TERÇA TERÇA-FEIRA (06/ /10) AGÊNCIA MINAS (06/10) Livro organizado pela Unimontes apresenta a diversidade da Mata Seca para escolas públicas Publicação foi produzida a partir de um trabalho interdepartamental da universidade e também reúne questões de reflexão e investigação sobre o tema Divulgação/Unimontes

No município de Matias Cardoso, livro já foi distribuído nas escolas públicas estaduais e municipais, de educação quilombola e na zona rural

Jovens de escolas públicas em municípios do extremo Norte de Minas Minas Gerais vão receber e utilizar como livro didático uma produção de professores da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).. O compromisso foi firmado pelos pesquisadores da instituição após o primeiro rimeiro lançamento da obra "De Gentes, Plantas e Bichos: Diversidade e Conservação nas Matas Secas do Norte de Minas", em Matias Cardoso. No município, a obra já foi distribuída nas escolas públicas estaduais e municipais, de educação quilombola e na zona rural. A obra tem como tema o bioma da Mata Seca, com detalhes da grande diversidade biológica de fauna e flora das formações florestais de matas secas da região, áreas ainda pouco conhecidas pela sociedade em geral. O livro, publicado pela Editora Unimontes, Unimontes, também foca em estudos sobre a diversidade de povos e de comunidades tradicionais e como elas se relacionam com o bioma da Mata Seca. Na mesma área vivem comunidades tradicionais como vazanteiros, quilombolas, ribeirinhos e indígenas. O livro também reúne eúne questões voltadas para a reflexão e investigação, com objetivo de se constituir em um guia-piloto piloto de iniciação em pesquisa, estimulando a construção de conhecimento. A publicação foi produzida a partir de um trabalho interdepartamental, sob organização organizaçã dos professores FelisaAnaya (Saúde Mental e Coletiva) e Mário Marcos do Espírito Santo (Departamento de Biologia Geral), com colaboração dos professores Rômulo Soares Barbosa e Daniel de Oliveira Coelho (Política e Ciências Sociais), todos da Unimontes.

Os autores explicam que o trabalho apresenta categorias e noções conceituais da Biologia da Conservação, da Ecologia Política, da Antropologia da Territorialidade e da Sociologia Crítica. “São categorias que servem como instrumentos de análise dos processos processos socioambientais e dos conflitos ambientais territoriais que marcam um contexto de disputas sobre o espaço social das matas secas dinamizado por atores diferentes que buscam impor suas visões diferenciadas sobre a natureza, seus usos e projetos de interesse”, interesse”, acrescenta a professora FelisaAnaya, doutora em Sociologia. O livro é acompanhado por um DVD com uma videoconferência da professora FelisaAnaya, produzido para as atividades de ensino a distância da Unimontes. A proposta deste material é subsidiar oss professores no trabalho com seus alunos.

HOJE EM DIA (06/10) EUA e mais 11 países fecham maior acordo comercial regional da história Após oito anos de negociações, os Estados Unidos e mais 11 países fecharam a Parceria Transpacífico, o maior acordo comercial com regional na história. Discutido por cinco dias seguidos, ele abrangerá 40% da economia global, e inclui, além dos EUA, Chile, Canadá, Japão e Austrália. O texto final deve ser disponibilizado dentro de um mês, informou o jornal americano "The New York Times". Além da derrubada de barreiras tarifárias entre os países, o tratado prevê regras uniformes de propriedade intelectual e ações conjuntas contra o tráfico de animais selvagens e outras formas de crimes ambientais. O acordo ainda deve passar por por discussão no Congresso americano, mas pode vir a ser uma das maiores conquistas do governo do presidente Barack Obama e deve ajudar a contrabalançar a influência chinesa sobre o comércio no Pacífico. Entre os itens discutidos na fase final do acordo está está a manutenção de proteções comerciais para fabricantes de remédios avançados, a derrubada de barreiras nos mercados de laticínios e açúcar e a queda gradual, ao longo de três décadas, de impostos de importação de carros japoneses vendidos na América do Norte. No

JORNAL O TEMPO (06/10) Minas Gerais é o sexto Estado com maior número de civis mortos por policiais no Brasil

Mudanças. Segundo a proposta, a Polícia Militar absorveria algumas das funções da Polícia Civil Uma pessoa morreu a cada três horas no país vítima de um policial militar ou um civil no ano passado. A estatística, apresentada nesta segunda pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostra que esse tipo de morte – provocada por agente público à paisana ou durante duran o trabalho – cresceu 37,2% comparando-se comparando 2014 com 2013. No ano passado, foram 3.022 vítimas, contra 2.203 do ano anterior. No mesmo dia que essa realidade veio à tona, as corporações discutiam em Belo Horizonte outro modelo de atuação, ampliando a competência de todas as polícias, previsto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 431. “O número de mortes é muito elevado e nos coloca entre as polícias que mais matam no mundo”, avaliou Renato Sérgio de Lima, vice-presidente do fórum e professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. Em Minas Gerais, o aumento do índice de civis mortos por policiais foi de 95%, fazendo que o Estado ocupe a sexta posição no ranking dos mais violentos. Comandante-geral da Polícia Militar em Minas Gerais, o coronel Marco Antônio Bianchini disse que a corporação está atenta para a alta letalidade. Para tentar reduzir essas mortes, a corporação está preparando um programa de alerta. “É lógico que qualquer aumento de letalidade por parte dos policiais preocupa. Não passamos a mão na cabeça de ninguém. Se o policial não cumpriu os protocolos e ele acabou vitimando uma pessoa sem que houvesse a necessidade, ele tem que responder por isso”, avaliou o coronel. Para o especialista em segurança pública Luís Flávio Sapori, a redução do número de mortes por policiais só virá com uma mudança cultural. “Não será uma mudança na estruturação que vai alterar isso”. Pesquisa. O alto índice de letalidade das polícias brasileiras tem relação direta com a cultura que vigora no país de “bandido “bandid bom é bandido morto”, na avaliação de Renato Sérgio de Lima. Porém, o uso da força por parte das polícias é apoiado por metade da população do país. Em uma pesquisa encomendada ao Datafolha pelo fórum, 50% dos entrevistados aprovavam o uso da violência policial. “O confronto é estimulado e o policial é visto como um herói”, disse Lima. Cerca de 45% dos entrevistados discordam da afirmação. Porém, outro número revela que a violência acaba provocando medo em vez de segurança. Entre os entrevistados, 62% disseram que tem medo de ser vítimas da violência policial em algum momento. O pesquisador ainda enfatiza que o país tem um enorme déficit na qualidade das policias. “Falta trabalho de inteligência, há escassez de policia comunitária, dentre outros. Para ele, é preciso “combater a criminalidade e não o criminoso”, argumentou. Foram ouvidas 1.307 pessoas em 84 cidades com mais de 100 mil habitantes. Silêncio Dados. Os números divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) foram

disponibilizados pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), que informou, em nota, não comentar os resultados.

Sindicato da Polícia Civil critica o novo modelo Uma categoria que tem se mostrado resistente às propostas em tramitação no Congresso Nacional é a dos delegados, que não concordam que a Polícia Militar tenha competência para realizar funções próprias da polícia judiciária. “Entendemos que essa proposta é uma forma de tentar salvar a investigação criminal sem precisar contratar delegado de polícia. Mas toda vez que se quer fazer economia com porcaria, acaba saindo mais caro”, criticou o delegado Marco Antônio de Paula Assis, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Minas Gerais (Sindepominas). Para ele, não faz sentido as polícias discutirem essa reorganização. Ele defendeu que o ciclo completo seja feito por meio da unificação das polícias. “É o governo quem tem que dizer o que espera da segurança pública e como vai organizá-la”, afirmou Assis. Projeto quer mudar estruturas Presente no debate realizado nesta segunda na capital, o deputado federal subtenente Gonzaga (PDT-MG), autor da PEC 431, sugere acrescentar funções à Polícia Militar (PM), dando-lhe atribuições de polícia judiciária. Segundo ele, a ideia partiu do baixo índice de investigação criminal no país, da alta atividade burocrática das delegacias e da perda de tempo causada por deslocamentos que tiram policiais militares e rodoviários federais das ruas. “Em 2014, a PM em Minas atendeu 370 mil ocorrências de crimes de menor potencial ofensivo, que não precisariam ser levadas para a delegacia”, disse o deputado. “Defendo que, quando

houver o flagrante, todas as polícias possam fazer todos os procedimentos e levar à Justiça”. Para o comandante-geral da PM em Minas, coronel Marco Antônio Bianchinni, a PEC pode dar mais tempo para as investigações. “Se a Polícia Civil não recebesse a demanda excessiva que a PM leva para ela de coisas pequenas, teria condições e disponibilidade para investigar crimes”, defendeu. O chefe de gabinete da Polícia Civil, delegado Antônio Carlos de Alvarenga Freitas, informou que a corporação vê com bons olhos o debate sobre segurança. “É um momento de discutir todas as possibilidades, e principalmente o fortalecimento da prevenção dos crimes. A criminalidade tem crescido muito por uma falta de prevenção e nesse modelo de ciclo completo nós percebemos que há uma priorização da repressão e não na prevenção”, avaliou. Análise. Pesquisador em segurança pública, o professor Jorge Tassi, do Centro Universitário Una, acredita que tanto a implantação do ciclo completo quanto a unificação das polícias são complicadas de serem aplicadas. “O ciclo completo é problemático porque a Polícia Civil tem uma estrutura ínfima, e praticamente não geraria resultados no policiamento, enquanto a PM precisaria criar uma estrutura de polícia judiciária, o que significaria um aumento de pelo menos 30% no efetivo”. Tassi defende que uma solução mais barata e simples é a organização do sistema, detalhando as competências de uma e outra polícia. “É colocar um regime de obrigações, direitos e deveres entre as organizações, o que nunca foi feito”. Tramitação Legislação. A PEC 431/2014 foi apresentada em outubro do ano passado e já passou pelas comissões. Para ser aprovada, a proposta precisa agora ser votada no plenário da Câmara.

JORNAL DO BRASIL (06/10) Ministério da Saúde investe R$ 36,4 milhões na saúde mental de 20 estados A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de 20 estados brasileiros ganhou reforço de R$ 36,4 milhões para promover omover a melhoria e ampliação dos serviços ofertados, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), na área de saúde mental. A portaria nº 1.647, publicada nesta segundasegunda feira (05) no Diário Oficial da União (DOU), contempla os estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Cea Goiás, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins. Com o recurso, que será incorporado ao Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (Teto Mac) dos estados e municípios, serão habilitados, a partir de agora, 76 Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) e 46 Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs). Os CAPs têm a função unção de fornecer atendimento próximo à família do paciente, assistência médica e cuidado terapêutico, conforme o seu quadro de saúde, com possibilidade de afastamento do seu ambiente familiar quando necessário, mas de forma temporária. O distanciamento pode ode ser na forma de internação hospitalar de curta duração em hospitais gerais ou como parte de um projeto terapêutico específico, avaliado caso a caso pelo médicoresponsável. Além disso, o tratamento nos CAPs também pode funcionar na forma de acolhimento continuado 24h.

Atualmente, 2.241 CAPS estão em funcionamento em todo o país, um crescimento de 8,4% se comparado a 2013, quando existiam 2.067 centros. Desde 2011, foram criados 878 leitos de saúde mental em hospitais gerais, em articulação com os demais componentes da RAPS, para garantir a continuidade do cuidado. Também estão em funcionamento 61 Unidades de Acolhimento (UA) – que correspondem a lares transitórios – criadas para atender usuários de crack, álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade vulnerabil social e familiar. O Ministério da Saúde oferece ainda um auxílio-reabilitação auxílio reabilitação psicossocial, repassado a pacientes que tenham permanecido em longas internações psiquiátricas. Além disso, há os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs), implantados para para responder às necessidades de moradia de pessoas em situação de vulnerabilidade que ficaram longo período internadas em Hospitais Psiquiátricos ou Hospitais de Custódia. Os SRTs garantem residência e ajudam na reinserção dos moradores na rede social existente, existente, com oferta de trabalho, lazer e educação. Para qualificar a atenção à saúde da população em situação de rua, o Ministério da Saúde elegeu ainda a Estratégia dos Consultórios na Rua, composta hoje por 148 equipes multiprofissionais de Atenção Básica, principal porta de entrada para o atendimento no SUS. A Política Nacional de Saúde Mental desenvolvida pelo Ministério da Saúde tem por objetivo consolidar um modelo de atenção à saúde mental aberto e de base comunitária, promovendo a liberdade e os direitos tos das pessoas com transtornos mentais cuidadas pelos serviços na comunidade. Em consonância com a Reforma Psiquiátrica (Lei 10.216/2001), o governo federal impulsionou a construção de um modelo humanizado, mudando o foco da hospitalização/segregação como única possibilidade de tratamento às pessoas com transtornos mentais e decorrentes do uso de álcool e drogas para um modelo de cuidados voltados para a reinserção social, a reabilitação e a promoção de direitos humanos. Desta forma, os hospitais psiquiátricos psiquiátricos vêm sendo gradativamente fechados, em conformidade com a lei, e substituídos pela Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que prevê a criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para essa população no Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo indo leitos em Hospitais Gerais.

FOLHA ONLINE (06/10) Facebook vai oferecer internet via satélite para regiões pobres da África

O Facebook anunciou nesta segunda-feira segunda feira (5) uma parceria com a empresa francesa Eutelsat para oferecer serviço de conexão à internet internet via satélite para regiões mais pobres da África Subsaariana. A previsão é que o serviço começará a operar no segundo semestre de 2016. Para poder ofertar conexão à web para essas regiões, as duas companhias fizeram um acordo com a Spacecom, empresa especializada es em operar satélites de comunicação.

O seu novo satélite geoestacionário, Amos 6, que será usado pelo Facebook, deve ser lançado ao espaço ainda neste ano. As empresas não informaram se o serviço de conexão à internet será pago. A iniciativa faz parte do projeto Internet.org, do Facebook, que pretende oferecer conexão à internet e acesso gratuito a alguns sites si -incluindo à própria rede social- nas regiões mais pobres do planeta. Uma das críticas a esse plano é que serve também para aumentar a audiência do site. Essa não é a primeira iniciativa da rede social de Mark Zuckerberg de ganhar o espaço para oferecer em internet. Em julho, a empresa havia apresentado um drone do tamanho de um avião 737, movido por energia solar, para a transmitir internet por laser para comunidades mais afastadas do planeta. O projeto, porém, ainda não tem data para começar a funcionar. Outras empresas como o Google -agora Alphabet- e a SpaceX, de ElonMusk, têm projetos similares para oferecer conexão à web por, respectivamente,balões balões e microssatélites.

ESTADO DE MINAS (05/10) Especialista em doenças negligenciadas celebra resultado do Nobel de Medicina O economista Eric Stobbaerts ressaltou, no entanto, que não se pode "abaixar os braços". "Só o reconhecimento não é suficiente. É preciso haver mais atenção dos financiadores para medicamentos que envolvam a parasitologia"

Diretor executivo da Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas América Latina (DNDi, na sigla em inglês), o economista Eric Stobbaerts comemorou o fato de o Prêmio Nobel de Medicina ter sido dado a cientistas que se dedicaram a estudar verminoses verminoses e malária,

doenças que afetam populações pobres. "É muito importante o reconhecimento de que a pesquisa e o desenvolvimento de medicamentos em parasitologia têm impacto importante sobre a saúde global. E é uma inspiração para que novas descobertas descobertas sejam feitas", afirmou.

Ele ressaltou, no entanto, que não se pode "abaixar os braços". "Só o reconhecimento não é suficiente. É preciso haver mais atenção dos financiadores para medicamentos que envolvam a parasitologia". Stobbaerts lembra que as doenças doenças negligenciadas, como malária, Chagas e filariose, recebem menos de 3% do investimento de laboratórios em pesquisa e desenvolvimento, mas afetam 90% da população mundial.

A DNDi, instituição fundada com o dinheiro do Prêmio Nobel de Medicina de 1999, conferido co à organização Médicos Sem Fronteiras, se dedica a fomentar pesquisa para remédios contra doenças negligenciadas em todo o mundo. Seis medicamentos já foram criados com a participação da DNDi. Entre eles está o ASMQ, contra a malária, que combina as substâncias artesunato e mefloquina.

A bioquímica Youyou Tu, uma das ganhadoras do Nobel de Medicina anunciado nesta segundasegunda feira, 5, foi a cientista que isolou a substância artemisina, princípio ativo contra a malária, que deu origem ao artesunato. O ASMQ ASMQ foi desenvolvido em parceria com o laboratório BioManguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz.

A entidade lançou novo plano de negócios que inclui o investimento em pesquisas de medicamentos para doenças que não estão entre as que são definidas pela Organização Organiza Mundial de Saúde como negligenciadas. "Estamos voltando nossos esforços também para doenças que afetam a humanidade como um todo, como a hepatite C e as bactérias resistentes a antibióticos.

Ou porque há falta de inovação ou porque falta acesso a essa inovação. Há medicamentos para hepatite C que podem curar e que um comprimido custa US$ 1 mil. O preço é completamente exorbitante", afirmou Stobbaerts.

A meta da DNDi era arrecadar 650 milhões de euros entre 2003 e 2023. A instituição chegou à metade dessa quantia.

FATOS E PERSONAGENS (03/10) Unimontes apresenta trabalhos para viabilizar o centro de referência do Cerrado no Norte de Minas

Durante o seminário foi destacado o trabalho da Universidade Estadual de Montes Claros em prol da valorização do pequi e do extrativismo e no apoio às comunidades tradicionais (Foto: Ascom/Unimontes)

A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), com o apoio do Governo de Minas Gerais e parceiros, iniciou os primeiros passos para a construção do “Centro de Referência do Cerrado e das Tradições Sertanejas no Norte de Minas”. A iniciativa está inserida no Pró-Pequi – Programa Mineiro de Incentivo ao Cultivo, à Extração, ao Consumo, à Comercialização e à Transformação do Pequi e Demais Frutos e Produtos Nativos do Cerrado –,, instituído por lei estadual.

A implantação do Centro de Referência foi um dos temas em discussão no seminário “Realidade Extrativista do Pequi e Frutos do Cerrado”, realizado no último dia 24, como parte da programação do 9º Fórum de Pesquisa, Ensino, Extensão e Gestão (Fepeg) da Unimontes. O assunto foi abordado pelo professor Sérgio Avelino Mota Nobre, docente do departamento de Ciências Biológicas e conselheiro do Pró-Pequi. O professor Aloysio Rocha Vieira, do departamento de Administração, ração, foi o mediador dos trabalhos.

Ele destacou a importância do programa, que tem como objetivo “integrar as populações que tradicionalmente exploram o cerrado no uso e manejo racional do bioma, numa perspectiva de sustentabilidade ambiental”. A iniciativa tem como propósito “apoiar as populações que tradicionalmente vivem e trabalham de forma sustentável no Cerrado e nas áreas de transição do cerrado com a caatinga, mediante incentivo as práticas de agroextrativismo”.

Durante o seminário, o professor professo Sérgio Avelino Mota Nobre relatou as ações desenvolvidas no período de 2013 a 2015 no âmbito do Pró-Pequi. Salientou que a Reitoria da Unimontes encaminhou ao Governo do Estado proposta para que seja inserido no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) o projeto de construção do Centro de Referência do Cerrado, orçado em R$ 2 milhões.

ETAPAS – De acordo com o professor e conselheiro do Pró-Pequi, as próximas etapas serão: a elaboração do projeto arquitetônico, alocação dos recursos dentro do Orçamento Orçame Estadual e a escolha do local para a implantação do Centro de Referência do Cerrado. O professor Sérgio Avelino explica que a prioridade à construção da obra conta com os votos favoráveis dos nove representantes dos órgãos governamentais no Conselho do Programa Pró-Pequi, Pequi, que conta, ainda, com nove representantes da sociedade civil – cooperativas, organizações nãogovernamentais (ONGs), dentre outros.

Conforme Sérgio Avelino, o Centro de Referência do Cerrado e das Tradições Sertanejas será um espaço multiuso. Além do departamento administrativo, a unidade contará com um setor cultural, destinado a encontro dos povos e tradicionais, onde também serão montadas exposições e oficinas sobre culinária, artes e habilidades das comunidades.

A construção terá um setor de extensão, pesquisa e inovação, espaço que será usado para oficinas sobre os sistemas de produção e para o desenvolvimento e transferência de tecnologias e práticas sustentáveis das comunidades tradicionais. O mesmo setor também contará com salas de documentação e biblioteca informatizada. O trabalho do Centro de Referência do Cerrado terá ainda uma estrutura de apoio, formada por laboratórios de universidades vinculados à unidade.

PESQUISA SOBRE BESOURO - Durante o seminário foi destacado o trabalho da Universidade Estadual de Montes Claros em prol da valorização do pequi e do extrativismo e no apoio às comunidades tradicionais. Esse reconhecimento foi manifestado pelo presidente do Núcleo Gestor da Cadeia Produtiva do Pequi e de Outros Frutos do Cerrado do Norte de Minas, José Antônio Alves dos Santos.

Ele ressaltou que a Unimontes desenvolve diversos projetos de pesquisa relacionados com o pequi e outros frutos do cerrado, contribuindo diretamente com a melhoria das condições das comunidades.

Na oportunidade, o vice-presidente presidente do Núcleo Gestor do Pequi, José Correa “Zezo” Quintal formulou a entrega de documento à Unimontes, solicitando a realização de pesquisa sobre uma espécie de besouro que está destruindo pequizeiros do Norte de Minas. Conforme Zezo, a praga ataca as folhas e as flores da planta, impedindo a produção e destruindo os pés de pequi. Desta forma, tem causado prejuízos incalculáveis aos moradores da zona rural que catam o fruto no mato, especialmente nos municípios de Januária, Cônego Marinho e Bonito de Minas, à margem esquerda do Rio São Francisco.

A implantação do Centro de Referência foi um dos temas em discussão no seminário “Realidade Extrativista do Pequi e Frutos do Cerrado”, durante o 9º Fepeg (Foto:Ascom/Unimontes) (Foto:Ascom/Unimont

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