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ca rnada das gera ções ,e tra ns-

'nte) de lilidade proble qua is ~ as agam a aeI v er Is eila e n erto Hei a poediseur entati ) rebus uma mi ece pa-

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Continua no pág .

josE! rEigio I. ' e alguma critica Por Eugé ni o Lisboa

Te nho acompanhado de lon ge e sem grande pasmo a ex: traordi nár ia empre itada de de molição (feita sem cavalhei : rismo, nem humor, nem granlra a , deza) do velho edifício lite'Poesiarário que dá pelo nome de Jo de mais sé Régio. noss a José Régio e; confessemo modelo -lo, um personagem literá ri o difícil. Sublinho o " literário" Jilda h i pOIque o homem, sem I itera he ,:i tura, é de abordagem extre mas i ,· mamente mais fácil - humano, 'ntico próximo, atento, disponível ,Ie, ,~e li va uma vida modesta e sim --:os li pies (ou "simplificada", c o mo no que às vezes gosta de dizer ••. ) e tem O háqito impenitente rle :ira hiprestar mais atenção à opi ente (do ni50 dos simples do que à ui intevirtude opinativa dos "litera!e Régio tos" - os quais, freq uentemen JS tod a, te, mais não debitam do qOje bsta reuma "verbiage',' feita de Su 1cruzilha ali tud;;idade vis ão se tra !e ta re I i: poesiar-=. , t o r .i no de tv\e I ~o Esehe Trata :pazes de nto da das ima linha . d;;- i, ;mo, a e abs ebata ,sivos calões justapostos intolemais uma grande dose de ir responsabilidade e menos uma profu~ Dr que capacidade de pensar autónomito que mo que . toca as raias do inidistante magináve. Tudo muito banha clowns, do de filosofia existencialist;;; esquifra ncesa, com Sa,rtre par pa ;.. dos, os dri nho e mestre de pensar JS masSartre, precisamente, este ex bobos, celente mestre de coragem e 5 às espéssimo mestre de pensar,filó , sofo mais do que discutível m água! esgar (para .d izer o mínimo), niOs in fluenciador de toda uma iu : ogia ~ ser o ventude que à faltn de re à I I

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ri or a toda a revolução est~

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MOÇAMBIQUE"

inclinação para a f i I t)S oq a mergulha na pseudo-filoso.f i a deste est i máve I e i mpe rt urbável provocador, fazedorde fra ses nem sempre bem pensadas e às vezes pior ditas .•. Régio é c onfesso da me n t e impopular e tem pago um pr~ ço adequado ao ai revimen t o de o ser . ~ um dos p o u c o s gra ndes escritores pOl'tuguese s viv~ que se tem sisternàticamente recusado a lisongearas gerações mais novas (ele que tem uma paciência quase ili- , um filme muito discutido e m Lisboa (mas só a partir de u" mitada para lhes ouvir o pa..!. ma certa data): "Bonnie e rar ta ntas vezes i Ilconseque nCly~lnfi~itamente ma i s te). Quando os mais no vos importanltlsdo que Arthur têm O orgulho e a espinha no Penn selo, por exemplo, GoeIuga r nã o os af ronta esta ' re the, que Claudel detestava, cuso - antessecretamente a es ou Shakespeare e Homero a timam e admiram. tv\Jsa gra;: quem Tolstoi demitia como ba de ma ioria da ge nte nova ratos "fraseadores". A incom qué nisto nBodifere da gran preensão de Voltaire relati=de maioria da gente tl tout vamente a Shakespeare faz c ou rt" '- não prima nem pe ainda hoje as delícias dos la superioridade do corá c te'; historiadores da criHca e a nem pela superioridade da itotal falta de interesse de Paul senção - por isso se afli g e Valéry por 'toda a Iiteratu r a muito com a fa Ita de acenos contemporânea é de todos c 0-, lisongeiros deste velhoque já nhecida e culminou numa das durou demais e não pede sesuas fórmulas favoritas: "Escri quer desculpa por continua r .tor moderno - os seus acide'; vivo. tes são muito intéressantesmas Como todo o verdade i r o a sua substâ nc ia é pouca coi-, criador, José Régio pode ser sa". Baudelaire vomitMa Sten acusado de limitação de vi-, dhal e execraVa Vitor Hugo -; são. Tem as suas " bêtes noiRoger tv\Jrtin du Gard (imagires", tem as suas incompreen ne-se~) não perc,ebia o amor sões, terá provàvelmente dei de Gidepor Balzac~· Dostoixado de si~patizar com ~ ewsky odiava Turguenev e Ni~ certa poesia a partir de u tzche ,acabou por detestar Wa , ~rta data. gner~ ~ça tinha vergonha deO que parece contudo inter amado Ba.uclelaire e Ezr a defensável, da parte de um Pound dizia enorn;ldades ro verdadeiro crítico, é pretentundas sobre Dostoiewsky. No der, a partir de possíveis lientanto o Sr. Eduardo Prado mitações dessa ordem,pôr e m Coellw, ' com uma das maisver questão - e por forma devas tiginosas faltas de perspectiv;;tadora - o real valor de u :. de toda a História da Crl'tica ma obra tão complexa e t a o em Portugal, acha legítimo epolivalente como é a , de Réxecutar Régio por este nelo ter gio. gostado de ... "BonnieeCIl. Eduardo Prado Coelho co": de"~ E não .me venha com a mete por exemplo a notór i a resposta de a sua condenação monstruosidade de tomar coler sido feita pelo factode ~ mo "aferidor" definitivo de valor a atitudeq~e José Ré Continua na pág._ gio adoptou, respeitante a

Pág. 7

José Régio e alguma critica- - - _ ira nós fel e 'e dar as éti ; lera e s ta ), que r oblerela~ios • le viue a o

Iriga , toIdos os IS in:e rão a" -Gea numa de possíisível peqU! ,iteraI inte 10 ai:' de d o IS ouepi-

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Roy , u se m nunca oderiaKE:mplo? le fi ~ci 6 o 'aremps figo.

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Conti nuaç80 da pág. 7 gio ter !"lor seu lado condenado "moralmente" o filme. Régio vitupera severamente o abuso seco e sistemático davi~ lência, o exagero numa certa direcção, a total amoralidade do filme: as condena ções de Claudel e Tolstoi não ti nham outra base e a corre~­ pondência de Roger Iv\Jrtindu Gard está cheia de condenações feitas aos mais novos p~ lo abuso gratuito do sórdi d o nos temas e na linguagem. Concordemos ou discorde mos deles, não os ,demitimos como criadores por este "bia is" que os torna peculiares. Que uma certa juventude, ainda numa fase de iriquietação ebulitiva se oponha a guerridamente a Régio e se sinta mais afim de Herbert o Helder ou !vIelo Neto, compreende -se; o que já se r ã o compreende é que um criti co faça suas tais limita çõe s que são aceitáveis (só a t é certo ponto~) como or0Sição de gerações, mas indigerí veis como atitude de critica reflectida.Condenar Régioporque se prefere Melo I'leto é o mesmo que demitir a torren te claudel iani::J para se pode~ aproveitar a aticidade de Valéry. Valéry pode detest a r Claudel e vice-versa, mas o critico Prado Coe lho tem de receber o génio dos dois - sem o que, será menos crítico ••• Pobre do critico que, por a mor apaixonado pE'la "Char t re use de Pa rme" se pusesse a odiar o autor das "Flores do 1v\J1" ••• Não é tarefa do crí tico descer à rua e pôr-se ; berrar em uníssono com as paixões da multidão. Herberto Helder pode dar-se ao luxo de não suportar a poe s i a de Régio - o crítico Pra do C oe I h o é que já não pode. Fa Ita -I he uma obra de cria ção que o defenda das limitações dos juízos que emitir. Por outras pa lavras - se o criador pode ser injusto, o crít i c o tem de ser justo. Prado Coe ~ alinha com Gastão Cruznum jogo em que jogo sem trunfos na rri!o. Todo o criJico que se oõe a imitara miapia do criador não faz de si um criador e demite -se com o critico. A prova da má fé critica ce Prado Coelho está em pretender demitir Régio na base de "não sermos capazes de aceitar o amaneiramento da lin guagem, a retórica das ima gens ~ metáforas,na linha do mais exangue romantismo,atemática inautêntico (sic) e abs tracta (sic), com fa Isos arre~ tamentos, dramatizações intoleráveis, e uma absurda profundidade da vida interior(sic} que nos parece o grande mito, o único grande mito que move esta poesia tão distante e tão formal" Isto,noTnej mo artigo em que, para mosVOZ

DE

trar a sua isenção, "recupedos. Se o Sr. Prado Coe I h o ra'" para o opor a Régio,Jo não fosse um literato puro '" sé Gomes Ferreira, talvez õ ainda por cima demasiado 0-' mais farfalhudo, retórico e feiçoado à "verbiage" de ta~ fa Iso de todos os poetas por. tos criticos franceses (quas e tugueses contemporâneos, dosempre os piores do mundo) no de uma linguagem tefo eeu explicar-lhe-ia o que se videntemente eriçada, postientende . por frequências harça e doente, que só um nãomónicas que são nem ma i s -crítico nato não é sensíve I nem menos que frequên c i as ao que tem de mau esta poe- ' múltiplas da frequência pri~ sia barroca, de um romantiscipal. Em acústica costu ma mo exangue e "périmé" ,cheia dizer-se que da composi ç ão de "dramatiza'ções intolerá das harmónicas com a fre veis" e de "falsos arrebata quência principal resulta amentos"~ Aqui seria justo a quea qualidade de som que plicar tal critica, que não ao dá pelo nome de timbre. Omelhor do que tem o Régiodo ra os símbolos, ta nto na Poe "lv\Js Deus é Grande" (q ue sia de Régio como em qual :todos os falsos criticos se esquer. obra de arte, não po quecem sistemàticamente de ci dem'ser apreendidos no se u tar), de tantos belos poe ma-;valor muito peculiar e pes de "A Chaga do Lado" ou de soai, se não atendermos a o "Biografia" e até, pasme o timbre pessoa I do Poeta: toda Sr. Prado Coel~o~, de "Cân a simbologia de Régio vem tico Suspenso". Considerar cõ sempre tocada de uma irpnia mo um dos "livros mais fra :subtil e transcendente, ' iro'" cos de 1968", um livro que e., nia que, em mais de um po~ cerra um do< ma is be los poeto da sua obra, Rég i o Te nta , mas de língua portuguesa(" P e por terceiro interposto, definumbra'~ e outros !'ao notávei-;nir. Ironia que compl ica e re como são "A última deusa" e fina a utilização primária de "A Sombra" é acto que me faz tais símbolos, que os mostra:;;; sugerir ao critico Sr. Eduardo a quem quiser ver ... como uPrado Coelho que, à semelhan ma simplificação caricata da ça dos generais que, de verg2 realidade total. Régio como nha, partiam as espadas, queque escarnece das própria;-~ bre a ca neta e de ixe de es lusões simbólicas que faz ao crever. leitor (de quem tantas vezes "São os clowns , os pa pões , ri à suca!X' ) , Toda a utilizaos anjos às esquinas, os espeção do símbolo literário é lJTl exercício demasiado complelhos partidos, os alçapões, as xo e subti I para poder s e r chagas, as máscaras, "1S tur arrumado nas duas penadas sabas e os bobos, os poetas escudidas que adoptou o Sr. Pra- . corraçados às escuras nos sódo Coelho no seu mencionado tãos ou em águas furtadas •. :: exercício modelar de ' incom sublinha, com náusea, o Sr. Prado Coelho, esquecido de preensão aplicada . O Sr, Prado Coelho deixaque o símbolo é a carne e o -nos a impressão de tE(r ii d o sangue da linguagem literári a muito mas de ' e r IlH1S ti 9 c: do que nisso difere de-facto da linguagem objectiva da ciênmuito mal aqu i lo que leu.por cia. William York Tindallque, isso diz coisa:; deste jaez , no talvez por escrever em inglês, seg und:, dos art igos que c ons~ não é ~cessível ao Sr. Prado grou a Régio, n0 "Diário de Coelho, diz-nos logo no coLisboa": "Caso curioso e ,in meço da sua excelente obra tomático Réaio' --;-X' omite _ _ tamLém ,, _ _ _ "Tht; Literary Symbol": !vIe I a existência do cie ,<: ;') -do discurso-c ie nt iiico .-·;::-:·cc7i te - a ville, Baudelaire, e Ibsen vt!em-nos imediatamente o o porque se trata de '. ((1 2i~~ espírito, mas o século v i nt e so nõ ') expr,:ssiv,9 - se rn a marca expressa dosujeito que o trouxe consigo uma multidão ainda mais densa de sim enuncia ,Portantoo problema das bolistas românticos, incluindo relações entre a arte e a os maiores escritores do nosciência como modos de co so tempo. Não somente YeOts nhecimento fica eliminado" e Joyce, Va léry e Proust, Wa I (sic). O Sr. Prado Coelho~ lace Stevens e Faulkner,lv\J':;-n, ,berá ao certo aquilo de q..,e Kafka, e Conrad - todos esestá a falar? Não estará a critores de primeira catego fazer uma enorme 5O .l ada rusria - mas a i nda escritores ma is sa de coisas que :eu e ente~ populares, embora não menos deu mal ? Se bem leu o en importantes, tais como F.Scott saio de Régio a que se refeFitzgerald e T.S .Eliot, ao re, a que vt!em aqui as "reconstruirem mundos simbólicos lações entre a arte e a ciê:: com elementos simbólicos, de cio ' como modos de conheciram forma à nossa visão d';mento" e porque ' diabc diz rea Iidade" • que fica o problema"eliminc;: Por outro lado o Sr. Pra d o do"? Saberá o Sr. Ftado Coe , Coelho no seu exercício de lho, já agora; em que dife:antipatia aplicada esquece-se rem de-facto a lingua g e m de anotar o modo mlito pecu cientifica e a linguagem IiI ·far como R gfé o 'se" a pod era ,r Continua na pág, 11 destes símbolos um tanto pese;:

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Pág. 9

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Quísémos,por fim, indagar dos projectos de Paulo Rocha.

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josf! re-gio e alguma crItica Conti nuaçáo da pág. 9

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terá ria ? E saberá que fa I a r de relações entre 12_ e .B não significa, de-facto ,fedar d e coincidência de A com B? Eu sugeria ao Sr. P r;:;-d o Crlplho a leitura mais aplicuaa, mais crnica (como aconselha António Sérgio) , mais reflectida, em SUm::l, dos autores fi-ánceses que cita,es pecialmente Sartre e verifi-= cará que nem tudo é o ouro que à primeira vista fXlrece. Por exemplo, aquela de o problema nascer de "a Mo ra I ser para nós ao m e s mo tempo inevit6vel e impossíve" com que Prado Coelho, por via de Sartre, pretende fulminar "magistralmente" a crítica de Régio ao filme de Penn, deixa-me pensativo ; Primeiro porque não vejo, se tratar co~integridade Wittgensteiniana o sentido das ~ lavras, como possa uma coisa ser, ao mesmo temeo;'inevitável"~possível" • O li terato Sartre (~o o fi lósof;Sartre) teve este deslise (entre muitos semelhantes que tem tido) - e logo o Sr. P~ do Céelho, ibérico discípulo aplicado de tal heresia, se apressou a aproveitá-Ia, co. d 0-0 d . t ra I". gnomlnan e " magls Por outro lado mesmo que tal Moral fosse impossível (mas, nesse caso, não i nev itável) não vejo muito bem o porquê do para nós. Porquê, em especial, nós? Porque s!:.. ria a Moral particularmente mais impossível hoje do que há cinquenta ou cem anos , ? Eis problemas que gosta r i a de ver esclarecidos em vez de se dar como dogmas afir mações que estão muito lo~ ge de nos parecerem tão 1I.mpi das e tõo i ncontestá v e is como parecem ao Sr. Prado Coelho. "Toda a mora I qu'e se não dá explicitame~ te como impossível hoje c02, tribui para a mistificação e fXlra a alienação dos ho -

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mens" diz Sartre a quem P~ do Coelho cita e aplaude • Eu perguntaria o que foi ne! se caso fazer Sartre a Estocolmo, quando activament e fXlrticipou no Jribunal Bertra nd Russe I. E que t a I ve z então sentisse ser a Mora I não impossível mas até, pelo contrário, inevitável . . . Duas fo rmas de ser, não e xactamente comfXItíveis, e muito menos simultâneas •.• E, a propósito de Russel, vem a ponto recomendar ao Sr. Eduardo Prado Coelho a le itura assídua deste claro e lúcido espírito de filósofo • Estou certo de que ela con tribuirá para limpar mui t a teia de aranha que no se u espírito tenha deixada a Drá tica intensiva da "verbiage"ll crnica do típico littérate u r fXlrisien ••• Tada a segunda parte do ar tigo ele Prado Coelho e o BoI let de ~ e eleeois que faz ao interpretar as concepçõesce Régio àcerca do que sejamexE!!ssão vital e expressão artrstica ,com o fim de analisar, sem simpatia, um poema ou dois do Cântico Suspenso, é um dos mais claros monumentos ou ele elesonestidaele ou de falta de inteligência crnica que temos visto patentea dos em jornais de responsabilida de. E a tal ponto, que nos convencemos, por mais que o Sr. Prado Coe lho diga o con trário, de que não é afinal ;:;obra literária de Régio, "as such", que está em causa~ Que triste espectáculo este de uma deliberada demoliçã o de valores a pretexto sabe-se lá de quê: E, já que estamos na época das classificações refere"'tes ao ano que passou, eu dei xo também aqui o ~u "palpi te": Prado Coelho, umdosmai; fracos crnicos do ano de 1968? Porquoi pas?

E. l. Póg. II

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timam e admiram. tv\Jsa gra;: de ma i oria da ge nte nova. qué nisto nBodifere da gran -. de maioria da gente tl tout. c ou rt" '- não prima nem pe.

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