r s e

y usarse para

espada contaba con una em puñadur a de m a r f i l la

guarda

estaba

dobl ada

como

una

que us ar an con

sus

acero manos

de madera con un a c u c h i l l a r.

La o t r a

con pomo r e d o n d o , pero

V con la

punta

de cara

a la

em puñadur a. Un buen espadachín podía usar esta g u a r d a para d e b i l i t a r la p o r c i ó n i n f e r i o r de la hoja de su oponente. Ésa era la espada de Radu. Era el a r m a adecuada para e l l a . Sin avi s ar, B á t h o r y

le l a n z ó la o t r a espada a D r á c u l a , al mismo

tiempo que s a l t a b a adel ant e para d e c a p i t a r l o . D r á c u l a , con una vel oci dad que h a b r í a dejado en r i d í c u l o a l a de un r a y o , cogió al vuelo l a espada de su padre, c argó a un l ado el peso del cuerpo y esquivó el ataque de B á t h o r y. Adoptó una posición de combate con

la

em puñadur a

de

su

espada

en

el

abdomen

y

apuntando

d i r e c t a m e n t e a B á t h o r y. El r o s t r o d e s t r o z a d o de e l l a se c o n t o r s i o n ó en lo que pasó por una sonr i sa; D r á c u l a ,

siempre

teatral,

giró

su espada como si e s t u vi e r a

sobre el escenario. Báthory

suspiró.

Pensó en el segundo

desconocido.

Su m e n t o r.

Cuánto l a m e n t a b a B á t h o r y que no e s t u vi e r a a l l í para ser t es t i go de la m u e r t e de D r á c u l a . - ¿Alguna vez te has p r e g u n t a d o , Vlad - d i j o incapaz de r e s i s t i r

la

u r g e n c i a de a b r i r viejas h e r i d a s - , quién te odia más que yo? Una br eve expresión de conf us ión c r u z ó el r o s t r o de D r á cu l a . - Entre humanos o en n u e s t r a s p r o p i a s f i l a s , ¿cuántos enemigos se l a b r a uno en una vida? - En todos estos años, Vlad, ¿nunca te has p r e g u n t a d o quién me puso en el camino de l a venganza después de que me a b a n d o n a r a s para que m u r i e r a ? - c o n t i n u ó B á t h o r y - . ¿Quién me dio el don de las t i n i e b l a s ? Báthory

s intió

que D r á cu l a

entraba

en su mente, buscando

la

i d e n t i d a d de su m e n t o r, de aquel que la había c o n v e r t i d o en v a m p i r o .

Ella no se r e s i s t i ó . Quería d e s t r u i r

l a c o n f i a n z a de D r á c u l a y obs er v ar

su i r a cons umiéndole. De hecho, se d e l e i t a b a en ese momento de v e r d a d . - No estoy sola en mi g u e r r a

contra

Dios, sino que soy sólo una

e n t r e muchos. Quizá te consideres lo bast ant e v a l i e n t e para e n f r e n t a r t e solo c o n t r a el ataque que se avecina. Eres un imbécil a r r o g a n t e si crees que puedes cambiar la marea del destino del mundo. D r á cu l a g r u ñ ó . Había captado de la mente de B á t h o r y el r o s t r o de su m e n t o r.

Conocía

muy

bien

su nom br e.

El

odio

entre

ellos

era

l e g e n d a r i o . La f u r i a dest el l ó en sus ojos. Gritó a los cielos al l e v a n t a r en a l t o la espada y s a l t a r Báthory

de l a r o c a para e n t a b l a r

combate con e l l a .

l e v a n t ó l a espada para defenderse. Estaba as om br ada por l a

ferocidad

del ataque de D r á c u l a .

Estaba guiado por

pura

r a b i a . Sus

hojas choc aron con una f u e r z a tan t r e m e n d a que s a l t a r o n

chispas. El

choque de metales sonó como las campanas en l a medianoche, señalando el f i n a l de todas las cosas. Mina podía o l e r

sangre

humana. Abrió

los ojos y le as altó

la

intensa l u z de una l á m p a r a de aceite. Sus ojos tenían una s ens i bi l i dad nueva. Apenas l o g r ó d i s t i n g u i r vier a o b l i g a d a a c e r r a r

l a s i l u e t a de un hom br e antes de que se

los ojos o t r a vez. A f o r t u n a d a m e n t e , el o l o r de

la sangre era tan cáustico, tan e m b r i a g a d o r, que no le costó e n c o n t r a r y atrapar

a su p r i m e r a

ví ct im a con f a c i l i d a d , aunque no pudo v e r l a .

Mina s al i vó con expectación. ¡La sangre es la vida! Se lo bebería todo. Abrió

la

boca y se l i m p i ó

con la

lengua

las

puntas

f o r m a d o s c o l m i l l o s . Pudo oírse a sí misma a u l l a r sentir

el r i t m o

de sus recién

como un animal

al

del c o r a z ó n de su ví c t im a, guiando su golpe. Echó l a

cabeza hacia a t r á s como una cobra l i s t a para a t a c a r. - ¿Madre? Mina oyó la voz t e m b l o r o s a . Era apenas un s u s u r r o , pero resonó como un t r u e n o en los oídos de no m u e r t a de Mina. Se detuvo. La voz sonaba como l a

de su hijo,

Quincey. La l u z

de l a l i n t e r n a

aún era

cegadora, pero c ont uvo el d o l o r y se o b l i g ó a a b r i r los ojos. En cuestión de segundos sus pupi l as se a d a p t a r o n . Mina se sobrecogió ante lo que co n t e m p l ó .

Todo

parecía

más

vibrante,

más

claro;

podía

ver

literalmente

el c a l o r

que emanaba del cuerpo

que tenía ante sí. La

sombra dio paso a una cara que amaba. Era Quincey, por f i n a l l í , vivo y sano y salvo.

Pero se le negaba una r e u n i ó n

expresión de a b s o l u t o t e r r o r

en el r o s t r o

gozosa. Mina vio una

de su hi j o. Enseguida s intió

una culpa y una v e r g ü e n z a a b r u m a d o r a s , emociones más f u e r t e s que las que había e x p e r i m e n t a d o jamás. - Quincey, per dónam e. Sintió que sus c o l m i l l o s concentr ó

se r e t r a í a n en sus encías y su mente se

más. La expresión del r o s t r o

necesidad de t r a n q u i l i z a r

a su hi j o

dicho la ve r d a d . Si aún podía s e n t i r,

de Quincey era d e so l a d o r a . La

la sobrecogió. D r á cu l a

le había

si aún podía e x p e r i m e n t a r

amor,

d o l o r y culpa, entonces aún tenía su alm a. Ella no era un demonio. - ¡Mi madre está m u e r t a ! - e x c l a m ó Quincey, a p a r t á n d o s e de e l l a . - ¡No! Eso es lo que enseñaba Van Helsing. ¡No es v e r d a d ! - r o g ó Mina pugnando por e n c o n t r a r las p a l a b r a s adecuadas. Observó que Quincey se encogía ante l a mención de Van Helsing. Percibió el t o r m e n t o

en los ojos de su hijo. Tenía que l o g r a r

que lo

comprendiera. - Van Helsing se equivocaba. Sigo siendo t u madre, Quincey. - A b r i ó los b r a z o s a su hi j o, esperando el perdón. Mina vio que la energía que i r r a d i a b a el cuerpo de su hi j o cambiaba de repente de c o l o r, profundo

y

de un b l a n c o benigno y un azul c l a r o a un r o j o

encendido.

La

expresión

de

su

rostro

t am bién

había

cambiado. La mente l ó g i c a de Quincey se estaba imponiendo a su emoción natural. - ¡No! - g r i t ó Quincey. La a p a r t ó de un empujón. Su f u e r z a era tan g r a n d e que Mina cayó en la caja, r o m p i e n d o el l a t e r a l ;

cayó en el suelo f r í o y húmedo de

piedra, t o d a v í a débil por su t r a n s f o r m a c i ó n y muy necesitada de sangre. Mina t r a t ó de l e v a n t a r s e . Quincey r e t r o c e d i ó aún más, negando con la cabeza con una expresión

de i n c r e d u l i d a d

y puro

asco. Ahora, la

energía que emanaba de él se t o r n ó negra. Mina podía ver que sus ojos se c o n c e n t r a b a n . En su mente sólo h e r v í a una idea: m a t a r.

- ¡Quincey, no! - g r i t ó Mina al t a m b a l e a r s e hacia é l - . ¡No lo pienses si qui er a! Su hi j o agarraron

se a p a r t ó

de e l l a

y recuperó

l a pala

el mango de la estaca tan f u e r t e

rota.

Sus puños

que la sangre empezó a

manar de nuevo de la h e r i d a de sus dedos. Mina se o b l i g ó a a p a r t a r s e del dulce a r o m a . Resbalaron

lágrimas

por

el

rostro

de Quincey.

Sin decir

una

p a l a b r a más, se v o l v i ó y se a l e j ó a una v el oc i dad i n c r e í b l e . - ¡Quincey, espera! Fue mi elección - g r i t ó Mina t r a s é l - . ¡Hicimos lo que teníamos que hacer para s a l v a r t e de B á t h o r y ! Mina se t a m b a l e ó podría

atrapar

unos pocos pasos más y se d e r r u m b ó .

a su hi j o

cometiera

un e r r o r

Necesitaba

llegar

en aquel

mortal.

estado

ni impedir

Nunca

que su mano

Necesitaba sangre para obtener

a Quincey antes de que se e n f r e n t a r a

fuerzas.

a Drácula,

por que le había hecho j u r a r que no t o m a r í a a su hi j o. Sabía que D r á c u l a no t r a i c i o n a r í a su p a l a b r a , ni siquiera en defensa p r o p i a . Pero temía l a ingenuidad de Quincey. En su i g n o r a n c i a , podía a l i a r s e con B á t h o r y para l o g r a r l a venganza de D r á cu l a que t a n t o deseaba. Los recién aguzados sentidos de Mina eran

abrumadores

en su

mente, y d i f i c u l t a b a n su capacidad de pers eguir a su hi j o. Podía o l e r la descomposición de los cuerpos en las t um bas , el moho que crecía en la piedra,

los excr em ent os

de animales , la humedad del ai r e y oir

los

sonidos de las pisadas de Quincey que hacían eco a l subir las escaleras. Estaba ensordecida por el r e t u m b a r estallaban

en un char co

de pequeñas g o t i t a s de agua que

en el r i n c ó n . Comprendió

que Lucy h u b i e r a

enloquecido por l a s o b r e c a r g a s ens or ial. Su amiga había caído en coma después de la f r a c a s a d a t r a n s f u s i ó n de sangre de Van Helsing y luego, de repente, había despertado en su ataúd, c o n f u n d i d a , d e s o r i e n t a d a y a r d i e n d o con una i n e x p l i c a b l e sed de sangre. No tenía guía. Al tener que huir

de l a banda de héroes, D r á c u l a

no pudo i n s t r u i r

a Lucy. Mina

co m p r e n d i ó por qué su amiga se había dado un banquete con la p r i m e r a ví c t im a que e n c o n t r ó : un niño. La sed era i n s o p o r t a b l e , pero e l l a estaba decidida a m a n t e n e r s e c o n c e n t r a d a . D r á c u l a la había p r e p a r a d o . Ella

era consciente de l o que le estaba o c u r r i e n d o y sabía l o que tenía que hacer para detener a Quincey. Necesitaba sangre. El ham br e no estaba sólo en su estómago, sino en cada c e n t í m e t r o

de su cuerpo. El veneno que la había t r a n s f o r m a d o

estaba a l i m e n t a n d o d i r e c t a m e n t e las c é l u l a s de su o r g a n i s m o y, cuanto más festín se daban las c é l u l a s , más menguaba el veneno en su c o r a z ó n . Su p r o p i o cuerpo estaba consumiendo la sangre de v a m p i r o . Necesitaba más, antes de que se comiera viva a sí misma. El r u i d o de pequeños r o e d o r e s que se es cabul l í an sonó en sus oídos. Mina g i r ó el cuello al tiempo que sus c o l m i l l o s se extendían y sus ojos se t o r n a b a n negros. Se concent r ó en un g r u p o de r a t a s . Dejando de l ado su r e p u l s i ó n , atacó a los r o e d o r e s ; los a g a r r ó degolló

con sus c o l m i l l o s .

Los c h i l l i d o s

con las manos y los

agudos le e s t a l l a r o n

en los

oídos. Y aun así bebió. No tenía elección. ¡La sangre era vida!

61

El v i o l e n t o ataque de D r á c u l a p i l l ó a B á t h o r y con l a g u a r d i a baja. La f u e r z a

de cada embestida la hacía r e t r o c e d e r

un poco más. Cada

choque de acero causaba v i b r a c i o n e s en todo el cuerpo de B á t h o r y. La condesa apenas podía b l o q u e a r r e t r o c e d e r,

subiendo

los

los s a l v a j e s golpes y se vio o b l i g a d a a

resbaladizos

escalones

de

la

ladera

del

a c a n t i l a d o a cada a r r e m e t i d a . Había a c e r t a d o en su decisión de coger el c a r r u a j e y c ons er var

su f u e r z a . Ahora iba a n e c e s i t a r l a

toda. Mucho

m e j o r. Daría todo lo que tenía para ver a D r á c u l a d e r r o t a d o . D r á c u l a , con los ojos bien a b i e r t o s , los dientes a p r e t a d o s , era l a p e r f e c t a imagen del loco de Dios. M i e n t r a s o b l i g a b a a B á t h o r y a subir los escalones, e l l a

apretó

los c o l m i l l o s , pero no iba a dejar

que su

enemigo conociera el niv el de s u f r i m i e n t o que le estaba i n f l i g i e n d o . Las p a l a b r a s de su mentor

sonar on en su mente: «Aprendemos del d o l o r » .

Ése no era el D r á cu l a a l que se había e n f r e n t a d o en el m e t r o . Era más

f u e r t e . Seguramente Mina le había ayudado a sanar. Después se ocuparía de e l l a . La f u e r z a de B á t h o r y dec linaba con cada golpe de D r á c u l a , y eso lo hacía más audaz. Atacando con c r ecient e subir

las escaleras, pero B á t h o r y

violencia

iba f o r z á n d o l a

a

ya estaba u r d i e n d o un plan. Podría

ser más f u e r t e que e l l a por el momento, pero no conseguiría m ant ener ese r i t m o mucho tiempo más. Y l a condesa sabía que era más r á p i d a que él. D r á cu l a desató una serie de ataques b r u t a l e s . El acero m o r d i ó el acero con t a n t a f u e r z a que B á t h o r y para

protegerse.

exasperante. corriendo detrás

No

por

le

quedó

la escalera

de e l l a ;

D r á cu l a

La expresión

parecía

avanzaba

apenas podía l e v a n t a r

de v i c t o r i a

más

en el

alternativa

que

rostro

y lista

lentamente

tras

para

ella,

de él

volverse

hasta el siguiente r e l l a n o ,

débil

los b r a z o s

m o r i r.

subir

con la espada

Esperó

s aboreando

y

era

mientras

cada momento,

creyendo que cada peldaño l o acercaba más a la v i c t o r i a . Su a r r o g a n c i a era t a l que ya no l l e v a b a l a espada ante sí, sino que la dejaba c o l g a r a un costado como si e l l a ya no r e p r e s e n t a r a una amenaza. «Ven a mí, ven a mí y muere.» Cuando D r á cu l a a l c a n z ó el descansillo donde se h a l l a b a B á t h o r y, no hizo ningún m o vi m i e n t o para g o l p e a r, sino que se l i m i t ó a quedarse a l l í c o n t e m p l a n d o su b e l l e z a a r r u i n a d a . Ella observó que el r o s t r o de su enemigo parecía v aci ar s e de i r a y dejaba l u g a r a la t r i s t e z a . Odiaba admitirlo,

pero

com pr endí a

lo

que él

estaba

pensando.

Cuando

la

m a t a r a , est ar í a m a t a n d o una p a r t e de sí mismo. Estaban c o r t a d o s del mismo p a t r ó n , eran i n m o r t a l e s que l l e v a b a n vidas s o l i t a r i a s . Podrían haber

sido al i ados , compañeros. Pero B á t h o r y

había elegido d a r l e l a

espalda a Dios y D r á cu l a tenía que d a r l e la espalda a e l l a . Observó que la expresión de él cambiaba y vio que se r esi gnaba a c e r r a r

el l i b r o de

su secular enemigo. Había decidido que era el momento de poner f in a su vida. ¡Qué imbécil!

D r á cu l a l e v a n t ó su espada, dispuesto a decapitar solo

golpe.

Siempre

bondadoso,

mostraría

la

a B á t h o r y de un

misericordia

de una

m u e r t e sin d o l o r. En el ú l t i m o i n s t a n t e , B á t h o r y puso su pl an en acción. Antes de que el acero de D r á c u l a le r e b a n a r a el c u e l l o , l a condesa usó l a v e n t a j a de su vel oc i dad. En un r á p i d o m o v i m i e n t o , dobló

las r o d i l l a s

y echó la

espalda hacia a t r á s . El f i l o de la espada de D r á c u l a pasó a un m i l í m e t r o de su n a r i z

y, al no e n c o n t r a r

el o b j e t i v o , el i m pul so

y el peso de

D r á cu l a l o p r o p u l s a r o n hacia del ant e. B á t h o r y se movió tan deprisa que ningún ojo humano podr í a haber

sido capaz de d e t e c t a r l a ;

atrapó la

espada de D r á c u l a en l a em puñadur a de su a r m a y la c l avó en la t i e r r a húmeda que había d e t r á s de las escaleras de piedra. B á t h o r y

piv otó,

r e t o r c i e n d o la espada y exponiendo el pecho de D r á c u l a . Buscó en su capa el k u k r i . Lo tenía. B á t h o r y cl av ó el f i l o c u r v o del c u c h i l l o en el cuerpo de D r á c u l a , l o hundió y c o r t ó

hacia a r r i b a

desde el abdomen hasta el pecho de su

enemigo. D r á cu l a g r i t ó y cayó hacia a t r á s , sal pi c ando de sangre a su enemiga. Tuvo que poner las dos manos en l a h e r i d a para contener l a marea r o j a . B á t h o r y sol t ó su espada y l e v a n t ó el f i l o c u r v o , m o s t r á n d o s e l o a D r á cu l a . - ¿Recuerdas esto? El r e l á m p a g o de h o r r o r

que dest el l ó

en los ojos de D r á c u l a era

toda la respuesta que necesitaba. - Tu h o r a ha l l e g a d o . Nuestra b a t a l l a ha t e r m i n a d o , y yo he s alido v i c t o r i o s a . Por f in g o b e r n a r é el mundo como el ser s u p e r i o r que soy. El hom br e caerá a mis pies, r o g a n d o ayuda a Dios. E igual que Dios me dio la espalda en mi momento de necesidad, dar á la espalda al hom br e. Dios me a r r e b a t ó todo lo que he amado, i n c l u i d o s mis hijos. Las leyes de Dios pusieron

a mi f a m i l i a

contra

mí. Las leyes de Dios h i c i e r o n

que mi

m a r i d o me t o r t u r a r a . Las leyes de Dios h i c i e r o n que mi p r o p i a gente me r e c h a z a r a . Pues bien, escupo sobre Dios y sus leyes. Y escupo sobre ti, paladí n de Dios. Acudiste en mi ayuda, sí, pero cuando no pude cambiar

lo

que era

y busqué mi j u s t a

venganza,

trataste

de m a t a r m e .

merecía yo la venganza? Ahora la tengo. Dios no tiene un l u g a r

¿No en el

mundo que c r e a r é . La hoja del k u k r i de Quincey P. M o r r i s era simple metal, pero los recuerdos

conectados con el a r m a

eran poderosos. B á t h o r y

la giró.

D r á cu l a pudo ver l a misma a r m a que e l l a había usado en Tr a n s i l v a n i a . La cont em pl ó embelesado. Una vez más, D r á c u l a había menospreciado la astucia de su oponente. - Esta vez el c u c h i l l o

del t e j a n o t e r m i n a r á

el t r a b a j o - r o n r o n e ó

B á t h o r y. D r á c u l a r e t r o c e d i ó , t aponándos e l a h e r i d a . No era sólo el miedo de Báthory

lo que lo i m pul só

atrás.

Había algo

más. Sus ojos estaban

m i r a n d o más a l l á de B á t h o r y, a algo que tenía d e t r á s . Ella se v o l v i ó . El al ba se estaba ac erc ando. Se les estaba acabando el tiempo a los dos. Un g r i t o agudo desgar r ó los tímpanos de B á t h o r y. Cuando se v o l v i ó de nuevo se encont r ó con su enemigo c o r r i e n d o hacia e l l a . Su h o m b r o le golpeó de l l e n o en el pecho, con l o que la a r r o j ó o t r a vez c o n t r a los escalones de piedra. D r á cu l a cogió l a espada que había s o l t a d o B á t h o r y, se l a n z ó en el ai r e sobre l a cabeza de ésta; l a sangre de su h e r i d a la salpicó a l pas ar l e por encima. Los tacones de las botas de D r á c u l a se i m p u l s a r o n en la escalera por encima de e l l a y descargó su espada en un i n t e n t o de p a r t i r l e la cabeza en dos. «¿No ha a p r e n d i d o nada?» B á t h o r y

a p a r t ó l a cabeza y el f i l o de

D r á cu l a se i n c r u s t ó en el escalón de piedra. El acero se r e s q u e b r a j ó al golpear

en la

piedra,

pues el

d e b i l i t a d o la hoja. B á t h o r y

sinfín

de golpes

del

combate

había

se l a n z ó a por l a espada de D r á c u l a , aún

e n t e r r a d a en l a t i e r r a , y él a r r a n c ó el a r m a de B á t h o r y de la piedra en el mismo momento. Habían i n t e r c a m b i a d o las a r m a s. B á t h o r y l e v a n t ó l a espada ante sí y se v o l v i ó para c o r r e r

hacia D r á c u l a , sabiendo que la

v i c t o r i a estaba al alcance de su mano. Los ojos de D r á c u l a se habían c o n v e r t i d o en los de un r e p t i l , su piel era verde ceniciento, sus o r e j a s p u n t i a g u d a s . Abrió la boca, l l e n a hasta

d e s b o r d a r s e con los s a n g r i e n t o s c o l m i l l o s que s o b r e s a l í a n en un hocico espantoso. Era la f o r m a que adoptaba su r o s t r o cuando quería i n f u n d i r miedo en sus enemigos m o r t a l e s y cuando estaba en p e l i g r o . Pero no t e n d r í a efecto en B á t h o r y. No quedaba nada m o r t a l en e l l a . B á t h o r y golpeó a l a c r i a t u r a , i m p u l s a n d o a D r á c u l a hacia a t r á s con la f e r o c i d a d y la vel oci dad de su ataque. A medida que lo conducía hasta la cima, la l a d e r a del a c a n t i l a d o iba exponiendo más su espalda al sol, que ya estaba

saliendo.

Sus r a y o s

alcanzarían

primero

a Drácula.

B á t h o r y p r e t e n d í a m a n t e n e r s e a su sombra, p r o t e g i é n d o s e del fuego del sol. Esa noche, e l l a se a l z a r í a y ese f a n á t i c o de Dios caería. Sintió que D r á cu l a se d e b i l i t a b a más y más con cada golpe de su espada. Estaba r e t r o c e d i e n d o , subiendo los escalones, per di endo mucha sangre por la h e r i d a que e l l a le había i n f l i g i d o . El sol empezó a d a r l e en l a espalda. La espada de B á t h o r y golpeó su hoja, una y o t r a vez, cada vez más deprisa. Sólo unos pocos golpes más y lo d e j a r í a

indefenso:

entonces le a t r a v e s a r í a el c o r a z ó n . ? Mina se t a m b a l e ó por los s e r p e n t e a n t e s p a s i l l o s de l a abadía en penumbra. A pesar de l a o s c u r i d a d , e l l a podía ver con c l a r i d a d . Ya no era

una c r i a t u r a

de l a

luz,

se había c o n v e r t i d o

en un depr edador

nocturno. Su cuerpo era un t o r b e l l i n o de a g i t a c i ó n . Notaba a l t e r n a t i v a m e n t e ataques de ham br e

y a r c a d a s de náusea. Cayó c o n t r a

la f r í a

pared,

m ar eada de r epent e e incapaz de sostenerse en pie. Sintió un t i r ó n en el pecho y vom i t ó sangre. ¿Su cuerpo estaba r e c h a z a n d o la sangre de las r a t a s ? Quizá, como nuevo v a m p i r o , necesitaba la sangre de los humanos. La envol ví a el f r a g o r sonido.

Estaba

alejado

de l a t o r m e n t a , pero había t am bién o t r o

en la

di st anci a,

pero

Mina

c l a r i d a d . Lo r econoci ó como el sonido de la l l u v i a madera. ¡La p u e r t a e x t e r i o r !

podía

oírlo

con

y el viento en l a

Tenía que ser eso. C o r r i ó , guiada por el

nuevo sonido, a b r i é n d o s e paso a t r a v é s de los p a s i l l o s . Podía o l e r

la

humedad,

en

el

humo

de

las

velas

distantes,

incluso

descomposición que había dejado a t r á s . Podía o l e r

las

ratas

a Quincey. Su hi j o

había l l e g a d o

desde a l l í .

Al f i n a l

comprendió

lo que D r á cu l a

había

q u e r i d o decir al a f i r m a r que los v a m p i r o s existían en un pl ano su p e r i o r al de los m o r t a l e s . Aunque estaba débil y f r á g i l , era mucho más que un ser humano. Sin embargo, su temor por l a vida de Quincey era t o d a ví a demasiado humano. Guiada por el o l o r

y el sonido, enc ont r ó

las g r a n d e s p u e r t a s de

madera en la fachada d e l a n t e r a de l a abadía. Las a b r i ó de golpe y quedó sobrecogida con un miedo y un d o l o r tan f u e r t e s que se vio o b l i g a d a a retroceder

en las sombras. El sol. Se estaba a l z a n d o en el cielo. Sus

i n s t i n t o s le decían que r e t r o c e d i e r a a la o s c u r i d a d y se escondiera de la l u z , pero tenía que s a l v a r a Quincey, cosa que la o b l i g ó a s a l i r o t r a vez. Los r a y o s de sol eran como un m i l l ó n de agujas que le pinchaban l a piel. Era d o l o r o s o , pero s o p o r t a b l e . Mina c o r r i ó a ciegas por el campo hasta que sus pupilas f i n a l m e n t e se a d a p t a r o n .

Volvía

a notarse

débil,

volvió

a tener

náuseas.

Se

t a m b a l e ó y cayó al suelo. Cuando l e v a n t ó l a m i r a d a vio a Quincey de pie en medio de las t u m b a s y oyó l o que sonaba como un r e d o b l e de espadas. La l u z le quemaba y la o b l i g a b a a e n t r e c e r r a r

los ojos. M i r ó adonde

Quincey estaba m i r a n d o . Dos s i l u e t a s se p e r f i l a b a n en l a l u z . Estaban c om batiendo en los escalones de piedra, c r u z a n d o sus espadas. Mina sabía que eran D r á c u l a y B á t h o r y. Podía sentir que Quincey estaba meditando cuál debía ser su siguiente paso, si i n t e r v e n i r o no. Ella se puso de pie. Tenía que l l e g a r a su hi j o antes de que hicier a nada. Quincey estaba p a r a l i z a d o

por

el combate que se d e s a r r o l l a b a

del ant e de él. D r á cu l a estaba en r e t i r a d a . La c r i a t u r a esquelética que l o atacaba era r á p i d a como el r a y o y l o estaba l l e v a n d o i m p l a c a b l e m e n t e hacia la cima del a c a n t i l a d o , hacia un sol que se a l z a b a l e n t a m e n t e . Creyó entender que todo estaba en sus manos. Lo único que necesitaba era v a l o r. Pero no podía moverse. La c r i a t u r a

chamuscada que combatía c o n t r a

su enemigo m o r t a l

tenía que ser l a condesa sobre la cual Van Helsing le había a d v e r t i d o , el mismísimo Jack el D e s t r i p a d o r. Si atacaba ahor a para u n i r s e a e l l a , con

D r á cu l a en r e t i r a d a , podía obtener la v i c t o r i a . El i n s t i n t o le decía que f u e r a cauto; pero la r a z ó n le decía que el enemigo de su enemigo debía de ser su amigo. B á t h o r y siseó a t r a v é s de su boca sin l abi os. Siglos de obsesión la habían l l e v a d o a ese momento. La v i c t o r i a estaba a su alcance. Golpeó l a espada

de D r á c u l a ,

si nt i endo

que su enemigo

segundo que el sol se elevaba

perdía

fuerza

en el cielo. Su r e s p i r a c i ó n

a cada

se estaba

haciendo más l a b o r i o s a ; manaba sangre de su h e r i d a . Era el momento de golpear

fuerte.

Báthory

hurgó

en su

interior

e invocó

todos

los

r e c u e r d o s de d o l o r y s u f r i m i e n t o que había s o p o r t a d o en su l a r g a vida. Cuando l l e g a r o n Bathory

recurrió

a los ú l t i m o s escalones, en l a cima del a c a n t i l a d o , a su f u r i a

para encender el r e s t o de sus f u e r z a s y

descargar un ú l t i m o golpe. El acero m e l l a d o de la espada de D r á c u l a cedió por f in y el golpe f i n a l de B á t h o r y d e s t r o z ó su hoja y envió a D r á c u l a al suelo. El ojo que le quedaba a B á t h o r y se hinchó al pensar en dar m u e r t e . Sintió el miedo de D r á c u l a . Si h u b i e r a tenido tiempo h a b r í a d e r r a m a d o e n s a n g r e n t a d a s lágrimas levantó

de gozo. Con el k u k r i su

sos teniéndola

espada

con

la

como si f u e r a

aún en su mano i z q u i e r d a ,

derecha,

por

una l a n z a ,

encima

dispuesta

de

Báthory

la

cabeza,

a clavarla

en el

c o r a z ó n de su enemigo. D r á cu l a estaba a t r a p a d o , sin espacio para m a n i o b r a r. era segura. En m it ad de su golpe, B á t h o r y criatura

Su m u e r t e

vio que la expresión de la

pasaba del miedo a una s onr i s a r e t o r c i d a . Con el f i l o a sólo

unos c e n t í m e t r o s de su c o r a z ó n , D r á c u l a a l a r g ó el b r a z o y a g a r r ó con el puño la espada de doble f i l o , f r e n a n d o el i m pul so l e t a l .

La hoja,

a f i l a d a como una c u c h i l l a , le r e b a n ó los dedos de la mano, que r o d a r o n por el aire m i e n t r a s a p a r t a b a a un lado l a hoja de B á t h o r y. Saltaron

chispas cuando l a espada se i n c r u s t ó

en l a piedra

del

ú l t i m o escalón, sin r o z a r siquiera a D r á c u l a . El i m pul so de B á t h o r y l a p r o p u l s ó hacia su enemigo m o r t a l .

En ese momento, D r á cu l a c l av ó un

t a l ó n y, con la o t r a mano, c l avó su espada r o t a en l a t r i p a de B á t h o r y.

La hoja a s t i l l a d a r as gó l a carne chamuscada y le salió por la espalda. La em puñadur a detuvo l a caída de la condesa. Báthory

había j ugado y había per di do. ¿Dónde estaba su j u s t i c i a ?

No era l a f o r m a en que se suponía que tenía que haber o c u r r i d o . Todos sus planes, todas sus e s t r a t a g e m a s , todas sus maquinaciones eran sólo cenizas que v o l a b a n

en el viento

del

i n i m a g i n a b l e , se vio o b l i g a d a a m i r a r

tiempo. A t r a v é s el r o s t r o

de un d o l o r

s o n r i e n t e de D r á c u l a ,

ahor a t r a n s f o r m a d o de nuevo a su a p a r i e n c i a humana. El maestro había j ugado

con

comprendido

ella. su

Había rabia,

mirado su

en

el

arrogancia.

al m a Por

de

Báthory

encima

de

y

había

todo

había

c o m p r e n d i d o su obsesión. No era casual que D r á c u l a h u b i e r a elegido su espada r e s q u e b r a j a d a ; D r á cu l a

fingir

había r e p r e s e n t a d o

que tenía

miedo había sido una t r e t a .

su papel como el ac t or

que era. Ella se

había o l v i d a d o de l a r e g l a de o r o que su mentor le había enseñado para el combate: «Nunca subestimes a t u oponente». D r á cu l a r e t i r ó

l a hoja r o t a del abdomen de B á t h o r y

y arrojó

la

espada a un lado. La m i r ó sin r e g o d e a r s e y sin a l e g r í a . - Una vez que se ha a r r o j a d o el guante, ningún c a b a l l e r o

de Dios

j u s t o puede perder un solo combate con uno que es f a l s o . El nom br e de Dios la l l e n ó de f u r i a . Con un g r i t o que le salió de lo más p r o f u n d o de su al m a i n f e r n a l , B á t h o r y se o b l i g ó a e r g u i r s e y, con el k u k r i

en su mano l i b r e , c o r t ó a D r á cu l a en l a g a r g a n t a . La sangre

b r o t ó como un géiser. Olvidando su p r o p i o d o l o r i n s o p o r t a b l e , B á t h o r y e s t a l l ó en una c a r c a j a d a i n c o n t r o l a b l e . La expresión de asombro en el r o s t r o de D r á c u l a al l l e v a r s e la mano sin dedos al c uel l o para f r e n a r la h e m o r r a g i a era demasiado preciosa. El r o s t r o de D r á cu l a se c o n t o r s i o n ó de f u r i a . Cerró su mano i n t a c t a en un puño poderoso, que cl av ó en el estómago de B á t h o r y. Ella oyó el sonido

mareante

r asgándose.

de su

Notó

el

c arne

puño

de

quemada él

aplastándose,

dentro

de

su

crepitando

cuerpo,

y

subiendo,

a p l a s t a n d o ó r g a n o s a l h u r g a r e n t r e sus c o s t i l l a s . -

Dios te

amaba

-gruñó

D r á c u l a - . Elegiste

matar

aceptaste su amor. Eres r esponsabl e de tus p r o p i o s crímenes.

por que

no

La mano de D r á c u l a se c e r r ó apretó.

Luego r e t i r ó

su b r a z o

en t o r n o al c o r a z ó n de B á t h o r y.

del

cuerpo.

Báthory

miró

Y

su p r o p i o

c o r a z ó n negro que aún l a t í a a p r e t a d o en el puño de D r á c u l a . B á t h o r y, D r á cu l a .

emitiendo un gemido m o r t a l

Sabía que no

tenía

su f i ci e n t e

l a n z ó el k u k r i fuerza

para

al pecho de

atravesarle

el

c o r a z ó n . Pero la pér dida de sangre de las h e r i d a s que le había i n f l i g i d o y el sol que se a l z a b a a su espalda sin duda acabar í an con él. Su duelo quedaría en empate. Ambos habían ganado y ambos habían per di do. Con su ú l t i m o a l i e n t o , negándose a m o r i r

a los pies de D r á c u l a ,

B á t h o r y se echó hacia a t r á s y el peso de su cuerpo la hizo caer por los escalones de piedra. Notó que sus huesos se r o m p í a n en l a caída, pero no sintió d o l o r. D r á cu l a p r o n t o es t ar í a m u e r t o y, aunque e l l a no a y u d a r í a a liderarlo,

haber

asesinado al paladí n de Dios despejaría

el camino

para un nuevo o r d e n m u n d i a l . Al m o r i r, su ú l t i m o pensamiento fue que la

condesa

Erzsébet

aterrorizadaconvertido

se

en el

Báthory

había

alzado

instrumento

-injuriada, de

su

maltratada,

propia

que c o n d u c i r í a

muerte a la

repudiada y

se

y

había

destrucción

del

mundo: un adecuado e p i t a f i o para a l g u i e n a quien Dios había dado la espalda. Quincey vio caer a B á t h o r y,

y a D r á c u l a con el c u c h i l l o

curvado

s o b r e s a l i e n d o aún de su pecho. Al cabo de unos segundos, los r a y o s del sol le d a r í a n d i r e c t a m e n t e . Quincey a p r e t ó el puño con f u e r z a

en t o r n o

a l a pala r o t a

que

sostenía. Era el momento de a c t u a r. D r á c u l a debía m o r i r. Echó a andar. - ¡Quincey, espera! - g r i t ó Mina desde a l g ú n l u g a r a su espalda. El sonido de la voz de su madre sólo s i r v i ó lujuria

para a l i m e n t a r

de sangre. Quincey siguió c o r r i e n d o . Era el momento de hacer

j u s t i c i a con el hom br e que había causado la r u i n a a su f a m i l i a . - ¡Drácula! ¡Mírame!

62

su

El sol apenas se había elevado en el cielo y la piel de Mina ya estaba ardiendo.

Quería

levantarse

y

detener

respondía con l e n t i t u d . Se a r r a s t r ó del

cementerio

como

apoyo.

La

a Quincey,

pero

su

cuerpo

hacia del ant e, usando las l á p i d a s

falta

de sangre

fresca

la

estaba

debilitando. - Quincey. ¡Para! ¡Espera! - g r i t ó en su desesperación. Quincey l a n z ó un g r i t o de g u e r r a y l e v a n t ó l a punta r o t a de la pala por

encima

de

sobrenatural. Quincey

su

cabeza.

Corrió

Sin embargo,

se detuvo,

hacia

Drácula

éste no se v o l v i ó

desc onc ertado.

No había

a

una

v el oci dad

a enfrentarse honor

con él.

en vencer

a un

enemigo que no se defendía. Había que o l v i d a r s e del h o n o r, ¡era cuestión de vida o m u e r t e ! Echó el b r a z o a t r á s y a j u s t ó l a pala para g o l p e a r. Un d o l o r

d e s g a r r a d o r,

como un c l avo a t r a v e s a d o en su c r áneo detuvo su mano. Oyó una voz en su mente: «¿De ve r d a d puedes m a t a r m e , Quincey? A mí, a quien amaste.» Quincey se quedó p a r a l i z a d o , l u c h a n d o con los pensamientos en su cabeza. Ya no c o n t r o l a b a

su p r o p i o cer ebr o

ni su cuerpo. Las nubes

c o n v e r g i e r o n , tapando el sol. Comprendió ahor a por qué su enemigo no se había v u e l t o para e n f r e n t a r s e a él: D r á c u l a estaba c o n c e n t r a n d o sus poderes en el cielo y en el cer ebr o de Quincey. Sólo en ese momento, se v o l v i ó hacia él. En su celo de d e s t r u i r hecho de que cuando

a su enemigo, Quincey no había p r e v i s t o el

mirara

a Drácula

estaría

mirando

t am bién

al

r o s t r o de Basarab. El v a m p i r o , con l a g a r g a n t a y el abdomen r a j a d o s , una mano sin dedos y el pecho s a n g r a n d o por el k u k r i , parecía tan débil y f r á g i l que Quincey, de repente, se s intió a t r a v e s a d o por la compasión. No compasión por D r á c u l a , que había asesinado a su padre y v i o l a d o a su madre, sino compasión por Basarab. - Eres tú. Van Helsing me lo dijo y, aun así, esperaba c o n t r a toda lógica… - I n ca p a z

de r e s i s t i r

el combate

que se d e s a r r o l l a b a

en su

cabeza, Quincey s o l t ó r e t i c e n t e m e n t e la pala. Retrocedió, d e r r o t a d o - . No puedo h a c e r l o . La voz en su cabeza se hizo más f u e r t e , más segura: «D r ácul a

o

Basarab…, sigo siendo el hom br e que te ama». El d o l o r de D r á c u l a era intens o, pero a p r e t ó los dientes y habl ó. - Siento decepcionarte, pero B á t h o r y

tenía que pensar que estaba

m u e r t o . Me c o n v e r t í en Basarab para poder pasar desaperc ibido. Las imágenes e s t a l l a r o n

en la mente de Quincey, m o s t r á n d o l e la

ve r d a d o una ve r si ó n de e l l a . B á t h o r y,

la condesa, era el v e r d a d e r o

v i l l a n o . Y las acciones de D r á c u l a , para bien o para mal, sólo tenían un p r o p ó s i t o : p r o t e g e r a Quincey y a su madre. No sabía qué c r e e r. ¿Eran reales

las

imágenes

de su mente?

¿Drácula

había

sido

siempre

su

a l i a d o ? Darse cuenta de que Basarab le había mentido le e n r a b i e t ó . - Te amé. Confié en ti. Tú me usaste y me t r a i c i o n a s t e . El sol cayó ahor a

sobre el Príncipe Oscuro. La piel de D r á c u l a

empezó a secarse y a a r r u g a r s e . Sus huesos se a l z a r o n como picos de dunas

de ar ena

bajo

su

carne.

Al

descomponerse,

sus

poderes

se

d e b i l i t a r o n . Las nubes empezaron a d i s o l v e r s e . - P r e g ú n t a t e por qué no puedes m a t a r m e - s i l b ó - . Eres lo que yo soy. No puedes m a t a r m e sin m a t a r t e a ti. Quincey negó con l a cabeza ante esa idea. No i m p o r t a b a si B á t h o r y era un v i l l a n o Inglaterra,

o no. Si la m a l d a d

si no h u b i e r a

i nvadi do

de D r á cu l a a la familia

no h u b i e r a

llegado a

de Quincey como un

cáncer, B á t h o r y nunca h a b r í a l l e g a d o . Tanto si era D r á cu l a quien había golpeado a su padre como si había sido B á t h o r y quien l o había empalado tan g r o t e s c a m e n t e , no i m p o r t a b a . Era D r á cu l a

quien había empezado

aquello. Ya no era el Basarab al que amaba quien se a l z a b a ante Quincey, sino un cadáver

vi vi e n t e , m a l v a d o hasta la médula. Quincey se había

l i b e r a d o a l f in de c u a l q u i e r

conf us ión en su mente. A g a r r ó

a Drácula

por la capa y lo a t r a j o de manera que e s t u v i e r a n ojo con ojo, con sólo la di st anc i a del k u k r i e n t r e e l l o s . - ¡ M a t a s t e a mi padre!

Había esperado una l u c h a . En cambio, D r á cu l a le s onr i ó. Trozos de carne quemada cayeron de las c omis uras l e v a n t a d a s de su boca. - Quincey, no eres t o n t o - d i j o con calma y h o n r a d a m e n t e - . ¿Aún no has visto l a v e r d a d ? Yo no maté al hom br e al que conociste como t u padre, Quincey. Yo soy t u padre. El shock fue inmenso. Quincey so l t ó a D r á cu l a y el v a m p i r o cayó hacia a t r á s

contra

las escaleras.

Se l a n z ó

hacia del ant e

c oloc ando

ambas manos en la em puñadur a del k u k r i . - ¡Mientes! D r á cu l a no o f r e c i ó r e si st e n c i a , dándole a Quincey el c o n t r o l

sobre

el c u c h i l l o que tenía en el pecho, y l i b e r t a d de decidir sobre su vida o su muerte. - Hazlo si te a t r e v e s - l e r e t ó . Aquella m uest r a f i n a l de poder debió vaciar el r e st o de las f u e r z a s que le quedaban a D r á c u l a , por que las nubes se s e p a r a r o n y los r a y o s del sol cayeron d i r e c t a m e n t e sobre él. El momento

sobre el que Van Helsing le había a d v e r t i d o

había

l l e g a d o . ¿Aún era un niño débil o era un hom br e con l a s a b i d u r í a y la fuerza

s u f i ci e n t e s

para

hacer

lo

que tenía que hacer?

Miró

al

que

siempre había considerado un enemigo; el hom br e que ahor a aseguraba ser su padre. Se f i l t r a b a

vapor

bajo l a r o p a de D r á cu l a

y la c arne

expuesta de sus miembros. Quincey v ac iló. Si c l a v a b a el k u k r i hasta la em puñadur a, se c o n v e r t i r í a

en un asesino, como el demonio que tenía

del ant e. ¿Era eso lo que Dios p r e t e n d í a de él? - Querías conocer la ve r d a d , ¿no? - d i j o D r á c u l a con voz r a s p o s a - . ¿El secreto que todos querían o c u l t a r t e tan desesperadamente? Yací con t u madre antes de que lo hiciera t u padre. Eres el f r u t o de mi s em i l l a. Mi sangre f l u y e por tus venas. El d o l o r v o l v i ó a f l u i r

en l a cabeza de Quincey, que se echó a t r á s ,

s o l t a n d o el k u k r i . La voz que oyó esta vez era la de Mina: «Perdóname, hi j o mío. Él dice la v e r d a d » . Toda l a

existencia

de Quincey

había

sido una m e n t i r a .

Miró

a

D r á cu l a . Su piel se estaba f u n d i e n d o , pero Quincey no estaba af ect ado

por la l u z de los r a y o s del sol. Él t o d a v í a era humano… Eso s i g n i f i c a b a que aún tenía l i b r e a l b e d r í o . Podía e l e g i r. - Soy el hi j o de Jonathan Har k er y un hi j o de Dios. D r á cu l a m i r ó a Mina, con expresión de r e s i g n a c i ó n . Se l e v a n t ó del suelo, se l a n z ó desde el a c a n t i l a d o y e s t a l l ó en una bola de l l a m a s . El sol había hecho el t r a b a j o . La l u z había d e s t r u i d o la o s c u r i d a d . Quincey sólo pudo o b s e r v a r, i m pot ent e, cómo el cuerpo en l l a m a s que era D r á cu l a

caía cien m e t r o s en picado desde el a c a n t i l a d o

y se

e s t r e l l a b a en el mar de espuma. Detrás de él, oyó el g r i t o de su madre. No sintió nada. Mina c h i l l ó al ver caer el cuerpo de D r á c u l a . En un i n s t a n t e había desaparecido, dejando a t r á s un r a s t r o de humo negro. Había b a t a l l a d o mucho c o n t r a la ve r d a d de su amor por D r á c u l a , había per di do mucho tiempo. Se suponía que su amor

tenía que ser i n m o r t a l ,

y de p r o n t o

había t e r m i n a d o . Salía humo de sus manos. Los r a y o s de sol incidían sobre su piel, i n f l i g i e n d o un d o l o r cementerio

d e s g a r r a d o r.

Mina t r a s t a b i l l ó

antes de que su cuerpo se r e b e l a r a

unos pasos por el

contra

e l l a y cayera.

Reptó por el suelo con manos y r o d i l l a s , t r a t a n d o de l l e g a r a Quincey. Quizás ahor a que sabía toda l a v e r d a d , c o m p r e n d e r í a su elección y le o f r e c e r í a el perdón que necesitaba. Pero él no iba a v o l v e r s e a m i r a r l a . Se l i m i t ó a quedarse a l l í , con l a vista f i j a en el a c a n t i l a d o , sumido en sus pensamientos. - Vámonos j u n t o s a h o r a , mi amor - i m p l o r ó M i n a - . Tengo mucho que c o n t a r t e . Hay mucho para l o que debo p r e p a r a r t e . Quincey se m i r ó las manos e n s a n g r e n t a d a s . Las p a l a b r a s f u e r o n más l e t a l e s que c u a l q u i e r estaca que pudiera c l a v a r l e . - Mi madre está m u e r t a . - Y dicho esto, le dio la espalda y echó a c o r r e r sin m i r a r a t r á s . Mina observó que se iba, si nt i endo un vacío de desesperación en su i n t e r i o r. Había salvado a su hi j o, pero l a v i c t o r i a se había c o b r a d o un a l t o precio. Merecía la pena: Quincey aún podía elegir su p r o p i o destino. Pero ahor a

estaba sola. Las únicas personas a las que había amado

estaban m u e r t a s . Ella no había elegido e n f r e n t a r s e sola a l a e t e r n i d a d . ¿Cuál era el sentido de l a i n m o r t a l i d a d si no tenía a nadie con quien compartirla? Las l l a m a s l a m i e r o n los pies de Mina cuando caminó con d i f i c u l t a d hacia el bor de del a c a n t i l a d o , pero no s intió d o l o r, sólo l a sensación de que su vida casi había l l e g a d o a su f i n. Ansiaba ver a Jonathan, a Lucy y a todos sus amigos o t r a vez. Ansiaba r e u n i r s e con su p r í n c i p e oscuro. El viaje había sido l a r g o y d u r o . Era h o r a de v o l v e r

a casa. Levantó los

b r a z o s al cielo y encomendó su a l m a a Dios. Esperaba que Él conociera la ve r d a d que h a b i t a b a en su c o r a z ó n y que en su i n f i n i t a sa b i d u r í a l a perdonara. Por un momento se t a m b a l e ó en el bor de. Se i n c l i n ó un poco más hacia del ant e; un i n s t a n t e después, cayó. El agua y las t r a i c i o n e r a s r oc as s ubieron a su e n c u e n t r o . Por un instante,

vio

su r e f l e j o

en l l a m a s ,

luego

oscuridad.

Un sueño

bien

ganado.

63

John Coffey estaba exhausto. Aquel m a r i n e r o

se había pasado la

l a r g a noche bebiendo bajo c u b i e r t a con sus compañeros de t r i p u l a c i ó n y ahor a estaba pagando las consecuencias. Era un día n u b l a d o , pero el sol pugnaba por a b r i r s e paso. En el mar se podían ver crecer unas olas a l t a s . Coffey se p r e g u n t ó cómo le i r í a con l a resaca si el tiempo se embravec ía. El enorme

transatlántico

estaba anclado en Roches Point, a dos m i l l a s de la costa de Queenstown, y era demasiado g r a n d e para e n t r a r en el p u e r t o . Se p r e g u n t ó por qué demonios c o n s t r u í a n bar c os tan enormes. ¿A quién t r a t a b a n de i m p r e s i o n a r ? C i e r t a m e n t e no a la t r i p u l a c i ó n : en un bar co así cada m a r i n o tenía que hacer más t r a b a j o por el mismo precio.

Era p r á c t i c a tripulación

del

común que cuando se ancl aba f u e r a transatlántico

acompañara

a

los

de p u e r t o ,

pas ajeros

en

la el

t r a n s b o r d a d o r, y los l l e v a r a del bar co a l p u e r t o y del p u e r t o a l bar co. John Coffey tenía suerte de que esa mañana f r e s c a lo h u b i e r a n asignado al P. S. America, uno de los t r a n s b o r d a d o r e s

de vapor

usados para

l l e v a r a los pas ajeros a b o r d o del t r a n s a t l á n t i c o . Coffey era de Queenstown, pero, a pesar de estar tan cerca, esta vez no t e n d r í a

ocasión de poner

los pies a l l í . Tenía órdenes de hacer

el

t r a y e c t o l o más deprisa posible. El t r a n s a t l á n t i c o iba a hacer su p r i m e r viaje, y sus p r o p i e t a r i o s y la t r i p u l a c i ó n estaban decididos a b a t i r todos los r é c o r d s de vel oci dad hasta Nueva Yo r k . No había tiempo que p e r d e r. Coffey l l e v a b a más de dos años en el m a r, deslomándose por una paga escasa. El t r a b a j o

en el nuevo t r a n s a t l á n t i c o

era el mejor

que

había tenido, pero su s a l a r i o no le p e r m i t í a a h o r r a r nada. El P. S. America había lev ado anclas, l l e v a n d o a siete pasajeros al puerto.

Mientras

recorría

Cork

Cove

hasta

el

muelle,

los

inyect ados en sangre de Coffey se v i e r o n a t r a í d o s por la c a t e d r a l

ojos de

Saint Colman, enclav ada cerca de la cima de la c ol i na. La c o n s t r u c c i ó n se había iniciado hacía más de c u a r e n t a

años. Por el aspecto de los

andamios que a d o r n a b a n los ca m p a n a r i o s , estaba casi c om plet a. Coffey sonr ió al v e r l o . El p u e r t o m a r í t i m o se había c o n v e r t i d o en l a p u e r t a de s alida a América desde 1891, cuando el S. S. Nevada había l l e v a d o a los p r i m e r o s de muchos i n m i g r a n t e s i r l a n d e s e s hacia una nueva vida a l o t r o l ado del océano. Coffey había estado muchas veces en Nueva Yor k , pero siempre sentía a ñ o r a n z a de su apacible pueblo cos tero. Para añadir

sal a la

h e r i d a , el P. S. America d e j a r í a a los siete pas ajeros en el m u e l l e 1 Un número de mala suerte. Una vez más, Coffey l a m e n t ó no poder r e z a r una p l e g a r i a en l a iglesia antes de z a r p a r en el enorme t r a n s a t l á n t i c o . Suspiró y m i r ó al m u e l l e al que se acercaba, había más de cien pasajeros

de

transatlántico.

tercera Aquellos

clase

esperando

hom br es

para

y mujeres

subir

habían

a

bordo

llegado

del

de toda

Europa en busca de la o p o r t u n i d a d de ganarse mejor la vida. Sólo Dios sabía l o que e n c o n t r a r í a n cuando l l e g a r a n a América. En cuanto Coffey hubo t e r m i n a d o de r e v i s a r cada pasaje y m a r c a r los nom br es , él y o t r o s compañeros m a r i n e r o s empezaron a c a r g a r. Se oyó una voz desde l a costa. - ¡Espere! Coffey l e v a n t ó la m i r a d a y vio a un tipo despeinado c o r r i e n d o por las

plataformas

harapiento

gastadas

hacia

el

t r a n s b o r d a d o r.

de las r o p a s del hom br e, Coffey

Por

el

aspecto

supuso que sería a l g ú n

vagabundo que t r a t a b a de c o l a r s e de p o l i z ó n a América. - Eh, ¿adónde cree que va? - p r e g u n t ó . - Discúlpeme - t a r t a m u d e ó el v agabundo. Su acento era inglés y de buena cuna, l o cual era s o r p r e n d e n t e , y tenía una m i r a d a

vacía y endemoniada. Coffey

sintió

que había algo

e x t r a ñ o en él. Había visto esa expresión antes: era la expresión de su padre, la de un hom br e que había estado en la g u e r r a

y había visto

cosas t e r r i b l e s . Otra s o r p r e s a : el hom br e le pasó un papel que l l e v a b a las

familiares

brillantes

letras

rojas

en

el

centro:

tarjeta

de

embarque. - ¿Cubierta

B, p r i m e r a

clase? - p r e g u n t ó

Coffey con sospecha al

m i r a r los h a r a p o s del vagabundo. Leyó el nom br e en l a t a r j e t a de embarque. - ¿Me está diciendo que es usted el doc tor Fielding? También se había f i j a d o en que ese muchacho sucio parecía más joven que él, demasiado joven, sin duda, para ser médico. Obviamente había r o b a d o el pasaje a un médico a u t é n t i c o . Coffey m i r ó l a moc hila de aspecto sospechoso, que colgaba del h o m b r o del joven. - ¿He de c r eer que eso es su m a l e t í n médico? - Ah… He s u f r i d o un accidente, como queda c l a r o por mi aspecto. He per dido mi m a l e t í n médico - r e p l i c ó el muchacho, asiendo con más f u e r z a las cintas de cuero de la m ochi l a. - ¿Perdido? ¿Junto con su equipaje? - p r e g u n t ó Coffey. Esperaba que el muchacho echara a c o r r e r y se t e r m i n a r a el juego.

El joven m i r ó a Coffey de un modo que le hizo sentir un e s c a l o f r í o en la c o l u m n a . - Déjeme ver su lic enc ia y su pas aporte - d i j o Coffey. El vagabundo sacó una c a r t e r a del b o l s i l l o y se l a e n t r e g ó a Coffey. Se s o r p r e n d i ó a l ver d e n t r o un b i l l e t e verde. Tenía un diseño e x t r a ñ o . Sólo después de un i n s t a n t e Coffey r ec onoc i ó que era n o r t e a m e r i c a n o . El núm er o 20 estaba impres o en a m a r i l l o

b r i l l a n t e j u n t o con las

p a l a b r a s «en monedas de o r o » . Coffey par padeó. Sus dedos le di er on la v u e l t a al b i l l e t e con n e r v i o s i s m o para ver si era r e a l , y sólo entonces se dio cuenta de que había cinco b i l l e t e s . Cien d ó l a r e s . Era más diner o del que ganaba en un año. Coffey v o l v i ó

a mirar

al vagabundo. Ese

dinero era su o p o r t u n i d a d para una nueva vida, pero ¿a costa de qué? Rápidamente tomó una decisión. - Parece que sus papeles están en o r d e n - d i j o - . Llega j u s t o a tiempo, d o c t o r. Venga por aquí. Había v a r i a s cajas de t r a n s p o r t e api l adas en el m u e l l e , merc anc ía para ser ca r g a d a en el t r a n s a t l á n t i c o . Cuando Coffey y sus compañeros m a r i n o s t e r m i n a r o n de c a r g a r l o todo en el t r a n s b o r d a d o r, se p r o m e t i ó a sí mismo que h a r í a una confesión de su conducta pecaminosa en la c a t e d r a l de Saint Colman antes de que t e r m i n a r a el día. El doct or poderoso

Fielding desembarcó del P. S. America y embarcó en el

transatlántico.

Subió por

la

paseo y caminó j u n t o a l a b a r a n d i l l a

lujosa

escalera

al

muelle

de

de popa. La pomposa e l i t e de l a

a l t a sociedad se b u r l ó de su a p a r i e n c i a . Estaba s o r p r e n d i d o de que nadie le h u b i e r a denunciado pensando que era un pasajero de t e r c e r a clase que había estado a un sitio al que no per tenecía. Paz, al f i n a l un momento de paz. «Doctor Fielding» era un nom br e tan bueno como c u a l q u i e r

o t r o para un hom br e que ya no sabía quién

era. Le habían puesto el nom br e de Quincey M o r r i s , un hom br e v a l i e n t e que había m u e r t o

c om batiendo

el mal

por

el bien de l a hum ani dad.

Quincey H ar ker sentía que ya no merecía l l e v a r ese nom br e. Recordó que había salido huyendo de l o que le habían parec ido h o r a s en la abadía de

Car f ax. Recordaba el momento en que había sentido que su madre estaba muerta, completamente muerta.

Solo, había vagado sin r u m b o d u r a n t e adónde i r. Fue por un m i l a g r o caballo Londres.

días, sin ninguna idea de

o por pur a suerte que se topó con el

que había r o b a d o en Whitby después de t o m a r Había m o s t r a d o

compasión

con el

animal

un t r e n desde

cuando

se había

desplomado. No sabía cómo el c a b a l l o lo había e n c o n t r a d o . Días antes, Quincey había estado tan c o n c e n t r a d o en su viaje que no había r e p a r a d o en l a moc hila que había en la s i l l a

del c a b a l l o . Ahora, Dios le había

m o s t r a d o un camino. Al a b r i r

l a mochila se había e n c o n t r a d o

con que la c a r t e r a

del

doctor contenía t r e s c i e n t o s d ó l a r e s a m e r i c a n o s y un pasaje de p r i m e r a clase a Nueva Yo r k. El p r i m e r i n s t i n t o de Quincey había sido buscar al buen doc t or y d e v o l v e r l e su p r o p i e d a d , así como su m o n t u r a . Le h a b r í a gustado ser un hom br e de a l t a c a t a d u r a m o r a l , aunque f u e r a el hi j o de D r á cu l a . A pesar de e l l o , Quincey había descubierto que, al f in y a l cabo, era un cobarde. Pero a h o r a , en l a c u b i e r t a

del poderoso bar co, no podía ev i t ar

sentir que su g r a n a v e n t u r a estaba a punto de empezar. Después de ayudar clase a subir

a un centenar

de nuevos pas ajeros de t e r c e r a

a b o r d o del t r a n s a t l á n t i c o , Coffey emprendió su ú l t i m a

t a r e a de l a mañana. Como le habían o r d e n a d o , d e s c a r g a r í a la mercancía del t r a n s b o r d a d o r en el casco del t r a n s a t l á n t i c o . Luego, una vez que el gran

buque z a r p a r a ,

Queenstown.

Coffey

Se d i r i g i r í a

soltaría

directamente

el P. S. America a la

iglesia

y volvería

para

hacer

a su

confesión, y luego desaparecería para empezar su nueva vida. Coffey ató una cuerda a las dos cajas que f a l t a b a por c a r g a r en el t r a n s a t l á n t i c o . Tiró de las cuerdas y con la ayuda de sus compañeros subieron la p r i m e r a caja por la p l a t a f o r m a , la pasaron por las p u e r t a s de c arga del casco y la b a j a r o n a la bodega. En los l a t e r a l e s de las dos cajas, en l e t r a s t r o q u e l a d a s se leía: «Propiedad de V l a d i m i r Queenstown, I r l a n d a . A Nueva Yo r k , Estados Unidos de América».

Basarab.

La t r i p u l a c i ó n c e r r ó las p u e r t a s de la bodega de c arga. El momento de l i b e r t a d de Coffey había l l e g a d o . Se a l e j ó de sus compañeros m a r i n o s y se escabulló en la c u b i e r t a i n f e r i o r del P. S. America. A l l í enc ont r ó un saco de l o n a

y se escondió

debajo.

Se palpó

el diner o

del

bolsillo,

a l i v i a d o de que siguiera a l l í . Coffey l e v a n t ó el bor de del saco de l o n a para poder espiar a t r a v é s del ojo de buey. Observó a sus compañeros de tripulación America

que e n t r a b a n

se

alejó

del

en el poderoso bar c o; y enseguida el P. S.

transatlántico

y

puso

rumbo

de

nuevo

a

Queenstown. Coffey casi estaba en casa. Cuando el P. S. America v o l v i ó a a m a r r a r Coffey

echó una

última

mirada

al

nom br e

en el m u e l l e núm er o 13, pintado

en la

popa del

t r a n s a t l á n t i c o que empezaba a p e r d e r se de vista, luego v o l v i ó a t a p a r s e la cabeza con l a l o n a y decidió que es peraría

hasta que o sc u r e c i e r a

para escapar. Por a l g u n a r a z ó n estaba s obrecogido por una sensación de t e r r o r . Algo le decía que el f u t u r o del vagabundo y del r e s t o de las almas que iban a b o r d o del t r a n s a t l á n t i c o estaba en p e l i g r o . Rezó para que ese g r a n t r a n s a t l á n t i c o , el Titanic, f u e r a tan imposible de h u n d i r como creían los exper t os. A modo de expl i cac i ón Abr aham

(Bram)

Stoker

nació

en

Clontarf,

cerca

de

Dublín

( I r l a n d a ) , el 8 de nov i em br e de 1847. Su padre, John Abr aham Stoker era empleado de l a A d m i n i s t r a c i ó n

civil

británica

en I r l a n d a .

Su madre,

C h a r l o t t e T h o r n l e y, de Sligo, en la costa occidental de l a isla, era una activa r e f o r m i s t a social. Los Stoker eran p r o t e s t a n t e s que asistían a l a Iglesia de I r l a n d a .

Bram era el t e r c e r o

de siete hijos : tenía c u a t r o

h e r m a n o s ( W i l l i a m T h o r n l e y, Thomas, Richard y George) y dos h e r m a n a s (Margaret y Matilda). Bram fue un niño e n f e r m i z o , pero nunca se e n c o n t r ó ex pl i c ac i ón a su m i s t e r i o s a muchas

horas

dolencia. D u r a n t e contándole

sus p r i m e r o s

historias

i n c l u i d o s cuentos s o b r e n a t u r a l e s

y

años, su madre

leyendas

y relatos

de su

Sligo

ocupó natal,

de e n f e r m e d a d y m u e r t e .

Fuera cual fuese la n a t u r a l e z a de su mal, cuando e n t r ó en el Tr i n i t y College

de Dublín

en 1864,

Bram

Stoker

era

un

joven

fuerte

que

destacaba

en

halterofilia.

los

deportes,

También

sobre

recibió

todo

pr em i os

en

fútbol,

de debate

y

atletismo

oratoria,

y

y fue

pr esi dent e de la Sociedad Filos óf ic a. Después de l i c e n c i a r s e , siguió los pasos de su padre y aceptó un puesto en el ser vi ci o civil i r l a n d é s . D u r a n t e estos años, escribió c r í t i c a s t e a t r a l e s para un p e r i ó d i co l o c a l . Una de éstas, una c r í t i c a de Hamlet, le l l e v ó a conocer a Henry I r v i n g , que después sería r e c o n o c i d o como el más g r a n d e de los i n t é r p r e t e s de l a obr a de Shakespeare de la época victoriana. contraer

Los

dos

se h i ci e r o n

amigos.

En 1878,

poco

después

de

m a t r i m o n i o con l a b e l l e z a d u b l i n e s a Fl or ence Balcombe (que

t am bién había sido c o r t e j a d a por Oscar Wilde), Stoker aceptó una o f e r t a de empleo como d i r e c t o r gerente del nuevo Lyceum Theatre de I r v i n g en Londres, un puesto que m a n t u v o

hasta el f a l l e c i m i e n t o

de I r v i n g

en

1905. Gran p a r t e de sus obr as, i n c l u i d a D r á c u l a , las escribió d u r a n t e el tiempo l i b r e que le dejaba su ex cepcionalmente a p r e t a d a agenda. Una de sus p r i n c i p a l e s r e s p o n s a b i l i d a d e s era la de o r g a n i z a r provinciales m ant ener

la

de la

compañía, así como las

contabilidad

trabajo

fue

vital

durante

las

cuales

admiraba

en las

y

ocho

trabó

desde hacía

actuar giras

amistad

muchos

como

con

giras

las t e m p o r a d a s

por

el e x t r a n j e r o ,

secretario

de I r v i n g .

norteamericanas Walt

años) y M a r k

del

W hitman Twain.

Su

Lyceum,

(cuya

poesía

Tr a b a j a r

en el

Lyceum con el eminente Henry I r v i n g (a quien l a r e i n a Vi c t o r i a n o m b r ó c a b a l l e r o en 1895) puso a Stoker en c o n t a c t o con muchas de las f i g u r a s destacadas de su época. Entre sus amigos y conocidos se contaban A l f r e d lord

Tennyson,

significativa Reminiscences

sir

fue of

Richard la

Henry

Burton

influencia Irving

y William

del (1906),

Gladstone.

propio

Irving;

Stoker

escribiría

Pero

en

más

Personal

un

extenso

t r i b u t o a ese hom br e, por quien sentía g r a n afecto y l e a l t a d . Aunque es más conocido por D r á c u l a , Bram Stoker

fue a u t o r

v a r i a s novelas y colecciones de r e l a t o s . M u r i ó el 20 de a b r i l

de

de 1912

(sólo cinco días después de que se h u n d i e r a el c r u c e r o de l u j o Titanic), tras

sufrir

la

enfermedad

de

Bright

y

dos

ataques.

Sus

restos

i n c i n e r a d o s se h a l l a n en Golders Green, en Londres. Un o b i t u a r i o en The

Times (Londres) observó que Stoker sería r e c o r d a d o p r i n c i p a l m e n t e por su r e l a c i ó n con Henry I r v i n g . Eso, como sabemos, no es así. D r á cu l a se p u b l i c ó en Londres en 1897. Sabemos por sus not as [ 1] que t r a b a j ó i n t e r m i t e n t e m e n t e en el l i b r o d u r a n t e seis años, i n c l u s o en vacaciones y m i e n t r a s estaba de g i r a por N o r t e a m é r i c a con el Lyceum Theatre. El t í t u l o o r i g i n a l de l a novela era The Un-Dead (El no m u e r t o ) . El 18 de mayo, sólo unos días antes de su p u b l i c a c i ó n , se r e a l i z ó una lectura

dramatizada

en el Lyceum

para

salvaguardar

el c o p y r i g h t

t e a t r a l . Ti t u l a d a D r a c u l a , o r the Un-Dead, la l e c t u r a fue r e a l i z a d a por un pequeño g r u p o de empleados del t e a t r o y gente anónima. Duró unas cuatro

horas

y

com pr endí a

grandes

segmentos

de

la

novela

a p a r e n t e m e n t e r e d a c t a d o s con p r i s a s por Stoker. La decisión de usar D r á cu l a como t í t u l o se tomó a ú l t i m a h o r a . Si Bram Stoker p r e t e n d i ó en a l g ú n momento e s cr i b i r una secuela de D r á cu l a

es p u r a

conjetura.

Ha p e r s i s t i d o

el

rumor

de que

había

«planeado l l e v a r a D r á c u l a a América en una h i s t o r i a d i f e r e n t e » . [ 2 ] No se han descubierto p r u e b a s que l o sustenten. El f i n a l de la novela, no obst ant e, es s u f i c i e n t e m e n t e i n d e t e r m i n a d o para apoyar l a tesis de una c o n t i n u a c i ó n en l a cual el conde r e a p a r e c i e r a . El método procedimientos

de la

destrucción

prescritos

de D r á cu l a

subrayados

varía

respecto

antes en el t e x t o :

a los

una estaca

cl a va d a en el c o r a z ó n seguido de decapitac ión. El v a m p i r o es e l i m i n a d o con dos c u c h i l l o s : un k u k r i

y un puñal. Además, no está c l a r o

si el

c u c h i l l o de H ar ker (el k u k r i ) c o r t a r e a l m e n t e la cabeza de D r á c u l a . La a f i r m a c i ó n de Mina de que el cuerpo del v a m p i r o «se c o n v i r t i ó en pol v o» añade más ambigüedad. ¿Indica esto c l a r a m e n t e su d e s t r u c c i ó n f i n a l , o el hecho de c o n v e r t i r s e en polv o es o t r a m a n i f e s t a c i ó n de los poderes para

cambiar

abierta

de f o r m a

es que Stoker

planeado,

que

era

del

conde? Otro

(o su e d i t o r ) que

el

factor

cambió

castillo

de

el

que deja l a final

D r á cu l a

c o m p l e t a m e n t e en una enorme explosión n a t u r a l .

puerta

originalmente des apareciera

¿El cambio se hizo

para que el f i n a l f u e r a más ambiguo? No l o sabemos. Por supuesto, dado que el t e x t o de D r á cu l a está r e p l e t o de inc ons is t enc ias , éstas p o d r í a n

ser el r e s u l t a d o de dejadez, o de las p r i s a s de Stoker por acabar

su

l i b r o . Sea cual f u e r e l a ex pl i c ac i ón, l a novela de Stoker ha generado un buen

núm er o

de

precuelas

y

secuelas,

un

testimonio

más

de

su

p e r m a n e n t e a t r a c t i v o y poder. D r á c u l a , el no m u e r t o es la secuela de las m ú l t i p l e s facetas de una novela con m ú l t i p l e s capas. Dacre Stoker e Ian Holt siguen las vidas y las f o r t u n a s de los per sonaj es s u p e r v i v i e n t e s : el doc t or Arthur

H ol m w ood

Harker

y Mina H a r k e r.

vidas, t a n t o

(lord

Godalming),

Abr aham

Todos han s u f r i d o

p e r so n a l e s

Jack Seward,

van Helsing,

Jonathan

daños i r r e p a r a b l e s

como p r o f e s i o n a l e s ,

como r e s u l t a d o

en sus de sus

pasados encuent r os con D r á c u l a . Seward ha sucumbido por completo a su adicción a l a m o r f i n a . A r t h u r matrimonio, intentando

superar

ha buscado a l i v i o sin éxito en o t r o el d o l o r

que le causó l a pér di da de

Lucy, por eso se ha d i s t a n c i a d o de sus a n t i g u o s amigos. Van Helsing, ahor a

un anciano, sigue obsesionado

con e n c o n t r a r

al m o n s t r u o .

El

m a t r i m o n i o de Jonathan y Mina ha quedado i r r e p a r a b l e m e n t e dañado por sus r espect i v os r e c u e r d o s de D r á cu l a . A t r a v é s de las vidas presentes de estos per sonajes , r e v i v i m o s a l g u n o s de los sucesos clave de sus a n t e r i o r e s ex periencias n a r r a d a s en la

novela

«baut i s m o

de Stoker: de sangre»

la

muerte

de Mina,

de Lucy, la

la

locura

persecución

de Renfield,

a Tr a n s i l v a n i a

el

y la

c o n f r o n t a c i ó n f i n a l con D r á cu l a . El elemento u n i f i c a d o r lo p r o p o r c i o n a Quincey H a r k e r, el hi j o de Jonathan y Mina, cuyo « c o n j u n t o de nom br es recuerda

a

toda

nuestra

pequeña

banda

de

héroes».

Mencionado

br evem ent e en la nota de Jonathan H ar k er al f i n a l de la novela, Quincey es el p r i m e r miembro de la siguiente generación. Drácula,

el

no

muerto

se

sitúa

en

1912,

un

año

elegido

d e l i b e r a d a m e n t e . Permite l a a p a r i c i ó n del p r o p i o Bram Stoker ( m u r i ó el 20 de a b r i l de 1912). Aún más c r u c i a l para la h i s t o r i a es que los a u t o r e s pueden

encajar

su concl usi ón

en el

viaje

del

Titanic

(que t am bi én

o c u r r i ó en a b r i l ) . Este ví ncul o esencial deja el r a s t r o para una secuela de l a secuela; quizá D r á cu l a enc uentre su camino a América.

Esta decisión o b l i g a b a a a l t e r a r en l a novela o r i g i n a l

las fechas de los a c o n t e c i m i e n t o s

de Stoker. La h i s t o r i a

de D r á cu l a se ha s i t uado

c l a r a m e n t e en 1893, según queda p r o b a d o t a n t o por las notas como por las r e f e r e n c i a s

en el p r o p i o

a d u l t o como c a t a l i z a d o r

texto.

Para

usar

a un Quincey Har ker

(y para s i t u a r su p r o p i a h i s t o r i a en 1912), se

consideró r e s i t u a r la t r a m a de D r á c u l a un año antes: 1888, una elección tan

poco casual

como l a

de 1912. D u r a n t e

novi em br e de 1888, Jack el D e s t r i p a d o r distrito

el per iodo

de agosto

a

asesinó a cinco m u j e r e s en el

l o n d i n e n s e de Whitec hapel. Que Stoker conocía estos crímenes

está f u e r a

de duda; de hecho, se r e f i e r e

a ellos directamente

en el

p r e f a c i o que escribió para l a edición is landesa de D r á c u l a , p u b l i c a d a en 1901. Revelar la i d e n t i d a d del n o t o r i o D e s t r i p a d o r se c o n v i e r t e en una s u b t r a m a en D r á c u l a , el no m u e r t o . El D r á cu l a que e n c o n t r a m o s en esta novela es mucho más que el conde va m p i r o de Bram Stoker. Para empezar, se i d e n t i f i c a c l a r a m e n t e como Vlad el Empalador,

el voiv oda (señor de l a g u e r r a ) r u m a n o del

siglo xv famoso por sus a t r o c i d a d e s . Mezclar el D r á c u l a de Stoker con Vlad no es ninguna novedad, pues l o habían hecho Raymond M c N al l y

y

Radu Florescu en su In Search of D r a c u l a (1972) y desde ahí se había abierto

camino hasta l a fic ción y el cine. En r e a l i d a d , en D r á c u l a , l a

conexión

es mucho más im pr ec isa. En ninguna

nom br e de Vlad en l a novela de Stoker referencia

a las a t r o c i d a d e s por

estudios r eci ent es han d e m o s t r a d o poco del D r á c u l a Danubio

para

i ndi gno». [ 3] historia

real,

luchar

aparte contra

parte

se menciona

(ni en sus notas), ni se hace

las que se hizo n o t o r i o . claramente

que Stoker

De hecho, sabía muy

de cosas como su mote, que c r u z ó los

turcos

el

y que tenía

un

el

«hermano

Para muchos, el hecho de que Vlad haya i m p r e g n a d o

la

de D r á cu l a hasta t a l e x t r e m o ha hecho que los dos D r á c u l a s

sean i n s e p a r a b l e s . La a p a r i c i ó n de Vlad aquí es casi esperada. Ahora bien, Stoker

y Holt hacen algo muy c r e a t i v o con su Vlad-

D r á cu l a . En su r e l a t o , l l e g a a I n g l a t e r r a como Basarab (el nom br e de la f a m i l i a r e a l a l a que per t enec í a Vlad el Empalador), un act or r u m a n o que estaba t r i u n f a n d o en Europa. Quincey l l e v a a Basarab a I n g l a t e r r a ,

igual que su padre había a l l a n a d o el camino para que el conde D r á c u l a e m p r e n d i e r a un viaje s i m i l a r. La i n t e n c i ó n o r i g i n a l de Stoker, como se m uest r a

en sus notas, era que el conde l l e g a r a

a t r a v é s de Dover, el

p u e r t o de e n t r a d a de Basarab. El cambio a Whitby o c u r r i ó después de la vis ita de Stoker a l a l o c a l i d a d costera del n o r e s t e de I n g l a t e r r a

y de

que decidiera c o n v e r t i r l a en un escenario f u n d a m e n t a l en su novela. Se reconoce i n m e d i a t a m e n t e que Basarab es en p a r t e un homenaje a sir

Henry

I r v i n g , cuyo f a l l e c i m i e n t o

en 1905 l o excluye de un papel

activo en el r e l a t o . Hay r e f e r e n c i a s al nom br e de I r v i n g . Quincey Harker se siente a t r a í d o por Basarab t a n t o espera

que Basarab

represente

como Stoker

el papel

por I r v i n g . Quincey

de D r á cu l a

en una ve r si ó n

t e a t r a l de la novela de Stoker; Stoker podría haber tenido a s p i r a ci o n e s s i m i l a r e s . La r e v e l a c i ó n de que Basarab es de hecho el conde D r á cu l a de Stoker

f u n c i o n a ingeniosamente en el ex tendido (aunque c ues tionado)

punto de vista e n t r e los e r u d i t o s de que el a u t o r se i ns pi r ó para c r e a r su v a m p i r o en su dom i nant e jefe. Obviamente, no todos los per sonajes de esta novela están sacados del D r á c u l a

de Stoker.

reconocerán

muchos ejemplos

menores,

como

Sin embargo,

Braithwaite

los f a m i l i a r i z a d o s

de i n t r i g a n t e

L o w e r y,

el

intertexto.

compañero

con la obr a Algunos

de h a b i t a c i ó n

son de

Quincey en la Sorbona. El nom br e r e a l m e n t e aparece en D r á c u l a en las l á p i d a s que señala el señor Swales en el cementerio de W hi t by. De hecho, es a l l í

exactamente

donde l o

encont r ó

Stoker.

Otro

ejemplo

es un

per sonaje citado en un a n t e r i o r esbozo de D r á c u l a (y luego d e s c a r t a d o ) : un detec tive l l a m a d o C o t f o r d . En D r á c u l a , el no m u e r t o , este per sonaj e r e s u c i t a como el inspector C o t f o r d , un policía que ha t r a b a j a d o el caso del

Destripador

Fr eder i c k

bajo

Abberline

la

d i r e cc i ó n

de su m e n t o r,

el

inspector

jefe

(una persona r e a l ) , y que sigue obsesionado con

enmendar su a n t e r i o r f r a c a s o . Stoker

y Holt

incorporan

varios

per s onajes

reales

más en su

r e l a t o . El más obvio es el p r o p i o Bram Stoker. Debido a las r e s t r i c c i o n e s que impone l a c r o n o l o g í a

de la nov ela,

los a u t o r e s

han tenido

que

t o m a r s e c i e r t a s l i b e r t a d e s con los hechos de l a vida de Stoker. Aquí,

como p r o p i e t a r i o de un Lyceum Theatre, Stoker está activ o un tiempo, su p e r v i sa n d o una p r o d u c c i ó n t e a t r a l

de su p r o p i a novela. Admite que

D r á cu l a es el r e s u l t a d o de mezclar su p r o p i a h i s t o r i a de v a m p i r o s con lo que pensaba que era un cuento f a n t á s t i c o explicado por un anciano en un b a r. En una c o n f r o n t a c i ó n con el per s onaj e que da t í t u l o a su obr a (que, i n c i d e n t a l m e n t e , p r e c i p i t a su apoplejí a) , Stoker se e n f r e n t a a los cuestionamientos

que Basarab

novela, cuando el act or

hace de a l g u n o de los «hechos» de su

r u m a n o censura

sus inc ons is t enc ias y f a l s a s

suposiciones. Otro

per sonaj e

histórico

que aparece

en el t e x t o

es Erzsébet

B á t h o r y, la condesa h ú n g a r a de i n f a u s t a fama por bañar s e en l a sangre de sus s i r v i e n t a s nom br e

ha

novela.

En el

asesinadas.

estado

Igual

que con

inextricablemente

caso de B á t h o r y

hay

Vlad

el

relacionado incluso

menos

Empalador,

con

Stoker

pr uebas

y

su su

de una

r e l a c i ó n con Stoker y su l i b r o . Sin embargo, su presencia da a D r á c u l a , el no m u e r t o

gran

parte

de su f u e r z a ,

y permite

que los

autores

t r a s l a d e n p a r t e de l a «m al dad a b s o l u t a » de D r á c u l a a o t r o per s onaj e. Entre per sonajes

los muchos datos que c o n s t i t u y e n

de este l i b r o

claramente

hay «cameos» de v a r i o s

guiños

nom br e) a personas r e l a c i o n a d a s con el t e a t r o

(algunos

sólo

en el

o con la h i s t o r i a

de

D r á cu l a en el siglo xx: por ejemplo, H am i l t on Deane, Tom Reynolds, John Barrymore,

Raymond

H u n t l e y,

Vincent

Price,

Jourdan. Otros, no r e l a c i o n a d o s con Stoker t e xt o

claramente

pionero

aviador

en 1912. Es el caso, por que v ol ó

Aunque pos iblemente preferente

John

la

Coffey.

de Londres

inclusión Aunque

Cushing

ejemplo, de Henri

a París en m a r z o

más ingeniosa no tenía

y Louis

y su novela, cimentan

es la

relación

novela, pasó a la h i s t o r i a como el t r a b a j a d o r Queensland por un temor

Peter

con

el

Salmet,

de ese año.

del

marinero

Stoker

o su

que bajó del Titanic en

s u p e r s t i c i o s o de lo que le esperaba al g r a n

transatlántico. Stoker y Holt se toman l i b e r t a d e s t a n t o con los hechos como con la fic ción, que van desde el incendio del Lyceum a s i t u a r

el manicomio de

Seward

a varios

en W h i t b y.

También c rean

datos b i o g r á f i c o s

de los

per sonajes de la novela de Stoker, como l a a n t e r i o r r e l a c i ó n de Renfield con el buf et e Hawkins, el nov iaz go de Jonathan y Mina en Exeter y el establecimiento

del

manicomio

de Seward.

En una

ocasión

incluso

m a n i p u l a n una fecha clav e en la novela o r i g i n a l : posponen unos días l a huida de D r á c u l a de Londres a Tr a n s i l v a n i a de modo que su presencia en Londres

el 9 de nov i em br e

pueda c o n v e r t i r l o

en sospechoso de los

asesinatos del D e s t r i p a d o r. Un p u r i s t a podr í a de hecho quedar o c a si o n a l m e n t e as om br ado por la i n t r o d u c c i ó n de t a l e s « e r r o r e s » en el t e x t o o r i g i n a l . Aunque podría parec er

que los c o a u t o r e s

sólo

están

sacrificando

la

pr ec isión

con

p r o p ó s i t o s a r t í s t i c o s (una empresa c o m p l e t a m e n t e l e g í t i m a ) , algo más está c o b r a n d o f o r m a . Restablecen el « v e r d a d e r o » t e x t o de D r á c u l a , que a su vez es l a base de esta secuela; al mismo tiempo, rec onocen que no hay un solo D r á cu l a sino v a r i o s , que van desde las p r i m e r a s notas de Stoker a la ú l t i m a adapt ación de H o l l y w o o d ; los l í m i t e s e n t r e e l l o s son, de hecho, difusos . La necesidad de r e i v i n d i c a r una m uest r a

del poder

y remodelar

y la influencia perdurable

D r á c u l a es

de la novela. Por

c i t a r al p r o f e s o r Abr aham van Helsing en l a novela de Bram Stoker de 1897: «Y así se va ensanchando el c í r c u l o , como las ondas de una piedra a r r o j a d a al agua». Elizabeth M i l l e r [ 4 ] To r o n t o , f e b r e r o de 2009 Las siguientes manuscritas

páginas

de Bram

Stoker

están para

sacadas de la Drácula.

colección

Dacre Stoker

de notas e Ian Holt

c o n s u l t a r o n estas notas d u r a n t e su i n v e s t i g a c i ó n para su l i b r o D r á cu l a , el no m u e r t o . En l a página 31b, por ejemplo, se encuentra la i n s p i r a c i ó n del t í t u l o de este l i b r o . La página 1 m ues t r a el p r i m e r b o r r a d o r

de la

l i s t a de per sonajes de Bram. Muchos de los per s onaj es no a p a r e c i e r o n en D r á cu l a , pero aparecen en D r á cu l a , el no m u e r t o , el más i m p o r t a n t e de e l l o s el detective C o t f o r d . La página 38a m ues t r a ideas de Bram para las c a r a c t e r í s t i c a s del v a m p i r o . [1] Robert Eighteen-Bisang y Elizabeth M i l l e r

(eds.): Bram Stoker ’s

Notes f o r D r a cu l a : A Facsimile Edition, M c F a r l a n d , 2008.

[2] Roger Sherman Hoar, según lo cita David J. Skal: H o l l y w o o d Gothic, Faber and Faber, 2004. [3] Elizabeth M i l l e r : D r a c u l a : Sense & Nonsense, Desert Island Books, 2006, cap. 5. [4] Elizabeth Te r r a n o v a ) , sobre

M i l l e r,

profesora

está i n t e r n a c i o n a l m e n t e

Drácula,

tanto

de la novela

em ér ita

( M em or i al

r econoc i da

por

University

de

su c onoc imiento

como del per sonaj e

histórico.

Es

coedi t or a ( j u n t o con R o b e r t - E i g h t e e n Bisang) de Bram Stoker ’s Notes f o r D r a cu l a : A Facsimile Edition y t am bién ha p u b l i c a d o A D r a c u l a Handbook y la g a l a r d o n a d a D r a c u l a : Sense & Nonsense. R e g u l a r m e n t e , dicta c o n f e r e n c i a s a ambos lados del A t l á n t i c o y ha p a r t i c i p a d o en num er os os d o c u m e n t a l e s de r a d i o y t e l e v i s i ó n . En el Congreso M u n d i a l de D r á c u l a ce l e b r a d o en Rumanía en 1995, se le concedió a la d o c t o r a

Miller

el

t í t u l o h o n o r í f i c o de b a r o n e s a de l a Casa de D r á c u l a . Se puede acceder a sus páginas web - D r a c u l a ’ s

Homepage y D r a c u l a

Research

Center-

a

t r a v é s de w w w. b l o o f e r l a n d . c o m . Agradecimientos Ian Holt P r i m e r o y ante todo, quisiera dar las g r a c i a s a mis padres: Dolores y

Sonny.

Sin su

apoyo

y

ánimo

inquebrantables,

no

podr í a

haber

superado los tiempos d i f í c i l e s . Os quiero. Me g u s t a r í a o f r e c e r este l i b r o en af ect uosa memoria de Ruth y Bob Kaufm an, J. Boyce Harman Jr. y el p r o f e s o r Raymond M c N a l l y. Su am or, amistad, apoyo y o r i e n t a c i ó n a lo l a r g o de los años c o n t r i b u y e r o n

a

hacer posible este l i b r o . Todos vivís a t r a v é s de mí, por que os l l e v a r é conmigo d u r a n t e el r e s t o de mis días. Dios os bendiga a todos. Quiero dar las g r a c i a s a un buen núm er o de personas. Al p r o f e s o r

Radu Floresc u, que se a r r i e s g ó con un don nadie; su

genio, dedicación, c o n f i a n z a y amistad a y u d a r o n a c r e a r un don a l g u i e n . A mis viejos ayudaron

a darme

amigos cuenta

John

Floresc u

y sir

de que es buena

David

Frost,

idea no tener

que me miedo

y

a v e n t u r a r s e con audacia donde o t r o s no se a t r e v e n . Su t e m p r a n o apoyo me dio l a tenac idad para no r e n d i r m e nunca.

A la

profesora

Elizabeth

M i l l e r,

que

am abl em ent e

hizo

las

p r e se n t a ci o n e s que c o n v i r t i e r o n este sueño en r e a l i d a d . A Laura

Stoker

y

al

difunto

Nicolae

Paduraru,

fundador

y

pr esi dent e de la Sociedad Tr a n s i l v a n a de D r á cu l a y c a b a l l e r o y e r u d i t o . Vosotros dos f u i s t e i s los p r i m e r o s en c r e e r. A Jenne Stoker, que hizo la l l a m a d a y nos r e u n i ó a todos. A Dacre Stoker, mi compañero de e s c r i t u r a , socio en esta a v e n t u r a , h e r m a n o y amigo. Tú eres mi doctor

Bones McCoy. Carne de l a c arne

o r i g i n a l , sangre de l a sangre o r i g i n a l . ¡Lo l o g r a m o s ! A Bela

Lugosi,

a Todd

Browning,

a Hamilton

Deane,

B a l d e r s t o n , a Bud Abbott y a Lou Costello por a l i m e n t a r

a John

las pes adillas

de un niño, pes adillas que se c o n v i r t i e r o n en búsqueda imperec edera. A Bela Lugosi, Jr., por c o m p a r t i r

l a h i s t o r i a del d o l o r de su padre y

sus p r o p i a s b a t a l l a s de i n f a n c i a conmigo. A Frank

Langel l a,

a W. D. Richter

y a John Badham. Vuestras

p e l í cu l a s i n s p i r a r o n a un jov en a a r r i e s g a r s e y me a n i m a r o n a v o l v e r a i m agi nar a D r á c u l a como el c a b a l l e r o h e r o i c o y r o m á n t i c o que era. A C h r i s t o p h e r Lee, por g r a b a r el disco que cambió la d i r e c c i ó n de mi vida. Llevó dignidad al género de t e r r o r , s ir. Sería i m p r o p i o a l a b a r los éxitos del señor Lee sin r econocer al mismo tiempo el t a l e n t o de Peter Cushing y las p e l í cu l a s de Hammer H o r r o r. A Jan De Bont, cuya l a b o r de m e n t o r, poderosa visión y audacia me i n s p i r a r o n a cotas más a l t a s de las que creía posibles. A Chris Stanley de Blue Tulip, cuyo condenado buen ojo para una i n v e r s i ó n echó a r o d a r la bola. A Ernest

Dickerson, una de las m ej or es

personas y uno de los

m ejor es d i r e c t o r e s que conozco. A Ken A t c h i t y, Chi Li Wong y Mike Kuciak de AEI, mis d i r e c t o r e s y amigos,

por

su t r a b a j o

duro,

orientación,

ex periencia

y contactos.

Gracias por cr eer en mí de un modo c ons t ant e. A

Danny

B ar or

de

B ar or

International,

i n t e r n a c i o n a l , por su i n q u e b r a n t a b l e ins istenc ia.

nuestro

agente

A todo

el

equipo

talentoso,

brillante,

paciente,

com pr ensi vo,

estable y dedicado de Dut t on, y especialmente a n u e st r o l í d e r i n t r é p i d o Br i an Tar t

y a n u e st r a

madre g a l l i n a ,

consejera,

psicóloga, amiga e

i n c o m p a r a b l e e d i t o r a , la f a b u l o s a C a r r i e T h o r n t o n . Todo a u t o r debería tener

la

fortuna

de

trabajar

con

vosotros.

Todos

tenéis

mi

a g r a d e c i m i e n t o , aprec io y g r a t i t u d . A Ron Gwiazda y a Amy Wagner de Abrams A r t i s t s , mis agentes y amigos. Los dos dais buen nom br e a los agentes, nadie lo hace m e j o r. A Shannon M u l h o l l a n d

de Moda E n t e r t a i n m e n t ,

nuestro

gurú

y

agente de licencias y m e r c h a n d i s i n g . Eres muy cool, dama m u r c i é l a g o . A Peter Fields, n u e st r o mus c ulos o g u a r d i á n ; c ontigo y t u equipo a n u e st r o l ado nunca me preoc upo. Mi a g r a d e c i m i e n t o especial a Alexander Galant, el Spock de mi K i r k , mi socio de guiones de cine y de negocios, amigo y h e r m a n o que nos acompañó d u r a n t e todo el viaje. Tu b r i l l a n t e i n v e s t i g a c i ó n , s a c r i f i c i o y t a l e n t o as ombroso f u e r o n de un v a l o r i n c a l c u l a b l e para hacer r e a l i d a d este t r a b a j o . A Carmen Gillespie, que p r o p o r c i o n ó

l a per spect iv a

femenina

y

diseñó n u e st r o logo r e s u c i t a n d o el per di do a r t e v i c t o r i a n o de la t r e n z a . Si no ves el logo del m u r c i é l a g o no es un p r o d u c t o o r i g i n a l del D r á c u l a de Bram Stoker. A Cynthia Galant, que me p e r m i t i ó r o b a r l e a su papá d u r a n t e v a r i a s h o r a s cada día. Al doc t or Dre, mi mejor amigo y h e r m a n o , por todo su apoyo, ánimo, sa b i d u r í a

y por las h o r a s que pasaste escuchando pacientemente mis

pr eocupaciones d u r a n t e los días oscuros. A Graig F. Weich, uno de mis más í n t i m o s y viejos amigos, cuyos di buj os o r i g i n a l e s v e r d a d e r a m e n t e t e r r o r í f i c o s no s o b r e v i v i e r o n

a la

edición f i n a l por l i m i t a c i o n e s de espacio. Dacre Stoker Me g u s t a r í a o f r e c e r D r á c u l a , el no m u e r t o a todos los que l l e v a n sangre Stoker, sangre que se o r i g i n ó en I r l a n d a y que se extiende ahor a por todo el p l a n e t a .

Gracias especialmente a mis hi j os B e l l i n g e r y P a r k e r, que a l g ú n día c o m p r e n d e r á n que está muy bien l l e v a r estos genes. A mi d i f u n t o padre Desmond, y a su h e r m a n o , mi tío Paddy, n u e s t r o d i n o s a u r i o de la f a m i l i a Stoker. Y a mi d i f u n t o p a d r i n o , mi tocayo, Henry Hugh Gordon Dacre Stoker, comandante de s u b m a r i n o en l a P r i m e r a Guerra M undi al que i n f l u y ó en la h i s t o r i a en G a l l i p o l i . Mis esfuer zos en este l i b r o no h a b r í a n sido posibles sin el apoyo y a l i e n t o de mi m u j e r, Jenne, cuya i n v e s t i g a c i ó n desent er r ó t esor os de l a t r a d i c i ó n Stoker. Estoy a g r a d e ci d o a: la Sociedad Bram Stoker por sus esfuer z os por llamar

la atención por el legado l i t e r a r i o de Bram; Douglas A pl eyar d,

n u e st r o genealogista f a m i l i a r, y a todos los que a p o y a r o n l a l i t e r a t u r a gótica i r l a n d e s a de Dublín y m ant ienen la a n t o r c h a Stoker b r i l l a n t e ; a John Moore por p r o p o r c i o n a r m e acceso a su colección D r á c u l a de Bram Stoker;

a John Stokoe en la

proporcionar

inspiradoras

Whitby fotos

de

Gazette

y Suttcliff

localización

Studios por

histórica;

a John

Stoker por las p r e se n t a c i o n e s hechas; y a Elizabeth M i l l e r, la «polic ía de D r á c u l a » . Gracias a la banda de héroes del siglo xxi: Ian Holt, cuyo entusiasmo continúa

sin

tener

parangón,

a

Alexander

Galant

y

su

extenso

conocimiento del per iodo v i c t o r i a n o , y a C a r r i e T h o r n t o n , que r e d e f i n i ó la paciencia y com pr ensión d u r a n t e n u e st r o proceso de edición. Gracias

especialmente

al

per sonal

del

Rosenbach

Museum

L i b r a r y de F i l a d e l f i a , por cedernos am abl em ent e las notas de Bram.

and

Dacre Stoker e Ian Holt - Drácula, El No Muerto.pdf

vivos p a r a lograr l a inmortalidad. Drácula era lo que sus paisanos llamaban «Nosferatu»,. Page 3 of 410. Dacre Stoker e Ian Holt - Drácula, El No Muerto.pdf.

4MB Sizes 7 Downloads 219 Views

Recommend Documents

2012 Stoker Velde Lammers.pdf
There was a problem previewing this document. Retrying... Download. Connect more apps... Try one of the apps below to open or edit this item. 2012 Stoker ...

Bram Stoker - A Pele Vermelha.pdf
pico do seu movimento, o animal. caiu para trás, e ficou com um aspecto ainda mais terrível porque tombou. Page 3 of 13. Bram Stoker - A Pele Vermelha.pdf.

bram stoker dracula download pdf
There was a problem previewing this document. Retrying... Download. Connect more apps... Try one of the apps below to open or edit this item. bram stoker ...

Vavyan Fable - Holt volt, holt nem volt - Banyamese.pdf
Vavyan Fable - Holt volt, holt nem volt - Banyamese.pdf. Vavyan Fable - Holt volt, holt nem volt - Banyamese.pdf. Open. Extract. Open with. Sign In. Main menu.

Desiree Holt - Suplicame.pdf
Alex Courtland, el multimillonario dueño de la compañía de software Auto-Tech. Escribiendo una serie para la revista Fantasías Eróticas llamada "Las fantasías ...

Ian Heywood (Oxford) - GitHub
Jan 9, 2009 - 20 × 20 degree continuum sky from S3-SEX... ...attenuated by AA primary beam, as simulated by OSKAR. Define 9-station array based on AA ...

El Matadero. E. Echeverría.pdf
Diré solamente que los sucesos de mi narración. pasaban por los años de Cristo de 183.... Estábamos, a más, en. cuaresma, época en que escasea la carne en ...

El Matadero. E. Echeverría.pdf
Sign in. Page. 1. /. 19. Loading… Page 1 of 19. EL MATADERO. ESTEBAN ECHEVERRÍA. Page 1 of 19. Page 2 of 19. 2. Editado por. elaleph.com. ã 1999 ...

Ian Martin
BARCLAYS AND BRITAIN'S FIRST COMPUTER CENTRE FOR. BANKING: ..... account.45 So Barclays took a belt and braces approach to tackling the issue of line errors. ...... savings banks that predominantly accepted savings deposits.

Holt High School
ceremony seniors will meet up with their families outside the ... Seniors should be at the designated meeting location ... Make a rock video with your friends.

Set No.1 - E-Books
Common to Information Technology and Computer Science & Systems ... Discuss the pros and cons of this method compared to first-next and best fit. (b) What is ...

Set No.1 - E-Books
( Common to Information Technology and Computer Science & Systems. Engineering). Time: 3 hours. Max Marks: 80. Answer any FIVE Questions. All Questions ...

final holt complaint.pdf
Return of Property Seized;. - Preliminary Injunction;. - Permanent Injunction;. - Declaration re Ordinance Is Void;. - Declaration re Search Warrant Is Void;. - Declaration re Seizure Was Unlawful;. - Compensatory Damages;. - Punitive Damages;. DEMAN

Desiree Holt - Suplicame.pdf
Page 3 of 30. Desiree Holt - Suplicame.pdf. Desiree Holt - Suplicame.pdf. Open. Extract. Open with. Sign In. Main menu. Displaying Desiree Holt - Suplicame.pdf ...

Myers - Holt - Chemistry.pdf
... electronic or mechanical, including photocopy, recording, or any information ... Technology. Pasadena, California. Nigel Atkinson, Ph.D. Associate Professor of.

Canada - Ian Culbert.pdf
child development; Indigenous Peoples. and local action two priority areas. ccsdh.ca. Page 4 of 16. Canada - Ian Culbert.pdf. Canada - Ian Culbert.pdf. Open.

John Holt-Freedom and Beyond.pdf
from two conflicting pulls or needs or desires. On the one hand, she wants to get on with her practice. On the other hand, if she leaves him out, he will get angry. He can get very angry, and since they live. Whoops! There was a problem loading this

9. Ian Miller.pdf
There was a problem previewing this document. Retrying... Download. Connect more apps... Try one of the apps below to open or edit this item. 9. Ian Miller.pdf.

ian gillan dreamcatcher.pdf
Sign in. Loading… Whoops! There was a problem loading more pages. Whoops! There was a problem previewing this document. Retrying... Download. Connect ...

2009 Lammers Stoker Stapel Power and Approach EJSP.pdf ...
2009 Lammers Stoker Stapel Power and Approach EJSP.pdf. 2009 Lammers Stoker Stapel Power and Approach EJSP.pdf. Open. Extract. Open with. Sign In.

2010 Lammers Stoker Stapel Social Personal PSCI.pdf
There was a problem loading more pages. Whoops! There was a problem previewing this document. Retrying... Download. Connect more apps... Try one of the apps below to open or edit this item. 2010 Lammers Stoker Stapel Social Personal PSCI.pdf. 2010 La