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TEXTO – VUNESP – TJ SP Prof. Diogo Alves

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EDITAL – PARTE DE TEXTO 1. Análise, compreensão e interpretação de diversos tipos de textos verbais, não verbais, literários e não literários. 2. Informações literais e inferências possíveis. 3. Ponto de vista do autor. 4. Estruturação do texto: relações entre ideias; recursos de coesão. 5. Significação contextual de palavras e expressões. 6. Sinônimos e antônimos. 7. Sentido próprio e figurado das palavras.

Dicas iniciais para uma boa análise de texto Em questões de concursos, é fundamental que, além do entendimento habitual, o candidato seja capaz de interpretar, ou seja, tirar conclusões a partir de ideias expressas no texto. Dessa forma, o examinador produz dois tipos de questões. Na primeira, ele apresenta exatamente a ideia do texto; na segunda ele apresenta uma ideia não explicitada no texto, mas que, a partir de sua lógica textual, podemos concluir algo.

INTELECÇÃO ou COMPREENSÃO É o entendimento das ideias do texto (INFORMAÇÃO EXPLÍCITA). As questões de compreensão exigem que o candidato se atente mais para o que está escrito. Esses itens seguem os seguintes comandos: ✓Com base no texto, observa-se que... ✓O autor diz que... ✓O narrador do texto afirma que... ✓O texto diz que... ✓Segundo o texto... ✓Conforme o texto... ✓No texto diz... 5

INTERPRETAÇÃO É uma explicação, esclarecimento, conclusão das ideias de um texto (INFORMAÇÃO IMPLÍCITA). As questões de interpretação exigem que o candidato tire uma conclusão a respeito do que está escrito. Costumam aparecer com os seguintes enunciados: ✓A partir das ideias do texto, infere-se... ✓Do texto podemos concluir que... ✓O texto permite que concluamos que... ✓Depreende-se do texto que... ✓Subentende-se... ✓Deduz-se das ideias do texto que... ✓A intenção do narrador é... 6

Fogo e Madeira Não foi pouco para um único dia de fiscalização. Dois caminhões, um trator, uma camionete e uma pá carregadeira foram inutilizados pelo Ibama*, por servirem à extração ilegal de madeira na divisa entre Rondônia e Mato Grosso. Embora os agentes do instituto tivessem o que comemorar, seria incorreto qualificar como êxito o que ocorreu – pelo menos de uma perspectiva mais alongada no tempo. A facilidade com que se encontraram sinais flagrantes de desmatamento nada mais revela do que o extremo de sem- -cerimônia dos madeireiros ilegais na Amazônia. Autorizada por decreto de 2008, a destruição dos equipamentos empregados nessa atividade predatória parece ser uma das poucas punições efetivamente ressentidas pelos infratores. Levada a cabo por meio de helicópteros, a ação do Ibama afugenta, pelo mero estardalhaço de sua aproximação, os responsáveis diretos pelo crime. 7

Porém, mal os helicópteros levantam voo novamente, o desmatamento prossegue. Operações dessa monta se fazem de raro em raro, e os madeireiros não chegam a abalar-se da área protegida. Além da óbvia extensão da floresta, outros fatores tornam complexa a fiscalização. Madeireiros possuem, por exemplo, licença para a exploração sustentável do recurso natural, mas a utilizam para enveredar em áreas protegidas. Iniciativas mais extensas e difíceis, mas de maior alcance, envolveriam o engajamento da população em outras atividades atraentes do ponto de vista econômico. A falta de alternativas de trabalho sem dúvida explica por que madeireiros ilegais encontram algum apoio entre os habitantes da região. Ainda que fulgurante, a ação de poucos fiscais será incapaz de interromper o desmatamento. * Ibama: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Folha de S.Paulo, 24.12.2016. Adaptado) 8

(VUNESP – 2017) 1) De acordo com o texto, é correto afirmar que a ação dos madeireiros ilegais na Amazônia a) se mostra praticamente extinta, devido à destruição de equipamentos empregados na atividade predatória. b) se dissemina na região devido à escassa fiscalização envolvendo um problema que é bastante complexo. c) se inibe devido à licença para a exploração sustentável do recurso natural, que autoriza essa atividade. d) se torna inexpressiva na região, uma vez que a população tem-se engajado no combate à atividade predatória. e) se constitui atividade pouco rentável, por isso é dispensada a fiscalização 9 para tentar coibir a extração de madeira.

(VUNESP – 2017) 2) No 2° parágrafo do texto, em relação à ação da fiscalização do Ibama, o autor afirma que “seria incorreto qualificar como êxito o que ocorreu”, porque a) a Amazônia continuará convivendo com a extração ilegal de madeira, difícil de ser combatida. b) o fato ocorrido contraria o decreto de 2008, pois traz prejuízos econômicos à Amazônia. c) os equipamentos destruídos poderiam ser aproveitados em outras atividades. d) a população local desaprova ações que ampliem o número de postos de trabalho. e) os ânimos entre madeireiros e fiscais podem se acirrar nessas situações. 10

(VUNESP – 2017) 3) Os trechos “… nada mais revela do que o extremo de sem-cerimônia dos madeireiros ilegais na Amazônia.” (3° parágrafo) e “Porém, mal os helicópteros levantam voo novamente, o desmatamento prossegue.” (5° parágrafo) permitem concluir que a) os madeireiros sentem-se acuados depois que os helicópteros levantam voo. b) a fiscalização é uma ação que vai ao encontro dos interesses dos madeireiros. c) o desmatamento na Amazônia continua durante a ação de fiscalização. d) a fiscalização encontra os madeireiros em cerimônia na Amazônia. e) os madeireiros pouco se importam com as fiscalizações governamentais. 11

(VUNESP – 2017)

4) Nas passagens “… pelo mero estardalhaço de sua aproximação…” (4° parágrafo) e “… mas a utilizam para enveredar em áreas protegidas.” (6° parágrafo), os pronomes em destaque retomam, correta e respectivamente, as expressões a) helicópteros e licença. b) Ibama e extensão. c) destruição e fiscalização. d) atividade e floresta. e) punição e exploração.

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(VUNESP – 2017) 5) Há termos empregados em sentido figurado no trecho:

a) … com a minha crônica de domingo… (1° parágrafo) b) Fico feliz por me citar entre seus “colunistas preferidos”… (2° parágrafo) c) … mas me pergunto se o elogio foi sincero ou só uma gentileza. (2° parágrafo) d) Não o faço por desvio de caráter nem para irritá-la… (3° parágrafo) e) … para lubrificar as engrenagens do maquinário noticioso… (3° parágrafo) 13

(VUNESP – 2017) 6) O sentido atribuído pelo autor à frase – “O que isso tem a ver com o meu café com leite?” – está expresso, em outras palavras, na alternativa: a) Será que somos capazes de compreender isso? b) Até que ponto isso desperta o interesse dos cientistas? c) De que modo nós poderíamos contribuir para isso? d) Por que eu deveria crer na veracidade disso? e) Como isso pode impactar o meu cotidiano? 14

(VUNESP – 2017) 7) Considere o texto baseado na tirinha a seguir.

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Zlitz adverte o companheiro _____________ que estão perdidos no espaço. Zlotz, mostrando-se _________________ , mas _____________ , afirma que tem um mapa ______________ qual poderão se orientar. Porém o mapa ___________ que ele faz menção é astrológico, o que é inútil para que possam encontrar a rota desejada.

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Para que o texto esteja correto de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa e mantenha-se fiel ao sentido da tirinha, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por: a) de … proativo … inexperiente … com o … a b) de … temeroso … inconsequente … do … com c) de … diligente … estabanado … do … a d) a … voluntarioso … inábil … com o … em e) a … intrépido … ingênuo … no … em 17

(VUNESP – 2017) 8) Leia a charge.

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Com sua frase, a personagem sugere que

a) a educação está se transformando. b) a escola está transformando o mundo. c) o aluno deixou de fugir da escola. d) o mundo tem se mantido sem mudanças. e) o mundo tem transformado a escola.

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(VUNESP – 2017) 9) Nas passagens “A facilidade com que se encontraram sinais flagrantes de desmatamento…” (3° parágrafo) e “Operações dessa monta se fazem de raro em raro…” (5° parágrafo), os termos em destaque significam, respectivamente: a) camuflados e proporção. b) incontestáveis e importância. c) dissimulados e amplitude. d) evidentes e irrelevância. e) equivocados e valor. 20

(VUNESP – 2017)

10) Um termo que expressa sentido de “posse” está destacado em: a) Mas, por incontáveis gerações, eles não se destacaram...(1⁰ parágrafo) b) ... da miríade de outros organismos com os quais partilhavam... (1⁰ parágrafo) c) .. você poderia muito bem observar certas características...(2⁰ parágrafo) d) ... idosos cansados que só queriam ficar em paz...(2⁰ parágrafo) e) ... eles eram animais insignificantes, cujo impacto sobre o ambiente... (2⁰ parágrafo) 21

(VUNESP – 2017) 11) Assinale a alternativa em que a expressão entre parênteses pode substituir, sem alteração de sentido, a expressão destacada no trecho selecionado do texto. a) … essas informações têm papel fundamental na escolha do destino final dos recursos. (irrelevante) b) É uma evolução em relação a 2015, quando 52% afirmavam atentar para essas questões. (uma suposição) c) No Brasil, uma das tentativas de estabelecer parâmetros sobre esses dados para o mercado… (critérios) d) … que usava um software para manipular testes de verificação das emissões de gases… (antecipar) e) O mercado e os consumidores cobram idoneidade das companhias. (produtividade) 22

(VUNESP – 2017) 12) Considere a frase. O consumidor costuma imediatamente ____________ adquirir produtos de empresas que ___________ corrupção ou algum tipo de manipulação. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da frase devem ser preenchidas, respectivamente, por: a) se recusar de … estão implicadas em b) se eximir de … têm elo à c) se abster com … têm vínculos em d) se negar a … estão comprometidas com 23 e) se furtar com … têm ligação à

(VUNESP – 2017) 13) A frase que apresenta ideia coerente com o significado das gírias citadas no texto está na alternativa: a) Ele é um pão, pois é um homem que possui muito dinheiro. b) Ela é prafrentex, pois trabalha desde os 18 anos. c) Ele está numas com ela, pois vão se casar em breve. d) Ele é um boko moko, pois segue as novas tendências. e) Ela anda nos trinques, pois está sempre bem vestida. 24

(VUNESP – 2017) 14) Considere as seguintes passagens: … a Suprema Corte ratificou o direito de um grupo nazista de realizar uma passeata em Skokie … … não dá para dizer que a virtual sacralização da liberdade de expressão … As palavras destacadas têm, respectivamente, como sinônimo e antônimo adequados ao contexto: a) anulou e destituição. b) cerceou e beatificação. c) avaliou e entronização. d) monitorou e maculação. e) validou e profanação. 25

Fazer 70 anos

Ó José Carlos, irmão-em-Escorpião! Nós o conseguimos…

Fazer 70 anos não é simples.

E sorrimos

A vida exige, para o conseguirmos,

de uma vitória comprada por que preço?

perdas e perdas no íntimo do ser, como, em volta do ser, mil outras perdas.

Quem jamais o saberá? À sombra dos 70 anos, dois mineiros

Fazer 70 anos é fazer

em silêncio se abraçam, conferindo

catálogo de esquecimentos e ruínas.

a estranha felicidade da velhice.

Viajar entre o já-foi e o não-será. É, sobretudo, fazer 70 anos, alegria pojada de tristeza.

(Carlos Drummond de Andrade, Amar se aprende amando) 26

(VUNESP – 2017) 15) O verso do poema que expressa a ideia de que, ao fazer 70 anos, transitase entre passado e futuro, perdendo-se a perspectiva do presente é: a) catálogo de esquecimentos e ruínas. b) alegria pojada de tristeza. c) Viajar entre o já-foi e o não-será. d) Quem jamais o saberá? e) a estranha felicidade da velhice. 27

(VUNESP – 2017) 16) No verso – Nós o conseguimos… –, o pronome “o” tem como referente a ideia de a) dois mineiros poderem se abraçar. b) constatar que a vida exige perdas. c) reconhecer perdas no íntimo do ser. d) o poeta ter um irmão-em-Escorpião. e) ter feito 70 anos. 28

(VUNESP – 2017) 17) Leia e interprete os signos verbais e não verbais da tira.

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São palavras que expressam ideias coerentes com a situação retratada na tira:

a) opressão e intolerância. b) passividade e reação. c) bajulação e ingratidão. d) subserviência e resignação. e) dedicação e desregramento.

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(VUNESP – 2017) 18) Assinale a alternativa em que a expressão entre parênteses traz o sentido oposto ao da expressão destacada no trecho do texto. a) … nem sempre é de conhecimento notório dos brasileiros. (evidente) b) … com o cuidado de transmitir todas as informações necessárias… (com o zelo) c) Ela cita como informalidade excessiva o hábito… (demasiada) d) … formatações de texto menos convencionais, como o uso indiscriminado de fontes… (criterioso) e) … não desenvolvem a habilidade de escrever de forma correta e coerente… (pertinente) 31

(VUNESP – 2017) 19) Considere a frase reescrita com base nas ideias do texto. As pessoas precisam de orientação para saber detectar o grau de formalidade adequado aos comunicados de trabalho, entretanto elas normalmente não recebem qualquer orientação desse gênero. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o pronome que substitui corretamente a expressão destacada e está adequadamente colocado na frase encontra-se na alternativa:

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a) … não a recebem. b) … não recebem-na. c) … não lhe recebem. d) … não o recebem. e) … não recebem-no.

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(VUNESP – 2017) 20) Entre as alternativas elaboradas a partir das ideias do último parágrafo, assinale aquela em que a expressão destacada indica finalidade. a) Um elogio, se feito com displicência, pode ser compreendido ironicamente. b) Fazer elogios é uma atitude saudável, porém deve ser caracterizada por franqueza e espontaneidade. c) Para que um elogio seja interpretado sem ambiguidades, não pode ser feito com descaso. d) Ainda que seja atitude positiva, o elogio deve ser feito de forma clara e sem dar margem a ambiguidades. e) Como um elogio pode ser mal compreendido, é essencial que ele seja feito com clareza. 34

(VUNESP – 2017) 21) Assinale a alternativa em que a frase, reescrita a partir das ideias do texto, está correta quanto à concordância verbal. a) Existe pessoas que vem aqui, perguntam se tem TV e, quando respondo não, parte rapidamente. b) Existe pessoas que vêm aqui, pergunta se tem TV e, quando respondo não, partem rapidamente. c) Existem pessoas que vem aqui, pergunta se tem TV e, quando respondo não, partem rapidamente. d) Existem pessoas que vêm aqui, pergunta se tem TV e, quando respondo não, parte rapidamente. e) Existem pessoas que vêm aqui, perguntam se tem TV e, quando respondo não, partem rapidamente. 35

(VUNESP – 2017) 22) O termo privado está em relação de sentido com público, seu antônimo, da mesma forma que estão as palavras a) insatisfeitos e desabonados. b) tradicional e usual. c) distraídos e atentos. d) conectar e interligar. e) improvável e inaceitável. 36

(VUNESP – 2017) 23) Na frase – É improvável que o conceito de escritório aberto caia em desuso ... (7° parágrafo) – a expressão em destaque tem o sentido de a) sofra censura. b) torne-se obsoleto. c) mostre-se alterado. d) mereça sanção. e) seja substituído. 37

(VUNESP – 2017) 24) O trecho destacado na passagem – Todos estavam distraídos, a produtividade caiu, e os nove empregados estavam insatisfeitos, sem falar do próprio chefe.– tem sentido de: a) até mesmo o próprio chefe. b) apesar do próprio chefe. c) exceto o próprio chefe. d) diante do próprio chefe. e) portanto o próprio chefe. 38

(VUNESP – 2017) 25) Releia a fala do primeiro quadrinho. No mundo atual, é preciso estar conectado durante vinte e quatro horas por dia. Os termos destacados nessa fala formam expressões indicativas de lugar e de tempo. Esses mesmos sentidos, de lugar e de tempo, estão presentes, respectivamente, nos termos ou nas expressões destacados nos seguintes segmentos do texto O substituto da vida: a) Se trabalhasse num jornal… / … para ver se era aquilo mesmo… b) Se já trabalhasse em casa… / Hoje, diante do computador… c) ... reabria a máquina no dia seguinte. / Com o smartphone… d) Quando me dou conta… / Se trabalhasse num jornal… e) … já é noite lá fora… / Se já trabalhasse em casa… 39

(VUNESP – 2016) 26) Considere o cartum.

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O cartum propõe uma reflexão sobre a) as dificuldades de relacionamento entre os alunos. b) os malefícios das redes sociais para o convívio social. c) o aprendizado da leitura no contexto da cultura digital. d) os desafios da alfabetização de alunos sem a ajuda dos pais. e) a contribuição do ensino em período integral para o aprendizado.

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(VUNESP – 2016) Alunos dizem mais praticar do que sofrer bullying*, mostra pesquisa do IBGE Assim como na pesquisa de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais entrevistados relataram em 2015 terem praticado do que sofrido bullying, não apenas na escola, mas em qualquer ambiente que frequentam. Meninas são menos provocadoras do que meninos: 15,6% das alunas disseram já ter praticado bullying, enquanto entre os alunos a proporção sobe para 24,2%. A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas (21,2% dos entrevistados disseram fazer bullying) do que na rede pública (19,5%). Sofreram bullying com frequência 7,4% (194,6 mil) dos alunos do 9° ano, principalmente por causa da aparência do corpo ou do rosto. *bullying: situação que envolve agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. (http://educacao.uol.com.br, 26.08.2016. Adaptado) 42

27) De acordo com o texto,

a) cresceu o número de vítimas de bullying na escola entre 2012 e 2015. b) parece haver mais alunos provocadores do que vítimas de bullying. c) os meninos preferem direcionar suas provocações às meninas. d) os alunos da rede pública são mais agressivos que os da escola privada. e) as meninas sofrem mais com as práticas de bullying que os meninos.

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(VUNESP – 2016) Considere as seguintes construções do 2° parágrafo: ♦ Meninas são menos provocadoras do que meninos… ♦ A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas […] do que na rede pública… 28) Nos contextos em que são empregadas, as palavras destacadas estabelecem relação de a) comparação. b) negação. c) correção. d) dúvida. e) aprovação. 44

(VUNESP – 2016) 29) Na opinião da autora, os alunos devem frequentar a escola, principalmente, para

a) evitar tomar ciência do preconceito ainda existente no país. b) desenvolver habilidades que lhes garantirão bons empregos. c) adquirir domínio das diferentes disciplinas do conhecimento. d) aprender a conviver em sociedade com respeito ao próximo. e) obter o conhecimento necessário para justificar os preconceitos. 45

(VUNESP – 2016) 30) Segundo o texto, a supervalorização do corpo magro tem como consequência a) a distribuição de alimentos menos gordurosos e, portanto, mais saudáveis à população. b) a aderência a dietas capazes de queimar calorias de maneira equilibrada e gradual. c) o gasto de verba pública em campanhas de esclarecimento para combater a obesidade. d) o consumo desmedido de alimentos industrializados, cada vez mais acessíveis ao consumidor. e) a grande probabilidade de moças entre 15 e 24 anos morrerem de anorexia. 46

Leia o texto “Infância na praia”, de Danuza Leão, para responder à questão. Não se pode dar corda à memória: a gente começa brincando, mas ela não faz cerimônia e vai invadindo nossas mentes e nossos corações. Para mim são, ainda e sempre, as recordações da infância na praia muito mais fortes do que eu podia imaginar. No terreno das brincadeiras, a mais comum era o caldo: quem não se lembra do terror de levar um? Também se brincava de jogar areia nos outros, aos gritos, para horror dos adultos, e a pior de todas: se deixar ser enterrada ficando só com a cabeça de fora, e todo mundo fingir que ia embora, só de maldade, deixando você sozinha e esquecida. No terreno mais leve, a grande proeza era mergulhar e passar por baixo das pernas abertas da prima, lembra? Aliás, essa é uma raça em extinção: as primas. Elas eram muitas, e a convivência, intensa. Hoje, nas cidades grandes, existem poucas tias e pouquíssimas primas. 47

As crianças catavam conchas para colar, e era difícil fazer um buraquinho com um prego e um martelinho, sem quebrar a concha, para passar o barbante. As cor-de-rosa eram as mais lindas, e, quando se encontrava um búzio, era uma verdadeira festa. As conchas acabaram; onde terão ido parar? No final da tarde, a praia já sem sol, voltavam os barcos de pesca: as pessoas ficavam em volta comprando o peixe nosso de cada dia, que seria feito naquela mesma noite. Naquele tempo não havia nem alface nem tomate nem molho de maracujá, e para dar uma corzinha na comida se usava colorau – já ouviu falar? Camarão só às vezes, mas, em compensação, havia cações com a carne rija, que davam uma moqueca muito boa. Os peixes eram vendidos por lote, não custavam quase nada, e o que sobrava era distribuído ali mesmo. Mas os fregueses eram honestos, e ninguém deixava de comprar para levar algum de graça, no final das transações. 48

Às vezes corria um boato assustador: de que o mar estava cheio de águas-vivas, o que era um acontecimento. Água-viva é uma rodela gelatinosa que, segundo diziam, se encostasse no corpo, queimava como fogo. Ia todo mundo para a beira da água tentando ver alguma, mas ninguém entrava no mar, de medo. No dia seguinte, a areia estava cheia delas, e com uma varinha a gente ficava mexendo, sempre com muito cuidado: afinal, era uma gelatina, mas viva – uma coisa mesmo muito estranha. Para evitar queimaduras, se usava óleo Dagele, e se alguém dissesse que anos depois uma massagem de algas, daquelas mesmas algas verdes e marrons com as quais a gente dançava dentro da água, não custaria menos de US$ 100 em Nova York ou Paris, ninguém acreditaria. Naquele tempo não havia refrigerantes, não se tomava água gelada, e as crianças rezavam uma ave-maria antes de dormir, sendo que algumas ajoelhadas. Não havia abajur nas mesas de cabeceira e na hora de dormir se apagava a luz do teto, com sono ou sem sono, e ficávamos com os pensamentos voando, esperando o sono chegar. E ninguém se queixava de nada, até porque não havia do que se queixar, porque era assim e pronto. 49 (Folha de S.Paulo, 17.04.2005. Adaptado)

(VUNESP – 2016) 31) As interrogações em destaque, no segundo e no terceiro parágrafo do texto, indicam que a autora

a) admite que era uma criança medrosa e se sentia abandonada quando os adultos fingiam ir embora da praia. b) pressupõe que os leitores tenham desfrutado, como ela, das mesmas brincadeiras de infância. c) lamenta o distanciamento que se criou entre primos e primas agora que todos são adultos. d) reconhece que as lembranças da infância são mais significativas do que ela supunha. e) procura, mesmo incerta sobre alguns fatos, descrever para os leitores como foi 50 sua infância na praia.

(VUNESP – 2016) 32) Leia os trechos selecionados do texto. Para mim são, ainda e sempre, as recordações da infância na praia muito mais fortes do que eu podia imaginar. As cor-de-rosa eram as mais lindas, e, quando se encontrava um búzio, era uma verdadeira festa. … sempre com muito cuidado: afinal, era uma gelatina, mas viva – uma coisa mesmo muito estranha. Ao empregar as expressões destacadas, a autora a) relata, com impessoalidade, acontecimentos de sua infância na praia. b) retifica informações e pontos de vista expostos anteriormente no texto. c) enfatiza seu parecer sobre alguns fatos, ao comentar sua infância. d) assegura que para todas as crianças as férias na praia são sempre maravilhosas. e) reconhece que apenas famílias abastadas podiam levar os filhos à praia. 51

(VUNESP – 2016) 33) Assinale a alternativa cuja expressão entre parênteses apresenta sentido oposto ao da expressão destacada no trecho do texto. a) Não se pode dar corda à memória… (dar vazão). b) No terreno mais leve, a grande proeza era mergulhar… (o grande desafio). c) As primas eram muitas, e a convivência, intensa. (superficial). d) Mas os fregueses eram honestos… (corretos). e) Às vezes corria um boato assustador. (aterrador). 52

(VUNESP – 2016) 34) O trecho do texto que traz expressão em sentido figurado está na alternativa: a) Também se brincava de jogar areia nos outros, aos gritos… b) … era mergulhar e passar por baixo das pernas abertas da prima… c) Hoje, nas cidades grandes, existem poucas tias e pouquíssimas primas. d) … não custaria menos de US$ 100 em Nova York ou Paris, ninguém acreditaria. e) … e ficávamos com os pensamentos voando, esperando o sono chegar. 53

(VUNESP – 2016) 35) Considere a charge de Pelicano para responder à questão.

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A resposta dada pelo garoto evidencia a) maturidade, pois ele se sente muito desapontado com o próprio comportamento. b) criatividade, pois ele apresenta uma justificativa inédita para persuadir o pai. c) negligência, pois ele é repreendido pela professora por não realizar os deveres de casa. d) cinismo, pois ele convence facilmente o pai de que a alegação da professora é falsa. e) intransigência, pois ele se recusa a aceitar as imposições determinadas pelo pai. 55

(VUNESP – 2016) 36) Leia os textos baseados no livro “Falando de grana”, de Patrícia Broggi, para responder à questão.

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Os dois textos a) apresentam orientações, já que o objetivo é auxiliar pais que desejam que seus filhos saibam usar o dinheiro com responsabilidade. b) apresentam uma avaliação discutível da realidade, pois retratam situações pouco comuns à maioria das famílias. c) expõem sugestões, visto que mostram pontos de vista divergentes a respeito da importância de aplicar adequadamente o dinheiro. d) fazem uma advertência, pois as informações se destinam especificamente aos pais que gastam dinheiro inconsequentemente. e) fazem referência às escolas, uma vez que indicam que elas deveriam incluir noções de economia na grade de conteúdos. 57

(VUNESP – 2016) 37) Uma frase condizente com a mensagem expressa neste trecho do 2° parágrafo – Sofreram bullying com frequência 7,4% (194,6 mil) dos alunos do 9° ano, principalmente por causa da aparência do corpo ou do rosto. – é: a) É natural que os alunos do 9° ano pratiquem bullying em razão da aparência do corpo ou do rosto. b) Os alunos do 9° ano são os que mais sofrem bullying, apesar da aparência do corpo ou do rosto. c) Foi constatado que apenas a aparência do corpo ou do rosto se torna alvo de bullying no 9° ano. d) Os alunos do 9° ano têm má aparência, do corpo ou do rosto, e por isso sempre sofrem bullying. e) A aparência do corpo ou do rosto foi o principal motivo de bullying sofrido por alunos do 9° ano. 58

(VUNESP – 2016) Recentemente tivemos notícia de dois episódios de preconceito na escola: o da mãe que recebeu um bilhete da professora pedindo para aparar ou prender os cabelos dos filhos (ambos negros) – fato ocorrido em nosso país – e o da garota negra lanchando sozinha ao lado de uma mesa com vários colegas brancos juntos – este, ocorrido na África do Sul. 38) Os dois episódios mencionados acima são exemplos de a) desigualdade de renda. b) preconceito de gênero. c) disputa entre classes. d) conflito de gerações. e) discriminação racial.

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(VUNESP – 2016) 39) A frase – Essa porcaria já não serve pra nada depois de dois anos de uso… – permanece pontuada corretamente, após o deslocamento do segmento destacado, em: a) Essa porcaria: depois de dois anos de uso; já não serve pra nada… b) Essa porcaria, depois de dois anos de uso, já não serve pra nada… c) Essa porcaria depois de dois anos de uso. Já não serve pra nada… d) Depois de dois anos de uso (essa porcaria já não serve pra nada)… e) Depois de dois anos de uso. Essa porcaria já não serve pra nada… 60

(VUNESP – 2016) McLuhan já alertava que a aldeia global resultante das mídias eletrônicas não implica necessariamente harmonia, implica, sim, que cada participante das novas mídias terá um envolvimento gigantesco na vida dos demais membros, que terá a chance de meter o bedelho onde bem quiser e fazer o uso que quiser das informações que conseguir. A aclamada transparência da coisa pública carrega consigo o risco de fim da privacidade e a superexposição de nossas pequenas ou grandes fraquezas morais ao julgamento da comunidade de que escolhemos participar.

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Não faz sentido falar de dia e noite das redes sociais, apenas em número de atualizações nas páginas e na capacidade dos usuários de distinguir essas variações como relevantes no conjunto virtualmente infinito das possibilidades das redes. Para achar o fio de Ariadne no labirinto das redes sociais, os usuários precisam ter a habilidade de identificar e estimar parâmetros, aprender a extrair informações relevantes de um conjunto finito de observações e reconhecer a organização geral da rede de que participam.

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O fluxo de informação que percorre as artérias das redes sociais é um poderoso fármaco viciante. Um dos neologismos recentes vinculados à dependência cada vez maior dos jovens a esses dispositivos é a “nomobofobia” (ou “pavor de ficar sem conexão no telefone celular”), descrito como a ansiedade e o sentimento de pânico experimentados por um número crescente de pessoas quando acaba a bateria do dispositivo móvel ou quando ficam sem conexão com a Internet. Essa informação, como toda nova droga, ao embotar a razão e abrir os poros da sensibilidade, pode tanto ser um remédio quanto um veneno para o espírito. (Vinicius Romanini, Tudo azul no universo das redes. Revista USP, no 92. Adaptado) 63

40) Do ponto de vista do autor, as redes sociais a) são um universo ao qual os usuários resistem porque são afeitos à discrição nos relacionamentos. b) preservam identidades e opiniões, sendo, portanto, ponto de referência para a busca de informações qualificadas. c) garantem julgamentos justos, pela comunidade, dos usuários que nelas expõem seus hábitos e ideologias. d) disponibilizam abundantes informações, o que exige que seus usuários filtrem o que de fato interessa. e) condensam a infinidade de dados nelas circulantes, caracterizando-se como um meio confiável de exposição pessoal. 64

(VUNESP – 2016) 41) Assinale a alternativa em que se caracteriza o emprego de palavras em sentido figurado.

a) Um dos neologismos recentes vinculados à dependência cada vez maior dos jovens a esses dispositivos é a “nomobofobia”… b) ... a superexposição de nossas pequenas ou grandes fraquezas morais ao julgamento da comunidade… c) ... a ansiedade e o sentimento de pânico experimentados por um número crescente de pessoas quando acaba a bateria do dispositivo móvel… d) ... os usuários precisam ter a habilidade de identificar e estimar parâmetros, aprender a extrair informações relevantes… e) O fluxo de informação que percorre as artérias das redes sociais é um poderoso 65 fármaco viciante.

As escolas do futuro Um grupo de alunos está reunido na sala de aula no meio de um debate caloroso – estão tentando adaptar um carro convencional em um modelo ecológico e econômico. Essa é apenas uma das lições desta escola, chamada Minddrive, no Kansas, EUA. Esta não é uma escola normal, claro. O Minddrive, na verdade, é um reforço escolar para adolescentes que não vão bem no ensino regular. Mas seu método educativo não é tão exótico assim. Ele é todo baseado em jogos epistêmicos, em que os alunos simulam situações cotidianas e pensam em soluções para os problemas que vão surgindo. “Os desafios que as nossas escolas enfrentam hoje são importantes demais para ficarmos isolados. Precisamos preparar os alunos para o mundo real”, diz David Shaffer, professor de pedagogia da Universidade de Wisconsin e chefe do projeto de jogos epistêmicos para uso na educação. 66

Green School é uma escola em Bali, na Indonésia, onde tudo é natural: as estruturas são de bambu e as salas de aula, abertas, para que o calor e o vento balineses possam entrar. Criada pelo americano John Hardy, ela se baseia na metodologia do educador britânico Alan Wagstaff, que defende uma maneira de ensinar que conecta aspectos racionais, emocionais, físicos e espirituais. Na prática, isso quer dizer que o conhecimento está dividido em temas, e não em matérias. Por exemplo, no ensino fundamental, crianças de sete anos aprendem “padrões de contagem” pulando corda. Um dos objetivos da Green School é que seus alunos saiam de lá prontos para abrir seus próprios negócios – sustentáveis, de preferência. Ainda durante o ensino médio, eles simulam a criação de uma empresa. E muitas acabam saindo do papel. (André Gravatá, Marcos Ricardo dos Santos. Editado por Karin Hueck. http://super.abril.com.br/comportamento/as-escolas-do-futuro. Adaptado)

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(VUNESP – 2016) 42) Uma característica comum às propostas pedagógicas da Minddrive e da Green School diz respeito à preocupação com a) o ensino humanista e alheio às demandas do mercado de trabalho. b) a formação emocional e, especialmente, espiritual do indivíduo. c) o aprendizado partindo de formulações teóricas e centrado em abstrações. d) o desenvolvimento do raciocínio lógico em detrimento do emocional. e) a aplicação do conhecimento em situações práticas do cotidiano. 68

(VUNESP – 2016) 43) Dois termos antônimos empregados no primeiro parágrafo são: a) aulas e lições. b) ecológico e econômico. c) normal e exótico. d) escola e ensino. e) problemas e desafios.

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(VUNESP – 2016) 44) Os dois-pontos em – Green School é uma escola em Bali, na Indonésia, onde tudo é natural: as estruturas são de bambu e as salas de aula, abertas, para que o calor e o vento balineses possam entrar. (2º parágrafo) – servem ao propósito de introduzir, com relação à primeira parte da frase, a) um contraste. b) uma síntese. c) uma ressalva. d) um esclarecimento. e) uma relativização.

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(VUNESP – 2016) 45) Caracteriza-se emprego de expressão em sentido figurado em:

a) ... era um vinil com canções românticas de uma dessas novelas. b) ... uma bandeira do Brasil dança ao ritmo do vento que a embala. c) Depois do banho e do café da manhã, ela sai do quarto para outras tarefas. d) ... essa que veio ser minha cuidadora pôs um disco para tocar. e) Não somente os jovens, adultos ou velhos se apaixonam.

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OBRIGADO! 72

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