Prof: Geól. Dr. Leonardo Cardoso Renner

Disciplina de Geomorfologia e Geodiversidade Morfologia, morfogênese, morfodinâmica e morfocronologia

Disciplina: GEOMORFOLOGIA E GEODIVERSIDADE

Código: 0800023

Professor: Geól. Dr. Leonardo Cardoso Renner ESTUDO COMPLEMENTAR: MORFOLOGIA, MORFOGÊNESE, MORFODINÂMICA E MORFOCRONOLOGIA SUMÁRIO: 1 – MORFOLOGIA 1.1 – Morfografia 1.2 – Morfometria 2 – MORFOGÊNESE 3 – MORFODINÂMICA 4 – MORFOCRONOLOGIA 5 – REFERÊNCIAS

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1 – MORFOLOGIA A morfologia engloba a morfografia, que é a descrição qualitativa das formas de relevo, e a morfometria, que é a caracterização do relevo por meio de variáveis quantitativas, também denominadas índices morfométricos. O estudo da morfologia é o ponto de partida para o entendimento dos demais aspectos do relevo. A identificação da origem de uma feição pode ser baseada na sua forma, além do tipo de material que a constitui e da história geomorfológica da área. O tipo e a intensidade dos processos atuais de erosão estão fortemente relacionados com a morfografia e morfometria da superfície terrestre.

1.1 – Morfografia A morfografia refere-se aos aspectos descritivos (ou qualitativos) do relevo, representados pela sua forma e aparência, como, por exemplo, plano, colinoso, montanhoso. A superfície da Terra caracteriza-se por elevações e depressões que constituem o relevo terrestre, cujas macroformas são descritas por denominações convencionais como depressões, planícies, planaltos e montanhas. A figura 1 e 2 mostram apresentam mapas de compartimentos do relevo em escala global e do Brasil, respectivamente.

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Figura 1 – Tipos de relevo da Terra. Fonte: CHRISTOPHERSON, 2012.

2 Figura 2 – Mapa de compartimento do relevo. Fonte: Mapa de relevo do Brasil, 2006. IBGE.

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Depressões: são terrenos situados abaixo do nível do mar (depressões absolutas: como o mar Morto) ou abaixo do nível altimétrico das regiões adjacentes (depressões relativas: a depressão central gaúcha, por exemplo), que podem ter deferentes origens e formas (Fig. 3 e 4).

Figura 3 – Depressão absoluta e relativa. Planícies: são terrenos baixos e planos, formados por acumulação de material, que podem ser de origem aluvial ou fluvial, marinha, lacustre, glacial, eólica (Fig. 4).

Planaltos: são terrenos altos, variando de planos (chapadas) a ondulados (colinas, morrotes e morros). Os planaltos típicos são sedimentares ou basálticos, mas existem os de estrutura dobrada (superfícies aplainadas, soerguidas e pouco reentalhadas) (Fig. 4).

Montanhas: são terrenos altos e fortemente ondulados. Quanto à origem, podem ser: de dobramentos (Alpes, Andes, Himalaia e Rochosas); Dômicas (Macrodomos: Borborema, Núcleo Goiano; Domos: domo de Lages, SC, de Monte Alegre, PA, de Brasília, DF etc.); de blocos falhados (Mantiqueira) (Fig. 4).

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Figura 4 – Mapa de Relevo do Brasil, sendo destacado as macroformas do relevo encontradas nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Modificado de IBGE, 2006.

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A seguir são relacionadas às principais formas de relevo.

 Chapadas: relevos típicos de planalto sedimentar. São grandes superfícies planas, em geral de estrutura horizontal, acima de 600 m, características das regiões Centro-Oeste (dos Guimarães/MT (Fig. 5) e Parecis) e Nordeste do Brasil (Apodi/CE, Araripe/CE, PI, PB, PE).  Tabuleiros: áreas de relevo plano, de origem sedimentar, de baixa altitude e com limite abrupto; típicos da costa do Nordeste brasileiro (Fig. 5).  Escarpas: terreno íngreme variando de 100 a 800 m de altura, rampas ou degraus de grande inclinação; características de bordas de planaltos (Fig. 5).  Serras: altas elevações do terreno, com domínio de topos angulares, amplitudes acima de 200 m e declividades altas (Serra do Mar/RS, Fig. 5).  Morros: médias elevações do terreno, com domínio de topos arredondados, amplitudes entre 100 m e 200 m e declividades altas.  Morrotes: baixas elevações do terreno, com domínio de topos arredondados, amplitudes entre 20 m e 60 m e declividades altas.  Colinas: baixas elevações do terreno com topos arredondados a quase planos, amplitudes entre 20 m e 60 m e declividades baixas.  Terraços: patamares em forma de degrau, localizados nas encostas dos vales.

Chapada dos Guimarães/MT

Escarpa Aparados da Serra/RS Figura 5 – Exemplos de formas de relevo.

Tabuleiro litorâneo/CE

Serra do Mar/RS 5

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A caracterização do relevo em plano, suave ondulado, ondulado, forte ondulado, montanhoso escarpado descreve o relevo de uma forma simplificada e, por isso, é fácil de ser aplicada e compreendida por outros especialistas que não os geomorfólogos. Ela também permite a seguinte associação:

1) Relevo plano (planícies, terraços, tabuleiros e chapadas); 2) Relevo suave ondulado (colinas); 3) Relevo ondulado (morros e morrotes); 4) Relevo fortemente ondulado (morros e serras); 5) Relevo montanhoso (montanhas e serras); 6) Relevo escarpado (serras e escarpas).

Muito utilizados na caracterização do relevo de uma área são os modelos clássicos de descrição das formas de relevo referentes a: interflúvios (destacando os topos), vertentes (setores ou segmentos) e vales, como mostrados na Fig. 6.  Talvegue: linha de maior profundidade no leito de um rio (fundo de um vale);  Interflúvio: espaço entre dois talvegues;  Vale: depressão alongada, de fundo descendente, formada por um talvegue e duas vertentes. Os vales podem ser de origem fluvial, glacial e tectônica (originados por falhas);

 Vertentes: também denominadas encostas, são superfícies inclinadas que forma a conexão dinâmica entre a linha divisora de águas e o fundo do vale (talvegue). As vertentes são elementos básicos do relevo no estudo dos processos de erosão e acumulação, pois, com exceção das planícies e dos terraços, elas ocupam a maior parte da superfície da Terra;

 Divisor de águas: linhas que divide duas bacias hidrográficas;  Ruptura de declive: descontinuidade de aclive de uma vertente.

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Figura 6 – Modelo de descrição das formas de relevo. Fonte: FLORENZANO, 2011. De modo geral, verifica-se que: Topos planos caracterizam áreas de terraços, tabuleiros, chapadas e de colinas com topos tabulares; Topos arredondados caracterizam relevo de colinas, morros e morrotes; Topos angulosos caracterizam relevos de serras, montanhas e escarpas; Vertentes convexas dominam em regiões de colinas, morros e morrotes; Vertentes côncavas e retilíneas dominam em relevo de serras e escarpas.

1.2 – Morfometria A morfometria refere-se aos aspectos quantitativos do relevo, como as variáveis relacionadas a: medidas de altura, comprimento, largura, superfície, volume, altura absoluta e relativa, inclinação (declividade), curvatura, orientação, densidade e freqüência de suas formas. Entre essas variáveis, as mais utilizadas, não só para estudos geomorfológicos, mas também para estudos geológicos, pedológicos, agronômicos, geotécnicos e integrados do meio ambiente (na avaliação da fragilidade e vulnerabilidade dos ambientes), são: altitude (hipsometria), amplitude altimétrica (amplitude ou altura do relevo), extensão de vertente, declividade e aquelas que indicam o grau de dissecação do

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relevo, como a densidade de drenagem, a freqüência de rios ou, ainda, a amplitude interfluvial, ilustradas na figura 7 de descritas a seguir.

 Altitude – altura do relevo em relação ao nível do mar. É a altura absoluta do relevo;  Amplitude altimétrica – altura da forma de relevo, diferença entre a cota máxima (do topo) e a cota mínima (fundo do vale). É a altura relativa do relevo;  Extensão de vertente – é a distância entre o divisor e a base da vertente (fundo do vale);  Declividade – é a inclinação do relevo em relação ao plano horizontal. Ela pode ser expressa em graus ou em porcentagem;  Densidade de drenagem – é o comprimento dos canais de drenagem por unidade de área;  Freqüência de rios – é o número de canais de drenagem por unidade de área;  Amplitude interfluvial – é a distância entre dois interflúvios.

Figura 7 – Densidade de freqüência de drenagem: A – baixa; B – média e C –alta. Fonte: FLORENZANO, 2011.

2 – MORFOGÊNESE A morfogênese refere-se à origem e ao desenvolvimento das formas de relevo, as quais são resultantes da atuação dos processos endógenos e exógenos. Os processos endógenos são oriundos das atividades no interior da Terra que resultam em modificações na superfície. Tectônica de placas, movimentos isostáticos, vulcanismo, magmatismo etc. Os processos exógenos são movimentos superficiais destruindo elevações, construindo formas e preenchendo depressões. Englobam o intemperismo a erosão e a acumulação. Os agentes dos processos exógenos são a água e o gelo (química e mecanicamente), o vento, a ação da gravidade, as alterações de temperatura, os organismos (fauna e flora) e o homem.

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3 – MORFODINÂMICA A morfodinâmica refere-se aos processos atuais (ativos), endógenos e exógenos que atuam nas formas de relevo. Os tipos de processos que definem as formas de relevo, classificadas de acordo com a sua gênese, não são necessariamente os mesmos que ocorrem nos dias atuais. Os fatores que controlam a intensidade da erosão são: estrutura geológica (falhas, xistosidade), e litologia (coesão e competência da rocha), erosividade da chuva (potencial erosivo da chuva), dependente das variáveis: distribuição e intensidade; erodibilidade do solo (resistência do solo à erosão), dependente das propriedades do solo, textura, densidade aparente, porosidade, teor de matéria orgânica, estabilidade dos agregados e pH; morfografia e morfometria (declividade, extensão, orientação etc.) das vertentes; cobertura vegetal (tipo e densidade) e uso da terra (tipo, intensidade e manejo). As principais variáveis morfológicas que condicionam o tipo e a intensidade dos processos erosivos são: forma, declividade (inclinação), orientação e extensão de vertentes. Nas vertentes retilíneas, o predomínio de um ou outro tipo de erosão vai depender da extensão e da declividade (dominantemente alta) da vertente. Os setores côncavos de vertentes tendem a concentrar o escoamento superficial, favorecendo a erosão linear ou em sulcos. Esses setores são os mais favoráveis à ocorrência de escorregamentos, pois caracterizam-se por espessas camadas de solo, constituindo-se em áreas de convergência de fluxo de água que possuem grande volume de material (colúvio ou tálus) a ser mobilizado. As vertentes convexas dispersam o escoamento superficial, promovendo a erosão laminar. A capacidade de transporte e a velocidade de deslocamento de material nas vertentes são diretamente proporcionais à sua inclinação.

4 – MORFOCRONOLOGIA A morfocronologia refere-se à idade, absoluta e relativa, das formas de relevo e aos processos a elas relacionados. Todas as formas de relevo caracterizam-se pelo período de sua formação e sua evolução. Assim sendo, é essencial distinguir a idade das formas, principalmente fazer a diferenciação entre formas recentes e aquelas herdadas de períodos anteriores, quando diferentes condições climáticas prevaleciam.

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3 – REFERÊNCIAS CHRISTOPHERSON, Robert W. Geossistemas – Uma introdução à geografia física. Tradução: Francisco Eliseu Aquino... (et al.). Porto Alegre: Bookman, 7ª edição, 2012. FLORENZANO, T. G. 2011. Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos. 318p. IBGE. 2006. Mapa de Relevo do Brasil. Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Diretoria de Geociências. 2ª Edição.

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Os planaltos típicos são sedimentares ou basálticos, mas existem os de estrutura dobrada. (superfícies aplainadas, soerguidas e pouco reentalhadas) (Fig. 4).

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