Dacre Stoker y Ian Holt DRACULA, EL NO MUERTO
Prólogo Carta de Mina Har k er a su hi j o Quincey Har ker (Para a b r i r l a
t r a s l a m u e r t e r e p e n t i n a o por causas no n a t u r a l e s
de W i l h e l m i n a H a r k e r. )
9 d e m a r zo d e 1912 Querido Quincey: M i querido hijo, toda l a vida has sospechado qu e h a habido secretos entre nosotros. Temo qu e h a llegado l a hora d e re v ela rte l a verdad. Seguir n e g á n d o l a p o n d r í a e n pelig ro t u vida y t u alma inmortal. Tu
querido p a d r e
y yo decidimos ocultarte los secretos d e
n u e s t ro pasado p a r a
p rot e g e rt e d e l a oscuridad qu e envuelve este m u n d o. Deseábamos darte u n a
infancia libre
d e los temores que n o s h a n perse guido durante toda n u e s t r a vida adulta. Cuando creciste y te convertiste e n e l joven p ro m e t e d o r qu e eres hoy, decidimos n o contarte lo qu e sabíamos p o r temor a qu e n o s tomaras p o r locos. Perdónanos. S i estás leyendo esta carta es qu e e l m a l -del cual con t a n t a desesperación y quizás equivocadamente hemos tratado d e prote g erte- h a re g resado. Y ahora t ú , como antes t u s padres, estás e n g rave pelig ro. E n el año 1888, cuando t u
p a d r e y yo a ú n éramos jóvenes, descubrimos que el m a l
acecha e n las sombras d e n u e s t ro m u n d o, esperando p a r a alimentarse d e los n o incrédulos e incautos. Tu p a d re, entonces u n labor
consistía
en
ayudar
joven abogado, fue enviado a l a r e m o t a al
príncipe
Drácula
a
cerrar
la
Transilvania. S u
adquisición
de
una
p rop i e d a d e n Whitby, u n antiguo m on a sterio conocido como abadía d e Carfax. Durante s u estancia e n Transilvania, t u p a d r e descubrió qu e s u anfi trión y cliente, e l p r í n c i p e Drácula, era e n rea l i d a d u n a criatura d e las que s e p e n s a b a qu e sólo existían e n los cuentos y las leyendas populares, u n o d e esos qu e s e alimentan d e l a sang re d e los vivos p a r a lograr l a inmortalidad. Drácula era lo que sus paisanos llamaban «Nosferatu»,
el No Muerto. Te costará m e n o s recon ocer a l a criatura
por su nombre
m á s común:
vampiro. El príncipe
Drácula, temiendo qu e t u
padre
re v e l a ra
l a verdad
a l m u n d o, lo
encarceló e n s u castillo. Poco después, e l p rop io Drácula reser vó u n p a s a j e p a r a Inglater ra e n u n a goleta, e l Demeter; p a só m u c h o s días del trayecto escondido e n alguna d e las decenas d e cajas d e transporte qu e llenaban l a bodega. S e ocultó d e esta extraña m a n e r a p orq u e, aunque u n
vampiro p u e d e
tener l a fuerza d e diez hombres y l a capacidad d e adoptar
múltiples for mas, l a luz del sol p o d í a redu cirlo a cenizas. E n ese m o m e n t o, yo m e
alojaba e n Whitby, e n l a casa d e m i
m á s íntima y
estimada amiga, Lucy Westenra. S e había desatado u n a tor menta e n e l m a r y u n a densa n i e bl a envolvía los traicioneros acantilados d e Whitby. Lucy, incapaz d e conciliar e l sueño, vio desde s u ventana e l barco, que, impulsado p o r l a tor menta, s e dirigía a las rocas. Salió corriendo e n p l e n a n o c h e e n u n intento d e dar l a voz d e alar ma antes d e que e l buque n a u f ra g a ra , p e ro n o llegó a tiempo. Yo m e
desperté p r e s a
del pán ico, v i que Lucy n o
estaba a m i lado e n l a cama y corrí a buscarla e n m e d i o d e l a tor menta. L a encontré a l borde del acantilado, inconsciente y con dos pequ eñ os orifi cios e n e l cuello. Lucy s e p u s o g ravemente enfer ma. S u prometido, A r t h u r Holmwood, hijo d e lord Godalming, y s u querido amigo, Quincey P. Morris, u n
visitante tejano a l qu e debes t u
n om b re, cor rieron a s u lado. A r t h u r llamó a todos los médicos d e Whitby y d e otros lugares, p e ro n i n g u n o d e ellos supo explicar l a enfer medad d e Lucy. F u e n u e s t ro amigo y propietario del m a n i c om i o d e Whitby, e l doctor Jack Seward, quien llamó a s u m e n t o r d e Holanda, e l doctor Ab ra h a m v an Helsing. E l doctor Va n Helsing, instruido hombre d e medicina, t a m b i é n estaba versado e n lo oculto. Ense guida diagnosticó qu e Lucy había sufrido l a m o r d e d u r a d e u n vampiro. F u e entonces cuando fi n a l m e n t e t u v e noticias d e t u p a d re. Había escapado del castillo del p r í n c i p e Drácula y s e había refu g iado e n u n
mon asterio, donde t a m b i é n él estaba
g ravemente enfer mo. M e v i obligada a dejar l a cabecera del lecho d e Lucy y viajé p a r a r e u n i r m e con él. F u e allí, e n Budapest, donde n o s casamos.
Tu
padre
me
habló d e
los horrores qu e
había
presenciado, y a
ra íz d e
ello
averiguamos l a identidad del vampiro qu e había atacado a Lucy y qu e amenazaba n u e s t ra s vidas: el p r í n c i p e Drácula. A n u e s t ro re g reso d e Budapest, n o s enteramos d e qu e Lucy había m u e r t o. Pero lo p e o r estaba p o r llegar. Días después d e s u m u e r t e s e había levantado d e l a t u m b a . S e había convertido e n u n vampiro y s e alimentaba d e l a sang re d e n i ñ o s pequeños. E l doctor Va n Helsing, Quincey Morris, el doctor Seward y A r t h u r Holmwood s e enfrentaron
a una
decisión terrible. No les quedó otra alter nativa qu e clavar u n a estaca e n e l corazón d e Lucy p a r a liberar s u desdichada alma. Poco después, e l p r í n c i p e Drácula re g resó d e n o c h e p a r a atacar me. Después d e ese ataque, todos juramos cazar y destruir a l vampiro p a r a liberar a l m u n d o d e s u m a ld a d . Y así fue como n o s convertimos e n l a « b a n d a d e héroes» qu e persig u ió a Drácula hasta s u castillo d e Transilvania. Allí, Quincey Morris m u r i ó luchando, p ero, como e l héroe que era, logró clavar u n
puñal
e n e l corazón
d e Drácula. Todos vimos estallar e n llamas a l
p r í n c i p e Drácula, que luego s e convirtió e n polv o con los últimos r a yo s del sol. Éramos libres, o eso pensé. Sin embargo, u n año después d e qu e t ú nacieras, empecé a sufrir pesadillas horribles. Drácula padre m e
me
acosaba e n sueños. F u e
entonces cuando t u
recordó l a advertencia del Príncipe Oscuro, qu e había asegurado: « M e cobraré
m i venganza. L a extenderé durante siglos. E l tiempo está d e m i lado». Desde ese día, t u
padre
y yo n o hemos conocido l a paz. Hemos pasado los años
m i ra n d o p o r encima del hombro. Y temo qu e ahora y a n o somos lo bastante fuertes p a r a p rot e g e rt e d e s u m a l. Has d e saber esto, hijo m ío, s i quieres sobrevivir a l m a l qu e ahora te acecha; acepta l a verdad qu e te cuento e n estas p á g in a s. Busca e n el interior d e t u
joven ser y, t a l y como
t u p a d r e y yo n o s vimos obligados a hacer e n u n a ocasión, busca a l valiente héroe que s e halla e n t u interior. Drácula es u n enemigo sabio y astuto. No p u e d e s huir y n o hay lugar donde esconderse. Has d e enfrentarte y luchar.
Buena suerte, m i querido hijo, y n o temas. S i Va n Helsing tiene razón, los vampiros son auténticos demonios y Dios estará d e t u lado e n e l combate. Con todo m i amor inmortal, Tu m a d re, Mina
1
Océanos de amor, Lucy. La i n s c r i p c i ó n era la única cosa en la que el doc tor pudo c o n c e n t r a r s e oscuridad
estaba
cuando la
sintió
que l a
oscuridad
paz, no había luces c r u d a s
Jack Seward
le vencía. En la
que i l u m i n a r a n
los
r e s t o s hechos j i r o n e s de su vida. D u r a n t e años se había consagrado a com bat i r la o s c u r i d a d . Ahora se l i m i t a b a a a b r a z a r l a . Seward sólo e n c o n t r a b a paz por l a noche, en el r e c u e r d o de Lucy. En sus sueños, t odav í a sentía l a calidez de su a b r a z o . Por un f ugaz i n s t a n t e , r e g r e s ó a Londres, a una época más f e l i z , donde e n c o n t r a b a sentido
a
la
existencia
rodeado
de
su
entorno
y
dedicado
i n v e s t i g a c i ó n . Ésa era l a vida que había deseado c o m p a r t i r
a
la
con Lucy.
El e s t r u e n d o m a t i n a l de las c a r r e t a s de los l ec her os , pescaderos y otros
comerciantes
que se a p r e s u r a b a n
adoquinadas de París se i n f i l t r ó
ruidosamente
por
en el sueño de Seward y lo dev ol v i ó de
golpe a l a d u r a r e a l i d a d del presente. Se o b l i g ó a a b r i r escocían más que si le h u b i e r a n Cuando l o g r ó
enfocar
las c a l l e s
los ojos. Le
echado yodo en una h e r i d a
el techo r e s q u e b r a j a d o
abierta.
de l a vieja h a b i t a c i ó n
a l q u i l a d a de aquel a l b e r g u e p a r i s i n o , r e f l e x i o n ó sobre l o mucho que había
cambiado
su
vida.
Le e n t r i s t e c í a
ver
que
había
per di do
la
m u s c u l a t u r a de ant año. Su bíceps f l á c i d o parecía una de esas m oder nas b o l s i t a s de té hechas de muselina cosida a mano después de s acar l a de l a t e t e r a . Las venas de su b r a z o eran como los r í o s de un mapa ajado. No era más que una sombra de l o que había sido.
Seward rezó por que la m u e r t e no t a r d a r a en l l e g a r. Había donado su cuerpo a la ciencia, para que lo us ar an en un aula de su a n t i g u a u n i v e r s i d a d . Le r e c o n f o r t a b a pensar que su m u e r t e a y u d a r í a a i n s p i r a r a f u t u r o s médicos y ci e n t í f i co s . Al cabo de un r a t o , r e c o r d ó el r e l o j , que t odaví a a g a r r a b a con l a mano i z q u i e r d a . Le dio la v u e l t a . ¡Las seis y media! D u r a n t e un i n s t a n t e le invadió el pánico. ¡Por todos los demonios! Había d o r m i d o demasiado. Seward se puso en pie, t a m b a l e á n d o s e . Una j e r i n g u i l l a
de c r i s t a l
vacía
r o d ó desde l a mesa y se hizo añicos en el sucio suelo de madera. Una a m p o l l a de m o r f i n a de c o l o r m a r r ó n ahumado estaba a punto de s u f r i r el mismo destino que l a j e r i n g u i l l a , pero Seward cogió r á p i d a m e n t e el pr eciado l í q u i d o y se desató la cinta de cuero del bíceps i z q u i e r d o con un ágil m o v i m i e n t o . Recuperó la c i r c u l a c i ó n n o r m a l tardó
en b a j a r s e la manga y v o l v e r
monograma
de p l a t a
en su r a í d a
en el tiempo que
a c o l o c a r s e los gemelos con el
camisa de et iquet a.
Se abotonó
el
chaleco y se puso l a chaqueta. Wa l l i n g h a m & Sons eran los m ej or es sastres de Londres. Si el t r a j e l o h u b i e r a c onfecc ionado c u a l q u i e r o t r o , se h a b r í a d e s i n t e g r a d o diez años antes. «La vanidad se res is te a m o r i r » , pensó Seward para sus a d e n t r o s con una r i s i t a c a r e n t e de h u m o r. Tenía que darse p r i s a si no quería que se le escapara el t r e n . ¿Dónde estaba la d i r e c c i ó n ? La había g u a r d a d o en un l u g a r seguro. Ahora que la necesitaba, no l o g r a b a r e c o r d a r dónde la había metido. Dio l a v u e l t a al colchón l l e n o de paja, inspeccionó la p a r t e i n f e r i o r
de la mesa que
b a i l a b a y m i r ó bajo los cajones de v e r d u r a que servían de s i l l a s . Pasó su m i r a d a por las pilas de r e c o r t e s de p e r i ó d i c o viejos. Sus t i t u l a r e s h a b l a b a n de l a pr eocupaci ón act ual de Seward: h o r r i p i l a n t e s h i s t o r i a s de Jack el D e s t r i p a d o r.
Fotos de las autops ias de las cinco ví c t im as
conocidas.
mutiladas
Las
mujeres
parecían
posar,
con
las
pier nas
a b i e r t a s , como si esper ar an aceptar a su desquiciado asesino. Se tenía al D es t r i pador
como a un c a r n i c e r o
de m u j e r e s ,
pero
un c a r n i c e r o
es
mucho más piadoso con los anim ales que s a c r i f i c a . Seward había r e l e í d o i n f i n i d a d de veces las notas de las autops ias . Páginas s ueltas de sus t e o r í a s e ideas esc r i t as en t r o z o s de papel, c a r t ó n r a s g a d o y cajas de
cerillas
desplegadas
revoloteaban
a
su
alrededor
como
hojas
a r r a s t r a d a s por el viento. El sudor que le r e s b a l a b a por l a f r e n t e empezó a i r r i t a r l e los ojos inyect ados Benefactor
en
sangre.
se
había
Maldita
fuera,
arriesgado
¿dónde
mucho
la
para
había
metido?
c ons egui r l e
El esa
i n f o r m a c i ó n . Seward no podía s o p o r t a r l a idea de decepcionar a la única persona
que t odaví a
Holmwood-
creía
en él. Todos los
pensaban que había per di do
demás - l o s
H a r k e r,
el j u i c i o . Si p u d i e r a n
ver
los el
estado de su h a b i t a c i ó n , se h a b r í a n r e a f i r m a d o en esa opinión. Examinó las desconchadas paredes de yeso y vio las pr uebas de sus a r r e b a t o s induc idos por
la morfina,
sus d i s p a r a t a d a s
r e v e l a c i o n e s esc r i t as
en
t i n t a , c a r b ó n , vino e i n c l u s o con su p r o p i a sangre. Ningún loco sería tan ostens ible. Y sin embargo, estaba seguro de que esos esc r i t os a l g ú n día p r o b a r í a n su c o r d u r a . En medio de todo a q u e l l o había una página a r r a n c a d a de un l i b r o , cl a va d a en l a pared con una nav aja
con mango de hueso, cuya hoja
estaba manchada de sangre seca. En la página se veía el r e t r a t o de una b e l l a y elegante m u j e r de pelo negro azabache. Al pie de la imagen se leía l a i n s c r i p c i ó n : «Condesa Erzsébet B á t h o r y, hacia 1582». «Claro, ahí es donde l o escondí.» Se r i o de sí mismo al desclavar l a navaja de l a pared. Cogió l a página y le dio l a v u e l t a . En su p r o p i a caligrafía, Marsella. cabezas
apenas Seward
de ajos
legible, descolgó
que había
encontró
la
la
la
cruz,
puesto
junto
d i r e cc i ó n estaca a la
de
una
de madera pintura
villa
de
y varias
de B á t h o r y ;
f i n a l m e n t e , rec ogió del suelo un c u c h i l l o de p l a t a . Lo g u a r d ó todo en el doble f ondo de su m a l e t í n de médico y puso encima di v er sos f r a s c o s de medicinas. El t r e n p a r t i ó con p u n t u a l i d a d de Lyon. Tras v e r l o a r r a n c a r j u s t o cuando
estaba
embarrado
por
pagando la
dejaba de r e s o p l a r
su
billete,
inundación
para
Seward
corrió
alcanzar
aquel
por
el
edificio
behemot
que no
y que salía del andén número siete. Logró a l c a n z a r
el ú l t i m o vagón y s ubirse a él antes de que cogiera v el oci dad. Se sintió o r g u l l o s o por haber sido capaz de dar aquel osado s a l t o . Había hecho
esa clase de proez as en su j u v e n t u d con el t e j a n o Quincey P. M o r r i s y su viejo
amigo
Arthur
jóvenes.» Seward
H ol m w ood.
se s onr i ó
«La j u v e n t u d
al recordar
se desperdicia
aquellos
en los
días t e m e r a r i o s
de
inocencia… e i g n o r a n c i a . El médico tomó asiento en el b a r r o c o vagón comedor m i e n t r a s el t r e n avanzaba l e n t a m e n t e hacia el s ur. No iba lo bas t ant e r á p i d o . M i r ó su r e l o j
de b o l s i l l o ;
sólo habían t r a n s c u r r i d o
cinco m i n u t o s . Seward
l a m e n t ó que ya no pudiera pasar el tiempo esc ribiendo en su d i a r i o , pues ya no podía p e r m i t i r s e semejantes l u j o s . No estaba p r e v i s t o que el t r e n llegara
a Marsella
hasta
al
cabo
de diez
horas.
Allí,
finalmente,
o b t e n d r í a las p r u e b a s necesarias para p r o b a r sus t e o r í a s y m o s t r a r í a a a q u e l l o s que l o habían r e ch a z a d o que no estaba loco, que siempre había tenido r a z ó n . Iban a ser las diez h o r a s más l a r g a s de la vida de Seward. - B i l l e t s , s’il vous p l a î t ! Seward m i r ó con los ojos como p l a t o s al r e v i s o r
que se a l z a b a
sobre él con una severa expresión de impaciencia. -
Discúlpeme
-dijo
Seward.
Le
pasó
al
revisor
su
billete,
a j u s t á n d o s e la b u f a n d a para t a p a r el b o l s i l l o r a s g a d o de l a pechera. - ¿Es usted b r i t á n i c o ? - p r e g u n t ó el r e v i s o r
con un f u e r t e acento
francés. - Pues sí. - ¿Médico? - E l r e v i s o r
señaló con l a cabeza hacia el m a l e t í n que
Seward tenía e n t r e los pies. - Sí. Seward persona
se f i j ó en que los ojos gr is es del r e v i s o r
consumida
que tenía
delante,
el ajado
traje
calibraban y los
la
zapatos
gastados. Sin duda no daba l a imagen de un doc t or r e s p e t a b l e . - ¿Puede m o s t r a r m e el m a l e t í n , por f a v o r ? Seward le e n t r e g ó el m a l e t í n , pues no tenía elección a l respecto. El r e v i s o r sacó m et ódicam ent e los f r a s c o s de medicinas, leyó las et i quet as y
volvió
a dejarlos
con
un
tintineo.
Seward
buscando y esperaba que no h u r g a r a demasiado.
sabía
lo
que
estaba
- M o r f i n a - a n u n c i ó el r e v i s o r
en una voz tan a l t a que los o t r o s
pasajeros los m i r a r o n . Levantó el vial m a r r ó n . - En ocasiones he de p r e s c r i b i r l a como sedante. - Déjeme ver su lic enc ia, por f a v o r. Seward buscó en sus b o l s i l l o s . El mes a n t e r i o r Convención i m p o r t a r,
Internacional vender,
del
distribuir
Opio,
que
o exportar
Seward t a r d ó t a n t o en e n c o n t r a r
prohibía
morfina
a
las
personas
sin lic enc ia médica.
l a l i c enc i a que, cuando f i n a l m e n t e la
sacó, el r e v i s o r ya estaba a punto de t i r a r t r e n . El r e v i s o r
se había f i r m a d o la
de la cuerda para p a r a r el
examinó el documento, t o r c i e n d o el gesto; luego posó
sus ojos acerados en el papel de viaje. El Reino Unido era el p r i m e r país que usaba f o t o s de i d e n t i f i c a c i ó n en sus pasapor tes. Desde que habían tomado a q u e l l a f o t o , Seward había per di do muchísimo peso. Ahora tenía el c abello
más g r i s y l l e v a b a la b a r b a descuidada y sin r e c o r t a r.
El
i n d i v i d u o del t r e n era una mera sombra del hom br e de la f o t o . - ¿Por qué va a M a r s e l l a , d o c t o r ? - Estoy t r a t a n d o a un paciente a l l í . - ¿Qué dolencia tiene ese paciente? - Sufre t r a s t o r n o n a r c i s i s t a de la p e r s o n a l i d a d . - Qu’est-ce que c’est? - Consiste en una i n e s t a b i l i d a d paciente
imponga
un
control
ps icológica
d e p r e d a d o r,
que p r o v o c a
autoerótico,
que el
antisocial
y
p a r á s i t o sobre a q u e l l o s que lo r odean, así como… - Merci. - E l r e v i s o r c o r t ó a Seward al tiempo que le dev olví a sus papeles y el b i l l e t e con un hábil m o v i m i e n t o . Se v o l v i ó y se d i r i g i ó a los hom br es que ocupaban la mesa de al l a d o - . B i l l e t s , s’il vous p l a î t . Jack Seward suspiró. Al g u a r d a r s e los documentos en la chaqueta, m i r ó de nuevo el r e l o j de b o l s i l l o , en una s uerte de tic n e r v i o s o . Parecía que el i n t e r r o g a t o r i o
había d u r a d o
otros
Bajó
cinco
minutos.
la
raída
h o r a s , pero cortina
sólo habían pasado
de
la
v entana
para
p r o t e g e r s e los ojos de l a l u z del sol y se r e c l i n ó en el l u j o s o asiento t a p i za d o en c o l o r Burdeos. «Océanos de am or, Lucy.»
Jack Seward sostuvo el pr ec i ado r e l o j cerca del c o r a z ó n , c e r r ó los ojos y enseguida empezó a soñar. ? Un c u a r t o
de siglo antes, Seward acercó el mismo r e l o j
a la l u z
para leer mejor la i n s c r i p c i ó n . «Océanos de amor, Lucy.» Ella estaba a l l í . Viva. - No te gusta - d i j o haciendo un mohín. Él no pudo a p a r t a r
la m i r a d a de sus ojos verdes, suaves como un
p r a d o es t i val . Lucy tenía la e x t r a ñ a manía de m i r a r interlocutor
a la boca de su
como si t r a t a r a de sabor ear la siguiente p a l a b r a antes de
que pasara por los l a b i o s de éste. Tales eran sus ansias de v i v i r.
Su
sonr i sa podía dar c a l o r al más gélido de los c or az ones . Cuando e l l a se sentó en el banco del j a r d í n ese día p r i m a v e r a l , Seward se m a r a v i l l ó de cómo la
luz
del
sol
iluminaba
los
mechones sueltos
y rojizos
que
danzaban en l a b r i s a , f o r m a n d o un halo en t o r n o a su r o s t r o . El a r o m a de las l i l a s f r e s c a s se mezclaba con el ai r e salado del mar en el p u e r t o de W h i t b y.
En los
años
transcurridos
desde entonces,
siempre
que
Seward olía a l i l a s r e c o r d a b a ese día hermoso y a m a r g o . - Sólo puedo c o n c l u i r - d i j o Seward, que se a c l a r ó la g a r g a n t a antes de que su voz pudiera q u e b r a r s e - , puesto que has i n s c r i t o «mi q u e r i d o amigo»
en l u g a r
de « p r o m e t i d o » ,
que has
decidido
no
aceptar
mi
ojos húmedos. El s ilenc io
era
p r o p o s i c i ó n de m a t r i m o n i o . Lucy a p a r t ó
la
mirada,
con los
elocuente. - Pensaba que sería mejor que te e n t e r a r a s por mí - d i j o f i n a l m e n t e con un s u s p i r o - . He accedido a casarme con A r t h u r. Arthur
era
amigo
de Jack Seward
desde que eran
muchachos.
Seward lo quería como a un h e r m a n o , aunque siempre había envidiado lo f áci l que le r e s u l t a b a todo a A r t . Era a t r a c t i v o y r i c o , y jamás en su vida había conocido
las pr eoc upac iones ni las penur i as .
Y nunca le
habían r o t o el c o r a z ó n . - Ya veo. - L a voz de Seward sonó como un c h i l l i d o en sus p r o p i o s oídos.
- Te quiero - s u s u r r ó L u c y - , pero… - Pero no t a n t o como quieres a A r t h u r. Por supuesto, él no podía competir con el r i c o A r t h u r H ol m w ood ni era tan a t r a c t i v o como el o t r o p r e t e n d i e n t e de Lucy, el t e j a n o Quincey P. M o r r i s . - Perdóname - c o n t i n u ó Seward en un tono más suave, temiendo de repente h a b e r l a h e r i d o - . He o l v i d a d o el l u g a r que me c o r r e s p o n d e . Lucy se le acercó y le dio un gol pec i t o
en l a mano, como si se
t r a t a r a de su animal de compañía p r e f e r i d o . - Siempre estaré aquí. De nuevo en el presente, Seward se despertó de su sueño. Si al menos pudiera ver l a b e l l e z a en los ojos de Lucy… La ú l t i m a vez que había m i r a d o en e l l o s , a q u e l l a t e r r i b l e noche en el mausoleo, no había visto nada más que d o l o r y t o r m e n t o . El r e c u e r d o de los g r i t o s agoni z ant es de Lucy t odaví a le a t o r m e n t a b a . Al b a j a r del t r e n , Seward caminó bajo un t o r r e n c i a l aguacero por el l a b e r i n t o
de edificios b l a n co s de M a r s e l l a
y m a l d i j o su suerte por
l l e g a r en uno de sus r a r o s días de l l u v i a . Subió penosamente una cuesta, m i r a n d o o c a si o n a l m e n t e a t r á s para ver Fort Saint Jean, que se a l z a b a como un c ent i nel a de piedra en el puerto
añil.
fundada
Luego
500
se v o l v i ó
años
atrás.
para
Se
examinar
habían
la
ciudad
encontrado
provenzal,
restos
de
los
c o l o n i z a d o r e s gr i egos y r o m a n o s de l a ciudad en sus a r r o n d i s s e m e n t s medievales
de
estilo
parisino.
Seward
lamentó
hallarse
en
ese
p i n t o r e s c o r em ans o de paz con un p r o p ó s i t o tan s i n i e s t r o . Sin embargo, no sería la p r i m e r a
vez que la m a l e v o l e n c i a
había dejado sentir
su
presencia a l l í : en los ú l t i m o s dos siglos, l a ciudad costera había sido asolada por la peste y los p i r a t a s . Seward se detuvo. Ante él se a l z a b a una típica v i l l a m e d i t e r r á n e a de dos p l a n t a s con g r a n d e s postigos de madera y b a r r o t e s de h i e r r o f o r j a d o en las ventanas . La l u n a i n v e r n a l que asomaba e n t r e las nubes de
lluvia
proyectaba
un
brillo
espectral
sobre
las
tradicionales
paredes blanc as. Las tejas de a r c i l l a r o j a le r e c o r d a r o n a l g u n a s de las
viejas casas españolas que había visto cuando había v i s i t a d o en Texas a Quincey
P.
Morris,
hacía
ya
muchos
años.
La
atmósfera
era
decididamente p r e m o n i t o r i a , i n c l u s o i nhóspi t a, para una ampulosa v i l l a de la Riviera f r a n c e s a . Tenía un aspecto c o m p l e t a m e n t e c a r e n t e de vida. Seward s intió que se le caía el al m a a los pies al pensar que podía haber l l e g a d o demasiado t a r d e . Volvió a leer l a d i r e c c i ó n . Correcto. De repente, caballos
oyó
la
estruendosa
que r e t u m b a b a
en los
aproximación
adoquines.
de un
Se agachó
coche de
en un viñedo
situado al o t r o lado del edific io. No había uvas en las r a m a s empapadas y r e t o r c i d a s . Un c a r r u a j e col i na,
tirado
por
negro
con m o l d u r a s
dos r e f u l g e n t e s
yeguas
de o r o
negras.
subía por
la
Los anim ales
se
d e t u v i e r o n sin r e c i b i r ninguna or den. Seward l e v a n t ó l a m i r a d a y, para su s o r p r e s a , vio que no había cochero. ¿Cómo era posible? Una f i g u r a r o b u s t a bajó del c a r r o . Las yeguas se m o r d i s q u e a r o n la una a la o t r a y r e l i n c h a r o n , con los c u e l l o s ar queados . Luego, o t r a vez para
asombro
cochero
de Seward,
que las d i r i g i e r a .
echaron
a trotar
La f i g u r a
al z ó
con paso p e r f e c t o ,
un bastón
sin
con una mano
enguantada en negro y h u r g ó en el b o l s i l l o en busca de una l l a v e , pero se detuvo de r epent e al darse cuenta de algo. « M a l d i c i ó n » , m u r m u r ó Seward. La persona que estaba ante l a p u e r t a ladeó la cabeza, casi como si hubiera
oído l a
voz
de Seward
a través
de la
lluvia,
y se v o l v i ó
l e n t a m e n t e hacia el viñedo. Seward tenía los n e r v i o s a f l o r sintió
una oleada de pánico, pero l o g r ó
mano
enguant ada
ahogó un g r i t o
sujetó
el bor de
cuando a l r e t i r a r
del
contener sombrero
el s o m b r e r o
de piel y
la r e s p i r a c i ó n . de f i e l t r o ;
La
Seward
aparec ió una sensual
melena de cabello negro que caía sobre los h o m b r o s de la f i g u r a . La cabeza le daba v u e l t a s . «¡Es e l l a ! » El Benefactor
estaba en l o
cierto. La condesa Erzsébet B á t h o r y se a l z a b a en el u m b r a l de la v i l l a , con un aspecto
exactamente
t r e s c i e n t o s años.
igual
al
del
retrato
pintado
hacía más de
2
Los r e l á m p a g o s danzaban en el cielo, i l u m i n a n d o las gotas de l l u v i a como
joyas
debería
ponerse
c o n t e m p l a r, él. B á t h o r y, negro
sobre
a
telón
de t e r c i o p e l o
cubierto,
pero
no
negro. podía
Seward hacer
sabía
nada,
que
salvo
extasiado, la exótica - y p e l i g r o s a - b e l l e z a que tenía ante cuya piel
como l a
d e p r e d a d o r.
un
blanca
contrastaba
noche, se movía
con la
v i v am ent e
gracilidad
con su c abello silencios a
Sus g l a c i a l e s ojos azules bus car on c u a l q u i e r
de un
movimiento
en la ca l l e en el momento en que el dest el l o de o t r o r e l á m p a g o i l u m i n ó el suelo a sus pies. Cuando se v o l v i ó hacia el viñedo, Seward se l a n z ó r á p i d a m e n t e al b a r r o para que no le vier a. Contuvo la r e s p i r a c i ó n , t r a t a n d o de no moverse y sin hacer caso de los c a l a m b r e s en las pier nas. Se m o r í a de ganas de echar un v ist azo, pero la l u z de los r e l á m p a g o s en su pál i do r o s t r o lo h a b r í a expuesto de inmediato, así que permaneció pegado a l suelo, con la n a r i z a dos dedos del
suelo.
finalmente Báthory
Después se
de
permitió
e st u vi e r a
lo
que
levantar
aguardándolo
le
pareció la
una
cabeza,
eternidad,
medio
como una cobra
Seward
esperando
lista
para
que
a t a c a r.
Pero no la vio por ninguna p a r t e . Seward, sobr eponiéndose a un miedo cr ec ient e, se separó del b a r r o con un r e p u l s i v o sonido de succión. Demasiado r u i d o . M i r ó r á p i d a m e n t e a su a l r e d e d o r. Tenía que moverse, pero hubo de esperar sangre v o l v i ó a c i r c u l a r l e
hasta que la
por las piernas . Se sentía como un saco de
a r p i l l e r a húmedo y le pesaba l a r opa, que le quedaba demasiado g r a n d e . El viento silbó y Seward se v o l v i ó s o b r e s a l t a d o . Todavía no había nadie a l a vista. Armándose de v a l o r, edificio
de piedra,
descalzo. Al m i r a r
y
sintió
el
barro
dio un paso decidido hacia el húmedo
empapándole
un
pie
a t r á s vio que uno de sus zapatos se le había pegado
al b a r r o . M a l d i j o e n t r e dientes y casi t r o p e z ó al hacer e q u i l i b r i o s para c a l z á r s e l o . Continuó dando t u m b o s por el camino e m b a r r a d o y t r o p e z ó
en
una
palmera.
muchísimo
ruido,
Seward pero
estaba
esperaba
seguro
de
que l a l l u v i a
que lo
estaba
haciendo
ahogar a.
Al f i n a l ,
al c anz ó el á r b o l situado j u n t o a la v i l l a . Había sido bueno t r e p a n d o a los á r b o l e s de niño, pero cinco décadas después no sería lo mismo. Sin embargo, no había a l t e r n a t i v a . Respiró hondo y se aupó a la r a m a más baja. Desde el á r b o l , arcilla
estaban
logró
saltar
resbaladizas
al t e j a d o del porche. Las tejas de
por
la
lluvia.
Seward
se
equilibró
a g a r r á n d o s e a los o r n a m e n t o s de h i e r r o f o r j a d o y m i r ó a su a l r e d e d o r, a t e r r o r i z a d o al pensar que la condesa B á t h o r y podr í a estar r i é n d o s e en las sombras m i e n t r a s él quedaba en r i d í c u l o . Vio un t o l d o encima de una de las ventanas del p r i m e r piso y fue a c o l o c a r s e a su sombra en busca de p r o t e c c i ó n y t o m a r s e un momento para r e c u p e r a r
el a l i e n t o . Pese a
que aguzó el oído, no oyó nada, salvo el r epique de l a l l u v i a l a t i e n d o al son de su c o r a z ó n . Seward m i r ó por l a ventana y descubrió que daba a lo que había sido un g r a n salón de baile. En ese momento, c a r e n t e de vida y poblado de sombras, l o t u r b ó . Era como m i r a r un museo por l a noche. O peor…, una t u m b a . Dos b r i l l a n t e s f i g u r a s bl ancas que se movían por el suelo del salón de baile i n t e r r u m p i e r o n
sus pensamientos. Se des lizaban sin a p a r e n t e
esfuerzo, y daba l a sensación de que c a r g a b a n con algo que parecía una caja o un a r c ó n . Seward
no creía p r u d e n t e permanecer
en un mismo
sitio demasiado tiempo, por miedo a ser visto, de modo que se a g a r r ó a los b a r r o t e s ,
se alz ó
de un balcón
al siguiente
y llegó
hasta
otra
ventana. En ese nivel, la única l u z sur gí a de unas pocas velas dispersas y de los r e s c o l d o s de l a chimenea. Bastó para que Seward v ier a que l o que le habían parec ido dos es pí r i t us eran de hecho hermos as y jóvenes m u j e r e s a t a v i a d a s con vestidos b l a n c o s s ueltos
y casi t r a n s p a r e n t e s . ¿Dónde
estaba B á t h o r y ? Seward t odaví a no l o g r a b a s o b r e p o n e r se al temor de que e st u vi e r a de pie d e t r á s de él.
El c o r a z ó n estuvo a punto de e s t a l l a r l e en el pecho cuando oyó que las p u e r t a s c r i s t a l e r a s se a b r í a n de golpe. La condesa B á t h o r y e n t r ó en el salón de baile. Seward, a l i v i a d o , v o l v i ó a r e t r o c e d e r en las sombras. B á t h o r y se desató l a capa que l l e v a b a ceñida al c uel l o y la a r r o j ó descuidadamente por encima del h o m b r o , l o que le p e r m i t i ó a p r e c i a r la silueta escultural blanca ajustada
de a q u e l l a m u j e r. Iba vestida con c h a q u e t i l l a , camisa y almidonada
y una c o r b a t a
negra. El sastre
había
e n c o n t r a d o con esas líneas severas una f o r m a de r e a l z a r su v o l u p t u o s a f i g u r a femenina al tiempo que p r o y e c t a b a la f u e r z a m asc ul i na. Caminó hacia las o t r a s dos m u j e r e s . - Queridas - l a s saludó, y bajó el tono l á n g u i d o de su voz. Seward detectó algo i n f i n i t a m e n t e más s i n i e s t r o . Se estremeció cuando B á t h o r y besó apasionadamente en los l a b i o s a cada una de las « m u j e r e s de bl anc o». - ¿Qué j u g u e t e me habéis t r a í d o ? La m u j e r r u b i a r o m p i ó el pesado candado del a r c ó n con las manos desnudas: un gesto
a so m b r o s a m e n t e
despreocupado
para
alguien
de
a p a r i e n c i a tan delicada. Abrió l a tapa con suavidad, como un c a m a r e r o que presenta o r g u l l o s a m e n t e el p l a t o p r i n c i p a l . Dentro del a r c ó n había una joven, atada, a m o r d a z a d a y c l a r a m e n t e a t e r r a d a . Báthory botas.
desenfundó un i n s t r u m e n t o
Seward
lo
r econoci ó
de
de f i l o c u r v o de una de sus
inm ediat o:
era
un
escalpelo
para
am put ac i ones médicas. La joven puso los ojos como p l a t o s al ver el i n s t r u m e n t o . B á t h o r y, en un m o vi m i e n t o demasiado r á p i d o para que Seward lo v ier a, b l a n d i ó el escalpelo hacia la m u j e r. La m o r d a z a y las cuerdas que le ataban las manos
cayeron
escalpelo
al
f ondo
bajo la b a r b i l l a
del
arcón.
Báthory
de l a chica. Seward
colocó
la
punta
s ujetó
con f u e r z a
del el
mango de su c u c h i l l o de p l a t a . B á t h o r y, en l u g a r para o b l i g a r
de i n f l i g i r l e
a l a chica a s a l i r
una h e r i d a s a n g r i e n t a , usó el f i l o
del a r c ó n . Seward r e l a j ó la mano. La
muchacha se palpó la cara y las muñecas para c o m p r o b a r si l a a f i l a d a
hoja le había c o r t a d o . No parecía que h u b i e r a s u f r i d o ni el más leve arañazo. Seward
observó
que l a condesa caminaba en t o r n o
a la joven,
apr eci ando su i n d u m e n t a r i a . Llevaba un vestido de l a n a verde a z u l a d o que l a cu b r í a castamente desde el c uel l o a los pies. Seward se e n f u r e c i ó al pensar en l o que los ojos de B á t h o r y
e s t a r í a n viendo: un hermos o
embalaje que sólo a g u a r d a b a a ser desenvuelto. La chica
se m a n t u v o
completamente
inmóvil.
Bastó
m o v i m i e n t o del escalpelo para que vestido y r o p a i n t e r i o r suelo; la
delicada
piel
de l a muchacha
siguió
un
f ugaz
cayeran al
ilesa. A pesar
de sus
esfuerzos desesperados para rec oger l a t e l a , l a joven no pudo impedir quedar c o m p l e t a m e n t e desnuda. B á t h o r y no pestañeó ni una sola vez al d e l e i t a r s e con l a vista. La chica, t e m b l a n d o de miedo, r e t r o c e d i ó en las sombras c u b r i é n d o s e el cuerpo. Las m u j e r e s de b l a n c o r i e r o n . Seward
pasó a l a siguiente ventana para c ont ar
con una mejor
per spect i va. Una vez a l l í , se f i j ó en que B á t h o r y e n t r e c e r r a b a los ojos. La l u z t r é m u l a de las velas se r e f l e j ó en el pequeño c r u c i f i j o de o r o que la joven l l e v a b a en t o r n o al c u e l l o . El escalpelo de B á t h o r y se deslizó hacia d e l a n t e y luego hacia a t r á s tan v e l o z m e n t e que Seward casi dudó de que se h u b i e r a movido. No obst ant e, el t i n t i n e o de l a c r u z al caer a l suelo de m á r m o l y l a cadena r o t a enrosc ada en el pavimento no dejaban lugar
a dudas. La desdichada joven ahogó un g r i t o
pequeña
gota
garganta.
de sangre
Las m u j e r e s
brillaba de b l a n c o
de s o r p r e s a : una
como una gema en l a saltaron
sobre
ella
base de su como
perros
sa l va j e s . - M ar í a, madre de Dios, p r o t é g e l a - r e z ó Seward con p a l a b r a s que sonaron como un gañido q u e j u m b r o s o e n t r e dientes. Observó h o r r o r i z a d o que las m u j e r e s de b l a n c o a l z a b a n a l a joven desnuda
y
la
c olgaban
de
los
tobillos
en
un
sistema
de
poleas
suspendido del techo. El demonio de pelo negro le pasó a B á t h o r y
un
l á t i g o de cuero de nueve colas r e m a t a d a s con ganchos m e t á l i c o s . Los l a b i o s r o j o s de l a condesa se c u r v a r o n en una sonr i s a f o r z a d a , sus ojos
de o t r o mundo p e r m a n e c i e r o n enfocados en l a única gota de sangre que se deslizaba por el cuel l o de la v í ct im a. Con un r á p i d o m o v i m i e n t o de muñeca,
Báthory
golpeó
la
carne
con
el
látigo,
aguardando
ansiosamente a que l a sangre empezara a b r o t a r con p r o f u s i ó n . Aunque Seward se v o l v i ó para no v e r l o , no pudo sofocar los g r i t o s . Se a f e r r ó
a l a c r u z que l l e v a b a al c u e l l o ; pero eso no le a l i v i ó . Su
i n s t i n t o le decía que c o r r i e r a
a salvar
a l a desdichada joven, aunque
segur am ente h a b r í a sido una decisión i m p r u d e n t e . Un anciano no era r i v a l para a q u e l l a s t r e s m u j e r e s . Lo d e s c u a r t i z a r í a n . «No i m p o r t a l o que vea o sienta, nada debe d i s t r a e r l e de su deber», habían sido las ú l t i m a s p a l a b r a s del Benefac tor. Seward f i n a l m e n t e se a r m ó de v a l o r
para m i r a r
o t r a vez a t r a v é s del c r i s t a l
l a depr av ada
l o c u r a que estaba desencadenándose en l a v i l l a . B á t h o r y mantenía un r i t m o c ons t ant e y el l á t i g o con punta de metal si l baba en el aire. La f u e r z a de cada golpe p r o v o c a b a que su joven ví c t im a
se b a l a n c e a r a
como un péndulo.
La sangre
manaba ahor a
a
b o r b o t o n e s . Las m u j e r e s de bl anco, e n t r e t a n t o , estaban t u m b a d a s en el suelo debajo de e l l a , con las bocas a b i e r t a s para acoger las preciosas gotas e s c a r l a t a que caían como una suerte de l l u v i a i n f e r n a l . Seward sabía que estaba siendo t est igo de una a u t é n t i c a l o c u r a . Cuando s a l i e r a el sol, a q u e l l a s t r e s c r i a t u r a s y ac erían en sus ataúdes, d o r m i d a s y v u l n e r a b l e s , y sería su única o p o r t u n i d a d
de l i b e r a r
mundo
plata
de su
m al dad.
Clavaría
la
hoja
chapada
en
en
al sus
cor az ones, las d e c a p i t a r í a , l l e n a r í a sus bocas de ajos y quemaría sus r est os. Aun así, Seward se sentía a t o r m e n t a d o por l a c ulpa de permanecer impasible m i e n t r a s t o r t u r a b a n a aquel l a chica inocente. Cerró el puño en t o r n o al c u c h i l l o , a p r e t a n d o hasta que r e s b a l a r o n gotas de sangre e n t r e sus dedos. Si no podía s a l v a r podía c o m p a r t i r l o . pero
el
eco
a l a joven de su d o l o r,
al menos
Los g r i t o s de la chica se habían a c a l l a d o por f i n,
continuaba
inquietantemente
en
su
cabeza,
evocando
r e c u e r d o s d o l o r o s o s de l a segunda m u e r t e de Lucy. Una m u e r t e en la que Seward había p a r t i c i p a d o . Una vez más, los r e c u e r d o s se a g o l p a r o n
en su mente: la i r a que había sentido en la p r o f a n a c i ó n de la t u m b a de su amada; el asombro de desc ubr ir
su cuerpo aún c a l i e n t e y s onr os ado,
a p a r e n t e m e n t e l l e n o de vida; la visión de A r t h u r
c l a v á n d o l e l a estaca
en el c o r a z ó n , m i e n t r a s la c r i a t u r a con el aspecto de Lucy g r i t a b a de un modo es peluznante; y las l á g r i m a s que había d e r r a m a d o al l l e n a r ajo la boca del m o n s t r u o y s e l l a r
de
la t u m b a de una vez por todas. Sin
embargo, ni nguna de a q u e l l a s emociones le causaban t a n t a v e r g ü e n z a como la que había escondido todos esos años, i n c l u s o de sí mismo: l a s a t i s f a c c i ó n secreta de ver que A r t h u r perdía a Lucy. Si Seward no podía t e n e r l a , a l menos nadie lo h a r í a . Era un s ent i m i ent o h o r r i b l e ; se decía a sí mismo que tenía bien merecido cada pedazo de o s c u r i d a d que había caído sobre su vida después de eso. Aceptar a q u e l l a misión f i n a l era su acto de c o n t r i c i ó n . El r e p e n t i n o silencio l o devol v i ó al presente. En el salón de baile de abajo, la m u j e r joven se había desmayado por el d o l o r. Su c o r a z ó n aún l a t í a , t odav í a no había m u e r t o . B á t h o r y dejó caer el l á t i g o , tan enojada como un gato cuando el r a t ó n no quiere j u g a r
más después de que le
p a r t a n el c u e l l o . Seward sintió una humedad c a l i e n t e en el r o s t r o y se tocó la m e j i l l a sólo para darse cuenta de que estaba l l o r a n d o . - ¡ P r e p a r a d el baño! - o r d e n ó B á t h o r y. Las m u j e r e s
de b l a n c o
propulsaron
a l a jov en por
el r i e l
del
sistema de poleas, y de este modo la t r a n s p o r t a r o n a o t r a sala. B á t h o r y se v o l v i ó para s e g u i r l a s . Pisó a p r o p ó s i t o la c r u z d o r a d a , g i r ó el pie y la a p l a s t ó bajo el tacón. Satisfecha, pasó a l a sala c o n t i g u a , y se quitó la r o p a p r e n d a a p r e n d a por el camino. Seward
se asomó por
el balc ón
para
averiguar
si había o t r a
ventana que diera a la sala adyacente. La l l u v i a t a m b o r i l e ó hasta cesar. Su e s t r u e n d o
ya no o c u l t a r í a
sus pisadas
en las
tejas
de a r c i l l a .
Lentamente y con pr ec auc ión pasó por el t e j a d o hasta c o l o c a r s e a la altura
de la
terminaba
siguiente
justo
v entana
y
se asomó.
encima de una bañera
El
de estilo
sistema
de poleas
r o m a n o . Decenas de
velas i l u m i n a b a n ahor a l a imagen de B á t h o r y q u i t á n d o s e del i cadam ent e las b r a g a s. Seward t u v o por p r i m e r a vez una imagen ní t i da de e l l a , en
su t o t a l
desnudez. No se parecía en nada a las p r o s t i t u t a s que había
e n c o n t r a d o en las h a b i t a c i o n e s de citas de los b u r d e l e s del d i s t r i t o de Camden. Las c u r v a s l i b e r t i n a s
de su cuerpo, b l a n c o y suave como l a
p o r c e l a n a , h a b r í a n d i s t r a í d o a l a m a y o r í a de los o b s e r v a d o r e s de t a l forma
que no se h u b i e r a n
fijado
en l a c r u e l d a d
calculadora
de su
m i r a d a , pero no a Seward. Él ya había visto antes una m i r a d a como ésa. Ahora bien, nada en el f u n e s t o pasado del doc t or preparado
para
la macabra
podía h a b e r l o
escena que presenció a c o n t i n u a c i ó n . La
joven m u j e r, de cuya g a r g a n t a s u r g í a n c onmovedores g r i t o s ahogados, estaba
suspendida
sobre
el
bor de
de l a
bañera
de mosaico
vacía.
B á t h o r y estaba de pie en el suelo de l a bañera; con los b r a z o s e s t i r a d o s , el cuello
arqueado
hacia a t r á s , m a g n í f i c a m e n t e
desnuda. Colocó las
palmas hacia a r r i b a . Era una señal. En ese i n s t a n t e , la m u j e r de b l a n c o de c abello oscuro r a j ó con la uña la g a r g a n t a de l a joven y la empujó hasta el e x t r e m o
del r i e l ,
justo
encima de donde esperaba
B á t h o r y.
Seward vio los c o l m i l l o s en la boca a b i e r t a de par en par de B á t h o r y cuando ésta se bañó o r g á s m i c a m e n t e en una l l u v i a de sangre. «Al I n f i e r n o . » Los pensamientos de Seward se encendieron al buscar en el doble f ondo de su bolsa de médico una pequeña b a l l e s t a y c a r g a r l a con una f l e c h a de punta p l a t e a d a . Si esa decisión impetuosa tenía que c o s t a r l e la vida, que así f u e r a . Mejor estar m u e r t o que p e r m i t i r que esa m a l d a d p e r v e r s a c o n t i n u a r a un segundo más. Seward colocó l a b a l l e s t a e n t r e los b a r r o t e s de h i e r r o apuntó divisó
y se p r e p a r ó
para
disparar
algo. Sus ojos se a b r i e r o n
a B á t h o r y.
forjado,
Fue entonces cuando
des mes uradamente.
Había un g r a n
c a r t e l sobre el e s c r i t o r i o , j u n t o a l a v entana. El c a r t e l parecía b r i l l a r de un modo i n q u i e t a n t e , como si e s t u vi e r a p i n t a d o por l a l u z de la l u n a . Las g r a n d e s l e t r a s en r e l i e v e r e za b a n :
W i l l i a m Shakespeare Vida y m u e r t e del r ey Ricardo III 7 de m a r z o de 1912 Théâtre de l’Odéon
Rue de Va u g i r a r d , 18 Tel. 811.42 8 horas París, Francia P r o t a g o n i z a d o por el act or r u m a n o
Seward
retrocedió
Basarab
involuntariamente
un
paso,
olvidando
la
pendiente del t e j a d o . La t ej a que tenía bajo sus pies se quebró, r e s b a l ó y se hizo añicos en el p a s i l l o adoquinado. Se quedó p a r a l i z a d o . En el g r a n salón de baile, la r u b i a m u j e r de b l a n c o se v o l v i ó al oír el sonido del e x t e r i o r.
Voló a la ventana para examinar
el h o r i z o n t e
con ojos desalmados en busca de a l g ú n signo de vida. No vio ninguno. Amparada por las sombras, fue hacia el l ado e x t e r i o r
de la casa donde
se había p r o d u c i d o el sonido. Tampoco esta vez vio nada. Estaba a punto de r e g r e s a r
a la
villa
cuando
se f i j ó
en la
teja
rota
en el suelo,
manchada con una gota de sangre f r e s c a . Sangre humana. Su a r o m a acre era i n c o n f u n d i b l e . La p r o b ó ansiosamente y l a escupió de inm ediat o. La sangre estaba c o n t a m i n a d a de sustancias químicas. Con
agilidad
inspeccionando
de
reptil
escaló
el
los balc ones y t e c h u m b r e s .
alto
muro
En el t e j a d o
para
seguir
del
porc he,
l o c a l i z ó un c u c h i l l o de p l a t a bajo una de las v entanas . Sólo un cazador de v a m p i r o s i n e x p e r t o sería l o bas t ant e ingenuo para l l e v a r
un a r m a
con f i l o de p l a t a . Pero la m u j e r
de b l a n c o sabía que su ama ya no estaba a salvo.
Tenían que h u i r de M a r s e l l a esa noche. Rápidamente, se p r e c i p i t ó hacia la casa. Seward
sabía que B á t h o r y
y sus banshees no se quedar í an
en
M a r s e l l a esa noche. Sin duda, h u i r í a n a París y, por el aire, los m u e r t o s v i a j a n deprisa. Sin embargo, g r a c i a s al anuncio que había visto, Seward co m p r e n d i ó una vez más que contaba con v e n t a j a . Conocía los planes de las m u j e r e s . La noche siguiente, la condesa B á t h o r y e s t a r í a n en el t e a t r o .
y sus compañeras
Se concedió una sonr i sa
triste.
«Allí
será
donde se l i b r a r á
la
batalla.»
3
- Os insto a r e g r e s a r y cambiar de f o r m a - d e c l a m ó un joven tocado con s o m b r e r o
hongo; los b r a z o s e s t i r a d o s , i m p l o r a n d o , h a b l a n d o con
voz t e m b l o r o s a pero d e c i d i d a - . Tal es l a f u e r z a de l a magia y de mis c o n j u r o s . Fausto, ya sois un p r e s t i d i g i t a d o r
laureado
que puede dar
órdenes al g r a n M e f i s t ó f e l e s : quin regis M e p h i s t o p h i l i s f r a t r i s imagine. Un s i l b i d o . Un m u r o de humo. Luego las l l a m a s b r o t a r o n de la nada. El papel p r e v i a m e n t e empapado en n i t r o c e l u l o s a p r o v o c ó un e s t a l l i d o adicional
en las
lámparas
de gas
sit uadas
a l r e d e d o r.
La pequeña
m u l t i t u d que se había congr egado en los j a r d i n e s de Lux em bur go a b r i ó la boca, todos al mismo tiempo. Quincey H a r k e r,
de espaldas
al p ú b l i c o ,
s intió
una punzada
de
o r g u l l o ante su ingenuidad. Con una f ugaz s onr i sa se quitó el bombín, se puso una p e r i l l a f a l s a , se caló un s o m b r e r o r e m a t a d o en punta sobre la f r e n t e , se echó una capa sobre los h o m b r o s y, en lo que parec ió un m o v i m i e n t o c o n t i n u o y bien ensayado, sal t ó y g i r ó sobre sí mismo al bor de
de
pantomima
la
fuente
Médicis.
Era
el
encuadre
perfecto
para
una
de Fausto; por que los Médicis habían sido una destacada
f a m i l i a f l o r e n t i n a , mecenas de a r t i s t a s de v a n g u a r d i a y de quienes se rumoreaba
que
estaban
confabulados
con
el
di abl o.
Quincey,
c o m p l e t a m e n t e a sus anchas en aquel i m p r o v i s a d o escenario, no sólo d i s f r u t a b a de su act uaci ón, sino t am bi én de su ingenio. Estaba haciendo l o que se conocía como ch a p e a u g r a p h i e (cambiarse de s o m b r e r o para cambiar de per sonaje) . Era una técnica de ac t uac ión bien
conocida,
aunque
rara
vez
utilizada
debido
al
alto
nivel
de
dest r eza r e q u e r i d o , y por e l l o sólo la usaban los a c t o r e s de may or t a l e n t o … o los más a r r o g a n t e s .
Quincey r e c u r r i ó a la sombra que p r o y e c t a b a n las e s c u l t u r a s sobre el agua de la f u e n t e para c r e a r un efecto de mal a u g u r i o al tiempo que extendía su capa, se a l z a b a amenazador
y g r u ñ í a con voz p r o f u n d a y
demoniaca: - Ahora, Fausto, ¿qué queréis que haga? Quincey hizo una pausa, esperando el aplaus o del p ú b l i c o . No se p r o d u j o . Eso era e x t r a ñ o . Quincey l e v a n t ó l a m i r a d a y se s o r p r e n d i ó al descubrir extremo
al p ú b l i c o d i s t r a í d o . Algo estaba captando su atenc ión en el norte
del
par que.
Tr a t ó
de no
dejar
que esa d i s t r a c c i ó n
momentánea le d e s c o n c e n t r a r a . Sabía que su t a l e n t o estaba a la a l t u r a del
reto.
Había
representado
el
mismo
papel
en el
Hippodrome
de
Londres, y era tan bueno que i n c l u s o había l o g r a d o ser el segundo del c a r t e l , j u s t o antes de l a a t r a c c i ó n p r i n c i p a l , Charles Chaplin, maestro de la comedia. Se r u m o r e a b a que Chaplin iba a abandonar Londres para buscar
fortuna
ganarse
el
en América. Quincey había a l b e r g a d o la esperanza de
lugar
de Chaplin,
pero
su a u t o r i t a r i o
padre,
H a r k e r, había a p l a s t a d o ese sueño s o b o r n a n d o al d i r e c t o r
Jonathan
del t e a t r o y
envi ándol o a una p r i s i ó n sin b a r r o t e s de París: a es t udiar Derecho en la Sorbona. Quincey empezó a sentir comenzaron
a d i sp e r sa r se
pánico cuando sus escasos espectadores
para
ir
a investigar
l a conmoción
que se
estaba p r o d u c i e n d o en el e x t r e m o n o r t e del par que. Tras v e r i f i c a r
que
su b a r b a f a l s a no e st u vi e r a t o r c i d a , declamó a p r e s u r a d a m e n t e uno de los s o l i l o q u i o s de M e f i s t ó f e l e s m i e n t r a s bajaba las g r a d a s de la f uent e en un i n t e n t o desesperado de r e c u p e r a r la atención de su p ú b l i c o . - Servidor soy del g r a n L u c i f e r. No puedo s e r v i r o s sin su permiso ni ejecut ar sino lo que él mande. Por un momento dio la sensación de que la f u e r z a de su act uación podía r e c u p e r a r
al p ú b l i c o , pero se desvaneció toda esperanza cuando
M e f i s t ó f e l e s r e s b a l ó en la piedra húmeda de l a f u e n t e y cayó de culo. Las r i s a s b r o t a r o n a l tiempo que se a l e j a b a n los ú l t i m o s espectadores. Quincey
dio
un puñetazo
en el
suelo
a g r a d e c i d o por una vez de que, a la v i r i l
y se a r r a n c ó
la
barba,
edad de v e i n t i c i n c o años, no
t u v i e r a pelos debajo. Fue entonces cuando l o vio, r i e n d o con esa s orna tan
f a m i l i a r.
L o w e r y,
El
más
el compañero
repugnante
desperdicio
de h a b i t a c i ó n
humano,
Braithwaite
de Quincey en la Sorbona. ¿Qué
estaba haciendo ahí? Aquel zoquete no tenía gusto por el a r t e . B r a i t h w a i t e echó un v i st az o por encima de sus gafas a las escasas monedas que el p ú b l i c o había a r r o j a d o despreoc upadamente sobre los adoquines. - Tonto del bote. ¿Sabes cuánto gana al día un v e r d a d e r o abogado, Harker? - Me i m p o r t a un comino el di ner o. - Eso es por que naciste con l a t r a n q u i l i d a d y la p r o t e c c i ó n de una herencia. Yo desciendo de una f a m i l i a
de pescadores
de Yo r k s h i r e
y
t e n d r é que ganar m e mi f o r t u n a . ¡Si B r a i t h w a i t e supiera a l o que Quincey había tenido que r e n u n c i a r para a se g u r a r se el apoyo económico de su f a m i l i a ! -
¿Qué quieres?
-preguntó
Quincey
al
tiempo
que recogía
sus
ganancias. - Ha l l e g a d o
correo
para
ti. Otra
carta
de t u
padre
-replicó
B r a i t h w a i t e con emponzoñado r e g o c i j o . El muy imbécil
disfrutaba
viendo
cómo Quincey se r e t o r c í a
al
r e c i b i r las c a r t a s d e s a p r o b a t o r i a s de su padre. - ¿Sabes lo que me gusta de ti, B r a i t h w a i t e ? - No se me o c u r r e . - Ni a mí tampoco - d i j o
Quincey, al tiempo que cogía con una
r e v e r e n c i a el sobre que sostenía B r a i t h w a i t e , y le decía adiós con l a o t r a mano.
Carta de Jonathan H a r k e r, Exeter, al señor Quincey H a r k e r, Universidad d e l a Sorbona, París. 29 d e febrero d e 1912 Querido hijo:
Hemos recibido u n a carta sumamente inquietante sobre t u prog reso, o l a ausencia d e éste, e n t u s estudios, y n o s h a n advertido qu e u n a vez m á s estás dedicando demasiado tiempo a t u s actividades extracur riculares fuera d e l a univ ersidad. Esto es inaceptable. A u n q u e n o has estado e n casa estos últimos tres años, u n
hecho qu e h a dolido sobremanera
a tu
querida m a d re, debería re c ord a rt e qu e soy yo quien costea t u s estudios y t u alojamiento. S i n o apruebas este trimestre, n i
siquiera
m i s contactos p o d r á n
impedir t u
expulsión. Por
supuesto, esto signifi caría e l fi n a l inmediato d e t u p e r diem y… Quincey paró de l e e r. Más y más gente pasaba en d i r e c c i ó n n o r t e , y él estaba encantado de d i s t r a e r s e para no oír l a voz condescendiente de su padre en cada p a l a b r a es cr i t a. Sus dedos f u e r o n pasando por el r e st o de la c a r t a . « ¡ M a l d i c i ó n ! ¡Trece páginas!» La f a m i l i a Har k er era famosa por
sus extensas c a r t a s , aunque l a mesa de la cena carecía de toda
co n ve r sac i ón. Otro g r u p o de personas pasó a p r e s u r a d a m e n t e . - ¿Qué está o c u r r i e n d o ? Sin a m i n o r a r el paso, un hom br e dijo por encima del h o m b r o . - Basarab. ¡Está l l e g a n d o ! ¡Aquí! ¡ A hor a! ¿Basarab? Quincey r e c o r d ó haber leído unas semanas antes en Le Temps que Basarab, el g r a n ac t or shakes periano que u t i l i z a b a un solo nom br e, iba a a c t u a r en París. Y aunque ansiaba ver al famoso ac t or en el escenario, se l o había q u i t a d o de l a cabeza, pues era consciente de que no podr í a j u s t i f i c a r el coste de una e n t r a d a en el i n f o r m e de gastos que enviaba m ensual m ent e
a su padre
para
que éste l o a p r o b a r a .
Había
mentido t a n t a s veces a su padre que éste ya conocía todos sus t r u c o s . ¡Qué buena f o r t u n a ! ¿O era cosa del destino que Quincey e s t u vi e r a allí
en el momento de l a l l e g a d a de Basarab a París? De r epent e se
tranquilizó
a l darse cuenta de que no había sido su ac t uac i ón l o que
había a h u y e n t a d o al p ú b l i c o . Lo había superado una v e r d a d e r a e s t r e l l a . Olvidando
su v e s t u a r i o
multitud,
con l a
sobre
esperanza
la
f uent e,
de c o n t e m p l a r
echó a c o r r e r
junto
con sus p r o p i o s
a la
ojos
la
m a g n i f i c e n c i a del g r a n Basarab. Quincey salió del par que y se e n c o n t r ó con una a g l o m e r a c i ó n que l l e n a b a la Rue de Va u g i r a r d . Todos m i r a b a n hacia el Théâtre de l’Odéon,
un edificio b l a n c o con c o l u m n a s de estilo
r o m a n o que a d o r n a b a n
esc alinata de acceso. La l u z de la l u n a hacía b r i l l a r
la
las l e t r a s d o r a d a s
del t e a t r o como si e s t u v i e r a n i l u m i n a d a s desde d e n t r o . Quincey t r a t ó de a c e r ca r se y se e n c o n t r ó a t r a p a d o en la g l o r i e t a , a p r e t u j a d o c o n t r a el monumento a l d r a m a t u r g o f r a n c é s Émile Augier. Sin
amilanarse,
subió
a
su
pedestal
para
gozar
de
una
mejor
per spect i va. Un a u t o m ó v i l Benz To u r e r r odeó la g l o r i e t a hacia la es calinata del t e a t r o . El chófer hizo sonar el c l a x o n para a b r i r s e paso e n t r e el gentío. Quincey t r e p ó un poco más. El coche se detuvo j u n t o a l a esc al i nat a, y el co n d u c t o r r odeó el vehículo para a b r i r dos años que Quincey l l e v a b a
l a p u e r t a a su pas ajero. En los
tratando
de ser a c t o r,
se había dado
cuenta de que desde los días de Shakespeare la p r o f e s i ó n se c ons ider aba la
vocación
de pecadores,
borrachos,
prostitutas
y v agabundos .
Sin
embargo, ante él había un act or al que se i d o l a t r a b a como a l a r e a l e z a , y toda Francia parecía haber salido a la c a l l e para r e c i b i r l e . El a t r a c t i v o jov en r u m a n o bajó del coche y se quedó en el e s t r i b o . Quincey
r econoció
el
cabello
oscuro
y los
rasgos
esculpidos
de la
f o t o g r a f í a de Le Temps. El act or l l e v a b a una capa s i m i l a r a l a que l uc í a el p r í n c i p e Eduardo, aunque l a suya era de piel teñida de carmesí, muy decadente para un simple a c t o r. Los p e r i o d i s t a s con cámaras m ont adas en t r í p o d e s de madera primeras volvió
esperaban
en los escalones para
imágenes de su l l e g a d a . En el momento
hacia e l l o s
y so n r i ó ,
el polv o
captar
en que Basarab
las se
de magnesio de los f l a s h e s se
encendió como r e l á m p a g o s . Al cabo de unos momentos, Basarab bajó del e s t r i b o l a t e r a l del a u t o m ó v i l y avanzó e n t r e la m u l t i t u d con los b r a z o s extendidos, las palmas hacia a r r i b a , p e r m i t i e n d o que el p ú b l i c o que l o a d o r a b a lo t o c a r a . Quincey se r i o cuando una m u j e r le a l c a n z ó el codo y se desmayó.
Ojalá
él
pudiera
suscitar
esa clase de reac c ión
en l a
multitud. La f i g u r a
corpulenta
de André Antoine, el d i r e c t o r
a g u a r d a b a en el escalón su p e r i o r
de L’Odéon,
para r e c i b i r a su e s t r e l l a . Cerca, un
hom br e con una cámara de cine de madera g i r a b a la m ani vel a como un
organillero
mientras
Basarab
subía los escalones para
estrechar
la
mano del d i r e c t o r. Al l ado del a t r a c t i v o p o r t e de Basarab, el a g r a d a b l e rostro
de Antoine parecía i n s i g n i f i c a n t e . La m u l t i t u d aclamó al a c t o r.
Quincey,
preso
de a q u e l l a
energía
desbordante,
se vio
a sí mismo
ent onando con e l l o s : «¡Bas arab! ¡Bas arab! ¡ B a s a r a b ! » . «No es de e x t r a ñ a r
que l a gente lo adore», pensó el joven. I nc l us o
él estaba asom br ado. Basarab, pese a que no había p r o n u n c i a d o ni una sola p a l a b r a , c o n t r o l a b a a todos los que tenía ante sí. ¡Qué m agnífic o sería
verlo
en el
escenario!
Daría
tanta
vida
a las
palabras
de
Shakespeare… Basarab desapar ecier on
le
hizo
en el
una
interior
seña del
a
Antoine,
teatro.
y
los
La gente
dos
hom br es
no se dispersó
i n m e d i a t a m e n t e , como si esperara un bis. Un hom br e pequeño salió del t e a t r o para anunci ar que la t a q u i l l a a b r i r í a por l a noche para vender e n t r a d a s para l a r e p r e s e n t a c i ó n de Ricardo III. La m u l t i t u d se c o n v i r t i ó puerta.
en una t u r b a que se a b r í a paso hacia la
Quincey se desanimó. Ya no podr í a
Deseaba desesperadamente ver a c t u a r
quitárselo
de la
cabeza.
a Basarab, pero no tenía ni un
f r a n c o . El per diem que le daba su padre estaba c a l c u l a d o para c u b r i r lo esencial Harker
e impedir
consideraba
que Quincey g a st a r a
diner o en lo que Jonathan
f ri vo l i d a d e s. «Maldición.
¿Qué es l a
las
sacado
vida sin el
teatro?» Quincey
contó
monedas
que había
de su a n t e r i o r
act uaci ón. Era lo bast ant e jov en para a r r i e s g a r s e , aunque i m p l i c a r a echar mano de su per diem y gastar
hasta el ú l t i m o f r a n c o que tenía,
con la cons iguiente i r a de su padre. La noche siguiente, a s i s t i r í a a la act uación i n a u g u r a l de Basarab en el Théâtre de l’Odéon.
4
Habían
pasado
treinta
años
desde l a
última
vez
que Seward
a t r a v e s a r a esas aguas, y entonces lo hizo a la l u z de día. Remó en l a
bar ca que había « a d q u i r i d o » hasta el p u e r t o de V i l l e f r a n c h e - s u r - M e r , después de v i a j a r
en coche de c a b a l l o s hasta Antibes desde M a r s e l l a .
Sólo sería r o b a r si l o p i l l a b a n . Tenía que l l e g a r a París. Aunque t u v i e r a s u f i c i e n t e dinero para el viaje, el t r e n no p a r t i r í a
de M a r s e l l a
hasta las diez en punto de la
mañana, para l l e g a r a París a las once de l a noche. Era i m p r e s c i n d i b l e que e st u vi e r a en el Théâtre de l’Odéon l a noche siguiente a las ocho. Usando
un
nudo
corredizo
para
as egurar
la
bar c a,
dio
unos
t r a s p i é s por el m u e l l e de madera hasta que r e c u p e r ó l a e s t a b i l i d a d en las piernas. La visión del viejo l a z a r e t o animó a Seward. Cuando era un joven
médico
idealista
se
había
implicado
en
una
investigación
f i n a n c i a d a por el Gobierno f r a n c é s , y había t r a b a j a d o con c i e n t í f i c o s brillantes
como Charles D a r w i n . El estudio t r a t a b a
de r e l a c i o n a r
el
c o m p o r t a m i e n t o de anim ales como chimpancés, r a t a s y r a t o n e s con el de los humanos, con el o b j e t i v o de f u n d a m e n t a r más s ó l i d a m e n t e la t e o r í a de l a e v o l u ci ó n de D a r w i n . D u r a n t e el tiempo pasado a l l í , Seward había quedado fascinado con a l g u n o s de los s ujetos a examen cuyas acciones podían
considerarse
¿Podía
corregirse
recordando
anóm alas.
ese tipo
aquellos
de
¿Por
qué
existían
conducta
paseos j u n t o
al
esas
anóm al a?
mar
anom al í as ?
Seward
con o t r o s
sonrió,
científicos
del
l a z a r e t o ; en e l l o s habían debatido y desafiado las visiones a r c a i c a s de la Iglesia sobre el c r eaci oni s m o. Sus estudios eran tan c o n t r o v e r t i d o s que el Gobierno decidió poner f i n al t r a b a j o y c o n v e r t i r
el edificio en un
l a b o r a t o r i o o c e a n o g r á f i c o . Los c i e n t í f i c o s r e c i b i e r o n una compensación económica con la condición de que se m a n t u v i e r a n c a l l a d o s . Ése fue el dinero con el que Seward f u n d ó su manicomio en W hi t by. Seward c o n t i n u ó subiendo l a c ol i na, desde l a que se divisaba el puerto.
Al
obser v ar
la
familiar
ciudad
cambiado desde su m a r c h a , r e c o r d ó hecho en el caso de R. N. Renfield.
costera
el t r a b a j o Seward
que
apenas
innovador
había
que había
le había d i a g n o s t i c a d o
a
Renfield la r a r a e n f e r m e d a d mental de la zoofagia, c a r a c t e r i z a d a por la ingesta de anim ales vivos. El hecho de que el señor Renfield h u b i e r a
pasado toda su j u v e n t u d siendo « n o r m a l »
antes de m o s t r a r
signos de
e n f e r m e d a d mental l o c o n v e r t í a en un caso de estudio cl í ni c o p e r f e c t o . - Renfield - m u r m u r ó Seward en voz a l t a . Se había manicomio
de
sentido
muy
W h i t b y.
El
esperanzado paciente,
cuando
que
Renfield
había
sido
llegó
un
al
abogado
p r o m e t e d o r, de repente había i n v o l u c i o n a d o c o n v i r t i é n d o s e en un loco de a t a r Renfield,
que devor aba insectos. Si Seward h u b i e r a conseguido c u r a r podr í a
haber
probado
que l a
enfermedad
mental
era
a
una
dolenc ia y que no se heredaba, lo cual h a b r í a d e m o s t r a d o sus t e o r í a s de los días del l a z a r e t o y h a b r í a c o n t r i b u i d o a f o r t a l e c e r
l a opinión de
D a r w i n de que todos los m a m í f e r o s e v o l u c i o n a n de un anc es tro común. El pobre Renfield, un desdichado peón per di do muy p r o n t o en la p a r t i d a , se había c o n v e r t i d o
tristemente
en o t r a
adición
a la l a r g a
lista
de
f r a c a s o s de Seward. A c o r t a di st anci a del p u e r t o , Seward e n c o n t r a r í a a su viejo amigo Henri
Salmet,
al
que había
conocido
a principios
de siglo,
cuando
acababa de p e r d e r l o todo: su manicomio, su p r o f e s i ó n y su f a m i l i a . Más r e c i e n t e m e n t e se habían e n c o n t r a d o c u a t r o v e r a n o s en un hi t o h i s t ó r i c o increíble
que se p r o d u j o
cerca
de Le Mans: la
demostración
de los
h e r m a n o s W r i g h t de su exitosa máquina v o l a d o r a . Las series de v uelos sólo d u r a r o n dos m i n u t o s , pero había nacido una nueva era en Europa. Seward negó con la cabeza, des concertado por los cambios f r e n é t i c o s del mundo que le r odeaba. Tal vez los f r a n c e s e s t u v i e r a n ferroviario
anticuado,
pero
estaban
invirtiendo
con
un sistema
fuerza
en
la
c a r r e r a por dominar el cielo. La f a t i g a de la abst i nenc i a empezaba a v enc er le. Sentía todos los hematomas y c o r t e s que le habían p r o v o c a d o su sa l t o desde el t e j a d o de la v i l l a . Se estaba haciendo viejo. Combatió v a l e r o s a m e n t e las ansias de una inyección, con l a segur idad de que nec es itaría estar
alerta
en la
i nm i nent e b a t a l l a . Desde l o a l t o de la pendiente, c ont em pl ó l a f a m i l i a r
visión de l a
g r a n j a de Henri, enclavada en las e s t r i b a c i o n e s de los Alpes. Su amigo había a r r a n c a d o lo que había sido un p r ó s p e r o viñedo para c r e a r una
pista de a t e r r i z a j e . El establo a l b e r g a b a ahor a aviones y un t a l l e r
en
l u g a r de ganado. Una t o r r e de r a d i o t e l e g r a f í a i n s t a l a d a en el techo del establo había s u s t i t u i d o a l a veleta. Una l u z par padeó en la ventana de l a cocina de Henri. «Gracias a Dios, mi amigo está en casa.» - ¡Jack Seward!
- H enr i
Salmet
abrió
la
puerta
de su modesta
g r a n j a - . ¿Dónde está el r e st o de t i? Mon Dieu, ¿qué te ha pasado en la mano? - Bonsoir, Henri - d i j o Seward. Bajó la m i r a d a y vio que la sangre le había empapado el p a ñ u e l o - . Sé que es t a r d e , pero… No pudo e vi t a r
f i j a r s e en que Henri apenas había cambiado. «Su
bigote es un poco más l a r g o . » Fue el ú l t i m o pensamiento que pasó por la mente del médico antes de sucumbir a l a f a t i g a . La l u z d i u r n a o b l i g ó a Seward a a b r i r los ojos. Estaba empapado en sudor. Se f i j ó en el vendaje nuevo que le env ol ví a la mano. Tenía que i r al t e a t r o .
Seward se l e v a n t ó
de la cama y salió dando t u m b o s de l a
habitación. - ¿Henri? - g r i t ó - . ¿Cuánto tiempo he…? Al e n t r a r
en l a cocina se e n co n t r ó en compañía de Henri, la m u j e r
de éste - A d e l i n e - y de sus t r e s hijos , que habían crecido mucho desde la ú l t i m a vez que Seward había estado a l l í . Los niños se r i e r o n al v e r l o ; Seward no tenía un aspecto muy p r e s e n t a b l e . Notó que se r u b o r i z a b a . - Regardez, Adeline. - H enr i se r i o - . Finalmente se ha l e v a n t a d o de e n t r e los m u e r t o s . - He de l l e g a r
a París
-tartamudeó
Seward
luchando
con los
síntomas de abst inenc ia que le causaban t e m b l o r e s en todo el cuerpo. Rogaba por que Henri pensara que simplemente estaba cansado. - ¿Quieres v o l a r a París? - Sé que l l e g a r
a París es imposible, pero l o más cerca que t u
a e r o p l a n o pueda l l e g a r … , quizás a Lyon… - Creo que no sabes l o que estás pidiendo. Pero siempre he dicho que h a r í a c u a l q u i e r cosa por un amigo que l o necesite. P r i m e r o , quédate y descansa unos días. Nos diste un buen susto anoche.
- Aprecio t u h o s p i t a l i d a d , pero he de l l e g a r a París esta noche. - ¡Esta noche! - g r i t ó Henri, c r u z a n d o una m i r a d a de i n c r e d u l i d a d con A d e l i n e - . Estás tan cansado que apenas te tienes en pie. ¿Qué puede ser tan i m p o r t a n t e ? - Es una cuestión de vida o m uer t e… , una paciente. - L a m e n t i r a brotó
con f a c i l i d a d
de los l a b i o s de S e w a r d - . Si no recibe un e l i x i r
especial de mi m a l e t í n esta noche a las siete… Temo lo peor. Henri v o l v i ó a m i r a r a su m u j e r. Ella asintió. - Muy bien - d i j o H e n r i - . Una vida está en juego y n u e s t r o cristiano
es a c t u a r.
Siéntate
y come, r e c u p e r a
fuerzas.
deber
Saldremos
d e n t r o de una h o r a . Seward
se sentó a l i v i a d o
a la mesa, cediendo r á p i d a m e n t e a la
p r u d e n c i a de Henri. - No puedo a g r a d e c é r t e l o lo s u f i ci e n t e , amigo. Adeline l o a c a l l ó c o l o c á n d o l e d e l a n t e un p l a t o de comida. Henri se v o l v i ó hacia sus hijos . - Venid a ayudar a papá a p r e p a r a r s e para el vuelo. Al cabo de una h o r a , Seward l l e v ó el m a l e t í n médico a l es tablo. No había comido t a n t o en años. Esperaba que l a comida le diera la f u e r z a que necesitaba
para
resistir
los cada vez más intens os síntomas de
abst inenc ia de l a m o r f i n a . Un mecánico
sacó
unos
bidones
de p e t r ó l e o
al
campo.
Henri,
i n c l i n a d o sobre su t e l é g r a f o sin hi l os, l e v a n t ó l a cabeza cuando Seward apareció a su lado. -
Le estoy
cableando
a un amigo
para
que nos espere
en el
a e r ó d r o m o de Vichy - e x p l i c ó - . Está a l a m it ad del camino. Tendremos que r e p o s t a r a l l í . - ¿Puedo enviar un mensaje yo t am bi én? - p r e g u n t ó Seward. - Por supuesto. Seward sacó una t a r j e t a de la c a r t e r a . - He de c o n t a c t a r
con una persona en esta estación i n a l á m b r i c a
p r i v a d a en el Théâtre de l’Odéon. El código postal está en l a t a r j e t a . Henri dio un gol peci t o en el t e l é g r a f o sin h i l o s.
- ¿Y el mensaje? Tel egr am a. Doctor Jack Seward a Basarab. Théâtre d e l’Odéon, París. Condesa báthory e n París. Cuidado.
Poco después estaban caminando hacia el m o n o p l a n o Henri.
Desde c i e r t a
di st anci a,
Seward
pensó que parecía
Blériot
de
uno de los
diseños de Da Vinci, hecho de papel maché y cuerda. Se f i j ó en que la «piel» era de c o n t r a c h a p a d o . Dos r u e d a s de b i c i c l e t a sostenían la cabina y la hélice sólo tenía dos aspas. - Aquí está - d i j o Henri, s o n r i e n d o - . Cincuenta c a b a l l o s de potencia y capaz de v o l a r a una a l t u r a de dos mil pies. Seward se r e s e r v ó su res pues ta m i e n t r a s el hi j o de Henri cogía su m a l e t í n médico y lo ataba con cuerdas en un c o m p a r t i m e n t o de l a p a r t e p o s t e r i o r de l a cabina y luego l o ayudaba a subir en el asiento t r a s e r o , el del
pas ajero.
Seward
besando a su m u j e r
se s intió
aturdido
de gozo al
y sus dos hijas pequeñas y m a r c h a r
ver
a Henri
con audacia
hacia el avión. Apenas podía c reer que al cabo de sólo unos momentos estaría en el aire. - Ponte las gafas - g r i t ó Henri, c oloc ándose las suyas sobre los ojos. Seward lo i m i t ó - . Y mantén la boca c e r r a d a a l despegar, a no ser que te guste comer moscas. El hi j o de Henri hizo g i r a r hasta
cobrar
Henri
hacía
la hélice y el m o t o r
vida. El mecánico sostuvo avanzar
el
aparato.
«Ésta
rugió lentamente
la sección de cola
mientras
puede
una
haber
sido
idea
pésima», pensó Seward, obser v ando que l a máquina se acercaba aún más a un p e l i g r o s o
pr eci pi ci o. Cerró
cabo
segundos
de
unos
de
la m a n d í b u l a
llegar
al
bor de,
b r u s c a m e n t e , causando que Seward s i n t i e r a habían
caído
a los
pies. Examinando
el
aterrorizado. el
aparato
Pero al se elevó
que todos sus ó r g a n o s le
perfil
de l a
costa,
Seward
r econoció la f a m i l i a r s i l u e t a del Château d’If, la famosa p r i s i ó n cercana
a la costa de M a r s e l l a . Marsella
Había t a r d a d o
a V i l l e f r a n c h e - s u r - M e r.
v a r i a s h o r a s en l l e g a r
Y ahora,
en cuestión
desde
de m i n u t o s ,
estaban s o b r e v o l á n d o l a . Sabía que B á t h o r y, como todos los no m u e r t o s , gozaba del poder de v o l a r. Ahora t am bién él l o d i s f r u t a b a . Cuatro h o r a s después estaban en el campo de un g r a n j e r o en Vichy, repostando
el m o n o p l a n o .
para hacer r o d a r el b a r r i l
Los t r e s hom br es
tuvieron
que c o l a b o r a r
de p e t r ó l e o desde el establo al campo donde
había a t e r r i z a d o el a p a r a t o de Henri. Después del cansancio que supuso poner el b a r r i l extraer
de pie, le tocó a Seward usar una bomba manual para
el p e t r ó l e o
del
barril.
El g r a n j e r o
colocó
con f i r m e z a
la
manguera en el depósito del a e r o p l a n o , c o n t r o l ó con atención el nivel de c o m b u s t i b l e .
A Seward
le picaban
los
ojos
por
los
v apores
del
p e t r ó l e o mezclados con l a p a r a f i n a . A p a r t a n d o l a cabeza, vio a Henri caminando
en
torno
al
aparato,
comprobando
cada
tornillo
y
el
delicado f u s e l a j e de c o n t r a c h a p a d o en busca de a l g ú n daño. Seward se d i s t r a j o con l a sombra p r o y e c t a d a por el m o n o p l a n o cuando el sol se movía por el cielo de mediodía. La sombra de las alas del avión parecía la de un g r a n m u r c i é l a g o que planeaba bajo. Fue entonces cuando la o s c u r i d a d lo venció de nuevo. - No pares de bombear - l e g r i t ó Henri a S e w a r d - . Hemos de despegar antes de que el viento
cambie de d i r e c ci ó n . No t e n d r e m o s su f i ci e n t e
c o m b u s t i b l e para l l e g a r a París si hemos de e n f r e n t a r n o s a un viento de cara. No sé tú, mon f r è r e , pero yo no quiero que mi destino sea m o r i r estampado c o n t r a el g r a n e r o de un desconocido. El
petróleo
rebosó
del
depósito
del
aparato.
m o v i m i e n t o para que Seward d e j a r a de bombear y g r i t ó : - C’est t o u t ! Seward v o l v i ó a s a l i r de sus oscuros pensamientos.
5
Henri
hizo
un
Después de que el a e r o p l a n o r o d a r a hasta detenerse en el p r a d o de una g r a n j a de c a b a l l o s , Seward se desató, bajó t a m b a l e á n d o s e y besó el suelo. - No voy a v o l v e r a v o l a r m i e n t r a s viva - d i j o t e m b l o r o s a m e n t e al tiempo que el m o t o r se silenciaba. Levantó
la mirada
para
ver
a Henri
Salmet
bailando
sobre
el
f u s e l a j e como un niño en la mañana de Navidad. - Calculo hemos
que hemos v o l a d o c u a t r o c i e n t o s k i l ó m e t r o s
repostado
calcular
- g r i t ó - . ¡Lo
hemos
conseguido!
-Henri
desde que empezó
a
en voz a l t a - . A ver, ¿hasta dónde se puede l l e g a r desde París
con c u a t r o c i e n t o s k i l ó m e t r o s de r e c o r r i d o ? - Creo que a Londres - d i j o s o m b r í a m e n t e Seward, pensando en su hogar a l tiempo que recogía su m a l e t í n de médico. - Ahora que sé a ciencia c i e r t a que mi B l é r i o t puede r e c o r r e r
esa
di s t anci a, v o l a r é a Londres y pediré a la prensa que me r eciba a l l í para docum ent ar que seré el p r i m e r hom br e que c r u z a el canal de l a Mancha y vuela desde Londres a París. ¡Seré t r è s fam eux!
He de d a r m e p r i s a
para
Por
ir
a la
ciudad
y comprar
mucho
petróleo.
cierto,
¿cómo
di abl os voy a t r a e r l o hasta aquí? - Muchas g r a c i a s
por
todo, Henri
-dijo
Seward,
forzando
una
sonr i sa. - Bon chance, mon ami. Henri besó a Seward en ambas m e j i l l a s y le es trechó la mano. Seward se quedó m i r a n d o a Henri, que c o r r í a hacia el camino. Sabía que bien podr í a amigo.
No
ser la ú l t i m a
se le
ocurrieron
vez que v ier a palabras
más
el r o s t r o
alegre
eloc uentes ,
así
de su que
se
c o n f o r m ó con una despedida simple y g r i t ó m i e n t r a s le decía adiós con la mano: - Adiós, viejo amigo. Seward
se v o l v i ó
bolsillo.
Apenas le
recoger
su a r s e n a l
encontraría
hacia
quedaba y dar
con B á t h o r y
el l ado tiempo
contrario
para
media v u e l t a
y miró
regresar para
su r e l o j
de
a su h a b i t a c i ó n ,
dirigirse
al t e a t r o .
Se
y sus a r p í a s c o m p l e t a m e n t e a r m a d o . El sol
c o n t i n u a b a poniéndose, y Seward se detuvo a m i r a r del
cielo.
Durante
mucho
tiempo
no
había
el c o l o r m agnífic o
sabido
valorar
ese
espectáculo de la n a t u r a l e z a , y había v i v i do solo en la o s c u r i d a d . Esa noche estaba co n t e n t o , de un modo u o t r o , por f i n d i s f r u t a r í a j u n t o a Dios en su l u z .
Quincey l l e g ó t e m p r a n o al Odéon para c o m p r a r su e n t r a d a y se tomó su tiempo paseando por el ves t í bul o del viejo t e a t r o . Todas las paredes estaban a d o r n a d a s con bustos, m e d a l l o n e s y r e t r a t o s
de a ct o r e s. Se
embebió de todos e l l o s . Reconoció un g r a n r e t r a t o de Sarah B e r n h a r d t m ont ado en un m ar co de hojas d o r a d a s . Debajo de la f o t o estaba su nom br e
y el t í t u l o :
fotografía
de
sir
La r ei ne de l´Odéon. Quincey se detuvo Henry
Irving,
tomada
durante
su
ante l a
producción
i t i n e r a n t e de Hamlet. La m a y o r í a de los c r í t i c o s consi der aban que I r v i n g era el mejor act or que jamás había puesto voz a la obr a de Shakespeare. La mayor
p a r t e de los a c t o r e s usaban su t a l e n t o
para i n f l u i r
en las
emociones del p ú b l i c o por medio de la f u e r z a de sus p r o p i a s emociones. Buscaban
oportunidades
para
desgarrar
las f i b r a s
sensibles
de sus
oyentes. En cambio, I r v i n g enfocaba su ac t uac i ón desde una per spect iv a i n t e l e c t u a l , teniendo en cuenta l a i n t e n c i ó n del a u t o r y la h i s t o r i a v i t a l del per sonaje. Aunque r i d i c u l i z a d o en g r a n medida por o t r o s a c t o r e s , la nueva per s pec t i va de I r v i n g c a u t i v ó a los espectadores. En general, la prens a decía lo mismo de Basarab; un c r í t i c o i n c l u s o se había a t r e v i d o a afirmar
que Basarab había heredado de sir Henry I r v i n g el c etro
de
mejor act or del mundo. Quincey se dio cuenta de que t odaví a sostenía el sobre que había preparado
cuidadosamente. Había c om pr ado
papel
de esc r i bi r
pagó unos pocos f r a n c o s a un a r t i s t a para que d e c o r a r a máscaras de t e a t r o
de c o l o r
fino
y
el sobre con
r o j o sangre. Con f i n a c a l i g r a f í a , un a r t e
que había a p r e n d i d o de su madre, Quincey escribió en el sobre: «Para Basarab, de Quincey H a r k e r » . Después de ver el pandemonio de r e n d i d o s admiradores destacara
la
noche
a n t e r i o r,
Quincey
necesitaba
que
su
del r e st o de las i n c o n t a b l e s c a r t a s de a d m i r a c i ó n
sobre que sin
duda r e c i b i r í a
Basarab. Esperaba que p a r e c i e r a
importante
y r ez aba
por no haberse pasado. Quincey vio a un hom br e bajo, anciano y u n i f o r m a d o que l l e v a b a una g r a n ca n t i d a d de l l a v e s en una mano y una a n t o r c h a en l a o t r a . Debía de ser el jefe de los acomodadores . - Disculpe - d i j o , extendiendo el sobre hacia é l - . ¿Puedo p e d i r l e que e n t r e g u e esto en los cam er inos en mi n o m b r e ? El jefe de los acomodadores leyó el nom br e en el sobre, negó con l a cabeza y simplemente r es pondió: - Non. Quincey t r a t ó de pensar a toda vel oc i dad. - Muy bien, debo h a b l a r con monsieur Antoine de inm ediat o. - ¿André Antoine? No se le puede m o l e s t a r. - Creo que el d i r e c t o r del t e a t r o q u e r r á saber por qué Basarab no va a a c t u a r esta noche. El jefe de los acomodadores estudió a Quincey. - ¿De qué está h a b l a n d o ? - Monsieur
Basarab
está esperando esta c a r t a .
Está sumamente
ansioso; temo que esté demasiado c o n s t e r n a d o para a c t u a r si no recibe… - Muy bien - l e i n t e r r u m p i ó el jefe de los acomodadores , tendiendo la m a n o - . Se la l l e v a r é . - Merci. Cuando
Quincey
le
dio
el
sobre,
la
mano
del
jefe
de
los
acomodadores permaneció extendida hasta que el joven le dio algo de diner o. El hom br e se r e t i r ó . La m e n t i r a le había venido a la mente con suma f a c i l i d a d . Quincey se v o l v i ó para ver que los espectadores r i c o s y c u l t i v a d o s , vestidos con sus m ej or es galas, habían empezado a l l e n a r
el o p u l e n t o
t e a t r o . Sabía que la m a y o r í a de e l l o s estaban a l l í para dej ar se ver más que para d i s f r u t a r
de la obr a. Muchos c o m p a r t í a n el punto de vista de
su padre de que los a c t o r e s eran v agabundos y paganos. H i p ó c r i t a s . Su padre era el peor de e l l o s ; parecía haber o l v i d a d o que era el hi j o de un za p a t e r o , un simple empleado l o bast ant e a f o r t u n a d o para h e r e d a r el
buf et e
a la
muerte
de su p r o p i e t a r i o ,
el
señor
Hawkins.
El socio
p r i n c i p a l , el señor Renfield, que había estado destinado a h e r e d a r
la
firma,
de
se había
repente,
suicidado
como
si
la
en un
manicomio.
temperatura
de
la
Quincey sala
s intió
frío
hubiera
bajado
s i g n i f i c a t i v a m e n t e . M i r ó a su a l r e d e d o r, p r e g u n t á n d o s e de dónde podría haber salido semejante r á f a g a de f r í o , cuando una imagen as ombros a captó su i n t e r é s . Una m u j e r más a l t a que todas las demás había e n t r a d o en
el
v e st í b u l o .
desapr obación.
El Iba
gentío
a
vestida
su
como
alrededor un
le
hom br e,
lanzó con
miradas un
de
esmoquin
perfectamente entallado.
Erzsébet B á t h o r y
apenas podía c r eer
que ése f u e r a el Théâtre de
l’Odéon. Apoyó la mano en una c o l u m n a d o r a d a al tiempo que m i r a b a el edificio. La ú l t i m a vez que había estado a l l í había sido el 18 de m a r z o de 1799. La noche del g r a n incendio. El t e a t r o pequeño. M i r ó la p i n t u r a
reconstruido
parecía más
del techo, que estaba i l u m i n a d a desde a t r á s
por nuevas luces e l é c t r i c a s . La p i n t u r a , en un estilo p r o p i o de Miguel Ángel, r e p r e s e n t a b a m u j e r e s b a i l a n d o que daban la sensación de f l o t a r en el aire. Algunas de las m u j e r e s iban e n v u e l t a s
en r o p a s bl anc as
v i r g i n a l e s , castas y a n g e l i c a l e s , pero la m a y o r í a de e l l a s iban más o menos desnudas, y aun así parecían más niñas que m u j e r e s capaces de deseo. Por supuesto, el a r t i s t a no entendía que las m u j e r e s eran seres sexuados, con necesidades como las de los hom br es. Sólo un hom br e t em er oso de Dios d e s c r i b i r í a a una m u j e r con t a l desdén. Los ojos de B á t h o r y donc el l a
de
cabello
despreoc upadamente desvelo
en el
estaban
negro
su vestido
mundo.
Báthory
fijos
en la
azabache bl anco, sabía
que como
imagen de una joven corría si no
perfectamente
arrastrando tuviera
ningún
por
propia
su
experienc ia oscura que semejante c r i a t u r a no existía. Una Erzsébet B á t h o r y cuando le a r r a n c a r o n Sus ojos a t e r r o r i z a d o s
de quince años había g r i t a d o h o r r o r i z a d a
v i o l e n t a m e n t e su vestido de boda con p e d r e r í a . habían
mirado
a su agr esor
cuando
éste le
manoseó los pechos; su nuevo m a r i d o , el conde Ferenc Nádasdy, era un hom br e vago, gor do y b o r r a c h o que le l l e v a b a más de veinte años. - Eres mi esposa… y como t a l consumar
tienes la o b l i g a c i ó n ante Dios de
este m a t r i m o n i o … , B á t h o r y
- d i j o Nádasdy a r r a s t r a n d o
las
p a l a b r a s , con un a l i e n t o r a n c i o , macerado en vino. La f o r m a en que hizo énfasis en el a p e l l i d o de e l l a c o n f i r m a b a que aún se sentía u l t r a j a d o por el hecho de que se h u b i e r a p e r m i t i d o a la novia m ant ener el a p e l l i d o de s o l t e r a , puesto que l a f a m i l i a de Erzsébet era más poderosa que la suya. Cuando e l l a deprisa, él le golpeó el r o s t r o fuerza
con el dor s o de la mano, con toda la
de su v o l u m i n o s a f i g u r a .
mano le c o r t ó
no se movió lo bas t ant e
El sello
que Nádasdy l l e v a b a en la
el l a b i o a l a joven. Ésta t r a t ó
de g r i t a r,
pero aquel
desgrac iado le tapó la boca. La jov en o l i ó a e s t i é r c o l , p o r q u e Nádasdy no se había pr eocupado de l a v a r s e las manos después de v o l v e r
del
campo. Ésa había sido l a p r i m e r a vez que p r o b ó l a sangre, y había sido la suya. En su j u v e n t u d , B á t h o r y
había leído i n f i n i d a d de l i b r o s y poemas
esc r i t os en h ú n g a r o , l a t í n y alemán. Las h i s t o r i a s siempre des cribían el « r o m a n c e » como un cuento de hadas mágico s e l l a d o con un beso. A los quince años, no sabía nada de las r e l a c i o n e s sexuales ni del d o l o r
de
perder la v i r g i n i d a d . Se suponía que t a l e s cosas debían m a n e j a r s e con suavidad y cuidado. Todas las muchachas jóvenes soñaban con el día de su boda. En cambio, para B á t h o r y
el sueño se había c o n v e r t i d o en una
pesadilla en vida de l a que no podía d e s p e r t a r s e . El suyo
fue
un
matrimonio
de conveniencia,
para
garantizar
a l i a n z a s m i l i t a r e s y t i e r r a s ; el r o m a n c e no f o r m a b a p a r t e de e l l o . Para el conde Nádasdy, e l l a no era más que una yegua cuya r e s i s t e n c i a tenía que q u e b r a r. Todos los o r i f i c i o s del cuerpo de B á t h o r y se c o n v i r t i e r o n en un j u g u e t e para su m a r i d o . La c arne de la joven no era para él nada más que papel para r a s g a r y d e s g a r r a r. Después de que aquel g o r d o zopenco cayera por f in en un sueño e t í l i c o , B á t h o r y huyó de la cámara nupcial y t r a t ó de escapar en plena noche. El c a s t i l l o de Csejthe, que era el r e g a l o de bodas del novio a su
p r o m e t i d a , estaba situado en lo más p r o f u n d o de los montes Cárpatos. A diferencia
de la animada p r o p i e d a d en la que e l l a
había c rec ido en
N y í r b á t o r, Hungría, aquel enclave p i n t o r e s c o o f r e c í a un buc ól i c o tapiz de pequeños campos y m u r o s de piedra sinuosos. El c a s t i l l o
se a l z a b a
e n t r e los a f l o r a m i e n t o s r e c o r t a d o s de las m o n t a ñ a s heladas. Era mayo, pero a esa a l t i t u d
hacía t a n t o f r í o como en i n v i e r n o . B á t h o r y
estaba
desnuda, expuesta. El aire gélido le a l i v i a b a las h e r i d a s y la sangre se congelaba sobre su cuerpo. M o r i r
congelada segur am ent e sería mejor
que l a vida con el m o n s t r u o g r o t e s c o al que la habían e n t r e g a d o . Pero Dios no le había m o s t r a d o m i s e r i c o r d i a ni siquiera en eso. Los s i r v i e n t e s s a l i e r o n c o r r i e n d o del c a s t i l l o
y la cubrieron
con mantas. Cuando se
r e s i s t i ó , e l l o s la s om et ier on y la o b l i g a r o n a v o l v e r
con su señor. No
había esc apator ia. B á t h o r y estaba p r i s i o n e r a en su p r o p i a vida. - ¿Qué pasa, señora?
-preguntó
la m u j e r
c l a r o , pr eocupada. Su co n t a ct o s o b r e s a l t ó
de b l a n c o de c abello
a Báthory
y la devol v i ó al
presente. Báthory
no dijo
nada, pero,
mientras
su r a b i a
hervía,
estaba
c a u t i v a d a por l a m e n t i r a que r e p r e s e n t a b a l a b e n d i t a m e n t e i g n o r a n t e chica de cabello
negro azabache que c o r r í a
en la p i n t u r a
del techo.
«Dicen que l a sangre quiere sangre, pero cada cosa a su tiempo. Mi venganza sólo acaba de empezar.»
Ciertamente
podían haber
pasado casi dos días desde que Seward
había tomado por ú l t i m a vez su «medicina». Las manos le t e m b l a b a n violentamente.
Se le
estaba
acabando
el
tiempo.
Necesitaba
una
inyección p r o n t o , o estaría demasiado e n f e r m o y débil para p e r p r e t a r el asalt o f i n a l sobre B á t h o r y. Se s intió a g r a d e c i d o a l des cubrir
que el Benefactor
había dejado
una i n v i t a c i ó n a su nom br e en l a t a q u i l l a : un asiento en l a sección de la orquesta.
Al
anticipado teatro asiento,
p a r e c e r,
el
Benefactor
había
recibido
sus necesidades. En su d e t e r i o r a d o
el
telegrama
estado, c o l a r s e
y
en el
h a b r í a r e s u l t a d o imposible. Lástima que, a pesar del excelente no d i s f r u t a r í a
el l u j o
de l a
obr a
como espectador.
Estaba
sudando p r o f u s a m e n t e y s intió náuseas al t a m b a l e a r s e hacia l a p u e r t a que se h a l l a b a bajo el c a r t e l : «Personnel du Théâtre seulement». Estaba c e r r a d a . Estaba a punto
de buscar
otra
puerta
que c o n d u j e r a
a los
camerinos cuando l o c a l i z ó a B á t h o r y y a las dos m u j e r e s de b l a n c o en la p a r t e p o s t e r i o r del t e a t r o . ¡No romana,
estaba
preparado!
tratando
de buscar
Husmeó apoyo
desde d e t r á s con
las
de una
manos
columna
húmedas.
Vio a
B á t h o r y m i r a n d o al techo y siguió su m i r a d a hasta l a m agnífica p i n t u r a de estilo r e n a c e n t i s t a . Una f i g u r a pál i da captó su atenc ión. Era más a l t a que las o t r a s m u j e r e s de la escena; tenía unos p e n e t r a n t e s ojos azules que c o n t r a s t a b a n con su melena negra: una A f r o d i t a de cabello oscuro, el doble p e r f e c t o de B á t h o r y. Parecía que el destino había dec r et ado que aquel t e a t r o f u e r a el m ar co ideal para que la i n m o r t a l
encontrara
su
final. Lo s o b r e s a l t ó
un sonido
de l l a v e s . Al v o l v e r s e ,
acercaba un hom br e de baja e s t a t u r a
vio que se le
que l l e v a b a un sobre a d o r n a d o
con i l u s t r a c i o n e s r o j a s . El hom br e parecía n e r v i o s o al a b r i r l a p u e r t a y e n t r a r. Seward deslizó un pie en el hueco de la p u e r t a antes de que ésta v o l v i e r a a c e r r a r s e . Asegurándose de que nadie l o estaba obs er vando, e n t r ó como si t a l cosa, como si e st u v i e r a en su casa. Los a c t o r e s a medio vestir
iban de un l ado a o t r o . Unos hom br es
l l e v a b a n piedras de papel maché al escenario. Una c o s t u r e r a traje
a un ac t or
mientras
tenía que e n c o n t r a r
éste r e a l i z a b a
cosía un
e j e r c i c i o s vocales. Seward
un l u g a r seguro antes de que l o d e s c u b r i e r a n y lo
echaran. - ¿Qué está haciendo aquí? - d i j o una voz con f u e r t e acento r u s o . Seward
se
volvió
tan
rápidamente
que
su
visión
se
nubló
m om ent áneam ent e. ¿Lo habían p i l l a d o ? Sus ojos cansados e i nyect ados en sangre se c e n t r a r o n en el r u s o , que m i r ó al hom br e pequeño con las l l a v e s , obviamente el jefe de los acomodadores.
Seward
estaba
a salvo,
por
el momento.
Sin quer er
t e n t a r a la s uerte, se metió e n t r e las sombras, d e t r á s del t r o n o de a l t o r e s p a l d o de a t r e z o .
El jefe de los acomodadores l e v a n t ó la m i r a d a hacia el imponente ruso. - He de e n t r e g a r algo a monsieur Basarab - d i j o - . Se supone que lo está esperando. - Yo se l o l l e v a r é . - E l r u s o cogió el sobre decorado. Se acercó a una p u e r t a Basarab
grabado
en e l l a
m a r c a d a con una e s t r e l l a
mientras
el
jefe
de los
y el nom br e
acomodadores
se
esc abullía por donde había venido. El r u s o l l a m ó a la p u e r t a y deslizó el sobre por la r e n d i j a . Seward, a punto de desmayarse por el síndr om e de abst inencia, permaneció escondido t r a s el t r o n o . Se estaba quedando rápidamente
sin f u e r z a s .
Miró
hacia
las
vigas, que s o p o r t a b a n
una
v a r i e d a d de c o r t i n a s , poleas y sacos de ar ena. Esperaría la f o r t u n a del destino a r r i b a , pero p r i m e r o necesitaba una dosis. Pensó en una cita
adecuada de la obr a
que estaba a punto
de
empezar m i e n t r a s t r a n q u i l a m e n t e sacaba el m a l e t í n médico de debajo del
abrigo:
«Que no t u r b e n
nuestros
ánimos
sueños
pueriles,
pues
conciencia es p a l a b r a para uso de cobardes». Oculto y bien p r o t e g i d o en el suelo, d e t r á s del t r o n o , sacó una c o r r e a de cuero y la a p r e t ó con f u e r z a en t o r n o a su d e f o r m a d o bíceps. Llenó una j e r i n g u i l l a de c r i s t a l con m o r f i n a . Sólo media dosis esta vez. Sólo l o s u f i c i e n t e para c ontener la náusea. Seward sabía que d r o g a r s e era un ries go, pero ya no podía funcionar
sin la m o r f i n a . Sintió que la d r o g a f l u í a en sus venas. Sólo
t a r d ó unos m i n u t o s en r e c u p e r a r
el c o n t r o l
de su cuerpo; una vez que
sintió que sus pier nas lo sostenían, empezó a escalar por las vigas. M i e n t r a s en el escenario l a g u e r r a de las Dos Rosas se r e p r e s e n t a b a con espadas de madera y sangre f a l s a a z u c a r a d a , Seward p r e p a r a r í a el t e r r e n o para l a b a t a l l a v e r d a d e r a m e n t e s a n g r i e n t a . Sacó sus a r m a s de un c o m p a r t i m e n t o o c u l t o en su a b r i g o . Las piezas estaban p r e p a r a d a s , el juego estaba en m a r c h a .
6
Eran las nueve menos veinte. Sólo habían pasado dos m i n u t o s desde que Quincey había m i r a d o por ú l t i m a vez l a h o r a en su r e l o j de b o l s i l l o . El t e l ó n tenía que a l z a r s e a las ocho en punto, y el p ú b l i c o se estaba i m pac i ent ando. Quincey, que había estado t r a b a j a n d o en un t e a t r o , era consciente de todas las posibles com pl i caci ones que podían r e t r a s a r subida
del
telón.
Pensamientos
terroríficos
mente. ¿Y si Basarab no podía a c t u a r ?
se a b r i e r a n
la
paso en su
Tal vez estaban adecuando l a
r o p a de Basarab para que se la pusiera a l g ú n pobre ac t or s uplent e. En c i r c u n s t a n c i a s n o r m a l e s , supondr í a un golpe de s uerte para el s uplente, pero esa noche la gente había pagado para ver a Basarab. Un s u s t i t u t o sería muy mal r e c i b i d o . Si el act or no podía a c t u a r, todo h a b r í a sido en vano. Un c a b a l l e r o se quejó a su esposa en f r a n c é s , el idioma que Quincey ya dominaba: -
Este
Basarab
es tan
malo
como
esa m u j e r
ingles a,
Sarah
B e r n h a r d t . Asistí a una act uac ión suya en la que empezó casi una h o r a t a r d e . Un f r a n c é s nunca… Quincey estaba a punto de sa l i r en defensa de los a c t o r e s b r i t á n i c o s cuando las luces se apagaron sección a sección y el t e a t r o quedó sumido en l a o s c u r i d a d . Quincey esperaba que se i l u m i n a r a estaba n e r v i o s o
un foco, pero no
ocurrió
nada. El p ú b l i c o
en sus asientos. Siguió sin
ocurrir
nada. Quincey aguzó l a vista con l a esperanza
de ver
en la
oscuridad. Sin ninguna a d v e r t e n c i a , una voz suave de b a r í t o n o r e v e r b e r ó por aquel t e a t r o con aspecto de Coliseo: - Ya el i n v i e r n o de n u e st r o descontento es v e r a n o r a d i a n t e con este sol de Yo r k. Se encendió una única l u z , que i l u m i n ó el pál i do r o s t r o de Basarab desde abajo con un b r i l l o f a n t a s m a g ó r i c o . Sus p e n e t r a n t e s ojos negros m i r a b a n a l p ú b l i c o desde debajo de unas cejas oscuras. Quincey estaba asom br ado por la i m p r e s i o n a n t e t r a n s f o r m a c i ó n del a t r a c t i v o ac t or en el espantoso Ricardo
III. Por supuesto, iba c o m p l e t a m e n t e
vestido de
negro, con el b r a z o i z q u i e r d o a t r o f i a d o y una j o r o b a en la espalda. A
pesar del pesado v e s t u a r i o , sus gestos y su tono no dejaban l u g a r dudas
de que l a
figura
que estaba
sobre
las
tablas
era
la
a
de un
aristócrata. - Mas yo, que para los juegos g a l a n t e s no estoy hecho, ni para c o r t e j a r a un espejo amoroso… La l u z del escenario poco a poco fue ganando b r i l l o . Quincey veía el dolor
en los ojos de Basarab.
palabras
de Shakespeare,
No estaba simplemente
sino
más
bien
recitando
presentando
la
idea
las y
el
s i g n i f i c a d o que había t r a s e l l a s . - No tengo más f r u i c i ó n que el pasatiempo de ver mi p r o p i a sombra bajo el sol y d i s e r t a r sobre mis d e f o r m i d a d e s . Basarab se detuvo, c e n t r a n d o su atención en uno de los asientos. Quincey m i r ó , r econoci endo i n m e d i a t a m e n t e a l a m u j e r de esmoquin del ve st í b u l o . - Por eso, al no poder como un enam or ado r e c r e a r m e en estos días tan m e l i f l u o s , he decidido que seré un m a l v a d o .
B á t h o r y parecía s o r p r e n d i d a al ver a Basarab m i r a n d o tan f i j a m e n t e en su d i r e c c i ó n . Con los l u m i n o s o s focos del escenario cegándolo, ¿podía v e r l a o era p u r a casual i dad? Ella m i r ó g l a c i a l m e n t e al a c t o r. La m u j e r de b l a n c o de cabello oscuro s u s u r r ó : - ¿Es él, señora? - Es él - r e p l i c ó B á t h o r y sin pestañear. Báthory
pasó las
uñas
por
el
brazo
del
asiento,
arrancando
pequeñas v i r u t a s de madera que cayeron al suelo, al darse cuenta de que
aquel
arrogante
mal
nacido
estaba
representando
la
ve r s i ó n
í n t e g r a de esa h o r r i b l e obr a. Tener que a g u a n t a r sentada c u a t r o h o r a s de esas p a p a r r u c h a s iba a ser más t o r t u r a d o r
que c u a l q u i e r a
de los
i n s t r u m e n t o s de la Inquisición española que había a d q u i r i d o . Lo que los actores
representaban
en el escenario
era demasiado cercano
a sus
experienc ias. Ferenc Nádasdy no era un hom br e i n t e l i g e n t e . Erzsébet enseguida a p r e n d i ó que no tenía ninguna idea que se o r i g i n a r a
por encima de su
c i n t u r a . Era este defecto en su c a r á c t e r
el que en ú l t i m a i n s t a n c i a le
p e r m i t i ó b u r l a r l o . B á t h o r y le imbuyó una f a l s a sensación de segur idad simulando d i s f r u t a r
de su sadismo sexual y su v i o l e n t o l i b e r t i n a j e . Tres
años después de casarse, y con la esperanza siempre, B á t h o r y
de l i b r a r s e
de él para
se había a p r o v e c h a d o de la vanidad de su esposo y
había m a n i p u l a d o al conde para que se pusiera p e r s o n a l m e n t e al mando de las t r o p a s h ú n g a r a s en g u e r r a c o n t r a los otomanos . Por medio de la v i c t o r i a en l a g u e r r a , él podr í a aum ent ar el buen nom br e de la f a m i l i a Nádasdy, le había dicho e l l a , que le había asegurado que después del desfile de l a v i c t o r i a cam bi ar í a su nom br e por el de condesa Nádasdy del ant e de toda su f a m i l i a . D u r a n t e la ausencia del conde, los g u a r d i a s de éste i n i c i a l m e n t e la habían v i g i l a d o de cerca, pero B á t h o r y
t am bi én había engañado a los
g u a r d i a s , convenciéndolos de que estaba menos i n t e r e s a d a en escapar que en d i r i g i r los asuntos de l a p r o p i e d a d . B á t h o r y p r o p o r c i o n ó ayuda a los campesinos h ú n g a r o s y eslovacos e i n c l u s o atenc ión médica. Hubo v a r i o s casos en los que i n t e r c e d i ó en defensa de m u j e r e s indigentes , i n c l u i d a una m u j e r cuyo m a r i d o había sido c a p t u r a d o por los ot om anos y o t r a cuya hi j a fue v i o l a d a y quedó e m b a r a za d a . Cada noche, sola en su dormitorio,
r ezaba
secr et am ent e
a Dios
pidiéndole
que
su
marido
m u r i e r a en el campo de b a t a l l a . Como est udi ant e de ciencia y a s t r o n o m í a , B á t h o r y había esperado el momento adecuado. En l a noche de un eclipse l u n a r, total
con la o s c u r i d a d
como a l i a d a , se había vestido con una capa negra con capucha y
había huido del c a s t i l l o . Con la ayuda de los campesinos cuya l e a l t a d había com pr ado y pagado con el diner o de su m a r i d o y con su c a l c u l a d a generosidad, B á t h o r y huyó para e n c o n t r a r r e f u g i o con su tía K a r l a . Se decía que K a r l a encontrar
era una m u j e r
piadosa. Erzsébet c onf iaba en
el amor bal s ám i co y la p r o t e c c i ó n de Dios en l a s egur idad de
la casa de su tía. La tía K a r l a l l e v a b a con o r g u l l o su aspecto e n l u t a d o y m a t r o n i l . Su r o p a era sobr ia, negra de pies a cabeza, salvo por l a g r a n c r u z d o r a d a que l uc í a
en t o r n o
al
cuello.
La jov en
Báthory
supuso
que K a r l a
simplemente estaba de l u t o había casado c u a t r o
por uno de sus m a r i d o s . La tía K a r l a
veces y todos
sus m a r i d o s
habían
sufrido
se una
m u e r t e t e r r i b l e e i n e x p l i c a b l e . Cuando B á t h o r y l l e g ó con un vestido de terciopelo
escarlata,
la
tía
Karla,
en l u g a r
de d a r l e
una
cálida
bienvenida, se había b u r l a d o : - Ll evar
c o l o r e s b r i l l a n t e s es vanidad. La vanidad es uno de los
siete pecados capi t al es. Dios no lo a p r o b a r í a . Aunque l a tía K a r l a a p a r e n t a b a ser f r í a y e s t r i c t a en p ú b l i c o , en p r i v a d o era mucho más amable y t i e r n a . Escuchó a t e n t a m e n t e el r e l a t o de su s o b r i n a y la calmó. Se h i c i e r o n amigas í nt i m as , lo s u f i c i e n t e para que l a tía K a r l a
le confesara
cierta
noche, t r a s haber bebido lo que
parecían l i t r o s y l i t r o s de vino, que e l l a había matado a sus m a r i d o s , por que éstos habían desc ubierto r echazaba el lecho conyugal .
la verdadera
r a z ó n por l a que e l l a
No era que l a tía K a r l a
estuviera
tan
enam or ada de Dios que se t o m a r a la Biblia l i t e r a l m e n t e y c r e y e r a que hacer el amor tenía el único p r o p ó s i t o de engendr ar
hijos . La ver dad
era que e l l a no se excitaba con la f o r m a m asc ul i na. La tía K a r l a sólo l o g r a b a s a t i s f a c c i ó n con o t r a s m u j e r e s . B á t h o r y m i r ó l a c r u z que colgaba del cuel l o de K a r l a , asom br ada por
aquella
hipocr esía
asesina.
Sin embargo,
como r e s u l t a d o
de la
r e v e l a c i ó n de su tía, una p a r t e de e l l a misma que no entendía le quedó f i n a l m e n t e c l a r a . B á t h o r y, como jov en dama en ciernes, había «j ugado» con v a r i a s de las s i r v i e n t a s hasta que su madre la había descubierto y la
había
regañado
severamente.
Sus padres
habían
recurrido
a un
sacerdote para que r e z a r a por su pecaminosa hija. El m a t r i m o n i o con Nádasdy se celebró poco después. Al ver l a conf usi ón en el b e l l o r o s t r o de B á t h o r y, l a tía K a r l a la había t r a n q u i l i z a d o a c a r i c i á n d o l e el cabello y sin dejar de m i r a r ansia en sus ojos azul
océano. Antes de que B á t h o r y
supiera
con
lo que
estaba o c u r r i e n d o , tenía los l a b i o s de K a r l a en los suyos. B á t h o r y l a había a p a r t a d o . La idea de t o c a r a su anciana tía de ese modo le parecía r e p u l s i v a .
- ¿La Biblia no dice que el asesinato y estos deseos son pecado? ¿No estás pecando ante Dios? K a r l a se l e v a n t ó , e n c o l e r i z a d a y con air es de s u p e r i o r i d a d m o r a l . - Eres una niña estúpida e ingenua. ¡No podía a r r i e s g a r m e a que ninguno de mis m a r i d o s me pusiera al des cubi er t o! Como mínimo h a b r í a per dido mi r i q u e z a y me h a b r í a n echado sin un céntimo al bosque, con mi carne m a r c a d a por un h i e r r o candente como castigo por h e r e j í a . En el peor
de los casos, me h a b r í a n
homic idio, sino i n s t i n t o
quemado viva en la hoguera. ¡No fue
de s u p e r v i v e n c i a !
Harías bien en no j u z g a r m e
con t a n t a severidad. Tal y como yo l o veo, tienes t r e s opciones: q u e d a r t e conmigo, am ar m e convento
y dejar
y des per dic iar
que yo te p r o t e j a
de t u
t u b e l l e z a sin p a r a n g ó n
marido;
ir
a un
hasta que seas tan
g o r d a , vieja y a r r u g a d a como yo; o puedes v o l v e r
a l a b r u t a l i d a d de
Nádasdy. La decisión es t u y a . Báthory
necesitaba tiempo para o r d e n a r
sus ideas, pero K a r l a no
era una m u j e r paciente. No t u v o o t r a a l t e r n a t i v a que ceder a todos los deseos de su tía. Báthory
nunca había e x p e r i m e n t a d o esa f o r m a de hacer el amor.
¿Por qué su m a r i d o no podía a p r e n d e r a t o c a r l a
así? Cuando l l e g ó a l
o r g a sm o por p r i m e r a vez en l a vida, ya no pensó más en l o que estaba haciendo ni en con quién lo estaba haciendo. Por f i n B á t h o r y descubierto
su v e r d a d e r o
ser. ¿Cómo algo tan p l a c e n t e r o
c a l i f i c a d o de pecado c o n t r a
había
podía ser
Dios? ¿Acaso el camino de Dios no era el
amor? Fue en ese momento cuando empezó a r e b e l a r s e c o n t r a Él. Báthory gritó
se s o b r e s a l t ó
de repente en su asiento cuando un ac t or
en el escenario. No podía a g u a n t a r
ni un momento más de esa
act uaci ón. Se l e v a n t ó . - Señora, ¿qué o c u r r e ? - p r e g u n t ó la r u b i a m u j e r de bl anco. Los ojos de B á t h o r y
estaban f i r m e m e n t e c l a v a d o s en el per s onaj e
del escenario: C h r i s t o p h e r U r s w i c k , el sacerdote. - He de s a l i r de aquí. - ¿Qué pasa con Basarab? - Sabéis lo que hay que hacer. No me f a l l é i s .
Quincey
no
proporcionarle
tenía
ni
idea
del
lujo
extravagante
esa velada. Nunca había visto
que
iba
una p r o d u c c i ó n
a
de La
t r a g e d i a de Ricardo III en su t o t a l i d a d , ni jamás h a b r í a imaginado que f u e r a tan espect acul ar.
Los vestidos parecían a u t é n t i c o s , el escenario
d e t a l l a d o y g r a n d i o s o . Los a c t o r e s eran magníficos . Lo más m a r a v i l l o s o de todo era Basarab, que r e p r e s e n t a b a
al m a q u i a v é l i c o
rey
con t a l
convicción que, d u r a n t e un r a t o , Quincey o l v i d ó que estaba viendo a un a c t o r.
Basarab
hacía
que las
frases
sonar an
como si las
palabras
f l u y e r a n de un modo n a t u r a l en su mente. Quincey había m e m o r i z a d o la obra años a t r á s , pero entonces no eran sino p a l a b r a s en una página. Ahora esas p a l a b r a s tenían vida, r e s p i r a b a n . La obr a
llegó
remordimiento
a su clí m ax.
Basarab
parecía
que Quincey c rey ó r e a l m e n t e
tan
ca r g a d o
que se a r r e p e n t í a
de
de su
m al dad. Sentía l a t r a g e d i a de un per s onaj e que se daba cuenta de que era
demasiado
tarde.
Como
el
r ey
Ricardo,
Basarab
atronó
en el
escenario, b l a n d i e n d o su espada. - ¡Un c a b a l l o ! ¡Un c a b a l l o ! ¡Mi r e i n o por un c a b a l l o ! El c o r a z ó n de Quincey l a t í a como un t a m b o r.
Era c o m p l e t a m e n t e
inconsciente de que se estaba a g a r r a n d o al asiento de del ant e con t a n t a f u e r z a que casi estaba t i r a n d o hacia a t r á s a l d e s a f o r t u n a d o espectador que
lo
ocupaba.
Se oyó
un
grito
de
batalla.
Var i os
actores
que
r e p r e s e n t a b a n el papel de soldados l l e n a r o n el escenario para a t a ca r a Basarab,
quien
blandió
su poderosa
espada con l a
habilidad
de un
v e r d a d e r o c a b a l l e r o . Quincey, per di do en el momento, estuvo a punto de l e v a n t a r s e y v i t o r e a r cuando a p a r e c i e r o n más soldados. Parecía que un ejército
de un centenar
Quincey
estaba
de hom br es estaba atac ando al r ey Ricardo.
sobrecogido
por
el
as ombros o
despliegue
de
una
c o r e o g r a f í a de espadas que jamás había visto. No había p a l a b r a s para d e s cr i b i r
la
sanguinaria
representación
de
la
batalla
que
había
t e r m i n a d o con la dinastía P l a n t a g e n e t . Ahogó un g r i t o cuando Richmond c l avó l a espada en el pecho del r e y. Todos los per sonajes del escenario se quedaron quietos como en un
retablo
mientras
excepción
se apagaban
de un único
foco
todas las luces del escenario,
de las
candilejas.
Quincey
con la
sabía que la
m u e r t e del r ey Ricardo ponía f in a la obr a, pero se descubrió a sí mismo tan p e t r i f i c a d o como el r e s t o del p ú b l i c o . Nadie r e s p i r a b a . Basarab se t a m b a l e ó y m u r i ó de un modo espléndido. El p ú b l i c o a p l a u d i ó e n f e r v o r i z a d o , t a n t o que el s o l i l o q u i o f i n a l de Richmond r e s u l t ó i n a u d i b l e . Nadie v i t o r e ó con más f u e r z a que Quincey. Basarab r e g r e s ó al escenario, hizo su r e v e r e n c i a f i n a l y es tablec ió co n t a ct o visual con Quincey, que a p l a u d í a como un poseso. El c o r a z ó n del joven se d e sg a r r ó .
La atenc ión de Basarab pasó al asiento de la
m u j e r de esmoquin. Estaba vacío. ¿Quiénes eran a q u e l l a s m u j e r e s ? ¿Las conocía Basarab? Cuando v o l v i ó a m i r a r al escenario, el t e l ó n ya había descendido, con l o que separó a Basarab de un p ú b l i c o e n t r e g a d o . No podía esperar
más tiempo
para
encontrarse
cara
a cara
con aquel
hom br e e x t r a o r d i n a r i o . Ya no había ni nguna duda en la mente de Quincey. Él per t enecí a al t e a t r o , no a un opr esivo buf et e de abogados. Necesitaba e n c o n t r a r
la
vía más r á p i d a a los c am er inos para ver si Basarab había r e c i b i d o su carta.
Esperó
hasta
que la
multitud
empezó a d i sp e r sa r s e
antes de
i n t e n t a r s a l i r al p a s i l l o . Al empezar a a b r i r s e paso para s a l i r de l a f i l a se f i j ó en que el jefe de los ac omodadores l o señalaba a Antoine, el director
del
teatro.
Antoine
se
acercó
al
extremo
del
pasillo,
i n t e r c e p t a n d o a Quincey. - A l l o n s - s u s u r r ó A n t o i n e - . Monsieur Basarab lo r e c i b i r á a h o r a .
7
Al seguir l’Odéon,
Quincey
«caballos», liberarse
al d i r e c t o r
por
se sentía
hom br es
como
que ahor a
de sus e l a b o r a d o s
el l a b e r i n t o un
del o p u l e n t o
Teseo m oder no.
parecían
centauros
d i s f r a c e s . Pasaron
Théâtre
Se f i j ó
de
en los
que t r a t a b a n
de
a su l ado m u j e r e s a
medio vestir
con cuerpos de n i n f a . Antoine se detuvo del ant e de una
p u e r t a que l l e v a b a el nom br e de Basarab. Llamó. - Excusez-moi, ¿monsieur Basarab? El joven c a b a l l e r o está aquí. Hubo un l a r g o momento de s ilenc io. Cuando Quincey ya empezaba a pensar
que, después de todo, no iba a conocer
a Basarab, l a voz de
b a r í t o n o resonó desde d e t r á s de la p u e r t a . - Que pase. Quincey r e s p i r ó hondo, se t r a g ó los n e r v i o s y f r a n q u e ó el u m b r a l . Basarab
estaba
sentado
del ant e
de su espejo,
leyendo
la
carta
de
Quincey. El act or no l e v a n t ó l a m i r a d a , pero, m i e n t r a s seguía leyendo, hizo un gesto amable y dijo: - Entre, por f a v o r. Quincey obedeció lo más deprisa posible y c e r r ó la p u e r t a t r a s de sí. M i r ó a su a l r e d e d o r
por el espacioso c am er ino. Una pila bien f o r m a d a
de ar c ones se a l z a b a en un r i n c ó n como una pequeña f o r t a l e z a . C a r t e l e s enm ar cados
de
anteriores
producciones
de
Basarab
c olgaban
s i m é t r i c a m e n t e c o n t r a la pared de t e l a . Muebles o p u l e n t o s dec oraban la sala, que era mucho más espléndida que el h a b i t u a l s u r t i d o de s i l l a s d i f e r e n t e s que n o r m a l m e n t e se e n c o n t r a b a n en el c amerino de un a c t o r. Había una e x t r a v a g a n t e
chaise l o n g u e de estilo
egipcio j u n t o
a una
pequeña y elegante mesa de pedestal puesta para el té. Basarab siguió leyendo. Quincey se p r e g u n t ó si es t ar í a m i r a n d o la c a r t a por p r i m e r a vez. - Discúlpeme, señor Har ker - d i j o Basarab con tono a m i s t o s o - . Me ha encantado su c a r t a ; de hecho estaba tan h o n r a d o que he q u e r i d o l e e r l a con sumo cuidado una segunda vez. Era como si Basarab pudiera l e e r l e l a mente. -
No
puedo
cr eer
que
a p r e s u r a d a m e n t e - . No puedo
esté
en
explicarlo,
su
presencia
pero
al
verle
-dijo mi
Quincey vida,
de
repente, ha cobr ado sentido. Quincey se p r e g u n t ó si podía haber dicho algo más estúpido, pero para su s o r p r e s a Basarab sonr i ó a f e c t u o s a m e n t e .
-
Disculpe
mis
malos
modales.
- B a sa r a b
r i o - . Mi
padre
me
desher edar í a. Por f a v o r, siéntese y tome una taza de té. Quincey casi temía sentarse en la a n t i g u a y delic ada chaise l o n g u e egipcia, pero no quería ofender
a su a n f i t r i ó n .
Se sentó en el bor de
m i e n t r a s Basarab servía té en dos elegantes tazas de c r i s t a l . Quincey cogió cuidadosamente una de e l l a s para examinar
su base bañada en
p l a t a y el asa g r a b a d a con las i n i c i a l e s I. L. La t e t e r a , la j a r r i t a leche y el a z u c a r e r o
de
l l e v a b a n todos el mismo m o n o g r a m a . Quincey se
p r e g u n t ó quién sería I. L. - Ivan Lebedkin - d i j o Basarab. Quincey
lo
miró,
sobresaltado;
una vez más, el ac t or
parecía
h a b e r l e leído la mente. Entonces se dio cuenta de que estaba pasando el dedo i n a d v e r t i d a m e n t e
por
las i n i c i a l e s
de l a taza. Basarab
no era
c l a r i v i d e n t e , sólo un cuidadoso o b s e r v a d o r de la conducta humana. Sin l u g a r a dudas, ésa era una de las muchas r a z o n e s por las que f u e r a un actor tan m agní f ico. Basarab c o n t i n u ó . - Era el maestro q u i l a t a d o r
del z a r. Sus i n i c i a l e s c e r t i f i c a n que es
oro auténtico. - ¿El zar ? - Sí. Este juego de té y el té mismo, lapsang souchong, fue un r e g a l o del zar Nicolás. D i s f r ú t e l o . Na z d o r o v i e - b r i n d ó Basarab. Estaba a punto de beber de su taza cuando se dio cuenta de que se i n t e r p o n í a su n a r i z , o para ser más exactos, la n a r i z
de Ricardo III.
Sonrió al tiempo que dejaba l a taza. - Discúlpeme un momento. Mientras reflexionar
Basarab
iba
a su
t o c a d o r,
Quincey
sobre l o e x t r a ñ a que podía r e s u l t a r
no
pudo
ev i t ar
la vida. Un día antes
había estado a t r a p a d o en la Sorbona. Ahora, estaba t o m a n d o té - e l e g i d o por el soberano de Rusia- con el ac t or más famoso de Europa. - Le he visto antes, señor Har k er - d i j o Basarab, q u i t á n d o s e la n a r i z postiza, que estaba hecha de cera de f u n e r a r i a .
- ¿De v e r d a d ? -Quincey se p r e g u n t ó si lo r e c o r d a b a colgado de l a estatua la noche a n t e r i o r. -
Fue
en
el
Hippodrome
de
Londres.
Estaba
haciendo
una
r e p r e s e n t a c i ó n u n i p e r s o n a l de Fausto. Quincey tosió tan b r u s c a m e n t e que el té casi le salió por las fosas nasales. ¿El g r a n Basarab había estado en ese pequeño y modesto t e a t r o de v a r i e d a d e s más de un año antes? - ¿Me ha visto a c t u a r ? - Sí, me r e s u l t ó muy e n t r e t e n i d o . Muy o r i g i n a l , y eso no es un hi t o f áci l en este m u n d i l l o . Fui al camerino a f e l i c i t a r l e , pero l o enc ont r é en medio de una intensa discusión con un c a b a l l e r o m a d u r o . Sabía exactamente a qué noche se estaba r e f i r i e n d o Basarab. Esa noche,
su
padre,
Jonathan
H a r k e r,
t am bién
había
asistido
a
la
r e p r e s e n t a c i ó n . Quincey no tenía ni idea de que estaba a l l í hasta que fue demasiado t a r d e . Había t r a t a d o de e s c a b u l l i r s e después de t e r m i n a r
la
obr a, pero su padre ya había e n c o n t r a d o el camino a los c am er inos y estaba g r i t a n d o a l d i r e c t o r del t e a t r o . - … y si cree que puede i n t e r p o n e r s e en mi camino… - ¡Padre, por f a v o r ! - Recoge tus cosas, Quincey - b r a m ó J o n a t h a n - . No vas a v o l v e r
a
este l u g a r. - No puedes impedir… - Lo que no puedo hacer es dejar que sigas por este camino. A t r aes demasiada atención… En el escenario estás expuesto…, no es seguro. - ¿Expuesto a qué? No soy un niño. Puedo elegir l o que hago con mi vida. - Muy bien. Si ésa es t u v o l u n t a d , camino
-dijo
Jonathan
baj ando
la
voz
adel ant e. Pero, si eliges ese con
f r i a l d a d - , tendrás
que
s o b r e v i v i r como tus compañeros a c t o r e s , sin ninguna ayuda de mi p a r t e . Quincey había t r a t a d o de defender su posición, pero aún no gozaba de una si t u a ci ó n
económica que le p e r m i t i e r a
aceptar
el r e t o
de su
padre. Estaba d e r r o t a d o . Su silencio r es pondió l a p r e g u n t a de su padre.
- Eso pensaba - b r a m ó
Jonathan-. Mientras
vivas de mi diner o,
c u m p l i r á s mis deseos. H ar ker padre no perdió tiempo en c o n t a c t a r con a n t i g u o s conocidos y ex colegas para
pedir
a l g u n o s f a v o r e s excepcionales. A l a semana
siguiente, Quincey fue enviado a l a Sorbona. Quincey t o r c i ó el gesto al p r o b a r el exótico té. La t a r d e había ido como una seda hasta que el r e c u e r d o de su padre lo había est r opeado. - ¿Le o b l i g a a est udiar
Derecho? Supongo entonces que su padre
t am bién es abogado. - ¿Perdón? Ah, sí - d i j o Quincey al darse cuenta de que debía de haber pensado en voz a l t a . - Ahora entiendo por qué no había v u e l t o a oír h a b l a r de usted. Que un padre quiera que su hi j o siga sus pasos no es nada r a r o . Vaya, l a historia
es tan vieja como el dominio del hom br e sobre este mundo.
Quizá tenga un h e r m a n o que esté más i n t e r e s a d o en el derecho y pueda ocupar su l u g a r. - Soy hi j o único. Nadie más puede c o m p a r t i r
la c arga.
- Considérese a f o r t u n a d o - r e p l i c ó B a s a r a b - . Podría haber tenido un h e r m a n o menor al que todo el mundo f a v o r e c i e r a . Las c o m p a r a ci o n e s e n t r e h e r m a n o s siempre despiertan la r i v a l i d a d . Nunca se le había o c u r r i d o que Basarab pudiera tener un h e r m a n o . Apenas disponía de i n f o r m a c i ó n
sobre la vida p r i v a d a de Basarab. Se
a c l a r ó la g a r g a n t a y p r e g u n t ó d e l i ca d a m e n t e : - Supongo que su h e r m a n o no es a c t o r. - Supone bien. Él y yo somos polos opuestos - d i j o Basarab. Hizo un gesto hacia la c o r o n a que había l l e v a d o en es cena- . Me a t r e v o a decir que el r ey Ricardo y su h e r m a n o gozaban de una r e l a c i ó n mejor…, no, i n c l u s o Caín y Abel. Quincey r i o j u n t o con Basarab. El act or s onr i ó. - El destino c i e r t a m e n t e tiene una e x t r a ñ a f o r m a de u n i r gente con ví n c u l o s comunes.
Cuando estaba a punto de dar un s o r b i t o de té, se oyó un gemido como de un a l m a en pena pr ocedent e del p a s i l l o . Basarab se l e v a n t ó de un s a l t o . Alguien golpeó la p u e r t a y una voz de hom br e dijo en voz a l t a : - Señor Basarab, ¡póngase a sa l vo !
Cuando quedaba poca gente d e t r á s del escenario que pudiera v e r l a s , las dos m u j e r e s de b l a n c o a v a n z a r o n s i l enc i osam ent e por el p a s i l l o ; se detuvieron
ante
la
puerta
marcada
con
una
estrella
dorada.
Sus
r o s t r o s m o s t r a b a n muecas d e p r e d a d o r a s , se l a m í a n los l a b i o s al tiempo que desenfundaban
sus c i m i t a r r a s .
Sus ojos se t o r n a r o n
negros; sus
c o l m i l l o s se a l a r g a r o n . La m o r e n a es t ir ó l a mano hacia el pomo de la p u e r t a y la a r p í a de cabello c l a r o se agachó como un gato dispuesto a s a l t a r. De r epente, un saco de ar ena cayó desde el techo y abatió a l a r u b i a , que se golpeó el mentón en el suelo. En ese mismo i n s t a n t e , Seward se descolgó desde una de las muchas cuerdas que c olgaban de los puentes de t r a b a j o .
Al acer car se, agitó una b o t e l l a
salpicó agua bendita
con una c r u z g r a b a d a y
sobre las m u j e r e s de bl anco. La piel de ambas
c r e p i t ó y se c u b r i ó de a m p o l l a s . Sus t e r r i b l e s gemidos h i c i e r o n eco en el pasillo. Mientras
las m u j e r e s
de b l a n c o huían, r e t o r c i é n d o s e de d o l o r,
Seward se l a n z ó hacia l a p u e r t a de Basarab y la golpeó. - Señor Basarab, ¡póngase a sa l vo ! Basarab se v o l v i ó hacia Quincey y señaló los g r a n d e s arcones . - Por su s egur idad, quédese ahí d e t r á s . Quincey hizo r á p i d a m e n t e l o que le habían o r d e n a d o . Oyó g r i t o s y a l b o r o t o al o t r o l ado de l a p u e r t a . Basarab se a r m ó con un g r a n sable de acero que había d e t r á s del e s c r i t o r i o . Si Quincey no h u b i e r a sabido lo c o n t r a r i o , h a b r í a j u r a d o que el a r m a era l e t a l m e n t e r e a l , no de a t r e z o . Basarab a b r i ó l a p u e r t a del c am er ino, l e v a n t ó su espada y salió de un sa l t o ,
dispuesto
a
pelear.
Sin
embargo,
salvo
por
unos
pocos
t r a m o y i s t a s a t e r r o r i z a d o s , el v es t í bul o parecía c a r e n t e de p e l i g r o . El
actor
se f i j ó en el saco de ar ena caído y l e v a n t ó l a m i r a d a hacia las
vigas. Registrando el p a s i l l o a derecha e i z q u i e r d a , avanzó con pr ec auc i ón como si esperara o t r o ataque: ¿los g r i t o s y golpes de la p u e r t a habían sido sólo una t á c t i c a de d i s t r a c c i ó n ? Quincey se p r e g u n t ó qué secretos o c u l t a b a Basarab.
Seward
per s i gui ó
a las m u j e r e s de b l a n c o e n t r e
bastidores
y las
al c anz ó en el escenario, d e t r á s del t e l ó n bajado. Se agachó al ver una sombra en el suelo, j u s t o cuando una de las c i m i t a r r a s de las diablesas si l baba sobre su cabeza. El demonio de c abello
claro
corrió
hacia él
desde el o t r o lado. Seward sacó el puñal de mango de hueso de l a f u n d a y apuntó a l c o r a z ó n de l a m u j e r de bl anco. Aquel demonio, con r e f l e j o s y v el oc i dad muy s u p e r i o r e s a los de c u a l q u i e r
humano, l o g r ó
esquivar
el empuje
l e t a l del a r m a , de modo que ésta no se le cl av ó en el c o r a z ó n , sino en el h o m b r o . El v a m p i r o de pelo oscuro a g a r r ó
a Seward por la g a r g a n t a ,
pero tocó i n a d v e r t i d a m e n t e la cadena de p l a t a que l l e v a b a colgada al cuello y de la cual pendía un s u r t i d o de pequeños iconos r e l i g i o s o s . Un vapor
c a l i e n t e sa l t ó
de l a mano l l e n a de a m p o l l a s
del v a m p i r o , a l l í
donde había tocado l a cadena. Seward s intió un g r a n r e g o c i j o . Llevaba la cadena para si t uaci ones como ésa. La p a r e j a h e r i d a huyó y dejó a t r á s el t e l ó n . Seward se hinchió de o r g u l l o : por el momento, el hom br e viejo y débil les l l e v a b a v e n t a j a . Las m u j e r e s de b l a n c o a t r a v e s a r o n el t e l ó n de t e r c i o p e l o r o j o del t e a t r o y s a l t a r o n desde el escenario a los asientos, b r i n c a n d o a c u a t r o patas como gatos s a l v a j e s de r e s p a l d o a r e s p a l d o . Seward s al t ó desde el escenario y se t o r c i ó el t o b i l l o
al a t e r r i z a r .
Continuó la persecución,
r e n q u e a n d o por el p a s i l l o del t e a t r o . El jefe de los acomodadores , al que Seward había seguido antes a la zona de cam er inos, apareció en el e x t r e m o del p a s i l l o y p r e g u n t ó con c o m p r e n s i b l e desconcierto. - Qu’est-ce qui se passe?
La m u j e r de pelo c l a r o l o a p a r t ó de su camino, l a n z á n d o l o c o n t r a una c o l u m n a cercana. M i e n t r a s huía, se a r r a n c ó del h o m b r o el puñal de mango de hueso. Seward pero en cuanto
determinó
se detuvo j u n t o
a l hom br e por un i n s t a n t e ,
que éste no estaba m a l h e r i d o
continuó
su
persecución. Seward se detuvo en el escalón su p e r i o r de l a e n t r a d a al Théâtre de l’Odéon. El a l i e n t o c a l i e n t e que salía de su boca f o r m a b a nubes de vapor al e n t r a r niebla
en c o n t a c t o con el ai r e f r í o . A t r a v é s de la gr ues a capa de
que había caído en l a noche p a r i s i n a , Seward
distinguir
apenas l o g r a b a
las f i g u r a s en sombra de las m u j e r e s de b l a n c o al o t r o l ado
de l a ca l l e . Sin embargo, en el r e f l e j o p a r p a d e a n t e de sus c u c h i l l o s de acero bajo las f a r o l a s de gas vio que estaban esperándole para t e n d e r l e una emboscada d e t r á s de un m onum ent o, un busto de piedra sobre un p i l a r c e n t r a l . Por f i n había l l e g a d o el momento de Seward. Acarició su querido
reloj
para
armarse
de v a l o r.
Mataría
a uno
de a q u e l l o s
demonios en nom br e de Lucy; el o t r o m o r i r í a en memoria de la pobre chica asesinada en M a r s e l l a . Seward desenfundó su espada. Era o t r a vez un loco de Dios. El soldado de Dios. Con un g r i t o p r o p i o de una b a t a l l a , l e v a n t ó su espada por encima de la
cabeza
y
bajó
corriendo
los
escalones
de piedra
con
agilidad
s o r p r e n d e n t e , sin hacer caso del d o l o r en el t o b i l l o . Los dos v a m p i r o s observaron
su carga, pero no h i ci e r o n es fuerzo a l g u n o por moverse.
S onr i er on cuando Seward a l ca n z ó el ú l t i m o escalón y c o r r i ó por la Rue de Va u g i r a r d . Un c a b a l l o comprobar
r e l i n c h ó y Seward g i r ó l a cabeza, h o r r o r i z a d o , para
l o e r r ó n e o de su e s t r a t e g i a . Había estado tan c o n c e n t r a d o
en a t a c a r a los dos peones que había o l v i d a d o que la r e i n a negra podía at ac ar
desde c u a l q u i e r
posición. El c a r r u a j e sin cochero que aparec ió
e n t r e la niebla iba a a r r o l l a r l o . Seward, sin tiempo de r e a c c i o n a r, cayó bajo los cascos de los c a b a l l o s y las r uedas del c a r r u a j e . M i e n t r a s yacía apaleado y d e s t r o z a d o , supo al i n s t a n t e que no sólo le había f a l l a d o al Benefac tor, sino que t am bi én le había f a l l a d o a Dios. La v e r g ü e n z a que sentía era aún mayor que el d o l o r
de su d e s t r o z a d o
cuerpo. A t r a v é s del escozor
de las l á g r i m a s , vio que las m u j e r e s de
b l a n c o daban r á p i d a m e n t e alc anc e al veloz c a r r u a j e y s a l t a b a n a b o r d o sin esfuer zo. El demonio de c abello oscuro se v o l v i ó para r e í r s e de él antes de subir al coche. Seward vio su r e l o j en el suelo. Tr a t ó de r e c u p e r a r l o , pero cuando se movió el d o l o r g r i t a r.
fue demasiado intens o. Tosió sangre, pugnando por
Un hom br e se cernía sobre él; Seward t r a t ó
de hacer l e señas
para que le diera su r e l o j . El hom br e siguió l a d i r e c c i ó n de l a m i r a d a de Seward y recogió el pr eciado r e l o j . - No va a n e c e s i t a r l o en el l u g a r al que va - d i j o t r a n q u i l a m e n t e en francés. M i e n t r a s su cuerpo se vaciaba l e n t a m e n t e de vida, Seward observó con impotenc ia a l hom br e que huía con su posesión más pr ec iada.
8
Antoine l l e v ó a p r e s u r a d a m e n t e a Quincey a l a salida del t e a t r o , donde el joven se quedó pasmado al ver el cuerpo d e s t r o z a d o de un hom br e que yacía sobre los adoquines en medio de un c har c o de sangre. Los peatones c o r r í a n , l l a m a n d o a la Policía y a un médico. - Dios mío - d i j o Q u i n c e y - , ¿qué ha o c u r r i d o ? Sonaban s i l b a t o s desde todas las di r ecc i ones cuando los policías se d i r i g i e r o n hacia el escenario de la t r a g e d i a . Antoine empujó a Quincey por
los
escalones,
tratando
de hac er l e
salir
lo
más
rápidamente
posible. - Al p a r e c e r, un hom br e enloquecido atacó a dos m u j e r e s en el teatro.
Quincey vio a un v agabundo que se agachaba a h a b l a r con el hom br e h e r i d o en l a c a l l e y se a l a r m ó al ver que cogía el r e l o j de la ví c t im a y echaba a c o r r e r. - ¡Al l a d r ó n ! - g r i t ó sin pensar, y c argó t r a s el hom br e, a p a r t a n d o a Antoine. Era demasiado t a r d e . El l a d r ó n había huido c a l l e a r r i b a y estaba l e j o s del alc anc e del joven. Quincey, n e r v i o s o t r a s perder la ocasión de completar
aquel
acto de heroís mo, se vio o b l i g a d o
a unirse a otros
peatones que, a f a b l e s , señalaban a l l a d r ó n a los polic ías que l l e g a b a n . Poco
después,
dos
policías
habían
dado
caza
y
aprehendido
al
vagabundo, y habían r e c u p e r a d o el r e l o j de p l a t a . Antoine a g a r r ó a Quincey del b r a z o , a p a r t á n d o l o . - El señor Basarab me encargó que le l l e v a r a
sano y salvo a l a
Sorbona. Venga conmigo ahor a mismo, joven; éste no es sitio para usted. Como Antoine, Quincey no se a t r e v e r í a a desobedecer los deseos de Basarab. M i e n t r a s c o r r í a n e n t r e l a m u l t i t u d , s u s u r r ó . - ¿Y el señor Basarab? - Sin duda no puede esperar
que un famoso hom br e p ú b l i c o como
Basarab sea visto cerca de semejante t r a g e d i a . Piense en su r e p u t a c i ó n . Quincey asintió con l a cabeza, pero no pudo evi t ar
preguntarse lo
que había o c u r r i d o r e a l m e n t e e n t r e b a s t i d o r e s y por qué el g r a n ac t or se había quedado a t r á s cuando aún podía haber p e l i g r o . Los gendarmes ya estaban despejando la zona, i n t e n t a n d o dejar espacio para r e s p i r a r al hom br e
h e r i d o . Quincey m i r ó
atrás
y finalmente
logró
atisbar
el
r o s t r o de l a v í ct im a. El hom br e le parecía e x t r a ñ a m e n t e f a m i l i a r. Lev antando la m i r a d a al cielo, Seward se dio cuenta de que ya no sentía más d o l o r. Con su ú l t i m o a l i e n t o , m u r m u r ó una única p a l a b r a : - Lucy.
El c a r r u a j e negro sin cochero c o r r í a j u n t o al Sena por el puente del B o u l e v a r d du Palais. La Ciudad de las Luces d e s t e l l a b a en l a noche. Los poetas habían escrito
que cuando esas luces b r i l l a b a n :
«París es l a
ciudad de los amantes». Pero B á t h o r y
había v i v i do l o su f i ci e n t e para
saber que aquel dest el l o era sólo una i l u s i ó n , como el amor mismo. La condesa Erzsébet B á t h o r y
se había c o n v e r t i d o
en la s e r v i c i a l
est udi ant e de su tía K a r l a , haciendo c u a l q u i e r cosa que K a r l a le pedía por miedo a que la i n s t r u c c i ó n pudiera t e r m i n a r. Sin embargo, cuando la condesa a d m i t i ó quién era y se sintió f e l i z a l f i n, a salvo y satis fec ha, se dio cuenta
de que podía e n c o n t r a r
p r o p i a edad, en p a r t i c u l a r
más pl ac er
con a l g u i e n de su
I l k a , l a cocinera. I l k a era joven, hermos a,
inocente y dulce. Y lo que era más i m p o r t a n t e , I l k a siempre h a b l a b a del f u t u r o , a d i f e r e n c i a de K a r l a , que solía m o r a r Báthory
tenía a a l g u i e n con quien c o m p a r t i r
quien c o r r e r
en el pasado. Con I l k a , su energía j u v e n i l ,
por el campo y buscar a v e n t u r a s . B á t h o r y
ningún daño a su tía y j u s t i f i c a b a la a v e n t u r a
con
no le deseaba
por su fe en l a recién
h a l l a d a f i l o s o f í a de que el amor nunca podía equiv ocarse. La tía K a r l a empezó a sospechar de e l l a y se e n f r e n t ó a I l k a . Cegada por los celos y la r a b i a , acusó a la cocinera de l a d r o n a y se ocupó de que f u e r a a h o r c a d a por sus crímenes. Cuando B á t h o r y se vengó vetando a K a r l a de su cama, su tía del at ó el p a r a d e r o de B á t h o r y a su f a m i l i a . Días después l l e g ó una escolta a r m a d a . Cuando B á t h o r y se r e s i s t i ó , la a t a r o n
y l a a m o r d a z a r o n ; encapuchada la s ubieron a lom os de un
c a b a l l o . Le d i j e r o n que su f a m i l i a l a enviaba de nuevo con su m a r i d o para que c u m p l i e r a con los votos de su m a t r i m o n i o y diera un h e r e d e r o al conde Nádasdy. Fue entonces cuando B á t h o r y l l e g ó a c r eer que el amor era sólo una i l u s i ó n t e m p o r a l creada por Dios para a c u m u l a r más s u f r i m i e n t o sobre sus hijos . Al c o n t e m p l a r carruaje
ahor a la l l a m a d a Ciudad de los Amantes desde el
sin cochero
que se a l e j a b a del Théâtre
de l’Odéon, B á t h o r y
j u r ó que a l g ú n día quemaría todo París y pi sot ear í a las cenizas con sus botas. Apartó la m i r a d a del pequeño r es qui ci o que había en las c o r t i n a s que c u b r í a n las ventanas del c a r r u a j e . - Hemos de a c e l e r a r n u e st r o plan.
- Su t r a m p a fue ingeniosa, señora - d i j o su compañera de cabello c l a r o con un atisbo de pr eocupac i ón en l a voz. - Ahora, el cazador de v a m p i r o s está m u e r t o y nunca podrá r e v e l a r lo que vio en M a r s e l l a
- a ñ a d i ó la m u j e r de b l a n c o de cabello oscuro,
f r u n c i e n d o su b e l l o e n t r e c e j o . - Lo conocía - r e p l i c ó
B á t h o r y - . Sólo era uno de e l l o s .
Ahora,
ve n d r á n los demás. Hemos de gol pear p r i m e r o .
9
Mina Har ker estaba de pie en la pequeña t e r r a z a , c o n t e m p l a n d o l a noche. Ansiaba algo, pero no sabía qué. Ti r i t ó al oír los repiques que sonaban en la c a t e d r a l , cercana, aunque no tenía f r í o . Por encima de l a catedral
lo
descendiendo
que
parecía
desde
las
una nubes,
niebla como
carmesí si
el
poco cielo
natural mismo
estaba
e s t u vi e r a
s a n g r a n d o . La niebla se movió r á p i d a m e n t e hacia e l l a , c o n t r a el v iento. Sus ojos se a b r i e r o n cuando r e t r o c e d i ó al estudio de su m a r i d o y c e r r ó las p u e r t a s con postigo. En una oleada de pánico, c o r r i ó de v entana en ventana, y las c e r r ó de golpe. Al cabo de un momento, una r á f a g a de viento
encolerizado
azotó
el
cristal
con
tanta
fuerza
que
Mina
r e t r o c e d i ó por miedo a que se hiciera añicos. El a u l l i d o
del viento
se hizo cada vez más a l t o .
Luego, en un
i n s t a n t e , no hubo nada, sólo un silencio ens ordecedor. Mina se es for zó por escuchar
cualquier
sonido, c u a l q u i e r
m o v i m i e n t o . A t r e v i é n d o s e al
f in a m i r a r e n t r e los postigos, vio que la casa estaba e n vu e l t a en niebla. No podía ver un c e n t í m e t r o más a l l á de la v entana. Una l l a m a d a en la p u e r t a de l a c a l l e , un sonido f u e r t e y hueco, resonó en las vigas a l t a s del ve s t í b u l o . La m u j e r se s o b r e s a l t ó . Se oyó
otro
golpe
y luego
otro.
Cada nuevo
golpe
se hizo
más a l t o ,
más
enérgico. Mina no se movió. No podía moverse. Quería c o r r e r, pero el temor de que pudiera ser él, de que pudiese haber v u e l t o , la p a r a l i z a b a . Sabía que era imposible. Él estaba m u e r t o . Todos lo habían visto m o r i r. Se oyó el sonido de c r i s t a l r o m p i é n d o s e en el piso de abajo. Mina per ci bi ó que las p u e r t a s d e l a n t e r a s se a b r í a n y el sonido de algo que se a r r a s t r a b a por el suelo de m á r m o l . Jonathan había s alido, como de c o s t u m b r e . A Manning,
el m a y o r d o m o ,
le habían
dado la t a r d e
libre.
Pero ahor a
a l g u i e n más - o a l g o - estaba en la casa con e l l a . Mina r e t r o c e d i ó a un r i n c ó n , encogiéndose de miedo. Estaba enfadada consigo misma por ser tan débil; no sería p r i s i o n e r a
en su p r o p i a casa, de nada ni de nadie,
menos aún de sí misma. Sus a n t e r i o r e s ex periencias con l o s o b r e n a t u r a l le habían enseñado que encogerse y a c u r r u c a r s e
como una c o l e g i a l a
asustada no o b l i g a r í a al mal a r e t r o c e d e r. E n f r e n t a r s e a esa o s c u r i d a d era la única f o r m a de c o m b a t i r l a . Cogió una espada c er em oni al japonesa de l a pared, un r e g a l o de uno de los c l i e n t e s de Jonathan. A Mina nunca le había gustado el l u g a r principal super i or
que Jonathan le había dado en l a sala. Se acercó a l a p a r t e de l a espléndida escalera y se a r r o d i l l ó
para ver a t r a v é s de
los b a r r o t e s de h i e r r o f o r j a d o de la b a r a n d i l l a . La p u e r t a de l a c a l l e estaba a b i e r t a
de par en par. Un r a s t r o
t o r t u o s o de gotas de sangre
manchaba el suelo desde el u m b r a l , c r u z a n d o el vest í bul o y l l e g a n d o hasta el salón. La espantosa idea de que Jonathan h u b i e r a r e g r e s a d o a casa y e st u vi e r a h e r i d o en c i e r t o modo desvaneció todos los t e m o r e s de Mina, que bajó c o r r i e n d o rastro
ensangrentado
la escalera
hasta
una
hasta el salón. Tras seguir
esquina,
e n co n t r ó
a
un
el
hom br e
agachado bajo el r e t r a t o que o c u l t a b a la caja f u e r t e de l a f a m i l i a . Un relámpago grito,
desgar r ó
as om br ada
conocía. - ¿Jack?
por
el cielo, la
iluminando
fantasmal
el estudio.
aparición
Mina ahogó un
de un hom br e
al
que
Jack Seward no sólo estaba c u b i e r t o de sangre de l a cabeza a los pies, sino que parecía muy f r á g i l
y enfermo, completamente diferente
del hom br e r o b u s t o que un día había conocido. Él l e v a n t ó l a m i r a d a , a b r i ó l a boca y t r a t ó
de h a b l a r,
pero en l u g a r
de las p a l a b r a s salió
sangre a b o r b o t o n e s . Dejando caer la espada, Mina se a r r o d i l l ó
a su
lado. - Jack, no i n t e n t e s h a b l a r. Ir é a buscar a un médico. Cuando
Mina
se l e v a n t ó ,
Seward
la
agarró
del
brazo.
Negó
v i g o r o s a m e n t e con la cabeza. Señaló al suelo, donde había esc rito con su p r o p i a sangre: «Cuidado». - ¿Cuidado? - i m p l o r ó M i n a - . Cuidado de qué…, ¿de quién? Seward g r i t ó , pero enmudeció a b r u p t a m e n t e . Cayó de espaldas con el r o s t r o p e t r i f i c a d o de h o r r o r . Estaba m u e r t o . Sus p r o p i o s g r i t o s d e s p e r t a r o n a Mina de l a pesadilla. Estaba a salvo, en sus aposentos, en su p r o p i a cama, enredada e n t r e las sábanas. En los pocos segundos de d e s o r i e n t a c i ó n e n t r e el estado o n í r i c o y la r e a l i d a d , Mina estaba segura de que había vis to la niebla carmesí
filtrándose
en
la
noche
a
través
de
la
v entana
de
su
d o r m i t o r i o . Aunque estaba convencida de que sentía una presencia en su h a b i t a c i ó n , Mina lo desechó como el ú l t i m o f r a g m e n t o de su visión, que se disipaba.
Suspiró
y
volvió
a dej ar se
caer
sobre
la
almohada,
obser vando las c o r t i n a s que ondeaban al viento. Había c e r r a d o la ventana antes de r e t i r a r s e a l a cama. Recordaba ví v i dam ent e haber echado el c e r r o j o . Las campanas de la c a t e d r a l
doblaron.
Mina m i r ó
el r e l o j
que
descansaba sobre la repisa de la chimenea. Eran las doce y c u a r t o . Mina c o r r i ó a la ventana y a l a r g ó el b r a z o para coger el p e s t i l l o . Se quedó p a r a l i z a d a . La niebla carmesí i nundaba el patio d e l a n t e r o , y se deslizaba e n t r e los setos y los á r b o l e s a l f ondo de l a casa. Después de c o r r e r
las c o r t i n a s , Mina se a p r e s u r ó
hasta el d o r m i t o r i o de Jonathan para h a l l a r
por el p a s i l l o
a l i v i o en los b r a z o s de su
marido,
pero
se descoraz onó
al
encontrar
la
habitación
vacía. Las
sábanas ni siquiera estaban a p a r t a d a s . Aún no había l l e g a d o a casa. - M a l d i t o sea - s o l t ó Mina. Se suponía
que tenía
que
tomar
el
tren
de las
18.31
desde
Paddington, y que l l e g a b a a la estación de Saint David a las 20.05. Mina v o l v i ó a m i r a r a l a noche, p r e g u n t á n d o s e si debería l l a m a r a M a r k , del Half Moon, para ver si Jonathan había pasado por a l l í al l l e g a r
de la
estación. Entonces se acordó del em bar az os o incidente de la ú l t i m a vez, cuando Jonathan se había peleado a puñetazos con o t r o b o r r a c h o por los f a v o r e s de una puta tísica y vieja. Mina había tenido que a g u a n t a r la v e r g ü e n z a de i r a la ciudad a pagar l a f i a n z a para sacar a su m a r i d o del calabozo de la c omis aría. A pesar
del
espantoso
incidente,
aún
deseaba
que
Jonathan
e s t u vi e r a a l l í . Ú l t i m a m e n t e , r a r a vez permanecía en casa. Ahora que su hijo, Quincey, se había ido a la Sorbona, con f r e c u e n c i a se h a l l a b a sola en a q u e l l a casa g r a n d e y vacía. Esa noche sentía una soledad punzant e y la casa era como una t u m b a . M i r ó l a f i l a de f o t o s enm ar c adas de l a repisa de la chimenea. ¿Qué le había o c u r r i d o a toda a q u e l l a gente? Algunos habían m u e r t o , pero la m a y o r í a de e l l o s simplemente se habían a l e j a d o a l a d e r i v a . «¿Mi vida se e s t r e l l ó en las rocas?» Mina se f i j ó en una de sus f o t o g r a f í a s f a v o r i t a s y la sostuvo en l a mano: un r e t r a t o de Lucy y de e l l a , tomado antes de que l a o s c u r i d a d
entrara
fatídica
La ingenuidad
decisión.
sonr i sas
la
en sus vidas. Antes de que e l l a
reconfortaba.
Aún
de la
juvenil
podía
inocencia
recordar
tomara
su
en a q u e l l a s
claramente
aquel
hermoso día de agosto de 1885, cuando había conocido al amor de su vida, Jonathan H a r k e r, en l a Feria de Verano de Exeter. Lucy estaba r a d i a n t e con su nuevo vestido de fies ta c om pr ado en París.
Había
afortunada
esperado
durante
meses para
lucirlo.
Mina
se sentía
de i r con el vestido que Lucy había l l e v a d o dos v e r a n o s
antes, aunque le r e s u l t a b a algo agobiante. Ella no tenía l a c i n t u r a de c u a r e n t a y cinco c e n t í m e t r o s de Lucy, y el corsé le hacía sentir
los pechos a p r e t a d o s
hasta
la b a r b i l l a .
El
sugerente
escote era mucho más del estilo
sent i r s e incómoda, Mina no podía e v i t a r
de Lucy. Aunque le hacía
disfrutar
de las m i r a d a s que
a t r a í a de los hom br es jóvenes que paseaban. Lucy estaba t r a t a n d o de p r e s e n t a r l e a Mina a a l g u n o s i n v i t a d o s de Londres, sobre todo a A r t h u r propietaria
y directora
Fraser Wa l t e r,
del Times d u r a n t e
estaban buscando a l a f a m i l i a Wa l t e r, r odeada
por
una
bandada
cuya f a m i l i a
el ú l t i m o
había sido
siglo. M i e n t r a s
Lucy se había visto de r epent e
de jóvenes
pretendientes
que pedían
ser
i n c l u i d o s en su carné para el baile v e s p e r t i n o . Con su a r g e n t i n a r i s a y su f a l s a si ncer i dad, Lucy c i e r t a m e n t e sabía cómo r e p r e s e n t a r
bien su
papel. Si al menos e l l o s l a conoc ieran como l a conocía Mina. Ella creía que Dios había m a r c a d o a Lucy con aquel c abello r o j o l l a m e a n t e como un f a r o que a d v e r t í a a los hom br es de su n a t u r a l e z a ins ac iable. -
Nuestra
sociedad
perecerá
si
no
hacemos
rápidamente
las
necesarias m e j o r a s - d i j o una voz m as c ulina a su lado. Mina se v o l v i ó para ver a un hom br e jov en con una mata de c abello negro despeinado. Iba vestido con un t r a j e de l a n a a r r u g a d o y agitaba un puñado de páginas sueltas del ant e de l o r d Henry S t a ff o r d N o r t h c o t e . Aquel l o r d i n t r a n s i g e n t e , miembro del P a r l a m e n t o en la Cámara de los Comunes por Exeter, parecía ser tan p r e c a v i d o respecto a aquel hom br e joven y enérgico como lo sería en r e l a c i ó n con un p e r r o que g r u ñ e . - Los asilos de pobres no son la res pues ta - c o n t i n u ó
el j o v e n - .
Muchos niños indigentes viven r o b a n d o o haciendo algo peor. Hay que hacer
a l g u n a cosa con el sistema educativo
para p r e s e r v a r
tanto
la
ley
de
m o r a l i d a d como l a ley y el or den. -
Señor
H ar ker
-dijo
con
desdén
lord
N o r t h c o t e - , la
educación ha hecho que la e s c o l a r i z a c i ó n de niños de e n t r e cinco y t r e c e años sea o b l i g a t o r i a . - Pero le cuesta nueve peniques por semana a cada niño. Muchas f a m i l i a s no pueden p e r m i t i r s e esa suma. - Hay medios para que los niños ganen diner o. - Sí, t r a b a j a r legal
durante
en una f á b r i c a , lo cual es básicamente e s c l a v i t u d
j o r n a d a s de dieciocho h o r a s y no deja tiempo para la
escuela
o
los
estudios.
¿Es
de
extrañar
que
n u e st r a
juventud
empobrecida acabe r o b a n d o y p r o s t i t u y é n d o s e ? Lord N o r t h c o t e enarcó una ceja a H a r k e r, pero éste ins is tió. - No son tan a f o r t u n a d o s como usted, que ha nacido en l a r i q u e z a y que parece dispuesto a que se vendan para costear
lo que a usted le
p r o p o r c i o n ó Dios. - ¡Cómo se a t r e v e ! -
El
señor
Har ker
es
obviamente
un
hom br e
apasionado
- i n t e r r u m p i ó Mina. Apretó el b r a z o del jov en Har k er para a s e g u r a r s e de que no h a b l a r a - . Estoy segura de que l o que el señor H ar ker quería decir era: imagine que no supiera leer o e s c r i b i r. Nunca h a b r í a asistido a Oxford, nunca le h a b r í a n asignado al Foreign Office y nunca h a b r í a sido elegido p a r l a m e n t a r i o . Una educación g r a t u i t a para n u e s t r o s niños sería una g r a n i n v e r s i ó n de f u t u r o , les d a r í a a todos una o p o r t u n i d a d de m e j o r a r e l l o s mismos y de hacer mejor el mundo que los r odea. Todo padre desea l o mejor para sus hijos ; es a t r a v é s de e l l o s como podemos l o g r a r l a i n m o r t a l i d a d . ¿No es t ar í a de acuerdo, m i l o r d ? - ¿Cómo podr í a estar en desacuerdo con semejante p r u d e n c i a ? - d i j o l o r d N o r t h c o t e , con una r i s i t a - . Pero, r e a l m e n t e , s e ñ o r i t a M u r r a y, una mujer
tan a t r a c t i v a como usted está per diendo el tiempo l l e n a n d o su
mente con un asunto tan serio. Más le v a l d r í a seguir el f i n o ejemplo de su amiga la se ñ o r i t a Westenra, y pasar el tiempo buscando un m a r i d o decente. Sin dar ocasión al joven Har ker Northcote
le
ofreció
el
brazo
de decir
una p a l a b r a
a su r e c a t a d a
esposa
más, l o r d
y los
dos se
p e r d i e r o n en la m u l t i t u d . H ar k er se v o l v i ó hacia Mina con una expresión de desc oncertado respeto. - Se l o agr adezco por expresado m e j o r,
intentarlo.
Yo mismo no podr í a
haberlo
pero estos i di ot as se niegan a ver lo que es j u s t o .
Estaba t r a t a n d o de h a ce r l e entender que es i m p r e s c i n d i b l e i n t r o d u c i r en l a Cámara de los Lores una l e g i s l a c i ó n que siga el ejemplo de los Estados Unidos de América universal
que e s t a b l e c i e r o n
en 1839 una educación
g r a t u i t a . Si f r a c a s a m o s ante este r e t o , n u e s t r a
sociedad se
quedará a t r á s . No podremos competir
en esta nueva era i n d u s t r i a l
de
d e s c u b r i m i e n t o c i e n t í f i c o . Recuerde mis p a l a b r a s . Mina sonr i ó. - Con su conocimiento de la ley, a p o s t a r í a a que es un a s p i r a n t e a p o l í t i c o o abogado. - En r e a l i d a d soy sólo un empleado del buf et e de Peter Hawkins. He estado t r a t a n d o de convencer a uno de los asociados, el señor Renfield, para que se ocupe del caso de dos niñas de t r e c e años detenidas por p r o s t i t u c i ó n . Pro bono por supuesto. A no ser que l o g r e c o n v e r t i r l o un caso m a y o r, legislación,
más digno
de n o t i c i a ,
dudo que tenga
quizá
mucha suerte.
respaldado
por
Y se p e r d e r á n
en
nueva
otras
dos
jóvenes almas. Mina estaba i m p r e s i o n a d a por la pasión de aquel joven. Recordaba un a n t i g u o p r o v e r b i o
j udí o que siempre le había gustado, aunque no
r e c o r d a b a de dónde l o había sacado: «Quien salva un alm a, salva al mundo e n t e r o » . Y a l l í había un hom br e t r a t a n d o de s a l v a r dos. - ¿Ha leído a W i l l i a m M u r r a y en el Daily Te l e g r a p h ? Parece pensar como usted. Sería un v a l i o s o a l i a d o para su causa. - ¡Señorita M u r r a y ! ¿Es posible que esté e m p a r e n t a d a con W i l l i a m M u r r a y ? Hace semanas que t r a t o de c o n t a c t a r con él, pero nadie parece co n o ce r l o .
Siempre
que he pasado
despacho. Es un hom br e
por
su o f i c i n a
un poco m i s t e r i o s o .
no
estaba
Si pudiera
en su
encontrarlo
estaría encantado de e s t r e c h a r l e la mano en a g r a d e c i m i e n t o por l l e v a r estas cuestiones sociales a l a página impres a. Mina le tendió la mano. La expresión desc onc ertada de Har ker
se
t r a n s f o r m ó l e n t a m e n t e en una sonr i s a de s o r p r e s a . - ¿Es usted W i l l i a m M u r r a y ? - W i l h e l m i n a M u r r a y. Pero mis amigos me l l a m a n Mina. - Jonathan H a r k e r. - To m ó l a mano enguant ada de Mina y l a sacudió como
si
fuera
la
de un
hom br e,
olvidando
sus
modales
dada
c o n f u s i ó n - . Es c i e r t a m e n t e un pl ac er co n o ce r l a , se ñ o r i t a M u r r a y. - Por f a v o r, l l á m e m e Mina.
su
M i r ó a sus ojos y l a expresión de respeto que enc ont r ó a l l í l l e v ó a Mina a c reer que aquél era un hom br e al que podía amar f á c i l m e n t e . Años después, Jonathan le dijo a Mina que ése había sido el momento en que se había enam or ado de e l l a . - ¿Baila, señor H a r k e r ? - No - d i j o r á p i d a m e n t e J o n a t h a n - . Me temo que no soy un g r a n bailarín. «Es t í m i do», pensó Mina. - Bueno. P r e f i e r o h a b l a r de s a l v a r a dos j o v e n c i t a s de los h o r r o r e s de l a ca l l e . ¿Quiere c o m p a r t i r
una taz a de té conmigo?
- Me e n c a n t a r í a . La m a y o r í a de los hom br es h a b r í a n r e c h a za d o la audaz o f e r t a de Mina. La ansiedad de Jonathan por u n i r s e a e l l a le había hecho a m a r l o aún más. Mina fue incapaz de v o l v e r
a pegar
ojo después de su macabra
visión de Jack Seward. Se puso un vestido de l ana de s o l t e r o n a , l a r g o hasta los pies, y bajó a la sala a desayunar t e m p r a n o . Los s i r v i e n t e s , que habían r e g r e s a d o a l a salida del sol, le l l e v a r o n una taz a de té. Mina m i r ó su r e f l e j o en l a bandeja de p l a t a . No se le habían f o r m a d o bolsas bajo sus cansados ojos por l a f a l t a de sueño. Un f i l ó s o f o que Mina había leído en c i e r t a ocasión, aunque no r e c o r d a b a su nom br e, dijo: «Las sombras r e g r e s a n para acecharle envolver
su
vida
en
que un hom br e
proyecta
por
la mañana
a l a t a r d e c e r » . Para Mina, el pasado parecía
una
eterna
oscuridad.
En
distintas
soirées
ce l e b r a d a s en años r ecient es , Mina había oído i n c o n t a b l e s c o m e n t a r i o s sobre un r e t r a t o
suyo que c ons erv aba envejeciendo en el ático, igual
que Dorian Gray en la osada h i s t o r i a que el señor Wilde había p u b l i c a d o el L i p i n c o t t ’s
Monthly
Magazine. Para el pobre Jonathan, no era una
cuestión de r i sa , sino más bien un r e c o r d a t o r i o const ant e de la t r a i c i ó n de Mina. Veía cuánto despreciaba m i r a r l a , por más que e l l a t r a t a b a de complacerlo
v i st i éndose
con
un
estilo
más
maduro
de
lo
que
a p a r e n t a b a . Sin embargo, su aspecto j u v e n i l b r i l l a b a i n c l u s o con r o p a de anciana. Jonathan tenía ya cincuenta años, pero a p a r e n t a b a diez años
más. Mina com pr endí a cuánto había s u f r i d o y por qué bebía. Nunca pudo conocer
la verdadera
d u r a n t e su c a u t i v e r i o ocasión,
lo
oía
i n t e n si d a d
del h o r r o r
en aquel c a s t i l l o
llorar
en
sus
que él había s o p o r t a d o
t a n t o s años a t r á s . En a l g u n a
sueños,
pero
él
no
compartía
sus
pesadillas. ¿Era posible que aún no c o n f i a r a en e l l a ? Jonathan ev itaba estar
en casa con e l l a t a n t o como era posible,
pero esta ú l t i m a ausencia era desmesurada en r e l a c i ó n a lo h a b i t u a l . Nunca había estado l e j o s t a n t o s días sin decir ni una p a l a b r a de adónde había ido. Manning colocó las ediciones m a t i n a l e s del Daily Telegr aph y del Times d e l a n t e de Mina, y e l l a se dispuso a l e e r. Se sintió a l i v i a d a al d i s t r a e r s e de su t e r r o r í f i c a noche cuando leyó el t i t u l a r
de un av i ador
f r a n c é s l l a m a d o Henri Salmet que había establecido un nuevo r é c o r d m undi al
al v o l a r
sin escalas e n t r e Londres y París en menos de t r e s
h o r a s. Mina se m a r a v i l l ó
por el ingenio sin l í m i t e s del hom br e y se
p r e g u n t ó cuánto tiempo pasaría antes de que los l o g r o s de una m u j e r a d o r n a r a n la p r i m e r a página de c u a l q u i e r p e r i ó d i c o . A las diez y c u a r t o , Jonathan e n t r ó en la h a b i t a c i ó n , sin a f e i t a r, con resaca y vestido con un t r a j e de m e z c l i l l a g r i s que estaba tan a r r u g a d o como su f r e n t e . Con un g r a n bostezo se d e r r u m b ó en su s i l l ó n . - Buenos días, Jonathan. Con los
ojos
inyect ados
en sangre,
Jonathan
Har ker
trató
de
cordial
como
de
enfocar a su m u j e r. -
Buenos
días,
Wilhelmina.
- To d o
era
tan
c o s t u m b r e , l o cual, a su manera, era más d e s g a r r a d o r que la i r a . Manning r e g r e s ó a l a sala, colocó d i s c r e t a m e n t e una t e t e r a nueva y una cesta con pan f r e s c o en l a mesa a u x i l i a r
y cerró
la puerta
en
silencio t r a s de sí. A l o l a r g o de los años que l l e v a b a t r a b a j a n d o para los H a r k e r, se había a c o s t u m b r a d o a l p r o b l e m á t i c o m a t r i m o n i o y sabía d i s c e r n i r sentir sus s u t i l e s tensiones. El sonido de la p u e r t a
c e r r á n d o s e hizo es tremec er
Tr a t ó de e q u i l i b r a r s e en l a s i l l a . - ¿Aún estás b o r r a c h o ?
a Jonathan.
Jonathan l e v a n t ó l a m i r a d a hacia Mina, como si le s o r p r e n d i e r a que e l l a siguiera a l l í . A l a r g ó l a mano hacia el té. - Dios, eso espero. - ¿Dónde pasaste estas noches ú l t i m a s ? ¿En un c a l l e j ó n ? ¿Con una de tus « s e ñ o r i t a s » ? - No fue en un c a l l e j ó n , eso te l o puedo asegurar - d i j o , s i r v i é n d o s e el té con mano t e m b l o r o s a . - ¿Por qué te has v u e l t o tan c r u e l ? Jonathan l e v a n t ó su taza como para b r i n d a r. - El mundo es c r u e l , q u e r i d a . Yo sólo soy un r e f l e j o de él. Se estaba m of ando de e l l a y del j u v e n i l r e f l e j o que p r o y e c t a b a en un espejo. - Entonces piensa en esto - d i j o Mina, a r m á n d o s e de v a l o r - : n u e s t r o m a t r i m o n i o quizá no sea todo l o que esperábamos. Puede que i n c l u s o d u r m a m o s en camas separadas. Pero, a veces, aún te necesito aquí. - Olvidas, señora H a r k e r, que yo t am bién te necesité una vez. Mina se m o r d i ó el l a b i o i n f e r i o r. - He v u e l t o a tener visiones. - ¿Sueños de él? - J o n a t h a n cogió el Times. - No eran sueños. Era d i f e r e n t e . - Creo que tú quieres tener
esos sueños, Mina, que en l o más
p r o f u n d o de t i aún l o deseas. Le g u a r d a s una pasión que nunca pude saciar. ¡Pasión! Tambaleándose de r a b i a , Mina enderezó la espalda como una cobra l i s t a para a t a c a r. - M i r a , espera un momento… - ¿Por qué? - l e i n t e r r u m p i ó interponerse
entre
nosotros,
J o n a t h a n - . ¿Por qué siempre ha de
Mina,
i nv adi endo
nuestro
matrimonio
como un cáncer? - Eres tú, Jonathan, no yo, quien lo pone e n t r e n o s o t r o s . Yo te elegí a ti.
Jonathan se v o l v i ó l e n t a m e n t e y la m i r ó con t a n t a n o s t a l g i a que ella
pensó
por
primera
vez
que
realmente
había
escuchado
sus
palabras. - Oh, mi q u e r i d a , q u e r i d a Mina, aún tan hermos a y joven como el día que te conocí. ¿Por eso p r o n u n c i a s su nom br e por l a noche, por que me amas t a n t o ? A Mina se le cayó el a l m a a los pies. - ¿Cuánto tiempo más c o n t i n u a r á s c as tigándom e por mis e r r o r e s ? Sólo era una j o v e n c i t a aloc ada. No pude ver el m o n s t r u o d e t r á s de la máscara. -
¿Qué te
hizo?
Mientras
yo
envejezco,
tú…
- Hiz o
un
gesto
señalando su cuerpo j u v e n i l , negó con la cabeza con desesperación y dio un sorbo al té. La pasión, el fuego, la pr eoc upac i ón por los demás, todo se había ahogado en l i t r o s de w h i s k y. El hom br e al que m i r a b a en ese momento había matado a su m a r i d o , al amor de su vida. Detestaba a ese despojo que tenía d e l a n t e . No había nada en él que se p a r e c i e r a al hom br e del que se había enam or ado. Si ése era el juego a l que quería j u g a r, que así f u e r a . Ocultando sus emociones t r a s una máscara anodina de educación, Mina se sentó y se o b l i g ó a v o l v e r a c o n c e n t r a r s e en el p e r i ó d i c o . Un pequeño t i t u l a r página
de sociedad
del
Daily
Telegr aph
captó
su atenc ión:
de l a
«Antiguo
d i r e c t o r del manicomio de Whitby m u e r t o en París». H o r r o r i z a d a , examinó el p r i m e r p á r r a f o . - ¡Jack Seward está m u e r t o ! - ¿Qué estás diciendo? - Mi visión de anoche, ¡ l a m u e r t e de Jack! - g r i t ó Mina. Golpeó el p e r i ó d i co en l a mesa del ant e de su m a r i d o - . Esto no es una coincidencia. Apareció
una l u z
en los
ojos
de Jonathan
mientras
intentaba
r e p r i m i r su a t u r d i m i e n t o a l c o h ó l i c o . - Que Dios dé descanso a su al m a inquiet a - d i j o , casi dando una i m p r e s i ó n de l uc i dez.
Bajó la m i r a d a para leer todo el a r t í c u l o . Cuando v o l v i ó a l e v a n t a r la cabeza, una p r e g u n t a no p r o n u n c i a d a f l o t a b a e n t r e e l l o s . «¿Ha v u e l t o para v engarse?» Jonathan
se quedó
un
momento
sentado
en s ilenc io,
como
si
e s t u vi e r a t o m a n d o una decisión. Bajó los h o m b r o s y su mente v o l v i ó a sumirse en el vacío. Le devol vi ó el p e r i ó d i co a Mina. - A t r o p e l l a d o por un c a r r u a j e . Dicen que fue un accidente. - Tocó l a línea con el dedo para r e m a r c a r lo dicho. La f u r i a encendió a Mina. -
Te has
convertido
en un
viejo
borracho,
ciego
y estúpido,
Jonathan. Lamentó
haberlo
dicho
en el momento
en que lo
hizo. Estaba
t r a t a n d o de p r o v o c a r l o para que a c t u a r a , pero su severidad sólo h i r i ó a aquel hom br e f r á g i l . - Envidio a Jack - s u s u r r ó
Jonathan, con las l á g r i m a s agol pándos e
en sus ojos c a n s a d o s - . Su d o l o r
ha t e r m i n a d o al f i n. - S e l e v a n t ó y se
dirigió a la puerta. Mina v o l v i ó futuro
a sentir
le deparaba
el e s c a l o f r í o .
algo t e r r i b l e .
Sus visiones eran r e a l e s . El
Y sabía que esta vez t e n d r í a
que
a f r o n t a r l o sola. Presa del pánico, Mina per s i gui ó a Jonathan y lo a l ca n z ó en las escaleras que daban al j a r d í n . - Lo siento, Jonathan. Te amo. Siempre lo haré. ¿Cuántas veces tengo que r e p e t i r l o ? Jonathan no m i r ó a t r á s al subirs e al a u t o m ó v i l y ponerse las gafas sobre los ojos. - He de c o n t a c t a r
con la ex m u j e r de Jack y con su hi j a en Nueva
Yor k. Al f in y a l cabo, t odav í a soy el albacea de su t e s t a m e n t o , y hay cosas que hacer. Jonathan
apretó
el a c e l e r a d o r,
s ol t ó
el f r e n o
y se a l e j ó
a la
vel oc i dad a t r o n a d o r a de quince k i l ó m e t r o s por h o r a . Mina d i r e cc i ó n
observó a la
el
estación.
automóvil
de Jonathan,
Lo i r r e v o c a b l e
que
desapareció
de su p a r t i d a
hizo
en
que las
l á g r i m a s le escocieran en los ojos. Pestañeó para deshacerse de e l l a s , embargada de repente por la convicción de que la estaban obs er v ando. Alguien estaba escondido en un m a t o r r a l cercano.
10
El inspector Colin C o t f o r d r e c o r r i ó Fenchurch Street, d i r i g i é n d o s e hacia el c o r a z ó n de Whitechapel. Era el l u g a r Ti er r a. Después de t r e i n t a
más desprec iable de la
años de s er vi ci o en Scotland Yard, C o t f o r d
había visto lo peor del género humano. Ya no creía en las nociones del Cielo
y el I n f i e r n o
que le habían
enseñado
de niño.
Había visto
el
I n f i e r n o en l a Ti e r r a , y Whitec hapel, uno de los b a r r i o s más pobres del East End de Londres, lo era. Sus f á b r i c a s a t r a í a n a los desposeídos, que l l e g a b a n con la esperanza de e n c o n t r a r que
empleos,
lo
superpoblación.
cual
daba
como
Todo el b a r r i o
t r a b a j o , pero había más gente
resultado
emanaba un o l o r
pobrez a
extrema
característico,
y
una
mezcla de excr em ent os, suciedad y c arne p o d r i d a . C o t f o r d t r a t ó de no r e s p i r a r
por l a n a r i z m i e n t r a s caminaba por
Commercial Street, en un i n t e n t o de e v i t a r ese hedor nauseabundo. Era t e m p r a n o ; estaba amaneciendo, y los vendedores comenzaban a mover sus c a r r o s
de f r u t a ,
leche y agua hacia Covent Garden. Un c a r r o
de
cerrajero
pasó r e p i c a n d o a su l ado por l a c a l l e adoquinada. C o t f o r d
continuó,
simulando
no ver
a las « d e s a r r a p a d a s » : m u j e r e s
ancianas
r e d u c i d a s por la pobreza y el vicio a las p r o f u n d i d a d e s de l a desdicha. Ya no tenían f u e r z a s para mendigar para darse c a l o r
comida. Se l i m i t a b a n
a apiñar s e
m i e n t r a s esperaban que la i nani c i ón acabara con su
m i s e r a b l e existencia. Cotford primera
una l l a m a d a
del s u p e r i n t e n d e n t e
jefe a
h o r a de la mañana; en e l l a le «pedía» que, lo antes posible,
investigara Cotford
había r e c i b i d o
la m u e r t e
había h a b l a d o
de un vagabundo
que había m u e r t o
en París.
con el t enient e J ourdan, el agente de Policía
f r a n c é s asignado a l caso, aunque no veía el sentido de esa i n v e s t i g a c i ó n .
Hombres enloquecidos por el azote de l a pobrez a eran pisoteados por caballos
y carros
a l menos una docena de veces al día en Londres.
Suponía que la estadística sería s i m i l a r en París. Sin embargo, Jourdan al parec er pensaba que había algo más en el caso. La ví ct im a constaba,
llevaba
en c i e r t a
desarrollar metropolitana
una
espada
ocasión
estudios
había
recibido
ci e n t í f i co s .
de Londres,
la
bañada
A
Sûreté
en p l a t a becas
de Francia
diferencia Nationale
y, según
de
la
de París
les
para Policía
no estaba
gober nada m u n i c i p a l m e n t e , sino que era una agencia del Gobierno de Francia, y querían a se g u r a r se de que la m u e r t e del doc t or Jack Seward no había sido un homicidio. Cotford
había
puesto
los
ojos
en
blanco
al
oír
a Jourdan
c o t o r r e a n d o en un inglés m a c a r r ó n i c o . El hom br e insinuó la existencia de una e x t r a ñ a c o n s p i r a c i ó n , y cuando C o t f o r d le m o s t r ó su desdén ante t a l sinsentido, amenazó con acudir d i r e c t a m e n t e a sus s u p e r i o r e s . Cotford
se detuvo
en W e n t w o r t h
Street, del ant e
de l a casa de
i n q u i l i n o s que se h a l l a b a f r e n t e al inmenso almacén. Echó un t r a g o de su petaca de p l a t a para e n t r a r
en c a l o r
antes de a d e n t r a r s e en aquel
desvencijado edificio. Al i n g r e s a r en Scotland Yard, se c ons ideraba a sí mismo un sabueso i r l a n d é s . En años r ec ient es, no obs t ant e, se había sentido más como un perro
c o b r a d o r.
En ese punto de su c a r r e r a ,
tendría
que haber
sido
s u p e r i n t e n d e n t e , como mínimo. Al f i n y al cabo, había sido el hom br e más
joven
nombrado
agente
detec tive:
v e i n t i c i n c o años antes por el g r a n inspector Cotford
seguía siendo sólo
un inspector
elegido
personalmente
F r eder i c k A b b e r l i n e . Pero
y continuaba
varado
en la
divis ión H. En l u g a r de sentars e en una o f i c i n a c a l i e n t e y espaciosa en el edificio
N or m an
Shaw
del
Nuevo
Scotland
Yard,
estaba
buscando
i n f o r m a c i ó n para casos i n ú t i l e s y sin salida. Entró en la p e s t i l e n t e p l a n t a s u p e r i o r. No había l u z e l é c t r i c a y las ventanas estaban cegadas con t a b l o n e s desde d e n t r o . C o t f o r d sacó una l i n t e r n a del b o l s i l l o del a b r i g o . El haz de l u z i l u m i n ó , a t r a v é s del ai r e p o l v o r i e n t o , v a r i o s l i b r o s esparcidos por la estancia. Revisó los t í t u l o s :
todos eran
sobre
ocultismo.
Había dientes de ajos secos y hojas de
m u é r d a g o en t o r n o a cada p u e r t a y cada v entana. Del techo c olgaban artefactos
y
símbolos
de
decenas
de
religiones.
Había
recortes
a m a r i l l e n t o s sacados de la prens a de Londres api l ados en los bor des de un espejo, con la lectura,
tinta
no l o g r a b a
tan
desvaída
discernir
los
que C o t f o r d ,
titulares.
sin sus gafas
Un r e p u g n a n t e
de
insecto
a l a r g a d o se escabulló para h u i r del haz de la l i n t e r n a . Al cabo de unos m i n u t o s , l l e g a r o n
el s a r g e n t o Lee y dos agentes
para a y u d a r l e a e m p a q u e t a r l o todo y e n v i a r l o a l a Sûreté N a t i o n a l e , el e q u i v a l e n t e f r a n c é s de Scotland Yard. - ¡Qué h o r r o r !
- p r o t e s t ó Lee cuando echó su p r i m e r v i st azo.
C o t f o r d no estaba seguro de si el c o m e n t a r i o se r e f e r í a al estado de la estancia o a l a d e s a l e n t a d o r a t a r e a que les esperaba. Como r e s u l t a d o de su e x t r a o r d i n a r i a a l t u r a , Lee no p a r a b a de g o l p e a r s e la cabeza con los
di v er s os
artefactos,
haciendo
que éstos
oscilaran
como en una
p a r o d i a espectral del e s p u m i l l ó n de Navidad. El s a r g e n t o Lee a d m i r a b a a C o t f o r d y sentía por él una especie de vener ación al héroe, pues no en vano el viejo inspector había t r a b a j a d o en c i e r t a ocasión en el caso más famoso de la h i s t o r i a de Scotland Yard. La p u b l i c i d a d que r o d e ó l a i n v e s t i g a c i ó n le había dado c i e r t a n o t o r i e d a d a Cotford.
Desgraciadamente,
como
el
caso
nunca
se r e s o l v i ó ,
fue
t am bién la mayor decepción de C o t f o r d , y había manchado su r e p u t a c i ó n en su p r o f e s i ó n y ante la opinión p ú b l i c a . Sentía que la a d m i r a c i ó n de Lee
por
él
p r o m e t e d o r,
era
injustificada.
y esperaba
Veía
al
sargento
que Lee o b t u v i e r a
el éxito
como
un
polic ía
que él no había
l o g r a d o . A d i f e r e n c i a de él, Lee era un hom br e de f a m i l i a . Aparte de eso, el inspector sabía muy poco de la vida per sonal de Lee, y lo p r e f e r í a así. El haz de l a l i n t e r n a de C o t f o r d i l u m i n ó las paredes empapeladas con páginas a r r a n c a d a s de l a Biblia. La l u z captó un atisbo de r o j o en la pared de e n f r e n t e . C o t f o r d
se acercó. Garabateado con lo que parecía
ser sangre se leían las p a l a b r a s : «Vivus est!». - Más loco que una cabra - s ent enci ó Lee, a g i t a n d o l a cabeza en ademán de i n c r e d u l i d a d - . ¿Qué si gni f i ca eso?
- No estoy seguro, muchacho - r e p l i c ó C o t f o r d - . Creo que es l a t í n . C o t f o r d cogió un l i b r o encuader nado en piel, sacudió el polvo y l o a b r i ó . Cayó una f o t o g r a f í a
de debajo
de l a c u b i e r t a .
Lee l a recogió
m i e n t r a s C o t f o r d pasaba las páginas es cr i t as a mano. Al dar l a v u e l t a a la f o t o , Lee m o s t r ó l a i n s c r i p c i ó n a C o t f o r d : «Lucy Westenra, mi amor, j u n i o de 1887». C o t f o r d negó con l a cabeza. Nada de i n t e r é s . A r r o j ó la f o t o a una caja que uno de los agentes había empezado a empaquetar para enviar a París. Cotford
c e r r ó el l i b r o y estaba a punto de seguir adel ant e, pero
algo a n t i g u o y conocido a l e r t ó sus sentidos. No podía c r eer l o que había visto en el i n t e r i o r
de las páginas del l i b r o . Se p r e g u n t ó si el hecho de
v o l v e r a estar en Whitechapel le estaba j u g a n d o una mala pasada. - ¿Qué o c u r r e , señor? - p r e g u n t ó Lee. C o t f o r d r e a b r i ó el l i b r o , encont r ó de nuevo la página y r e l e y ó el pasaje. A l l í estaba en negro sobre bl anco. ¿Podía ser v e r d a d ? Tocó la página
con el
grabadas
dedo, y sin
en su memoria:
mirar
recitó
las
«Fue el p r o f e s o r
q u i r ú r g i c a y empezó a c o r t a r
palabras quien
que ya tenía
levantó
su s i e r r a
los miembros de Lucy para s e p a r a r l o s de
su cuerpo». Cotford permitió
volvió
un momento
a la
caja
y sacó l a
de pausa para
foto
llorar
de Lucy Westenra.
Se
a una chica a l a que ni
siquiera había conocido. I ncl uso después de t r a n s c u r r i d o t a n t o tiempo, seguía c ulpándose: - El pasado f l o t a como una pesadilla sobre el presente. Al cabo de un segundo estaba c o r r i e n d o hacia la p u e r t a . - Termine de empaquetar el r e s t o de estos d i a r i o s y sígame con esa caja de inm ediat o, s a r g e n t o Lee. Al cabo de una h o r a , C o t f o r d
y Lee estaban de nuevo en Vi c t o r i a
Embankment. L l e g a r o n al edific io gótico de l a d r i l l o s r o j o s y bl anc os del Nuevo
Scotland
Yard.
Sin decir
una
palabra,
bajaron
a la
Sala
de
Registros, t am bién conocida como «la o t r a m o r g u e » , para buscar en los archivos. Horas después, estaban per diendo f u e l l e .
- ¿Dónde demonios están esos a r c h i v o s ? - m a l d i j o C o t f o r d . - Parece que a l g u n o s han desaparecido, señor. - ¡Eso ya l o veo! ¿Por qué han desaparecido? Todo el caso debería ser exhibido en el vest í bul o para r e c o r d a r n o s a todos n u e s t r a l o c u r a . - Le pido perdón, señor. Pero ese caso estaba en la comisaría de Whitehall. - Sé que estaba
en l a
comisaría
de W h i t e h a l l .
Tr abaj é
en ese
condenado caso. - Bueno, cuando nos t r a s l a d a m o s de Scotland Yard a este edific io, los
archivos…
No
todos
los
archivos
se t r a s l a d a r o n .
Algunos
no
aparecieron. Cotford gruñó. - Ese caso fue una tacha en esta i n s t i t u c i ó n , y me ha perseguido como la peste. Si a l g u i e n oye que hemos a r c h i v a d o mal el expediente, se van a b u r l a r de n o s o t r o s toda l a vida. - Aquí hay algo, señor. Lee sacó una g r a n caja de c a r t ó n negra. Tenía los bor des r a í d o s y la tapa
se
aguant aba
con
una
cinta
roja.
Cotford
la
r ec onoció
de
inmediato. Le cogió la caja a Lee como si f u e r a una a n t i g ü e d a d de v a l o r i n c a l c u l a b l e . La et iquet a, ahor a t odav í a
estaba
firmemente
amarillenta
pegada.
por
En l e t r a
el paso del tiempo,
de
imprenta
r ezaba:
«Asesinatos de Whitechapel, 1888». Debajo, en l a p r o p i a c a l i g r a f í a
de
C o t f o r d , se h a l l a b a el número de a r c h i v o : 57825. Y más abajo: «Jack el D e s t r i p a d o r » . Desde el 31 de agosto de 1888 al 9 de novi em br e del mismo año, Londres
había v i vi do
mujeres
en
aterrorizada
el
distrito
de
desconocido.
El
asesino
nunca
desaparecía
sin
Abberline,
quien
dejar
la
el b r u t a l
Whitechapel
rastro.
dirigía
por
fue
por
atrapado.
Ése fue
el
investigación,
asesinato
parte
de
Golpeaba
infausto ascendió
caso
un
de cinco agr es or
de noche en el
y
que
a su p r o m e t e d o r
joven agente C o t f o r d
para que éste pudiera u n i r s e a la i n v e s t i g a c i ó n .
Cotford
en
patrullaba
el
distrito
H (Whitechapel)
y,
dados
los
num er osos elogios que había r e c i b i d o , era l a elección obvia. El mayor
r e p r o c h e que C o t f o r d se hacía en l a vida era que en una noche aciaga el asesino
se le había escapado
por
centímetros.
El 30 de septiembre,
C o t f o r d estaba en D u t f i e l d ’s Yard, donde había sido asesinada la t e r c e r a ví c t im a,
Elizabeth
Stride.
Cotford
había
visto
a una
figura
oscura
huyendo de la escena, dejando un r a s t r o de sangre que podía seguir. Él había hecho sonar el s i l b a t o para convocar a o t r o s agentes de Policía y dar caza al asesino. Pero cuando se estaba acercando al sospechoso, Cotford
t r o p e z ó con un b o r d i l l o
que no había visto por l a niebla que
cada noche se l e v a n t a b a del r í o. Cuando se l e v a n t ó , había per di do de vista a su sospechoso, y no podía ver nada más a l l á de su n a r i z . I nc l uso se había per dido en las cal l es, incapaz de e n c o n t r a r
el camino de v u e l t a
al l u g a r donde habían asesinado a Stride. La noche t e r m i n ó ví c t im a
en M i t r e
con o t r o
Square,
asesinato. E n c o n t r a r o n
a tiro
de piedra
a la c u a r t a
de donde C o t f o r d
había
t r o p e z a d o . Cuando el joven polic ía cayó, t am bi én lo hizo su c a r r e r a . Si h u b i e r a p r e s t a d o más atención, podr í a haber sido el hom br e que había c a p t u r a d o a Jack el D e s t r i p a d o r. Nunca
r econoci ó
idolatraba
ante
¡Qué d i f e r e n t e h u b i e r a sido su vida!
Abberline
que
había
al g r a n detective y temía perder
tropezado.
Cotford
su respeto. Algo le decía
que A b b e r l i n e l o sabía, o que al menos sospechaba que le o c u l t a b a algo, pero
eso
no
le
impidió
respaldar
a
Cotford
y
al
resto
de
los
i n v e s t i g a d o r e s cuando la opinión p ú b l i c a quería l i n c h a r l o s a todos por su a p a r e n t e significaba
incompetencia. nada
para
la
Este acto opinión
des i nt er esado
pública,
de A b b e r l i n e
y probablemente
no
incluso
aceleró la caída del g r a n hom br e en el cuerpo, pero lo s i g n i f i c a b a todo para sus hom br es. C o t f o r d se sentía como si e st u v i e r a r e t r o c e d i e n d o en el tiempo a l sacar
los
expedientes
interrogatorios doctor
ruso
que
contenían
a sospechosos. El doc t or
que t am bi én
usaba
el
alias
las
transcripciones
Alexander
Pedachenko,
de conde
Luiskovo.
de un
En el
momento del asesinato de l a q u i n t a v í c t im a, M a r y Jane K e l l y, el doc tor Pedachenko era un paciente en el manicomio W h i t b y, así que A b b e r l i n e lo había descar t ado como sospechoso.
Cotford
abrió
Después de a b r i r l o
otro
expediente
recordó
por
marcado
como
«confidencial».
qué estaba m a r c a d o de ese modo; el
sospechoso era el doct or W i l l i a m Gull. - ¿El doct or Gull? ¿El médico per sonal de l a Reina? - p r e g u n t ó Lee, leyendo por encima del h o m b r o . - Exactamente - d i j o C o t f o r d - . Estábamos i n v e s t i g a n d o sec r et am ent e una pista que no l l e v ó a ninguna p a r t e . En 1888, el doc t or
Gull tenía
setenta años y había s u f r i d o una apoplejí a. Estaba casi p a r a l i z a d o del lado
izquierdo.
Decididamente
no
era
la
persona
a la
que
estaba
per si gui endo esa noche. - ¿Qué noche? C o t f o r d no hizo caso de la p r e g u n t a . Sacó o t r o expediente. ¡Aquél er a! Su o p o r t u n i d a d de una r edención. El destino le había echado una mano. Estaba tan emocionado que se echó a r e í r. Lee se m o s t r ó
p r u d e n t e ante el c o m p o r t a m i e n t o
inhabitualmente
vivaz de C o t f o r d . - No lo entiendo, señor. C o t f o r d no necesitaba que Lee l o e n t e n d i e r a . El sueño de r e v e l a r l a identidad
de Jack el D e st r i p a d o r
y llevarlo
finalmente
a su alcance. El p r o f e s o r
diario
de hecho
era
el
mismo
ante l a
del que Seward
hom br e
que había
justicia escribía
sido
uno
p r i n c i p a l e s sospechosos de A b b e r l i n e . Aunque el inspector
estaba en su de los
jefe nunca
había e n c o n t r a d o p r u e b a s que s i t u a r a n a ese sospechoso en ninguna de las
escenas
de los
crímenes,
su
truculenta
biografía
no
permitía
d e s c a r t a r l o . El sospechoso en cuestión era un des ac r edi t ado p r o f e s o r y d o c t o r.
Poseía g r a n d e s
dotes
quirúrgicas
y había
per di do
tanto
su
licencia médica como su puesto en la u n i v e r s i d a d por haber l l e v a d o a cabo p r o c e d i m i e n t o s
médicos e x p e r i m e n t a l e s
con sus pacientes y por
r o b a r cadáveres de l a u n i v e r s i d a d para r e a l i z a r abyectas m u t i l a c i o n e s i n s p i r a d a s en r i t u a l e s . Cotford
pasó
triunfalmente
la
carpeta
de
aquel
desquiciado a su segundo. - Recuerde esto: a cada cerdo le l l e g a su San M a r t í n .
sospechoso
El s a r g e n t o Lee m i r ó a C o t f o r d , p e r p l e j o , antes de leer en voz a l t a el nom br e del sospechoso en la c a r p e t a : - Doctor Abr aham van Helsing.
11
-
¿Cuánto
tiempo
pensabas
esconderte
en
estos
ridículos
m a t o r r a l e s , amor mío? - d i j o Mina. Lo m i r ó d i r e c t a m e n t e , como si pudiera ver a t r a v é s de l a espesura. Tr a t a n d o
de
no
enganc hars e
en
un
c ar do,
Quincey
emergió
l e n t a m e n t e de e n t r e los setos. - He visto el a u t o m ó v i l de mi padre. Estaba esperando a que se f u e r a - r e p l i c ó , sacudiéndose el polv o del a b r i g o - . ¿Cómo sabías que estaba aquí? - Soy t u madre, t o n t o - d i j o Mina, r i e n d o . Le dio un g r a n a b r a z o y luego l o separó para v o l v e r a m i r a r l o - . Ha pasado mucho tiempo. Deja que te vea bien. Te he echado de menos. - Yo t am bién te he echado de menos, madre… -Quincey hizo una pausa.
Ella
vio
que
había
estado
l l o r a n d o - . ¿Qué pasa?
¿Qué ha
ocurrido? - No has de p r e o c u p a r t e por mí. - S e quitó unas hojas del pelo. - ¿Es papá? ¿Ha estado bebiendo o t r a vez? - Por f a v o r, Quincey, esto es muy i r r e s p e t u o s o . - Lo siento, mamá. - Entra. Me a l e g r o de v e r t e , mi a t r a c t i v o j o v e n c i t o . Tienes pinta de no haber p r o b a d o una comida decente en semanas. En los t r e s años que Quincey l l e v a b a f u e r a , había v i a j a d o por todo el Reino Unido e I r l a n d a
con su espectáculo
itinerante
hasta que el
ú l t i m o año se había quedado a t r a p a d o en París. Había e x p e r i m e n t a d o mundos c o m p l e t a m e n t e opuestos. Entrar
en la casa en l a que había c rec ido fue una ex perienc ia
s u r r e a l i s t a . El f a m i l i a r
ve st í b u l o le hizo sent i r s e como si el tiempo se
h u b i e r a detenido. Veía l a b a r a n d i l l a
de l a g r a n esc alinata por l a que
t a n t o le gustaba d e s l i z a r s e de niño, pese a las a d v e r t e n c i a s de su padre de
que
se h a r í a
daño.
Quincey
exactamente como la ú l t i m a
se asomó
a
la
sala.
Todo
estaba
vez que lo había visto, era casi como si
nunca se h u b i e r a ido. A l l í estaba el juego de té f a v o r i t o
de su madre,
con
r ec onoc ió
los
periódicos
decantador preferido.
matinales
de c r i s t a l
api l ados
cerca.
Quincey
el
de su padre medio l l e n o con su w h i s k y escocés
De niño, Quincey r e c o r d a b a
cuando r o m p i ó el decantador
la
bronca
que había r e c i b i d o
o r i g i n a l . Se p r e g u n t ó si su padre estaba
más disgustado por la pér di da de una cara pieza de c r i s t a l
o por el
w h i s k y que contenía. M i e n t r a s él estaba c o n t e m p l a n d o la sala, Mina se acercó a la mesa y recogió uno de los p e r i ó d i co s que estaban a b i e r t o s . Quincey cr ey ó ver que a su madre le t e m b l a b a l a mano al d o b l a r el p e r i ó d i c o y m e t é r s e l o bajo el b r a z o . - Madre, ¿estás segura de que estás bien? - Estoy bien, Quincey - d i j o Mina, exhibiendo una débil s o n r i s a - . ¿Por qué no vas a l a v a r t e ? Pediré a l a cocinera que te p r e p a r e un p l a t o . Después de los r i g o r e s de v i a j a r
sin p a r a r
desde París, Quincey se
sintió r e n o v a d o al v e s t i r s e con r o p a l i m p i a . Examinó su vieja h a b i t a c i ó n . Era l a h a b i t a c i ó n de un muchacho. Ahora se sentía f u e r a de l u g a r
en
ella. Cruzó el estudio y vio a su madre sumida en sus pensamientos, m i r a n d o la vieja f o t o g r a f í a infancia
que
había
de e l l a misma y de Lucy, su amiga de la
muerto
de
una
enfermedad
cuando
tenía
a p r o x i m a d a m e n t e la misma edad que él en ese momento. Qué espantoso tenía que ser siempre
perder
sabía cuándo
la
vida j u s t o
su madre
cuando
estaba
está empezando. Quincey
i nqui et a,
porque
siempre
se
consolaba con esa f o t o g r a f í a . Era como si t o d a v í a r e c u r r i e r a a su vieja amiga en busca de o r i e n t a c i ó n . Al m i r a r a su madre, Quincey se quedó i m p r e s i o n a d o al dars e cuenta de que, igual
que la casa apenas había cambiado, su madre
parecía
exactamente igual que t r e s años antes. No creía que los años h u b i e r a n
sido
tan
episodio
amables
con
ocurrido
compañeros relación
la
y avinagrado
atrás,
se
años
de escuela
con
su am ar go
habían
apariencia
cuando hecho
juvenil
padre.
ent er ó
de
obs er vac i ones de su
madre;
Recordó que
algunos
inapropiadas él
un
se sintió
en tan
u l t r a j a d o que había ido a buscar a los t r e s chicos y les había dado una pal i z a.
A pesar
de ganars e
una
ex puls ión
temporal
de l a
escuela,
Quincey se s intió o r g u l l o s o de su c a b a l l e r o s i d a d . Recordó que él y su madre
solían
engañar
a los
extraños
para
que c r e y e r a n
que eran
h e r m a n o y h e r m a n a . Suponía que a l g ú n día e l l a envejecería como su padre, pero le a l e g r a b a que ese día aún no h u b i e r a l l e g a d o . Después de pasar t a n t o tiempo f u e r a , si h u b i e r a e n c o n t r a d o a su madre envejecida y e n f e r m a , l a culpa h a b r í a r e s u l t a d o demasiado i n s o p o r t a b l e y l a r a b i a hacia su padre por m a n t e n e r l o
a l e j a d o los ú l t i m o s años h a b r í a sido
volcánica. Quincey no se dio cuenta del ham br e que tenía hasta que empezó a comer. No había p r o b a d o un buen a r e n q u e desde que se había ido de casa. En cuanto retirar
limpió
el
plato,
M a r y,
la
sirvienta,
apareció
para
el ser vi c i o.
- Ahora que has comido como Dios manda - d i j o M i n a - , ¿ t e n d r á s l a amabilidad
de e x p l i c a r m e
por
qué después de todo
este tiempo
has
elegido venir a h o r a , en medio de un t r i m e s t r e u n i v e r s i t a r i o ? - ¿Me p r o m e t e s que no te e n f a d a r á s ? - Sabes que nunca h a r í a semejante promesa. - Muy bien. Supongo que no hay una f o r m a más f á ci l
de d e c i r l o .
-Respiró hondo y e s p e t ó - : He conocido a una persona. A una persona maravillosa. Mina a b r i ó la boca para h a b l a r, pero parecía anonadada. Quincey estaba a punto de c o n t i n u a r cuando M a r y v o l v i ó con el té recién hecho y g a l l e t a s G a r i b a l d i , las f a v o r i t a s de Quincey. En el i n s t a n t e en que M a r y salió, Mina dijo: - Bueno, dime, ¿quién es l a joven dama a f o r t u n a d a ? - ¿Joven dama? - Has dicho que has conocido a una persona m a r a v i l l o s a .
- Sí, pero… - d i j o - . Madre, p r e p á r a t e . He conocido a Basarab. - ¿A quién? - ¿No has oído h a b l a r de él? Es un hom br e b r i l l a n t e , madre. París entero l o aclama. Es el mejor act or de Shakespeare del mundo. - Oh, Quincey, o t r a vez no. - Basarab me aconsejó a p a r t a r m e de los sueños r o t o s de mi padre y seguir los míos antes de que sea demasiado t a r d e . - Es un poco p r e s u n t u o s o suponer que sabe mejor que tus padres lo que te conviene. - Creo que ha visto mi pot enc i al . - Igual que t u padre y yo. ¿Qué hay de t u l i c e n c i a t u r a de Derecho? - El ánimo de Basarab me ha convencido de dejar
l a Sorbona y
conseguir una beca de a p r e n d i z a j e de i n t e r p r e t a c i ó n en el Lyceum. - No sé qué decir, Quincey. Llegaste a un acuerdo con t u padre. Como h a b r á s a p r e n d i d o si has estado en l a Sorbona, un acuerdo v e r b a l es tan v i n c u l a n t e como un c o n t r a t o es cr i t o. - Por f a v o r, madre, a ese acuerdo se l l e g ó bajo pres ión. No había ahorrado
di ner o.
Él sobornó
a ese d i r e c t o r
de t e a t r o
para
que me
echara en el acto y me dejó en l a c a l l e . Era aceptar las condiciones de mi padre o quedarme sin casa y m o r i r de ham br e. - I n t e r v i n e en t u ayuda. Te di mi p a l a b r a . fueras
a Cambridge,
y yo, con l a
Tu padre quería que
promes a de que te l i c e n c i a r í a s
e
i n g r e s a r í a s en el colegio de abogados, le convencí de que te p e r m i t i e r a i r a París… - Así al menos podr í a estar
cerca del mundo del a r t e , l o sé - l e
i n t e r r u m p i ó é l - . Habría estado mejor en Cambridge. ¿Tienes idea de qué es quer er
algo tan desesperadamente, v e r l o
a tu alrededor
a todas
h o r a s y saber que es f r u t a p r o h i b i d a ? Es para v o l v e r s e loco. - Entiendo cómo te sientes más de l o que crees, pero nada de eso cambia el hecho de que p r o m e t i s t e t e r m i n a r t u l i c e n c i a t u r a . - Si tengo t a n t o t a l e n t o como Basarab cree - p r o c l a m ó Q u i n c e y - , me concederán l a beca. Entonces t e n d r é mis p r o p i o s medios… y el viejo loco puede i r se al I n f i e r n o .
Mina se l e v a n t ó de un s a l t o y abofeteó a Quincey en la m e j i l l a . Fue un impacto para los dos. Nunca antes ninguno de sus padres le había l e v a n t a d o la mano. - ¡Quincey A r t h u r controlar
Abr aham H a r k e r ! - M i n a hizo todo l o posible por
sus e m o c i o n e s - . Jonathan sigue siendo t u padre y te quiere
mucho. - Entonces ¿por qué no l o demues tra? - Eres t o d a ví a demasiado joven e ingenuo para e n t e n d e r l o , pero l o demuestra todos los días. Conozco sus v e r d a d e r o s se n t i m i e n t o s, y todo lo que hace tiene un sentido. Hay en juego algo más que tus deseos egoístas. No puedo d a r t e mi bendición en esto, Quincey. Has de c o n f i a r en n o s o t r o s y en que sabemos qué es lo mejor para ti. Quincey estaba desconsolado. Él y su madre siempre habían tenido una est r ec ha r e l a c i ó n . Era e l l a quien escuchaba sus esperanzas y sus sueños y quien lo
animaba. Ahora,
estaba t r a t a n d o
de sofocar
esos
mismos sueños, igual que había hecho su padre. Daba la sensación de que algunas
cosas r e a l m e n t e
habían
cambiado, después de todo. Siempre
había sabido que sus padres tenían muchos secretos que habían decidido no c o m p a r t i r
con él. Ya no i m p o r t a b a de qué se t r a t a r a .
- Ego sum qui sum: soy l o que soy, y es h o r a de s e r l o . Las l á g r i m a s
se a g o l p a r o n
en los
ojos de Mina, su r o s t r o
se
d i s t o r s i o n ó con lo que Quincey sólo podía ver como miedo i r r a c i o n a l . I m p l o r ó a su hi j o una ú l t i m a vez. - Por f a v o r, Quincey, no hagas esto. El r e l o j dio las once. - He de t o m a r un t r e n . Me a l o j a r é en Londres. No te m o l e s t a r é más - d i j o el chico con f r i a l d a d . Sin quer er m i r a r l a a los ojos, Quincey se v o l v i ó y, por p r i m e r a vez en su vida, se fue sin d a r l e un beso a su madre.
12
La a l t a f i g u r a del conde D r á cu l a , vestido con un esmoquin r a í d o y una capa negra
forrada
en seda r o j a , l l e n a b a a m e n a z a d o r a m e n t e
salón inglés. Sus ojos oscuros m i r a b a n
el
desde debajo de su a r r u g a d o
e n t r e c e j o . Aquella expresión adusta dejó paso l e n t a m e n t e a una s onr i sa si ni est r a cuando p r e g u n t ó con un m a r c a d o acento c o n t i n e n t a l : - ¿Puede r e p e t i r lo que acaba de decir, p r o f e s o r ? El hom br e mayor suspiró. - He dicho: «Conde, ¿quiere saber lo que he p r e s c r i t o
a n u e st r a
enf er m a s e ñ o r i t a Westenra?». - Cualquier cosa que haga en r e l a c i ó n con mi q u e r i d a Lucy es del máximo i n t e r é s para mí, p r o f e s o r. El p r o f e s o r Van Helsing sacó una enorme c r u z de madera y se v o l v i ó para e n f r e n t a r s e al conde. D r á c u l a silbó y r e t r o c e d i ó , p r o t e g i é n d o s e con l a capa. Al pisarse una punta de l a t e l a , t r o p e z ó en el mueble y d e r r i b ó una mesita con una l á m p a r a . Una ex plos ión de humo s o r p r e n d i ó a ambos hom br es. El conde tosió de manera i n c o n t r o l a d a . - Ahora que usted…, usted y su abogado, Jonathan H a r k e r … , han a p r e n d i d o lo que creen que… han a p r e n d i d o , p r o f e s o r Van Helstock… Van Helsing puso los ojos en bl anc o. - Es h o r a de que zar pe de estas costas hacia… - c o n t i n u ó el conde D r á cu l a .
Se quedó m om ent áneam ent e
sin p a l a b r a s -
la
tierra
de sus
zuecos. - Mi nom br e es ¡Van Helsing! - g r i t ó el h o m b r e - . ¿Y quiere hacer el f a v o r de l l a m a r a mi país «Holanda», i d i o t a ? - ¡Insecto
insolente!
-gritó
el conde D r á c u l a ,
ya sin r a s t r o
de
a c e n t o - . ¿Tiene idea del t a l e n t o i m p r e s i o n a n t e que tiene ante usted? - Lo único que veo ante mí es a un b o r r a c h o sin ningún t a l e n t o que no es capaz de r e c o r d a r el guion. Ofendido, el conde D r á c u l a se v o l v i ó hacia las luces. - ¡Stok er! ¡Despida a este imbécil i n m e d i a t a m e n t e !
Van Helsing a g a r r ó la capa de D r á c u l a y le tapó l a cabeza con e l l a . D r á cu l a , a su vez, a g a r r ó
a Van Helsing del cuel l o
de l a camisa. Los
hom br es l u c h a r o n hasta que al conde le dio un segundo acceso de tos. - ¡Me he t r a g a d o un c o l m i l l o ! - b r a m ó . Se desembarazó de l a capa y golpeó a Van Helsing con un gancho de derecha. La n a r i z de Van Helsing e x p l o t ó en un m a n a n t i a l
de sangre. En un
a r r e b a t o de i r a , bajó la cabeza y c argó c o n t r a el conde D r á c u l a . - ¡Apártese, imbécil! ¡Me está manchando la chaqueta de s angre! En la p a r t e p o s t e r i o r
del sunt uos o Lyceum Theatre, de i n s p i r a c i ó n
gr i ega, Quincey Har k er negó con la cabeza. Así que ése era el g r a n ac t or estadounidense John B a r r y m o r e , dando t u m b o s en el escenario con una capa de mago b a r a t a . Esperaba más decoro i n c l u s o de Tom Reynolds, el hom br e que i n t e r p r e t a b a a Van Helsing y al que Quincey había visto en una ocasión en Madame Sans-Gêne, en el papel de Vinaigre. Ahora, muy dolorido,
el señor
Reynolds
había per di do
el respeto
por
su colega
actor e i n t e r c a m b i a b a puñetaz os con el t a m b a l e a n t e B a r r y m o r e . Era
una
cuadrilátero
visión
sumamente
impropia.
de boxeo. Había que seguir
El
teatro
unas r e g l a s
no
era
de decoro
un muy
específicas. Ver a a c t o r e s c o m p o r t á n d o s e de un modo tan z afio daba v a l i d e z a todas las opiniones negativ as que el p ú b l i c o tenía de e l l o s . Aun así, Quincey sabía que había t om ado l a decisión c o r r e c t a
al seguir
el
consejo de Basarab. Basarab era elegante y p r o f e s i o n a l : j u s t o lo que Quincey
quería
ser.
Ahora
bien,
la
triste
imagen
del
escenario
c o n v e r t i d o en un ci r co no era la única cosa que i n q u i e t a b a a Quincey. Bram Stoker, un viejo i r l a n d é s g r a n d o t e , con b a r b a y el cabello p e l i r r o j o salpicado de g r i s , estaba sentado en p r i m e r a f i l a . Golpeaba el suelo con el bastón m i e n t r a s g r i t a b a : - ¡ C a b a l l e r o s ! ¡Son ustedes p r o f e s i o n a l e s ! Un hom br e
más joven
que estaba
sentado
junto
a él s a l t ó
al
escenario para i n t e r r u m p i r l a pelea. - ¡Basta ya! - g r i t ó - . ¡Se están c o m p o r t a n d o como unos c h i q u i l l o s ! - ¡Ha empezado él! - r u g i ó Reynolds, con las manos manchadas de sangre ahuecadas bajo l a n a r i z .
B a r r y m o r e t r a t ó de m a n t e n e r s e en pie. - Señor
Stoker,
¡no
toleraré
la
insubordinación
de semejante
zopenco i n s i g n i f i c a n t e ! Exijo que lo despidan de inm ediat o. - Señor B a r r y m o r e , por f a v o r, sea r a z o n a b l e . - ¿Razonable? Es una cuestión de h o n o r. -
No
olvidemos
que
el
productor
de
esta
obr a
soy
yo
-le
i n t e r r u m p i ó H am i l t on Deane-. Yo decido a quién se despide y a quién no. Vol v er a asignar un papel sería un gasto innecesario. El señor Reynolds se queda. - Entonces, señor H a m i l t o n Deane, p r o d u c t o r de bas ura, ¡ha per di do a su e s t r e l l a ! Y dicho esto, B a r r y m o r e bajó del escenario. Stoker se l e v a n t ó , apoyándose pesadamente en su bastón. - Le he t r a í d o aquí desde América por la a l t a a d m i r a c i ó n que sentía por su padre, que Dios dé descanso a su al m a t o r t u r a d a . Él hizo su debut t e a t r a l en este mismo escenario. Basta de t r a t a r sus comedias estúpidas. Tiene usted potenc ial
esta obr a como una de
para ser un g r a n act or
d r a m á t i c o , aquí, en Londres. Más g r a n d e i n c l u s o que Henry I r v i n g . Él se a r r u i n ó con los males del a l c o h o l después de a s e g u r a r s e la fama, pero usted va camino de d e s t r u i r s e antes de que el p ú b l i c o tenga ocasión de ver todo su pot enc i al . - ¿Va a despedir a este imbécil o no? - Desde luego que no. El señor Reynolds ha sido un miembro leal de la compañía del Lyceum d u r a n t e más de t r e i n t a años. - Entonces r e g r e s a r é a América en l a p r i m e r a chal ana - sent enc i ó B a r r y m o r e . Se v o l v i ó y se fue dando t u m b o s por el p a s i l l o . - Señor B a r r y m o r e , piense en l o que está haciendo - d i j o Stoker en voz a l t a t r a s é l - . Se fue de Nueva Yor k por que a l l í nadie c o n t r a t a r í a a un p r o t a g o n i s t a b o r r a c h o . John B a r r y m o r e se detuvo, se d e s e q u i l i b r ó l i g e r a m e n t e y se v o l v i ó hacia Stoker. - ¿Cree que l a suya es la única o f e r t a que se le ha p r e s e n t a d o a un hom br e de mi t a l e n t o ? - d i j o - . Ir é a C a l i f o r n i a . Me han o f r e c i d o un papel
en
una
pel í cul a
de cine.
No
olvide
mis
palabras;
lamentará
este
momento d u r a n t e el r e s t o de su vida. Quincey había vis to
a l g u n a s de esas p e l í c u l a s
en París. Era un
e n t r e t e n i m i e n t o b a r a t o y le r e s u l t a b a sumamente e x t r a ñ o que un ac t or serio pusiera i n t e r é s en e l l o . Puesto que no había sonido, los a c t o r e s tenían que s o b r e a c t u a r para expresar su i n t e n c i ó n . De camino a l a p u e r t a , B a r r y m o r e chocó con Quincey. - M i r a por dónde vas, chico - d i j o a r r a s t r a n d o las p a l a b r a s . - Señor B a r r y m o r e , le pido disc ulpas . La p u e r t a del t e a t r o se c e r r ó de golpe. El g r a n John B a r r y m o r e se había ido. Quincey se quedó anonadado. Deane y Stoker lo m i r a r o n . - ¿Quién d i a n t r e
es usted? - p r e g u n t ó
Deane-. Esto es un ensayo
privado. - Siento l l e g a r t e m p r a n o , pero tengo una cita con el señor H am i l t on Deane - d i j o Quincey. - Ah, sí. Usted es el t i po que viene por la beca. ¿Cómo se l l a m a ? - Quincey H a r k e r. Stoker r eaccionó como si se h u b i e r a t r a g a d o una mosca. - ¿He oído bien? - c o n t i n u ó Q u i n c e y - . ¿Uno de los per s onajes de su obra es un abogado l l a m a d o Jonathan H a r k e r ? - Sí. ¿Qué pasa? - b r a m ó Stoker. - Mi padre se l l a m a Jonathan H a r ke r … y es abogado. Al cabo de unos m i n u t o s , Stoker, Deane y Quincey se apiñaban en la m i nús cul a clara
la
o f i ci n a
de Stoker.
hegemonía
Había c a r t e l e s enm ar c ados que dejaban
de Henry
Irving
en el
Lyceum
Theatre.
parecía pr eocupado cuando Deane le pasó a Quincey un l i b r o
Stoker con una
b r i l l a n t e cubierta am ar i l l a y letr as rojas. D r á c u l a , de Bram Stoker - ¡Un per sonaj e en una nov el a! Mi padre ni siquiera me lo había dicho - d i j o Quincey pasando las páginas. Al f i n a l tenía en sus manos una p r u e b a de la hipoc r esía de su padre hacia las a r t e s . ¡Qué f a s c i n a n t e ! Había muchas p r e g u n t a s que acudían a
la mente de Quincey. Y sin embargo…, se m o r d i ó la lengua. No quería empezar con el pie i z q u i e r d o y m o s t r a r las r e g l a s teatral
del
decoro
teatral
la misma f a l t a de respeto por
que B a r r y m o r e .
nunca cuestiona al p r o d u c t o r
menos si quiere c ons er var
Un h u m i l d e
o al d i r e c t o r
aprendiz
de una obr a, al
el puesto…, y a él t odav í a ni siquiera
lo
habían c o n t r a t a d o . Stoker le cogió el l i b r o a Quincey. - ¡Esto es r i d í c u l o ! - b r a m ó - . Basé el nom br e en Joseph H a r k e r, un director
de escena con el que t r a b a j é en los años ochenta. Cualquier
r e l a c i ó n con su padre es mera coincidencia. -
Una
coincidencia
bas t ant e
notoria,
¿no
le
parece,
Bram?
- i n t e r v i n o Deane. - D r á cu l a es mi novela y es c o m p l e t a m e n t e f i c t i c i a . - Nadie ha dicho l o c o n t r a r i o que
insistió
en
hacer
una
- d i j o Deane-. Aunque creo r e c o r d a r
lectura
en
escena
para
demostrar
su
c o p y r i g h t . Todavía no entiendo el m o t i v o . - Lo único que ha de entender es que el c o p y r i g h t es e x c l u s i v a m e n t e mío - g r u ñ ó Stoker, que entonces concent r ó su i r a en Q u i n c e y - . Lo siento, joven, pero
el Lyceum no necesita
contratar
a un a p r e n d i z
en este
momento. Gracias. - Pero, señor Stoker… El hom br e se v o l v i ó para irse. Deane le puso l a mano en el b r a z o y susurró. - Bram, estamos a t r a s a d o s . Cualquier ayuda a esta p r o d u c c i ó n sería muy beneficiosa. Hemos superado el pr es upues t o y nos f a l t a p e r s o n a l . Y además, acabamos de perder a n u e s t r o p r o t a g o n i s t a . Quincey se animó cuando se le o c u r r i ó una idea. - Quizá pueda a y u d a r l o s con su p r o b l e m a . Los dos hom br es m i r a r o n a Quincey. Era su momento. - ¿Y si pudiera c o n se g u i r l e s al mejor ac t or de n u e st r a época? Un hom br e
del
cual
los
críticos
han
dicho:
Shakespeare es casi como si en r e a l i d a d
«Cuando
estuviera
caminando e n t r e sangre, l i b r a n d o las b a t a l l a s » .
representa
a
v iv iendo el papel,
- ¿Está h a b l a n d o de Basarab? - p r e g u n t ó Deane. - Es amigo mío. Y estoy seguro de que su nom br e en los c a r t e l e s incrementaría
la
potencial
taquilla,
y justificaría
cualquier
gasto
e x t r a en el que puedan i n c u r r i r. Deane l e v a n t ó l a ceja, sopesando la idea. Stoker golpeó el suelo con su bastón. - John B a r r y m o r e es l a e s t r e l l a
de esta o b r a . Vo l v e r á . - Salió del
despacho, g r u ñ e n d o - . Esas p e l í cu l a s nunca l l e g a r á n a nada. Cuando Stoker estuvo l o bast ant e l e j o s para que no pudiera o í r l o , Deane dijo: - Lo que o l v i d a el señor Stoker es que el señor B a r r y m o r e t a r d a r á tres
semanas sólo
en l l e g a r
a California.
Aunque descubra
que ha
cometido un t e r r i b l e e r r o r y v u e l v a con el r a b o e n t r e las piernas , para entonces ya estaremos en b a n c a r r o t a . - Basarab está en París, a un día de di st anc i a. En mi opinión, su elección es c l a r a . Deane examinó los ojos de Quincey d u r a n t e un momento incómodo. - ¿Es usted un hom br e de p a l a b r a , señor H a r k e r ? ¿Un hom br e de confianza? - Sin duda que lo soy, señor Deane. - Bien. Entonces quizá debería cenar conmigo - d i j o Deane-. Creo que tenemos muchas cosas que d i s c u t i r.
13
Quid v e r u m atque decens era el lema de la f a m i l i a Stoker. «Lo que es ve r d a d t am bién es h o n o r a b l e . » El padre de Bram Stoker se l o había impuesto
a sus siete hijos, pero
era
un se n t i m i e n t o
que a Bram
le
r e s u l t a b a excesivamente d i f í c i l de aceptar en esos días. - T’anam an Diabhal nativo.
-maldijo
entre
dientes Bram en su gaélico
Había esperado hasta que se hubo m a r c h a d o
ese molesto
chico,
Quincey H a r k e r, antes de s a l i r de su o f i ci n a . Para may or c o n s t e r n a c i ó n , oyó que el chico se iba con H am i l t on Deane. Sin duda se d i r i g í a n al Ye Olde Cheshire
Cheese, la t a b e r n a
favorita
de Deane, para
hablar
de
Basarab. Daba la sensación de que Deane no iba a o l v i d a r s e del asunto, tal
y como esperaba
Stoker.
Él siempre
era
meticuloso
en su vida,
i n c l u s o cuando cambiaba de p r o f e s i ó n e r r á t i c a m e n t e . Todas sus acciones f o r m a b a n p a r t e de un plan mayor y bien concebido. Tener que l i d i a r una variable
impredecible
como
Quincey
Har k er
en
la
mezcla
era
desconcertante. D r á cu l a
era l a ú l t i m a
oportunidad
de Bram Stoker.
Una ú l t i m a
o p o r t u n i d a d para r e i v i n d i c a r s e como a u t o r ; una ú l t i m a o p o r t u n i d a d de vivir
su sueño; una ú l t i m a o p o r t u n i d a d de co n s e r v a r
su t e a t r o . Ahora
que su hi j o había crecido y se había emancipado, Stoker no tenía nada que lo esperara en casa. I ncl uso su hermosa m u j e r le hacía sentir estaba de más, y a Bram ya no le i m p o r t a b a
que el amor
que
se h a l l a r a
ausente de su lecho. El Lyceum había sido su v e r d a d e r o hogar d u r a n t e décadas, y m o r i r í a antes que p e r m i t i r
que a l g u i e n como H am i l t on Deane
se hicier a con el c o n t r o l . Stoker tantos
subió r e n q u e a n d o
recuerdos
en
ese
a l escenario.
gran
auditorio…,
Tantas r e p r e s e n t a c i o n e s , y
sin
embargo,
había
cambiado mucho. Aquel g l o r i o s o techo abovedado que t a n t o había amado había desaparecido.
Dos f i l a s
de asientos
adi c i onal es
entorpecían
la
l a b o r de l a o r q u e s t a . Stoker despreciaba la f o r m a en que Deane estaba transformando Aunque Stoker teatro
su q u e r i d o
teatro
clásico en una especie de c abar et .
no se oponía a la nueva era i n d u s t r i a l ,
creía que un
era un t e r r e n o sagrado. ¿Alguien m o d e r n i z a r í a las c a t e d r a l e s
góticas?
Rio para
sus a d e n t r o s .
Quizá Deane l o h a r í a .
Deane estaba
obsesionado con los ú l t i m o s a r t e f a c t o s m oder nos y había es t r opeado con e l l o s el t e a t r o de Stoker. Había i n s t a l a d o un t e l é g r a f o sin h i l o s , ese invento
de M a r c o n i , con l a excusa de que im pedir í a
corrieran
constantemente
a recibir
mensajes. A l l í
que los a c t o r e s
estaba t am bién el
nuevo foco de « f i l a m e n t o c o n c e n t r a d o » de Edison. Deane i n c l u s o había
llamado
al
rediseñara
famoso
arquitecto
el i n t e r i o r
acústica».
Aunque
Deane vier a potencial t e r r o r,
valor
de l a
teatros
del a u d i t o r i o
detestaba
m oder no», com pr endí a
de
el
Bertie
para p r o p o r c i o n a r l e
amor
de Deane por
que era ese mismo amor
en las ideas i n n o v a d o r a s .
novela
de Stoker.
Crewe
para
que
una «mejor
lo
«nuevo
y lo
el que p e r m i t í a
Ese hom br e
Comprendía
que las
que
percibía
el
historias
de
que habían sido r e l e g a d a s a l a m e n t a b l e s p a n f l e t o s , f i n a l m e n t e
estaban e n c o n t r a n d o un p ú b l i c o más amplio. Representar D r á cu l a para competir
con las exitosas adaptac iones de F r a n k e n s t e i n y Jekill y Hyde
podía r e p o r t a r l e
una pequeña f o r t u n a . Stoker tenía el t e a t r o
y Deane
tenía el di ner o: una combinación p e r f e c t a . Ahora bien, Stoker l l e v a b a en la i n d u s t r i a del ocio el tiempo s u f i ci e n t e para conocer la r e g l a de o r o : el que tiene el diner o impone las r e g l a s . Deane se negaba a escuchar a Stoker.
¿Y por
qué debería h a c e r l o ?
Si Stoker
sabía t a n t o , ¿por
qué
estaba f r a c a s a n d o su t e a t r o ? Bram siempre había tenido a sp i r a c i o n e s de c o n v e r t i r s e en a u t o r. En su
juventud,
permanecer
para f i el
hacer
honor
a sus
padres
y
al
mismo
tiempo
a sí mismo, había estudiado Derecho en la f a c u l t a d ,
pero nunca había dejado de e s c r i b i r. Stoker había conf i ado en que sus maes tros r e c o n o c e r í a n su t a l e n t o y que con su ayuda podr í a convencer a
sus
padres
para
que
le
permitieran
cambiar
su
vocación.
D e s a f o r t u n a d a m e n t e , no iba a ser así, p o r q u e lo había ens ombrecido su amigo y compañero rivalidad atrás
incluso
de clase, Oscar Wilde. Bram y Wilde l l e v a r o n
al t e r r e n o
sentimental.
a Fl or ence Balcombe, la m u j e r
Bram
su
amaba desde tiempo
más hermosa que jamás había
visto. Sin embargo, fue Wilde, c o r t e j á n d o l a
con r a d i a n t e s poemas de
amor, quien l a enamoró p e r d i d a m e n t e . Quizá Fl or enc e tenía el p á l p i t o de que Wilde p r e f e r í a l a compañía de hom br es jóvenes, por que su r e l a c i ó n f i n a l m e n t e t e r m i n ó , y e l l a acabó aceptando la compañía de Bram. Ahora bien, al pasar el tiempo, él se dio cuenta de que l a elección de Fl or ence había sido m o t i v a d a más por una cuestión
de s egur idad
económica que de amor.
Lo habían c o n t r a t a d o
como empleado en un bufete, y Fl or enc e no quería v i v i r
a d u r a s penas
con un a r t i s t a
vagabundo. Ansiaba f o r m a r
p a r t e de l a a l t a
sociedad
l o n d i n e n se . Stoker negó con la cabeza. Tal vez Oscar había per di do a la dama, pero
Bram
continuaba
codiciando
el p r e s t i g i o
de Wilde. Para
conser v ar la c o r d u r a , m a n t u v o un pie en el mundo l i t e r a r i o . Componía c r í t i c a s t e a t r a l e s para el Dublin Mail sin c o b r a r.
Después de esc r i bi r
una b r i l l a n t e c r í t i c a del Hamlet de Henry I r v i n g , l o habían i n v i t a d o al círculo
de amigos de a l t a
sociedad del g r a n
ac t or
s hak es periano
en
Londres. Bram
enseguida
dejó
su
trabajo
y
se c o n v i r t i ó
en
socio
y
r e p r e s e n t a n t e t e a t r a l de I r v i n g . Fue un g r a n r e g a l o , por que le p e r m i t i ó vivir
sus p r o p i o s sueños i n d i r e c t a m e n t e , por medio del e s t r e l l a t o
de
I r v i n g . Fl or ence estaba convencida de que sería o t r o de los f r a c a s o s de Bram, pero, al ver que el dinero seguía e n t r a n d o , cambió de opinión. Los Stoker se codeaban con gente como el p i n t o r poeta Frances Feat her st one y sir A r t h u r
James McNeil W h i s t l e r, el
Conan Doyle. El m a t r i m o n i o
t am bién f r e c u e n t a b a l a compañía de l a noblez a, pero Bram sabía que si se le p e r m i t í a e n t r a r
en este c í r c u l o
de e l i t e era únic amente por su
r e l a c i ó n con I r v i n g . Por más que le r o g ó , I r v i n g nunca p r o d u j o ni nguna de las obr as de Stoker. A pesar de que t r a b a j a b a i n c a n sa b l e m e n t e para controlar
todos
sus asuntos,
incluso
sus citas
con m u j e r e s ,
Irving
menospreciaba l a e s c r i t u r a de Bram y no le a y u d a r í a ni un ápice. Al f i n a l , Stoker t u v o la o p o r t u n i d a d de c o l o c a r s e en p r i m e r pl ano. En 1890, Oscar Wilde, a p a r t á n d o s e de su estilo
habitual,
escribió
un
cuento gótico, El r e t r a t o de Dorian Gray, que se c o n v i r t i ó en un éxito de la noche a la mañana. Poco después, de r epente, d e t u v i e r o n al a n t i g u o amigo
y
rival
de
Bram
y
el
resultado
fue
un
juicio
altamente
p u b l i c i t a d o con acusaciones de u l t r a j e a la m o r a l . Con la esperanza de sacar
partido
ejemplo
a la
última
moda l i t e r a r i a ,
de Wilde y del de M a r y
Shelley
ve r a n o de 1816, el famoso poeta l o r d mismo y a sus huéspedes a esc r i bi r
Stoker
había
y John P o l i d o r i .
By r on
bebido Durante
del el
se había desafiado a sí
una h i s t o r i a de t e r r o r .
Se suponía
que t r i u n f a r í a n los dos a u t o r e s de r ec onoci do p r e s t i g i o que se h a l l a b a n presentes, l o r d Byr on y Percy Shelley. Nadie esperaba que l a esposa de
Percy, M a r y Shelley, o el doc tor de los demás. Tanto la novela
John P o l i d o r i se e l e v a r a n por encima Frankenstein
como el r e l a t o
corto
El
va m p i r o nac ier on esa noche, con lo cual los dos a u t o r e s más i n e x p e r t o s del g r u p o e s c r i b i e r o n dos l i b r o s de enorme éxito. Bram a d o r a b a todas esas h i s t o r i a s de t e r r o r igualar
gótico, y empezó a buscar su o p o r t u n i d a d de
aquel l o g r o . Esa o p o r t u n i d a d l l e g ó cuando el e n c a r c e l a m i e n t o
de Wilde dejó un vacío l i t e r a r i o . Bram decidió que era el momento de sa l i r
de la sombra
simplemente
creía
de I r v i n g
y Wilde. No estaba siendo o p o r t u n i s t a ,
que su tenac idad
tenía
que dar
rédito
en a l g ú n
momento. No supuso ninguna s o r p r e s a para él que su editor no c o m p a r t i e r a su recién expresado deseo; al f i n y al cabo, a n t e r i o r m e n t e Bram sólo había p u b l i c a d o con éxito t í t u l o s b i o g r á f i c o s y de r e f e r e n c i a . Lo que sí desconcertó
a Bram fue la a b s o l u t a
falta
de apoyo de Flor ence. Su
esposa pensaba que estaba per diendo el tiempo con el género de t e r r o r ; consideraba
que ese nuevo empeño no estaba a su a l t u r a .
Stoker
se
encont r ó solo en su p r o p ó s i t o de c o n v e r t i r s e en un n o v e l i s t a de éxito. Al r e f l e x i o n a r
sobre e l l o , Stoker
c om pr endi ó que debería haber
buscado nuevos e d i t o r e s para su novela. Estaba seguro de que querían que f r a c a s a r a
para que « r e c u p e r a r a
únicamente a e sc r i b i r
el sentido común» y se dedicara
no f icción. Los c r e t i n o s no sólo habían cambiado
el t í t u l o de El no m u e r t o a D r á c u l a , sino que t am bién habían r e c o r t a d o centenares de páginas v i t a l e s del l i b r o . Stoker estaba convencido de que a Wilde nunca lo habían cens urado. Además, su editor
no había hecho
ningún
los
intento
más
de p r o m o c i o n a r
Drácula
entre
seguidores
l i t e r a r i o s de Wilde. Por supuesto, el editor c ul paba únicamente a Bram por las escasas ventas. Después de los años t r a n s c u r r i d o s , Bram aún se sentía a la sombra de su a n t i g u o amigo. El r e t r a t o de Dorian Gray, con su a u t o r en p r i s i ó n e i n c l u s o una vez m u e r t o Wilde, vendía más deprisa de l o que se podía i m p r i m i r.
Stoker había m ant eni do l a esperanza de que I r v i n g a l a b a r a
públicamente
Drácula.
En cambio,
el
act or
calificó
la
novela
de
«espantosa» y, con una sola p a l a b r a , mató las esperanzas de Stoker. Éste nunca se l o perdonó. Al cabo de unos años, I r v i n g m u r i ó antes de que ninguno de los dos t u v i e r a o p o r t u n i d a d de d i s c u l p a r s e . Para su s o r p r e s a , I r v i n g le dejó el Lyceum Theatre a Stoker en su t e s t a m e n t o . Por p r i m e r a vez en su vida tenía pleno c o n t r o l vinculado
a
las
sobre algo. Pero sin el nom br e producciones,
el
público
se
de Henry
quedaba
Irving
en
casa.
Lentamente, los m ej or es y más b r i l l a n t e s componentes de la compañía se f u e r o n
a otros
teatros
vecinos. El Lyceum sangr aba
diner o
y la
pres ión r e s u l t a b a casi i n s o p o r t a b l e . Stoker t u v o un ataque de apoplejía. Era consciente de que se h a l l a b a en el ú l t i m o acto de su vida, y tenía una ú l t i m a o p o r t u n i d a d para que su novela t r i u n f a r a . Necesitaba que una ver s i ón t e a t r a l
de D r á c u l a cosechara el éxito, y así pot enc iar
las ventas de la novela. Si la obr a f r a c a s a b a , estaba seguro de que su menguada
salud
no le d a r í a
una nueva o p o r t u n i d a d .
No quería
ser
r e c o r d a d o como una ensombrec ida nota a pie de página en la i l u s t r e b i o g r a f í a de I r v i n g . Tenía que ser él quien a p o r t a r a
el i n g r e d i e n t e de
éxito a esa p r o d u c c i ó n , no H a m i l t o n Deane ni Quincey H a r k e r. Bram m i r ó los vacíos asientos e s c a r l a t a del Lyceum Theatre. Tenía que ser
él quien los l l e n a r a .
restablecer
un módico
control
Necesitaba sobre
que B a r r y m o r e
su p r o p i a
obr a.
volviera
y
Le r e s u l t a b a
i r ó n i c o poder usar el i n f e r n a l t e l é g r a f o sin h i l o s de Deane y enviar un mensaje
a Southampton
para
rogar
América. B a r r y m o r e era la e s t r e l l a
a Barrymore
que no v i a j a r a
a
que necesitaba. Ya no tenía ni las
ganas ni el tiempo s u f i ci e n t e para ceder. 14
La l e j a n a
campana de la W e s t e r t o r e n
anunció una nueva h o r a .
Repicaba cada quince m i n u t o s . El anciano había dejado de f i j a r s e en cada vez que sonaba, ahor a que lo hacía con t a n t a f r e c u e n c i a . Ú l t i m a m e n t e , además, la campana daba l a sensación de sonar acechara, pasaba
la
cont ando mayor
más a l t o , como si lo
los m i n u t o s que le quedaban de vida. El hom br e parte
de sus días sentado
en su a p a r t a m e n t o
de
Haarlemmer
H o u t t u i n e n , e n t r e sus num er osos l i b r o s , m i r a n d o por la
ventana del t e r c e r piso hacia el P r i n s e n g r a c h t . Su única conexión con el mundo e x t e r i o r
era la pila de p e r i ó d i c o s que le e n t r e g a b a n al f i n a l de
cada semana j u n t o con sus compras de comida. El anciano se puso las gafas y cogió el Daily Tel egr aph. Un f r a n c é s había es tablecido un nuevo r é c o r d en aviación. Él negó con la cabeza. Volar
no era para el hom br e. I ncl us o l a m i t o l o g í a g r i e g a o f r e c í a una
a d v e r t e n c i a con l a h i s t o r i a de Ícaro, que se acercó demasiado a l Sol. La m o r a l e j a de l a leyenda seguía vigente: el o r g u l l o precede a la caída. La nueva
era
anciano
industrial
había
delatado
la
pasó las hojas del p e r i ó d i c o
Normalmente superiores,
no se m o l e st a b a
pero
un t i t u l a r
del
hom br e.
El
y vio las páginas de sociedad.
en leer
captó
arrogancia
lo que o c u r r í a
su i n t e r é s :
«Antiguo
en las clases director
del
manicomio de Whitby m u e r t o en París». La mano del reseguía
el t e x t o .
anciano
t em bl ó
Su c o r a z ó n
latía
al
tiempo
que su dedo a r r u g a d o
con r a p i d e z
y sus sospechas se
c o n f i r m a r o n a l leer el nom br e de l a ví ct im a: doct or Jack Seward. Había muy pocos d e t a l l e s en r e l a c i ó n con su m u e r t e , un accidente con un c a r r u a j e de c a b a l l o s . ¿Qué estaba haciendo Jack en París? Releyó la fecha. Jack había m u e r t o hacía casi una semana. El p e r i ó d i co había tardado
mucho tiempo
en l l e g a r l e .
¡Maldición!
Pasó las páginas de
o t r o s p e r i ó d i co s y enc ont r ó ediciones r eci ent es de Le Temps; en una de e l l a s , vio un a r t í c u l o de seguimiento esc rito el día después de la m u e r t e de Jack. Lo leyó lo mejor que supo, pese a que había o l v i d a d o casi por completo el f r a n c é s . No i m p o r t a b a demasiado, por que sólo se o f r e c í a algún
nuevo d e t a l l e
menor.
Una espesa niebla,
el cochero
no l o g r ó
f r e n a r, m u e r t e del ant e del Théâtre de l’Odéon. Un t r á g i c o accidente. Estaba a punto de c e r r a r
el p e r i ó d i c o cuando el a r t í c u l o captó una
vez más su atención. Un t est igo aseguraba que había visto a dos m u j e r e s subir al c a r r u a j e cuando éste huía de l a escena; sin embargo, l a Policía no le daba mucho c r é d i t o , pues a f i r m a b a cochero.
que el vehículo
no l l e v a b a
Quizás a q u e l l o f u e r a un d e t a l l e i n s i g n i f i c a n t e para las a u t o r i d a d e s f r a n c e s a s , pero para el anciano era el f a r o que a d v e r t í a del p e l i g r o . Siempre había creído que los accidentes no existían. - Hij l eef t . Vive - s u s u r r ó para sus a d e n t r o s , ahor a con su c o r a z ó n a c e l e r á n d o s e de miedo. Sintió un d o l o r agudo en l a m a n d í b u l a , como si le h u b i e r a n c l a v a d o un c u c h i l l o c a l i e n t e . En cuestión de segundos sintió una opres ión en el pecho. El hom br e h u r g ó en su b o l s i l l o
en busca del p a s t i l l e r o
de l a t ó n . Tenía el b r a z o
i z q u i e r d o entumecido. Le t e m b l a r o n los dedos cuando i n t e n t ó a b r i r con una mano el pequeño c i e r r e . La Parca a p r e t ó más f u e r t e , o b l i g á n d o l o a soltar
el p a s t i l l e r o , y las p í l d o r a s cayeron en la a l f o m b r a . El anciano
a b r i ó l a boca para g r i t a r
de d o l o r, pero sólo un gemido emergió de sus
l a b i o s secos. Se cayó de l a s i l l a . Si m o r í a a l l í , no e n c o n t r a r í a n su cuerpo hasta
que
quedaría
volviera
el
chico
en el suelo, solo
del
reparto,
y olvidado,
la
semana
siguiente.
Se
descomponiéndose. Cogió una
única p a s t i l l a de n i t r o g l i c e r i n a , se l a colocó bajo l a lengua y esperó a que hic iera efecto. El b r i l l o cálido del fuego t i t i l a b a , p r o y e c t a n d o una l u z espectral en los ojos de c r i s t a l de las aves y anim ales disecados que se exhibían en l a sala. Sus m i r a d a s m u e r t a s se b u r l a b a n de él. Al cabo de unos m i n u t o s s intió que l a sangre v o l v í a a f l u i r por sus miembros. La m u e r t e a f l o j ó su tenaza. Sus ojos legañosos v o l v i e r o n a mirar
el p e r i ó d i co . El anciano sabía que su destino no era una m u e r t e
tan mundana: un ataque al c o r a z ó n . Había una r a z ó n para que Dios lo h u b i e r a m a n t e n i d o vivo. Con todas las f u e r z a s que l o g r ó r e u n i r, v o l v i ó a subirse a la s i l l a y se l e v a n t ó con r e s o l u c i ó n .
15
Quincey no r e c o r d a b a su t r a y e c t o esperado recorrido
el
transbordador
de v e i n t i c u a t r o
que l o horas
de Londres a Dover, ni haber
llevó
a Calais.
había tenido
Durante
la nariz
todo
metida
el
en l a
novela de Bram Stoker. Continuó pasando páginas al v i a j a r en el Chemin de Fer du Nord desde l a estación de C a l a i s - F r é t h u n hasta l a de Du Nord de París. La combinación
de Stoker
de n a r r a t i v a
en p r i m e r a
persona,
anot aci ones de d i a r i o y c o r r e s p o n d e n c i a le r e s u l t ó única y, a pesar del hecho
de
inverosímil, creación
que
un
muerto
se descubrió
car gada
viviente
intrigado
andante
era
por el per s onaj e de D r á c u l a , una
de c o n t r a d i c c i o n e s ; una f i g u r a
pur a m a l d a d , el cazador
s i ni es t r o
completamente
t r á g i c a , símbolo
que luego se c o n v i e r t e
de
en cazado.
Pero ver a su madre y a su padre r e p r e s e n t a d o s como p r o t a g o n i s t a s era s u r r e a l i s t a . I ncl uso se mencionaba su casa de Exeter y cómo su padre había
heredado
el
buf et e
de Hawkins.
Le r e s u l t ó
ofensivo
leer
la
sugerencia de que su madre no había sido del todo p u r a en sus t r a t o s con el v a m p i r o D r á c u l a . Pero cuando Quincey siguió leyendo, su r a b i a r e m i t i ó . Al f i n a l , Stoker hacer l e
ayudar
a la
había r e s t a b l e c i d o la v i r t u d
valerosa
banda
de héroes
de su madre al
que dier on
caza
y
d e s t r u y e r o n a D r á c u l a . Era g r a ci o so , nunca había pensado que su padre f u e r a un héroe. Sin embargo, debía de haber existido una r a z ó n para que Stoker e l i g i e r a a sus padres como modelo para los p r o t a g o n i s t a s de su novela, y esperaba que el a u t o r f u e r a más r e c e p t i v o a sus p r e g u n t a s la p r ó x i m a vez que lo vi er a. Quincey se entusias mó ante la per s pec t iv a de usar esa adaptación t e a t r a l de D r á cu l a no sólo como una o p o r t u n i d a d para d e m o s t r a r s e que podía tener
éxito en los asuntos t e a t r a l e s
como a c t o r,
sino t am bién
para p r o b a r a Stoker su v a l o r como miembro de la compañía del Lyceum Theatre. - ¡Bienvenido, señor H a r k e r !
- A n t o i n e , el d i r e c t o r
del Théâtre de
l’Odéon, estaba esperando a Quincey cuando éste l l e g ó poco después de las c u a t r o en punto. Quincey
se
sintió
desc onc ertado
por
la
cálida
recepción,
c o m p l e t a m e n t e d i f e r e n t e de la bienvenida que había r e c i b i d o sólo una semana antes. Antoine le est r echó l a mano.
- ¿Cómo ha ido su v iaje a Londres? - Ha sido muy p r o d u c t i v o - r e s p o n d i ó Q u i n c e y - . ¿Está aquí el señor Basarab? - Non, me temo que aún no ha l l e g a d o ningún a c t o r. La c o n v o c a t o r i a no es hasta d e n t r o de dos h o r a s. Quincey ya se lo imaginaba. Sacó D r á cu l a de l a m ochi l a, j u n t o con un sobre s e l l a d o , que colocó en el i n t e r i o r de la c u b i e r t a d e l a n t e r a . - ¿Puede e n c a r g a r s e de que el señor
Basarab r ec iba esto de mi
parte? - Se l o e n t r e g a r é p e r s o n a l m e n t e . Después de ver dirigió
al b a r r i o
noche.
Quincey
adoquinada.
Latino
bostezó
para
buscar
mientras
No había d o r m i d o
esperaba v o l v e r momento
a Antoine desaparecer
al t e a t r o
en el t e a t r o ,
una h a b i t a c i ó n
arrastraba
los
Quincey se
donde pasar
pies por
desde que había salido
la
la
calle
de Londres
y
después de l a f u n c i ó n , pero sabía que en el
en que apoyara
la
cabeza
en una
almohada
se quedaría
c o m p l e t a m e n t e d o r m i d o , caería como un t r o n c o . Soñó esa noche con un f u t u r o en que su nom br e a p a r e c e r í a en los c a r t e l e s al l ado del de Basarab y se despertó sint iéndose r e n o v a d o Basarab de l a c a r t a
a la mañana siguiente
y m u r i é n d o s e de ganas de saber y del l i b r o
qué pensaría
en sí. Todo dependía de su reac ción.
Quincey apenas podía esperar a i r al t e a t r o por la noche y e n c o n t r a r s e cara a cara con su destino. Se vi s t i ó desayuno, pasó por el t e a t r o .
deprisa y, a l sa l i r
a tomar
el
Sabía que Basarab aún no es taría a l l í ,
pero sentía l a necesidad de p a r a r s e y soñar una vez más. A l o l a r g o de las siguientes h o r a s, Quincey paseó por las c a l l e s de París, repas ando m e n t a l m e n t e l a novela de Stoker una y o t r a vez. Se preguntó
si su a u t o r
era un genio c r eando
el per sonaje,
o bien su
descripción de D r á cu l a en r e a l i d a d se basaba en a l g u i e n . Stoker había esc rito
que D r á cu l a
era
un noble
rumano.
Se le o c u r r i ó
que si un
D r á cu l a r e a l había existido, Basarab podía conocer su h i s t o r i a . Un buen productor
se f a m i l i a r i z a r í a
para i m p r e s i o n a r
lo mejor
a su e s t r e l l a
posible con el D r á cu l a h i s t ó r i c o
pot enci al . Con esa idea, Quincey fue al
Boulevard
Montparnasse,
donde había
varias
buenas
librerías
a lo
l a r g o del t r a m o si t uado cerca de l a u n i v e r s i d a d . Pasadas dos h o r a s y t r a s v i s i t a r e n c o n t r a d o ni un solo e j e m p l a r
t r e s l i b r e r í a s , Quincey no había
del D r á c u l a de Stoker. Al p a r e c e r, no
había sido bien r e c i b i d o . Quincey estaba empezando a temer que h u b i e r a apostado al c a b a l l o equivocado. Llegó a una c u a r t a l i b r e r í a , conocida por
tener
encontrar
títulos
de todo
el mundo. A l l í ,
Quincey se s o r p r e n d i ó
al
dos l i b r o s sobre D r á c u l a , ambos t r a d u c i d o s del alemán. El
más pequeño de los dos era, en r e a l i d a d , un l a r g o poema t i t u l a d o La h i s t o r i a de un loco s a n g u i n a r i o l l a m a d o D r á c u l a de Val aqui a. El o t r o , más v o l u m i n o s o , era La a t e r r a d o r a historia
de un t i r a n o
y verdaderamente ex traordinaria
m a l v a d o y bebedor
de sangre l l a m a d o p r í n c i p e
D r á cu l a . ¿Podían los alemanes poner t í t u l o s más l a r g o s ? Las especulaciones de Quincey sobre los orígenes de D r á cu l a eran c o r r e c t a s ; el v a m p i r o de Stoker, el conde D r á c u l a , tenía v í n cu l o s con un per sonaje h i s t ó r i c o r e a l . Aunque estaba t r a t a n d o de ser cuidadoso con el diner o,
Quincey
compró
los
libros
para
investigar
al
per sonaje.
Después t e n d r í a que a h o r r a r
s a l t á n d o s e a l g u n a s comidas, pero era un
sacrificio
s aberlo
necesario.
Quería
todo
sobre
aquella
misteriosa
figura histórica. Quincey Télégraphiques,
se
detuvo
en
el
en
la
Boulevard
Compagnie
Française
Saint - G er m aine,
des
para
Câbles
enviar
un
t e l e g r a m a a H am i l t on Deane y c o n t a r l e su m a r a v i l l o s o h a l l a z g o en la l i b r e r í a . Pasó la mayor
p a r t e del día en su banco f a v o r i t o
t a l l a d a , cerca del estanque a r t i f i c i a l
de piedra
de los j a r d i n e s de L u x e m b u r g o ,
leyendo los r e l a t o s h i s t ó r i c o s del p r í n c i p e D r á c u l a . Quedó tan a b s o r t o por
las
narraciones
brutales
del
diabólico
p r í n c i p e , que no se dio
cuenta de que el sol se estaba poniendo hasta que apenas podía leer las l e t r a s . ¡Casi las ocho! Salió di s par ado en d i r e c c i ó n hacia el t e a t r o y a l l í enseguida buscó a Antoine. - Monsieur H a r k e r, Basarab esperaba que v i n i e r a esta noche. Me ha pedido que le e n t r e g a r a una i n v i t a c i ó n para ver l a r e p r e s e n t a c i ó n .
Quincey estaba extasiado
de poder
ver
esa g r a n
producción
de
Ricardo III por segunda vez sólo una semana después. En esta ocasión, al ver
a Basarab
en el papel con
del
r e y,
facilidad.
Quincey c o m p r e n d i ó
encarnar
a Drácula
guerreros
o r g u l l o s o s , a s t u t o s , ambiciosos, c r u e l e s y e n c a n t a d o r e s al
mismo tiempo. No pudo e vi t a r
Los
i m agi nar
per s onajes
que podr í a
eran
similares:
cómo h a b r í a sido v i v i r
en el
siglo xv y e n f r e n t a r s e cara a cara con el b r u t a l D r á c u l a . La idea le dio e s c a l o f r í o s . D r á cu l a era un hom br e capaz de empalar personas. Quincey no podía i m a g i n a r sufrido
las
pobres
ví ct im as
el d o l o r
de D r á c u l a .
a c u a r e n t a mil
i n e n a r r a b l e que h a b r í a n
En c o m p a r a c i ó n ,
hasta
los
crímenes de Ricardo III palidecían. El p r í n c i p e D r á cu l a t u v o que ser un sádico demente como Jack el D e s t r i p a d o r. Pero al menos Jack había sido lo bast ant e «amable» como para c o r t a r
el c uel l o a sus ví ct im as antes
de despedazarlas. Después de la
obr a,
Quincey
pasó a l
otro
lado
del
telón.
Los
miembros del equipo estaban rec ogiendo el escenario y l a a c t i v i d a d era f r e n é t i c a . La compañía de p r o d u c c i ó n de Basarab sólo p e r m a n e ce r í a en París una semana, de ahí el e x o r b i t a n t e prec io de las l o c a l i d a d e s . La sincronización
podía
ser
clave.
Quincey
fue
hasta
el
camerino
de
Basarab, r e s p i r ó hondo y l l a m ó . - ¿Señor Basarab? - Entre - d i j o una voz desde el i n t e r i o r. Quincey enc ont r ó
a l g r a n act or
a t a v i a d o con un batín de satén
negro y r o j o , r e c o r t a n d o a r t í c u l o s de sí mismo de una pila de p e r i ó d i c o s y c o l o c á n d o l o s cuidadosamente en un á l b u m . - Veo que ha e n c o n t r a d o sus c r í t i c a s . Basarab so n r i ó . -
Recuérdelo
siempre,
señor
H a r k e r,
quienes
condenan
la
a r r o g a n c i a es que carecen de t a l e n t o . - Sí, señor. Quincey cobró conciencia del f u e r t e a r o m a de comida que emanaba de la mesa en la que se había ser v i do el té la semana a n t e r i o r. S a l t a r se
comidas se estaba r e v e l a n d o
más d i f í c i l
de l o que había imaginado.
Esperaba que Basarab no pudiera oír los r u i d o s de su estómago. Después de hacer una pausa con los r e c o r t e s , Basarab buscó d e t r á s de su caja de m a q u i l l a j e y sacó el ej em pl ar de D r á c u l a . - He leído el l i b r o que me ha dejado. Quincey estaba as om br ado de que pudiera h a b e r l o leído tan deprisa. - ¿Qué le parece? - Un t í t u l o bast ant e e x t r a ñ o . - He i n ve s t i g a d o un poco - d i j o Quincey, sacando con o r g u l l o
los
l i b r o s alemanes de su m o c h i l a - . El t í t u l o tiene sentido cuando sabes que realmente
existió
un
príncipe
rumano
del
siglo
xv
llamado
Vlad
D r á cu l a . Era un v i l l a n o . - Yo no me r e f e r i r í a a él como v i l l a n o - d i j o B a s a r a b - . Fue el padre de mi nación. Quincey sonr i ó para sus a d e n t r o s . El diner o que había i n v e r t i d o en la l i b r e r í a , en l u g a r de comida, estaba a punto de r e p o r t a r
dividendos .
Basarab c r u z ó l a sala y pasó al o t r o l ado de la c o r t i n a , j u n t o al a r c ó n donde g u a r d a b a su r o p a . Como si l e y e r a la mente de Quincey, hizo un gesto hacia la comida y dijo: - Sírvase, por f a v o r. - Gracias. -Quincey t r a t ó de no sonar demasiado ansioso. El joven dejó de l ado su v e r g ü e n z a y se sentó. M i e n t r a s Basarab se q u i t a b a el batín, Quincey se metió en la boca un bocado de p o l l o asado de delicioso aspecto. Era el mejor que había p r o b a d o jamás. - Es m a r a v i l l o s o . ¿Qué es? Sin a d v e r t e n c i a p r e v i a , Quincey notó el intens o sabor de la especia y la
boca le empezó a a r d e r.
Tosió, buscando
un vaso de agua
para
aqui et ar las l l a m a s . - No - d i j o B a s a r a b - , el agua sólo s i r v e para a l i m e n t a r
la especia.
Coma algo de a r r o z . Quincey obedeció y le s o r p r e n d i ó parecía
contrarrestar
el a r d o r
del
lo r á p i d a m e n t e
pollo
que el a r r o z
especiado. Al cabo de un
momento, Quincey p r o b ó o t r a vez, t o m a n d o un bocado de p o l l o y a r r o z al mismo tiempo. - Se l l a m a p a p r i k a hendl y es un p l a t o p o p u l a r de mi p a t r i a . - Muy bueno, la ve r d a d - d i j o Quincey con l a boca l l e n a - . Supongo que va a t o m a r s e una t e m p o r a d a l i b r e ahor a que se ha c o m p l e t a d o la p a r t e p a r i s i n a de su g i r a . ¿Va a v o l v e r a Rumanía? - No he decidido cuál será mi siguiente paso. Tengo una buena o f e r t a para l l e v a r la p r o d u c c i ó n a un t e a t r o de M a d r i d . Por el momento, no he aceptado. Quincey se cont uv o para no s o n r e í r.
No podía c reer en su buena
f o r t u n a . Cambiando de r e g i s t r o p r e g u n t ó . - Entonces, ¿se considera a D r á c u l a el padre de su nación? Por lo que he leído, mató a miles de personas y era conocido por beber
la
sangre de sus víc timas. - Es un a n t i g u o r i t u a l
pagano. Se decía que a q u e l l o s que bebían la
sangre de sus enemigos consumían su poder. - Y luego está la t r a d u c c i ó n del nom br e - d i j o Quincey. Pasó las páginas para e n c o n t r a r
el pasaje y se l o m o s t r ó
a B a s a r a b - . Hijo del
di abl o. - La v e r d a d e r a padre
era
traducción
un c a b a l l e r o
católico
de D r á cu l a de la
es «hijo del d r a g ó n » . Su
Orden del
Dragón,
que j u r ó
p r o t e g e r a la c r i s t i a n d a d de los m us ul m anes . El símbolo del diablo en la c u l t u r a c r i s t i a n a o r t o d o x a es un d r a g ó n . De ahí la conf us i ón. Basarab
pugnaba con el nudo Ascot del ant e
del espejo. Quincey
sabía cómo h a c e r l o ; había visto a su madre ayudando a su padre. Sin pensar, c r u z ó l a estancia y ayudó a Basarab a a j u s t a r s e la c o r b a t a . - Supongo que, como en todas las cosas, l a ve r d a d es r e l a t i v a al punto de vista de cada uno. De todas maneras, este tipo, D r á c u l a , es un per sonaje muy i n t e r e s a n t e , ¿no le parece? Dio la sensación de que pasaba una e t e r n i d a d desde que Basarab l o m i r ó hasta que p r o n u n c i ó sus siguientes p a l a b r a s . - Ah, ahor a vamos a l g r a n o . ¿Quiere que sea D r á c u l a en escena? Y usted sin duda r e p r e s e n t a r á a su padre, Jonathan H a r k e r.
- Siempre quiso que siguiera sus pasos. Basarab
se r i o , y puso suavemente una mano en el h o m b r o
de
muy
De
Quincey. - Estoy
impresionado
por
su ambición,
a s p i r a n t e a a p r e n d i z p r e t e n d e pasar a ser p r o d u c t o r
jov en
Quincey.
y e s t r e l l a en una
semana. Un hom br e que se debe tener en cuenta. - ¿Ha leído mi c a r t a ? ¿Vendrá a I n g l a t e r r a ? Basarab cogió su s o m b r e r o , guantes y bastón. Quincey se m a l d i j o por ser tan ansioso. La f a l t a de respuesta inmediata de Basarab era más de l o que podía s o p o r t a r. - No hago promesas. - E l g r a n ac t or representar
se v o l v i ó hacia é l - . P r e f i e r o
per sonajes ingleses. Siempre se las a r r e g l a n
para m o r i r
bien. Me he l a b r a d o una c a r r e r a m agnífic a r e p r e s e n t a n d o a ingleses que mueren bien. Quincey y Basarab
compartieron
otra
risa.
La tensión
parecía
haberse desvanecido por completo de la sala. Quincey no pudo e v i t a r pensar que eso era lo que siempre había deseado hacer con su p r o p i o padre. - Voy a ver unas actuaciones n o c t u r n a s en el Folies Bergère - d i j o B a s a r a b - . ¿Quiere u n i r s e a mí? ¡Una buena señal! Quincey había deseado con f r e c u e n c i a v i s i t a r ese music h a l l
p a r i s i n o de mala fama, conocido por sus r e p r e s e n t a c i o n e s
exóticas. Accedió de buena gana. - Tomaremos unas copas y d i s c u t i r e m o s esa p r o p u e s t a suya - d i j o Basarab. Quincey t u v o que hacer gala de un inmenso dominio de sí mismo para no ponerse a dar s a l t o s de a l e g r í a . Caminaron en d i r e c ci ó n n o r t e hacia el D i s t r i t o 18 de París. Basarab le p r e g u n t ó
por la p r o d u c c i ó n de D r á c u l a , el t e a t r o , el c a l e n d a r i o
e
i n c l u s o el pago. Quincey f i n a l m e n t e se sintió l o bas t ant e cómodo para f o r m u l a r t am bi én él una p r e g u n t a .
- Me estaba p r e g u n t a n d o
una cosa. Mis l i b r o s
r e f e r e n c i a a lo que creo que es una p a l a b r a
hacen f r e c u e n t e
r u m a n a . En ocasiones se
r e f i e r e n a D r á cu l a como tepes. ¿Sabe lo que si g n i f i ca ? Basarab se v o l v i ó hacia Quincey con una r e p e n t i n a expresión de gélida
rabia
y le
cl avó
el
bastón
en el
pecho
para
enfatizar
su
respuesta. - Es una p a l a b r a vi l usada por los enemigos p o l í t i c o s de D r á c u l a para d e s a c r e d i t a r l o . ¡No vu e l v a a p r o n u n c i a r l a ! Al cabo de unos pocos pasos, Basarab Afortunadamente,
la
rabia
se
r e c u p e r a d o su aspecto e n c a n t a d o r,
había
se detuvo
desvanecido.
y se v o l v i ó .
Basarab
había
como si se h u b i e r a dado cuenta de
que había sido demasiado d u r o con aquel ingenuo joven. En un tono de disculpa dijo: - Tepes si gni f i ca « e m p a l a d o r » .
16
El d r a g ó n de Fleet Street lo estaba obser v ando. Desde la ventana de su o f i c i n a , Jonathan podía v e r l o en l o a l t o de la c o l u m n a , en medio del Temple Bar, b u r l á n d o s e de él, j u z g á n d o l o . El Temple Bar había tenido en tiempos un a r c o de piedra
que señalaba el punto
donde Fleet Street
desembocaba en el S t r and. Debido a su vecindad con el Temple, a n t i g u a iglesia de los c a b a l l e r o s t e m p l a r i o s y sede de los gr em i os de abogados, la zona se conocía como el Legal
London. D u r a n t e
el siglo
xv i i i , se
habían m o s t r a d o en el Temple Bar las cabezas de los t r a i d o r e s c l a v a d a s en estacas de h i e r r o
que s o b r e s a l í a n de la p a r t e s uper i or
del a r c o de
piedra. En 1878 habían r e t i r a d o el ar c o. Dos años después, en su l u g a r se había e r i g i d o el Temple Bar Monument, un pedestal de doce m e t r o s de altura
c o r o n a d o por un d r a g ó n negro que se a l z a b a en medio de Fleet
Street. El d r a g ó n de Fleet Street. Uno de los muchos bufetes de abogados que había cerca era Hawkins & H a r k e r.
La m u e r t e de Jack Seward había despejado a Jonathan l o s u f i ci e n t e aquel l a mañana para v o l v e r o t r a vez a Londres. Pasó un par de días en la o f i ci n a , t r a t a n d o de o r g a n i z a r las
últimas
próspero
voluntades
el necesario papeleo en r e l a c i ó n con
de Jack.
No era
tarea
fácil.
El que f u e r a
buf et e de Jonathan, con una docena de empleados, se había
d e s i n t e g r a d o l e n t a m e n t e hasta el punto de que Jonathan ya no podía p e r m i t i r s e m ant ener a nadie salvo a sí mismo. Ni siquiera h a b r í a podido m ant ener
una
oficina
en Fleet
Street
si Peter
Hawkins
no h u b i e r a
com pr ado el edificio en l a década de 1870. Resultaba i r ó n i c o que los bufetes
de
la
proporcionaran Para l o g r a r disipada
competencia
que
alquilaban
las
otras
plantas
los únicos i ngr es os f i a b l e s del negocio de Jonathan.
sobrevivir
a la d e s a l e n t a d o r a t a r e a de o r g a n i z a r
de Jack, Jonathan
se tomó
frecuentes
la vida
descansos en el bar
Mooney & Son’s, si t uado un poco más al este en Fleet Street. Tal vez e st u vi e r a per di endo el tiempo a r r e g l a n d o los asuntos de Jack. Al f in y a l cabo, no habían h a b l a d o desde hacía muchos años. A Jack se le había metido en su cer ebr o empapado de d r o g a s que el demonio t odav í a podía seguir vivo y había pedido h a b l a r
con Mina. Jonathan lo
había echado con cajas destempladas. Eso era lo ú l t i m o que necesitaba oír
Mina. Jonathan
siempre
había supuesto que un día r e c i b i r í a
una
c a r t a de un nuevo abogado i n f o r m á n d o l e de que ya no era el albacea del testamento
de Jack. Como esa c a r t a
nunca había aparec ido, su deber
como miembro del colegio de abogados era hacer c u m p l i r el t e s t a m e n t o de Jack. Al t e r c e r
día, Jonathan
se despertó
de un estupor
alcohólico
y
descubrió que le habían e n t r e g a d o un t e l e g r a m a en su o f i c i n a . Con los ojos n u b l a d o s , lo a b r i ó voluntades
de Jack
tes tigo
una
de
y leyó que había un cambio en las ú l t i m a s
Seward.
modificación
El a u t o r verbal
del por
telegrama la
que
aseguraba
requería
que
ser lo
e n t e r r a r a n en l u g a r de donar el cuerpo a l a ciencia. Jonathan se s intió a l i v i a d o , por que nunca se había sentido cómodo con la petición o r i g i n a l de Jack. El benef ac t or desconocido t am bién había enviado diner o a Child &
Co. Bankers,
uno
de
los
bancos
privados
más
antiguos
de
Inglaterra,
situado
en el
núm er o
1 de Fleet
t am bién o r d e n a b a a Jonathan que usara
Street.
el dinero
El t e l e g r a m a
para r e p a t r i a r
el
cadáver de Jack a Londres y costear los p r e p a r a t i v o s necesarios para el sepelio. El r e st o de l a suma era destinado a l pago por los s er vi ci os de Jonathan. No había p r u e b a a l g u n a de que este benef ac t or
escribiera la
ver dad, sin embargo, Jonathan cr ey ó que era l o que tenía que hacer. El benef act or
señalaba que Jack debía ser e n t e r r a d o en el cementerio de
Hampstead, al l ado del mausoleo Westenra. Jack f i n a l m e n t e e n c o n t r a r í a descanso e t e r n o j u n t o a l a m u j e r
que había amado. Jonathan no pudo
menos que p r e g u n t a r s e quién sería ese benef act or
y cómo Seward lo
h a b r í a conocido. Jonathan siempre se había sentido c u l p a b l e por el modo en que había t r a t a d o a Jack l a ú l t i m a vez que l o había visto. Debería haber i n t e n t a n d o a y u d a r l e , pero ver a su viejo amigo le i n q u i e t a b a en g r a n medida, y no había actuado de un modo e n t e r a m e n t e r a c i o n a l . Jack era o t r o r e c o r d a t o r i o de su viaje a aquel i n f i e r n o , del cual ninguno de e l l o s había
regresado
del
todo.
Jonathan
miró
su
oficina
desierta,
r e c o r d a n d o el día que conoció a Jack Seward. Fue el día en que su vida cam bi ar í a para siempre. - Doctor Jack Seward - l e c o r r i g i ó el hom br e bajo y mus culoso al l e v a n t a r s e para e s t r e c h a r la mano de Jonathan H a r k e r. - El doc t or
Seward
es amigo de la f a m i l i a
Westenra
- a ñ a d i ó el
c o r p u l e n t o abogado, Peter Hawkins, a l s entars e en el s i l l ó n de piel de su o f i c i n a - . Está aquí para t r a t a r al señor Renfield. - ¿Qué le ha o c u r r i d o ex ac tamente a Renfield? - p r e g u n t ó Jonathan. - Sigue siendo un m i s t e r i o - d i j o H a w k i n s - . Lo e n c o n t r a r o n
medio
desnudo en un cementerio de Múnich. - ¿Múnich? - Creo que estaba en la ciudad para r e u n i r s e con un c l i e n t e . - Lo e n c o n t r a r o n
g r i t a n d o en un r a p t o
de h i s t e r i a
y ent onando
versos de las E s c r i t u r a s - a ñ a d i ó el doctor Seward. - El señor Jonathan.
Renfield
tenía la c o s t u m b r e
de c i t a r
l a Biblia
-dijo
- No de este modo - r e p l i c ó H a w k i n s - . Estaba r e c i t a n d o a g r i t o s v e r s í c u l o s del Apocalipsis y b a l b u c i e n d o que había visto los ojos del di abl o. - Cielo santo, ¿qué p r o v o c ó semejante a r r e b a t o ? - No podremos saber lo
con c e r t e z a hasta que l o t r a t e m o s en mi
cl í ni ca de Whitby - r e s p o n d i ó el doctor
S e w a r d - . Entre t a n t o , sólo me
cabe suponer que fue t est igo de un suceso h o r r i b l e y que su mente captó alguna
clase de imagen
reprimir
la r e a l i d a d
diabólica
como mecanismo
de defensa
para
de l o que vio. No se preocupe; tengo l a mejor
i n s t a l a c i ó n de toda I n g l a t e r r a . - Entre t a n t o , señor H ar k er
- d i j o H a w k i n s - , necesito que t e r m i n e
con los asuntos del señor Renfield. - ¿Yo, señor? Soy sólo un empleado. - No sea modesto, no le f a v o r e c e - d i j o Hawkins, r i e n d o - . Ha sido más que un empleado en esta empresa desde hace tiempo. En el año que ha pasado con n o s o t r o s ,
ha sido de u t i l i d a d ,
de v a l o r
incalculable
en
muchos casos. Sobre todo en ese caso de las dos j o v e n c i t a s . Ellas le deben sus vidas, y la p u b l i c i d a d que r o d e ó el asunto ha generado mucho negocio. Su c o l a b o r a c i ó n con ese señor M u r r a y del Daily Telegr aph fue obra
de una mente legal
magistral.
Un g r a n
abogado no sólo ha de
saber de leyes, sino t am bién de p o l í t i c a , y de cómo manejar a l a prensa. Jonathan so n r i ó . - No sé qué decir. Gracias. - Sé l a mejor manera en que puede dar m e las g r a c i a s . Después de que l o l l a m e n a l colegio, cuando pase su examen el viernes … - ¿Y si suspendo el examen del colegio? - d i j o Jonathan. -
No me cabe duda
de que a p r o b a r á .
Y, en cuanto
apruebe,
necesitaré que haga todo l o posible para ay udar al a n t i g u o c l i e n t e del señor Renfield. Es un p r í n c i p e de Europa o r i e n t a l , ¿sabe?, y tiene que completar
la compra de unas pr opiedades aquí en Londres. No podemos
p e r m i t i r n o s perder a un c l i e n t e como ése.
-
¿Ha
dicho
un
príncipe,
señor
Hawkins?
-dijo
Seward.
A
c o n t i n u a c i ó n se d i r i g i ó a J o n a t h a n - . Entonces creo que debo d a r l e l a e n h o r a b u e n a , señor H a r k e r. Era más de l o que Jonathan podía esperar. No veía el momento de i r a c o n t á r s e l o a su p r o m e t i d a , Mina. Ella estaba t r a b a j a n d o a l o t r o lado de la ca l l e , en la r edacc ión del Daily Tel egr aph. En cuanto pudiera s a l i r, iría corriendo a buscarla
y l a l l e v a r í a a comer para c e l e b r a r l o .
Era
una ocasión m e m o r a b l e . Conocer a ese p r í n c i p e podía cambiar sus vidas para siempre. - Aquí están los papeles necesarios que debe l l e v a r
consigo - d i j o
Hawkins, e n t r e g á n d o l e a Jonathan una c a r p e t a de c u e r o - . El r e s t o ya ha sido enviado por c o r r e o al p r í n ci p e . Dicho esto, Hawkins le dio unas p a l m a d i t a s en el h o m b r o a Jonathan y v o l v i ó al e s c r i t o r i o a buscar un c i g a r r o . - Ni que decir
tiene, señor H ar k er
- d i j o Seward al s a l i r
a Fleet
Street al cabo de un m o m e n t o - , que me s e n t i r í a muy h o n r a d o si v i n i e r a esta noche a cenar permitiera Renfield
abusar
antes
a mi casa. Sería para
mí de g r a n
ayuda que me
de usted para que me hable de cómo era el señor
de l a
cr i si s.
Y, como
se t r a t a
de una
ocasión
tan
m e m o r a b l e para usted, descor c har é el mejor champán de mi bodega y lo celebraremos. - ¿Le i m p o r t a si mi p r o m e t i d a se une a n o s o t r o s ? - Me e n c a n t a r í a co n o ce r l a , y espero que los t r e s no t a r d e m o s en ser buenos amigos. Después de que Seward y Jonathan se e s t r e c h a r a n las manos y se s e p a r a r a n , Jonathan a b r i ó con mucha c u r i o s i d a d la ca r p e t a que le había dado el señor Hawkins y leyó el nom br e de su c l i e n t e , aquel hom br e que per t enecí a a la r e a l e z a . - Drácula. Jonathan se asombró al oír su p r o p i a voz en l a o f i ci n a vacía. No había p r o n u n c i a d o aquel nom br e desde hacía v e i n t i c i n c o años. Le dejó un gusto
amargo
en la
boca. El r e c u e r d o
de D r á c u l a
había
estado
siempre presente, a b r i e n d o una br ec ha e n t r e Jonathan y su f a m i l i a . Sus
ojos, iny ect ados en sangre, se c e n t r a r o n
sobre su e s c r i t o r i o ,
en una
f o t o g r a f í a enm ar cada de Mina y de un muy joven Quincey. Quincey. Jonathan no había q u e r i d o p o n e r l e ese nom br e a su hijo, pero
Mina
siempre
había
i nsi st i do
dispuesto
a
por
respeto
complacer
a
su
a su amigo esposa,
caído.
había
Jonathan,
consentido
sin
d i s c u t i r. No es que Jonathan f u e r a tan f r í o que no quis iera que a l g u i e n l l e v a r a el nom br e del señor M o r r i s . Pero quería que su hi j o e s t u vi e r a a salvo del t e r r i b l e pasado que t a n t o había t r a t a d o de o l v i d a r. Después del nacimiento estaba
completa
y,
por
un
de Quincey, Jonathan tiempo,
fue
capaz
sintió
que su vida
de o l v i d a r s e
de los
h o r r o r e s que había e x p e r i m e n t a d o . Quincey fue el r e g a l o más especial de su vida. Quería lo mejor para su hijo, y eso lo l l e v ó a t r a b a j a r
con
tesón. ¿Qué había o c u r r i d o con ese chico al que t a n t o había q u e r i d o , el chico que le esperaba en silencio e n t r e los m a t o r r a l e s que había a las p u e r t a s de su casa cuando él l l e g a b a por el camino? Cuando l o veía, Quincey
saltaba
y
se a b a l a n z a b a
sobre
Jonathan,
cubriéndolo
de
abrazos. Cuando pasó el tiempo y Jonathan envejeció y Quincey empezó a cr ec er, r e s u l t ó d o l o r o s a m e n t e evidente que Mina no daba la sensación de haber envejecido ni un solo día en el ú l t i m o c u a r t o de siglo. Jonathan era sin duda la envidia de muchos hom br es que querían que sus m u j e r e s p e r m a n e c i e r a n siempre jóvenes y hermos as . Pero el coste era demasiado alto
para
externa
que
Jonathan
pudiera
soportarlo.
Aunque
la
de Mina no había cambiado, algo en su i n t e r i o r
apariencia sí lo había
hecho. Se había hecho insac iable en la alc oba. Una vez más, la m a y o r í a de los hom br es resultaba
no se h a b r í a n
físic amente
quejado
imposible
por
m ant ener
eso, pero
su r i t m o .
a Jonathan Tanto
le
que Mina
empezó a r e c o r d a r l e a las t r e s m u j e r e s v a m p i r o del c a s t i l l o de D r á c u l a . Se sentía a v e r g o n z a d o de que su p r i m e r a
ex periencia sexual
hubiera
sido con e l l a s y no con su amada esposa. Cuando él y Mina se habían casado poco después de que Jonathan h u y e r a de las g a r r a s de D r á c u l a , la
s obr ecogedor a
culpa
hizo
que le
m a t r i m o n i o . Luego l l e g ó a q u e l l a
resultara
difícil
consumar
su
f a t í d i c a noche, cuando su hi j o tenía
t r e c e años. M i e n t r a s t r a t a b a de hacer el amor con su esposa, Jonathan descubrió por un lapsus de Mina que había sido con D r á cu l a con quien e l l a había per dido la v i r g i n i d a d . D r á c u l a , con siglos de experienc ia, la había
introducido
en
la
pasión.
Había
dejado
una
impresión
tan
p r o f u n d a en e l l a que Jonathan, por más que lo i n t e n t a r a , nunca podr í a i g u a l a r. También había oído muchas veces en los bares, y creía que era cierto,
que «el
hom br e
con quien
una
mujer
c om par t e
su p r i m e r a
experienc ia sexual siempre permanece vivo en su c o r a z ó n » . La a m a r g u r a y la culpa de Jonathan sólo se habían i n t e n s i f i c a d o , l a a ñ o r a n z a de Mina había c recido con los años y su r o s t r o
permanecía tan hermoso como
siempre. Jonathan enc ont r ó en la b o t e l l a su único solaz. Jonathan par padeó para no dejar fotografía. m ant ener
A su manera, a Quincey
trataba
a salvo.
escapar una l á g r i m a y m i r ó la
de p r o t e g e r
Sin embargo,
a su hi j o.
cuanto
Tenía que
más t r a t a b a
de
c o n t r o l a r l o , más se le escapaba. Era una am ar ga i r o n í a que él h u b i e r a odiado a su p r o p i o padre por h a b e r l e
dado una educación e s t r i c t a
y
p u r i t a n a , por que en los ú l t i m o s años había r ec onoc i do en los ojos de Quincey l a misma m i r a d a
de odio hacia él. Jonathan
sabía que había
f r a c a s a d o . Con su negocio. Con su esposa. Con su hi j o. Con sus amigos. Miró palabras
por
l a ventana
Daily Telegr aph
al edificio
de cinco p l a n t a s
que tenía las
g r a b a d a s en piedra. Sus vidas h a b r í a n
sido
muy d i f e r e n t e s si h u b i e r a tenido l a f o r t u n a de suspender el examen del colegio de abogados. Nunca h a b r í a v i a j a d o a Tr a n s i l v a n i a . Mina había r e n u n c i a d o a su c a r r e r a heredó
el
buf et e
de Peter
Hawkins.
p e r i o d í s t i c a cuando Jonathan
Usando
el
c onoc imiento
de la
sociedad que había a p r e n d i d o de Lucy, Mina había l o g r a d o m e z cl a r se de un modo i n a d v e r t i d o en su nuevo estilo de vida. Daba fiestas , vestía y p r e p a r a b a a Jonathan, y no sólo se c o n v i r t i ó en su p o r t a v o z , sino en una m u j e r que cumplía con sus deberes i n c a n s a b l e m e n t e para que él pudiera elevar
su estatus. Las ú l t i m a s p a l a b r a s que le había dicho Mina, t r e s
días antes, aún r esonaban en su mente: «Lo siento, Jonathan. Te amo. Siempre lo haré. ¿Cuántas veces tengo que r e p e t i r l o ? » .
Ella había s a c r i f i c a d o sus p r o p i o s sueños y o b j e t i v o s por él. Sin Mina, él no h a b r í a tenido la clase ni la s o f i s t i c a c i ó n necesarias para el evar s e por encima de su cuna de clase media. No era ésa la d e f i n i ci ó n misma de am or, ¿ s a c r i f i c a r s e por el o t r o ? Mina había elegido v i v i r sus sueños i n d i r e c t a m e n t e , a t r a v é s de Jonathan. Se c o n v i r t i ó en l a p e r f e c t a mujer
victoriana,
algo
que despreciaba,
para
que él t u v i e r a
éxito.
Además, ¿y si en el momento de la ve r d a d Mina h u b i e r a elegido a ese demonio y no a él? De no haber
sido por
Mina, e l l o s nunca h a b r í a n
l o g r a d o e n c o n t r a r y d e s t r u i r por c ompleto a D r á c u l a . Jonathan a r r o j ó la b o t e l l a de w h i s k y c o n t r a el m u r o de caoba. - ¡ M a l d i c i ó n ! ¡Qué estúpido soy! Jonathan m i r ó su r e l o j ; si se daba p r i s a , aún podía a l c a n z a r el t r e n de las 10.31 a Exeter
y volver
con Mina, si e l l a
lo aceptaba. No la
c u l p a r í a si no l o hacía, pero iba a t r a t a r de s o l u c i o n a r las cosas. Quizás i r í a n j u n t o s a París a ver a Quincey. Necesitaba h a b l a r con su hijo. Con el beneplácito de Mina, le c o n t a r í a f i n a l m e n t e a Quincey los secretos de la f a m i l i a . Juntos des nudar í an todas las v er dades para que, si el perdón era
aún
posible,
pudieran
seguir
adel ant e.
Debía
ese
nuevo
d i s c e r n i m i e n t o a su viejo y q u e r i d o amigo Jack. Su m u e r t e no sería en vano. Jonathan c e r r ó la o f i ci n a y r e c o r r i ó Fleet Street hacia el Str and para e n c o n t r a r de Charing
un coche que lo l l e v a r a en d i r e c c i ó n oeste a l a estación
Cross.
Necesitaba
alejarse
de la
calle,
para
e vi t a r
la
t e n t a c i ó n . ¡ M a l d i c i ó n ! No había ningún coche de c a b a l l o s a la vista. No habían pasado ni veinte m i n u t o s desde que había hecho añicos l a b o t e l l a de w h i s k y y Jonathan ya tenía sed. Pensó en l a b o t e l l a medio vacía que tenía en el cajón del e s c r i t o r i o para «emergencias». Qué débil se había v u e l t o . Necesitaba, r á p i d a m e n t e , p a r a r un coche. Se f i j ó en un c a r r u a j e negro con m o l d u r a s de o r o - s i n cochero en el pescante- c o m p l e t a m e n t e desatendido, lo cual era una visión e x t r a ñ a a esa h o r a de la noche. Dos jóvenes
amantes
salieron
tambaleándose
de la
taberna,
besándose apasionadamente. Jonathan no pudo e v i t a r f i j a r s e en cómo l a chica se d e r r e t í a
con el más leve r oce del hom br e. Su sed creció en
i n t e n si d a d . Ya no podía cont ar las veces que se había visto en la misma si t u a ci ó n .
Muchas veces a lo
largo
de los años había l l e g a d o
co n cl u si ó n de que t odav í a amaba a Mina, más a l l á quería estar
a la
de todo, y de que
con e l l a ; d i s c u l p a r s e por todos sus e r r o r e s y p e r d o n a r
todos los de e l l a . Luego la r e a l i d a d se imponía. Tarde o t e m p r a n o se e n c o n t r a r í a n solos en la cama y todos los defectos de Jonathan s a l d r í a n de nuevo a f l o t e . No sabía si era l a l ógi c a de su adicción la que h a b l a b a por él o el c á l c u l o sobrio de la r a z ó n . Su incapacidad de s a t i s f a c e r Mina, sus celos por su r e l a c i ó n con D r á cu l a y su h o r r o r juventud bebida,
de su esposa siempre le d e v o l v e r í a n que
siempre
le
estaba
esperando,
a
por la e t e r n a
a la depresión. Y a l a paciente
y
dispuesta
a
perdonarle. - ¿Quiere un poco de c a l o r
en una noche f r í a , señor? - d i j o una
c r i s t a l i n a voz de m u j e r d e t r á s de Jonathan. Se v o l v i ó y vio a una hermos a y v o l u p t u o s a m u j e r r u b i a vestida con un ondeante y v i r g i n a l vestido b l a n c o saliendo de la niebla. En su mano extendida sostenía la t e n t a c i ó n de una petaca de cobre con f o r m a de manzana. Era muy i n j u s t o . Jonathan casi había v u e l t o a Mina. Estaba cerca. La m u j e r se l a m i ó los l a b i o s r o j o s e i n c l i n ó la petaca para echar un t r a g o . El l í q u i d o en a q u e l l o s l a b i o s fue más de lo que su f u e r z a de v o l u n t a d podía s u p e r a r. Sabía l o débil que era. No era digno de Mina. Jonathan dio un paso adel ant e con la mano ex tendida. - ¿Te i m p o r t a que eche un sorbo? Fue sólo la c o r t e s í a l o que impidió que a p u r a r a
hasta la ú l t i m a
gota de un solo t r a g o . - ¿Vamos? - d i j o
l a m u j e r.
Hizo un gesto hacia el l a b e r i n t o
de
c a l l e j o n e s que se d i r i g í a n hacia Vi c t o r i a Embankment. - Como si t u v i e r a elección. - J o n a t h a n o f r e c i ó su b r a z o . La m u j e r r i o al e n l a z a r el b r a z o de Jonathan. Caminaron hasta la i n t i m i d a d del c a l l e j ó n y se e n c o n t r a r o n niebla.
e n v u e l t o s por una c o r t i n a de
Jonathan y l a m u j e r se besaron v o r a z m e n t e . Él la apoyó c o n t r a la sucia pared de l a d r i l l o s del c a l l e j ó n . -
Te l l a m a s
Mina
-susurró
Jonathan
al
pasar
su lengua
por
aquellos labios rojos. - Llámame como quier as, jefe. Jonathan
le des gar r ó
el c o r p i ñ o
y empezó a besarle
el c u e l l o ,
amasando sus g r a n d e s pechos. - Dime t u nom br e. - Me l l a m o Mina. Jonathan le l e v a n t ó el vestido, puso una mano e n t r e los muslos a l tiempo que con l a o t r a s o l t a b a las p r e s i l l a s del l i g u e r o . - Dime cuánto te s a t i sf a g o , Mina. - Deja que te lo enseñe - g i m i ó l a r u b i a m u j e r de bl anc o. Giró s a l v a j e m e n t e a Jonathan y apoyó su espalda c o n t r a la pared. Ella se puso de r o d i l l a s , con l a cara por debajo de l a c i n t u r a Jonathan
sonr i ó
con
anticipación
cuando
ella
abrió
la
boca
de él. para
a c e p t a r l o . Notó el a l i e n t o f r í o de la m u j e r en su carne f i r m e . Para su h o r r o r , bolas
negras.
los ojos de la m u j e r
Su cara
se hizo
se c o n v i r t i e r o n
más s a l v a j e
cuando
los
en s ólidas incisivos
se
a l a r g a r o n para c o n v e r t i r s e en c o l m i l l o s . Abrió e x t r a o r d i n a r i a m e n t e l a boca, como si se le h u b i e r a desencajado la m a n d í b u l a . Estaba a punto de a r r a n c a r l e su m a s c u l i n i d a d . Jonathan g r i t ó . Con todas las f u e r z a s que pudo r e u n i r
golpeó a l a m u j e r de b l a n c o y la a r r o j ó al suelo; se subió
los p a n t a l o n e s y t r a t ó de c o r r e r. La m u j e r
de bl anco, e n c o l e r i z a d a , se i n c o r p o r ó
de un s a l t o . Se
a b a l a n z ó como un gato, a g a r r ó a Jonathan y lo a r r o j ó sobre unas cajas de madera almacenadas en el c a l l e j ó n . La f u e r z a del impacto a s t i l l ó la madera. Jonathan quedó tendido, i n m ó v i l , con el cuerpo c o n v u l s i o n a d o de d o l o r. ¿Por qué no había escuchado a su c o r a z ó n y había ido a casa como planeaba? Con un g r u ñ i d o anim al, el v a m p i r o lo a r r a n c ó de los escombros. Jonathan t r a t ó de r e s i s t i r s e , pero e l l a era demasiado f u e r t e . No podía
escapar
de su a g a r r e
f é r r e o . La m u j e r
de b l a n c o dobló l a cabeza de
Jonathan hacia a t r á s , exponiendo su c uel l o a los c o l m i l l o s . - Dios no, por f a v o r - g r i t ó él. Con el r a b i l l o
del ojo, Jonathan
vio una sombra
que avanzaba
r á p i d a m e n t e hacia e l l o s . Sin p r e v i o aviso, la sombra e n v o l v i ó a la m u j e r de bl anco, e n r o l l á n d o s e en t o r n o arrojó
al
ai r e
paralizado
de
y
la
miedo
aplastó al
a e l l a . La separó
contra
ver
la
la
oscura
pared.
de Jonathan,
Jonathan
sombra
que
la
se quedó se
alzaba
a m e n a z a d o r a m e n t e sobre e l l a . La m u j e r g r i t ó a t e r r o r i z a d a . - ¡Señora! Jonathan siguió l a d i r e cc i ó n de su m i r a d a . Era como si el v a m p i r o e s t u vi e r a
implorando
a una
nebl i na
carmesí
sobrenatural
que
se
deslizaba sobre e l l o s . De repente, algo f r í o y húmedo golpeó a Jonathan en l a cara. Jonathan se v o l v i ó hacia el l u g a r donde la m u j e r de b l a n c o se había hincado de r o d i l l a s . Del i n t e r i o r de l a sombra cayeron ó r g a n o s e n s a n g r e n t a d o s y miembros cercenados que se a m o n t o n a r o n en el suelo. La humedad que había not ado en la cara era l a sangre de l a m u j e r. Una voz m asculina g r i t ó en el viento: - ¡ C o r r a , estúpido, c o r r a ! Jonathan hizo caso de l a a d v e r t e n c i a y c o r r i ó hacia Fleet Street. M i r ó a t r á s una vez para ver si l a sombra lo estaba per s i gui endo. Lo que vio no podía e x p l i c a r s e . La sombra había bl oqueado de a l g ú n modo el avance de la nebl i na carmesí que se enrosc aba y desenroscaba como una cobra y chocaba c o n t r a la sombra, hasta que l a a t r a v e s ó . La sombra se p a r t i ó y se disipó. Comprendió que la sombra había sido su p r o t e c t o r a ; la nebl i na carmesí que a ce l e r a b a r á p i d a m e n t e hacia él tenía que ser su enemiga. La sombra, f u e r a l o que fuese, no era r i v a l r o j a . Jonathan v o l v i ó su atención al f i n a l
para l a nebl i na
del c a l l e j ó n , donde éste se
unía a Fleet Street. Había gente paseando por a l l í . La l i b e r t a d estaba a sólo unos m e t r o s . Oyó el r e l i n c h o
de un c a b a l l o .
Un c a r r u a j e
apareció e n t r e la niebla, y casi l o a r r o l l ó
negro
al bloquearle
sin cochero el paso. Ya
sentía la nebl i na r o j a en sus t a l o n e s . No podr í a a l c a n z a r la s egur idad de Fleet Street por ahí. Sólo quedaba un camino. Viró a la i z q u i e r d a y c o r r i ó por o t r o c a l l e j ó n , g r i t a n d o para pedir a u x i l i o . Estaba cansado, con
el
cuerpo
arruinado
adoquines, r e s p i r a n d o
por
la
bebida.
con d i f i c u l t a d .
Golpeó
con
La si ni es t r a
fuerza
en los
nebl i na carmesí lo
envolvió. «¿Quién eres? ¿Qué quieres?» - ¡Dios mío! La nebl i na r o j a l o atacó. Lo ú l t i m o que Jonathan oyó fue su p r o p i o g r i t o . Lo ú l t i m o en lo que pensó fue en Mina. A casi t r e s c i e n t o s k i l ó m e t r o s de di st anci a, en Exeter, Mina Har k er se despertó g r i t a n d o .
17
El inspector
Cotford
t r a b a j a b a sin descanso con su papeleo en el
Red Lion. Su asiento f a v o r i t o
estaba en el r i n c ó n más oscuro del b a r.
Nadie se sentaba nunca a l l í , p o r q u e era el sitio más a l e j a d o de l a b a r r a . Cotford
imaginaba que si el bar lo f r e c u e n t a r a
gente a d i n e r a d a , esa
mesa a p a r t a d a sería el l u g a r p e r f e c t o para que los jóvenes enam or ados se s u s u r r a r a n
dulces
melindres
en
privado.
Pero
era
un
bar
de
hombres. Un bar de bebedores. Un bar de polic ías. No era el t i po de e s t a b l e c i m i e n t o f r e c u e n t a d o por damas jóvenes. Las únicas r e l a c i o n e s que había a l l í tenían que ver con w h i s k y f u e r t e , pal m adas en la espalda y chistes subidos de tono. A C o t f o r d le gustaba el ambiente adusto, los paneles de madera oscura. Las sombras l a r g a s del r i n c ó n creaban una b a r r e r a e n t r e él y el r e s t o de los p a r r o q u i a n o s . Quería i n t i m i d a d , estar a solas con la única cosa que le quedaba en el mundo: su t r a b a j o . Como el bar era el más cercano a l a Cámara de los Comunes, el Nuevo Scotland Yard y l a res idenc ia del p r i m e r Downing
ministro
en el 10 de
Street, estaba plagado de p o l í t i c o s , polic ías y f u n c i o n a r i o s .
Todos los hom br es a f o r t u n a d o s que tenían f a m i l i a habían r e g r e s a d o a
casa a esa h o r a
de l a noche. Sólo los s o l i t a r i o s ,
los que no tenían
ninguna o t r a vida, se quedaban a beberse su soledad. C o t f o r d encajaba a la p e r f e c c i ó n . Hizo una seña a l a mientras
com par aba
las
camarera notas
para
que le diera
manuscritas
con las
tras
inspector
leer
los
informes
de un
robo
empobrecidos
trabajadores
que
habían
tenía l a vista
de b i c i c l e t a .
suponía que había c i e r t a noblez a en h a l l a r per dido
su
cerveza
transcripciones
m e c a n o g r a f i a d a s que se e n v i a r í a n a la f i s c a l í a . C o t f o r d nublada
otra
El
viejo
j u s t i c i a para los único
t r a n s p o r t e , pero aun así le r e s u l t a b a d e g r a d a n t e . Tr a b a j a r
modo
de
en a q u e l l a
comisaría aislada un año t r a s o t r o no iba a ay udar a C o t f o r d a ascender en el escalafón. La c a m a r e r a
s u s t i t u y ó el vaso vacío de C o t f o r d
scout. El inspector
con una pinta de
l l e v a b a t r e i n t a años yendo al mismo bar y conocía
bien a la c a m a r e r a .
Desgraciadamente, en todos esos años, no había
e n t a b l a d o comunicación con e l l a . Nunca se d i r i g í a n la p a l a b r a . C o t f o r d era consciente de su c e l e b r i d a d i gnom i ni os a. Se p r e g u n t a b a si la c a m a r e r a para
mostrar
l o había r e h u i d o a p r o p ó s i t o a l o l a r g o de ese tiempo su i n s a t i s f a c c i ó n
por
la parte
de r e s p o n s a b i l i d a d
que
tenía por no l l e v a r ante la j u s t i c i a al D e s t r i p a d o r. Una vez más, t a l vez sólo se t r a t a b a
de su f a l t a
de capacidad c o m u n i c a t i v a . Con esa idea
d e s a g r a d a b l e dándole v u e l t a s en l a cabeza, m i r ó los r o s t r o s severos de los o t r o s p a r r o q u i a n o s que lo obser v aban ceñudos desde los r e t r a t o s p i n t a d o s de la pared. Los m ej or es y más b r i l l a n t e s de Scotland Yard. El c r i m e n era una b a t a l l a
continua
e imposible de ganar;
sin embargo,
cuantos más crímenes r e s o l v í a uno, más sentía que su vida de policía val í a la pena. Esos g r a n d e s hom br es de la pared habían hecho mucho para
desequilibrar
inspector
jefe
la
retirado
balanza Donald
del
l ado
Swanson,
A r n o l d , que había r e n u n c i a d o para l u c h a r
de l a
justicia.
Estaba
el s u p e r i n t e n d e n t e en l a g u e r r a
el
Thomas
de Crimea y
había r e g r e s a d o al acabar el c o n f l i c t o . El más destacado era el viejo mentor
de C o t f o r d , el inspector
jefe F r eder i ck A b b e r l i n e . El inspector
sonr ió al m i r a r el r e t r a t o de su viejo amigo. «Cojones, siempre parec ió
más un d i r e c t o r de banco que un polic ía.» Levantó el vaso para b r i n d a r con esos hom br es d i s t i n g u i d o s . Cuando C o t f o r d era un joven agente i d e a l i s t a que hacía el t r a b a j o que amaba, siempre se p r e g u n t a b a por qué un hom br e tan respetado como A b b e r l i n e
llevaba
el peso del mundo sobre
sus h o m b r o s .
Sólo
ahor a, e n t r a d o en años, lo había entendido f i n a l m e n t e . A b b e r l i n e sentía que su deber era hacer j u s t i c i a con las ví c t i m as de d e l i t o s v i o l e n t o s . No había
una
misión
más
noble.
Después
de la
debacle
del
caso
del
D e s t r i p a d o r, v e i n t i c i n c o años a t r á s , el c l a m o r p o p u l a r por su f r a c a s o a la h o r a
de c a p t u r a r
obligado
a retirarse.
al asesino fue tan g r a n d e que A b b e r l i n e Sin embargo,
Abberline
había
resuelto
se vio tantos
crímenes en su l a r g a y g l o r i o s a c a r r e r a que su f r a c a s o en el caso de las cinco p r o s t i t u t a s asesinadas no hizo nada para m a n c i l l a r
su r e p u t a c i ó n
e n t r e sus compañeros. No era el caso de C o t f o r d .
Después de que A b b e r l i n e
se v ier a
o b l i g a d o a r e t i r a r s e , él fue r e a si g n a d o al puesto que t o d a ví a ocupaba, lo cual en la p r á c t i c a había puesto f in a su c a r r e r a en la i n v e s t i g a c i ó n de asesinatos y a toda esperanza de p r o g r e s o . Suponía que esperaban de él que hiciera testarudo
para
lo honorable
y dimitiera.
eso. Aquellas
Pero C o t f o r d
cinco p r o s t i t u t a s
como un l a s t r e . Hasta que no se r e s a r c i e r a
era demasiado
muertas
las l l e v a b a
de sus e r r o r e s
de a l g ú n
modo, no podría m a r c h a r s e con la conciencia t r a n q u i l a . Rezaba por que las r e v e l a c i o n e s h a l l a d a s en el d i a r i o del doc t or
Seward apac i guar an
por f i n su sensación de c ulpa. La p u e r t a inyect ados
en
del bar se a b r i ó de golpe. Todos los ojos b o r r a c h o s e sangre
se
volvieron
hacia
el
agente
que
entraba
c o r r i e n d o . El r o s t r o ansioso del jov en estaba c o l o r a d o y s udor oso por el esfuer zo. - ¿Está aquí el inspector C o t f o r d ? - g r i t ó desde el c ent r o de l a sala. El silenc io se r o m p i ó cuando los c l i e n t e s s u s u r r a r o n e n t r e e l l o s . - Yo soy l a persona
que busca - r e t u m b ó
Cotford
de e n t r e
sombras. Con un saludo, el exhausto agente le pasó una nota dobl ada.
las
- ¿Inspector entregue
esto
de
Cotford?
El s a r g e n t o
inm ediat o.
Supongo
Lee me ha o r d e n a d o que
se
refiere
a
que le
un
caso
importante. A C o t f o r d le cayó bien el muchacho. Le r e c o r d a b a a él mismo cuando era más joven e i d e a l i s t a . Desdobló la nota y l a leyó. Y la r e l e y ó . La cabeza le daba v u e l t a s .
Cuando ya había salido
d i sp a r a d o
hacia
la
p u e r t a , el joven agente lo l l a m ó . - ¿Inspector C o t f o r d ? Estoy f u e r a de ser v i ci o. Puedo a y u d a r l e si me necesita. C o t f o r d consideró l a o f e r t a del muchacho. ¿Por qué no animar a ese educado y joven r e c l u t a ? -
Mis
notas
entregarlas posibilidad
están
en la
inmediatamente de a t r a p a r
mesa
a la
a ciertos
del
fondo
fiscalía.
No
- d i j o - . Ocúpese de me
falle,
joven.
La
p e r v e r s o s c r i m i n a l e s depende de su
rapidez. - Sí, señor. Puede c o n f i a r en mí, señor. Hecha su buena obr a esperaba que f u e r a
del
día, C o t f o r d
iba de camino
un destino s i n i e s t r o , el p r i m e r
a lo
que
paso en un nuevo
camino que le c o n d u c i r í a a e n f r e n t a r s e con un demonio al que l l e v a b a v e i n t i c i n c o años buscando. Un f ogonazo de l u z cegó al s a r g e n t o Lee. Le b a i l a b a n puntos azules en la r e t i n a .
Fue r e c u p e r a n d o
la visión g r a d u a l m e n t e
y sus ojos se
r e a j u s t a r o n a l a macabra escena del c r i m e n . El f o t ó g r a f o de l a Policía v o l v i ó a c a r g a r el f l a s h de la cámara y sacó o t r a i n s t a n t á n e a . Esta vez, Lee se v o l v i ó de espaldas. Echaba de menos los días en que las escenas de los crímenes se d i b u j a b a n en l u g a r de f o t o g r a f i a r s e . Desde que i ngr esó en Scotland Yard, Lee se había p r e g u n t a d o cómo habría
sido t r a b a j a r
f ascinación Cotford
por
en el caso del
los s i n i e s t r o s
y se hiciera
D e s t r i p a d o r.
asesinatos
De hecho, era
l a causa de que buscara
su a
amigo suyo cuando se unió al cuerpo. El viejo
v e t e r a n o era el ú l t i m o hom br e que seguía en ac tiv o de los que habían t r a b a j a d o en el caso. Lee era un niño cuando o c u r r i e r o n los homic idios , pero los r e c o r d a b a bien. De hecho, el famoso caso era t am bién l a r a z ó n
de que h u b i e r a abandonado el s er vi ci o m i l i t a r guerra
después de la segunda
de los Bóers, en 1902, para u n i r s e a la Policía m e t r o p o l i t a n a .
Ahora, diez años después, el s a r g e n t o Lee estaba en un c a l l e j ó n , m i r a n d o el cuerpo m u t i l a d o ensangrentados
y
de una m u j e r destrozados
joven. Había visto muchos cuerpos
durante
la
guerra,
pero
todos
de
hombres. La visión de una m u j e r masac rada era, para él, mucho peor. Una pierna am putada a r r o j a d a aquí, un b r a z o t i r a d o un poco más a l l á , la cabeza c o r t a d a y el c o r a z ó n a r r a n c a d o en un c har co de sangre sobre los adoquines. El t o r s o estaba eviscerado y los ó r g a n o s e i n t e s t i n o s se h a l l a b a n expuestos. Los ojos acerados de Lee bus car on al inspector H u n t l e y, el hom br e asignado al caso. H u n t l e y,
con las manos e n t r e l a z a d a s a l a espalda,
super vi saba a los dos agentes que r e c o p i l a b a n y c a t a l o g a b a n pr uebas. Una tos resonó
callejón.
Lee,
H unt l ey y los agentes se v o l v i e r o n
hacia la e n t r a d a del c a l l e j ó n
que
daba
corpulento
al
Temple
en las
Bar.
paredes de l a d r i l l o s
Un b o r r a c h o
del
apareció
de e n t r e
la
niebla. H u n t l e y enfocó con su l i n t e r n a l a f i g u r a enc or vada. El s a r g e n t o Lee r ec onoció
inmediatamente
a Cotford.
Había
conf iado
en que el
inspector f u e r a lo bast ant e d i s cr e t o para no aparec er en una escena del c r i m e n como una cuba. Había enviado a Price al bar Red Lion para que f u e r a a buscar a C o t f o r d sin a u t o r i z a c i ó n . Si éste quedaba en r i d í c u l o del ant e
del
inspector
H unt l ey
nunca
H u n t l e y,
dejaba
pasar
la
t am bi én
dejaría
oportunidad
en r i d í c u l o
de hacer
a Lee.
gala
de su
a u t o r i d a d , y s egur am ent e le s o l t a r í a una r e p r i m e n d a a Lee. Al ver que su
mentor
aparecía
tambaleándose,
Lee rezó
por
que
no
hubiera
cometido un t e r r i b l e e r r o r. H u n t l e y no hizo el menor es fuerzo por a p a r t a r rostro
sudor oso
y
la
nariz
colorada
de
el haz de l u z del
Cotford,
y
éste
miró
d i r e c t a m e n t e a l a l u z como si desafiara a H u n t l e y. -
¿Inspector
Cotford?
-preguntó
H u n t l e y - . Creo
que
se
ha
equivocado. Los bares de Fleet Street están más a r r i b a . Los agentes r i e r o n e n t r e dientes. Conociendo a su m e n t o r, Lee pensó que no t a r d a r í a en tener que i n t e r v e n i r
en la pelea. A f o r t u n a d a m e n t e ,
C o t f o r d se l i m i t ó a esquivar a l inspector H u n t l e y y dio bandazos hacia el
cuerpo
de l a
ví ct i m a.
Huntley
y sus colegas
cruzaron
miradas.
¿Cotford estaba pensando ser i am ent e en i n v e s t i g a r el c r i m e n ? Las r i s a s e n t r e dientes se c o n v i r t i e r o n en c a r c a j a d a s . C o t f o r d parecía ajeno a l o que le r odeaba, pero Lee sentía v e r g ü e n z a ajena por él. - Llega j u s t o a tiempo, inspector punto
de c o n c l u i r
mi resumen
del
Cotford
- d i j o H u n t l e y - . Estoy a
caso hasta
aquí. Es bienvenido
a
quedarse si lo desea. Quizás a p r e n d e r á algo. Lee quería d a r l e un puñetazo en l a cara a aquel a r r o g a n t e , pero Cotford
se lo tomó con calma, c e n t r a n d o
su atención
en los r e s t o s
e n s a n g r e n t a d o s que r o d e a b a n la escena del c r i m e n . - Vemos por las cuentas cosidas a mano en los vestidos de n u e s t r a ví c t im a que no era una r a m e r a de Whitechapel -empezó H u n t l e y - . O bien n u e st r o agr es or la a t r a j o al c a l l e j ó n o se e n c o n t r a r o n aquí por azar. Como había gente que e n t r a b a y salía del Temple Bar, los v i a n d a n t e s segur am ente h a b r í a n oído sus g r i t o s si la h u b i e r a n atacado a l l í . Por consiguiente, debemos asumir que estaba aquí para e n c o n t r a r s e con su amante. Algo fue mal. Quizás él se propasó. Dis cut ier on. El hom br e t r a t ó de t o m a r
lo que no se le o f r e c i ó . Pelearon, a p l a s t a n d o esas cajas del
fondo del c a l l e j ó n . Ella t r a t ó de escapar. Su amante sacó el c u c h i l l o . Lee no pudo e vi t a r quedar i m p r e s i o n a d o por una i n t e r p r e t a c i ó n tan ast ut a de las pr uebas de l a escena del c r i m e n . H u n t l e y se s o r p r e n d i ó al desc ubr ir
que C o t f o r d seguía sin h a c e r l e
caso. Éste l e v a n t ó en v i l o l a cabeza cercenada de la m u j e r de b l a n c o . El rostro
de l a m u j e r
muerta
permanecía i m p e r t é r r i t o , dedo
en
la
carne
estaba congelado por el h o r r o r ,
pero él
poniendo la cabeza boca abajo, metiendo el
ensangrentada,
cogiendo
los
bor des
de
la
piel
d e s g a r r a d a . C o t f o r d l a n z ó l a cabeza a l aire, l a a g a r r ó y m i r ó a los ojos a b i e r t o s de la m u j e r m u e r t a . Lee ya no temía una r e p r i m e n d a . Temía por su t r a b a j o . Huntley cercenada
observó
sobre
los
as om br ado adoquines
cómo C o t f o r d y
se
colocaba
tambaleaba
hacia
la las
cabeza cajas
a p l a s t a d a s . Negó con l a cabeza sin dar c r é d i t o y c o n t i n u ó su resumen en voz a l t a . - Nuestro desdichada
a g r e s o r,
ví ct i m a.
La
en un r a p t o asesinó
de pasión, se a b a l a n z ó sobre la
brutalmente
y
la
mutiló.
Estoy
convencido, sobre l a base de la f i n a c a l i d a d del vestido de su amada, de que n u e st r o
sospechoso era un c a b a l l e r o . La c a r n i c e r í a chapucera se
hizo para d e sp i st a r n o s, c o n f i a n d o en que un inspector imbécil c u l p a r í a del c r i m e n s a n g u i n a r i o
a un hom br e
de la c a l l e . Hombres de buena
posición, abogados y banquer os f r e c u e n t a n el Temple Bar. Es e n t r e los r a n g o s de los c a b a l l e r o s donde debemos buscar a n u e s t r o asesino. Se oyó un choque en l a p a r t e de a t r á s del c a l l e j ó n . Una vez más, todas las m i r a d a s c o n f l u y e r o n en C o t f o r d , que al parec er había caído sobre las cajas. Lee se dio cuenta con pavor
de que su s i t u a c i ó n era
i n c l u s o peor de lo que temía. C o t f o r d se l e v a n t ó de las cajas, que no se habían r o t o . Retrocedió unos pasos, echó a c o r r e r
de nuevo y sa l t ó con
todo su peso. Cayó o t r a vez c o n t r a la caja. M i e n t r a s C o t f o r d por v o l v e r s e a l e v a n t a r,
al final
luchaba
se dio cuenta de que todos los ojos
estaban f i j o s en él. - Le pido dis culpas, i nspec t or. No me haga caso. - Inspector H u n t l e y - i n t e r v i n o uno de los a g e n t e s - , está o l v i d a n d o la h u e l l a e n s a n g r e n t a d a que e n c o n t r a m o s en una caja a s t i l l a d a . - ¡Ni h a b l a r !
Nuestro a g r e s o r, después de c o m p l e t a r
su espantoso
cr i m e n , se e n c o n t r ó c u b i e r t o de sangre. Se echó a t r á s al r e c u p e r a r
el
sentido. Al darse cuenta de l o que había hecho, c o r r i ó hacia el Temple Bar. Lo sabemos por que, m i e n t r a s c o r r í a , pisó ese t r o z o de madera, y la h u e l l a señala hacia l a salida que da al Temple Bar. - Bien hecho, señor - d i j o C o t f o r d . H u n t l e y se v o l v i ó para aceptar g e n t i l m e n t e el elogio, pero se quedó sin habla al ver al inspector de r o d i l l a s g i r a n d o un t r o z o de madera en los adoquines como si f u e r a un niño con una peonza. Lee sintió la necesidad de s a l i r en su rescate. - ¡Inspector H u n t l e y ! El f o r e n s e de la Policía ha l l e g a d o .
- Ah, el matasanos está aquí, muchachos - d i j o H unt l ey
con una
s o n r i s a - . Nuestro t r a b a j o está hecho. La p r i m e r a r o n d a en el Red Lion la pago yo. H u n t l e y se puso a l a cabeza de su pequeña banda y se fue r i e n d o del c a l l e j ó n . El f o r e n s e se acercó, t r a t a n d o de c ontener l a cena m i e n t r a s m i r a b a los r e s t o s de l a v í ct im a. Como m i l i t a r
de t e r c e r a generac ión, Lee había sido educado por su
padre para seguir e s t r i c t a m e n t e el p r o t o c o l o y r e s p e t a r
la cadena de
mando. Había actuado
a Cotford,
contra
ahor a t e n d r í a que t r a t a r
esos i n s t i n t o s
al
llamar
y
con el hom br e que se había c o n v e r t i d o en un
em bar azos o b o r r a c h o . Respiró hondo y se v o l v i ó . El inspector no estaba a la vista. ¿Adónde podía haber ido ese demonio? Lee se a d e n t r ó
en el c a l l e j ó n
hacia la
s alida
de Fleet
Street.
Encontró a C o t f o r d de c u a t r o patas sobre una pila de b a r r o humeante sobre los adoquines, m i e n t r a s
cogía una m u e st r a ,
se la l l e v a b a a l a
n a r i z y r e s p i r a b a . Lee se dio cuenta de que estaba sosteniendo un t r o z o de e s t i é r c o l . Con g r a n compasión, Lee se a r r o d i l l ó
junto a Cotford
y puso la
mano en l a espalda de su amigo. - Ins pector, ¿por qué no me deja que lo l l e v e a casa? C o t f o r d sol t ó el excr em ent o, se l i m p i ó las manos en l a p e r n e r a del p a n t a l ó n y m i r ó a Lee. Estaba c o m p l e t a m e n t e s obr i o. Sus ojos eran los de un detective. El inspector se l e v a n t ó m i e n t r a s h a b l a b a . -
Puede
que
H unt l ey
sea
un
pomposo,
pero
es un
detec tiv e
condenadamente bueno. Sólo necesita un poco de p r e p a r a c i ó n . Esas cajas eran de r o b l e
r e f o r z a d o . Estaban c o n s t r u i d a s
para t r a n s p o r t a r
una
carga pesada. Seguramente se ha f i j a d o en que tengo la e s t r u c t u r a
de
un cachal ot e. He c o r r i d o a toda v eloc idad y me he l a n z a d o con todo mi peso c o n t r a las cajas. A pesar de mis es fuerz os, no se han r o t o . - ¿Qué quiere decir, inspect or ? - El hom br e y l a m u j e r
se e n c o n t r a r o n
aquí por una cita, como
H unt l ey ha c o n j e t u r a d o . Aunque creo que los atacó un t e r c e r a g r e s o r.
- ¿Qué le hace pensar eso? -
Fíjese en el
lugar
donde
está.
¿Ve esas h u e l l a s
de palmas
e n s a n g r e n t a d a s en el suelo? Son de manos de hom br e. Lee m i r ó las h u e l l a s en los adoquines. H unt l ey las había pasado por alto. - Fíjese en los p u l g a r e s - d i j o C o t f o r d - . La persona que estaba aquí cayó i n s t i n t i v a m e n t e hacia a t r á s y t r a t ó de i n t e r r u m p i r eso
los
pulgares
apunt an
hacia
fuera.
Esta
su caída, por
persona
estaba
retrocediendo. - ¿Retrocediendo? - M i r e el excr em ent o. Aquí había c a b a l l o s . P r o b a b l e m e n t e t am bién había un c a r r u a j e . Le b l o q u e a r o n
el paso. Estaba huyendo de a l g u i e n
hacia la segur idad de Fleet Street, y ya estaba c u b i e r t o de sangre. Lee l a m e n t ó haber dudado de C o t f o r d . - Estaba huyendo de l a t e r c e r a persona. - ¡Exactamente! Tiene que ser un hom br e muy f u e r t e , por que l a n z ó a nuestra
segunda ví c t i m a
desconocida con g r a n
cajas. No eran h e r i d a s de c u c h i l l o
fuerza
las que d e c a p i t a r o n
contra
esas
a la m u j e r. La
carne r e c o r t a d a en el c uel l o sólo podía i ndi c ar una cosa. Fueron unas manos muy potentes las que s e p a r a r o n la cabeza del cuerpo. Lee estaba asom br ado. - Vamos, inspect or. Ha a f i r m a d o hace un momento que las cajas no podían ser a p l a s t a d a s por el impacto de un cuerpo humano. En cuanto a a r r a n c a r una cabeza, ¿qué hom br e podr í a hacer algo así? - Las pr uebas no mienten. No hemos de d e s c a r t a r lo que no podemos e x p l i c a r.
En mi ex periencia,
sargento
Lee, un loco e n f u r e c i d o
puede
tener la f u e r z a de diez hom br es . Una vez perseguí a un l u n á t i c o así. Cotford
se v o l v i ó y r e c o r r i ó
Lee lo siguió. El inspector
o t r o c a l l e j ó n hacia el Embankment.
se detuvo
y rec ogió un objeto
pequeño y
b r i l l a n t e . Se l o a r r o j ó a Lee. Era un botón de l a t ó n con el m o n o g r a m a g r a b a d o : W & S. - Wa l l i n g h a m & Sons - d i j o Lee. - Exacto, uno de los sastres más elegantes de Londres.
Había sangre f r e s c a en el botón. - Nuestra segunda ví ct im a es un hom br e de posibles - d i j o C o t f o r d . Lee m i r ó al botón. - ¿Cómo se le ha o c u r r i d o m i r a r a este l ado del c a l l e j ó n ? - Antes me ha visto g i r a n d o la madera en el suelo. Un hom br e que pisara
esa madera
mientras
corría
la habría
hecho g i r a r
como una
peonza en los desiguales adoquines. La h u e l l a e n s a n g r e n t a d a i n d u j o a H unt l ey
a conjeturar
que su sospechoso
H unt l ey se ha dejado l l e v a r
se d i r i g í a
al
Temple
Bar.
a engaño. La h u e l l a señala en la d i r e c c i ó n
equivocada, y pertenece a l a segunda v í ct im a. No estaba huyendo de su cr i m e n . Estaba huyendo de l a t e r c e r a persona que había en el c a l l e j ó n , y la caza t e r m i n ó aquí. C o t f o r d se a r r o d i l l ó o t r a vez, hundió el dedo en una de las muchas g o t i t a s de sangre de los adoquines, y se l o m o s t r ó a Lee. - Necesito
que me haga o t r o
f a v o r,
sargento.
Necesito
que me
explique exac tamente l o que el f o r e n s e escribe en su i n f o r m e . Lee vac iló, o t r a i n f r a c c i ó n del p r o t o c o l o . Pero sabía que el viejo sabueso había e n c o n t r a d o el v e r d a d e r o r a s t r o . - Lo que necesite, señor. C o t f o r d asintió y se d i r i g i ó hacia la niebla. - No hay mucha sangre aquí, inspector - d i j o Lee-. Podríamos tener un t es t igo vivo. -
Altamente
ensangrentadas
improbable
más a l l á
-dijo
C o t f o r d - . No hay
de este punto. Nuestra
más
huellas
segunda v í ct im a
no
salió de este c a l l e j ó n . - B a j ó la c a b e z a - . Me temo, s a r g e n t o , que cuando l l e g u e la l u z de l a mañana estará l l a m a n d o al inspector H unt l ey para que se d i r i j a a una nueva escena del c r i m e n . Que Dios nos ayude a todos.
18
Kate Reed detestaba las mañanas en Londres. Las c a l l e s eran un caos de peatones que se a p r e s u r a b a n
para i r
a t r a b a j a r.
La idea de
quedar
como
una
sardina
en l a t a
en el
metro
era
repulsiva.
Le
incomodaba pensar en toda aquel l a gente e x t r a ñ a a p r e t á n d o s e c o n t r a su cuerpo. Kate se l e v a n t ó antes que su m a r i d o y despertó a sus hi j os cuando
la
terminar
oscuridad sus
t odaví a
recados
y
volver
llenaba a casa
el
cielo.
antes
Estaba
de que
decidida
a
empezara
la
sofoc ante h o r a punta. Empujando un cochecito y con su hi j o pequeño M a t t h e w d e t r á s , Kate se afanó para subir los escalones de l a estación de m e t r o de P i c c a d i l l y. Había gente que e n t r a b a
y salía, pero nadie le o f r e c i ó ayuda con el
pesado cochecito. La c a b a l l e r o s i d a d había m u e r t o . Llegar
a Pic cadilly
Circus l a d e p r i m i ó ; en los ú l t i m o s años había caído en desgracia. Dos años antes, una m ar ca de cerveza había i n s t a l a d o un enorme anuncio, iluminado tenía
por
hijos
decenas de b o m b i l l a s
pequeños
incandescentes. Ahora
e impresionables,
se había
convertido
que Kate en una
especie de a c t i v i s t a , una e n t r e los miles de personas que habían hecho pres ión
para
cartel
retiraran.
era i nof ensi v o,
permitía cartel
que l o
vender
pero
Muchos a r g u m e n t a b a n
que un único
Kate sabía que si a una compañía se le
sus mercancías de ese modo, o t r a s
la s eguirían.
El
i l u m i n a b a la c a l l e por l a noche, a t r a y e n d o a gente depr avada.
Piccadilly
había sido diseñado
originalmente
para
que p a r e c i e r a
un
elegante b u l e v a r p a r i s i n o , pero p r o n t o se r e l a c i o n ó con el b a r r i o de los teatros.
El l ado
vulgar
de l a ciudad. El c a r t e l
de cerveza
era una
p r u e b a más de su caída. Una vez que Kate y sus hijos habían ascendido con éxito el sinfín de escalones de la estación de m e t r o , e l l a d i r i g i ó el cochecito y a su hi j o hacia la r u t a más l a r g a de la r o t o n d a para e vi t a r
el c a r t e l e l é c t r i c o .
No quería que su hi j o f u e r a a t r a í d o por las m a l v a d a s m a r a v i l l a s de los anuncios d e s t e l l a n t e s . D e s a f o r t u n a d a m e n t e , el camino a l t e r n a t i v o más largo
t am bi én tenía sus pegas, por que los acercaba al monumento
S h a f t e s b u r y,
adornado
con una estatua
desnuda
al ada
t odav í a
a
más
inapropiada. La estatua era demasiado sensual para que h o n r a r a a un noble tan sobr io,
filantrópico
y
respetable
como
lord
S h a f t e s b u r y.
Los
mandatarios estatua
al
municipales bautizarla
habían
como
intentado
Ángel
de l a
atenuar caridad
las c r í t i c a s cristiana.
a la
Muchos
buenos c r i s t i a n o s , i n c l u i d a Kate, no se l l a m a b a n a engaño. Los r u m o r e s sobre el p r e t e n d i d o nom br e de l a estatua c o n t i n u a b a n
divulgándose:
Eros, el dios g r i e g o del am or. Un f a l s o dios e r i g i d o en memoria de una buena al m a c r i s t i a n a . Kate a p a r t ó la m i r a d a . Matthew
estaba
fascinado
con el espacio a b i e r t o
de Pic cadilly
Circus. Se s o l t ó de l a mano de su madre y l a n z ó el a e r o p l a n o que su padre le había c o n s t r u i d o
con r a m i t a s
y papel. Una f u e r t e
b r i s a lo
im pulsó hacia a t r á s . A M a t t h e w, c a u t i v a d o por el m i s t e r i o del v uelo, no parec ió i m p o r t a r l e . - ¡Soy Henry Salmet! ¡Estoy c r u z a n d o el Canal! - E l chico c o r r i ó a r e c u p e r a r su modelo. - ¡Ven aquí, M a t t h e w !
- l o l l a m ó K a t e - . No tenemos tiempo para
esto. Después de i r al z a p a t e r o , mamá aún ha de i r a l Covent Garden antes de que vendan el mejor pescado. Kate se vio o b l i g a d a a esperar el paso de v a r i o s coches de c a b a l l o s antes de poder c r u z a r
Regent Street. Se acercó a l bor de de la acera y
o f r e c i ó la mano a su hi j o. - Vamos, M a t t h e w. Su mano sólo
encont r ó
air e. Exasperada
de que pudiera
haber
per dido la o p o r t u n i d a d de c r u z a r la c a l l e , se v o l v i ó y vio que su hi j o se había ido. Lo encont r ó de pie en medio de la plaz a, m i r a n d o al aire. - M a t t h e w, r a p i d i t o . El niño no se movió. Su avión de modelismo estaba en el suelo, a sus pies. ¿Estaba m i r a n d o con la boca a b i e r t a la estatua indecente que se h a l l a b a en el cent r o del Circus? Ya hacía tiempo que le tenía que haber dado en los n u d i l l o s con una c uchara de madera. - ¡ M a t t h e w ! ¡Ven ahor a mismo! Kate m a n i o b r ó el cochecito e n t r e los peatones que se agol paban en la c a l l e y caminó hacia el chico. - ¿Me has oído l l a m a r t e , j o v e n c i t o ?
M a t t h e w seguía sin ser consciente de e l l a . Estaba t e m b l a n d o de pies a cabeza. A l a r m a d a , Kate se dejó caer de r o d i l l a s y lo a g a r r ó
de los
hombros. - M a t t h e w, ¿estás bien? El niño l e v a n t ó un b r a z o t e m b l o r o s o . Había algo en sus ojos que ella
no había vis to
nunca antes: t e r r o r .
Volvió
la cabeza para
ver
aquel l o que su hi j o estaba señalando: un á r b o l cercano. «Un momento: no hay á r b o l e s en Piccadilly Circus», se dijo. La reacc ión
de Kate fue un g r i t o
tan
espantoso
que todos los
peatones se d e t u v i e r o n de golpe. Kate cogió a su hi j o y le tapó los ojos m i e n t r a s seguía g r i t a n d o y l l o r a n d o . La gente acudió c o r r i e n d o en su ayuda. - ¿Qué le o c u r r e , señora? - l e p r e g u n t ó un hom br e. Kate señaló a r r i b a . - El demonio ha venido a Londres - d i j o con p a l a b r a s t e m b l o r o s a s . Siguieron su m i r a d a . Sus ojos se ensanchar on, sus m a n d í b u l a s se a b r i e r o n . Empezó con un m u r m u l l o que fue creciendo como una enorme ola, un g r i t o de h o r r o r que a r r a s ó todo Pic c adilly Circus. Los agentes h i c i e r o n sonar sus s i l b a t o s m i e n t r a s c o r r í a n hacia l a m u l t i t u d que se había f o r m a d o en la base del « á r b o l » . Las m u j e r e s se desmayaron.
Los hom br es
se quedaron
p e t r i f i c a d o s . Los a u t o m ó v i l e s
f r e n a r o n con un c h i r r i d o . Los c a r r o s de f r u t a y de leche c hoc ar on unos con o t r o s . Caos. En el cent r o
de Piccadilly
Circus, habían e r i g i d o una p é r t i g a de
madera de doce m e t r o s que se a l z a b a por encima del Ángel de l a c a r i d a d c r i s t i a n a . En l o a l t o de l a p é r t i g a , había un hom br e desnudo empalado por
el
ano.
puntiaguda
La m andí bul a que le salía por
del
hom br e
estaba
rota
por
la
l a boca. Los i n t e s t i n o s y o t r o s
i n t e r n o s pinchados por el palo al a t r a v e s a r l e
estaca órganos
el cuerpo s o b r e s a l í a n
e n t r e sus l abi os. Le goteaba sangre de los ojos, las o r e j a s y la n a r i z . El cuerpo
se r e t o r c í a ,
gimiendo
de un modo es peluznante.
hom br e aún estaba vivo. Era sin duda l a obr a de un demonio.
Aquel
pobre
19
Quincey no sabía bien qué esperar de su r e u n i ó n con Basarab de la noche a n t e r i o r. El g r a n act or le había i n f o r m a d o de que no v i a j a r í a con la compañía a Rumanía, pero no hizo mención de a c o m p a ñ a r l e a Londres. Quincey s intió pánico, pensando que estaba t r a t a n d o de d e s e m b a r a za r se de él. Luego Basarab se había reído al sacar un c o n t r a t o del b o l s i l l o . Le pidió a Quincey que se u n i e r a a su compañía de t e a t r o
y que f u e r a su
r e p r e s e n t a n t e . Quincey debía ocuparse de hacer todos los p r e p a r a t i v o s para Basarab antes de que éste l l e g a r a a Londres. El joven estaba e u f ó r i c o . Ni siquiera un d i l u v i o sobre París había podido empeorar su h u m o r. Los peatones buscaban r e f u g i o . Quincey no. Caminaba por el b u l e v a r hacia la estación Du Nord, dejando que la l l u v i a le r e s b a l a r a cara, r i e n d o
como si no t u v i e r a
ninguna
pr eoc upac i ón
por l a
en el mundo.
Nacido en I n g l a t e r r a , estaba a c o s t u m b r a d o a la l l u v i a . La l l u v i a hacía que todo p a r e c i e r a g r i s en Londres, pero en París creaba una t o n a l i d a d d o r a d a . La Ciudad de las Luces b r i l l a b a el doble: un espejo del b r i l l a n t e futuro
del p r o p i o Quincey. Sus andar es tenían un b r í o que no sentía
desde que su padre lo había sacado a r a s t r a s
y g r i t a n d o del t e a t r o .
Subió
un
al
tren
de
Calais
y
se acomodó
en
asiento
del
vagón
r e s t a u r a n t e . Su vida tenía sentido de nuevo. Al g u a r d a r s e el b i l l e t e y el pasaporte en el b o l s i l l o i n t e r i o r
para poder s ac ar l o cuando l l e g a r a el
r e v i s o r, encont r ó el t e l e g r a m a . Con toda l a ex c itac ión se había o l v i d a d o de él. Mina no había sabido dónde l o c a l i z a r había
visto
encontrarlo
obligada en el
a enviar
Théâtre
un
a Quincey, de modo que se
telegrama
de l’Odéon,
donde
con
la
Antoine
esperanza se l o
de
había
e n t r e g a d o el día a n t e r i o r.
Lo había l l e v a d o encima sin a b r i r l o
entonces. Sabía lo que iba a d e ci r l e
su madre. Le r o g a r í a ,
pr esi onada por su i n f l e x i b l e padre, que r e c o n s i d e r a r a que v o l v i e r a
a la
Sorbona.
Quincey aún se sentía
separado de su madre después de a q u e l l a aún
no
estaba
preparado
para
desde
sin duda
sus acciones y
mal
por
haberse
discusión tan a m a r g a , pero
disculparse.
Quería
afianzarse
adecuadamente en la p r o d u c c i ó n antes de d e c i r l e s una p a l a b r a
más a
sus padres. Ellos serían t est igos de su éxito en la noche del es t r eno de D r á cu l a , de Bram Stoker. Quincey tenía la esperanza de que se s i n t i e r a n orgullosos
de él
coprotagonista, dilapidar
cuando
conf iaba
vieran
anunc iado
en que se di er an
un g r a n f u t u r o ,
planeaba e vi t a r
lo
cualquier
como
cuenta
coproductor
de que no iba
y a
sino a l a b r á r s e l o . Hasta entonces, Quincey confrontación
innecesaria. Aunque le dolía
evi t ar a su madre, sabía que tenía que m a n t e n e r s e f u e r t e . Quincey pidió té y se p r e p a r ó para el viaje de v u e l t a desde la costa f r a n c e s a . Su n e r v i o s i s m o respecto a c e r r a r
un c o n t r a t o con Deane en el
Lyceum l o devol vi ó a sus l i b r o s y con e l l o s a la h i s t o r i a del p r í n c i p e r u m a n o . ¿Por qué Stoker l l a m a b a conde a D r á c u l a cuando en r e a l i d a d era un p r í n c i p e ? Curioso. Quizás había q u e r i d o separar
a su per s onaj e
de f i c ci ón del h i s t ó r i c o legado s a n g r i e n t o de D r á cu l a , con l a esperanza de obtener a l g u n a simpatía para su v i l l a n o . Cuando le l l e g ó el té, Quincey dejó sus l i b r o s y la l i b r e t a de notas. M i r ó a l pasajero que tenía d e l a n t e de él, que estaba leyendo la edición ve sp e r t i n a de Le Temps. A Quincey casi se le cayó la taza. Le a r r e b a t ó el p e r i ó d i co de las manos al des concertado hom br e, que vio la expresión de Quincey y no se a t r e v i ó a p r o t e s t a r. Sentía el t a c t o del p e r i ó d i c o en sus manos, pero no podía cr eer el t i t u l a r que tenía ante sus ojos: «Homme empalé». Debajo del t i t u l a r
había un dibujo
a plumilla
de la ví c t im a. La
m i r a d a de Quincey se d i r i g i ó al g r a b a d o de su l i b r o . El p r í n c i p e D r á cu l a cenaba
rodeado
por
los
cuerpos
empalados
de sus condenados.
El
c o r a z ó n de Quincey l a t í a más deprisa que el m o t o r de la l o c o m o t o r a a l
leer el a r t í c u l o del p e r i ó d i c o : «Un homme a été découvert
empalé hier
matin à Picc adilly Circus». «Ayer
por
la
mañana,
se enc ont r ó
a un hom br e
empalado
en
Piccadilly Circus.» Las manos de Quincey t e m b l a b a n , haciendo que el t e x t o r e s u l t a r a difícil
de l eer.
mientras más
Dejó el p e r i ó d i c o en l a mesa para que no se moviera
r e l e í a el d i a r i o . Su t r a d u c c i ó n era sensata. Quincey r e s p i r ó
deprisa.
desmayar.
Después
Se o b l i g ó
de leer
a leerla
la
última
línea
pensó
una vez más: «La v í c t i m a
que se iba
a
empalada
se
i d e n t i f i c ó como el señor Jonathan H a r k e r, destacado abogado de Exeter, ciudad s ituada al oeste de Londres».
20
El inspector C o t f o r d sujetó la sábana b l a n c a de a l g o d ó n . Tenía un brillo
fantasmal,
i r i d i s c e n t e , bajo el foco de h i d r ó g e n o que colgaba
j u s t o encima. El inspector
se v o l v i ó hacia Mina Har k er
y observó que
ésta r e s p i r a b a p r o f u n d a m e n t e para c a l m a r los n e r v i o s . El inspector entrara
la había obs erv ado
con mucha atenc ión
desde que
en el depósito de cadáveres de Scotland Yard. La m u j e r no se
encogió en la p u e r t a como t a n t a s o t r a s viudas que venían a r ec onoc er los r e s t o s de sus m a r i d o s . En la manera de c o m p o r t a r s e de Mina y en cómo m i r a b a a l f r e n t e a l e n t r a r fortaleza.
en la sala, C o t f o r d
vio su a u t é n t i c a
Tenía una elegancia calm ada y m ajes t uosa. Iba vestida de
negro de pies a cabeza, con el cabello r u b i o recogido en un moño, igual que solía l l e v a r l o pudo e vi t a r
fijarse
la madre del p r o p i o C o t f o r d . El inspector en que, pese a su c i r c u n s p e c t a
tampoco
indumentaria,
la
señora H ar ker tenía un aspecto enc ant ador para una m u j e r de su edad. Su r o s t r o era a r r e b a t a d o r a m e n t e hermoso, sin a r r u g a s . C o t f o r d pensó que Jonathan Har ker era un i di ot a al buscar l a compañía de una r a m e r a en un c a l l e j ó n cuando tenía una m u j e r tan excepcional esper ándolo en casa.
Cotford
adoptó su r o s t r o
más i n e x p r e s i v o . En el c a l l e j ó n , había
e l a b o r a d o una t e o r í a que los indic ios parecían r e s p a l d a r, pero que no podía
probar
por
c ompleto.
Entonces
Lee
le
había
mostrado
el
expediente de l a hasta el momento no i d e n t i f i c a d a m u j e r de bl anc o. Las h u e l l a s e n s a n g r e n t a d a s h a l l a d a s en el c a l l e j ó n Jonathan
Har ker
y las
gotas
inspector
no le cabía duda de que Har k er
c a l l e j ó n . No había nada igual
eran
coincidían con las de
de su mismo
tipo
sanguíneo.
Al
era l a segunda ví c t i m a del
que la sensación de estar
en lo c i e r t o .
Después de leer el d i a r i o de Seward, C o t f o r d se dio cuenta de que lo que en r e a l i d a d contenía era una confesión, por que en él Seward n o m b r a b a sin rodeos a sus cómplices. En un i n s t a n t e , al inspector le quedó c l a r o por qué él y A b b e r l i n e no habían l o g r a d o a t r a p a r al e s c u r r i d i z o asesino en serie. Jack el D e st r i p a d o r no era un solo hom br e; era un c o n c i l i á b u l o de o c u l t i s t a s
dementes. Como Seward
había
muerto
empuñando
una
espada, s egur am ent e l o habían matado para s i l e n c i a r l o . Parecía sensato pensar
que el l í d e r
del c o n c i l i á b u l o
conspiradores. Cotford
había empezado a temer
sabía que l a m u e r t e
de Seward
oleada de nuevos crímenes. La m u e r t e de la m u j e r
a sus
iniciaría
una
vestida de b l a n c o
tampoco c o n s t i t u í a una s o r p r e s a . Una vez desc ubier to, reencendida su l u j u r i a de sangre, era i n e v i t a b l e que el l í d e r del c o n c i l i á b u l o m a t a r a a más m u j e r e s . El asesinato
de l a r a m e r a
del
callejón
era algo
que,
d e s g r a c i a d a m e n t e , se podía esperar. El doct or Seward había es crito sobre Mina Har k er en sus d i a r i o s en términos
cercanos
a
la
sant idad.
Cotford
no
creía
que
la
viuda
e s t u vi e r a d i r e c t a m e n t e i m p l i c a d a en los asesinatos, pero estaba seguro de que tenía conoc imiento de e l l o s . Esperaba que la señora Har k er f u e r a la clave para r e d i m i r s e de su pasado. Cuando el inspector s o l i c i t ó esa comparecencia de l a señora Har k er y pidió que r e t i r a r a n
todas las s i l l a s
del
depósito,
Lee l o hizo sin
v a c i l a r. Si C o t f o r d iba a t o m a r los d i a r i o s de Seward al pie de l a l e t r a , y no como el d e l i r i o Harker
era
una
de un loco, entonces tenía que asumir
mujer
muy
fuerte.
Tanto
que sería
una
que Mina oponente
f o r m i d a b l e . Su única o p o r t u n i d a d de a t r a p a r l a para que r e c o n o c i e r a lo
que sabía del c o n c i l i á b u l o era p o n e r l a n e r v i o s a . O b l i g a r l a a i d e n t i f i c a r los r e s t o s de su m a r i d o l a c o l o c a r í a i n m e d i a t a m e n t e en una posición de desventaja. Esperaba que b a s t a r a con eso. En cuanto e n t r ó , el inspector co m p r e n d i ó que iba a tener que c o m p o r t a r s e más d u r a m e n t e que nunca con a q u e l l a viuda. - He de a d v e r t i r l e ,
señora
-dijo
Cotford,
sujetando
t odav í a
la
sábana b l a n c a - , que el cuerpo de su m a r i d o no está en un estado muy presentable. - Créame, inspector
-susurró
M i n a - , después de las cosas que he
presenciado en mi vida, hay muy poco que pueda i m p r e s i o n a r m e . C o t f o r d t i r ó de la sábana con un t e a t r a l
ademán. Bajo l a t e l a , se
h a l l a b a el cuerpo d e s t r o z a d o de Jonathan Har k er ex tendido sobre una c a m i l l a de h i e r r o esm alt ado en bl anco. Después de r e t i r a r
post m ó r t e m
la p é r t i g a , de doce m e t r o s de l a r g o y un d i á m e t r o de diez c e n t í m e t r o s , el r o s t r o hueco
y
del hom br e se había des m or onado sobre sí mismo. El cuerpo deformado
de
Jonathan
Har ker
había
empezado
descomponerse m i e n t r a s esperaba dos días antes de c o n t a c t a r viuda. La piel del cadáver
a
con su
había a d q u i r i d o un tono azul v er dos o, que
tenía un aspecto aún peor bajo l a l u z de l a l á m p a r a de h i d r ó g e n o . El hedor se extendió por el depósito de cadáveres al r e t i r a r s e l a sábana. La m a y o r í a
de las m u j e r e s se h a b r í a n
d e r r u m b a d o , se h a b r í a n
desmayado ante l a mera visión del cadáver de su m a r i d o , por no h a b l a r de e n f r e n t a r s e a un cuerpo m u t i l a d o . C o t f o r d
se f i j ó en que Mina se
l i m i t a b a a m i r a r un momento el cadáver. Luego, cuando pasó el impacto, sus ojos se ensancharon
al darse cuenta
de l o que había visto y se
v o l v i ó . Se le humedecieron los ojos, pero no d e r r a m ó ni una l á g r i m a . Mina se a r m ó de v a l o r y enderezó la espalda. Era como si quis iera que su mente
calculadora
se impus iera
a su c o r a z ó n .
El policía
estaba
i m p r e s i o n a d o por el temple de a q u e l l a dama. «Tiene l a v o l u n t a d f é r r e a de un hom br e en el delicado cuerpo de una m u j e r » , pensó. El doc t or Seward había a c e r t a d o en su desc ripc ión de Mina H a r k e r. - Dios mío, Jonathan - d i j o Mina.
M i r ó a l r e d e d o r de l a sala como si buscara un l u g a r donde s entars e. Al ver que no había ninguno, sus ojos se posaron en la p u e r t a . Estaba incómoda y quería irs e. Su reac ción fue como había supuesto C o t f o r d . Era el momento de echar más leña al fuego. Desde un r i n c ó n oscuro, el canoso f o r e n s e apareció con un vaso de agua en una mano y un pañuelo en l a o t r a . Mina le s o n r i ó , a g r a d e ci d a . C o t f o r d se r e s i s t i ó al i m pul so de d a r l e un sopapo a aquel tipo. Se había esforzado
para
hacer
que la
si t u a ci ó n
resultara
lo
más incómoda
posible y aquel imbécil estaba a r r u i n a n d o su e s t r a t e g i a . El viejo memo sacó una b o t e l l a de sales del b o l s i l l o de la bata. Qué imbécil. Ella no iba a desmayarse.
Cotford
echó una
mirada
desaprobatoria
a Lee, que
parecía indeciso sobre qué hacer. Tenía que compensar l a s i t u a c i ó n . - Lo s o d o m i za r o n como un shish kebab - se ñ a l ó C o t f o r d . Se oyeron las r i s a s de los t r e s s u b o r d i n a d o s de Lee que se h a l l a b a n d e t r á s de éste. El f o r e n s e de la Policía se colocó bajo l a l u z . - Esto me parece c o m p l e t a m e n t e i m p r o p i o y a l t a m e n t e i r r e g u l a r . Cotford
echó
otra
mirada
a
Lee,
que
cortó
a
aquel
tipo,
i n t i m i d á n d o l o por el simple hecho de ser mucho más a l t o . - Su t r a b a j o consiste en seguir n u e s t r a s órdenes y g u a r d a r s e sus c o m e n t a r i o s - d i j o Lee en voz baja. M a l d i t o Lee. I ncl uso su voz s u s u r r a d a parec ió lo bas t ant e elevada para que Mina oyera el c o m e n t a r i o . - Su compasión, i nspect or, a l i v i a mi a l m a - d i j o l a m u j e r. Lee y los o t r o s agentes i n t e r r u m p i e r o n sus r i s a s y se a c l a r a r o n l a g a r g a n t a , a v e r g o n z a d o s . «Touché, señora H a r k e r. » C o t f o r d
necesitaba
imponerse antes de perder su v e n t a j a . - Discúlpeme, pero hace sólo un momento ha dicho que hay pocas cosas que puedan i m p r e s i o n a r l a . Mina no r espondió. C o t f o r d se apoyó en el e s c r i t o r i o de madera y dio unos g o l p e ci t o s sobre los d i a r i o s encuader nados en piel de Seward.
-
Según
los
escr i t os
del
difunto
doct or
Seward,
la
muerte
p r e m a t u r a no es nada nuevo en su f a m i l i a . Los ojos de Mina se a b r i e r o n
por l a s o r p r e s a . Por un momento,
C o t f o r d pensó que la había p i l l a d o , pero una vez más observó que Mina se disponía a no d e l a t a r emoción de ningún tipo. - ¿Qué quiere decir? - r e p l i c ó e l l a , con r e s o l u c i ó n . - La Parca ha sido su compañía const ant e. El toc ay o de su hijo, Quincey M o r r i s , un n o r t e a m e r i c a n o , t e j a n o para ser exactos… - … m u r i ó hace v e i n t i c i n c o años d u r a n t e una cacería en Rumanía - l e i n t e r r u m p i ó Mina. - ¿Sabe quién le podr í a haber
hecho algo así a su m a r i d o ? ¿Su
m a r i d o tenía enemigos? Había una chispa en los ojos de Mina. -
Mi m a r i d o
era
abogado.
En la
profesión
legal
siempre
hay
r e l a c i o n e s negativas. «Ah, ahor a estamos l l e g a n d o a a l g u n a p a r t e » , pensó C o t f o r d . - Un c r i m e n de esta v i o l e n c i a r e q u i e r e un m o t i v o más apasionado. - ¿A qué se está r e f i r i e n d o , ins pec tor ? Tenía l a c o r a z o n a d a de que había un nom br e g r a b a d o en la mente de aquel l a m u j e r. Lo único que tenía que hacer era sac árs elo. - Alguien se tomó muchas m o l e s t i a s para e r i g i r una enorme p é r t i g a en Pic cadilly
Circus y empalar
a su m a r i d o
en e l l a .
No es un acto
espontáneo; r e q u i e r e p l a n i f i c a c i ó n . Esto fue la obr a de a l g u i e n movido por algo más que una r e n c i l l a pas ajera. Vamos, señora H a r k e r, si hubo a l g u i e n en su pasado capaz de semejante acto de f e r o c i d a d , su nom br e no debería serle e x t r a ñ o . «No ha podido ser él», pensó Mina. Su c o r a z ó n l a t í a tan deprisa que pensó que iba a e s t a l l a r l e Cotford,
en el pecho. No i m p o r t a b a
ya sabía demasiado. Mina sintió
por
cuánto supiera
un momento
que iba a
desvanecerse. Su p r í n c i p e había m u e r t o hacía mucho. Sólo h a b i t a b a en sus pesadillas . I ncl us o si de a l g ú n modo e st u v i e r a vivo, e l l a se negaba a creer que pudiera h e r i r l a
de ese modo. No podía ser él. Pero si l o era,
¿por qué entonces? ¿Por qué esperar v e i n t i c i n c o años? Pero ¿quién más podía ser tan b r u t a l ? A Mina se le a r r e m o l i n a b a n las ideas. Tenía las emociones a f l o r de piel desde antes de poner los pies en el depósito de cadáveres. Le pesaba en el c o r a z ó n la c ulpa de su ú l t i m a
c onv er s aci ón con Jonathan, una
discusión encendida y d o l o r o s a . Nunca h a b r í a ninguna r e c o n c i l i a c i ó n . Ya no t e n d r í a la o p o r t u n i d a d de decir todo lo que había sentido. P r o m e t i ó no cometer ese e r r o r con Quincey. La estancia era f r í a y l a severa i l u m i n a c i ó n no hacía nada para templar
el ambiente. En l a o s c u r i d a d , Mina podía oír el t i c t a c de un
r e l o j . El tiempo no estaba de su lado. El inspector sacó algo de una c a r p e t a del e s c r i t o r i o . Mina r econoc ió los f a m i l i a r e s
bor des r e c o r t a d o s del papel f o t o g r á f i c o
y se p r e p a r ó
para lo peor. - ¿Conoce a esta m u j e r ? - p r e g u n t ó C o t f o r d . Mina m i r ó la f o t o . Era de una cabeza cercenada. Para su s o r p r e s a , no conocía a l a m u j e r en a b s o l u t o . - No. ¿Debería c o n o c e r l a ? - Bueno, su m a r i d o sin l u g a r a dudas la conocía, no sé si me explico. Hemos e n c o n t r a d o
pr uebas
de que estuvo
presente
cuando
ella
fue
asesinada. Esta línea de i n t e r r o g a t o r i o
no l l e v a r í a al viejo bobo a ninguna
p a r t e . Mina sintió que r e c u p e r a b a l a f u e r z a . - ¿Por qué debería p r e o c u p a r m e eso, inspector ? - Se encont r ó sangre de su m a r i d o cerca de la cabeza cercenada de la m u j e r. Así como este botón… Sostenía un botón de l a t ó n con las i n i c i a l e s W & S. C o t f o r d caminó
como si t a l
cosa hacia
la
camilla.
Al l ado
del
cadáver
de
Jonathan había v a r i o s t r o z o s d e s g a r r a d o s de su t r a j e g r i s , api l ados sin ceremonias en un m o n t o n c i t o . - E n co n t r a m o s la r o p a del señor Har k er a unos m e t r o s de la escena del c r i m e n . Verá que este botón encaja aquí.
Volvió a co l o ca r el botón en el l u g a r adecuado en los r e s t o s de l a chaqueta de Jonathan, f o r z a n d o a Mina a m i r a r Cotford
estaba sin l u g a r
otra
vez al cadáver.
a dudas t r a t a n d o de m a n i p u l a r
Mina s intió que se r u b o r i z a b a . No podía s o p o r t a r
l a si t u a ci ó n .
ver lo que le habían
hecho a su m a r i d o . El hedor de la m u e r t e la a b r u m ó . Notó su ú l t i m a comida. Su r e s o l u c i ó n empezaba a q u e b r a r s e . Tenía que irs e. Tenía que c o r r e r. - La sangre de este botón - c o n t i n u ó C o t f o r d -
no pertenece a su
m a r i d o . Es del tipo sanguíneo de l a m u j e r asesinada. - ¿Está acusando a mi m a r i d o de m a t a r a esta m u j e r ? - Eso es lo que p r e t e n d o
a v e r i g u a r.
¿Sabía si su m a r i d o
tenía
r e l a c i o n e s con o t r a s m u j e r e s ? - Mi m a r i d o tenía muchos defectos, pero no era capaz de asesinar. ¿Puedo i r m e a h o r a ? A modo de respuesta, C o t f o r d la m i r ó como si esos ojos iny ec t ados en sangre e s t u v i e r a n t r a t a n d o de h u r g a r en su alm a. Hasta el momento, Mina había e l u d i d o su i n t e r r o g a t o r i o . Tenía que a c t u a r con p r u d e n c i a . C o t f o r d l e v a n t ó una pequeña t a r j e t a de vis ita manchada de sangre. - Según el i n f o r m e de la Sûreté, se enc ont r ó
una t a r j e t a
en el
b o l s i l l o del doct or Seward. La t a r j e t a de l a misma persona se h a l l ó en la c a r t e r a de su m a r i d o . « A r t h u r H ol m w ood. » - ¿Todo esto tiene a l g ú n sentido, inspector ? - Lord Godalming no ha usado el nom br e de A r t h u r H ol m w ood desde antes de su viaje de cacería a Rumanía. Mina
se sintió
acalorada
en aquel l a
sala
tan
fría.
Cotford
obviamente sabía más de l o que e l l a podía haber imaginado. ¿De ve r d a d Seward había descrito
en sus d i a r i o s a q u e l l a s h o r r i b l e s ex perienc ias
por las que todos e l l o s habían pasado? Si e l l a le contaba a la Policía l o que sabía que era c i e r t o , t e r m i n a r í a e n c e r r a d a en un manicomio como el de Seward. Mina se dio cuenta de que no tenía modo de defenderse. Su única esperanza era escapar. La voz áspera de C o t f o r d i n t e r r u m p i ó sus pensamientos.
- Rumanía es un l u g a r
bas t ant e e x t r a ñ o
para i r a cazar, si me
p e r m i t e el c o m e n t a r i o . ¿Qué estaban cazando? - Lobos - r e s p o n d i ó Mina con vehemencia. Se d i r i g i ó hacia la p u e r t a . Cotford
arrojó
l a t a r j e t a e n s a n g r e n t a d a en la c a m i l l a , r odeó la
mesa y le bl oqueó el paso. Era un hom br e ágil a pesar de su c o r p u l e n c i a . - ¿Le gusta cazar h a b i t u a l m e n t e , señora H a r k e r ? ¿O es una simple o b s e r v a d o r a de depor tes s a n g r i e n t o s ? Al menos se había a p a r t a d o del cadáver estaba f u e r a
de Jonathan, que ahor a
de su campo vis ual. Sólo el o l o r
mantenía l a espectral
imagen g r a b a d a a fuego en su c e r e b r o . -
Ins pec tor,
me da l a
sensación
de que quiere
hacerme
una
p r e g u n t a . P r e f e r i r í a que se l i m i t a r a … - El s a r g e n t o
Lee ha hecho una l l a m a d a a l o r d
Godalming esta
mañana y él j u r a que nunca conoció al doc tor Seward… ni a su m a r i d o . ¿Tiene idea de por qué podr í a haber dicho eso? - No - d i j o Mina con s i n c e r i d a d . - Detesto las p r e g u n t a s sin r e s p o n d e r,
señora H a r k e r.
Este caso
está pl agado de e l l a s . Aquí tenemos a dos hom br es que se conocían y que han
hallado
coincidencias
su t r á g i c o no
existen.
final
la
Ambos
misma hom br es
semana. tenían
En mi t r a b a j o relación
con
las lord
Godalming, y éste niega c o n o c e r l o s . Usted, señora H a r k e r, es la ú l t i m a persona viva que los r e l a c i o n a a todos. Los r e c u e r d o s de sus a v e n t u r a s i n u n d a r o n la mente de Mina. Aunque se h a l l a b a en el cent r o de l a sala, se sentía a t r a p a d a . El r e l o j parecía i r más deprisa. - Por f a v o r, i nspect or. He de e n c o n t r a r
a mi hijo. He de d e ci r l e que
su padre ha m u e r t o . C o t f o r d era como un león que e s t u vi e r a r o d e a n d o a su presa. Mina estaba empezando a q u e b r a r s e . - Hay una cosa más - c o n t i n u ó - . Acabamos de r e c i b i r
esto de París.
¿No r e c o n o c e r á esta pieza de j o y e r í a ? Mina tomó de l a mano de C o t f o r d
una f o t o g r a f í a
de un r e l o j
de
b o l s i l l o de p l a t a manchado de sangre. Mina no pudo o c u l t a r l e a C o t f o r d
la marea de emociones que s intió al leer
l a i n s c r i p c i ó n : «Océanos de
amor, Lucy». Mina a c a r i c i ó l a f o t o g r a f í a . - Pertenecía a Jack - r e s p o n d i ó con voz t e m b l o r o s a - . Era un r e g a l o de una vieja amiga…, Lucy Westenra. - La a n t i g u a
prometida
de l o r d
Godalming.
¿Sabe dónde puedo
e n c o n t r a r a la se ñ o r i t a Westenra? Mina l e v a n t ó l a cabeza. C o t f o r d estaba t r a t a n d o de d e s c u b r i r l a en una inconsist enc ia o en una m e n t i r a . ¿Aquel i n t e r r o g a t o r i o era sobre la m u e r t e de Lucy o sobre la de Jonathan? Mina sentía que C o t f o r d estaba podría
esperando
a ponerle
encontrarse
deambulara
solo
bajo
las
esposas. Una p a l a b r a
arresto.
y expuesto
al
No
peligro
podía
dejar
mientras
ella
sólo
equivocada que
y
Quincey
trataba
con
cuestiones legales. Eligiendo cuidadosamente sus p a l a b r a s , Mina dijo: - Creo que ya conoce l a respuesta, ins pec t or.
Lucy m u r i ó
hace
v e i n t i c i n c o años. - Da la sensación de que sus amigos tienen una tasa de m o r t a l i d a d muy elevada, señora H a r k e r. - La mala f o r t u n a no es un d e l i t o . - M i n a sabía que lo que iba a decir a c o n t i n u a c i ó n a r r o j a r í a más sospechas sobre e l l a , pero tenía que sa l i r de ese l u g a r
i n f e r n a l - . Le r u e g o que me deje pasar, ins pec t or. Si tiene
más p r e g u n t a s , puede h a c e r l a s a t r a v é s de mi r e p r e s e n t a n t e l egal . He de ocuparme de los f u n e r a l e s de mi m a r i d o . Que pase un buen día. - Como desee, señora.
Vo l v e r e m o s a h a b l a r
muy p r o n t o ,
puedo
asegurárselo. C o t f o r d se quedó a un lado. Mina no se fiaba. Pero su único o b j e t i v o era e n c o n t r a r
a Quincey. Se a p r e s u r ó hacia l a s alida. Unos pocos pasos
más y es t ar í a l i b r e . - ¡Mándele
saludos
a Abr aham
van Helsing!
-dijo
en voz a l t a
C o t f o r d a su espalda. Las p a l a b r a s a c t u a r o n en Mina como un veneno, p a r a l i z á n d o l e la c o l u m n a . Se le d o b l a r o n las r o d i l l a s .
C o t f o r d d i s f r u t ó al ver a Mina t r o p e z a n d o en una c a m i l l a vacía. La m u j e r se v o l v i ó y l o f u l m i n ó con la m i r a d a . Esta vez l o que había en sus ojos no era asombro por el conocimiento de su vida p r i v a d a , sino miedo p a l p a b l e . Apartó
la camilla
y salió por la p u e r t a . Al f i n a l , se había
t r a i c i o n a d o a sí misma. Estaba p r o t e g i e n d o a su esquivo m a r i d o i n c l u s o después de la m u e r t e . Si no era am or, ¿qué ví ncul o era el que mantenía unido su m a t r i m o n i o ? ¿Su h i j o ? C o t f o r d era escéptico. Había i n ve s t i g a d o a los H a r k e r, y sabía que Quincey ya había abandonado el nido. Jonathan y Mina
Harker
secreto.
Honor
estaban entre
unidos
por
ladrones,
algo
villanos
más p r o f u n d o . y
conspiradores.
convencido que lo que había leído en el d i a r i o relación
con
Lucy
Westenra
era
cierto.
Un oscuro
del doc t or
Mina
ocultaba
Estaba
Seward en algo.
Algo
t e r r i b l e . La m a l d a d de Abr aham van Helsing. La expresión del r o s t r o de Mina ante l a mención del nom br e del p r o f e s o r
le había dicho todo lo
que necesitaba saber. Pediría el c e r t i f i c a d o de defunción de Lucy de los viejos a r c h i v o s . Sin duda, el c e r t i f i c a d o a f i r m a r í a que había m u e r t o por causas n a t u r a l e s . El i n s t i n t o del detec tiv e le decía que a q u e l l o no era más que una m e n t i r a que un hom br e r i c o como A r t h u r
H ol m w ood podía
haber u r d i d o , c om pr ado y pagado. Lee i n t e r r u m p i ó los pensamientos de C o t f o r d . - ¿Ahora qué? C o t f o r d sacó un c i g a r r o del b o l s i l l o , un Iwan Ries i m p o r t a d o . Olió el p u r o como quien husmea un r a s t r o aún ca l i e n t e . - Ahora, s a r g e n t o
Lee, dejamos que los b u i t r e s
sobrevuelen
el
cadáver. Lee encendió una c e r i l l a
para él. C o t f o r d
dio una l a r g a calda al
a g r a d a b l e c i g a r r o . Por p r i m e r a vez, se sintió digno de la a d m i r a c i ó n del sargento.
21
Mina se a p r e s u r ó a v o l v e r a casa, t e m b l a n d o hasta los huesos; las gotas de l l u v i a caían l e n t a y r í t m i c a m e n t e a destiempo con los l a t i d o s de su c o r a z ó n . Tras cada k i l ó m e t r o de su t r a y e c t o de Londres a Exeter, su angustia
crecía. El viaje
eterno:
el
era
trayecto
de c u a t r o
en t r e n
horas
se le estaba
más i n s o p o r t a b l e
haciendo
que Mina
había
e x p e r i m e n t a d o jamás. Sentía t a n t a u r g e n c i a de l l e g a r a casa que ningún t r e n podía moverse l o bast ant e deprisa para su gusto. A Mina le dolía p r o f u n d a m e n t e que su hi j o la e s t u vi e r a evi t ando. Como o c u r r í a en la m a y o r í a de f a m i l i a s , e l l a y Quincey habían tenido disputas
menores
a lo
largo
de los
años,
pero
cuestiones i n s i g n i f i c a n t e s . Mina estaba segura
habían
sido
sobre
de que una vez que se
e n t e r a r a de la m u e r t e de su padre se o l v i d a r í a todo, y su r i ñ a quedaría de l ado en un a b r i r y c e r r a r de ojos. Pero lo que Mina no podía s uperar era un miedo p e r s i s t e n t e e i m p l a c a b l e : ¿y si Quincey estaba en p e l i g r o ? ¿Y si ya había sido v í ct im a de un c r i m e n ? No sabía cómo p r o t e g e r s e a sí mismo; no tenía ni idea del mal al que se e n f r e n t a b a . Vol v er a casa y recoger su pasaporte para poder v i a j a r a París le estaba costando un tiempo precioso. Mina, al c o n t r a r i o
de l o que le había dicho a aquel exas perante
inspector C o t f o r d , había decidido r e n u n c i a r Jonathan.
Encontrar
a Quincey
era
a celebrar
primordial.
un f u n e r a l
Jonathan
lo
por
habría
entendido. De hecho, sabía que Jonathan h a b r í a i ns i st i do en e l l o ; y si l a si t uac i ón
hubiera
sido la i n v e r s a , e l l a
habría
hiciera lo mismo. Por desgracia, un f u n e r a l
querido
que Jonathan
tenía poco sentido. No i r í a
nadie. Quincey no estaba, Jack estaba m u e r t o , A r t h u r
era un imbécil y
Jonathan ya no tenía c l i e n t e s dispuestos a i r a p r e s e n t a r l e sus respetos. El único
que quedaba
arriesgarse
era
Abr aham
a eso. Sabía que el
vi l
van Helsing. Cotford
con
No, Mina toda
no podía
probabilidad
contaba con su l l e g a d a . «Mándele inspector
s aludos
a Abraham
van
Helsing.»
Las p a l a b r a s
del
se r e p r o d u c í a n una y o t r a vez en l a mente de Mina como un
disco r a y a d o . No iba a d a r l e
a ese cerdo i r l a n d é s l a s a t i s f a c c i ó n de
e n t r e g a r l e a Van Helsing. Las c i r c u n s t a n c i a s que r o d e a b a n la m u e r t e de
Jonathan ya eran bast ant e com plic adas sin un viejo sabueso t r a t a n d o de l a b r a r s e un nom br e h u r g a n d o en el pasado. Algunas cosas era mejor d e j a r l a s bien m u e r t a s y e n t e r r a d a s , como a l a q u e r i d a y dulce Lucy. Mina dio i n s t r u c c i o n e s al s e p u l t u r e r o restos
de Jonathan.
quemar
Recogería
las
su cuerpo le a s e g u r a r í a
cenizas
para
que i n c i n e r a r a
más adel ant e.
Al
los
menos,
un descanso e t e r n o . Mina rezó una
o r a c i ó n s ilenc iosa por su amado, deseando poder r e t i r a r
todo l o que
había dicho y hecho y que había acabado por r o m p e r l a a r m o n í a que en o t r o tiempo t u v i e r o n . Mina estaba empapada por l a l l u v i a cuando subió los escalones de piedra de su casa. Esa g r a n casa que había heredado de Peter Hawkins. ¿Cómo iba a poder
vivir
ahí a h o r a ?
demasiado vacía. A pesar
Era demasiado
grande.
Estaba
de las f r e c u e n t e s ausencias de los ú l t i m o s
tiempos, la casa ya se sentía d i f e r e n t e . I n a p e l a b l e y f r í a . Ya no había tiempo para pensar en e l l o . Sólo tenía una h o r a para secarse, c ambiarse de r o p a y poner unas pocas cosas en una m a l e t a antes de d i r i g i r s e a Portsmouth,
donde t o m a r í a
un t r a n s b o r d a d o r
para
cruzar
el canal
hasta C h e r b u r g o y luego o t r o t r e n a París: un t r a y e c t o de dos días en t o t a l . Dos días más en los que Quincey c o n t i n u a r í a expuesto, en p e l i g r o . Ese
inspector
zoquete
y
gordo
seguro
que
est ar í a
merodeando
v e i n t i c u a t r o h o r a s al día; al menos en París es t ar í a l e j o s del alcance de C o t f o r d . Quizás era l a ú l t i m a vez que podr í a v o l v e r a casa l i b r e m e n t e . Si C o t f o r d
h u r g a b a demasiado, Mina no t a r d a r í a
en verse en busca y
c a p t u r a como cómplice de homic idio. Sopesó l a idea de a l e r t a r de los p e l i g r o s
de C o t f o r d ,
pero decidió no h a c e r l o .
a Arthur
Seguramente, le
d a r í a con la p u e r t a en las nar i c es . Mina colocó l a l l a v e de h i e r r o
en la p u e r t a
principal
y se dio
cuenta de que algo iba mal. Ya estaba a b i e r t a . Se quedó quieta. ¿Se la había dejado a b i e r t a
con las p r i s a s de t o m a r
el t r e n a Londres? No,
r e c o r d a b a p e r f e c t a m e n t e haber c e r r a d o antes de s a l i r. Había concedido unos
días
libres
al
ser v i ci o.
No
debería
haber
embargo, Mina sentía que había a l g u i e n en su casa.
nadie
dentro;
sin
Lentamente, a b r i ó l a p u e r t a , con los n e r v i o s cr i spados , c o n f i a n d o en que no c r u j i e r a , esperando que a l g ú n m o n s t r u o s a l t a r a sobre e l l a . A l l í no había nadie. Mina est ir ó el c uel l o con c aut el a y m i r ó al i n t e r i o r. La visión
del
inconfundible
ves t í bul o de m á r m o l
abrigo
le desgar r ó
harapiento
y
húmedo
sobre
el
el c o r a z ó n . ¡Quincey estaba en casa!
Pero, j u s t o cuando empezaba a s o n r e í r a l i v i a d a , se oyó un e s t r é p i t o en la
habitación
contigua.
Estaba
en
casa,
pero
eso
no
significaba
necesariamente que e st u vi e r a a salvo. Sus pies no c o r r í a n l o s u f i c i e n t e . Quincey oyó el p o r t a z o y se v o l v i ó para ver a su madre como un p o l l o r e m o j a d o , de pie en el u m b r a l del salón. Por un momento, e l l a se quedó i n m ó v i l , asom br ada por el estado desolador de la h a b i t a c i ó n . - Quincey, ¿estás a salvo? ¿Estás bien? - Sí, estoy bien. -Quincey t r a t ó de sonar c i v i l i z a d o , pero su i r a era palpable. - Te he estado buscando en todas p a r t e s . -Sus ojos v a g a r o n
por
aquel d e s a s t r e - . Por el amor de Dios… Como un buen abogado que examina su caso t r a t a n d o de des c ubr ir lo que se o c u l t a d e t r á s de l a a p a r i e n c i a , Quincey había desnudado todos los secretos de su f a m i l i a . Había r e v e n t a d o a m a r t i l l a z o s l a caja f u e r t e , había a b i e r t o todos los a r c h i v a d o r e s c e r r a d o s y fue r e v i s a n d o todos y cada uno de los cajones. El r e s u l t a d o era la pila de c a r t a s , per i ódi c os, d i a r i o s p r i v a d o s de Mina y r e c o r t e s de p e r i ó d i co que había colocado m inuciosam ent e en o r d e n c r o n o l ó g i c o : toda la h i s t o r i a de la vida o c u l t a de su padre y de su madre antes de que él nac iera. Quincey l e v a n t ó un sobre b l a n c o con una mano y una pila de c a r t a s m a n u s c r i t a s en la o t r a . M o s t r ó lo que estaba es crito en el sobre para que Mina l o v ier a y l o r e c o n o c i e r a . Carta de Mina Har k er a su hi j o Quincey H a r k e r. (Para a b r i r l a t r a s l a m u e r t e r e p e n t i n a
o por causas no n a t u r a l e s
de W i l h e l m i n a H a r k e r. ) La expresión de la m u j e r estaba e n t r e el a l i v i o y l a desesperación. Quincey l a n z ó l a c a r t a a su madre y las num er os as páginas cayeron en una l l u v i a de papel.
- I nc l uso en l a m u e r t e , t u v e r g ü e n z a te l l e v a r í a a o c u l t a r
l o que
v e r d a d e r a m e n t e eres. Me creías un t o n t o . Pensabas, y tenías r a z ó n , que podrías o c u l t a r
tu juventud a n t i n a t u r a l
haciendo c r eer a los e x t r a ñ o s
que éramos h e r m a n o y h e r m a n a , c o n v i r t i é n d o l o
en un chiste p r i v a d o
e n t r e madre e hijo. Mina i m p l o r ó a su Quincey. - Todo l o que necesitas Jonathan
saber
y yo deberíamos h a b e r t e
está en esta c a r t a . contado
Todo lo que
años a t r á s , pero no nos
atrevimos. - ¡Todo lo que dices es una m e n t i r a !
-Quincey estaba demasiado
f u r i o s o para más s u t i l e z a s - . ¿De qué conoces a Bram Stoker? - ¿A quién? La conf usión de Mina parecía sincera. Hasta el día a n t e r i o r
habría
tomado la p a l a b r a de su amada madre como dogma de fe. Pero habían cambiado muchas cosas en un solo día. - La p r i m e r a vez que lo leí, pensé que era una coincidencia, pero ahor a… Quincey a r r o j ó el l i b r o de b r i l l a n t e c u b i e r t a a m a r i l l a a su madre y estudió l a expresión de Mina cuando ésta leyó el t í t u l o en voz a l t a . - D r ácul a…,
de Bram
Stoker
-Mina
ahogó un g r i t o .
Sus dedos
t e m b l a b a n m i e n t r a s pasaba las páginas. Levantó l a m i r a d a , a t e r r a d a - . ¿De dónde has sacado esto? Su
act uaci ón
era
mejor
que
ninguna
que
Quincey
hubiera
presenciado antes en el escenario. Toda su vida la había q u e r i d o . Había conf iado en e l l a . Se había a l i a d o con e l l a f r e n t e a su padre. Pero ahor a se dio cuenta de que apenas conocía a su p r o p i a madre. - No te hagas la inocente. En estas páginas está la única v e r d a d que has
omitido
en
tu
carta,
la
respuesta
al
gran
misterio
que
ha
d e s g a r r a d o esta f a m i l i a . - Te lo j u r o . No sé nada de este l i b r o . - No me s o r p r e n d e que digas esto. Stoker escribió la v e r d a d que t ú cuidadosamente o m i t i s t e en t u c a r t a . Escribe que tenías una «conexión»
con ese m o n s t r u o ,
Drácula.
Me temo que Stoker
lo dijo con un g i r o
demasiado educado. - ¡Cómo te a t r e v e s ! Su madre
parecía
muy
joven,
su r o s t r o
era
como
el
de una
adolescente h e r i d a . Quincey pensó en los t r e s escolares a los que había golpeado
por
insultar
el honor
de su madre.
De repente
se sintió
a v e r g o n z a d o por sus acciones de años a t r á s . Le quitó l a novela de l a mano. - Esa c r i a t u r a
asesina, D r á c u l a , es el abismo que siempre hubo
e n t r e t ú y mi padre. Dime que miento. - ¡No sabes nada de eso! - Conspiraste con D r á cu l a c o n t r a papá. Tú bebiste su sangre - g r i t ó Quincey. Recitándolo de memoria, d i j o - . Capítulo v e i n t i u n o … En l a cama de a l lado de la v entana yacía Jonathan H a r ke r … - ¡Basta! - L a s l á g r i m a s le r e s b a l a b a n por las m e j i l l a s . Quincey n o r m a l m e n t e se h a b r í a h o r r o r i z a d o por hacer l l o r a r madre, mientras
pero
la
idea
su padre,
de e l l a
el m a r i d o
bebiendo
la
sangre
de e l l a ,
dormía
a su
de ese m o n s t r u o
a sólo
un m e t r o
de
di s t anci a le r e p u g n a b a . Todos estos años había pensado que la af i ci ón de su padre por la bebida había l l e v a d o l a r u i n a a su f a m i l i a . Ahora, Quincey conocía la ver dad. Era la t r a i c i ó n de su madre lo que lo había l l e v a d o a l a bebida. Ella era la desgrac iada que había a t r a í d o una plaga sobre su casa, y a r r u i n a d o a su padre: - El l i b r o de Stoker no es una obr a de f icc ión. Ese demonio D r á c u l a es l a r a z ó n de t u e t e r n a j u v e n t u d . - Sabía que no lo ent ender í as. Yo no podía a t u edad - s o l l o z ó M i n a - . El mal viene en tonos grises, no en b l a n c o y negro. Quincey v o l v i ó a a g i t a r el l i b r o . - Oh, pero l o entiendo. Ahora l o entiendo todo. Por eso papá estaba tan t o r t u r a d o , por eso quería m a n t e n e r m e bajo su c o n t r o l . Para e vi t a r que me e n t e r a r a de quién era v e r d a d e r a m e n t e mi madre. - Tu padre te quería en su mundo para poder p r o t e g e r t e .
Quincey co m p r e n d i ó entonces que cuando su padre había h a b l a d o de «segur i dad» no se estaba r e f i r i e n d o a segur idad económica, sino a la segur idad p e r so n a l , física. Ésa era l a r a z ó n por l a que Jonathan había i n t e r v e n i d o cuando Quincey había estado a punto de ganar n o t o r i e d a d bajo los focos. Era para p r o t e g e r a su hi j o. Quincey golpeó el e s c r i t o r i o con el l i b r o
y cogió el e j e m p l a r
de Le Temps que había ex tendido a l l í
para que se secara. Levantó l a p r i m e r a página para que su madre v ier a la i l u s t r a c i ó n del hom br e empalado en Picc adilly Circus. - Tepes… El e m p a l a d o r. Al f i n a l , parece que no era yo, sino mi padre, quien necesitaba p r o t e c c i ó n … de t u a n t i g u o amante. Mina r e s p i r ó hondo. - Amaba a t u padre t a n t o como te amo a ti. Amor. Quincey se r i o por d e n t r o . Las acciones de Mina no dejaban ver ningún amor por su padre. - Toda mi vida has dejado que denuncie i n j u s t a m e n t e a mi padre. Todas esas cosas que le he dicho a él y lo que he dicho sobre él. Todas esas m e n t i r a s t e r r i b l e s que me hiciste c r e e r. Nunca podré r e t i r a r l a s . Nunca podré d e s a g r a v i a r l o . No puedo c r e e r m e nada más de l o que me digas. Pero ten por seguro que no soy un Hamlet indeciso. Vengaré a mi padre. ¡Que Dios te ayude! Quincey salió al vest í bul o y rec ogió el a b r i g o del suelo. - ¡No! ¡Quincey, por f a v o r ! - l e g r i t ó M i n a - . Ódiame si quieres, pero esta f a m i l i a ya se ha s a c r i f i c a d o bast ant e. Si me amas, no m ir es más esos días s a l v a j e s y t e r r i b l e s . Deja la v e r d a d m u e r t a y e n t e r r a d a , o podr í as s u f r i r un destino peor que el de t u padre. Quincey c e r r ó l a p u e r t a de golpe a su espalda. No v o l v i ó a m i r a r atrás. ? Mina no podía i m agi nar cómo su c o r a z ó n podía s o p o r t a r
más d o l o r
esa semana. Ver la expresión de asco y r a b i a en los ojos de su hi j o era más de l o que e l l a
podía a g u a n t a r.
Por f in
entendía cómo se había
sentido Jonathan cuando l a i r a de Quincey se d i r i g í a c o n t r a él. Su único c r i m e n había sido p r o t e g e r a su hi j o y ahor a ese mismo acto l o había
a l e j a d o , quizás hacia el mismo p e l i g r o
del que Jonathan t a n t o
había
intentado protegerle. Mina a g a r r ó l a pequeña c r u z de o r o que le c olgaba del cuel l o y se p r e g u n t ó : «¿Es posible que mi p r í n c i p e oscuro conozca el secreto que le había o c u l t a d o todos estos años? ¿Es tan g r a n d e su i r a hacia mí que f i n a l m e n t e ha decidido c o b r a r s e su venganza conmigo y con todos a los que amo?».
22
Dixitque Deus f i a t l u x et f a c t a est l u x : «Y Dios dijo sea la l u z y fue la l u z » . Era el p r i n c i p i o de la c reación del u n i v e r s o . A t r a v e s a b a en un coche de c a b a l l o s la noche de Londres. Torció el gesto en L i v e r p o o l Street. Habían desaparecido las hermosas l á m p a r a s de gas y el r o m á n t i c o t i t i l a r c o l u m n a s de a r c o e l é c t r i c o intensa. Un v i a j e r o
solitario
de sus l l a m a s ; en su l u g a r que p r o y e c t a b a n
había nuevas
una i l u m i n a c i ó n
ya no podía l e v a n t a r
la
mirada
dura
e
a las
e s t r e l l a s en busca de o r i e n t a c i ó n . El veneno de la l u z e l é c t r i c a impedía la visión de las e s t r e l l a s . El hom br e había creado la l u z y se había separado de los cielos. El anciano tenía el escaso consuelo de que ya no v i v i r í a mucho más y no sería t es t igo de la caída de su especie. Sólo le quedaba una t a r e a en la vida, y casi había agotado su energía a l hacer el viaje desde Ámsterdam. Había o l v i d a d o lo mucho que odiaba el cl i m a de I n g l a t e r r a .
La
l l u v i a hacía que le d o l i e r a n las a r t i c u l a c i o n e s , y sentía la humedad f r í a en los huesos. El viaje desde Áms terdam se había p r o l o n g a d o más de l o esperado. En tiempos, podía hacer
ese viaje v a r i a s
veces en un mes.
Ahora, su incapacidad para moverse a un r i t m o r á p i d o había causado que p e r d i e r a entero
el t r e n
en Amberes y había tenido que esperar
antes de que el siguiente
partiera
un día
hacia Francia. Su es píritu
seguía siendo f u e r t e , pero maldecía su cuerpo f r á g i l .
El coche de c a b a l l o s se detuvo ante el f a m i l i a r Great Eastern Hotel, de l a d r i l l o
rojo.
Igual
que o c u r r í a
con muchas
otras
cosas, había
cambiado desde l a ú l t i m a vez que él había puesto los pies en Londres. El hot el
p i n t o r e s c o y elegante había a d q u i r i d o
el edificio
adjunto
y se
había expandido. Al pagar
al
cochero
sus seis peniques, algo
extraño
captó
su
atención. Al o t r o l ado de l a ca l l e , había una f i l a de f a r o l a s apagadas. Era algo común, aunque las l l a m a s de gas nunca se apagaban. ¡Hasta ahí el avance t e c n o l ó g i c o humano! Un joven de aspecto sospechoso tocado con un bombín acechaba bajo la f a r o l a
oscura, s i m u l a n d o leer un p e r i ó d i c o m i e n t r a s observaba al
recién l l e g a d o . Usando
el
bastón
para
equilibrarse,
el
anciano
se
acercó
l e n t a m e n t e a la p u e r t a , f e l i z de que l a l l u v i a h u b i e r a cesado por fin. Se e m b o r r a c h ó con las vistas, los o l o r e s y los sonidos que le r o d e a b a n . A l l í había h i s t o r i a . M i e n t r a s los m a l e t e r o s l l e v a b a n su baúl y sus bolsos, el p o r t e r o le o f r e c i ó el b r a z o . El anciano lo r echazó. No iba a dejar que la edad lo h u m i l l a r a t odaví a más. Con cuidado, avanzó paso a paso por el suelo de mármol
y ónice, r e s b a l a d i z o
por
la
lluvia,
hacia
el
mostrador
de
recepción. - Tengo una h a b i t a c i ó n r e s e r v a d a - d i j o casi sin a l i e n t o . El conserje sonr i ó y a b r i ó el g r a n l i b r o de c o n t a b i l i d a d negro. - Por supuesto, ¿y su nom br e, señor? El anciano no c ontestó, t odav í a pr eocupado por l a sensación de que lo estaban obser vando. Se v o l v i ó hacia l a p u e r t a de la c a l l e y pescó al joven del bombín m i r á n d o l o a t r a v é s del c r i s t a l . En el momento en que los dos hom br es e s t a b l e c i e r o n c o n t a c t o v is ual, una expresión de pánico asomó al r o s t r o del joven, que r e t r o c e d i ó en l a noche. ¿Por qué lo estaba siguiendo ese jov en? Sin duda era uno de los a d l á t e r e s del demonio.
Finalmente, había dejado de l l o v e r cuando C o t f o r d y Lee e n t r a r o n en el
cementerio
Highgate
por
la
entrada
de Swains
Lane.
La niebla
n o c t u r n a de Londres estaba baj ando. El inspector i l u m i n ó el pl ano con la l i n t e r n a e l é c t r i c a , buscando la Egyptian Avenue. El haz de l u z b a r r i ó el camino, dominado por dos enormes obeliscos decorados con papir os y hojas de l o t o . Los dos hom br es f r a n q u e a r o n la v e r j a . Los á r b o l e s sin hojas, que se elevaban hasta la l u n a c r ecient e como dedos esqueléticos, los r o c i a r o n de gotas de agua l i b e r a d a s por el v iento. Gráciles ángeles de piedra,
figuras
llorosas
esculpidas
y
es tatuas
de m u j e r e s
que
l l e v a b a n a n t o r c h a s b r i l l a b a n a l a l u z de l a l u n a : r o s t r o s pét r eos que asomaban e n t r e macizos de h i e r b a c rec ida, hiedra y z a r z a s . A C o t f o r d todo le r e c o r d a b a su i n f a n c i a . Su madre solía c o n t a r l e viejos
cuentos
folclóricos
irlandeses
de
banshees,
leprechauns,
changel i ngs y de Caoineadh, la Dama de la M u e r t e . Cuando C o t f o r d
aún no era a d u l t o ,
la t u b e r c u l o s i s
y la gripe
habían asolado I r l a n d a . En el pueblo, los m ayor es aseguraban que la e n f e r m e d a d era obr a del di abl o. Los pacientes no podían r e s p i r a r
de
noche, por que aseguraban que era como si s i n t i e r a n una g r a n opres ión en el pecho. El s u p e r s t i c i o s o médico aseguraba que era la p r u e b a de que había un v a m p i r o sobre su t o r s o , c hupándole l a sangre. Los r u m o r e s y el pánico se e x t e n d i e r o n
más deprisa que l a p r o p i a epidemia. C o t f o r d
r e c o r d a b a v í vi dam ent e la noche en que l a gente del pueblo exhumó la t u m b a de su h e r m a n o . Se quedó h o r r o r i z a d o
cuando el cur a aseguró
que, como su h e r m a n o había sido el p r i m e r o en m o r i r de peste, tenía que ser el v a m p i r o que había i n f e c t a d o a los o t r o s vecinos. El c ur a había cl a va d o una estaca de h i e r r o en el cuerpo de su h e r m a n o . C o t f o r d , jov en e ingenuo, se c o n v i r t i ó
en cr e ye n t e cuando el cadáver
de su h e r m a n o
gimió a u d i b l e m e n t e . B r o t ó sangre de la boca, de los ojos y de las o r e j a s de su h e r m a n o . El sacerdote p r o c l a m ó que el pueblo se había s alv ado. Pero m u r i e r o n cinco personas más y l a fe de C o t f o r d f l a q u e ó . Años después, su ex periencia como policía le m o s t r ó l a v e r d a d de l o que había o c u r r i d o esa noche. Los gases que f e r m e n t a n en un cadáver hacen que se hinche al descomponerse. Al ser pinchado, con una estaca
de h i e r r o cuerdas
o por
el escalpelo
del f o r e n s e , esos gases subían por
del
y salían
vocales
m andí bul a
cadáver
a abrirse
por
y haciendo escapar
l i b e r a b a n los gases, el cadáver
la
boca,
forzando
las a la
un gemido. Una vez que se
se colapsaba, haciendo que la sangre
s a l i e r a por todos los o r i f i c i o s . El h e r m a n o de C o t f o r d nunca había sido un v a m p i r o , sólo una v í ct im a de l a s u p e r s t i c i ó n y l a i g n o r a n c i a , bendita f u e r a su alma. Había sido el temor lo que había impedido que los padres de C o t f o r d respetaran gente
la sepultura
no educada
superstición
de su h e r m a n o . Temor
temía
floreciera.
hermano, Cotford
lo
que no com pr endí a,
Por
aprendió
a lo desconocido. La
supuesto,
después
permitiendo de la
que l a
muerte
de su
que todos esos cuentos de f o l c l o r e
basura. Había sido esa r e v e l a c i ó n
eran
l o que había causado que diera la
espalda a su hogar y buscara una educación en Londres. Había h a l l a d o consuelo
en
la
ciencia,
por que
podía
explicar
acechaban a los hom br es. Lo s o b r e n a t u r a l
los
misterios
se a l i m e n t a b a
que
del miedo.
Gracias a l a ciencia, nunca v o l v e r í a n a e n g a ñ a r l o . C o t f o r d se detuvo en seco. Oyó que algo se movía en el cementerio. La l u n a
se deslizaba
oscuridad.
Levantó
tras
la
las nubes, sumiendo
mano para
hacer l e
el camposanto
una indicación
en la
a Lee, que
t am bién se quedó de piedra. El inspector aguzó el oído. Sonó un s u s u r r o a su i z q u i e r d a
y enfocó con su l i n t e r n a
e l é c t r i c a . El espectro
de un
f a n t a s m a l c a b a l l o b l a n c o a t r a p a d o en la l u z le dev ol v i ó l a m i r a d a . El inspector
oyó que Lee se t r a i c i o n a b a
a sí mismo r e s p i r a n d o
b r u s c a m e n t e . Levantó la m i r a d a a l a l t o s a r g e n t o . No esperaba que un hom br e de su e s t a t u r a f u e r a tan i m p r e s i o n a b l e . - Es sólo una estatua - d i j o C o t f o r d . - Es que no la he visto, nada más. Podría haberme golpeado la cabeza con esa h e r r a d u r a de piedra. Cotford
observó detenidamente l a colosal
es tatua. El musgo que
crecía en el r o s t r o pét r eo del c a b a l l o le daba un aspecto amenazador. Reconoció que era la t u m b a del famoso cochero James Selby, que aún ost ent aba el r é c o r d
del t r a y e c t o en c a r r o
más r á p i d o . La estatua se
cernía sobre las o t r a s l ápi das , sosteniendo un l á t i g o y unas h e r r a d u r a s invertidas. Después esquivaron
de r e c o r r e r
una
tumba
el
laberinto
de l ápi das,
recién
excavada
que
aún
Lee y
no
tenía
Cotford lápida.
Finalmente, l l e g a r o n a un mausoleo a c u r r u c a d o e n t r e el b r i l l o b l a n c o de los tejos . La t u m b a estaba i nv adi da de una hiedra que l a c u b r í a como una t e l a r a ñ a . Lee a p a r t ó las hojas m u e r t a s y las r a m a s que c u b r í a n el nom br e g r a b a d o : «Westenra». Lee suspiró. - ¿Está seguro de que quiere seguir con esto? Cotford
asintió;
su f i ci e n t e s para obtener
no
había
otra
manera.
una o r d e n j u d i c i a l
Carecía
de
pruebas
del m a g i s t r a d o . Echó un
t r a g o a su petaca para c a l e n t a r s e . - Me está pidiendo que le ayude a cometer un d e l i t o . - No es un c a p r i c h o , s a r g e n t o Lee. - C o t f o r d sacó del a b r i g o uno de los
diarios
pr uebas
de
encuader nados que
hace
en piel
veinticinco
de Jack años
el
S e w a r d - . He e n c o n t r a d o Destripador
cometió
un
asesinato que desconocíamos hasta a h o r a : el t e s t i m o n i o del doc tor Jack Seward, escrito de puño y l e t r a . De una página p r e v i a m e n t e m a r c a d a , C o t f o r d leyó en voz a l t a a la l u z de su l i n t e r n a e l é c t r i c a : - «Fue A r t h u r,
su p r o m e t i d o , quien g r i t ó
de d o l o r
estaca en el c o r a z ó n de su amada. Con ese p r i m e r
al c l a v a r
la
golpe del mazo, l a
c r i a t u r a que había sido l a b e l l a Lucy g r i t ó como una sirena t o r t u r a d a . ¡Dios mío, l a sangre! ¡El h o r r o r !
Cómo l l o r é . A r t h u r
que todos los demás, pero eso no le impidió asestar
amaba a Lucy más el golpe m o r t a l .
Cuántas veces he r e p r o d u c i d o l a escena en mi mente. Si supuestamente amaba a Lucy más que él, ¿por qué no ocupé el l u g a r
de A r t h u r ?
Sin
embargo, a mí el destino no me deparaba algo m e j o r, pues f ui yo quien c o r t ó su hermos o c uel l o… A l o l a r g o de los años, me he r e p e t i d o una y o t r a vez que estábamos l i m p i a n d o su alm a. Si eso era c i e r t o , ¿por qué no podía sacarme de l a cabeza sus g r i t o s ? ¿Por qué no podía o l v i d a r
la
horrible
visión
del
profesor
Van Helsing
cuando
levantó
su s i e r r a
q u i r ú r g i c a y empezó a a m p u t a r los miembros de Lucy…» - ¡Basta! - g r i t ó Lee. - Quizá, pero sepa que mi celo nace de una t e r r i b l e c ulpa de la cual r u e g o que se salve. El c e r t i f i c a d o de defunción de Lucy Westenra a f i r m a que m u r i ó de una e x t r a ñ a e n f e r m e d a d sanguínea. El médico que f i r m ó el c e r t i f i c a d o era un t a l doc t or Langel l a, el mismo hom br e que sólo unas semanas antes había f i r m a d o el c e r t i f i c a d o de m a t r i m o n i o de H ol m w ood. Muy conveniente, ¿no cree? Como c l a r a m e n t e indica el d i a r i o , Lucy no m u r i ó t r a n q u i l a m e n t e en su cama. - ¿Y si ese d i a r i o sólo contiene los d e l i r i o s inducidos por las d r o g a s de un loc o? - No sea ingenuo, Lee. Después de todo l o que hemos a p r e n d i d o , sabe que ha de ser c i e r t o . Si damos l a espalda a lo que sabemos y dejamos que o t r a m u j e r caiga bajo l a c u c h i l l a del D e s t r i p a d o r … - C o t f o r d hizo una pausa y se puso muy s e r i o - , serán n u e s t r a s alm as las que t e n d r á n que r esponder por e l l o . Lee m i r ó a su mentor un l a r g o momento. No podía negar la l ógi c a. Haciendo un gesto hacia l a a n t i g u a t u m b a , dijo en voz baja. - Que Dios nos perdone si nos equivocamos. - Y que nos p r o t e j a si tenemos r a z ó n . Hizo f a l t a puerta
el es fuerzo
de h i e r r o .
máximo de ambos hom br es para a b r i r
Las bisagras
chirriaron
como almas
la
en pena. La
p u e r t a r e t u m b ó como un t r u e n o al golpear la pared de piedra. Las r a t a s
chillaron
y se e s c a b u l l e r o n
del
haz de l a l i n t e r n a .
C o t f o r d y el s a r g e n t o Lee a p a r t a r o n la tapa del s a r c ó f a g o . El hedor de la m u e r t e era mucho peor que nada de l o que h u b i e r a n e x p e r i m e n t a d o en el depósito de cadáveres. Lee tosió, con un b r a z o d o b l a d o sobre la cara para p r o t e g e r s e del o l o r. - ¿Cómo esos viejos r e s t o s podían seguir p r o d u c i e n d o t a n t o hedor? - S e le o c u r r i ó una idea t e r r i b l e - . Quizás han añadido a a l g u i e n . - La p u e r t a de esa t u m b a no se ha a b i e r t o en décadas - d i j o C o t f o r d .
El s a r g e n t o asintió; C o t f o r d tenía r a z ó n . Pero no ex plicaba cómo el hedor de la m u e r t e podía ser tan poderoso. Esperaba que se t r a t a r a de un animal m u e r t o . Cotford
dirigió
el haz de l u z
a la
tumba
abierta.
Dentro
del
s a r c ó f a g o estaban los r e s t o s m u t i l a d o s del esqueleto de una m u j e r. La c a l a v e r a , con l a r g a melena r o j a , se h a l l a b a c l a r a m e n t e separada del cuerpo. La boca estaba l l e n a de f l o r e s secas; los m iem br os , cercenados y c r u z a d o s . Todavía había una estaca de h i e r r o
c l a v a d a en el pecho del
esqueleto. Las manchas de sangre seca aún eran v isibles al l ado del cuerpo. C o t f o r d cont em pl ó los r e s t o s d e s t r o z a d o s de Lucy Westenra, y su mente se inundó i n s t a n t á n e a m e n t e de los r e c u e r d o s de a q u e l l a s cinco prostitutas
ensangrentadas
halladas
en Whitechapel.
Todas estaban
m u t i l a d a s del mismo modo. C l a r a m e n t e el D e s t r i p a d o r había a l c a n z a d o una nueva cota con Lucy. Había pasado de las p r o s t i t u t a s a una m u j e r de posibles. La había asesinado en un l u g a r
donde nadie oyó sus g r i t o s y
había asestado el golpe f i n a l con una estaca de h i e r r o . Eso era pur o Van Helsing.
Se sentía
al
mismo
tiempo
justificado
y m ar eado
hasta
la
médula. - ¡Locos! - ¡Asesinos! - a ñ a d i ó Lee. Cotford
vio en el r o s t r o
de Lee l a misma sed de j u s t i c i a que él
mismo había s u f r i d o todos estos años. - Sargento Lee, quiero que se f o t o g r a f í e hasta el ú l t i m o c e n t í m e t r o de esta escena del c r i m e n y que se l l e v e n los r e s t o s al depósito. Use únicamente a s u b o r d i n a d o s de su plena c o n f i a n z a . Nuestros s u p e r i o r e s no pueden e n t e r a r s e de l o que estamos haciendo. Despierte a ese f o r e n s e pesado
y
que
haga
una
autops ia
c ompleta.
Asegúrese
de
que
ha
t e r m i n a d o y se ha ido antes del alba, para que no l e v a n t e sospecha. Y ocúpese de que su i n f o r m e l l e g u e a mi despacho en cuanto esté c ompleto. - Sí, señor. C o t f o r d bajó la cabeza. Se l l e v ó un dedo a los l abi os , para i n d i c a r l e a Lee que g u a r d a r a silencio. Desde f u e r a , oy er on que a l g u i e n c o r r í a hacia la t u m b a .
C o t f o r d , como de c o s t u m b r e , no l l e v a b a p i s t o l a . Quizás esa noche debería haber dejado de l ado su o r g u l l o
y haber cogido una. Apagó la
l u z cuando las pisadas se a c e r c a r o n . P o r r a en mano, Lee se situó j u n t o a la p u e r t a a b i e r t a . C o t f o r d tenía la pesada l i n t e r n a a punto. Las pisadas se a c e r c a r o n . Justo cuando l a l u n a asomaba e n t r e las nubes apareció una f i g u r a negra en el u m b r a l . La s i l u e t a indicaba que l l e v a b a un s o m b r e r o hongo. C o t f o r d encendió su l i n t e r n a e l é c t r i c a . El haz de l u z cegó al i n t r u s o , p i l l á n d o l o con l a g u a r d i a baja. Antes de que C o t f o r d g o l p e a r a , Lee g r i t ó : - ¡Agente Price! ¿Qué di abl os está haciendo aquí sin u n i f o r m e ? Price se quitó el s o m b r e r o , se lo puso bajo el b r a z o y se colocó en posición de f i r m e s . - Me pidió que pasara i n a d v e r t i d o . ¿Me he equivocado, señor…? C o t f o r d r ec onoció al agente Price como el ansioso joven que había e n t r a d o c o r r i e n d o a b u s c a r l e en el Red Lion. - Sargento Lee - d i j o Price, c o l o r a d o y sin a l i e n t o - , quería que le i n f o r m a r a … cuando el hom br e de la f o t o … se r e g i s t r a r a
en el Great
Eastern Hotel. - ¿Lo ha hecho? - p r e g u n t ó C o t f o r d , c ont ent o de que Lee h u b i e r a conf iado en Price. A C o t f o r d le gustaba el joven por su i n c u e s t i o n a b l e hones tidad. - Sí, señor. Vi con mis p r o p i o s ojos que se r e g i s t r a b a . Ahora es mucho más viejo, pero l o reconocí. Cotford
echó
un
t r i u n f a n t e en el r o s t r o . - Y así empieza.
23
trago
de su
petaca,
con
una
gran
s onr i s a
A t r a v é s de una gr uesa capa de niebla, la condesa B á t h o r y esperaba a que los dos policías y el joven del bombín s a l i e r a n del mausoleo en el que estaba g r a b a d o el nom br e de Westenra. Llevaba v a r i a s noches obser v ando sus acciones. Le había picado el i n t e r é s una semana antes, cuando estaba sentada sobre el t e j a d o de un c a l l e j ó n cerca del Temple Bar m i e n t r a s el inspector con f o r m a de cerdo trataba
de deducir
amada m u j e r
las
circunstancias
que r o d e a b a n
de bl anc o. Escuchó d i v e r t i d a
el óbito
cuando el o t r o
de su
inspect or,
H u n t l e y, p a r l o t e a b a con su r i d í c u l o resumen. Era un i n s u l t o a su dama. La idea de que ese H a r k e r, un hom br e débil, pudiera haber matado a su amada de pelo r u b i o era r e p u l s i v a . La m u j e r de b l a n c o t am bién h a b r í a hecho t r i z a s a Har ker de haber tenido ocasión. En cambio, el detective g o r d o no era t o n t o . No sólo había deducido los sucesos que habían o c u r r i d o , sino que había l l e g a d o a c o n j e t u r a r
la
existencia de B á t h o r y. Desde entonces, l o había estado obs er vando con gran interés. El más a l t o de los dos agentes se d i r i g i ó al g o r d o , el inspector Cotford. Báthory
no conocía el nom br e, pero r econoció la cara. Había
visto su r e t r a t o en los d i a r i o s años a t r á s , con ese c r e t i n o de A b b e r l i n e . «Sí, C o t f o r d .
Sí que r e c u e r d o
el nom br e. »
Ahora
parecía
diferente,
c i e r t a m e n t e con mucho más peso, y mucho m a y o r. B á t h o r y se m a r a v i l l ó de lo d r á s t i c a m e n t e que envejecían los hom br es m o r t a l e s en sólo un c u a r t o de siglo. Tal vez C o t f o r d era más a s t u t o que o t r o s que se habían c r u z a d o en su camino, pero
estaba l e j o s de ser un i l u m i n a d o . Había conseguido
e n c o n t r a r todas las piezas del rompecabezas, pero su mente es t r ec ha no le había p e r m i t i d o ver l a imagen c ompleta. B á t h o r y tentación
de a p l a s t a r l e
la
cabeza
expresión de asombro en su r o s t r o
contra
la
había r e s i s t i d o la
pared.
Imaginaba
la
al darse cuenta de que una m u j e r
podía ser más poderosa que un hom br e. D u r a n t e siglos, B á t h o r y
había
estado c o n f u n d i d a por l a noción de que Dios había creado al hom br e a su imagen y semejanza. Si era así, Dios era débil. El hom br e era muy f r á g i l y l i m i t a d o . Sin t e c n o l o g í a , el ser humano es taría cerca del f ondo de la
cadena a l i m e n t i c i a . B á t h o r y había descubierto l a v e r d a d que i n c l u s o las bestias i n f e r i o r e s habían conocido d u r a n t e m i l e n i o s: el hom br e era una presa f á ci l y su sangre era como vino añejo. Se p r e g u n t ó si los anim ales que habían p r o b a d o carne humana sentían la misma s a t i s f a c c i ó n que e l l a . El único humano por el que B á t h o r y Darwin.
La s u p e r v i v e n c i a
sentía respeto era Charles
del más adaptado. B á t h o r y
p e r f e c c i o n a d a . Sus f a c u l t a d e s de v er, oír, o l e r veces s u p e r i o r e s
a las de los humanos, y lo
era hum ani dad
y sabor ear
eran diez
mismo o c u r r í a
con su
f u e r z a . Estaba bendecida con un sexto sentido aún más poderoso, el de la mente. D u r a n t e siglos, el ser humano se había m a r a v i l l a d o ante los magos capaces de m a n i p u l a r objetos, o de leer y c o n t r o l a r Báthory
no
era
cuestión
de
truco
conciencia de un humano y f o r z a r
o ilusión:
podía
mentes. Para entrar
en
la
al ojo de su mente a v e r l a como un
lobo, una g á r g o l a , una r a t a o b r u m a . Sus poderes habían crecido hasta el punto en que podía e n t r a r
en la mente de una persona i n c l u s o desde
cientos de k i l ó m e t r o s de di st anc i a y hacer que v ier a lo que e l l a deseaba. Tenía l a h a b i l i d a d de moverse a velocidades i n c r e í b l e s . I ncl us o podía l e v i t a r y des pl azar se por el cielo, pl aneando sobre el viento. El hom br e, para
v o l a r,
necesitaba
una
máquina.
Báthory
era
sin duda
el
más
adaptado, el siguiente nivel de e v o l u ci ó n humana. B á t h o r y t r a t ó de d e t e r m i n a r si le convenía m a t a r a C o t f o r d por l o que había a v e r i g u a d o , o bien c o n v e r t i r l o primer
instinto
fue m a t a r
en un a l i a d o i n v o l u n t a r i o . Su
a los t r e s hom br es en ese momento en el
mausoleo, antes de que e sp a r c i e r a n l a b i l i s a o t r o s . Había matado a Jack Seward por menos, y ese l u g a r s o l i t a r i o era el encuadre p e r f e c t o para un asesinato. El cementerio era inmenso, y e l l a estaba a muchos m e t r o s de di st anc i a, aunque los ojos p r o d i g i o s o s de B á t h o r y
a t r a v e s a b a n la
niebla
«Así
y
la
oscuridad.
El
mausoleo
de
Westenra.
excavando el pasado», pensó. Estaban t r a t a n d o de e n c o n t r a r
que
están
más piezas
del rompecabezas. Consideró
el
destino
del
inspector
gordo.
Era
un
hom br e
obsesionado e i n t o l e r a n t e . Quizá sus c o n t e m p o r á n e o s lo consi der aban tan loco como los c r i m i n a l e s a los que perseguía. A B á t h o r y le gustaba
j u g a r, pero no con c a r t a s o di ner o. La vida y l a m u e r t e eran pr em i os m ejor es. En c u a l q u i e r caso, todo era muy a r b i t r a r i o , y en ese juego e l l a siempre había sido la ganador a. Estaba l i s t a para apostar que C o t f o r d había hecho j u r a r a los policías que m a n t e n d r í a n el secreto. Obviamente era b r i l l a n t e , pero el hecho de que no h u b i e r a l o g r a d o r econoc er
la
tumba
su
de Seward
junto
a la
de Lucy
la
inducía
a cr eer
que
pensamiento era p a t é t i c a m e n t e l i n e a l . ¿Podía usar al policía para sus p r o p i o s fines? Sí. Lo u t i l i z a r í a para sacar a l a l u z al r e s t o . C o t f o r d los llevaría
a ella.
Báthory
sonrió.
Inglaterra
no iba a ser tan g r i s y
l ó b r e g a como e l l a r e c o r d a b a . B á t h o r y decidió que C o t f o r d y sus s u b o r d i n a d o s v i v i r í a n al menos un poco más. No era p o r q u e s i n t i e r a pena, o compasión, por que e l l a no poseía l a capacidad de a l b e r g a r
esos se n t i m i e n t o s: era el c a r n í v o r o
p e r f e c t o . Sin embargo, esa noche d e j a r í a de l ado su l u j u r i a de sangre en beneficio del juego. «Vamos a d a r l e s a mis nuevos peones o t r a pieza del rompecabezas», se dijo. B á t h o r y usó su bastón con punta de o r o para gol pear el techo del c a r r u a j e después de subir a él. El c a r r u a j e negro sin cochero salió del cementerio de Hampstead y se d i r i g i ó al sur, a Whitec hapel.
K r i s t a n estaba exhausta. Tenía a m p o l l a s en los pies de caminar toda la noche por Commercial Street. Los p e r i ó d i c o s que se había metido en los zapatos para m ant ener el c a l o r estaban empapados y d e s t r o z a d o s , con
olor
a pescado
podrido.
Kristan
ya
iba
renqueando
hacia
su
desvencijada m o r a d a en Devonshire Square cuando oyó c a b a l l o s que se acercaban.
Le h a b r í a
gustado
no
hacerles
caso,
pero
su si t u a ci ó n
económica no le p e r m i t í a esos l u j o s . Forzó una s onr i sa y se v o l v i ó para ver un c a r r u a j e negro aparec iendo e n t r e la niebla espesa de l a noche. Algo iba mal. Los c a r r u a j e s no iban solos. Se f i j ó en que el coche negro estaba l u j o s a m e n t e a d o r n a d o con m o l d u r a s d o r a d a s . Se le o c u r r i ó algo. Ésa era la edad de la invención. Los r i c o s siempre habían tenido los m ejor es
y
más
nuevos
j uguet es .
Un
carruaje
negro
sin
cochero
p r o b a b l e m e n t e era un cr uce e n t r e un coche de c a b a l l o s y un a u t o m ó v i l .
Concentrada en el b r i l l o d o r a d o que se acercaba, K r i s t a n se animó. Ya había tenido cinco c l i e n t e s esa noche, pero sus escasos i ngr es os apenas le a l c a n z a r í a n llevara
a un
bast ant e
para
para
la comida del día siguiente. Ese c a r r u a j e
cliente
adinerado.
el a l q u i l e r
Si l o
hacía
bien,
podía
quizá
cobrar
lo
de un mes. Ésa tenía que ser su noche de
suerte. El
carruaje
se
detuvo
a
poco
centímetros
de
sus
zapatos
remendados. K r i s t a n esperó a que la p u e r t a del vehículo se a b r i e r a y revelara
a un c a b a l l e r o
atractivo.
El i n t e r i o r
t a p i za d o sería mucho
mejor para su t r a s e r o que los adoquines f r í o s de un c a l l e j ó n . Al cabo de unos momentos, K r i s t a n se dio cuenta de que aquel c a b a l l e r o quería que se lo ganar a. Se l a m i ó los l a b i o s con l a esperanza de hum edecer los l o su f i ci e n t e para o c u l t a r
las g r i e t a s que le había causado el viento de
m a r z o . Se a j u s t ó l a bl usa para exhibir su generoso busto, sus activos de venta, y se acercó pavoneándose tan e x u b e r a n t e m e n t e como le p e r m i t í a n sus zapatos d e s i n t e g r a d o s . Llamó a la p u e r t a del o r n a d o coche. - ¿Busca a a l g u i e n , jefe? No hubo respuesta. Iba a ser un juego d i f í c i l . - ¿Hay a l g u i e n ? K r i s t a n dio un paso a t r á s cuando una mano enguant ada en negro con un a n i l l o de r u b í r e t i r ó l a c o r t i n a de c o l o r r o j o sangre, se es t ir ó y le o f r e c i ó
un dobl ón
de o r o
español.
Kristan
sonr ió
con a v a r i c i a
y
a g a r r ó la moneda. - Ahora habl as mi idioma, cielo. La p u e r t a del coche se a b r i ó l e n t a m e n t e . Un dedo índice enguant ado en negro
hizo
un gesto
para
que K r i s t a n
subiera.
A ese prec io,
el
c a b a l l e r o podía hacer con e l l a c u a l q u i e r cosa que quis iera. Como buena m u j e r de negocios, K r i s t a n sabía que un c a b a l l e r o dispuesto a pagar esa cant i dad
de dinero
en esa p a r t e
de l a ciudad estaba buscando algo
especial. Aunque d o l i e r a , e l l a j u g a r í a . Si tenía s uerte podía ser que se c o n v i r t i e r a en un c l i e n t e h a b i t u a l . K r i s t a n colocó con dest r ez a la moneda bajo su bl us a de l a f o r m a más s eductora que pudo y a g a r r ó l a mano enguant ada en negro.
La mano enguant ada c e r r ó reveló
por
f i n.
Kristan
l a p u e r t a . El r o s t r o
se quedó as om br ada
al
ver
de su c l i e n t e se que no era
un
c a b a l l e r o , sino una her m os a m u j e r de ojos azules y pelo negro azabache el egant em ent e
vestida
con un a b r i g o
de hom br e
y frac.
Kristan
se
a l e g r ó de poder e vi t a r unos azotes y aun así c o b r a r una buena suma. Se excitó
a l pensar
en a q u e l l a
bella
mujer
aliviando
sus d o l o r e s
más
privados. El coche de B á t h o r y c o r r í a por el bajo Támesis, cerca de l a To r r e de Londres. Las fosas nasales de las yeguas negras
se ensanchaban. El
c a r r u a j e r e b o t a b a y t r a q u e t e a b a sobre los adoquines. Las yeguas se d e t u v i e r o n de golpe, baj ando las cabezas y f i j a n d o las r o d i l l a s como si una r i e n d a i n v i s i b l e h u b i e r a t i r a d o de e l l a s . Era noche c e r r a d a en el c ent r o de la City, una h o r a antes de amanecer. No había nadie en l a c a l l e . No h a b r í a tes tigos. La p u e r t a del c a r r u a j e se a b r i ó l e n t a m e n t e . Como si no f u e r a nada más pesado que un pequeño saco de h a r a p o s sucios, B á t h o r y
l a n z ó el cuerpo e n s a n g r e n t a d o de K r i s t a n al
r í o Támesis. A Kristan boquiabierto
casi le
habían
estaba congelado
arrancado
la
garganta
en una expresión
y su r o s t r o
de abyecto
h o r r o r.
Tenía el c o r p i ñ o d e s g a r r a d o , r e v e l a n d o sus pechos, y las b r a g a s bajadas hasta los t o b i l l o s . B á t h o r y no iba a a h o r r a r
a esa sabrosa c r i a t u r a de
Dios ninguna h u m i l l a c i ó n en su m u e r t e y l a n z ó l a bolsa de K r i s t a n a la ca l l e , a r r o j a n d o su contenido: unas monedas, un pañuelo y un r o s a r i o . Se r i o
al v e r l o .
Otra
hipócrita.
El cuerpo
de l a p r o s t i t u t a
se a l e j ó
f l o t a n d o con la c o r r i e n t e del r í o. Sus ojos sin vida m i r a b a n a l cielo. B á t h o r y nunca podr í a entender cómo personas tan desdichadas como esa f u r c i a podían seguir p r o f e s a n d o amor a Dios. ¿Qué había hecho Dios por e l l a s ? La mano enguant ada de B á t h o r y a r r o j ó la moneda de o r o al agua, j u n t o al cadáver, y sonr i ó cuando K r i s t a n y su o r o se h u n d i e r o n bajo las olas negras del Támesis. «¿Quién dijo que no podías q u e d á r t e l o ? » - Toda suya, inspector C o t f o r d - s u s u r r ó B á t h o r y.
24
La sangre de Quincey h e r v í a al c o r r e r
por Bonhay Road. ¿Por qué
sus padres le habían o c u l t a d o su pasado? ¿Por qué su padre no había conf iado en él? ¿Por qué tenía que haber m u e r t o ? ¿Por qué su madre había t r a i c i o n a d o a sus amigos? Su mente no p a r a b a m i e n t r a s él c o r r í a bajo la l l u v i a . Oyó el f a m i l i a r
s i l b a t o del t r e n que salía de l a estación
de Saint David. No había tiempo para c o m p r a r
un b i l l e t e . Por su p r o p i a
salud m ent al , necesitaba a l e j a r s e de Exeter lo más deprisa posible, y el siguiente t r e n no s a l d r í a hasta al cabo de t r e s h o r a s . Sin pensárselo, Quincey c o r r i ó por las vías al tiempo que el t r e n cogía vel oc i dad y s al t ó a la p a r t e de a t r á s del vagón de cola. El metal estaba r e s b a l a d i z o por la l l u v i a , agarró
y Quincey perdió
el pie. Buscó a t i e n t a s
una cadena, y se
a e l l a j ugándose l a vida cuando el t r e n a ce l e r a b a . A p r e t a n d o
los dientes, se enderezó y se quedó a l l í , con el c o r a z ó n a p o r r e á n d o l e el pecho. Cuando f i n a l m e n t e estuvo a salvo en el t r e n , se v o l v i ó para ver Exeter poner
desvaneciéndose en l a
di s t anci a,
sabiendo
los pies en l a ciudad. Con su padre m u e r t o
que no v o l v e r í a
a
y desaparecida la
c o n f i a n z a en su madre, no quedaba nada para él en Exeter. Mientras encont r ó
el t r e n
continuaba
av anz ando
hacia Londres, Quincey
asiento en uno de los vagones donde podr í a estar
cómodo y
t r a n q u i l o ; pero su mente no se c almaba. ¿Cuánto del l i b r o de Stoker era cierto?
¿Los no m u e r t o s
Parecía r i d í c u l o . La c a r t a
podían
realmente
caminar
por
la
Ti e r r a ?
de su madre aseguraba que los m o n s t r u o s
existían; ese m o n s t r u o había matado a su padre y había d e s t r o z a d o su f a m i l i a . Quincey sentía en su i n t e r i o r
una ins ac iable sed de venganza.
Pero ¿cómo podía e n f r e n t a r s e a semejante m a l d a d ? Se e n f r e n t a b a a un adversario
que siglos
antes había
monstruo, implacable y b r u t a l ,
dirigido
grandes
ejércitos.
Aquel
tenía el poder de los demonios de su
lado. Quincey estaba solo y se sentía a b r u m a d o . Los únicos que conocían la
ve r d a d
sobre
el
rival
con
el
cual
iba
a enfrentarse
eran
los
componentes de l a v a l e r o s a banda de héroes. Su r e l a c i ó n se había r o t o
tiempo a t r á s ; y ahor a quizás
aún
quedaba
la m a y o r í a alguien
a
de e l l o s estaban m u e r t o s . Aunque quien
podía
r e c u r r i r.
Mina
había
m ant eni do un a r c h i v o completo de sus proezas. Se t r a t a b a de un héroe que había ser vi do j u n t o con Quincey P. M o r r i s en la Legión E x t r a n j e r a f r a n c e s a . La capacidad de l u c h a de esa unidad de e l i t e era l e g e n d a r i a . Él había l i b r a d o b a t a l l a China;
había
escapado
en el sitio de Tuyen Quang c o n t r a el Imperio de de los
caníbales
en las
Marques as ;
y había
p r o t e g i d o a l a e m p e r a t r i z de Corea de los asesinos japoneses. Además, se había e n f r e n t a d o
al p r í n c i p e D r á cu l a
y había s o b r e v i v i d o . «Sí, i r é a
v e r l o . I r é a ver a A r t h u r H o l m w o o d » , pensó Quincey.
El sol se estaba poniendo cuando el coche de c a b a l l o s se acercaba a la e n t r a d a de la casa de A r t h u r H ol m w ood, t am bi én conocido como l o r d Godalming. Quincey sal t ó y le l a n z ó unas monedas al cochero. Se quedó b o q u i a b i e r t o
al ver a q u e l l a mansión m ajest uosa. Era al
menos t r e s veces más g r a n d e que la casa de los H ar ker en Exeter. ¡Qué enigma escondía ese H o l m w o o d !
Un hom br e de t a n t o s medios sin duda
podría haber d i s f r u t a d o de los p r i v i l e g i o s de l a r i q u e z a . El hecho de que hubiera
decidido a r r i e s g a r
admirara alguien
a H ol m w ood a tener
su vida una y o t r a
ya antes de c o n o c e r l o .
en cuenta
y la
vez hacía que Quincey Sin l u g a r
clase de ayuda
a dudas era
que Quincey
iba
a
necesitar. La novela de Stoker no mencionaba cómo se había r e u n i d o la banda de héroes. Quincey se había e n t e r a d o de sus ví n c u l o s por los cuidadosos r e g i s t r o s y d i a r i o s de Mina. De niños, Jack, A r t h u r
y su tocayo, Quincey
P. M o r r i s , habían asistido a un i n t e r n a d o hugonot e de e l i t e enclavado en las a f u e r a s de Londres. Jack era c a t ó l i c o , pero su padre, un eminente médico, no había q u e r i d o que su hi j o quedara l i m i t a d o en su f o r m a c i ó n asistiendo a una escuela p a r r o q u i a l . Así pues, había enviado a Jack a la escuela
privada
protestante
para
que se r e l a c i o n a r a
con las clases
a l t a s de l a sociedad b r i t á n i c a . A l l í , Jack había conocido a A r t h u r habían hecho í n t i m o s amigos.
y se
El padre de Quincey P. M o r r i s , B r u t u s , era un r i c o r a n c h e r o Texas.
Al
reservado
estallar
la
guerra
de Secesión
en 1861,
Texas
de
se había
el derecho de no escindirse de la Unión y no u n i r s e a la
Confederación.
Con ese f i n,
el
estado
de Texas
había
abierto
una
embajada en Londres, y B r u t u s M o r r i s había sido n o m b r a d o e m b a j a d o r. B r u t u s , como c o r r e s p o n d í a a un hom br e de esa t a l l a , había enviado a su hi j o a la misma escuela p r i v a d a de e l i t e a l a que asistían Jack y A r t h u r. Lo que más l a m e n t a b a Quincey P. M o r r i s t a r d e para l u c h a r animó a v o l v e r ayudar
en las g u e r r a s c o n t r a los indios y
el Salvaje Oeste. A r t h u r,
de M o r r i s
en las
grandes
i n s p i r a d o por las andanzas
llanuras
animado a u n i r s e a l a siguiente a v e n t u r a , Legión E x t r a n j e r a . uniera,
pues
inscribiéndose
A Jack Seward
había
elegido
en la
am er i canas ,
se había
y se había a l i s t a d o
no l o c onv enc ieron
buscar
prestigiosa
nacido demasiado
de Secesión. Esta idea f i n a l m e n t e l o
a casa para l u c h a r
a domar
her oi cas
en l a g u e r r a
era haber
su p r o p i a
Univ er s idad
gloria Vr i j e
en l a
de que se les en l a
ciencia,
de Holanda
como
est udi ant e y asistente g r a d u a d o del p r o f e s o r Abr aham van Helsing. Quincey Har ker se detuvo en lo a l t o de l a es calinata de la mansión para r e c u p e r a r el a l i e n t o y c a l m a r s e . No quería conocer a l g r a n A r t h u r Holm wood con el aspecto de un r e c a d e r o . De pie j u n t o a l u m b r a l
se le
o c u r r i ó que era a l l í donde la banda de héroes solía r e u n i r s e . Era a l l í donde se había u r d i d o el plan de l i b r a r embargo,
incluso
cont ando
al mundo de D r á c u l a . Y sin
con un hom br e
como A r t h u r
H ol m w ood,
habían f r a c a s a d o . Quincey temía que el enemigo al que se e n f r e n t a b a f u e r a s e n c i l l a m e n t e demasiado f u e r t e . A l a r g ó l a mano hacia la a l d a b a de l a t ó n , pero no había al daba. M i r ó a su a l r e d e d o r, vio una cuerda j u n t o a l a p u e r t a y se dio cuenta de su e r r o r. Por supuesto, aquel hom br e t e n d r í a los l u j o s más r e f i n a d o s , i n c l u i d o el nuevo « t i m b r e » . Quincey
tiró
de la
cuerda
y sonó
un t ono
lúgubre.
No hubo
respuesta. Tiró o t r a vez de l a cuerda; aún no hubo respuesta. Estaba a punto de a p o r r e a r la p u e r t a cuando ésta se a b r i ó , l i g e r a m e n t e . Un m a y o r d o m o se asomó a m i r a r.
- ¿Puedo a y u d a r l e ? - Soy Quincey Har ker y he venido a ver… -Quincey hizo una pausa. A un hom br e como A r t h u r
H ol m w ood había que n o m b r a r l e
por su t í t u l o
a d e c u a d o - … a l o r d Godalming. Es una cuestión de g r a n u r g e n c i a . El m a y o r d o m o a b r i ó la p u e r t a
otro
par de c e n t í m e t r o s
con una
b a n d e j i t a de p l a t a . Se esperaba de Quincey que e n t r e g a r a una t a r j e t a . Por f o r t u n a , Basarab le había dado unas cuantas a su joven p r o t e g i d o . Quincey
buscó
en
su
abrigo
escondidas en un b o l s i l l o
hasta
que
finalmente
las
enc ont r ó
des hilac hado. El m a y o r d o m o alzó una ceja,
por que un c a b a l l e r o como c o r r e s p o n d e siempre l l e v a b a las t a r j e t a s en un estuche. - Un momento, por f a v o r - d i j o el hom br e, y c e r r ó la p u e r t a en las n a r i c e s de Quincey. Le t e m b l a b a n las pier nas de miedo m i e n t r a s esperaba. Había leído mucho sobre H ol m w ood en los ú l t i m o s días. Las hazañas en Tr a n s i l v a n i a eran
s olam ent e
Quincey
había
l a punta hallado
del
iceberg.
información
Entre
sobre
las cosas de su madre,
la
infancia
de A r t h u r
y
t am bién r e c o r t e s de sociedad que s u b r a y a b a n l a vida de éste desde sus enfrentamientos
con D r á c u l a .
Aunque A r t h u r
se había c o n v e r t i d o
en
l o r d Godalming t r a s la m u e r t e de su padre, no había usado comúnmente el t í t u l o Arthur
hasta su r e g r e s o de Tr a n s i l v a n i a . Quincey se p r e g u n t a b a
si
se había cambiado el nom br e p o r q u e sabía que D r á c u l a seguía
vivo; pero l o r d Godalming c i e r t a m e n t e no se escondía en su mansión por t e m o r. experto
Había ganado jugador
frecuencia matado
de vela
de polo y un maestro
su honor
a tres
regatas
con p i s t o l a s
hom br es
en el
Támesis, había
sido un
d u e l i s t a . Había defendido con
y espadas, actos en los que había
y había h e r i d o
a otros
doce que l o
habían
ofendido. Quincey no esperaba menos del hom br e que había a r r i e s g a d o todo lo que tenía por el honor hom br e
como ése segur am ente
de su g r a n amor, Lucy Westenra. Un se a l z a r í a
para
c om bat i r
el mal
que
había t r a í d o D r á c u l a con su r e g r e s o . Quincey r e c o r d a b a a a l g u i e n a quien se r e f e r í a n como «tío A r t h u r » en su i n f a n c i a y se dio cuenta de que ése tenía que ser A r t h u r H ol m w ood.
Pero el l o r d no había tenido ningún co n t a ct o con los Har ker
durante
casi dos décadas, por r a z o n e s que Quincey suponía r e l a c i o n a d a s con la t r a i c i ó n de su madre y el a l c o h o l i s m o de su padre. Sólo le cabía esperar que H ol m w ood f u e r a capaz de m i r a r más a l l á de l a v e r g ü e n z a f a m i l i a r y confiar
en Quincey, p o r q u e el jov en necesitaba desesperadamente la
ayuda de A r t h u r. Hombres
como
lord
Godalming
eran
una
especie en e x t i n c i ó n .
Quincey había leído que un amigo del padre de A r t h u r
había per di do su
f o r t u n a debido a malas i n v e r s i o n e s . En l u g a r de p e r m i t i r que el hom br e p e r d i e r a el derecho a sus t i e r r a s y r i q u e z a s , Holm wood se había casado con
la
hi j a
desconocida
de éste. para
Si había
ayudar
estado
a un
dispuesto
amigo,
Quincey
a casarse esperaba
con que
una lord
Godalming f u e r a i g u a l m e n t e c a r i t a t i v o en su caso. Quincey se sentía superado por el r e m o r d i m i e n t o al pensar en su padre. Ya nunca t e n d r í a la ocasión de d i s c u l p a r s e por la f o r m a en que se había c o m p o r t a d o con él. Ahora sabía que su padre l o había amado. Jonathan Har ker l o había s a c r i f i c a d o todo por su hijo, y Quincey estaba decidido a d e m o s t r a r que el s a c r i f i c i o había merecido la pena. Al f i n a l , l a p u e r t a se a b r i ó de nuevo. - Lord Godalming lo r e c i b i r á ahor a - d i j o el m a y o r d o m o . Quincey dio un paso adel ant e para e n t r a r, interpuso
en su camino. A c l a r á n d o s e la
pero el m a y o r d o m o se
garganta,
miró
los zapatos
embarrados
de Quincey. El joven, incómodo, pasó la suela
zapatos por
el l i m p i a b a r r o s
de h i e r r o
forjado
de ambos
que había j u n t o
a la
puerta. Por
fin
lo
dejaron
pasar
al
estudio
de A r t h u r
H ol m w ood.
El
m a y o r d o m o cogió el a b r i g o de Quincey, salió y c e r r ó las p u e r t a s t r a s de sí. La h a b i t a c i ó n desprendía un o l o r f a m i l i a r. Quincey se dio cuenta de que había
estado
allí
antes; y de r epent e
r e c u e r d o s . Reconoció la t e l a c o l o r auténtico
y muy caro de W i l l i a m
lo
asaltó
una
marea
de
b u r d e o s de las paredes: un diseño Morris.
En las paredes se exhibían
espadas finas, estoques y dagas. D u r a n t e sus años en el t e a t r o , Quincey
había empuñado muchas espadas de a t r e z o
de madera,
había
Aunque
en
aquella
sala
eran
auténticas.
pero
las que
algunas
estaban
m e l l a d a s , ninguna m o s t r a b a r a s t r o s de sangre. De p r o n t o , se acordó de que, de niño, se había e s t i r a d o para t o c a r una de las espadas. Pero su padre le había s uj et ado l a mano. «Podrías h a b e r t e c o r t a d o » , le dijo. Quincey
recordó
los
muebles
de r o b l e
labrados
a mano,
las
v i d r i e r a s de las ventanas y los estantes l l e n o s de más l i b r o s de los que podían leerse en toda una vida. También
había
un
retrato,
recordó,
de
una
her m osa
mujer
p e l i r r o j a . Sí, i n c l u s o de niño rec onoc ía que l a m u j e r del r e t r a t o era l a misma m u j e r de l a f o t o g r a f í a que t a n t o apr eciaba su madre. Quincey se v o l v i ó para m i r a r estado
colgado,
encima de l a chimenea, donde r e c o r d a b a que había
pero
había
desaparecido,
sustituido
por
una simple
p i n t u r a de un paisaje. - El r e t r a t o de Lucy… - m u s i t ó en voz a l t a para sus a d e n t r o s . - La p i n t u r a a la que se r e f i e r e - d i j o una voz d e t r á s de Quincey- fue r e t i r a d a hace diez años por respeto a Beth, mi esposa. Arthur
H ol m w ood, l o r d Godalming, estaba sentado t r a s un enorme
e s c r i t o r i o de caoba. Debajo de una l á m p a r a descansaba l a b a n d e j i t a de p l a t a con la t a r j e t a de Quincey. El joven estaba desconcertado.
Arthur
H ol m w ood
apenas había
cambiado. Era mayor que Jonathan, sin embargo, a c u a l q u i e r a que los h u b i e r a visto j u n t o s le h a b r í a costado c r e e r l o . Con su gr ueso c abello r u b i o , mentón c u a d r a d o y ojos azules acerados, era f á c i l c o m p r e n d e r por
qué
Lucy
pretendientes.
lo
había
El pobre
elegido
doct or
a
Seward
él
entre nunca
todos había
los
posibles
tenido
ni nguna
oportunidad. Quincey se enderezó y se a c l a r ó la g a r g a n t a . - Buenos días, señor…, l o r d Godalming. Disculpe, no lo había visto. - Estoy seguro de que no ha venido aquí para d i s c u t i r mi decor ac ión. A Quincey adel ant e.
le
sorprendió
la
brusquedad
del
tono,
pero
siguió
- Soy el hi j o de Jonathan y Mina H a r ke r … - Sé quien es, señor H a r k e r. ¿Coñac? - No, g r a c i a s . -Quincey esperaba que no se lo t o m a r a como un signo de que no c o m p a r t í a las debi l i dades de su padre. Lord Godalming se l e v a n t ó y c r u z ó l a sala hasta un estante que estaba bien s u r t i d o de bebidas. Tenía una f i g u r a noventa,
y
l ucí a
un
traje
perfectamente
imponente, de m e t r o
entallado
musculoso. Su abdomen estaba tenso como un t a m b o r
en
un
cuerpo
y su cuel l o
no
m o s t r a b a la papada de la m a y o r í a de los hom br es de su edad. Se movía tan decoros amente que costaba cr eer todas las h i s t o r i a s de a v e n t u r a s que Quincey había leído sobre él. Sólo unos pocos c abellos gr is es en las sienes d e l a t a b a n los más de cincuenta años de vida de H ol m w ood, y aun así le daban un aire d i s t i n g u i d o . A r t h u r decantador
cogió una delic ada copa y un
de c r i s t a l . Al v o l v e r s e , le i l u m i n ó l a l u z tenue de la sala.
Quincey r e p a r ó enseguida en dos l i g e r a s i m p e r f e c ci o n e s : una c i c a t r i z en su m e j i l l a derecha y que le f a l t a b a la punta de una o r e j a . Se p r e g u n t ó qué e n f r e n t a m i e n t o había dejado ese r a s t r o en l o r d Godalming. A r t h u r s i r v i ó coñac del decantador de c r i s t a l en una copa. - ¿Se puede saber qué le ha t r a í d o aquí, señor H a r k e r ? - Estoy seguro de que l o sabe. - No tengo ni la menor idea. - La semana pasada asesinaron a mi padre. - Sí, eso lo leí - r e p u s o A r t h u r, con voz d i s t a n t e - . Mis c ondolenc ias . -Puso las manos en t o r n o a la copa de coñac para d a r l e c a l o r. Quincey t r a t ó de dar sentido a l a f r i a l d a d d i s t a n t e de H ol m w ood. - ¿También leyó que Jack Seward fue asesinado hace dos semanas en París? - p r e g u n t ó . A r t h u r t o r c i ó el gesto y se le ensombreció el r o s t r o . Cerró los ojos. Se l l e v ó l a copa a la n a r i z para a b s o r b e r el a r o m a , pero no dijo nada. - ¿Me ha oído? - p r e g u n t ó Quincey l e v a n t a n d o l a v o z - . Jack está… - Le he oído l a p r i m e r a vez. - A r t h u r a b r i ó los ojos y m i r ó a Quincey, que
tuvo
la
sensación
de
que
lord
Godalming
quería
matar
al
m e n s a j e r o - . Jack era un viejo loco. Metió las n a r i c e s en… asuntos en los que no debería haberse metido. - ¡Jack Seward era su amigo! Los ojos de A r t h u r se e s t r e c h a r o n y dio un paso hacia él. - Jack Seward era un adicto a l a m o r f i n a que perdió su f o r t u n a , su r e p u t a c i ó n , su hogar y su f a m i l i a . Todos los i n s t i n t o s de s u p e r v i v e n c i a le decían a Quincey que p a r a r a ya. Pero tenía que m a n t e n e r s e f i r m e si quería ganars e el respeto de aquel hom br e. Enderezó la espalda y a f i a n z ó los pies. Sin embargo, la ira
de A r t h u r
se desvaneció
con
la
misma
rapidez
con
que había
aparecido, r e e m p l a z a d a por una p r o f u n d a t r i s t e z a . - Jack era un viejo Holm wood
tras
loco que no podía o l v i d a r
el pasado - d i j o
acabarse el coñac de un t r a g o , como si ahogar a
un
recuerdo desagradable. - Mi padre y el doctor Seward f u e r o n asesinados con escasos días de m ar gen
uno del
otro;
es más que una coincidencia,
¿no le parece?
- p r e g u n t ó Q u i n c e y - . Usted y su esposa están en p e l i g r o . A r t h u r r i o y v o l v i ó a l l e n a r s e l a copa. - ¿Peligro?
Señor H a r k e r,
usted no conoce el s i g n i f i c a d o de esa
palabra. Quincey no podía cr eer que ése f u e r a el mismo A r t h u r que había cabalgado en un semental
para c o m b a t i r
contra
debería
Drácula.
Él
más
que
nadie
haber
H ol m w ood
a los c íngaros y comprendido
la
amenaza. Le invadió la f u r i a ; antes de darse cuenta, había cogido del b r a z o a A r t h u r, det eniéndolo a medio t r a g o . - D r á cu l a ha v u e l t o para vengarse, y l o sabe. Ayúdeme a m a t a r l o de una vez por todas. Arthur
m i r ó con d u r e z a la mano que tenía sobre su a n t e b r a z o . Se
sol t ó con un poderoso m o v i m i e n t o . -
Impetuoso,
señor
H a r k e r.
Imprudente
e impetuoso.
Así que
f i n a l m e n t e su madre se l o ha c ontado. - No, descubrí
la ve r d a d
yo mismo - d i j o Quincey, t r a t a n d o
escaso éxito de impedir que el t e m b l o r le i n v a d i e r a l a voz.
con
- D r á cu l a está m u e r t o . Lo vi m o r i r. - A r t h u r dejó el decantador y se colocó d e t r á s del e s c r i t o r i o - . Todos lo vimos. Quincey no podía cr eer
una ceguera
tan d e l i b e r a d a . ¿Tenía que
decírselo con todas las l e t r a s ? - A mi padre lo e m p a l a r o n . Tepes, ¿quién más podr í a ser? - He l i b r a d o b a t a l l a s , señor H a r k e r. En mi vida, he estado en campos de b a t a l l a
infernales
y he c r u z a d o
océanos de sangre. Todo eso ha
t e r m i n a d o para mí. No v o l v e r é o t r a vez a l l í . -Cogió una campanita para l l a m a r al m a y o r d o m o . Quincey dio un puñetazo en l a mesa. - ¡Cobarde! Estaba seguro de que el i n s u l t o
incitaría
a Arthur
a r e a c c i o n a r,
pero los ojos azules del hom br e estaban vacíos de emoción. - Váyase a casa, muchacho - s u s u r r ó
H o l m w o o d - . Antes de que se
haga daño. Quincey oyó que el m a y o r d o m o e n t r a b a en l a sala t r a s él. - ¿Deduzco que n u e st r a r e u n i ó n ha t e r m i n a d o ? - Buenas t a r d e s , señor H a r k e r. - A r t h u r cogió un l i b r i t o , pasó a una página m a r c a d a y empezó a l e e r. El m a y o r d o m o se acercó con el a b r i g o de Quincey. - Por aquí, señor. Quincey se quedó i n m ó v i l , c o m p l e t a m e n t e desc onc ertado. Entonces arrancó
su
abrigo
de las
manos
e s c r i t o r i o y le a r r e b a t ó a A r t h u r
del
mayordomo,
piv otó
hacia
el
el l i b r o que sostenía. Sus m i r a d a s se
encontraron. - No me compadeceré de usted cuando lo vea en l a mesa de autops ias - d e c l a r ó , esperando que el hom br e m o r d i e r a el anzuelo al f i n. En l u g a r de aceptar el r e t o , A r t h u r m i r ó f i j a m e n t e hacia l a p i n t u r a insulsa que estaba sobre la chimenea y dijo casi en un s u s u r r o : - No creo que nadie l o haga. M i e n t r a s el m a y o r d o m o guiaba a Quincey hasta la salida y a la ya oscura c a l l e , el joven le daba v u e l t a s a l o que acababa de o c u r r i r. fuerza
que había
i m p u l sa d o
a Jack Seward
a la
locura,
La
que había
c o r r o m p i d o a su madre y se había l l e v a d o el al m a de su padre t am bi én había
extinguido
el
es píritu
Godalming por que A r t h u r que l o r d
Godalming
de A r t h u r.
Usaba
el
nom br e
de l o r d
H ol m w ood ya no existía. Ahora Quincey sabía
no l i b r a b a
duelos
por
h o n o r.
Lord
Godalming
l i b r a b a duelos con la esperanza de e n c o n t r a r la m u e r t e .
25
La l u n a estaba baja en el cielo y b r i l l a b a a t r a v é s de las ventanas de Scotland
Yard.
Cotford
luchaba
por
m ant ener
los
ojos
abiertos
m i e n t r a s t r a b a j a b a en su e s c r i t o r i o . A su i z q u i e r d a tenía el i n f o r m e del f o r e n s e de la Policía sobre el examen post m ó r t e m de Lucy Westenra y las descarnadas f o t o s de l a exhumación de su cadáver.
A su derecha
estaban las f o t o g r a f í a s de l a escena del c r i m e n del cuerpo mas ac rado de la m u j e r h a l l a d a en el c a l l e j ó n cinco noches antes. Comparó los dos g r u p o s de f o t o g r a f í a s . El cuerpo de Lucy Westenra, atrás,
había
sido despedazado
del
veinticinco
mismo modo que el de la
años mujer
r e c i e n t e m e n t e asesinada en el c a l l e j ó n . En la mente de C o t f o r d los dos asesinatos estaban r e l a c i o n a d o s , pero aún no tenía ninguna p r u e b a . No podía acudir
a sus s u p e r i o r e s ;
lo
v er í an
todo
como una c o n j e t u r a .
Repasó las f o t o g r a f í a s y las notas, buscando una pista, un pequeño dato de
la
investigación
pasado
por
alto
que
confirmara
que
los
dos
asesinatos los había cometido la misma mano. Sacudió la cabeza para despejarse. Llevaba días sin d o r m i r. - ¡Inspector C o t f o r d ! La voz del s a r g e n t o Lee moles tó a C o t f o r d . - Sí, ¿qué pasa? - l e p r e g u n t ó . Tenía el cuel l o r í g i d o y d o l o r i d o . Levantó el b r a z o para t a p a r s e los ojos de l a l u z de la mañana que e n t r a b a por l a ventana. « ¡ M a l d i c i ó n ! He d o r m i d o demasiado», se dijo.
- ¡Han e n c o n t r a d o o t r o cadáver! - ¿Dónde? - C o t f o r d se despejó de inm ediat o. - En el Támesis, señor. Cerca de l a To r r e de Londres. C o t f o r d cogió el a b r i g o del r e s p a l d o de la s i l l a y salió di s par ado hacia la p u e r t a .
En las f r í a s
orillas
del
bajo
Támesis, cerca
del
muelle
de Saint
K a t h e r i n e , j u s t o al este de l a To r r e de Londres, se había congr egado una pequeña m u l t i t u d . El inspector cadáver
H unt l ey s uper v i s aba la e x t r a c c i ó n del
del agua. Habían pasado una cuerda
bajo
los b r a z o s
de l a
ví c t im a y habían atado el o t r o e x t r e m o a la s i l l a de un c a b a l l o . Los que pasaban ahogaban un g r i t o ante la visión del c o r p i ñ o d e s g a r r a d o y los pechos expuestos de la m u j e r. Una vez que el cadáver fue izado sobre l a b a r a n d i l l a a l a c a l l e , H unt l ey c a b a l l e r o s a m e n t e se quitó la chaqueta y la colocó sobre el pecho de l a m u j e r resto
de dignidad.
El f o r e n s e
m u e r t a , p r e s e r v a n d o su ú l t i m o
se a r r o d i l l ó
junto
al
cadáver
para
empezar su examen p r e l i m i n a r, d e p a r t i e n d o en voz baja con H u n t l e y. Cerca, o t r a m u j e r vestida con un atuendo a n d r a j o s o e i n s i n u a n t e lloraba
mientras
hablaba
con
un
agente
detectiv e
que
le
tomaba
d e c l a r a c i ó n en una l i b r e t a de notas. Cotford
cogió
a Lee del
brazo.
Av anz ar on
entre
la
multitud,
i n c l i n á n d o s e para poder oír la d e c l a r a c i ó n de la m u j e r. - … después de eso, vi que K r i s t a n
caminaba sola y t o r c í a
por
Devonshire Square. Vive a l l í … A l q u i l a una h a b i t a c i ó n por doce peniques a la semana…, o sea…, vivía a l l í … La chica p r o r r u m p i ó en i n c o n s o l a b l e s s o l l o z o s . C o t f o r d r e p a r ó en un pañuelo que sobr esal í a del b o l s i l l o del detec tiv e, pero el hom br e no se movió para o f r e c é r s e l o a su t es t igo. «Sigue siendo una m u j e r, m a l d i t a sea», pensó. C o t f o r d metió l a mano en el b o l s i l l o para sacar su p r o p i o pañuelo m i e n t r a s avanzaba e n t r e l a m u l t i t u d . Pero había esperado demasiado y otro
hom br e
gentilmente
se le y
al
había
inspector
adelantado. le
La joven
sorprendió
que
aceptó el
el
caballero
pañuelo fuera
H u n t l e y. El inspector
r e p a r ó en C o t f o r d y t o r c i ó el gesto. De un modo
amistoso que le r e s u l t ó demasiado f a m i l i a r, H unt l ey cogió por los codos a C o t f o r d y Lee y los l l e v ó a p a r t e . - ¿Qué está haciendo aquí, s a r g e n t o Lee? - p r e g u n t ó H u n t l e y, con p a l a b r a s r á p i d a s y f i r m e s - . Ahora veo que l a a p a r i c i ó n del inspector Cotford
en el c a l l e j ó n
la otra
noche no fue coincidencia. ¿Con qué
sandeces l o ha seducido? Relac ionars e con un hom br e de su r e p u t a c i ó n podría poner su c a r r e r a en p e l i g r o . - H u n t l e y se v o l v i ó hacia C o t f o r d y c o n t i n u ó - : Estoy seguro de que el inspector c o i n c i d i r á conmigo. - ¿Cómo no? Pero tenga en cuenta que el f i n j u s t i f i c a los medios. Lee se a c l a r ó l a g a r g a n t a para r e s p o n d e r, pero H unt l ey l e v a n t ó l a mano para s i l e n c i a r l o . - Por f a v o r, no diga nada que pueda a r r u i n a r más la buena opinión que tengo de usted. Y, antes de que Lee pudiera decir nada, v o l v i ó su atención a C o t f o r d . -
Ins pec tor,
déjeme
obser vac iones de l a o t r a encont r ó
el
segundo
empezar
primero
noche. El s a r g e n t o
conjunto
de
agradecerle
Lee me i n f o r m ó
manchas
d a c t i l a r e s . El hecho de que lo i n s t r u y e r a
por
de
sangre
y
sus
de que huellas
para que me lo c o m u n i ca r a
d i r e c t a m e n t e a mí, y no a n u e s t r o s s u p e r i o r e s , demuestra que t odav í a respeta
el
protocolo
y
m uest r a
cortesía
profesional
con
sus
compañeros agentes. C o t f o r d asintió con l a cabeza. - Mi único deber es l l e v a r al asesino ante la j u s t i c i a . - Muy bien, deje que le devuelva
su c o r t e s í a p r o f e s i o n a l
H u n t l e y - . Le a g r a d e c e r í a que no a d e l a n t a r a así que déjeme deci r l e entre
la mujer
del c a l l e j ó n
circunstancia
callejón
conclusiones. Le conozco,
esto c l a r a m e n t e . No hay ninguna c o r r e l a c i ó n y esta v í ct im a
m u e r t a era una pobre p r o s t i t u t a una
-dijo
común
era r i c a . Admito
de hoy aquí. Esta m u j e r
asesinada por un c l i e n t e depr avado,
en estas
cal l es .
La m u j e r
que p r o b a b l e m e n t e
decapitada
del
fue asesinada por
una
t e r c e r a persona como usted insinuó, pero mantengo que fue un c r i m e n
pasional. Lo más p r o b a b l e es que f u e r a un m a r i d o celoso. No lo dude, l o encontraré. - Esto es una cuestión per sonal para mí - r e p l i c ó C o t f o r d - . No estoy buscando g l o r i a , y no tengo ningún deseo de d e j a r l o en evidencia. Estaré encantado de e n t r e g a r l e c u a l q u i e r p r u e b a antes de l l e v a r l a al Tr i b u n a l Superior.
Como he dicho, mi único deber es l l e v a r
al asesino ante la
justicia. - Deje que sea p e r f e c t a m e n t e c l a r o , inspector H unt l ey
se
lo
enc uentro
interfiriendo
en mi i n v e s t i g a c i ó n , o c r eando pánico e n t r e
la opinión
pública
afirmaciones
con
tornó
más
enérgico
de
r e l a c i o n a d o s , no me d e j a r á
otra
y
C o t f o r d - e l tono de
que
exasperado-:
estos
si
últimos
alternativa
crímenes
que p r o t e g e r
están
mi p r o p i a
posición d e n u n c i á n d o l o a n u e s t r o s s u p e r i o r e s . Le r u e g o que no me ponga en esa si t u a ci ó n . Por f a v o r, sería mejor que no a r r i e s g a r a su r e p u t a c i ó n per si gui endo f a n t a s m a s . Sin esperar Cotford,
una respuesta,
dio una p a l m a d i t a
en la espalda
le dedicó una sonr i s a de ánimo y m a r c h ó para r e c i b i r
a
a la
prens a que le esperaba. Lee dio un paso adel ant e ansiosamente y le dijo a C o t f o r d al oído. - ¿De qué iba esto? - Sargento Lee, H unt l ey no se equivoca. Tiene una f a m i l i a en la que pensar.
Si quiere
retirarse
de n u e st r a
investigación
ahora,
no
le
culparé. Lee l o m i r ó a los ojos. - Estoy con usted hasta el f i n a l , ins pec t or. Hasta el f i n a l . C o t f o r d sonr i ó m i e n t r a s los dos hom br es se acercaban al cadáver de l a m u j e r que yacía j u n t o a la b a r a n d i l l a
de h i e r r o del r í o . Tenía el
cabello empapado, pero era c l a r a m e n t e una m u j e r había sido Lucy Westenra.
El r o s t r o
habría
p e l i r r o j a , como l o
sido hermos o de no ser
por que estaba desencajado con una expresión de a b s o l u t o h o r r o r .
Sus
ojos verdes apagados estaban a b i e r t o s m i r a n d o sin vida a C o t f o r d . Su cuello l o habían a r r a n c a d o , casi hasta el hueso. La h e r i d a parecía más
el m o r d i s c o de un animal que nada que pudiera i n f l i g i r
un ser humano.
C o t f o r d creía que sin duda estaba p e r s i g u i e n d o a un loco. ¿Había m a l g a s t a d o un tiempo precioso buscando pr uebas ? ¿Su l e n t o y f i r m e método c i e n t í f i c o le había costado la vida a a q u e l l a
mujer?
C o t f o r d se dio cuenta de que el tiempo era esencial. Tenía que a c e l e r a r las cosas. Se v o l v i ó hacia Lee con l a sangre l a t i é n d o l e con f u e r z a en las venas. Algo l o consumía, algo que había dicho l a chica que l l o r a b a . La ví c t im a, K r i s t a n , había sido vista por ú l t i m a
vez caminando hacia su
h a b i t a c i ó n a l q u i l a d a de Devonshire Square. «¿Devonshire
Square? Eso está a t i r o
de piedra
del…, del hot el
donde se a l o j a b a Van Helsing.» - Maldito
sea. ¡ M a l d i t o s
sus ojos!
- L a s venas de l a cabeza de
C o t f o r d pul saban con r a b i a - . Quédese aquí, s a r g e n t o . Averigüe todo l o que pueda. Sin decir o t r a p a l a b r a , c o r r i ó en d i r e c c i ó n n o r t e .
26
El
anciano
usó
su
excesivamente l u j o s a s i l l a
bastón
para
ajustar
su
posición
en
la
de t e r c i o p e l o . Estaba sentado en el l u j o s o
r e s t a u r a n t e que había sido el g r a n salón de baile v i c t o r i a n o del Great Eastern
Hotel.
Hallaba
consuelo
en
aquel
encuadre
f a m i l i a r,
un
encuadre que el tiempo no había t r a n s f o r m a d o . Ya había t e r m i n a d o su consomé f r í o
de t o m a t e
y estaba deseando que l l e g a r a
al pastel
de
carne y r i ñ o n e s que daba fama al r e s t a u r a n t e . El sabor y a r o m a del plato
habían permanecido
en su memoria
durante
décadas, desde la
ú l t i m a vez que había estado a l l í . Ya se le hacía agua la boca cuando se acercó un joven con una b a n d e j i t a
de p l a t a . Para su s o r p r e s a , se dio
cuenta de que no era el c a m a r e r o , sino el c ons erje. - No lo ve, joven, estoy esperando para comer. - Le pido dis culpas, señor - d i j o el conserje, al tiempo que l e v a n t a b a la tapa p u l i d a y pr esent aba la bandeja al a n c i a n o - . Acaba de l l e g a r un t e l e g r a m a para usted. Lo han r e e n v i a d o desde Ámsterdam.
El anciano m i r ó el f a m i l i a r
sobre a m a r i l l o con su nom br e i n s c r i t o
en él. Los t e l e g r a m a s n o r m a l m e n t e contenían malas n o t i ci a s; tenía la sensación de que las p o s i b i l i d a d e s no estaban a su f a v o r. - Gracias - d i j o con un suspiro. Cogió el sobre con una mano y dejó media c o r o n a en l a bandeja de plata
con
la
otra.
guardándose Obviamente
la
El conserje
moneda
Maaijcke,
encontrado
su
en
s aludó el
educadamente
bolsillo
con
el chico que e n t r e g a b a
nota
en
Áms terdam,
y
y se m a r c h ó ,
practicado
los
decoro.
c omes tibles ,
estaba
había
reenviándole
la
c o r r e s p o n d e n c i a según sus i n s t r u c c i o n e s . Usando el c u c h i l l o de la c arne, r as gó el sobre:
Tel egr am a: Mina H a r k e r, Exeter, al p r o f e s o r Abr aham van Helsing, Ámsterdam. Quincey está haciendo p r e g u n t a s . Venga enseguida. Le necesitamos. Mina
Siempre había a d m i r a d o la f o r t a l e z a y v o l u n t a d de Mina H a r k e r, rasgos que la habían c o n v e r t i d o en un ac tiv o d u r a n t e sus a v e n t u r a s ; pese a que esa misma f u e r z a y v o l u n t a d l a c o n v e r t í a n en ocasiones en impredecible.
Una
mujer
con
mentalidad
propia
era
peligrosa.
Un
hom br e, dejando a p a r t e sus u r g e n c i a s sexuales, estaba gober nado por la mente y la l ógi ca. Una m u j e r
estaba gober nada
emociones y, según l a experienc ia
del p r o f e s o r,
en todo por
sus
todas sus decisiones
nacían de e l l a s . Mina había sido t e n t a d a por el demonio, i n c l u s o había cedido en un momento. Debido a su l e a l t a d a su m a r i d o , Jonathan, había elegido el camino de la l u z . Ahora que su m a r i d o estaba m u e r t o , ya no tenía que ser l e a l . Si l a t e n t a b a n de nuevo, ¿cedería Mina a sus deseos? Le s i r v i e r o n el pastel de carne y r i ñ o n e s . La comida olía delicios a, justo
como l a
descubrió preguntas.
recordaba.
releyendo
el
Su estómago
telegrama.
protestaba;
Quincey
Har k er
pero
aun
estaba
No era una s o r p r e s a , p o r q u e le habían o c u l t a d o
así se
haciendo muchas
cosas a l chico. Pero los secretos eran como f l o r e s se p u l t a d a s bajo l a nieve: f i n a l m e n t e crecían y salían a l a l u z . Se p r e g u n t ó si Quincey podría manejar el oscuro secreto que e l l o s guardaban
celosamente.
inquebrantable pero
quizá
Con s uer te,
que Jonathan
t am bi én
la
el chico h a b r í a
Har k er
férrea
heredado
la
fe
había poseído en su j u v e n t u d … ,
voluntad
de
su
madre.
Eso
sería
d e s a f o r t u n a d o . En c u a l q u i e r caso, si el demonio se e n f r e n t a b a a Quincey, como a su madre antes que a él, el jov en t e n d r í a que t o m a r una decisión. La j u v e n t u d podía ser i m p r u d e n t e y r e b e l d e . Si se r educ í a a eso, Quincey podía c o n v e r t i r s e en una amenaza m a y o r. Fr unci ó el ceño cuando se le o c u r r i ó una idea i n q u i e t a n t e : podr í a tocarle
a él d e s t r u i r
a Quincey. ¿Dios le concedería
la f u e r z a
para
m a t a r al niño al que había amado como a un h i j o ? Rezó para que nunca l l e g a r a esa s i t u a c i ó n . Decidió que el prec io de a q u e l l a mala n o t i c i a que le había s o r p r e n d i d o en f o r m a de t e l e g r a m a era p e r d e r s e la comida, así que Van Helsing se l e v a n t ó de la mesa. Cogió su bastón y r enqueó hacia el ve st í b u l o . Cayó en l a cuenta de que t a l vez no v o l v e r í a a tener la o p o r t u n i d a d de p r o b a r
el pastel de c arne y r i ñ o n e s del Great Eastern
Hotel. Suspiró al l l e g a r al ascensor. Lo mejor de la vida estaba hecho de pequeños momentos especiales. ¿Cuántos de ésos hay en una vida? A él le quedaban pocos. M a l d i j o
a los H ar ker
por
privarle
de uno de e l l o s .
¿Cómo era posible que Jonathan y Mina h u b i e r a n sido tan estúpidos para ocultar
la
ve r d a d
a su hi j o
durante
tanto
tiempo?
La i g n o r a n c i a
a l i m e n t a b a la i r a . En su equivocado i n t e n t o de p r o t e g e r a su hijo, los Harker
habían puesto a Quincey en g r a v e p e l i g r o .
El demonio estaba
cerca, y el anciano tenía que e n c o n t r a r a Quincey antes que él. - Y ahor a todos los b u i t r e s por f i n se han v u e l t o a r e u n i r - d i j o un hom br e, i n t e r r u m p i e n d o los pensamientos de Van Helsing. Conocía esa voz, aunque no l a había oído en mucho tiempo. - ¡ C o t f o r d ! - Va n Helsing se dio la v u e l t a apoyado en su bastón. De pie en medio del vest í bul o
había un f a n t a s m a de su pasado.
C o t f o r d parecía mucho mayor ahor a, y había ganado t odav í a más peso, pero el sabueso aún l a d r a b a . En sus días de j u v e n t u d , había sido un tipo
brusco
que no perdía
el tiempo
en a j u s t a r s e
a las
sutilezas
de la
sociedad. El tiempo obv iamente no lo había suavizado. Ni siquiera había tenido la decencia de q u i t a r s e el s o m b r e r o antes de e n t r a r. - La m u e r t e le sigue como el hedor a un cerdo, Van Helsing. C o t f o r d observó que Van Helsing daba un paso adel ant e, apoyado en su bastón. El bastón era un buen d e t a l l e : hacerse pasar por un anciano f r á g i l para desviar la sospecha. El inspector después de haber Great
Eastern
trató
de d i s i m u l a r
corrido
Hotel.
el l a r g o
que aún le f a l t a b a
trecho
Quizá no era
el a l i e n t o ,
desde el Támesis hasta el
una i r o n í a
que a Van Helsing
le
g u s t a r a a l o j a r s e en ese l u g a r. Antes de c o n v e r t i r s e en un g r a n hot el en 1884, ese edificio
había sido un manicomio,
como el que su a n t i g u o
pupilo, Jack Seward, había d i r i g i d o en W h i t b y. Cotford
había
depredadores Hotel
aprendido
en sus
les gustaba a ct u a r
estaba en L i v e r p o o l
años
de s er vi c i o
que
a los
cerca de su base. El Great Eastern
Street, al oeste de Bishopsgate. A t i r o
de
piedra, en el l ado este de Bishopsgate, estaba Devonshire Square, donde Kristan
había
sido
vista
con
vida
por
última
vez.
Aquel
doct or
desquiciado ni siquiera había esperado una noche después de r e g i s t r a r s e para
acabar
irrefutables
con su siguiente que necesitaba
a t r e v í a a esperar hecho
con
la
confrontación una confesión.
ví c t im a.
para
a que acabara señora
H a r k e r,
s o r p r e s a hiciera La expresión
Cotford
detener
trastabillar
indicaba que éste no contaba con v o l v e r
no se
vida inocente. Como había
inspector
de asombro
momento, bien. Tenía la mejor
a Van Helsing, pero
con o t r a el
no tenía las pr uebas
esperaba
que
esa
a Van Helsing y f o r z a r a
en el r o s t r o a verlo
del
profesor
nunca más. Hasta el
mano con el elemento
s o r p r e s a de su
lado. - ¿Sigue en el caso, detectiv e? - p r e g u n t ó Van Helsing. - Ahora soy inspect or. - Qué b r i t á n i c o es o c u l t a r el f r a c a s o con un ascenso. A Cotford comentario.
le molestó l a p u l l a de Van Helsing, pero dejó pasar el
Replicó con un buen m o r d i s c o : - Otras dos m u j e r e s d e s t r i p a d a s en Whitechapel, y aquí está usted. En 1888 escapó de l a j u s t i c i a . Esta vez, le a t r a p a r é a usted y a su banda de asesinos. - Abra bien los ojos, C o t f o r d . No puede l l e v a r
a la j u s t i c i a a l mal
que busca. - Va n Helsing se v o l v i ó hacia el ascensor. C o t f o r d m i r ó a la espalda del anciano, l l e n o de r a b i a . Despreciaba a los tipos como Van Helsing, que aseguraban ser hom br es de ciencia, pero que, cuando se e n f r e n t a b a n a una p r e g u n t a que no podían r e s p o n d e r, i n m e d i a t a m e n t e s a l t a b a n a l o s o b r e n a t u r a l . Cons tituía un p r o d u c t o de una era pasada. El p r o f e s o r
a p r e t ó el botón para l l a m a r
a l ascensor. La voz de
C o t f o r d , m a r c a d a por el w h i s k y, resonó en el v es t í bul o de m á r m o l . - Abrí la t u m b a de Lucy Westenra. Van Helsing se detuvo en el acto. Se v o l v i ó l e n t a m e n t e . La m i r a d a de r a b i a en sus ojos, d e t r á s de las gafas, era ex ac tamente lo que C o t f o r d había esperado. -
Recorre
el
camino
autocomplacencia - m u r m u r ó
de
su
insignificante
el p r o f e s o r
vida
con
suprema
e n t r e d i e n t e s - . A salvo en su
mundo moderno de máquinas y p r o g r e s o ofuscado. Ciego a los a n t i g u o s demonios paganos que pudr en el suelo bajo sus pies por que se niega a p r e s t a r l e s atención. Todos los c l i e n t e s del ves t í bul o
ya se habían detenido y estaban
obser vando a los dos hom br es . A C o t f o r d no le i m p o r t a b a : que le oy eran todos. Ya era h o r a de exponer l a l o c u r a de Van Helsing. - Fue expulsado de la Univer s idad Vr i j e por r o b a r cadáveres de las t u m b a s - d i j o el inspector
en voz a l t a - . Esas autopsias de e x p l o r a c i ó n
sólo consistían
estacas de h i e r r o
en c l a v a r
en los c o r a z o n e s de los
m u e r t o s y en m u t i l a r los cadáveres. Cotford espectadores,
oía su voz pero
estaba
llenando
la
demasiado
sala,
causando
furioso.
Había
temor visto
en los con
sus
p r o p i o s ojos cómo los hom br es i m p r u d e n t e s p r o f a n a b a n los r e s t o s de los m u e r t o s . El sacerdote de su pueblo de I r l a n d a , como Van Helsing,
pensaba que estaba haciendo l a buena obr a de Dios cuando p r o f a n ó l a t u m b a de su h e r m a n o . - Fue usted - c o n t i n u ó - quien perdió su l i c enc i a médica por r e a l i z a r t r a n s f u s i o n e s de sangre e x p e r i m e n t a l e s que m a t a r o n a sus pacientes. No sabía hacer
coincidir
dos tipos sanguíneos. Aseguró
que habían
sido
m o r d i d o s por v a m p i r o s … - Ningún médico supo nada de los tipos sanguíneos hasta 1901, cateto. Actué en i n t e r é s
de mis pacientes. Hice todo l o posible
para
salvarlos. Cotford consagrado
m i r ó a Van Helsing con desprecio. Si el p r o f e s o r su i n v e s t i g a c i ó n a l a ciencia en l u g a r
podría haber salvado vidas en l u g a r de a c e l e r a r expresión de pánico que dominaba el r o s t r o
hubiera
de a l a m i t o l o g í a ,
m u e r t e s . Reparó en la
del anciano al sentir
el
v e r e d i c t o de los c l i e n t e s del h o t e l . Su c o r a z ó n l a t í a a ce l e r a d o . Era el momento de d e r r i b a r a Van Helsing. - Fue usted y esas pobres alm as a las que les l a v ó el c er ebr o para que le
si gui er an
los
que m a t a r o n
a aquellas
pobres
mujeres
hace
v e i n t i c i n c o años. Veo el mal ante mí, Van Helsing. Lo veo. Veo a Jack el D e s t r i p a d o r. Todas las personas del vest í bul o empezaron a s u s u r r a r Los
caballeros
apresuraron
protegieron
a sacar
instintivamente
a
sus
a los niños. Todos se a l e j a r o n
y c o t i l l e a r. mujeres.
Se
de Van Helsing,
evi t ando a l acusado de homicidio. El p r o f e s o r se quedó solo, expuesto y vulnerable. C o t f o r d esperaba que su o r g u l l o l o f o r z a r a a j u s t i f i c a r criminales
del ant e
de
testigos .
En cambio,
el
anciano
sus actos
hundió
los
h o m b r o s . M i r ó al polic ía con g r a n compasión y pena. - No ve nada. Y lo que no ve, l o m a t a r á . Había algo en la f o r m a en que Van Helsing l o dijo que le heló l a sangre al policía, y eso que no se t u r b a b a con f a c i l i d a d . Van Helsing le había
dado
vuelta
a la
tortilla;
n e r v i o s o . ¿Era una amenaza?
ahor a
era
Cotford
quien
estaba
El
ascensor
se a b r i ó .
Van
Helsing
s aludó
ascensorista que le sostenía la p u e r t a . C o t f o r d
con
la
cabeza
al
pugnó por decir algo,
pero su mente t odaví a b u l l í a con las ú l t i m a s p a l a b r a s de Van Helsing. Al cabo de un i n s t a n t e , l a p u e r t a del ascensor se c e r r ó . C o t f o r d se quedó quieto, de pie en el o p u l e n t o ve s t í b u l o . Todo el mundo lo m i r a b a . - ¡Paparruchas! -exclamó Cotford. Aquel e n f r e n t a m i e n t o había sido una l o c u r a . Nunca podr í a s ac arle una confesión a Van Helsing. Sabía que t e n d r í a
que r e c u r r i r
a otros
medios si quería l l e v a r a Abraham van Helsing ante l a j u s t i c i a .
27
El pasado era como una p r i s i ó n de l a cual ningún r e c l u s o podía escapar.
En los ú l t i m o s días, Mina había sentido que su p r o p i a celda
per sonal
se c e r r a b a .
Su amado Jonathan
estaba
muerto,
Quincey se
había ido. Empezó a v o l v e r s e p a r a n o i c a : se e n c o n t r a b a c o n s t a n t e m e n t e m i r a n d o por las ventanas. Su g u a r d i á n era un s u p e r v i s o r
c r u e l : temía
que C o t f o r d , el policía a l t o , y sus lobos s u b o r d i n a d o s l l a m a r a n puerta
en c u a l q u i e r
momento.
Iba a necesitar
un nuevo
pl an
a la para
mantenerlos a raya. En las h o r a s t r a n s c u r r i d a s desde la m a r c h a p r e c i p i t a d a de Quincey, Mina
Har ker
había
repasado
las
páginas
que
éste
había
esparcidas en el suelo del estudio. Sentada en un c í r c u l o Stonehenge,
fue
repasando
las
ruinas
de su pasado.
dejado
como el de
Debería
haber
impedido que Quincey se f u e r a . Ahora tenía que deducir el siguiente paso de su hi j o para poder e n c o n t r a r l o . Necesitaba su p r o t e c c i ó n , t a n t o si la quería como si no. La noche había caído sobre I n g l a t e r r a . Ella estaba en desventaja; su depr edador tenía todas las c a r t a s . Abrió com pilado.
la
gr ues a
carpeta
El de A r t h u r
que contenía
H ol m w ood
estaba
d i r e cc i ó n a plena vista. Acudir a A r t h u r en el
lugar
los
dosieres
encima
que había
de todo,
con
la
tenía sentido. Si e l l a e st u v i e r a
de Quincey, sería el l u g a r
al que h a b r í a
ido p r i m e r o .
D e s a f o r t u n a d a m e n t e , Quincey no era consciente de lo mucho que había cambiado A r t h u r
H ol m w ood. Aunque c ons iguiera que l o r d Godalming l o
recibiera,
estaba
segura
diferencia
de Mina
de que no
y de Jonathan,
sería
una
que habían
v isita tratado
productiva.
A
de v o l v e r
a
r e l a c i o n a r s e en sociedad después de su estancia en Tr a n s i l v a n i a , l o r d Godalming se había r e c l u i d o en su casa, conocida como el A n i l l o . Con el paso del tiempo se había v u e l t o hasta
que
completo.
el
Arthur
H ol m w ood
Había r e t o r c i d o
tanto
más r e t r a í d o , más a i r a d o y am ar go que
ella
conocía
desapareció
por
los hechos en su cabeza que había
l l e g a d o a despreciar al r e s t o de la p a r t i d a de v a l i e n t e s . «Nos culpó por
la m u e r t e
de su amada Lucy. ¿No sabía que yo
t am bién la amaba?» Mina, más que c u a l q u i e r a
de los o t r o s , se había
c o n v e r t i d o en el foco al que H ol m w ood d i r i g í a su i r a . Si Quincey acudía a lord
Godalming, t e n d r í a
suerte
si no se e n c o n t r a b a
con un enemigo
mortal. ¿Adónde i r í a Quincey a c o n t i n u a c i ó n ? ¿Seguiría los pasos de todos e l l o s e i r í a a Tr a n s i l v a n i a ? ¿Buscaría a Van Helsing? La mente de Mina c a l i b r ó las p o s i b i l i d a d e s . Ya no podía pensar. Apenas había d o r m i d o en los días t r a n s c u r r i d o s desde l a m u e r t e de Jonathan. Había per di do l a noción del tiempo, que ahor a c o r r í a en su c o n t r a . Mina examinó el pasado que la r odeaba. Se p r e g u n t ó por qué había conservado todos esos papeles. Si los h u b i e r a d e s t r u i d o , quizá Quincey estaría destruir
a salvo
en su nido
la i n f o r m a c i ó n
f áci l d e s t r u i r
en ese mismo
t am bién h a b r í a
momento.
Se p r e g u n t ó
hecho que le r e s u l t a r a
si
más
el r e c u e r d o . Sin o t r a idea en l a cabeza, Mina a r r o j ó todo
al fuego y observó las páginas que se r i z a b a n e n t r e las l l a m a s . Ya podía venir C o t f o r d con una o r d e n de r e g i s t r o . No e n c o n t r a r í a nada a l l í , salvo ceniza am ar ga. Ya nadie podr í a p r o b a r que l a novela de Stoker no era una demencial obr a de f icc ión. ¡ M a l d i t a f u e r a ! ¿Quién di abl os era ese Bram Stoker? ¿Cómo conocía su h i s t o r i a ?
Ellos habían hecho un j u r a m e n t o
c o m p r o m e t í a n a no d i v u l g a r
sagrado
en el que se
nunca los h o r r o r e s que habían tenido que
v i v i r. ¿Podía ser Jack Seward quien los había t r a i c i o n a d o con Stoker? L a m e n t a b l e m e n t e , parecía l o más l ógi c o. Mina estaba cansada. Como l a d r i l l o s , las p r e g u n t a s se a p i l a b a n en su mente, y sus pensamientos se a m o n t o n a b a n unos encima de los o t r o s . Necesitaba d o r m i r, aunque f u e r a un r a t o , sólo para despejar la mente. Recordaba que cuando sus pesadillas
habían empezado de nuevo unos
meses a t r á s , Jonathan le había l l e v a d o a casa un f r a s c o de l á u d a n o . Entonces le había dicho que le pr eoc upaba su f a l t a
de sueño y que el
sedante la a y u d a r í a . Ella se había negado a t o m a r l o ; Jonathan t r a t a b a de d r o g a r l a
sospechaba que
para poner f i n al deseo n o c t u r n o de su
p r í n c i p e oscuro… Mina cogió el f r a s c o de l á u d a n o del a r m a r i o . Estaba tan cansada que sus ojos apenas podían enfocar verter
la dosis indicada en el f r a s c o . Al
el l í q u i d o en un dedal, r e c o r d ó que fue su negativa a t o m a r el
f á r m a c o lo que había p r o v o c a d o que Jonathan d e j a r a de c o m p a r t i r
la
cama con e l l a : el p r i m e r paso hacia la erosión f i n a l de su m a t r i m o n i o . Mina se tomó r á p i d a m e n t e el l á u d a n o con la esperanza de b o r r a r
aquel
doloroso recuerdo. Enseguida l o g r ó lamentando hubiera
el efecto adecuado. Volv ió a t i e n t a s al estudio,
que el amor
tornado
tan
que e l l a
amargo
al
y Jonathan
final.
habían
compartido
Justo en ese momento,
se
no le
i m p o r t a b a . Tanto si era el Jonathan de su j u v e n t u d o el despojo de los ú l t i m o s tiempos, sólo quería estar en sus b r a z o s una ú l t i m a vez. En la mesa que había j u n t o
al sillón,
e n co n t r ó
una f o t o g r a f í a
enm ar cada de su m a r i d o , t om ada el día en que él e n t r ó en el colegio de abogados.
Mina
se había
sentido
muy
orgullosa
de él.
Al
fin
era
independiente, ca r g a d o de esperanzas y promesas. Una l á g r i m a a t e r r i z ó en el c r i s t a l
que cu b r í a l a imagen del r o s t r o
s o n r i e n t e de Jonathan.
Mina se la enjugó suavemente y a c a r i c i ó l a imagen de debajo. Se echó hacia a t r á s en el s i l l ó n . - Jonathan, te necesito, no puedo hacer esto sola.
Los p á r p a d o s le pesaban cada vez más. En los ú l t i m o s segundos de conciencia,
creyó
ver
una
bruma
roja
filtrándose
bajo
la
puerta
tiempo había d o r m i d o
cuando
cristalera. Mina no estaba segura
de cuánto
sintió un suave soplo en el t o b i l l o . Se o b l i g ó a a b r i r vio a nadie. Estaba en un d e l i r i o , en a l g ú n l u g a r
los ojos, pero no
e n t r e la d r o g a y el
sueño. Apretó l a f o t o g r a f í a con f u e r z a c o n t r a su escote, s i nt i endo los bordes d u r o s del m a r co e i m agi nando que Jonathan l a a b r a z a b a una vez más. Notó el c o n t a c t o . Era una c a r i c i a , como si una mano suave le subiera por el t o b i l l o , por
la
pantorrilla,
por
encima
de las
medias. La mano
giró
hacia
d e n t r o , más a l l á del bor de de las medias, y tocó l a piel suave de la cara i n t e r n a de sus muslos. Mina se m o r d i ó el l a b i o , s i nt i endo que le subía l a t e m p e r a t u r a . «Por f a v o r, Dios, que sea Jonathan.» La mano que tenía en el muslo le separó las piernas . A Mina se le aceleró el pulso. Ansiaba ser deseada, ser amada, ser una m u j e r vez. Sus l a b i o s d e j a r o n
escapar
otra
un gemido. Sus pechos p a l p i t a b a n
al
r i t m o v e r t i g i n o s o de los l a t i d o s de su c o r a z ó n . Las manos espect r ales t i r a r o n
de su r o p a i n t e r i o r.
Mina se a r q u e ó cuando las manos t o c a r o n
y s ondar on
La espalda de su l u g a r
más
í nt i m o. Estaba a punto de ceder a su pasión cuando una idea a t e r r a d o r a c r u z ó su mente desbocada. No podía ser Jonathan. Él nunca se había p e r m i t i d o conocer los secretos de su cuerpo. Mina ahogó un g r i t o . Nadie sabía cómo t o c a r l a
así. Nadie…, salvo él. Mina g r i t ó . L l o r ó . «No, por
f a v o r, no hagas esto. Es a Jonathan a quien amo.» Una voz l l e g ó a la mente de Mina: «Me he ocupado de que Jonathan m u r i e r a . Ahora eres mía». Ella t r a t ó de g r i t a r. Las nubes de su mente se a b r i e r o n . Su p r í n c i p e oscuro
había matado a Jonathan
y, al h a c e r l o ,
había t r a i c i o n a d o
el
amor que habían c o m p a r t i d o . En un i n s t a n t e , las manos c o n v e r g i e r o n , t o c á n d o l a en un m i l l a r de sitios. Mina se estremeció, no podía r e s i s t i r s e más: «Por el amor de Dios, ¡no me hagas esto! No me hagas e l e g i r, mi
amor». Era demasiado t a r d e . Las sensaciones apasionadas la a b r u m a r o n . La boca de Mina se a b r i ó , sus ojos se c e r r a r o n
y su cabeza cayó hacia
a t r á s . Las manos toc aban y e x p l o r a b a n . Mina se desvanecía. De repente sint ió un viento f u e r t e y gélido c o n t r a su piel. Sabía que su cuerpo estaba boca abajo, pero t u v o la sensación de que estaba de pie. El viento a u l l a b a en sus oídos, tan a l t o que Mina pensaba que iba a quedarse sorda. Tr a t ó de t a p a r s e las o r e j a s , pero no podía moverse. Era como
si su cuerpo
parecían haber
e st u vi e r a
paralizado;
sin embargo,
aumentado su percepción. Podía o l e r
sus sentidos
el a r o m a de las
hojas, el agua y el b a r r o . Sentía f r í o . Aunque Mina no quiso h a c e r l o , sus ojos se a b r i e r o n . Quería g r i t a r ante l o que veía, pero no tenía c o n t r o l
sobre su p r o p i o cuerpo. Estaba
de pie sobre unas almenas r o t a s , m i r a n d o a un campo nevado. Los copos de nieve danzaban en el viento. Reconoció los picos r e c o r t a d o s de los montes Cárpatos. Mina estaba en Tr a n s i l v a n i a , en l o a l t o de l a t o r r e t a más elevada del c a s t i l l o de D r á c u l a . Oyó cascos que se acerc aban, sal pi cando a l c o r r e r sucia. Dos docenas de hom br es a c a b a l l o
cargaban
por la nieve
hacia el c a s t i l l o .
Cíngaros. En medio de e l l o s había una c a r r e t a t i r a d a por c a b a l l o s , que iba de l ado a l ado como la cola de una s erpiente, p a t i n a n d o con cada bache de l a c a r r e t e r a helada. La c a r r e t a l l e v a b a un ataúd. Al ac er car s e a las
puertas
del
castillo,
los
cíngaros
flanquearon
la
carreta
y
Estaba r e v i v i e n d o
el
d e s e n f u n d a r o n sus a r m a s. A Mina todo a q u e l l o momento
más oscuro
le era muy f a m i l i a r.
de su pasado,
un
momento
que había
estado
t r a t a n d o de o l v i d a r d u r a n t e v e i n t i c i n c o años. Pero no era como Mina lo r e c o r d a b a . Una vez más, sin ningún control rubio
sobre su cuerpo, m i r ó al este y vio a una m u j e r con el c abello a lom os
semental
de un
gris corría
caballo
b l a n co .
Un hom br e
que m ont aba
un
a su lado, sosteniendo las r i e n d a s del c a b a l l o
bl anco. La m u j e r de abajo era… e l l a .
El hom br e que m ont aba el semental g r i s que guiaba el suyo era el profesor
Van
Helsing.
Verse
a sí misma
desde
cierta
di s t anc i a
le
p r o d u c í a una sensación e x t r a ñ a . Empezó a entender que estaba siendo tes tigo de a q u e l l o s sucesos del pasado desde o t r o punto de vista. Nunca había
estado
dentro
del
castillo
de D r á c u l a .
¿Estaba
muerta?
Le
h o r r o r i z ó l a idea de que el j u i c i o de Dios f u e r a verse o b l i g a d a a r e v i v i r el momento más h o r r i b l e de su vida una y o t r a vez en el P u r g a t o r i o . Una c o r n e t a m i l i t a r
a t r o n ó en sus oídos. Mina g i r ó i n s t i n t i v a m e n t e
el c u e l l o , igual que los cíngaros . Reconoció a los hom br es que c a r g a b a n desde el oeste. Era ese amado b r i b ó n , su t e j a n o Quincey P. M o r r i s , con el doctor Seward a su lado. Ver a Quincey M o r r i s y a Jack la calmó. Quizás era c i e r t o : cuando mueres, te reúnes con los seres q u e r i d o s . Sintió que el
miedo
parec ido
aumentaba al
entre
pistolero
los
tejano.
c íngaros . En cuanto
Nunca
habían
Quincey
visto
Morris
y
nada
Seward
a p a r e c i e r o n en el h o r i z o n t e , los disparos s onaron desde el sur. A lomos de sus c or celes, Jonathan y A r t h u r d i s p a r a r o n sus r i f l e s sobre la banda de c íngaros. Mina r e c o r d ó el plan de separ ar se y t o m a r transporte
d i f e r e n t e s medios de
por Tr a n s i l v a n i a , con la i n t e n c i ó n de c o n v e r g e r
sobre los
cíngaros al mismo tiempo, y r o d e a r l o s desde todos los puntos posibles. La idea había sido de Quincey M o r r i s , que había a p r e n d i d o l a técnica como o f i c i a l de c a b a l l e r í a d u r a n t e las g u e r r a s indias. El g r u p o de v a l e r o s o s héroes estaba r e u n i d o de nuevo, todos e l l o s vivos
y
vibrantes.
resoplando.
Sus
caballos
Los cascos r esonaban
estaban bajo
empapados
el manto
en
s udor,
de nieve m i e n t r a s
t r a t a b a n de imponerse en una c a r r e r a con la puesta de sol. Siguiendo el ejemplo de Jonathan y de A r t h u r, Quincey M o r r i s y el doctor
Seward
abrieron
fuego
sobre
los
c íngaros .
Los
caballos
cor c oveaban y v o l v í a n g r u p a s . Los c íngaros d e v o l v i e r o n los disparos .
por
La e n t r a d a del c a s t i l l o
estaba c as ualm ent e en r u i n a s , bl oqueada
los
Mina
escombros
caídos.
vio
que
los
escombros
se habían
desm or onado de l a almena en descomposición en l a que se h a l l a b a . Una vez
más
contra
su
voluntad,
bajó
la
mirada
a
la
batalla,
que
c o n t i n u a b a . Todavía no podía hacerse a l a idea de verse acercándose con los demás. Perdió m om ent áneam ent e el a l i e n t o cuando se le acercó el joven
Jonathan.
caballo.
Había
olvidado
A d i f e r e n c i a de A r t h u r
lo
atractivo
que estaba
ese día
a
y de Quincey M o r r i s , él nunca había
buscado l a a v e n t u r a . A lo l a r g o de los años, su m a r i d o le había c ontado lo a t e r r o r i z a d o
que había estado ese día, v í c t im a
de un miedo casi
p a r a l i z a n t e . Había a r r i e s g a d o l a vida sólo por una r a z ó n : para l u c h a r, y m o r i r si era necesario, por l a m u j e r que amaba. La v a l e r o s a banda de héroes conver gi ó en la c a r r e t a que l l e v a b a el ataúd y un g r u p o de cíngaros salió a su encuent r o. Eran i n d i s c i p l i n a d o s ; su f o r m a c i ó n ,
desorganizada.
El r e s t o
se quedó a t r á s ,
rodeando
la
carreta. Quincey
P. M o r r i s ,
cuya
ex perienc ia
en combate
era
evidente,
a g a r r a b a las r i e n d a s de su c a b a l l o con la boca m i e n t r a s di s par aba con su r i f l e Winchester ellos
estalló
misma
s uerte.
a los cíngaros que av anz aban. El pecho de uno de
sal pi c ando Una
sangre
bala
gitana
y enseguida rebotó
otro
enemigo c o r r i ó
ruidosamente
y
hubo
la una
explosión de chispas en el r i f l e del doct or Seward. Jack g r i t ó cuando el r i f l e le s al t ó de las manos. A r t h u r disparó o t r a vez y a r r a n c ó la m it ad del r o s t r o a un cíngaro. Los que quedaban c a b a l g a r o n hacia e l l o s para encerrar
a Quincey M o r r i s y a Seward. M o r r i s , usando la c u l a t a de su
a r m a como una p o r r a , d e r r i b ó a o t r o enemigo al tiempo que g r i t a b a al indefenso Seward: - Usa la espada, vamos. Mina, que observaba desde las almenas, estaba as om br ada como el dócil Jack Seward A r r e m e t i ó c o n t r a los c íngaros , g r i t a n d o como un loc o a cada golpe de espada. La c u l a t a del r i f l e de un cíngaro impactó en el r o s t r o de Seward y le d e s t r o z ó l a n a r i z . Mina podía o l e r el t o r r e n t e de sangre que manaba de l a h e r i d a . Al g i r a r el cuel l o vio que el p r o f e s o r Van Helsing y su yo más joven habían
desmontado.
Van Helsing
levantó
su r i f l e
como un c az ador,
calmado y paciente. Disparó y mató al que había d e s t r o z a d o el r o s t r o de
Seward. El sonido del disparo a l e r t ó a los c íngaros . Un segundo g r u p o se separó de la c a r r e t a Mina co m p r e n d i ó
y cabalgó hacia él. Observando desde a r r i b a ,
la estrategia
de Van Helsing: estaba r e d u ci e n d o
el
g r u p o que r o d e a b a el ataúd. Mina observó a su yo más joven s a l t a r detrás
de
Van
Helsing
para
protegerse
mientras
éste
sacaba
dos
r e v ó l v e r e s de seis balas. Van Helsing disparó a los cíngaros g r i t a n d o : - El sol se está poniendo. No tenemos tiempo. Jonathan, A r t h u r, ¡carguen! Desde l o a l t o de las r u i n a s del c a s t i l l o , Mina observó a su yo más joven coger el r i f l e que había dejado Van Helsing y u n i r s e a él en l a b a t a l l a c o n t r a los cíngaros. Una nueva andanada de a r t i l l e r í a Arthur
habían
cargado
sobre
l l e g ó a sus oídos. Jonathan y
los que defendían
e r r a b a cada dis paro; por su p a r t e , l a p u n t e r í a afectada por las c i r c u n s t a n c i a s , y d e r r i b ó defensores que quedaban c o n c e n t r a r o n
el ataúd.
de A r t h u r
Jonathan no se veía
a o t r o s dos cíngaros. Los
sus balas en A r t h u r. Su cabeza
cayó de r epent e hacia a t r á s s al pi c ando sangre, y el v a l i e n t e Godalming cayó de su m o n t u r a . Jack Seward sacó su p i s t o l a y disparó a b o c a j a r r o . Quincey M o r r i s cl avó las espuelas en los costados del c a b a l l o
y cabalgó con f u e r z a
para chocar con l a m o n t u r a de un enemigo. Con el impacto, el c a b a l l o del cíngaro r o d ó y d e r r i b ó al j i n e t e . Van Helsing vació sus r e v ó l v e r e s y los t i r ó .
Desenfundó una c i m i t a r r a
del cinto con la mano derecha y
b l a n d i ó un c u c h i l l o c o r t o y c u r v o con l a i z q u i e r d a . Cruz aba las espadas m a g i s t r a l m e n t e , e n f r e n t á n d o s e a t r e s c íngaros a la vez. Mina vio que su yo más joven se tensaba. Abajo, las órdenes del Príncipe Oscuro e n t r a r o n en l a mente de Mina. En el presente, r e c o r d ó haber sentido su amor, pidiéndole que a p u n t a r a con el r i f l e a la espalda de Van Helsing y que l o m a t a r a . Recordó su b a t a l l a i n t e r i o r. A r r o j ó el rifle
y se a g a r r ó
la
cabeza
por
el
dolor
siempre que D r á cu l a invadía sus pensamientos.
desgarrador
que s ur gí a
Van Helsing c l avó su c i m i t a r r a cuello
de o t r o
con su c u c h i l l o
en el pecho a un cíngaro y c o r t ó el
c o r t o . Mina cayó d e t r á s del p r o f e s o r,
a f e r r á n d o s e a la c r u z de o r o que l l e v a b a al c u e l l o , presa de un d e l i r i o febril. En lo a l t o de la almena, Mina vio que Jack Seward s a l t a b a de su c a b a l l o ; había v a r i o s cadáveres a su a l r e d e d o r. Cogió el r i f l e de uno de los c íngaros m u e r t o s y disparó c o n t r a quienes defendían el ataúd. A r t h u r l o g r ó ponerse en pie. La bala le había r o z a d o la m e j i l l a y le brotaba
sangre
de la h e r i d a .
v o l a d o . Levantó su Winchester
La punta
de su o r e j a
izquierda
había
y se unió a Seward. Su fuego c u b r i ó el
camino de Jonathan y Quincey M o r r i s . Con un g r i t o de g u e r r a , Quincey M o r r i s sacó su k u k r i y s al t ó de su cor c el sobre l a c a r r e t a . Por un momento, Jonathan se quedó helado, con un miedo evidente. Mina vio que m i r a b a a t r á s a su yo más joven, que se retorcía
de d o l o r
detrás
de Van
Helsing.
Desde su nueva
posición
p r i v i l e g i a d a , Mina se f i j ó en algo que nunca había visto antes. La visión de su m u j e r
retorciéndose
de d o l o r
había
convertido
el
miedo
de
Jonathan en r a b i a . M i r a n d o al ataúd, Jonathan l e v a n t ó su espada, mató a un cíngaro y sal t ó a la c a r r e t a al lado de Quincey M o r r i s . Juntos, d e s t r o z a r o n
l a tapa del at aúd de madera para dejar
descubierto su h o r r i b l e carga: una c r i a t u r a
al
esquelética con o r e j a s de
punta y dientes a f i l a d o s , vestido con r o p a bien c o r t a d a . - M a l d i t a sea, Har ker - d i j o M o r r i s con un g r i t o a h o g a d o - . ¿Qué es esto? - Pura m a l d a d . Un cíngaro tenía las manos en t o r n o al c uel l o del p r o f e s o r. Van Helsing bajó la mano a l a bota, sacó un a r m a o c u l t a
y lo acuchilló
s a l v a j e m e n t e en l a e n t r e p i e r n a . La mano del cíngaro so l t ó el c uel l o de Van Helsing al tiempo que g r i t a b a de d o l o r. Van Helsing echó el c uel l o hacia a t r á s
y dio un f o r m i d a b l e
cabezazo a su a g r e s o r.
Sus ojos se
pusieron en b l a n c o al caer inconsciente. Van Helsing se v o l v i ó para ver a Quincey M o r r i s y a Jonathan, que c o n t e m p l a b a n l a caja a b i e r t a . - ¡No lo m i r e s ! Golpea ahor a.
Era demasiado t a r d e . Los ojos de la c r i a t u r a
se a b r i e r o n .
Dos
ó r b i t a s negras y b r i l l a n t e s , vacías de todo salvo de m al dad, m i r a r o n a Quincey
Morris
paralizados.
y
En la
a
Jonathan.
almena,
sentido. Comprendió
Mina
Los
dos
pal adi nes
vio que e l l a
lo que había o c u r r i d o ;
se
quedaron
misma r e c u p e r a b a
la atención
el
del Príncipe
Oscuro había pasado de e l l a a los hom br es , ahor a h i p n o t i z a d o s . Mina vio que Van Helsing l e v a n t a b a su r i f l e y c o r r í a hacia el ataúd, haciendo gestos para que Jack y A r t h u r
se le u n i e r a n . A r t h u r
continuó
d i s p a r a n d o en un i n t e n t o de m ant ener
a los c íngaros a l e j a d o s de sus
amigos, que parecían p a r a l i z a d o s . Uno de e l l o s l l e g ó hasta l a a l t u r a de Quincey; de repente, una hoja s u r g i ó del costado del hom br e cuando el cíngaro lo a c u c h i l l ó por la espalda. El g r i t o de su amigo quebró el h i p n ó t i c o hechizo que a t r a p a b a a Jonathan. - ¡Quincey! Jonathan se v o l v i ó para ver que el cíngaro sacaba f r í a m e n t e l a espada de l a espalda de M o r r i s . Quincey M o r r i s se a g a r r ó al l a t e r a l del ataúd para apoyarse m i e n t r a s iba per diendo sangre. El cíngaro l e v a n t ó su espada para golpear la cabeza de Jonathan. Desde a r r i b a , Mina oía el zumbido del acero c o r t a n d o el aire. Jonathan l e v a n t ó l a espada para p a r a r el golpe asesino. La f u e r z a del a r m a i m pac t ando c o n t r a l a espada de Jonathan l o d e r r i b ó . Mina oyó que su yo más joven g r i t a b a : - ¡ J onat han! A r t h u r, balas
Jack y Van Helsing d i s p a r a r o n
alcanzaron
su o b j e t i v o .
El cíngaro
todos a la vez, y las t r e s salió
despedido del
carro.
Jonathan estaba a salvo. Mina vio que los ojos de su m a r i d o y los de su yo más joven se encontraban. Van Helsing g r i t ó por encima del fuego a Jonathan. - Acabe ya, el sol se está poniendo. El sol, de un cegador n a r a n j a b r i l l a n t e , casi estaba en l a línea del h o r i z o n t e . Se l e v a n t ó una nube de vapor del at aúd cuando la c r i a t u r a de su i n t e r i o r empezó a a r d e r con los r a y o s del sol, que se ponía.
El r o s t r o de Jonathan era de d o l o r
cuando Mina, des concertada y
presa del pánico, a p a r t ó la m i r a d a de su m a r i d o para d i r i g i r l a hacia el ataúd humeante. Quincey M o r r i s , manchado con su p r o p i a sangre, cayó hacia d e l a n t e para c l a v a r su c u c h i l l o k u k r i en el pecho de l a c r i a t u r a . Mina g r i t ó al oír el a u l l i d o s o b r e n a t u r a l . Quincey M o r r i s , socavada su g r a n f o r t a l e z a , se d e r r u m b ó . La mano l l e n a de a m p o l l a s de la c r i a t u r a lo empujó hacia a t r á s . El t e j a n o v ol ó por los aires y a t e r r i z ó pesadamente en l a nieve. El m o n s t r u o , a u l l a n d o de d o l o r, se o b l i g ó a ponerse de pie. Manaba sangre oscura de su h e r i d a . Los m o r t a l e s
rayos
llamas brotaron
del
sol
caían
directamente
sobre
Drácula.
Las
de su cuerpo al tiempo que e s t i r a b a una mano hacia
Mina. - ¡ M ina! ¡Ayúdame, mi a m o r ! Jonathan observó a su esposa. La m i r a d a de la m u j e r p r í n c i p e oscuro a su amado m a r i d o . Tenía que t o m a r
pasó de su
una decisión. La
f u r i a de Jonathan creció ante su v a c i l a c i ó n . A gar r ó su espada y subió a la c a r r e t a .
Los ojos negros
y desalmados de l a c r i a t u r a
en l l a m a s
e n c o n t r a r o n su m i r a d a de loco. - ¡ M a l d i t o seas en el I n f i e r n o , p r í n c i p e D r á c u l a ! Jonathan golpeó con la espada, t r a t a n d o de a r r a n c a r l a cabeza de la c r i a t u r a , pero no tenía l a f u e r z a s u f i ci e n t e y la hoja quedó c l a v a d a en el cuello
del
p r í n ci p e .
Drácula
contraatacó,
su puño
en l l a m a s
golpeó el r o s t r o de Jonathan y l o hizo v o l a r por los aires. El v a m p i r o se a r r a n c ó la espada del c u e l l o . La sangre c h o r r e a b a como en una cascada. Las l l a m a s e n v o l v í a n su cuerpo cuando cayó de r o d i l l a s ; a u l l a b a de d o l o r. Jonathan se puso en pie, sacó su c u c h i l l o decidido a t e r m i n a r
y corrió
hacia del ant e,
con él. En ese mismo i n s t a n t e , Mina vio que uno de
los cíngaros h e r i d o s se ponía en acción y apunt aba a su m a r i d o con una pistola. Mina vio que su yo más jov en tomaba una d e va s t a d o r a decisión. Dos segundos más y el sol se h a b r í a puesto d e t r á s de los montes Cárpatos, y
su p r í n c i p e
est ar í a
a salvo.
Sin embargo,
si e l l a
dejaba
que esos
segundos pasaran, el hom br e que había a r r i e s g a d o su vida por e l l a , su amado m a r i d o , m o r i r í a de un dis paro. Mina tomó la única decisión que podía t o m a r, la decisión que l a acosaría d u r a n t e el r e s t o de su vida. Cogió una p i s t o l a
caída, apuntó
y dis paró.
Una bala
entre
los ojos
d e r r u m b ó a l cíngaro. Una vez más, Jonathan l e v a n t ó su c u c h i l l o . Esta vez a r r a n c a r í a l a cabeza de l a c r i a t u r a
en l l a m a s . Pero no t u v o la ocasión. El m o n s t r u o
había visto que Mina elegía a su r i v a l en l u g a r de apostar
por él. Era
más de l o que podía s o p o r t a r. Jonathan r e t r o c e d i ó a t e m o r i z a d o cuando el v a m p i r o gimió de angust ia, con l a carne quemada des prendiéndose de sus huesos. D r á cu l a no l a m e n t a b a su desapar ición, sino la t r a i c i ó n de su amada Mina. La c r i a t u r a cayó hacia a t r á s m i e n t r a s las l l a m a s l a consumían. Su cuerpo se d e r r u m b ó sobre sí mismo. Entonces, con el k u k r i c l a v a d o en el pecho, e s t a l l ó en a r d i e n t e s ascuas de ceniza. Todo había t e r m i n a d o . Mina observó la escena que se d e s a r r o l l a b a abajo, p a r a l i z a d a . Se vio a sí misma m i r a n d o al ataúd. Sintió r a b i a , una f u r i a a m a r g a que se al z aba en su i n t e r i o r,
por que no estaba segura de si la emoción era
suya. Desde la ceniza, una f i n a b r u m a b l a n c a se a b r i ó camino e n t r e los escombros hasta el r a s t r i l l o . Ahora e l l a r espondió con una voz que no era la suya: «Esta vez no». En un i n s t a n t e , Mina pasó, sin c o n t r o l a r
sus actos, e n t r e los m u r o s
de piedra del c a s t i l l o , más a l l á de unos paneles de madera a d o r n a d o s con p i n t u r a s ,
con l a
escalera
caracol.
de
vista De
nublada algún
por
la
modo,
su
v el oci dad. cuerpo
Bajó por parecía
una
saber
exactamente adónde iba. Oía el viento y not aba sus r á f a g a s . Volvía a hacer f r í o . Estaba f u e r a , en l a nieve. Se detuvo con un t e m b l o r que l a dejó m ar eada. Se quedó de pie ante los r e s t o s d e r r u m b a d o s de una c a p i l l a derrumbado
mucho
tiempo
atrás,
p r o f a n a d a . El techo se había
y los
bancos
de madera
estaban
p o d r i d o s por siglos de desatención y erosión. La es tatua de Cris to que había colgada sobre el a l t a r yacía r o t a en el suelo de piedra. Ella se c onc ent r ó allí
se j u n t a b a
cuerpo
t om aba
en l a base del a l t a r.
y se r e c o n s t i t u í a . forma.
Drácula.
Mina
La b r u m a b l a n c a r e u n i d a
observó
as om br ada
Estaba chamuscado
que un
de negro
por
el
fuego del sol, tenía la g a r g a n t a c o r t a d a , t odaví a tenía el k u k r i c l a v a d o en el pecho. Su sangre
continuaba
manando. Sin embargo,
de a l g ú n
modo, vivía, g r i t a n d o y r e t o r c i é n d o s e por un d o l o r t o r t u r a n t e . D r á cu l a
estaba vivo. Mina se m a r a v i l l ó
del genio t á c t i c o
de su
p r í n c i p e oscuro. Había c o n v e r t i d o la banda de héroes en una banda de ilusos. La c r i a t u r a
agarró
la em puñadur a
del c u c h i l l o
kukri
y t r a t ó de
a r r a n c á r s e l o del pecho con manos esqueléticas. Mina quería c o r r e r ayudarle,
pero
la f u e r z a
que estaba c o n t r o l a n d o
su cuerpo
a
sólo le
p e r m i t í a caminar l e n t a m e n t e hacia del ant e. Oyó sus tacones en el suelo de piedra. Con la l u n a b r i l l a n d o
ahor a t r a s e l l a , l a sombra de Mina
cayó sobre el p r í n c i p e . D r á cu l a s intió su presencia. Los ojos hundidos en su chamuscada cadavér ica cabeza se v o l v i e r o n hacia e l l a al tiempo que e s t i r a b a una mano s u p l i c a n t e . - Sânge! Aunque Mina nunca había h a b l a d o
r u m a n o , sabía que le estaba
pidiendo su sangre. Ella se oyó r e í r, una r i s a de mofa, v i c t o r i o s a . Esperó m i e n t r a s su bota l a r g a de cuero negro se apoyaba en l a em puñadur a del cuchillo kukri. Los ojos de l a c r i a t u r a d e s t e l l a r o n de r a b i a . Mina se oyó h a b l a r en una voz y una lengua que no eran las suyas. - A f i r m a s una s u p e r i o r i d a d m o r a l , pero me r ec haz as como a una zorra adúltera. La mente de Mina daba v u e l t a s , ¿qué estaba diciendo? Oyó que su voz b r a m a b a un a u l l i d o g u t u r a l . - ¡Sacrilegio!
Su bota a p r e t ó más f u e r t e . Esta vez estaban decidiendo por e l l a . Mina quería g r i t a r ; pero, en cambio, sólo pasó por sus l a b i o s un sonido de p l a c e r. La c r i a t u r a
b r a m ó de d o l o r. Su cabeza cayó hacia a t r á s , con los
ojos en bl anco. Un ú l t i m o g r i t o había
besado
una
vez;
al
ahogado salió de los l a b i o s que e l l a
cabo
de un
momento,
su
amado
d e f i n i t i v a m e n t e m u e r t o . Nunca más t e n d r í a que s o p o r t a r
estaba
la c arga de
esa espantosa elección. D u r a n t e muchos años, Mina había ansiado conocer la v e r d a d : e l l a l o había visto d e s m o r o n a r s e y c o n v e r t i r s e en polv o, pero al no haber visto el cadáver modo
había
siempre le había quedado l a duda en su mente. En c i e r t o sido
mejor
no
s aber l o.
Así,
al
menos
c ons erv aba
la
esperanza de que pudier a haber s o b r e v i v i d o . Mina observó anillo
una mano enguant ada
de r u b í , que, con un hábil
en negro, a d o r n a d a con un
movimiento,
cogió el k u k r i
por
su
em puñadur a de m a r f i l . Con g r a n p l a c e r, l a mano a r r a n c ó la hoja del cadáver de la c r i a t u r a . Los dedos enguant ados en negro l i m p i a r o n el c u c h i l l o en su manga derecha. Por un i n s t a n t e , Mina vio un r e f l e j o
en su acero. No era su
p r o p i a cara l a que m i r a b a , sino l a cara de una e x t r a ñ a . Y entonces se dio cuenta de que los r i z o s de la e x t r a ñ a eran de un c a u t i v a d o r
negro
azabache. Sus ojos eran de un azul gélido y des coraz onados, c a r e n t e s de emoción. Su cuerpo
vibraba
con pl ac er
por
la muerte
reciente
y el
a r o m a de l a sangre ca l i e n t e . Mina sentía r e p u l s i ó n , pero todos los músculos de su cuerpo se tensaban con éxtasis al tiempo que la invadía una ola de desesperación. Abrió o t r a vez los ojos y se quedó as om br ada de ver que estaba de nuevo en su casa de Exeter, en su s i l l a
del salón. Su cuerpo t o d a ví a
v i b r a b a , no por l a v i c t o r i a , sino por el éxtasis. Las num er os as manos estaban bajo su vestido, a c a r i c i a n d o todos los c e n t í m e t r o s de su piel al mismo tiempo. Su cuerpo se c o n v u l s i o n ó en espasmos que le venían en oleadas y l l e g ó a l o r g a s m o tan v i o l e n t a m e n t e
que g r i t ó
por
el casi
i n s o p o r t a b l e p l a c e r. Su o r g a s m o fue tan intens o que la f o t o enm ar cada
de Jonathan que a g a r r a b a c o n t r a el pecho salió v o l a n d o por la sala y se estrelló
contra
l a l i b r e r í a . Al f i n a l
a g i t a d a m e n t e para r e c u p e r a r En el c o r a z ó n
se r ecos tó a b r u m a d a , r e s p i r a n d o
el a l i e n t o . Una sonr i s a c u r v ó sus l abi os .
sentía el peso de la culpa, pero su cuerpo sentía una
s a t i s f a c c i ó n sin p a r a n g ó n . Mina había tenido r a z ó n desde el p r i n c i p i o ; sólo había un ser que podía h a c e r l a sentir así. ¿Ahora era un f a n t a s m a ? Su nom br e estaba a punto de a f l o r a r
a sus l a b i o s cuando Mina se vio, de
repente, a s a l t a d a por el hedor de la t u m b a . Una nebl i na carmesí f l u y ó
desde debajo del c o r p i ñ o de su
vestido. Ascendió y cobró la f o r m a f a n t a s m a l de una m u j e r. Cuando los rasgos a m o r f o s de la niebla se d e f i n i e r o n más, Mina r econoc ió la f i g u r a . Era la b e l l e z a que se había r e f l e j a d o en el f i l o del k u k r i . Ella era l a m u j e r que había matado a su p r í n c i p e . Mina sintió ar c adas . Se movió para escapar de l a nebl i na v i o l a d o r a , pero su a t a c a n t e l a o b l i g ó a quedarse en la s i l l a , sentándose a h o r c a j a d a s sobre e l l a . Se i n c l i n ó hacia del ant e, t a p á n d o l e la boca con l a suya. Metió l a lengua en la boca de Mina y l a desgar r ó
con sus p r o p i o s c o l m i l l o s .
La sangre
goteó en la boca de Mina. Mina g r i t ó , escupió y t r a t ó de a p a r t a r separó los l a b i o s para meter debatió a l sentir
la cabeza, pero la m u j e r le
la lengua de Mina en su boca. Mina se
el pinchazo de los c o l m i l l o s
visiones t e r r o r í f i c a s
e inexplicables.
Mujeres
y su mente se l l e n ó de jóvenes c olgadas
boca
abajo, desnudas, con las g a r g a n t a s a b i e r t a s y su sangre manando en una ducha es peluznante. La m u j e r se a p a r t ó , s o n r i e n d o . Su voz f a m i l i a r quebró el s ilenc io. - Todo l o que queda de t u amante, de t u p r í n c i p e oscuro, es una sombra débil de su a n t i g u o ser. Estás sola. Tu h o r a ha l l e g a d o , c a r i ñ o . Dicho esto, se d i s o l v i ó en una nebl i na r o j a y abandonó la casa. Mina se cayó de la s i l l a , a f e r r á n d o s e a l a pequeña c r u z de o r o que le colgaba del cu e l l o . Temblando y con las r o d i l l a s arrastró
f l a q u e á n d o l e , se
hasta la l i b r e r í a , donde e n co n t r ó una b o t e l l a de w h i s k y que
había caído a l suelo y que m i l a g r o s a m e n t e no se había r o t o . Sacó el cor c ho y se enjuagó desesperadamente la boca con el l í q u i d o a r d i e n t e ,
gimiendo de d o l o r cuando el a l c o h o l e n t r ó en co n t a ct o con l a h e r i d a de su lengua. Tosió, d e r r a m a n d o
el w h i s k y
y tratando
de r e c u p e r a r
el
c o n t r o l de sí misma. Una mezcla de r e c u e r d o s que no eran suyos inundó su mente. Mina y su a g r e s o r a habían c o m p a r t i d o sangre; se dio cuenta de que los pensamientos de aquel m o n s t r u o femenino, sus deseos, su odio y su d e p r a v a c i ó n eran t am bién suyos. Su a g r e s o r a había sido siempre una
parte
oculta
de aquel l a
historia
terrible.
Su a g r e s o r a
había
matado a D r á c u l a . Su a g r e s o r a era la bestia que estaba dando caza a la banda de héroes, que los estaba asesinando uno a uno. Su a g r e s o r a era la condesa Erzsébet B á t h o r y.
28
Quincey estaba de pie en el inmenso y desolado m u e l l e . Una niebla baja envol ví a el agua del canal de la Mancha, pero se oían las olas que l am í an suavemente los p i l a r e s de madera. El pacífico encuadre o c u l t a b a la a m a r g u r a
del joven. Pisaba con f u e r z a , con la esperanza de que el
impacto le c a l e n t a r a el cuerpo. Su a b r i g o , aún húmedo de la l l u v i a , no le servía de nada para c a l e n t a r s e . Los pensamientos car gados de i r a que se a r r e m o l i n a b a n
en su cabeza tampoco c o n t r i b u í a n
a templarle
el
alma. Sólo una semana antes, su camino parecía despejado y seguro. Había hecho caso a su c o r a z ó n . Había decidido hacerse ac t or dejando
de l ado
los
deseos de su padre
y p r o d u c t o r,
de una vez por
todas. Sin
embargo, una vez que su padre había sido asesinado y su madre expuesta como una m e n t i r o s a ,
Quincey
venganza. Necesitaba e n c o n t r a r y destruirla
sólo
podía c o n c e n t r a r s e
en una cosa:
a l a bestia que había matado a su padre
con sus p r o p i a s manos. Se h a l l a b a en una e n c r u c i j a d a del
destino. Sus sueños t e n d r í a n que esperar. M i r ó el r e l o j ; la golet a l l e g a b a t a r d e . Contempló el m a r, sabiendo que tenía que t o m a r alcanzaba
una decisión antes de que l l e g a r a
a distinguir
nada a t r a v é s
de la
s i ni es t r a
el bar co. No niebla
que se
pegaba a l a s u p e r f i c i e del agua. Ni siquiera la l u z del s o l i t a r i o conseguía p e n e t r a r que l o
llevara
faro
la niebla. Basarab había f l e t a d o una gol et a para
a Inglaterra
al
amparo
de la
noche,
donde
ni
la
m uchedum br e de a d m i r a d o r e s ni la prens a se e n t e r a r í a n de su l l e g a d a . No había ni un al m a en los m u e l l e s . I ncl us o el capitán del p u e r t o
se
había r e t i r a d o . Quincey estaba solo. M i r ó por encima del h o m b r o a los i n t i m i d a n t e s a c a n t i l a d o s b l a n c o s de Dover, que se elevaban por encima de l a niebla: l a l u z de l a l u n a se r e f l e j a b a en los depósitos de c r e t a . Se oyó el gemido g r a v e de una s irena de bar c o y l a densa niebla empezó a disipars e. La g o l e t a de Basarab se estaba ac ercando. Quincey no vio m o v i m i e n t o vista,
buscando
alguna
señal
en la cofa del palo m a y o r. de vida, pero,
igual
Aguzó la
que él, el bar c o
parecía abandonado y a l a d e r i v a . A medida que se fue acerc ando, l a s i l u e t a de la em bar c aci ón se hizo más c l a r a m e n t e v isible. Quincey no pudo e v i t a r pensar en la desc ripc ión que Stoker había hecho del Demeter, en el que D r á cu l a había v i a j a d o de p o l i z ó n desde Tr a n s i l v a n i a a I n g l a t e r r a . D r á c u l a t am bi én había q u e r i d o m ant ener
en secreto su l l e g a d a a l a isla. Entonces el demonio había
matado s i s t e m á t i c a m e n t e a todos los que había a b o r d o hasta que sólo quedó el capitán. Habían h a l l a d o a esa desdichada al m a atada al t i m ó n del
puente
de mando,
aferrada
a un
rosario.
truculento
h a l l a z g o del Demeter a p l a s t a d o c o n t r a
de W h i t b y,
con un p e r r o
muerto
Stoker
des cribió
el
las costas roc osas
con «la g a r g a n t a
desgarrada
y el
v i e n t r e a b i e r t o como por una z a r p a s a l v a j e » . El bar co de Basarab no m o s t r a b a signos de r e d u c i r Quincey
t odaví a
no veía m o v i m i e n t o
humano
alguno
su v el oci dad.
en l a
cubierta
s u p e r i o r. ¡Toc! Quincey se v o l v i ó al oír un sonido hueco en el m u e l l e , a su espalda. No podía ver nada en l a o s c u r i d a d y r e c o r d ó las ú l t i m a s p a l a b r a s que le había dicho su madre: «Deja la v e r d a d m u e r t a
y enterrada
o podr í as
s u f r i r un destino peor que el de t u padre». Se le o c u r r i ó una idea gélida.
Había leído h i s t o r i a s de t i r a n o s que, a l o l a r g o de los siglos, no sólo habían
matado
a sus
oponentes,
sino
t am bién
a los
hi j os
de sus
oponentes, para impedir que a l c rec er busc ar an venganza. Quincey sabía que a su padre l o había matado un t i r a n o de esa clase. Ahí estaba él, sólo en ese m u e l l e vacío, sin ninguna r u t a de escape. La niebla parecía cerrarse
a su a l r e d e d o r.
¿Acaso no había esc rito
Stoker
que los no
m u e r t o s podían adopt ar la f o r m a de b r u m a o niebla? ¡Toc! Quincey s intió
la necesidad de c o r r e r.
Retrocedió del bor de del
m u e l l e , a c e l e r a n d o el r i t m o de sus pasos para i g u a l a r
el del l a t i d o de
su c o r a z ó n . Se encendió una l l a m a cerca de l a o r i l l a . ¡Toc! Un s a l v a v i d a s que se había s o l t a d o muelle.
Quincey dejó
escapar
estaba golpeando c o n t r a
un suspiro
de a l i v i o .
el
Estaba f u e r a
de
p e l i g r o inm ediat o, pero por a l g u n a r a z ó n no se sentía t r a n q u i l o . Cuando v o l v i ó
a mirar
al
bar c o,
vio una f i g u r a
solitaria
que
sostenía una l i n t e r n a en l a c u b i e r t a su p e r i o r de la gol et a. Estaba loc o si creía que tenía a l g u n a opción de c o m b a t i r D r á cu l a . Si siendo m o r t a l
contra
una bestia como
había sido capaz de semejantes c a r n i c e r í a s
h o r r i b l e s , el hecho de que ese demonio poseyera los poderes de los no m u e r t o s l o hacía sin duda i n v e n ci b l e . Quincey no tenía ni idea de si los métodos para m a t a r v a m p i r o s des c r i t os por Stoker eran eficaces. Como su padre antes que él, carecía de toda experienc ia bélica. Su padre había tenido hom br es capaces a su lado. Quincey no contaba con e l l o s . Pero si las p a l a b r a s de su madre eran c i e r t a s , Quincey no podía limitarse a rehuir
l a l u c h a , por que sabía que D r á c u l a lo e n c o n t r a r í a
ahí donde h u y e r a . El s i l b a t o
del c o n t r a m a e s t r e
interrumpió
sus pensamientos. La
gol et a r e d u j o l a v eloc idad y v i r ó en ángulo hacia el m u e l l e . Quincey d i s t i n g u i ó la f o r m a f a m i l i a r del elegante Basarab de pie en la p r o a que se a p r o x i m a b a .
Se le
ocurrió
una
pregunta
amarga.
¿Cómo
iba
a
decírselo a Basarab? Su mentor había gastado mucho diner o para v i a j a r
hasta
allí
por
Quincey.
decisión de abandonar
¿Qué expl i cac i ón
podía dar
de su r e p e n t i n a
l a p r o d u c c i ó n ? Decirle la v e r d a d era imposible.
Basarab tenía en g r a n estima a aquel per s onaj e h i s t ó r i c o y no ac ept ar í a que ahor a
era
un
monstruo
no
muerto.
Por
primera
vez,
Quincey
co m p r e n d i ó por completo el Hamlet de Shakespeare, un hom br e que se enfrentaba mala
a dos caminos opuestos del destino. Si h u b i e r a
fortuna
representado
de i n t e r p r e t a r como
una
a Hamlet
medusa
tenido l a
antes de ese día, lo
indefensa;
pero
si
le
habría
daban
la
o p o r t u n i d a d en el f u t u r o , sabía que lo r e p r e s e n t a r í a c a r g a n d o con el peso del mundo sobre sus h o m b r o s , a r r a s t r a d o locura
por
la
magnitud
de la
decisión
que
hasta el bor de de l a tenía
ante
sí.
Estaba
c o m p l e t a m e n t e indeciso sobre cuál debía ser su siguiente paso. Se oyó un c h i r r i d o
de cadenas cuando b a j a r o n
la p l a t a f o r m a
al
m u e l l e . La f i g u r a a l t a y oscura de Basarab emergió e n t r e l a b r u m a con un halo de l u n a en t o r n o
a su s i l u e t a . Qué m agnífic a estampa tenía,
como un r ey que d e s f i l a r a ante su c o r t e . A Quincey se le había acabado el tiempo. Necesitaba dar el siguiente paso: - Señor Basarab, bienvenido a I n g l a t e r r a - d i j o , extendiendo la mano cuando el act or bajó por l a p l a t a f o r m a . - Recibí su t e l e g r a m a - d i j o Basarab, con compasión en la v o z - . Si, debido a la m u e r t e de su padre, decide no seguir adel ant e con l a o b r a , quiero que no sienta culpa, en modo a l g u n o . Una vez más, Basarab le había leído la mente. El joven se s intió conmovido por el gesto del g r a n a c t o r. Quizá no estaba solo después de todo. Basarab era un hom br e digno de c o n f i a n z a . Tal vez era la única persona con l a que Quincey podía c o n t a r. Los hom br es de l a t r i p u l a c i ó n sacaron el equipaje de Basarab de la bodega de carga. - He estado pensando mucho en este asunto - d i j o Quincey por f i n, quedándose c o r t o - . Seré honesto con usted, no sé qué hacer. - ¿Qué le dice su c o r a z ó n ?
Vol ver
a
estar
en
presencia
Comprendía lo que quería deci r l e
de
Basarab
el a c t o r ;
calmó
a
Quincey.
estaba o f r e c i é n d o s e como
a l i a d o , e l i g i e r a el camino que eligiese. Quincey no era un g u e r r e r o . No tenía hogar. No podía h u i r. No podía esconderse. convertirse
Sin
embargo,
en el g u e r r e r o
con
Basarab
de
su
lado,
quizá
podr í a
que necesitaba ser. Basarab era f u e r t e
y
v a l i e n t e . Lo había visto t o m a r r á p i d a m e n t e las a r m a s cuando lo habían atacado en el t e a t r o de París. Quincey tomó su decisión. C o n t i n u a r í a con los planes de la o b r a , y usaría el tiempo de que d i s p o n d r í a con Basarab para convencer l o de la m a l d a d de D r á c u l a , el no m u e r t o . Luego, con el g r a n ac t or de su lado, se a l z a r í a para l u c h a r. Entre t a n t o , necesitaba a Basarab, y precisaba tiempo para hacer de él algo más que un m e n t o r : un compañero soldado en su l u c h a . Quincey se dio cuenta con a l e g r í a de que l a decisión no i m p l i c a b a una elección en a b s o l u t o . - Continuaré
con la obr a como t r i b u t o
a mi padre - d i j o - . Es lo
mínimo que puedo hacer. En su m u e r t e , le m o s t r a r é a mi padre el amor que tan equivoc adamente le negué en vida. Basarab sonr i ó con o r g u l l o . - Entonces nos a s e g u r a r e m o s de que tenga éxito. Quincey sintió que le q u i t a b a n un peso de encima. Los r e c u e r d o s de todas las peleas que había m a n t e n i d o con su padre i n u n d a r o n su mente. Había estado tan cegado por l a r a b i a y l a c onf usión que no se había concedido
la
oportunidad
de l l o r a r l e .
No deseaba
hacerlo
en ese
momento. Se a p a r t ó . No quería que Basarab v ier a las l á g r i m a s que se f o r m a b a n en sus ojos. El act or le puso una mano en el h o m b r o y habló con suave voz de barítono. - No hay v e r g ü e n z a en las l á g r i m a s . Aún r e c u e r d o el t r i s t e día en que perdí a mi padre. - ¿Cómo m u r i ó ? - Yo era muy pequeño. Mi padre era g u e r r e r o propios compatriotas.
y lo asesinaron sus
Había una expresión e x t r a ñ a en el r o s t r o de Basarab. Sin necesidad de
mencionarlo,
Quincey
comprendió
que
su
m ent or
conocía
el
s i g n i f i c a d o de la p a l a b r a venganza. - Hará que su padre se sienta o r g u l l o s o - d i j o Basarab m i e n t r a s caminaba j u n t o
a Quincey por el m u e l l e - . Para bien o para mal, hay
lazos e n t r e un padre y un hijo que no pueden r o m p e r s e nunca. Por p r i m e r a vez en días, Quincey se descubrió s o n r i e n d o e n t r e las lágrimas.
Basarab
le
ofrecía
algo
que
su
padre
nunca
le
había
proporcionado: confianza.
29
El s a r g e n t o Lee, en la p u e r t a del Red Lion, l e v a n t ó la m i r a d a y vio la
esfera
del
Big Ben i l u m i n a d a
por
su nueva l u z
eléctrica.
El sol
empezaba a ponerse d e t r á s de los edific ios del P a r l a m e n t o y el r e l o j de la t o r r e p r o y e c t a b a su l a r g a sombra sobre el Támesis. Se suponía que C o t f o r d tenía que haber l l e g a d o hacía un c u a r t o de h o r a , y Lee no podía aguantar
ni un m i n u t o
más esperando
dentro
del b a r.
No se sentía
cómodo a l l í sentado. Tenía sed y quería p a r t i c i p a r de l a j o v i a l i d a d , pero t odav í a estaba de ser v i ci o. Para e v i t a r
l a t e n t a c i ó n había s alido a la
ca l l e . Era l o m e j o r. Si su esposa se e n t e r a b a de que estaba en un bar - s o b r e todo esa noche, su a n i v e r s a r i o de b o d a s - , h a b r í a tenido algo más que una pequeña disputa. Lee t o r c i ó el gesto al v o l v e r a m i r a r
el r e l o j . No había l l e g a d o a
casa a tiempo para acostar a los niños desde hacía más de una semana. Esperaba que su m u j e r
comprendiera
que por
el hecho de tener
que
t r a b a j a r ésa de e n t r e todas las noches, no estaba i n t e n t a n d o a g r a v a r el p r o b l e m a . Cuando se casó, Clara ya sabía que él era, en p r i m e r l u g a r y ante todo, un hom br e con deberes. Perderse una cena a la l u z de las velas con su amada esposa era un pequeño precio que pagar p o s i b i l i d a d de s a l v a r la vida de o t r a m u j e r. - ¿Sargento Lee?
por
la
Lee g i r ó sobre sus t a l o n e s y vio a C o t f o r d caminando como un pato hacia él. - Llega t a r d e , señor. - ¿A quién ha dejado v i g i l a n d o a n u e s t r o ansiosamente C o t f o r d .
sospechoso? - p r e g u n t ó
Y con una s onr i s a, a ñ a d i ó - : ¿A ese nuevo tipo,
Price? Lee r i o . A él t am bi én le caía bien Price. - No, el pobre tipo estaba hecho polv o. No ha d o r m i d o en toda la semana. Lo he enviado a casa. Vio la expresión de pr eocupac i ón en el r o s t r o
de C o t f o r d y pensó
que sería mejor a c l a r a r l o . - No se preocupe. Nuestro Estará a l l í
sospechoso está dando un banquete.
d u r a n t e h o r a s. Ya conoce a esa gente, c i g a r r o s
y brandy
hasta que sale el sol. - Bien. Quiero que l o l l e v e a comisaría - d i j o C o t f o r d , sin esconder el placer que sentía por poder decir esas p a l a b r a s . -
¿Está
seguro
de eso, señor?
Si me l o
llevo
del ant e
de sus
i n v i t a d o s , estaremos poniendo en p e l i g r o n u e st r a i n v e s t i g a c i ó n . - Esa gente sólo habla e n t r e e l l o s . C o r r e r e m o s el ries go, s a r g e n t o . Hemos de p o n e r l e n e r v i o s o . Lee asintió. Se estaba yendo para i r a c u m p l i r
las órdenes cuando
C o t f o r d l o a g a r r ó del b r a z o . - Asegúrese de que lo mete en l a c omis aría por la e n t r a d a de Derby Gate. -Señaló al c a l l e j ó n
que iba desde P a r l i a m e n t
Street al Vi c t o r i a
E m b a n k m e n t - . Nadie lo verá si lo hace e n t r a r por la p u e r t a l a t e r a l . Lee so n r i ó . Nadie podr í a negar que C o t f o r d no f u e r a concienzudo. - Van Helsing es demasiado l i s t o -continuó Cotford
para
incriminarse
a sí mismo
s o l e m n e m e n t e - . Nuestra única opción es que a l g u n o
de sus cómplices lo delate. Oído esto, Lee se puso en camino. Sabía que C o t f o r d , igual que él, sentía que ese sospechoso iba a ser un hueso d u r o de r o e r. Fuera cual fuese el r e s u l t a d o , les esperaba una l a r g a noche.
Con
expresión
inspector
sardónica,
Arthur
H ol m w ood
observó
a
aquel
g o r d o que dejaba los d i a r i o s de Jack Seward del ant e de él.
Estaba seguro de que C o t f o r d Jack. Sin embargo,
cuando
iba de f a r o l .
leyó
la
No podía h a b e r l o s es crito
selección
que el inspector
había
m a r c a d o en el d i a r i o , r econoc i ó la c a l i g r a f í a de Jack Seward y se s intió u l t r a j a d o por la idea de que su viejo amigo h u b i e r a r o t o su j u r a m e n t o y hubiera
r e c r e a d o su p r o p i o r e l a t o
de los sucesos de a q u e l l a
noche. Haciendo de t r i p a s c o r a z ó n , se negó a c omplacer
trágica
al inspector
i r l a n d é s con a l g ú n signo de r e c o n o c i m i e n t o . H ol m w ood c e r r ó r u i d o s a m e n t e el v o l u m e n . - A saber qué l o c u r a induc ida por las d r o g a s poseyó a Jack para que e s c r i b i e r a semejante estupidez. Era un hecho p ú b l i c a m e n t e conocido que, en tiempos, el estimado c i e n t í f i c o Jack Seward no sólo se había v u e l t o loco, sino que se había vuelto
adicto
pudi er an
a la
morfina.
No i m p o r t a b a
lo
incriminatorios
p a r e c e r, los d i a r i o s de Jack no se so s t e n d r í a n
Holm wood estudió al inspect or.
que
en un j u i c i o .
El hom br e o c u l t a b a mucho más de l o
que sugería su descuidado aspecto. Se f i j ó en que se había e s f o r z a d o al máximo para hacer que se s i n t i e r a incómodo. La sala de i n t e r r o g a t o r i o s estaba
desprovista
de todo, salvo
de una mesa y unas pocas s i l l a s
r í g i d a s de madera. Una l á m p a r a suspendida a poco más de medio m e t r o sobre la mesa a l u m b r a b a la s u p e r f i c i e de ésta con l u z d u r a . La posición a n o r m a l m e n t e baja de l a l u z creaba tensión en los ojos. Hacía mucho cal or
en la
recogerle
sala.
No había
colgador
el a b r i g o . Iban a dejar
y nadie
tuvo
la
gentileza
que se cociera en su mejor
de
abrigo
gr ueso de i n v i e r n o . C o t f o r d tenía un vaso de agua para él, pero no le o f r e c i ó nada. Sin embargo, nada de eso t u v o el efecto que el inspector Arthur sitio
deseaba.
H ol m w ood había sido p r i s i o n e r o en el Imperio chino después del
de Tuyen Quang. Los chinos
interrogatorio,
en los
eran
que i n f l i g í a n
m aes tr os
un
s upl i c i o
en los tanto
métodos físico
de
como
m ent al . En c o m p a r a c i ó n , ese inspector C o t f o r d era un simple a f i c i o n a d o .
- Quizás esto d e s p e r t a r á sonr i sa
m a l i ci o sa , y a b r i ó
más su i n t e r é s - d i j o C o t f o r d
una c a r p e t a
verde que sostuvo
con una para
que
Holm wood la vi er a. Arthur
m i r ó las notas m a n u s c r i t a s en la página i n i c i a l . Después de
leer un momento, l e v a n t ó l a m i r a d a y dijo: - ¿Un i n f o r m e de autopsia? - De Lucy Westenra. Esta vez el hom br e
no pudo o c u l t a r
su des concierto.
Cotford
sonr i ó. H ol m w ood estaba p e r p l e j o . No se había r e a l i z a d o ninguna autops ia. En su momento no se consideró necesario. - No se moleste con todos los t é r m i n o s c l í ni c os - d i j o C o t f o r d
al
pasar a l a ú l t i m a página de l a c a r p e t a - . Lo que cuenta es l a co n c l u s i ó n . Señaló una línea m a n u s c r i t a . H ol m w ood se i n c l i n ó hacia del ant e para examinar la p a l a b r a a t r a p a d a bajo el dedo de C o t f o r d . - ¿Asesinato? - l e y ó en voz a l t a - . Esto es absur do. Lucy m u r i ó de una e x t r a ñ a afección sanguínea. Las p a l a b r a s le escocieron en los l abi os. Había p r e f e r i d o o l v i d a r los
dolorosos
pér dida
de
recuerdos sangre,
de l a
los
enfermedad
desesperados
de Lucy. intentos
Su i n e x p l i c a b l e de
realizarle
t r a n s f u s i o n e s , el diner o gastado en especialistas, ni nguno de los cuales fue capaz de d i a g n o s t i c a r doctor
Van Helsing
la causa de l a e n f e r m e d a d . Nadie salvo el
había sido capaz de impedir
la muerte
de Lucy.
¿M uer t e? ¡Ja! Tenía g r a b a d a a fuego en el c o r a z ó n la imagen de Lucy yaciendo no m u e r t a en su ataúd. Su v e r d a d e r a m u e r t e l o había m a r c a d o de por vida. - La se ñ o r i t a Westenra era de una f a m i l i a r i c a - d i j o C o t f o r d con voz s a r c á s t i c a en lo que era una f i n g i d a r e v e l a c i ó n - . Poco antes de su muerte,
en
vísperas
de
su
i nm i nent e
matrimonio,
ella
cambió
su
t e s t a m e n t o . Usted se c o n v i r t i ó en su b e n e f i c i a r i o . - Eso le da un móvil - i n t e r v i n o Lee. Estaba de pie en la p a r t e de a t r á s de la sala, t r a t a n d o de parec er lo más imponente p o s i b l e - . Junto
con el t e s t i m o n i o de los d i a r i o s del doc t or
Seward, tenemos más que
su f i ci e n t e para una o r d e n de detención. H ol m w ood tenía la m andí bul a a p r e t a d a , el puño c e r r a d o . Sentía que su presión
sanguínea
empezaba
respiración
y maldijo
su i r a
aplastar
a h e r v i r.
Contuvo
cr ec iente. Su p r i m e r
los c r áneos de los dos polic ías c o n t r a
r i e n d a suelta
a su f u r i a
h a b r í a sido e n t r a r
un
momento
instinto
la
fue el de
l a pared, pero
dar
en el juego p e r v e r s o de
C o t f o r d . Aquel m a l d i t o inspector se estaba t i r a n d o un f a r o l . - Esto es una b r o m a macabra - p r e f i r i ó d e c i r - . Yo no tenía ninguna necesidad de las posesiones de los Westenra, como sin l u g a r
a dudas
sabe muy bien. - Le aseguro
que esto no es ninguna b r o m a . - C o t f o r d
sacó una
f o t o g r a f í a y l a dejó sobre l a mesa. A H ol m w ood, el c o r a z ó n le dio un v uelc o. Era un a t r o z esqueleto. Una melena de c abello l a r g o crecía desde el cráneo, que estaba separado
del cuerpo. Había una estaca de h i e r r o
cl a va d a e n t r e las c o s t i l l a s del esqueleto. El vestido de m a r f i l , que Lucy se había hecho para la boda, estaba p o d r i d o y sucio de polv o y sangre seca. La f o t o g r a f í a ,
a juzgar
por
el
estado
de descomposición
del
cadáver y la cal i dad de la imagen, se había t om ado r e c i e n t e m e n t e . Ese g o r d o i r l a n d é s m a l n a c i d o había a b i e r t o quería a p a r t a r
la t u m b a de Lucy. H ol m w ood
la m i r a d a de l a espantosa f o t o g r a f í a , pero no podía. No
era capaz ni siquiera de p a r p a d e a r. D e l i b e r a d a m e n t e decidió no coger la fotografía,
porque
sabía que C o t f o r d
apreciaría
el t e m b l o r
de sus
manos. Estaba n e r v i o s o . A lo l a r g o de los años había i n t e n t a d o s i m u l a r que lo sucedido a q u e l l a noche no había o c u r r i d o nunca, pero l o acosaba de todos modos: cómo Van Helsing lo había o b l i g a d o a i r al mausoleo donde descansaban alegría
los r e s t o s
de Lucy; cómo su c o r a z ó n
había s a l t a d o
de
cuando la había visto caminando, con un aspecto tan vivo y
b e l l o como el que tenía sólo unos días antes. Al p r i n c i p i o , había pensado que era una a l u c i n a c i ó n , horror
hasta
que se v o l v i ó
y vio la expresión
de
y asombro en el r o s t r o de Jack Seward. Lucy lo había l l a m a d o ,
con voz tan melódica y dulce como siempre: «Ven a mí, esposo mío. Bésame. Podemos estar j u n t o s . Para siempre, como p r o m e t i m o s » . Le habían dado una segunda o p o r t u n i d a d de estar con su amada. Aún r e c o r d a b a cómo l a s onr i sa de Lucy le había hecho e n t r a r
en c a l o r
en
esa noche f r í a . Cómo se había acercado a los b r a z o s ex tendidos de e l l a , ansiando
besar
sus
labios
rojos.
Sabía
que
una
vez
que
Lucy
lo
a b r a z a r a , todo el d o l o r que había sentido desde su f u n e r a l se f u n d i r í a . Cuando las puntas de sus dedos estaban a sólo unos c e n t í m e t r o s de los de e l l a , Van Helsing se había i n t e r p u e s t o e n t r e ambos sosteniendo un crucifijo
hacia Lucy. Para h o r r o r
exponiendo sus c o l m i l l o s
de H ol m w ood, Lucy había siseado,
y escupiendo sangre sobre Van Helsing. Sus
ojos se habían c o n v e r t i d o en ó r b i t a s negras al d o b l a r
su cuerpo en el
ataúd. H ol m w ood había t r a t a d o de m o s t r a r s e a g r a d e ci d o a Van Helsing por s a l v a r l e l a vida. Sin embargo, con el paso de los años, había l l e g a d o a disgustarle
que h u b i e r a
i n t e r v e n i d o en ese momento f a t í d i c o . ¿Una
e t e r n i d a d de j u v e n t u d imperec edera con su amada Lucy no h a b r í a sido mejor
que a q u e l l o en l o que se había c o n v e r t i d o su vida? Van Helsing
había t r a t a d o de e x p l i c a r l e que le h a b r í a costado su a l m a e t e r n a , pero aquel
hom br e
no
podr í a
entender
nunca
que
los
veinticinco
años
pasados sin Lucy habían tenido un coste mucho m a y o r. La voz de C o t f o r d lo devol v i ó al presente. - Admita sus crímenes. Testifique c o n t r a el p r o f e s o r Van Helsing y s a l v a r é su i n ú t i l cuel l o de l a h o r ca . ¿De ve r d a d el inspector
pensaba que temía la m u e r t e ? H ol m w ood
había visto destinos mucho peores. Había e n t r a d o en el i n f r a m u n d o : l a muerte
sería una bendición para él. D u r a n t e
t r a n s c u r r i d o s t r as aquella
noche i n f e r n a l ,
los p r i m e r o s
diez años
en cada a n i v e r s a r i o
de l a
m u e r t e f i n a l de Lucy, se e n c e r r a b a en su estudio y m i r a b a el r e t r a t o de su p r o m e t i d a
mientras
sacaba b r i l l o
a sus p i s t o l a s
de duelo. Había
colocado el cañón del a r m a en su sien, cerca de donde había estado la punta de su o r e j a , y había t r a t a d o de poner f i n a su s u f r i m i e n t o . Quería estar
con Lucy. Pero cada vez, las p a l a b r a s
aprendido
de
pequeño
r esonaban
en
su
de la Biblia
mente,
que había
recordándole
que
a q u e l l o s que cometen suicidio están condenados. Sabía en su c o r a z ó n que el al m a de Lucy estaba en el Cielo. Había sido el deseo de l i b e r a r su al m a lo que había p e r m i t i d o
que Van Helsing lo convenciera
de c l a v a r
la
estaca en su c o r a z ó n no m u e r t o . Aun así, e n c o n t r a b a escaso a l i v i o en l a idea, al r e c o r d a r gritaba
cómo le habían t e m b l a d o las manos m i e n t r a s
en el momento en que el mazo i n c r u s t ó
Lucy
la estaca en lo más
p r o f u n d o de su c o r a z ó n , sal pi c ando sangre carmesí sobre su hermos o vestido de boda de c o l o r m a r f i l . El destino nunca había sido tan c r u e l como para debería
pedir
haber
convertida
a un novio
sido
el
de
en una c r i a t u r a
que m a t a r a su
boda.
a su p r o m e t i d a
Lucy
nunca
había
el día que pedido
ser
de l a noche. Ese demonio, D r á c u l a , había
tomado la decisión. H ol m w ood
se dio cuenta
de que los v i g i l a n t e s
estaban cl a va d o s en él. Era el momento de f o r z a r l o mano y des cubrir los d i a r i o s
ojos de C o t f o r d
a que m o s t r a r a su
cuánto sabía r e a l m e n t e ese sabueso i r l a n d é s . Empujó
y el i n f o r m e
de la
aut ops ia
hacia C o t f o r d
y se r e c l i n ó
a r r o g a n t e m e n t e en su s i l l a . -
Una o f e r t a
muy
amable,
c i r c u n s t a n c i a l e s , inspect or.
pero
Si h u b i e r a
sus
pr uebas
son
podido obtener
meramente
una o r d e n
de
detención, ya me h a b r í a puesto los g r i l l e t e s . - Está j u g a n d o a un juego p e l i g r o s o - r e p l i c ó C o t f o r d , haciendo un gesto hacia los d i a r i o s - . Seward no pudo v i v i r
con su culpa. Planeaba
dejar en evidencia a Van Helsing y el p r o f e s o r lo mató. - Con el debido respeto a un r e p r e s e n t a n t e de Scotland Yard, es lo más r i d í c u l o que he oído nunca. Jack Seward era el más pr ec i ado pupilo de Van Helsing, algo así como el hi j o
que nunca t u v o . Esa clase de
ví ncul o no t e r m i n a en asesinato. Se está a g a r r a n d o a un c l av o a r d i e n d o . -
Cuando
Jonathan
Har ker
descubrió
la
v er dad
-añadió
Lee,
haciendo caso omiso del a r g u m e n t o de H o l m w o o d - , Van Helsing l o mató t am bién a él. - Van Helsing no quiere dejar r a s t r o - d i j o C o t f o r d . Se i n c l i n ó hacia del ant e, adopt ando
una nueva t á c t i c a , t r a t a n d o
Usted es el siguiente de la l i s t a .
de sonar
amistoso-.
- Sinceramente,
lo
dudo. - H o l m w o o d
rio
al
cazar
el f a r o l
de
C o t f o r d - . Van Helsing es un f r á g i l anciano de setenta y cinco años. - No estoy diciendo que a c t u a r a solo. Van Helsing hizo de mentor con usted y sus amigos. Los sedujo para que c om et i er an asesinato. A r t h u r H ol m w ood paró de r e í r y le cl a vó una m i r a d a p e n e t r a n t e . El abrupto
silencio era ensordec edor,
r o t o únic amente por el t i c t a c del
r e l o j y la r e s p i r a c i ó n c o l e c t i v a . El que h a b l a r a a c o n t i n u a c i ó n p e r d e r í a esa b a t a l l a de v o l u n t a d e s . El inspector
le r e c o r d a b a a un capitán de bar co r e t i r a d o al que
había conocido en unas vacaciones en Escocia. El capitán perseguía a un m o n s t r u o que se creía que acechaba en las aguas del lago Ness. Había gastado todo su tiempo y sus r e c u r s o s en d r a g a r las aguas en busca de pr uebas de la existencia de l a c r i a t u r a .
Cotford
estaba haciendo l o
mismo y, como el capitán del bar co, no tenía pr uebas, simplemente una t e o r í a basada en l a f i cci ón y el mito; obv iamente esperaba que con la excusa de s a l v a r su vida de una amenaza imaginada pudiera i n t i m i d a r l o para obtener una confesión que enc aj ar a con su d e l i r a n t e t e o r í a . Dios santo,
el inspector
no tenía
ni idea de con quién
en
continuó
subiendo
estaba
hablando. La
tensión
la
sala
hasta
que
Cotford
f i n a l m e n t e pestañeó. -
¿Quién
dice
que
Van
Helsing
no
ha
encontrado
un
nuevo
c o n c i l i á b u l o de jóvenes i m p r e s i o n a b l e s que asesinen para él? Arthur
H ol m w ood
negó con l a
cabeza
ante
esa c h a r l a
inútil.
C o t f o r d no r e p r e s e n t a b a la amenaza que al p r i n c i p i o había supuesto. Sin embargo, había una expresión e x t r a ñ a en los ojos de C o t f o r d . Era la misma expresión que tenía Van Helsing la p r i m e r a vez que habló del no m u e r t o , el N o s f e r a t u .
La expresión de un f a n á t i c o . H ol m w ood
sabía que C o t f o r d , aunque había per di do ese a sa l t o , nunca se r e n d i r í a . Si eso podía acabar con su am ar go s u f r i m i e n t o , c onf esar í a de buena gana cualquier
acusación i n v e n t a d a por C o t f o r d
y acept ar í a de buen g r a d o
una m u e r t e por un r á p i d o quiebre del c uello al e x t r e m o de una soga.
Pero tenía que consi der ar
l a posición
de su esposa Beth en la
sociedad, y la de su p r o p i a f a m i l i a : todos e l l o s s u f r i r í a n si p e r m i t í a que Cotford ma n c illa ra permitiría
el nom br e de H ol m w ood. La m u e r t e en l a h o r c a le
u n i r s e a Lucy en el Cielo, pero ya había causado su f i ci e n t e
v e r g ü e n z a a su f a m i l i a . salvar
Se había casado con Beth por
amistad, para
a l a f a m i l i a de ésta de una a p l a s t a n t e deuda. Sabía que Beth l o
amaba,
pero
él
no
e n f r e n t a r s e al d o l o r
compartía
aquel
sentimiento.
Beth
ev itaba
consumiéndose con las s u t i l e z a s de la sociedad.
Había estado pl aneando el banquete de esa noche d u r a n t e semanas, se había asegurado
de que a s i s t i r í a n
los miembros más r e f i n a d o s de la
sociedad. Su a r r e s t o d e l a n t e de todos los i n v i t a d o s había a r r u i n a d o la velada, y sería un em bar azoso tema de co n ver s ac i ón e n t r e sus pares d u r a n t e semanas. Aunque no amaba a Beth del modo en que un m a r i d o debería h a c e r l o lágrimas llevado permitir
con su esposa, e l l a era su mejor
de v e r g ü e n z a Lee casi
le
y único amigo. Las
en los ojos de su esposa cuando se lo había
habían
roto
su anestesiado
que una condena dañar a
corazón.
No podía
aún más l a posición de Beth en la
sociedad. Era l o único que e l l a tenía. Se l e v a n t ó para e n f r e n t a r s e a sus acusadores. Se puso los guantes bl ancos con calma y los desafió: - Ya he oído s u f i ci e n t e . Soy un l o r d inglés. Y usted no tiene base alguna
para
mantenerme
aquí.
Si me v uel ven
a h o s t i g a r,
los
dos
p e r d e r á n sus placas. Sin decir o t r a p a l a b r a se d i r i g i ó a l a p u e r t a . - Puede que usted y Van Helsing dis c ulpen sus crímenes diciéndose que el mal existe en un demonio t o d o p o d e r o s o - d i j o C o t f o r d . Sus p a l a b r a s h i c i e r o n que H ol m w ood se d e t u v i e r a j u n t o a l a p u e r t a . - Conozco la ve r d a d por que l a he visto. La v e r d a d e r a m a l d a d existe en el al m a del hombre… y va a por usted. A r t h u r H ol m w ood salió diciendo la ú l t i m a p a l a b r a . - Va a por todos n o s o t r o s .
Van Helsing tenía mucho que hacer. Después de leer el t e l e g r a m a de Mina, planeaba v o l v e r de inmediato a su h a b i t a c i ó n , coger su s o m b r e r o y su a b r i g o
y salir
rápidamente
en busca de Quincey. No obs t ant e,
después de s a l t a r s e l a comida, y agot ar su energía en l a c o n f r o n t a c i ó n del v es t í bul o con C o t f o r d , se sentía muy débil para i n i ci a r su búsqueda. Empezaría con energías r e n o v a d a s por la mañana. Había des perdic iado demasiado tiempo t r a t a n d o de r a z o n a r con el detective…, no, inspector C o t f o r d . Después de todos los años que había pasado haciendo la obr a de Dios,
luchando
contra
el
C o t f o r d pudi er an d o r m i r
mal
para
que
hom br es
ignorantes
como
a salvo por l a noche, ésa era l a g r a t i t u d que
recibía en el ocaso de su vida. Acusado de cometer un asesinato, nada menos. C o t f o r d estaba tan loc o como un i n q u i s i d o r español. Van Helsing tenía que sacarse de la cabeza a l ins pec t or. Había v u e l t o a Londres con un p r o p ó s i t o más i m p o r t a n t e , y C o t f o r d estaba, una vez más, l l a m a n d o a la p u e r t a equivocada. No d e j a r í a que el inspector
imbécil i n t e r f i r i e r a .
Sólo le quedaba r o g a r por que Quincey p e r m a n e c i e r a a salvo una noche más. Clavados en las paredes de la h a b i t a c i ó n de hot el de Van Helsing había
retratos
Empalador, cent r o
del
y di buj os
de todos
D r á cu l a
histórico,
que m o s t r a b a n
ellos,
exhibido
el
príncipe
rumano
Vlad
el
sus hazañas s a n g r i e n t a s . En el
en un
lugar
preferente,
estaba
el
g r a b a d o en madera que m o s t r a b a a D r á cu l a cenando en medio de miles de sus enemigos: El bosque de los empalados. Van Helsing
supo al
mirar
esas imágenes
que su destino
era
m ant ener un e n f r e n t a m i e n t o f i n a l con D r á c u l a y que su deber consistía en d e s t r u i r
completamente
a esa c r i a t u r a
m a l i g n a . Si C o t f o r d
se lo
impedía de a l g ú n modo, t am bién lo m a t a r í a . - Mi tiempo casi ha t e r m i n a d o , demonio - d i j o Van Helsing m i r a n d o los ojos p i n t a d o s de Vlad D r á c u l a . En una mesa cercana había cruces, hostias, agua bendita, una estaca de madera, un puñal y una b a l l e s t a car gada y l i s t a para d i s p a r a r. - Ven a mí y m o r i r e m o s j u n t o s . No de viejos, sino en una g l o r i o s a batalla.
Sin a d v e r t e n c i a , Van Helsing s intió que se le c e r r a b a el pecho como si la Parca l l e g a r a a r e c l a m a r l o . Notó el t a c t o f r í o de la m u e r t e . No. Ahora no. Sólo necesito unos días más. Se apoyó en la mesa. Con dedos t e m b l o r o s o s , Van Helsing a l c a n z ó el p a s t i l l e r o de l a t ó n . Con cuidado de que esta vez no se le cayera ninguna, se colocó una s a l v a d o r a p a s t i l l a de n i t r o g l i c e r i n a bajo la lengua. Cuando el a b r a z o de la m u e r t e se deshizo, Van Helsing r e c u p e r ó sus f u e r z a s . La bondad del Señor le estaba enviando un mensaje: su tiempo era más c o r t o
aún de lo que pensaba. M i r ó
esculpido de su m o r t a l
una vez más al r o s t r o
enemigo: el p r í n c i p e Vlad D r á c u l a . Van Helsing
estaba de pie, con los b r a z o s l e v a n t a d o s hacia el cielo al g r i t a r
su
desafío. - ¡Demonio, te espero!
30
Vi a j a r o n
en d i r e c c i ó n
norte
hacia Londres. Quincey iba sentado
f r e n t e a Basarab en el c a r r u a j e . La calidez del act or había dejado paso a un f r í o silencio después de que Quincey le i n f o r m a r a conver s aci ón
telefónica
con H am i l t on
Deane. Bram
de su ú l t i m a
Stoker
no había
cedido. No a p r o b a b a a Basarab, y había l l e g a d o al e x t r e m o de mandar un t e l e g r a m a a B a r r y m o r e a América, t r a t a n d o de c onv enc er l o de que v o l v i e r a . Quincey esperaba que cuando su amigo y g r a n ac t or l l e g a r a en persona
y
exhibier a
su
considerable
talento,
Stoker
cambiara
de
opinión. Basarab se puso cada vez más c o n t e m p l a t i v o a medida que se acercaban
al
teatro.
El cl i m a
había empeorado
y la
niebla
parecía
hacerse más densa. Quincey pensó que era mejor no m o l e s t a r l o . Antes de que el cochero d e t u v i e r a el c a r r u a j e , Basarab ya estaba asomado a la p u e r t a . Le habló, pero sus ojos, como su mente, estaban enfocados en la e n t r a d a del t e a t r o .
- Hablaré con Stoker a solas - d i j o Basarab; su voz tenía una s uerte de capa de hielo
que inquiet ó
a Q u i n c e y - . Asegúrese de que no nos
m o l e st a n . - ¿Y si Deane no coopera? -Quincey tocó el b r a z o de Basarab para calmarlo. Había un dest el l o de i r a en los ojos del a c t o r, y Quincey a p a r t ó la mano. Le r e c o r d ó
l a reacc ión
de A r t h u r
H ol m w ood
cuando le había
hecho l o mismo. No estaba seguro de lo que Basarab quería o esperaba de él. Al cabo de un i n s t a n t e , destellado,
la
ira
con la
se e x t i n g u i ó
misma
hasta
rapidez
convertirse
con que había en
una
s onr i sa
calmada. El act or cambió de d i r e c c i ó n y se sentó al l ado de Quincey. - En c i e r t a ocasión, el p r í n c i p e Vlad D r á c u l a condujo a c u a r e n t a mil leales
contra
una
invasión
de t r e s c i e n t o s
mil
soldados,
el
mayor
e j é r c i t o jamás r e u n i d o para m a t a r a un hom br e. Pero, cuando D r á c u l a cabalgó
a la
prisioneros
cabeza
de su e j é r c i t o
musulmanes
sanguinolentas
empalados
con
un
bosque
retorciéndose
a su espalda, sus enemigos h u y e r o n
de t r e i n t a en
sus
mil
estacas
des pav or idos del
campo de b a t a l l a . Quincey profundamente hom br e
se movió inquiet o
incómodamente
en el
por
de que
que había matado
el
hecho
a su padre.
asiento Basarab
Le as altó
del
carruaje,
elogiara
el r e c u e r d o
al
de l a
i l u s t r a c i ó n d i b u j a d a a mano de su p r o p i o padre, m u e r t o y empalado en Piccadilly
Circus. Recordó r á p i d a m e n t e que la a d o r a c i ó n de su mentor
era por el hom br e vivo, no por el demonio no m u e r t o en que se había convertido
D r á cu l a
cuando
eligió
renunciar
a Dios. Aún no era
el
momento, pero Quincey sabía que Basarab c o m b a t i r í a a ese demonio con él cuando l l e g a r a la h o r a . - Ese g r a n día - c o n t i n u ó B a s a r a b - , D r á c u l a salvó a su país. Salvó al mundo c r i s t i a n o . D r á c u l a usó la única a r m a con l a que contaba…: el miedo.
Eso es. El miedo
Quincey. Abr ácelo.
puede ser
un
instrumento
poderoso,
jov en
El cochero a b r i ó la p u e r t a del c a r r u a j e . Basarab v o l v i ó a f i j a r los ojos en el t e a t r o y se apeó con calma. Quincey l o siguió a l a es calinata de e n t r a d a . Las p a l a b r a s del act or daban v u e l t a s en su mente. ¿Estaba i ns i nuando que debería usar la i n t i m i d a c i ó n para tener éxito? No era así como lo habían educado. No obst ant e, aquél era un hom br e hecho a sí mismo y de d e m o s t r a d o éxito. Supuso que Basarab estaba t r a t a n d o de d a r l e una v a l i o s a lección. El v i g i l a n t e n o c t u r n o estaba es per ándol os en l a p u e r t a d e l a n t e r a . Dentro del oscuro ve s t í b u l o , Quincey se concedió un momento para que sus
ojos
se a j u s t a r a n
maquillaje teatral
a la
tenue
luz.
El
reconfortante
olor
del
aún f l o t a b a en el air e. El v i g i l a n t e n o c t u r n o a b r i ó
la p u e r t a que conducía al a u d i t o r i o . Quincey caminó deprisa para seguir a Basarab. Una vez d e n t r o del a u d i t o r i o , e n f i l a r o n un p a s i l l o oscuro. Las luces estaban sólo a media potencia. H am i l t on
Deane salió a su enc uentro
envuel t o en sombras, con l a mano tendida para r e c i b i r l o s . - ¡Quincey! ¡Señor Basarab! Bienvenidos. Deane
est r ec hó
primero
la
mano
de
Basarab.
Se estremeció
l i g e r a m e n t e , como si éste h u b i e r a a p r e t a d o demasiado f u e r t e , pero no le dio i m p o r t a n c i a y c o n t i n u ó s o n r i e n d o . - Hablemos de negocios. Quincey c ons intió a l gesto de Deane de s e g u i r l o , pero Basarab no se movió. Una expresión ominosa en los ojos del ac t or
alertó
a Quincey.
Estaba co n f i a n d o en él para que a c t u a r a en su nom br e, p r o b á n d o l o para ver hasta qué punto seguía bien las i n s t r u c c i o n e s de su m e n t o r. - Sin ánimo de o f e n d e r, por supuesto - d i j o Q u i n c e y - , pero el señor Basarab desea h a b l a r p r i m e r o en p r i v a d o con el señor Stoker. Deane se m o s t r ó c o n f u n d i d o ante l a r e p e n t i n a osadía de Quincey y r espondió con severidad. - La decisión de c o n t r a t a r
a l señor Basarab es mía. El señor Stoker
simplemente t e n d r á que a c e p t a r l o . Había un tono de i r r e v o c a b i l i d a d en l a voz de Deane. Quincey no sabía qué decir. Deane había accedido dejar que Basarab r e p r e s e n t a r a el
papel, pero Quincey sabía que su mentor quería disponer de ese tiempo con Stoker. Él tenía que ocuparse de que así f u e r a . Era un a c t o r, manera que decidió a c t u a r. para que su i n t e r l o c u t o r
de
Dio un paso adel ant e, se situó muy cerca
se s i n t i e r a cómodo y m i r ó a Deane a los ojos.
Como si r e p r e s e n t a r a el papel del v i l l a n o , se e n f r e n t ó a Deane i m i t a n d o la gélida i m p e r i o s i d a d de Basarab. Sabía por la expresión en la m i r a d a de Deane que el hom br e estaba i nqui et o. Basarab tenía r a z ó n . El miedo era poderoso. Quincey estaba a punto de ver hasta dónde podía l l e v a r l o esta nueva t á c t i c a cuando Basarab le puso l a mano en el h o m b r o y t i r ó de él. - Por f a v o r, evi t ar
cualquier
señor Deane - l e i n t e r r u m p i ó
B a s a r a b - , me g u s t a r í a
s i t uaci ón d e sa g r a d a b l e . Permítame la o p o r t u n i d a d de
ganar m e al señor Stoker con mi i n t e r p r e t a c i ó n única de su destacado per sonaje, l e j o s de m i r a d a s c o n t r o v e r t i d a s . Si me p e r m i t e … Quincey estaba desconcertado
por a q u e l l a s melosas p a l a b r a s
de
Basarab. ¿Lo había m a n i p u l a d o i n t e n c i o n a d a m e n t e para h a c e r l o quedar como
el
villano?
No podía
ser;
Quincey
era
el
palo;
Basarab,
la
z a n a h o r i a . Una vez i n t i m i d a d o , era más p r o b a b l e que Deane e s t u vi e r a mejor pr edi spuest o a aceptar l a s o l i c i t u d educada de Basarab. El ac t or r u m a n o era un genio. Quincey tenía mucho que a p r e n d e r de él. Deane sonr i ó m i e n t r a s hacía un gesto hacia l a p u e r t a que conducía a la p a r t e p o s t e r i o r del t e a t r o . - Tiene usted mi bendición. En un ademán c a b a l l e r e s c o , Basarab i n c l i n ó la cabeza para dar las g r a c i a s y desapareció. Quincey v o l v i ó a m i r a r Obviamente, el g r a n seguro
act or
hacia el escenario. ¡Qué a f o r t u n a d o e r a ! sabía cómo l o g r a r
l o que quería. Estaba
de que cada momento que pasaba con Basarab le servía para
a p r e n d e r más y más de las t á c t i c a s que iba a necesitar si quería obtener la venganza que había planeado.
31
Usando el bastón para m ant ener el e q u i l i b r i o , Bram Stoker se sentó ante su e s c r i t o r i o , en el s a n t u a r i o de su o f i ci n a . El e s c r i t o r un tiempo escaso y precioso si quería convencer volviera
a Londres. El act or
informándole
de
que
había r espondi do
simplemente
era
disponía de
a Barrymore a su ú l t i m o
demasiado
tarde
de que mensaje
para
que
r e g r e s a r a . Ethel B a r r y m o r e , l a h e r m a n a de John, se había ocupado de que éste se le u n i e r a en el r e p a r t o de A Slice of Life, de James M. B a r r i e , en el C r i t e r i o n
Theatre de B r o a d w a y. Las r e p r e s e n t a c i o n e s tenían un
c a l e n d a r i o l i m i t a d o y t e r m i n a r í a n a f i n a l de mes; después, B a r r y m o r e c o n t i n u a r í a camino a C a l i f o r n i a . Gracias a su experienc ia forma
de que un e s c r i t o r
con Henry
atrajera
I r v i n g , Stoker
a un act or
sabía que la
era mediante g r a n d e s
p a l a b r a s . Iba a esc r i bi r un s o l i l o q u i o para el per s onaj e de D r á cu l a que a c u a l q u i e r act or le g u s t a r í a r e c i t a r. El t r e m e n d o ego de B a r r y m o r e le f o r z a r í a a v o l v e r al Lyceum, por que no q u e r r í a que o t r o act or ganara r e p u t a c i ó n con esa obr a. Stoker e n v i a r í a r á p i d a m e n t e las páginas a su amigo George Boldt, d i r e c t o r los
dos
hot el es
del Wa l d o r f
estrechamente
y del As t or ia en Nueva Yo r k,
relacionados
y
en
los
que
John
B a r r y m o r e se a l o j a b a siempre que estaba t r a b a j a n d o en B r o a d w a y. El señor Boldt le d a r í a p e r s o n a l m e n t e a B a r r y m o r e la nueva v er si ón de l a obr a.
Los r e c u e r d o s
de I r v i n g
llenaban
cada r i n c ó n
de la
ates tada
o f i c i n a de Stoker. Ta r j e t a s y c a r t e l e s de o b r a s a d o r n a b a n las paredes; en una esquina había un maniquí de madera de t am año r e a l a t a v i a d o con el
traje
de M e f i s t ó f e l e s
producción
que I r v i n g
de Fausto. Bram l e v a n t ó
había
llevado
la m i r a d a
en su ac lam ada
al r e t r a t o
de I r v i n g
vestido con el mismo atuendo d i a b ó l i c o que colgaba de l a pared. I r v i n g debería haber r e p r e s e n t a d o a D r á c u l a , no B a r r y m o r e ni ese t a l Basarab al que Deane había ido a buscar a espaldas de Stoker. I r v i n g estaba loco. Si le h u b i e r a escuchado podr í a haber t e r m i n a d o su vida con un ú l t i m o g r a n papel en l u g a r de i r cayendo en el o l v i d o a r r u i n a d o por l a bebida. Entonces, como siempre, Stoker había dejado de l ado su p r o p i a ambición por el bien de los deseos de o t r o . Esta vez, sólo sería f i el y h o n r a d o
consigo mismo. Se p r o m e t i ó que e l e g i r í a el ac t or que r e p r e s e n t a r í a su D r á cu l a . Stoker se había despertado agit ado. Era el momento de e s c r i b i r. Sin duda,
la
furia
llevaría
su p l u m a
a la
grandeza.
Se sentó
ante
su
e s c r i t o r i o y hundió la p l u m i l l a en la t i n t a . Momentos después de que empezara a e s c r i b i r, lo i n t e r r u m p i ó una l l a m a d a a la p u e r t a . Stoker dejó la p l u m a en l a mesa. Después de la pelea que habían cuando
estaba
rechazar
tenido,
Deane sabía que era
esc ribiendo.
mejor
Antes de que t u v i e r a
al i n t r u s o , la p u e r t a
se a b r i ó y e n t r ó
la
no m o l e s t a r l o oportunidad
de
un hom br e a l t o con
p e n e t r a n t e s ojos oscuros y pelo negro como el c a r b ó n . Aunque tenía el r o s t r o oscurecido por la sombra, Bram estaba seguro de que el espectro de I r v i n g había venido a m a l d e c i r l o por a r r u i n a r l e su t e a t r o . Cuando l a figura
se a d e n t r ó
en el despacho, Stoker
se dio cuenta
de que era
simplemente un hom br e. Era delgado, con los r asgos a l a r g a d o s e i m p e r i a l e s de l a r e a l e z a del este de Europa. Tenía los ojos oscuros y p r o f u n d o s f i j o s en Stoker, que de repente se s intió
como si lo e st u v i e r a
obser v ando
un ave de
presa. Había algo muy e x t r a ñ o en aquel r o s t r o ; los ojos eran f i e r o s , pero
la boca estaba s o n r i e n d o . Stoker
r econoc i ó
al hom br e
por
las
f o t o s p r o m o c i o n a l e s que le habían e n t r e g a d o . Basarab. Recordó algo que Ellen Te r r y,
una de las p r i n c i p a l e s
partenaires
de I r v i n g
había
dicho en c i e r t a ocasión: «Nunca confíes en un ac t or que sonríe, sólo es una máscara». - ¿Reescribiendo a ú l t i m a h o r a ? - p r e g u n t ó Basarab. -
Le estaba
esperando.
-Stoker
cubrió
la
página
que
estaba
esc ribiendo. Había estado temiendo ese momento desde el encuentro con el joven H a r k e r.
¿Cuánto conocía el muchacho? Stoker sabía que esa v isita no
era casual. Cuanto más se r e l a c i o n a r a mayor
era
el
ries go
de que quedaran
Deane con Quincey y Basarab, en evidencia
los
verdaderos
orígenes del l i b r o de Stoker. Tr a t ó de o c u l t a r los se n t i m i e n t o s de culpa. Al f i n y al cabo, no había o b r a d o mal. Lo único que había hecho era
mezclar
su p r o p i a
historia
con un cuento
fantástico
que le habían
contado en un b a r. Había estado t r a b a j a n d o
en su p r o p i a
novela
de v a m p i r o s
con
escaso éxito. Stoker maldecía los años pasados en el mundo de las leyes y el derecho, años que habían matado su im aginac ión. Entonces, una noche, había conocido dispuesto a h a b l a r, inverosímiles
en un bar
a un e x t r a ñ o
que estaba
más que
siempre y cuando Stoker le pagara la bebida. Los
delirios
del
convencido de cambiar
loco
le
el nom br e
habían
inspirado
de su v i l l a n o
y
le
habían
de conde Vampiro
a
conde D r á cu l a . A Stoker, el nom br e le r e c o r d a b a el d r o c h - f h o u l a , la palabra
gaélica
que s i g n i f i c a b a
«mala
sangre»,
un
vocablo
que le
helaba las venas. ¿Cómo podía haber sabido que a l g u n a s de las personas mencionadas en el r e l a t o de aquel loco eran r e a l e s ? Pero t am bi én sabía que ahor a
el t e a t r o
controvertido.
no podía p e r m i t i r s e
Maldito
Quincey H a r k e r,
ninguna
¿por
clase de c o t i l l e o
qué tenía que aparec er
pr ecis am ent e a h o r a ? La sonr i sa de Basarab se d i s o l v i ó . Se v o l v i ó y c e r r ó la p u e r t a a su espalda. - Veo que las g a l a n t e r í a s están f u e r a de l u g a r, así que i r é d i r e c t o al g r a n o . - Como guste. - Su l i b r o es un f r a c a s o económico. Necesita que esta obr a sea un éxito. ¿Por qué d e sa f i a r m e ? Yo puedo a y u d a r l e . Las p a l a b r a s
eran
como una estaca
de madera
clavada
en el
c o r a z ó n de Stoker. No necesitaba que ese act or pomposo y p a t e r n a l i s t a le i n f o r m a r a de las mediocres c i f r a s de venta de su novela. - Si Deane quiere contener
guerra,
la tendrá
-dijo
Stoker,
l a sangre que le h e r v í a - . Soy el d i r e c t o r
tratando
de
de este t e a t r o . Lo
c e r r a r é antes que d a r l e a usted el papel p r o t a g o n i s t a . El papel ya está asignado. Basarab r i o y negó con l a cabeza m i e n t r a s se q u i t a b a los guantes y el a b r i g o . Stoker t o r c i ó el gesto por l a manera en que ese i n v i t a d o mal r e c i b i d o se ponía cómodo, como si e s t u vi e r a en casa.
- Por supuesto, si yo t u v i e r a hacer
que r e p r e s e n t a r
el papel, debería
a l g u n o s cambios en l a o b r a , y una nueva edición
de su l i b r o
r e f l e j a r í a estos cambios. - ¡Realmente es tan a r r o g a n t e como dicen! - b r a m ó Stoker. Basarab estaba i n t e r p r e t a n d o para él. El ac t or estaba haciendo una especie de audición para el papel de D r á c u l a , por eso se c o m p o r t a b a como el conde, para g a n á r s e l o . No iba a f u n c i o n a r. El D r á c u l a de Stoker habría
tratado
de a t r a p a r l o
con miedo, no con a r r o g a n c i a .
Stoker
estaba más seguro que nunca de que Basarab no era bueno para el papel. - Su l i b r o una absur da
está pl agado de inc ons ist enc ias, f a l s a s pr es unc i ones y
im aginación - s o l t ó Basarab. Cogió el l i b r o
con c u b i e r t a
a m a r i l l a y se acercó a l a l á m p a r a de pie. - Había oído h a b l a r de l a l e g e n d a r i a a r r o g a n c i a del g r a n Basarab, pero
veo
que
además
puede
que
esté
usted
loc o
-dijo
Stoker
al
l e v a n t a r s e para e n f r e n t a r s e a su i n v i t a d o . Había pensado que e n c o n t r a r í a r a b i a en los ojos como halc ones de Basarab, pero en cambio no h a l l ó nada, salvo exasperación y t r i s t e z a . Basarab parecía casi honesto. O puede que ese r u m a n o f u e r a mejor ac tor de l o que pensaba. - ¿Por qué me p r o v o c a ? - p r e g u n t ó
B a s a r a b - . Mi i n t e n ci ó n no es
b a t a l l a r con usted. - Es d e s a f o r t u n a d o . Porque mi i n t e n c i ó n es que se l a r g u e de aquí. Stoker v o l v i ó a sentarse y g i r ó l a s i l l a hasta d a r l e l a espalda al a c t o r. Ya había per di do bast ant e tiempo con ese estúpido. Basarab
se deslizó
detrás
de
Stoker.
Sus manos
agarraron
suavemente los h o m b r o s del a u t o r al i n c l i n a r s e a su oído para h a b l a r en un s u s u r r o . - Tenga cuidado, se lo
advierto.
Está cometiendo
un espantoso
e r r o r. Stoker se esfor zó por impedir
que su r o s t r o
mostrara
su miedo,
pero el e s c a l o f r í o que le r e c o r r í a l a c o l u m n a lo hizo t e m b l a r. Basarab sin duda había sentido su e s t r e m e c i m i e n t o . Stoker se había t r a i c i o n a d o a sí mismo.
Quincey anterior
notaba
que Deane era
r ecel os o
con
él,
después
de su
encuent r o. M a n t u v o l a di st anc i a m i e n t r a s le o f r e c í a a Quincey
una v isita guiada por sus nuevas i n s t a l a c i o n e s . Deane apagó las luces del l o c a l
y sumió el t e a t r o
en l a o s c u r i d a d . El jov en pensó que era
e x t r a ñ o que aún pudiera ver al tipo en el escenario, buscando a t i e n t a s otro i n t e r r u p t o r.
Tal vez h u b i e r a una l u z tenue para los t r a m o y i s t a s ,
pero no veía de dónde salía. Se p r o d u j o una chispa y se oyó un sonoro zumbido e l é c t r i c o cuando Deane accionó el segundo i n t e r r u p t o r . - Contemple la m a r a v i l l a del siglo xx - d i j o . Candilejas
eléctricas
iluminaban
el escenario.
Quincey se quedó
c a u t i v a d o con el sistema de t r e s c o l o r e s que usaba luces de escenario de col or b l a n c o , r o j o y verde. - Ahora
observe
esto. -Deane atenuó
cada uno de los
colores
elegidos a d i f e r e n t e s niveles. Quincey estaba asom br ado. Era algo que jamás se había l o g r a d o con luz
de gas. Les p e r m i t i r í a
añadir
una a t m ó s f e r a
malevolente
nunca
antes vista en escena. Se descubrió r i e n d o como un niño en una tienda de caramelos. La voz de acento i r l a n d é s de Bram Stoker resonó a t r a v é s de las catac umbas
de
detrás
del
telón.
Estaba
gritando,
acalorado
y
enfurecido. - Es mi pie - e x c l a m ó Deane-. Será mejor que e n t r e a l l í . «Asegúrese de que no nos m o l e s t a n . »
Las p a l a b r a s
de Basarab
h i ci e r o n eco en el r e c u e r d o de Quincey tan c l a r a m e n t e como si e s t u vi e r a a su lado. No podía f a l l a r l e . Cuando Deane empezó a av anz ar
hacia l a
p u e r t a que daba a la zona r e s e r v a d a del t e a t r o , s al t ó al escenario y le bl oqueó el paso. Deane se s o b r e s a l t ó , s o r p r e n d i d o por la v el oc i dad de Quincey. - Lo l a m e n t o , pero el señor Basarab no desea que lo moles ten. - Me juego mucho en esto - d i j o Deane-. No voy a dejar que Stoker lo arruine.
Estiró el b r a z o para a p a r t a r permaneció
firme.
Deane
a Quincey, pero el hom br e más joven
estaba
des c onc ertado.
La
discusión
del
despacho se i n t e n s i f i c ó . - ¡ Apár tese de mi camino!
-gritó
Deane. En su f u r i a , sus buenos
modales se habían desvanecido. Se movió hacia Quincey para
abrirse
paso. - Lo l a m e n t o , pero debo i n s i s t i r - d i j o Quincey. A l a r g ó un b r a z o para detener a Deane. Aunque el co n t a ct o equilibrio.
Cayó
hacia
fue suave, Deane perdió
atrás
y
aterrizó
completamente
de espaldas
en medio
el del
escenario. Quincey vio un dest el l o de s o r p r e s a y temor en el r o s t r o de Deane, que r e t r o c e d i ó por el suelo y se l e v a n t ó . Deane m i r ó a Quincey y se r e t i r ó del escenario. El joven sólo pudo o b s e r v a r, desc onc ertado. «Apenas l o he tocado.» Se m i r ó
las manos, disgustado
con sus p r o p i a s
acciones. Ahora
era
Quincey quien estaba asustado… de sí mismo. ¿Ése era el hom br e en el que Basarab quería que se c o n v i r t i e r a ?
Stoker
apoyó el pie en el e s c r i t o r i o ;
echó la s i l l a
hacia a t r á s y
a p a r t ó de sus h o m b r o s l a mano de Basarab. Giró en l a s i l l a . - No me i m p o r t a quién es usted. ¿Cree que puede i n t i m i d a r m e para que le dé el papel? Basarab no hizo caso de la p r e g u n t a . - Es usted un necio y su e s c r i t u r a es c e n s u r a b l e . Su D r á cu l a camina a l a l u z del día. Lo acusa f a l s a m e n t e de asesinar a l a enf er m a y anciana madre de Lucy Westenra y de a l i m e n t a r con un niño vivo a sus novias. Lo l l a m a conde cuando en r e a l i d a d era un p r í n ci p e . Esto es un i n s u l t o a mi nación. - Su nación sigue en la edad de las t i n i e b l a s . No estoy seguro de que el r u m a n o medio sepa siquiera l e e r. Los ojos de Basarab echaron chispas. Golpeó el e s c r i t o r i o l i b r o de c u b i e r t a a m a r i l l a . Toda la sala parec ió t e m b l a r.
con el
- Escribe como si t a l cosa de asuntos de los que no entiende nada y en los que no cree, o de gente a l a que nunca ha conocido. Es un zoquete sin t a l e n t o . - No he de defenderme ante usted - d i j o Stoker, t a r t a m u d e a n d o - . D r á cu l a es sólo un per s onaj e de fic ción nacido de mi p r o p i a im aginación. - Si el p r í n c i p e D r á c u l a es tan v i l l a n o , ¿por qué p e r m i t i ó v i v i r
a
Harker cuando lo t u v o ca u t i vo en su c a s t i l l o ? - Habla de esas cosas como si f u e r a n sucesos r e a l e s - d i j o Stoker. - Si se h u b i e r a m o l e st a d o en c o m p r o b a r l o con el capitán del p u e r t o de W h i t b y,
habría
descubierto
Demeter que se e s t r e l l ó
la
existencia
de un
bar c o
llamado
c o n t r a las r oc as en una t o r m e n t a en 1888, no
en 1897, t a l y como a f i r m a en su l i b r o . Stoker necesitaba t e r m i n a r con ese asunto, y h a c e r l o ya. Se l e v a n t ó ante las n a r i c e s de Basarab. - Le exijo que se vaya… - La t r i p u l a c i ó n de ese b a r c o m u r i ó de una peste p r o v o c a d a por las r a t a s - l o i n t e r r u m p i ó B a s a r a b - . Se v o l v i e r o n locos, y se m a t a r o n unos a otros.
No había
ningún
perro
desdichado,
y no hubo
ningún
c uel l o
c o r t a d o por una g a r r a s a l v a j e como ha esc r i t o. El ojo i z q u i e r d o de Stoker se r e t o r c í a de r a b i a . Rezaba por que no se n o t a r a m i e n t r a s señalaba la p u e r t a . - ¡Inmediatamente! Basarab parecía hacerse más g r a n d e al a c e r c a r se a Stoker. El a u t o r r e t r o c e d i ó por el bor de del e s c r i t o r i o . - Fue Van Helsing quien mató a Lucy Westenra, no D r á c u l a . Van Helsing hizo una chapuza con la t r a n s f u s i ó n de sangre y envenenó la sangre de Lucy. D r á cu l a l a t r a n s f o r m ó en v a m p i r o para s a l v a r l a . -
¿Qué
sabe
del
profesor
Van
Helsing?
-preguntó
Stoker,
r e t r o c e d i e n d o hacia el f ondo del despacho. Sentía que su cuerpo había per dido todo el c a l o r. La l u z de l a vela p r o y e c t a b a sombras vivas en el r o s t r o de Basarab. - La a r r o g a n c i a de Van Helsing sólo es e q u i p a r a b l e a su i g n o r a n c i a .
El v a l o r
de Stoker
se desvaneció bajo l a m i r a d a a b r a s a d o r a
de
Basarab. Se quedó sin a l i e n t o . La d e b i l i d a d de sus amenazas era obvia. - Si está aquí como abogado de Quincey H ar k er
por a l g ú n p l e i t o
d i f a m a t o r i o , le a d v i e r t o … -
Es usted
como
los
pomposos
hipócritas
de su novela
-dijo
B a s a r a b - . ¿De ver dad cree que sólo por e n f r e n t a r s e a lo que considera un mal, ese mal va a e v a p o r a r s e ? Stoker
ya no podía r e t r o c e d e r
más. Estaba a r r i n c o n a d o . La sala
parec ió más oscura. Basarab estaba tan cerca que bl oqueaba por completo l a visión de Stoker.
¡Esos
ojos!
¡Esos
ojos
negros !
Stoker
s intió
que
el
brazo
i z q u i e r d o se le entumecía y se le quedaba f r í o . Estaba al bor de de las lágrimas. - ¡ D r á c u l a era un m o n s t r u o de mi i m a g i n a ci ó n ! - ¡No! Fue un héroe que hizo lo que debía para s o b r e v i v i r. - L a voz de
Basarab
se l l e n ó
de
orgullo
c r e s c e n d o - . El p r í n c i p e D r á cu l a
cuando
su
dis curso
fue o r d e n a d o por
llegó
a
un
el mismísimo Papa
como capitán de los c r u z a d o s . Se al z ó solo en nom br e de Dios c o n t r a todo el Imperio
ot om ano. D r á c u l a
nunca se encogería
de miedo ante
a l g u i e n tan r i d í c u l o como Van Helsing ni h u i r í a a Tr a n s i l v a n i a . De hecho, ¡es usted c u l p a b l e de c a l u m n i a s ! El sudor r e s b a l a b a por el r o s t r o para e n c o n t r a r girar
de Stoker. Se acercó a la pared
apoyo y se f r o t ó el b r a z o entumecido. La sala parecía
e i n c l i n a r s e . Stoker
apartó
los ojos para e vi t a r
la m i r a d a que
m o s t r a b a el desgar r o del al m a de Basarab. El d o l o r se le extendió por el b r a z o y al c uel l o m i e n t r a s pugnaba por r e s p i r a r. Stoker se o b l i g ó a sostener l a m i r a d a de Basarab aun cuando sentía que se r e s b a l a b a al suelo. - ¿Quién es usted? - p r e g u n t ó con un g r i t o ahogado. Basarab colocó l a mano en t o r n o al c uello de Stoker y a p r e t ó . Su r o s t r o pareció c o n t o r s i o n a r s e como el de un lobo al s o l t a r l e a Stoker:
- Soy un guante a r r o j a d o ante usted - d i j o en un c alm ado s u s u r r o e s p e c t r a l - . ¡Soy su juez ante Dios! - H i zo una mueca de asco y sol t ó al a u t o r. Fue como si l a mano de Basarab h u b i e r a sido la presa que sostenía una marea de d o l o r.
La d e s g a r r a d o r a
punzada subió por el cuello de
Stoker, a t r a v é s de l a m a n d í b u l a y hasta el c e r e b r o . El a u t o r se a g a r r ó la cabeza. Sentía como si le h u b i e r a n metido un a t i z a d o r a r d i e n d o en el ojo. Se d e r r u m b ó en el suelo. Basarab se a p a r t ó de él. Stoker t r a t ó de pedir ayuda, pero estaba p a r a l i z a d o . Sus r uegos eran s i l b i d o s secos. Sólo podía obser var
impotente
mientras
Basarab
se l l e v a b a
su
posesión más pr eciada: el guion de D r á c u l a . Luego, o s c u r i d a d .
Quincey s intió l a m i r a d a de Deane sobre él a l sentarse en el asiento del p a s i l l o de l a p r i m e r a f i l a . No habían c r u z a d o ni una sola p a l a b r a . Quincey t odaví a se m i r a b a las manos en el escenario, c o n t e m p l a n d o las r a m i f i c a c i o n e s de sus impetuosas acciones. Había empujado demasiado fuerte. Pisadas a la i z q u i e r d a . Era la h o r a del v e r e d i c t o . Basarab apareció desde las sombras de l a zona de c am er inos , con un l i b r i t o bajo el b r a z o . M i r ó a Deane y dijo s implemente: - Vaya a buscar un médico. Me temo que el señor Stoker ha s u f r i d o un ataque. Hasta que Deane no subió los escalones del escenario no t u v o l a cer t eza de que había oído c o r r e c t a m e n t e . - ¿A qué está esperando? ¡Vaya a buscar a un médico! - g r i t ó Deane al pasar j u n t o a Quincey. Clavó su m i r a d a en Basarab antes de desaparecer t r a s el t e l ó n . El actor no reaccionó. Quincey se v o l v i ó hacia él, y su mentor le hizo una señal de a se n t i m i e n t o . Una vez más, Basarab mandaba y él estaba a l l í para c u m p l i r sus órdenes. Saltó al suelo y empezó a r e c o r r e r el p a s i l l o . Si Stoker
m or í a
ahor a,
Quincey
nunca
tendría
la
oportunidad
de
i n t e r r o g a r l o sobre su l i b r o , los secretos de sus padres o D r á c u l a . Tenía que darse p r i s a . - ¡Locos, locos ! - b r a m ó la voz de b a r í t o n o
de Basarab desde el
escenario. Quincey se detuvo y se v o l v i ó para ver a Basarab en el cent r o de la t a r i m a , leyendo el guion. - ¿Qué demonio o b r u j a
fue jamás tan g r a n d e como A t i l a, cuya
sangre f l u y e por estas venas? Quincey fas cinado.
sabía
Basarab
que
el
tiempo
se había
era
esencial,
convertido
en el
pero
se descubrió
per s onaj e
del
conde
D r á cu l a . Su voz era a n g u s t i a n t e y hueca; su acento del este de Europa, más m a r c a d o . Su p o s t u r a p r o y e c t a b a una elegancia r e a l . Todo su cuerpo parecía casi como un l obo en el escenario. La t r a n s f o r m a c i ó n fue tan r á p i d a y n o t o r i a que era casi s o b r e n a t u r a l . Fue un d r á s t i c o c o n t r a s t e con la i n t e r p r e t a c i ó n de f a r s a de John B a r r y m o r e . - Pero los días de g u e r r a han pasado - g r u ñ ó B a s a r a b - . La sangre es una cosa demasiado preciosa en estos años de des honrosa paz, y las g l o r i a s del g r a n D r á c u l a ya no son más que un cuento que se explica. Basarab
se a l z a b a en el c ent r o
del escenario;
las luces de pie
p r o y e c t a b a n un b r i l l o espectral en su r o s t r o . En sus ojos se r e f l e j a b a n siglos de t o r m e n t o . Era todo sangre y r a b i a . Ya no leía, sino que r e c i t a b a de memoria. Basarab dejó que el l i b r o resbalara
e n t r e sus dedos. El l obo enfadado se t r a n s f o r m ó
Las l á g r i m a s
se a g o l p a r o n
de nuevo.
en sus ojos angust i ados, sus músculos se
t e n s a r o n y su cabeza se a r q u e ó a la l u z del foco. ¡Tanto d o l o r ! desesperación!
Quincey
estaba
paralizado,
as om br ado.
¡Tanta
Basarab
c o n t i n u a b a h a b l a n d o como si las f r a s e s nacier an en las p r o f u n d i d a d e s de su p r o p i a alm a. - El tiempo me ha a t r a p a d o f i n a l m e n t e
- d i j o el a c t o r,
mirando
d i r e c t a m e n t e a Quincey, quemándole l a c a r n e - . No hay l u g a r en esta era de máquinas e i n t e l e c t o para los m o n s t r u o s que vagan por el campo. Hay que elegir e n t r e e v o l u c i o n a r o m o r i r.
Quincey sentía que tenía los pies c l a v a d o s a l suelo. Su m ent or había t r a n s f o r m a d o D r á c u l a en un héroe t r á g i c o y a n g u st i a d o . Quincey pensó que si Basarab podía sentir simpatía por D r á c u l a tan f á c i l m e n t e , ¿cómo iba a convencer l o de a l z a r s e en a r m a s c o n t r a el m o n s t r u o ? La u r g e n c i a de e n c o n t r a r
un médico para Stoker lo dev ol v i ó a l a
r e a l i d a d . Quincey c o r r i ó hacia las p u e r t a s del t e a t r o y salió c o r r i e n d o a la c a l l e pidiendo ayuda. Un hom br e salió as egurando que era médico y Quincey l o acompañó al t e a t r o . Quizá Basarab no era el a l i a d o que necesitaba. La pér di da de Stoker como f uent e
de i n f o r m a c i ó n
era sólo el p r i n c i p i o . El demonio había
ganado su p r i m e r a b a t a l l a y él ni siquiera había movido un dedo.
32
Arthur
H ol m w ood e n t r ó en el vest í bul o p r i n c i p a l
de su casa y se
s o r p r e n d i ó de que no h u b i e r a nadie esper ándol o. El per sonal se había retirado
después del banquete. La casa estaba i n m a c u l a d a , silenciosa.
Era como pasear por un cementerio. Después de a r r u i n a r planeado Beth, A r t h u r
el banquete
que tan
esperaba e n c o n t r a r l a
perfectamente
había
en l a sala p r i n c i p a l , con
expresión severa. Su ausencia decía mucho. I n t u y ó que no quería saber nada
de él
en esos momentos.
Wentworth,
el
mayordomo,
debería
haberse quedado esperando a su señor hasta que éste f u e r a puesto en l i b e r t a d y haber estado en la p u e r t a para coger su a b r i g o , s o m b r e r o y bastón, pero tampoco se le veía por ninguna p a r t e . Comprendió que Beth podría
haberle
Holm wood
dado el r e s t o
se las a r r e g l a r a
de la
jornada
solo; o t r o
intento
libre,
y dejar
de hacer l e
así que
pagar
por
aquel l a h u m i l l a c i ó n . El r e c u e r d o h o r r i p i l a n t e de l a f o t o g r a f í a de l a escena del c r i m e n de Lucy des t el l ó en su mente. Llevaba así toda la noche. Las imágenes acudían una y o t r a vez. Necesitaba a l e j a r l a s . Dejó a b r i g o y s o m b r e r o en un banco de madera y e n t r ó
en su estudio a s e r v i r s e una bebida. De
repente, puso los ojos como p l a t o s y s ol t ó l a copa de c r i s t a l
sin dar
c r é d i t o a sus ojos. El r e t r a t o de Lucy v o l v í a a estar sobre l a chimenea. La f u r i a de H ol m w ood estaba a punto de e s t a l l a r. Tenía que haber sido cosa de Beth. Se había pasado de la r a y a . El sonido de pisadas en el v e st í b u l o e x t e r i o r captó su atenc ión. - ¿Beth? No hubo respuesta. - ¿Wentworth? Una vez más no hubo respuesta. Una sombra avanzaba por el suelo de m á r m o l . Había a l g u i e n a l l í . - ¿Hola? - d i j o en voz a l t a . El sonido de más pisadas fue la única respuesta. H ol m w ood salió de d e t r á s del u m b r a l del estudio. - ¿Quién anda ahí he dicho?
diez
El vest í bul o estaba en s ilenc io. Estaba solo. La t e m p e r a t u r a
bajó
g r a d o s.
a su
Notó
el
sonido
tenue
de una
respiración.
Miró
a l r e d e d o r y, una vez más, no vio a nadie. Fue entonces cuando r e p a r ó en que l a ventana estaba a b i e r t a . M i s t e r i o p a r a n o i a y fue a c e r r a r
r e s u e l t o . Se r i o de su p r o p i a
l a ventana. Se imaginó a sus viejos c a m a r a d a s
l e g i o n a r i o s r i é n d o s e de él. Cerró el p e s t i l l o y se v o l v i ó hacia el estudio para seguir
bebiendo; entonces, captó un a r o m a f a m i l i a r.
¿Lilas? ¿En
aquel l a época del año? Era imposible. Sintió que se le e r i z a b a el v e l l o de los b r a z o s a l r e c o r d a r
que Lucy solía l l e v a r
p e r f u m e de l i l a s . Él lo
había t r a í d o de París para e l l a . Una suave voz femenina quebró el s ilenc io. - A r t h u r. H ol m w ood v i r ó en r e d o n d o . Estaba solo. - ¿Beth? El sonido de su voz parecía i m p o s i b l e m e n t e f u e r t e al hacer eco en el techo
abovedado. Resonó una r i s a
argentina,
como si p r o c e d i e r a
de
todas las dir ecciones. Reconoció esa r i s a . Pero no podía ser. Sus sentidos le estaban engañando.
- A r t h u r - r e p i t i ó l a voz. Ahora estaba j u s t o encima de él. M i r ó hacia l a escalera p r i n c i p a l . Lo que vio le heló l a sangre. Una f i g u r a l u m i n i s c e n t e descendía despacio hacia él, bal anc eando el cuerpo como un gato al acer c ar s e. Una gr ues a melena de c abello r o j o encendido le caía sobre los h o m b r o s ; su piel de p o r c e l a n a r e f l e j a b a la l u z de l u n a de l a ventana. Sus pechos subían y bajaban a cada paso; sus ojos eran desalmados y negros; sus l a b i o s seductores y r o j o s como l a sangre hacían un mohín. Su vestido b l a n c o estaba d e s g a r r a d o cual una m o r t a j a , hecho j i r o n e s . Era t r a n s p a r e n t e , r e v e l a d o r. - ¿Lucy? - d i j o H ol m w ood en un g r i t o ahogado, t odav í a incapaz de dar c r é d i t o a sus ojos. Ella r espondió con esa r i s a de a r p a , r e v e l a n d o sus dientes a f i l a d o s y b r i l l a n t e s y deslizándose por l a escalera de c a r a c o l . H ol m w ood t r a t ó de r e s p i r a r.
Todos sus i n s t i n t o s , todas las f i b r a s
de su cuerpo querían t o m a r l a en sus b r a z o s . Pero Lucy estaba m u e r t a . Su amada estaba m u e r t a . Como si pudiera leer sus deseos más í nt i m os , e l l a l o m i r ó con t r i s t e compasión y dijo: - Sé que deseas estar conmigo, amor mío. La voz de Lucy lo b a r r i ó hubiera
como una ola. Fue como si el tiempo se
detenido y todo el d o l o r
de los ú l t i m o s
veinticinco
años se
desvaneciera. Lucy a b r i ó las manos. Una b r u m a b l a n c a emanó de sus palmas, goteando al suelo. Cuando l a b r u m a se r e u n i ó a sus pies, e l l a se elevó en el aire, sostenida de pie como en un a l m o h a d ó n . - La m u e r t e es sólo el p r i n c i p i o , amor mío. La vida va mucho más a l l á de los l í m i t e s de l a carne. - F l o t ó hacia él. - ¡No! ¡Esto no puede ser! -Acababa de ver las f o t o g r a f í a s de los restos
de Lucy
en su t u m b a .
El shock
sin duda
había
afec tado
sus
sentidos. - Está oscuro aquí, A r t h u r. Estoy muy sola. El ansia de a b r a z a r t e hace que me duelan los b r a z o s .
¡No! Se suponía que Lucy debía estar en l a l u z . Van Helsing le había p r o m e t i d o que al c l a v a r esa estaca en su c o r a z ó n l i b e r a r í a su alm a, que se e l e v a r í a hacia el Cielo… Lucy se le acercó, con los b r a z o s extendidos. H ol m w ood se sentía p a r t i d o en dos. Deseaba desesperadamente a b r a z a r l a la misma ansia que había sentido en el e x t e r i o r
una vez más. Era
del mausoleo a q u e l l a
noche f a t í d i c a . Esta vez no estaba Van Helsing para i n t e r f e r i r . Lucy estaba sobre él. Él c e r r ó
los ojos al sentir
que lo besaban
a q u e l l o s l a b i o s suaves. Su c o n t a c t o fue mágico; sintió que su c o r a z ó n latía
por
vez p r i m e r a
separaron
de repente.
en un c u a r t o No, él
de siglo.
quería
Los l a b i o s
de e l l a
que ese beso d u r a r a
toda
se la
eternidad. - Lucy, no tienes por qué estar
sola. Déjame estar
c ontigo en la
oscuridad. Abrió los ojos y su c o r a z ó n se detuvo de nuevo. El hermos o r o s t r o de Lucy e s t a l l ó
hasta v o l v e r s e p u t r e f a c t o . La cara se le a g r i e t ó y se
descompuso. La pál i da piel se t o r n ó p ú r p u r a . El a r o m a de l i l a s se a g r i ó hasta c o n v e r t i r s e
en el hedor
de l a t u m b a . Los ojos de su amada se
h u n d i e r o n en su cabeza como una c a l a v e r a ; sus l a b i o s se r e t i r a r o n y se tensaron
hasta
revelar
gusanos de los
brazos,
la
extensión
de sus c o l m i l l o s .
que ya r o d e a b a n
el cuello
Le s a l i e r o n
de H ol m w ood,
y
r e p t a r o n por la piel p o d r i d a . Lucy a b r i ó la boca para h a b l a r, pero sólo vom it ó una cascada de gusanos que se r e t o r c í a n . H ol m w ood t r a s t a b i l l ó
contra
l a pared, p a r a l i z a d o
de miedo. Su
amor se había c o n v e r t i d o en una pesadilla. - Ten piedad de mí - g r i t ó . Los músculos y los tendones de Lucy se l i c u a r o n en un b r e b a j e que s u p u r a b a de sus huesos. El sonido de su voz, ant año her m os o como el de un a r p a , había desaparecido. Una campana hueca sonó en su boca. - ¿Piedad? La misma piedad que t u v i s t e conmigo cuando me c l a v a s t e una estaca en el cor azón…, ¡mi a m o r ! Lucy sal t ó sobre él, g r u ñ e n d o como un animal r a b i o s o , y l o a p l a s t ó contra
la
pared.
Sus g a r r a s
de hueso le d e s g a r r a r o n
las
muñecas
cuando extendió los b r a z o s de H ol m w ood y los cl av ó en los paneles de p a l i s a n d r o , hasta c r u c i f i c a r l o . H ol m w ood g r i t ó de d o l o r. La m andí bul a
de Lucy
se desencajó,
abriéndose
de un
modo
imposible. Sus c o l m i l l o s se s i t u a r o n sobre el cuel l o de H ol m w ood. Los g r i t o s quedaron silenciados cuando e l l a le a r r a n c ó la l a r i n g e . En sus ú l t i m o s segundos de h o r r o r , A r t h u r H ol m w ood fue t est igo de cómo su amada Lucy echaba la cabeza hacia a t r á s , extasiada, bañándose en su sangre. - ¡Lucy! - g r i t ó al i n c o r p o r a r s e en l a o s c u r i d a d , desc onc ertado y per di do. ¿Estaba m u e r t o ? Cuando sus ojos v i s l u m b r a r o n lo que tenían ante sí, se dio cuenta de que estaba en su cama. Se tocó el c u e l l o . No había h e r i d a ni sangre. Sólo había sido una pes adilla. Estaba r e s p i r a n d o tan deprisa y su c o r a z ó n
l a t í a tan r á p i d o que pensó que iba a tener
un
ataque. H ol m w ood oyó un s o l l o z o ahogado a su lado. M i r ó con un g r a n t e m o r. Era Beth. Estaba l l o r a n d o . Había d o l o r
en sus ojos, t a n t o d o l o r
como no había visto nunca antes. Supo l o que había o c u r r i d o .
Había
g r i t a d o el nom br e de Lucy en su sueño. Sólo podía i m agi nar el d o l o r que Beth
tuvo
que s e n t i r.
Sin decir
h a b i t a c i ó n . Aunque e s t u v i e r a n
una p a l a b r a ,
su m u j e r
ahogados por la p u e r t a
salió
de l a
de madera del
r e t r e t e , oír sus s o l l o z o s era igual de h i r i e n t e . Sabía que no podía decir nada para c o n s o l a r l a . Se despreciaba a sí mismo. El amor que Beth sentía por él era p r o f u n d o y r e a l . Sin embargo, cuanto más l o amaba e l l a , más se d i s t a n c i a b a él. No podía t r a i c i o n a r a Lucy ni siquiera después de su m u e r t e . Había amado a Lucy desde el momento en que la vio por p r i m e r a vez. Todos l a habían amado. Jonathan y Mina H a r k e r, Jack Seward, Quincey P. M o r r i s y él mismo. Después de que Jonathan a p r o b a r a
su examen y se
marchara
con el p r í n c i p e
a Tr a n s i l v a n i a
para
su f a t í d i c o
enc uentro
D r á cu l a , Mina había buscado una f o r m a de l l e n a r el vacío en su vida. Su mejor amiga, Lucy, e n co n t r ó l a f o r m a p e r f e c t a de a l i v i a r la soledad de
Mina. Había o f r e c i d o
una soireé
caritativa
en su casa de Whitby
a
beneficio de los pobres y de los indigentes de Whitec hapel. Fue en esa soireé cuando Jack, Quincey M o r r i s y A r t h u r se habían visto todos e l l o s en el carné de baile de Lucy. Los t r e s se habían enam or ado de e l l a al instante. Arthur
H ol m w ood y sus dos m ej or es amigos habían l l e g a d o a
un pacto e n t r e c a b a l l e r o s ; c o r t e j a r í a n a Lucy hasta el máximo de sus habilidades y dejarían
que ganara
el m e j o r.
H ol m w ood
nunca había
conocido mayor f e l i c i d a d que el día que Lucy l o eligió a él. Sus amigos brindaron
por
su f e l i z
unión y por
una l a r g a
vida f u t u r a
de amor
c o m p a r t i d o , cosa que hizo que se s i n t i e r a o r g u l l o s o de n o m b r a r a Jack y a Quincey M o r r i s
p a d r i n o s de su i n m i n e n t e boda. Una ceremonia que
nunca l l e g ó a c e l e b r a r s e . Se a r r a s t r ó hasta el t o ca d o r de Beth y m i r ó su desdichado r e f l e j o en el espejo. D u r a n t e mucho tiempo sólo había q u e r i d o m o r i r, no sentir nada, estar con Lucy en el Cielo. Quizás era sólo su c ulpa, pero temía la muerte
tanto
arrebatado
en
como el
la
ansiaba.
campo
p e r d o n a r í a por o b r a r
de
Sentía
batalla
que
estaban
rectamente contra
las
vidas
que
justificadas.
había
Dios
lo
hom br es m a l v a d o s . Los t r e s
hom br es a los que había matado en duelo eran h a r i n a de o t r o costal. Incapaz de q u i t a r s e su p r o p i a vida por temor I n f i e r n o , había buscado que o t r o s h i ci e r a n
a una e t e r n i d a d
en el
lo que él no podía. Había
p r o v o c a d o a esos hom br es a a c t u a r, había i n s u l t a d o de t a l manera su honor que no les había dejado elección. Fueron duelos j u s t o s , pero sus oponentes estaban m u e r t o s únicamente por causa de su cobar dí a. Se tocó la c i c a t r i z
de su m e j i l l a
derecha. Trazó con dos dedos el
l u g a r donde había estado la punta de su o r e j a . Las p a l a b r a s de Quincey Harker r e s o n a r o n en su mente: «D r ácul a ha v u e l t o para vengarse, y lo sabe. Ayúdeme a m a t a r l o de una vez por todas». H ol m w ood v o l v i ó a pensar en l a mañana que siguió a l a noche en que c l avó la estaca en el c o r a z ó n de Lucy. Se había p l a n t a d o del ant e de una estatua de Cristo en l a c a p i l l a de su f a m i l i a y había j u r a d o sobre la t u m b a de su amada que no descansaría hasta que d e s t r u y e r a al demonio que le había a r r e b a t a d o la vida.
Dios había p r o v o c a d o que Lucy se le a p a r e c i e r a recordarle Dios le
en sueños, para
su j u r a m e n t o . Después de v e i n t i c i n c o años des perdic iados ,
estaba
recordando
su promesa,
y Arthur
H ol m w ood
estaba
o b l i g a d o a r e s p o n d e r. Era la única f o r m a de a s e g u r a r s e l a s a l v a ci ó n y una e t e r n i d a d con Lucy. Por l a mañana i r í a a Londres y bus caría a ese demonio, en el nom br e de Dios.
33
Después de que se l l e v a r a n
al señor
Stoker
al h o s p i t a l ,
Quincey
había v u e l t o a l a h a b i t a c i ó n que a l q u i l a b a . Entonces se dio cuenta de cuál era la c r u e l r e a l i d a d . La r e p e n t i n a i n c a p a c i t a c i ó n de Stoker había p r o v o c a d o que el único o b s t á cu l o
para
que Basarab
interpretara
el
papel de D r á cu l a h u b i e r a desaparecido. Deane tenía g r a n d e s deudas. No era tan estúpido como para cancelar la obr a, así que le c o r r e s p o n d í a a Deane asumir l a d i r e cci ó n . ¿Qué i m p l i c a r í a eso para Quincey? Aunque
le
asom br aba
su
impresionante
representación
del
s o l i l o q u i o de D r á c u l a , l a a c t i t u d de Basarab le había dejado p e r p l e j o . No podía p e r m i t i r
que el g r a n act or h u m a n i z a r a a aquel m o n s t r u o . La
p r i m e r a idea de Quincey fue c o n t a r l e l a v e r d a d a Basarab, pero no sabía qué podía d e c i r l e : «Su héroe nacional es un m o n s t r u o que d e s t r u y ó a mi familia
y mató a mi padre, y mi honor
m a t a r l o » . No era necesario p r o n u n c i a r
me o b l i g a
a darle
caza y a
esas p a l a b r a s para saber que
aquel l o era una l o c u r a . ¿Qué p r u e b a s tenía? Quincey comenzó a pasear por la h a b i t a c i ó n . Lo p r i m e r o que debía hacer era r e g r e s a r a l Lyceum y pedir disc ulpas a Deane por su conducta g r o s e r a . Para que su pl an f u n c i o n a r a , tenía que p o n e r l o de su p a r t e . Llegó
al
Lyceum
Theatre
a
media
mencionaba los sucesos de la noche a n t e r i o r señor
Stoker.
incidente edición
A Quincey no le s o r p r e n d i ó ,
había
matinal.
ocurrido Al joven
demasiado le inquiet ó
tarde
mañana.
El
periódico
no
ni el estado de salud del por que para
el d e s a f o r t u n a d o
que e n t r a r a
que Deane no e s t u vi e r a
en la en el
t e a t r o , y ni nguno de los t r a b a j a d o r e s tenía c onoc imiento de la salud de Stoker. Se estaba acomodando para esperar l a l l e g a d a de Deane cuando se le acercó el señor Edwards, el ac omodador. Edwards era un t i po h a b i t u a l m e n t e l l e n o de b r í o y que l uc í a siempre una g r a n s onr i sa. Quincey s intió que había p r o b l e m a s cuando Edwards se le acercó con aspecto s ombrío. Con punzadas de pánico en el estómago, i n m e d i a t a m e n t e se temió l o peor: «Deane está tan f u r i o s o que ha cancelado l a p r o d u c c i ó n » . El destino quiso que los h o r r o r e s
de la im aginac ión de Quincey
p a l i d e c i e r a n en c o m p a r a c i ó n con l a r e a l i d a d . Edwards le e n t r e g ó una nota que le habían dejado en la p u e r t a . Quincey f r u n c i ó el ceño. Había dejado e s t r i c t a s i n s t r u c c i o n e s a todos los t r a b a j a d o r e s del t e a t r o para que e s t u v i e r a n
a t e n t o s a la posible l l e g a d a de una m u j e r
de aspecto
j u v e n i l que aseguraba ser su madre. Nadie, bajo ninguna c i r c u n s t a n c i a , debía p e r m i t i r l e la e n t r a d a en el t e a t r o ni d i v u l g a r su p a r a d e r o . Al f in y al cabo, t odaví a no sabía de qué l ado estaba Mina. Con c i e r t o tono de disculpa en su voz, Edwards dijo: - Un c a b a l l e r o
anciano vino esta mañana y aseguró
abuelo. Según él, se t r a t a b a de una emergencia f a m i l i a r
que era su y necesitaba
l o c a l i z a r l e i n m e d i a t a m e n t e . Dejó esta nota para usted. Espero no haber obrado
mal,
consultar
pero,
dadas
las
circunstancias,
pensé
que
era
mejor
el l i s t a d o y d a r l e al viejo c a b a l l e r o l a d i r e c c i ó n . ¿He hecho
mal? Quincey t r a n q u i l i z ó
a Edwards diciéndole que todo estaba bien y
a g r a d e c i é n d o l e su pr eocupaci ón. La ve r d a d era que las cosas dist aban mucho de estar
bien. El único f a m i l i a r
que le quedaba era su madre.
Aquel p r e s u n t o «abuelo» era un i m p o s t o r. Abrió la nota y descubrió que no había nada esc rito en e l l a . Todo había sido una t r e t a para obtener su d i r e c c i ó n . Las punzadas que sentía se c o n v i r t i e r o n en una ola de t e r r o r . Cayó l a noche. Quincey se encont r ó del ant e del d r a g ó n de Fleet Street. Qué i r o n í a . Había pasado el día vagando por las c al l es , temiendo r e g r e s a r al t e a t r o
o a su piso. domicilio
Gracias
y podía
a Edwards,
estar
el
esperando
extraño al
misterioso
acecho.
Si el
conocía
su
desconocido
se
cansaba de esperar, era muy posible que r e g r e s a r a a l t e a t r o . Quincey sentía que debía ev i t ar a ese anciano. Había
tres
posibilidades
respecto
a la
identidad
del
anciano
desconocido. P r i m e r a : como Mina no iba a conseguir
información
respecto a l
p a r a d e r o de Quincey si iba al t e a t r o e l l a misma, el anciano desconocido podía ser un emisario de su madre. Segunda: podía t r a b a j a r
con Scotland Yard. Quizá l a Policía quería
i n t e r r o g a r a Quincey en r e l a c i ó n con el ataque de Stoker. Scotland Yard t am bién podía estar haberle
ocurrido
bus cándolo
por
otra
r a z ó n : algo t e r r i b l e
podía
a Mina. Quincey sabía en l o más hondo que t odaví a
amaba a su madre, aunque no podía c o n f i a r en e l l a . Su i n s t i n t o le decía que envi ar a un t e l e g r a m a para c o m p r o b a r
si su madre estaba sana y
salva, y luego c o r r e r a su piso a esperar respuesta. Era sólo
el miedo respecto
a la
tercera
posible
identidad
del
desconocido lo que mantenía a Quincey en una s uerte de l i m b o . Stoker había escrito en su novela que, cuando su padre conoció a D r á c u l a en el c a s t i l l o de Tr a n s i l v a n i a , el demonio se le pres entó bajo la f i g u r a de un anciano. Pero eso no era l a novela de Stoker. Quincey no podía c o r r e r ese ries go. M i r ó al d r a g ó n de Fleet Street y vio que l a l u z t i t i l a b a de manera i n q u i e t a n t e en su r o s t r o . Estaba t r e m e n d a m e n t e
cansado. No podía pensar
con l ógi c a. No
podía quedarse toda la noche en la c a l l e . Basarab estaba en su h o t e l . Era el hom br e más p r u d e n t e que conocía. Era su amigo. Seguramente le ayudaría.
Sin embargo, Quincey no podía a r r i e s g a r s e a ex poner l o
al
p e l i g r o que le acechaba. M i r ó a l a oscura ventana de la o f i c i n a de su padre. Ya no quedaba nada para él a l l í . Sólo se le o c u r r í a un r e f u g i o seguro. Quincey v o l v i ó sobre sus pasos y decidió d i r i g i r s e a Mooney & Son’s, el bar
favorito
de su padre.
Allí
podr í a
m e z c l a r se
entre
la
m u l t i t u d , ser anónimo. Tanto si el anciano desconocido era un polic ía
como si era un emisario
de su madre, estaba seguro de que no se le
o c u r r i r í a b u s c a r l o a l l í . Si el peor temor de Quincey se hacía r e a l i d a d y el desconocido anciano era, en r e a l i d a d , D r á c u l a , es t ar í a
a salvo en
p ú b l i c o . Lo único que sabía a ciencia c i e r t a era que D r á c u l a necesitaba m a n t e n e r s e en las sombras. No podía a r r i e s g a r s e a exponerse. La niebla se hizo densa. Dos manzanas más y e n c o n t r a r í a c a l o r, un descanso y comida ca l i e n t e . Al a ce r c a r s e al c a l l e j ó n de Fleet Street, le turbó
la
idea de que si algo
desconocido
podía
tan
provocarle
nimio
semejante
como la pánico
nota no
falsa
podía
de un esperar
d e r r o t a r a un demonio como D r á c u l a . Una mano s u r g i ó de la niebla, a g a r r ó
a Quincey del a b r i g o y lo
empujó a l a o s c u r i d a d del c a l l e j ó n . «El demonio me ha e n c o n t r a d o » , se dijo. Sabía que su padre no había tenido una m u e r t e
r á p i d a . D r á cu l a
no sería más benévolo
con él. Su
m u e r t e sería una t o r t u r a . Rezó para tener f u e r z a s . Quincey observó al hom br e que emergió de la niebla a r r e m o l i n a d a . Llevaba
un bastón.
Antes de que Quincey pudiera
reaccionar
vio un
destello de acero, notó una sacudida en el aire. Abrió la boca para pedir auxilio,
pero
rápidamente
lo
s ilenc ió
la
punta
de un estoque en el
cu e l l o . - ¿Sabes quién soy? - p r e g u n t ó desde l a o s c u r i d a d una voz con un f u e r t e acento. El hom br e del estoque se i n c l i n ó hacia l a l u z . Quincey se s intió al mismo tiempo a l i v i a d o y a t e r r o r i z a d o . El hom br e era delgado y f r á g i l . Un o n d u l a d o cabello b l a n c o le caía sobre l a cara. Su r o p a estaba bien c o r t a d a , pero colgaba como un saco sobre su com plexión esquelética. El agr esor de Quincey era un hom br e anciano y e n f e r m o . Debería tener la cer t eza de que podr í a dom inar al anciano del estoque…, pero había algo en sus ojos, una especie de f u e r z a , quizás un atis bo de l o c u r a . Pero ese anciano no era D r á cu l a . - Usted ha de ser Van Helsing. - Si conoces mi nom br e, sabes de l o que soy capaz - d i j o Van H e l s i n g - . Deja de meter las n a r i c e s en la m u e r t e de t u padre.
Arthur
H ol m w ood
debería h a b e r l e
l o había r e c i b i d o
sorprendido
que o t r o
muy f r í a m e n t e , así que no
miembro
de a q u e l l a
banda de
héroes que acabó con D r á c u l a t r a t a r a
de d i s u a d i r l o
de vengarse. Aun
así, no esperaba ver al viejo p r o f e s o r
deam bul ando por las c a l l e s de
noche, menos aún en Londres. No se le había o c u r r i d o que Van Helsing podía
ser
el
misterioso
desconocido.
Seguramente
lo
gobernaba
el
miedo. Quizá se había cansado de esperar a Quincey en su a l o j a m i e n t o y se había puesto a b u s c a r l o . Quincey a p a r t ó el estoque de su c u e l l o . - Le envía mi madre. Van Helsing v o l v i ó a co l o c a r la punta del estoque en el cuel l o de Quincey,
forzándolo
a retroceder
contra
la
pared
de l a d r i l l o .
La
expresión de r a b i a desesperada en su r o s t r o hizo que c o m p r e n d i e r a que aquel tipo no perdía el tiempo con a r g u m e n t o s nimios. Para dejar c l a r a su posición, Van Helsing g i r ó el f i l o , r a s g a n d o l a carne. Unas gotas de sangre r o d a r o n
por el c uel l o de Quincey. El anciano no era tan débil
como a p a r e n t a b a . - No hay respuestas para t i - d i j o - , sólo o s c u r i d a d . - ¿Qué secretos son esos que están tan desesperados por o c u l t a r m e ? - p r e g u n t ó Quincey, esperando que el anciano no p e r c i b i e r a el t e m b l o r en su voz. Una expresión de l o c u r a asomó a los ojos de Van Helsing. Quincey cont uvo
el a l i e n t o ,
sin estar
seguro
de si s a l d r í a
con vida
de ese
c a l l e j ó n . Pero el r o s t r o del anciano se suavizó. Sus ojos p e r m a n e c i e r o n severos, pero ahor a parecía más un abuelo enc ant ador que un asesino. - La m a y o r í a de n o s o t r o s caminamos por la vida seguros de n u e s t r a fe - d i j o Van Helsing con h o n r a d e z : un viejo p r o f e s o r dando una ú l t i m a lección a un est udi ant e en el que no veía p o t e n c i a l - . Otros que no son tan a f o r t u n a d o s se e n f r e n t a n a un momento en que su fe es puesta a pr ueba. Ése es el momento en el que han de elegir
e n t r e la l u z y la
o s c u r i d a d . No todos tienen l a f u e r z a o la p r u d e n c i a de t o m a r l a decisión correcta. Van Helsing r e t i r ó el estoque y lo envainó en su bastón.
- Ve a la Sorbona - r o g ó - . Por el bien de t u madre, vive en bendita i g n o r a n c i a y sigue siendo un hi j o de Dios. Entonces, explicada su p o s t u r a
y con l a lección dada, el anciano
r e t r o c e d i ó en la niebla y se a l e j ó sobre su bastón sin m i r a r a t r á s . Quincey se sentía u l t r a j a d o . Su madre obv iamente había enviado a Van Helsing a dec i r l e a su hi j o que era débil y que necesitaba p r o t e c c i ó n . Pero le d e m o s t r a r í a que no era así. Se lo d e m o s t r a r í a a todos.
34
D r á cu l a estaba m u e r t o . Mina estaba segura. A t r a v é s de los ojos de Báthory
había sido t est i go de su des aparic ión f i n a l . Quería l l o r a r
por
los dos, por D r á cu l a y por Jonathan, pero no había tiempo para eso. La estaban
p e r si g u i e n d o . Si s o b r e v i v í a , h a b r í a
muchos días y noches de
soledad
por
que había
delante
para
llorar
por
los
per di do.
Si no
s o b r e v i v í a , no i m p o r t a r í a . Ahora le quedaba muy poco por l o que v i v i r, con su m a r i d o en l a t u m b a y su hi j o l l e n o de r a b i a por cosas que no com pr endía. conocimiento.
Necesitaba Aunque
pertrecharse no
con el a r m a
sobreviviera,
quería
más poderosa:
que
su
hi j o
el
fuera
consciente de todo el mal del mundo. Tenía que a v e r i g u a r todo lo posible respecto a l a condesa Erzsébet B á t h o r y.
El p r o f e s o r
Van Helsing
solía
decir:
«Para
combatir
a tu
enemigo, p r i m e r o has de saber lo todo de él». B á t h o r y era la nueva enemiga de Mina. Mina y B á t h o r y
habían i n t e r c a m b i a d o sangre, y ahor a su mente
estaba conectada con la de la condesa, igual que lo había estado con la de D r á cu l a
veinticinco
t e n d r í a conocimiento
años
antes.
Aquello
implicaba
que
Báthory
de los pensamientos, deseos y secretos de Mina,
pero t am bién Mina podía v i s l u m b r a r
lo que pensaba B á t h o r y ; su cabeza
l a t í a a medida que pul saban siglos de r e c u e r d o s . En l a l i b r e r í a l o c a l , buscó e n t r e las pilas de l i b r o s y enc ont r ó
un r e l a t o b i o g r á f i c o de l a
condesa. Se había p r e p a r a d o para c o n t e m p l a r
una h i s t o r i a de h o r r o r ,
pero l o que encont r ó era s o r p r e n d e n t e y t r i s t e m e n t e c a u t i v a d o r. Como muchos de los que hacían el mal, B á t h o r y
no había nacido m o n s t r u o ,
sino que se había c o n v e r t i d o en uno. La opres ión de las m u j e r e s en el siglo xvi había sido diez veces peor que la de los tiempos de Mina: a Báthory
l a habían o b l i g a d o a casarse con a l g u i e n que le dobl aba l a
edad. Los ojos
de Mina
busc aron
el
nom br e:
Ferenc
Nádasdy,
y de
repente la a b r u m a r o n se n t i m i e n t o s de un odio p r o f u n d o . Su mente se vio a s a l t a d a por imágenes de agres ión física y v i o l a c i ó n , y por un h o r r i b l e hedor. Cerró el l i b r o de golpe, como si eso pudiera a y u d a r l a a b l o q u e a r a q u e l l a s imágenes. Como pequeños pinchazos de l u z en la o s c u r i d a d , en l a mente de Mina
empezó a aparec er
un c o n j u n t o
de r e c u e r d o s .
Ella
y Báthory
habían i n t e r c a m b i a d o apenas una g o t i t a de sangre, por l o que sólo veía imágenes sueltas , pero aquel l o bastaba para a y u d a r l a a r e c o n s t r u i r relato
un
d o l o r o s o . Mina no se s o r p r e n d i ó al e n t e r a r s e de que B á t h o r y
h a b l a b a con f l u i d e z en h ú n g a r o , l a t í n y alemán, un hi t o poco común. Mina, a l a que siempre le había gustado t o m a r notas m e t i c u l o s a m e n t e , escribió «educación excelente», y luego r odeó esas p a l a b r a s . Sólo eso ya la c o n v e r t í a en una enemiga p e l i g r o s a . Después enc ont r ó r e f e r e n c i a s al t a l e n t o ecuestre de B á t h o r y
y a su dest r ez a en el a r t e de la esgrima,
que eran i g u a l m e n t e a l a r m a n t e s . Un pasaje en c o n c r e t o le dio que pensar. M i e n t r a s su m a r i d o estaba en la g u e r r a , B á t h o r y
se había quedado en casa con su tía, l a condesa
K a r l a . Mina «vio» el r o s t r o otra ¿Qué
de la tía K a r l a
imagen, una joven donc el l a significaba
eso?
¿Quién
en su mente…, j u n t o con
r u b i a … c olgada del cu e l l o , m u e r t a .
era
esa
chica?
¿Por
qué
la
habían
ejecutado? Tr a t ó de c o n c e n t r a r s e en los r e c u e r d o s , pero las imágenes se desvanecieron como vapor Báthory
con su tía
Karla
ante un espejo. Leyó que l a r e l a c i ó n de
había
concluido
abruptamente
cuando
la
f a m i l i a de B á t h o r y había enviado una g u a r d i a a r m a d a para r e c u p e r a r a la condesa. Según los h i s t o r i a d o r e s , t u v o hi j os poco después de su r e g r e s o . Como era c o s t u m b r e
en la época, f u e r o n
educados por
institutrices,
aunque Erzsébet
Báthory
era
una madre
devota.
A Mina le costaba
i m a g i n a r l o , pero entonces leyó que l a hi j a de B á t h o r y, U r s u l a , y su hi j o, Andr ás had, habían m u e r t o ambos a t e m p r a n a edad. Los se n t i m i e n t o s de r a b i a y pena la a b r u m a r o n . Vio l a t e r r i b l e r i s a de Ferenc g r i t a n d o y la p r i m e r a vez que le dio un puñetazo; luego la pateó cuando estaba indefensa en el suelo. - No tengo h e r e d e r o . Dios me está cas tigando por tus pecados. Mina
s intió
que B á t h o r y
se desquiciaba
y que se le helaba
el
c o r a z ó n . Aunque tenía l a m a n d í b u l a r o t a , l a condesa escupió su p r o p i a sangre y, d i r i g i é n d o s e a Dios, dijo e n t r e dientes: - Me has a r r e b a t a d o todo l o que amaba. Ahora me haré amiga de tus enemigos más odiados, te a r r e b a t a r é lo que más quieres. «Dejad que los niños se acerquen a mí.» ¿No es eso lo que d i j i s t e ? Mina sintió l a angustia t e r r i b l e de una madre ante l a pér di da de sus hijos, aunque e l l a nunca había s u f r i d o t a l cosa. La i r a f e r o z que sentía c o n t r a Dios y c o n t r a el hom br e parecía c o n s u m i r l a . No era de e x t r a ñ a r,
dadas las c i r c u n s t a n c i a s , que l a r a b i a
de
B á t h o r y se v o l v i e r a hacia la pesadilla más cercana. En enero de 1604, Ferenc Nádasdy, había s u f r i d o
una h e r i d a p r o f u n d a , supuestamente a
manos de una p r o s t i t u t a a la que se había negado a pagar. Una imagen f ugaz de Ferenc d u r m i e n d o en su h a b i t a c i ó n a t r a v e s ó la mente de Mina. Vio las delic adas manos de B á t h o r y r e t i r a n d o las vendas del t o r s o del m a r i d o . Una vez más, per ci bi ó un hedor t e r r i b l e . Usando una cuchara de p l a t a , una mano delic ada salpicó cuidadosamente e s t i é r c o l r a n c i o en la h e r i d a de Ferenc m i e n t r a s con la o t r a mano le s u s t i t u í a con c aut el a el vendaje. Aparentemente
Nádasdy
había m u e r t o
unos días después, e n t r e
i n s o p o r t a b l e s d o l o r e s . Causa de la m u e r t e : una h e r i d a i n f e c t a d a . Mina sintió r e p u l s i ó n . Qué f o r m a c r u e l
y calculadora
de m a t a r
a o t r o ser
humano, aunque f u e r a a l g u i e n tan v i l como Ferenc. Una vez l i b e r a d a de las a t a d u r a s del m a t r i m o n i o , y c r ey endo que estaba por encima de las leyes de Dios y su Biblia, a l parec er B á t h o r y había
empezado
a abrazar
su a u t é n t i c a
naturaleza.
Hacía
abierta
o s t e n t a ci ó n l o ca l e s.
de sus
tendencias
Aunque antes
habían
m ant eni endo aceptado
relaciones
y apoyado
con
mujeres
su l i d e r a z g o ,
los
aldeanos empezaron a temer que el c o m p o r t a m i e n t o impío de B á t h o r y propiciara
una m a l d i c i ó n
sobre
ellos
y sus t i e r r a s ,
y empezaron
a
e v i t a r l a . R e c u r r i e r o n a i n s t a n c i a s s u p e r i o r e s para que la e n c a r c e l a r a n . En l u g a r de d e t e n e r l a , se envió un r u e g o a la f a m i l i a de B á t h o r y para que i n t e r v i n i e r a .
La f a m i l i a
envió sacerdotes. Ella
los r ec haz ó.
Los
B á t h o r y, temiendo que su r e p u t a c i ó n se a r r u i n a r a , l a e n c a r c e l a r o n en su c a s t i l l o , donde permaneció c u a t r o años. Entonces, Mina vio la imagen de un « e x t r a ñ o oscuro» que acudió a B á t h o r y cuando ésta se h a l l a b a ca u t i va , pero no podía d i s c e r n i r
a qué
había acudido, si a r e s c a t a r l a o a s a l v a r su alm a. Forzó la mente para poner un r o s t r o a a q u e l l a presencia, pero sólo enc ont r ó un vacío. Cerró los ojos y, por un momento, l a imagen de D r á c u l a se coló en su c e r e b r o . ¿Era
el
recuerdo
de
Báthory
o
su
propia
ex periencia
lo
que
c o n t e m p l a b a ? Mina no podía estar segura. Continuó leyendo. Los t e x t o s h i s t ó r i c o s no contenían i n f o r m a c i ó n sobre los siguientes t r e s años de l a vida de B á t h o r y. Era como si h u b i e r a desaparecido de la faz de la Ti e r r a . Cerca de c u m p l i r los c u a r e n t a años, había
regresado
milagrosamente
a
su
castillo
de
Hungría
como,
a p a r e n t e m e n t e , una m u j e r cambiada. Casi
inmediatamente
se
produjeron
v i o l e n t o s en las f a m i l i a s B á t h o r y
una
serie
de
asesinatos
y Nádasdy y des apar ec ier on jóvenes
campesinas de las aldeas. El temor
cayó como una sombra
sobre las
gentes del campo y todos a p u n t a b a n como c u l p a b l e a Erzsébet B á t h o r y. Mina vio imágenes de o r g í a s l i b e r t i n a s , p r á c t i c a s p e r v e r s a s e i n c l u s o rituales Báthory
heréticos había
paganos
roto
y
elementos
completamente
de con
adoración Dios,
y
al Mina
demonio. estaba
c o n t e m p l a n d o el r e s u l t a d o . En s u s u r r o s
tem er osos, los aldeanos
decían que esa suerte
de
sombra desconocida que se había l l e v a d o a B á t h o r y era un c a u d i l l o que la
había
instruido
en las
artes
oscuras.
Los s i r v i e n t e s
varones
de
B á t h o r y h u y e r o n del c a s t i l l o . Los r e l a t o s de m a l d a d y d e p r a v a c i ó n que
contaban no tenían precedente. B á t h o r y ya sólo quería a su s er v i c i o a m u j e r e s . El núm er o de asesinatos aumentó y cada vez se d e r r a m a b a más sangre.
Báthory
se había
convertido
en
una
carnicera
que
había
d e c l a r a d o la g u e r r a c o n t r a todos los c r i s t i a n o s . Las a u t o r i d a d e s i r r u m p i e r o n
en su c a s t i l l o
y la d e t u v i e r o n
medio de una o r g í a con t r e s jóvenes m u j e r e s - s u s s i r v i e n t a s bañaban
y bebían l a sangre
de o t r a
mujer
joven. B á t h o r y
en
que se
se había
c o n v e r t i d o en v a m p i r o . En las m a z m o r r a s
del c a s t i l l o , las a u t o r i d a d e s d e s c u b r i e r o n
los
más a t r o c e s i n s t r u m e n t o s de t o r t u r a jamás concebidos. Se e n c o n t r a r o n num er osas chicas campesinas desnudas, h o r r i b l e m e n t e h e r i d a s , v i o l a d a s y en a l g u n o s casos sin vida. Después de excavar
los a l r e d e d o r e s del
c a s t i l l o se h a l l a r o n decenas de esqueletos más. Las s i r v i e n t a s crímenes: Báthory
de B á t h o r y
se quemaron fue j u z g a d a
sus
fueron
cuerpos
y condenada.
condenadas a m u e r t e y
se e s p a r c i e r o n
Sólo la
influencia
sus
por
sus
cenizas.
de su f a m i l i a
impidió que la quemaran en la hoguera. Se l l e g ó a un acuerdo: c u m p l i r í a cadena p e r p e t u a . Su f a m i l i a l l o r ó por e l l a . Había nacido r o d e a d a de p r i v i l e g i o s ; Dios la había bendecido, y l a habían considerado la m u j e r más hermos a de su época; sin embargo, e l l a lo había desperdic iado todo y pagaría por sus crímenes con una e t e r n i d a d en el I n f i e r n o . Una vez más, los r e c u e r d o s inconexos de B á t h o r y i n v a d i e r o n la mente de Mina. Ahora sentía l a presencia de o t r o hom br e que había acudido en su a u x i l i o . Aquel e x t r a ñ o había i n s t i g a d o un pl an para su fuga. B á t h o r y estaba aislada en una celda que tenía un solo a g u j e r o en la pared de l a d r i l l o ,
cerca del suelo, a t r a v é s del cual
r ec ibí a los
a l i m e n t o s . Fue a t r a v é s de ese a g u j e r o por donde le pasaron l a c a r t a de aquel segundo desconocido. Cuando Mina concent r ó vio que el t e x t o
estaba
esc rito
en h ú n g a r o .
sus pensamientos,
La sangre
de Erzsébet
B á t h o r y c o r r í a por sus venas, por lo que Mina pudo entender a q u e l l a s palabras.
La c a r t a le decía que su sangre se había t r a n s m u t a d o . Si un cuerpo humano
era
i nvadi do
por
sangre
de v a m p i r o ,
el cuerpo
r e si st í a
el
veneno. Pero, cuando el cuerpo humano m o r í a y ya no podía l u c h a r, el veneno del v a m p i r o tomaba el poder y t r a n s f o r m a b a su cuerpo en algo nuevo y m a yo r.
La sangre
acababa por c o n v e r t i r antes humano
de va m p i r o
fluía
por
venas y a r t e r i a s , y
al humano m u e r t o en un no m u e r t o . El c o r a z ó n
empezaba
a bombear
veneno de v a m p i r o
y el cuerpo
r enacía a una segunda vida de un inmenso poder. Sólo a t r a v e s a n d o el c o r a z ó n podía d e s t r u i r s e la f u e n t e de veneno y m a t a r
al v a m p i r o . En
co n cl u si ó n , l a c a r t a explic aba que el c o r a z ó n de un v a m p i r o l a t í a tan l e n t a m e n t e que su r i t m o era i m p e r c e p t i b l e para los m o r t a l e s . Finalmente, Mina com pr endi ó lo que estaba o c u r r i e n d o en su p r o p i o cuerpo. Aunque l a sangre de v a m p i r o cuerpo
vivo
de D r á cu l a
impedía que el veneno t o m a r a
residía en e l l a , su
el c o n t r o l
absoluto.
Sin
embargo, el veneno, en c i e r t o modo, ya había s u r t i d o efecto: le había dado a Mina la e t e r n a j u v e n t u d . Ahora, al mismo tiempo pr eoc upada y movida por l a c u r i o s i d a d , se p r e g u n t ó qué o t r o s efectos t e n d r í a en su cuerpo l a sangre de D r á c u l a , y ahor a la de B á t h o r y.
Al menos sentía
a l i v i o al pensar que, m i e n t r a s v i v i e r a y su c o r a z ó n humano c o n t i n u a r a l a t i e n d o , nunca sería un a u t é n t i c o v a m p i r o . Continuó leyendo. Después de que B á t h o r y
no h u b i e r a
comido en
v a r i o s días, habían l l a m a d o a un médico. Éste se post r ó en el suelo y m i r ó por el a g u j e r o p r a c t i c a d o en l a pared de l a d r i l l o : vio que B á t h o r y yacía
inmóvil.
respiración.
Derribaron
el
muro.
Todo parecía i ndi car
a b r i g o de l a noche para evi t ar
La
encontraron
que estaba
muerta.
sin
latido
ni
La sacaron
al
m i r a d a s c u r i o sa s , metida en un ataúd;
después, la e n t e r r a r o n y l a o l v i d a r o n . Sin embargo, Mina podía sentir cavando en la t i e r r a ,
a Báthory
r a s ca n d o en su ataúd,
s aliendo de su p r o p i a t u m b a . Una vez l i b e r a d a ,
había desatado siglos de h o r r o r o s a m a l d a d en el mundo. Mina se había e n f r e n t a d o al mal antes, pero B á t h o r y
no era como D r á c u l a . D r á c u l a
siempre tenía un p r o p ó s i t o , una r a z ó n . Ese demonio mataba por p l a c e r.
Carecía del más leve punto de compasión humana. Mina tenía más miedo del que jamás había sentido. Estaba a punto
de c e r r a r
los l i b r o s
y planificar
su siguiente
m o v i m i e n t o cuando una imagen captó su atenc ión: una i l u s t r a c i ó n del árbol
genealógico
Báthory
era
de B á t h o r y.
Stephan
Examinó
B á t h o r y,
un
la
genealogía.
famoso
noble
El abuelo
húngaro.
de
¿De qué
conocía a ese n o m b r e ? Su dedo r e t r o c e d i ó por v a r i a s r a m a s del á r b o l de la f a m i l i a de Stephan B á t h o r y hasta que se encont r ó con el nom br e de Helena Szilágyi. La mano de Mina t e m b l ó ; un e s c a l o f r í o le r e c o r r i ó cuerpo. Empezó a ver
que D r á c u l a
y Báthory
tenían un ví ncul o
el
más
p r o f u n d o que su necesidad de sangre. El m a r i d o de Helena Szilágy era Vlad D r á c u l a III. Stephan B á t h o r y
había l u c h a d o al lado del p r í n c i p e D r á c u l a , y le
había ayudado a r e c l a m a r
su t r o n o después de la m u e r t e de su padre.
D r á cu l a , el p r í n c i p e oscuro de Mina, había tomado a l a p r i m a de Stephan como esposa para asegurar
una a l i a n z a con el emperador
del Sacro
Imperio.
guerrero
y
Creía
que
era
el
m a t r i m o n i o le a y u d a r í a a uni r
s agrado
de
Cristo
que
su
las dos r a m a s del c r i s t i a n i s m o en una
g r a n f u e r z a c o n t r a los otomanos . El oscuro desconocido. Mina co m p r e n d i ó que había visto el r o s t r o de D r á c u l a
por
una r a z ó n .
Había sido el p r i m o
lejano
de Erzsébet
B á t h o r y, D r á c u l a , quien había acudido a r e s c a t a r l a . El a r t e oscuro en el que la D r á cu l a ,
habían que
contribuido
instruido aseguraba
a l a creación
era ser
sin un
duda
el
beso del
guerrero
de
de ese asesino demonio
vampiro.
Dios,
podía
¿Cómo haber
que era su p r i m a
Erzsébet B á t h o r y ? No lo podía ent ender. No i m p o r t a b a cuál f u e r a la r e l a c i ó n de D r á c u l a con B á t h o r y, o con el segundo hom br e que había e n t r e g a d o la nota, una cosa era segura: D r á cu l a
había salv ado
a Báthory
de una vida i n f e r n a l
y ella
había
creado su p r o p i o i n f i e r n o después de la vida. Gracias a su sueño, Mina sabía que B á t h o r y había asestado el golpe mortal
a D r á cu l a . Pero ¿por qué? Los r e c u e r d o s i n u n d a r o n de nuevo a
Mina y oyó las p a l a b r a s que B á t h o r y
había dicho antes de c l a v a r
el
cuchillo
en el c o r a z ó n
de D r á c u l a :
«Me r echazas como a una z o r r a
adúltera». Mina co m p r e n d i ó , h o r r o r i z a d a ,
que e l l a
había sido quien había
p r e c i p i t a d o la enemistad e n t r e D r á c u l a y B á t h o r y. Eso la desconcertó. Tal vez D r á cu l a y B á t h o r y
no f u e r a n amantes, pero sin l u g a r
a dudas
sus v í nc ul os eran p r o f u n d o s . D r á cu l a había planeado h u i r con Mina, por lo que B á t h o r y
debía de haberse sentido t r a i c i o n a d a ; así pues, había
a l b e r g a d o unos p r o f u n d o s celos hacia Mina d u r a n t e todos esos años. Por f in l o co m p r e n d i ó : B á t h o r y estaba decidida a d e s t r u i r l a a e l l a y a todos a q u e l l o s que l a habían a p a r t a d o de D r á c u l a . Una p r e g u n t a le acosaba: después de todos estos años, ¿qué había puesto en acción a B á t h o r y ? Mina sólo podía c o n j e t u r a r
que tenía algo que ver con Jack
Seward. Seward tenía que haberse e n t e r a d o de la existencia de B á t h o r y. Ésa era la única p o s i b i l i d a d . Como sus amigos no habían hecho caso de sus a d v e r t e n c i a s , había buscado a B á t h o r y por su cuenta y riesgo. Y solo no era r i v a l
para
l a condesa. B á t h o r y
debió de s ent i r se
atacada, y
aquel l o había p r o p i c i a d o que comenzara a c u m p l i r su venganza. B á t h o r y no podía ser más o p o r t u n i s t a . Aquella v a l e r o s a banda de héroes que habían sido, golpeados por el paso del tiempo y las penur i as de la vida, era f r u t a r e c o g e r.
madura
Al f in co m p r e n d i ó
que c olgaba
cerca del suelo, f á ci l
lo que había q u e r i d o
decir:
«Tu h o r a
de ha
l l e g a d o … Me l l e v a r é lo que más amas. “Dejad que los niños se acerquen a mí”». Sintió que la estancia daba v u e l t a s a su a l r e d e d o r al dars e cuenta de l a l o c u r a
en l a que B á t h o r y
estaba inm er sa. La condesa p r e t e n d í a
vengarse como una plaga bí bl i c a. Mina tenía que e n c o n t r a r a su hi j o antes de que lo consiguier a.
35
Quincey subió t r e s t r a m o s
de escaleras
hasta su h a b i t a c i ó n
en
Arc her Street, en el Soho. El piso se a l q u i l a b a por un prec io r a z o n a b l e y la zona estaba l l e n a de a c t o r e s , p i n t o r e s y a r t i s t a s . Quincey r e c o r r i ó situada
junto
al
el l a r g o
lavabo
pasillo
compartido.
que l l e v a b a Las p a l a b r a s
a su h a b i t a c i ó n , de Van
Helsing
c o n t i n u a b a n acosándolo. Se p r e g u n t ó por qué nadie conf iaba en él: ni sus padres, ni A r t h u r
H ol m w ood. Quizá la c o n f r o n t a c i ó n en sí era una
pr ueba, y Quincey había f r a c a s a d o . Un anciano débil con bastón l o había vencido. Quincey metió la l l a v e en la c e r r a d u r a
y se dio cuenta de que l a
p u e r t a estaba e n t o r n a d a , aunque r e c o r d a b a p e r f e c t a m e n t e que l a había c e r r a d o . Había a l g u i e n d e n t r o . C o r r e r era i n ú t i l . Si D r á cu l a lo estaba esperando d e n t r o , h a b r í a oído la l l a v e en la cerradura.
No había f o r m a de que Quincey h u y e r a de D r á c u l a . Era el
momento de d e m o s t r a r s e a sí mismo y a la banda de héroes que él era un hom br e digno de respeto. La p u e r t a c r u j i ó cuando Quincey la a b r i ó y m i r ó en l a o s c u r i d a d . Al o t r o l ado de la h a b i t a c i ó n , la f i g u r a
delgada y a l t a de un hom br e se
r e c o r t a b a c o n t r a la ventana. Reuniendo todo su v a l o r, Quincey g r i t ó : - ¿Quién es usted? ¿Qué está haciendo aquí? Se oyó
rascar
una
cerilla
y se encendió
una
llama.
Quincey
d i s t i n g u i ó la punta de un c i g a r r o y luego humo. Su p r i m e r i n s t i n t o fue echar a c o r r e r, pero eso era ex ac tamente lo que su madre y Van Helsing h a b r í a n esperado de él. Se t r a g ó su miedo y, dando un paso adel ant e, buscó el i n t e r r u p t o r
de l a l u z . La b o m b i l l a se encendió con un zumbido
e inundó l a h a b i t a c i ó n . El hom br e a l t o del r i n c ó n de la h a b i t a c i ó n se h a l l a b a de espaldas, m i r a n d o por la v entana a la c a l l e de abajo. Sin v o l v e r s e , dijo: - Buenas t a r d e s , señor H a r k e r. Quincey r econoció l a voz y t am bién el c abello r u b i o y v o l u m i n o s o . - ¿Lord Godalming?
Arthur
H ol m w ood
se v o l v i ó
hacia él y señaló
el a r c ó n
que se
h a l l a b a en el c ent r o de la h a b i t a c i ó n y sobre el cual estaba la t a r j e t a que le había dado Quincey y que contenía su d i r e c c i ó n . El hom br e parecía pál i do y cansado, y sus p e n e t r a n t e s ojos azules tenían una expresión ausente. Quincey se p r e g u n t ó qué l o había i n q u i e t a d o t a n t o . No era de los que se asustaban f á c i l m e n t e . H ol m w ood a r r o j ó la c e r i l l a apagada a l a chimenea y pasó su dedo enguantado de b l a n c o por el polv o de la repisa. Lo l e v a n t ó manchado. Su desapr obación por las condiciones de vida de Quincey era evidente. - ¿También ha venido de p a r t e de mi madre para amenaz arme? - l e sol t ó Quincey. H ol m w ood parecía s o r p r e n d i d o . - Van Helsing me l o ha dejado muy c l a r o - d i j o Quincey. Se bajó l a b u f a n d a y m o s t r ó una m a r ca s a n g r i e n t a en su g a r g a n t a . -
Durante
mucho
tiempo
he c ons iderado
irreprochable
a Van
Helsing. Pero ahor a ya no estoy tan seguro - s u s p i r ó . Era un A r t h u r había
visto
dos
H ol m w ood muy d i f e r e n t e del hom br e que Quincey
días
antes.
El
joven
se a t r e v i ó
a aventurar
una
suposición: - ¿Ha venido a a y u d a r m e ? H ol m w ood adoptó una expresión i n m u t a b l e . Luego se v o l v i ó . - Lucy se me aparec ió en un sueño y me a b r i ó los ojos. Aunque sonaba a l o c u r a , Quincey no dudó ni por un momento de la v e r a c i d a d de l o que aquel hom br e le estaba c ont ando. H ol m w ood m i r ó hacia Piccadilly Circus. - De un modo u o t r o ,
es h o r a
de t e r m i n a r
lo que empecé hace
v e i n t i c i n c o años. Enderezó la espalda y l e v a n t ó la cabeza. Ins piró p r o f u n d a m e n t e , tensándose l a t e l a del a b r i g o al ensanchar
su musc ulos a espalda. De
p r o n t o pivotó sobre los t a l o n e s como un soldado. Cuando v o l v i ó a m i r a r a Quincey, sus ojos tenían una expresión de f e r o z d e t e r m i n a c i ó n .
- Si tiene r a z ó n , señor H a r k e r, y D r á c u l a está vivo de a l g ú n modo, entonces en este mismo momento usted y yo debemos j u r a r
ante Dios
que, cueste l o que cueste, debemos d e s t r u i r l o de una vez y para siempre. Su tono era t a j a n t e . Por p r i m e r a vez, Quincey tenía un c l a r o a l i a d o en su b a t a l l a c o n t r a D r á cu l a . Era el momento de la acción. Sin v a c i l a r, dijo: - Juro ante Dios vengar
a mi padre y ser t es t igo
del f i n a l
de
D r á cu l a .
Arthur chillaron
H ol m w ood a b r i ó la p u e r t a
de una hábil
patada. Las r a t a s
en l a o s c u r i d a d . H ol m w ood encendió una l i n t e r n a
Quincey palpó l a pared buscando el i n t e r r u p t o r ,
eléctrica.
pero su compañero le
puso una mano en el h o m b r o al e n t r a r en la h a b i t a c i ó n desvencijada. - Esto es Whitechapel. Aquí no hay luces e l é c t r i c a s . La l i n t e r n a
de H ol m w ood
iluminó
una
lámpara
de queroseno
oxidada que había en el suelo. Le l a n z ó a Quincey su caja de c e r i l l a s y le hizo un gesto para que encendiera la l á m p a r a . Al h a c e r l o , v a r i a s r a t a s se e s c a b u l l e r o n de la l u z , buscando los r i n c o n e s oscuros. Quincey fue incapaz de r e p r i m i r su asombro. - ¿Cómo podía v i v i r Jack Seward en un sitio así? - Como he mencionado antes, estaba bas t ant e loco. H ol m w ood señaló al techo, de donde pendían símbolos de todas las r e l i g i o n e s conocidas por la hum ani dad. Quincey r ec onoc ió el icono que tenía j u s t o sobre su cabeza como l a c r u z de los r o s a c r u c e s . El techo estaba empapelado de hojas a r r a n c a d a s del Viejo y el Nuevo Testamento, de la Torá y el Corán. Quincey suponía que el doct or tratando
de apostar
sobre seguro; i n d u d a b l e m e n t e
Seward
quería
estaba
que todos
e s t u v i e r a n de su lado. Quincey examinó las paredes. Descubrió que las páginas de l a Biblia estaban a r r a n c a d a s de d i f e r e n t e s ediciones y de di v er sos idiomas. Su atención se f i j ó en las p a l a b r a s g a r a b a t e a d a s en… ¿era eso sangre? Se podía leer: «Vivus est».
- Vive - t r a d u j o
Q u i n c e y - . Dice que estaba loco. Quizá f u e r a
más
a p r o p i a d a una p a l a b r a como « a t e r r o r i z a d o » . H ol m w ood no delat ó emoción a l g u n a . Se acercó al c olchón l l e n o de paja de Seward
y dio unos golpes en los t a b l o n e s del suelo con su
bastón. Uno r es pondió con un sonido hueco. - ¿Qué está haciendo? - p r e g u n t ó Quincey. - ¿Sería lo bast ant e amable de pasarme ese escalpelo de la pared? Quincey m i r ó hacia el l u g a r quirúrgico amarillento
al que señalaba A r t h u r.
de Jack estaba c l a v a d o en la pared s u j e t a n d o recorte
de p e r i ó d i c o . Recuperó el c u c h i l l o
El c u c h i l l o un viejo y
al tiempo que
leía el t i t u l a r desdibujado: «Jack el D e s t r i p a d o r ataca de nuevo». Quizá Seward estaba loco, pero del examen de las paredes emergía un
patrón,
temas
recurrentes
entre
el
caos:
Drácula,
Jack
el
D e s t r i p a d o r, v a m p i r o s , r e l i g i ó n y p r o d u c c i o n e s de Ricardo III… Un sonoro c r u j i d o hizo que Quincey v o l v i e r a a poner su atención en H ol m w ood. Su compañero había colocado la punta del escalpelo en el bor de de l a t a b l a y estaba l e v a n t a n d o l a madera. Cuando hubo r e t i r a d o la
pl ancha,
metió
la
mano
bajo
el
suelo.
Quincey
se acercó.
¿Un
c o m p a r t i m e n t o secreto? H ol m w ood sacó una caja f u e r t e de metal oxidado. - ¿Cómo sabía que estaba ahí? H ol m w ood l a n z ó l a caja c o n t r a la pared: el c i e r r e se r o m p i ó y la caja se a b r i ó
r u i d o s a m e n t e . Cayeron
viales de m o r f i n a
e hidrato
de
c l o r a l , un c i n t u r ó n de cuero y j e r i n g u i l l a s . Todo r o d ó sobre el c olc hón. - Aunque se v u e l va loco, no abandonas a un hom br e que l u c h ó a t u lado en el campo de b a t a l l a . ¿Quién cree que pagaba sus hábi t os ? ¿Y esta h a b i t a c i ó n ? - p r e g u n t ó H ol m w ood. Examinó el i n t e r i o r de la caja, pasando las puntas de los dedos por los bordes. La f r u s t r a c i ó n le a r r u g ó la cara. Al f i n a l l a n z ó la caja por la h a b i t a c i ó n ; ésta resonó en el suelo. - ¡ M a l d i c i ó n ! Si a C o t f o r d se le había pasado algo, estaba seguro de que es t ar í a aquí.
Empezó a r e v o l v e r la h a b i t a c i ó n , poniendo los muebles patas a r r i b a y abriendo anterior
todos los cajones. A Quincey no le había s o r p r e n d i d o
revelación
matrimonio
lo
de H ol m w ood:
mostraba.
Deseoso
era de
un
hom br e
a y u d a r,
de honor
Quincey
y
levantó
la su la
l i n t e r n a y examinó por sí mismo el c o m p a r t i m e n t o secreto. Un m ont ón de c u ca r a c h a s se movían sobre algo b l a n c o que estaba o c u l t o bajo el suelo. - ¡Espere! Aquí abajo hay algo más. Quincey pisó f u e r t e sobre las t a b l a s para asustar a los insectos. Se agachó con temor
y sacó un paquete de papeles atados. Se lo pasó a
H ol m w ood, que fue a l e s c r i t o r i o y deshizo el nudo. Quincey l e v a n t ó l a l i n t e r n a para ver l o que había desc ubier to. Era una pila de sobres con m a t a s e l l o s - c a r t a s sobre algo grueso, r e c t a n g u l a r
que descansaban
y env uel t o en papel bl anc o. H ol m w ood
dejó a un lado las c a r t a s y a b r i ó el e n v o l t o r i o bl anco; d e n t r o había un libro
amarillo
de tapa d u r a . Quincey supo l o que era antes de que su
compañero le diera l a v u e l t a . H ol m w ood
palidec ió
visiblemente
al
leer
el
título
del
libro:
D r á cu l a . La casa de H ol m w ood, el A n i l l o , estaba en East Finchley, pero a l l í serían v u l n e r a b l e s . Quincey p r o p u s o buscar Hawkins & H a r k e r.
refugio
en la o f i c i n a de
Había evitado la o f i c i n a de su padre todo l o
posible en los ú l t i m o s años. Pero ¿qué mejor sitio para esconderse que el l u g a r donde nadie esperaría e n c o n t r a r t e ? Recordó el día que su padre le había e n t r e g a d o l a l l a v e de l a of i ci na. - Algún día esto será t u y o - l e había dicho Jonathan con o r g u l l o en la voz. Y Quincey se l o había pagado con odio. Un sonoro
ruido
desvió
su atención
de los
sobres
que estaba
o r d e n a n d o . H ol m w ood había l a n z a d o l a novela de Stoker sobre la mesa, a p a r t á n d o l a con asco. No podía leer más.
- ¿Cómo pudo hacer esto Jack? Después de todo lo que hice por él. Todos hicimos el j u r a m e n t o de g u a r d a r secreto. Si pagaba su m o r f i n a y su a l q u i l e r
no era sólo por
nuestro
v í n cu l o .
Era t am bién
para
que
m a n t u v i e r a su promesa. H ol m w ood golpeó l a mesa con f u r i a ; r e c o r d a b a p e r f e c t a m e n t e el momento
en que, después de la b a t a l l a
supervivientes jurado
no
habían
contarle
colocado a nadie
las
lo
con los cíngaros , los amigos
manos sobre
que
había
la
Biblia
ocurrido
y habían
en su
loca
y
s a n g r i e n t a caza de D r á c u l a . - ¿Cómo puede estar
seguro
de que fue Jack Seward
quien le
t r a i c i o n ó y se lo contó a Stoker? H ol m w ood hizo un gesto hacia el l i b r o y los sobres. - Obviamente Jack necesitaba h a b l a r
con a l g u i e n y n o s o t r o s nos
negamos a esc uchar l o. Quincey quería decir algo conm ovedor, pero decidió que era mejor c o n c e n t r a r s e en las c a r t a s . En un momento de pausa, descubrió una hoja a r r u g a d a que parecía d i f e r e n t e al r e s t o . La l e t r a c u r s i v a era elegante y femenina. Era una c a r t a
que le había esc rito
su ex m u j e r.
Fría y al
g r a n o , decía: «No vengas a América. No te acerques a n u e st r a hi j a». Parte de la f i r m a estaba manchada. Las l á g r i m a s de Seward habían c o r r i d o l a t i n t a . Quincey se p r e g u n t ó si la hi j a se h a b r í a e n t e r a d o de l a m u e r t e de su padre. H ol m w ood se acercó al e s c r i t o r i o
y a b r i ó los cajones uno a uno
hasta que enc ont r ó una b o t e l l a de w h i s k y. Soltó una c a r c a j a d a . - Una cosa era segura: siempre podías c ont ar
con que el viejo
Jonathan t u v i e r a una bebida a mano. Sopló el polvo de una copa y se s i r v i ó un t r a g o doble. El tiempo se detuvo cuando Quincey m i r ó la f i r m a de la siguiente c a r t a . Pestañeó como si de a l g ú n modo f u e r a
a aclarar
lo que tenía
del ant e. H ol m w ood l e v a n t ó l a m i r a d a y vio que Quincey se ponía l í v i d o . - ¿Qué pasa? - Ésta es de… -Quincey casi se a t r a g a n t ó con el n o m b r e - . Basarab.
- ¿El hom br e del que me habl ó? ¿El ac t or r u m a n o ? Veamos. H ol m w ood le cogió la c a r t a de su mano t e m b l o r o s a y leyó. Quincey examinó el r e s t o de la pila. - Y ésta t am bién - d i j o , sosteniendo o t r a . Vio que H ol m w ood estaba igual de inquiet o que él. Ahora se puso a l lado de Quincey y se unió a él en el examen de las c a r t a s , buscando e n t r e las f i r m a s . Al f i n a l cogió una. - Aquí hay o t r a . Quincey comparó l a c a r t a que sostenía con la que estaba en la mano de H ol m w ood. - Ésta t am bién.
Obviamente,
Seward
y Basarab
m antenían
una
correspondencia. H ol m w ood empezó a o r d e n a r l a s por fechas. - ¿Cómo pudo Basarab conocer a Seward? Quincey estaba anonadado. Recordó la voz que había oído a t r a v é s de l a p u e r t a la noche en que conoció a Basarab en su c am er ino. «Señor Basarab, ¡póngase a s a l v o ! » pasillo.
El c a r r u a j e
Tuvo que ser Seward
que l o había a t r o p e l l a d o
quien estaba en el
no l o había hecho por
accidente. ¿Cuánto sabía Basarab? ¿Había u t i l i z a d o a Quincey desde el principio?
Fuera
cual
fuese l a
verdad,
segur am ent e
las
respuestas
estaban en las c a r t a s de Seward. Cuando se puso el sol, H ol m w ood y Quincey ya habían r ec om pues t o el rompecabezas de l a
correspondencia
entre
Basarab
y Seward.
El
joven c l avó una de las c a r t a s de Seward en un cor c ho. - Según esta c a r t a , Basarab asegura que ha sabido de sus hazañas en Tr a n s i l v a n i a por los cíngaros que s o b r e v i v i e r o n a la b a t a l l a p u e r t a s del c a s t i l l o de D r á c u l a . Pero ¿por qué c o n t a c t a r
a las
con Seward y
con nadie más? H ol m w ood cl avó una segunda c a r t a a l a pared. - C r o n o l ó g i c a m e n t e , ésta es l a siguiente c a r t a . Basarab pide ayuda a Seward para a t r a p a r a a l g u i e n que, según cree, es Jack el D e s t r i p a d o r.
Quincey r e c o r d ó el viejo a r t í c u l o de p e r i ó d i c o c l a v a d o en l a pared de Seward. Buscó l a siguiente c a r t a por su fecha c o r r e s p o n d i e n t e . Entre los
sobres,
idiomas
y
t am bi én de
descubrieron
diferentes
crímenes c o n t r a
recortes
países,
todos
de p e r i ó d i co
relacionados
en v a r i o s
con
abyectos
m u j e r e s . Las fechas de los r e c o r t e s c o r r e s p o n d í a n a
los ú l t i m o s diez años. H ol m w ood los extendió sobre l a mesa, e i n t e n t ó ordenarlos
para
crear
un
patrón.
Cada
ilustración
mostraba
s a n g r i e n t a s escenas de crímenes, con m u j e r e s h e r i d a s s a l v a j e m e n t e . Las s i m i l i t u d e s con los asesinatos del D e st r i p a d o r eran obvias. H ol m w ood
se l e v a n t ó
de repente,
como si h u b i e r a
tenido
una
revelación. -
Está muy
mientras
claro.
-Arrastró
e x p l i c a b a - . Estos
a Quincey
recortes
ins inúan
a la
mesa, señalando
que los
crímenes
del
D es t r i pador no c o n c l u y e r o n en 1888. M u e s t r a n crímenes muy s i m i l a r e s por toda Europa. El D e st r i p a d o r s implemente se fue de Londres. D u r a n t e los ú l t i m o s v e i n t i c i n c o años, ha estado « t r a b a j a n d o » en o t r o s países. Siempre y cuando el D e st r i p a d o r siguiera v i a j a n d o de ciudad en ciudad, de país en país, las d i f e r e n t e s j u r i s d i c c i o n e s p o l i c i a l e s y las b a r r e r a s del idioma les impedían u n i r las piezas. En cada ciudad, por l o que he podido t r a d u c i r, cometía series de cinco o seis asesinatos. Las ví c t im as eran
siempre
detuvieron
prostitutas
y
en
todos
los
casos
los
de r epente, sin expl i caci ón. El D e st r i p a d o r
asesinatos
se
seguía con su
viaje. Quincey
cogió
una
encabezado. El Teatro
carta
del
c or cho,
recordado
su p a r t i c u l a r
de las Ar t es de Moscú. Le m o s t r ó
la carta
a
H ol m w ood. - Ésta fue la p r i m e r a c a r t a de Basarab a Seward, enviada cuando Basarab estaba en Moscú, en la p r i m e r a etapa de su g i r a de Ricardo III. Quincey cogió o t r a Théâtre
de
l’Odéon,
y
carta
de l a pila, ésta con el encabezado del
encont r ó
los
correspondientes
recortes
de
p e r i ó d i co . - Ésta l a envió Basarab cuando estaba en París. M ir e. Más r e c o r t e s . Más asesinatos. ¡En París!
Quincey m i r ó a H ol m w ood, s int iéndos e o t r a vez como un escolar ansioso. - ¿No lo ve? Los crímenes del D e s t r i p a d o r l o l l e v a n hacia el oeste. A Inglaterra. - Basarab estaba usando a su compañía como t a p a d e r a m i e n t r a s perseguía al D e st r i p a d o r por Europa. Quincey iba a decir lo que estaba en las mentes de ambos cuando Holm wood lo detuvo: - ¡No! Todavía no tenemos pr uebas . - ¿Por qué o t r a r a z ó n iba a c o n t a c t a r
Basarab con Seward? ¿Por
qué más iba a pedir Basarab ayuda a Seward para cazar al D e s t r i p a d o r ? El D e s t r i p a d o r es un v a m p i r o . Tiene que s e r l o . H ol m w ood v o l v i ó a la pila de c a r t a s y las examinó una vez más. - Quincey, hemos de estar seguros. No hay nada d e f i n i t i v o en estas c a r t a s . Necesitamos más pr uebas . La única cosa de l a que podemos estar seguros es de que Seward estaba t r a t a n d o de a l e r t a r n o s sobre Jack el D e s t r i p a d o r. M u r i ó t r a t a n d o de a b r i r n o s los ojos a l o que está pasando. Quincey
sabía
que
p r e c i p i t a r s e en sacar
H ol m w ood
trataba
de
ser
l ógi co,
de
no
conclusiones. Pero para él la res pues ta estaba
clara. - Si se niega a d e c i r l o , lo haré yo. Jack el D e st r i p a d o r es D r á c u l a . Ha de s e r l o . «Vivus est.» Estaba es crito con la sangre de Seward. ¿A quién más podía r e f e r i r s e ? - Se está p r e c i p i t a n d o . Aún hemos de conseguir identidad estar
del
seguros
D e st r i p a d o r
-dijo
de que n u e st r a
pr uebas sobre la
H o l m w o o d - . Sólo entonces podremos teoría
es c o r r e c t a ,
y sólo
entonces
podremos conectar todo esto con n o s o t r o s . Quincey consideraba que era perder un tiempo v a l i o s o . Si Basarab sabía que Seward
había iniciado la búsqueda de Jack el D e s t r i p a d o r,
entonces tenía sentido
que el D e st r i p a d o r
t am bién tenía que saber l o. cómo
Basarab
representar
había
La sangre
defendido
fuera
Drácula,
de Quincey h i r v i ó
a Drácula
llegando
al
y Basarab
al r e c o r d a r extremo
de
al per sonaj e con simpatía en el escenario. Pero en cambio
había acudido
a Seward
para
cazar
a Drácula.
¿De qué l ado estaba
Basarab? Quincey m i r ó el r e l o j y c o r r i ó a descolgar
su a b r i g o , l l a m a n d o a
Holm wood por encima del h o m b r o . - Dice que necesita más pr uebas. Entonces sígame y e n c o n t r a r á algunas. - ¿Dónde? - Llego t a r d e al ensayo. Es h o r a de hac er l e unas p r e g u n t a s a mi q u e r i d o m e n t o r. No ha hecho nada más que c o n f u n d i r m e , y al f i n voy a sac arle la ve r d a d . H ol m w ood siguió r á p i d a m e n t e a Quincey hacia l a p u e r t a . C o r r i e r o n hacia el oeste. El vendedor del p e r i ó d i co Daily Tel egr aph g r i t ó desde la esquina de W e l l i n g t o n Street: - ¡ Fr ancia establece un p r o t e c t o r a d o en M a r r u e c o s ! ¡ E x p l o r a d o r e s per di dos en el Polo Sur! ¡Bram Stoker, d i r e c t o r del Lyceum, m o r i b u n d o ! Quincey cogió un ej em pl ar de la ú l t i m a edición. Leyó por encima el artículo
de Bram Stoker, que no decía más que lo que ya sabía: había
s u f r i d o un ataque. A r r u g ó el p e r i ó d i co y l o t i r ó . I n ú t i l . C o n t i n u a r o n hacia el Lyceum, donde el d i r e c t o r
c o m e r c i a l , Joseph
Hurst, les hizo pasar. Quincey estaba a punto de e n t r a r cuando H ol m w ood
lo detuvo, señalando
el c a r t e l
en el a u d i t o r i o
m ont ado
sobre un
c a b a l l e t e : «Ahora en ensayo. Un cuento de t e r r o r . El g r a n ac t or r u m a n o Basarab. Una nueva obr a de Bram Stoker. P r o d u ci d a por H am i l t on Deane y Quincey H a r k e r » . Parecía h o r r o r i z a d o . - ¿Cómo puede hacernos permitirle
que se b u r l e
esto sabiendo
de la m u e r t e
lo
que sabe? No voy a
de Lucy y de paso empañe mi
nom br e. - Su nom br e no sale en l a obr a. - ¿Qué quiere decir? - Deane pensó que, en l u g a r
de pagar a t r e s a c t o r e s , le salía más
b a r a t o c o n v e r t i r l e s a usted, al señor M o r r i s y a l doc t or Seward en un solo per s onaje. - ¡Esto es un u l t r a j e !
Quincey
negó
con
la
cabeza.
La
aristocracia
era
realmente
excéntrica. - ¿No acaba de decir que no quería que se empañara su n o m b r e ? - Exacto - d i j o H ol m w ood con un suspiro. Deane,
como
si
hubiera
oído
su
pie,
entró
en
el
vestíbulo.
S o r p r e n d i d o de ver a Quincey, m a n t u v o la di s t anc i a. - Los ensayos se han cancelado por respeto al señor Stoker. - ¿Por qué no me he e n t e r a d o ? - No estaba seguro de q u e r e r l o aquí. Quincey se encogió de h o m b r o s . - Muy bien. - Hizo una pausa y a ñ a d i ó - : ¿Dónde está Basarab? A Deane se le heló l a expresión. - Le dije que habían enviado al señor Stoker a casa desde el hos pi t al y que quería i r a ver cómo estaba. Basarab t u v o la osadía de negar mi petición y me dejó encargados unos cambios de guion que exigían que c o n s t r u y e r a p a r t e del escenario según sus peticiones. Mi equipo estará t r a b a j a n d o las v e i n t i c u a t r o h o r a s para r e c o n s t r u i r l o ensayo de mañana
por
la
noche. Entre
tanto,
a tiempo para el
para
r es ponder
a su
p r e g u n t a , no tengo ni idea de dónde está ese cabr ón a r r o g a n t e . El joven dio un paso hacia él; Deane dio un paso t em er os o a t r á s , y Quincey se sintió a v e r g o n z a d o . - Le pido disculpas , señor Deane…, por todo. Me engañar on y estoy a v e r g o n z a d o de mi a n t e r i o r
conducta
hacia usted. Ahora, por
f a v o r,
necesito h a b l a r i n m e d i a t a m e n t e con Basarab. Es u r g e n t e . Aunque Deane estaba
visiblemente
Quincey y su educada petición, tensión
bajo
la
superficie
aliviado
a H ol m w ood
de l a
dis culpa
de
no le costó det ec t ar
la
co n ve r s aci ón.
por
Miró
la
al
jov en
con
extrañeza. - Basarab dijo que quería que la c o n v o c a t o r i a f u e r a mañana por la tarde
a las seis y media - e x p l i c ó
Deane-. Sólo me cabe suponer
que
r e g r e s a r á para entonces. Quincey le tendió l a mano a Deane, que la est r ec hó con c aut el a. Se s a l u d a r o n y acto seguido Quincey y H ol m w ood se m a r c h a r o n .
- ¿Qué di abl os ha sido eso? - p r e g u n t ó H o l m w o o d - . Parecía tener miedo de usted. Quincey se f i j ó en que había una sombra de respeto en l a voz de A r t h u r. Odiaba a d m i t i r l o , pero una vez más las enseñanzas de Basarab se habían
revelado
va l i o sa s .
Lamentaba
no
haberle
preguntado
a
Basarab dónde se a l o j a b a , pero no se le había o c u r r i d o . - Por asustado que Deane pueda estar de mí, Basarab lo a t e r r o r i z a . Y ahor a t e n d r e m o s que esperar
hasta mañana para saber si ese temor
está j u s t i f i c a d o . H ol m w ood ya no estaba escuchando; estaba dándole v u e l t a s a o t r a idea. - En este momento
no me preocupa Deane, ni tampoco Basarab.
Tenemos un p r o b l e m a m a y o r. Hemos de des cubr ir
por qué le atacó Van
Helsing. Hemos de a v e r i g u a r a qué está j u g a n d o .
A c u r r u c a d o en la cama de su h a b i t a c i ó n de h o t e l , Van Helsing pensó en Quincey. El hi j o de Mina Har k er era un niño j u g a n d o con c e r i l l a s , y tenía que a s e g u r a r s e de que el chico no i ncendi ar a el mundo. Esperaba haber sido lo bas t ant e f i r m e para asustar al chico y que éste v o l v i e r a a la Sorbona. La sangre de D r á c u l a había f l u i d o por el ú t e r o de Mina a su hijo. Si Quincey sucumbía a la o s c u r i d a d se c o n v e r t i r í a en un poderoso enemigo. Van Helsing estaba decidido a impedir que eso o c u r r i e r a : si era necesario, h a r í a v a l e r su amenaza y m a t a r í a al niño antes que dejar que cayera en manos de D r á c u l a . La i n t e r m i n a b l e espera no le dejaba d o r m i r. Estaba seguro de que D r á cu l a sabía que había v i a j a d o a Londres. Era un anciano y, por ende, un
objetivo
fácil.
D r á cu l a
había
matado
a Jack
y
a Jonathan.
Se
p r e g u n t a b a cuándo le l l e g a r í a el t u r n o . Van Helsing m i r ó las a r m a s dispuestas sobre l a mesa al o t r o l ado de la h a b i t a c i ó n . D r á cu l a no era t o n t o . Sabía que Van Helsing es t ar í a p r e p a r a d o para e n f r e n t a r s e a él. Lo que más temía, casi como la m u e r t e , era que D r á cu l a lo o l v i d a r a por ser un viejo débil y loco al que no v a l í a la pena l i q u i d a r.
Algo le f r o t ó la pierna bajo las mantas . Apareció un b u l t o bajo las sábanas que se deslizaba por el c olchón. Luego o t r o . Otro. Los m i r ó sin dar
crédito.
primer
¿Había l l e g a d o
mordisco,
pero
finalmente no
su h o r a ?
logró
s u f i c i e n t e m e n t e deprisa para s a l t a r
mover
Gritó las
al
notar
el
articulaciones
de la cama. Se sacudía de d o l o r
cuando los despiadados m o r d i s c o s se sucedían uno t r a s o t r o . Lo que f u e r a que estaba bajo las mantas le estaba d e s g a r r a n d o la carne. Van Helsing, echó a t r á s
las mantas y e n c o n t r ó
un e n j a m b r e
de
asquerosas r a t a s que c h i l l a b a n d e s g a r r á n d o l e l a piel y a r r a n c á n d o l e t r o c i t o s s a n g u i n o l e n t o s . Reptaban por todo su cuerpo. Van Helsing pateó y gritó,
apartándodas.
Una r a t a
bl anca,
con
los
ojos
de un
rojo
encendido y dientes a f i l a d o s , le subió por el pecho buscándole el c u e l l o . Cogió a la r e p u g n a n t e c r i a t u r a y l a l a n z ó al o t r o l ado de l a h a b i t a c i ó n , donde chocó c o n t r a la pared e x p l o t a n d o en una f u e n t e de sangre. Al f i n, e n co n t r ó f u e r z a s para s a l t a r de la cama, pero el temor y l a a d r e n a l i n a f u e r o n demasiado para él. Su c o r a z ó n se detuvo. Se a g a r r ó el pecho y cayó a l suelo. El d o l o r era tan inmenso que se le desencajó la m a n d í b u l a . Ya ni siquiera podía g r i t a r. Van Helsing buscó el p a s t i l l e r o en l a mesita de noche. Lo a p l a s t ó una nueva oleada de t o r m e n t o y cayó hacia a t r á s . El a b r a z o de la Parca era f u e r t e esta vez. Después de i n c o n t a b l e s m i n u t o s, se dio cuenta de que las r a t a s habían desaparecido. Que ya no le m o r d í a n las piernas. Sin embargo, las sombras de l a h a b i t a c i ó n aún se movían; y ahor a sabía que las r a t a s habían sido simplemente el p r e l u d i o . Por un momento, a t r a v é s del d o l o r, Van Helsing sintió un oscuro p l a c e r. Al f i n a l había l l e g a d o la b a t a l l a . Reuniendo f u e r z a s , se l a n z ó hacia la m esi l l a; t i r ó
las gafas a l buscar
el p a s t i l l e r o .
Las sombras
ahor a se f u s i o n a r o n , se a l z a r o n en un t o r n a d o espiral y se hizo añicos la m es illa. El p a s t i l l e r o
cayó al suelo. Los a u l l i d o s ens ordec edores de
los lobos e n v o l v i e r o n a Van Helsing; parecían no venir de ningún sitio y de todos al mismo tiempo. Van Helsing se e n f r e n t ó a lo que bien podr í a ser l a ú l t i m a decisión de su vida. El p a s t i l l e r o o las a r m a s, ¿qué debía coger antes?
La sombra tomar
oscura
casi había l l e g a d o al techo cuando empezó a
una f o r m a t r i d i m e n s i o n a l , una f i g u r a
más n í t i d a
en la sombra
que l e n t a m e n t e se hacía
opaca. Van Helsing se estaba quedando sin
tiempo. Con las ú l t i m a s f u e r z a s , tomó l a decisión. Apoyando las manos c o n t r a l a cama que tenía d e t r á s , se i m pul s ó hacia la mesa c u b i e r t a de a r m a s. Si iba a m o r i r se l l e v a r í a por del ant e a su demonio. La f i g u r a en l a sombra había t om ado f o r m a humana. La mano de Van Helsing se h a l l a b a a escasos c e n t í m e t r o s de la b a l l e s t a ca r g a d a en la mesa. Antes de que pudiera a g a r r a r el mango, un b r a z o en sombras se a l a r g ó y vol có l a mesa por los aires. Las a r m a s se e sp a r ci e r o n f u e r a del alcance de Van Helsing. Era el f i n. Rodó sobre su espalda esperando el f i n a l . No le quedaba nada.
Su o t r o r a
poderoso
corazón
se había
rendido
antes
que su
voluntad. El a u l l i d o se hizo más a l t o cuando las sombras se a b a t i e r o n sobre Van Helsing. - Perdón, amigos míos - s u s u r r ó - . Les he f a l l a d o . Los a u l l i d o s f u e r o n in crescendo, como si s a l u d a r a n la v i c t o r i a de su señor. El enigmático a t a c a n t e se l a n z ó hacia del ant e y Van Helsing gritó.
Esperaba que su c o r a z ó n
se p a r a r a
a tiempo de a h o r r a r l e
el
d o l o r, pero al f i n a l la Parca fue tan sádica como c r u e l . Van Helsing aún estaba vivo cuando sintió que los c o l m i l l o s le d e s g a r r a b a n el c u e l l o .
36
Mina necesitaba e n c o n t r a r
a Quincey a l precio que f u e r a . No había
r e c i b i d o respuesta a ninguno de los t e l e g r a m a s que le había enviado al profesor
Van Helsing. Era muy posible que se e n c o n t r a r a
sola en su
búsqueda. Quincey estaba en a l g ú n sitio, d e s p r o t e g i d o y v u l n e r a b l e . Y B á t h o r y era una f u e r z a mucho más si ni est r a que c u a l q u i e r a a l a que se h u b i e r a e n f r e n t a d o antes.
Tras coger la l l a v e de h i e r r o que g u a r d a b a escondida en el t o c a d o r, se a p r e s u r ó a b a j a r a l sótano, a la h a b i t a c i ó n adyacente a la despensa. Mina puso la l l a v e en l a c e r r a d u r a oxidada y t r a t ó de g i r a r l a . Como no quería
que Quincey e n c o n t r a r a
cerradura
no
tercamente
a
se había sus
l o que contenía
abierto
atenciones.
en
Mina
aquella
estancia, l a
veinticinco
años
y
lo
otra
vez,
intentó
se r e si s t í a con
más
d e t e r m i n a c i ó n . La l l a v e seguía sin g i r a r. - ¡ M a l d i t a sea! Con ese e s t a l l i d o
de f r u s t r a c i ó n
se oyó un r u i d o s o c r u j i d o .
La
p u e r t a se a b r i ó . Mina se quedó des c onc ertada al ver que l a p a r t e del m ar c o que r o d e a b a la c e r r a d u r a estaba r o t a . Al p r i n c i p i o se asustó por su a p a r e n t e f u e r z a , pero enseguida se dio cuenta de que l a madera se había p o d r i d o por la humedad. Con l a l i n t e r n a que había l l e v a d o consigo, Mina se a v e n t u r ó en l a oscura sala. En un estante, j u n t o con r e c u e r d o s mohosos y o l v i d a d o s , estaba la vieja caja que él y Jonathan habían l l e v a d o a l a b a t a l l a
en
Tr a n s i l v a n i a . Después de ser t es t igo de la descomposición de la p u e r t a , no debería
haberle
madera. Al a b r i r
sorprendido
el t r i s t e
estado de la vieja caja de
l a tapa se le cayó el a l m a a los pies. La Biblia estaba
i m p r e g n a d a de agua; el ajo y el acónito estaban p o d r i d o s ; el c ontenido de las b o t e l l a s se había evapor ado hacía tiempo; los c u c h i l l o s se habían oxidado; el mazo y las estacas de madera a d o r n a d a s con c ruc es d o r a d a s estaban conf iado
resquebrajadas sus vidas
al
o en descomposición. contenido
de a q u e l l a
En una ocasión caja.
Ahora
habían
estaba
tan
p r ó x i m a a su e x t i n c i ó n como la v a l e r o s a banda de héroes. Mina v o l v i ó c o r r i e n d o al estudio para coger la única a r m a de c i e r t a u t i l i d a d que quedaba en la casa. Físicamente no era r i v a l para B á t h o r y. Necesitaría
un a r m a potente si e l l a
p o s i b i l i d a d . Su mano a g a r r ó
y Quincey querían
tener
l a k a t a n a , la espada c er em oni al
alguna japonesa
g r a b a d a que Jonathan había r e c i b i d o como r e g a l o de uno de sus c l i e n t e s . Jonathan H ar ker Alianza a n g l o j a p o n e s a 30 de enero de 1902
Con las pr i s as, Mina desenvainó la k a t a n a sin cuidado, echando el b r a z o a t r á s y golpeándose el codo en los estantes de caoba que había tras
ella.
Haciendo
una
mueca
de
d o l o r,
dejó
caer
la
espada
instintivamente. Crac. Mina se v o l v i ó y vio que había a p l a s t a d o el bor de de los estantes de madera noble con el codo. Se l e v a n t ó la manga y se examinó el b r a z o . Apenas había sentido
d o l o r,
pero
la h e r i d a
ya se estaba hi nc hando,
a m o r a t a d a . Se m i r ó el c o r t e en l a mano. Su piel estaba d e s g a r r a d a y l a sangre manaba de un modo c ons t ant e. Sin embargo, apenas sentía d o l o r. ¿La sangre de D r á cu l a le estaba dando poder? ¿Después de t a n t o s años? ¿Sería la sangre de B á t h o r y ? Qué i r o n í a que e l l a h u b i e r a hecho que l a l u c h a e n t r e e l l a s acabara por ser más i n t e r e s a n t e . M i r ó a su a l r e d e d o r y vio el pisapapeles de c r i s t a l decorado en la esquina de l a mesa. Lo cogió y a p r e t ó . Nada. Lo i n t e n t ó o t r a vez con todas sus f u e r z a s . Nada. ¿Podía ser que lo o c u r r i d o con el estante f u e r a una cas ual i dad? M a l d i c i ó n . Mina a p l a st ó el gl obo en l a mesa, una vez más con f r u s t r a c i ó n . Para su asombro, el gl obo se hizo pedazos. Mina a b r i ó la mano. Tenía astillas
de c r i s t a l
cl a va d a s
en l a
carne
de la
palma
de la
mano,
c u b i e r t a s de sangre. Pero una vez más apenas sentía d o l o r. Por p r i m e r a vez en semanas, Mina s onr i ó. ¿Por qué ese poder no se le había r e v e l a d o antes? Nunca había sido dada a e s t a l l i d o s de r a b i a . Sin embargo, ahor a, cuando más necesitaba la f u e r z a , ahí la tenía. Fuera cual fuese la r a z ó n , tenía que estar segura de cómo i nv ocar su recién h a l l a d a f u e r z a para que f u e r a un a r m a eficaz c o n t r a B á t h o r y. Mina colocó las manos a ambos lados del g r a n e s c r i t o r i o de caoba, recordando para
a los dos enormes mozos que t a n t o
meterlo
en la
casa. Respiró
hondo y t r a t ó
se habían e s f o r z a d o de l e v a n t a r l o .
Sus
b r a z o s se a g i t a r o n , pero el descomunal e s c r i t o r i o no se movió. C e r r a n d o los ojos, imaginó a B á t h o r y ; pensó en cómo a q u e l l a v i l c r i a t u r a había e n t r a d o en su casa y l a había v i o l a d o . Su i r a creció, pero
el e s c r i t o r i o siguió sin moverse. «Dejad que los niños se acerquen a mí.» Mina l e v a n t ó el e s c r i t o r i o y le dio la v u e l t a . El e s c r i t o r i o cayó sobre el suelo
de madera
desconcertada.
dura
Tenía
y causó
un
que c o n t r o l a r
gran
estruendo.
esa f u e r z a
Mina
lo
que s ur gí a
miró,
de e l l a ,
necesitaba g o b e r n a r l a . Alguien l l a m ó a la p u e r t a del estudio e i n t e r r u m p i ó el c ur so de sus pensamientos. - Disculpe, señora - d i j o Manning desde f u e r a del e s t u d i o - , pero hay un c a b a l l e r o en la p u e r t a que desea h a b l a r con usted. Mina tenía que t o m a r el p r ó x i m o t r e n a Londres para e n c o n t r a r
a
su hi j o: no podía pasar ni una noche más d e s p r o t e g i d o . No tenía tiempo para p r o t o c o l a r i a s v i si t as de condolenc ia. - Lo l a m e n t o mucho, Manning, pero debo p e d i r l e que le diga que se vaya. Dígale que t odaví a no estoy de hum or para tener compañía. Estoy segura de que l o ent ender á. - Le he dicho que no deseaba que la m o l e s t a r a n , pero me ha dado su t a r j e t a y ha i nsi st i do en que q u e r r í a r e c i b i r l o . No quería que Manning vier a el desastre que había ocasionado en el estudio;
entreabrió
la
puerta
y cogió
la
pequeña
tarjeta
de c o l o r
m a r f i l . Casi se le cayó al leer aquel nom br e. - ¿Debo d e ci r l e que se vaya? - p r e g u n t ó Manning. - No. - S i estaba a l l í , es que se t r a t a b a de algo i m p o r t a n t e . Se m i r ó la mano e n s a n g r e n t a d a : «No ha de saber
nada de e s t o » - . Llévelo
al
salón. Que me espere m i e n t r a s me pongo p r e s e n t a b l e . Me r e u n i r é con él allí.
Lord
Godalming
había
visto
alejarse
quedarse solo, cosa que le iba bien para tiempo para d i g e r i r
a Quincey.
El joven
quería
sus p r o p ó s i t o s . Necesitaba
la i n f o r m a c i ó n que habían obt enido en el piso de
Seward. ¿Era posible que D r á c u l a f u e r a Jack el D e s t r i p a d o r ? H ol m w ood apenas
recordaba
el
amenaza del t e r r o r . pues t a n t o
ot oño
de 1888,
cuando
Londres
vivía
bajo
la
Él había estado inm er s o en sus p r o p i o s t em or es ,
su padre como Lucy l u c h a b a n c o n t r a
su f r á g i l
estado de
salud. No podía c r eer
que su enemigo siguiera, de a l g ú n
modo, vivo.
¿Cómo podía ser? Luego estaban los asesinatos que seguían el p a t r ó n de los de Jack el D e st r i p a d o r y que se extendían por toda Europa o r i e n t a l ; no podían ser sólo coincidencias. No podía d i s c u t i r la t e o r í a de Quincey, ni pensar
que a l g u i e n que no f u e r a
D r á cu l a
pudiera
haber
matado a
Jonathan e m p a l á n d o l o en medio de Picc adilly sin esfuerz o ni tes tigos. Si de ve r d a d
Drácula
había
regresado
a Inglaterra,
estaban
todos
en
g r a v e p e l i g r o . Había que a v i s a r l o s . Aun así, se sentía reac io a c o n t a c t a r con Mina H a r k e r.
D r á cu l a
podr í a haber
venido a vengarse de e l l a ; o
Mina podr í a haber sucumbido f i n a l m e n t e a sus encantos ahor a que ya no la
ataba
su m a t r i m o n i o .
La mente
de Mina
rompecabezas de c o n t r a d i c c i o n e s . H ol m w ood
siempre
había
sido
no podía a v e n t u r a r
un una
hipótesis sobre cuál sería su reac c ión a la n o t i c i a de que D r á c u l a aún estaba
vivo.
A pesar
de sus
preocupac iones ,
h o n o r a b l e . Mina tenía que conocer decidiera
hacer
con
aquella
decidió
hacer
lo
más
todos los hechos; después, l o que
información
dependía
de
ella.
Por
desgracia, las consecuencias a f e c t a r í a n a todos. El c r i a d o condujo a H ol m w ood al salón t r a s cogerle el a b r i g o . - ¿Desea una copa? - p r e g u n t ó el anciano m a y o r d o m o . - No, g r a c i a s . H ol m w ood se d i s t r a j o con las f o t o g r a f í a s expuestas sobre la repisa de la chimenea, sobre todo con l a imagen de l a f a m i l i a H a r k e r, t om ada una Navidad de hacía ya muchos años, cuando Quincey aún era pequeño. Su r a b i a empezó a h e r v i r parados cualquier terrible
de
aquel l a
de nuevo cuando comparó cómo habían salido
aventura
lejana.
Él
había
per di do
a
Lucy,
y
opción de f e l i c i d a d en su vida. En c o n t r a s t e , después de su ex periencia en Tr a n s i l v a n i a , Mina había podido r e c u p e r a r
su
vida, al hom br e al que amaba, habían tenido un hi j o, habían f o r m a d o una f a m i l i a . Sus ojos v a g a r o n hacia una f o t o g r a f í a enm ar c ada de Lucy y Mina. Era un s a c r i l e g i o que e st u v i e r a a l l í . Al f in y al cabo, Jonathan y su buf et e habían o r g a n i z a d o los p r e p a r a t i v o s para t r a e r
a Drácula a
I n g l a t e r r a . De este modo, i n a d v e r t i d a m e n t e o no, Mina había conducido al demonio hasta Lucy. Él había c l a v a d o una estaca en el c o r a z ó n de su
amada, m i e n t r a s que Mina se había acostado con el demonio que había destruido
a Lucy.
¡Cómo
osaba
exhibir
su r e t r a t o !
La r a b i a
y el
r e s e n t i m i e n t o amenazaban con d e s b o r d a r s e . Cuando l a p u e r t a se a b r i ó , se p r e p a r ó para desatar
su r a b i a c o n t r a
Mina. Pero cuando l a vio se
quedó p e t r i f i c a d o . Era como si h u b i e r a r e t r o c e d i d o en el tiempo. A pesar de los años que habían pasado, a q u e l l a m u j e r estaba ex actamente igual que la ú l t i m a vez que la había visto. Por un i n s t a n t e , H ol m w ood casi esperó que Lucy e n t r a r a
d e t r á s de Mina, como siempre hacía antes de
que pasara todo a q u e l l o … El r e c u e r d o del esqueleto de Lucy v o l v i ó a él de un modo espantoso. Lucy estaba m u e r t a , se había p o d r i d o , igual que su c o r a z ó n . Al c o n t e m p l a r a Mina, c om pr endi ó por qué Jonathan Har ker se había dado a la bebida: había tenido que v i v i r con una m u j e r que era un r e c o r d a t o r i o const ant e de su t r a g e d i a c o m p a r t i d a . Se f i j ó en el t r a j e de l u t o de Mina H a r k e r,
un vestido de m u j e r
m a y o r. Al menos tenía la c o r d u r a de a v e r g o n z a r s e de sí misma. - El tiempo ha sido generoso cont igo, señora Har ker - d i j o , haciendo poco por o c u l t a r el sarcasmo en su voz. - Veo que t ú tampoco has cambiado, l o r d Godalming - r e p l i c ó Mina con a m a b i l i d a d . - Te seré sincero, v o l v e r a ese l u g a r no me es nada p l a c e n t e r o . - Si has venido para ex presar
tus c ondolenc ias, c o n s i d é r a l o
un
deber cu m p l i d o ; puedes m a r c h a r t e . - M i n a se v o l v i ó hacia l a p u e r t a . - Espera. Ella v aci l ó. Desafiar a b i e r t a m e n t e a una m u j e r tan t e s t a r u d a no era una buena idea, así que p r o c u r ó m o d e r a r su tono. - He venido aquí para a d v e r t i r t e . Por i n c r e í b l e que pueda sonar, tengo r a z o n e s para cr eer que aquel a l que creímos m u e r t o y e n t e r r a d o podría seguir no m u e r t o . Mina
simplemente
ladeó
la
cabeza
sin
rastro
del
shock
que
esperaba. - Mi q u e r i d o A r t h u r,
siempre t r a t a n d o de a ct u a r
aunque se te r e v u e l v a el estómago al h a c e r l o .
como es debido,
¿A qué estaba j u g a n d o ? - No me t r a t e s como a Jack Seward. Sabes que no soy dado a t e o r í a s extravagantes -dijo. - Sé que aún me odias. Lo noto en t u voz. Estás en t u derecho. Pero no desconfíes de mí. Recuerda que f u i yo quien os condujo a D r á c u l a . Yo m a n t u v e mi j u r a m e n t o . - Por eso estoy aquí, por nada más. Soy c u l p a b l e de muchas cosas, Mina. Pero de l o que más me a r r e p i e n t o es de haber i n t e r p r e t a d o las a d v e r t e n c i a s de Jack como los d e l i r i o s de un loco. -Sacó un r e c o r t e que había cogido de l a colección de c a r t a s y se l o a r r o j ó . Cuando e l l a l o cogió, r e p a r ó en el vendaje que tenía en la mano. - ¿Qué te ha o c u r r i d o ? - Rompí una copa - c o n t e s t ó e l l a r á p i d a m e n t e , p r e s t a n d o atenc ión al recorte
de p e r i ó d i co .
Al
cabo
de un
momento,
levantó
la
mirada,
d e s c o n c e r t a d a - . Esto es sobre Jack el D e s t r i p a d o r. - M i r a los d e t a l l e s de los crímenes. El p r i m e r asesinato en Londres se p r o d u j o el 31 de agosto de 1888. Sólo una semana después de que el Demeter f o n d e a r a en las costas de W h i t b y. El ú l t i m o c r i m e n r e g i s t r a d o se p r o d u j o
el 9 de nov i em br e
de 1888, el día antes de que D r á c u l a
e l u d i e r a n u e s t r a c a p t u r a y se r e t i r a r a a Tr a n s i l v a n i a . Mina escuchó, sin i n m u t a r s e . H ol m w ood sacó las c a r t a s de Seward. - Jack creía que el D e s t r i p a d o r
era un v a m p i r o
- d i j o - . Estaba
dispuesto a a r r i e s g a r su vida para d e m o s t r á r n o s l o , y el D e s t r i p a d o r lo mató por eso. Ése es el m i s t e r i o de su m u e r t e . Olvida lo que te dicen tus ojos. Deja de l ado la emoción. La l ógi c a f r í a nos dice que las pr uebas señalan c l a r a m e n t e a que D r á c u l a y Jack el D e s t r i p a d o r
son uno y el
mismo. Mina se r i o . - Oh, A r t h u r,
siempre
f u i s t e el más v a l i e n t e
de n o s o t r o s .
Pero
hacías bien en dejar que el que pensara f u e r a Van Helsing. - A p r e t ó las c a r t a s en el puño.
- He venido a a d v e r t i r t e
de que t u vida puede estar en p e l i g r o y,
como c o n t r a p a r t i d a , ¿te b u r l a s de mí? Tal vez Mina quería d e s p i s t a r l o para p r o t e g e r a D r á c u l a . Por l o que sabía, e l l a podr í a haberse p r e p a r a d o para u n i r s e a su amante en ese mismo momento. Como
si
Mina
le
hubiera
leído
los
pensamientos,
su s onr i sa
desapareció y se puso c o m p l e t a m e n t e seria. - En Londres hay un v a m p i r o , pero no es D r á c u l a . H ol m w ood v o l v i ó a c e r r a r s e en banda. ¿Otro v a m p i r o ? - No hay tiempo para juegos. Hay vidas en p e l i g r o . - Me a t a c a r o n en mi p r o p i a casa. Podrían haberme matado. - Veo que s o b r e v i v i s t e , y t u casa parece estar en or den. ¿Qué te hizo ese v a m p i r o ? ¿Te l a n z ó una copa y se fue? Mina e n t r e c e r r ó los ojos. - Yo he escuchado tus t e o r í a s . Ahora escucha l a mía. ¿Has oído h a b l a r de l a condesa h ú n g a r a Erzsébet B á t h o r y ? - No, ¿debería? -
Hace t r e s c i e n t o s
años, Erzsébet
Báthory
violó
y masacró
a
seiscientas cincuenta chicas campesinas y se bañó en su sangre. Creía que así p r e s e r v a b a su j u v e n t u d . ¿Eso no describe a un v a m p i r o en un a n á l i s i s h i s t ó r i c o f r í o ? Y si las suposiciones de Jack son c o r r e c t a s , ¿no describe t am bi én los crímenes de Jack el D e s t r i p a d o r ? - Es absur do. Todo el mundo sabe que Jack el D e st r i p a d o r tenía que ser un hom br e. No puedes convencerme de que una m u j e r
es capaz de
crímenes tan espantosos. - Tus p r e j u i c i o s te ciegan. Al D e s t r i p a d o r nunca l o a t r a p a r o n . ¿Por qué no podía ser una m u j e r ? - Una viuda negra. Qué i n t e r e s a n t e - m u s i t ó H ol m w ood en voz a l t a . Aun así, se p r e g u n t a b a si Mina estaba o c u l t a n d o a l g o - . A Jonathan lo empalaron.
A no
ser
que
a esta
condesa
t am bién
la
llamaran
la
Empaladora, no veo l a r e l a c i ó n . - Podría
ser
D r á cu l a sigue vivo.
una a r t i m a ñ a
de B á t h o r y
para
que creamos
que
H ol m w ood no estaba convencido. - Supongamos, por a v a n z a r, que tienes r a z ó n y que hubo una t a l condesa B á t h o r y
y que e l l a
era Jack el D e s t r i p a d o r.
¿Dónde está la
conexión con n o s o t r o s ? ¿Por qué desea que m u r a m o s ? No tiene sentido. Mina a b r i ó un l i b r o enc uader nado en piel hasta l a página del á r b o l genealógico i l u s t r a d o
y se l o acercó. Pasó el dedo por el nom br e de
Erzsébet B á t h o r y y r e c o r r i ó la r a m a que la unía a Vlad D r á c u l a III. No veía m o t i v o s para c o n t a r l e
toda l a v e r d a d ; c onf iaba en que
b a s t a r a con esa i n f o r m a c i ó n . - D r á cu l a y B á t h o r y eran p a r i e n t e s de sangre. Eran p r i m o s . H ol m w ood, aún algo confuso, pareció c o m p r e n d e r. - Ha venido a vengar su m u e r t e . Era como si el u n i v e r s o se h u b i e r a o r d e n a d o . Todo tenía sentido. No importaba
lo
que
Mina
pensara
se n t i m i e n t o s hacia él, B á t h o r y
de D r á c u l a
los c u l p a r í a
ni
cuáles
fueran
a todos por igual
sus
por la
m u e r t e de su p r i m o . Este hecho, unido a l o que sabía por las c a r t a s de Seward a Basarab, l o convenció de que él y Mina iban en el mismo bar c o. Ya no le quedaba o t r a
opción que c o n f i a r
en e l l a , aunque debía ser
caut el oso. - Hemos de c o n t a c t a r con Van Helsing de inmediato - d i j o . - Ya lo he i n t e n t a d o . No ha r espondi do a ninguno de mis t e l e g r a m a s . H ol m w ood estuvo a punto de d e c i r l e a Mina que Van Helsing había a b o r d a d o a Quincey cuando t u v o una nueva y m a r e a n t e r e v e l a c i ó n . - ¡Basarab! El r o s t r o de Mina se ensombreció. - ¿Qué has dicho? Le dio las c a r t a s y le señaló las f i r m a s . - Jack Seward estaba t r a b a j a n d o con Basarab para e n c o n t r a r
al
D e s t r i p a d o r. - Si B á t h o r y conocía a Seward y lo mató - e x c l a m ó Mina al leer la f i r m a de l a c a r t a - , entonces ¡ t a m b i é n tenía que conocer a Basarab!
La expresión de pánico en el r o s t r o de Mina casi hizo que H ol m w ood s i n t i e r a compasión por e l l a . Una vez más, su sentido del honor l o l l e v ó a la acción. - Quincey está pl aneando i n t e r r o g a r a Basarab al respecto d u r a n t e su ensayo de esta t a r d e , a las seis y media en el Lyceum. Mina no pudo r e p r i m i r
un g r i t o al v o l v e r s e para m i r a r el r e l o j de
la repis a de l a chimenea. - Hay un t r e n que sale de Exeter d e n t r o de veinte m i n u t o s . Llega a las seis y diez a la estación de Wa t e r l o o . No tenemos tiempo que p e r d e r : Quincey c o r r e un g r a n p e l i g r o . Mina subió por
la
escalera
mientras
H ol m w ood
entraba
en el
ves t í bul o para recoger su s o m b r e r o , su a b r i g o y su bastón. Ella v o l v i ó con su bolso m i e n t r a s
env ol v í a en un chal algo que
parecía una espada envainada. - Como bien sabes, puedo l i b r a r mis p r o p i a s b a t a l l a s . A H ol m w ood, aquel c o m e n t a r i o le pareció indecor oso. Mina nunca había r espondi do al p a t r ó n que debía seguir una m u j e r : no se a j u s t a b a en modo a l g ú n a l o que d e s c r i b i r í a
como delicadeza femenina. Nunca
hubo una m u j e r más condenadamente d e s c o n c e r t a n t e . A saber lo que le estaba pasando por la cabeza. Creía a Mina hasta c i e r t o punto. Sonaba convinc ente; sin embargo, a p a r t e de su mano vendada, no tenía ninguna o t r a m ar ca. Si esa condesa B á t h o r y producido
realmente?
la había atacado, ¿qué b a t a l l a
La a l t e r n a t i v a
era
demasiado
se había
terrible
para
c o n t e m p l a r l a : podía t r a t a r s e de un plan e l a b o r a d o por D r á c u l a y por Mina para acabar con él. Se a s e g u r a r í a
de no d a r l e nunca l a espalda a a q u e l l a
m u j e r. En
c u a l q u i e r caso, él t am bi én quería h a b l a r con ese t a l Basarab. Al a b r i r l a p u e r t a d e l a n t e r a , Manning t r a t ó de i n t e r c e p t a r a Mina. - Señora,
me a l e g r o
de e n c o n t r a r l a .
Este t e l e g r a m a
acaba de
l l e g a r. Más c ondolencias… - Gracias, Manning - d i j o Mina, que cogió el t e l e g r a m a sin detenerse, lo metió en el bolso y salió por la p u e r t a .
37
En l o más hondo del estómago de H am i l t on Deane se f o r m ó una ola gaseosa que r o m p i ó en su boca como un r e g ü e l d o . Un miembro del equipo que estaba cerca a r q u e ó una ceja. Deane había estado e x p e r i m e n t a n d o m a l e s t a r ataque de apoplejí a
de Stoker,
abdominal
pero los c ons t ant es
desde el
p r o b l e m a s de la
p r o d u c c i ó n no le habían dejado tiempo para s o l u c i o n a r aquel p r o b l e m a . Además, la tensión aumentaba sus p r o b l e m a s : cuanto más p r e c a r i a era la si t u a ci ó n , más le sonaban las t r i p a s . Deane sabía p e r f e c t a m e n t e que pisaba un t e r r e n o q u e b r a d i z o . Lo c i e r t o era que no tenía los derechos para p r o d u c i r
D r á c u l a . Si Stoker
sucumbía a su e n f e r m e d a d , Deane t e n d r í a que negociar los derechos con la a g r i a señora Stoker. Se estremec ió de sólo pens ar l o. Tenía i n v e r s o r e s a los que co m p l a ce r, y debía atender m u l t i t u d de o t r o s p r o b l e m a s . Basarab
quería
demoler
el
tradicional
escenario
de salón
y
c a m b i a r l o por o t r o m óvil, una e s t r u c t u r a de v a r i o s niveles que pudiera t r a n s f o r m a r s e en el c a s t i l l o de Tr a n s i l v a n i a , en el manicomio de Whitby o en la abadía de C ar f ax. El maestro c a r p i n t e r o , h a r t o de l a s i t u a c i ó n se había despedido. Dean se había quedado
solo
para
supervisar
a los
t r a b a j a d o r e s . Con Stoker p o s t r a d o en cama, la obr a no tenía d i r e c t o r, y Deane suponía
que iba a tener
que ocupar
el
lugar
de Stoker.
No
obst ant e, Basarab tenía o t r o s planes y había asumido l a d i r e c c i ó n sin consultarle
siquiera.
Deane
estaba
furioso,
pero
no
se a t r e v í a
a
e n f r e n t a r s e al e x c é n t r i c o r u m a n o . No quería t e r m i n a r como Stoker. Deane estaba despeinado, cansado y h a m b r i e n t o , y l a cabeza y el estómago le daban v u e l t a s por l a tensión. Faltaba menos de una h o r a para el p r i m e r alguien camerino
ensayo y aún tenía mucho que hacer. A cada momento,
requería de
su atención.
Basarab
entre
La encargada lágrimas,
del los
vestuario inversores
salió
del
exigían
a c t u a l i z a c i o n e s h o r a r i a s , los p e r i o d i s t a s buscaban e n t r e v i s t a s y había
una
plaga
esperanza
de a d m i r a d o r e s de a t i s b a r
que
se le
a Basarab.
colaban
Tr a b a j a r
al
vigilante
en el t e a t r o
con
no era
la tan
encant ador como había pensado que sería asociarse con Stoker. A las seis en punto, l a m a y o r í a del r e p a r t o ya estaba en el t e a t r o , con media
hora
de a n t e l a c i ó n .
No era
algo
inus ual
tratándose
del
p r i m e r ensayo, por que la novedad de una p r o d u c c i ó n siempre r e s u l t a b a muy emocionante. Los a c t o r e s f o r m a r o n
grupos ruidosos, charlando y
c o t i l l e a n d o m i e n t r a s esperaban a ocupar su sitio en el escenario. Entre t a n t o , Deane estaba t r a t a n d o de m ant ener una c o n ver s ac i ón con el diseñador de i l u m i n a c i ó n . Apenas podía oír l o que él mismo decía, menos aún entender una p a l a b r a del diseñador escocés que estaba en l a cabina situada en l a p a r t e de a t r á s del t e a t r o , j u g a n d o con sus nuevos a r t e f a c t o s e l e c t r ó n i c o s . Estaba t r a t a n d o de usar su nuevo K l i e g l nº 5 para s i m u l a r primer
la l u z de la l u n a en Tr a n s i l v a n i a , para una escena del
acto. Deane pensaba que había demasiada
claridad
para
una
escena de pesadilla gótica y estaba t r a t a n d o de convencer al diseñador de que a t e n u a r a las luces. Éste as intió; pero cuando Deane lo observó desde el cent r o del escenario, la l u z aumentó de int ens idad… , igual que su a r d o r de estómago. - Más b r i l l a n t e no, imbécil - d i j o a voz en cuello por encima de l a conver s aci ón de los a c t o r e s . Todas las m i r a d a s c o n v e r g i e r o n en él. Sintió o t r a vez los r u i d o s en la boca del estómago y co m p r e n d i ó que a p a r t i r como el p r o d u c t o r
de entonces lo v er í an
v i l l a n o . Buscó una f o r m a de c o n v e r t i r
en un chiste g r a c i o s o , pero
se l o pensó m e j o r.
su e x a b r u p t o
Había a p r e n d i d o
del
incidente con Quincey Har ker que el miedo era mejor que el respeto. El diseñador se a p r e s u r ó a c u m p l i r con las órdenes de Deane, pero con las p r i sa s puso el escenario de azul por e r r o r. - ¿Azul? ¡No, no, no! ¡Más r o j o ! ¡Aquí es donde el p r í n c i p e D r á c u l a
¿Cuántas veces he de dec írselo?
habla
de sus días her oi cos de la
guerra! Los a c t o r e s que tenía d e t r á s a h o g a r o n un g r i t o . - ¿Y qué sabe usted de la g u e r r a , señor Deane? - p r e g u n t ó una voz.
Deane estaba s o r p r e n d i d o . Comprendió que el g r i t o ahogado no era el r e s u l t a d o del miedo de los a c t o r e s a su i r a , sino de la a p a r i c i ó n de Basarab. Todas las voces se s i l e n c i a r o n ; todos los ojos y oídos se c e n t r a r o n en Basarab. El r e p a r t o y el pers onal a l c ompleto estaban embelesados, esperando
su siguiente
palabra,
como
los
discípulos
escuchando
el
sermón de la m o n t a ñ a de Jesucristo. C i e r t a m e n t e , Basarab tenía una f i g u r a imponente. Iba vestido con una capa con cola de satén, negra y dorada,
y blandía
un sable; sostenía
la
pesada a r m a
de acero
con
f a c i l i d a d , como si f u e r a una p r o l o n g a c i ó n de su b r a z o . El f i l o dest el l ó bajo los focos. Aunque Deane era el d i r e c t o r momento, d i r e c t o r
de a c t o r e s ,
productor
y, por
el
de la obr a, Basarab era un huésped mal r e c i b i d o en
escena en ese momento. Respondió con odio. - ¿Qué sé de la g u e r r a ? Obviamente no t a n t o como usted. Al momento
l a punta
del
sable de Basarab
en su g a r g a n t a
lo
silenció. Por segur idad, l o a c t o r e s l l e v a b a n en el escenario espadas de madera r o m a s, pero ese sable era r e a l : su acero a f i l a d o a p r e t a b a el cuello de Deane. - La b a t a l l a ,
señor
Deane, no puede r e c r e a r s e
en un escenario
cambiando el c o l o r de las luces - d i j o Basarab. Sus p a l a b r a s t r a n q u i l a s d e l a t a b a n una f u r i a s u b y a c e n t e - . Un f i l o desnudo pendiente de t u puño, la l u j u r i a de sangre hinchándos e en t u i n t e r i o r
a l q u i t a r l e la vida al
enemigo: eso es combate. La b a t a l l a es una f o r m a de a r t e en sí misma. Un a r t e que se echa muchísimo de menos en estos tiempos modernos . Su r a b i a
remitió,
para
ser
sustituida
m e l a n c o l í a , y a Deane se le o c u r r i ó
por
una
expresión
de
que Basarab creía r e a l m e n t e las
sandeces que escupía. Basarab bajó el sable. Deane se l l e v ó i n s t i n t i v a m e n t e las manos a la garganta,
buscando
sangre
sin e n c o n t r a r l a .
¿Había tenido
suerte
o
Basarab era r e a l m e n t e hábil con la espada? En c u a l q u i e r caso, una cosa estaba c l a r a : aquel ac t or estaba loco.
Las p u e r t a s de l a p l a t e a se a b r i e r o n
de golpe, con un r u i d o que
resonó en el techo c a t e d r a l i c i o . Todos los presentes en el a u d i t o r i o se volvieron
para
ver
quién había e n t r a d o
con t a n t a
fuerza.
Deane se
p r o t e g i ó los ojos de las luces d u r a s del escenario para poder ver mejor al
intruso.
«Cómo
se
atreve
ese
hom br e
a
interrumpir
tan
descar adam ent e mi ensayo», pensó, f u r i o s o . Pero cuando el i n t r u s o emergió en el b r i l l o cuenta de que no era un hom br e, sino una m u j e r. cabello
negro
azabache c o n t r a s t a b a
de las luces, se dio Era l l a m a t i v a .
Su
con su tez v i ol ácea. Su cuerpo
esbelto estaba embutido en un t r a j e p e r f e c t a m e n t e c o r t a d o . Al f i n a l se quedó est upef act o por a q u e l l a v u l g a r i d a d : una m u j e r con p a n t a l o n e s . La m u j e r a p l a u d i ó al av anz ar por el p a s i l l o , b u r l á n d o s e de e l l o s . - Br avo, b r a v o . La f u e r z a
de sus ac tuac iones es cada vez más
poderosa. La i n t r u s a se tocó la punta del s o m b r e r o d i r i g i é n d o s e a un g r u p o de jóvenes a c t r i c e s , s o n r i e n d o con un s ugerente pestañeo. - Buenas t a r d e s , mis q u e r i d a s damas. Deane había l l e g a d o a l l í m i t e . Puede que h u b i e r a sido demasiado débil para someter a Basarab, pero que lo condenar an si iba a p e r m i t i r que l a insolencia de esa m u j e r quedara impune. Se acercó a la i n t r u s a . - Disculpe, no sé quién demonios se cree que es, pero esto es un ensayo p r i v a d o … Con l a vel oci dad de un r e l á m p a g o , Basarab l a n z ó su espada para impedir que Deane a v a n z a r a más. - Por su p r o p i a segur idad, señor Deane - s u s u r r ó - , le aconsejo que no diga ni una p a l a b r a más. Deane buscó los ojos de la m u j e r. Ella le l a n z ó una m i r a d a lasc iv a que le heló
la
sangre.
Deane se v o l v i ó
hacia
Basarab
y vio
en su
semblante que h a b l a b a con f r a n q u e z a , cosa que le c o n f u n d i ó t odaví a más. Basarab se e n f r e n t ó a l a m u j e r de r o s t r o pétreo. Ella lo m i r ó con a b s o l u t o desdén. Deane s intió que había algo e n t r e e l l o s , algo muy d e s a g r a d a b l e .
- Condesa, te he estado esperando - d i j o Basarab. - El viejo adagio parece c i e r t o - d i j o e l l a con t i m i d e z, av anz ando hacia el escenario, golpeando el suelo con su bastón como si f u e r a una daga. Negó con la cabeza ante Basarab como si no pudiera c r eer lo que estaba v i e n d o - . Parece que el tiempo c ur a todas las h e r i d a s . - Algunas h e r i d a s son demasiado p r o f u n d a s para sanar. Deane per ci bi ó una p r o f u n d a i r a en l a voz de Basarab. La m u j e r p r o r r u m p i ó en un ataque de r i s a d i v e r t i d a . - ¿No te cansas de ese estúpido e n t r e t e n i m i e n t o de j u g a r
con las
palabras? Basarab b l a n d i ó su espada. - Quizá p r e f i e r a s algo más de acción. La m u j e r se puso r í g i d a , como una v í bor a l i s t a para a t a c a r. - ¿Por qué no? - r o n r o n e ó . Sus ojos se a b r i e r o n , b r i l l a n d o con la expect at iva de l a disputa que estaba a punto de e m p e z a r - . El manejo de la espada es mucho más… i n t e r e s a n t e .
En una br eve p a r a d a en S a l i sb u r y, A r t h u r H ol m w ood bajó del t r e n y se d i r i g i ó a una de las nuevas cabinas de t e l é f o n o que había en el andén. Pagó a la o p e r a d o r a para que m a r c a r a el núm er o de su casa de Londres. Sonó el p r i m e r
silbato
del t r e n . Una vez establecida l a conexión, la
t e l e f o n i s t a le pasó el a u r i c u l a r, y l o dejó solo para que pudiera h a b l a r en p r i v a d o en la cabina de madera. - ¡Todos al t r e n ! - g r i t ó el r e v i s o r. H ol m w ood le dijo r á p i d a m e n t e a W e n t w o r t h , su m a y o r d o m o , que se asegurara
de que su coche de c a b a l l o s los e s t u v i e r a
esperando en la
estación de Wa t e r l o o a las seis y diez, la h o r a p r e v i s t a para l a l l e g a d a del t r e n . - ¡No se r e t r a s e ! Sonó el ú l t i m o s i l b a t o del t r e n . Sin m o l e s t a r s e en dejar una p r o p i n a a l a o p e r a d o r a ni en v o l v e r a dejar el t e l é f o n o en su l u g a r, H ol m w ood c o r r i ó al t r e n , que ya empezaba a ponerse en m o v i m i e n t o . Subió a b o r d o j u s t o cuando salía con destino a Londres.
D e s a f o r t u n a d a m e n t e , se e n c o n t r a r o n
con un r ebaño de ovejas en
las a f u e r a s de Basingstoke, y la l o c o m o t o r a
entró
en l a estación de
Wa t e r l o o a las seis y c u a r t o . Para añadir más f r u s t r a c i ó n , la estación l l e v a b a doce años en un i n t e r m i n a b l e estado de r e m o d e l a c i ó n y la g r a n entrada vieron
de la esquina n o r o e s t e estaba bl oqueada. A r t h u r obligados
a dar
un r o d e o
por
el sur
hasta
y Mina se
llegar
a donde
esperaba el coche de H ol m w ood. El tiempo no estaba de su lado. Quincey l l e g a r í a a l Lyceum Theatre para su ensayo al cabo de cinco m i n u t o s , y e l l o s t a r d a r í a n en l l e g a r, por lo menos, diez m i n u t o s. A pesar de la u r g e n c i a , los modales de H ol m w ood eran impecables. Sostuvo la p u e r t a del coche a b i e r t a para Mina, o f r e c i é n d o l e la mano. Ella r echazó su ayuda y t r a t ó de subir al coche por sí misma. Debería haber r e c o r d a d o que percibía l a c a b a l l e r o s i d a d como un i n s u l t o
a su
independencia. Pisándose el d o b l a d i l l o de l a f a l d a , Mina t r a s t a b i l l ó y el objeto
que l l e v a b a
e n vu e l t o
en un chal
y su bolso le r e s b a l a r o n
y
cayeron a l suelo con un sonido m e t á l i c o . Su monedero, sus l l a v e s y el t e l e g r a m a sin a b r i r
que había cogido al s i r v i e n t e s a l t a r o n
del bolso.
Holm wood se p e r m i t i ó una pequeña sonr i s a: «Se l o tiene bien merecido». Mina se v o l v i ó
para recoger
las cosas, pero H ol m w ood, enfadado, la
cogió por la c i n t u r a y la metió en el coche. El tiempo v o l a b a . H ol m w ood recogió l o que se había caído al suelo, desc onc ertado por el objeto que l l e v a b a envuel t o en el chal, y se a p r e s u r ó al coche de c a b a l l o s . - ¡Cochero! Al galope, por f a v o r - b r a m ó A r t h u r. Para
su c o n s t e r n a c i ó n ,
encont r ó
a Mina sentada
en el asiento
p o s t e r i o r del coche, por lo que le o b l i g ó a ocupar el d e l a n t e r o . M a l d i t a m u j e r.
Era c o s t u m b r e
que la m u j e r
no ocupara
nunca el asiento
a t r á s , pero él odiaba i r sentado en d i r e c c i ó n c o n t r a r i a
de
al m o vi m i e n t o
del coche. El coche ac eleró,
pero
no lo
bast ant e
deprisa
para
saciar
la
impaciencia de H ol m w ood. Se asomó por l a v entana y golpeó en el techo del coche con su bastón. - ¡Más deprisa, hom br e. Más depr isa! - A r t h u r, t r a n q u i l o . Necesitamos estar a l e r t a .
Aquel tono era ofensivo. Mina sonaba como si e s t u v i e r a h a b l á n d o l e a un niño que había comido demasiados dulces. A d u r a s penas, H ol m w ood podía c ontener su r a b i a , y le a r r o j ó los objet os que había r ec ogido del suelo. Mina, quizá por p r i m e r a vez en su vida, se l o pensó dos veces antes de a b r i r la boca. P r e f i r i ó c a l l a r. Cogió las cosas y las colocó a su lado; luego, a p a r t á n d o s e
de él, a b r i ó
el t e l e g r a m a
como excusa para
no
hacer l e caso. Ahogó un g r i t o
y miró
a H ol m w ood, con pánico en el r o s t r o
y
l á g r i m a s en los ojos. Abrió l a boca, pero de e l l a no salió sonido a l g u n o . H ol m w ood nunca había visto a Mina quedarse sin p a l a b r a s . Al f i n a l , Mina dijo en voz baja. - Van Helsing está aquí en Londres. Asegura que lo a t a c a r o n en su hot el… - S e detuvo pugnando con las p a l a b r a s . - ¿Quién, m a l d i t a sea? - Drácula. - ¡Lo sabía! H ol m w ood le cogió el t e l e g r a m a a Mina; necesitaba l e e r l o con sus p r o p i o s ojos. Quería una p r u e b a y ya l a tenía. - Van Helsing pide que vayamos enseguida - s u s u r r ó rostro
inexpresivo.
Tenía
las
manos
congeladas,
como
Mina, con el si
t odav í a
s o s t u v i e r a el t e l e g r a m a . El tiempo se había detenido para A r t h u r H ol m w ood. En un i n s t a n t e , todo se había v u e l t o confuso; por p r i m e r a vez en v e i n t i c i n c o años, s intió miedo. Pero t am bi én se sintió
e u f ó r i c o . Lucy ya no estaba tan l ej os .
P r o n t o vendr í a el tiempo de la m u e r t e y el d e r r a m a m i e n t o de sangre. En la g u e r r a ,
el mundo era simple. Bien o mal, negro
o bl anc o. Vivo o
m u e r t o . En paz, estaba per di do en un mar de g r i s . Ahora era el momento de la g u e r r a . A r t h u r H ol m w ood sacó la cabeza por la ventana del coche y le g r i t ó al c o n d u c t o r : - ¡Más depr i sa! Se dejó
caer
en su asiento
con
una
s onr i sa
desenf r enada
de
s a t i s f a c c i ó n . Era obvio que Mina no c o m p a r t í a su entusiasmo, sino que
estaba per di da en p r o f u n d o s pensamientos, presa de l a i n q u i e t u d . ¿Qué b u l l í a en l a mente de Mina? D r á c u l a estaba vivo. Era más que p r o b a b l e que f u e r a él quien había empalado a Jonathan. En una ocasión, D r á c u l a la había seducido, y ahor a debía e n f r e n t a r s e a la d e sa g r a d a b l e v e r d a d de que había sido él quien había asesinado a su m a r i d o . Y luego estaba B á t h o r y, a quien Mina c ons ideraba el v e r d a d e r o enemigo. ¿ Tr a b a j a b a n juntos
D r á cu l a
y
Báthory?
¿Existía
realmente
esa m u j e r ?
Muchas
p r e g u n t a s se le agol paban, pero sólo había una c er t ez a: l a m u e r t e los estaba a g u a r d a n d o .
Con los d i a r i o s inspector
Cotford
de Seward
pasó j u n t o
y un puñado a las
filas
sentados ante sus e s c r i t o r i o s . El inspector pisando derecho
con f u e r z a a
estar
como un niño m olesto.
Sus
consigo, el
de inspectores
y agentes
sabía que estaba jadeando,
enfadado. teorías
de pr uebas
No le i m p o r t a b a .
habían
sido
Tenía
desestimadas
s u m a r i a m e n t e y su i n t e g r i d a d había sido puesta en duda, igual que su salud m ent al . Nadie se molestó en m i r a r hacia donde estaba. A ninguno de e l l o s le i m p o r t a b a n los viejos casos ni su necesidad de r e t a r al sistema. C o t f o r d dejó caer l a pila en el e s c r i t o r i o . A él le i m p o r t a b a , y por eso estaba condenado. - M a l d i t o s cabezas de p a t a t a sin e n t r a ñ a s y desc er ebr ados. «¿Por qué
desenterrar
el
pasado,
sobre
todo
por
unas
teorías
descabelladas?», se p r e g u n t a n . Abrió el tapón de su petaca de p l a t a y e n f r i ó su f u r i a con v a r i o s t r a g o s de w h i s k y. Sólo entonces los demás se m o l e s t a r o n en f i j a r s e en él. A l l í estaba el viejo, g o r d o y loc o de C o t f o r d
r o m p i e n d o las r e g l a s
una vez más al beber estando de s er vi ci o. Lee acudió a su l ado y puso la mano en la petaca, impidiendo que C o t f o r d echara o t r o t r a g o . - Ins pector, un poco de dis cr ec ión, por f a v o r.
- La f i s c a l í a se ha negado a d i c t a r
o r d e n de detención c o n t r a Van
Helsing o Godalming - d e s p o t r i c ó C o t f o r d - . «Los esc r i t os de un l u n á t i c o adicto a la m o r f i n a no son p r u e b a s u f i c i e n t e » , dicen. Lee lo m i r ó un l a r g o momento. Había dicho que seguiría a C o t f o r d siempre que t u v i e r a
r a z ó n . Los jefes de Scotland Yard habían dejado
c l a r o que no creían que así f u e r a . I n d u d a b l e m e n t e , H u n t l e y h a r í a una declaración
oficial.
Cotford
no sólo había a r r u i n a d o
más su p r o p i a
c a r r e r a , sino que p r o b a b l e m e n t e t am bi én había minado el potenc ial de Lee. - Me voy a casa, señor - r e p l i c ó b r u s c a m e n t e Lee-. He de h a b l a r con mi m u j e r.
Tengo
la
sensación
de que las
repercusiones
de n u e st r a
desventur a serán t e r r i b l e s e inm ediatas. C o t f o r d se d e r r u m b ó en su s i l l a , t r a t a n d o de e v a l u a r la r u i n a que lo r odeaba. Tenía los días contados. Su ú l t i m a l o c u r a d e s e n t e r r a r í a el pasado y sin l u g a r a dudas l l e g a r í a a los per i ódi cos . Sus s u p e r i o r e s l o amonestarían
por m a n c i l l a r
la r e p u t a c i ó n de Scotland Yard, una vez
más. Su r e t i r o f o r z a d o era i n e v i t a b l e . - ¡Que les z u r z a n !
- d i j o el inspect or,
que a l a r g ó
el b r a z o para
coger su petaca de p l a t a . - Casi lo o l v i d a b a - d i j o Lee, con voz t r a n q u i l a . Sacó un sobre del bolsillo.
Estaba es crito
en t i n t a
r o j a - . Esto l l e g ó
para
usted en el
c o r r e o de la mañana. Le pasó el sobre a C o t f o r d y salió de l a o f i c i n a . - Una c a r t a
de amor
de una a d m i r a d o r a ,
sin duda - d i j o él con
sarcasmo. Los agentes
e inspect or es
se v o l v i e r o n
y continuaron
con
su
t r a b a j o . C o t f o r d a b r i ó el sobre y desdobló l a c a r t a que había d e n t r o . Aun antes
de leer
una
repente, se z a m b u l l ó
sola
palabra,
r ec onoció
la
caligrafía
y, de
v e i n t i c i n c o años en el pasado. Su c o r a z ó n l a t í a
a c e l e r a d o . Por Dios, tenía r a z ó n . Saltó de su s i l l a y salió c o r r i e n d o de la sala, g r i t a n d o el nom br e de Lee. Encontró a l s a r g e n t o a medio camino de las escaleras, tan excitado que apenas podía r e c u p e r a r el a l i e n t o para h a b l a r.
- ¡Es suya! Hace v e i n t i c i n c o años escribía c a r t a s , p r o v o c a n d o a Abberline.
P r o vo cá n d o m e
a mí.
Una
vez
incluso
mandó
una
carta
manchada con sangre de los r i ñ o n e s de una de las víc timas. - C o t f o r d levantó
el s o b r e - . Es l a misma l e t r a
y está f i r m a d o y d i r i g i d o de la
misma f o r m a . ¡Es él! ¡Lo hemos conseguido, s a r g e n t o ! Hemos hecho s a l i r de su escondite al c abr ón. Lee r espondió con una expresión de e x t r a ñ e z a . C o t f o r d no podía contener una s onr i sa que casi le p a r t í a la cara en dos. Le a r r o j ó la c a r t a a Lee. - ¡No me m i r e así! ¡Léala! Lee obedeció cuidadosamente. - P r o b a b l e m e n t e es un b r o m i s t a que conocía las c a r t a s o r i g i n a l e s del D e st r i p a d o r - d i j o - . Un i m i t a d o r. Lee estaba cu m p l i e n d o con la d i l i g e n c i a debida, pero C o t f o r d estaba preparado. - No es posible. Nuestra
ac t ual
i n v e s t i g a c i ó n no ha l l e g a d o a la
prensa. Sólo se lo he r e v e l a d o a l a f i s c a l í a esta mañana. Esta c a r t a se envió hace días, según el m a t a s e l l o s . El p o r t e escéptico de Lee cambió l i g e r a m e n t e . El inspector
tenía
r a z ó n en eso. Leyó la c a r t a :
Estimado señor: Las respuestas qu e busca las tiene Quincey Harker. Encuéntrelo el miércoles p o r l a n o c h e e n e l L yceum Theatre y todo s e rev elará. Sinceramente suyo,
desde e l Infi er no.
- ¡Es esta noche! - d i j o Lee. C o t f o r d sonr i ó de nuevo. Su compañero v o l v í a a estar a su lado. No estaba seguro de qué juego se l l e v a b a el D est r i pador e n t r e manos, pero estaba es tableciendo c o n t a ct o por p r i m e r a vez después de un c u a r t o de
siglo de silencio. Esta vez el inspector no iba a t r o p e z a r. El D e s t r i p a d o r no se le escaparía. De un modo u o t r o , todo t e r m i n a r í a esa noche. - Sargento Lee, r e ú n a a sus hom br es .
38
El almacén t r a s e r o del t e a t r o c o n s t i t u í a el espacio p e r f e c t o para el combate
final.
Era
un
laberinto
tenuemente
iluminado
de
trajes,
elementos de escenario y t e l o n e s de fondo. No había luces e l é c t r i c a s en esa zona del t e a t r o : el per sonal no tenía necesidad de semejantes l u j o s . Las l á m p a r a s
de gas s i l b a b a n
en las
cuatro
esquinas,
proyectando
sombras a l a r g a d a s y o n d u l a n t e s . B á t h o r y r i o para sus a d e n t r o s m i e n t r a s esperaba a Basarab en la o s c u r i d a d . Era muy pr edeci bl e; t o d a v í a pensaba que Dios estaba de su lado. Lo observó cuando pasaba de l a r g o , empuñando el sable. No estaba asustado, l o cual era una l o c u r a . Basarab no parecía entender que Dios nunca recompensaba la l e a l t a d . «Sí, ven a mí y muere.» D i s f r u t a b a del juego del r a t ó n y el gato. Veía los ojos de Basarab buscándola e n t r e los vestidos colgados. No era r i v a l para e l l a . Ningún hom br e lo había sido nunca. Ni siquiera Dios podía d e s t r u i r l a , ¿cómo iba a poder h a c e r l o Basarab? Basarab atacó, d e r r i b a n d o uno de los p e r c h e r o s l l e n o s de vestidos. Golpeó con la espada, pero B á t h o r y, con su velocidad s o b r e n a t u r a l , ya se había movido. - Si eres tan poderosa, sal y e n f r é n t a t e a mí, b r u j a - r u g i ó Basarab. B á t h o r y quería sabor ear el momento. Todavía no era l a h o r a . Había muchas deudas que s a l d a r antes de que t e r m i n a r a el juego. - Eras t ú el que me buscaba - l o hos tigó e l l a , i n v i s i b l e e n t r e las s o m b r a s - . Todo lo que haces es muy pr edeci bl e. Estás guiado por
tu
vanidad y t u a r r o g a n c i a . Crees que después de todo l o que has hecho Dios está de t u lado.
Basarab
acechaba
a Báthory
por
el l a b e r i n t o ,
aguardando
su
momento, esperando la o p o r t u n i d a d para a r r i n c o n a r l a y g o l p e a r. - Pensaba que podía s a l v a r t e . Sacarte de l a o s c u r i d a d que t ú misma habías creado. Báthory
se detuvo. Levantó l a cabeza para dej ar s e ver e n t r e los
estantes. - P r o m e t i s t e ser mi compañero, estar a mi lado. Observó que Basarab se estremecía. El d o l o r del pasado aún l a t í a en el
presente.
Basarab
habló
con
una
si nc er i dad
tan
taciturna
que
B á t h o r y casi lo cr eyó cuando le dijo: - Sí, hubo un tiempo en que f ui lo bas t ant e t o n t o para c reer que podíamos u n i r f u e r z a s como compañeros. I nc l uso sentí amor por t i una vez. - Sabías que nunca p o d r í a m o s ser compañeros. - Fuiste t ú quien decidió pecar c o n t r a las leyes de Dios y del hom br e - d i j o Basarab. - Ah, por eso t r a t a s t e de m a t a r m e . Dicho esto, B á t h o r y r e t r o c e d i ó a las sombras. Su juego e n t r a b a en la fase f i n a l . Basarab l e v a n t ó l a espada e hizo añicos el estante de madera en el que
había
estado
la
cabeza
de
ella
instantes
antes.
Arremetió
e n c o l e r i z a d o , d e r r i b a n d o estantes y di v er s os elementos de a t r e z o en su avance. - Cuando vi el mal que pudre t u alm a, no me dejaste elección. Báthory
salió
de d e t r á s
de uno de los c o l g a d o r e s
de vestidos,
e n f r e n t á n d o s e a Basarab desde el o t r o l ado de l a sala. El ac t or
giró
sobre sus t a l o n e s , con el sable p r e p a r a d o . Esperaba que e l l a a t a c a r a , pero B á t h o r y aún no estaba l i s t a para hacer ese m o v i m i e n t o . El juego le r e s u l t a b a demasiado i n t e r e s a n t e para t e r m i n a r l o antes de tiempo. - Tu Dios me a r r e b a t ó
todo l o que amaba. Sus p a r t i d a r i o s
me
p e r s i g u i e r o n por se n t i m i e n t o s que no podía c o n t r o l a r. No me quedó o t r a opción que v engar m e de Dios y de sus hijos . Sal. Basarab bajó l a espada a un costado: una o f e r t a de paz.
- Vete de aquí. No molestes más a Quincey ni a su f a m i l i a y amigos. Se acercó más a e l l a . B á t h o r y r e t r o c e d i ó y s u s u r r ó desde las sombras. - Cuando convenciste a Seward y a sus amigos para que se c r u z a r a n en mi camino, deberías haber sido consciente de la sangre que el destino derramaría. B á t h o r y, siempre a s t u t a , r e t r o c e d i ó a una esquina i l u m i n a d a por una l i n t e r n a . Contuvo la r e s p i r a c i ó n , c o n t r a y e n d o los ó r g a n o s i n t e r n o s y f o r z a n d o que la sangre le s u p u r a r a
por sus poros. Vio que Basarab
estaba c o n f u n d i d o . ¿Por qué había r e t r o c e d i d o a un r i n c ó n ? ¿Por qué estaba asustada? Basarab decidió i n t e n t a r l o . - Acaba con tus asesinatos s a l v a j e s o te d e s t r u i r é - g r i t ó . -
Una vez f i n g i s t e
-Báthory
tu
propia
s onr i ó. Era h o r a de sal dar
muerte
para
escapar
de mi i r a .
su deuda por completo. El juego
había t e r m i n a d o - . Ahora t u engaño se h a r á r e a l i d a d . B á t h o r y vio el pánico en los ojos de su r i v a l al darse cuenta de que lo había a t r a p a d o ; había caído en su t r a m p a al t r a t a r l a con compasión. Puede que e l l a h u b i e r a r e t r o c e d i d o a un r i n c ó n , pero era él quien iba a m o r i r. Sólo t a r d ó un i n s t a n t e , pero a Basarab debió de a n t o j á r s e l e una e t e r n i d a d . Los ojos de B á t h o r y como un animal
al t o r c e r
golpeó con la espada, pero
se pusieron negros. La condesa g r u ñ ó
el gesto y r e v e l a r
sus c o l m i l l o s . El ac t or
era demasiado l e n t o .
Báthory
ya estaba
v o l a n d o ; al s a l t a r, había e s t i r a d o l a mano hacia la l i n t e r n a encendida. Cuando se elevó sobre la cabeza de Basarab, l a l i n t e r n a cayó al suelo. Báthory
a t e r r i z ó a salvo d e t r á s de su r i v a l , al tiempo que las l l a m a s
b r o t a b a n en t o r n o a los pies del a c t o r. La cola de satén de la capa de Basarab p r e n d i ó . Se sacudió y g r i t ó cuando las l l a m a s e n v o l v i e r o n l a capa; sus i n t e n t o s por l i b r a r s e de aquel fuego l a n z a r o n chispas por la sala. Los vestidos colgados empezaron a a r d e r. En cuestión de segundos, el fuego estaba d e v o r a n d o
toda l a estancia. Basarab
cayó al suelo,
g r i t a n d o e i n t e n t a n d o desesperadamente sofocar las l l a m a s . Se estaba quemando vivo.
Báthory
se r i o . Abrió t r a n q u i l a m e n t e la p u e r t a
y dejó a t r á s su
pasado, envuel t o en l l a m a s .
A r t h u r H ol m w ood suspiró. Sus colegas del Ay u n t a m i e n t o de Londres le habían s o l i c i t a d o años a t r á s que hiciera una donación p r i v a d a para reconstruir
el puente de Wa t e r l o o . El g r a n i t o de C o r n u a l l e s se estaba
d e t e r i o r a n d o y el puente s u f r í a v a r i o s defectos e s t r u c t u r a l e s . En ese momento, H ol m w ood no vio p r o v e c h o en f i n a n c i a r
ese p r o y e c t o . Había
r echazado la s o l i c i t u d m u n i c i p a l , r ec om endando que la r e p a r a c i ó n del puente se s u f r a g a r a pobl aci ón
mediante fondos públ i cos. Sin embargo, con una
excesivamente
sometida
a los
impuestos
y un Consejo
de
Fomento M e t r o p o l i t a n o con escasos fondos, no había o t r a a l t e r n a t i v a que c e r r a r
el puente
de vez en cuando
para
realizar
p r o v i s i o n a l e s . Ése era uno de esos días. Cuando A r t h u r
reparaciones
se acercó en el
coche de c a b a l l o s con Mina, se e n f u r e c i ó al e n t e r a r s e de que el Lyceum Theatre estaba j u s t o al o t r o l ado del puente de Wa t e r l o o y que su coche, j u n t o con o t r o s muchos y centenares de personas, se veían o b l i g a d o s a desviarse de su r u t a por el puente de We s t m i n s t e r. Tras c r u z a r l o ,
el cochero
se desvió por
Vi c t o r i a
Embankment
y
v o l v i ó a v i r a r hacia el Lyceum Theatre. Savoy Street, la c a l l e adyacente que tenía
que c o n d u c i r l o s
recientemente continuar
en una
vía
a su destino de sentido
final,
se había
contrario.
El coche
convertido tuvo
que
hacia el este bajo el puente de Wa t e r l o o , pasando el King’s
College para e n c o n t r a r
una ca l l e l a t e r a l
que los l l e v a r a en d i r e c ci ó n
n o r t e al S t r and. Lo que debería haber sido un t r a y e c t o de diez m i n u t o s desde Wa t e r l o o se c o n v i r t i ó en media h o r a de desesperada f r u s t r a c i ó n . I ncl us o
la actitud
calmada
de Mina se r e s q u e b r a j ó
bajo l a presión.
Quincey a c u d i r í a al ensayo, y e l l o s l l e g a r í a n t a r d e . Cuando el coche de c a b a l l o s c o r r í a
hacia el Lyceum, un b a r u l l o
d i s t a n t e creció hasta c o n v e r t i r s e en un r u g i d o . Algo estaba pasando. La ca l l e parecía vacía y, sin embargo, t a n t o Mina como A r t h u r
podían oír
una conmoción cercana. P r o b a b l e m e n t e se t r a t a b a
embrollo,
pero no les quedaba o t r a a l t e r n a t i v a
que seguir
de o t r o
adel ant e. H ol m w ood
una vez más golpeó con el bastón en el techo del coche. En respuesta, el cochero golpeó con las r i e n d a s los lom os de los c a b a l l o s . El i n c r e m e n t o de v el oci dad no hizo nada para a l i v i a r la tensión en el r o s t r o de Mina. Llegaron
a la esquina de W e l l i n g t o n
Street, cuando un c a r r u a j e
negro sin cochero se c r u z ó en su camino. Su cochero t i r ó de las r i e n d a s con toda su f u e r z a y los sementales gritaron.
Los
coches
colisionaron.
El
cochero
de
H ol m w ood
salió
di s par ado por los aires cuando el coche dio una v u e l t a de campana. Dentro del coche, l o ú l t i m o que A r t h u r
H ol m w ood r e c o r d ó haber
oído fue un crac. Luego o s c u r i d a d .
Los peatones de W e l l i n g t o n
Street
acarreaban
agua de un l ado a
o t r o . Sonaban campanas en la di s t anc i a. Los c a r r u a j e s , f r e n a d o s por la m u l t i t u d , t r a t a b a n de a b r i r s e paso por l a c a l l e para escapar. Gritos y ceniza negra l l e n a b a n el cielo. Quincey pasó e n t r e la m u l t i t u d
de espectadores y vio el Lyceum
Theatre escupiendo humo negro. Las l l a m a s azot aban las v entanas . Una sección del techo se d e r r u m b ó con un r u i d o e s c a l o f r i a n t e . El enorme incendio i l u m i n a b a el cielo n o c t u r n o de Londres con un tono demoniaco, rojo
y
anaranjado.
Los a c t o r e s
y
el
equipo
salían
a rastras
del
humeante t e a t r o , tosiendo y boqueando en busca de air e, con los r o s t r o s cubiertos
de h o l l í n
y la
ropa
chamuscada.
Algunos
sufrían
graves
quem adur as y su piel e n r o j e c i d a ya se despegaba como páginas de un l i b r o . El cabello de una m u j e r había p r e n d i d o fuego, dejando l a p a r t e super i or de l a cabeza c alva y a m p o l l a d a . El ai r e se había teñido con el olor
nauseabundo
de
ceniza
y
anonadado. Entonces vio l a f i g u r a
c arne
quemada.
Quincey
estaba
desgarbada de H am i l t on Deane, que
salía t r o p e z a n d o de l a c o r t i n a de humo. Quincey c o r r i ó a su l ado y lo a g a r r ó con f u e r z a . - ¡Deane! ¿Qué ha pasado? Deane apenas podía h a b l a r : - Llegó una m u j e r, una condesa… Basarab salió del escenario con e l l a … luego…, l l a m a s … , por todas p a r t e s .
- ¿Basarab?
- A g i t ó a Deane por
los h o m b r o s - . ¡Escúcheme! ¿Ha
escapado? - No estoy seguro. Creo que no. Quincey
lo
apartó
y
corrió
hacia
la
entrada
flanqueada
de
c o l u m n a s del t e a t r o . Deane g r i t ó desde d e t r á s de él. - ¡Quincey! ¡No! ¡Es un suicidio! El c a l o r
desgarrador
del fuego m a n t u v o
a Quincey a r a y a . Una
m it ad de sí mismo estaba desesperada por s a l v a r a aquel hom br e en el que c onf iaba, su amigo y m e n t o r. aquel
hom br e
que
le
había
La o t r a
mentido
y
m it ad ansiaba e n c o n t r a r que
había
traicionado
c o n f i a n z a . De un modo u o t r o , Quincey tenía que s a l v a r
a su
a Basarab, ¿de
qué o t r a f o r m a e n c o n t r a r í a res pues tas a todas sus p r e g u n t a s ? Quincey se p r o t e g i ó el r o s t r o de las l l a m a s con el a b r i g o , r e s p i r ó hondo, subió c o r r i e n d o por la escalera
y s al t ó
al i n t e r i o r
del Lyceum Theatre en
llamas.
Lo ú l t i m o que oyó Mina antes de caer inconsciente fue un f u e r t e c r u j i d o cuando A r t h u r
H ol m w ood cayó encima de e l l a . No sabía cuánto
tiempo había per m anec ido a l l í desmayada; al f i n a l consiguió s a l i r de la o s c u r i d a d a la l u c i d e z y lo encont r ó a él de pie f r e n t e a e l l a . - ¿Estás bien? - Creo que he s o b r e v i v i d o - d i j o Mina, as om br ada de que así f u e r a . H ol m w ood le o f r e c i ó l a mano. Esta vez e l l a l a aceptó y le p e r m i t i ó a y u d a r l e . H ol m w ood ayudó a Mina a sa l i r por l a v entana hacia el techo del coche caído. Su l a r g a f a l d a d i f i c u l t ó la m a n i o b r a . - He oído un c r u j i d o . ¿Has r o t o algo? H ol m w ood hizo un ademán hacia su bastón, que estaba sobre los adoquines, p a r t i d o en dos. Mina buscó en la p a r t e de a t r á s del coche y r e t i r ó su espada. Un gemido retorcido
del
cochero
en medio del
captó
su atención.
Yacía
camino. Mina y H ol m w ood,
en un
bulto
aún c o n f u n d i d o s ,
r e n q u e a r o n en su ayuda. El hom br e tenía una pierna r o t a y el hueso le había r asgado l a piel. Manaba sangre de la h e r i d a a b i e r t a . - Hay demasiada sangre
- d i j o M i n a - . Debe de haberse r o t o
una
arteria. Cogió el chal que cu b r í a la espada y lo ató con f u e r z a en t o r n o a l a pierna
del
cochero,
por
hemorragia y salvar
encima
de la
herida,
esperando
levantar auxilio
las
la
la vida de aquel pobre hom br e. Cuando se f i j ó en
que H ol m w ood no estaba ayudando supuso de inmediato m anchar se
detener
manos para
ayudar
a un s i r v i e n t e .
la m i r a d a para r e p r e n d e r l o , y a investigar
que no iba a
Sin embargo,
vio que había c o r r i d o
acerca del c l a m o r
al
a pedir
que procedía de W e l l i n g t o n
Street. - ¡Fuego! - g r i t ó H o l m w o o d - . ¡Parece que viene del Lyceum! C o m p a r t i e r o n l a misma idea. El fuego no era coincidencia. -
¡Ve!
-dijo
M i n a - . Me quedaré
con t u
cochero.
¡Encuentra
a
Quincey! H ol m w ood asintió con la cabeza y dobló la esquina de W e l l i n g t o n Street. Mina le a p r e t ó el t o r n i q u e t e al cochero. Se m or í a de ganas de seguir a H ol m w ood, pero no podía dejar a aquel hom br e solo, en ese estado. Vio a gente m i r a n d o por las v entanas de un edificio cercano. - ¿Puede a l g u i e n venir
a ayudar?
- g r i t ó - . Este hom br e está mal
h e r i d o . Necesito un médico. La gente del edificio le dio l a espalda y c e r r ó los postigos; podían mirar
el desastre, pero no quer í an i m p l i c a r s e . Mina v o l v i ó a m i r a r
al
cochero. No le quedó elección; temía por la vida de su hi j o; a q u e l l o era lo más i m p o r t a n t e . Dejó al hom br e m o r i b u n d o y r enqueó t r a s A r t h u r H ol m w ood. Al pasar j u n t o al c a r r u a j e negro y o r o , la p u e r t a de éste se a b r i ó de repente. Todo lo que vio fue un atisbo de cabello oscuro, piel pál i da, ojos negros y c o l m i l l o s l a r g o s , b l a n c o s y a f i l a d o s como c u c h i l l a s . Su mente apenas t u v o
tiempo para
pr ocesar
que era una m u j e r
estaba s a l t a n d o sobre ella…, y esa m u j e r era un v a m p i r o .
la que
39
Arthur
H ol m w ood se a b r i ó paso e n t r e l a m uc hedum br e, haciendo a
un l ado a los d e s a f o r t u n a d o s
peatones. Su m e t r o
noventa
y t r e s le
p e r m i t í a ver por encima de l a m u l t i t u d , aunque el humo d i f i c u l t a b a l a t a r e a . Cuanto más avanzaba, más f u e r t e era l a c o r r i e n t e de personas que l o o b l i g a b a a r e t r o c e d e r. Era como t r a t a r
de s a l i r de unas ar enas
movedizas. Finalmente, la m u l t i t u d dejó pasar a una b r i g a d a de t r e s c a r r u a j e s de bomberos con bombas h i d r á u l i c a s . Sabiendo que la c a b a l l e r í a a b r í a paso a la i n f a n t e r í a , A r t h u r se posicionó d e t r á s de la b r i g a d a . Rebasó la línea de gente que pasaba cubos de agua hacia el Lyceum Theatre y, al cabo de un momento, se encont r ó inm er s o en l a m u l t i t u d que se había f o r m a d o al pie de la escal i nat a, con aspecto as om br ado, como si todos e s t u v i e r a n h i p n o t i z a d o s por las danz antes l l a m a s n a r a n j a s . - ¡Fuera! ¡Déjenme pasar! - g r i t ó . Le a y u d a r o n dos bomberos que l l e v a b a n m anguer as e i n t e n t a b a n a b r i r s e paso e n t r e la m u l t i t u d hacia la e n t r a d a p r i n c i p a l . Las l l a m a s y el c a l o r eran tan intensos que era poco p r o b a b l e que quedara a l g u i e n con vida d e n t r o . A t r a v é s de las ventanas r o t a s del t e a t r o , H ol m w ood vio que las paredes se d e r r u m b a b a n . Ninguno de los bomberos iba a entrar:
simplemente era demasiado p e l i g r o s o . Entonces se f i j ó en que
dos de e l l o s r o c i a b a n de agua los edificios que f l a n q u e a b a n el t e a t r o . Ya no se t r a t a b a de un rescate, sino de e v i t a r que el fuego se p r o p a g a r a . El Lyceum estaba per di do. Ahora la e s t r a t e g i a consistía en impedir que el fuego se e xt e n d i e r a y a r r a s a r a toda l a c a l l e . Arthur
l l e g ó al pie de la esc al i nat a, dio unos pasos para obtener
una per s pect iva
elevada
y examinó
a la
m uchedum br e
en busca de
Quincey. Con suer te, el chico no h a b r í a e n t r a d o , y si lo había hecho, quizás había tenido el buen c r i t e r i o de s a l i r a tiempo.
Vio a un hom br e pequeño y con gafas c u b i e r t o de h o l l í n y ceniza que i n t e n t a b a a b r i r s e camino e n t r e la m u l t i t u d hacia los bomberos. - ¡Quincey Har ker sigue d e n t r o ! - g r i t ó H am i l t on Deane-. ¡Por f a v o r, han de a y u d a r l e ! A H ol m w ood se le cayó el al m a a los pies cuando un bombero a p a r t ó a Deane. - Si está ahí d e n t r o , ya está m u e r t o - d i j o el hom br e. H ol m w ood se sintió i m p o t e n t e . Para un hom br e de acción no había nada peor. Era el mismo se n t i m i e n t o
que había e x p e r i m e n t a d o al ver
m o r i r a Lucy, al ver m o r i r a Quincey P. M o r r i s . Otra vez no. Esta vez no. No iba a quedarse m i r a n d o . Subió c o r r i e n d o los escalones que l l e v a b a n al t e a t r o , las l l a m a s f l a n q u e a b a n todo el camino. - ¡Vuelva aquí! - g r i t ó un b o m b e r o - . ¿Está loco? Las l l a m a s r e t r o c e d i e r o n un momento y H ol m w ood c o r r i ó adel ant e. El c a l o r era tan intenso que estaba seguro de que se estaba f u n d i e n d o . Cuando estaba a punto de t r a s p a s a r el u m b r a l , l a f u r i a de una s uerte de i n f i e r n o lo envió hacia a t r á s . Era como si e s t u vi e r a f r e n t e a las p u e r t a s del aver no. - ¡Quincey! - g r i t ó con a b s o l u t a desesperación.
A
Quincey
insoportable
le
quemaban
los
pulm ones .
Sentía
un
escozor
en los ojos. Se c u b r i ó la cara de las l l a m a s al av anz ar
hacia la zona de c am er inos . - Basarab, ¿dónde está? ¿Basarab? ¡Respóndame! Abrió
la p u e r t a
de una patada. Una r e p e n t i n a
d e r r u m b ó . Las l l a m a s s a l i e r o n
ola de c a l o r
de l a estancia y se e l e v a r o n
lo
hasta el
techo. Se oyó un r u g i d o a t r o n a d o r cuando el fuego consumió el oxígeno de a l r e d e d o r.
Quincey estaba en el v i e n t r e
cabo de unos i n s t a n t e s lo d e v o r a r í a
de la bestia; s intió que al
vivo. Reptando bajo el nivel del
humo l l e g ó a la p u e r t a de a l lado, a p r e t ó el cuerpo c o n t r a la pared y tocó el pomo. La piel de las puntas de sus dedos se chamuscó. Apartó l a mano con f u e r z a , g r i t a n d o de d o l o r.
La p u e r t a
gimió, con la madera
expandiéndose, a g r i e t á n d o s e , hinchándos e. Quincey se tapó l a c ara. La
puerta como
se desencajó, una
bola
a s t i l l á n d o s e , y las l l a m a s
de fuego.
Era
inútil.
Todo
el
salieron edificio
d i sp a r a d a s crujía
a su
a l r e d e d o r. Estaba a punto de d e r r u m b a r s e . Tenía que s a l i r de a l l í si no quería m o r i r. Se puso en pie para s a l i r c o r r i e n d o , pero se detuvo en seco. A t r a v é s de
la
nube
de
humo
vio
un
cuerpo
ardiendo
atrapado
bajo
los
escombros. El cuerpo estaba envuel t o en los r e s t o s a r d i e n t e s de l o que había
sido
una
capa.
Todavía
tenía
un
sable
sujeto
por
la
mano
chamuscada. - ¡Basarab! Sin hacer caso del c a l o r i n f e r n a l , Quincey c o r r i ó hacia el cuerpo. La cara estaba quemada hasta r e s u l t a r
i r r e c o n o c i b l e . Si él h u b i e r a huido,
al menos h a b r í a a l g u n a esperanza. Ahora, las respuestas que buscaba Quincey se habían per dido para siempre. Basarab estaba m u e r t o . ¿Quién era esa condesa de la que había h a b l a d o Deane? A Quincey le había costado l l o r a r
por su padre; sin embargo, a pesar de que Basarab
le había mentido, las l á g r i m a s b r o t a r o n per diendo
rápidamente
su b a t a l l a
con f a c i l i d a d . Quincey estaba
contra
Drácula.
Las l á g r i m a s
se
m e z c l a r o n con el humo y lo cegaron. Momentos después oyó un h o r r i b l e r e a c c i o n a r, levantar
el
techo
cedió.
c r u j i d o y, sin d a r l e tiempo a
Ni siquiera
los b r a z o s y t a p a r s e l a cara
tuvo
tiempo
suficiente
para
cuando las pesadas vigas de
madera cayeron sobre él. Sintió un d o l o r agudo. Una viga le golpeó en las c o s t i l l a s . Estaba a t r a p a d o .
La m u j e r de b l a n c o de c abello oscuro salió v o l a n d o del c a r r u a j e negro
y o r o , con expresión
de f u r i a ,
los ojos negros, los c o l m i l l o s
b r i l l a n d o . Golpeó a Mina j u s t o en el pecho y ambas cayeron sobre los adoquines. Nadie en W e l l i n g t o n Street r e p a r ó en e l l a s : toda l a atención estaba c e n t r a d a en el Lyceum Theatre. Mina estaba sola. La m u j e r
de b l a n c o
sol t ó un a u l l i d o de v i c t o r i a cuando sus manos como g a r r a s echaron la
cabeza de Mina hacia
atrás,
exponiendo
su cuello
vulnerable
a los
c o l m i l l o s de l a c r i a t u r a . El v a m p i r o estaba ahor a a h o r c a j a d a s sobre Mina, s u j e t á n d o l a con f u e r z a . Mina i n t e n t ó z a f a r s e , pero l a m u j e r
de
b l a n c o era f u e r t e . - Mi condesa envía su amor i n m o r t a l
- g r u ñ ó el v a m p i r o al c l a v a r
los c o l m i l l o s en l a g a r g a n t a de su presa. Mina había conocido el beso de amor de un v a m p i r o . Eso era algo d i f e r e n t e . Aquella bestia quería a r r a n c a r l e la g a r g a n t a de cuajo. - ¡No! - g r i t ó e l l a . Después de todo lo que había s o p o r t a d o , no iba a p e r m i t i r
que l a
m a t a r a n a h o r a , cuando más l a necesitaba Quincey. Una nueva descubierta
rabia
empezó
se apoderó
a circular
por
de Mina.
Aquella
sus venas.
fuerza
La bestia
recién
que había
permanecido d o r m i d a en su sangre, l a sangre de D r á c u l a , d u r a n t e t a n t o tiempo se había l i b e r a d o de repente. El l a t i d o de su c o r a z ó n se aceleró de un modo que e l l a nunca antes había e x p e r i m e n t a d o , y l a sangre f l u y ó por
sus venas como si t u v i e r a
una mente p r o p i a ,
fortaleciendo
sus
músculos con una f u e r z a y una v el oc i dad s o b r e n a t u r a l e s . Antes de que la m u j e r de b l a n c o le d e s g a r r a r a
el c u e l l o , y antes de ser pl enam ent e
consciente de lo que estaba o c u r r i e n d o , Mina se sacudió de encima a su a t a c a n t e . El v a m p i r o de c abello oscuro v oló por los aires, des cr i bi endo un g r á c i l a r c o para t e r m i n a r golpeándose c o n t r a una f a r o l a de h i e r r o . La m u j e r de b l a n c o impactó en los adoquines con un espantoso r u i d o y la f a r o l a se p a r t i ó en dos en una explosión de chispas. La m i t ad super i or de l a f a r o l a cayó sobre el v a m p i r o y l a a p l a s t ó . Mina m i r ó con i n c r e d u l i d a d sus p r o p i a s manos. Levantó l a cabeza j u s t o a tiempo de ver que la m u j e r de b l a n c o se q u i t a b a de encima la f a r o l a ramita;
la
lanzó
con la misma f a c i l i d a d que si f u e r a una
hacia e l l a .
Mina, sin pens ar l o,
se hizo a un lado,
esquivando la f a r o l a con s o r p r e n d e n t e a g i l i d a d . C o r r i ó a por su espada, que ahor a
yacía
en el
suelo,
al
l ado
del
carruaje.
Mientras
Mina
a g a r r a b a el mango, desenvainaba el a r m a y g i r a b a sobre sí misma en un movimiento
flu id o , la mujer
de b l a n c o se a b a l a n z ó
sobre e l l a . Mina
estiró el b r a z o con la espada cuando el v a m p i r o se acercaba. La m u j e r de b l a n c o gimió. Un r e g u e r o de sangre empezó a b r o t a r
de una h e r i d a
a b i e r t a en l a p a r t e su p e r i o r del pecho. M a l d i c i ó n . Quería d a r l e en l a cabeza. Mina v o l v i ó a g i r a r l a k a t a n a : esta vez no f a l l a r í a . La espada c o r t ó el aire con un siseo al i n c l i n a r s e hacia el c uel l o del v a m p i r o de cabello oscuro. Con un h o r r e n d o g r u ñ i d o como el de un animal s a l v a j e , l a m u j e r de b l a n c o l e v a n t ó la mano y c e r r ó el puño en t o r n o a la hoja de l a k a t a n a . La sangre salpicó de una h e r i d a que l l e g a b a hasta el hueso. La bestia g i r ó la hoja e n s a n g r e n t a d a del a r m a y la p a r t i ó en dos. En un i n s t a n t e , Mina sintió que l a em puñadur a de l a espada se le escapaba de los dedos y notó que los pies se le l e v a n t a b a n del suelo. La f u e r z a del v a m p i r o la a r r o j ó por los aires, y Mina chocó c o n t r a l a r u e d a del c a r r u a j e . El eje de h i e r r o le golpeó en los r i ñ o n e s . Cayó al suelo, boqueando: le f a l t a b a aire en los pulm ones. - Luchas como un hom br e - r i o la m u j e r de b l a n c o - . Pensaba que un p r í n c i p e h a b r í a elegido amar a una m u j e r más delicada. Mina pugnó por r e c u p e r a r el a l i e n t o . - No todas las m u j e r e s son esclavas de sus amos. La m u j e r de b l a n c o r u g i ó , ofendida. En un momento estaba quieta y al i n s t a n t e siguiente era una imagen b o r r o s a . El va m p i r o s al t ó con una vel oc i dad s o r p r e n d e n t e sobre e l l a . Era el momento de m a t a r. La imagen de su p r í n c i p e oscuro
aparec ió ahor a
en la mente de
Mina; había pánico en su r o s t r o cuando le g r i t ó : - ¡Muévete! En el segundo que t a r d ó en a l c a n z a r l a
la mujer
de bl anc o, Mina
perdió el c o n t r o l de su cuerpo. Era como si l a sangre de D r á c u l a en sus venas e s t u v i e r a r es pondi endo a la o r d e n de su general. Mina observó su p r o p i a mano a g a r r a n d o del ant e
de e l l a
el bastón r o t o
como un l a n c e r o
de H ol m w ood y sos teniéndolo
que se e n f r e n t a r a
a una carga
de
c a b a l l e r í a . El v a m p i r o iba demasiado deprisa para f r e n a r su i m pul so: su c o r a z ó n se empaló en el e x t r e m o r o t o y a f i l a d o del bastón. La sangre helada salpicó el r o s t r o y las manos de Mina, que sintió e s c a l o f r í o s por
todo
el
cuerpo.
El
victorioso
rugido
de
la
mujer
de
blanco
se
t r a n s f o r m ó en un l a m e n t o demoniaco. - ¿Cómo…? - i n t e n t ó decir con voz r o n c a , i n c r é d u l a . - ¿Tu señora no te a d v i r t i ó ? ¡Soy la puta a d ú l t e r a de D r á c u l a ! - d i j o Mina. Hizo g i r a r lateral
en el ai r e a la m u j e r de b l a n c o y la a p l a s t ó c o n t r a el
del edificio. Los l a d r i l l o s
se a s t i l l a r o n
por
el impacto
y el
va m p i r o se desplomó en el suelo. Cuando sus ojos se c e r r a r o n
para siempre, su r o s t r o
r e c u p e r ó la
f o r m a humana. D r á cu l a l a había salvado, pero t am bién había matado a su m a r i d o . Mina no sabía cómo sent i r se. Al v o l v e r con el cochero de A r t h u r
sobre sus pasos y e n c o n t r a r s e
H ol m w ood m u e r t o , se p r e g u n t ó si, en lo más
p r o f u n d o , e l l a era tan asesina como el p r í n c i p e v a m p i r o . Los g r i t o s irrumpieron semental
y las campanas que r e p i c a r o n
en sus pensamientos. ¡Quincey!
que
guiaba
el
tiro.
Al
cuerno
en W e l l i n g t o n
Mina quitó las
Street
el bocado al
formalidades,
no
era
momento para eso. Se subió las f a l d a s , pasó la pierna por encima del l o m o desnudo del c a b a l l o y montó a l anim al. Se a g a r r ó a las cr i nes , Mina pateó las ijadas del c a b a l l o con los t a l o n e s y galopó hacia el Lyceum Theatre, guiando al g r a n semental nada.
entre la m u l t i t u d
El c a b a l l o
se paró
l l a m a s . Mina debería haber
presa del pánico. No se detuvo por
violentamente
al
a ce r c a r s e
al
teatro
en
s alido p r o p u l s a d a , pero una vez más su
f u e r z a l a salvó. Se a b r i ó camino hasta los escalones del edific io, pero era i n ú t i l . ascuas,
El fuego había r e v e n t a d o el techo, s al pi c ando el suelo de
como
si la
noche
estuviera
dominada
por
un
enjambre
de
luciérnagas. Va r i o s bomberos i n t e n t a b a n contener a un hom br e que no p a r a b a de g r i t a r. - ¡Arthur! H ol m w ood los a p a r t ó , y bajó t a m b a l e á n d o s e por l a esc alinata hacia e l l a . Había l á g r i m a s en sus ojos cuando negó con l a cabeza, con una
pál i da expresión de completa d e r r o t a . Sólo una vez antes había visto esa expresión en su r o s t r o . El c o r a z ó n de Mina se s o b r e s a l t ó aún más. - ¿Qué ha o c u r r i d o ? ¿Dónde está mi h i j o ? ¿Dónde está Quincey? A r t h u r H ol m w ood nunca se había echado a t r á s ante un r e t o , pero ni siquiera pudo sost ener l e la m i r a d a a Mina. - Mina, l o siento. Quincey se ha ido - d i j o con l a voz quebr ada.
40
Se ha dicho que no hay mayor d o l o r para un padre o una madre que sobrevivir
a su p r o p i o hi j o. A r t h u r
H ol m w ood, que no tenía h e r e d e r o ,
pensaba que nunca t e n d r í a que pasar por eso. Ahora, observó i m p o t e n t e el d o l o r de Mina. Como l a m u j e r de Lot, se quedó p e t r i f i c a d a , incapaz de dar la espalda al t e a t r o en l l a m a s . Estaba c o m p l e t a m e n t e p a r a l i z a d a . La l u z se apagó de sus ojos. Imaginó que su c o r a z ó n se había c o n v e r t i d o en piedra. Por más r a b i a que A r t h u r
pudiera haber sentido hacia e l l a ,
nunca le h a b r í a deseado esa t r a g e d i a . Quería a aquel muchacho más de lo
que estaba
t am bién librara
dispuesto
a a d m i t i r.
El joven
era
imprudente,
l o había sido él a esa edad. Había esperado
pero
que el destino
a Quincey de l a f a t a l i d a d que había deparado a su padre y a
Jack. La f a t a l i d a d que parecía ser el sino de todos e l l o s . La b r i g a d a de bomberos empujó hacia a t r á s a la m u l t i t u d , ahor a silenciosa. Los bomberos habían e n r o l l a d o sus m anguer as y las bombas de agua habían detenido su l a b o r. No había nada más que hacer, salvo esperar el i n e v i t a b l e f i n a l . H ol m w ood a g a r r ó como pudo a su semental para a p a r t a r a Mina del p e l i g r o . La m i r ó , y se le o c u r r i ó una idea a t e r r a d o r a . ¿Sería tan imbécil de a r r o j a r s e al fuego para estar
con su h i j o ? Caminando al l ado de
Mina,
del
la
observó
con el r a b i l l o
ojo,
tratando
de c a l i b r a r
sus
int enc iones. Antes de haber dado una docena de pasos, Mina señaló a la e n t r a d a y gritó:
- ¡Quincey! H ol m w ood estaba seguro de que Mina había c r u z a d o el u m b r a l de la locura.
Se v o l v i ó
y él t am bi én c ont em pl ó
esa visión asombros a. A l l í
estaba Quincey H a r k e r, t a m b a l e á n d o s e d e t r á s de una c o r t i n a de l l a m a s . Hubo un h o r r i b l e y r u i d o s o desgar r o de madera a s t i l l a d a que empezó en el techo. Aparecieron f i s u r a s en las paredes e x t e r i o r e s del t e a t r o . La e s t r u c t u r a se d e r r u m b ó sobre sí misma. Mina desmontó r á p i d a m e n t e del c a b a l l o . H ol m w ood subió s a l t a n d o los escalones del t e a t r o , l l e g a n d o a la e n t r a d a
justo
al mismo tiempo que Quincey. El jov en
se h a l l a b a
c u b i e r t o de h o l l í n . Su a b r i g o estaba en l l a m a s y parecía desc onc ertado. H ol m w ood lo a g a r r ó por las solapas del a b r i g o y lo a r r a s t r ó . - ¡Quincey, c o r r a ! Empujó al joven para que b a j a r a los escalones; acto seguido s al t ó para s a l v a r
su p r o p i a vida j u s t o en el momento en que el r e s t o del
t e j a d o del edificio cedía. La m uchedum br e
gritó.
Una nube espesa de
humo negro y a s f i x i a n t e se l e v a n t ó de los escombros. Sólo la fac hada g r i e g a del t e a t r o permaneció en pie. Mina apagó el a b r i g o en l l a m a s de Quincey, luego se lo d e s g a r r ó , buscando h e r i d a s. - Quincey, ¿estás h e r i d o ? El muchacho t e m b l a b a hasta l a médula. No r espondió, no tenía que h a c e r l o . No había ni una sola m ar ca en su piel. H ol m w ood negó con la cabeza, no podía dar c r é d i t o a lo sucedido. Había visto las secuelas de decenas de b a t a l l a s , los efectos de combates sangrientos
en los cuerpos de jóvenes. Pero nunca había visto
nada
como eso. No era suerte: era un m i l a g r o . Un hom br e que l l e v a b a un m a l e t í n de médico salió c o r r i e n d o de entre
la
multitud,
y enseguida
se le
unió
un
grupo
de bomberos
preoc upados. Mina m i r ó a H ol m w ood con una expresión de pánico. «No les dejes que vean a Quincey», pareció d e ci r l e . H ol m w ood les salió al paso. - A t r á s . Todos. Los hom br es obedecieron. Él se v o l v i ó hacia Mina y Quincey y g r i t ó :
- ¡Hemos de l a r g a r n o s de aquí! Las l á g r i m a s i n u n d a r o n los ojos de Quincey. - Está m u e r t o … Basarab está m u e r t o . H ol m w ood
no podía concederle
a Quincey ni un momento
para
l l o r a r . Oyó el g r i t o de l a m u l t i t u d cuando ayudó a Quincey a ponerse en pie. Los que estaban más cerca de e l l o s v i e r o n que no estaba h e r i d o . No quería
darles
la o p o r t u n i d a d
de m o n t a r
Quincey l e j o s de las r u i n a s del t e a t r o
Arthur
apariencia
H ol m w ood
juvenil
Arrastró
a
m i e n t r a s Mina v o l v í a a por el
semental. Aunque l a gente estaba p e r p l e j a Quincey,
un espectáculo.
conocía
por l a asombros a fuga de
perfectamente
de Mina era el r e s u l t a d o
la
de beber
razón.
la
sangre
La de
D r á cu l a , y esa misma sangre, que había pasado a Quincey cuando estaba en la m a t r i z de su madre, ahor a c o r r í a por sus venas. Se a l e j a r o n
de la
multitud,
Holm wood sintió un dest el l o primer error
ca l l e
arriba.
Por
primera
vez,
de esperanza. D r á c u l a había cometido su
t á c t i c o . Si su sangre daba a Quincey el poder de c u r a r s e ,
el chico t am bi én podr í a haber
heredado l a f u e r z a
física de D r á c u l a .
Podría h a b e r l e p r o p o r c i o n a d o una poderosa a r m a para que l a u t i l i z a r a c o n t r a él.
C o t f o r d m a l d i j o e n t r e dientes. Desde que el c u a r t e l de bomberos de Wa t e r l o o había c e r r a d o dos años a t r á s , los bomberos de Scotland Yard andaban cal l es,
sobrecargados con
carruajes
las
de t r a b a j o .
furiosas
campanas
Cons tantemente haciendo
de la Policía avanzaban por
estaban
eco. M i e n t r a s
Whitehall
en las los
dos
hacia el St r and, el
cochero del c a r r u a j e de C o t f o r d t u v o que a p a r t a r s e v a r i a s veces para permitir
el paso de las b r i g a d a s de bomberos. Daba l a i m p r e si ó n de que
todos los l o n d i n e n s e s habían s alido para ser t es t igos del incendio. Entre la
brigada
de
bomberos
y
los
peatones,
las
calles
principales
r e s u l t a b a n p r á c t i c a m e n t e i n f r a n q u e a b l e s . Si el inspector quería l l e g a r a su cita con el D e s t r i p a d o r,
sería mejor
que él, Lee y el puñado de
agentes a r m a d o s que se les habían unido en l a misión, e n c o n t r a r a n camino al Lyceum Theatre.
un
Ner vioso e impaciente, C o t f o r d se asomó por l a v e n t a n i l l a a t r á s al o t r o
carruaje
y miró
de la Policía. También estaba r e t e n i d o por el
caos. C o t f o r d g r i t ó a los peatones que c e r r a b a n l a c a l l e . - ¡Dejen paso! ¡Muévanse! Lee siguió el ejemplo del inspector
y se asomó por l a v e n t a n i l l a
opuesta. - Asunto p o l i c i a l , ¡dejen paso! Cotford
m a l d i j o al ver que el puente de Wa t e r l o o v o l v í a a estar
c e r r a d o por obr as. - Gire a l a i z q u i e r d a - l e g r i t ó
a l c o c h e r o - . Subiremos por Saint
M a r t i n ’ s para a l e j a r n o s de la m u l t i t u d y dar em os l a v u e l t a . Cotford familiar
se hundió
en su asiento
con una sensación
demasiado
en l a boca del estómago: l a misma sensación que había tenido
cuando había t r o p e z a d o en el b o r d i l l o , p e r m i t i e n d o que el D e s t r i p a d o r escapara v e i n t i c i n c o años antes. Con l a m u l t i t u d y el r odeo, su cita con el asesino se r e t r a s a r í a v e i n t i c i n c o m i n u t o s . Si las cosas iban mal esa noche, sabía que no v o l v e r í a a tener o t r a o p o r t u n i d a d de e q u i l i b r a r
la
balanza.
Empujada por la m u l t i t u d , Mina se t r a g ó las l á g r i m a s m i e n t r a s observaba
que A r t h u r
H ol m w ood
desesperadamente consolar
se a d e l a n t a b a
con Quincey. Ansiaba
a su hi j o. Casi l o había per di do esa noche;
sin embargo, no podía e n c o n t r a r
una f o r m a de expresar lo que estaba
si nt i endo. - ¿Qué está haciendo e l l a aquí? - l e p r e g u n t ó Quincey a H ol m w ood, t odav í a sin r econocer l a presencia de M i n a - . Pensaba que podía c o n f i a r en usted. Con eso bastaba. Mina a g a r r ó a su hijo. - Todavía soy t u madre. La única que tienes, y t o d a ví a te amo. - ¡No tenemos tiempo
para
riñas
familiares!
-dijo
firmemente
A r t h u r - . ¡Hemos de e n c o n t r a r a Van Helsing! ¡ A hor a! Quincey había a b i e r t o l a boca para p r o t e s t a r,
pero H ol m w ood lo
empujó adel ant e a t r a v é s de la m u l t i t u d . Ya habían per di do un tiempo
precioso t r a t a n d o de a l c a n z a r W e l l i n g t o n Street. Aunque estaba a t i r o de piedra del t e a t r o en l l a m a s , la i n t e r s e c c i ó n había quedado bl oqueada por vehículos de bomberos y c u r i o s o s . Había sido como t r a t a r
de r e m a r
c o n t r a l a c o r r i e n t e . Se v i e r o n o b l i g a d o s a dar la v u e l t a y c r u z a r o t r a vez por del ant e del t e a t r o en l l a m a s . El c a b a l l o r e t r o c e d i ó con miedo y estuvo a punto
de t i r a r
a Mina. H ol m w ood
se a r r a n c ó
la c o r b a t a
y
c u b r i ó los ojos del animal con e l l a , s u j e t á n d o l o con f u e r z a . Siguieron hacia el n o r t e m i e n t r a s Quincey se ex plic aba: - ¿Me está diciendo que una condesa empezó este fuego para m a t a r a Basarab? - p r e g u n t ó H ol m w ood. Quincey asintió con l a cabeza. H ol m w ood l a n z ó una m i r a d a severa a Mina. Sabía exac tamente lo que estaba pensando. La condesa B á t h o r y, las m u e r t e s de Jonathan y de Seward y el t e l e g r a m a de Van Helsing se r esum í an f á c i l m e n t e : D r á c u l a estaba
vivo
y
había
vuelto
a Inglaterra.
La o t r a
posibilidad
era
demasiado t e r r i b l e para c o n t e m p l a r l a : D r á cu l a conocía el secreto que e l l a le había o c u l t a d o e iba a r e c l a m a r lo que era suyo por el medio que f u e r a necesario, aunque i m p l i c a r a c o n f a b u l a r s e con B á t h o r y y después matarla. - ¿Qué pasa? - p r e g u n t ó Quincey, viendo el desconsuelo de su madre. - D r á cu l a está vivo. Aquí, en Londres… - ¡Mina H a r k e r ! ¡ A r t h u r
H o l m w o o d ! - g r i t ó una voz f a m i l i a r - . ¡No
se muevan! Mina l e v a n t ó l a m i r a d a y vio dos c a r r u a j e s de la Policía que salían de Tavistock
Street.
Cotford
s al t ó
de uno de los
carruajes,
con el
s a r g e n t o Lee d e t r á s . - Se les r e q u i e r e para ser i n t e r r o g a d o s - d i j o Lee-. No se muevan. Va r i o s policías más s a l t a r o n
del c a r r u a j e . Lee d i r i g i ó la c arga,
usando su c o r p a c h ó n para a b r i r camino e n t r e l a m u l t i t u d . No había tiempo que p e r d e r. Mina empujó a Quincey hacia H ol m w ood y gritó: - ¡Al c a b a l l o ! H ol m w ood sal t ó sobre el semental y le descubrió los ojos.
Quincey, desconcertado, g r i t ó : - ¿Qué está pasando? A modo de respuesta, H ol m w ood lo a g a r r ó del c uello de l a camisa y lo subió al c a b a l l o . - ¡Deténganlos! - g r i t ó C o t f o r d - . No dejen que escapen. H ol m w ood
sacó una p i s t o l a
del b o l s i l l o
y disparó
a l aire, por
encima de las cabezas de l a m u l t i t u d . Los m i r o n e s g r i t a r o n y s a l i e r o n c o r r i e n d o . Un agente l e v a n t ó un r i f l e gatillo.
El s a r g e n t o
Lee l e v a n t ó
el
y apuntó, con el dedo ya en el cañón
del
arma
hacia
el
cielo
nocturno. - ¡No dispare a l a m u l t i t u d , i d i o t a ! H ol m w ood v o l v i ó a d i s p a r a r para a b r i r s e un camino más ancho. - ¿Se ha v u e l t o loco? - g r i t ó Quincey. - Hace muchos años, señor Har k er - r e p l i c ó H ol m w ood con un b r i l l o pícaro en los ojos. Clavó los t a l o n e s en el costado del s e m e n t a l - . ¡ A r r e ! - E l caballo
cor coveó y salió al galope en d i r e c c i ó n n o r t e
hacia Bow
Street. - ¡Alto!
-bramó
Cotford,
que l e v a n t ó
la pistola
y apuntó
a la
espalda expuesta de Quincey. Ahora que la m u l t i t u d se había separado tenía un disparo f r a n c o . Por l a expresión de sus ojos, iba a i n t e n t a r l o . - ¡No! ¡A mi hi j o no! Mina c o r r i ó y se i n t e r p u s o e n t r e el a r m a y la espalda de Quincey, b l o q u e a n d o el disparo de C o t f o r d . - ¡ M a l d i t a sea! - s o l t ó C o t f o r d , que le g r i t ó a sus h o m b r e s - : ¡Tras ellos! Dos polic ías i n i c i a r o n la persecución a pie m i e n t r a s Lee y los o t r o s empezaron a v o l v e r hacia el c a r r u a j e más cercano. C o t f o r d paró a Price y a o t r o jov en agente, M a r r o w. - Al t o. Ustedes dos quédense conmigo. -Estaba f u r i o s o con a q u e l l a m u j e r - . Gracias,
señora
Harker:
d e f i n i t i v a de su hi j o. ¿Adónde van? Mina se l e v a n t ó .
ahor a
tenemos
una
identificación
- No tengo ni la más r e m o t a idea. ¿Y qué tiene que ver mi hi j o con esto? Cotford
arrugó
el r o s t r o ,
p r e p a r á n d o s e para
f u r i a , cuando un g r i t o d e s g a r r a d o r
desencadenar
les s o b r e s a l t ó . Se v o l v i e r o n
su
para
ver a una m u j e r que c o r r í a por la c a l l e . - ¡Un asesinato! ¡Un asesinato! C o t f o r d , Price y M a r r o w
arrastraron
a Mina al l u g a r
donde el
c a r r u a j e de H ol m w ood había chocado. Era
una
espect acular, ahor a
noche
Londres
nunca
olvidaría.
Un
incendio
un hom br e que se salva de las l l a m a s m i l a g r o s a m e n t e y
una m u j e r
Cotford
que
examinó
asesinada el bastón
en p ú b l i c o ,
con el c o r a z ó n
que s o b r e sa l í a
grotescamente
atravesado. del
pecho
e n s a n g r e n t a d o de l a m u j e r m u e r t a . Dir igiéndose a la m u l t i t u d , anunció t r i u n f a n t e m e n t e : - El a r m a -Agarró
homicida l l e v a
el emblema de l a f a m i l i a
H ol m w ood.
el b r a z o de Mina y la g i r ó , exhibiendo su r o p a s alpic ada de
s a n g r e - . ¿Haría el f a v o r
de c o n t a r m e cómo se ha manchado t a n t o de
sangre? - Mi hi j o r e s u l t ó h e r i d o en el incendio del t e a t r o . - Señor, m i r e esto - e x c l a m ó el agente Price al recoger l a k a t a n a ensangrentada. C o t f o r d e n t r e g ó a Mina al agente M a r r o w e inspeccionó el f i l o r o t o . Leyó l a
inscripción
manchada
de sangre:
«Jonathan
H a r k e r.
Alianza
anglojaponesa». - Qué amable por
su p a r t e
usar
un a r m a con el nom br e
de su
marido. Mina a b r i ó la boca para r e s p o n d e r, pero no encont r ó p a l a b r a s que pudi er an d i s c u l p a r l a . - Quédese t r a n q u i l a ,
señora
H a r k e r,
seré concienzudo. - C o t f o r d
s o n r i ó - . C o m p r o b a r e m o s los tipos sanguíneos y estoy seguro de que la sangre que tiene encima y la de esta hoja coinciden. Usted mató a esta m u j e r. - S e v o l v i ó hacia el agente M a r r o w - . Vaya a buscar al f o r e n s e .
Esta vez no h a b r á l u g a r a dudas. Yo mismo s u p e r v i s a r é cómo se recogen las pr uebas. Mina se esf or zó en m ant ener una expresión que no d e j a r a t r a s l u c i r emoción a l g u n a , pero temía que p r o n t o se e n c o n t r a r í a
c ol gando de la
h o r ca .
La condesa Erzsébet B á t h o r y
se elevaba sobre la cúpula de cobre
verde, e n f r e n t e de las r u i n a s del Lyceum Theatre. El humo se a l z a b a y le traía
el a r o m a
tóxico
de c arne
humana
quemada. Desde su posición
p r i v i l e g i a d a observó los m o v i m i e n t o s de los d i f e r e n t e s p a r t i c i p a n t e s de aquel
juego
sacrificado
macabro. a
la
Arthur
mujer
H ol m w ood
para
c a b a l l e r o s i d a d ! El inspector
y el
a se g u r a r s e
chico la
parecían huida.
C o t f o r d había seguido el r a s t r o
haber
¡Menuda de migas
que e l l a había dejado para él. Su e s t r a t e g i a estaba f u n c i o n a n d o t a l y como
había
esperado.
Se m a r a v i l l ó
humana. ¡Qué f á c i l era m a n i p u l a r
de l a
simplicidad
de la
mente
a los humanos! No era de e x t r a ñ a r
que Dios e l i g i e r a p o n e r l o s por encima del r e s t o de sus c r i a t u r a s . Una r i s a s a l v a j e empezó en sus e n t r a ñ a s , subió por su cuerpo y expl ot ó
en su boca. Ella era r e a l m e n t e
aquel l a
noche, su juego
muertos
y ella
habría
obtendría
estaba asegurada. Sin l u g a r
otra
un ser supremo. Al f i n a l
concluido. victoria
Los p e r d e d o r e s
de
estarían
sobre Dios. Su s u p e r v i v e n c i a
a dudas, era la que mejor se adaptaba al
medio. Báthory
miró
a
las
ruinas
en
llamas
del
Lyceum
Theatre,
d e l e i t á n d o s e en su v i c t o r i a sobre Basarab. - Buenas noches, dulce p r í n c i p e . Dicho esto, se a d e n t r ó en l a noche. Ya pensaba en el t r a b a j o que aún le quedaba por hacer.
41
Los dedos de Quincey eran como ganchos de h i e r r o , s u j e t á n d o s e con f u e r z a al a b r i g o de A r t h u r
H ol m w ood y a g u a n t á n d o s e a d u r a s penas
sobre el l om o desnudo del c a b a l l o . Los s i l b a t o s de la Policía r esonaban a t r a v é s de un l a b e r i n t o
de cal l es . Pasaron
junto
a un vehículo
de
bomberos. Los hom br es de a b o r d o s e ñ a l a r o n y el c o n d u c t o r hizo sonar la campana para a l e r t a r Holm wood
tiró
a l a Policía. Sin un momento de v a c i l a c i ó n ,
de las r i e n d a s
Quincey, que r e s b a l ó
y cambió
abruptamente
de d i r e cc i ó n .
hacia a t r á s y estuvo a punto de caer sobre los
adoquines, se sentía i m p o t e n t e , muy l e j o s de lo que había deseado ser: el g u e r r e r o g a l l a r d o que se e n f r e n t a b a al mal. Quincey m i r ó por encima del h o m b r o de H ol m w ood y vio un vehículo de Policía a c e l e r a n d o hacia e l l o s . Una vez más, H ol m w ood t i r ó de las r i e n d a s y el c or cel se desvió y galopó por A l e x a n d r a Gate hasta Hyde Park. El a u t o m ó v i l no podr í a s e g u i r l o s por el est r ec ho Buck Hill Walk. La t e c n o l o g í a tenía sus l i m i t a c i o n e s . Se d e t u v i e r o n en el lago Serpentine. Quincey r e l a j ó el a g a r r e por p r i m e r a vez en quince k i l ó m e t r o s . Los ojos de H ol m w ood e x a m i n a r o n el par que en pos de l a mejor r u t a de escape. - Hemos de e n c o n t r a r
un camino por el que pasar desapercibidos, y
dar con Van Helsing. -
Ese loco
amenazó
mi
vida
-despotricó
Q u i n c e y - . No pienso
a c e r c a r m e a él. - No sea cr ío. Van Helsing ha visto a D r á c u l a . Necesitamos su ayuda. - La Policía está por todas p a r t e s , y ni siquiera sabemos dónde se esconde ese cabr ón. H ol m w ood sacó un t e l e g r a m a d o b l a d o del b o l s i l l o de su chaqueta y se l o m o s t r ó . - Estaba en el Great Eastern Hotel. Todo lo que necesitamos para encontrarlo
está en este tele… - S e detuvo de repente, al escuchar algo,
t odav í a tenue en l a di st anci a. Quincey tenía l a misma sensación i n q u i e t a n t e sobrevivido
al derrumbe
del t e a t r o .
que cuando había
Definitivamente,
algo le estaba
o c u r r i e n d o a su cuerpo, y no sabía l o que era. Reconoció el sonido que se acercaba mucho antes que H ol m w ood. - ¡Perros! - Sabuesos - a ñ a d i ó H ol m w ood a l cabo de un r a t o . Para s o r p r e s a de Quincey, en l u g a r de g a l o p a r, H ol m w ood desmontó y bajó a Quincey con él. - ¿Qué está haciendo? ¡No lo l o g r a r e m o s si vamos a pie! - Un c a b a l l o puede ser r á p i d o , pero decididamente no es un animal v a l i e n t e . A la p r i m e r a que vea un p e r r o que l a d r e , se asus t ar á y los dos nos caeremos de culo. - D i o un g r i t o , golpeó el t r a s e r o del c a b a l l o y lo observó
mientras
éste se a l e j a b a
al
galope por
el p a r q u e - . Sígame
-susurró. Salió hacia el n o r t e con Quincey a la zaga. En un punto se detuvo a q u e b r a r una r a m a y caminó hacia a t r á s , l i m p i a n d o sus h u e l l a s , dejando sólo el r a s t r o del c a b a l l o hacia el este. -
Nuestro
aroma
viajará
en ambas
dir ec c iones .
Como mucho
r e t r a s a r á a n u e s t r o s p e r se g u i d o r e s ; pero, como mínimo, los d i v i d i r á . Quincey se sentía
como un niño sin p r e p a r a c i ó n
jugando
a los
soldados. Qué estúpido había sido al pensar que podía ser una s uerte de guerrero.
Siguió
los
pasos de H ol m w ood,
más i m p r e s i o n a d o
con
la
perspicacia de su compañero de b a t a l l a a cada segundo que pasaba. Los dos hom br es s a l i e r o n del par que, c r u z a r o n Bay swat er Road y se d i r i g i e r o n a la estación de Paddington. A Quincey no le s o r p r e n d i ó ver que las e n t r a d a s a la estación estaban r e p l e t a s de Policía. Se s ubieron los c u e l l o s
al c r u z a r
Praed Street.
Un t e l é f o n o
que sonaba en una
cabina azul l l a m ó la atención de los agentes. Uno de e l l o s sacó una l l a v e de su b o l s i l l o Quincey
le
quedó
ayudando a d i f u n d i r
dolorosamente
claro
que
y a b r i ó la cabina. A la
tecnología
estaba
l a n o t i c i a de su huida más deprisa de l o que e l l o s
podían c o r r e r. Unos l a d r i d o s
distantes
le l l a m a r o n
l a atenc ión. La t á c t i c a
de
Holm wood había f r a c a s a d o . Los sabuesos aún seguían sobre su pista. La Policía de la estación estaba ahor a c o m p l e t a m e n t e a l e r t a , buscando en
todas dir ecc iones. H ol m w ood a g a r r ó a Quincey del b r a z o y lo a p a r t ó de la estación; se desviaron gente se agolpaba
fuera,
hacia los t e r r e n o s a d j u n t o s al h o s p i t a l . pr eocupada
por
los seres q u e r i d o s
La
que se
h a l l a b a n en el i n t e r i o r. Quincey se dio cuenta de que H ol m w ood estaba apostando sus vidas a que e s t u v i e r a n
demasiado pr eoc upados por sus
p r o p i a s a f l i c c i o n e s como para f i j a r s e en dos f u g i t i v o s que se c olaban e n t r e e l l o s . Tr a t a r o n
de caminar
lo más l e n t a y des preoc upadamente
posible para no l e v a n t a r sospechas m i e n t r a s el l a d r i d o de los p e r r o s se acercaba
cada
vez
más.
Los
familiares
miraron
a
su
a l r e d e d o r,
i n t e r r u m p i d a s sus c a v i l a c i o n e s . Su i n s t i n t o de s u p e r v i v e n c i a le decía a Quincey que c o r r i e r a . H ol m w ood lo sujetó f u e r t e . - ¡No! - l e dijo e n t r e dientes. - Nunca l o c ons eguiremos caminando como si nada por las c al l es . La Policía está por todas p a r t e s . - No vamos a i r por las c a l l e s - r e p l i c ó su c o m p a ñ e r o - . Vamos a i r por debajo de las cal l es. Al cabo de un momento, Quincey perdió pie de r epent e y se cayó; a punto
estuvo de meter
la cara
en un agua de o l o r
nauseabundo. Se
encont r ó del ant e de un pequeño canal u r b a n o . H ol m w ood descendió t r a s él y, sin un momento de v a c i l a c i ó n , m a r c h ó por el agua p ú t r i d a a pesar de que l l e v a b a sus m ej or es zapatos de piel. M i r ó a t r á s a Quincey, con expectación.
Quincey
observó
el
canal.
Apestaba
a
suciedad
y
a
exc r em ent os humanos. Los l a d r i d o s se oían con más f u e r z a . La Policía se estaba ac erc ando rápidamente. - El hedor
de las cloacas les h a r á
perder
el r a s t r o
-susurró
H o l m w o o d - . Vamos. Ahora. Quincey se tapó l a n a r i z y la boca para p r o t e g e r s e de l a pest i l enc i a y lo siguió. Se suponía que eran los héroes quienes perseguían a los v i l l a n o s , pero a l l í estaban, c u b i e r t o s de suciedad y perseguidos por los perros.
La f o r t u n a f i n a l m e n t e parecía f a v o r e c e r l o s : al d o b l a r
una c u r v a
d e s c u b r i e r o n una bar ca que habían abandonado en la costa. El nom br e estaba
grabado
elementos:
con
Consejo
plantilla
en el
de Fomento
lateral
Metropolitano.
y desgastado Echaron
la
por
los
bar c a
al
agua. H ol m w ood cogió el único remo y empezó a bogar. Al a ce r ca r s e al paso s u b t e r r á n e o
de Wa r w i c k ,
sorprendió
a Quincey
al
virar
a la
derecha en l u g a r de h a c e r l o a l a i z q u i e r d a , l o que los h a b r í a l l e v a d o a l oeste y l e j o s de la ciudad. - Es hacia el o t r o lado. A r t h u r le l a n z ó una m i r a d a . - Van Helsing
afirmaba
en su t e l e g r a m a
que D r á c u l a
l o había
atacado en su h a b i t a c i ó n del Great Eastern Hotel. La siguiente f r a s e es la clave: «Renfield es mi s a n t u a r i o en la g r a n casa del santo p a t r ó n de los niños. Al l ado de l a c r u z del r ey ». Van Helsing sigue en l a ciudad. A Quincey no le i m p o r t a b a . Colocó l a mano en el remo, f r e n a n d o el im pulso de H ol m w ood. - Deberíamos
huir
mientras
podamos. Siempre
podemos v o l v e r
cuando las cosas se calmen. Una especie de fuego parec ió a r d e r
t r a s los ojos de A r t h u r.
m i r a d a t r a n s m i t í a v a l e n t í a , pero t am bi én l o c u r a . Quincey r e c o r d ó
Su la
m i r a d a que había visto en los ojos de Van Helsing. H ol m w ood le a p a r t ó la mano del remo y c o n t i n u ó bogando hacia la ciudad. Al cabo de un r a t o , r e p a r ó en un b o r b o t e o pr ocedent e de debajo de su asiento. Por supuesto: habían abandonado la bar c a por que tenía una fuga. Quincey m i r ó el agua p ú t r i d a que l l e n a b a la bar c a y m i r ó a su alrededor
en busca
de algo
con
lo
que a c h i c a r l a .
No había
nada.
Aguantando l a r e s p i r a c i ó n y t r a g á n d o s e el v ó m i t o , j u n t ó las manos y echó agua por los lados, pero se f i l t r a b a más deprisa de l o que él podía achicar. H ol m w ood r em aba l o más r á p i d a m e n t e que podía. Pasaron sin ser vistos por v a r i o s t ú n e l e s bajo las c a l l e s del canal que r odeaba Regent’s Park.
- Debería haberme apunt ado al m a l d i t o equipo de remo de Oxford en l u g a r de al de esgrima - m u r m u r ó . Quincey enseguida se dio cuenta de que l a em bar c ac i ón no iba a m a n t e n e r s e a f l o t e mucho tiempo más. El agua ya les l l e g a b a por encima de los t o b i l l o s . H ol m w ood, que había l l e g a d o a la misma c o n c l u s i ó n , maniobró
y condujo
el bote f u e r a
del
túnel
y salió
de nuevo a la
s u p e r f i c i e . Abandonar on la em bar c ac ión j u n t o al almac én de la f á b r i c a de gas. H ol m w ood caminaba con paso f i r m e hacia el s ur, chapoteando con los zapatos empapados. Se acongojó
al ver
un z a r c i l l o
de humo
verde se r p e n t e a n t e que se deslizaba por el cielo n o c t u r n o . El Lyceum t odav í a
estaba
destruido
sus
ardiendo, sueños
y lo
junto
haría
con
el
durante teatro.
días.
El fuego
Basarab
nunca
había podr í a
r esponder las muchas p r e g u n t a s que quería h a ce r l e . ¡Bas arab! Quincey no estaba seguro
de si debía l l o r a r
o maldecir
a su m e n t o r.
Había
muchas p r e g u n t a s a r d i e n d o en su c o r a z ó n , y las respuestas se habían per dido en las l l a m a s . Se sentía a r r u i n a d o y viejo. La m u e r t e se estaba acercando, podía s e n t i r l o . Al cabo de un r a t o
se dio cuenta
de que H ol m w ood
lo
estaba
l l e v a n d o hacia la estación de Saint Pancras. - ¿Ha dicho que Van Helsing sigue en la ciudad? - p r e g u n t ó Quincey. - El t e l e g r a m a dice: «la casa g r a n d e del santo p a t r ó n de los niños». Van Helsing se ha t r a s l a d a d o ahor a a l M i d l a n d Grand Hotel. El que está encima de l a estación de Saint Pancras. San Pancracio es el santo p a t r ó n de los niños y está al l ado de l a estación de King’s Cross. Quincey no c o m p a r t í a el entusiasmo de su compañero por a v e r i g u a r lo que les había q u e r i d o i ndi c ar Van Helsing. Para l l e g a r al h o t e l , aún tenían que pasar esas dos estaciones, que segur am ent e e s t a r í a n r e p l e t a s de policías. Al a ce r ca r s e al h o t e l , Quincey se s intió a t e m o r i z a d o por su t am año y por
el
esplendor
gótico
italiano.
quedaba c o r t o . Alzándose c o n t r a
Un a d j e t i v o
el cielo n o c t u r n o
como
«grande»
se
parecía ominoso y
adusto. H ol m w ood empujó a Quincey t r a s uno de los ar c os cuando se
aproximó
un a u t o m ó v i l
de la
Policía. Un agente
alto
y uniformado
sostuvo un di buj o para que o t r o s agentes l o v i e r a n . - Lee - s u s u r r ó H ol m w ood al r ec onocer al agente. Quincey vio el r u d i m e n t a r i o
parec ido que tenía aquel di buj o con
e l l o s . Seguramente era obr a de uno de esos a r t i s t a s a f i c i o n a d o s que t r a b a j a b a n en el St r and y que o f r e c í a n , a cambio de un chelín, h a c e r l e s un r e t r a t o a los t r a n s e ú n t e s . H ol m w ood sacó un c i g a r r o y le l a n z ó una caja de c e r i l l a s a Quincey. Luego bajó la cabeza y se agachó bajo el a r c o a r e s g u a r d o del viento. Quincey c om pr endi ó la t r e t a . Encendió la c e r i l l a y p r o t e g i ó la l l a m a con las manos. Los policías pasaron a su lado, con el r e c u e r d o del di buj o de Lee f r e s c o en sus mentes. C o m p r o b a r o n los r o s t r o s de cada peatón que pasaba, pero no p r e s t a r o n nada e x t r a ñ o
atención a H ol m w ood y a Quincey. No era
que dos hom br es les di er an
l a espalda
para
encender
t r a n q u i l a m e n t e un c i g a r r o . H ol m w ood dio una c alada y colocó la mano sobre el b r a z o de Quincey para c a l m a r l o . Esperaron un momento más hasta que Lee v o l v i ó a subir a su vehículo y se a l e j ó . - D r á cu l a nos ha m a n i p u l a d o para ponernos en p e l i g r o a cada paso - m u r m u r ó Quincey al seguir a H ol m w ood hacia l a e n t r a d a p r i n c i p a l del M i d l a n d Grand H o t e l - . ¿De v e r d a d cree que ese viejo loco tiene l a c lave de n u e st r a s u p e r v i v e n c i a ? - ¿Supervivencia? - H o l m w o o d se detuvo ante l a p u e r t a p r i n c i p a l y le dedicó a Quincey una m i r a d a e x t r a ñ a - . M i e n t r a s D r á cu l a muera, ¿qué importa? Sin dar más explic aciones , e n t r ó en el vest í bul o del h o t e l .
42
«Aquí yace el cuerpo de Bram Stoker,
representante
del mayor
actor de todas las épocas, sir Henry I r v i n g . » Stoker t r a t ó de a p a r t a r
la imagen, pero cada vez que c e r r a b a los
ojos veía lo que segur am ent e sería el e p i t a f i o de su l á p i d a . Estaba a punto de caer el t e l ó n de su vida, y no h a b r í a ningún bis. La am ar ga
i r o n í a no se le escapaba. Había empezado su vida como un niño p o s t r a d o en l a cama, y t e r m i n a r í a sus días como un viejo p o s t r a d o en la cama. Se había c o n v e r t i d o en p r i s i o n e r o de su p r o p i o cuerpo, p a r a l i z a d o del l ado izquierdo,
incapaz de moverse o de a l i m e n t a r s e . Tenía que s u f r i r
indignidad
de que l o b a ñ a r a n
nacido. Tenía el o r g u l l o
y cambiaran
como si f u e r a
la
un recién
de ser un hom br e h o n r a d o y t r a b a j a d o r, y no
podía i m agi nar qué podía haber hecho para ofender a Dios. Para s u f r i r tanto
fracaso
entristecía
en una
saber
vida,
tenía
que haber
que sin su mano d i r e c t o r a
sido en la
algo
terrible.
obr a,
Le
su novela
D r á cu l a p r o n t o quedaría o l v i d a d a en un estante en l a p a r t e de a t r á s de una l i b r e r í a , m i e n t r a s
que El r e t r a t o
de Dorian Gray sin duda sería
conocido como la mayor novela gótica de su tiempo. Se le o c u r r i ó
que, en a l g ú n l u g a r
del Cielo, Henry I r v i n g es taría
r i é n d o s e de él. I r v i n g le había dejado el Lyceum Theatre, no como una oportunidad
de v i v i r
su sueño, sino como una b o f e t a d a
en l a c ara.
Cuando Bram Stoker l l e g a r a a las p u e r t a s del Cielo, un I r v i n g sin duda b o r r a c h o est ar í a esperando regodeándose con un w h i s k y en l a mano y una m u j e r de cada b r a z o . I ncl us o sabía lo que le d i r í a : «Te l o dije, eres un zoquete sin t a l e n t o . Una vez c o n t a d o r de g r a n o s , c o n t a d o r de g r a n o s siempre». A escasa di st anci a, el Big Ben empezó a sonar.
Cada campanada
consecutiva le r e c o r d a b a a Stoker que la cuenta a t r á s había comenzado. Nueve campanadas, las nueve en punto. Su m u j e r se había r e t i r a d o a sus aposentos, igual que su e n f e r m e r a . Ésa era la h o r a que más odiaba: solo, incapaz de moverse, a t r a p a d o en sus pensamientos. De r epente, s intió f r í o , como si la t e m p e r a t u r a hubiera
bajado
levantarse
y
diez g r a d o s. llamar
a
la
¿Se había
apagado
enfermera.
Sólo
en la h a b i t a c i ó n
el fuego?
podía
mover
Tr a t ó la
de
boca
parcialmente. Apenas podía g i r a r el cuel l o para ver que las sombras, creadas por la
luz
de la
luna
que se f i l t r a b a
entre
la
persiana,
empezaban
a
moverse. Stoker t r a t ó una vez más de l l a m a r, pero sólo l o g r ó em it ir un g r u ñ i d o bajo.
Abrió los ojos en busca de o t r a al m a que e s t u vi e r a
con él en el
d o r m i t o r i o . No había nadie. Se es f or zó en escuchar c u a l q u i e r sonido de r e s p i r a c i ó n , pero no oyó más que la suya. Un e x t r a ñ o r u i d o , como de un a r a ñ a z o , le hizo contener la r e s p i r a c i ó n . Al p r i n c i p i o pensó que era un r a t ó n que h u r g a b a bajo las t a b l a s del suelo, pero el sonido creció como si f u e r a
un cincel
grabando
madera.
Su miedo se i n t e n s i f i c ó .
Había
a l g u i e n en l a h a b i t a c i ó n . Una sombra se separó de la pared y bl oqueó la l u z de l a l u n a al pasar j u n t o a la v entana y r e p t a r
a los pies de su
cama. Stoker c e r r ó el puño y golpeó l a cabecera, t r a t a n d o de g r i t a r. Observó con i m p o t e n t e i n c r e d u l i d a d que l a sombra empezaba a c o b r a r la s i l u e t a terrible.
humana, convencido
de que estaba teniendo una pesadilla
Movió el cuerpo para poder
rodar
de costado, t r a t a n d o
de
usar el b r a z o que le f u n c i o n a b a para a l c a n z a r la s i l l a de r u e d a s que se h a l l a b a j u n t o a la cama. Si l o g r a b a l l e g a r a l a s i l l a , quizá conseguiría escapar. Cuando su mano estaba a punto de a g a r r a r
el b r a z o de la s i l l a
oyó un s i l b i d o en el aire. Algo le golpeó con f u e r z a en el pecho y l o derribó.
Se quedó sin aire en los pulm ones . Pugnó por
r e s p i r a r.
Un
f u r i b u n d o g r u ñ i d o l l e g ó a sus oídos, parecía pr oc eder de ninguna p a r t e y de todas al mismo tiempo. Sintió que una manada de lobos s a l v a j e s había r odeado su cama. La masa de sombra negra se echó adel ant e y lo e n v o l v i ó . Era pesada, como si t u v i e r a
o t r o ser humano encima que lo
a p l a s t a r a en su cama. Stoker t r a t ó de d e b a t i r s e con las escasas f u e r z a s que le quedaban. Gritó cuando algo le pinchó el c u e l l o . No s intió d o l o r, pero sabía que su cuerpo se estaba vaciando de sangre. La sombra estaba viva y él p r o n t o estaría m u e r t o . Había cometido un t e r r i b l e e r r o r . El loco al que había conocido en un bar hacía t a n t o s años no le había contado simplemente una h i s t o r i a entretenida.
Aquel
hom br e
había
tratado
de a d v e r t i r l e
de que los
v a m p i r o s existían. La l u z de l u n a que e n t r a b a por la v entana se p r o y e c t ó o t r a vez sobre Stoker había
cuando l a sombra
golpeado
el
pecho.
Era
se movió. Ahora podía ver lo que le un
ej em pl ar
de su novela.
Sobre
la
cubierta
vio
una
palabra
garabateada
por
una
garra
salvaje:
«Mentiras».
43
Quincey impresionante
no que
podr í a la
haber
gran
imaginado
catedral
de
que
Notre
hubiera Dame,
algo
pero
más
estaba
asom br ado por la inmensa y ostentos a g r a n d i o s i d a d del M i d l a n d Grand Hotel. Se sentía f u e r a de l u g a r, con aquel aspecto despeinado, apestando y con la r o p a c u b i e r t a de h o l l í n . Se apoyó c o n t r a l a c o l u m n a de m á r m o l verde con l a i n t e n ci ó n de pasar desapercibido, p r o c u r a n d o m ant ener l a di s t anci a con c u a l q u i e r c l i e n t e que c r u z a r a el ve s t í b u l o . En m a r c a d o c o n t r a s t e , H ol m w ood estaba tan seguro de sí mismo que pasó e n t r e la m u l t i t u d , caminando por el suelo de m á r m o l m u l t i c o l o r hasta
el
mostrador
de recepción
de caoba
labrada
a mano.
No le
i m p o r t a b a el aspecto que tenía ni cómo olía, ni siquiera que sus zapatos estuvieran
empapados.
Seguía
siendo
Arthur
H ol m w ood,
e infundía
respeto. El conserje, n e r v i o s o , c o r r i ó hacia él. - Lord Godalming. Qué exquisita
s o r p r e s a . Si lo h u b i e r a
sabido,
h a b r í a tenido un sastre y un mozo esperando. H ol m w ood ni se i n m u t ó . - ¿Un sas tre? Dios mío, ¿para qué? - Podría p r e p a r a r l e un t r a j e en menos de… H ol m w ood l e v a n t ó l a mano para i n t e r r u m p i r l o . - No será necesario. Estoy buscando a un huésped l l a m a d o Renfield. «Renfield es mi s a n t u a r i o . » Quincey por f in co m p r e n d i ó el código o c u l t o en el t e l e g r a m a . Van Helsing estaba t r a t a n d o de g u i a r l o s hasta él. Quizá podía a y u d a r l o s . ? No era de e x t r a ñ a r
que el M i d l a n d Grand ya no f u e r a c ons iderado
el hot el más elegante de Londres. Era el año 1912, y aún se negaban a
instalar
un ascensor. Y por supuesto, Van Helsing, o, mejor
dicho, el
señor Renfield, e l e g i r í a una h a b i t a c i ó n en el piso s u p e r i o r, puesto que éste le o f r e c í a la p o s i b i l i d a d de escapar por el t e j a d o . Aquella g r a n escalera de c a r a c o l parecía i n t e r m i n a b l e . H ol m w ood subió sin p a r a r s e a descansar ni una sola vez. Quincey, en cambio, se vio o b l i g a d o a detenerse una segunda vez. Al r e c u p e r a r la
cabeza hacia un cielo
azul
c obal t o
el a l i e n t o , l e v a n t ó
con e s t r e l l a s
de pan de o r o
p i n t a d a s en el techo c a t e d r a l i c i o . Era como si e s t u vi e r a
subiendo las
escaleras del Cielo. En una cámara que daba a l r e l l a n o había un l i e n z o m u r a l de san Jorge m at ando al d r a g ó n , algo muy a p r o p i a d o teniendo en cuenta l a misión que acometían. A medio camino alrededor
para
discretamente
del
pasillo,
asegurarse
su
revólver
de y
H ol m w ood que
c om pr obó
se detuvo
estaban que
y miró
solos.
estaba
a su
Desenfundó
completamente
car gado. - Sólo podemos suponer que Van Helsing envió el t e l e g r a m a . En caso de que estemos l l e g a n d o a una t r a m p a , es mejor estar p r e p a r a d o s . -
Según el
señor
Stoker,
¿no debería
llevar
balas
de p l a t a ?
- p r e g u n t ó Quincey. - Confunde el f o l c l o r e , igual que el señor Stoker. Las balas de p l a t a están r e s e r v a d a s a los hom br es lobo, señor Har k er - r e p l i c ó H ol m w ood con una s onr i sa s a t í r i c a . Quincey no c o m p a r t í a correría
el
mismo
ries go.
su d i v e r s i ó n .
Si era una t r a m p a , su vida
Puede que a H ol m w ood
no le
importara
demasiado v i v i r o m o r i r, pero no era el caso de Quincey. H ol m w ood se d i r i g i ó a l a p u e r t a del fondo, l a que estaba más cerca del acceso al t e j a d o . - Es ésta - s u s u r r ó . Quincey estaba a punto de l l a m a r a l a p u e r t a cuando H ol m w ood l o detuvo, señalando el espacio e n t r e el suelo y la p u e r t a . Quincey se sintió estúpido. Otro e r r o r. Al c o l o c a r s e del ant e de l a p u e r t a , c u a l q u i e r a que e s t u vi e r a del o t r o l ado v ería las sombras de sus pies. Señaló la jamba. La
puerta
no
estaba
cerrada
con
llave
y
la
habían
dejado
voluntariamente
entreabierta.
No era
una
buena
señal.
Le hizo
un
ademán con la cabeza al muchacho para que se p r e p a r a r a . Quincey tenía el c o r a z ó n en la g a r g a n t a , pero as intió con la cabeza, a pesar de su t e m o r. Abrió la p u e r t a
H ol m w ood se movió con la velocidad de l a l u z .
de un empujón y e n t r ó
con la p i s t o l a
p r e p a r a d a . La
h a b i t a c i ó n estaba a oscuras: la l u z del p a s i l l o sólo i l u m i n a b a l a m it ad de l a enorme suite. Como en el r e s t o del h o t e l , el techo de la h a b i t a c i ó n era a n o r m a l m e n t e a l t o . Las c o r t i n a s estaban c o r r i d a s . Quincey c e r r ó l a p u e r t a t r a s de sí. H ol m w ood s u s u r r ó enfadado. - No, espere. El joven se movió para impedir que l a p u e r t a se c e r r a r a . Demasiado tarde.
La p u e r t a
se c e r r ó ,
bloqueando
la luz
del
pasillo.
Ahora
la
o s c u r i d a d era t o t a l . Se m a l d i j o a sí mismo e n t r e dientes. Otro estúpido e r r o r. Las t a b l a s del suelo c r u j i e r o n a su i z q u i e r d a . Pisadas. No estaban solos. - Le aviso, tengo un a r m a - d i j o H ol m w ood. Las pisadas se a c e r c a r o n . H ol m w ood se v o l v i ó , a m a r t i l l ó su p i s t o l a y empujó a Quincey d e t r á s de él. El chico estaba tan a t e r r o r i z a d o que había o l v i d a d o r e s p i r a r,
así
que cuando una mano s u r g i d a de l a o s c u r i d a d le tocó el h o m b r o , s al t ó de miedo. Una voz p r o f u n d a y su t i l resonó en la estancia. - Buenas t a r d e s , c a b a l l e r o s . H ol m w ood l e v a n t ó l a p i s t o l a .
44
Considerando el tiempo que le había costado a C o t f o r d
llegar
al
t e a t r o no debería haberse enfadado t a n t o por el hecho de que el f o r e n s e h u b i e r a t a r d a d o en aparecer y rec oger a la ú l t i m a ví c t i m a. C o t f o r d , que no quería c o r r e r
riesgos con las pr uebas , siguió el c a r r o
del f o r e n s e
hasta el hospit al
de Carey Street, j u n t o
a los Tr i b u n a l e s de Justicia,
donde se r e a l i z a r í a la autops ia. Cuando el c a r r u a j e de la Policía g i r ó a l s ur, C o t f o r d
saboreó el
gusto del c i g a r r o . El humo le l l e g ó a Mina H a r k e r, que estaba sentada enfrente
de él. Ella le l a n z ó una m i r a d a d e s a p r o b a t o r i a .
Cotford
tocó con l a mano l a punta
aquel l a
prueba
vital.
Pronto
de la
espada teñida
demostraría
que
la
Satisfecho, de sangre,
mujer
estaba
i m p l i c a d a en el homicidio. La f i s c a l í a se quejaba de que necesitaban más pr uebas ; ahí las tenían. Por f in podr í a r e i v i n d i c a r s e . El c a r r u a j e Harker
estaba cerca del c a l l e j ó n
y la mujer
donde el m a r i d o
de b l a n c o habían sido atacadas. C o t f o r d
de Mina
miró a la
m u j e r en busca de a l g ú n gesto que la delatase, pero, como en el depósito de cadáveres, su r o s t r o no dejó v i s l u m b r a r emoción a l g u n a . ¿Era a s t u t a o era inocente? El inspector estaba convencido de que Van Helsing había participado
en la m u e r t e
de Jonathan
H a r k e r.
Pensó en las cajas de
r o b l e r o t a s en el c a l l e j ó n . Estaba c l a r o que Van Helsing ya no era lo bast ant e sangre
fuerte joven
D es t r i pador Quincey
para
para
a ct u a r
ejecut ar
solo. sus
Indudablemente
malvados
había
crímenes.
La
reclutado carta
del
- r e d a c t a d a por Van Helsing, obv i am ent e- dejaba c l a r o que
H ar ker
era
la
c lav e
para
desentrañar
i n v e s t i g a c i ó n de la vida de Jonathan H a r k e r,
el
Cotford
misterio.
En su
ya había hecho
a l g u n a s a v e r i g u a c i o n e s sobre l a vida y la conducta del joven Quincey. Había des cubierto obligado
a asis tir
Cotford
había
Braithwaite Harker
que era un ac t or a la
sufragado
L o w e r y,
universidad el
coste
el a n t i g u o
en la Sorbona. El señor
f r a c a s a d o al que su padre había en París. I n t e r e s a n t e . de una
compañero Lower y
llamada
internacional
de h a b i t a c i ó n
describió
El p r o p i o a
de Quincey
a Quincey como un
joven bast ant e loco («le f a l t a b a un h e r v o r » ) que odiaba a su padre. En la ú l t i m a co n v er saci ón que t u v o con él, le había contado a su a n t i g u o compañero de h a b i t a c i ó n que había conocido a « a l g u i e n m a r a v i l l o s o » y que iba a dejar sus estudios en la Sorbona por su nuevo destino. Al cabo de unos días, habían h a l l a d o empalado en Pic cadilly Circus al padre del joven,
al
que t a n t o
odiaba.
Cuanto
más a v e r i g u a b a
Cotford
sobre
Quincey H a r k e r, más convencido estaba de que el joven era el cómplice n a t u r a l de la nueva cadena de crímenes de Van Helsing. El inspector estaba p r e p a r a d o para apostar hasta el ú l t i m o penique a que ese « a l g u i e n m a r a v i l l o s o » de Quincey no era o t r o que el doc tor Abraham van Helsing. Aquel joven era lo bast ant e i m p r e s i o n a b l e para ser seducido por las enseñanzas r e t o r c i d a s de Van Helsing. Era joven, fuerte
y muy p r o b a b l e m e n t e
estaba
lo
bast ant e
enloquecido
con la
l u j u r i a de sangre de su p r i m e r c r i m e n para r o m p e r las cajas de r o b l e del c a l l e j ó n . Además, odiaba lo s u f i ci e n t e a su padre para e m p a l a r l o brutalmente
como
prueba
final
de su l e a l t a d
a Van
Helsing.
Todo
encajaba. C o t f o r d estaba seguro de que l a f i s c a l í a estaría de acuerdo. M i r ó por l a ventana al techo abovedado de la c a t e d r a l de Saint Paul que asomaba en el h o r i z o n t e , e n t r e la niebla, a l d o b l a r luego v o l v i ó a m i r a r
por Fleet Street;
a Mina H a r k e r. Seguía sin s o l t a r
pr enda, pero no
d u r a r í a mucho. I n t e r r o g a r í a a Mina H a r k e r, pero ahor a d i s p o n d r í a de todo
el
peso
de
la
ley
para
respaldar
su
interrogatorio.
Sería
i m p l a c a b l e . El viejo sabueso había v u e l t o y la acosaría hasta conseguir que r e v e l a r a el p a r a d e r o de Van Helsing y d e sc u b r i e r a por c ompleto sus crímenes. Cotford reclutado trabajo
sospechaba
desde hacía
mucho
que Van Helsing
seguidores de sus creencias o c u l t a s para l l e v a r sangriento.
Era
más
que
probable
que
el
había
a cabo su
doctor
Seward,
acosado por l a culpa, h u b i e r a amenazado con exponer los crímenes de Van Helsing. C o t f o r d uno
de
los
atropellado anteriores
que
consideraba l ógi c o suponer
habían
a Seward
conducido
en París,
el
que Van Helsing era
carruaje
eliminando
así al
negro
que
primero
cómplices. Eso dejaba a Jonathan, Mina y l o r d
había de sus
Godalming
como los únicos t es t igos vivos. Tenía sentido que Van Helsing h u b i e r a decidido que había que e l i m i n a r l o s
a todos uno a uno. La m u e r t e
de
Jonathan los había v u e l t o a r e u n i r. El inspector
conjeturaba
que había
sido
Quincey
quien
había
p r e n d i d o fuego al Lyceum. Quizás había sido un i n t e n t o f a l l i d o de m a t a r a su madre y a l o r d
Godalming. C o t f o r d
r e p a r ó en que Quincey había
«escapado» con Godalming; segur am ent e, el jov en planeaba m a t a r l o una vez que e st u vi e r a l e j o s de m i r a d a s c u r i o s a s . Era i m p r e s c i n d i b l e que el s a r g e n t o Lee e n c o n t r a r a
a Godalming antes de que éste m u r i e r a . Todas
las vías de escape de la ciudad estaban bloqueadas . En ú l t i m a i n st a n c i a , d e t e n d r í a a Quincey. Quizás eso f o r m a b a p a r t e del plan de Van Helsing desde
el
principio.
Eliminarlos
a todos,
incluido
su
cómplice
más
r eci ent e, dejando a aquel m a l n a c i d o l i b r e de escapar de la j u s t i c i a una vez más. Todo estaba f r a c a s o . Al f i n a l ,
encajando.
la b a l a n z a
Esa noche se r e d i m i r í a
se e q u i l i b r a r í a .
de años de
Sólo una p r e g u n t a
sin
respuesta evitaba que esa noche f u e r a un t r i u n f o t o t a l : ¿dónde estaba Van Helsing?
El agente Price s uj et aba con f u e r z a las r i e n d a s de los c a b a l l o s del carruaje estatua
de la del
Policía
dragón
que avanzaba
se a l z a b a
sobre
por ellos.
Fleet
Street.
La niebla
La ominosa envol v í a
por
completo el p i l a r, por lo que parecía que el d r a g ó n estaba f l o t a n d o en el aire con unas alas de m u r c i é l a g o extendidas. Price m i r ó al agente M a r r o w,
que estaba
sentado
a su lado, empuñando
el r i f l e .
Por
la
atención con que éste observó el d r a g ó n al pasar, t u v o l a sensación de que M a r r o w estaba pensando l o mismo. Dados los i nusual es sucesos de a q u e l l a t a r d e , que se d e j a r a l l e v a r por
la f a n t a s í a no era de e x t r a ñ a r.
policial
llevaba
autorizado
para
armas
de fuego,
Por p r i m e r a lo
cual
vez en su c a r r e r a
normalmente
no
estaba
la Policía de Londres. Luego se había p r o d u c i d o
el
incendio en el g r a n t e a t r o y el b r u t a l asesinato de a q u e l l a pobre m u j e r. Había
oído
al
sargento
Lee y al
inspector
Cotford
susurrando
un
nom br e: el D e s t r i p a d o r. ¿Podía ser c i e r t o ? ¿Estaba p a r t i c i p a n d o en l a i n v e s t i g a c i ó n del caso sin r e s o l v e r
más famoso de Scotland Yard? Era
más de l o que podía haber deseado. A medida que la niebla se hacía más densa, r e s u l t a b a cada vez más d i f í c i l ver la c a l l e que tenía del ant e. E n t r e c e r r ó distinguir que
los ojos, t r a t a n d o de
dónde estaba, y de r epent e t u v o la a b r u m a d o r a sensación de
estaban
siguiendo
a su coche
de c a b a l l o s .
El
agente
Marrow
segur am ente
había sentido lo mismo, p o r q u e t am bi én m i r ó
a t r á s . La
ca l l e estaba vacía…, no había ni un al m a a l a vista. Price par padeó. Sus ojos sin duda le estaban j u g a n d o una mala pasada por que parecía que la niebla de a t r á s se había teñido de r o j o sangre. «Será por las nuevas f a r o l a s e l é c t r i c a s » , pensó. El c o r a z ó n de Price casi se detuvo al oír un sonido d e s c o n c e r t a n t e , como el b a t i r
de alas de una enorme ave de presa, quizás un hal cón.
Pero era más r u i d o s o y… mucho más g r a n d e . Procedía de encima de e l l o s . Y se estaba acercando.
45
La p i st o l a de H ol m w ood estaba l i s t a para d i s p a r a r. - Les estaba esperando
-murmuró
una voz de m a r c a d o
acento
pr ocedent e de l a o s c u r i d a d . Quincey, con la mano en el h o m b r o
de H ol m w ood, s intió que los
músculos de su compañero se r e l a j a b a n . ¿Por qué no d i s p a r a b a ? Los apliques de l a pared
iluminaron
de repente
la habitación.
Delante de e l l o s estaba Abraham van Helsing, con una mano sobre el botón de la l u z y l a o t r a apoyada en el bastón. - ¡Profesor!
-dijo
H ol m w ood,
guardando
la
p i s t o l a - . Dios mío,
podría h a b e r l e d i sp a r a d o . Gracias a Dios que está a salvo. C o r r i ó a a b r a z a r a su viejo amigo. Van Helsing so n r i ó . - Sabe que no puedo r e s i s t i r m e a las e n t r a d a s t e a t r a l e s . Quincey se estremeció. El a r a ñ a z o que le había hecho Van Helsing en el cuel l o sólo dos noches antes le picaba o t r a vez. Era como si su cuerpo le a d v i r t i e r a que t u v i e r a cuidado con ese anciano. Sintió una punzada de malestar
por el hecho de que H ol m w ood parecía haber o l v i d a d o que el
p r o f e s o r le había atacado. H ol m w ood acosó con p r e g u n t a s a Van Helsing, sin esperar sola respuesta antes de l a n z a r l a siguiente demanda.
ni una
- ¿Está bien? ¿Cómo le e n co n t r ó D r á c u l a ? ¿Cómo consiguió escapar? - Usando mi ingenio y una t á c t i c a que él nunca h a b r í a esperado… - Va n Helsing
hizo
una pausa y m i r ó
a Quincey,
como si d u d a r a
de
c o m p a r t i r esta i n f o r m a c i ó n del ant e de él. H ol m w ood as intió: el joven se había ganado su c o n f i a n z a . Van Helsing, pese a e l l o , le dio l a espalda. A Quincey, aquel gesto g r o s e r o no le gustó nada; y encima H ol m w ood no hizo nada al respecto. También se f i j ó en que el p r o f e s o r
no había r espondi do la p r e g u n t a .
¿Cómo había escapado de D r á c u l a ? -
Está
bien
que me hayan
encontrado
-dijo
s u a v i d a d - . Esperaba que la señora Mina les h u b i e r a
Van
Helsing
con
i n f o r m a d o de mi
telegrama. Quincey pensó que, t r a t á n d o s e de a l g u i e n que acababa de s o b r e v i v i r a un enc uentro
con D r á c u l a , aquel tipo parecía i m p e r t é r r i t o ; era muy
d i f e r e n t e al hom br e f r e n é t i c o que había e n c o n t r a d o en el c a l l e j ó n . Se fijó
en una mesa l l e n a
de a r m a s y se p r e g u n t ó
por
la v entana
con
c o r t i n a . Su m i r a d a vagó hacia el humo del Lyceum que cu b r í a l a ciudad como
una
esper ar an,
manta.
¿Por
qué
estaban
antes los d e s c u b r i r í a
allí
hablando?
Cuanto
más
la Policía… o D r á c u l a . Era u r g e n t e
p l a n e a r su siguiente m o v i m i e n t o . H ol m w ood citó el nom br e de B á t h o r y m i e n t r a s examinaba las a r m a s que había sobre la mesa: una colección de cr uc es j u n t o a un bolso de viaje, una estaca de madera, un puñal y v iales que Quincey suponía que contenían
agua
bendita.
Sin embargo,
no
había
acónito
ni
ajo.
El
Quincey observó a Van Helsing, a quien no parec ió s o r p r e n d e r
la
elemento c e n t r a l era una b a l l e s t a car gada.
mención de aquel nuevo v a m p i r o , como si ya e s t u vi e r a al c o r r i e n t e . El anciano r enqueó hasta l a mesa y, con las manos t e m b l o r o s a s , pugnó por a b r i r
una b o t e l l a
de b r a n d y. Tenía un aspecto muy f r á g i l ,
muy d i s t i n t o del hom br e que había vencido a Quincey en el c a l l e j ó n unas noches antes. Al f i n a l , Van Helsing se d i r i g i ó a él:
- Así que parece ser, señor H a r k e r, que ha decidido no aceptar mi… consejo. La f o r m a en que p r o n u n c i ó la p a l a b r a «consejo» hizo que el jov en a p r e t a r a los dientes. - Mi disposición a d o b l a r m e a l a coacción t e r m i n ó con l a m u e r t e de mi padre - c o n t r a a t a c ó . - De acuerdo - d i j o Van Helsing con una s onr i sa m a l v a d a . Sirvió b r a n d y en dos c o p a s - . En r e a l i d a d me viene bien que esté aquí. - ¿Por qué? Van Helsing no r espondió. Cogió una de las copas con una mano y arrastró
los pies hacia A r t h u r
H ol m w ood, que estaba examinando el
puñal. H ol m w ood dejó el a r m a en la mesa y cogió l a copa. - Si al menos h u b i e r a escuchado a Seward - d i j o . Echó un t r a g o en un i n t e n t o de b o r r a r
el r e c u e r d o - . Quizás él, Jonathan y Basarab e s t a r í a n
vivos. - ¿Basarab? - p r e g u n t ó Van Helsing, con c u r i o s i d a d . - El act or r u m a n o - e x p l i c ó H ol m w ood. Van Helsing se e q u i l i b r ó
con el bastón y o f r e c i ó la o t r a
copa a
Quincey. Él no era bebedor como su padre. - Para mí no, g r a c i a s . Van Helsing dejó l a copa sin hacer c o m e n t a r i o s , pero había algo en su l e n g u a j e
corporal
que parecía
distante.
«Me considera
un
niño
pequeño», se dijo. Era mejor desviar l a c o n ver s ac i ón de nuevo hacia l o que había a p r e n d i d o de Basarab. - Fue l a c o r r e s p o n d e n c i a de Basarab con el doc t or
Seward lo que
nos l l e v ó hasta D r á cu l a y hasta la condesa B á t h o r y. -
Basarab
-repitió
Van
Helsing,
lenta
y
deliberadamente,
saboreando cada l e t r a . Volvió a d a r l e la espalda a Q u i n c e y - . H ol m w ood, ¿no a p r e n d i ó nada de n u e s t r a s a v e n t u r a s j u n t o s ? - ¿Adónde quiere i r a p a r a r ? - H o l m w o o d parecía confuso.
- Dígame, ¿se ha e n c o n t r a d o a l g u n a vez cara a cara con Basarab? p r e g u n t ó Van Helsing. - No. Sólo Quincey. ¿Por qué? - ¡Qué ingenioso! - Va n Helsing r i o . Quincey,
cada
vez
más impaciente,
quería
agarrar
al
viejo
y
a r r a n c a r l e las respuestas. Se e n f r e n t ó a Van Helsing. - P r o f e s o r, si sabe algo, díganoslo. No nos tenga en l a o s c u r i d a d . Van Helsing
miró
a Quincey
durante
unos
segundos.
Al f i n a l ,
suspiró. - La o s c u r i d a d ,
caballeros
- d i j o - , es todo
lo
que hay. Ya han
per di do. Su camino es el único que nos queda. - ¿Qué camino? - p r e g u n t ó Quincey. Como si e st u vi e r a en una sala de c o n f e r e n c i a s , Van Helsing l e v a n t ó del bastón una de las manos a r r u g a d a s y, c o l o c á n d o l a sobre la solapa de su chaqueta, m a n t u v o a su audiencia c a u t i v a . La penumbra de sus ojos cayó d i r e c t a m e n t e sobre Quincey. - D r á cu l a
es sólo
el t í t u l o
que eligió
al
hacerse
p r í n ci p e . El
v e r d a d e r o nom br e de D r á c u l a es… V l a d i m i r Basarab.
46
- ¿Ha oído eso? - p r e g u n t ó Price, al tiempo que sus ojos examinaban el cielo. El c a r r u a j e de la Policía seguía av anz ando con r a p i d e z . El agente M a r r o w,
escopeta en mano, no estaba escuchando. Su
m i r a d a estaba f i j a en la niebla r o j a que se a c u m u l a b a en la c a l l e . - ¿Qué di abl os es eso? - ¡ M i r e ! - P r i c e señaló hacia a r r i b a j u s t o cuando las nubes bajas negras del cielo empezaban a a r r e m o l i n a r s e y c o n v e r g e r. M a r r o w a m a r t i l l ó su r i f l e . - Algo va mal. ¿Alguna vez ha visto b r u m a r o j a ? El cr ecient e miedo de Price era evidente en su voz t e m b l o r o s a .
- No creo que sea b r u m a . Sea lo que sea, t am bién está d e t r á s de nosotros. Marrow
se v o l v i ó
para
ver
la
masa nebulosa
roja
que se les
acercaba, cada vez más deprisa. - Es como si nos e s t u vi e r a per s i gui endo. - Creo que está t r a t a n d o de a i s l a r n o s . Es casi… Price no t u v o ocasión de t e r m i n a r de ex presar su idea. Los c a b a l l o s del c a r r u a j e se d e t u v i e r o n
de repente. Los dos hom br es t u v i e r o n
que
a g a r r a r s e a los asideros de sus asientos para e v i t a r s a l i r di s par ados. El coche
del
forense,
abruptamente.
por
delante
Los c a b a l l o s
de
empezaron
ellos,
t am bi én
a relinchar
se
detuvo
y a mascar
sus
f r e n o s como si s i n t i e r a n el p e l i g r o . M a r r o w se v o l v i ó . - ¡Nos va a a t r a p a r ! Price a r r e ó las r i e n d a s . - ¡Moveos, vamos! Pero los c a b a l l o s no se m o v i e r o n . La b r u m a de c o l o r r o j o sangre f o r m ó un m u r o d e l a n t e del c a r r u a j e del f o r e n s e . El cochero a r r e ó las r i e n d a s una y o t r a vez, y al f i n a l los c a b a l l o s empezaron a moverse. M a r r o w a g a r r ó el b r a z o de Price. - Creo que hemos de s a l i r de esta c a l l e . Observaron el c a r r u a j e del f o r e n s e , que se acercaba a l a b a r r e r a de niebla
roja.
Price
se dio
cuenta
de que estaba
c onteniendo
la
r e s p i r a c i ó n . Qué absur do tenía que p a r e c e r. Era sólo niebla. ¿O no? M a r r o w lo r e p i t i ó con más energía. - Se l o estoy diciendo. Hemos de s a l i r de aquí. Price no iba a desobedecer órdenes. -
Conténgase.
Le
recuerdo,
agente
M a r r o w,
que
tenemos
instrucciones. Con l o que sonó como el r u g i d o de una bestia s a l v a j e p r o v e n i e n t e de las c a l d e r a s del I n f i e r n o , el c a r r u a j e del f o r e n s e s u r g i ó de repente de la
niebla
roja,
volando
por
los
aires,
acompañado
de
cabezas,
e x t r e m i d a d e s y e n t r a ñ a s de c a b a l l o s a r r a n c a d a s . El c a r r u a j e e xp l o t ó en pleno vuelo y los r e s t o s cayeron a l suelo y se d e s l i z a r o n adoquines; encendieron chispas y e m i t i e r o n un t e r r i b l e
por los
chirrido
en l a
noche. - ¡Vamos! - g r i t ó M a r r o w, presa del pánico. Esta vez ni a Price ni a los c a b a l l o s del t i r o hubo que decírselo dos veces: esquivando de a l g ú n modo el m u r o de niebla r o j a , s a l i e r o n
al
galope hacia la c a l l e l a t e r a l más p r ó x i m a . A Price ya no le i m p o r t a b a adónde estaban yendo, siempre y cuando f u e r a l e j o s de a l l í .
Dentro de aquel c a r r u a j e que c i r c u l a b a con t a n t a r a p i d e z , C o t f o r d y su p r i s i o n e r a
se v i e r o n
arrojados
a un lado en un g i r o
abrupto;
r e b o t a r o n tan v i o l e n t a m e n t e que Mina se golpeó la cabeza y empezó a s a n g r a r. - ¿Qué demonios está o c u r r i e n d o ahí a r r i b a ? - m a l d i j o C o t f o r d al r e c o s t a r s e en el asiento y m i r a r por l a v e n t a n i l l a . Mientras
Mina se tocaba el c o r t e
en la f r e n t e , l a m e n t ó
que no
h u b i e r a o t r a v e n t a n i l l a en el c a r r u a j e ; no tenía ni idea de l o que estaba o c u r r i e n d o f u e r a , pero algo le decía que se pusiera en g u a r d i a . Mina estaba segura de que podía r e c u r r i r para
escapar
en el
momento
a su recién h a l l a d a nueva f u e r z a
en que
lo
deseara.
Sin embargo,
su
detención servía de d i s t r a c c i ó n para C o t f o r d y, con un poco de suerte, d a r í a a Quincey y a A r t h u r
más tiempo para h u i r.
Al a g a r r a r s e a su
asiento, se p r e g u n t ó si ya h a b r í a n e n c o n t r a d o a Van Helsing. Se le cayó el al m a a los pies al pensar en el viejo p r o f e s o r. Estaba a g r a d e c i d a de que h u b i e r a s o b r e v i v i d o , pero le i n q u i e t a b a su t e l e g r a m a . ¿Drácula
seguía vivo? ¿Cómo era posible? Ella había presenciado su
m u e r t e en el c a s t i l l o a t r a v é s de los ojos de B á t h o r y. ¿El t e l e g r a m a era a l g ú n t i po de t r e t a de B á t h o r y ? Seguramente no. Se negaba a c r eer que D r á cu l a
pudiera
alinearse
con
los
m a l v a d a . Sin embargo, si D r á cu l a
de la
calaña
de a q u e l l a
mujer
estaba vivo y había des cubierto
secreto de Mina, nadie sabía qué podr í a hacer.
el
La idea de Quincey y A r t h u r
c o r r i e n d o a los b r a z o s de B á t h o r y l a
l l e n ó de r e s o l u c i ó n . Tenía que escapar de las g a r r a s de C o t f o r d . Tenía que r e s c a t a r l o s .
El c a r r u a j e
se agitó
violentamente
una vez más y
C o t f o r d chocó c o n t r a un l a t e r a l . Mina, p r o p u l s a d a c o n t r a el o t r o , echó un vi st azo a t r a v é s de l a v e n t a n i l l a del c a r r u a j e . En el i n s t a n t e en que vio la niebla
roja,
supo ex ac tamente
por
qué el c a r r u a j e
se estaba
moviendo tan e r r á t i c a m e n t e . Su mente se a r r e m o l i n ó
de t e r r o r .
niebla
Drácula?
roja
estaba
manipulada
por
Báthory?
¿Por
¿La ¿Por
ambos? - ¿Qué demonios está pasando? - g r i t ó C o t f o r d . El inspector a l a r g ó l a mano hacia la p u e r t a y luego se detuvo. Sus ojos se e n c o n t r a r o n
con los de Mina. De repente, buscó la k a t a n a r o t a
que había e n vu e l t o en su pañuelo y que había g u a r d a d o en el b o l s i l l o de su a b r i g o . Mina casi r i o ante lo absur do de este gesto. En ese momento, e l l a era la ú l t i m a cosa por l a que debería p r e o c u p a r s e C o t f o r d . De repente, un g r i t o sonó por encima de e l l o s . C o t f o r d se echó hacia la ventana. Mina, m i r a n d o por encima del h o m b r o , vio que un polic ía caía del c a r r u a j e y s o l t a b a su r i f l e . C o t f o r d g r i t ó a pleno p u l m ó n . - Price, ¿qué demonios está haciendo? Le o r d e n o que detenga este c a r r u a j e ahora. No hubo respuesta. C o t f o r d sacó su l l a v e y buscó l a c e r r a d u r a de la p u e r t a . Mina r e a l m e n t e sintió pena por él. No tenía ni idea de a qué se e n f r e n t a b a . Sin pensar l o, e l l a le a g a r r ó del b r a z o . - Si aprecia su vida, no abr a esa p u e r t a . - Como si c o n f i a r a en l o que usted dice, señora H a r k e r. Mina sabía que no había nada que pudiera decir para c onv enc er l o del mal que merodeaba en l a o s c u r i d a d . Le s ol t ó el b r a z o , d e j á n d o l e libertad
para
sellar
su p r o p i o
destino.
Mina
tenía
que t o m a r
sus
p r o p i a s decisiones; sabía que la vida de su hi j o pendía de un h i l o .
Marrow
oyó el sonido de alas que batían, pero antes de poder ver
de dónde procedía el e x t r a ñ o sonido s intió un d o l o r agudo en l a cabeza
y
salió
volando
por
los
aires.
Cuando
se golpeó
contra
el
suelo
e m b a r r a d o notó que se había dis loc ado el h o m b r o en el impacto. Hubo un c r u j i d o como de huesos a p l a s t a d o s y pensó por un momento que las r uedas del c a r r u a j e
le habían pasado por
encima de las piernas. Se
sintió a l i v i a d o al darse cuenta de que, en l u g a r de eso, el c a r r u a j e había pasado por
encima de su r i f l e .
Pugnó por
levantarse.
¡Estaba v ivo!
Notaba algo f r í o y húmedo en el l ado i z q u i e r d o de la cabeza y un d o l o r d e s g a r r a d o r.
Se l l e v ó la mano a ese lado de la cara y s intió un buen
t r o z o de cuero c a b e l l u d o t e m b l a n d o en la b r i s a . Le r e s b a l a b a sangre ca l i e n t e por la m e j i l l a . Se estaba tocando el c ráneo. Marrow
trastabilló
hacia
delante,
m ar eado.
Estaba
en Temple
Gardens, j u s t o al n o r t e del Támesis. Vio el c a r r u a j e , que se a l e j a b a con la niebla r o j a aún t r a s él. Sentía un t e r r i b l e
dolor
y tenía el b r a z o
i z q u i e r d o p a r a l i z a d o . Considerando el destino del f o r e n s e de l a Policía y de los c a b a l l o s , era a f o r t u n a d o de haber s o b r e v i v i d o . Temía que Price, C o t f o r d y su p r i s i o n e r a no t u v i e r a n t a n t a suerte. La sensación de calma le d u r ó poco, p o r q u e a l cabo de un momento la niebla r o j a se d i r i g i ó hacia él y oyó el sonido de alas que batían una vez más. No perdió el tiempo t r a t a n d o de a v e r i g u a r de dónde proc edía el sonido. Todavía tenía el r e v ó l v e r
que le habían dado, así que lo sacó.
Cuando se disponía a u t i l i z a r l o , sintió una r e p e n t i n a r á f a g a de viento en la cara y un f u e r t e t i r ó n en el b r a z o . Tr a t ó de l e v a n t a r su mano no se movía. Al b a j a r
el a r m a , pero
la m i r a d a vio, t i r a d a en l a h i e r b a , una
mano c o r t a d a que sostenía un r e v ó l v e r. Confundido, M a r r o w l e v a n t ó el b r a z o derecho y vio un muñón donde había estado su mano. Cuando su cer ebr o r e g i s t r ó
con r e t r a s o lo que había sucedido, s ol t ó un g r i t o de
espantoso d o l o r. Las alas que batían v o l v i e r o n a c e r n i r s e sobre él. En un d e s t e l l o , creyó ver las g a r r a s a f i l a d a s de una g r a n ave. Un i n s t a n t e después fue empujado hacia a t r á s y oyó lo que sonó como un cubo de agua vaciado en el suelo. M i r ó
hacia abajo, t e m b l a n d o
de f r í o . Lo habían d e s t r i p a d o
desde el pecho hasta sus p a r t e s , y sus e n t r a ñ a s estaban d e r r a m á n d o s e . M a r r o w sintió un mareo y una i m per i os a necesidad de v o m i t a r. Pero al
t a m b a l e a r s e hacia a t r á s se dio cuenta de que ya no tenía estómago para hacerlo.
- ¡Siéntese y no se mueva! - b r a m ó C o t f o r d
a Mina al tiempo que
a b r í a l a p u e r t a del c a r r u a j e que aún se movía. Iba a s a l i r para l l e g a r al f ondo de aquel sinsentido. Puso un pie en el e s t r i b o del c a r r u a j e y se a g a r r ó
del techo. El viento le azotó tan
v i o l e n t a m e n t e que pensó que s a l d r í a v o l a n d o del l a t e r a l
del vehículo.
Vio a Price por encima de él en el pescante, az ot ando sin desmayo a los c a b a l l o s con las r i e n d a s . - ¡ Pr ice! ¿Qué di abl os le pasa? ¡Detenga este coche! ¡Es una o r d e n ! Price parecía no h a b e r l e oído. C o t f o r d cl av ó los pies en el e s t r i b o y se a g a r r ó
tan
fuerte
al pasamanos que se le pusieron
los n u d i l l o s
blanc os. Cuando el c a r r u a j e osciló a la derecha, r e s b a l ó y se quedó con los pies col gando m i e n t r a s el vehículo c o n t i n u a b a avanzando cada vez más deprisa. Siendo un joven cadete, C o t f o r d h u b i e r a podido hacer cien cosas d i f e r e n t e s para dom inar una si t u a ci ó n como ésa. En ese momento, sólo precisaba hacer una: la que le s a l v a r a l a vida. No tenía f u e r z a . C o t f o r d l e v a n t ó el pie y l o colocó en el l a t e r a l
del c a r r u a j e . Tiró
con todas sus f u e r z a s y de a l g ú n modo l o g r ó a l z a r
su o t r a pierna a l
escalón i n f e r i o r y auparse. Sujetándose f u e r t e al r i e l del escalón l u c h ó c o n t r a el viento y t r e p ó a l asiento del cochero. C o t f o r d vio las nubes negras bajas a r r e m o l i n á n d o s e v i o l e n t a m e n t e por encima de su cabeza. Nunca en la vida había visto semejante t o r m e n t a . El agente Price se v o l v i ó a m i r a r l o .
Su cara estaba s alpic ada de
sangre y tenía una expresión demente en los ojos. - No para de s eguirnos. No podemos h u i r. Price había per di do el j u i c i o . C o t f o r d es t ir ó la mano para a g a r r a r las r i e n d a s , pero el joven, a t e r r o r i z a d o , no iba a s o l t a r l a s . M i e n t r a s pugnaba con Price, el inspector
atisbó algo que l o paró en seco. Una
niebla
sangre
brillante
de c o l o r
rojo
se extendía
desde debajo
del
c a r r u a j e . C o t f o r d había visto una niebla así sólo o t r a vez en su vida, y nunca había h a b l a d o de e l l o antes. Price g r i t ó de un modo es peluznante.
El inspector
se v o l v i ó
asiento, envuel t o
y vio que el agente salía p r o p u l s a d o desde el
en una manta de b r u m a r o j a . Sin dar c r é d i t o a sus
ojos, vio a Price v o l a n d o por los aires, hasta que desapareció en una t o r m e n t a de nubes en espir al. El r e c u e r d o
de Van Helsing d e s p o t r i c a n d o
resonó en los oídos de C o t f o r d .
sobre el mal
pagano
Seguramente estaba o c u r r i e n d o
algo
demoniaco. Pero no había tiempo para p r e g u n t a r s e por su n a t u r a l e z a : los c a b a l l o s estaban c o r r i e n d o f u e r a de c o n t r o l ,
tenía que coger las
riendas.
El agente Price t r a t ó de g r i t a r, pero l a niebla r o j a le e n t r ó en la boca, l l e n á n d o l a con un h o r r i b l e gusto de p o d r e d u m b r e . Se s intió como si le h u b i e r a n a p l a s t a d o el cuerpo como una nuez. No podía r e s p i r a r. El sonido de alas bat i endo era l o único que a l c a n z a b a a oí r. Se r e v o l v i ó , desesperado. Iba subiendo cada vez más a l t o y su vuelo parecía d u r a r una
eternidad.
Pensó
que su c o r a z ó n
se r o m p e r í a
de miedo,
pero
continuó luchando. De r epente, sintió un d o l o r agudo en el c u e l l o , y luego se quedó en calma. Estaba cansado. Quería d o r m i r.
Comprendía
lo que le estaba
o c u r r i e n d o , pero no tenía f u e r z a s ni v o l u n t a d para i m p e d i r l o . Su cuerpo se estaba vaciando de sangre; poco a poco, se s intió l i g e r o
como una
p l u m a v o l a n d o por el aire. La b r u m a entonces s implemente lo s o l t ó . Su terror
fue
recibirlo
breve.
Las
y Price notó
implacables
calles
de Londres
que sus huesos se a s t i l l a b a n
acudier on
al
golpear
a los
adoquines… Luego, o s c u r i d a d .
47
Arthur
H ol m w ood,
incrédulo,
se v o l v i ó
para
mirar
a Quincey
H a r k e r. La expresión de asombro en el r o s t r o del joven le c o n f i r m ó que éste había oído las mismas p a l a b r a s gélidas de Van Helsing.
-
¿Basarab?
No, no puede ser.
-Quincey
negó
con
la
cabeza,
incrédulo. - ¡Locos! - d i j o el p r o f e s o r, b u r l á n d o s e de e l l o s - . Acepten l a v e r d a d como hizo Seward. Como hice yo. D r á c u l a no es n u e st r o enemigo. H ol m w ood r e t r o c e d i ó como si las p a l a b r a s de Van Helsing f u e r a n puñetazos. ¿Como hizo Seward? Si Seward había unido sus f u e r z a s con las del asesino de Lucy, entonces los había t r a i c i o n a d o a todos. Casi los habían matado en su l u c h a para acabar
con D r á c u l a en Tr a n s i l v a n i a .
Con su ú l t i m o a l i e n t o , Quincey P. M o r r i s había c l a v a d o el puñal en el pecho
de D r á c u l a .
¿Sus s a c r i f i c i o s
habían
sido
en vano?
Mentiras.
M e n t i r a s . Tenían que ser todo m e n t i r a s . - Quincey M o r r i s no m u r i ó en vano - g r i t ó . - B á t h o r y es el v e r d a d e r o mal - r e p l i c ó Van Helsing con s e r i e d a d - . Después
de
conocer
sus
horribles
crímenes,
D e s t r i p a d o r,
D r á cu l a
vino
a Inglaterra
los
en 1888
con
propósito:
a B á t h o r y.
Báthory
quien huyó por temor a D r á c u l a . Nos ot r os i n t e r f e r i m o s en l a con
la
persecución
de
Drácula,
por temor
un
del
destruir
historia
No huyó a su c a s t i l l o
asesinatos
como
a n o s o t r o s . Fue
Báthory
sabía
que
h a r í a m o s . Ella nos engañó a todos. Las h e r i d a s que i n f l i g i m o s a D r á c u l a lo d e b i l i t a r o n y p e r m i t i e r o n que B á t h o r y le diese el que creía que sería el
golpe
final.
Quincey
Morris
murió
luchando
contra
el
villano
equivocado. - D r á cu l a mató a mi Lucy. Es un demonio, ¡debe m o r i r ! - La i r a le ha n u b l a d o
el j u i c i o . - Va n Helsing dio l a espalda a
H ol m w ood, como si e st u vi e r a asqueado con su a n t i g u o a p r e n d i z . H ol m w ood a g a r r ó al p r o f e s o r por el b r a z o . - Nunca me a l i a r é con D r á c u l a . Si B á t h o r y era el D e s t r i p a d o r, que así sea, los m a t a r e m o s a los dos. - Es usted necio e i m p u l s i v o . Nunca debería haber t r a í d o aquí a l chico. - Va n Helsing pugnó por l i b r a r s e de él. H ol m w ood, asqueado por las p a l a b r a s emponzoñadas del anciano, lo s ol t ó con un empujón. Van Helsing t r a s t a b i l l ó abajo.
y cayó al suelo, boca
- ¡ P r o f e s o r ! - e x c l a m ó Quincey. C o r r i ó en a u x i l i o de Van Helsing, sacudiendo al anciano. No hubo respuesta. - ¿Profesor Van Helsing? - L e tomó l a muñeca, luego m i r ó a A r t h u r con expresión de p á n i c o - . ¡No le enc uentro el pul s o! - Dios mío. - H o l m w o o d se a r r o d i l l ó verificar
la
horrible
ve r d a d .
Sus
a l l ado de Van Helsing para
dedos
inquisitivos
no
lograron
e n c o n t r a r un l a t i d o . - Ayúdeme a d a r l e la v u e l t a - d i j o Quincey. Un gemido
escapó de los
labios
de Van Helsing.
S o b r e sa l t a d o ,
Quincey casi perdió el e q u i l i b r i o . Un l i g e r o m o v i m i e n t o de balanc eo del anciano hizo que H ol m w ood se l e v a n t a r a
y retrocediera
en estado de
shock. Estaba seguro de que no tenía pulso. Van Helsing había estado muerto. El p r o f e s o r
se l e v a n t ó con sus débiles b r a z o s . Su cabello bl anc o,
l a r g o y despeinado cayó hacia d e l a n t e p r o y e c t a n d o una sombra sobre su rostro. - Si no se unen a n o s o t r o s … - d i j o con una voz que les heló la sangre. El anciano al parecer no era tan f r á g i l
como les había induc ido a
c r e e r. Van Helsing se v o l v i ó , horrible
v er dad.
Los
ojos
se echó el pelo hacia a t r á s del
profesor
eran
or bes
y reveló negros;
la sus
c o l m i l l o s , l a r g o s y a f i l a d o s . Gruñó con m a l e v o l e n c i a . - … entonces están c o n t r a n o s o t r o s . Era demasiado t a r d e para h u i r. Van Helsing sal t ó sobre e l l o s .
48
- No puede escapar. Es absur do - g r i t ó Mina desde abajo. Cotford
sabía que e l l a tenía r a z ó n . La niebla r o j o sangre había
quedado a t r á s con la c a p t u r a de Price, pero ahor a estaba o t r a vez en
m o v i m i e n t o , a l c a n z a n d o las r u e d a s t r a s e r a s del c a r r u a j e . Los c a b a l l o s estaban bañados en sudor:
no p o d r í a n
m ant ener
ese r i t m o
frenético
mucho tiempo más. C o t f o r d necesitaba un plan. Tiró de las r i e n d a s para cambiar de d i r e cc i ó n , d i r i g i é n d o s e de nuevo hacia
la
calle
multitud.
principal
con
la
esperanza
de e n c o n t r a r s e
A ver cómo r eacc i onaba esa amenaza r o j a
con
la
cuando quedara
expuesta a los testigos. De r epente, oyó el e x t r a ñ o instante
vio
lo
que parecían
sonido
ser
de alas que batían.
grandes
garras
de a l g u n a
Por
un
bestia
gigante que se e s t i r a b a n hacia él. Tr a t ó de esquivar una z a r p a con las puntas como c u c h i l l a s , pero no fue l o bas t ant e r á p i d o . Gimió de d o l o r cuando algo a f i l a d o le r asgó l a carne. C o t f o r d se echó la mano a la h e r i d a , j u s t o debajo del h o m b r o . Era p r o f u n d a y el d o l o r era h o r r i b l e . Perdía mucha sangre. Condujo el t i r o lo más deprisa que pudo por el l a b e r i n t o de c a l l e j o n e s . De a l g ú n modo l o g r ó esquivar la niebla carmesí. Emergiendo al f i n de las c a l l e s l a t e r a l e s , C o t f o r d vio su r e f u g i o , como la línea de meta para
un c o r r e d o r :
las grues as l e t r a s
negras
Piccadilly Rly en las baldosas de l a fac hada de un edificio. Usando hasta la ú l t i m a gota de sus f u e r z a s , hizo p a r a r a los c a b a l l o s j u s t o a m it ad de la manzana de A l d w y c h Crescent. Los pocos c a r r u a j e s y a u t o m ó v i l e s que aún quedaban
en l a
cuando el vehículo detuvieron com pr obó
para
calle
se d e t u v i e r o n
con un c h i r r i d o
de r u e d a s
de la Policía bl oqueó su avance. Los peatones se
m i r a r.
que la niebla
Cotford rojo
sal t ó
desde el pescante. Se v o l v i ó
y
sangre no los había seguido a la c a l l e
p r i n c i p a l . C o r r i ó a un l ado del c a r r u a j e y metió su mano e n s a n g r e n t a d a por la p u e r t a a b i e r t a . - ¡Salga! Mina vaciló un momento, pero enseguida cogió l a mano de C o t f o r d y éste la sacó del c a r r u a j e . M i r ó su h o m b r o h e r i d o : - Necesita un médico.
La atención de C o t f o r d no se c e n t r a b a en sí mismo, sino en el cielo. Las nubes negras se estaban r e u n i e n d o , b l o q u e a n d o l a l u z de l a l u n a y las e s t r e l l a s . - ¡Vamos! Cogió a Mina de la mano y c o r r i ó
con e l l a hasta l a boca de la
estación de m e t r o de S t r and. Ambos se d e t u v i e r o n
al oír el sonido de
alas bat iendo en c í r c u l o s sobre e l l o s , o c u l t a s en el r e m o l i n o de nubes negras. - Huir bajo t i e r r a es su única esperanza - g r i t ó C o t f o r d por encima del r u g i d o del viento, al tiempo que sacaba un puñado de monedas del b o l s i l l o y se las daba a M i n a - . Dígale a Van Helsing que me equivocaba… en todo. - Es a mí a quien quiere - p r o t e s t ó Mina, t r a t a n d o de d e v o l v e r l e las monedas a C o t f o r d - . ¡Sálvese! - Mi ceguera les ha puesto a usted y a su f a m i l i a y amigos en un t e r r i b l e p e l i g r o . Ahora me doy cuenta. Perdóneme. El sonido
de las alas se hizo más f u e r t e .
El m o n s t r u o
estaba
llegando. -
¡Váyase!
¡Váyase
ahora!
-Cotford
empujó
a Mina
hacia
la
escalera. Se v o l v i ó y sacó la k a t a n a r o t a del b o l s i l l o
del a b r i g o . Oyó que
Mina salía c o r r i e n d o y luego, e x t r a ñ a m e n t e , oyó su s u s u r r o en su oído, con voz suave y dulc e. - Está per donado. D u r a n t e muchos años había estado obsesionado por las m u e r t e s de a q u e l l a s jóvenes m u j e r e s . Ahora sabía por qué su al m a había estado tan a t o r m e n t a d a . Se había estado engañando todo el tiempo, negando la ver dad. El asesino no era humano. La noche que cayó m i e n t r a s perseguía al
Destripador
había visto
la
misma niebla
cuando se despistó y t r o p e z ó con el b o r d i l l o .
roja.
Lo había r odeado
El m o n s t r u o
venía a por él era su destino. Si conseguía s a l v a r
que ahor a
aunque sólo f u e r a a
una persona esa noche…, entonces quizás el t r a b a j o de su vida no h a b r í a sido en vano.
El m o n s t r u o
descendió hasta debajo de las nubes y se r e v e l ó . La
g á r g o l a r u g i ó , exhibiendo f i l a s s a n g u i n o l e n t a s de dientes a f i l a d o s y un destello en sus ojos r o j o s . Tenía l a piel escamada como la de un l a g a r t o y cuernos c u r v o s en las sienes. De su espalda salían dos enormes alas de piel y su l a r g a y musc ulos a cola, s e r r a d a y a f i l a d a como una c u c h i l l a , iba a r r a n c a n d o t r o z o s de los edific ios de piedra al a g i t a r s e . Las g a r r a s se a b r i e r o n al l a n z a r s e hacia C o t f o r d , p r e p a r a d a s para a b r a z a r l o
en
una presa m o r t a l . Cotford
oyó que la
d i sp e r sa r se para inmortal equilibrar para
y
gente g r i t a b a
aterrorizada
ponerse a salvo, d e j á n d o l o
pidió
reunir
el
valor
formar
una
em puñadur a
solo. Rezó por
s u f i ci e n t e .
la b a l a n z a . Envolvió una t o a l l a
en l a
Era
el
ca l l e
al
su a l m a
momento
de
en t o r n o a la k a t a n a r o t a
improvisada
al
tiempo
que car gaba,
l e v a n t a n d o el f i l o y a p u n t a n d o hacia la cabeza del m o n s t r u o que v o l a b a hacia él, pero era demasiado l e n t o . La g á r g o l a se movía tan deprisa que él sólo l o g r ó i n c r u s t a r l e el a r m a en l a pata. La oyó a u l l a r
de d o l o r a l
e s t r e l l a r s e a su l ado en el suelo. C o t f o r d estaba a punto de v o l v e r s e para c o n t i n u a r l a l u c h a cuando vio con el r a b i l l o del ojo que l a cola l e t a l se p r e c i p i t a b a hacia él. Su ú l t i m o pensamiento fue para r e c o r d a r
la a d v e r t e n c i a de Van
Helsing: «Lo que no ve, l o m a t a r á » .
Mina bajó c o r r i e n d o las escaleras hasta el andén. Los pasajeros que esperaban se d i s p e r s a r o n
cuando e l l a se les acercó. Mina se m i r ó las
manos, c u b i e r t a s con l a sangre de C o t f o r d . Tenía el vestido manchado con l a sangre de l a m u j e r
de bl anc o. Cuando sonó el s i l b a t o , c o r r i ó
hasta el ú l t i m o vagón del t r e n que acababa de l l e g a r. Estaba a punto de e n t r a r cuando oyó un e x t r a ñ o sonido, como un niño bot ando una pelota. Se v o l v i ó y vio l a cabeza cercenada de C o t f o r d r e b o t a n d o por los escalones. El c r áneo golpeó el andén con un es peluznante siguió r o d a n d o . Esperaba que l a expresión f i n a l abyecto t e r r o r .
En cambio, el r o s t r o
del inspector
crujido
del policía f u e r a
y de
se había congelado
en una calma serena. Aparecía más pacífico en l a m u e r t e de lo que lo había visto jamás en vida. Un r u g i d o espantoso agitó a Mina hasta el t u é t a n o . Oyó el sonido de l a d r i l l o s a p l a s t a d o s . La sombra de una bestia alada avanzaba por las escaleras. Sonó el segundo s i l b a t o . Mina estaba cansada de c o r r e r. Quería que empezara l a b a t a l l a , pero sabía que cuanto más se p r o l o n g a r a la caza, más tiempo d a r í a
a Quincey, a A r t h u r
y a Van Helsing. Las ú l t i m a s
p u e r t a s del vagón m e t á l i c o se c e r r a r o n del ant e de e l l a . Mina est ir ó el b r a z o y con todas sus f u e r z a s v o l v i ó a a b r i r l a s y e n t r ó en el t r e n , que empezaba a moverse.
El doct or convoy
Max W i ndshoeff el
después de ver
a la
y su esposa decidieron
mujer
cubierta
de sangre
no subir y la
al
cabeza
cercenada que había r o d a d o hasta el andén. Esperarían al ú l t i m o t r e n , para
que los sacara
apartó
a
su
mujer
del Str and de
la
p r e g u n t á n d o s e si debería
y los l l e v a r a
si ni est r a
alertar
visión
a Finsbury de
la
Park. Max
cabeza
cortada,
a la Policía. Como médico, era su
r e s p o n s a b i l i d a d cívica. Un h o r r e n d o sonido de l a d r i l l o s que se r o m p í a n , seguido por un c h i l l i d o ens ordecedor, i n t e r r u m p i ó sus pensamientos. Una c r i a t u r a con alas como de d r a g ó n apareció de repente, v o l a n d o desde
la
escalera.
Tanto
él
como
su
mujer
estaban
demasiado
a t e r r o r i z a d o s para g r i t a r. La cola del engendro, az ot ando t r a s él, iba c o r t a n d o las baldosas verdes y b l a n c a s de la estación como si f u e r a n de papel. El demonio descendió entonces al t ú n e l como si quis iera perseguir al t r e n . Max W i ndshoeff el se había decidido: no iba a c o n t a r l e a nadie lo que había visto.
- ¡Salgan! - o r d e n ó Mina a los escasos pas ajeros del vagón. Aplastó el asiento que tenía del ant e y f a b r i c ó una a f i l a d a estaca de madera. Aquello, su e n s a n g r e n t a d o aspecto y el t r u c u l e n t o sonido que ahor a resonaba en el t ú n e l h i ci e r o n que los o t r o s pasajeros pasaran r á p i d a m e n t e al vagón co n t i g u o .
Mina
miró
por
la
perseguía. De repente
puerta
tuvo
posterior
una sensación
y vio
la
que sólo
gárgola
que l a
había sentido
en
sueños en los ú l t i m o s v e i n t i c i n c o años. Mina podía sentir la presencia de D r á cu l a , que se acercaba. «Es él. ¡Ha venido a por mí!», se dijo. En el t ú n e l , las alas de la g á r g o l a d e r r u m b a r o n una sección de la pared c i l í n d r i c a , dejando una estela de l a d r i l l o s a s t i l l a d o s y una g r a n nube de polvo. La mano de Mina se a f e r r ó a la estaca de madera. - Eso es. Sigue adel ant e. El tiempo ya no está de t u lado. Sopló una b r u s c a r á f a g a de viento cuando una z a r p a con g a r r a impactó en l a p u e r t a de a t r á s del vagón. La pesada p u e r t a m e t á l i c a cayó al suelo del t r e n . Mina esperaba ver la espantosa g á r g o l a en el u m b r a l , o b s e r v á n d o l a , pero para su s o r p r e s a , cuando l e v a n t ó l a m i r a d a , sólo vio la b r i l l a n t e b r u m a r o j a e n t r a n d o como un t o r r e n t e en el vagón. La bruma
se ac umuló
en
el
suelo
y
en
la
niebla
de
color
sangre
a r r e m o l i n a d a empezó a f o r m a r s e una f i g u r a humana. En l a mente de Mina se c o l a r o n pensamientos de D r á c u l a . Que Dios l a a y u d a r a . ¿Y si era él? La idea de ver su r o s t r o después de todos estos años l a excitó, a pesar de las cosas t e r r i b l e s que pudiera haber hecho esa noche. No pudo e v i t a r l o . Cuando la niebla se disipó, aparec ió una f i g u r a
a l t a , vestida de
negro. La imagen dejó a Mina sin a l i e n t o . - Príncipe D r á c u l a - s u s u r r ó . - Lamento decepcionarte - s e b u r l ó B á t h o r y. El amor que había apar ec ido en el i n t e r i o r
de Mina se t r a n s f o r m ó
i n m e d i a t a m e n t e en odio. Cuando l a condesa avanzó hacia e l l a , Mina se f i j ó en que C o t f o r d había c l a v a d o la k a t a n a de Jonathan en la pierna de B á t h o r y, pero su f i l o no parecía f r e n a r l a . - No me v o l v e r á s a v i o l a r, condesa - d i j o Mina, sosteniendo la estaca ante e l l a - . Esta vez estoy p r e p a r a d a para ti. Báthory rio. - La sangre de D r á cu l a puede g a r a n t i z a r t e un poco de f u e r z a , pero no creas que eres r i v a l para mí. Soy l a r e i n a de mi especie.
- Eres una asesina sádica y r e t o r c i d a - s u s u r r ó M i n a - . Por Dios que l i b r a r é al mundo de t u mal o m o r i r é l u c h a n d o . - Oh, m o r i r á s , d u l z u r a
mía. M o r i r á s sabiendo que t u hi j o y todos
tus amigos t am bi én perecerán esta noche. Te p r o m e t o que sus m u e r t e s serán b r u t a l e s y despiadadas…, como l a t u y a . La mención de su hi j o e n f u r e c i ó a Mina. Nunca p e r m i t i r í a que ese monstruo borrar
le hiciera daño a Quincey. Usaría l a estaca de madera para
la expresión de b u r l a de su del ez nabl e r o s t r o . Mina se a b a l a n z ó
dando un g r i t o de g u e r r a como el que había oído e n t o n a r
a Quincey P.
M o r r i s t a n t o s años a t r á s . B á t h o r y g r u ñ ó de pl acer cuando Mina echó a t r á s el b r a z o e i n c l i n ó la
estaca de madera
hacia su c o r a z ó n ,
luego s implemente
es t ir ó
el
b r a z o y a g a r r ó la estaca en el air e. Tiró de e l l a con su i n c r e í b l e f u e r z a . Mina cayó de r o d i l l a s j u s t o ante sus g a r r a s . La a g a r r ó por el pelo y le echó l a cabeza hacia a t r á s , e s t i r a n d o su c uello de a l a b a s t r o . Entonces B á t h o r y sacó un a r m a . Mina la r econoció: ese escalpelo de am put aci ones era el a r m a p r e f e r i d a de Jack el D e s t r i p a d o r. Sus ojos se a b r i e r o n con un nuevo t e r r o r
al t r a t a r
de l i b e r a r s e de l a presa f é r r e a de B á t h o r y,
pero cuanto más se debatía Mina, más se excitaba B á t h o r y. La condesa, consumida
por
una d i a b ó l i c a
pasión, l e v a n t ó
el f i l o
para
cortar
el
cuello de Mina, saboreando cada segundo del c r i m e n i nm i nent e. A pesar de su nueva f u e r z a , Mina no era r i v a l para B á t h o r y. Casi t r e s c i e n t o s años de beber sangre humana habían hecho a la condesa casi i nv enc i bl e. Mina no podr í a p r o t e g e r a Quincey. Lo único que le quedaba era r e z a r. B á t h o r y, con el escalpelo l i s t o para a t a c a r, se i n c l i n ó para l a m e r la o r e j a de Mina y s u s u r r a r l e dul cem ent e: - Es h o r a de que conozcas al D e s t r i p a d o r.
49
Van Helsing se a b a l a n z ó sobre e l l o s y a p l a st ó a Quincey y a A r t h u r Holm wood
contra
la pared. Estaba tan cerca de sus caras que podía
verse r e f l e j a d o en sus ojos y le encantó que el viejo mito de que los v a m p i r o s no tienen r e f l e j o no f u e r a c i e r t o . También se dio cuenta de que estaban
paralizados
por
negros y sus c o l m i l l o s
el
horror:
su expresión
salvaje,
sus ojos
a f i l a d o s eran bien d i s t i n t o s a los del hom br e
débil al que habían conocido. Cuando fortalecedora
bebió
la
sangre
de D r á c u l a
no
tenía
que sería. Ya no era t e m b l o r o s o
Helsing tenía l a f u e r z a
de un g u e r r e r o
ni
idea
y frágil,
de l o
ahor a
Van
poderoso. Se sentía joven. Se
sentía c ompleto. Había r e n a c i d o . Quincey se r e c u p e r ó antes que H ol m w ood, pero Van Helsing no le dio tiempo volando
a resistirse, como
simplemente
si f u e r a
una
levantó
almohada
al
muchacho
de pl um as .
y
Quincey
lo
lanzó
aterrizó
c o n t r a el a r m a r i o de r o b l e y r o m p i ó el espejo. Van Helsing r i o a l ver la expresión de c o n s t e r n a c i ó n en el r o s t r o de H ol m w ood. - Fui yo quien contó n u e s t r a
historia
a Bram Stoker. Mi p r i m e r
i n t e n t o débil de i n m o r t a l i d a d … - ¿Fue usted quien t r a i c i o n ó n u e s t r o j u r a m e n t o ? Van Helsing negó con la cabeza. H ol m w ood sólo podía ver las cosas en b l a n c o o negro. Era como un p e r r o a m a e s t r a d o . Lo a g a r r ó
por las
solapas y l o a r r o j ó como si t a l cosa por la h a b i t a c i ó n hacia l a chaise l o n g u e de t e r c i o p e l o verde. Ahora tenía la plena atención de A r t h u r H ol m w ood. - Se le concedieron ojos, pero no ve. Pedir a Stoker que e s c r i b i e r a mi b i o g r a f í a no fue una t r a i c i ó n - e x p l i c ó Van H e l s i n g - . A t r a v é s de él, pretendía t r a n s m i t i r
toda l a s a b i d u r í a que había obtenido. Mi b i o g r a f í a
tenía que ser una a d v e r t e n c i a a f u t u r a s
generaciones, una guía para
com bat i r a las c r i a t u r a s s o b r e n a t u r a l e s con las que había l u c h a d o toda mi vida. En cambio, Stoker escribió una e x t r a v a g a n t e p a n t o m i m a de l a ver dad.
Van Helsing sintió el m o v i m i e n t o de Quincey a su l ado y se v o l v i ó para ver al chico m i r a n d o l a mesa l l e n a de a r m a s que se h a l l a b a al otro
l ado
de la
habitación.
En ese mismo
momento
tuvo
la
suave
sensación de que una s i l l a era a p l a s t a d a en su espalda. Apenas l o notó, salvo
por
las
astillas
de madera
que cayeron
a l r e d e d o r. Van Helsing v o l v i ó a c e n t r a r
ruidosamente
a su
su atención en el s o r p r e n d i d o
A r t h u r H ol m w ood, que aún a g a r r a b a los t r o z o s r o t o s de dos patas de la s i l l a . Sintió que Quincey se movía por l a h a b i t a c i ó n hacia las a r m a s. «Dos p á j a r o s de un t i r o . » Van Helsing a g a r r ó
a H ol m w ood y l o l a n z ó
c o n t r a Quincey; los dos hom br es estaban sin a l i e n t o y, con un poco de suerte, Esperaba
sin
capacidad
de l u c h a r.
Estaba
que después de esa d o l o r o s a
empezando
demostración
a disfrutarlo. tal
vez A r t h u r
a t e n d i e r a a r a zo n e s. En cambio, aquel viejo t e s t a r u d o metió la mano en el b o l s i l l o y b l a n d i ó una c r u z de o r o . - Todos los días en los ú l t i m o s v e i n t i c i n c o años he l a m e n t a d o no haberme
unido
a Lucy en l a i n m o r t a l i d a d
-soltó
H ol m w ood.
Avanzó
hacia Van Helsing, con la c r u z en a l t o - . Usted me detuvo. Usted me f o r z ó a d e s t r u i r l a . Usted me hizo c l a v a r la estaca en su c o r a z ó n para acabar con su «existencia m a l i g n a » , t a l como la l l a m ó . - Lucy, Lucy, siempre Lucy - r e s p o n d i ó Van Helsing. Estiró el b r a z o y a r r e b a t ó la c r u z de las manos de H ol m w ood. «Es h o r a de enseñarle una lección a este insensato», se dijo. Aquella c r u z no le causaba ningún daño. Al u n i r s e a las f i l a s de los no m u e r t o s , uno no necesariamente se a l i a b a con el di abl o. A r t h u r se quedó p a r a l i z a d o por la c onf usi ón. - ¿Por qué? - ¿Por qué l a c r u z no tiene ningún efecto sobre mí? Por l a misma r a z ó n que l a c r u z no tenía efecto sobre el p r í n c i p e D r á c u l a . Sólo una c r i a t u r a que teme a Dios temerá sus símbolos. Tu Lucy temía a Dios. -Con un r u g i d o Van Helsing a r r e b a t ó la c r u z a H ol m w ood y la l a n z ó al o t r o lado
de l a
h a b i t a c i ó n - . Si D r á cu l a
hubiera
acudido
a usted
momento de su m u e r t e , A r t h u r, ¿qué decisión h a b r í a tomado?
en el
Sin t o m a r s e un momento para r e s p o n d e r, A r t h u r se l a n z ó a por las a r m a s de l a mesa. Van Helsing pensó que aquel hom br e era un estúpido y sal t ó para b l o q u e a r l e el paso. - No ha de ser así. Pueden venir conmigo. - S e v o l v i ó para m i r a r
a
Q u i n c e y - . Los dos. - ¡Nunca! - g r i t ó Quincey, que estaba f u r i o s o . Se l a n z ó sobre Van Helsing. H ol m w ood t r a t ó de coger el puñal de la mesa, pero el p r o f e s o r l o t i r ó al suelo, se v o l v i ó para coger a Quincey y lo r e t o r c i ó como un t r a p o . - Enfrentarte
a la muerte
d i f e r e n t e que esperar Van Helsing.
en el f r a g o r
de l a b a t a l l a
es muy
que r e p t e hacia t i cuando eres un anciano - d i j o
Echó hacia
atrás
la
cabeza
de Quincey,
exponiendo
su
c u e l l o - . Tr at é de a v i s a r t e , muchacho. Van Helsing no quería hacer daño al muchacho al que había tenido en sus r o d i l l a s cuando era un niño. A r t h u r estaba demasiado cegado por un c u a r t o de siglo de r a b i a para ver l a r a z ó n . Pero esperaba convencer a Quincey de que se u n i e r a a él. Le había p r o m e t i d o al p r í n c i p e D r á c u l a no hacer daño a l chico, sólo d e b i l i t a r l o para poder l l e v a r l o f á c i l m e n t e con su madre. Se l a m i ó los c o l m i l l o s a n t i c i p a n d o el sabor de la p r i m e r a sangre que d e g u st a r í a por su p r o p i a mano. - ¡ H i p ó c r i t a ! - g r i t ó A r t h u r H ol m w ood. Van Helsing oyó un bang y sintió un d o l o r agudo en la espalda. El a r m a de H ol m w ood disparó una segunda bala que a t r a v e s ó el h o m b r o de Van Helsing y le p r o d u j o un r a s g u ñ o a Quincey en el b r a z o . El muchacho g r i t ó de d o l o r y Van Helsing lo dejó r e s b a l a r al suelo cuando una t e r c e r a bala impactó en su cuerpo. - ¡Era amigo n u e s t r o ! - d i j o H ol m w ood. - Aún puedo s er l o - r e p l i c ó Van H e l s i n g - . Y D r á cu l a tam bién. No es demasiado t a r d e . - No t r a i c i o n a r é mi fe. ¿Fe? ¿Qué sabía A r t h u r H ol m w ood de l a fe? No e n co n t r ó la fe hasta que Van Helsing le a b r i ó
los ojos al mal que h a b i t a b a en el mundo.
Bueno, si A r t h u r
era tan devoto, entonces s egur am ent e sabía que Dios
era el c r e a d o r de los v a m p i r o s . Y Dios daba a los no m u e r t o s el mismo l i b r e a l b e d r í o que al hom br e: la elección de elegir el camino del bien o el del mal. Con i n c r e í b l e vel oc i dad se movió para des armar a H ol m w ood. Quizá sin una p i s t o l a
en l a mano, A r t h u r
lo escucharía.
Pero, para
s o r p r e s a del anciano, A r t h u r no so l t ó el a r m a . Sonaron dos disparos . El cuerpo
de A r t h u r
H ol m w ood
tembló.
Una expresión
de desconcierto
apareció en sus pál i dos ojos azules. Ambos hom br es b a j a r o n la m i r a d a para ver la sangre que manaba de su pecho. Con g r a n t r i s t e z a , Van Helsing s u s u r r ó : - Sólo ahor a, al f i n a l , entiende el temor a la m u e r t e . - ¿ A r t h u r ? - g r i t ó Quincey. Al p r i n c i p i o parecía que estaba asi nt i endo, pero entonces puso los ojos en b l a n c o y cayó a l suelo. - ¡No! - g r i t ó Quincey. Cargó c o n t r a el p r o f e s o r, pero Van Helsing simplemente lo a g a r r ó por la g a r g a n t a y lo empujó c o n t r a muchacho
hacia
anormalmente
atrás la
boca
una al
el e s c r i t o r i o . Echó l a cabeza del
vez más, exponiendo levantar
los
labios
su cu e l l o , para
y abrió
revelar
sus
c o l m i l l o s . A c o n t i n u a c i ó n se i n c l i n ó hacia la g a r g a n t a de Quincey.
50
Francis Ayt ow n no era un hom br e a f o r t u n a d o . Nunca estaba en el lugar
preciso
en
el
momento
adecuado.
Como
fotógrafo,
había
t r a b a j a d o j u n t o a l muy loado John J. Thomson, quien documentó la vida callejera
de Londres en g l o r i o s a s i n s t a n t á n e a s . Thomson había ido a
hacer lo mismo en China, pero Ayt ow n no había q u e r i d o v i a j a r tan l ej os . Thomson fue solo, y se c o n v i r t i ó
en f o t ó g r a f o
del emperador
chino y
después de la f a m i l i a r e a l b r i t á n i c a . Qué d i f e r e n t e h a b r í a sido l a vida de Ay t ow n si h u b i e r a a p r o v e c h a d o a q u e l l a o p o r t u n i d a d .
Esa t a r d e se había c o n v e r t i d o
en un r e c o r d a t o r i o
de su l o c u r a .
Ahora se ganaba la vida sacando f o t o s a los t u r i s t a s a un chelín por r e t r a t o , sobre todo a los que salían de los t e a t r o s del West End. Había estado t r a b a j a n d o a las p u e r t a s del Globe y del Olympic y no se había e n t e r a d o del incendio en el Lyceum hasta que el t e a t r o había quedado r e d u c i d o a una pila a r d i e n t e . Qué suma h a b r í a pagado el Daily Tel egr aph o el Times por una imagen del t e a t r o en l l a m a s . Acababa de i n s t a l a r s e
en l a esquina de Wych y Newcastle
para
sacar f o t o s de los c l i e n t e s que salían de los t e a t r o s vecinos cuando oyó gritos
a unas pocas c a l l e s
de di st anc i a.
Sujetando
bien su c ámara,
c o r r i ó hacia l a d i r e cci ó n de la conmoción. Delante de l a estación de m e t r o de St r and había un t u m u l t o . Los vehículos
de Policía
habían
acordonado
la
entrada
al
subterráneo.
Ay t ow n se acercó a un agente. - ¿Qué ha o c u r r i d o , amigo? - Ha o c u r r i d o una desgracia. Algún animal s a l v a j e ha escapado del zoo. Un hom br e ha m u e r t o . Ay t o w n r e f l e x i o n ó sobre e l l o . El zoo de Londres estaba bas t ant e al n o r t e , en Regent’s Park. ¿Cómo un animal huido podía haber l l e g a d o tan l e j o s sin que l a Policía lo i m p i d i e r a ? Algo iba mal. Sus pensamientos se vieron
interrumpidos
por
una
sombra
que avanzaba
por
la
ca l l e .
Ay t ow n l e v a n t ó la m i r a d a . Nubes de t o r m e n t a e n v o l v í a n la l u n a y la sombra si ni est r a empezó a moverse, dando la sensación de desvanecerse a la e n t r a d a de la estación de m e t r o . D e f i n i t i v a m e n t e , algo iba mal.
51
Mina sentía l a mano de B á t h o r y
en su cuel l o
como el cepo de
madera de la g u i l l o t i n a . El escalpelo de a m p u t a c i ó n era la c u c h i l l a que hendía el aire. Mina l e v a n t ó las manos para detener el golpe m o r t a l . Sus dedos se a g a r r a r o n deteniendo el escalpelo
como un g r i l l e t e a un par
al
antebrazo
de c e n t í m e t r o s
de B á t h o r y,
de su piel. B á t h o r y
r e t o r c i ó los l a b i o s r o j o sangre en una s onr i sa y se r i o desde el fondo de la
garganta,
acercando
apretando
el
brazo
para
cada vez más la c u c h i l l a .
vencer
la
fuerza
de Mina,
Parecía que le estaba dando a
aquel l a sádica j u s t a m e n t e l o que quería: l u c h a . Cuanto más se r e s i s t í a Mina, más se excitaba su r i v a l . Al l í m i t e de sus f u e r z a s , en un ú l t i m o acto de desafío, Mina decidió que negaría a B á t h o r y
esa s a t i s f a c c i ó n .
Cerró los ojos y a f l o j ó su r e s i s t e n c i a . Sonó el r u i d o de un t r u e n o . Mina a b r i ó los ojos y vio el escalpelo colgando
de un costado de la condesa. A s t i l l a s
de madera
y chispas
e l é c t r i c a s cayeron sobre e l l a s . Se oyó un r u i d o sordo d e n t r o del vagón, como si algo
pesado h u b i e r a
aterrizado
en el suelo
de madera.
La
condesa, en estado de shock, estaba m i r a n d o hacia a r r i b a . Mina siguió su m i r a d a para descubr ir volvió a bajar
que habían a b i e r t o
el techo del t r e n . Cuando
la cabeza se encont r ó
con una f i g u r a oscura, a c u a t r o
patas, en medio del vagón. La f i g u r a
tenía l a cabeza baja. Lucía una
l a r g a melena negra. I nc l uso dobl ada hacia del ant e era obvio que medía más de un m e t r o ochenta. Sus manos eran elegantes, los dedos l a r g o s como los de un c o n c e r t i s t a de piano. Mina se entusiasmó. Conocía esas manos. Las había visto m a t a r, las había visto c u b i e r t a s de sangre. También había sentido sus c a r i c i a s de amor.
Lentamente él se l e v a n t ó , a l c a n z a n d o su plena e s t a t u r a ,
anhelo r e c o r r i ó
y un
el cuerpo de Mina. Ya no estaba sola. Había v u e l t o a
e l l a en el momento en que más l o necesitaba. Ahora bien, después de todo l o que e l l a había hecho para h e r i r l e , ¿iba a s a l v a r l a ? ¿Era posible que aún la am ar a? El hom br e l e v a n t ó la cabeza y, al caer hacia a t r á s los r i z o s negros, se le vio la cara. Clavó sus ojos de l obo en B á t h o r y ; su expresión f e r o z era igual
a la que Mina r e c o r d a b a . Era al mismo tiempo hermos o y
t e r r i b l e , amable y despiadado. Había en él amor y odio. Al f i n a l
Mina
p r o n u n c i ó el nom br e que había g u a r d a d o en su mente d u r a n t e un c u a r t o de siglo. - D r á cu l a … La mano de B á t h o r y en el c uello de Mina se a p r e t ó aún más al oír el nom br e. La condesa concent r ó su odio en el i n t r u s o . - Tu capacidad para b u r l a r l a m u e r t e es i n q u i e t a n t e . A pesar de su d o l o r, Mina s intió p l a c e r. D r á c u l a l a estaba m i r a n d o con
el
mismo
confirmaba
lo
deseo
que
que e l l a
ella
había
ansiaba
c r e e r.
sentido
por
Drácula
él.
era
Su expresión
ciertamente
un
asesino, pero no era c r u e l . Lo amaba, y estaba segura de que él no podía estar a l i a d o con un m o n s t r u o sádico como B á t h o r y. D r á c u l a , con una expresión de f u r i a en su r o s t r o
contorsionado,
f u l m i n ó de nuevo a l a condesa con sus ojos negros. B á t h o r y
recibiría
todo el d o l o r que merecía; su m u e r t e sería t e r r i b l e . La voz de D r á c u l a era un g r u ñ i d o g r a v e cuando habló e n t r e dientes: - Ven a mí, condesa. Ven y muere. B á t h o r y echó el b r a z o a t r á s y Mina salió v o l a n d o por los aires. El dolor
se extendió por su cabeza al chocar
con l a pared de metal del
vagón. Antes de quedar inconsciente, pensó: «Ha r e g r e s a d o » . B á t h o r y m i r ó al hom br e que estaba de pie ante e l l a . ¿Cómo podía seguir vivo el p r í n c i p e i n f e r n a l ? Ella l o había matado dos veces. Su i r a h e r ví a . Su deseo de venganza nunca iba a saciarse. Nada deseaba más que destruir
al
cruzado
de Dios, D r á cu l a ,
de una
vez por
todas.
Nada
ansiaba con más f u e r z a que l l e v a r l a condena sobre él y sobre todos los hipócritas
que seguían a Dios, i n c l u s o
sa l t ó . Se elevó, con el escalpelo
sobre el p r o p i o
Dios. B á t h o r y
p r e p a r a d o , a p u n t a n d o a los ojos de
D r á cu l a con la i n t e n c i ó n de cegar l o. Antes de que el f i l o mortal,
el
Príncipe
Oscuro
de B á t h o r y s al t ó
pudiera
alcanzar
a su enc uent r o.
su o b j e t i v o
Los c o m b a t i e n t e s
chocaron en el air e. F o r c e j e a r o n sobre el techo del vagón en m a r c h a , desafiando
las
leyes
estómago de B á t h o r y
de la
física.
Drácula
cl av ó
la
rodilla
y ésta cayó del techo y se e s t r e l l ó
en el
contra
la
v e n t a n i l l a . El c r i s t a l e s t a l l ó en el t ú n e l . D r á c u l a embistió para echar l a f u e r a , pero B á t h o r y
r e s i s t i ó , enderezando el cuerpo al a t r a v e s a r
t r e n , c o n v i r t i é n d o s e en un a r i e t e que golpeó a D r á c u l a t o r s o . Para su g r a n s o r p r e s a , él g r i t ó de d o l o r un
banco
largo,
astillando
la
madera
al
el
en m it ad del
al ser a r r o j a d o sobre
caer.
Sin perder
tiempo,
B á t h o r y se l a n z ó encima y le c l avó el escalpelo en l a t r i p a , c o r t á n d o l e la piel como si fuese m a n t e q u i l l a . La sangre de D r á c u l a b r o t ó , y el o l o r de la m u e r t e la sobrecogió. Clavó el escalpelo
una y o t r a
vez en el
cuerpo de D r á c u l a , y éste g r i t ó por el i n s o p o r t a b l e d o l o r. B á t h o r y
se
a r m ó de c o n f i a n z a . ¡Él se había d e b i l i t a d o ! B á t h o r y siempre se había c ons iderado la r e i n a de su especie. Ahora sería
t am bién
el
r e y.
El pal adí n
de Dios estaba
a punto
de caer.
Eliminado D r á c u l a , el camino es t ar í a l i b r e y pav i m ent ado para su g r a n plan. Sería benevolente con todos a q u e l l o s con los que Dios no m o s t r a b a misericordia.
Los pobres
mentalmente
i nest abl es,
y desdichados, los
enfermos
los
desviados
sexuales,
los
y los
car gados
de f u r i a ,
los
débiles de l a Ti er r a, los h e r e d e r o s del mundo; e l l a l e v a n t a r í a a los más bajos
de los
resignación.
bajos
y
cumpliría
Se c o n v e r t i r í a n
en
sus
sueños
sirvientes
tras
largo
leales.
tiempo
A aquellos
de que
r e c l a m a b a n l e a l t a d a Dios en sus enseñanzas, les p a r t i r í a las espaldas en la r u e d a de su p r o p i a i nqui s i ci ón. Ella se a l i m e n t a r í a de los r i c o s y de los
poderosos
como
éstos
se habían
alimentado
de los
débiles.
A p l a s t a r í a e j é r c i t o s bajo sus pies. Demolería las iglesias con sus manos desnudas y v e r t e r í a su p r o p i a sangre en la g a r g a n t a del Papa. Estaba decidida a r e c r e a r el mundo a su p r o p i a imagen, y la m u e r t e de D r á c u l a d a r í a l a p r i m e r a campanada para anunc i ar su l l e g a d a . Báthory
agarró
a Drácula
por
la
garganta.
Éste
no
opuso
r e s i s t e n ci a : había per di do mucha sangre, estaba débil. Ella c l avó los c o l m i l l o s en su c u e l l o . Bebería su sangre y todo lo que él sabía, lo que él era,
todo
su poder,
toda
su f u e r z a .
Cuando
Báthory
había
sido
humana, D r á cu l a l a había vaciado y la había dejado s a n g r a n d o , pero no había bebido hasta su ú l t i m a gota. Él no podía m a t a r l a : eran f a m i l i a , la
amaba. B á t h o r y
no tenía esos p r o b l e m a s . Planeaba beber
hasta
que
D r á cu l a e x h a l a r a el ú l t i m o a l i e n t o . Mina veía b o r r o s o
cuando r e c u p e r ó
la conciencia. A t r a v é s del
d o l o r de cabeza y los ojos ent el ados , vio dos f i g u r a s oscuras l u c h a n d o en el o t r o lado del vagón. Una era c l a r a m e n t e más f u e r t e que la o t r a . Mina nunca podía d i s f r u t a r era dulce. Quería g r i t a r :
con el asesinato, pero esta vez la v i c t o r i a
«Muere, b r u j a , muere». Deseaba que D r á c u l a
d e s g a r r a r a a B á t h o r y miembro a miembro. Eso no b o r r a r í a el r e c u e r d o de lo que le había hecho, pero su m u e r t e a y u d a r í a mucho a hacer ese r e c u e r d o menos d o l o r o s o . Mina se i n c o r p o r ó , se conc ent r ó
en l a l u c h a que se d e s a r r o l l a b a
ante e l l a y se dio cuenta de l o equivocada que estaba. Los dientes de B á t h o r y estaban en el cuello de D r á c u l a . Él pugnaba por z a f a r s e de su m o r d i s c o . Estaba s a n g r a n d o por el v i e n t r e . ¿Cómo podía ser eso? Por p r i m e r a vez, com pr endi ó por qué D r á c u l a había permanecido escondido: B á t h o r y era más poderosa que él. Si D r á c u l a no podía d e s t r u i r l a , ¿qué opciones tenían e l l a , A r t h u r
y Quincey, aunque e n c o n t r a r a n
con vida a
Van Helsing? M i r ó a su a l r e d e d o r en busca de algo que le s i r v i e r a de a r m a . Un cable e l é c t r i c o l a r g o y gr ueso colgaba del l u g a r
donde D r á c u l a había
a t r a v e s a d o el techo. Tiró y l i b e r ó el cable. ¿Qué podía hacer r e a l m e n t e con un cable?
Atárselo
a Báthory
sería
inútil.
Mina
vio l a
puerta
d e s t r o z a d a sobre el suelo del vagón. Ató un e x t r e m o del gr ues o cable a e l l a y se v o l v i ó hacia los enemigos que c ombatían. Con lo que parecían sus ú l t i m a s f u e r z a s , D r á cu l a a g a r r ó el r o s t r o de B á t h o r y y cl avó el p u l g a r en la cuenca de su ojo. Un f l u i d o viscoso y multicolor
supuró
del a g u j e r o .
La condesa a p a r t ó
los c o l m i l l o s
del
cuello de D r á c u l a y gimió de d o l o r. D r á cu l a , a g a r r a n d o con f u e r z a el cr áneo de su enemiga, a r q u e ó l a cabeza de B á t h o r y
hacia a t r á s y la
r e t o r c i ó , a u l l a n d o como un animal s a l v a j e m i e n t r a s t r a t a b a de p a r t i r l e el c u e l l o . La condesa a p a r t ó la mano de D r á c u l a de su cara. El a g u j e r o negro donde había estado su ojo expelía sangre. D e r r i b ó a D r á c u l a y l o golpeó
c o n t r a el suelo; a r q u e ó l a cabeza hacia a t r á s m i e n t r a s gemía de d o l o r. Mina a p r o v e c h ó este momento de d e b i l i d a d para pasar el o t r o e x t r e m o del cable por el cuel l o de B á t h o r y. La condesa se v o l v i ó hacia Mina. - ¡Tú, z o r r a ! Mina contestó dando una patada a l a p u e r t a r o t a hacia el a g u j e r o de
la
parte
encendiendo
de
atrás
chispas
al
del
vagón.
resbalar
La
sobre
puerta los
resonó
raíles
en
el
mientras
el
túnel tren
avanzaba con g r a n e s t r u e n d o por las vías. Al f i n a l , l a p u e r t a m e t á l i c a se encajó como un ancla. Mina d i s f r u t ó de la expresión del único ojo de B á t h o r y cuando la p e r r a se dio cuenta de l o que e l l a había hecho. Tr a t ó de c o r r e r
hacia
Mina, pero el cable que tenía en t o r n o a l c uel l o se tensó de repente y B á t h o r y s al t ó por el a g u j e r o del t r e n hasta las vías. Mina c o r r i ó
al a g u j e r o
y miró
al t ú n e l ,
preparada
para ver
a
B á t h o r y poniéndose de nuevo en pie y c o r r i e n d o a su caza. En cambio, vio que l a condesa se deslizaba por las vías hasta que el f i l o m e t á l i c o de l a k a t a n a , que aún tenía en l a pier na, donde C o t f o r d se l o había cl a va d o , co n t a ct ó con el r a í l e l é c t r i c o y causó una ex plos ión de chispas. Báthory
tembló
en las vías con la descarga
cuerpo se hizo cada vez más b r i l l a n t e m e n t e
azul
eléctrica.
Todo su
hasta que al f i n a l
e s t a l l ó en l l a m a s . B á t h o r y l a n z ó un s o b r e n a t u r a l g r i t o de d o l o r, dando golpes de impotencia m i e n t r a s el fuego dev or aba todo su cuerpo. ¿Podía ser que Mina h u b i e r a l o g r a d o l o impos ible? ¿Había matado a la r e i n a v a m p i r o ?
A Francis Ayt ow n sólo le quedaba una placa f o t o g r á f i c a . Colocó la cámara
sobre
presentara
el
trípode
una f o t o
de madera
con
la
esperanza
digna de ser n o t i c i a . Se había f i j a d o
de que
se
en que la
sábana que cu b r í a el cuerpo de l a ví ct im a estaba teñida de sangre en la parte
s u p e r i o r.
Se le o c u r r i ó
que podían h a b e r l a
f i n a l m e n t e , su suerte había cambiado.
decapitado. Quizá,
Ay t o w n se situó l o más cerca posible de l a e n t r a d a de l a estación de metro
de St r and.
alcanzaría levantar
un el
Una imagen
buen
cadáver.
del
precio.
cuerpo
decapitado
Desafortunadamente,
Oyó que
los
agentes
de la
aún
ví c t im a
tenían
mencionaban
que
que nadie
conseguía l o c a l i z a r al f o r e n s e de l a Policía. Un sonido g r a v e y g u t u r a l
b r o t ó en la di s t anc i a. Al acer c ar s e, el
tono se hizo más intenso, hasta que todos los que estaban cerca de l a estación se t a p a r o n las o r e j a s para p r o t e g e r s e . Una explosión de l l a m a s de c o l o r r o j o a n a r a n j a d o s u r g i ó de la boca de m e t r o . criatura
Ayt ow n
no podía c r eer
lo que veían sus ojos. Una enorme
emergió c h i l l a n d o al a t r a v e s a r
A l d w y c h Crescent. Sin hacer
caso del d o l o r ensordecedor en sus oídos, a g a r r ó su cámara y s ol t ó el d i s p a r a d o r. No tenía tiempo de e n c u a d r a r lo bast ant e horror
rápido
para
capturar
y esperaba que h u b i e r a sido
a t r a v é s de su l e n t e
el a b s o l u t o
de lo que acababa de v er. Si l o había hecho, entonces sí que su
suerte h a b r í a cambiado. La imagen v a l d r í a una pequeña f o r t u n a . Ningún animal había escapado del zoo. Era un d r a g ó n que escupía fuego.
52
- P r o f e s o r, en el nom br e de Dios, por f a v o r - r o g ó Quincey. Van Helsing m i r ó al muchacho con g r a n t r i s t e z a . - En el nom br e de Dios, te pido que te unas a n o s o t r o s . - No puedo - r e p l i c ó Quincey con voz t e m b l o r o s a - . D r á c u l a
es el
m o n s t r u o que deshonró a mi madre y mató a mi padre. El p r o f e s o r negó con la cabeza, con desesperación. - No me dejas elección. Con un ágil
movimiento
mordió
profundamente
en el c uel l o
de
Quincey. Para
su
sorpresa,
Van
Helsing
se enc ont r ó
volando
por
la
h a b i t a c i ó n , chocando c o n t r a la mesa de las a r m a s , que se e s p a r c i e r o n
t r a s él. Quincey se m i r ó las manos, a t e r r o r i z a d o por su recién h a l l a d a fuerza. - ¡Dios, p r o t é g e m e ! Van
Helsing
se
incorporó
y
miró
as om br ado,
tratando
de
co m p r e n d e r lo que había o c u r r i d o . ¿Realmente ese chico tenía la f u e r z a su f i ci e n t e para l a n z a r l o empezó a c o m p r e n d e r
por
la h a b i t a c i ó n ?
Lentamente, Van Helsing
el deseo de D r á c u l a de m ant ener vivo a Quincey
H a r k e r. El Príncipe Oscuro había pensado que sin l u g a r a dudas podr í a llegar
a ser
un g r a n
Quincey Har ker
activo
en la b a t a l l a
contra
B á t h o r y.
Pero si
ya era tan poderoso y tan l l e n o de odio mal guiado,
podía c o n v e r t i r s e en un pasivo. Era el momento de t o m a r una decisión. Quincey
tenía
que
m o r i r.
Van
Helsing
esperaba
que
Drácula
lo
comprendiera. Agarró vel oc i dad
el
puñal
del
suelo
del r a y o . Lo a g a r r ó
pared. Echó el c u c h i l l o
y se d i r i g i ó
por
el c uel l o
hacia a t r á s
para
hacia
Quincey
y lo aplastó
clavarlo
con la
contra
la
en el c o r a z ó n
de
Quincey. Que D r á cu l a le p e r d o n a r a . Van Helsing oyó un sonido e x t r a ñ o . De repente se le deslizó el puñal de la mano y cayó al suelo. El peso de Quincey se t o r n ó a b r u m a d o r. Ya no
podía
aguantarlo.
¿Qué
estaba
ocurriendo?
Sintió
la
familiar
sensación de l a tenaza de la Parca. - ¡No! Nog niet - d i j o - . Todavía no. M i r ó abajo. La punta de madera de una f l e c h a s o b r e s a l í a de su pecho. Van Helsing
se v o l v i ó
Holm wood apoyado c o n t r a
para
la o t r a
ver
a un e n s a n g r e n t a d o
Arthur
pared, sosteniendo l a b a l l e s t a . La
sangre r e s b a l a b a de sus h e r i d a s y su boca. Le habían
atravesado
el c o r a z ó n :
la
pena l o
abrumó.
Miró
a
Holm wood con l á g r i m a s que le picaban en los ojos. - Tengo muchas cosas que hacer, que a p r e n d e r, que ver. No puedo m o r i r. Todavía no. - ¡Maldito
sea, p r o f e s o r !
-gritó
Holmwood-. ¡Maldito
sea en el
I n f i e r n o ! - C on un g r i t o de g u e r r a , s o l t ó l a b a l l e s t a y cargó sobre Van Helsing.
- ¡ A r t h u r, espere! - g r i t ó Quincey. Era demasiado t a r d e . A r t h u r
se a r r o j ó
sobre Van Helsing y el
im pulso los envió a ambos a t r a v é s de la v entana. Al caer cinco pisos hacia el suelo i n cl e m e n t e , Van Helsing se dio cuenta de que, sin más a l i a d o s a su lado, D r á c u l a era demasiado débil para c o m b a t i r
solo a
B á t h o r y. Sin oposición, l a condesa i m p o n d r í a su ley; era el f i n a l de la hum ani dad. - Dios mío, ¿por qué nos has abandonado?
53
Cuando el m e t r o corrió
se acercó a l a estación de Finsbury
hacia donde yacía D r á cu l a , v u l n e r a b l e
Park, Mina
e inconsciente, apoyado
c o n t r a uno de los bancos l a r g o s del vagón. Aunque había per di do g r a n cant i dad de sangre, Mina sabía que seguía vivo. Las h e r i d a s en el c uel l o y en el abdomen h a b r í a n matado a c u a l q u i e r m o r t a l , pero él ya estaba sanando. Como si h u b i e r a
seguido el h i l o de estos pensamientos, D r á c u l a
a b r i ó los ojos. Aquellas pupilas negras se l l e n a r o n de s e n t i m i e n t o ; ¿de ve r d a d
podía no tener
al m a? Mina se a r r o d i l l ó
junto
a su p r í n c i p e
oscuro y él est ir ó el b r a z o para pedir su ayuda. Se r epet í a la escena que o c u r r i ó en l a p u e r t a del c a s t i l l o de Tr a n s i l v a n i a , con D r á cu l a a r d i e n d o al sol con el k u k r i empalado en su c o r a z ó n . Él había e s t i r a d o el b r a z o hacia e l l a , pero Mina lo había abandonado en f a v o r
de una elección
terrenal:
La idea l a
Jonathan.
Ahora
Jonathan
estaba
muerto.
hizo
r e t r o c e d e r. - M at as t e a Jonathan. D r á cu l a l e v a n t ó la m i r a d a a lo que quedaba del al m a de Mina. Había d o l o r en sus ojos, como si las p a l a b r a s de e l l a l o h u b i e r a n h e r i d o más que c u a l q u i e r golpe de B á t h o r y. - Si de ve r d a d lo crees, es que no me conoces en a b s o l u t o .
Mina r e c o r d ó haber oído l a voz de D r á cu l a cuando b a t a l l a b a con la m u j e r de bl anco. Él l a había s alv ado. Debería haber sabido que D r á c u l a nunca le h a b r í a hecho daño. No i m p o r t a b a l o t e r r i b l e s que f u e r a n sus acciones, él nunca le había mentido. D r á cu l a no podía haber matado a Jonathan. La amaba demasiado. Mina tomó l a mano de D r á c u l a en la suya. El t a c t o gélido le causó e s c a l o f r í o s en todo el cuerpo, como a una co l e g i a l a a la que r o z a su p r i m e r am or. Mina r e c o r d ó la f o r m a en que la había tocado esa noche t a n t o s años a t r á s y ansiaba o t r a vez esa pasión. Jonathan había sido el amor de su vida, pero D r á c u l a era l a pasión. Un r e p e n t i n o gemido agudo s o b r e s a l t ó a Mina, pero sólo se t r a t a b a de los f r e n o s del t r e n s u b t e r r á n e o . Mina l e v a n t ó l a cabeza y vio a los pasajeros
en el
vagón
de al
lado,
con
la
boca
abierta.
Enseguida
e s t a r í a n r odeados. Era el momento de h u i r. Mina y D r á cu l a a b r i e r o n las p u e r t a s y s a l t a r o n
a la p l a t a f o r m a
antes i n c l u s o de que el t r e n se d e t u v i e r a por c om plet o. D r á c u l a podía caminar
con b r í o ,
pero
no tenía
equilibrio.
Mina
pasó el b r a z o
de
D r á cu l a por encima de su h o m b r o y lo a b r a z ó por l a cadera para que él se apoy ar a. Estaba a t e r r o r i z a d a : el D r á cu l a que había conocido ant año era muy poderoso; ahor a no era más que una sombra de su a n t i g u o ser. Al mismo tiempo, Mina se sintió más cerca de él que nunca. Por p r i m e r a vez, estaba c l a r o que él t am bi én l a necesitaba. Después de subir
con d i f i c u l t a d e s
las escaleras, s a l i e r o n
de la
estación. Mina m i r ó al cielo n o c t u r n o , s i nt i endo el pensamiento de él en su mente: «Sé adónde quieres i r. No podremos a l c a n z a r n u e s t r o destino antes de que salga el sol». D r á cu l a asintió. Ella descubrió un c a r r o t i r a d o por un solo c a b a l l o p r e p a r a d o para c r u z a r l a c a l l e . No había co n d u c t o r a l a vista, y había una gr uesa manta de l ana en l a p a r t e de a t r á s . Mina a g a r r ó l a manta. Estaba a punto de ay udar
a Drácula
a subir
luces de un a u t o m ó v i l descapotable los cegaron.
cuando, de repente, las
Una vez más, e l l a oyó los pensamientos de D r á cu l a en su mente: «Un a u t o m ó v i l será más r á p i d o » . Mina apoyó a D r á cu l a c o n t r a corriendo
para
cruzarse
del ant e
el c a r r o , le pasó la manta y salió del a u t o m ó v i l ,
que r á p i d a m e n t e
se
detuvo con un c h i r r i d o . -
¡Señora
-gritó
el
c o n d u c t o r - , mire
por
dónde
va!
Casi la
atropello… Antes de que el hom br e pudiera acabar su queja, Mina lo a r r a n c ó de su
asiento
y
lo
lanzó
a la
calle.
El
as om br ado
c o n d u ct o r
huyó
r á p i d a m e n t e , pidiendo ayuda a g r i t o s . Mina c e r r ó la c u b i e r t a del a u t o m ó v i l y l a f i j ó , m i e n t r a s D r á c u l a se i n s t a l a b a en el asiento del pas ajero. La gente de l a c a l l e
los estaba m i r a n d o ; a l g u n o s empezaron
a
acudir en a u x i l i o del c o n d u c t o r. Era h o r a de irse. Mina sal t ó al asiento del
c o n d u c t o r,
aceleró
por
so l t ó
el f r e n o
Seven Sisters
de mano, puso el coche en m a r c h a
Road, una r u t a
que los l l e v a r í a
y
hacia el
n o r o e st e , f u e r a de Londres. Mina m i r ó a D r á c u l a y se s intió más segura que nunca de haber tomado la decisión c o r r e c t a
al a y u d a r l o .
Báthory
tenía que m o r i r,
y
D r á cu l a , pese a su débil estado, seguía siendo su mejor a r m a . Pensó en Quincey. La decisión de D r á cu l a contarían llevar
con la v e n t a j a
de conocer
a su hijo al único l u g a r
donde todos se s e n t i r í a n
sobre dónde i r era la a c e r t a d a . A l l í bien el t e r r e n o . Mina tenía que
donde es t ar í a seguro. El único l u g a r
seguros, aunque, por
el momento,
sent i r s e
seguro no era más que una mera i l u s i ó n .
54
Quincey se asomó a la ventana de la p l a n t a su p e r i o r Grand. Los cuerpos a p l a s t a d o s de A r t h u r
del M i d l a n d
H ol m w ood y del p r o f e s o r Van
Helsing yacían g r o t e s c a m e n t e tendidos en la c a l l e . La p a r t e p o s t e r i o r
del
cr áneo de Van Helsing
había e x p l o t a d o
como una sandía con el
impacto c o n t r a el suelo. Bajo la cabeza del anciano se había f o r m a d o un c h a r q u i t o de sangre oscura que se deslizaba por la c a l l e , l l e n a n d o las junturas
e n t r e los adoquines. A pesar de la sangre, el r o s t r o
de Van
Helsing tenía una expresión de p u r a serenidad. El anciano aparecía o t r a vez p r u d e n t e y e r u d i t o , como si, f i n a l m e n t e , h u b i e r a e n c o n t r a d o la paz. El co r p a ch ó n de A r t h u r Holm wood
H ol m w ood env ol ví a a Van Helsing. La cabeza de
se apoyaba
en
el
pecho
del
p r o f e s o r,
ahorrándole
la
i n d i g n i d a d de un cr áneo r e s q u e b r a j a d o . Entre l á g r i m a s am ar gas, Quincey se dio cuenta de algo: D r á c u l a había ganado l a g u e r r a . Como un g r a n general había d i v i d i d o y vencido. Había
menospreciado
a su enemigo,
costado la vida a A r t h u r
y ese e r r o r
garrafal
le
había
H ol m w ood. Ahora, a D r á c u l a , sólo le quedaba
c o n q u i s t a r l o a él. Un g r u p o de espectadores m o r b o s o s se había r e u n i d o en Euston Road.
Quincey
buscándolo,
s intió
la
urgencia
m et ódicam ent e, c a l l e
por
de
c o r r e r.
La
c a l l e , edificio
Policía por
estaba
edific io. Sin
l u g a r a dudas l a m u l t i t u d congr egada a l l í los l l e v a r í a a i n v e s t i g a r en el h o t e l . Sacudido por el d o l o r, bajó por la escalera y salió al v e st í b u l o . La pér dida de sangre por la h e r i d a de bala en el b r a z o debería h a b e r l o dejado m ar eado y apenas capaz de m a n t e n e r s e en pie. Pero no se sentía en a b s o l u t o débil. Aquello tenía que ser el efecto que l a sangre m a l d i t a de D r á c u l a p r o v o c a b a en él. Quincey se p r e g u n t ó
si a l g u n a vez había
sido a u t é n t i c a m e n t e humano. En la
calle,
Arthur
H ol m w ood
gimió, t r a t a n d o
de moverse. La
m u l t i t u d de espectadores ahogó un g r i t o . - A r t h u r - g r i t ó Quincey. Se a b r i ó camino e n t r e l a as om br ada m u l t i t u d , se hincó de r o d i l l a s y cogió a H ol m w ood e n t r e sus b r a z o s , s e p a r á n d o l o
del cadáver
de Van
Helsing. Quincey le acunó cuidadosamente la cabeza. Oyó que a l g u n o s m u r m u r a b a n l a p a l a b r a « c r i m e n » . Sintió que unos pocos m i r o n e s salían
c o r r i e n d o de e n t r e el gentío, sin duda para a l e r t a r
a las a u t o r i d a d e s .
No tenía mucho tiempo. El r o s t r o de H ol m w ood estaba p á l i d o e hinc hado. La sangre manaba de las h e r i d a s del pecho, n a r i z , boca y o r e j a s . Era v a l i e n t e y f u e r t e , pero no podía o c u l t a r el s u f r i m i e n t o que sentía. Pugnó por r e s p i r a r. Quincey l u c h ó en vano por c ontener las l á g r i m a s . Cogió la mano de H ol m w ood. Van Helsing había acusado a H ol m w ood de temer a l a m u e r t e , pero
Quincey
sólo
vio paz y una pequeña
s onr i sa
en el r o s t r o
del
a r i s t ó c r a t a . A r t h u r al f i n a l iba a l o g r a r lo que deseaba. Quincey era el que estaba asustado y presa del pánico. - Me está pasando algo, A r t h u r. hacer?
Estoy m a l d i t o .
¿Ha visto lo que he conseguido
Estoy condenado. Si la sangre
desgraciada
de
D r á cu l a está en Mina, entonces t am bi én está en mis venas. ¿Qué voy a hacer? No puede d e j a r m e , A r t h u r. No me deje. H ol m w ood r e u n i ó las f u e r z a s que le quedaban para h a b l a r. - No es una m a l d i c i ó n . ¿No l o ve? Puede ser una bendición. Es tan fuerte
como él. Puede d e r r o t a r
a D r á cu l a
y a B á t h o r y.
- B u r b u j a s de
sangre salían como espuma de su boca. Sus músculos se t e n s a r o n y dijo con el ú l t i m o a l i e n t o - . E n t i é r r e m e con mi Lucy… Quincey observó i m p o t e n t e cómo l a poderosa l l a m a de H ol m w ood se e x t i n g u í a al f i n. Las b a t a l l a s del g r a n hom br e habían l l e g a d o a su fin. Quincey co m p r e n d i ó por qué había buscado la m u e r t e todos esos años. En la m u e r t e , o b t e n d r í a su más pr eciado deseo: r e u n i r s e con el amor de su vida. Quincey se m i r ó
las manos sucias y e n s a n g r e n t a d a s . H ol m w ood
había dicho que era una bendición que f u e r a tan f u e r t e como D r á c u l a , que podía d e r r o t a r l o .
Pero ¿ese poder lo c o r r o m p e r í a
o c u r r i d o a su enemigo? ¿Iba a c o n s u m i r l o
como le había
el mal m i e n t r a s t r a t a b a de
cazar a l a misma c r i a t u r a que l o había m al dec i do? «Donde todo empezó.» Quincey se quedó s o b r e s a l t a d o por el sonido de l a voz de su madre s u s u r r a n d o en su o r e j a . M i r ó a su a l r e d e d o r, pero no estaba a la vista. No había nadie, salvo los num er osos m i r o n e s .
«Donde todo empezó, hi j o mío.» Esta vez la voz de su madre era c r i s t a l i n a , i n c o n f u n d i b l e . Quincey dejó suavemente el cadáver de A r t h u r
H ol m w ood en el suelo, sin saber
qué hacer a c o n t i n u a c i ó n . No tenía ningún plan. Estaba c o m p l e t a m e n t e solo. «Donde todo empezó, hi j o mío. Mi am or. » La sangre de va m p i r o Stoker
había desc r ito
conexión mental
de Mina lo estaba l l a m a n d o . La novela de
la conexión mental
entre
Drácula
y Mina. Esa
era ahor a un t r i á n g u l o . Esta vez, la voz de Mina no
sólo le l l e g a b a en p a l a b r a s , sino t am bién en imágenes: un m o n a s t e r i o c e n t e n a r i o s e m i d e s t r u i d o en lo a l t o de un r i s c o, j u n t o a un cementerio y un banco de piedra, con las f u r i o s a s olas r o m p i e n d o a sus pies. Todo empezó en W h i t b y, en l a abadía de C ar f ax . Mina estaba con D r á cu l a y l o estaban esperando. Sonaron
campanas de a l a r m a
a su a l r e d e d o r.
Oía las r u e d a s de
c a r r o s y los cascos de los c a b a l l o s sobre los adoquines. Los m i r o n e s que se habían a p a r t a d o de l a m u l t i t u d r e g r e s a r o n , c o r r i e n d o d e t r á s de un c a r r u a j e de la Policía que se detuvo del ant e del h o t e l . A Quincey se le aceleró
el pulso al r ec onocer
a l polic ía a l t o
que salía del coche de
c a b a l l o s . Era el que tenía el di buj o de él y H ol m w ood. Era el momento para que sus pesadillas t e r m i n a r a n de una vez por todas. Quizá su destino mostrado
una f o r m a
era
destruir
de c o n v e r t i r
a Drácula.
Quizá Dios le había
su m a l d i c i ó n
en una bendición.
A
Quincey no le quedaba nada. Sólo le quedaba una opción: tenía que s a l v a r su al m a i n m o r t a l . I r í a a W h i t b y, a C ar f ax. Con Dios de su lado, se enfrentaría
al demonio. Si conseguía m a t a r
romper
maldición
la
y
salvarse
a D r á c u l a , quizá l o g r a r í a
a sí mismo
condenación e t e r n a . Si tenía que m o r i r
y
a su madre
de l a
en combate c o n t r a el g r a n mal,
Quincey r ezaba para que el gesto b a s t a r a para que Dios lo p e r d o n a r a . El Policía a l t o se a b r i ó paso e n t r e l a m u l t i t u d . Era el momento de irse. Cuando echaba a c o r r e r, Quincey oyó los g r i t o s s o b r e s a l t a d o s de l a multitud
y s intió el asombro del policía a l t o . Quincey c o r r í a como el
viento, más deprisa de l o que ningún hom br e podía c o r r e r. La m a l d i c i ó n se había desatado. Al f i n era l i b r e .
55
El sol
se a l z a b a
en la
mañana. D r á c u l a
y Mina habían
estado
v i a j a n d o toda l a noche. En el silencio del t r a y e c t o , la mente de Mina se l l e n ó de una cascada de pensamientos a l e a t o r i o s y ansiosos. Pero una y o t r a vez l l e g a b a a l a misma co n c l u s i ó n . El f a n a t i s m o y l a obsesión sólo l l e v a b a n a un sitio. Sabía por las m ú l t i p l e s ex periencias de su vida que era c i e r t o ; sin embargo, no podía impedir rabia mientras
de
a ce l e r a b a hacia el n o r t e . Los sucesos v i o l e n t o s de la
noche a n t e r i o r destrucción
que su sangre h i r v i e r a
se le r e p r o d u c í a n
causada
inconmensurables;
por
la
una
Báthory
a
devastación
y otra lo
que
vez. La m u e r t e
largo
de
los
había
dejado
y la
siglos
eran
a
paso,
su
i n c a l c u l a b l e . Cuanto más pensaba Mina en l a condesa, más se e n f u r e c í a . Cuanta más r a b i a sentía, más f u e r t e
pisaba el pedal del a c e l e r a d o r.
A g a r r a b a el v o l a n t e con t a n t a f u e r z a que se le pus ieron los n u d i l l o s blanc os. B á t h o r y l a había v i o l a d o , había t r a t a d o de m a t a r l a
y, lo más
d o l o r o s o de todo, había amenazado la vida de Quincey. En l a mente de Mina ya no había duda. Por p r i m e r a vez su sangre humana se mezclaba en p e r f e c t a a r m o n í a con la del v a m p i r o . Mina p r e t e n d í a d e s t r u i r
por
completo a la condesa Erzsébet B á t h o r y. Esquivó a toda vel oc i dad un c a r r o de l ec her o t i r a d o por un b u r r o . El animal se detuvo de r epent e y r e t r o c e d i ó . El l echer o g r i t ó t r a s e l l a . Sólo
entonces
Mina
se dio
cuenta
Necesitaba c a l m a r s e y o r d e n a r que hacía m e j o r.
de lo
deprisa
que estaba
yendo.
las ideas de un modo r a c i o n a l . Era lo
No podía dejar
que el f a n a t i s m o
y la obsesión l a
cegaran o no sería mejor que B á t h o r y. En el siglo xv, un noble tenía que ser v a l i e n t e para i n d u c i r a l a gente a s e g u i r l o . Pero no era l a v a l e n t í a lo que mantenía a los campesinos a r a y a cuando l l e g a b a el momento de
recaudar
impuestos.
Era el
miedo. Los campesinos
superaban
a los
nobles en una p r o p o r c i ó n de cien a uno. Un noble tenía que ser c r u e l para i n s p i r a r rivales
temieran
Asesinato control
miedo en su gente, e igual de b r u t a l atacarlo.
y muerte
eran
La
sangre
era
para hacer que sus
barata
comunes. La b r u t a l i d a d
en
era
el
siglo
xv.
una f o r m a
de
aceptada. Lo único que separaba a los g o b e r n a n t e s amados de
los t i r a n o s era lo j u s t i f i c a d o o no de su c r u e l d a d . Era de esos tiempos oscuros de donde habían salido B á t h o r y
y D r á c u l a . Eran las ú l t i m a s
r e l i q u i a s s u p e r v i v i e n t e s de una era pasada. Un vehículo p a r a d o apareció de p r o n t o en medio de la c a r r e t e r a . Mina f r e n ó con f u e r z a , g i r ó el v o l a n t e v i o l e n t a m e n t e y se salió de l a calz ada, casi chocando con un á r b o l . El a u t o m ó v i l
se detuvo. Mina se
tomó un momento para r e s p i r a r, y al f i n a l se p e r m i t i ó m i r a r a su lado. Envuelto en una manta en el suelo, p r o t e g i d o del sol, D r á c u l a no daba indicación
de conciencia.
hom br e, l a c r i a t u r a
Mina
estaba
sumamente
confundida
por
el
que tenía a su lado. Era capaz de un f o r m i d a b l e
v a l o r y un g r a n amor, era leal y generoso, y aun así era v i o l e n t o más a l l á de lo d e s c r i p t i b l e . Mina temía lo que podr í a o c u r r i r
si dejaba que
D r á cu l a i n f l u y e r a en Quincey. Quizá podía p r o t e g e r l o s de B á t h o r y, pero ¿al precio del a l m a i n m o r t a l
de Quincey? Las h o r a s d i u r n a s eran el
momento de sueño de D r á c u l a , cuando podía sanar y descansar. Mina t r a t ó de e n c o n t r a r
a B á t h o r y en su mente, pero sólo vio nubes
y cielo. No estaba segura de qué s i g n i f i c a b a eso. Obviamente, el hecho de que f u e r a una ca n t i d a d pequeña de sangre la que había i n t e r c a m b i a d o con B á t h o r y hacía imposible que Mina o b t u v i e r a una imagen c l a r a de sus acciones. Sin l u g a r sufrido
a dudas, lo había planeado así. Pero B á t h o r y había
quem adur as
de
cons i der ac i ón,
y
necesitaba
tiempo
para
r e g e n e r a r s e . La cuestión era cuánto. Mina dio m a r c h a a t r á s y v o l v i ó a i n c o r p o r a r s e a la c a r r e t e r a . Tenía que l l e g a r
a un l u g a r
familiar
que pudiera defender, un l u g a r
donde
r e u n i r s e con Quincey. Tenía que v o l v e r a la abadía de Car f ax . Después de r e g r e s a r enterado
de la
muerte
a Inglaterra
de Lucy. Ella
tras
su boda, Mina se había
y Jonathan
t odaví a
no habían
consumado sus votos m a t r i m o n i a l e s , p o r q u e Jonathan estaba demasiado enf er m o por su t e r r i b l e experienc ia en Tr a n s i l v a n i a y Mina demasiado sobrecogida por el d o l o r.
Sin embargo, Jonathan había e n c o n t r a d o l a
f u e r z a necesaria para u n i r s e a l a banda de héroes a f in de e n c o n t r a r destruir
y
los ataúdes de D r á c u l a . Fue esa noche cuando D r á c u l a había
l l e g a d o a Mina. Ella estaba as om br ada de que D r á cu l a
estuviera
tan
a f l i g i d o por Lucy como e l l a . Culpó a Van Helsing de su m u e r t e . Mina no sabía qué c r e e r. No podía e q u i p a r a r
al m o n s t r u o del que h a b l a b a Van
Helsing con el a t r a c t i v o p r í n c i p e de l a r e a l e z a que le daba consuelo. Mina, que no quería deci r l e a Jonathan que D r á c u l a había acudido a e l l a , había c ontado que D r á cu l a le había ex plic ado la v e r d a d e r a n a t u r a l e z a de l a m u e r t e de Lucy en un sueño. Van Helsing, temiendo que h u b i e r a estado i n f l u i d a por el m o n s t r u o , había i ns i st i do en que la m a n t u v i e r a n al m a r g e n de sus planes. Como escribió en sus d i a r i o s de entonces: «Me r e s u l t a e x t r a ñ o que me m ant engan al m a r g e n después de l a c o n f i a n z a t o t a l de Jonathan d u r a n t e t a n t o s años». Mina se había enfadado con Jonathan. Su r e l a c i ó n se había v u e l t o tensa. Ella
y Jonathan
se e n c o n t r a b a n
en l a
res idenc ia
del
doct or
Seward en Whitby cuando D r á cu l a se pres entó de noche. Él le confesó su amor y le o f r e c i ó hacer todos sus sueños y deseos r e a l i d a d . M i e n t r a s Jonathan yacía d o r m i d o a su lado, Mina no se había podido r e s i s t i r y se había ido v o l u n t a r i a m e n t e con el p r í n c i p e a la abadía de Car f ax . Esa vez, a solas con D r á cu l a primera
en las r u i n a s
de la
abadía, había sido la
vez en meses que se sintió en paz, segura y v e r d a d e r a m e n t e
amada. - No me he a t r e v i d o a r e g r e s a r a Whitby - d i j o ahor a Mina en voz alta,
con
la
esperanza
de que pudiera
convencerse
de que estaba
haciendo lo c o r r e c t o - . No he estado en l a abadía de Car fax
desde l a
noche que pasamos j u n t o s . Cuando… No pudo decir las p a l a b r a s por l a marea de emociones mezcladas. Recordaba
l o mucho que había ansiado
pasado con D r á cu l a en Car f ax.
revivir
esa noche que había
Mina pensaba que su compañero estaba d o r m i d o , y se s o r p r e n d i ó cuando sus p a l a b r a s e m e r g i e r o n de debajo de l a manta. - Es l o adecuado. Te r m i n a r á donde todo empezó. Habló como un g u e r r e r o . No había c o m p r o m i s o en él. B á t h o r y había sobrevivido
durante
siglos
conspirando
y
retirándose.
En cambio,
D r á cu l a había atacado donde o t r o s no se a t r e v í a n . Pero había un precio por su v a l o r
y lo pagaban todos a q u e l l o s que l o r o d e a b a n . La sangre
siempre engendraba sangre. La l u c h a c ons t ant e no era una f o r m a de v i v i r : no era la lección de vida que quería l e g a r l e a Quincey. Su hi j o sobreviviría
era
el f u t u r o .
Mina
a todos. La sangre
f u e r z a para d e f e n d e r l o
necesitaba
que f l u í a
de B á t h o r y,
por
asegurarse
de que los
sus venas le daba la
y él necesitaba p r o t e c c i ó n en ese
momento más que nunca. Jamás había sido t es t i go de l a f u e r z a plena de un
vampiro.
Mina
sentía
que
Quincey
había
recibido
su
mensaje
t e l e p á t i c o y que a c u d i r í a a su enc uent r o. Si tenía r a z ó n en su p r e d i cc i ó n de que
Báthory
oportunidad
necesitaba
para
tiempo
que escapara.
para
sanar,
t odaví a
Si Quincey l o g r a b a
había
llegar
una
a Carfax
antes de que B á t h o r y los e n c o n t r a r a , Mina quizá podría em bar c ar su hi j o a América. Una vez que Quincey e st u v i e r a
con
a salvo y f u e r a del
alcance de B á t h o r y, Mina podr í a r e g r e s a r y, en l u g a r de ser cazada se convertiría
en
descubrirían
cazadora.
dónde
Ella
dormía
y
D r á cu l a
en las
horas
encontrarían diurnas
y la
a B á t h o r y, destruirían
cuando yaciera indefensa en su ataúd. Aceleraba por la campiña inglesa; el sol empezaba a b a j a r h o r i z o n t e . Había estado conduciendo la mayor
en el
p a r t e del día y eso le
había dado tiempo para pensar. Su r a c i o n a l i d a d se había impuesto a sus i n s t i n t o s p r i m a r i o s . El f a n a t i s m o y l a obsesión eran los defectos de los per sonajes clásicos y de i n d i v i d u o s como B á t h o r y, C o t f o r d y D r á c u l a . No serían
los
suyos.
Ella
y
Quincey
sobrevivirían,
por que
estaban
dispuestos a a l e j a r s e . Vi v i r í a n para l u c h a r un día más. El s a r g e n t o oscuridad.
Lee a b r i ó
No había
el a r m a r i o
nada d e n t r o
salvo
y miró ropa
con pr ec auc i ón colgada.
en la
Al c e r r a r
la
p u e r t a , m i r ó por la v entana para inspeccionar el cielo n o c t u r n o : l l u v i a , t r u e n o s d i s t a n t e s y r e l á m p a g o s . Lee c e r r ó las c o r t i n a s . - Todo despejado. Nada que tem er. - Debajo de la cama - s u s u r r ó la voz d e t r á s de él. Debajo de l a cama. Por supuesto. Lee era tan a l t o que detestaba tener que agacharse bajo la cama, pero para m ant ener l a paz obedeció. Nada. Ni siquiera un cal cet í n per di do. - No hay nada - a n u n c i ó - . No hay m o n s t r u o s aquí. Se l e v a n t ó y m i r ó en los ojos a l i v i a d o s de su hi j o de cinco años; se volvió
y sonr i ó
a su hi j a
de c u a t r o
años.
Los dos
niños
estaban
a c u r r u c a d o s en sus camas, bajo las sábanas. Lee odiaba m ent i r hijos. Nadie sabía mejor
a sus
que él que r e a l m e n t e había m o n s t r u o s en el
mundo. No de la clase que los niños im aginaban, duendes y s i m i l a r e s , sino m o n s t r u o s r e a l e s , m o n s t r u o s que acechaban en las c a l l e s oscuras de Londres buscando a quien hacer daño. La clase de m o n s t r u o s que él había
jurado
llevar
ante
la
justicia.
Era
mejor
que
los
niños
p e r m a n e c i e r a n ajenos a t a l e s h o r r o r e s r e a l e s m i e n t r a s p u d i e r a n . Lee alisó las sábanas al i n c l i n a r s e para besar a sus hi j os en la frente. - Buenas noches, dulces sueños. - No o l v i d e s la p u e r t a , papi - s u s u r r ó con u r g e n c i a su hi j a. - La dejaré e n t o r n a d a como siempre. - L e s o n r i ó - . Os quier o. Sus hi j os creían que la l u z de los apl i ques del p a s i l l o r e p e l í a a los monstruos. Ojalá f u e r a tan senci l l o. Salió al p a s i l l o y vio a su m u j e r, ya con camisón y g o r r o , esperando para d a r l e las buenas noches. Reconoció l a expresión de pr eoc upac i ón en su r o s t r o . Cogió a su m u j e r del b r a z o y l a l l e v ó a la sala de es tar. Necesitaba h a b l a r y quería a s e g u r a r s e de que no les oyeran los niños. - ¿Qué vas a d e c i r l e s ? - p r e g u n t ó e l l a , a l a r m a d a . - No quiero que te preocupes. No me pasará nada - d i j o Lee. Había estado sumido en una p r o f u n d a
tristeza
desde que había
r e c i b i d o el t e l e g r a m a de Scotland Yard esa t a r d e , y su m u j e r estaba a l
bor de del pánico. El t e l e g r a m a era una c o n f i r m a c i ó n o f i c i a l , pero Lee ya conocía l a t r i s t e n o t i c i a por el inspector H u n t l e y, que había estado en l a zona
de la
estación
de m e t r o
de St r and
esa mañana.
El inspector
C o t f o r d , el f o r e n s e de l a Policía, el agente Price y los polic ías que los habían acompañado estaban m u e r t o s . Los capitos tes de Scotland Yard tenían muchas p r e g u n t a s sin c o n t e s t a r
y Lee iba a comenzar su t u r n o
n o c t u r n o con una cit ación a l a o f i c i n a del s u b d i r e c t o r para d e s cr i b i r su papel en las acciones del inspector
C o t f o r d . Se sacudió el polvo de las
r o d i l l a s y se r e m e t i ó los f a l d o n e s de l a camisa b l a n c a a l m i d o n a d a . Después de a v e r i g u a r creencias, el i n s t i n t o
que C o t f o r d
i ni ci al
había
muerto
siguiendo
sus
de Lee había sido coger l a espada de la
mano de su amigo m u e r t o y c o n t i n u a r l a carga. Pero, cuando se o b l i g ó a dejar la r a b i a de lado, se dio cuenta de que no podía p e r m i t i r s e ceder a su sed de venganza. No podía p e r m i t i r s e ser a n i q u i l a d o como C o t f o r d . Se negaba a v i a j a r por esa oscura senda. Era d i f í c i l para él a d m i t i r l o , pero Van Helsing y C o t f o r d eran lados opuestos de la misma moneda. Ambos habían sido consumidos por una búsqueda t e n e b r o s a . Al f i n a l , decir la ve r d a d no d e v o l v e r í a la vida a su compañero ni d e s c u b r i r í a l a i d e n t i d a d de
Jack
el
reprimenda,
D e s t r i p a d o r.
Los
pos iblemente
superiores
incluso
lo
de
Lee
apartarían
le del
echarían
una
s er v i c i o
por
p a r t i c i p a r en la i n v e s t i g a c i ó n i n j u s t i f i c a d a e i m p r u d e n t e de C o t f o r d . No podía a r r i e s g a r
su c a r r e r a
querían
oír.
Sin su t r a b a j o ,
hom br e
debería medirse por
dic iéndoles
a sus s u p e r i o r e s
¿cómo m a n t e n d r í a
lo
que no
Lee a su f a m i l i a ?
lo que era capaz de p r o p o r c i o n a r
Un
a su
f a m i l i a y no por cuántos c r i m i n a l e s detenía. En ese punto, él d i f e r í a en g r a n medida del d i f u n t o i nspec t or. Siempre h a b r í a d e l i n c u e n t e s vagando por la c a l l e : era una b a t a l l a i n t e r m i n a b l e . Lee m i r ó a t r á s por el p a s i l l o hacia la h a b i t a c i ó n de sus hijos y los imaginó cayendo en un apacible sueño. No sintió culpa a l decidir lo que tenía que hacer: t r a i c i o n a r í a al inspect or.
Mentiría
a sus s u p e r i o r e s
y declararía
que su compañero
estaba como una cabra y que había per dido el j u i c i o . No sería del todo m e n t i r a . El inspector era un f a n á t i c o , y eso había sido su p e r d i c i ó n . Lee t e s t i f i c a r í a que se dio cuenta de su l o c u r a y que a q u é l l a fue l a r a z ó n
por
la
que
se había
negado
a
unirse
al
inspector
en
su
nueva
i n v e s t i g a c i ó n de los crímenes del D e s t r i p a d o r. Al f in y al cabo, H unt l ey le había dado su p a l a b r a
de que nunca lo i m p l i c a r í a . Siendo un viejo
m i l i t a r, como l o era Lee, el s u b d i r e c t o r aceptaría a q u e l l a expl i caci ón y r e s p e t a r í a su l e a l t a d . Creía que ese pr oceder i n c l u s o le a y u d a r í a en su carrera; a partir
de entonces, l o v e r í a n como un hom br e en el cual se
podía c o n f i a r. Después de ponerse el s o b r e t o d o y el s o m b r e r o y besar a su m u j e r, Lee la acompañó a l a cama. Una vez que oyó que se c e r r a b a la p u e r t a del d o r m i t o r i o m a t r i m o n i a l , se a p r e s u r ó a e n t r a r
en su estudio y a b r i ó el
cajón i n f e r i o r. Sacó el viejo expediente que C o t f o r d se había l l e v a d o de Scotland
Yard.
Al
leer
el
nom br e
que había
en la
tapa
sintió
un
e s c a l o f r í o : Abr aham van Helsing. Lee v o l v i ó a l a sala y a l i m e n t ó
l a chimenea con el a t i z a d o r.
El
momento de la ve r d a d . De nuevo con una c r ecient e sensación de c ulpa, trató
de j u s t i f i c a r
su acción.
M i d l a n d Grand que A r t h u r
Había
deducido
por
las
pruebas
del
H ol m w ood había a t r a v e s a d o el pecho de Van
Helsing con una f l e c h a y que ambos se habían p r e c i p i t a d o a l vacío. Si Cotford
tenía r a z ó n y Van Helsing era Jack el D e s t r i p a d o r,
entonces
había t e r m i n a d o todo. El inspector nunca había buscado l a g l o r i a . Sólo había
buscado
justicia,
y se había
hecho
justicia.
Respecto
a Mina
H a r k e r, no quedaba ni nguna p r u e b a que la i m p l i c a r a en c r i m e n a l g u n o . Estaba seguro de que era Quincey Har k er el hom br e que había visto j u n t o al cadáver de H ol m w ood a las p u e r t a s del M i d l a n d Grand Hotel. A pesar de l o que creía haber visto, se ceñiría a los hechos. Los hechos eran… que no tenía pr uebas r e a l e s c o n t r a aquel joven. Además, el caso de asesinato del c a l l e j ó n , el que había puesto en m a r c h a todo a q u e l l o , per t enecí a al inspector H u n t l e y. No era p r o b l e m a suyo. Lee a r r o j ó el expediente de Van Helsing a l a chimenea y observó que los papeles se oscurecían, humeaban y a r d í a n . Había t e r m i n a d o con Jack el D e s t r i p a d o r. Rogó a Dios que l o p e r d o n a r a . Bien o mal, la p a r t e de Lee en esa h i s t o r i a había acabado.
Las nubes se a r r e m o l i n a r o n sumiendo
el
campo
inglés
en l a
y cubrieron oscuridad.
rápidamente El
caballo
la
luna,
de Quincey
galopaba por la costa, jadeando, r e s o l l a n d o y sudando. Se encogió ante el r u g i d o d i s t a n t e de un t r u e n o . Una serie de r e l á m p a g o s d e s g a r r a r o n el cielo, causando que la m o n t u r a de Quincey se p a r a r a en seco y luego se desbocara de repente. Quincey c l avó los t a l o n e s y t i r ó con f u e r z a de las r i e n d a s , t r a t a n d o
de m ant ener
el e q u i l i b r i o .
Por f i n c o n t r o l ó
al
c a b a l l o y le dio unos g o l p e ci t o s en el c uel l o para t r a n q u i l i z a r l o . Era como si los elementos le a r r o j a r a n toda la i r a del cielo a su paso para f r e n a r su m a r c h a . ¿Acaso no había mencionado Stoker en su novela que D r á cu l a c o n t r o l a b a
los elementos? Apenas quedaba un al m a a la que
p r e g u n t a r si las suposiciones de Stoker eran c i e r t a s . «D r ácul a sabe que voy», se dijo. Quincey a p r e t ó los muslos y o b l i g ó al c a b a l l o a ponerse de nuevo en m a r c h a . Era l a sangre. Todo l o que él supiera, lo sabía D r á c u l a . La s o r p r e s a estaba d e sca r t a d a . Quincey co m p r e n d i ó que las p o s i b i l i d a d e s no estaban a su f a v o r, pero no f l a q u e a r í a en su persecución. D r á c u l a tenía que m o r i r. Si le h u b i e r a n p r e g u n t a d o a Quincey por su fe en lo s o b r e n a t u r a l dos meses antes, se h a b r í a cuenta de su e r r o r.
reído a c a r c a j a d a s . Ahora
Dependía de él t e r m i n a r
se había dado
l a adusta t a r e a que l a
v a l e r o s a banda de héroes había inic iado v e i n t i c i n c o años antes. Cabalgando por los pár am os , Quincey se convenció de que ése había sido siempre su destino. Por p r i m e r a vez en su vida, el camino por el que viajaba
estaba
despejado
de
culpa,
remordimiento,
miedo
o duda.
Quincey estaba decidido. Se dice que a q u e l l o s que dan l a espalda a su destino nunca pueden e n c o n t r a r su decisión de c o n v e r t i r s e
el éxito. Él había apl i cado esa l ó g i c a en
en a c t o r.
Ahora
las consecuencias que se
d e r i v a b a n de sus actos eran mucho may ores . Siguió a l galope, se agachó bajo la r a m a de un á r b o l
que casi l o
descabalga: tan per di do había estado en sus pensamientos que no lo había
visto
veni r.
Sólo
sus
sentidos
recién
potenciados
lo
habían
salv ado de g o l p e a r s e la c ara. Hubiera sido una f o r m a de m o r i r bas t ant e
estúpida. Quincey nunca había pensado demasiado en su p r o p i a m u e r t e . Era joven y, hasta hacía sólo unos días, aún creía que era i n ve n c i b l e . Ojalá f u e r a c i e r t o . Sentía que su búsqueda de sangre se hinc haba con la t o r m e n t a que se avecinaba. Recordó una f r a s e de Macbeth, un papel que conocía pero que nunca había tenido la o p o r t u n i d a d de r e p r e s e n t a r
en
el escenario: «Lucharé hasta el f i n a l . Pega bien, M a cd u ff ; y m a l d i t o el que g r i t e “ b a s t a ” » . B á t h o r y sal t ó los escalones de la basílica de Saint-Denis cuando el cielo n o c t u r n o empezaba a d i s o l v e r s e en el azul t r a s l ú c i d o del alba. Si hubiera
habido a l g u i e n
despierto
para
ser t es t igo
de su l l e g a d a , le
h a b r í a parecido que una de las g á r g o l a s de piedra había caído al suelo. La capa negra con capucha que l l e v a b a B á t h o r y
para c u b r i r s e la piel
chamuscada se mezclaba casi a la p e r f e c c i ó n con la piedra. Báthory
caminó hacia la e n t r a d a
de l a iglesia. Sufría un d o l o r
t o r t u r a n t e . Las l l a m a s l a habían quemado p r o f u n d a m e n t e ; sus músculos se habían endur eci do y c o n s t r e ñ i d o . Con cada nuevo m o v i m i e n t o , sentía que su carne se r a sg a b a y r enac ía l e n t a m e n t e . Ansiaba descansar y el a b r a z o am or oso de sus m u j e r e s de bl anco. Ellas h a b r í a n estado ansiosas por cuidar de sus h e r i d a s. B á t h o r y echaba de menos la devoción que le p r o f e s a b a n . Ahora estaban m u e r t a s . Dos r a z o n e s más para que D r á c u l a y Mina s u f r i e r a n . El ojo que le quedaba examinó la r e p r e s e n t a c i ó n de la Tr i n i d a d labrada
en piedra
encima del p o r t a l .
Báthory
podr í a
haber
entrado
f á c i l m e n t e por l a p u e r t a como c u a l q u i e r o t r o v i s i t a n t e , pero ésta era la iglesia de Dios. Quería hacer
una e n t r a d a
que le r e c o r d a r a
f u e r z a . Su mano chamuscada a t r a v e s ó la pesada p u e r t a hierro.
Echándose la capucha a t r á s , B á t h o r y
por
inmensa
la
necrópolis
real
nave
de la
de Francia,
gran el
igles ia
lugar
a Él su
de madera y
caminó d e s a f i a n t e m e n t e gótica
de reposo
conocida final
como
de todos
la los
m onar cas. Su m i r a d a se posó en l a estatua de Cris to agoni zant e en la c r u z . I nc l us o el hi j o de Dios era más débil que e l l a . Apar ecier on c o l o r e s v i b r a n t e s en el c r i s t a l t i n t a d o cuando el sol se alzó para a c a r i c i a r
las v entanas . B á t h o r y
no hizo caso del d o l o r
que
envol v í a todo su cuerpo al pasar j u n t o a las es tatuas de los ú l t i m o s reyes Borbones hasta las t um bas . La sala l a b r a d a en piedra tenía losas de
ónice
en
supuestamente
el
suelo
yacía
con
bajo
nom br es
la
Ant oniet a bajo la losa c e n t r a l
losa
es c r i t os
central
en
a la
ellas.
derecha,
Luis y
XVI
María
a l a i z q u i e r d a . En el ónice negro se leía
en l e t r a s d o r a d a s : «M ar i e A n t o i n e t t e d ’ A u t r i c h e , 1755- 1793». B á t h o r y sabía que M a r í a Ant oniet a no estaba a l l í abajo. Bueno, no toda e l l a , al menos. B á t h o r y cent r ó su atención en l a piedra de ónice sin m a r c a r que había d e t r á s de la t u m b a de la r e i n a . Afiló los c o l m i l l o s y a t r a v e s ó la piedra con el puño ennegrecido, haciendo un a g u j e r o l o bas t ant e g r a n d e para pasar el b r a z o . Su mano r e t o r c i d a buscó debajo del suelo y sacó una caja
de m a r f i l
con una c r u z .
Báthory
sint ió
que se agol paban
l á g r i m a s de sangre en su único ojo, haciendo que subiera vapor de la carne que aún estaba c a l i e n t e por el fuego. La caja en sí era un r e g a l o de a l g u i e n a quien B á t h o r y
había amado. D r á cu l a
había c a l i f i c a d o
a
B á t h o r y de m o n s t r u o incapaz de amar. ¡Qué sabía él! En r e a l i d a d , e l l a lo hacía tan p r o f u n d a m e n t e que había estado dispuesta a quemar
el
mundo en venganza cuando perdió lo que amaba. La caja contenía lo que B á t h o r y había considerado en tiempos su mayor posesión. La ú l t i m a vez que había estado en esa iglesia, había l e v a n t a d o la piedra de ónice y había colocado cuidadosamente la caja debajo de e l l a . Era su r e g a l o a su amada, un signo de que su m u e r t e había sido vengada. También era una promes a de que el mundo ent er o - y el p r o p i o Dios- pagar í an por l o que habían hecho. Sin hacer caso del d o l o r de sus dedos, B á t h o r y a b r i ó l a tapa de la caja de m a r f i l . El secreto i n t e r i o r
captó su r e f l e j o de las velas de la
cripta.
los dedos por
Báthory
pasó con caut el a
el objet o:
un k u k r i
teñido de sangre seca. Era el mismo c u c h i l l o que había c l a v a d o hasta la em puñadur a en el pecho de D r á c u l a v e i n t i c i n c o años antes. Para s e l l a r la promesa que entonces se hizo a sí misma, B á t h o r y
l a m i ó la sangre
seca de l a hoja aún a f i l a d a . Era sangre de D r á c u l a , y era deliciosa. Ese c u c h i l l o asestaría el golpe f i n a l a su enemigo.
B á t h o r y v o l v i ó a g u a r d a r la caja de m a r f i l . Meditó sobre el e r r o r de su ú l t i m o encuentro había j u z g a d o mal
con D r á c u l a . Había e r r a d o el c á l c u l o con él y
a Mina. No v o l v e r í a
a cometer
ese e r r o r.
Estaba
c l a r o que Mina Har ker l l e v a b a la sangre de D r á c u l a en sus venas, así como la suya. B á t h o r y se so n r i ó , sin que esta vez le i m p o r t a r a el d o l o r en l a
cara
clavaría
en
chamuscada. la
pared
Ella
con
t am bién
el
kukri
había y
le
bebido haría
de D r á cu l a .
contemplar
Lo
cómo
decapitaba a Mina. Antes de que D r á c u l a m u r i e r a , vería que B á t h o r y se bañaba en la sangre de Mina. B á t h o r y ya no disponía del l u j o i n m o r t a l del tiempo. Si quería tener éxito tenía que moverse deprisa. D r á cu l a t odaví a estaba débil, pero e l l a sentía que t r a t a r í a de p e r s u a d i r muertos.
Para
atrapar
a Mina de u n i r s e a las f i l a s de los no
sus presas,
Báthory
necesitaba
alcanzarlos
antes de que eso o c u r r i e r a . Necesitaba golpear y gol pear deprisa. Se d i r i g i ó a la salida. Había o t r o
mortal
que l l e v a b a sangre de
D r á cu l a : Quincey H a r k e r. El hi j o de Mina t am bi én tenía que m o r i r.
Sin
Mina ni D r á c u l a para p r o t e g e r l o , el chico no sería más que un mosquito esperando a ser a p l a s t a d o . Cuando h u b i e r a n desaparecido no quedaría nadie para r e t a r l a . El mundo de Dios sería su j u g u e t e . - Que f a i t e s - v o u s ? - d i j o una voz de hom br e. Ella se v o l v i ó y vio a un monje joven que sostenía una l i n t e r n a . Apareció una expresión de h o r r o r quedaba de B á t h o r y.
en su r o s t r o
Ella pudo o l e r
al c o n t e m p l a r
lo que
el miedo en l a sangre del monje
desde el o t r o l ado de la nave cuando éste g r i t ó : - C’est le Diable! La l l a m ó Lucifer
por
di abl o.
haber
Báthory
tenido
el
sonr i ó. valor
No t a n t o .
de r o m p e r
Aunque a d m i r a b a con
el
Cielo,
a
había
f r a c a s a d o . Ella p r o m e t i ó que nunca sería d e r r o t a d a . B a t h o r y se acercó. El monje l e v a n t ó su c r u z y g r i t ó : - Sanctuaire. ¡Qué imbécil! No había s a n t u a r i o para l a condesa Erzsébet B á t h o r y. Ella se le acercó. - Antichriste.
Los c o l m i l l o s de B á t h o r y si l enci ando
su g r i t o .
se h u n d i e r o n en la g a r g a n t a del monje,
Después de p r o b a r
el bouquet
D r á cu l a , l a del monje era como vino de a l t a r
de l a sangre
de
b a r a t o . No i m p o r t a b a .
Saciaría su sed hasta que r e g r e s a r a a I n g l a t e r r a . Después de secar el cuerpo del monje lo l a n z ó a t r a v é s de l a nave. El cadáver golpeó en las f i l a s de velas v o t i v a s . B á t h o r y puso l a capucha de t e r c i o p e l o sobre su cabeza c alv a y ennegrecida para p r o t e g e r l a del sol, salió de l a iglesia y avanzó r á p i d a m e n t e por las c a l l e s de París. Había muy poca gente paseando a esa h o r a t e m p r a n a , y a q u e l l o s que la v i e r a n no d i s t i n g u i r í a n más que una sombra que pasaba. Antes de que los
rayos
directos
del
sol
llenaran
el
cielo,
Báthory
volvería
a
I n g l a t e r r a . Sus pies ya se habían separado del suelo. Alzándose sobre el manto de nubes, vio desaparecer la t i e r r a al s o b r e v o l a r
el canal de la
Mancha. Al cabo de unos segundos es t ar í a a salvo en su c a r r u a j e negro. Mientras
d o r m í a , s anaría
un poco más. M i e n t r a s
soñaba, sus yeguas
g a l o p a r í a n por la campiña ingles a r u i n o s a W h i t b y. A l l í , en una abadía a r r u i n a d a , su obsesión l l e g a r í a a su cenit. Qué p e r f e c t o . El g u e r r e r o de Dios m o r i r í a
en una c a t e d r a l
en r u i n a s . Sería el f in de D r á c u l a
y su
l i n a j e . Ella r e c o g e r í a l a chispa que Satán había usado en su i n t e n t o de quemar
el Cielo, la l l e v a r í a
a la Tier r a
y encendería
la l l a m a
que
consum i r í a el mundo.
56
Al pasar j u n t o a la a n t i g u a casa de v e r a n o de los Westenra, Mina f r e n ó el coche para echar una m i r a d a a l pasado. Casi esperaba ver a Lucy s a l i r c o r r i e n d o para r e c i b i r l a en la p u e r t a . Recordaba
el
día
que
había
conocido
a
Lucy,
cuando
eran
adolescentes. Los padres de Mina eran dueños de una de las dos tiendas de W hi t by, y Mina estaba o b l i g a d a a t r a b a j a r
en el negocio f a m i l i a r
después de la escuela y d u r a n t e todo el ve r a n o para ay udar a su f a m i l i a
a l l e g a r a f in de mes. Nunca había conocido las v e n t a j a s de una i n f a n c i a n o r m a l . Lucy era l a chica r i c a de la c ol i na, pero t am bién e l l a se sentía aislada, aunque no por f a l t a de amigos. Poseía una c u r i o s i d a d ins ac iable y quería e x p e r i m e n t a r
todo lo que l a vida podía o f r e c e r l e . Una c álida
mañana de ve r a n o , se había e s c a b u l l i d o de su casa y había ido sola al pueblo para i n v e s t i g a r
cómo vivía l o que su madre l l a m a b a l a gente
«común». Su a v e n t u r a l a había l l e v a d o , con un puñado de monedas, a l a tienda
de los
padres
de Mina, con la
i n t e n ci ó n
de c o m p r a r s e
unos
c a r a m e l o s . Mina al p r i n c i p i o supuso que era la pena por la t r i s t e y solitaria
chica «común» lo que había hecho que Lucy le o f r e c i e r a
su
amistad; pero el c o r a z ó n de Lucy r e s u l t ó ser más amable que eso. El a u t o m ó v i l siguió a c e l e r a n d o y la atenc ión de Mina vagó hasta el acantilado
que se a l z a b a sobre el pueblo. Encima de a q u e l l a s
traicioneras
se h a l l a b a
r ocas
su destino: la abadía de C ar f ax . Mina vio el
banco de piedra al bor de del a c a n t i l a d o , donde había e n c o n t r a d o a Lucy caminando d o r m i d a con l o que había pensado que eran dos m ar cas de alfiler
en el c u e l l o ,
intentar
sujetarle
m ar cas que Mina creía que le había dejado
l a capa a Lucy. Fue l a t e r r i b l e
al
noche en que el
Demeter se había e s t r e l l a d o c o n t r a l a costa y D r á c u l a había e n t r a d o en sus vidas. El sonido de un t r u e n o d i s t a n t e i n t e r r u m p i ó el r e c u e r d o de Mina. Se estaban
acercando
nubes
oscuras
desde
el
sur.
El
mar
se había
em br aveci do. Se avecinaba una t o r m e n t a . Mina necesitaba l l e g a r cima
del
acantilado
antes
de
que
el
río
creciera
e inundara
a la la
c a r r e t e r a . El coche pasó j u n t o a los ciento noventa y nueve escalones que l l e v a b a n
a l a cima del a c a n t i l a d o .
De niñas, a Mina y Lucy les
gustaba subir c o r r i e n d o . Lucy n o r m a l m e n t e se enganchaba las enaguas, pero ganaba de todos modos. En el asiento de piedra de la cima, Lucy le había h a b l a d o de sus t r e s p r e t e n d i e n t e s . Mina pensó en Quincey M o r r i s y en el doctor Jack Seward. Que Dios diera reposo a sus almas. El a u t o m ó v i l casa de ve r a n o
pasó j u n t o a un hot el que había sido la m aj est uosa de H ol m w ood.
Mina e n f i l ó
el puente de madera
que
pasaba sobre el ahor a agitado r í o Esk cuando la l l u v i a empezaba a caer.
Pensó o t r a vez en esa p r i m e r a W hi t by,
noche en que D r á c u l a había l l e g a d o a
y las imágenes empezaron
encontrado
a destellar
con Lucy después de quedar
en su mente. Se había
atrapado
en el Demeter
sin
a l i m e n t o . Los m a r i n e r o s habían m u e r t o v í ct im as de una epidemia, lo que hacía
que su sangre
bebiera
Drácula.
e s t u vi e r a
Ni siquiera
e l l a s t am bi én t r a n s m i t í a n podía haber
sido g l o t ó n
demasiado
envenenada
podía a l i m e n t a r s e
para
de las r a t a s , por que
l a epidemia. Un hom br e m u e r t o después de a y u n a r
que l a
tanto
de ham br e
tiempo, y D r á c u l a
podría haber secado a Lucy hasta la m u e r t e . Sin embargo, a pesar de su ham br e, sólo había consumido l o s u f i ci e n t e para su sustento y la había dejado en el banco de piedra para que Mina l a e n c o n t r a r a . A su manera, D r á cu l a había sido compasivo. Sonó un c r u j i d o .
El puente
podrido
protestó
con el
peso del
a u t o m ó v i l . Mina consideró dar m a r c h a a t r á s . El puente cedió aún más y empezó a o s c i l a r.
Las nubes de t o r m e n t a
no habían
osc urec ido
completo
el sol, lo cual s i g n i f i c a b a que Mina no podía abandonar
coche
dejar
y
a D r á cu l a
indefenso.
demasiado, Mina tenía que decidirse
El
puente
no
iba
por el
a aguantar
r á p i d a m e n t e . Estaba a punto
de
poner l a m a r c h a a t r á s , cuando D r á c u l a estiró la mano desde debajo de la manta y a p l a st ó el pie de e l l a en el pedal. El coche salió d i sp a r a d o hacia del ant e a máxima vel oci dad. El a u t o m ó v i l r e c o r r i ó a t r o n a n d o los ú l t i m o s m e t r o s j u s t o antes de que el s oporte cediera. La r u e d a de a t r á s apenas había c r u z a d o cuando el puente cayó al r í o . D r á cu l a v o l v i ó a meter l a mano bajo l a p r o t e c c i ó n de la manta. El a u t o m ó v i l r u g i ó por la empinada pendiente de Green Lane hasta que las r u e d a s empezaron a g i r a r en f a l s o en el camino e m b a r r a d o por la l l u v i a . Finalmente, al l l e g a r al c r uce del camino, Mina f r e n ó y g i r ó por Abbey Lane. La f a m i l i a r visión de lo que había sido el manicomio del doctor
Seward captó su atención. Pobre Jack; había sido el al m a más
bondadosa. Se acercaban a los t e r r e n o s de la abadía y a l l í se f i j ó en que los á r b o l e s simplemente habían desaparecido; como si la t i e r r a
estuviera
demasiado m a l d i t a para s u s t e n t a r vida a l g u n a . El cielo estaba c u b i e r t o
de nubes de t o r m e n t a . Mina siguió conduciendo y de r epent e a l l í estaba: su destino. La abadía de Carfax acantilados
por
encima
del
se a l z a b a
pueblo
en r u i n a s , acechando los
dormido
de W h i t b y.
Sus t o r r e s
góticas a r a ñ a b a n el cielo y sus v entanas como de c a t e d r a l , sin c r i s t a l e s desde
hacía
mucho
tiempo,
m ant ení an
una
s ilenc ios a
y
solemne
v i g i l a n c i a sobre el cementerio vecino sumido en l a niebla. La ú l t i m a vez que Mina había puesto los pies en l a abadía fue la noche en que había acudido a despedir a su p r í n c i p e oscuro, v e i n t i c i n c o años a t r á s . Ahora estaba a l l í para v o l v e r a h a c e r l o . El plan de Mina se r e p r o d u j o en su mente. Dejaría a t r á s a D r á cu l a para que se e n f r e n t a r a
a l a i r a de B á t h o r y, ganando tiempo m i e n t r a s
enviaba c l a n d e s t i n a m e n t e a Quincey a l a s egur idad del Nuevo Mundo. Mina co m p r e n d i ó que D r á cu l a no lo r e c h a z a r í a , pero que a b a n d o n a r l o a l u c h a r solo s i g n i f i c a r í a su m u e r t e . Se es tremec ió. ¿Podía ser tan f r í a y c a l c u l a d o r a ? Sabía que podía h a c e r l o por el bien de Quincey. Mina detuvo el vehículo ante la p u e r t a oc c ident al. - Hemos l l e g a d o - d i j o , con el m o t o r tosiendo en el s i l e n c i o - . El sol se ha puesto. D r á cu l a se l e v a n t ó en el asiento y a b r i ó la p u e r t a . Salió del coche y se e st i r ó , dejando que la manta gastada cayera de sus anchos h o m b r o s al
suelo.
Echó la
cabeza
hacia
atrás
cerrados.
Respiró
profundamente
bajo
para
que
la
lluvia, la
con
noche
lo
los
ojos
llenara.
E s t a l l a r o n r e l á m p a g o s en el cielo que i l u m i n a r o n el r o s t r o de D r á c u l a . No m o s t r ó signos de haber estado h e r i d o , aunque había per dido mucha sangre.
Tenía
la
apariencia
que
Mina
siempre
había
recordado:
m ajest uoso y adusto. Era como si r e g r e s a r a C ar f ax, de a l g ú n modo, l o hubiera rejuvenecido. Un a u l l i d o s o l i t a r i o - ¿ u n p e r r o o un l o b o ? - sonó en l a di s t anc i a, f l o t a n d o sobre el viento y D r á cu l a se v o l v i ó hacia el sonido. Mina no pudo d i s c e r n i r
por su expresión pét r ea si se t r a t a b a
bienvenida o de una a d v e r t e n c i a .
de un g r i t o
de
La l l u v i a m a r t i l l e a b a en el suelo cuando D r á c u l a se acercó a Mina. El momento
de l a
temida
decisión
había l l e g a d o .
Cogió la
mano de
D r á cu l a y c o r r i e r o n bajo la l l u v i a hacia el r e f u g i o de la abadía. El c a r r u a j e negro de B á t h o r y m a r c h a b a hacia el n o r t e . La condesa se asomó para c o m p r o b a r lluvia
batía al r i t m o
que l a o s c u r i d a d cu b r í a ya el t e r r e n o . La
atronador
de los cascos de sus yeguas. Había
d o r m i d o d u r a n t e h o r a s. El vuelo de ida y v u e l t a a Francia en la noche ventosa le había exigido un g r a n es fuer zo. B á t h o r y cont em pl ó su r o s t r o destrozado
en el espejo.
La sangre
del
monje
había
restaurado
su
f u e r z a , pero no había ni comenzado a sanar sus h e r i d a s. M e j o r, pensó. Sus f a n t a s m a l e s h e r i d a s le d a r í a n superioridad.
En l a
batalla
a D r á cu l a
i nm i nent e,
una sensación de f a l s a
ella
lo
usaría
para
sacar
v e n t a j a . Oh, ¡cómo d i s f r u t a b a del juego! Báthory
rio
socarronamente.
D r á cu l a
siempre
había
sido
un
engreído. La noche a n t e r i o r e l l a había d e m o s t r a d o lo que siempre había creído
cierto.
D r á cu l a
era
y siempre
sería
más débil
que e l l a .
Al
l i m i t a r s e a secar p a r c i a l m e n t e a Lucy Westenra, había dejado un t est igo vivo y había quedado expuesto a la banda de «héroes». Había a p r e n d i d o una
lección
casi
fatal.
Ahora
él
apenas
se
permitía
alimentarse
j ugosam ent e con sangre humana. Ésa era su g r a n d e b i l i d a d : no aceptaba lo que r e a l m e n t e consi der ándos e
era. D r á cu l a
humano.
era un v a m p i r o ;
Tenía casi q u i n i e n t o s
sin embargo, seguía
años, y aún no había
a p r e n d i d o a aceptar, sin culpa, los poderes de un no m u e r t o . El c a r r u a j e avanzaba a g r a n v el oci dad a lo l a r g o de l a costa, y B á t h o r y soñaba con un tiempo en que su hegemonía sería i n c o n t e s t a b l e . Estaba cerca: l o sentía.
57
Al examinar
l a abadía de C ar f ax , Mina Har ker
s intió que era un
r e f l e j o de su vida. En un tiempo había sido imponente y hermos a, l l e n a
de v i r t u d , esperanza y promesa. Ahora, la eros ión l a había c o n v e r t i d o en una cáscara
vacía. I nc l uso
las t e l a r a ñ a s
cubiertas
de polv o
que
l l e n a b a n los r i n c o n e s habían sido abandonadas por las a r a ñ a s que las habían
tejido.
pasillos
El viento
de l a
abadía,
de t o r m e n t a
como
si los
arreciaba
espí r i t us
y hacía
del
gemir
pasado
los
estuvieran
l l a m a n d o para ser l i b e r a d o s . Aquellas paredes habían sido t est igos de conflictos
s a n g r i e n t o s , desde l a g u e r r a
entre
celtas y r o m a n o s y la
invasión de los v i k i n g o s a las g u e r r a s e n t r e sajones y n o r m a n d o s . En su juventud,
Mina
había
estado
demasiado
asustada
de
los
muchos
f a n t a s m a s que se decía que acechaban los a l r e d e d o r e s para a v e n t u r a r s e de noche en los t e r r e n o s de la abadía. La g r a n sala de piedra en la que ahor a se h a l l a b a había sido la b i b l i o t e c a donde los monjes estudiaban en silencio. Era la p r i m e r a sala que el p r í n c i p e D r á c u l a había i n t e n t a d o hacer
suya
cuando
Muebles o l v i d a d o s abandonados
en
había
llegado
cubiertos
la
a Whitby
veinticinco
de sábanas se a l z a b a n
estancia.
Tomos
es cr i t os
en
años
antes.
como f a n t a s m a s
todos
los
idiomas
i m a g i n a b l e s l l e n a b a n los estantes de madera p o d r i d a . La capa de polv o que los cu b r í a era tan grues a que Mina apenas podía d i s c e r n i r
el c o l o r
de las c u b i e r t a s , mucho menos los t í t u l o s . Levantó la m i r a d a al espejo r e s q u e b r a j a d o que colgaba encima de la chimenea. Una m u j e r joven la miró.
Aun
así, Mina
se sentía
tan
vieja
y hueca
como
esa abadía
decadente. Vio el a r c ó n de nogal que había l l e v a d o consigo a Whitby en 1888 desde su piso de Londres. Había pasado ese ve r a n o con Lucy m i e n t r a s Jonathan estaba en Tr a n s i l v a n i a . Después de su r e l a c i ó n a d ú l t e r a
con
D r á cu l a , había o r d e n a d o que t r a n s p o r t a r a n aquel a r c ó n s ecr et am ent e a la
abadía
de Car f ax,
pl aneando
huir
de I n g l a t e r r a
con su amante.
Después, había o l v i d a d o el a r c ó n en su apur o por dejar a t r á s a D r á c u l a y la t r a i c i ó n a sus votos m a t r i m o n i a l e s . Era a l mismo tiempo t r i s t e e i r ó n i c o que se h u b i e r a r e u n i d o con D r á cu l a y el a r có n . Era como si el azar h u b i e r a conocido su destino mucho antes que e l l a misma. Mina a b r i ó el a r c ó n y e n co n t r ó
un vestido que le había r e g a l a d o
Lucy. Nunca se l o había puesto; el estilo
era demasiado p r o v o c a t i v o
para e l l a . Sin embargo, v e i n t i c i n c o años después, parecía que le sentaba p e r f e c t a m e n t e a l a m u j e r en l a que se había c o n v e r t i d o . Mina m i r ó el vestido mujer
negro
de s o l t e r o n a
que l l e v a b a .
Se había vestido
de mediana edad d u r a n t e años para c a l m a r
como una
a Jonathan. Ya no
había necesidad de h a c e r l o . Se desabotonó el vestido negro y dejó que se a r r u g a r a en el suelo l l e n o de escombros. Levantó la j u v e n i l p r e n d a del arcón
y deslizó
su t e l a
suave y elegante
sobre
su cuerpo.
La hizo
sent i r s e b e l l a . Sintió una punzada de c ulpa: l a m e n t a b a no haber podido ve st i r s e así para Jonathan, pero eso h a b r í a sido como echar sal sobre una h e r i d a que nunca sanaría. Se m i r ó en el espejo y l a pequeña c r u z de o r o que descansaba sobre su pál i do escote captó l a l u z t i t i l a n t e de l a chimenea. Incapaz de c o n t e m p l a r
su r e f l e j o
por
más tiempo, Mina caminó
hasta l a ventana c a t e d r a l i c i a . Sus pasos r e s o n a r o n
como un l e n t o
y
d e l i b e r a d o t a ñ i d o de t a m b o r. Contempló l a noche. Los d e s t e l l o s de los relámpagos
iluminaban
el
c ementerio,
proyectando
largas
sombras
e n t r e las l ápi das. Sentía que Quincey se acercaba deprisa, y esperaba que l l e g a r a
a la abadía antes de que l a t o r m e n t a
desatara
toda su
f u r i a . Una vez que l l e g a r a , Mina se e n f r e n t a r í a a D r á c u l a y p o n d r í a en m a r c h a su plan. - Ese vestido te queda bien - d i j o una voz a su espalda. Ella no lo había oído e n t r a r y temía darse l a v u e l t a hacia él, por si perdía su r e s o l u c i ó n . O peor, por si cedía a sus deseos más oscuros. Podía oír el ham br e en l a voz de D r á cu l a cuando dijo: - Eres un festín… para los ojos. -
He e n c o n t r a d o
Contempló
su s i l u e t a
mi
viejo
voluptuosa.
arcón
-dijo
El vestido
Mina, dejaba
tartamudeando. al
des cubierto
mucha p i e l - . Dejé muchas cosas a t r á s aquí. Dado el incómodo momento de s ilenc io, el s i g n i f i c a d o o c u l t o t r a s las p a l a b r a s de Mina no pasó i n a d v e r t i d o a D r á c u l a . Al f i n a l , dijo: - Esta casa, como yo, te pertenec e. Su voz era j u s t o como e l l a la r e c o r d a b a , melódica e h i p n ó t i c a . Mina se dio cuenta de lo mucho que echaba de menos su bal s ám i c o sonido. ¡No!
No podía pensar en e l l o . Tenía que pensar en Quincey. La huida de su hi j o era lo único que i m p o r t a b a , algo que D r á c u l a no podía entender. En su mente, Mina vio una imagen de Quincey cabal gando. Sus r o p a s estaban manchadas de sangre… ¿Le habían d i s p a r a d o ? Mina s intió que la
consumían
llamas
de r a b i a .
Saltó
hacia a t r á s ,
v o l v i é n d o s e hacia
D r á cu l a , como una leona p r e p a r a d a para defender a su c a c h o r r o . - ¿Cómo pudiste poner en p e l i g r o
a Quincey? Van Helsing podr í a
h a b e r l o matado. - Van Helsing t r a t ó de asegurar su l u g a r en la h i s t o r i a l l a m á n d o m e villano
a través
de la
pluma
de Stoker
-replicó
D r á cu l a
sin pedir
perdón. Dio un paso hacia Mina, t r a t a n d o de r e d u c i r el espacio e n t r e e l l o s , pero e l l a le dio la espalda. El Príncipe Oscuro suspiró. - Nunca busqué venganza sobre t u m a r i d o ni sobre los demás por tratar
de m a t a r m e .
Su causa equivocada
era
de hecho c a b a l l e r o s a ,
por que sólo estaban t r a t a n d o de p r o t e g e r t e . Pero Van Helsing c r u z ó l a línea. Su voz se suavizó cuando apareció t r a s e l l a . Mina m i r ó por encima del h o m b r o y vio que los ojos de D r á c u l a se v o l v í a n hacia el h o r i z o n t e oscuro cuando la l u z del f a r o des t el l ó a t r a v é s de la v entana. - Quincey ha hecho que Van Helsing pague por sus t r a n s g r e s i o n e s -dijo. Mina sintió que se le helaba la sangre. Comprendió el s i g n i f i c a d o que había d e t r á s de las p a l a b r a s . Y por la f o r m a en que p r o n u n c i ó el nom br e de su hi j o s intió su p r o p ó s i t o . D r á c u l a tenía o t r o s planes para Quincey. - ¿Vas a a r r e b a t a r m e a mi único h i j o ? - Para s o b r e v i v i r
a lo que se avecina, Quincey ha de aceptar
la
ver dad. Ha de aceptar lo que es. El c o r a z ó n de Mina le golpeaba en las c o s t i l l a s . - El destino de Quincey no hemos de d e c i d i r l o n o s o t r o s . El c a b a l l o
de Quincey galopaba por
Robin Hood’s Bay. Las olas
e s t a l l a b a n c o n t r a las rocas . El f r í o viento de a b r i l había a r r e c i a d o . Los
truenos
r esonaban
y los
relámpagos
azot aban
a su a l r e d e d o r.
Los
cielos estaban haciendo una l l a m a d a a l a b a t a l l a . El c a b a l l o de Quincey corcoveó, t r o p e z ó y cayó sobre l a e m b a r r a d a o r i l l a , l a n z á n d o l o al suelo. A p a r t á n d o s e del b a r r o , Quincey t r a s t a b i l l ó hasta el c a b a l l o , temiendo que el cor c el se h u b i e r a r o t o una pata. Se agachó j u n t o al animal y vio que estaba bañado en sudor y que jadeaba, casi m u e r t o por el esfuer zo. Una vez más, un r e l á m p a g o i l u m i n ó la noche. Quincey vio en la di s t anci a
las
ruinas
de la
abadía
sobre
el
acantilado.
Se estaba
acercando. El c a b a l l o
trató
de l e v a n t a r s e , pero cayó de nuevo, incapaz de
a g u a n t a r su p r o p i o peso. Quincey no tenía tiempo para que el animal se r e c u p e r a r a . Acarició la c r i n del c a b a l l o . Estaba p r e p a r a d o para m o r i r por
la
causa, pero
no podía
pedirle
a ese c a b a l l o
que t am bi én
se
sacrificara. Sin un momento
que p e r d e r,
continuó
a pie por
el r e s b a l a d i z o
sendero que le l l e v a r í a a su destino.
58
- El tiempo de usar niños como peones de g u e r r a pasó hace tiempo. Deja en paz a mi hi j o - l o r e t ó Mina. Pisaba sobre t e r r e n o q u e b r a d i z o y lo sabía. Era p e l i g r o s o sacar a relucir
el s u f r i m i e n t o
que D r á c u l a
había s o p o r t a d o
de niño. Siglos
a t r á s , el s u l t á n t u r c o se había l l e v a d o a Vlad D r á c u l a y a su h e r m a n o menor, Radu, como p r i s i o n e r o s p o l í t i c o s . Los años pasados l e j o s de su f a m i l i a habían dejado en D r á cu l a c i c a t r i c e s que nunca se p o d r í a n medir. Permaneció p r i s i o n e r o hasta que su padre m u r i ó en el campo de b a t a l l a . Entonces heredó el t r o n o
de Val aqui a, y se c o n v i r t i ó
en g u e r r e r o
de
Dios. Había pasado el r e s t o de su vida m o r t a l buscando venganza. En su existencia
de no m u e r t o ,
continuaba
llevando
el mismo
estandarte,
creyendo que era un g u e r r e r o
de Dios, y a q u é l l o s como B á t h o r y
eran
sus may ores enemigos. Pero Mina no podía p e r m i t i r
que Quincey se c o n v i r t i e r a
en una
ví c t im a más de l a g u e r r a i n t e r m i n a b l e de D r á c u l a . - Quincey merece una vida n o r m a l . Es mejor que saque a mi hi j o de aquí. Lejos de I n g l a t e r r a . Lejos de B á t h o r y. El r o s t r o conocía
los
de D r á cu l a tenía una m i r a d a i n e x p r e s i v a . Por supuesto
pensamientos
más
profundos
de Mina
y sabía
que ese
momento iba a l l e g a r. Sin r o m p e r el c o n t a c t o vis ual con e l l a , D r á cu l a se a c a r i c i ó l a c i c a t r i z de su c u e l l o . Las m ar c as apenas se asemejaban ya a l a h e r i d a a b i e r t a que los c o l m i l l o s de B á t h o r y le habían i n f l i g i d o la noche a n t e r i o r. Había sanado r á p i d a m e n t e . - Báthory
t am bi én bebió mi sangre - d i j o - . Ahora todos estamos
conectados. A l l í donde huyamos, B á t h o r y nos e n c o n t r a r á , y a Quincey. Es h o r a de ponerse f i r m e . - No eres lo bast ant e poderoso para e n f r e n t a r t e a B á t h o r y. Casi te mata. Por un momento, Mina estuvo segura de que veía una expresión de dolor
en sus ojos. Entonces D r á cu l a le dio l a espalda, r e s p i r ó hondo y
a b r i ó la boca. No dijo nada. Volvió a c e r r a r
los ojos, como si se a r m a r a
de v a l o r, y al f i n a l habló con voz pausada. - Veinticinc o años a t r á s casi me d e s t r u y e r o n .
Primero
Har ker
y
luego B á t h o r y. Mis h e r i d a s aún no han sanado. - S e v o l v i ó hacia e l l a y se a b r i ó l a camisa. Mina a b r i ó la boca por el h o r r o r que c o n t e m p l a b a . - Oh, Dios. El pecho de D r á cu l a
estaba escuálido;
Mina podía c o n t a r l e
las
c o s t i l l a s . Los huesos casi se t r a n s p a r e n t a b a n bajo la carne m a r c a d a y se apr eci aban
las c i c a t r i c e s a l l í
donde M o r r i s
y Jonathan
lo habían
a c u c h i l l a d o . Mina pudo ver las h e r i d a s del ataque a t r a v é s de B á t h o r y en el cuerpo
de D r á cu l a
p r o f u n d a m e n t e el k u k r i
y recordó
la
bota
de B á t h o r y
clavándole
en el pecho. Mina era incapaz de a p a r t a r
la
vista del t r u c u l e n t o espectáculo o de detener las l á g r i m a s de compasión
que r e s b a l a b a n
por
sus m e j i l l a s .
Por p r i m e r a
vez, D r á cu l a
le había
expuesto su p r o p i o miedo y su d e b i l i d a d . Comprendió lo d i f í c i l que tenía que haber sido para él c o m p a r t i r
tal
v u l n e r a b i l i d a d : era un acto de
amor p u r o . Ya no podr í a haber secretos e n t r e e l l o s . El amor de Mina por D r á cu l a siempre había sido apasionado, pero con esta r e v e l a c i ó n se abrió
paso al espacio de su c o r a z ó n
Estiró
un b r a z o
hacia
su p r í n c i p e
donde había r e s i d i d o
oscuro;
le t e m b l a b a n
Jonathan. las
manos
cuando i n t e n t ó a c a r i c i a r aquel pecho d e s f i g u r a d o . - Por eso necesitabas la ayuda de Seward - d i j o Mina, c o m p r e n d i e n d o al f i n. Todas las piezas del rompecabezas estaban encajando. Acarició con caut el a
l a piel d e s t r o z a d a
encima del c o r a z ó n
de D r á c u l a ,
el l u g a r
donde el c u c h i l l o de M o r r i s la había p e r f o r a d o y el l u g a r donde una vez había bebido su sangre. D r á c u l a colocó suavemente su mano f r í a sobre la de Mina y sus dedos se e n t r e l a z a r o n . - Hice todo lo que pude para p r o t e g e r o s a t i y a Quincey - s u s u r r ó . Levantó la b a r b i l l a
para p e r m i t i r l e
mirar
p r o f u n d a m e n t e en sus ojos
oscuros, como si le r o g a r a que v ier a el al m a que había d e n t r o - . Pero ahor a no hay es capat or ia. Nos m a t a r á a todos, a no ser que vengas a mí, Mina. Estaba p l a n t e a n d o renunciar
a Mina una d i s y u n t i v a … pero Mina no podía
a su fe. Era lo único que le quedaba. Tenía que com bat i r
sus
urgencias. - Puede que parezca la joven que conociste - r e p l i c ó sin r o m p e r el co n t a ct o v i s u a l - , pero me he hecho cada vez más sabia en estos años. No importa
l o dulces que sean tus p a l a b r a s o lo suave que sea t u t a c t o ,
eres un m o n s t r u o . Un asesino. D r á cu l a es t ir ó l a espalda y su r o s t r o se l l e n ó de o r g u l l o . - Soy c a b a l l e r o
de l a Sagrada Orden del Dragón. Stoker
y Van
Helsing no me d e j a r o n elección, salvo… - Esto no es l a Edad Media. No puedes s implemente m a t a r hom br e por que te c a l u m n i ó en una novela - l e i n t e r r u m p i ó Mina.
a un
- En vida, f u i la mano de Dios - d i j o D r á c u l a , d e s a f i a n t e - . Luché para p r o t e g e r toda la c r i s t i a n d a d . La b r u t a l i d a d y l a m u e r t e era todo lo que conocía. Ansiaba una segunda vida, una nueva o p o r t u n i d a d . Cuando l l e g ó la ocasión, la perseguí, sin consi der ar
las consecuencias. Sí, me l e v a n t é
de mi p r o p i a m u e r t e , pero no mato por depor te. Sólo saco la sangre que necesito para s o b r e v i v i r
de animales, asesinos, v i o l a d o r e s y l a d r o n e s .
Todavía cumplo l a j u s t i c i a de Dios. Sus ojos se a b r i e r o n
de par en par. Mina r e c o r d a b a esa m i r a d a
h i p n ó t i c a . Sintió l a sangre de él f l u y e n d o por su cer ebr o y, con e l l a , una marea de imágenes. Estaba d e j á n d o l e ver a t r a v é s de sus ojos, ver las hazañas que había l o g r a d o
en el nom br e de Dios, los m o n s t r u o s
que
había e l i m i n a d o , los inocentes s alvados … Completada su conexión m ent al , c o n t i n u ó : - Me h i ci e r o n
a imagen de Dios, pero soy de un o r d e n s u p e r i o r.
¿Acaso el l obo no se a l i m e n t a
del c o r d e r o ?
Como todos los g r a n d e s
cazadores, estoy solo. No hay sonido más t r i s t e que el a u l l i d o del lobo; solo en l a noche, v i l i p e n d i a d o por el hom br e, cazado hasta el bor de de la e x t i n c i ó n . Los l a b i o s de él se a c e r c a r o n aliento
gélido. Mina ansiaba sentir
a su o r e j a para d e j a r l e
sentir
su
un beso de sus l abi os. Al mismo
tiempo, quería separ ar se y c o r r e r. - Por
f a v o r,
compréndelo,
Mina. Sin t i estoy
per di do
-susurró
D r á c u l a - . Mi único c r i m e n es que no estoy adaptado a las f o r m a s de hoy en día. ¿Puede un hom br e que te ama t a n t o como yo ser v e r d a d e r a m e n t e malvado? Mina se a p a r t ó , incapaz de m i r a r l o . - Una vez, tiempo a t r á s , h a b r í a dejado a Jonathan de buena gana y me h a b r í a
ido contigo.
Ahora
lo
único
que me i m p o r t a
es mi hi j o.
Nuestro tiempo ha pasado. Sabía que no había convicción en sus p a l a b r a s , lo cual s i g n i f i c a b a que D r á c u l a t am bién lo sabía. M ent i r era i n ú t i l . Él le dio la v u e l t a para que lo m i r a r a .
- ¡Para de decir eso! - o r d e n ó - . Te estás engañando a t i misma. Sé que aún me amas. Cede a tus pasiones. Ven a mí. Debes estar
conmigo.
I l u m í n a m e . Sólo j u n t o s podemos s a l v a r al mundo de B á t h o r y. - Me estás pidiendo que acepte t u don de las t i n i e b l a s . Que me c o n v i e r t a en l o que t ú eres. - Si huyes con Quincey a América, d i v i d i r e m o s n u e s t r a s f u e r z a s . Esta noche estamos j u n t o s y tenemos v e n t a j a . I nc l uso si caigo en la b a t a l l a esta noche, dejar é a B á t h o r y muy d e b i l i t a d a . Aunque seas nueva en esta especie, serás un v a m p i r o nacido de mi sangre anciana. Podrás p r o t e g e r a Quincey. Con tus poderes podrás e n f r e n t a r t e a una B á t h o r y h e r i d a . Mina se a f e r r ó a la c r u z que tenía al c u e l l o . - No puedo. D r á cu l a le quitó las manos de encima, con expresión endur ec i da. - Entonces el demonio ha ganado. Se v o l v i ó a b r u p t a m e n t e y salió de la h a b i t a c i ó n , dejando a Mina más sola de lo que nunca había estado. Junto a la ventana, Mina cont em pl ó
la noche sin l u n a . ¿Dónde
estaba su h i j o ? Necesitaba t o m a r una decisión, y sería más f á c i l si sabía que estaba a salvo. Un t r u e n o resonó con f u e r z a . A Mina nunca le habían asustado las t o r m e n t a s , ni siquiera de niña. Ahora estaba a t e r r o r i z a d a , como si el t r u e n o f u e r a una a d v e r t e n c i a sólo para e l l a . Al
cabo
de
un
momento,
Mina
detectó
una
presencia.
Sabía
exactamente l o que quería decir. B á t h o r y se estaba ac erc ando. B á t h o r y sonr i ó al obser v ar dos bar c os b a l l e n e r o s que se af anaban para
entrar
en
torrencialmente. vientos
anunciaba
el
muelle
de
Caía un d i l u v i o su l l e g a d a .
Whitby sobre
cuando la
Los aldeanos
empezó
tierra.
a
llover
El r u g i d o
de los
corrieron
a ponerse
a
c u b i e r t o , asegurando sus casas c o n t r a la t o r m e n t a . Ella podía oír los familiares
gritos
de h o r r o r
cuando su c a r r u a j e
pasaba j u n t o
a las
pequeñas casas de piedra. En c i e r t o modo, cuando se acercaba el poder del mal, i n c l u s o el más bajo de los bajos lo perc ibía. A t r a v é s de la ventana del c a r r u a j e , B á t h o r y es tableció c o n t a c t o visual con una m u j e r vieja, a r r u g a d a y desdentada, y d i s f r u t ó de la expresión de miedo en los
ojos de l a vieja b r u j a . A B á t h o r y le encantaba a l i m e n t a r s e del temor de los
humanos:
le
calentaba
la
sangre,
le
ac el er aba
el
pulso.
Era
t o n i f i c a n t e . Tóxico. Los c a b a l l o s
del c a r r u a j e
se d e t u v i e r o n
de repente. B á t h o r y
se
asomó para ver que el puente de madera sobre el r í o Esk se había caído y sus c a b a l l o s
no p o d r í a n
requería
hasta l a abadía m enguar ía
volar
cruzar
el
agit ado
r í o.
El es fuerzo
que
sus f u e r z a s , y necesitaba
todo su poder para la i n m i n e n t e b a t a l l a . B á t h o r y conectó m e n t a l m e n t e con sus yeguas y éstas p a t e a r o n y s ac udieron las c r i n e s para i ndi car que lo habían entendido. B á t h o r y
d a r í a l a v u e l t a y t o m a r í a una r u t a
más l a r g a hasta las escaleras de piedra que había al pie del a c a n t i l a d o . La noche aún era joven. El único ojo de B á t h o r y
c ont em pl ó su o b j e t i v o : la abadía que se
al z aba sobre los a c a n t i l a d o s rocosos. En una v entana
del ala oeste,
d i s t i n g u i ó l a s i l u e t a de una m u j e r bañada en una l u z cálida y t i t i l a n t e . Se l a m i ó
los c o l m i l l o s
con a n t i c i p a c i ó n ; por
la mañana p r o b a r í a
la
carne de a q u e l l a z o r r a y se b a ñ a r í a en su sangre.
59
Mina sabía l o que había que hacer. Oía la t o r m e n t a que castigaba brutalmente
los m u r o s . Car fax
se a l z a b a f u e r t e
contra
el t o r r e n t e ;
e l l a t am bi én l o h a r í a . Bajó una pequeña escalera de piedra que conducía al l u g a r donde habían estado las h a b i t a c i o n e s de los monjes. Una serie de p u e r t a s a lo l a r g o de un p a si l l o
es t r echo t e r m i n a b a en una g r a n p u e r t a de r o b l e ,
que l l e v a b a a l o que habían sido los aposentos p r i v a d o s del abad. Al recorrer
el p a s i l l o ,
pasando
junto
a cada una de las
puertas,
sus
p o s i b i l i d a d e s se f u e r o n r e d u ci e n d o hasta que sólo quedó una p u e r t a . D r á cu l a había a f i r m a d o muchas veces que un v a m p i r o no era malo por
naturaleza.
No creía que al c o n v e r t i r s e
en no m u e r t a
un al m a
quedara condenada a u t o m á t i c a m e n t e . El bien o el mal r esidían en las elecciones que cada uno hacía. Mina había visto que la ins ac iable sed de sangre
de un nuevo va m p i r o
podía c o r r o m p e r.
Sabía que Lucy había
a t r a í d o recién nacidos a sus g a r r a s , pero su amiga nunca había tenido elección; sin sobr eav iso, se había c o n v e r t i d o en un m o n s t r u o . Mina rezó por que el t r i s t e destino de Lucy no f u e r a el suyo. Sentía que B á t h o r y
se acercaba. Sabía que no había a l t e r n a t i v a .
Tendría que s a c r i f i c a r su a l m a para s a l v a r a su hijo. Decidida, Mina colocó en el suelo l a l i n t e r n a que l l e v a b a y a b r i ó de golpe la g r a n p u e r t a de r o b l e . D r á c u l a se h a l l a b a ante el g r a n hogar, en el que r u g í a un fuego. Se v o l v i ó hacia e l l a . El fuego y la l u z t i t i l a n t e de docenas de velas daban a l a sala un aspecto vivo y v i b r a n t e . D r á cu l a m i r ó a Mina con ansia y esperanza. Ella c r u z ó el u m b r a l . - El destino de Quincey debe ser suyo. No puedes elegir su camino por él - d i j o Mina con voz g r a ve . No h a b r í a discusión en ese punto. D r á cu l a as intió. - Si ése es el prec io, que así sea. D r á cu l a se movió l e n t a m e n t e hacia e l l a y el c o r a z ó n de Mina se aceleró ante la idea de que p r o n t o las manos de él e s t a r í a n sobre su cuerpo. Con g r a n t e m o r, t i r ó de la c r u z que l l e v a b a colgada al c u e l l o . La f i n a cadena de o r o y la c r u z cayeron al suelo. El ansia creció en los ojos de D r á c u l a . Las manos f r í a s de él en sus h o m b r o s se s um ar on al e s c a l o f r í o que r e c o r r í a el cuerpo de Mina. D r á c u l a l a besó suavemente en los l a b i o s y la tomó en sus b r a z o s , sin a p a r t a r en ningún momento sus ojos de los de ella. - Juntos - s u s u r r ó veremos
alzarse
y
D r á c u l a , a c a r i c i á n d o l e l a o r e j a con los l a b i o s -
caer
naciones.
Juntos
seremos
t es t igos
de
la
eternidad. Llevó a Mina a l a cama y la acostó. Las manos y los l a b i o s de D r á cu l a e x p l o r a r o n el cuerpo de Mina, t o c á n d o l a como Jonathan nunca lo había hecho. Le deslizó
el vestido
por
su cuerpo
y cont em pl ó
su
desnudez con una mezcla de a v a r i c i a y asombro. Vivía en un mundo de
o s c u r i d a d ; sin embargo, no apagó las velas como solía hacer Jonathan antes de h a ce r l e el amor. D r á c u l a deseaba c o n t e m p l a r cada r es qui ci o de su cuerpo. El c o r a z ó n de Mina se aceleró cuando él l a besó en el cu e l l o . No era miedo l o que e l l a sentía sino a b s o l u t a r e n d i c i ó n . Ella lo deseaba. D r á cu l a le s u s u r r ó al oído r e s p i r a n d o sobre el l ó b u l o de su o r e j a . - Cogeremos el mundo por l a g a r g a n t a y beberemos de él lo que deseemos. Mina había l u c h a d o toda su vida c o n t r a
la r e p r e s i ó n . Aceptar
el
beso e t e r n o de D r á cu l a r o m p e r í a esas cadenas. Ya no est ar í a atada por r e g l a s o leyes, salvo las que e l l a se im pusier a. La mano de él se deslizó e n t r e sus piernas; Mina no podía r e s i s t i r s e más. Lo e n v o l v i ó con sus b r a z o s y l o acercó a e l l a . De repente, en el fragor
de l a
pasión,
todo
d u a l i d a d e s desapar ecier on hubieran
abierto
para
quedó
claro.
Todos
en un i n s t a n t e .
revelar
un cielo
sus
conflictos,
sus
Fue como si las nubes se
claro.
Amaba a D r á c u l a ,
lo
amaba de un modo en que nunca había amado a Jonathan. Juntos, e l l a y D r á cu l a f o r m a b a n un ser completo. - Que Dios me perdone, aún te deseo - d i j o . D r á cu l a a b r i ó su boca, r e v e l a n d o los c o l m i l l o s , pero Mina l e v a n t ó la mano para p a r a r
su m o r d i s c o . No había i r a en él cuando se detuvo.
Quería que Mina t o m a r a l a decisión. - Hay algo que he de dec i r t e. He m a n t e n i d o un secreto, todos estos años. Él negó l e n t a m e n t e con l a cabeza. - Siempre lo he sabido. Mina so n r i ó ,
libre
al f in
del peso de su culpa. Giró el cu e l l o ,
exponiendo l a vena a su amante. Drácula
mordió
con f u e r z a . Su cuerpo se c o n v u l s i o n ó
al beber,
d e r r i t i é n d o s e con aquel cóctel e r ó t i c o de pl ac er y d o l o r. A e l l a ya no le importaba,
mientras
su sangre
se vaciaba,
que su al m a
t am bién
lo
hi c i er a. D r á cu l a
bebió
convulsionándose.
la
Algo
sangre le
estaba
ca l i e n t e
y
se
agarró
pasando.
Le
dolía.
el
pecho,
Retrocedió,
respirando
trabajosamente.
desgarrada.
Su pecho
Entonces
escuálido
y
gritó
con
y se a r r a n c ó
cicatrices
la
se tensó
camisa como
si
e s t u vi e r a r enaci endo ante los ojos de e l l a . M i r ó a Mina con asombro. - Mi sangre p u r a , l a sangre que bebiste de mí hace t a n t o s años, me está c u r a n d o . Mina era su s a l v a d o r a .
La sangre
que e l l a
había c a l i f i c a d o
de
m a l d i t a , s a l v a r í a a Quincey y d e r r o t a r í a a B á t h o r y. - La sangre es la vida. La sangre es n u e s t r a vida. Mina ahogó un g r i t o . Le a g a r r ó la cabeza y cl av ó más los c o l m i l l o s de D r á cu l a
en su cu e l l o ,
momento de que e l l a
invitándolo
muriera
a t e r m i n a r.
Había l l e g a d o
el
en sus b r a z o s y r e n a c i e r a . En éxtasis,
c e r r ó los ojos para siempre a la vida humana. Quincey se acercó a un pescador
que estaba at ando su pequeña
bar ca de madera. - ¡La abadía de C a r f a x ! ¿Hacia dónde? -
¿La abadía
de C a r f a x ?
Quieres
decir
la
abadía
de W h i t b y,
muchacho. -
No,
la
abadía
de C ar f ax,
¿la
conoce?
-rugió
Quincey
con
impaciencia. El pescador asintió. - Sí, pero no te acerques. El pescador
se persignó, con temor
en l a m i r a d a . Quincey se dio
cuenta de que él mismo tenía que parecer
algo así como una visión,
empapado por la l l u v i a y c u b i e r t o de b a r r o , de sangre y de Dios sabe qué más. - Disculpe, es cuestión de vida o m u e r t e . He de l l e g a r a l a abadía de Car f ax. El viejo pescador negó con la cabeza y señaló hacia un sendero que conducía al bosque. - ¡Que Dios te acompañe, muchacho! Quincey c o r r i ó parecía e m p u j a r l o
hacia el sendero.
El viento
era
tan
fuerte
que
hacia a t r á s . La l l u v i a caía en d a r d o s p u n t i a g u d o s .
Quincey se p r e g u n t ó si D r á cu l a era r esponsabl e de la t o r m e n t a y estaba
usando
los
elementos
para
frenarlo.
Ya
no
podía
sentir
los
pensamientos de su madre. Eso bastaba para a t e r r o r i z a r l o . Avanzó
con
dificultad
Stainsacre. La l l u v i a
por
el
camino
a través
hacía cada paso más d i f í c i l
del
bosque
de
que el a n t e r i o r,
el
b a r r o r e s b a l a b a bajo sus pies. Al f i n a l se e n c o n t r ó del ant e del cascarón abandonado de lo que había sido el manicomio del doct or
Seward. Una
masa de musgo, hiedra y h i e r b a s env ol ví a los r e s t o s de piedra de los edificios,
como
si
la
naturaleza
e st u v i e r a
tratando
de b o r r a r
el
t o r m e n t o que se había vi vi do en aquel l u g a r. Según la novela de Stoker, ése era el campo por
el que Renfield
había c o r r i d o
para
encontrar
r e f u g i o en l a abadía de Car f ax . La f a m i l i a de Quincey había a d q u i r i d o su f o r t u n a como r e s u l t a d o de la angus tia del señor Renfield. Aunque sus padres
habían
beneficiado
m aldecido
directamente
a Drácula,
la
verdad
era
que se habían
de sus crímenes. Quincey se p r e g u n t ó
si el
s u f r i m i e n t o que él y su f a m i l i a estaban s o p o r t a n d o se debía a l a j u s t i c i a divina. ? Car fax se a l z a b a solemnemente en l a noche, mucho más g r a n d e de lo
que
Quincey
ventana
había
solitaria.
imaginado.
El haz del f a r o
Una
luz
oscilante
iluminaba
una
situado cerca de la costa pasaba
i n t e r m i t e n t e m e n t e , p r o y e c t a n d o una g r a n sombra t r u c u l e n t a sobre los m u r o s en r u i n a s . El viento abierto.
y la l l u v i a
Resistiéndose
arreciaron
a ser
cuando
derrotado,
él a t r a v e s ó
invocó
su
fuerza
el campo y
c argó
adel ant e con todo su v i g o r. Quincey l l e g ó por f i n a la p u e r t a de madera l a b r a d a de l a abadía y se apoyó exhausto en e l l a . Para su s o r p r e s a , la p u e r t a estaba a b i e r t a y se dio de b r u ce s en el suelo de la nave. Logró ponerse de pie y c e r r a r la p u e r t a de l a abadía, dejando la t o r m e n t a f u e r a . M i r ó por la v entana para
ver
si a l g u i e n
estaba
observándolo,
pero
sólo
vio las l á p i d a s
i l u m i n a d a s por d e s t e l l o s de r e l á m p a g o . No había nadie f u e r a , salvo los muertos.
Quincey r e c o r r i ó
los p a s i l l o s ventosos de l a abadía y l l e g ó a un
l a r g o p a s i l l o f l a n q u e a d o por muchas p u e r t a s . Al f ondo había una que estaba
parcialmente
Quincey
calmó
los
abierta nervios
y detrás y
corrió
se divisaba hacia
la
un
luz.
rayo
de l u z .
Irrumpió
en la
habitación. No encont r ó a nadie. Docenas de velas se habían f u n d i d o en piscinas de cera; en el r i n c ó n , había una cama vacía sin hacer. Las ascuas m o r i b u n d a s en la chimenea p r o y e c t a b a n la única l u z en la sala. Había un m ont ón de r o p a al l ado de la cama. Se v o l v i ó y sintió algo bajo los pies. Cuando m i r ó le dio un vuelco el c o r a z ó n . Había pisado la c r u z de su madre, que yacía en el suelo. Sabía que nunca se l a h a b r í a q u i t a d o v o l u n t a r i a m e n t e . Airado, cogió la pequeña c r u z de o r o y salió c o r r i e n d o sin la menor
idea de
adónde iba. Probó todas las p u e r t a s , pero estaban todas c e r r a d a s y oxidadas. Pronto
amanecería. D r á c u l a
nec esitaría
encontrar
un l u g a r
de
descanso. Si había algo de ve r d a d en la novela de Stoker, t e n d r í a que ser donde la l u z del sol nunca l l e g a r a . Encontró la escalera p r i n c i p a l y bajó r á p i d a m e n t e por l a abadía. La escalera
estaba
húmeda
y apestaba
a podredumbre;
cuanto
más se
a d e n t r a b a en l a o s c u r i d a d , más cerca sentía l a h o r a de la v e r d a d . Se e n co n t r ó en un p a s i l l o oscuro. Se dio cuenta de que estaba en un mausoleo. Filas de nichos se a l i n e a b a n en las paredes. En cada nicho había un esqueleto. Habría cientos de personas e n t e r r a d a s a l l í . Una vieja l á m p a r a de aceite descansaba j u n t o a la e n t r a d a . Quincey la cogió. El c r i s t a l aún estaba c a l i e n t e . Alguien acababa de e n t r a r en el l u g a r.
Buscó en los b o l s i l l o s
las c e r i l l a s
que le había dado A r t h u r
H ol m w ood, r e z a n d o por que e s t u v i e r a n l o bas t ant e secas para p r e n d e r. Sus p l e g a r i a s
tuvieron
respuesta;
Quincey
encendió
la
mecha
y la
l i n t e r n a cobró vida. Caminó hasta el c ent r o de l a sala, i l u m i n a n d o con la l i n t e r n a t r e s g r a n d e s s a r c ó f a g o s de piedra. El p r i m e r o tenía un nom br e g r a b a d o en l a t í n : «Abad C a r f a x» .
Una g r a n caja de madera d e t r á s de ésta tenía la siguiente leyenda: «Propiedad de V l a d i m i r Basarab». ¡Basarab! Aquel nom br e era ahor a veneno. Fr enét i cam ent e, Quincey examinó
la
apoyada
en un r i n c ó n .
agarró
estancia
con
la
lámpara
Colocando
y e n co n t r ó
la l i n t e r n a
una
pala
encima del
el mango de madera de l a pala y golpeó c o n t r a
oxidada
sarcófago, l a pared de
piedra. La pala se p a r t i ó en dos. Con esa i m p r o v i s a d a estaca en la mano, Quincey a r r e m e t i ó c o n t r a la caja, usando hasta el ú l t i m o g r a m o de su f u e r z a para a b r i r l a tapa. Cuando Recordando
la el
tapa grave
se a b r i ó , error
Quincey
que
su
dio
un
toc ay o
grito había
de v i c t o r i a . cometido
en
Tr a n s i l v a n i a , m a n t u v o los ojos c e r r a d o s , no f u e r a que l o a t r a p a r a m i r a d a h i p n ó t i c a de D r á c u l a , y l e v a n t ó
l a estaca a f i l a d a , l i s t o
la
para
golpear en el c o r a z ó n del v a m p i r o . Abrió los ojos en el ú l t i m o segundo para
concentrarse
en su o b j e t i v o
y se quedó p e t r i f i c a d o
como si su
c o r a z ó n se h u b i e r a detenido, incapaz de c r eer lo que veía. Su madre yacía m u e r t a d e n t r o de l a caja. Quincey a r r o j ó
el mango r o t o de l a pala y es t ir ó
el b r a z o para
t ocar el r o s t r o que le había s onreído, los l a b i o s que lo habían besado. Aquellos l a b i o s ahor a estaban f r í o s y sin vida. Ya nunca t e n d r í a ocasión de r e c o n c i l i a r s e o a r r e p e n t i r s e . D r á c u l a había vencido. Los dedos
de Quincey
estaban
sangrando
tras
abrir
la
caja.
Quedaron pequeñas g o t i t a s de sangre en los l a b i o s pál i dos de Mina. En un adiós silencioso, Quincey colocó una mano en el pecho de su madre y se quedó as om br ado cuando s intió que su c o r a z ó n p a l p i t a b a de r epente. Con a b s o l u t o
horror
observó
que su madre
sangre
que tenía en los l abi os . Abrió
azules
habían
curvaron
sido
reemplazados
por
lam í a las g o t i t a s
de su
los pár pados . Sus suaves ojos or bes
negros.
Sus l a b i o s
se
hacia a t r á s , r e v e l a n d o c o l m i l l o s l a r g o s y a f i l a d o s . El g r i t o
que salió de su boca fue al mismo tiempo a t e r r a d o r Antes de que Quincey pudiera r e a c c i o n a r,
y ens or dec edor.
su madre est ir ó
como g a r r a s , y lo sujetó f u e r t e m e n t e por l a g a r g a n t a .
las manos,
60
El cielo v e r t í a sus l á g r i m a s sobre la t i e r r a , como si Dios supiera que esa noche su r e i n a d o t e r m i n a r í a por fin. Las olas del mar del N o r t e se a l z a b a n con f u r i a . Los r e l á m p a g o s d e s g a r r a b a n
l a o s c u r i d a d . Los
truenos rugían. Bajo l a l l u v i a , el c a r r u a j e de B á t h o r y r e b o t a b a v i o l e n t a m e n t e en los adoquines r o t o s de Church Street. Las c a r r e t e r a s que l l e v a b a n a la abadía
de
Car fax
estaban
i n f r a n q u e a b l e s . El c a r r u a j e
embarradas, se detuvo
nueve escalones que conducían
y
rápidamente
junto
a los ciento
a la cima. No podía seguir
quedaron noventa
y
adel ant e.
Desde a l l í , B á t h o r y t e n d r í a que subir a pie los escalones t a l l a d o s en la l a d e r a del a c a n t i l a d o . Bajó del c a r r u a j e y emergió en el d i l u v i o . Las gotas de l l u v i a en su cabellera
calva
eran
un
amargo
recordatorio
de cómo
se habían
quemado sus r i z o s negros. El agua f r í a se evapor aba i n m e d i a t a m e n t e al e n t r a r en co n t a ct o con su carne t odav í a c a l i e n t e . Su s o l i t a r i o
ojo divisó una f i g u r a
en sombra
que se a l z a b a de
espaldas a e l l a en una g r a n r oca, m i r a n d o al encrespado mar del N o r t e . Parecía inconsciente
de su presencia
o incluso
de la intens a l l u v i a .
B á t h o r y desnudó sus c o l m i l l o s . Tan l e n t a y s ilenc ios am ent e como pudo, se deslizó hacia él. «La l l u v i a ahogar á el sonido de mis pisadas», se dijo. En cuanto esa idea pasó por la mente de B á t h o r y l a l l u v i a se detuvo de repente. Las nubes se s e p a r a r o n
y la luna llena proyectó
su l u z
sobre la f i g u r a de la r oca. - Es h o r a arrastró
de que respondas por
todos tus pecados… - E l viento
la voz de b a r í t o n o de D r á c u l a cuando se v o l v i ó hacia e l l a - .
Erzsébet. Odiaba el sonido de su nom br e en su lengua m a t e r n a en los l a b i o s de D r á cu l a . Él no l o dijo como bienvenida, sino como una m a l d i c i ó n . Cada cél ul a
del
cuerpo
de
Báthory
quería
saltar
sobre
Drácula
y
desgarrarlo
miembro
Podía s o p o r t a r
a miembro. Había esperado siglos ese momento.
alguno
que o t r o
de sus j ueguec i t os. ¿Qué eran
unos
pocos momentos más cuando ante e l l a se extendía toda una e t e r n i d a d ? Sació su c r ecient e l u j u r i a de sangre imaginándose a sí misma c o r t a n d o la lengua l a r g a de D r á c u l a y l l e v á n d o l a como un c o l g a n t e al e x t r e m o de una cadena. Cuando B á t h o r y salió a la l u z de l u n a , vio que los ojos de D r á c u l a d e l a t a b a n c i e r t a a l a r m a . Su t e r r i b l e nuevo aspecto obv iamente lo había p i l l a d o con la g u a r d i a baja. Si B á t h o r y
h u b i e r a tenido l a b i o s , h a b r í a
sonreído. Pero las l l a m a s en el m e t r o los habían devor ado, igual que su n a r i z y sus pestañas. - Con p a l a b r a s muerte
de am or,
-siseó B á t h o r y - . Pero
demonios d e t r á s
me d e g o l l a s t e ahora,
y me abandonas te a la
con los
de mí, esta noche me al zo
poderes
de todos
ante ti. Te j u r o
los
que no
v o l v e r á s a b u r l a r a la m u e r t e . D r á cu l a m i r ó a B á t h o r y desde l a r oc a. - Te lo a d v i e r t o - r e p l i c ó con a b s o l u t a c o n f i a n z a - . Dios combate a mi lado. - La devoción ciega a t u dios será t u p e r d i c i ó n . D r á cu l a se echó a t r á s l a capa con una mano y l a n z ó algo con l a otra.
Un r e f l e j o
de l u z
de l u n a
m ar c ó
el vuelo
de dos espadas que
d e s c r i b i e r o n un a r c o en l a o s c u r i d a d antes de c l a v a r s e en la t i e r r a . - A l a vieja usanza - l a r e t ó D r á c u l a . B á t h o r y m i r ó las dos a r m a s . - ¿La espada de t u padre? - p r e g u n t ó , señalando a l a más cercana de las dos. - Sí - d i j o D r á c u l a - . Y l a o t r a es una de las muchas que per t enecí an a mi h e r m a n o . - Me halagas. B á t h o r y se acercó a las espadas, e s t u d i á n d o l a s . Ambas habían sido h e r m o sa m e n t e l a b r a d a s en un estilo que fue común casi q u i n i e n t o s años antes. Por las m e l l a s de los f i l o s estaba c l a r o que ambas habían sido empleadas en combate y que habían d e r r a m a d o sangre. ¡Qué adecuado!
Habían pasado demasiadas cosas e n t r e
ellos
virgen.
sujetándolas
Báthory
cogió
ambas
espadas,
para
nudosas y esqueléticas. Una tenía una em puñadur a pomo en punta
que podía g i r a r s e
y usarse para
espada contaba con una em puñadur a de m a r f i l la
guarda
estaba
dobl ada
como
una
que us ar an con
sus
acero manos
de madera con un a c u c h i l l a r.
La o t r a
con pomo r e d o n d o , pero
V con la
punta
de cara
a la
em puñadur a. Un buen espadachín podía usar esta g u a r d a para d e b i l i t a r la p o r c i ó n i n f e r i o r de la hoja de su oponente. Ésa era la espada de Radu. Era el a r m a adecuada para e l l a . Sin avi s ar, B á t h o r y
le l a n z ó la o t r a espada a D r á c u l a , al mismo
tiempo que s a l t a b a adel ant e para d e c a p i t a r l o . D r á c u l a , con una vel oci dad que h a b r í a dejado en r i d í c u l o a l a de un r a y o , cogió al vuelo l a espada de su padre, c argó a un l ado el peso del cuerpo y esquivó el ataque de B á t h o r y. Adoptó una posición de combate con
la
em puñadur a
de
su
espada
en
el
abdomen
y
apuntando
d i r e c t a m e n t e a B á t h o r y. El r o s t r o d e s t r o z a d o de e l l a se c o n t o r s i o n ó en lo que pasó por una sonr i sa; D r á c u l a ,
siempre
teatral,
giró
su espada como si e s t u vi e r a
sobre el escenario. Báthory
suspiró.
Pensó en el segundo
desconocido.
Su m e n t o r.
Cuánto l a m e n t a b a B á t h o r y que no e s t u vi e r a a l l í para ser t es t i go de la m u e r t e de D r á c u l a . - ¿Alguna vez te has p r e g u n t a d o , Vlad - d i j o incapaz de r e s i s t i r
la
u r g e n c i a de a b r i r viejas h e r i d a s - , quién te odia más que yo? Una br eve expresión de conf us ión c r u z ó el r o s t r o de D r á cu l a . - Entre humanos o en n u e s t r a s p r o p i a s f i l a s , ¿cuántos enemigos se l a b r a uno en una vida? - En todos estos años, Vlad, ¿nunca te has p r e g u n t a d o quién me puso en el camino de l a venganza después de que me a b a n d o n a r a s para que m u r i e r a ? - c o n t i n u ó B á t h o r y - . ¿Quién me dio el don de las t i n i e b l a s ? Báthory
s intió
que D r á cu l a
entraba
en su mente, buscando
la
i d e n t i d a d de su m e n t o r, de aquel que la había c o n v e r t i d o en v a m p i r o .
Ella no se r e s i s t i ó . Quería d e s t r u i r
l a c o n f i a n z a de D r á c u l a y obs er v ar
su i r a cons umiéndole. De hecho, se d e l e i t a b a en ese momento de v e r d a d . - No estoy sola en mi g u e r r a
contra
Dios, sino que soy sólo una
e n t r e muchos. Quizá te consideres lo bast ant e v a l i e n t e para e n f r e n t a r t e solo c o n t r a el ataque que se avecina. Eres un imbécil a r r o g a n t e si crees que puedes cambiar la marea del destino del mundo. D r á cu l a g r u ñ ó . Había captado de la mente de B á t h o r y el r o s t r o de su m e n t o r.
Conocía
muy
bien
su nom br e.
El
odio
entre
ellos
era
l e g e n d a r i o . La f u r i a dest el l ó en sus ojos. Gritó a los cielos al l e v a n t a r en a l t o la espada y s a l t a r Báthory
de l a r o c a para e n t a b l a r
combate con e l l a .
l e v a n t ó l a espada para defenderse. Estaba as om br ada por l a
ferocidad
del ataque de D r á c u l a .
Estaba guiado por
pura
r a b i a . Sus
hojas choc aron con una f u e r z a tan t r e m e n d a que s a l t a r o n
chispas. El
choque de metales sonó como las campanas en l a medianoche, señalando el f i n a l de todas las cosas. Mina podía o l e r
sangre
humana. Abrió
los ojos y le as altó
la
intensa l u z de una l á m p a r a de aceite. Sus ojos tenían una s ens i bi l i dad nueva. Apenas l o g r ó d i s t i n g u i r vier a o b l i g a d a a c e r r a r
l a s i l u e t a de un hom br e antes de que se
los ojos o t r a vez. A f o r t u n a d a m e n t e , el o l o r de
la sangre era tan cáustico, tan e m b r i a g a d o r, que no le costó e n c o n t r a r y atrapar
a su p r i m e r a
ví ct im a con f a c i l i d a d , aunque no pudo v e r l a .
Mina s al i vó con expectación. ¡La sangre es la vida! Se lo bebería todo. Abrió
la
boca y se l i m p i ó
con la
lengua
las
puntas
f o r m a d o s c o l m i l l o s . Pudo oírse a sí misma a u l l a r sentir
el r i t m o
de sus recién
como un animal
al
del c o r a z ó n de su ví c t im a, guiando su golpe. Echó l a
cabeza hacia a t r á s como una cobra l i s t a para a t a c a r. - ¿Madre? Mina oyó la voz t e m b l o r o s a . Era apenas un s u s u r r o , pero resonó como un t r u e n o en los oídos de no m u e r t a de Mina. Se detuvo. La voz sonaba como l a
de su hijo,
Quincey. La l u z
de l a l i n t e r n a
aún era
cegadora, pero c ont uvo el d o l o r y se o b l i g ó a a b r i r los ojos. En cuestión de segundos sus pupi l as se a d a p t a r o n . Mina se sobrecogió ante lo que co n t e m p l ó .
Todo
parecía
más
vibrante,
más
claro;
podía
ver
literalmente
el c a l o r
que emanaba del cuerpo
que tenía ante sí. La
sombra dio paso a una cara que amaba. Era Quincey, por f i n a l l í , vivo y sano y salvo.
Pero se le negaba una r e u n i ó n
expresión de a b s o l u t o t e r r o r
en el r o s t r o
gozosa. Mina vio una
de su hi j o. Enseguida s intió
una culpa y una v e r g ü e n z a a b r u m a d o r a s , emociones más f u e r t e s que las que había e x p e r i m e n t a d o jamás. - Quincey, per dónam e. Sintió que sus c o l m i l l o s concentr ó
se r e t r a í a n en sus encías y su mente se
más. La expresión del r o s t r o
necesidad de t r a n q u i l i z a r
a su hi j o
dicho la ve r d a d . Si aún podía s e n t i r,
de Quincey era d e so l a d o r a . La
la sobrecogió. D r á cu l a
le había
si aún podía e x p e r i m e n t a r
amor,
d o l o r y culpa, entonces aún tenía su alm a. Ella no era un demonio. - ¡Mi madre está m u e r t a ! - e x c l a m ó Quincey, a p a r t á n d o s e de e l l a . - ¡No! Eso es lo que enseñaba Van Helsing. ¡No es v e r d a d ! - r o g ó Mina pugnando por e n c o n t r a r las p a l a b r a s adecuadas. Observó que Quincey se encogía ante l a mención de Van Helsing. Percibió el t o r m e n t o
en los ojos de su hijo. Tenía que l o g r a r
que lo
comprendiera. - Van Helsing se equivocaba. Sigo siendo t u madre, Quincey. - A b r i ó los b r a z o s a su hi j o, esperando el perdón. Mina vio que la energía que i r r a d i a b a el cuerpo de su hi j o cambiaba de repente de c o l o r, profundo
y
de un b l a n c o benigno y un azul c l a r o a un r o j o
encendido.
La
expresión
de
su
rostro
t am bién
había
cambiado. La mente l ó g i c a de Quincey se estaba imponiendo a su emoción natural. - ¡No! - g r i t ó Quincey. La a p a r t ó de un empujón. Su f u e r z a era tan g r a n d e que Mina cayó en la caja, r o m p i e n d o el l a t e r a l ;
cayó en el suelo f r í o y húmedo de
piedra, t o d a v í a débil por su t r a n s f o r m a c i ó n y muy necesitada de sangre. Mina t r a t ó de l e v a n t a r s e . Quincey r e t r o c e d i ó aún más, negando con la cabeza con una expresión
de i n c r e d u l i d a d
y puro
asco. Ahora, la
energía que emanaba de él se t o r n ó negra. Mina podía ver que sus ojos se c o n c e n t r a b a n . En su mente sólo h e r v í a una idea: m a t a r.
- ¡Quincey, no! - g r i t ó Mina al t a m b a l e a r s e hacia é l - . ¡No lo pienses si qui er a! Su hi j o agarraron
se a p a r t ó
de e l l a
y recuperó
l a pala
el mango de la estaca tan f u e r t e
rota.
Sus puños
que la sangre empezó a
manar de nuevo de la h e r i d a de sus dedos. Mina se o b l i g ó a a p a r t a r s e del dulce a r o m a . Resbalaron
lágrimas
por
el
rostro
de Quincey.
Sin decir
una
p a l a b r a más, se v o l v i ó y se a l e j ó a una v el oc i dad i n c r e í b l e . - ¡Quincey, espera! Fue mi elección - g r i t ó Mina t r a s é l - . ¡Hicimos lo que teníamos que hacer para s a l v a r t e de B á t h o r y ! Mina se t a m b a l e ó podría
atrapar
unos pocos pasos más y se d e r r u m b ó .
a su hi j o
cometiera
un e r r o r
Necesitaba
llegar
en aquel
mortal.
estado
ni impedir
Nunca
que su mano
Necesitaba sangre para obtener
a Quincey antes de que se e n f r e n t a r a
fuerzas.
a Drácula,
por que le había hecho j u r a r que no t o m a r í a a su hi j o. Sabía que D r á c u l a no t r a i c i o n a r í a su p a l a b r a , ni siquiera en defensa p r o p i a . Pero temía l a ingenuidad de Quincey. En su i g n o r a n c i a , podía a l i a r s e con B á t h o r y para l o g r a r l a venganza de D r á cu l a que t a n t o deseaba. Los recién aguzados sentidos de Mina eran
abrumadores
en su
mente, y d i f i c u l t a b a n su capacidad de pers eguir a su hi j o. Podía o l e r la descomposición de los cuerpos en las t um bas , el moho que crecía en la piedra,
los excr em ent os
de animales , la humedad del ai r e y oir
los
sonidos de las pisadas de Quincey que hacían eco a l subir las escaleras. Estaba ensordecida por el r e t u m b a r estallaban
en un char co
de pequeñas g o t i t a s de agua que
en el r i n c ó n . Comprendió
que Lucy h u b i e r a
enloquecido por l a s o b r e c a r g a s ens or ial. Su amiga había caído en coma después de la f r a c a s a d a t r a n s f u s i ó n de sangre de Van Helsing y luego, de repente, había despertado en su ataúd, c o n f u n d i d a , d e s o r i e n t a d a y a r d i e n d o con una i n e x p l i c a b l e sed de sangre. No tenía guía. Al tener que huir
de l a banda de héroes, D r á c u l a
no pudo i n s t r u i r
a Lucy. Mina
co m p r e n d i ó por qué su amiga se había dado un banquete con la p r i m e r a ví c t im a que e n c o n t r ó : un niño. La sed era i n s o p o r t a b l e , pero e l l a estaba decidida a m a n t e n e r s e c o n c e n t r a d a . D r á c u l a la había p r e p a r a d o . Ella
era consciente de l o que le estaba o c u r r i e n d o y sabía l o que tenía que hacer para detener a Quincey. Necesitaba sangre. El ham br e no estaba sólo en su estómago, sino en cada c e n t í m e t r o
de su cuerpo. El veneno que la había t r a n s f o r m a d o
estaba a l i m e n t a n d o d i r e c t a m e n t e las c é l u l a s de su o r g a n i s m o y, cuanto más festín se daban las c é l u l a s , más menguaba el veneno en su c o r a z ó n . Su p r o p i o cuerpo estaba consumiendo la sangre de v a m p i r o . Necesitaba más, antes de que se comiera viva a sí misma. El r u i d o de pequeños r o e d o r e s que se es cabul l í an sonó en sus oídos. Mina g i r ó el cuello al tiempo que sus c o l m i l l o s se extendían y sus ojos se t o r n a b a n negros. Se concent r ó en un g r u p o de r a t a s . Dejando de l ado su r e p u l s i ó n , atacó a los r o e d o r e s ; los a g a r r ó degolló
con sus c o l m i l l o s .
Los c h i l l i d o s
con las manos y los
agudos le e s t a l l a r o n
en los
oídos. Y aun así bebió. No tenía elección. ¡La sangre era vida!
61
El v i o l e n t o ataque de D r á c u l a p i l l ó a B á t h o r y con l a g u a r d i a baja. La f u e r z a
de cada embestida la hacía r e t r o c e d e r
un poco más. Cada
choque de acero causaba v i b r a c i o n e s en todo el cuerpo de B á t h o r y. La condesa apenas podía b l o q u e a r r e t r o c e d e r,
subiendo
los
los s a l v a j e s golpes y se vio o b l i g a d a a
resbaladizos
escalones
de
la
ladera
del
a c a n t i l a d o a cada a r r e m e t i d a . Había a c e r t a d o en su decisión de coger el c a r r u a j e y c ons er var
su f u e r z a . Ahora iba a n e c e s i t a r l a
toda. Mucho
m e j o r. Daría todo lo que tenía para ver a D r á c u l a d e r r o t a d o . D r á c u l a , con los ojos bien a b i e r t o s , los dientes a p r e t a d o s , era l a p e r f e c t a imagen del loco de Dios. M i e n t r a s o b l i g a b a a B á t h o r y a subir los escalones, e l l a
apretó
los c o l m i l l o s , pero no iba a dejar
que su
enemigo conociera el niv el de s u f r i m i e n t o que le estaba i n f l i g i e n d o . Las p a l a b r a s de su mentor
sonar on en su mente: «Aprendemos del d o l o r » .
Ése no era el D r á cu l a a l que se había e n f r e n t a d o en el m e t r o . Era más
f u e r t e . Seguramente Mina le había ayudado a sanar. Después se ocuparía de e l l a . La f u e r z a de B á t h o r y dec linaba con cada golpe de D r á c u l a , y eso lo hacía más audaz. Atacando con c r ecient e subir
las escaleras, pero B á t h o r y
violencia
iba f o r z á n d o l a
a
ya estaba u r d i e n d o un plan. Podría
ser más f u e r t e que e l l a por el momento, pero no conseguiría m ant ener ese r i t m o mucho tiempo más. Y l a condesa sabía que era más r á p i d a que él. D r á cu l a desató una serie de ataques b r u t a l e s . El acero m o r d i ó el acero con t a n t a f u e r z a que B á t h o r y para
protegerse.
exasperante. corriendo detrás
No
por
le
quedó
la escalera
de e l l a ;
D r á cu l a
La expresión
parecía
avanzaba
apenas podía l e v a n t a r
de v i c t o r i a
más
en el
alternativa
que
rostro
y lista
lentamente
tras
para
ella,
de él
volverse
hasta el siguiente r e l l a n o ,
débil
los b r a z o s
m o r i r.
subir
con la espada
Esperó
s aboreando
y
era
mientras
cada momento,
creyendo que cada peldaño l o acercaba más a la v i c t o r i a . Su a r r o g a n c i a era t a l que ya no l l e v a b a l a espada ante sí, sino que la dejaba c o l g a r a un costado como si e l l a ya no r e p r e s e n t a r a una amenaza. «Ven a mí, ven a mí y muere.» Cuando D r á cu l a a l c a n z ó el descansillo donde se h a l l a b a B á t h o r y, no hizo ningún m o vi m i e n t o para g o l p e a r, sino que se l i m i t ó a quedarse a l l í c o n t e m p l a n d o su b e l l e z a a r r u i n a d a . Ella observó que el r o s t r o de su enemigo parecía v aci ar s e de i r a y dejaba l u g a r a la t r i s t e z a . Odiaba admitirlo,
pero
com pr endí a
lo
que él
estaba
pensando.
Cuando
la
m a t a r a , est ar í a m a t a n d o una p a r t e de sí mismo. Estaban c o r t a d o s del mismo p a t r ó n , eran i n m o r t a l e s que l l e v a b a n vidas s o l i t a r i a s . Podrían haber
sido al i ados , compañeros. Pero B á t h o r y
había elegido d a r l e l a
espalda a Dios y D r á cu l a tenía que d a r l e la espalda a e l l a . Observó que la expresión de él cambiaba y vio que se r esi gnaba a c e r r a r
el l i b r o de
su secular enemigo. Había decidido que era el momento de poner f in a su vida. ¡Qué imbécil!
D r á cu l a l e v a n t ó su espada, dispuesto a decapitar solo
golpe.
Siempre
bondadoso,
mostraría
la
a B á t h o r y de un
misericordia
de una
m u e r t e sin d o l o r. En el ú l t i m o i n s t a n t e , B á t h o r y puso su pl an en acción. Antes de que el acero de D r á c u l a le r e b a n a r a el c u e l l o , l a condesa usó l a v e n t a j a de su vel oc i dad. En un r á p i d o m o v i m i e n t o , dobló
las r o d i l l a s
y echó la
espalda hacia a t r á s . El f i l o de la espada de D r á c u l a pasó a un m i l í m e t r o de su n a r i z
y, al no e n c o n t r a r
el o b j e t i v o , el i m pul so
y el peso de
D r á cu l a l o p r o p u l s a r o n hacia del ant e. B á t h o r y se movió tan deprisa que ningún ojo humano podr í a haber
sido capaz de d e t e c t a r l a ;
atrapó la
espada de D r á c u l a en l a em puñadur a de su a r m a y la c l avó en la t i e r r a húmeda que había d e t r á s de las escaleras de piedra. B á t h o r y
piv otó,
r e t o r c i e n d o la espada y exponiendo el pecho de D r á c u l a . Buscó en su capa el k u k r i . Lo tenía. B á t h o r y cl av ó el f i l o c u r v o del c u c h i l l o en el cuerpo de D r á c u l a , l o hundió y c o r t ó
hacia a r r i b a
desde el abdomen hasta el pecho de su
enemigo. D r á cu l a g r i t ó y cayó hacia a t r á s , sal pi c ando de sangre a su enemiga. Tuvo que poner las dos manos en l a h e r i d a para contener l a marea r o j a . B á t h o r y sol t ó su espada y l e v a n t ó el f i l o c u r v o , m o s t r á n d o s e l o a D r á cu l a . - ¿Recuerdas esto? El r e l á m p a g o de h o r r o r
que dest el l ó
en los ojos de D r á c u l a era
toda la respuesta que necesitaba. - Tu h o r a ha l l e g a d o . Nuestra b a t a l l a ha t e r m i n a d o , y yo he s alido v i c t o r i o s a . Por f in g o b e r n a r é el mundo como el ser s u p e r i o r que soy. El hom br e caerá a mis pies, r o g a n d o ayuda a Dios. E igual que Dios me dio la espalda en mi momento de necesidad, dar á la espalda al hom br e. Dios me a r r e b a t ó todo lo que he amado, i n c l u i d o s mis hijos. Las leyes de Dios pusieron
a mi f a m i l i a
contra
mí. Las leyes de Dios h i c i e r o n
que mi
m a r i d o me t o r t u r a r a . Las leyes de Dios h i c i e r o n que mi p r o p i a gente me r e c h a z a r a . Pues bien, escupo sobre Dios y sus leyes. Y escupo sobre ti, paladí n de Dios. Acudiste en mi ayuda, sí, pero cuando no pude cambiar
lo
que era
y busqué mi j u s t a
venganza,
trataste
de m a t a r m e .
merecía yo la venganza? Ahora la tengo. Dios no tiene un l u g a r
¿No en el
mundo que c r e a r é . La hoja del k u k r i de Quincey P. M o r r i s era simple metal, pero los recuerdos
conectados con el a r m a
eran poderosos. B á t h o r y
la giró.
D r á cu l a pudo ver l a misma a r m a que e l l a había usado en Tr a n s i l v a n i a . La cont em pl ó embelesado. Una vez más, D r á c u l a había menospreciado la astucia de su oponente. - Esta vez el c u c h i l l o
del t e j a n o t e r m i n a r á
el t r a b a j o - r o n r o n e ó
B á t h o r y. D r á c u l a r e t r o c e d i ó , t aponándos e l a h e r i d a . No era sólo el miedo de Báthory
lo que lo i m pul só
atrás.
Había algo
más. Sus ojos estaban
m i r a n d o más a l l á de B á t h o r y, a algo que tenía d e t r á s . Ella se v o l v i ó . El al ba se estaba ac erc ando. Se les estaba acabando el tiempo a los dos. Un g r i t o agudo desgar r ó los tímpanos de B á t h o r y. Cuando se v o l v i ó de nuevo se encont r ó con su enemigo c o r r i e n d o hacia e l l a . Su h o m b r o le golpeó de l l e n o en el pecho, con l o que la a r r o j ó o t r a vez c o n t r a los escalones de piedra. D r á cu l a cogió l a espada que había s o l t a d o B á t h o r y, se l a n z ó en el ai r e sobre l a cabeza de ésta; l a sangre de su h e r i d a la salpicó a l pas ar l e por encima. Los tacones de las botas de D r á c u l a se i m p u l s a r o n en la escalera por encima de e l l a y descargó su espada en un i n t e n t o de p a r t i r l e la cabeza en dos. «¿No ha a p r e n d i d o nada?» B á t h o r y
a p a r t ó l a cabeza y el f i l o de
D r á cu l a se i n c r u s t ó en el escalón de piedra. El acero se r e s q u e b r a j ó al golpear
en la
piedra,
pues el
d e b i l i t a d o la hoja. B á t h o r y
sinfín
de golpes
del
combate
había
se l a n z ó a por l a espada de D r á c u l a , aún
e n t e r r a d a en l a t i e r r a , y él a r r a n c ó el a r m a de B á t h o r y de la piedra en el mismo momento. Habían i n t e r c a m b i a d o las a r m a s. B á t h o r y l e v a n t ó l a espada ante sí y se v o l v i ó para c o r r e r
hacia D r á c u l a , sabiendo que la
v i c t o r i a estaba al alcance de su mano. Los ojos de D r á c u l a se habían c o n v e r t i d o en los de un r e p t i l , su piel era verde ceniciento, sus o r e j a s p u n t i a g u d a s . Abrió la boca, l l e n a hasta
d e s b o r d a r s e con los s a n g r i e n t o s c o l m i l l o s que s o b r e s a l í a n en un hocico espantoso. Era la f o r m a que adoptaba su r o s t r o cuando quería i n f u n d i r miedo en sus enemigos m o r t a l e s y cuando estaba en p e l i g r o . Pero no t e n d r í a efecto en B á t h o r y. No quedaba nada m o r t a l en e l l a . B á t h o r y golpeó a l a c r i a t u r a , i m p u l s a n d o a D r á c u l a hacia a t r á s con la f e r o c i d a d y la vel oci dad de su ataque. A medida que lo conducía hasta la cima, la l a d e r a del a c a n t i l a d o iba exponiendo más su espalda al sol, que ya estaba
saliendo.
Sus r a y o s
alcanzarían
primero
a Drácula.
B á t h o r y p r e t e n d í a m a n t e n e r s e a su sombra, p r o t e g i é n d o s e del fuego del sol. Esa noche, e l l a se a l z a r í a y ese f a n á t i c o de Dios caería. Sintió que D r á cu l a se d e b i l i t a b a más y más con cada golpe de su espada. Estaba r e t r o c e d i e n d o , subiendo los escalones, per di endo mucha sangre por la h e r i d a que e l l a le había i n f l i g i d o . El sol empezó a d a r l e en l a espalda. La espada de B á t h o r y golpeó su hoja, una y o t r a vez, cada vez más deprisa. Sólo unos pocos golpes más y lo d e j a r í a
indefenso:
entonces le a t r a v e s a r í a el c o r a z ó n . ? Mina se t a m b a l e ó por los s e r p e n t e a n t e s p a s i l l o s de l a abadía en penumbra. A pesar de l a o s c u r i d a d , e l l a podía ver con c l a r i d a d . Ya no era
una c r i a t u r a
de l a
luz,
se había c o n v e r t i d o
en un depr edador
nocturno. Su cuerpo era un t o r b e l l i n o de a g i t a c i ó n . Notaba a l t e r n a t i v a m e n t e ataques de ham br e
y a r c a d a s de náusea. Cayó c o n t r a
la f r í a
pared,
m ar eada de r epent e e incapaz de sostenerse en pie. Sintió un t i r ó n en el pecho y vom i t ó sangre. ¿Su cuerpo estaba r e c h a z a n d o la sangre de las r a t a s ? Quizá, como nuevo v a m p i r o , necesitaba la sangre de los humanos. La envol ví a el f r a g o r sonido.
Estaba
alejado
de l a t o r m e n t a , pero había t am bién o t r o
en la
di st anci a,
pero
Mina
c l a r i d a d . Lo r econoci ó como el sonido de la l l u v i a madera. ¡La p u e r t a e x t e r i o r !
podía
oírlo
con
y el viento en l a
Tenía que ser eso. C o r r i ó , guiada por el
nuevo sonido, a b r i é n d o s e paso a t r a v é s de los p a s i l l o s . Podía o l e r
la
humedad,
en
el
humo
de
las
velas
distantes,
incluso
descomposición que había dejado a t r á s . Podía o l e r
las
ratas
a Quincey. Su hi j o
había l l e g a d o
desde a l l í .
Al f i n a l
comprendió
lo que D r á cu l a
había
q u e r i d o decir al a f i r m a r que los v a m p i r o s existían en un pl ano su p e r i o r al de los m o r t a l e s . Aunque estaba débil y f r á g i l , era mucho más que un ser humano. Sin embargo, su temor por l a vida de Quincey era t o d a ví a demasiado humano. Guiada por el o l o r
y el sonido, enc ont r ó
las g r a n d e s p u e r t a s de
madera en la fachada d e l a n t e r a de l a abadía. Las a b r i ó de golpe y quedó sobrecogida con un miedo y un d o l o r tan f u e r t e s que se vio o b l i g a d a a retroceder
en las sombras. El sol. Se estaba a l z a n d o en el cielo. Sus
i n s t i n t o s le decían que r e t r o c e d i e r a a la o s c u r i d a d y se escondiera de la l u z , pero tenía que s a l v a r a Quincey, cosa que la o b l i g ó a s a l i r o t r a vez. Los r a y o s de sol eran como un m i l l ó n de agujas que le pinchaban l a piel. Era d o l o r o s o , pero s o p o r t a b l e . Mina c o r r i ó a ciegas por el campo hasta que sus pupilas f i n a l m e n t e se a d a p t a r o n .
Volvía
a notarse
débil,
volvió
a tener
náuseas.
Se
t a m b a l e ó y cayó al suelo. Cuando l e v a n t ó l a m i r a d a vio a Quincey de pie en medio de las t u m b a s y oyó l o que sonaba como un r e d o b l e de espadas. La l u z le quemaba y la o b l i g a b a a e n t r e c e r r a r
los ojos. M i r ó adonde
Quincey estaba m i r a n d o . Dos s i l u e t a s se p e r f i l a b a n en l a l u z . Estaban c om batiendo en los escalones de piedra, c r u z a n d o sus espadas. Mina sabía que eran D r á c u l a y B á t h o r y. Podía sentir que Quincey estaba meditando cuál debía ser su siguiente paso, si i n t e r v e n i r o no. Ella se puso de pie. Tenía que l l e g a r a su hi j o antes de que hicier a nada. Quincey estaba p a r a l i z a d o
por
el combate que se d e s a r r o l l a b a
del ant e de él. D r á cu l a estaba en r e t i r a d a . La c r i a t u r a esquelética que l o atacaba era r á p i d a como el r a y o y l o estaba l l e v a n d o i m p l a c a b l e m e n t e hacia la cima del a c a n t i l a d o , hacia un sol que se a l z a b a l e n t a m e n t e . Creyó entender que todo estaba en sus manos. Lo único que necesitaba era v a l o r. Pero no podía moverse. La c r i a t u r a
chamuscada que combatía c o n t r a
su enemigo m o r t a l
tenía que ser l a condesa sobre la cual Van Helsing le había a d v e r t i d o , el mismísimo Jack el D e s t r i p a d o r. Si atacaba ahor a para u n i r s e a e l l a , con
D r á cu l a en r e t i r a d a , podía obtener la v i c t o r i a . El i n s t i n t o le decía que f u e r a cauto; pero la r a z ó n le decía que el enemigo de su enemigo debía de ser su amigo. B á t h o r y siseó a t r a v é s de su boca sin l abi os. Siglos de obsesión la habían l l e v a d o a ese momento. La v i c t o r i a estaba a su alcance. Golpeó l a espada
de D r á c u l a ,
si nt i endo
que su enemigo
segundo que el sol se elevaba
perdía
fuerza
en el cielo. Su r e s p i r a c i ó n
a cada
se estaba
haciendo más l a b o r i o s a ; manaba sangre de su h e r i d a . Era el momento de golpear
fuerte.
Báthory
hurgó
en su
interior
e invocó
todos
los
r e c u e r d o s de d o l o r y s u f r i m i e n t o que había s o p o r t a d o en su l a r g a vida. Cuando l l e g a r o n Bathory
recurrió
a los ú l t i m o s escalones, en l a cima del a c a n t i l a d o , a su f u r i a
para encender el r e s t o de sus f u e r z a s y
descargar un ú l t i m o golpe. El acero m e l l a d o de la espada de D r á c u l a cedió por f in y el golpe f i n a l de B á t h o r y d e s t r o z ó su hoja y envió a D r á c u l a al suelo. El ojo que le quedaba a B á t h o r y se hinchó al pensar en dar m u e r t e . Sintió el miedo de D r á c u l a . Si h u b i e r a tenido tiempo h a b r í a d e r r a m a d o e n s a n g r e n t a d a s lágrimas levantó
de gozo. Con el k u k r i su
sos teniéndola
espada
con
la
como si f u e r a
aún en su mano i z q u i e r d a ,
derecha,
por
una l a n z a ,
encima
dispuesta
de
Báthory
la
cabeza,
a clavarla
en el
c o r a z ó n de su enemigo. D r á cu l a estaba a t r a p a d o , sin espacio para m a n i o b r a r. era segura. En m it ad de su golpe, B á t h o r y criatura
Su m u e r t e
vio que la expresión de la
pasaba del miedo a una s onr i s a r e t o r c i d a . Con el f i l o a sólo
unos c e n t í m e t r o s de su c o r a z ó n , D r á c u l a a l a r g ó el b r a z o y a g a r r ó con el puño la espada de doble f i l o , f r e n a n d o el i m pul so l e t a l .
La hoja,
a f i l a d a como una c u c h i l l a , le r e b a n ó los dedos de la mano, que r o d a r o n por el aire m i e n t r a s a p a r t a b a a un lado l a hoja de B á t h o r y. Saltaron
chispas cuando l a espada se i n c r u s t ó
en l a piedra
del
ú l t i m o escalón, sin r o z a r siquiera a D r á c u l a . El i m pul so de B á t h o r y l a p r o p u l s ó hacia su enemigo m o r t a l .
En ese momento, D r á cu l a c l av ó un
t a l ó n y, con la o t r a mano, c l avó su espada r o t a en l a t r i p a de B á t h o r y.
La hoja a s t i l l a d a r as gó l a carne chamuscada y le salió por la espalda. La em puñadur a detuvo l a caída de la condesa. Báthory
había j ugado y había per di do. ¿Dónde estaba su j u s t i c i a ?
No era l a f o r m a en que se suponía que tenía que haber o c u r r i d o . Todos sus planes, todas sus e s t r a t a g e m a s , todas sus maquinaciones eran sólo cenizas que v o l a b a n
en el viento
del
i n i m a g i n a b l e , se vio o b l i g a d a a m i r a r
tiempo. A t r a v é s el r o s t r o
de un d o l o r
s o n r i e n t e de D r á c u l a ,
ahor a t r a n s f o r m a d o de nuevo a su a p a r i e n c i a humana. El maestro había j ugado
con
comprendido
ella. su
Había rabia,
mirado su
en
el
arrogancia.
al m a Por
de
Báthory
encima
de
y
había
todo
había
c o m p r e n d i d o su obsesión. No era casual que D r á c u l a h u b i e r a elegido su espada r e s q u e b r a j a d a ; D r á cu l a
fingir
había r e p r e s e n t a d o
que tenía
miedo había sido una t r e t a .
su papel como el ac t or
que era. Ella se
había o l v i d a d o de l a r e g l a de o r o que su mentor le había enseñado para el combate: «Nunca subestimes a t u oponente». D r á cu l a r e t i r ó
l a hoja r o t a del abdomen de B á t h o r y
y arrojó
la
espada a un lado. La m i r ó sin r e g o d e a r s e y sin a l e g r í a . - Una vez que se ha a r r o j a d o el guante, ningún c a b a l l e r o
de Dios
j u s t o puede perder un solo combate con uno que es f a l s o . El nom br e de Dios la l l e n ó de f u r i a . Con un g r i t o que le salió de lo más p r o f u n d o de su al m a i n f e r n a l , B á t h o r y se o b l i g ó a e r g u i r s e y, con el k u k r i
en su mano l i b r e , c o r t ó a D r á cu l a en l a g a r g a n t a . La sangre
b r o t ó como un géiser. Olvidando su p r o p i o d o l o r i n s o p o r t a b l e , B á t h o r y e s t a l l ó en una c a r c a j a d a i n c o n t r o l a b l e . La expresión de asombro en el r o s t r o de D r á c u l a al l l e v a r s e la mano sin dedos al c uel l o para f r e n a r la h e m o r r a g i a era demasiado preciosa. El r o s t r o de D r á cu l a se c o n t o r s i o n ó de f u r i a . Cerró su mano i n t a c t a en un puño poderoso, que cl av ó en el estómago de B á t h o r y. Ella oyó el sonido
mareante
r asgándose.
de su
Notó
el
c arne
puño
de
quemada él
aplastándose,
dentro
de
su
crepitando
cuerpo,
y
subiendo,
a p l a s t a n d o ó r g a n o s a l h u r g a r e n t r e sus c o s t i l l a s . -
Dios te
amaba
-gruñó
D r á c u l a - . Elegiste
matar
aceptaste su amor. Eres r esponsabl e de tus p r o p i o s crímenes.
por que
no
La mano de D r á c u l a se c e r r ó apretó.
Luego r e t i r ó
su b r a z o
en t o r n o al c o r a z ó n de B á t h o r y.
del
cuerpo.
Báthory
miró
Y
su p r o p i o
c o r a z ó n negro que aún l a t í a a p r e t a d o en el puño de D r á c u l a . B á t h o r y, D r á cu l a .
emitiendo un gemido m o r t a l
Sabía que no
tenía
su f i ci e n t e
l a n z ó el k u k r i fuerza
para
al pecho de
atravesarle
el
c o r a z ó n . Pero la pér dida de sangre de las h e r i d a s que le había i n f l i g i d o y el sol que se a l z a b a a su espalda sin duda acabar í an con él. Su duelo quedaría en empate. Ambos habían ganado y ambos habían per di do. Con su ú l t i m o a l i e n t o , negándose a m o r i r
a los pies de D r á c u l a ,
B á t h o r y se echó hacia a t r á s y el peso de su cuerpo la hizo caer por los escalones de piedra. Notó que sus huesos se r o m p í a n en l a caída, pero no sintió d o l o r. D r á cu l a p r o n t o es t ar í a m u e r t o y, aunque e l l a no a y u d a r í a a liderarlo,
haber
asesinado al paladí n de Dios despejaría
el camino
para un nuevo o r d e n m u n d i a l . Al m o r i r, su ú l t i m o pensamiento fue que la
condesa
Erzsébet
aterrorizadaconvertido
se
en el
Báthory
había
alzado
instrumento
-injuriada, de
su
maltratada,
propia
que c o n d u c i r í a
muerte a la
repudiada y
se
y
había
destrucción
del
mundo: un adecuado e p i t a f i o para a l g u i e n a quien Dios había dado la espalda. Quincey vio caer a B á t h o r y,
y a D r á c u l a con el c u c h i l l o
curvado
s o b r e s a l i e n d o aún de su pecho. Al cabo de unos segundos, los r a y o s del sol le d a r í a n d i r e c t a m e n t e . Quincey a p r e t ó el puño con f u e r z a
en t o r n o
a l a pala r o t a
que
sostenía. Era el momento de a c t u a r. D r á c u l a debía m o r i r. Echó a andar. - ¡Quincey, espera! - g r i t ó Mina desde a l g ú n l u g a r a su espalda. El sonido de la voz de su madre sólo s i r v i ó lujuria
para a l i m e n t a r
de sangre. Quincey siguió c o r r i e n d o . Era el momento de hacer
j u s t i c i a con el hom br e que había causado la r u i n a a su f a m i l i a . - ¡Drácula! ¡Mírame!
62
su
El sol apenas se había elevado en el cielo y la piel de Mina ya estaba ardiendo.
Quería
levantarse
y
detener
respondía con l e n t i t u d . Se a r r a s t r ó del
cementerio
como
apoyo.
La
a Quincey,
pero
su
cuerpo
hacia del ant e, usando las l á p i d a s
falta
de sangre
fresca
la
estaba
debilitando. - Quincey. ¡Para! ¡Espera! - g r i t ó en su desesperación. Quincey l a n z ó un g r i t o de g u e r r a y l e v a n t ó l a punta r o t a de la pala por
encima
de
sobrenatural. Quincey
su
cabeza.
Corrió
Sin embargo,
se detuvo,
hacia
Drácula
éste no se v o l v i ó
desc onc ertado.
No había
a
una
v el oci dad
a enfrentarse honor
con él.
en vencer
a un
enemigo que no se defendía. Había que o l v i d a r s e del h o n o r, ¡era cuestión de vida o m u e r t e ! Echó el b r a z o a t r á s y a j u s t ó l a pala para g o l p e a r. Un d o l o r
d e s g a r r a d o r,
como un c l avo a t r a v e s a d o en su c r áneo detuvo su mano. Oyó una voz en su mente: «¿De ve r d a d puedes m a t a r m e , Quincey? A mí, a quien amaste.» Quincey se quedó p a r a l i z a d o , l u c h a n d o con los pensamientos en su cabeza. Ya no c o n t r o l a b a
su p r o p i o cer ebr o
ni su cuerpo. Las nubes
c o n v e r g i e r o n , tapando el sol. Comprendió ahor a por qué su enemigo no se había v u e l t o para e n f r e n t a r s e a él: D r á c u l a estaba c o n c e n t r a n d o sus poderes en el cielo y en el cer ebr o de Quincey. Sólo en ese momento, se v o l v i ó hacia él. En su celo de d e s t r u i r hecho de que cuando
a su enemigo, Quincey no había p r e v i s t o el
mirara
a Drácula
estaría
mirando
t am bién
al
r o s t r o de Basarab. El v a m p i r o , con l a g a r g a n t a y el abdomen r a j a d o s , una mano sin dedos y el pecho s a n g r a n d o por el k u k r i , parecía tan débil y f r á g i l que Quincey, de repente, se s intió a t r a v e s a d o por la compasión. No compasión por D r á c u l a , que había asesinado a su padre y v i o l a d o a su madre, sino compasión por Basarab. - Eres tú. Van Helsing me lo dijo y, aun así, esperaba c o n t r a toda lógica… - I n ca p a z
de r e s i s t i r
el combate
que se d e s a r r o l l a b a
en su
cabeza, Quincey s o l t ó r e t i c e n t e m e n t e la pala. Retrocedió, d e r r o t a d o - . No puedo h a c e r l o . La voz en su cabeza se hizo más f u e r t e , más segura: «D r ácul a
o
Basarab…, sigo siendo el hom br e que te ama». El d o l o r de D r á c u l a era intens o, pero a p r e t ó los dientes y habl ó. - Siento decepcionarte, pero B á t h o r y
tenía que pensar que estaba
m u e r t o . Me c o n v e r t í en Basarab para poder pasar desaperc ibido. Las imágenes e s t a l l a r o n
en la mente de Quincey, m o s t r á n d o l e la
ve r d a d o una ve r si ó n de e l l a . B á t h o r y,
la condesa, era el v e r d a d e r o
v i l l a n o . Y las acciones de D r á c u l a , para bien o para mal, sólo tenían un p r o p ó s i t o : p r o t e g e r a Quincey y a su madre. No sabía qué c r e e r. ¿Eran reales
las
imágenes
de su mente?
¿Drácula
había
sido
siempre
su
a l i a d o ? Darse cuenta de que Basarab le había mentido le e n r a b i e t ó . - Te amé. Confié en ti. Tú me usaste y me t r a i c i o n a s t e . El sol cayó ahor a
sobre el Príncipe Oscuro. La piel de D r á c u l a
empezó a secarse y a a r r u g a r s e . Sus huesos se a l z a r o n como picos de dunas
de ar ena
bajo
su
carne.
Al
descomponerse,
sus
poderes
se
d e b i l i t a r o n . Las nubes empezaron a d i s o l v e r s e . - P r e g ú n t a t e por qué no puedes m a t a r m e - s i l b ó - . Eres lo que yo soy. No puedes m a t a r m e sin m a t a r t e a ti. Quincey negó con l a cabeza ante esa idea. No i m p o r t a b a si B á t h o r y era un v i l l a n o Inglaterra,
o no. Si la m a l d a d
si no h u b i e r a
i nvadi do
de D r á cu l a a la familia
no h u b i e r a
llegado a
de Quincey como un
cáncer, B á t h o r y nunca h a b r í a l l e g a d o . Tanto si era D r á cu l a quien había golpeado a su padre como si había sido B á t h o r y quien l o había empalado tan g r o t e s c a m e n t e , no i m p o r t a b a . Era D r á cu l a
quien había empezado
aquello. Ya no era el Basarab al que amaba quien se a l z a b a ante Quincey, sino un cadáver
vi vi e n t e , m a l v a d o hasta la médula. Quincey se había
l i b e r a d o a l f in de c u a l q u i e r
conf us ión en su mente. A g a r r ó
a Drácula
por la capa y lo a t r a j o de manera que e s t u v i e r a n ojo con ojo, con sólo la di st anc i a del k u k r i e n t r e e l l o s . - ¡ M a t a s t e a mi padre!
Había esperado una l u c h a . En cambio, D r á cu l a le s onr i ó. Trozos de carne quemada cayeron de las c omis uras l e v a n t a d a s de su boca. - Quincey, no eres t o n t o - d i j o con calma y h o n r a d a m e n t e - . ¿Aún no has visto l a v e r d a d ? Yo no maté al hom br e al que conociste como t u padre, Quincey. Yo soy t u padre. El shock fue inmenso. Quincey so l t ó a D r á cu l a y el v a m p i r o cayó hacia a t r á s
contra
las escaleras.
Se l a n z ó
hacia del ant e
c oloc ando
ambas manos en la em puñadur a del k u k r i . - ¡Mientes! D r á cu l a no o f r e c i ó r e si st e n c i a , dándole a Quincey el c o n t r o l
sobre
el c u c h i l l o que tenía en el pecho, y l i b e r t a d de decidir sobre su vida o su muerte. - Hazlo si te a t r e v e s - l e r e t ó . Aquella m uest r a f i n a l de poder debió vaciar el r e st o de las f u e r z a s que le quedaban a D r á c u l a , por que las nubes se s e p a r a r o n y los r a y o s del sol cayeron d i r e c t a m e n t e sobre él. El momento
sobre el que Van Helsing le había a d v e r t i d o
había
l l e g a d o . ¿Aún era un niño débil o era un hom br e con l a s a b i d u r í a y la fuerza
s u f i ci e n t e s
para
hacer
lo
que tenía que hacer?
Miró
al
que
siempre había considerado un enemigo; el hom br e que ahor a aseguraba ser su padre. Se f i l t r a b a
vapor
bajo l a r o p a de D r á cu l a
y la c arne
expuesta de sus miembros. Quincey v ac iló. Si c l a v a b a el k u k r i hasta la em puñadur a, se c o n v e r t i r í a
en un asesino, como el demonio que tenía
del ant e. ¿Era eso lo que Dios p r e t e n d í a de él? - Querías conocer la ve r d a d , ¿no? - d i j o D r á c u l a con voz r a s p o s a - . ¿El secreto que todos querían o c u l t a r t e tan desesperadamente? Yací con t u madre antes de que lo hiciera t u padre. Eres el f r u t o de mi s em i l l a. Mi sangre f l u y e por tus venas. El d o l o r v o l v i ó a f l u i r
en l a cabeza de Quincey, que se echó a t r á s ,
s o l t a n d o el k u k r i . La voz que oyó esta vez era la de Mina: «Perdóname, hi j o mío. Él dice la v e r d a d » . Toda l a
existencia
de Quincey
había
sido una m e n t i r a .
Miró
a
D r á cu l a . Su piel se estaba f u n d i e n d o , pero Quincey no estaba af ect ado
por la l u z de los r a y o s del sol. Él t o d a v í a era humano… Eso s i g n i f i c a b a que aún tenía l i b r e a l b e d r í o . Podía e l e g i r. - Soy el hi j o de Jonathan Har k er y un hi j o de Dios. D r á cu l a m i r ó a Mina, con expresión de r e s i g n a c i ó n . Se l e v a n t ó del suelo, se l a n z ó desde el a c a n t i l a d o y e s t a l l ó en una bola de l l a m a s . El sol había hecho el t r a b a j o . La l u z había d e s t r u i d o la o s c u r i d a d . Quincey sólo pudo o b s e r v a r, i m pot ent e, cómo el cuerpo en l l a m a s que era D r á cu l a
caía cien m e t r o s en picado desde el a c a n t i l a d o
y se
e s t r e l l a b a en el mar de espuma. Detrás de él, oyó el g r i t o de su madre. No sintió nada. Mina c h i l l ó al ver caer el cuerpo de D r á c u l a . En un i n s t a n t e había desaparecido, dejando a t r á s un r a s t r o de humo negro. Había b a t a l l a d o mucho c o n t r a la ve r d a d de su amor por D r á c u l a , había per di do mucho tiempo. Se suponía que su amor
tenía que ser i n m o r t a l ,
y de p r o n t o
había t e r m i n a d o . Salía humo de sus manos. Los r a y o s de sol incidían sobre su piel, i n f l i g i e n d o un d o l o r cementerio
d e s g a r r a d o r.
Mina t r a s t a b i l l ó
antes de que su cuerpo se r e b e l a r a
unos pasos por el
contra
e l l a y cayera.
Reptó por el suelo con manos y r o d i l l a s , t r a t a n d o de l l e g a r a Quincey. Quizás ahor a que sabía toda l a v e r d a d , c o m p r e n d e r í a su elección y le o f r e c e r í a el perdón que necesitaba. Pero él no iba a v o l v e r s e a m i r a r l a . Se l i m i t ó a quedarse a l l í , con l a vista f i j a en el a c a n t i l a d o , sumido en sus pensamientos. - Vámonos j u n t o s a h o r a , mi amor - i m p l o r ó M i n a - . Tengo mucho que c o n t a r t e . Hay mucho para l o que debo p r e p a r a r t e . Quincey se m i r ó las manos e n s a n g r e n t a d a s . Las p a l a b r a s f u e r o n más l e t a l e s que c u a l q u i e r estaca que pudiera c l a v a r l e . - Mi madre está m u e r t a . - Y dicho esto, le dio la espalda y echó a c o r r e r sin m i r a r a t r á s . Mina observó que se iba, si nt i endo un vacío de desesperación en su i n t e r i o r. Había salvado a su hi j o, pero l a v i c t o r i a se había c o b r a d o un a l t o precio. Merecía la pena: Quincey aún podía elegir su p r o p i o destino. Pero ahor a
estaba sola. Las únicas personas a las que había amado
estaban m u e r t a s . Ella no había elegido e n f r e n t a r s e sola a l a e t e r n i d a d . ¿Cuál era el sentido de l a i n m o r t a l i d a d si no tenía a nadie con quien compartirla? Las l l a m a s l a m i e r o n los pies de Mina cuando caminó con d i f i c u l t a d hacia el bor de del a c a n t i l a d o , pero no s intió d o l o r, sólo l a sensación de que su vida casi había l l e g a d o a su f i n. Ansiaba ver a Jonathan, a Lucy y a todos sus amigos o t r a vez. Ansiaba r e u n i r s e con su p r í n c i p e oscuro. El viaje había sido l a r g o y d u r o . Era h o r a de v o l v e r
a casa. Levantó los
b r a z o s al cielo y encomendó su a l m a a Dios. Esperaba que Él conociera la ve r d a d que h a b i t a b a en su c o r a z ó n y que en su i n f i n i t a sa b i d u r í a l a perdonara. Por un momento se t a m b a l e ó en el bor de. Se i n c l i n ó un poco más hacia del ant e; un i n s t a n t e después, cayó. El agua y las t r a i c i o n e r a s r oc as s ubieron a su e n c u e n t r o . Por un instante,
vio
su r e f l e j o
en l l a m a s ,
luego
oscuridad.
Un sueño
bien
ganado.
63
John Coffey estaba exhausto. Aquel m a r i n e r o
se había pasado la
l a r g a noche bebiendo bajo c u b i e r t a con sus compañeros de t r i p u l a c i ó n y ahor a estaba pagando las consecuencias. Era un día n u b l a d o , pero el sol pugnaba por a b r i r s e paso. En el mar se podían ver crecer unas olas a l t a s . Coffey se p r e g u n t ó cómo le i r í a con l a resaca si el tiempo se embravec ía. El enorme
transatlántico
estaba anclado en Roches Point, a dos m i l l a s de la costa de Queenstown, y era demasiado g r a n d e para e n t r a r en el p u e r t o . Se p r e g u n t ó por qué demonios c o n s t r u í a n bar c os tan enormes. ¿A quién t r a t a b a n de i m p r e s i o n a r ? C i e r t a m e n t e no a la t r i p u l a c i ó n : en un bar co así cada m a r i n o tenía que hacer más t r a b a j o por el mismo precio.
Era p r á c t i c a tripulación
del
común que cuando se ancl aba f u e r a transatlántico
acompañara
a
los
de p u e r t o ,
pas ajeros
en
la el
t r a n s b o r d a d o r, y los l l e v a r a del bar co a l p u e r t o y del p u e r t o a l bar co. John Coffey tenía suerte de que esa mañana f r e s c a lo h u b i e r a n asignado al P. S. America, uno de los t r a n s b o r d a d o r e s
de vapor
usados para
l l e v a r a los pas ajeros a b o r d o del t r a n s a t l á n t i c o . Coffey era de Queenstown, pero, a pesar de estar tan cerca, esta vez no t e n d r í a
ocasión de poner
los pies a l l í . Tenía órdenes de hacer
el
t r a y e c t o l o más deprisa posible. El t r a n s a t l á n t i c o iba a hacer su p r i m e r viaje, y sus p r o p i e t a r i o s y la t r i p u l a c i ó n estaban decididos a b a t i r todos los r é c o r d s de vel oci dad hasta Nueva Yo r k . No había tiempo que p e r d e r. Coffey l l e v a b a más de dos años en el m a r, deslomándose por una paga escasa. El t r a b a j o
en el nuevo t r a n s a t l á n t i c o
era el mejor
que
había tenido, pero su s a l a r i o no le p e r m i t í a a h o r r a r nada. El P. S. America había lev ado anclas, l l e v a n d o a siete pasajeros al puerto.
Mientras
recorría
Cork
Cove
hasta
el
muelle,
los
inyect ados en sangre de Coffey se v i e r o n a t r a í d o s por la c a t e d r a l
ojos de
Saint Colman, enclav ada cerca de la cima de la c ol i na. La c o n s t r u c c i ó n se había iniciado hacía más de c u a r e n t a
años. Por el aspecto de los
andamios que a d o r n a b a n los ca m p a n a r i o s , estaba casi c om plet a. Coffey sonr ió al v e r l o . El p u e r t o m a r í t i m o se había c o n v e r t i d o en l a p u e r t a de s alida a América desde 1891, cuando el S. S. Nevada había l l e v a d o a los p r i m e r o s de muchos i n m i g r a n t e s i r l a n d e s e s hacia una nueva vida a l o t r o l ado del océano. Coffey había estado muchas veces en Nueva Yor k , pero siempre sentía a ñ o r a n z a de su apacible pueblo cos tero. Para añadir
sal a la
h e r i d a , el P. S. America d e j a r í a a los siete pas ajeros en el m u e l l e 1 Un número de mala suerte. Una vez más, Coffey l a m e n t ó no poder r e z a r una p l e g a r i a en l a iglesia antes de z a r p a r en el enorme t r a n s a t l á n t i c o . Suspiró y m i r ó al m u e l l e al que se acercaba, había más de cien pasajeros
de
transatlántico.
tercera Aquellos
clase
esperando
hom br es
para
y mujeres
subir
habían
a
bordo
llegado
del
de toda
Europa en busca de la o p o r t u n i d a d de ganarse mejor la vida. Sólo Dios sabía l o que e n c o n t r a r í a n cuando l l e g a r a n a América. En cuanto Coffey hubo t e r m i n a d o de r e v i s a r cada pasaje y m a r c a r los nom br es , él y o t r o s compañeros m a r i n e r o s empezaron a c a r g a r. Se oyó una voz desde l a costa. - ¡Espere! Coffey l e v a n t ó la m i r a d a y vio a un tipo despeinado c o r r i e n d o por las
plataformas
harapiento
gastadas
hacia
el
t r a n s b o r d a d o r.
de las r o p a s del hom br e, Coffey
Por
el
aspecto
supuso que sería a l g ú n
vagabundo que t r a t a b a de c o l a r s e de p o l i z ó n a América. - Eh, ¿adónde cree que va? - p r e g u n t ó . - Discúlpeme - t a r t a m u d e ó el v agabundo. Su acento era inglés y de buena cuna, l o cual era s o r p r e n d e n t e , y tenía una m i r a d a
vacía y endemoniada. Coffey
sintió
que había algo
e x t r a ñ o en él. Había visto esa expresión antes: era la expresión de su padre, la de un hom br e que había estado en la g u e r r a
y había visto
cosas t e r r i b l e s . Otra s o r p r e s a : el hom br e le pasó un papel que l l e v a b a las
familiares
brillantes
letras
rojas
en
el
centro:
tarjeta
de
embarque. - ¿Cubierta
B, p r i m e r a
clase? - p r e g u n t ó
Coffey con sospecha al
m i r a r los h a r a p o s del vagabundo. Leyó el nom br e en l a t a r j e t a de embarque. - ¿Me está diciendo que es usted el doc tor Fielding? También se había f i j a d o en que ese muchacho sucio parecía más joven que él, demasiado joven, sin duda, para ser médico. Obviamente había r o b a d o el pasaje a un médico a u t é n t i c o . Coffey m i r ó l a moc hila de aspecto sospechoso, que colgaba del h o m b r o del joven. - ¿He de c r eer que eso es su m a l e t í n médico? - Ah… He s u f r i d o un accidente, como queda c l a r o por mi aspecto. He per dido mi m a l e t í n médico - r e p l i c ó el muchacho, asiendo con más f u e r z a las cintas de cuero de la m ochi l a. - ¿Perdido? ¿Junto con su equipaje? - p r e g u n t ó Coffey. Esperaba que el muchacho echara a c o r r e r y se t e r m i n a r a el juego.
El joven m i r ó a Coffey de un modo que le hizo sentir un e s c a l o f r í o en la c o l u m n a . - Déjeme ver su lic enc ia y su pas aporte - d i j o Coffey. El vagabundo sacó una c a r t e r a del b o l s i l l o y se l a e n t r e g ó a Coffey. Se s o r p r e n d i ó a l ver d e n t r o un b i l l e t e verde. Tenía un diseño e x t r a ñ o . Sólo después de un i n s t a n t e Coffey r ec onoc i ó que era n o r t e a m e r i c a n o . El núm er o 20 estaba impres o en a m a r i l l o
b r i l l a n t e j u n t o con las
p a l a b r a s «en monedas de o r o » . Coffey par padeó. Sus dedos le di er on la v u e l t a al b i l l e t e con n e r v i o s i s m o para ver si era r e a l , y sólo entonces se dio cuenta de que había cinco b i l l e t e s . Cien d ó l a r e s . Era más diner o del que ganaba en un año. Coffey v o l v i ó
a mirar
al vagabundo. Ese
dinero era su o p o r t u n i d a d para una nueva vida, pero ¿a costa de qué? Rápidamente tomó una decisión. - Parece que sus papeles están en o r d e n - d i j o - . Llega j u s t o a tiempo, d o c t o r. Venga por aquí. Había v a r i a s cajas de t r a n s p o r t e api l adas en el m u e l l e , merc anc ía para ser ca r g a d a en el t r a n s a t l á n t i c o . Cuando Coffey y sus compañeros m a r i n o s t e r m i n a r o n de c a r g a r l o todo en el t r a n s b o r d a d o r, se p r o m e t i ó a sí mismo que h a r í a una confesión de su conducta pecaminosa en la c a t e d r a l de Saint Colman antes de que t e r m i n a r a el día. El doct or poderoso
Fielding desembarcó del P. S. America y embarcó en el
transatlántico.
Subió por
la
paseo y caminó j u n t o a l a b a r a n d i l l a
lujosa
escalera
al
muelle
de
de popa. La pomposa e l i t e de l a
a l t a sociedad se b u r l ó de su a p a r i e n c i a . Estaba s o r p r e n d i d o de que nadie le h u b i e r a denunciado pensando que era un pasajero de t e r c e r a clase que había estado a un sitio al que no per tenecía. Paz, al f i n a l un momento de paz. «Doctor Fielding» era un nom br e tan bueno como c u a l q u i e r
o t r o para un hom br e que ya no sabía quién
era. Le habían puesto el nom br e de Quincey M o r r i s , un hom br e v a l i e n t e que había m u e r t o
c om batiendo
el mal
por
el bien de l a hum ani dad.
Quincey H ar ker sentía que ya no merecía l l e v a r ese nom br e. Recordó que había salido huyendo de l o que le habían parec ido h o r a s en la abadía de
Car f ax. Recordaba el momento en que había sentido que su madre estaba muerta, completamente muerta.
Solo, había vagado sin r u m b o d u r a n t e adónde i r. Fue por un m i l a g r o caballo Londres.
días, sin ninguna idea de
o por pur a suerte que se topó con el
que había r o b a d o en Whitby después de t o m a r Había m o s t r a d o
compasión
con el
animal
un t r e n desde
cuando
se había
desplomado. No sabía cómo el c a b a l l o lo había e n c o n t r a d o . Días antes, Quincey había estado tan c o n c e n t r a d o en su viaje que no había r e p a r a d o en l a moc hila que había en la s i l l a
del c a b a l l o . Ahora, Dios le había
m o s t r a d o un camino. Al a b r i r
l a mochila se había e n c o n t r a d o
con que la c a r t e r a
del
doctor contenía t r e s c i e n t o s d ó l a r e s a m e r i c a n o s y un pasaje de p r i m e r a clase a Nueva Yo r k. El p r i m e r i n s t i n t o de Quincey había sido buscar al buen doc t or y d e v o l v e r l e su p r o p i e d a d , así como su m o n t u r a . Le h a b r í a gustado ser un hom br e de a l t a c a t a d u r a m o r a l , aunque f u e r a el hi j o de D r á cu l a . A pesar de e l l o , Quincey había descubierto que, al f in y a l cabo, era un cobarde. Pero a h o r a , en l a c u b i e r t a
del poderoso bar co, no podía ev i t ar
sentir que su g r a n a v e n t u r a estaba a punto de empezar. Después de ayudar clase a subir
a un centenar
de nuevos pas ajeros de t e r c e r a
a b o r d o del t r a n s a t l á n t i c o , Coffey emprendió su ú l t i m a
t a r e a de l a mañana. Como le habían o r d e n a d o , d e s c a r g a r í a la mercancía del t r a n s b o r d a d o r en el casco del t r a n s a t l á n t i c o . Luego, una vez que el gran
buque z a r p a r a ,
Queenstown.
Coffey
Se d i r i g i r í a
soltaría
directamente
el P. S. America a la
iglesia
y volvería
para
hacer
a su
confesión, y luego desaparecería para empezar su nueva vida. Coffey ató una cuerda a las dos cajas que f a l t a b a por c a r g a r en el t r a n s a t l á n t i c o . Tiró de las cuerdas y con la ayuda de sus compañeros subieron la p r i m e r a caja por la p l a t a f o r m a , la pasaron por las p u e r t a s de c arga del casco y la b a j a r o n a la bodega. En los l a t e r a l e s de las dos cajas, en l e t r a s t r o q u e l a d a s se leía: «Propiedad de V l a d i m i r Queenstown, I r l a n d a . A Nueva Yo r k , Estados Unidos de América».
Basarab.
La t r i p u l a c i ó n c e r r ó las p u e r t a s de la bodega de c arga. El momento de l i b e r t a d de Coffey había l l e g a d o . Se a l e j ó de sus compañeros m a r i n o s y se escabulló en la c u b i e r t a i n f e r i o r del P. S. America. A l l í enc ont r ó un saco de l o n a
y se escondió
debajo.
Se palpó
el diner o
del
bolsillo,
a l i v i a d o de que siguiera a l l í . Coffey l e v a n t ó el bor de del saco de l o n a para poder espiar a t r a v é s del ojo de buey. Observó a sus compañeros de tripulación America
que e n t r a b a n
se
alejó
del
en el poderoso bar c o; y enseguida el P. S.
transatlántico
y
puso
rumbo
de
nuevo
a
Queenstown. Coffey casi estaba en casa. Cuando el P. S. America v o l v i ó a a m a r r a r Coffey
echó una
última
mirada
al
nom br e
en el m u e l l e núm er o 13, pintado
en la
popa del
t r a n s a t l á n t i c o que empezaba a p e r d e r se de vista, luego v o l v i ó a t a p a r s e la cabeza con l a l o n a y decidió que es peraría
hasta que o sc u r e c i e r a
para escapar. Por a l g u n a r a z ó n estaba s obrecogido por una sensación de t e r r o r . Algo le decía que el f u t u r o del vagabundo y del r e s t o de las almas que iban a b o r d o del t r a n s a t l á n t i c o estaba en p e l i g r o . Rezó para que ese g r a n t r a n s a t l á n t i c o , el Titanic, f u e r a tan imposible de h u n d i r como creían los exper t os. A modo de expl i cac i ón Abr aham
(Bram)
Stoker
nació
en
Clontarf,
cerca
de
Dublín
( I r l a n d a ) , el 8 de nov i em br e de 1847. Su padre, John Abr aham Stoker era empleado de l a A d m i n i s t r a c i ó n
civil
británica
en I r l a n d a .
Su madre,
C h a r l o t t e T h o r n l e y, de Sligo, en la costa occidental de l a isla, era una activa r e f o r m i s t a social. Los Stoker eran p r o t e s t a n t e s que asistían a l a Iglesia de I r l a n d a .
Bram era el t e r c e r o
de siete hijos : tenía c u a t r o
h e r m a n o s ( W i l l i a m T h o r n l e y, Thomas, Richard y George) y dos h e r m a n a s (Margaret y Matilda). Bram fue un niño e n f e r m i z o , pero nunca se e n c o n t r ó ex pl i c ac i ón a su m i s t e r i o s a muchas
horas
dolencia. D u r a n t e contándole
sus p r i m e r o s
historias
i n c l u i d o s cuentos s o b r e n a t u r a l e s
y
años, su madre
leyendas
y relatos
de su
Sligo
ocupó natal,
de e n f e r m e d a d y m u e r t e .
Fuera cual fuese la n a t u r a l e z a de su mal, cuando e n t r ó en el Tr i n i t y College
de Dublín
en 1864,
Bram
Stoker
era
un
joven
fuerte
que
destacaba
en
halterofilia.
los
deportes,
También
sobre
recibió
todo
pr em i os
en
fútbol,
de debate
y
atletismo
oratoria,
y
y fue
pr esi dent e de la Sociedad Filos óf ic a. Después de l i c e n c i a r s e , siguió los pasos de su padre y aceptó un puesto en el ser vi ci o civil i r l a n d é s . D u r a n t e estos años, escribió c r í t i c a s t e a t r a l e s para un p e r i ó d i co l o c a l . Una de éstas, una c r í t i c a de Hamlet, le l l e v ó a conocer a Henry I r v i n g , que después sería r e c o n o c i d o como el más g r a n d e de los i n t é r p r e t e s de l a obr a de Shakespeare de la época victoriana. contraer
Los
dos
se h i ci e r o n
amigos.
En 1878,
poco
después
de
m a t r i m o n i o con l a b e l l e z a d u b l i n e s a Fl or ence Balcombe (que
t am bién había sido c o r t e j a d a por Oscar Wilde), Stoker aceptó una o f e r t a de empleo como d i r e c t o r gerente del nuevo Lyceum Theatre de I r v i n g en Londres, un puesto que m a n t u v o
hasta el f a l l e c i m i e n t o
de I r v i n g
en
1905. Gran p a r t e de sus obr as, i n c l u i d a D r á c u l a , las escribió d u r a n t e el tiempo l i b r e que le dejaba su ex cepcionalmente a p r e t a d a agenda. Una de sus p r i n c i p a l e s r e s p o n s a b i l i d a d e s era la de o r g a n i z a r provinciales m ant ener
la
de la
compañía, así como las
contabilidad
trabajo
fue
vital
durante
las
cuales
admiraba
en las
y
ocho
trabó
desde hacía
actuar giras
amistad
muchos
como
con
giras
las t e m p o r a d a s
por
el e x t r a n j e r o ,
secretario
de I r v i n g .
norteamericanas Walt
años) y M a r k
del
W hitman Twain.
Su
Lyceum,
(cuya
poesía
Tr a b a j a r
en el
Lyceum con el eminente Henry I r v i n g (a quien l a r e i n a Vi c t o r i a n o m b r ó c a b a l l e r o en 1895) puso a Stoker en c o n t a c t o con muchas de las f i g u r a s destacadas de su época. Entre sus amigos y conocidos se contaban A l f r e d lord
Tennyson,
significativa Reminiscences
sir
fue of
Richard la
Henry
Burton
influencia Irving
y William
del (1906),
Gladstone.
propio
Irving;
Stoker
escribiría
Pero
en
más
Personal
un
extenso
t r i b u t o a ese hom br e, por quien sentía g r a n afecto y l e a l t a d . Aunque es más conocido por D r á c u l a , Bram Stoker
fue a u t o r
v a r i a s novelas y colecciones de r e l a t o s . M u r i ó el 20 de a b r i l
de
de 1912
(sólo cinco días después de que se h u n d i e r a el c r u c e r o de l u j o Titanic), tras
sufrir
la
enfermedad
de
Bright
y
dos
ataques.
Sus
restos
i n c i n e r a d o s se h a l l a n en Golders Green, en Londres. Un o b i t u a r i o en The
Times (Londres) observó que Stoker sería r e c o r d a d o p r i n c i p a l m e n t e por su r e l a c i ó n con Henry I r v i n g . Eso, como sabemos, no es así. D r á cu l a se p u b l i c ó en Londres en 1897. Sabemos por sus not as [ 1] que t r a b a j ó i n t e r m i t e n t e m e n t e en el l i b r o d u r a n t e seis años, i n c l u s o en vacaciones y m i e n t r a s estaba de g i r a por N o r t e a m é r i c a con el Lyceum Theatre. El t í t u l o o r i g i n a l de l a novela era The Un-Dead (El no m u e r t o ) . El 18 de mayo, sólo unos días antes de su p u b l i c a c i ó n , se r e a l i z ó una lectura
dramatizada
en el Lyceum
para
salvaguardar
el c o p y r i g h t
t e a t r a l . Ti t u l a d a D r a c u l a , o r the Un-Dead, la l e c t u r a fue r e a l i z a d a por un pequeño g r u p o de empleados del t e a t r o y gente anónima. Duró unas cuatro
horas
y
com pr endí a
grandes
segmentos
de
la
novela
a p a r e n t e m e n t e r e d a c t a d o s con p r i s a s por Stoker. La decisión de usar D r á cu l a como t í t u l o se tomó a ú l t i m a h o r a . Si Bram Stoker p r e t e n d i ó en a l g ú n momento e s cr i b i r una secuela de D r á cu l a
es p u r a
conjetura.
Ha p e r s i s t i d o
el
rumor
de que
había
«planeado l l e v a r a D r á c u l a a América en una h i s t o r i a d i f e r e n t e » . [ 2 ] No se han descubierto p r u e b a s que l o sustenten. El f i n a l de la novela, no obst ant e, es s u f i c i e n t e m e n t e i n d e t e r m i n a d o para apoyar l a tesis de una c o n t i n u a c i ó n en l a cual el conde r e a p a r e c i e r a . El método procedimientos
de la
destrucción
prescritos
de D r á cu l a
subrayados
varía
respecto
antes en el t e x t o :
a los
una estaca
cl a va d a en el c o r a z ó n seguido de decapitac ión. El v a m p i r o es e l i m i n a d o con dos c u c h i l l o s : un k u k r i
y un puñal. Además, no está c l a r o
si el
c u c h i l l o de H ar ker (el k u k r i ) c o r t a r e a l m e n t e la cabeza de D r á c u l a . La a f i r m a c i ó n de Mina de que el cuerpo del v a m p i r o «se c o n v i r t i ó en pol v o» añade más ambigüedad. ¿Indica esto c l a r a m e n t e su d e s t r u c c i ó n f i n a l , o el hecho de c o n v e r t i r s e en polv o es o t r a m a n i f e s t a c i ó n de los poderes para
cambiar
abierta
de f o r m a
es que Stoker
planeado,
que
era
del
conde? Otro
(o su e d i t o r ) que
el
factor
cambió
castillo
de
el
que deja l a final
D r á cu l a
c o m p l e t a m e n t e en una enorme explosión n a t u r a l .
puerta
originalmente des apareciera
¿El cambio se hizo
para que el f i n a l f u e r a más ambiguo? No l o sabemos. Por supuesto, dado que el t e x t o de D r á cu l a está r e p l e t o de inc ons is t enc ias , éstas p o d r í a n
ser el r e s u l t a d o de dejadez, o de las p r i s a s de Stoker por acabar
su
l i b r o . Sea cual f u e r e l a ex pl i c ac i ón, l a novela de Stoker ha generado un buen
núm er o
de
precuelas
y
secuelas,
un
testimonio
más
de
su
p e r m a n e n t e a t r a c t i v o y poder. D r á c u l a , el no m u e r t o es la secuela de las m ú l t i p l e s facetas de una novela con m ú l t i p l e s capas. Dacre Stoker e Ian Holt siguen las vidas y las f o r t u n a s de los per sonaj es s u p e r v i v i e n t e s : el doc t or Arthur
H ol m w ood
Harker
y Mina H a r k e r.
vidas, t a n t o
(lord
Godalming),
Abr aham
Todos han s u f r i d o
p e r so n a l e s
Jack Seward,
van Helsing,
Jonathan
daños i r r e p a r a b l e s
como p r o f e s i o n a l e s ,
como r e s u l t a d o
en sus de sus
pasados encuent r os con D r á c u l a . Seward ha sucumbido por completo a su adicción a l a m o r f i n a . A r t h u r matrimonio, intentando
superar
ha buscado a l i v i o sin éxito en o t r o el d o l o r
que le causó l a pér di da de
Lucy, por eso se ha d i s t a n c i a d o de sus a n t i g u o s amigos. Van Helsing, ahor a
un anciano, sigue obsesionado
con e n c o n t r a r
al m o n s t r u o .
El
m a t r i m o n i o de Jonathan y Mina ha quedado i r r e p a r a b l e m e n t e dañado por sus r espect i v os r e c u e r d o s de D r á cu l a . A t r a v é s de las vidas presentes de estos per sonajes , r e v i v i m o s a l g u n o s de los sucesos clave de sus a n t e r i o r e s ex periencias n a r r a d a s en la
novela
«baut i s m o
de Stoker: de sangre»
la
muerte
de Mina,
de Lucy, la
la
locura
persecución
de Renfield,
a Tr a n s i l v a n i a
el
y la
c o n f r o n t a c i ó n f i n a l con D r á cu l a . El elemento u n i f i c a d o r lo p r o p o r c i o n a Quincey H a r k e r, el hi j o de Jonathan y Mina, cuyo « c o n j u n t o de nom br es recuerda
a
toda
nuestra
pequeña
banda
de
héroes».
Mencionado
br evem ent e en la nota de Jonathan H ar k er al f i n a l de la novela, Quincey es el p r i m e r miembro de la siguiente generación. Drácula,
el
no
muerto
se
sitúa
en
1912,
un
año
elegido
d e l i b e r a d a m e n t e . Permite l a a p a r i c i ó n del p r o p i o Bram Stoker ( m u r i ó el 20 de a b r i l de 1912). Aún más c r u c i a l para la h i s t o r i a es que los a u t o r e s pueden
encajar
su concl usi ón
en el
viaje
del
Titanic
(que t am bi én
o c u r r i ó en a b r i l ) . Este ví ncul o esencial deja el r a s t r o para una secuela de l a secuela; quizá D r á cu l a enc uentre su camino a América.
Esta decisión o b l i g a b a a a l t e r a r en l a novela o r i g i n a l
las fechas de los a c o n t e c i m i e n t o s
de Stoker. La h i s t o r i a
de D r á cu l a se ha s i t uado
c l a r a m e n t e en 1893, según queda p r o b a d o t a n t o por las notas como por las r e f e r e n c i a s
en el p r o p i o
a d u l t o como c a t a l i z a d o r
texto.
Para
usar
a un Quincey Har ker
(y para s i t u a r su p r o p i a h i s t o r i a en 1912), se
consideró r e s i t u a r la t r a m a de D r á c u l a un año antes: 1888, una elección tan
poco casual
como l a
de 1912. D u r a n t e
novi em br e de 1888, Jack el D e s t r i p a d o r distrito
el per iodo
de agosto
a
asesinó a cinco m u j e r e s en el
l o n d i n e n s e de Whitec hapel. Que Stoker conocía estos crímenes
está f u e r a
de duda; de hecho, se r e f i e r e
a ellos directamente
en el
p r e f a c i o que escribió para l a edición is landesa de D r á c u l a , p u b l i c a d a en 1901. Revelar la i d e n t i d a d del n o t o r i o D e s t r i p a d o r se c o n v i e r t e en una s u b t r a m a en D r á c u l a , el no m u e r t o . El D r á cu l a que e n c o n t r a m o s en esta novela es mucho más que el conde va m p i r o de Bram Stoker. Para empezar, se i d e n t i f i c a c l a r a m e n t e como Vlad el Empalador,
el voiv oda (señor de l a g u e r r a ) r u m a n o del
siglo xv famoso por sus a t r o c i d a d e s . Mezclar el D r á c u l a de Stoker con Vlad no es ninguna novedad, pues l o habían hecho Raymond M c N al l y
y
Radu Florescu en su In Search of D r a c u l a (1972) y desde ahí se había abierto
camino hasta l a fic ción y el cine. En r e a l i d a d , en D r á c u l a , l a
conexión
es mucho más im pr ec isa. En ninguna
nom br e de Vlad en l a novela de Stoker referencia
a las a t r o c i d a d e s por
estudios r eci ent es han d e m o s t r a d o poco del D r á c u l a Danubio
para
i ndi gno». [ 3] historia
real,
luchar
aparte contra
parte
se menciona
(ni en sus notas), ni se hace
las que se hizo n o t o r i o . claramente
que Stoker
De hecho, sabía muy
de cosas como su mote, que c r u z ó los
turcos
el
y que tenía
un
el
«hermano
Para muchos, el hecho de que Vlad haya i m p r e g n a d o
la
de D r á cu l a hasta t a l e x t r e m o ha hecho que los dos D r á c u l a s
sean i n s e p a r a b l e s . La a p a r i c i ó n de Vlad aquí es casi esperada. Ahora bien, Stoker
y Holt hacen algo muy c r e a t i v o con su Vlad-
D r á cu l a . En su r e l a t o , l l e g a a I n g l a t e r r a como Basarab (el nom br e de la f a m i l i a r e a l a l a que per t enec í a Vlad el Empalador), un act or r u m a n o que estaba t r i u n f a n d o en Europa. Quincey l l e v a a Basarab a I n g l a t e r r a ,
igual que su padre había a l l a n a d o el camino para que el conde D r á c u l a e m p r e n d i e r a un viaje s i m i l a r. La i n t e n c i ó n o r i g i n a l de Stoker, como se m uest r a
en sus notas, era que el conde l l e g a r a
a t r a v é s de Dover, el
p u e r t o de e n t r a d a de Basarab. El cambio a Whitby o c u r r i ó después de la vis ita de Stoker a l a l o c a l i d a d costera del n o r e s t e de I n g l a t e r r a
y de
que decidiera c o n v e r t i r l a en un escenario f u n d a m e n t a l en su novela. Se reconoce i n m e d i a t a m e n t e que Basarab es en p a r t e un homenaje a sir
Henry
I r v i n g , cuyo f a l l e c i m i e n t o
en 1905 l o excluye de un papel
activo en el r e l a t o . Hay r e f e r e n c i a s al nom br e de I r v i n g . Quincey Harker se siente a t r a í d o por Basarab t a n t o espera
que Basarab
represente
como Stoker
el papel
por I r v i n g . Quincey
de D r á cu l a
en una ve r si ó n
t e a t r a l de la novela de Stoker; Stoker podría haber tenido a s p i r a ci o n e s s i m i l a r e s . La r e v e l a c i ó n de que Basarab es de hecho el conde D r á cu l a de Stoker
f u n c i o n a ingeniosamente en el ex tendido (aunque c ues tionado)
punto de vista e n t r e los e r u d i t o s de que el a u t o r se i ns pi r ó para c r e a r su v a m p i r o en su dom i nant e jefe. Obviamente, no todos los per sonajes de esta novela están sacados del D r á c u l a
de Stoker.
reconocerán
muchos ejemplos
menores,
como
Sin embargo,
Braithwaite
los f a m i l i a r i z a d o s
de i n t r i g a n t e
L o w e r y,
el
intertexto.
compañero
con la obr a Algunos
de h a b i t a c i ó n
son de
Quincey en la Sorbona. El nom br e r e a l m e n t e aparece en D r á c u l a en las l á p i d a s que señala el señor Swales en el cementerio de W hi t by. De hecho, es a l l í
exactamente
donde l o
encont r ó
Stoker.
Otro
ejemplo
es un
per sonaje citado en un a n t e r i o r esbozo de D r á c u l a (y luego d e s c a r t a d o ) : un detec tive l l a m a d o C o t f o r d . En D r á c u l a , el no m u e r t o , este per sonaj e r e s u c i t a como el inspector C o t f o r d , un policía que ha t r a b a j a d o el caso del
Destripador
Fr eder i c k
bajo
Abberline
la
d i r e cc i ó n
de su m e n t o r,
el
inspector
jefe
(una persona r e a l ) , y que sigue obsesionado con
enmendar su a n t e r i o r f r a c a s o . Stoker
y Holt
incorporan
varios
per s onajes
reales
más en su
r e l a t o . El más obvio es el p r o p i o Bram Stoker. Debido a las r e s t r i c c i o n e s que impone l a c r o n o l o g í a
de la nov ela,
los a u t o r e s
han tenido
que
t o m a r s e c i e r t a s l i b e r t a d e s con los hechos de l a vida de Stoker. Aquí,
como p r o p i e t a r i o de un Lyceum Theatre, Stoker está activ o un tiempo, su p e r v i sa n d o una p r o d u c c i ó n t e a t r a l
de su p r o p i a novela. Admite que
D r á cu l a es el r e s u l t a d o de mezclar su p r o p i a h i s t o r i a de v a m p i r o s con lo que pensaba que era un cuento f a n t á s t i c o explicado por un anciano en un b a r. En una c o n f r o n t a c i ó n con el per s onaj e que da t í t u l o a su obr a (que, i n c i d e n t a l m e n t e , p r e c i p i t a su apoplejí a) , Stoker se e n f r e n t a a los cuestionamientos
que Basarab
novela, cuando el act or
hace de a l g u n o de los «hechos» de su
r u m a n o censura
sus inc ons is t enc ias y f a l s a s
suposiciones. Otro
per sonaj e
histórico
que aparece
en el t e x t o
es Erzsébet
B á t h o r y, la condesa h ú n g a r a de i n f a u s t a fama por bañar s e en l a sangre de sus s i r v i e n t a s nom br e
ha
novela.
En el
asesinadas.
estado
Igual
que con
inextricablemente
caso de B á t h o r y
hay
Vlad
el
relacionado incluso
menos
Empalador,
con
Stoker
pr uebas
y
su su
de una
r e l a c i ó n con Stoker y su l i b r o . Sin embargo, su presencia da a D r á c u l a , el no m u e r t o
gran
parte
de su f u e r z a ,
y permite
que los
autores
t r a s l a d e n p a r t e de l a «m al dad a b s o l u t a » de D r á c u l a a o t r o per s onaj e. Entre per sonajes
los muchos datos que c o n s t i t u y e n
de este l i b r o
claramente
hay «cameos» de v a r i o s
guiños
nom br e) a personas r e l a c i o n a d a s con el t e a t r o
(algunos
sólo
en el
o con la h i s t o r i a
de
D r á cu l a en el siglo xx: por ejemplo, H am i l t on Deane, Tom Reynolds, John Barrymore,
Raymond
H u n t l e y,
Vincent
Price,
Jourdan. Otros, no r e l a c i o n a d o s con Stoker t e xt o
claramente
pionero
aviador
en 1912. Es el caso, por que v ol ó
Aunque pos iblemente preferente
John
la
Coffey.
de Londres
inclusión Aunque
Cushing
ejemplo, de Henri
a París en m a r z o
más ingeniosa no tenía
y Louis
y su novela, cimentan
es la
relación
novela, pasó a la h i s t o r i a como el t r a b a j a d o r Queensland por un temor
Peter
con
el
Salmet,
de ese año.
del
marinero
Stoker
o su
que bajó del Titanic en
s u p e r s t i c i o s o de lo que le esperaba al g r a n
transatlántico. Stoker y Holt se toman l i b e r t a d e s t a n t o con los hechos como con la fic ción, que van desde el incendio del Lyceum a s i t u a r
el manicomio de
Seward
a varios
en W h i t b y.
También c rean
datos b i o g r á f i c o s
de los
per sonajes de la novela de Stoker, como l a a n t e r i o r r e l a c i ó n de Renfield con el buf et e Hawkins, el nov iaz go de Jonathan y Mina en Exeter y el establecimiento
del
manicomio
de Seward.
En una
ocasión
incluso
m a n i p u l a n una fecha clav e en la novela o r i g i n a l : posponen unos días l a huida de D r á c u l a de Londres a Tr a n s i l v a n i a de modo que su presencia en Londres
el 9 de nov i em br e
pueda c o n v e r t i r l o
en sospechoso de los
asesinatos del D e s t r i p a d o r. Un p u r i s t a podr í a de hecho quedar o c a si o n a l m e n t e as om br ado por la i n t r o d u c c i ó n de t a l e s « e r r o r e s » en el t e x t o o r i g i n a l . Aunque podría parec er
que los c o a u t o r e s
sólo
están
sacrificando
la
pr ec isión
con
p r o p ó s i t o s a r t í s t i c o s (una empresa c o m p l e t a m e n t e l e g í t i m a ) , algo más está c o b r a n d o f o r m a . Restablecen el « v e r d a d e r o » t e x t o de D r á c u l a , que a su vez es l a base de esta secuela; al mismo tiempo, rec onocen que no hay un solo D r á cu l a sino v a r i o s , que van desde las p r i m e r a s notas de Stoker a la ú l t i m a adapt ación de H o l l y w o o d ; los l í m i t e s e n t r e e l l o s son, de hecho, difusos . La necesidad de r e i v i n d i c a r una m uest r a
del poder
y remodelar
y la influencia perdurable
D r á c u l a es
de la novela. Por
c i t a r al p r o f e s o r Abr aham van Helsing en l a novela de Bram Stoker de 1897: «Y así se va ensanchando el c í r c u l o , como las ondas de una piedra a r r o j a d a al agua». Elizabeth M i l l e r [ 4 ] To r o n t o , f e b r e r o de 2009 Las siguientes manuscritas
páginas
de Bram
Stoker
están para
sacadas de la Drácula.
colección
Dacre Stoker
de notas e Ian Holt
c o n s u l t a r o n estas notas d u r a n t e su i n v e s t i g a c i ó n para su l i b r o D r á cu l a , el no m u e r t o . En l a página 31b, por ejemplo, se encuentra la i n s p i r a c i ó n del t í t u l o de este l i b r o . La página 1 m ues t r a el p r i m e r b o r r a d o r
de la
l i s t a de per sonajes de Bram. Muchos de los per s onaj es no a p a r e c i e r o n en D r á cu l a , pero aparecen en D r á cu l a , el no m u e r t o , el más i m p o r t a n t e de e l l o s el detective C o t f o r d . La página 38a m ues t r a ideas de Bram para las c a r a c t e r í s t i c a s del v a m p i r o . [1] Robert Eighteen-Bisang y Elizabeth M i l l e r
(eds.): Bram Stoker ’s
Notes f o r D r a cu l a : A Facsimile Edition, M c F a r l a n d , 2008.
[2] Roger Sherman Hoar, según lo cita David J. Skal: H o l l y w o o d Gothic, Faber and Faber, 2004. [3] Elizabeth M i l l e r : D r a c u l a : Sense & Nonsense, Desert Island Books, 2006, cap. 5. [4] Elizabeth Te r r a n o v a ) , sobre
M i l l e r,
profesora
está i n t e r n a c i o n a l m e n t e
Drácula,
tanto
de la novela
em ér ita
( M em or i al
r econoc i da
por
University
de
su c onoc imiento
como del per sonaj e
histórico.
Es
coedi t or a ( j u n t o con R o b e r t - E i g h t e e n Bisang) de Bram Stoker ’s Notes f o r D r a cu l a : A Facsimile Edition y t am bién ha p u b l i c a d o A D r a c u l a Handbook y la g a l a r d o n a d a D r a c u l a : Sense & Nonsense. R e g u l a r m e n t e , dicta c o n f e r e n c i a s a ambos lados del A t l á n t i c o y ha p a r t i c i p a d o en num er os os d o c u m e n t a l e s de r a d i o y t e l e v i s i ó n . En el Congreso M u n d i a l de D r á c u l a ce l e b r a d o en Rumanía en 1995, se le concedió a la d o c t o r a
Miller
el
t í t u l o h o n o r í f i c o de b a r o n e s a de l a Casa de D r á c u l a . Se puede acceder a sus páginas web - D r a c u l a ’ s
Homepage y D r a c u l a
Research
Center-
a
t r a v é s de w w w. b l o o f e r l a n d . c o m . Agradecimientos Ian Holt P r i m e r o y ante todo, quisiera dar las g r a c i a s a mis padres: Dolores y
Sonny.
Sin su
apoyo
y
ánimo
inquebrantables,
no
podr í a
haber
superado los tiempos d i f í c i l e s . Os quiero. Me g u s t a r í a o f r e c e r este l i b r o en af ect uosa memoria de Ruth y Bob Kaufm an, J. Boyce Harman Jr. y el p r o f e s o r Raymond M c N a l l y. Su am or, amistad, apoyo y o r i e n t a c i ó n a lo l a r g o de los años c o n t r i b u y e r o n
a
hacer posible este l i b r o . Todos vivís a t r a v é s de mí, por que os l l e v a r é conmigo d u r a n t e el r e s t o de mis días. Dios os bendiga a todos. Quiero dar las g r a c i a s a un buen núm er o de personas. Al p r o f e s o r
Radu Floresc u, que se a r r i e s g ó con un don nadie; su
genio, dedicación, c o n f i a n z a y amistad a y u d a r o n a c r e a r un don a l g u i e n . A mis viejos ayudaron
a darme
amigos cuenta
John
Floresc u
y sir
de que es buena
David
Frost,
idea no tener
que me miedo
y
a v e n t u r a r s e con audacia donde o t r o s no se a t r e v e n . Su t e m p r a n o apoyo me dio l a tenac idad para no r e n d i r m e nunca.
A la
profesora
Elizabeth
M i l l e r,
que
am abl em ent e
hizo
las
p r e se n t a ci o n e s que c o n v i r t i e r o n este sueño en r e a l i d a d . A Laura
Stoker
y
al
difunto
Nicolae
Paduraru,
fundador
y
pr esi dent e de la Sociedad Tr a n s i l v a n a de D r á cu l a y c a b a l l e r o y e r u d i t o . Vosotros dos f u i s t e i s los p r i m e r o s en c r e e r. A Jenne Stoker, que hizo la l l a m a d a y nos r e u n i ó a todos. A Dacre Stoker, mi compañero de e s c r i t u r a , socio en esta a v e n t u r a , h e r m a n o y amigo. Tú eres mi doctor
Bones McCoy. Carne de l a c arne
o r i g i n a l , sangre de l a sangre o r i g i n a l . ¡Lo l o g r a m o s ! A Bela
Lugosi,
a Todd
Browning,
a Hamilton
Deane,
B a l d e r s t o n , a Bud Abbott y a Lou Costello por a l i m e n t a r
a John
las pes adillas
de un niño, pes adillas que se c o n v i r t i e r o n en búsqueda imperec edera. A Bela Lugosi, Jr., por c o m p a r t i r
l a h i s t o r i a del d o l o r de su padre y
sus p r o p i a s b a t a l l a s de i n f a n c i a conmigo. A Frank
Langel l a,
a W. D. Richter
y a John Badham. Vuestras
p e l í cu l a s i n s p i r a r o n a un jov en a a r r i e s g a r s e y me a n i m a r o n a v o l v e r a i m agi nar a D r á c u l a como el c a b a l l e r o h e r o i c o y r o m á n t i c o que era. A C h r i s t o p h e r Lee, por g r a b a r el disco que cambió la d i r e c c i ó n de mi vida. Llevó dignidad al género de t e r r o r , s ir. Sería i m p r o p i o a l a b a r los éxitos del señor Lee sin r econocer al mismo tiempo el t a l e n t o de Peter Cushing y las p e l í cu l a s de Hammer H o r r o r. A Jan De Bont, cuya l a b o r de m e n t o r, poderosa visión y audacia me i n s p i r a r o n a cotas más a l t a s de las que creía posibles. A Chris Stanley de Blue Tulip, cuyo condenado buen ojo para una i n v e r s i ó n echó a r o d a r la bola. A Ernest
Dickerson, una de las m ej or es
personas y uno de los
m ejor es d i r e c t o r e s que conozco. A Ken A t c h i t y, Chi Li Wong y Mike Kuciak de AEI, mis d i r e c t o r e s y amigos,
por
su t r a b a j o
duro,
orientación,
ex periencia
y contactos.
Gracias por cr eer en mí de un modo c ons t ant e. A
Danny
B ar or
de
B ar or
International,
i n t e r n a c i o n a l , por su i n q u e b r a n t a b l e ins istenc ia.
nuestro
agente
A todo
el
equipo
talentoso,
brillante,
paciente,
com pr ensi vo,
estable y dedicado de Dut t on, y especialmente a n u e st r o l í d e r i n t r é p i d o Br i an Tar t
y a n u e st r a
madre g a l l i n a ,
consejera,
psicóloga, amiga e
i n c o m p a r a b l e e d i t o r a , la f a b u l o s a C a r r i e T h o r n t o n . Todo a u t o r debería tener
la
fortuna
de
trabajar
con
vosotros.
Todos
tenéis
mi
a g r a d e c i m i e n t o , aprec io y g r a t i t u d . A Ron Gwiazda y a Amy Wagner de Abrams A r t i s t s , mis agentes y amigos. Los dos dais buen nom br e a los agentes, nadie lo hace m e j o r. A Shannon M u l h o l l a n d
de Moda E n t e r t a i n m e n t ,
nuestro
gurú
y
agente de licencias y m e r c h a n d i s i n g . Eres muy cool, dama m u r c i é l a g o . A Peter Fields, n u e st r o mus c ulos o g u a r d i á n ; c ontigo y t u equipo a n u e st r o l ado nunca me preoc upo. Mi a g r a d e c i m i e n t o especial a Alexander Galant, el Spock de mi K i r k , mi socio de guiones de cine y de negocios, amigo y h e r m a n o que nos acompañó d u r a n t e todo el viaje. Tu b r i l l a n t e i n v e s t i g a c i ó n , s a c r i f i c i o y t a l e n t o as ombroso f u e r o n de un v a l o r i n c a l c u l a b l e para hacer r e a l i d a d este t r a b a j o . A Carmen Gillespie, que p r o p o r c i o n ó
l a per spect iv a
femenina
y
diseñó n u e st r o logo r e s u c i t a n d o el per di do a r t e v i c t o r i a n o de la t r e n z a . Si no ves el logo del m u r c i é l a g o no es un p r o d u c t o o r i g i n a l del D r á c u l a de Bram Stoker. A Cynthia Galant, que me p e r m i t i ó r o b a r l e a su papá d u r a n t e v a r i a s h o r a s cada día. Al doc t or Dre, mi mejor amigo y h e r m a n o , por todo su apoyo, ánimo, sa b i d u r í a
y por las h o r a s que pasaste escuchando pacientemente mis
pr eocupaciones d u r a n t e los días oscuros. A Graig F. Weich, uno de mis más í n t i m o s y viejos amigos, cuyos di buj os o r i g i n a l e s v e r d a d e r a m e n t e t e r r o r í f i c o s no s o b r e v i v i e r o n
a la
edición f i n a l por l i m i t a c i o n e s de espacio. Dacre Stoker Me g u s t a r í a o f r e c e r D r á c u l a , el no m u e r t o a todos los que l l e v a n sangre Stoker, sangre que se o r i g i n ó en I r l a n d a y que se extiende ahor a por todo el p l a n e t a .
Gracias especialmente a mis hi j os B e l l i n g e r y P a r k e r, que a l g ú n día c o m p r e n d e r á n que está muy bien l l e v a r estos genes. A mi d i f u n t o padre Desmond, y a su h e r m a n o , mi tío Paddy, n u e s t r o d i n o s a u r i o de la f a m i l i a Stoker. Y a mi d i f u n t o p a d r i n o , mi tocayo, Henry Hugh Gordon Dacre Stoker, comandante de s u b m a r i n o en l a P r i m e r a Guerra M undi al que i n f l u y ó en la h i s t o r i a en G a l l i p o l i . Mis esfuer zos en este l i b r o no h a b r í a n sido posibles sin el apoyo y a l i e n t o de mi m u j e r, Jenne, cuya i n v e s t i g a c i ó n desent er r ó t esor os de l a t r a d i c i ó n Stoker. Estoy a g r a d e ci d o a: la Sociedad Bram Stoker por sus esfuer z os por llamar
la atención por el legado l i t e r a r i o de Bram; Douglas A pl eyar d,
n u e st r o genealogista f a m i l i a r, y a todos los que a p o y a r o n l a l i t e r a t u r a gótica i r l a n d e s a de Dublín y m ant ienen la a n t o r c h a Stoker b r i l l a n t e ; a John Moore por p r o p o r c i o n a r m e acceso a su colección D r á c u l a de Bram Stoker;
a John Stokoe en la
proporcionar
inspiradoras
Whitby fotos
de
Gazette
y Suttcliff
localización
Studios por
histórica;
a John
Stoker por las p r e se n t a c i o n e s hechas; y a Elizabeth M i l l e r, la «polic ía de D r á c u l a » . Gracias a la banda de héroes del siglo xxi: Ian Holt, cuyo entusiasmo continúa
sin
tener
parangón,
a
Alexander
Galant
y
su
extenso
conocimiento del per iodo v i c t o r i a n o , y a C a r r i e T h o r n t o n , que r e d e f i n i ó la paciencia y com pr ensión d u r a n t e n u e st r o proceso de edición. Gracias
especialmente
al
per sonal
del
Rosenbach
Museum
L i b r a r y de F i l a d e l f i a , por cedernos am abl em ent e las notas de Bram.
and